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É preciso renovar a igreja e a Igreja Páginas 2 e 3 | Grupo conversou sobre a comunidade cristã da Golpilheira PUB Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 146 | Julho de 2009 Preço 0,70 (IVA inc.) Jornal da Golpilheira Estrada do Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA Tel. 965 022 333 Fax 244 766 396 [email protected] Nº DE27042006MPC Caixa da Batalha O Banco da (nossa) terra. CA Seguros | CA Consult | CA Gest R. Inf. D. Fernando, 2 • 2440-901 BATALHA Tel. 244 769 270 • Fax 244 769 279 PUB LMFerraz Rua Forno da Telha, 1385 Quinta do Retiro Barreira 2410-251 LEIRIA Tlf. 244 834 445 • Tlm. 919 701 359 • Fax 244 892 250 • [email protected] Petro FM Também com venda de Rações para animais Desconto 10 CENT/LITRO! em todos os combustíveis --------------------- HORÁRIO 07h30 às 22h00 --------------------- Combustíveis --------------------- Lubrificantes --------------------- Produtos Auto ---------------------- Gás (BP/REPSOL/GALP) --------------------- Lavagem/Aspiração ---------------------- DE00752009SNC|GSCCS Páginas 4 e 5 | Reportagem da festa Centro Recreativo... 40 anos de vida! LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHA Tel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • E-mail: [email protected] de José Manuel Matos Guerra Quiosque da Batalha A casa que faz milionários APOSTE! TOTOBOLA TOTOLOTO JOKER LOTARIAS RASPADINHAS jornais • revistas • promoções e vários serviços ao seu dispor... Mostramos este recorte, porque o assunto que fez a nossa capa de Fevereiro de 2004 voltou à ordem do dia. A urgência de uma intervenção de fundo na igreja principal da freguesia levou algumas pessoas a conversar sobre caminhos para a união. E a própria Igreja que somos precisa dela. Páginas 6, 7 e 9 | Programas de Agosto Golpilheira, S. Bento e Batalha em festa Página 15 | Entrevista ao professor Manuel Ribeiro “Há um bom ambiente na nossa escola” Página 17 | Alqueidão da Serra apadrinha Golpilheira Veteranos preparam-se para as vitórias

0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

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Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

É precisorenovara igrejae a Igreja

Páginas 2 e 3 | Grupo conversou sobrea comunidade cristã da Golpilheira

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Director: Luís Miguel Ferraz | Mensal | Ano XIII | Edição 146 | Julho de 2009

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Páginas 4 e 5 | Reportagem da festa

Centro Recreativo... 40 anos de vida!

LG. MESTRE MATEUS FERNANDES • APARTADO 24 • 2441-901 BATALHATel 244 767 720 • Fax 244 767 228 • E-mail: [email protected]

de José Manuel Matos Guerra

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Mostramos este recorte, porque o assunto que fez a nossa capa de Fevereiro de 2004 voltou à ordem do dia. A urgência de uma intervençãode fundo na igreja principal da freguesia levoualgumas pessoas a conversar sobre caminhos paraa união. E a própria Igreja que somos precisa dela.

Páginas 6, 7 e 9 | Programas de AgostoGolpilheira, S. Bento e Batalha em festa

Página 15 | Entrevista ao professor Manuel Ribeiro“Há um bom ambiente na nossa escola”

Página 17 | Alqueidão da Serra apadrinha GolpilheiraVeteranos preparam-se para as vitórias

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Julho de 2009

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

. editorial .

Pensar sobre nós mesmosLuís Miguel FerrazDirector

Uma das mais importantes valências da capacidade racional da pessoa é a de poder pensar-se, isto é, pensar sobre si própria. Esse movimento auto-reflexivo é tão importante que, sem ele, facilmente caímos na rotina das acções e acabamos por tomar decisões erradas e contra o nosso próprio bem.

Se isto é verdade para cada um de nós, também o é para o colectivo. O sucesso das empresas, das instituições ou, até, dos grupos de amigos, depende em muito deste exercício regular de olhar sobre si mesmos enquanto conjunto funcional. Normalmente, trata-se de analisar o passado para decidir no presente o que fazer rumo aos projectos futuros, usando o célebre esquema do “ver, julgar e agir”.

Com as comunidades organizadas num território, numa cultura, ou numa religião, o mesmo se passa: nas eleições, votamos

naqueles que julgamos mais aptos para compreender a realidade e governá-la; nos valores que defendemos, procuramos que correspondam ao nosso património ético; na prática religiosa que vivemos, sentimos a expressão da fé em que acreditamos.

Vem isto a propósito do destaque desta edição. É salutar e digna de registo a iniciativa que um grupo de cristãos da nossa freguesia tomou, de se reunir para conversar sobre a própria comunidade. Daí resultou, como ideia forte, a neces-sidade de maior espírito de união entre estruturas e pessoas, para que os objectivos comuns sejam alcançados. Acreditamos que, na continuidade deste trabalho, algumas rotinas se quebrem, alguns sonhos se desenvolvam e algumas obras acabem por nascer. Porque a igreja feita de paredes tem de ser expressão da Igreja feita de pessoas.

No passado dia 18 de Junho, realizou-se na Gol-pilheira uma reunião muito especial. O assunto surgiu no dia da inauguração da Junta de Freguesia, no dia 14 desse mês. Alguém co-mentava que, depois desta obra, seria necessário pôr mãos a outra: o restauro da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, o centro de culto da comunidade cristã desta fre-guesia., cujo telhado precisa de uma intervenção urgen-te e onde as condições de conforto para as celebrações deixam muito a desejar.

A conversa rapida-mente interessou a um grupo alargado de pessoas e algumas ideias começaram a circular. Para além das obras urgentes, poderia pensar-se numa intervenção de fundo, que desse outras condições àquele espaço, talvez um arranjo interior mais mo-derno e confortável, talvez algumas alterações de arqui-tectura. E como financiar tal projecto? O que fazer para concretizar essas ideias?

A primeira conclusão foi a de que tal empreendimen-to exigiria a união de toda a freguesia, especialmente das duas comissões das igrejas, da Junta de Freguesia e de outras instituições e pessoas mais activas. Daí a ideia de se marcar rapidamente uma reunião entre todos, para

se discutir abertamente o assunto.

A reuniãoNo dia 18, sentados a

uma mesa do salão de festa da igreja da Golpilheira, lá estavam os elementos da comissão local, os da comissão de S. Bento, os da Junta de Freguesia, e mais algumas pessoas que tinham participado na referida con-versa.

Postos a par do assunto, cada um teve oportunidade de dizer o que pensa. Uns estão mais optimistas e acreditam que é possível pensar numa grande obra, outros estão mais receosos e preferem que se limite a intervenção ao básico. Mas todos estavam de acordo numa coisa: é preciso fazer alguma coisa para melhorar a nossa igreja.

Todos estão também conscientes de que, seja qual for o rumo, o investimento será sempre avultado. A actual comissão avançou já com a pintura do templo, mas o telhado terá de ser substituído em breve, uma vez que conta já com 45 anos e apresenta graves problemas. Além disso, as salas de catequese não têm o conforto mínimo para aco-lher as crianças, sobretudo, no Inverno e as paredes, janelas, estores, chão, etc.,

precisam também de repa-rações, para além do recheio com móveis e equipamentos de apoio mais apropriados. E a lista poderia ser mais extensa.

Comissões unidasUma das condições

parece também ser consen-sual: é preciso unir ambas as comissões das igrejas, de S. Bento e da Golpilheira, em torno deste projecto comum.

A ideia de formar uma única comissão para cuidar do património religioso da freguesia já vem de longe. No Jornal da Golpilheira, abordámos esse assunto já em Fevereiro de 2004, numa entrevista aos responsáveis das duas comissões e ao pá-roco, onde sugeríamos essa fusão. Os três entrevistados afirmaram estar de acordo com uma solução desse gé-nero, adiantou-se mesmo a possibilidade de um debate alargado na comunidade, mas o certo é que mais nada de concreto veio a ser feito. Talvez as condições na altura não fossem as melhores, dado que ambas as comissões andavam envolvidas em obras nas respectivas igrejas...

Essas condições parecem ser agora muito favoráveis. As duas igrejas mais antigas – Senhor dos Aflitos e S.

Grupo conversou sobre a comunidade cristã da Golpilheira

É preciso renovar a igreja e a Igreja

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LMF Igreja do Bom Jesus dos Aflitos

MCR Igreja de Nossa Senhora de Fátima

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3Julho de 2009Jornal da Golpilheira . destaque .

Grupo conversou sobre a comunidade cristã da Golpilheira

É preciso renovar a igreja e a IgrejaBento – estão restauradas e os respectivos adros e espa-ços de apoio também estão minimamente consolidados. Resta, portanto, pensar na igreja de Nossa Senhora de Fátima, que é o único local onde existe culto dominical, onde funciona o centro de catequese e onde toda a vida religiosa se concentra.

A situação actual é, portanto, favorável a um trabalho de união, e todos os presentes neste encon-tro manifestaram estar de acordo em considerar muito a sério essa hipótese, em especial os membros das duas comissões actualmente em funções. Existe apenas o problema de a comissão da igreja da Golpilheira estar em final de mandato, pelo que terá de haver uma nova conversa após a reestrutura-ção da equipa.

As festasHavendo apenas uma

comissão, será muito mais fácil gerir os fundos e pro-gramar as acções comuns, envolvendo mais gente e dando uma força maior às decisões tomadas. Evita-se, por outro lado, a impressão de haver divisão ou “espíri-to de capelinha”, que não se justifica numa freguesia tão pequena como a nossa. Afinal de contas, tudo é de todos, o património é de

toda a comunidade cristã e a todos compete cuidar dele e usufruir da sua utilização.

Um exemplo dessa pos-sibilidade de colaboração é a calendarização das duas fes-tas religiosas, que têm sido feitas nos últimos anos em Agosto, com um intervalo de 15 dias, juntando-se ain-da a festa da colectividade, cerca de 15 dias antes destas duas. Para além do natural cansaço dos organizadores, alguns dos quais colaboram nos vários eventos, mais uma vez transparece a ideia de que são grupos diferentes a trabalhar e que também os destinatários são diferentes, quando toda a freguesia deveria estar unida nestes momentos de celebração e convívio.

Mesmo fazendo duas ou três festas, elas pode-rão ser mais espaçadas no ano, permitindo melhor programação e uma oferta mais variada à população e menos cansativa para todos, sobretudo os que nestas al-turas gostam de contribuir para os fundos das entidades organizadoras.

É claro também que, juntando os lucros sob a mesma conta, haveria uma maior margem de manobra para realizar obras de grande envergadura, como a que agora surge no horizonte das necessidades...

E a Igreja?Outra questão que

surgiu – não menos impor-tante – foi a da renovação da Igreja, desta vez com “maiúscula”, isto é, do grupo de cristãos que forma esta comunidade. Bem vistas as coisas, é por aí que tudo deve começar, pois nem faz sentido pensar-se em investir em obras numa igreja (paredes) cuja Igreja (pessoas) não exista.

É um dado adquirido – e tem sido sublinhado pelo pároco diversas vezes – que a participação na missa dominical tem registado uma enorme quebra nos úl-timos anos. Sabemos que o número de praticantes tem reduzido a nível geral e não

interessa ter a igreja cheia “só por ter”, com pessoas que não sentem a prática religiosa como algo pessoal e assumido em comunidade. Como diz o ditado, “mais vale serem poucos, mas bons”. Mas o certo é que se forem mesmo muito poucos, não justificarão um grande investimento, sendo preferí-vel arranjar um espaço mais pequeno e adequado a esse número.

No entanto, não parece ser essa a nossa realidade, como se comprova com a igreja cheia quando há festas com as crianças da catequese ou outras celebra-ções mais “especiais”, que revelam uma comunidade ainda bastante numerosa, merecedora de um espaço condigno para celebrar em conjunto. Verificamos, por exemplo, que muitas pes-soas vão a outras igrejas ao domingo, seja na Batalha, seja nas paróquias vizinhas. Como se costuma dizer, “não adianta esconder o sol com a peneira”: as motiva-ções podem ser várias, como o gosto por um espaço mais apelativo, a preferência por outro padre a presidir, a melhor animação da liturgia, a procura de algum “anonimato”, etc. Todas as desculpas podem ser válidas e, no entanto, nenhuma ex-plica toda a realidade.

Assim, um dos aspectos onde é preciso investir, tam-bém aqui com a exigência de uma maior união entre

todos, é na procura de con-solidação da comunidade cristã. As iniciativas po-derão ser várias, como por exemplo, através de uma participação mais regular das crianças da catequese nos actos litúrgicos, pois é certo que com elas virão ou-tros familiares. Até porque esse será um primeiro passo para motivar as pessoas a colaborar numa eventual obra de renovação do es-paço, já que todos sentirão que é também para o seu benefício.

ConclusõesJá que estamos em

maré de provérbios, pode-mos dizer que a principal conclusão deste encontro foi: “a união faz a força”. Todos manifestaram ser importante avançar com algumas destas sugestões e aprofundar esta reflexão, alargando-a a todas as pessoas da comunidade. Também o pároco, padre José Gonçalves, ao qual foi comunicado o teor desta conversa informal, se manifestou contente pela iniciativa e concordou que o caminho a seguir deverá ser o da união entre todos com o mesmo objectivo pastoral: renovar a comuni-dade e dotá-la das estruturas necessárias.

Dada a aproximação das festas já em preparação, e o facto de o período de férias dispersar muito as pessoas, para além de ser ainda

indefinida a constituição da Comissão da Igreja da Golpilheira, ficou a proposta de cada um dos presentes re-flectir um pouco mais sobre o assunto, em ordem a uma nova conversa em finais de Setembro. Nessa altura se verá por onde começar, sendo certo que não se fará nada sem a elaboração prévia de um projecto bem pensado e previamente sujeito às propostas de toda a população.

Ficou também decidido por todos que o assunto seria apresentado nesta edição do nosso Jornal, precisamente antes de começarem as festas religiosas, que podem ser um período propício ao diálogo e à partilha de opiniões. Espera-se que nasça um movimento sau-dável por parte de todos, evitando os confrontos e as críticas destrutivas, mas com espírito de colaboração e de procura das melhores soluções comunitárias, mesmo quando houver que aceitar ideias diferentes das que cada um terá.

O Jornal da Golpilheira esteve desde o início no âmago desta problemática, é um meio privilegiado e aber-to a todos para a comunica-ção de ideias e propostas, e quer ser um parceiro activo em mais esta tarefa comum, para o bem de todos e o desenvolvimento da nossa comunidade.

Luís Miguel FerrazIgreja de Nossa Senhora de Fátima

LMF Igreja de S. Bento

LMF Participantes na reunião do dia 18 de Junho

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Julho de 2009

Jornal da Golpilheira4 . reportagem .

O Centro Recreativo da Golpilheira esteve em festa, nos passados dias 11 a 13 de Julho, num ano em que comemora o seu 40º aniversário de fundação.

O primeiro dia foi marcado pela estreia da equipa de “Velhas Glórias” da Golpilheira, que irá par-ticipar no torneio distrital de veteranos (ver notícia na pag. 17 ), e pelo XX Festival de Folclore do rancho da co-lectividade, “As Lavadeiras do Vale do Lena”, que este ano teve como convidados os ranchos folclóricos de Santo António da Covilhã (Beira Baixa), “Os Fonti-neiros da Maia” (Douro Litoral Norte) e de Torres Novas (Ribatejo).

No domingo, pela ma-nhã, foi celebrada missa por alma dos sócios já falecidos e, durante a tarde, decor-reu a já tradicional corrida de carros de rolamentos “Rodas de Aço”. Na sua 9ª edição, esta divertida prova decorreu em três rampas da freguesia, que se encheram com algumas centenas de pessoas. A boa disposição reinou e não houve qual-quer incidente a registar. À noite, subiu ao palco o duo Elsa e Marina, mas a grande protagonista acabaria por ser a indesejada chuva, que afastou bem cedo a maioria das pessoas que enchiam o arraial.

Na segunda-feira, já com o bom tempo de re-gresso, estranhou-se a pouca participação no tradicional jogos da corrida de frangos, apenas com cinco interessa-dos em levar os pintos para casa. À noite, o duo Bruno e Matias animou o arraial, já mais composto, até que o fogo de artifício deu por terminada a festa.

Como nota geral, no-tou-se uma participação um pouco mais reduzida do que em anos anteriores. Talvez pela crise que afecta as famílias e que leva muitas pessoas a cortar despesas e saídas de casa... talvez pelo momento financeiro com-plicado que a associação atravessa e que esgota por completo os seus dirigentes, sem tempo para pensarem em “grandes festas” ou pro-

gramas mais apelativos... talvez porque a conjuntura social deixa menos espaço ao convívio e à alegria. O certo é que ficou alguma saudade daqueles grandes festejos que marcavam esta data especial na nossa freguesia. E foi pena, pois os 40 anos do CRG mereciam mais empenho por parte dos sócios...

Texto e fotos:Luís Miguel Ferraz

Centro Recreativo da Golpilheira... 40 anos de vida!

Arraial mais ou menos composto...

Mais um prego!

Pode ser considerado trabalho?...

O pessoal do trabalho

Os 5 da corrida de frangos...

Os três do “Duo Bruno Matias”

Duo Elsa e Marina

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5Julho de 2009Jornal da Golpilheira . foto-reportagem .

Uma detenção em plena corrida... por excesso de sangue no álcool!

Por decisão dos participantes, este ano não houve distinções especiais... apenas prémios de participação para todos. Assim, estão todos de parabéns pela boa diversão que nos proporcionaram...

Rumo ao desconhecido...

Os bácaros... “Destroce”!...

Não “destroceram”... “Destroceram” demais...

O pai que acompanha de longe...

...e o pai que acompanha de perto

Lotação esgotada

A seguir... foi à valeta!Passeio familiar de domingo à tarde Só houve danos materiais e registar...

Miguel Prior foi apanhado na “operação stop”

Já se sabia que o balão ia rebentar...

...ainda tentou fugir às autoridades...

...mas acabou atrás das grades!

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Julho de 2009

Jornal da Golpilheira6 . sociedade . religião .

Como manda a tra-dição, realizam-se em Agosto as duas festas religiosas da freguesia.

A primeira, em honra do Bom Jesus dos Aflitos, na igreja da Golpilheira, será nos dias 1 a 3, an-tecedida por um tríduo de preparação espiritual para a festa.

No cartaz constam três serões, com os gru-pos musicais “Fusão”, “Duo Irmãos Tarau” e “Banda Selecção”, a animar um arraial onde não faltará a quermesse, bar, restaurante e espa-ços de jogos de setas, tiro ao alvo, jogo do rato e jogo do prego.

O dia forte será o domingo, com recolha das ofertas pelas 11h00, acompanhada pelos “Triunfantes”, e a Missa solene pelas 12h00, seguida de procissão.

Destaque ainda para a actuação do rancho folclórico “As Lavadei-ras do Vale do Lena”, no dia 2, pelas 18h00, e para a corrida de frangos, a quebra de panelas e a corrida de cântaros, na segunda-feira, depois da Missa pelos festeiros, que será às 18h30.

Festas re ligiosas

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7Julho de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade . religião .

A segunda será em honra de Nossa Senho-ra da Esperança, em S. Bento, nos dias 15 a 17, a abrir com Missa vespertina pelas 12h30 de sábado, após o que abrirá o restaurante com serviço de almoços. Ainda no sábado, haverá a já tradicional “vacada”, a começar pelas 16h00.

Os serões serão ani-mados, respectivamente, pelos grupos musicais “Trap.Zap”, “Banda Kroll” e “Zé Café e Gui-da”. No arraial haverá quermesse, bar, restau-rante e diversos espaços de diversão.

Também neste caso, o dia especial será o do-mingo, com recolha de andores pelas 11h00 com os “Triunfantes” e Missa solene pelas 12h30, se-guida de procissão. Na segunda-feira, haverá Missa pelos festeiros, pelas 18h00, seguindo-se os jogos tradicionais.

Escusado será dizer que todos os golpilhei-renses são convidados a colaborar e a participar nestas festas, cujas re-ceitas revertem para as despesas dos respectivos centros de culto.

LMF

Festas re ligiosas

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Julho de 2009

Jornal da Golpilheira8 . sociedade . cultura .

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“As Lavadeiras do Vale do Lena”

Rancho esteve EspanhaO rancho “As Lavadeiras do Vale do Lena” efectuou

uma deslocação a Espanha, entre os dias 16 e 21 de Julho, onde efectuou várias actuações em Narón (Corunha), Murgados, Brion (Santiago de Compostela) e Pontes de Garcia Rodriguez. Não nos é possível apresentar nesta edição a reportagem completa da digressão, mas contamos publicar todos os pormenores e fotos no próximo mês.

O rancho tem ainda agendadas as seguintes actu-ações:

2 de Agosto – Senhor dos Aflitos na Golpilheira14 de Agosto – Festival de Folclore em Soure13 de Setembro – Festival de Folclore em Lisboa20 de Setembro – Mercado do Século XIX na

Batalha

No Carvalhal

Sardinhada no “poço do povo”Realizou-se, no passado dia 27 de Junho, junto ao

“poço do povo”, no Carvalhal, uma tradicional sardi-nhada dos Santos Populares. Foram muitos os presentes, que nem a chuva afugentou. O assador não parou de trabalhar. As sardinhas estavam deliciosas e puxavam bebida. Claro que a mais consumida foi o bom vinho da nossa terra, mas outras não faltaram, como a água, a cerveja e os sumos de frutas.

Para a sossega, não faltou o tradicional “café da avó”, digestivos e as indispensáveis filhós. Cada qual contribuía com o que quisesse, cujo donativo se destina a um andor a levar aquando dos festejos em honra de Nosso Senhor dos Aflitos, no início do próximo mês de Agosto.

O rancho folclórico Ro-sas do Lena, da Rebolaria, Batalha, vai realizar mais uma viagem ao estrangeiro, nos próximos dias 1 a 12 de Agosto. Desta feita, o des-tino é a ilha da Sardenha, na Itália, que irá juntar-se a um extenso rol de internacionalizações, aos longo dos seus 46 anos de actividade, em países como Alemanha, Áustria, Croá-cia, Eslováquia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Lituânia, Polónia e Sérvia.

Segundo a direcção do rancho, “a presença nestes festivais internacionais re-vestiu-se de extraordinário êxito, constituindo sempre uma imagem digna e honrosa do nosso País, em especial a Alta Estremadura e a Região de Turismo de Leiria-Fátima”. Para além de ser um momento de di-versão e convívio próprios de uma viagem, estas oca-siões são “ocasiões especiais para o encontro de culturas, em que aprendermos muitos sobre aqueles que visitamos e mostramos também as verdadeiras raízes tradicio-nais que nos caracterizam”, afirmou a direcção em con-

ferência de imprensa.O trabalho desta as-

sociação tem um dos seus momentos altos anuais na organização das galas internacionais de folclore da Batalha, iniciadas em 1985, o primeiro evento desta dimensão na Alta Estremadura e o pioneiro também na introdução de outros temas etnográficos além da música e das danças folclóricas. Exemplo disso é o trabalho que irão apre-sentar na 24.ª edição desta gala, no próximo dia 15 de Agosto, “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”, com a qual conquistaram, em Novem-bro de 2008, na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, o 2.º lugar, a nível

nacional, entre dezanove concorrentes, no Concurso Etnográfico Henrique Raba-ço, promovido pela funda-ção INATEL. A convite desta instituição, levou, no primeiro semestre de 2009, esta apresentação aos teatros municipais de Faro e de Vila Real de Trás-os-Montes, à Foz de Arelho e ao Teatro da Trindade. Desta vez, será o público batalhense a poder apreciar esta manifestação de grande beleza cénica sobre a autenticidade e a pureza dos actos populares que reproduz (ver pag. 9).

Um dos seus ex-libris é o Museu Etnográfico de Alta Estremadura, onde promove sessões anuais de “Museu ao Vivo”, mostrando a activi-dade que era normal numa

casa rural até os primeiros decénios do século XX e ai-nda aspectos do artesanato regional. Segundo a actual direcção, o rancho está a ponderar a possibilidade de manter o museu aberto durante a semana e até de uma possível integração na rede nacional de museus, um passo que ainda não foi dado pela “dificuldade em manter uma pessoa a tempo inteiro nas instalações, uma situação que talvez se torne viável numa parceria com o futuro Museu da Co-munidade Concelhia da Batalha”. Refira-se que o Museu Etnográfico recebeu recentemente obras de restauro urgentes, dado terem-se verificado infilt-rações de água no telhado, o que colocava em perigo as estruturas do edifício e o espólio museográfico. Aliás, “tendo em conta que o edifício é do século XVIII, a parte da casa rural, e do século XIX, a secção das exposições permanentes, há constante necessidade de cuidados de preserva-ção, que tem sido feita a expensas da instituição”, adiantam os directores.

Luís Miguel Ferraz

Com o museu em restauro e a Gala da Batalha à porta

Rosas do Lena em digressão à Sardenha

Estreou-se, no passado dia 28 de Junho, no auditório municipal da Bata-lha, a peça de teatro “O Rei Tadinho”. Ensaiada durante algum tempo no salão de festas do CR da Golpilheira, esta estreia foi vista por numeroso público. Bem representada, por actores amadores, alguns dos quais da nossa freguesia, que nem por isso deixaram os seus créditos por mãos alheias. Estes actores foram dirigidos pelo encenador Pedro Oliveira. O cenário, por detrás do qual está muito trabalho, estava bem concebido. Pelo trabalho e esforço que tiveram todos os intervenientes desta peça, deve ser levada à cena em mais locais. MCR

Teatro na Batalha | “O Rei Tadinho”

MCR Mesa farta...

MCR ...e boa disposição

MCR Os actores

LMF Conferência de imprensa

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9Julho de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade . cultura .

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Os nomes sonantes são sempre o maior atractivo dos cartazes e, no caso das festas de Agosto na Batalha, essa tem sido uma das preo-cupações.

Também este ano haverá bons espectáculos nos três dias de festa – 14, 15 e 16 de Agosto –, a começar com a batalhense Suzana, um dos nomes que subiu à ribalta nacional da nossa música romântica, e Paulo Gonzo, um músico que dispensa qualquer apresentação, actualmente a promover o álbum “Perfil”, o seu mais recente trabalho.

O sábado contará du-rante a tarde com o grupo de percussão “Terra Nova”, e a noite será dedicada ao folclore, com mais uma gala internacional organi-zada pelo rancho Rosas do Lena. Já na sua 24.ª edição, os convidados deste ano serão: Grupo Brasileiro de Capoeira “Ginga Camará”, Grupo de Folclore e Etno-

grafia “Os Ceifeiros de Ben-posta” de Loures, Grupo de Danças Folclóricas de Izmir (Turquia), Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio de Braga e Grupo de Danças Folclóricas “Paasuke” (Estó-nia). O espectáculo iniciará com uma apresentação pelo rancho anfitrião de uma ma-nifestação etnográfica inti-tulada “A Batalha a Cantar e a Dançar, da Quaresma a Santo António”, um quadro de 15 minutos em que se resumem quatro aspectos da nossa religião popular: os Cânticos da Quaresma, o desfile das Ofertas da Santíssima Trindade, a Encamisada com as Loas a Santo António e o casamen-to tradicional.

Para o domingo está prometido um grande con-certo com o grupo Xutos e Pontapés, uma das bandas mais emblemáticas do rock nacional, que está a come-morar com esta digressão os seus 30 anos de carreira.

A música de dança marcará presença nos dois primeiros dias, após as 24h00, com a “Batalha Fora d’Horas”, enquanto que no último dia essa será a hora para um grandioso espectáculo pirotécnico.

Outros ritmosMas nem só de serões

musicais se fazem as festas.No dia 14, pelas 12h00,

realizar-se-ão as cerimónias civis e militares comemora-tivas desta data histórica e do feriado municipal da Batalha, com uma alocução do historiador Saul Antó-nio Gomes, seguindo-se a inauguração da exposição “Ordens Honoríficas Portu-guesas” (ver na lateral). Pelas 16h00 haverá uma sessão solene, com animação mu-sical pelo pianista Francisco Chirife, seguindo-se mais uma edição do encontro de emigrantes da Batalha. Pelas 21h00, decorrerá uma homenagem ao Santo Nuno Álvares Pereira, com o actor Tobias Monteiro.

Também o desporto e recreio marcarão presença no cartaz.

No dia 15, realiza-se mais um Grande Prémio de Atletismo Mestre de Aviz, que engloba a 3.ª edição de “Batalha Jovem”, dirigida aos escalões de menor idade (inscrições até dia 13 para [email protected]), bem como uma caminhada entre a Batalha e a Golpilheira, para todos os amantes dos passeios pedestres.

Uma novidade deste ano será a realização do “Torneio São Nuno de Santa Maria”, na modalidade de futebol, que colocará em campo equipas representantes das quatro freguesias do Con-celho. Decorrerá nos dias 15 e 16, no campo sintético da vila, com a final marcada para as 21h00.

Haverá ainda torneios de xadrez, oficinas de cari-caturas, jogos tradicionais, animação de rua, tasquinhas com petiscos tradicionais e também, à semelhança do ano passado, uma mostra de actividades económicas do concelho da Batalha.

Os motivos são va-riados para uma visita demorada ao centro da vila da Batalha durante estes dias festivos (ver cartaz na última página).

LMF

Suzana, Paulo Gonzo, Folclore Internacional e Xutos e Pontapés

Os vários ritmos das festas da Batalha

LMF

LMF

DR

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Galeria Mouzinho de Albuquerque

Pintura de António AlvesA galeria Mouzi-

nho de Albuquerque, na vila da Batalha, terá patente, de 30 de Julho a 9 de Agosto, uma exposição do pintor António Alves. Conhecido além fron-teiras, este artista não renuncia ao conhecimento e frequenta a Escola Superior de Arte e Design, onde descobre novas técnicas baseadas na pintura a óleo. Nas suas obras predominam as cores quentes e fortes, que expressam os sonhos e os seus percursos da vida.

“Ordens Honoríficas de Portugal”

Também na galeria Mouzinho de Albuquerque, entre 14 de Agosto e 13 de Setembro, vai estar patente a exposição “Ordens Honoríficas de Portugal”, organizada pelo Museu da Presidência da República Portuguesa. Trata-se de uma mostra de peças únicas, de grande beleza estética e ainda de maior significado, que dão a conhecer ao grande público as ordens honoríficas existentes em Portugal e o seu papel do reconhecimento por feitos realizados à Nação ou mesmo à Humanidade.

Sessão de encerramento do ano lectivo

“Novas Primaveras” na BatalhaDecorreu no passado dia 10 de Julho, no salão da

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, a sessão de encerramento deste ano lectivo do programa “Novas Primaveras”, que tem levado a todas as instituições de solidariedade do concelho da Batalha as artes musicais e de animação dirigidas aos mais velhos. Mais que ver e ouvir, os idosos têm, por via deste programa, a possibilidade de praticar diferentes artes, nomeadamente, no que toca à música, à dança e ao teatro.

Sob a coordenação do professor Paulo Lameiro, a sessão de encerramento contou com a participação de muitos desses utentes das várias IPSS do Concelho, que partilharam entre eles algumas das actividades aprendi-das e desenvolvidas nos últimos meses.

Page 10: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

Julho de 2009

Jornal da Golpilheira10 . sociedade . cultura .

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HÁ 12 ANOS NA BATALHAA CUIDAR DA SUA SEGURANÇA

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A Biblioteca da Batalha foi contemplada com um apoio financeiro da Funda-ção Calouste Gulbenkian no âmbito da candidatura do projecto “Ler é Ver”, que pretende disponibilizar ajudas técnicas à leitura no EcoParque Sensorial da Pia do Urso. O projecto consis-te na utilização de novas tecnologias num sistema de audioguias, que facul-

tará aos visitantes invisuais diversos textos literários, associando-os ao ambiente natural que caracteriza aquele espaço. Será, assim, uma oportunidade para to-dos os que deixaram de ler e desejem reaver este “direito de cidadania”, podendo re-alizá-lo através dos restantes sentidos, designadamente com a audição.

Na mesma linha, a

Biblioteca Municipal da Batalha passará a disponi-bilizar diversos conteúdos literários adaptados aos cidadãos portadores de deficiência, podendo qual-quer utente daquele espaço aceder no local ou por via remota, através da internet, a esses ficheiros.

Segundo nota da autar-quia, em Portugal existirão entre 130 e 140 mil cegos,

dos quais só 10 mil estão reabilitados, ou seja, rea-prenderam a ler e a escrever em adultos. Cerca de 1% da população portuguesa sofre de deficiência visual, mas a maior parte refugia-se no lar, recusando-se a sair, a con-viver e a desfrutar da vida social. Este projecto visa também ser uma forma de combater esse isolamento.

A Organização Não Go-vernamental para o Desen-volvimento de Santa Maria da Vitória (ONGDSMV), com o apoio da empresa Nestlé, organizou, entre os dias 14 a 19 de Julho, a primeira Feira do Gelado da Batalha. Para além de alguns postos de venda de gelados daquela marca, o evento trouxe à praça Mouzinho de Albuquerque alguns apontamentos de animação de rua, sendo de destacar os três serões dedicados à moda. A Golpilheira esteve aqui em grande destaque, pela coordenação dos des-files ser entregue à criadora Fátima Cruz e também pela participação de Jutina, uma outra marca de moda com sede na nossa freguesia e loja na vila da Batalha.

O desfile do primeiro dia foi dedicado aos adultos e o segundo foi dirigido especialmente ao sector intantil e juvenil. No dia

19, as criações de Fátima Cruz (roupa de dia, fatos de banho e vestidos de noite) vestiram as 12 concorren-tes ao concurso de Miss ONG 2009, o evento que marcou o encerramento do certame.

Mais uma vez, a Golpi-

lheira esteve em destaque, com cinco candidatas a miss provindas da nossa freguesia: Helena Rodrigues, Mariana Alves, Melissa Cruz, Neide Ferreira e Teresa Duarte.

A vencedora foi Ma-rina Loureiro, da Freiria, Batalha, mas a Golpilheira

trouxe também algumas distinções: a Mariana foi 1.ª dama de honor, a He-lena foi 2ª dama de honor e a Melissa conquistou os títulos de miss fotogenia e simpatia.

Sessões temáticas de Julho a Setembro

Oficinas de Verão na BibliotecaA Biblioteca da Batalha leva a efeito, no período de

férias escolares (Julho a Setembro), diversas actividades dirigidas aos mais novos e organizadas numa lógica de oficinas temáticas. As áreas a trabalhar vão desde a Quí-mica à Física, da Saúde à Arquitectura e da Astronomia ao Ambiente. As oficinas vão realizar-se num formato de sessões de 30 minutos, das 15h00 às 17h00, dirigi-das a grupos até 15 jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. A inscrição é gratuita, para: [email protected] ou 244 769 871.

Programa:Dia 15 de Julho: “Aprendiz de Feiticeiro” – As crian-

ças entram numa viagem científica com um carácter experimental, à descoberta de poções mágicas fabulosas, ácidos e bases, que dificilmente irão esquecer!

Dia 29 de Julho: “Os grandes exploradores do Espa-ço” – Aventuramo-nos numa viagem espacial: a “nossa” estrela, o Sol, o sistema solar, as estrelas e constelações, culminando com a construção de um sistema solar e um vaivém espacial!

Dia 12 de Agosto: “Os Espiões” – Os nossos cien-tistas vão-se transformar em pequenos “James Bond” e descobrir algumas das técnicas e segredos que a ciência nos revela sobre esta profissão de alto risco!

Dia 26 de Agosto: “Fábrica de Aromas” – Uma viagem ao mundo da higiene e da cosmética, na qual as crianças aprendem todas as noções de higiene pes-soal, sendo elas que fazem os seus próprios produtos de higiene: sabonete, champô, pasta dos dentes, perfume, gel de banho, entre outros…

Dia 09 de Setembro: “O Corpo Humano” – Vamos descobrir como funciona! Os ossos, os pulmões, o co-ração, como é transmitida a informação… através da construção de modelos, é mais fácil compreender como somos e como funciona esta fascinante máquina viva!

Piscina do Reguengo do Fetal

Mergulhar ao sabor da leitura“Vem mergu-

lhar neste Verão ao sabor da leitura” é o convite que a Biblioteca da Ba-talha lança a todos os utilizadores da piscina descoberta de Reguengo do Fetal. Entre Julho e Setembro, a Bi-blioteca estará presente semanalmente neste espaço de lazer, oferecendo aos jovens a oportunidade de desfrutar de revistas e livros durante as suas férias.

Gulbenkian financia projecto na Pia do Urso

Leitura acessível a cegos e amblíopes

ONGD Santa Maria da Vitória organizou

I Feira do Gelado na Batalha

DR

LMF Beleza e elegância num cenário que nunca passa de moda

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11Julho de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade . economia .

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Telefone244 729 720EMISSÃO ONLINEwww.radiobatalha.com

“A rápida implemen-tação do Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional (QREN) é uma condição essencial para potenciar o desenvolvimento econó-mico, sobretudo a nível regional, dando seguimen-to aos muitos projectos que foram alvo de candidatura de municípios e outras instituições”, afirmou An-tónio Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha e da Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE). “Temos muitas obras por realizar, muitas delas estão paradas e outras a andar à custa dos investidores locais, quando podíamos estar a beneficiar do financiamento comunitário desde há dois anos”, lembra o autarca, que acusa o Governo de “atrasos sucessivos e inexplicáveis na regulamentação dos siste-mas de gestão do QREN”.

A afirmação foi feita no regresso de uma visita organizada pela ADAE à Comissão Europeia, em Bruxelas, nos dias 9 a 11 de Julho. A comitiva de 23

pessoas integrou funcioná-rios da associação, autarcas de Batalha, Leiria, Marinha Grande e Pombal, o presi-dente da Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fá-tima, representantes das escolas profissionais e ainda jornalistas e professores da região. O objectivo principal foi “promover o contacto mais próximo com as estru-turas europeias, a Comis-são Europeia em especial, junto dos colaboradores da própria instituição, dos actores locais da Alta Es-tremadura, com incidência no meio autárquico, esco-lar, turístico, jornalístico e do desenvolvimento local de uma forma global”. Foi nesse contexto que surgiu a candidatura para esta visita, a única aprovada a nível na-cional neste âmbito.

Durante a presença em Bruxelas, os visitantes foram recebidos na Direcção-Ge-ral “Educação e Cultura”, onde participaram em várias sessões de esclarecimento sobre o funcionamento das instituições da União Euro-peia (UE), orientada por

Inma Valencia, sobre a “UE face à crise económica”, por Orlando Abreu, e sobre “a política europeia para o de-senvolvimento regional”, por Armando Cardoso. Foi sobre este último tema que mais se concentraram as atenções, dada a sua relação com a actividade da ADAE na gestão dos programas comunitários do QREN e com as preocupações de autarcas e outros agentes locais em relação à sua im-plementação. Se os números em relação a Portugal não andam longe das médias europeias, como garantiu o orador, o facto que é “os atrasos na aprovação das candidaturas e na conse-quente realização de obra são bem claros e não é a desculpa dos outros que vem melhorar a nossa situa-ção”, lembraram os autarcas presentes na ocasião.

Na verdade, só para citar alguns números, em Junho de 2009, Portugal tinha 23,8% de taxa de compromisso (em relação aos 750 milhões de euros do total candidatável) e apenas

2,7% de taxa de execução. Isto, apesar de já terem decorrido transferências da Comissão para o Estado português no valor de 8,29% daquele total, dos quais, 7,5% de “adiantamentos” que terão de ser devolvidos caso os projectos não avan-cem até Outubro deste ano. No conjunto do QREN, apenas oito “Grandes Pro-jectos” entre mais de quatro dezenas foram já notificados à Comissão, dois dos quais já estão aprovados.

Uma coisa parece ter ficado clara: o atraso do QREN é evidente, os prazos começam a apertar e o não cumprimento por parte do Estado português trará consequências graves para a economia. Isto para além do facto de “muitas obras já estarem a decorrer, sem que tenha chegado sequer um cêntimo de comparticipa-ção às câmaras ou a outros promotores locais”, como lamentava o presidente da ADAE no final da visita.

Luís Miguel Ferraz

Sistema de Incentivos à Modernização do Comércio

Batalha recebe 150 mil do MODCOMA Secretaria de Estado do Comércio, Serviços e

Defesa do Consumidor, através do Sistema de Incen-tivos à Modernização do Comércio – MODCOM, dis-ponibilizou mais 3,5 milhões de euros, a fundo perdido, para modernizar o comércio tradicional no distrito de Leiria. Foram 96 os projectos apoiados nesta 4ª fase do MODCOM, num investimento de cerca de 7,9 milhões de euros, com a estimativa da criação de 172 novos postos de trabalho.

No total das quatro fases, são já 220 os projectos aprovados, num total de 6 milhões de euros de incentivo público, tendo por objectivo a modernização de micro, pequenas e médias empresas do sector do comércio. Este sistema de incentivos contempla uma dotação específica para jovens empresários (11 projectos aprovados) e para o comércio rural (3), bem como para as Associações Comerciais (7).

No caso da Batalha, foram 5 os projectos aprovados, com 149.605 euros atribuídos para um total de 484.613 euros de investimento e a criação de nove postos de trabalho.

Resta esperar que a disponibilização das verbas seja célere e eficiente, e não aconteça como em alguns casos no âmbito do URBCOM na Batalha, em que as empresas viram os seus projectos aprovados, fizeram os investimentos e estiveram cerca de 3 anos à espera de receber o financiamento do Governo...

MODCOM 4 - Batalha

Promotor Investi-mento Incentivo Pos-

tos Anabela R. Olivieira, Un., Lda. 27.470 13.535 0 Auto Romão, Lda. 260.000 48.000 4 Celeiro do Móvel, Lda 110.426 45.686 1 Crisvani - C. Vestuário, Un., Lda. 47.694 23.847 2 Laurentino Seixas, Un., Lda. 39.023 18.537 2 TOTAL 484.613 149.605 9

Investimento de 1,6 milhões de euros

Batalha candidata-seà “regeneração urbana”

O Município da Batalha apresentou uma candidatura ao Programa Operacional do Centro (Eixo 2 - Desenvol-vimento das Cidades e dos Sistemas Urbanos – Parcerias para a Regeneração Urbana), tendo em vista diversas obras de “requalificação do espaço público, melhoria de acessibilidades e da mobilidade pedonal, recuperação e qualificação de espaços públicos e aquisição de mobili-ário urbano, recuperação de edifícios e espaços para a instalação de novas actividades económicas e o apoio a iniciativas económicas das populações, nomeadamente, assegurando o apoio técnico e organizativo”.

Nesta candidatura foram envolvidos como parcei-ros a ACILIS, o IGESPAR e outros organismos locais e nacionais, dado que a área de intervenção incide sobre o núcleo urbano da vila da Batalha, entre a zona envolvente do Mosteiro, a Igreja Matriz e a Cooperativa, onde algumas destas entidades têm intervenção. Um dos objectivos é “potenciar o comércio tradicional e requalificar turisticamente algumas das áreas centrais da vila”, nomeadamente, através de sinalética e mo-biliário urbano, programação cultural e construção de espaços verdes.

O investimento total da candidatura apresentada envolve uma verba na ordem de um milhão e seiscentos mil euros.

Comitiva da Alta Estremadura em Bruxelas

ADAE pede avanço urgente do QREN

Page 12: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

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Decorreu, no dia 10 de Julho, no Hotel Eurosol Re-sidence, em Leiria, a sessão de encerramento da 2ª edi-ção do “Engenho & Arte”. Trata-se de um concurso lançado pelo Grupo Lena em 2008, que nesta edição contou com a participação de 10 municípios: Leiria, Batalha, Ourém, Tomar, Torres Novas, Abrantes, Coimbra, Évora, Portalegre e Gaia. O objectivo é “pre-miar os artistas plásticos que representem as obras de engenharia construídas nos seus municípios, em trabalhos nas categorias de pintura, gravura, desenho, escultura, fotografia e insta-lação”. O concurso preten-de ainda ser uma forma de descobrir e lançar no mundo da arte jovens talentos, bem como descentralizar a arte e torná-la acessível a todos.

Na cerimónia de encerramento, em que estiveram presentes cerca de uma centena de pessoas, António Barroca Rodrigues, presidente do Conselho Ge-ral do Grupo Lena, entregou o Prémio Melhor Trabalho Artístico, no valor de 15 mil euros, à artista Ana Pais Oliveira, de Vila Nova de Gaia, com uma pintura

da obra Capelinha do Se-nhor da Pedra, intitulado “Dizem que o mar nunca lá chegou”.

Para além deste, foram ainda premiados os melhores trabalhos em cada concelho, no valor de 2500 euros cada, assim distribuídos: Abrantes - Célia Agostinho; Batalha - Ana Alves; Coimbra - Tatiana Santos; Évora - Jerónimo Heitor Coelho; Vila Nova de Gaia - Ana Pais Oliveira; Leiria - Maria Dulce Bernardes; Ourém - Carla Reis; Portalegre - Luís Leite Rio; Tomar - Magda Gomes; Torres Novas - Ana Isabel Moreira.

Como novidade desta edição, foi atribuído o Prémio Menção Honrosa Artista Plástico Jovem, no valor de 1.500 euros, a Marta Alberto, de Évora, a mais jovem participante.

A vencedora do certa-me, Ana Pais Oliveira, na-tural de Sandim, destacou a forma como decorreu o “Engenho & Arte”, subli-nhando que se trata de um concurso que tem na obra construída a sua originali-dade e que “é de louvar um grupo empresarial desen-volver um projecto assim”. A artista tinha já apontado essa mesma impressão no início do concurso, afir-mando que “no âmbito dos concursos temáticos, este é o mais interessante de que tenho tido conhecimento e participado, essencialmen-te pelo modo como alia a representação artística à arquitectura e engenharia, bem como pelas potenciali-dades de intercâmbio entre municípios e divulgação das suas construções de interes-se cultural e artístico; por outro lado, naturalmente, este concurso é um verda-deiro incentivo à produção artística e respectiva divul-gação”.

O presidente António Rodrigues quis também frisar que “o Grupo Lena encara este tipo de projec-to como uma obrigação, pois é através de políticas de responsabilidade social

empresarial que devolve-mos à sociedade civil um pouco da confiança que esta deposita em nós”. Segundo referiu nesta sessão, “desde o apoio à cultura, desporto ou ensino, pautamo-nos por ter um papel de intervenção

social que contribua de forma decisiva para o desenvolvimento do nosso país aos mais variados ní-veis, desenvolvimento que acreditamos só ser possível se as iniciativas privadas granjearem o apoio de

instituições públicas”. É de referir que o Con-

curso “Engenho & Arte” conta, desde a primeira edição, com a parceria do Jornal da Golpilheira.

Luís Miguel Ferraz

Grupo Lena premiou artistas de todo o País

“Engenho & Arte II”D

R A vencedora

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PELAREGIÃO

Julho de 2009

Jornal da Golpilheira14 . pela região .

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Pedra rústica em Monte RealA Galeria do Posto de Turismo de Monte Real aco-

lhe, de 1 a 15 de Agosto, uma exposição de trabalhos de artesanato em pedra rústica. É nesta pedra, conhecida por pedra dos Moleanos, que Hélida Damásio, residente em Várzeas, Souto da Carpalhosa, executa os seus traba-lhos de decoração de interiores, exteriores e jardins.

Casa-Museu em S. Pedro de MoelA Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, em S. Pedro de

Moel, encontra-se aberta ao público de quarta-feira a do-mingo, das 13h00 às 19h00, durante os meses de Julho, Agosto e até 15 de Setembro. A entrada é gratuita.

Exposição de caricaturas em Pombal“Eugeniaturas - As Caricaturas dos Portugueses” é o

título da exposição inaugurada na galeria de exposições do Teatro-Cine de Pombal, no âmbito das Festas do Bodo 2009. Trata-se de “um acto de humor, idealizado e trabalhado pelos Eugénios, com desenhos de Luís Ga-melas, de conteúdo crítico-humorístico, composta por caricaturas de personalidades da sociedade portuguesa, da política, ao teatro, música, televisão e desporto, instaladas com adereços. Ficará patente até dia 25 de Outubro de 2009.

I Festival Nacional do Biscoito e Doçaria Conventual no Louriçal

No próximo dia 8 de Agosto, a vila do Louriçal, Pombal, irá receber o I Festival Nacional do Biscoito e Doçaria Conventual, junto ao Mosteiro do Santíssimo Sacramento. A organização é da Junta de Freguesia, que pretende com esta iniciativa preservar e divulgar a doçaria conventual em geral e os biscoitos de azeite do Louriçal em particular. O evento irá acolher parti-cipantes de todo o País, que trazem os famosos Pastéis de Tentúgal, Celestes, Paciências de Noz, Biscoitos do Louriçal, Pão-de-Ló de Alfeizerão, Ovos-Moles, Tou-cinho-do-Céu, Paciências de Freira, “Licor de Ginga”, entre outros. Info: www.lourical.pt.

“Férias Alta.Mente” em LeiriaA Ludoteca Afonso Lopes Vieira, em Leiria, está a

promover o programa “Férias Alta.Mente”, com oferta de passeios, jogos de grupo, actividades ao ar livre, ate-liers pedagógicos e outras actividades destinadas aos alunos em férias. Como forma de aproveitar os tempos livres “para brincar com os amigos e fazer coisas super divertidas”, enquanto os pais ainda têm de continuar a trabalhar, pretende-se evitar a monotonia de “passar o tempo todo em casa sem ter nada para fazer”. Info: 244 839 500.

Decorre de 24 de Julho a 16 de Agosto a 34ª Feira do Livro da Nazaré, no Centro Cultural. É um dos mais emblemáticos eventos do panorama cultural daquele concelho, com um programa marcado pela apresentação de livros, exposições e actividades

de animação e promoção da leitura. Durante três semanas, a população e os turistas poderão encontrar milhares de títulos a baixos preços, em representação da maioria das editoras nacionais. Simultaneamen-te, estará patente naquele espaço a exposição fotográ-

fica “Olhares Submersos”, do biólogo marinho Marco Robalo dos Santos. O programa contempla ainda a realização dos passeios li-terários (dias 29 de Julho e 9 de Agosto, às 21h00), a 15ª Prova Literária Biblioteca da Nazaré/Assírio & Alvim, a Hora do Conto Infantil, e

a oficina de escrita e leitura “O Melhor do Mundo”, di-rigida a crianças, promovida pela Editora Alma Azul, no dia 4 de Agosto, às 15 horas. São sugestões alternativas à praia, para quem escolher aquelas paragens por altura de férias.

Sugestões alternativas à praia

34ª Feira do Livro na Nazaré

Já em funcionamento o programa OTL – Ocupa-ção de Tempos Livre, com projectos de curta duração que decorrem no Verão, nos meses de Julho, Agosto e Se-tembro, tendo cada projecto uma duração de 10 dias.

No distrito de Leiria,

foram aprovados 154 projectos, que mobilizam 507 jovens. O programa visa promover a ocupação saudável dos tempos livres dos jovens, orientando-os para o desempenho de ac-tividades ocupacionais que proporcionem a conquista

de hábitos de voluntariado, que permitam o contacto experimental com algumas actividades profissionais e que potenciem a capacidade de intervenção social e cívi-ca dos jovens, contribuindo para o processo de educação não formal.

No âmbito do OTL – Verão 2009, a Direcção Regional do Centro aprovou um total de 1012 projectos, que mobilizam 4.768 jovens e contaram com um finan-ciamento superior a 285 mil euros.

Info: www.ipj.pt.

180 projectos aprovados no Distrito

Ocupação de Tempos Livres 2009

Está patente no IPJ de Leiria, até 31 de Julho, uma exposição de pintura denominada “Juntos pela Diversidade… Diferencia-dos pela Arte”. No âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, o IPJ de Viseu desafiou os alunos das esco-

las da região, com ensino artístico, para participarem no projecto que se traduziu na pintura colectiva de uma tela alusiva ao tema. Foram oito as escolas aderentes e 18 as telas pintadas, que agora constituem uma ex-posição itinerante que está

a percorrer, até ao final do ano, as Lojas Ponto JA do Centro do IPJ. Pretende-se que esta exposição sensibi-lize os jovens para a grande diversidade cultural da Europa como um benefício único, e seja também um in-centivo a todos os cidadãos

europeus para explorar o nosso rico património cul-tural. É uma nova oportuni-dade de aprendizagem para um melhor conhecimento das diferentes tradições culturais…

Info: [email protected].

Exposição itinerante no IPJ

“Juntos pela Diversidade…”

A Câmara Municipal de Leiria e a Comissão Organi-zadora das Comemorações do Centenário do Nasci-mento do Mestre Cordeiro Gonçalves promovem um concerto de encerramen-to, no próximo dia 29 de Julho de 2009, às 21h30, no Teatro José Lúcio da

Silva. Em palco estará uma Banda Conjunto, composta por músicos das diversas fi-larmónicas de Leiria, tendo por base as filarmónicas das Cortes e da Caranguejeir, dirigida pelos respectivos maestros, Ricardo Botelho e Jorge Dias. Contando com a apresentação de Paulo

Lameiro, este concerto é o culminar de um ano de comemorações ao longo do qual se realizaram dez concertos que, para além das Bandas Filarmónicas da Região, contaram com a participação da Banda de Machede (que o Maestro regeu), de Unhais da Serra

mas também os Corais do Orfeão de Leiria Conser-vatório de Artes e o Grupo Coral do Vidigal.

A Entrada é livre e os bilhetes deverão ser levantados na Bilheteira do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.

Info: 244891219.

Encerramento das Comemorações do Centenário

Concerto Mestre Cordeiro Gonçalves

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15Julho de 2009Jornal da Golpilheira . sociedade . educação .

A encerrar o ano lectivo, entrevistámos o professor Manuel Ribeiro, responsá-vel da Escola do 1.º Ciclo da Golpilheira. Quisemos saber como decorreu o ano escolar, qual a sua leitura da actualidade do ensino e como as crianças da nossa freguesia vivem esta im-portante fase do seu cres-cimento. E perguntámos também o que poderá ser melhorado para um ensino com mais qualidade.

Entrevista e fotos: Luís Miguel Ferraz

Em linhas gerais, como decorreu este ano lectivo na escola da Golpilheira?

Os programas curriculares foram cumpridos. Claro que há sempre alguns alunos que o não conseguem. É uma situação lamentável, mas que acontece. Em geral, os alunos obtiveram um bom aproveitamento. No entanto, o objectivo é sempre melhorar os seus níveis de competências. Para isso, é preciso continuar o trabalho com muito rigor e empenho. Assim será, estou certo, com os professo-res e espero que o mesmo acon-teça com a restante comunidade educativa. É urgente que todos nós, professores, encarregados de educação, incutamos nos alunos maior cultura de responsabilidade. Só assim os nossos educandos es-tarão preparados para enfrentar e vencer os desafios com que se irão deparar ao longo das suas vidas.

Quais os aspectos que destacaria, pela positiva e pela negativa?

O empenho da grande maioria dos nossos alunos e restante comunidade educativa, a colaboração entre pais, auxiliar de acção educativa, animadoras e professores, terão sido os aspectos de maior relevo, pela positiva. A falta de colaboração de alguns encarregados de educação, será um dos aspectos a melhorar no próximo ano lectivo.

Considerando as novidades que têm sido apresentadas nos últi-mos anos, desde os programas às ferramentas de trabalho, qual a sua opinião quanto ao estado do ensino primário actual?

Os professores já eram obriga-dos a fazer formação para poderem progredir na carreira. O Ministério

da Educação promoveu acções de formação para professores nas áreas de matemática, língua portuguesa e das ciências experi-mentais. A nossa escola recebeu alguns materiais de laboratório, pelo facto de alguns dos seus professores terem frequentado a formação em ciências experimen-tais. Foram implementadas, como todos sabem, as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC): música, desporto e inglês. Considero que todas estas medidas são positivas. Os professores serão, certamente, melhores professores e o desenvolvimento dos alunos será seguramente mais equilibrado e multifacetado. No entanto, ao seleccionar-se os professores que irão leccionar as AEC, deveria ha-ver maior preocupação com a sua formação pedagógica para traba-lhar com este nível de ensino. Tra-balhar com o 1 º ciclo, dada a faixa etária dos alunos, não é a mesma coisa que fazê-lo noutros níveis de ensino. Um melhor conhecimen-to da natureza dos alunos do 1 º ciclo ajuda-nos a motivá-los, não só para as aprendizagens, mas tam-bém para que assumam melhores atitudes comportamentais. Aliás, é o comportamento de alguns alunos o grande obstáculo ao normal de-senvolvimento das actividades de enriquecimento curricular. Estas deverão ser abordadas de uma maneira lúdica, mas sempre com a preocupação de adquirir compe-tências, caso contrário, fica a ideia que as AEC servem para guardar e manter os alunos ocupados até às 17h30. É necessário que os pais sintam que aquelas actividades são importantes para um harmonioso desenvolvimento dos seus filhos e que lhes transmitam isso.

A implementação de uma

cultura de trabalho, de disciplina, de rigor, ajuda os nossos alunos a adquirir hábitos de maior respon-sabilidade e a prepará-los para enfrentar e vencer as dificuldades com que se irão deparar ao longo das suas vidas. Estas são, em minha opinião, as atitudes, que professo-res e pais, em estreita colaboração, deverão incutir nos alunos, para assim combater uma cultura de fa-cilitismo, que se instalou e que tão prejudicial é para que a instituição escola possa ajudar as crianças a serem mais capazes de ultrapassar os desafios ao longo da vida.

As novidades tecnológicas, como o “Magalhães” e os quadros in-teractivos também já chegaram à nossa escola. Acha que são, de facto, uma mais-valia e são bem aproveitados pedagogicamente para uma melhor aprendizagem dos alunos?

Os quadros interactivos estão apetrechados com software que se pode considerar adequado para todas as áreas curriculares e são, por isso, uma excelente ferra-menta, que muito irá ajudar no processo ensino/aprendizagem. O computador “Magalhães” pode ser uma mais-valia. Contudo, os pro-fessores têm programas a cumprir e não é possível fazê-lo, trabalhando com ele nas aulas. Seria um traba-lho demorado e nem todos têm o computador. Se fosse instalado o software do “Magalhães” no qua-dro interactivo, seria mais fácil e prático trabalhar com alguma re-gularidade na sala de aulas. Penso que se justifica a implementação de uma disciplina de informática como AEC, e assim rentabilizar-se-ia o investimento que o País fez naquele computador.

Em relação, concretamente, às crianças da Golpilheira, considera que estão bem integradas na es-cola e a viver de forma plena esta fase do seu crescimento?

A resposta a esta pergunta está muito no que afirmei atrás. No entanto, pode-se afirmar, que estão bem integradas na escola e a viver harmoniosamente e com alegria esta fase de crescimento. Há um bom ambiente neste esta-belecimento de ensino.

A relação entre a escola e a co-munidade é satisfatória, nomea-damente, através da participação dos pais no processo educativo?

A relação entre a escola e a comunidade é em minha opinião muito boa. A Comissão de Pais é dinâmica, atenta e particular-mente sensível a tudo o que se passa na escola. Esta realiza muitas actividades de carácter cultural e lúdico (teatro, festa de Natal, visitas de estudo, dia internacio-nal da criança...) e isso deve-se muito ao facto de os pais estarem organizados e representados numa comissão interventora e sempre pronta a colaborar com a escola, seja patrocinando ou sugerindo actividades. Toda a comunidade educativa se deve empenhar em manter esta dinâmica e para isso não se pode deixar “morrer” a Comissão de Pais.

Quanto às instituições com tutela no sector, desde o Ministério da Educação e DREC às autarquias locais, acha que têm correspon-dido ao que se esperaria delas em investimento escolar?

O trabalho do Ministério da Educação é essencialmente de natureza organizacional. É esta a minha sensação. Julgo que a tutela podia e devia fazer mais, no sen-tido de restaurar a credibilidade e a “autoridade” do professor, que está, se assim se pode dizer, pelas ruas da amargura. Este facto difi-culta muito a acção do professor perante a comunidade educativa e é a principal razão do alastramento da indisciplina nas escolas. Não é, felizmente, o caso na escola da Golpilheira. De acordo com um estudo recente, os professores desperdiçam, em média, 25% do seu tempo de trabalho a mandar calar os alunos. Aqui, os alunos da Golpilheira não estão fora desta realidade. São crianças sim-páticas, mas muito conversadoras e esta realidade é preocupante e é o principal factor para a falta

de aproveitamento de alguns alunos e um forte obstáculo a um ambiente propício a uma boa aprendizagem.

A Câmara Municipal da Batalha e a Junta de Freguesia da Golpilheira têm correspondido muito bem ao que delas se espera, embora haja sempre qualquer coisa mais a fazer. A escola da Golpilheira precisa – é mesmo ur-gente – que o ringue seja coberto, porque no Inverno, com o frio e a chuva, os alunos ficam no corredor a brincar e este não tem espaço nem condições. Quando isto acontece, as crianças ficam mais agitadas e é mais difícil trabalhar com elas. Sei que a Junta e a Câ-mara estão atentas e são sensíveis a esta situação e que têm vontade de a resolver. Estou certo de que o irão fazer. Uma escola com boas infra-estruturas recreativas é também um local mais aprazível e mais motivador para todos os que a frequentam, sendo também, por isso, mais uma ferramenta que o professor pode explorar no sentido de motivar os alunos para as aprendizagens.

Olhando já à preparação do fu-turo, o que gostaria que fosse melhorado no próximo ano lectivo na escola da Golpilheira, para um maior aproveitamento de alunos, pais e professores?

A resposta a esta pergunta encontra-se em tudo o que disse atrás. Contudo, se todos nós transmitirmos aos alunos uma cultura de responsabilidade e de valores, então todos tirarão maior aproveitamento, não só do ponto de vista da aquisição de compe-tências, mas também do ponto de vista das qualidades humanas.

Entrevista ao professor Manuel Ribeiro, responsável da escola do 1.º ciclo da Golpilheira

“Há um bom ambiente neste estabelecimento de ensino”

Page 16: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

Julho de 2009

Jornal da Golpilheira16 . eclesial .

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Joaquim Vieira

Com 79 anos de idade, faleceu o padre Diamantino da Silva Maurício. Por moti-vos de saúde, encontrava-se a residir na Casa Diocesana do Clero, em Fátima. As celebrações exéquias realizaram-se na igreja de Fátima, no dia 2 de Julho.

O padre Maurício nasceu a 24.03.1930, na paróquia de Fátima, numa

família de 7 irmãos. Era filho de Artur Maurício e de Maria Júlia da Silva.

Entrou para o Semi-nário de Leiria em 1942, tendo terminado o curso de teologia em 1954. Foi ordenado padre da Diocese de Leiria nesse mesmo ano, a 11.07.1954, na Basílica do Santuário de Fátima.

De 1954 a 1960 foi Co-adjutor de Espite. Em 1960 tomou posse como Pároco de Rio de Couros e Formi-gais. No entanto, no ano seguinte foi enviado para Angola, como Capelão Mi-litar. Até 1982 prestou ser-viço como Capelão Militar em diversas bases militares: em Moçambique, no Porto, de novo em Angola, na Figueira da Foz, nas Caldas

da Rainha e Tomar.Durante este tempo foi

ainda Capelão do Santuário de Fátima (1962-1963) e acumulou as funções de Vi-gário Paroquial nas Caldas da Rainha (1976-1980) e Pároco de Alburitel (1980-1982).

Em 1982 foi nomeado Pároco das paróquias de Porto de Mós e de Alcaria, onde esteve até Dezembro de 1987. Em 1989 assume a capelania do Mosteiro da Visitação na Faniqueira, Ba-talha, até ao fim da sua vida. De 1994 a 2008 acumulou este serviço com as funções de Ajudante do Chanceler da Câmara Eclesiástica. De 2001 a 2004 também presta serviço como Vigário Paro-quial da Maceira.

A Diocese de Leiria-Fá-tima dá graças a Deus pela vida e pelo serviço dedicado à Igreja deste sacerdote, ao longo de 54 anos. Confia-o ao amor misericordioso do Senhor e apresenta senti-das condolências aos seus familiares.

Padre Vítor CoutinhoChefe de Gabinete Episcopal

NR. Lembramos que o padre Maurício celebrou com a nossa comunidade da Golpilheira durante muitos anos. Por isso, dedicamos-lhe também pública homenagem pelo bem realizado e damos graças a Deus pelo serviço que nos prestou através deste seu servo. Pedimos aos leitores uma prece pelo seu eterno des-canço junto do Pai.

Depois do Ano Paulino, o papa Bento XVI designou para o período de Junho de 2009 a Junho de 2010 a comemoração do Ano Sacerdotal. A pretexto do 150º aniversário da morte de São João Maria Vianey, o Santo Cura de Ars, o Santo Padre pretende-se que este ano “contribua para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um seu testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo” e ainda para “promover em toda a Igreja o reconhe-

cimento e a gratidão pelo dom imenso que são os sacerdotes, não só para a Igreja, mas também para a própria humanidade”.

Na nossa diocese, o bispo D. António Marto celebrou a eucaristia de abertura no dia 13 de Julho, na Catedral de Leiria, coincidindo com a solenidade do aniversário da dedicação desta igreja. No mesmo dia, foi inau-gurada a exposição “Paulo, Apóstolo”, organizada pelo Departamento Diocesano do Património Cultural, para comemorar o encer-ramento do Ano Paulino. Está patente na igreja de São Pedro, junto ao castelo de Leiria, até ao dia 13 de Setembro de 2009.

A propósito do Ano Sacerdotal, o bispo dioce-sano escreveu uma carta aos padres, onde apela a uma vivência mais intensa do mistério e beleza da

vocação sacerdotal, num “salto de qualidade” na sua vida espiritual e pastoral. Em entrevista posterior ao programa televisivo Eccle-sia, o Pastor defendeu que “os padres deveriam ter uma relação mais fraterna com o povo” e que as exigências do Ano Sacerdotal se dirigem também a todos os membros das comunidades cristãs. Assim, pretende-se que os padres “descubram que são chamados a cuidar da saúde espiritual da humanidade e que aprofundem a sua identidade” e, por outro lado, que as comunidades cristãs “adquiram uma compreensão correcta do sacerdócio”.

Ao reflectirem sobre a “beleza do seu sacerdócio”, os presbíteros desenvol-vem a auto-estima por aquilo que são e pelo que fazem, considera o Bispo. Referindo-se às atitudes e

acções a realizar no futuro, pensa que os desafios de hoje exigem que se dê “um salto na pastoral”, o que implica “novos métodos e novos caminhos”. No que diz respeito à ligação das comunidades cristãs com os sacerdotes, D. António afirmou que muitas pessoas “olham para um padre como um funcionário de uma instituição religiosa a quem se paga”. Para corrigir esta ideia, é necessário que todos os membros da Igreja tomem consciência de que o sacerdócio é, antes de tudo, uma dádiva divina. Por isso, a opção de vida feita pelos presbíteros, que origina “uma entrega total a Deus e ao povo”, não equivale à escolha de “uma mera profissão”. O nosso bispo sublinhou igualmente que “um padre é um ser hu-mano”, pelo que “precisa de afecto da comunidade”.

Exposição de arte sacra

“Paulo, o Apóstolo”Está patente até 13 de Setembro, na igreja de S.

Pedro, junto ao castelo de Leiria, uma exposição de arte sacra, intitulada “Paulo, o Apóstolo”. Organizada pelo Departamento do Património Cultural da Diocese, para evocar a passagem dos 2000 anos do nascimento de São Paulo, apresenta-se em quatro partes: a primeira evoca a formação judaica de Paulo; a segunda, o seu encontro com o Ressuscitado; a terceira, o culto do Apóstolo na Diocese; e a quarta, as dimensões fundamentais do seu pensamento.

Homem de grande cultura, nem sempre de fácil in-terpretação, Paulo dominava três universos culturais: o judaico, o grego e o romano. Como judeu, conhecia muito bem as Escrituras; vivendo em ambiente cultural helenista – no mundo de então dominava a cultura grega –, escrevia e falava em grego; como cidadão romano, soube tirar partido do seu estatuto social para levar mais longe o Evangelho.

Estão expostas obras de arte, não apenas da Diocese de Leiria-Fátima, mas também de outras instituições. Para enriquecer o nosso olhar sobre o Apóstolo das Gentes, no decorrer da exposição, outras igrejas e comunidades cristãs serão convidadas a partilhar o seu modo de ver e acolher o testemunho deste grande apaixonado de Cristo.

Info: [email protected]

S. Paulo e a paixão pela Missão

Jornadas Missionárias 2009As Jornadas Missionárias 2009 irão decorrer nos dia

18 a 20 de Setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, com o tema: «S. Paulo e a paixão pela Missão – “Ai de mim se não evangelizar”».

No Congresso Missionário Nacional 2008, D José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, referiu que “neste Ano Paulino é inevitável olharmos para o grande Apóstolo dos Gentios e contemplar nele o dinamismo da missão evangelizadora; descobrimos nele todos os grandes traços da missão evangelizadora: a fé inque-brantável em Jesus Cristo, percebendo a identificação da Igreja com Jesus Cristo; o anúncio da esperança na plenitude da vida; o encarar, com realismo, as certezas e incertezas do mundo no seu tempo; o dar a vida pelo Evangelho”. Desta forma, a proposta deste ano pela equipa organizadora das Jornadas Missionárias vai ao encontro ao exemplo da fé de Paulo em Jesus Cristo e pela missão de cada cristão em evangelizar. Info: [email protected].

Bispo diocesano defende “salto de qualidade”

2009-2010: Ano Sacerdotal

Uma vida ao serviço à Igreja

Faleceu o Padre Diamantino Maurício

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DR

LMF

Page 17: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

17Julho de 2009Jornal da Golpilheira . desporto .

Torneio de Futsal Município da Batalha

Rebolaria vence A equipa do Centro Recreativo da Rebolaria foi a

vencedora da VI edição do Torneio de Futsal Município da Batalha, numa partida empolgante disputada contra a Quinta do Sobrado. O resultado final do encontro foi de 1-0, num jogo bem disputado e revelando a supre-macia das equipas em confronto. Recordamos que esta 4.ª edição do torneio contou com a participação de 16 equipas, em representação de outras tantas associações do Concelho, entre as quais uma do CR Golpilheira.

Juniores do Distrito rumam à Sérvia

Olivier e Irina no europeuA selecção nacional júnior que irá disputar o res-

pectivo Campeonato da Europa, de 23 a 26 de Julho, em Novi Sad, Sérvia, conta com dois atletas do distrito de Leiria. Um dele é o golpilheirense Olivier Pedroso, atleta do Maratona Clube de Portugal, que irá correr os 3000 metros com obstáculos. A outra é a leiriense Irina Rodrigues, atleta do Sporting, que é uma das esperanças a medalhas no lançamento do disco.

Festival Olímpico da Juventude Europeia

Leirienses com boas prestaçõesO distrito de Leiria foi um dos mais representados

no Festival Olímpico da Juventude Europeia. Na modalidade de atletismo os leirienses revelaram boas prestações, com Eva Vital a alcançar a medalha de bronze e a bater o seu recorde nacional nos 100 metros barreiras em 13.39 segundos, um registo já de grande nível, que deixa antever uma carreira internacional com muitos sucessos. João Rocha foi finalista no salto em comprimento, tendo também batido o seu recorde pessoal com um pulo de 6,96 metros, que lhe permite o acesso ao lugar de finalista, na 8ª posição. Thibaut Junqueira disputou as meias-finais dos 800 metros, onde foi 7º na sua série, com 1:57.99 minutos, o que lhe atribui a 13ª marca, não dando acesso à desejada final. Ana Rita Henriques, participante no lançamento do martelo (4 kg), que arremessou a 48,74 metros, conseguiu um 14º lugar entre 17 concorrentes.

Carlos Carmino, DTR da ADAL

Realizou-se, entre os dias 20 de Junho e 11 de Julho, a 2ª edição do Torneio de Futsal Relvinha Park, que envolveu a participação de 16 equipas, a maioria da nossa região, com atletas entre os 16 e os 50 anos.

Segundo os organizadores, o principal objectivo foi promover o convívio e o são desportivismo. Ainda assim, não deixou haver prémios para todas as equipas e a distinção especial às duas finalistas. A ven-cedora foi a equipa “1848” e em segundo lugar ficou a equipa da “Casa do Benfica de Leiria”. Houve ainda prémios para o melhor marcador (Nelson Pereira, da “1848”, com 13 golos), para a melhor defesa (equipa “Mefistófeles”), para a disciplina (equipa “Moldes Vieira”) e para o fair play (equipa “Os Brinca na Areia”).

Para além das equipas já mencionadas, participaram as seguintes: “Os Amigos”, “Noxohottel”, “Five Stars”, “Internacio-nais”, “REP”, “Caixifer”, “Dínamo Leiria”, “Sepitra” (vencedora do torneio de 2008), “O2”, “Gabriel da Costa e filhos, Lda” e “Metalfirme”.

Destaque ainda para o jogo realizado ex-torneio, antes da final, com a participação de uma equipa feminina que também joga e treina neste recinto todas as semanas.

No final, a gerência do Relvinha Park manifestou o seu agrado pela forma cordial e divertida como decorreu este torneio, agradecendo a todos os que nele participaram e aos vários patrocinadores que “contribuíram para a realização desta prova que, pela segunda vez, se revelou um sucesso”.

Tal como anunciámos na última edição, foi constituída uma equipa de veteranos de futebol 11 pelas “velhas glórias” do CR Golpilheira. O jogo de apresentação foi no dia 11 de Julho, integrado nas comemorações do 40.º aniversário da fundação da colecti-vidade, apadrinhado pela equipa de veteranos do Alqueidão da Serra.

A partida disputou-se no novo campo sintético da Batalha, onde se assistiu sobretudo a bons momentos de boa disposição e de convívio entre atle-tas e dirigentes desportivos de outros tempos, uns mais recentes, outros mais recuados. Apesar de alguma ferrugem e barrigas proeminentes, próprias de quem já não vai a jogo há uns anos, os nossos jogadores mostraram que ainda não esqueceram como se joga, pois conseguiram mesmo marcar um golo. Se não fossem os 6 golos da equipa adversária, poderíamos dizer que era uma bela vitória...

Mas este foi só o aquecimento para muitas vitórias que irão tentar conquistar no torneio em que já se inscreveram. Alguns treinos já estão

agendados e serão “à porta aberta”, pelo que os adeptos podem aproveitar para ir apreciar a evolução da equipa, por exemplo, já no dia 2 de Agosto, domingo, pelas 10h30.

Ainda não sabemos outras datas, provavelmente porque os artistas querem esconder a táctica da comu-nicação social, mas os interessados poderão acompanhar de perto todas as movimentações secretas, através do blogue que a nossa equipa de reportagem descobriu on-line: http://veteranosgolpilheira.blogspot.com. Aqui poderão ser vistas algumas fotos das partidas disputadas (só uma), bem como outros dados sobre a competição, tais como os novos reforços da época (novos é uma maneira de dizer...), as peças fundamentais do ataque (estão no banco, mas não deixam de ser fundamentais), a equipa de arbitra-gem associada (neste caso é mesmo associada e nem vale a pena pensar nos custos da corrupção, pois eles são cá da terra), etc. etc. e tal.

Resta deixar o calendário dos jogos para a próxima época, para que não

deixemos de ir apoiá-los (alguns vão precisar muito de apoio, sobretudo no fim do jogo).

Calendário de jogos26/09/2009 – Golpilheira / Caranguejeira31/10/2009 – Golpilheira / Tondela21/11/2009 – Golpilheira / Mirandense12/12/2009 – Golpilheira / Alq.Serra09/01/2010 – Barreiros / Golpilheira31/01/2010 – Alqueidão da Serra / Golpilheira13/03/2010 – Caranguejeira / Golpilheira17/04/2010 – Golpilheira / Barreiros15/05/2010 – Mirandense / Golpilheira12/06/2010 – Tondela / Golpilheira

Alqueidão da Serra apadrinha Golpilheira

Veteranos preparam-se para as vitórias

2ª edição do Torneio “Relvinha Park”

DR Os velhotes

DR O trio do apito a “multar” o 9

DR A equipa vencedora

Page 18: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

Julho de 2009

Jornal da Golpilheira18 . saúde .

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A exposição ao calor intenso, durante vários dias consecutivos – ondas de ca-lor – consiste numa agressão para o organismo, podendo conduzir a doenças graves, como o golpe de calor. O golpe de calor, ou insola-ção, põe a vida em risco e é uma doença que costuma desenvolver-se rapidamente e requer um tratamento in-tensivo e imediato.

As crianças nos primei-ros anos de vida, os idosos

e as pessoas com doenças crónicas são especialmente vulneráveis aos efeitos noci-vos das ondas de calor.

Quando a temperatura ambiente sobe, o organis-mo transpira para manter a sua temperatura dentro de parâmetros normais. Os golpes de calor ocor-rem quando o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura. Os mecanismos da transpira-ção falham e a temperatura corporal sobe rapidamente, podendo atingir os 39º em 10-15 minutos. Depressa poderá verificar-se uma le-são permanente nos órgãos internos, como o cérebro, chegando muitas vezes a ser fatal.

Os sinais e sintomas mais frequentes são: pele vermelha, quente e seca, sem transpiração/suor, res-piração muito rápida, febre alta, pulso rápido e forte, dor de cabeça, tonturas, náuseas (enjoos), vertigens (sensação de andar à roda), confusão mental, perda de consciência e convulsões.

Este acontecimento é uma urgência e deverão ser

tomadas medidas imediatas para salvar a vida do afec-tado. Enquanto se aguarda a transferência para o hospital, deve-se deitar a vítima num local arejado e à sombra, elevar a cabeça, desapertar a roupa e dar água para beber, se estiver consciente. A actuação mais importante é baixar a temperatura corporal: sub-mergindo a vítima em água fria, colocando compressas de água fria na cabeça ou envolvendo-a em lençóis ou panos molhados. Depois de um golpe de calor grave, o doente costuma ficar inter-nado durante vários dias. A temperatura corporal pode sofrer oscilações durante semanas.

Para prevenir este acontecimento tão grave e frequente existem várias recomendações: aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural sem açúcar e evitar bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar; ter atenção especial a recém-nascidos e crianças, idosos e doentes, porque são mais vulnerá-veis ao calor e podem não

sentir ou não manifestar sede; fazer refeições leves e mais frequentes, evitando refeições pesadas e muito condimentadas; permane-cer em ambiente fresco ou com ar condicionado; tomar duche de água fria ou tépida no período de maior calor; evitar a exposição directa ao sol, principalmente entre as 11h00 e as 16h00; usar ócu-los e chapéu, de preferência de abas largas; usar roupa larga e solta, de preferência em algodão e com cores cla-ras; evitar a entrada de calor no interior das habitações; pedir ajuda, sem hesitar, a familiares ou vizinhos, no caso de má disposição ou mal-estar com o calor.

As ondas de calor já causaram milhares de mor-tos só na Europa, por isso é necessário estar atento aos sintomas, para actuar o mais rapidamente possível e seguir as indicações do seu médico e dos folhetos informativos provenientes do Ministério da Saúde.

Insolação- Golpe de calor

. saúde .

A gripe A, ou gripe suína, é causada pelo vírus Influen-za tipo A/H1N1 modificado, resultante da união de mate-rial genético de cepas da gri-pe humana, aviária e suína, e que extrapolou a barreira de espécies e passou a atingir seres humanos.

No dia 18 de Março deste ano, a Organização Mundial de Saúde anunciou a ocor-rência de casos desta gripe no México e, pouco tempo depois, nos Estados Unidos. Espanha, Canadá e outras regiões do globo terrestre, como Portugal, também en-traram nesta lista. A rápida propagação do vírus levou a

que se falasse de imediato de Pandemia. Por tal motivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou tais in-cidências como uma Emer-gência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), criando o Gabinete Permanente de Emergência de Saúde Pública (GPESP), a fim de monitorar o vírus, tomando as medidas neces-sárias – como tratamento dos casos e busca da viabilização de vacina contra tais cepas. Estima-se que um terço da população possa vir a ser atingido.

Embora seja mais trans-missível que o vírus da gripe

O que é a Gripe A?Documento sobre Gripe ABatalha preparaPlano de Contingência

Decorreu na passada semana na autarquia da Batalha uma reunião com o objectivo de avançar para a elaboração de um Plano de Contingência face ao avanço que a Gripe A (H1N1) tem registado nas últimas semanas no nosso país. Na sessão de trabalho estiveram presentes o Delega-do de Saúde, uma técnica sanitária, o Médico Veterinário Municipal e um responsável pelos Bombeiros Voluntários da Batalha.

O documento, em fase de elaboração, pretende traçar ao nível concelhio um conjunto de medidas de acção e directrizes capazes de, em caso de pandemia, ser utilizado pelos diversos interlocutores que de forma mais directa lidam com esta patologia. A distribuição de informação à população foi também equacionada, de forma a sensibilizar para as formas de prevenção.

Para informação dos nossos leitores mais preocupados com esta questão, publicamos ao lado algumas notas...

Page 19: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

19Julho de 2009Jornal da Golpilheira . saúde . agricultura . ambiente .

. vinha .

José Jordão CruzEng. Técnico Agrário

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Como todas as castas, esta também é conhecida por outros nomes. Esta casta tem origem no norte de Espanha, sendo porém muito conhecida na Pe-nínsula Ibérica. No mundo, existem cerca de 10.000 castas de uvas, logo um manancial para estudar e divulgar aos leitores leigos nestas matérias. Claro, isto é possível por haver investigadores e estudiosos, que se têm debruçado sobre

esta temática que tão inte-ressante é.

Em Espanha, dá pelo nome de Tempranilho, em Portugal, a Tinta Roriz, na região do Douro, também se chama Argonez no Alente-jo. Tem tido um aumento exponencial de cultivo em Portugal, pois é uma casta que se adapta bem em solos rigorosos, de climas quentes e secos, dando vinhos bem graduados.

Por exemplo, no Dão, Estremadura e Ribatejo, esta casta tem sido escolhi-da para ser misturada com outras, fazendo excelentes vinhos, com a grande vanta-gem para o envelhecimento dos mesmos, tornando-se muito finos com a idade. Em Espanha, os vinhos “Riojas” são maioritariamente feitos a partir desta casta, assim como os vinhos de “Ribera del Duero”.

É uma casta que ama-durece cedo, daí ter o nome em Espanha, terra da sua origem, como disse atrás, de Tempranilho (temprano quer dizer cedo).

Prefere solos arenosos e argilo-calcários, com climas

quentes e secos, onde as produções devem ser curtas, isto é, menores, dando assim bagos mais concentrados, logo mais doces, dando por sua vez vinhos mais gradua-dos, corados, aromáticos, de baixa acidez.

As fertilizações devem obedecer a critérios muito apertados, tendo em atenção as análises foliares e do solo, de modo a não estragarmos esta cultivar que bons vinhos dá, de preferência em junção com outras castas.

Os tratamentos fitossa-nitários devem ser seguidos de acordo com as estações de avisos, à disposição dos

vitivinicultores pelos ser-viços do Estado, pois cada vez mais o uso criterioso dos pesticidas tem de estar na ordem do dia, para o equilíbrio ambiental.

O míldio, o oídio e a botrítis, doenças bem conhecidas dos homens do campo, assim como as pragas, nomeadamente, a traça da uva, a áltica, devem merecer atenção especial. Embora cada ano tenha a sua especificidade, os anos mais húmidos são propícios ao desenvolvimento das doenças. Por isso, não descuidar os tratamentos preventivos.

CastaTinta Roriz

AVISOMedidas de carácterpreventivo a vigorar durante o período crítico(01 de Julho a 15 de Outubro)Em conformidade com o previsto no Decreto-Lei n.º 17/09, de

14 de Janeiro, a Câmara Municipal da Batalha informa que, durante o período crítico, vigoram as seguintes medidas de carácter preventivo, relativas a:

USO DO FOGO• A realização de queimadas, ou seja, o uso do fogo em espaços

rurais para renovação de pastagens e eliminação de restolho, está interdita;

• As queimas/fogueiras, isto é, o uso do fogo em espaços rurais para eliminar sobrantes de exploração cortados e amontoados, estão interditas;

• A realização de fogueiras para lazer ou recreio e para a confec-ção de alimentos, bem como a utilização de equipamentos de queima e combustão destinados à iluminação e ou confecção de alimentos, estão interditos, excepto quando realizadas em espaços não inseridos em zonas críticas, a confecção de alimentos desde que realizada nos locais expressamente previstos para o efeito, nomeadamente nos parques de lazer e recreio e outros quando devidamente infra-estruturados e identificados como tal.

• Fumar ou fazer lume de qualquer tipo, no interior de áreas florestais ou nas vias que as delimitam ou as atravessam, está interdito;

• O lançamento de balões com mecha acesa e de quaisquer tipos de foguetes em espaços rurais está interdito;

• A utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos piro-técnicos, que não os indicados anteriormente, está sujeita a autorização prévia da respectiva câmara municipal.

MAQUINARIA E EQUIPAMENTONos trabalhos e outras actividades que decorram em todos os

espaços rurais e com eles relacionados, é obrigatório:a) Que as máquinas de combustão interna e externa a utilizar,

onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veícu-los de transporte pesados, sejam dotadas de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés;

b) Que os tractores, máquinas e veículos de transporte pesados a utilizar estejam equipados com um ou dois extintores de 6 kg de acordo com a sua massa máxima, consoante esta seja inferior ou superior a 10 000 kg.

CONDICIONAMENTO DE ACESSO, CIRCULAÇÃO E PERMANÊNCIA

No interior das zonas críticas, nas áreas submetidas a regime florestal e nas áreas florestais sob gestão do Estado, não é permitido proceder à execução de trabalhos que envolvam a utilização de maquinaria, sem os dispositivos mencionados anteriormente, desenvolver quaisquer acções não relacionadas com as actividades florestal e agrícola, bem como circular com veículos motorizados nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam, sempre que o índice de risco de incêndio seja muito elevado ou máximo;

As pessoas que circulem no interior de zonas críticas, de áreas submetidas a regime florestal e nas áreas sob gestão do Estado e nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que as atravessam ou delimitam, estão obrigadas a identificar-se perante as entidades com competência em matéria de fiscalização.

A violação do disposto neste diploma é passível de aplicação de coimas que poderão ir dos 140 aos 60.000 euros, ao abrigo do n.º 1 do art. 38º do Decreto-Lei n.º 17/09, de 14 de Janeiro;

Batalha, 01 de Julho de 2009O Presidente da Câmara Municipal da Batalha

António José Martins de Sousa Lucas

aviária, e qualquer outra gripe, o contacto com saliva contendo partículas virais, eliminadas principalmente ao espirrar ou tossir, ou secreções de pessoas infec-tadas, são as formas mais comuns de contaminação. Os sintomas desta doença incluem a presença de febre repentina e acima de 38°C e tosse, podendo vir acompanhados de diarreia, dificuldade respiratória e dores de cabeça, nas articulações e músculos. O período de incubação pode variar entre 24 horas a duas semanas. Pessoas com tais manifestações, e/ou que estiveram em algum dos países cuja incidência foi confirmada - além daque-les que tiveram contacto

próximo com estes - devem buscar auxílio médico, a fim de diagnosticar a doença. Os kits utilizados fornecem os resultados até 72 horas, sendo necessárias amostras de secreções respiratórias, no máximo até sete dias após o início das manifes-tações. Pode ser necessária a recolha de sangue, para diagnóstico diferencial. Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período de até 7 dias, a que se chama período de transmissibilidade. É pru-dente, contudo, considerar que um doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que manifestar sintomas.

Apesar da grande

transmissibilidade, algumas medidas relativamente simples podem evitar, de forma significativa, a con-taminação: cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, preferencialmente com lenço descartável; lavar as mãos frequentemente, com água e sabão; não tocar os olhos, nariz ou boca após contacto com superfícies; evitar aglomerações; não utilizar fármacos sem prescrição médica e buscar auxílio médico em casos de manifestação de sintomas, são extremamente impor-tantes. Além disso, uma alimentação balanceada e boa ingestão de líquidos re-forçam o sistema imunológi-co, reduzindo as hipóteses de incidência dessa e de outras

doenças. Não existem registos de

incidência deste vírus em outras espécies animais. O consumo de carne suína ou derivados, desde que cozidos previamente, não fornece perigo de contaminação. A maioria dos casos confirma-dos são em adultos ou jovens, o que pode indicar a relativa eficácia das campanhas anu-ais de vacinação, até então indicadas para crianças e idosos. O uso de máscaras e equipamentos de protecção individual é recomendado para os profissionais de saú-de e familiares que lidam directamente com pessoas infectadas. Também é in-dicado para indivíduos que estão em áreas afectadas.

O que é a Gripe A?

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Julho de 2009

Jornal da Golpilheira20 . correio dos leitores .

O nome do General Humberto Delgado foi proposto, por várias entidades regionais e nacionais, para a nova Ponte da Ajuda, entre Elvas e Olivença, aquando da sua inaugu-ração em Dezembro de 2000.

Porém, face à oposição do Estado que administra Olivença, as autori-dades portuguesas conformaram-se como lhes é habitual e não deram seguimento à proposta. Passados nove anos é altura, sem tibiezas que nos envergonhem, de retomar a ini-ciativa e dar o nome do «General Sem Medo» à ponte que reaproximou as duas parcelas de território alentejano e português.

A ligação de Humberto Delgado ao Alentejo era das mais profundas, tal como o era à alentejaníssima Terra das Oliveiras, ele que foi co-

fundador do Grupo dos Amigos de Olivença e seu dirigente nos anos 50 e que, por amor à Liberdade e com o desassombro que lhe era conhecido, se levantou contra o regime de Sa-lazar. Atraído à cilada de Badajoz, foi morto já no termo de Olivença - onde decerto aceitara deslocar-se por acreditar que ali obteria apoio dos portugueses oliventinos - e, já cadáver, a caminho de Vila Nova do Fresno, cruzou todo o território oliventino que tanto amava.

Havendo grandes alentejanos e regionalistas que muito têm con-tribuído para o restabelecimento da ligação de Olivença a Portugal, não haverá outro português que mais dignifique, com o seu nome, a nova ponte e a especialíssima relação histórica e cultural entre

aquelas duas margens do Guadiana: a de Elvas, sentinela sempre viva da Portugalidade e a de Olivença, terra alentejana e portuguesa roubada ao nosso convívio.

Tendo presente a especial delicade-za de tudo o que se reporta à relação de Olivença com Portugal, as manifestas implicações político-diplomáticas que rodeiam o caso não podem ser impe-dimento eterno à atribuição de nome à nova Ponte. Que se pronunciem as instituições locais e que se ouçam as populações de ambos os lados do Gua-diana. Enfim, escutando-se a Cultura, a História e as vozes dos antepassados de todos, sustente-se um nome, o do General Humberto Delgado, para a Ponte que reabriu a Olivença as portas de Portugal.

António Marques

Turismo de Portugal ip atrasa indefinidamente decisão final a candidatura conjunta para a qualificação e internacionalização de empresas turísticas ao QREN

Depois da Associação de Empresas Turísticas Portugue-sas (AETP) ter submetido o projecto conjunto “Plataforma Empresarial Alargada e de Cooperação”, em Novembro de 2008, ao Sistema de Incentivos para a Qualificação e Internacionalização de PME do QREN, o qual se propôs intervir na qualificação das empresas turísticas, estímulo ao turismo interno e internacionalização das empresas turísticas, cumpre-nos informar que, lamentavelmente, o Organismo Técnico Turismo de Portugal, ip, co-responsável com a AICEP pela análise do projecto conjunto submetido, tem adoptado uma postura dúbia e totalmente displicente, não respeitando de forma reiterada e assumida as obrigações que tem, enquanto Organismo Técnico responsável pela análise da nossa candidatura aos fundos comunitários.

Apesar de termos solicitado por diversas vezes o apoio e a intervenção da Secretaria de Estado do Turismo, do Minis-tério da Economia e do próprio Governo neste processo, ve-rificamos que, apesar das chamadas de atenção efectivadas, a postura displicente deste Organismo Técnico se manteve, em prejuízo directo do saudável e normal desenvolvimento do projecto conjunto submetido e do próprio promotor.

Tendo-se esgotado todo o tempo disponível para a decisão sobre as defesas que apresentámos a respeito das argumentações incompetentes, infundadas e mesmo to-talmente erradas, assumidas pelos Organismos Técnicos, a Associação de Empresas Turísticas Portuguesas - AETP, continua a exigir a decisão final do Organismo Técnico Turismo de Portugal, ip reservando-se ao direito de não a considerar válida pois, de facto, ficou plasmada a total inca-pacidade deste Organismo Técnico para analisar e decidir, em tempo legal e útil, o nosso projecto conjunto.

Observamos que no decorrer do período de esclare-cimentos e análise previsto na lei, o Organismo Técnico Turismo de Portugal ip, em Fevereiro de 2009, assumiu uma iniciativa turística nacional muito idêntica ao projecto que a AETP colocou 3 meses antes, levantando-nos essa acção dúvidas de diversas ordens.

Existindo neste processo outras situações dúbias referen-tes a anúncio, análise, decisão, posicionamento, incompa-tibilidade e legitimidade, a AETP compromete-se informar e comunicar sobre todo este processo, em tempo oportuno, que será preferencialmente depois de vermos terminada esta fase de decisão sobre projecto conjunto submetido.

Tendo a AETP reconhecido imediatamente pequenas incongruências de preenchimento no período de escla-recimentos e análise previsto, não se compreende como podem os organismos públicos responsáveis, depois de tantas insuficiências, atrasos e erros por estes assumidos, manter intenção de indeferimento de um projecto estrutural com as características do projecto conjunto “Plataforma Empresarial Alargada e de Cooperação”.

Assumir-se que às Instituições Públicas é permitido errar, justificar e corrigir os seus erros indefinidamente e que aos cidadãos e empresas não é possível sequer cometer uma pequena incongruência, nem ter hipótese para a clarificar ou corrigir, é assumir-se uma lógica prepotente, sectarista e pouco democrática, não se enquadrando a mesma, com os valores de tolerância e assertividade que felizmente nos vão chegando da União Europeia.

É por comungarmos e acreditarmos nestes valores democráticos e de abertura para a sociedade portuguesa, elementos vitais para o desenvolvimento das pessoas, empre-sas e instituições, que pretendemos esclarecer cabalmente todo este processo, assim mantenhamos o apoio e tenhamos força para resistir a esta intempérie.

Horácio de Matos, Direcção AETP

Infelizmente, sofro duma “doença crónica” (cardíaca, por causa dois en-fartes do miocárdio), pelo que tomo, diária e rigorosamente, um conjunto (seis por dia) de medicamentos, desde há treze anos. Sou, assim, um bom cliente das farmácias e da indústria farmacêutica. Tenho também o “di-reito” de ter outro tipo de doenças, felizmente de menor gravidade, sendo-me, nessa situações, prescritos uma outra panóplia de medicamen-tos. Frequentemente, as quantidades “aviadas” na farmácia excedem larga-mente as quantidades de toma reco-mendadas pelo médico, pelo que os desperdícios acabam por ser grandes, ao contrário dos medicamentos das “doenças crónicas”, pois nesses não há desperdícios, dada a regularidade e a continuidade da toma pelo doente e “cliente” da farmácia. Acabo, assim, por acumular o “lixo” que acabarei por “devolver” à farmácia, não para esta me “ressarcir” com o excesso do dinheiro gasto, mas para que sejam encaminhados para a “reciclagem”, pois deitar medicamentos no lixo ou no campo pode ser perigoso para o ambiente ou para a saúde pública. O “lixo” acaba assim por ser o destino daqueles medicamentos que foram adquiridos (porque prescritos pela autoridade nesta matéria que é o mé-dico) em quantidades excessivas, por não haver, geralmente, embalagens mais pequenas e mais apropriadas a tratamentos menos graves ou de menor duração.

Se este desperdício individual nos “dói” (seja por questões de dinheiro ou outro tipo de consciência e a muitos “doerá” ainda mais) imagine-se este desperdício multiplicado por uns milhões de pacientes portugueses e, em muitas situações, algumas vezes por ano! O custo deste desperdício é

suportado, em partes significativas, pelo Estado (a final, por todos nós que pagamos os impostos), porque alem desses medicamentos serem, na maioria deles, comparticipados pelo sistema nacional de saúde, em percentagens variáreis, parte da despesa suportada pelo doente ainda é “recuperado” através das deduções no IRS ou também através do IRC, se esta parte remanescente da despesa paga pelo doente for ainda coberta por um seguro de saúde que este tenha subscrito. Assim sendo e por-que é o Estado a suportar a “fatia de leão” da despesa dos medicamentos prescritos, custa a entender que os su-cessivos governos tenham adiado, por tanto tempo, a decisão de legislar no sentido dos medicamentos poderem ser vendidos em unidades recomen-dadas para os tratamentos médicos (..numa quantidade de medicamento adequada à necessidade terapêutica de determinado indivíduo..” e não e sempre em embalagens “standard” em muitas situações com excesso de unidades.

Só agora, com a publicação da Portaria 697 de 2009 de 1 de Julho, o Governo vem regulamentar “... a dispensa de medicamentos ao público, em quantidade individualizada, nas farmácias de oficina ou de dispensa de medicamentos ao público instaladas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.” Reconhece, assim e esse é um dos objectivos que a “ medida visa evitar o desperdício e permitir uma maior poupança.”

Por enquanto a medida ainda não abrange todo o território na-cional, pois, “….na primeira fase de implementação, a dispensa de medica-mentos em quantidade individualizada será efectuada nas farmácias da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, que

manifestem vontade de aderir a esta forma de dispensa de medicamentos...”

Obviamente que os agentes da produção e da venda dos medica-mentos já vieram manifestar o seu “descontentamento” e afirmando mesmo a associação patronal e cito: “não existe qualquer estudo de avaliação de impacte que comprove a validade dos sistema”. Pergunte-se a qualquer cidadão se nunca deitou medicamentos fora, daqueles que lhe foram prescritos em excesso, para refutar esta “falta” de estudo. É tão óbvia a resposta!

É claro que esta medida vai “mexer” com os interesses dos “beneficiários” do desperdício que, seguramente, não são os doentes, já de si penalizados pelo sofrimento e com o desperdício e que depois ainda pagam mais com os seus impostos, porque é o Estado que os “suporta”. Embora a portaria diga que “....o preço máximo unitário de cada medicamento sujeito a receita médica dispensado em quantidade individualizada é igual ao preço unitário do mesmo medicamento, obtido através da divisão do preço da embalagem maior...”, é óbvio que não poderá ser assim tão simplista, pois, em economia, todos sabemos que menores quantidades tornam o custo da unidade mais cara. De qualquer modo, a poupança vai ocorrer, porque diminuir-se-ão os desperdícios nesta sensível matéria, os medicamentos. Já nos bastam os desperdícios de (tantos) bens supérfluos, pelo que este “doía” mais ainda.

Embora ainda só nas farmácias da região de Lisboa, já poderemos pedir; “Dê-me uma “unidose” de Aspirina, por favor”.

Serafim Marques, Economista

Humberto Delgado e Olivença

Crónicas de Lisboa | “Uma unidose, por favor”

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21Julho de 2009Jornal da Golpilheira . sugestões de leitura .

O Baptismodo Novo HomemMaria Helena Ferreira MarquesTerra Ocre Edições / PalimageE se, de súbito, o Céu desces-se à Terra e rasgasse o véu que nos separa dos Mensageiros? E se, ao abeirar-se docemente, nos despertasse do torpor da banalidade, para nos dizer que a Terra está, agora, para dar à luz? E se nos pedisse ter-namente para assumirmos a expressão do novo habitante, o Novo Homem? Se, num sussurro, nos fizesse com-preender que somente desse modo poderemos habitar a Nova Terra? Se por fim nos convencesse, com evidências lógicas, que a Mensagem de-posita a semente da Divindade na nossa humanidade, porque Jesus virá muito em breve?Estes factos aconteceram, real-mente. Em pura verdade, foram anotados no diário.

Traços de ViagemManuel João RamosBertrand EditoraAparentemente, Tunísia e Es-panha pouco têm em comum. Menos ainda têm o Zimbabué e o Reino Unido ou a Etiópia e Portugal. Mas todos eles foram percorridos por Manuel João Ramos, que vai registando o que de mais importante se pas-sa à sua volta: encontros com nativos, refeições inusitadas, animais invulgares, ambientes hostis, pouco lhe escapa. Os desenhos e os relatos dessas experiências invulgares foram agora reunidos e deram assim origem a este Traços de Viagem, literalmente. Este não é, contu-do, um mero livro de viagens. É antes uma obra que renova a ideia de que nenhum viajante vê nada verdadeiramente visto, além do que leu e ouviu e do que viu e sentiu.

Doutor D. Frei Patrício da Silva - Um Cardealleiriense, Patriarcade Lisboa (1756-1840)Ricardo Charters d’AzevedoEditora TextiversoApresentado no passado dia 17 de Julho, na Sé de Leiria, este livro pretende “apresentar a vida e a obra de uma daquelas personalidades que, nascendo na diocese de Leiria, atingiram o topo máximo do governo da Igreja e do Estado”, refere o au-tor. “Não tendo a origem nobre de muitos dos seus pares da época, muito inteligente, único purpurado agostinho de toda a história de Portugal, professor de Teologia na Universidade de Coimbra, gozou sempre de grande prestígio entre o clero e os políticos do seu tempo. Numa altura complicada da vida em Portugal, mais valor tem ainda a acção que ele desenvolveu.”

A Última Viagemdo ValentinaSanta MontefioreBertrand EditoraApós o final da Segunda Guer-ra Mundial, um aristocrata excêntrico é assassinado no seu palazzo italiano. Vinte anos mais tarde, este crime por resolver toca a vida de Alba, uma rapariga que vive num barco em Chelsea, na década de 1960. Entre estas duas épocas estende-se uma narrativa de amor, decadência e traição que conduz Alba até à costa de Amalfi, ao drama da guerra e à decadência da tra-gédia. No centro de tudo, uma fascinante e misteriosa mulher - a sua mãe. De escrita sensual e emotiva, Santa Montefiore apresenta assim um intempo-ral épico recheado de suspense e mistério que conduz o leitor até à aristocrática Londres e à Itália dos anos 40, quando a ascensão nazi singrava pela Europa.

O Segredo de MiltonEckhart TolleIlustração: Robert S. FriedmanPergaminho EditoraDestinada ao público infanto-juvenil, em linguagem fácil e compreensível, esta obra ensina às crianças a não terem medo do futuro e nem se ‘ape-garem’ demasiado ao passado. Uma mensagem que acalma os corações dos miúdos, por vezes tão atormentados com coisas banais e sem jeito nenhum. A história fala sobre Milton um miúdo muito feliz que um dia após ser magoado por um colega de escola, começa a ficar triste e sem vontade para fazer as coisas que ele tanto gosta. O avô ensina-lhe como chegar a um lugar de calma e tranqui-lidade, chamado ‘Agora’. Um excelente livro que pode ensi-nar as crianças a controlarem os seus medos e anseios. Afinal, o ontem já passou e o amanhã ainda está por vir.

Boa Ikea!Elen LewisGestão Plus EdiçõesO Ikea tomou Portugal de as-salto… e, antes disso, o mundo inteiro! Será que se deve apenas ao bom design? Ao bom marke-ting? Aos bons preços? Porque é que ninguém consegue deixar de comprar esta… «boa Ikea»? Simples, funcional, prática, moderna, elegante, minimal… e tão barata! Os portugueses, que tradicionalmente preferem móveis pesados e de materiais sólidos, também se renderam ao design nórdico e a ter a casa decorada com peças de inox e pinho branco. O Ikea mudou a forma como as pes-soas vivem. Mais do que uma marca, é uma filosofia de vida. Neste livro, faz-se uma análise do desempenho desta marca e da filosofia empresarial do seu mítico fundador.

Segredos de VerãoElin HilderbrandEdições ContrapontoO Clube de Praia e Hotel da ilha de Nantucket – uma estância balnear privada – é um lugar onde se guardam memórias, onde despontam paixões e onde nascem relacionamen-tos que se fortalecem de ano para ano. Em cada época, os hóspedes, os proprietários e os empregados entrelaçam os seus destinos, criando amiza-des e inimizades, revelando ou ocultando os seus segredos. Mack Petersen fugiu do pas-sado... Cecily Elliott, a jovem e bela filha dos proprietários, tem um amor secreto... Love O’Donnell quer encontrar um homem que a engravide… Vance Robbins é um homem orgulhoso e ressentido que vem vingar-se... Lacey Gardner é uma viúva solitária que fre-quenta o hotel há quarenta e cinco anos...

Eles estão entre nósJames Van PraaghPergaminho EdiçõesTodos nós adoramos uma boa história de fantasmas. Talvez o nosso fascínio pelo sobrena-tural tenha origem no facto de quase todos nós termos tido, a certa altura da vida, uma ex-periência que não conseguimos explicar racionalmente. Quer se trate de uma intuição inexpli-cável, de uma premonição ou da mera sensação da presença de algo ou alguém que apenas nós sentimos, o sobrenatural já tocou a vida de quase to-dos nós. Este autor dedicou a sua vida a uma dimensão que poucos conseguem ver – o Além. Neste livro, leva o leitor numa viagem fantástica e inspiradora pelo mundo dos espíritos e oferece respostas a um dos maiores mistérios de sempre: o que nos acontece depois da morte?

Deus é um tipo fixeCyril MassarottoEdições ContrapontoEste divertido romance conta a história de um tipo normal, simpático, com um emprego banal, sem grande sorte ao amor… ah, e com uma carac-terística invulgar: o seu melhor amigo é Deus. É chamado aos 30 anos pelo Criador, que ape-nas quer conversar, como qual-quer pessoa normal. Tornam-se grandes amigos (apesar de Deus ter um sentido de humor um pouco… excêntrico) e com a sua ajuda conhece a mulher dos seus sonhos, casa-se e tem um filho, Léo. Vive uma felicidade que nunca sonhara. Contudo, quando perde a mulher num acidente, sente-se traído pelo melhor amigo e deixam de se falar durante algum tempo. Mas, como em qualquer amizade, o tempo e a saudade falam mais alto…

De comboio pela EuropaAntónio Pedro NobreArte Plural EdiçõesEste é um guia precioso para quem pretende viajar pela Europa de comboio; com cer-teza uma aventura fascinante sonhada por jovens e adultos de todo o mundo. Explica-se o que é o InterRail, os países onde pode ser usado e a me-lhor maneira de aproveitar ao máximo as suas vantagens. O viajante encontrará também dicas para preparar a viagem, a elaboração do itinerário, ho-rários e quais as cidades mais interessantes, bem como pistas para os melhores descontos. Na descrição dos países, será possível encontrar informações sobre documentos e formalida-des, hospedagem, as melhores viagens, pontos principais a se visitar, gastronomia, indicações para viajantes com necessida-des específicas e muito mais.

Quando partinuma manhã de VerãoLauri LeeBertrand EditoraEm 1934, Laurie Lee deixa a casa da sua infância e parte para Londres, em busca do seu destino. Sobrevive com a músi-ca do seu violino e um trabalho na construção. Conhece apenas uma expressão em castelhano, mas decide partir para Espanha, onde vai encontrar um país à beira da guerra civil. Trinta anos mais tarde, Laurie Lee recupera todo o ambiente da Espanha que conheceu, com a frescura e a beleza de um olhar jovem, criando um retrato lírico e lú-cido de um país belo e violento que nunca mais haveria de o abandonar. “Uma história vívi-da, sensível e de leitura irresis-tível, um clássico da literatura de viagens” – Daily Mail.

O Peregrino de Fátima – As orações de JoãoPaulo II em PortugalPaulo AidoEditora Prime BooksEste livro recorda-nos, passo a passo, todos os instantes das diversas visitas de João Paulo II a Portugal. O Papa esteve con-nosco em 1982, 1991, no ano 2000, e de passagem num esca-la no aeroporto em 1983. Este é um retrato inédito, feito de confidências, de gente que abre a sua memória e o seu coração, recordando um Papa que ficou, desde o primeiro instante, no coração dos Portugueses. Com a palavra de todos, é possível fazer um esboço intimista, pró-ximo, amoroso até deste Papa. Um livro que o cardeal Saraiva Martins considera ser “de cabe-ceira” e que nos impele a todos, também para a oração,A divulgação é da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre: tel. 217544000 - www.fundacao-ais.pt.

Page 22: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

Julho de 2009

Jornal da Golpilheira22 . poesia . culinária . solidariedade . obituário .

. mãos na massa .. poesia .Chocos com ervilhasIngredientes1,250 kg de chocos2 dentes de alho2 c. sopa de polpa de tomate2 dl de vinho branco750 gr de ervilhas4 fatias de pão de formaSalsa picada1 dl de azeite1 cebolaPreparaçãoNum tacho, leve ao lume o azeite com os alhos e depois a cebola picada; mexa até alourar, junte a polpa de tomate e deixe refogar um pouco. Junte os chocos e o vinho branco, tape o tacho e deixe estufar, se precisar acrescente água aos poucos. Logo que os chocos estejam tenros, tempere com sal e um pouquinho de picante, junte as ervilhas e salsa picada e deixe cozer e apurar. Sirva os chocos com fatias de pão torrado ou frito.

Conceição Guerra

Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, um missionário da Consolata natural da Golpilheira, paróquia da Batalha, está há já alguns anos no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo, no serviço aos mais desfavorecidos. Da-queles que, ainda antes da fé, preci-sam de pão para a boca. O Jornal da Golpilheira tem em curso uma campa-nha para a oferta de uma “cesta de alimentos”, no valor de 10 euros, que é a ajuda que o padre João tenta entregar todos os meses às famílias que têm crianças a morrer à fome.

Desde Janeiro de 2006, enviámos um total de 2290 euros, o que deu para 229 cestas...Este mês não chegou nada...

Estamos também a sugerir o apadri-nhamento de uma criança do jardim Peri, não só pela ajuda monetária, mas sobretudo para um contacto de carinho e acompanhemento pessoal, com nome, a uma destas crianças.Temos já 3 crianças apadrinha-das... mas muitas outras esperam um gesto seu! Escolha uma destas fotos aqui ao lado: coloque um sorriso no rosto de uma delas e veja como o seu próprio rosto se iluminará de felicidade...

Colabore!Seja solidário...Contacte:• Centro Recreativo R. Baçairo, 856 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal de Mil Homens)

...e poupe nos impostos!Os Missionários passam recibo da sua oferta, que po-derá deduzir no IRS. Basta que junte ao donativo o seu nome, morada com-pleta e o n.º de contribuinte.

Kayk Araújo AlmeidaNasc. 04/11/2005

Nathaly Vitória SilvaNasc. 15/02/2006

Milena Stephanie SouzaNasc. 29/10/2005

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telecomunicações. T. 936141012 ou [email protected]

Cartório Notarialde Manuel Fontoura Carneiro

Porto de MósCertifico para fins de publicação, que por escritura de justificação

celebrada neste Cartório Notarial, no dia dezasseis de Julho de dois mil e nove, exarada a folhas cento e oito do livro de Notas para Escrituras Diversas Cento e Oitenta e Dois – A,

JOÃO JORDÃO MOREIRA e esposa MARIA DO ROSÁRIO MONTEIRO DA SILVA BAGAGEM MOREIRA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia e concelho da Batalha, lá residentes em Carvalhal do Picoto, declararam;

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:

UM: Prédio rústico sito em A do Coelho, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, composto de vinha com oliveiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com José Moreira de Almeida, do sul com Manuel Ribeiro Monteiro, do nascente com ribeiro e do poente com serventia, não descrito na Conser-vatória de Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz da freguesia da Batalha em nome do justificante marido sob o artigo 2578, com o valor patrimonial de € 50,53.

Que o imóvel veio à sua posse por compra verbal a João de Oliveira Monteiro e esposa Emília de Jesus Grosso, residentes na Rua do Martim Gil, 11, Marrazes, Leiria, compra essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e um.

Não obstante não terem título formal de aquisição do referido prédio, foram eles que sempre o possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, amanharam-no e colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados.

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição do referido prédio, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais.

Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, dezasseis de Julho de dois mil e nove.

O Notário, (Manuel Fontoura Carneiro)

Jornal da Golpilheira – 146 – 27/07/2009

Também houve marchas no Hospital das BrancasPara animar os doentesÉ preciso carinho para terem alegria,Para não se lembrarem do passadoFez-se a marcha do S. João naquele dia.

A enfermeira Graça e a GracindaTiveram a ideia de um facto carinhoso:Distrair e conviver com os doentesPara tudo é preciso um coração amoroso.

Como a Gracinda é divertidaCantava ao S. João com o manjerico:“À espera de algum milagreEm casa é que eu não fico”.

Mas como a tarde estava animadaPara todos já havia sardinha assada,Para beber era a bebida habitual,Só faltava a música para haver balada.

O Manuel e o outro senhorTocavam as cantiguinhasVem o S. António, vem o S. João,Vem o S. Pedro para a reinação.

Houve festa no Hospital das BrancasPara os doentes animarO que faz reinar toda genteSão os Santos Populares.

Cremilde Monteiro

O ódio passou ao ladoFoi a oração,Que Deus me deu como condãoContinuo a ser a mesma pessoaPara uns má e a outros boa.

Jamais consigo fingir,Ou mesmo iludirSou mesmo assimE julgo ser assim até ao fim.

Quero caminhar num caminho certo,Dizem que eu até sou espertoDigam o que bem entenderemSó peço para não me ofenderem.

O ódio é resolvido sem dar confiança,Para que os dias sejam vividos com esperançaCom fé em Deus muita coisa se resolveráO que sempre condenei jamais me esquecerá.

O ódio é o mais próximo da vingança,Faz pensar muito e destrói a vidaSenão houver uma força de esperançaJamais será curada tal ferida.

O ódio é como uma ovelha,Quando ela é ranhosaDá-lhe uma telhaAté ficar muito furiosa.

Livra-te dessa companhia,Enquanto tiveres força e poderSenão há quem de ti sorriaPara te fazer sofrer.

O ódio é triste desilusão,É livrar de tal calamidadeAlém de tudo é uma grande maldiçãoE maior é a grande falsidade.

Convenci-me que eras diferente,Nem sei como me conseguiste enganarSempre fui vítima dessa genteQue me usam para me condenar.

Com palavrinhas mansas para me iludir,São as engenhocas feitas com hipocrisiaCom os traidores sorrisos de quem sabe mentirE querem viver fazendo mal e tirando a alegria.

José António Carreira Santos

. obituário .Agradecimento

Maria de Fátima Ferreira PereiraN. 18-04-1970 em Santiago de Bougado - TrofaF. 17-07-2009 em Leiria

Seu marido e filha vêm muito reconhecidamente agrade-cer a todas as pessoas que estiveram presentes no funeral da sua ente querida, ou que de uma ou outra forma lhe prestaram homenagem, bem como a todos os que a acompanharam na doença. Por tudo, bem-hajam.

O Jornal da Golpilheira apresenta os pêsames a todos os seus familiares e pede aos leitores uma oração pela sua alma.

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Page 23: 0907 Jornal da Golpilheira Julho 2009

23Julho de 2009Jornal da Golpilheira . útil . lazer .

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. (triste) foto do mês . Foto: Joaquim Vieira

O gesto é tudo

Ora! Se todos os deputados que já chamaram isso aos portugueses fossem demitidos, o Parlamento ficava às moscas!

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Escola EB 1+2 Batalha 244 769 290Escola Secundária Batalha 244 769 180Escola Artes e Ofícios Tradicionais 244 767 595Segurança Social - Batalha 244 765 269Conservatória R. C. P. Batalha 244 765 264Tesouraria Faz. Pública da Batalha 244 764 120Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 100Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870EDP -Informações (Grátis) 800 232 425Águas do Lena 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Gesto sem importância?! Então o homem fez assim ao outro senhor deputado!Achas que isto é coisa que se chame alguém?!

Estou chocado com a demissão do ministro da Economia! Não era preciso despedir o homem só por causa de um gesto sem importância!

O sacoDurante um passeio pela borda do rio Lena, no Casal de Mil Homens, fomos surpreendidos por um cheiro nauseabundo. Não foi difícil encontrar o motivo: este saco! Lá dentro estava nem mais nem menos do que um cão de grande porte, já em elevado estado de decomposição. Depois de várias diligências, o Veterinário Municipal veio tomar nota da ocorrência e alguém se ofereceu para o enterrar. Deixamos apenas a foto...os comentários ficam por conta dos leitores.

Ficha Técnica

Cinemana Batalha...toda a qualidade da7ª arte tão perto de si!De 6ª a 2ª feira

Consulte programa em:www.cm-batalha.pt

31 de Julho a 3 de AgostoTransformers - Retaliação

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. passatempos .. de férias . HORIZONTAIS: 1 – Co-

biçoso; Outra pessoa (ant.); Coisa sem valor (fig.). 2 – Re-gressar; Relativo ao palato. 3 - Interrompe ou dificulta a comunicação de; Abrev. de aprovado (classificação escolar); Descobre (pop.). 4 – Lanugens; Ladrão. 5 - O m. q. porco (reg.). 6 – Desagradável. 7 – Ástato (s. q.). 8 – Antipati-za; Prep. indicativa de limite. 9 – Nióbio (s. q.); Frívola; O m. q. cânone. 10 - Deixar passar; Sociedade Anónima Desporti-va. 11 – Existes; Tecido fino, espécie de escumilha; Interj. designativa de satisfação ou admiração.VERTICAIS: 1 – Rebaixa; Tudo o que existe. 2 - Fantasmagoria; Tanto um como o outro. 3 - O m. q. iró. 4 – Perceptível. 5 - Tecido de algodão muito fino, de cor leitosa, quase transparente, usado sobretudo em roupa interior de senhora; Singular (fig.). 6 - O m. q. arpear. 7 – Munir de asas; Acre. 8 - Indivíduo bronco. 9 - Pequeno golpe. 10 – Farpela; Esbarrar e não andar. 11 - Substância gordurosa e inflamável, líquida à temperatura normal, solúvel num similar mas insolúvel na água; Examinar com cuidado.

Palavras Cruzadas

Sudoku

Solu

ções

dos p

assa

tem

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