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25/07/2013
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Desenvolvimento de Bioprodutos
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Laboratório de Biologia Bucal - Labial
Prof. Fábio Correia Sampaio
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Bioprodutos – programação 2013-1
DIA – TURNO (inicio) TEMAS PROFESSORES
Segunda-feira (22/7) Assunto Prof. Responsável
Tarde (13:30 – 17:00 h)
Bioprodutos: Introdução, Histórico e Perspectivas. Texto: ROADMAP TECNOLOGICO PLANTAS MEDICINAIS: IDENTIFICAÇÃO, USO POPULAR E CIENTÍFICO
Fábio C. Sampaio/ Graça
Terça-feira (23/7) Assunto Prof. Responsável
Manha (9:00 -12:00h)
Das plantas aos medicamentos: aspectos agronômicos
Fernando Viana
Tarde (14:00 – 17:00h)
Resistencia bacteriana e a necessidade de novos produtos antibióticos Patricia Freitas
Quarta-feira (24/7) Assunto Prof. Responsável
Manha (9:00 – 12:00 h)
Fitoquímica de produtos naturais Fisiologia bucal e modelos experimentais para produtos odontológicos I
Fábio C Sampaio
Tarde (14:00 – 17:00 h)
Síntese de nanomateriais Carlos Chistiano Lima
Quinta-feira (25/7) Assunto Prof. Responsável
Manha (8:30 -11:30h)
Fisiologia bucal e modelos experimentais para produtos odontológicos II e III
Fábio C Sampaio
Tarde (14:00 - 16:30h)
Milona: desenvolvimento de bioproduto anti-asmatico.
Giciane Carvalho Vieira
Sexta-feira (26/7) Assunto Prof. Responsável
Manha (8:30 -11:30h)
Perspectivas em desenvolvimento de bioprodutos – estado da arte Fitoquimica – técnicas em cromatografia e caracterização Planejamento dos trabalhos da disciplina SAU 008
Fábio C Sampaio / Celidarque Dias (a confirmar)
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Bioprodutos – definição
“O termo bioproduto ainda não possui uma
definição de consenso. BIOPRODUTO se refere
aos novos produtos ‘desenvolvidos a partir de
organismos vivos e/ou partes constituintes destes’
que podem substituir ou elevar a produção de
produtos de fontes não renováveis”
Fonte: Agriculture and Agriculture Food Canada, 2003
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Bioprodutos – definição
“O termo bioproduto pode ainda ser definido como
sendo qualquer produto derivado ou gerado a partir
de biomassa”. Atualmente estima-se que o mercado
americano de bioprodutos esteja em 10 milhões de
toneladas com estimativa de atingir 30 milhões de
toneladas em 2030.
Fonte: Coutinho e Bontempo, Quim Nova,2011
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Bioprodutos – conceitos e definições
Fo
nte
: C
anada B
iopro
duts
, 2006
F
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(US$ 30 bi ) Tradicionais
• Borracha natural, óleos essenciais, extratos naturais, produtos botânicos, nutracêuticos, hidrocolóides, PUFAs(ácidos graxos poli-insaturados) e oleoquímicos.
Fermentação *
• Biopolímeros, produtos químicos convencionais a partir de novas rotas biológicas.
Processos enzimáticos *
• Produtos químicos desenvolvidos e sintetizados a partir de rotas químicas inovadoras.
Bioprodutos – classificação (por processos)
Fonte: Coutinho e Bomtempo. Quim. Nova 34(5):910-916, 2011
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Bioenergia/ bioenergéticos
• Combustíveis líquidos (biodiesel, etanol); biomassa sólida e biogás.
Biomateriais
• Biopolímeros, bioplásticos, biolátex, biofibras (substitutos de produtos metálicos).
. Bioquímicos
• Produtos industriais (resinas, tintas, solventes); Biofarmacêuticos (vacinas, anticorpos, anti-microbianos, etc); biocosméticos (e cosmecêuticos).
Bioprodutos – classificação (por produto ou função)
Fonte: Thimmanagari et al., OMAFRA, Canada, 2010
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AGRICULTURA
• green biotech
INDUSTRIA
• white biotech
SAÚDE
• red biotech
LEGISLAÇÃO
• violet biotech
* Blue tech = marine living organisms
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TRM (Technolgy road mapping)
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TRM é considerada a primeira ferramenta que foi designada especificamente para introduzir tecnologia em um processo estratégico de uma empresa, governo ou indústria.
Obs.: TRM contribui para identificar, selecionar e desenvolver tecnologias alternativas para: -Comprovar e satisfazer um pacote de tecnologias; determinar a maturidade de uma tecnologia e a natureza industrial de uma tecnologia; comparar recursos de uma tecnologia em uso.
Definição de TRM (Technology Road Mapping):
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Industry Canada, 2006
The Business of Bioproducts
Tecnologia de Bioprocessos
Gasificação
• Usa elevadas temperaturas na presença de oxigenio para converter
biomassa solida em gás. O produto (gás) pode ser utililizado para
combustão direta, preparo de misturas ou extração química.
Pirolise
• A biomassa sofre uma quebra química no vácuo e em temperaturas
acima de 250°C. Este processo produz bio-óleo, gás, e cinzas que
podem ser aplicados em bioenergia ou extração química.
Fermentação
• Conversão anaeróbica de açúcares em dióxido de carbono e álcool por
micro-organismos.
Bio-catálise
• Enzimas ou micro-organismos são usados para realizar transformações
químicas de compostos orgânicos de biomassa.
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Bioenergy
Direct Combustion
• Burning biomass in a woodstove,
fireplace or boiler.
Cogeneration (Combined Heat and Power)
• The simultaneous generation of both electric power and heat; the heat,
instead of being discharged without further use, is used in some fashion
(eg, in district heating systems).
Co-firing
• Burning of two fuels in the same combustion unit; e.g., bio-oil and
natural gas, or wood pellets and coal.
Industry Canada, 2006
CHAMBOST, V., MCNUTT,j.. STUART, P.R. Guided tour: Implementing the forest biorefinery (FBR) at existing pulp and paper mills. Pulp & Paper Canada 109(7/8):T83-T9I (July/August 2008).
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MNR’s Fast Pyrolysis Transportable Biorefinery Project
• New forest derived products • New business opportunities
• Develop and demonstrate • Research integration of the technology within existing
forest harvesting operations.
1 m3 = 0.276 cords
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Facts & Figures Impact Factor: 1.940 5-Year Impact Factor: 1.748 Issues per year: 4
Food and Bioproducts Processing Official Journal of the European Federation of Chemical Engineering: Part C
Facts & Figures Impact Factor: 4.738 ISI ranking: 10/81 and 21/157 Issues per year: 6
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Biotecnologia Ciências da
Saúde
Produtos Biofarmacêuticos
Vivek Kothari
Daya Publishing House, India, 2007
Funesati
Karger, Suíça, 2000
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Produtos biofarmacêuticos
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Os produtos biofarmacêuticos podem também ser produzidos por OGM (organismos geneticamente modificados). Estes têm vindo a ser largamente usados, uma vez que, tirando partido da seleção natural e variação genética aleatória, que está na base da evolução das espécies, promove-se a seleção de espécies determinadas para dar resposta às necessidades dos humanos.
Produtos biofarmacêuticos F
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Biofarmacêuticos - história
1982 – Aprovado o primeiro produto terapêutico recombinado - A Insulina humana.
1988 – Expressão da primeira proteína humana recombinada no leite de um animal
transgénico.
Atualmente em números:
• 84 Produtos biofarmacêuticos são utilizados para fins terapêuticos;
• 60 milhões de pessoas em todo o mundo estão neste momento utilizando Pbiofarm.
• 500 protótipos estão sendo testados ( cardiovasculares , doenças infecciosas)
• valor do mercado deste tipo de indústria globalmente excede os 12 billhões de Euro.
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Bioprodutos em saúde : conceitos e definições
Produtos Naturais ~ Bioprodutos
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Bioprodutos em saúde : conceitos e definições
Produtos Naturais ~ Bioprodutos
Fitoterápicos
Desafios técnicos e metodológicos
Bioprodutos em Odontologia ?
Bioprodutos em saúde : conceitos e definições
Bioprodutos em Odontologia ?
presença de saliva
alterações de pH
alterações de [ ] de carboidratos
presença de IgG e s-IgA
eletrólitos - cátions e ânions (DES-RE)
microbiologia de células planctonicas e biofilmes
Micro:Gram + e Gram - ; glioclíticas e proteolíticas
enzimas
Cavidade bucal como modelo experimental
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Bioprodutos em saúde : conceitos e definições
Bioprodutos em Odontologia ?
Ex.: substantividade
Pesquisa da Industria ≠ RCT ( Ensaios Clínicos)
Bioprodutos em saúde : conceitos e definições
Bioprodutos em Odontologia ?
Ex.: estudos in situ
Pesquisa da Industria ≠ RCT (Ensaios Clínicos)
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Produtos naturais – “nova” abordagem, “novos” produtos ?
Por que estudar dentifrícios e colutórios?
Fonte:
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Produtos naturais em cremes dentais
29
Cienc. Cult. vol.59 no.1 Jan. /Mar. 2007
1995 2001 2008
GEFAO – UFPB www.ufpb.br/gefao/
Grupo de Estudos em Fitoterapia Aplicada à Odontologia
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Bioprodutos – fitoterapia - introdução
“O segmento de fitoterápicos movimenta
anualmente, no mundo, cerca de 22 bilhões de
dólares, com crescimento de 12% ao ano.
No mercado brasileiro, esse segmento responde por
cerca de 7% do mercado farmacêutico, ou seja, 400
milhões de dólares/ano, gerando em torno de 100
mil empregos diretos e indiretos no Brasil”
Fonte: Sociedade Brasileira de Química, 2004
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Bioprodutos – fitoterapia - histórico
“O uso da flora no tratamento de
diversas enfermidades é conhecido desde
a mais remota antiguidade”
Fonte: Cowan, 1999; Carvalho, 2005
• 60.000 a.C.-uso de Alcea rosea pelo homem de Neanderthal
• 2.700 a.C.- livro de Pen T’Sao Ching na China
• 1.500 a.C.- Papiros Egípcios
• 225 a.C.- Teofrasto (primeiro compêndio sobre Plantas)
• 20 d.C. - Dioscórides
A. rosea
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Bioprodutos – fitoterapia - histórico
Ocidente (Galeno)
X
Oriente
(Medicina Tradicional
Chinesa)
Fitoterapia – diferentes abordagens
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ESTRUTURA DO PENSAMENTO OCIDENTAL
PENSAMENTO OCIDENTAL
A B C
“A relação causa/efeito é uma concepção dualística na qual se firma toda a estrutura da nossa ciência
experimental”
“A estrutura e a função são consideradas como duas entidades distintas”
Bioprodutos – fitoterapia - histórico
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ESTRUTURA DE PENSAMENTO NA MTC
PENSAMENTO ORIENTAL C A B
“O pensamento chinês vê a estrutura e a função como algo contínuo, não fazendo distinção entre elas”
Bioprodutos – fitoterapia - histórico
Teoria dos Cinco Movimentos
Teoria do Yin-Yang
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Água
Madeira
Fogo
Terra Metal
Bioprodutos – fitoterapia – histórico - MTC
Teoria dos cinco movimentos ou elementos
Fonte
: S
hang S
hu (
Din
astia Z
hou (
1000
-771 a
.C.)
Seqüência de Geração
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Água
Madeira
Fogo
Terra Metal
Bioprodutos – fitoterapia – histórico - MTC
Teoria dos cinco movimentos ou elementos
Seqüência de Controle
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Água
Rim
Madeira
Fígado
Fogo
Coração
Terra
Baço
Metal
Pulmão
Bioprodutos – fitoterapia – histórico - MTC
Orgãos Yin
Teoria dos cinco movimentos ou elementos
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Bioprodutos – fitoterapia - histórico
Água
Rim
Madeira
Fígado
Fogo
Coração
Terra
Baço
Metal
Pulmão
Fitoterapia
Medicina Tradicional Chinesa
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Bioprodutos – fitoterapia - histórico
Madeira Fogo Terra Metal Água
Estações Primavera Verão Nenhuma Outono Inverno
Direções Leste Sul Centro Oeste Norte
Cores Verde Vermelho Amarelo Branco Preto
Sabores Azedo Amargo Doce Picante Salgado
Climas Vento Calor Umidade Secura Frio
Medicina Tradicional Chinesa
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Bioprodutos – fitoterapia - histórico
Medicina Tradicional Chinesa
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Bioprodutos – fitoterapia – histórico – Medicina Ocidental
“natura medicatrix interpres et menister”
(o organismo cura a doença, o médico é o seu intérprete)
Fonte: Hipócrates (460-361 aC)
“similia similibus curantur”
(semelhante cura o semelhante)
“contratia contradis curantur”
(contrário leva a cura)
Axiomas de Hipócrates
ALOPATIA
HOMEOPATIA
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Não há diferença nos métodos terapêuticos propostos por
hipocráticos e chineses. Ambas as medicinas propõem
exercícios respiratórios, ginásticas, dietas e jejuns,
massagens e sangrias como tratamento. Divergem pouca
coisa no exame clínico. Há ainda uma rica farmacopéia
herbárea própria de cada cultura, mas seus princípios
estão em sintonia.
A alopatia, desde então, nada mais é que o aprimoramento
científico da medicina galênica, ao mesmo tempo um mero
equívoco conceitual sobre aquilo que Hipócrates chamara
ciência dos opostos.
Bioprodutos – fitoterapia - histórico– Medicina Ocidental
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Bioprodutos – fitoterapia – histórico
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
SISTEMA MEDICAMENTO
Homeopatia Homeopático
Alopatia inorgânica Quimioterápico
Alopatia quimioterapia
orgânica
Alopatia opoterapia Opoterápico
MATÉRIA-PRIMA
Vegetal, Animal
Mineral
Inorgânica natural
Orgânica sintética
e natural
Animal e derivados
Alopatia fitoterápica Fitoterápico Vegetal
e sintética
Quimioterápico
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
Planta Medicinal
Planta selecionada e utilizada popularmente como remédio no
tratamento de doenças. É toda e qualquer planta que quando
aplicada sob determinada forma e por alguma via ao homem é capaz
de provocar um efeito farmacológico (OMS, 1978).
P. Granatum L A. suaveolens S Allium sativum
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
Matéria prima vegetal
Planta fresca ou droga vegetal ou preparado fitoterápico
intermediário empregado na fabricação de produto fitoterápico.
Preparado fitoterápico intermediário
É o produto vegetal (triturado, pulverizado, rasurado, extrato,
tintura, óleo fixo ou volátil, cera, suco, etc.) obtido de plantas
frescas e de drogas vegetais.
Droga vegetal
Planta ou suas partes que após sofrer processo de coleta,
estabilização, secagem e conservação, justificam seu emprego na
preparação de medicamentos.
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
Produto fitoterápico
É todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado, empregando-
se exclusivamente matérias-primas vegetais. É o produto final
acabado, embalado e rotulado. Não podem estar incluídas
substâncias ativas de outras origens, não sendo considerado
produto fitoterápico quaisquer substâncias ativas isoladas ( ainda
que de origem vegetal).
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
Produto natural
É toda e qualquer substância produzida pelo vegetal durante o seu
metabolismo secundário (lignina, hemicelulose, acidos graxos e
lípídeos, aminoácidos e proteínas, cumarinas, antraquinonas,
canabinóides, flavonóides, terpenóides, esteróides, alcalóides,
pigmentos).
Metabólico
Primário – fotossíntese: CO2 + H2O [CH2O] + O2
Secundário – defesa vegetal = Produto natural
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Fonte: Adaptado de Carvalho, 2004
Princípio ativo
É uma substância ou grupo de substâncias quimicamente
caracterizadas , cuja ação farmacológica é conhecida e responsável,
total ou parcialmente por efeitos terapêuticos do produto
fitoterápico.
flavonóide monoterpenóide
Mentol
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Planta medicinal Materia-prima vegetal
Droga Vegetal
Preparado fitoterápico intermediário
Fitoterápico = Fitomedicamento *
* Denominação em algumas publicações
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Planta medicinal Materia-prima vegetal
Droga Vegetal
Preparado fitoterápico intermediário
Fitoterápico
Bioproduto
Fitofármaco
Princípio ativo
Medicamento
Regulamentação pela ANVISA
• Insumos
• Cosméticos
• Alimentos
• Fitoterápicos
Plantas medicinais
• Medicamento
• Droga vegetal
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Fases de regulamentação
Planta in natura
PA isolado
Fitocomplexo Medicamento novo
Fitoterápico
Remédio
Droga vegetal
Alimento/Insumo Cosméticos
Humano Veterinário
Manipulado Industrializado
Cosméticos
RDC 211/05: Estabelece a definição e a classificação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, são preparações
constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas
partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais
externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo
ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores
corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.
Divide os produtos em Grau I (notificado) e II (registrado).
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Cosméticos • Produtos Grau 1: produtos que se
caracterizam por possuírem propriedades básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso, devido às características intrínsecas do produto. Ex: aromatizante bucal; Creme, loção e gel para o rosto (sem ação fotoprotetora da pele e com finalidade exclusiva de hidratação), para as pernas (com finalidade exclusiva de hidratação e/ou refrescância), para o corpo (exceto os com finalidade específica de ação antiestrias, ou anticelulite, sem ação fotoprotetora da pele e com finalidade exclusiva de hidratação e/ou refrescância).
• .
• 2. Produtos Grau 2: produtos de higiene pessoal cosméticos e perfumes que possuem indicações específicas, cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Ex.: Condicionador anticaspa/antiqueda, Enxaguatório bucal anti-séptico.
Cosméticos
RDC 343/05: Institui procedimento eletrônico para a notificação de produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes de Grau 1.
Liberação rápida; Rotulagem específica;
Sem no de registro.
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Como medicamento:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/catef/propolis.htm
Própolis
Alimento Cosmético Medicamento MAPA Enxaguante bucal Opoterápicos:
medicamento específico obtido a partir de órgãos,
glândulas, tecidos e secreções animais
(RDC 132/03 + Nota técnica)
Medicamentos fitoterápicos
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Port. 22/67 SNFMF
Port. 06/95 SVS
RDC 17/00 ANVISA
RDC 48/2004 ANVISA
Identidade
Qualidade
Eficácia
Segurança
Associações
Tradição/História de uso
Lista positiva para registro
Bibliografia básica para registro
1967 1995 2000 2004
Bula Embalagem
Medicamento fitoterápico
Controle de Qualidade Eficácia
Segurança
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Segurança e eficácia
Realização de ensaios
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Há 4 formas de comprovar S/E
Referêcias em literatura científica (RE 88/04);
Registro simplificado (IN 05/08); Ensaios pré-clínicos (RE 90/04) e clínicos (CNS 196/96 e 251/97; RDC 39/08);
Levantamento etnofarmacológico.
Inclusão de novas espécies
Elaboração de texto explicativo
Fitoterápicos
São medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente derivados de drogas vegetais como ativos.
Excipientes e outros componentes não ativos da fórmula podem ser de outras origens que não a vegetal.
São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua atividade.
Mudança no conceito Possibilidade da droga
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Estados Unidos -
Não são considerados medicamentos. São
considerados alimentos (suplementos dietéticos) não
sendo permitida a sua prescrição. A responsabilidade
de garantia de controle é da indústria produtora.
Europa -
são considerados medicamentos, sendo utilizados a
partir de comprovação científica e vendidos sob
prescrição médica.
Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Produto fitoterápico
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Produto fitoterápico
Brasil -
São considerados como medicamentos, embora o uso
popular ainda seja bastante difundido. Atualmente o
Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA vêm editando normas sobre o registro
e comercialização dos produtos fitoterápicos.
OBS.: Registros ANVISA ou Ministério da Agricultura
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Medicamento fitoterápico - BRASIL
Medicamento farmacêutico obtido por processos
tecnologicamente adequados, empregando exclusi-
vamente matéria-prima vegetal, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos
riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e
constância de sua qualidade. Não se considera
medicamento fitoterápico aquele que, na sua
composição, inclua substâncias ativas isoladas, de
qualquer origem, nem as associações destas com
extratos vegetais. Segundo a RDC nº 17 de 24/02/00
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Medicamento fitoterápico - BRASIL
Segundo a RDC nº 17 de 24/02/00
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO NOVO
Aquele cuja eficácia, segurança e qualidade sejam
comprovadas cientificamente junto ao órgão
federal competente, por ocasião do registro,
podendo servir de referência para o registro de
similares
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Medicamento fitoterápico - BRASIL
Segundo a RDC nº 17 de 24/02/00
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO TRADICIONAL
Aquele elaborado a partir de planta medicinal de
uso alicerçado na tradição popular, sem
evidências, conhecidas ou informadas, de risco à
saúde do usuário, cuja eficácia é validada através
de levantamentos etnofarmacológicos e de
utilização, documentações técnico-científicas ou
publicações indexadas
Todo fitoterápico industrializado deve ser registrado previamente à
comercialização.
Tem que apresentar critérios de qualidade, segurança e eficácia exigidos
pela ANVISA para todos os medicamentos alopáticos.
Registro: fitoterápico = medicamento
“A venda de produtos não registrados é considerado crime grave
contra a saúde pública.” (Cod. Penal Art. 273 § 1º B-I)
25/07/2013
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Produtos Naturais - Bioprodutos
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Pesquisa em Produtos Naturais
• Seleção de planta(s)
• identificação botânica e excicata
• Preparação da matéria-prima
• Armazenamento, triagem e trituração
• Extração dos componentes
maceração, percolação, destilação, solvente
• Separação dos componentes
cromatrografia cc, ca, vácuo, HPLC
• preparação da amostras para testes biológicos
Fonte: Adaptado de Araújo, 2005
25/07/2013
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Bioprodutos – fitoterapia – conceitos e definições
Desenvolvimento de Bioprodutos
• Preparação da matéria-prima
• Armazenamento, triagem e trituração
• Extração dos componentes
maceração, percolação, destilação, solvente
• Separação dos componentes
cromatrografia cc, ca, vácuo, HPLC
• Miliequivalência e estabilidade
• Estudos farmacotécnicos finais
• Avaliação da viabilidade comercial
Fonte: Araújo, 2005
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Seleção das Plantas Medicinais
OMS, 1978; Gottlieb e Kaplan,1983; Amorozo,1995;
Por instinto
Observação do comportamento de animais
Por inspiração divina
Teoria das assinaturas
Pesquisa etnofarmacognóstica
Ecologia Micromolecular
Observação de insetos aposemáticos
Bioprodutos – fitoterapia – seleção de PM
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Seleção das Plantas Medicinais
Por instinto
instintos de reprodução e nutrição do homem primitivo.
Observação do comportamento de animais
instinto animal para evitar plantas toxicas e comer plantas
benéficas.
Por inspiração divina
“Não há dor que não possa ser aliviada nem necessidade que
não possa ser provida pelos meios que Deus pôs ao nosso
alcance”. A Bíblia relata 30 plantas medicinais.
OMS, 1978; Cowan,1999
Bioprodutos – fitoterapia – seleção de PM
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Seleção das Plantas Medicinais
Teoria das assinaturas
“Para cada enfermidade há uma planta específica”(Plínio)
“As formas das plantas são assinaturas de suas virtudes”
(Robert Tumer)
Pesquisa etnofarmacognóstica
Acervo etnobotânico:
Brasil: 120.000 espécies
Mundo: 500.000 espécies (10% com uso medicinal)
OMS, 1978; Cowan,1999
Bioprodutos – fitoterapia – seleção de PM
25/07/2013
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Bioprodutos – fitoterapia – seleção de PM
Seleção das Plantas Medicinais
OMS, 1978; Cowan,1999
Ecologia Micromolecular
Estudos de evolução botânica e conseqüente evolução química;
busca de substâncias mais avançadas da via metabólica;
estudos na procura de princípios ativos que possam ser
sintetizados ou tenham ação similar.
Observação de insetos aposemáticos
Insetos aposemáticos são aqueles de coloração brilhante para
aviso a predadores e que podem ser resistentes a toxinas de
plantas. Ex.: borboleta monarca (Danaus plexippus) resistentes
aos glicosídeos da erva-de rato (A. curassavica).
FC
S
78
Origem dos metabólitos secundários
Interação planta-animais
Interação planta-planta
Metabólitos de stress
Interação inseto-inseto (feromonios)
Interação animal-animal
Araújo,2005
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos secundários
25/07/2013
40
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79
Origem dos metabólitos secundários
Interação planta-animais
A evolução conjunta de plantas e animais leva ao
desenvolvimento de vias biossintéticas para a produção de
substâncias tóxicas ou com sabores desagradáveis.
Ex.:A durrina presente no fruto das plantas jovens da espécie
Sorghum vulgare que cresce no Egito possui glicosídios
cianogénicos, que, por hidrólise, se decompõem na boca dos
mamíferos herbívoros libertando ácido cianídrico.
S. vulgare
Araújo,2005
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos secundários
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80
Origem dos metabólitos secundários
Interação planta-planta
Muitas plantas produzem certos compostos químicos,
principalmente
monoterpenos, que libertam para o ar e que têm como efeito
impedir a respiração das outras plantas. Outras plantas libertam
pelas raízes compostos como a juglona (nogueira) ou a gramina
(trigo) que são inibidores da germinação.
Exemplo de alelopatia com a juglona
Araújo,2005
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos secundários
25/07/2013
41
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81
Origem dos metabólitos secundários
Metabólitos de “stress”
Quando uma planta é infectada por um microrganismo responde
a este produzindo novos metabolitos secundários aos quais se
dá o nome de fitoalexinas. Muitos destes compostos possuem
propriedades antivirais ou antifúngicas.
Ex.:fitoalexina: wyerona isolada do feijoeiro
Araújo,2005
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos secundários
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82
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos A
dap
tad
o d
e A
raú
jo,2
005
Esquema de formação de metabólitos primários e secundários
Fotossíntese: CO2 + H2O [CH2O] + O2
hv (fotossíntese)
Fosfoenolpiruvato eritrose 4-fosfato Polissacarídeos
Ácidos nucléicos
Glicosídeos -2OC-C(=CH2)-OP
Ácido chiquímico
25/07/2013
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Ad
ap
tad
o d
e A
raú
jo,2
005
Esquema de formação de metabólitos primários e secundários
Fosfoenolpiruvato eritrose 4-fosfato Polissacarídeos
Ácidos nucléicos
Glicosídeos -2OC-C(=CH2)-OP
Ácido chiquímico
Derivados do Ac.Cinâmico
Compostos Aromáticos Piruvato -2OC-C(=O)-CH3
Acetilcoenzima A
Aminoácidos aromáticos
Aminoácidos alifáticos
Ciclo do ac. cítrico Peptídeos e proteínas
Alcalóides
Penicilinas
Peptídios cíclicos
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Ad
ap
tad
o d
e A
raú
jo,2
005
Esquema de formação de metabólitos primários e secundários
Acetilcoenzima A
Policetídeos
Ácidos graxos
Polifenóis
Poliacetilenos
Prostaglandinas
Antibioticos macrocíclicos
CO2
-2OCCH2COSCoA
CH3COSCoA
CH3COSCoA
CH3COCH2COSSCoA
Isoprenóides
(Terpenóides,
Esteróides
Carotenóides)
CH3COSCoA
mevalonato
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Peres, 2005
Esquema de formação de metabólitos primários e secundários
TERPENOS
FENOIS
ALCALÓIDES
Aminoácidos
aromáticos
Piruvato + 3PGA
* piruvato e 3-fosfoglicerato
*
Via do Mevalonato
Via do Ac. Chiquímico
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86
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Carvalho, 2000
TERPENOS, TERPENÓIDES OU ISOPRENÓIDES
É o maior grupo de compostos secundários que ocorre nos
vegetais e são formados pela união de unidades com 5 átomos de
carbono. Muitos ocorrem livres nos tecidos vegetais sem
combinarem com outros compostos, mas podem se associar com
proteínas e ocorrerem sobre a forma de glicosídeos e ácidos
orgânicos.
Na planta: sementes, folhas, flores raízes, tronco; conferem
aroma para planta
Sub-conjunto: esteróides, constituintes de óleos essenciais
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Peres, 2005
FENOIS
São substâncias que têm pelo menos um grupo hidroxila ou
derivado funcional ligado a um anel aromático. Os fenóis
apresentam importante função estrutural (lignina). Os
isoflavonóides são chamados de fitoalexinas (proteção a
microrganismos)
Na planta: Nas flores os fenois dão a cor laranja, vermelho e azul,
nas folhas protegem dos raios UV , funções alelopática.
Sub-conjunto: ácido salicílico, taninos* (fungicidas), eugenol
•Taninos hidrolisáveis (derivados do ac. gálico)
•Taninos condensados (poliflavonóides)
*
FC
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88
Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Peres, 2005
ALCALÓIDES
Caracterizam-se por ter elevada diversidade estrutural e
quimicamente se identifica por conter nitrogênio freqüentemente
fazendo parte de uma anel heterocíclico. São conhecidos mais de
5000 compostos sendo utilizados como venenos, psicodélicos
(cocaína, morfina), medicamentos (efredina) oun a industria
alimentícia (cafeina).
Na planta: sementes, folhas, flores raízes, tronco; conferem
proteção para planta: alelopatia
Sub-conjunto: biossinteticamente provenientes de aminoácidos
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos A
dap
tad
o d
e C
ech
inel
Filh
o,1
998
Planta medicinal Extrato Metanólico bruto
Maceração com MeOH (10 dias)
Evaporação do solvente
Extrato de Hexano
esteróides
terpenos
acetofenonas
Extrato de Butanol
Extrato de Acetato de Etila
lignanas
flavonóides metoxilados
sesquiterpenos
lactonas
triterpenos
cumarinas
Extrato de Diclorometano
flavonóides
taninos
xantonas
ac.triterpênicos
saponinas
compostos fenólicos
flavonóides do tipo
glicosilados
taninos
saponinas
carboidratos
Suspenção em H2O
Partição sucessiva
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Araújo, 2005
Ambiente e metabólicos secundários
• Temperatura
• Pluviosiade
• Luminosidade
• Altitude
• Solo
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos e ambiente
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Adaptado de Northeast School of Botanical Medicine, 2006
Identificação botânica : 12 passos
1. Monocotiledônea ou Dicotiledôneas
2. Flor: regular ou irregular?
3. Flor: Corola: quantas pétalas? Quantos lóbulos?.
4. Flor: Cálice: quantas sépalas? Quantos lóbulos?.
5. Flor: Polipetalas ou gamopetalas? Polisepas ou gamosepalas?
6. Flor: Stame: Quantos?Pontos de adesão?
7. Flor: Pistilo: Quantos? Quantos estilos, estigma, ovários por flor?
8. Flor: Ovario: Superior, inferior, ou particiado?
9. Sumidades florais: Terminal, axilar, outra?
10. Folhas: Basal, alternada,oposta, sessil?
11. Folhas: Simples, ou composta?
12. Ramos: Quantos? individual ou em série?
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Identificação botânica : microdiagnose
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Fonte: Francisco Striquer Soares , 2006
Identificação botânica : excicata
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Bioprodutos – fitoterapia – interdisciplinariedade
Adaptado de Cechinel Filho, 1998
Farmacobotânica – Fitoquímica - Farmacologia
Cerca de 75% dos compostos puros naturais
empregados na indústria farmacêutica foram
isolados seguindo recomendações da medicina
popular
O sucesso das investigações em princípios
ativos naturais depende principalmente do grau
de interação entre a Botânica, a Química e a
Farmacologia
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Fonte: Oliveira , Akisue e Akisue, 2005
Farmacognosia
Ciência que estuda as matérias de origem
natural usadas no tratamento de enfermidades.
PHARMAKON = droga, medicamento , veneno
GNOSIS = conhecimento
O termo surgiu em 1815 por SEYDLER em uma
publicação: Analecta Pharmacognostica
Droga ( droog, drouge
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Fonte: Oliveira , Akisue e Akisue, 2005
Farmacognosia
Droga ~ Droga derivada ~ Princípio ativo
Droga = droog ( holandês)
Droga = drogue (françês) = seco
secagem
Eucalyptus globulus droga
Vitis vinifera (uva) uva passa
secagem
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Bioprodutos – fitoterapia – metabólitos
Modelos experimentais
Odontologia, medicina, microbiologia, micologia
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Biofilme dental - metabolismo bacteriano – ação de polifenóis
3 PG
2 PG
1,3 BPG
Acetil-P
formato acetato
FORMATO ACETATO
Acetil-CoA
Acetaldeído
etanol
ETANOL
PIRUVATO
PEP
glicose
F6P FBP
G3P
G1P Glicogênio ADP Glicose
ATP PP
lactato
LACTATO
G6P
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0
Fitoterapia
• Formulações farmacêuticas para uso em odontologia
Obs.: Um médico ou qualquer profissional de saúde, ao prescrever um chá de uma
espécie
medicinal para o tratamento de uma doença ou alívio de um sintoma, deve
reconhecer que não está praticando fitoterapia, mas valendo-se de uma prática de
medicina tradicional, ou seja, fazendo uso de plantas medicinais.
Neste contexto, o eugenol é provavelmente o único fitoterápico de uso específico
da odontologia.
Di Stasi, 2007; Sampaio, 2005
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1
Tintura
É feita a partir da planta seca, deixando-a em maceração ou
correndo o líquido extrator em um aparelho de percolação.
Alcoolatura
É feita deixando-se a planta fresca em maceração com álcool por
um período pré-determinado.
Fitoterapia aplicada à odontologia: formulações farmacêuticas
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2
Tintura
Utilizadas na preparação de medicamentos e cosméticos.
Uso via oral (diluindo algumas gotas da tintura em um copo de
água, leite ou suco);
Sobre a pele ou sobre a lesão na forma de compressa, bochecho ou
gargarejo e no preparo de soluções, cremes, loções, géis, pomadas,
xaropes, óvulos vaginais, supositórios, xampus, condicionadores,
batons terapêuticos e sabonetes
Fitoterapia aplicada à odontologia: formulações farmacêuticas
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52
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10
3
Infusão
É feita vertendo-se água fervente sobre a planta.
(folhas)
Decocção
É feito o cozimento da planta por um período de 5 a 20 minutos ( em
fervura).
Filtre com um tecido limpo. Uso em 24 horas. (cascas e raízes)
Fitoterapia aplicada à odontologia: formulações farmacêuticas
ARMAZENAGEM:
vidros fechados e sob
refrigeração (geladeira) no
período máximo de 3 a 5 dias.
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4
Fitoterapia aplicada à odontologia: formulações farmacêuticas
Gel
É feito através da incorporação de qualquer das formas (infusão,
decocção, tintura, alcoolatura) em um gel básico (carbopol,
Trietanolamina). Carbopol 940®
...................................................................1%
Propilenoglicol...................................................................
..5%
Nipagin ®
........................................................................0,15%
Germall ®
115....................................................................0,3%
Trietanolamina....ou sol. de NaOH (10,0%)...q.s.p. pH 6
~7
Água
destilada....q.s.p..................................................100% .
Solução para
bochecho Soluções feitas com água a partir da planta fresca ou seca através
da infusão ou decocção, utilizando-se 2 colheres da planta viva ou 1
colher da planta seca em 1 copo com água.
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10
5
USO de Fitoterápicos : geralmente por no max 20 dias dependendo do produto
DOSAGENS
infusão ou decocto:
Adulto: 1 xícara de chá 2 vezes ao dia.
Criança: 05 a 12 anos – 1 xícara de chá 2 vezes ao dia.
02 a 04 anos – ½ xícara de chá 3 vezes ao dia.
xaropes: Adulto: 1 colher de sopa 3 vezes ao dia.
Criança: 05 a 12 anos – 1 colher de sobremesa 2 vezes ao dia.
02 a 04 anos – 1 colher de chá 3 vezes ao dia.
Fitoterapia aplicada à odontologia: formulações farmacêuticas
CONTRA-INDICAÇÃO:
Gestantes e crianças abaixo de 2 anos
Uso de outros medicamentos – risco de interação
medicamentosa
O uso de tinturas na cavidade bucal
traz como efeito colateral indesejável
a desidratação das mucosas
10
6
Plantas pesquisadas na Odontologia (52)
Açaí (Euterpe oleracea Mart.)
Alfavaca Ociumum micranthum L.
Alecrim Rosmarinus officinalis L.
Alecrim Pimenta (Lippia sidoides Cham.
Andiroba Carapa guianensis Aubl.
Angico – Anadenanthera macrocarpa (Vell) B
Araçá – Psidium catteleianum L.
Arnica Brasileira Solidago microglossa H.
Arnica Paulista Porophyllum ruderale Cass
Aroeira da praia Schinus terebithifollus Raddi
Aroeira do Sertão Myracroduon urudeuva
Allem
*Babosa - Aloe Vera (L.) Burn
Batiputá - Ouratea sp.
*Barbatimão - Pithecellobium
avaremotemo M.
Bardana - Arctium minus (Hill) Bernh
Cajueiro - Anacardium ocidentale L.
*Calêndula - Calendula officinalis L.
*Camomila - Matricaria chamomila L.
Matricaria recutita L.
Canela - Cinnamomun cassia B.
*Capim Santo – Cymbopogon citratus (DC) S.
Carapanaúba - Aspidosperma nitidium
Confrei – Symphytum officinale L.
Copaíba -Copaifera multijuga Desf.
Crajiru - Arrabidaea chica
*Cravo-da índia - Syzygium aromaticum L.
Erva-Baleeira – Cordia Verbenacea DC.
*Espinheira Santa - Maytenus aquifolium M.
*Eucalípto – Eucaliptus globulos Labill.
*Ginseg brasileiro - Pfaffia paniculata Kuntze
*Goiaba – Psidium gaujava L.
*Guaco – Mikania hirsutissima L
Mirkania glomerata L.
Hortelã-Grande - Plectranthus amboinicus Lour.
Hortelã Pimenta- Mentha piperita L.
Juazeiro (Zizyphus joazeiro Mart.)
Jaboticaba - Myrcia cauliflora Berg.
Limão – Citrus limon L.
*Malva - Althea officinalis L.
Mamão – Carica papaya L.
Mamona - Ricinus communis L.
Nhandiroba – Fevillea trilobata L.
Orégano – Origano vulgare L.
Parapiroba – Pothomorphe umbellata
*Pitanga - Eugenia uniflora L.
Quixabeira – Bumelia satorum Mart.
Sálvia – Salvia oficinalis L.
Tamarindo Tamarindus indica L.
Tomilho – Thymus vulgaris
Unha de Gato – Uncaria Tormentosa
Romã – Punica granatum L.
Tanchagem – Plantago major L.
Plantago Australis L.
Zendoária - Curcuma Zedoarea B.
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10
7
Alcaçuz Glycyrrhiza glabra L.
Alcahofra Cynara scolymus L.
Alho Allium sativum L.
Amaranto Amaranthus caudatus
Anis-doce Pimpinella anisum L.
*Babosa Aloe vera L. / A. ferox
Badiana Illicium verum
*Barbatimão Stryphnodendron adstringens Mart.
Beladona Atropa belladona L.
Boldo Peumus boldus Baker.
*Calêndula Calendula officinalis L.
*Camomila Matricaria recutita L.
Canela-do-ceilão Cinnamomum verum Breyn.
Fitoterapia – Farmacopéia Brasileira - PM com registro de uso em Odontologia
FARMACOPÉIA BRASILEIRA - Monografias Publicadas na 4ª Edição
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10
8
*Capim-limão Cymbopogon citratus Stapf.
Carqueja Baccharis trimera Less.
Cáscara sagrada Rhamnus purshiana DC.
Castanha-da-Índia Aesculus hippocastanum L.
Centela Centella asiatica L.
Coentro Coriandrum sativum L.
Cratego Crataegus oxyacantha
*Cravo-da-Índia Syzygium aromaticum L.
Endro Anethum graveolens L.
*Espinheira santa Maytenus ilicifolia Reissek.
Estévia Stevia rebaudiana Bertoni.
*Eucalipto Eucalyptus globulus Labill.
FARMACOPÉIA BRASILEIRA - Monografias Publicadas na 4ª Edição
Fitoterapia – Farmacopéia Brasileira - PM com registro de uso em Odontologia
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10
9
Funcho Foeniculum vulgare Mill
Genciana Gentiana lutea L.
Gengibre Zingiber officinale Roscoe.
Ginkgo biloba Ginkgo biloba L.
Ginseng Panax ginseng
*Goiabeira Psidium guajava L.
*Guaco Mikania laevigata
Guaco cheiroso Mikania laevigata
Guaraná Paullinia cupana
Hamamelis Hamamelis virginiana L.
Hidraste Hydrastis canadensis L.
Ipecacuanha Cephaelis ipecacuanha Stoks.
Jaborandi Pilocarpus microphyllus Stapf.
FARMACOPÉIA BRASILEIRA - Monografias Publicadas na 4ª Edição
Fitoterapia – Farmacopéia Brasileira - PM com registro de uso em Odontologia
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0
Macela Achyrocline satureioides L.
*Malva Malva sylvestris L.
Noz-de-cola Cola nitida (Vent.)
Schoot&Endl.
*Pitangueira Eugenia uniflora L.
Poligala Polygala senega L.
Quebra-pedra Phyllanthus niruri e P. tenellus L.
Quina vermelha Cinchona pubescens
Ruibarbo Rheum palmatum L.
Sene Senna alexandrina
Uva-ursi Arctostaphylos uva-ursi L.
Valeriana Valeriana officinalis L. FARMACOPÉIA BRASILEIRA - Monografias Publicadas na 4ª Edição
Fitoterapia – Farmacopéia Brasileira - PM com registro de uso em Odontologia
25/07/2013
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Fitoterapia em Odontologia
Indicações terapêuticas
Estudos em Odontologia, medicina,
microbiologia, micologia
Fitoterapia em Odontologia
• Etnofarmacologia
• Antimicrobianos (cárie dentária, d. periodontal)
• Antifúngicos
• Anti-halitose (?)
• Cicatrizantes
• Anti-inflamatórios
• No controle de estresse oxidativo
GEFAO Grupo de Estudos em Fitoterapia Aplicada à Odontologia www.ccs.ufpb.br/gefao/
25/07/2013
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Fitoterapia em Odontologia
Xavier MN, Ramos INC, Xavier Filho L . A fitoterapia no
combate às afecções bucais. João Pessoa: ed. Idéia. 1995. 101
p.
GEFAO Grupo de Estudos em Fitoterapia Aplicada à Odontologia www.ccs.ufpb.br/gefao/
Os autores identificaram pouco mais de 260 plantas
medicinais distribuídas em 19 diferentes indicações
para uso em odontologia. No entanto, plantas para uso
na odontologia são relatadas pela população, mas
poucas são avaliadas quanto às suas propriedades
biológicas.
FC
S
11
4
Fitoterapia em Odontologia
GEFAO Grupo de Estudos em Fitoterapia Aplicada à Odontologia
Os 10 mandamentos do bom uso de plantas medicinais = OS 10 SABERES
1- SABER ONDE COLETAR
2- SABER COMO COLETAR
3- SABER QUANDO COLETAR
4- SABER SECAR E CONSERVAR
5 - SABER A PARTE DA PLANTA A SER UTILIZADA
6- SABER COMO PREPARAR
7- SABER COMO USAR
8- SABER QUANTO USAR
9- SABER DA TOXICIDADE DA PLANTA
10 - SABER IDENTIFICAR
25/07/2013
58
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5
20,70
17,24
13,80
10,34
37,92
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Perc
en
tual
de u
so
Babatenon Aroeira Cajueiro
Roxo
Quixaba Outras
Plantas medicinais para fins de uso em Odontologia mais relatadas e vendidas
pelos raizeiros da cidade de João Pessoa. 2006.
San
tos
EB
et
al.
Rev. B
ras.
Fa
rmaco
gn
osia
. 2009
FC
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11
6
Metabólito Ação farmacológica Plantas (nomes populares)
Alcalóides
antiinflamatória, imunomoduladora,
antioxidante, diurética, antiespasmódica,
antimicrobiana, anticancerígena; pode
estimular ou deprimir um organismo
Arruda, romã, unha-de gato.
Flavonóides
Atividade antiinflamatória Alecrim-pimenta, Goiabeira,
Quebra-pedra, girassol, urtiga
branca.
Taninos
Adstringente, cicatrizante, antiinflamatório,
antimicrobiano e anti-séptico
Barbatimão, Cajueiro, Goiabeira,
Romã.
Cumarinas
Profilático das tromboses. Possibilidade
interações entre esta substância e algumas
bases medicamentosas. São substâncias
vasodilatadores e antisepticas.
Guaco, figueira.
Saponinas
Atividade imunomoduladora e citoprotetora Juá, tubérculos (inhame).
Óleos vegetais
Distúrbios respiratórios; antimicrobiana,
antiviral, antiinflamatória e antitussígena.
Alecrim-pimenta, Eucalipto,
Gengibre.
Port
ela
et al. In
pre
ss (
SE
SC
AD
) A
rt M
ED
.
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59
Alecrim Lippia sidoides Cham. Sinonímia – alecrim-pimenta, estrepa-cavalo
Uso popular – derivados das folhas – chá e
infusão – tem sido utilizadas nas infecções da
boca e garganta
Pesquisa realizada: Comprovação da atividade
antifúngica frente a levedura do gênero Candida
isolada da Cavidade Bucal utilizando óleo
essencial.
Resultado: ação contra 71,4% das cepas com
halos de inibição com diâmetros variáveis de
11mm à 20mm.
QUEIROZ, M. V. F. at all. Estudo das propriedades
Antifúngicas de Plantas Medicinais sobre leveduras
isoladas da cavidade bucal XVI – Simpósio de Plantas
Medicinais do Brasil – Recife – 2000.
Lippia sidoides Cham.
Rosmaririus officinalis L
Alecrim Rosmaririus officinalis L
Pesquisa realizada
Verificar a ação de extratos fitoterápicos
antimicrobianos sobre microrganismos
produtores de compostos sulfurados voláteis.
Rosmarinus officinalis L. (Alecrim)
Aeolanthus suaveolens (Als.) Spreng. (Macassá)
Sysygium aromaticum L (Cravo)
Tamarindus indica L. (Tamarindo)
Caesalpinia ferrea Mart. (Jucá)
Cinnamomun cassia B. (Canela)
Malva sylvestris L. (Malva)
Punica granatum L. (Romã)
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Barbatimão
Pithecellobium avaremotemo Mart.
Stryphnodrendrum barbadetimam Mart.
Sinonímia – Barbatenon, uabatimó
Planta nativa do Brasil encontrada nas regiões
Nordeste e Sudeste
Usado como adistringente, cicatrizante, antifúngico.
Cicatrizante – chá da casca do tronco por deccoção
(bochecho) pesquisa em andamento
Camomila Matricharia chamomila L.
Sinonímia – macela, camonila,maçanilha, camomila-dos-alemães, matricária.
É uma erva de origem européia com atividade antiinflamatória indicada para gengivite e
estomatites.
Chá por infusão das flores sob a forma de gargarejos ou bochecho
Pesquisa Realizada
Testes com dentrifício foram realizados,
durante 20 dias em 40
pacientes com gengivite
marginal observando-se efetiva
ação antinflamatória do produto
COSTA. M.A. et al. Plantas e Saúde:
Guia introdutório à fitoterapia. Brasília. Governo
do Distrito Federal. 1992. 88p.
RYSKY,S. The effects of Officinal
Herbs on Margin: A clinical trial with a newly
formulated toothpaste. J. of Cli. Dentristy
Spetial edition.19-21,199
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61
Capim Santo Cymbopogon citratus S.
RESULTADOS
Foi verificado na pesquisa, redução clínica e
micológica para a estomatite protética tanto
na formulação do creme como do spray.
Para as bases das próteses a ação
Antifúngica demonstrou que o spray
foi mais efetivo do que o creme,
assemelhando-se ao controle (nistatina).
SANTOS, R.C. dos. Identificação do gênero Candida
na cavidade bucal de usuários de prótese dentária
e avaliação terapêutica do fitoterápico a base de
Cimbopogon citratus Stapf. Dissertação de
Mestrado em Odontologia Área de Concentração
em Diagnóstico Bucal – UFPB - 2000
CRAVO-DA-ÍNDIA Syzygium aromaticum L.
Pesquisa Realizada
Avaliar a ação antiinflamatória e cicatrizante de creme dermatológico
contendo extrato de cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) a 5% sobre
feridas eletrocirúrgicas, comparativamente ao placebo e ao dexpantenol a
5%.
Determinar a DL50 para as vias oral e intraperitoneal para determinação da
toxicidade aguda do extrato sólido;
O extrato de cravo-da-índia apresentou uma melhor atividade sobre a
microbiota cutânea quando comparado à microbiota bucal.
O extrato sólido de cravo-da-índia é muito tóxico para via intraperitoneal,
atóxico para a via oral.
Rômulo Oliveira de Hollanda Valente :AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES
ANTIMICROBIANAS, TÓXICAS ANTIINFLAMATÓRIAS E CICATRIZANTES DO
EXTRATO DE CRAVO-DA-ÍNDIA (Syzygium aromaticum)
Tese do Programa Integrado de Pós-Graduação em odontologia UFPB-UFBA- 2006
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Espinheira Santa Maytenus aquifolium M.
Pesquisa Realizada
Avaliar a eficácia do extrato bruto, frações e substâncias
isoladas de Maytenus aquifolium (espinheira santa) no
tratamento das UAR em relação à sintomatologia e tempo de
cicatrização.
Resultados
Evidenciou-se eficácia com resultado satisfatório quando da
utilização do extrato de Maytenus aquifolium nas UAR.,
principalmente em relação à diminuição da sintomatologia e do
tempo de cicatrização
Sousa, Y.T.C.S. et al. AVALIAÇÃO DO USO DE FITOTERÁPICO EM
ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES. ENSAIO
COMPROVATÓRIO DA EFICÁCIA DE EXTRATO DE Maytenus
aquifolium NO TRATAMENTO DAS ULCERAÇÕES AFTOSAS
RECORRENTES.
Hortelã Plectranthus amboinicus Lour.
Pesquisa realizada: avaliar atividade
antifúngica de extrato da Plectranthus
amboinicus Lour. frente a leveduras do gênero
Candida isoladas da cavidade bucal
Resultado: foi observada discreta atividade antifúngica,
podendo este resultado ser correlacionado a formulação do
produto. Possivelmente que produtos de P. amboinicus, venha
a ser potencialmente mais ativos a partir de extratos não
aquosos.
Queiroz, M.V.F. at all. Estudo das propriedades Antifúngicas
de Plantas Medicinais sobre leveduras isoladas da cavidade
bucal XVI – Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil – Recife
– 2000.
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Romã - Punica granatum Linn.
Bibliografia
PEREIRA, J. V. Estudos com o extrato da Punica
granatum L: efeito antimicrobiano in vitro e avaliação
clínica de um dentrifício sobre micorganismos do biofilme
dental. Tese (Doutorado em odontologia) CCS.UFPB-
2002
VASCONCELOS,L.C.S. Associação de Candida spp e
Streptococcus mutans relacionada à estomatite protética:
experimentos in vitro e in vivo com antifúngicos. Tese
(Doutorado em odontologia) CCS.UFPB- 2004
SOUTO, G.S.S. Avaliação da capacidade cicatrizante de
gel à base de Punica granatum L em ratos diabéticos e
diabéticos(aloxânicos)Tese (Doutorado em odontologia)
CCS.UFPB- 2004
12
6
Creme dental de romã
Punica granatum Linné
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12
7
Vasconcelos et al. Use of Punica granatum as an antifungal agent against
candidosis associated with denture stomatitis. Mycoses, 46(5-6):192-6 , 2003
Sabor
Sazonalidade na concentração e extração dos compostos
Dificuldade em estabelecer doses terapêuticas
Manchamento dentário
Associação de princípios ativos com ingredientes do creme dental
Instabilidade de compostos
Reações alérgicas, dermatite de contato
Boa aceitação
Redução de custos na produção
Baixo risco de toxicidade
Desvantagens
Vantagens
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9
Rosell et al. Atividade antimicrobiana de Substâncias naturais em dentifrícios
Saúde Rev., 6(14): 39-44, 2004
Tintura de própolis 33% + stevia Triclosan, xilitol S. mutans
(isolados
clínicos)
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1
Werckman et al. Discoloration of resin-based composites by Punica granatum
Linnus (pomegranate) extract. Journal of Prosthodontics, (in press)
Alho
• Nome científico: Allium sativum
• Família: Liliaceae
• Nome popular: alho
• Constituintes químicos: seu óleo essencial contém cerca de 50
componentes voláteis, todos derivados orgânicos de enxofre,
principalmente alicina, aliina e ajoeno.
• Parte usada: bulbo
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QSI by Garlic
PAO1 24h tobramycin Garlic Tobra + Garlic
-3 days old P. aeruginosa ΔlasRrhlR biofilms were grown +/- Garlic
extract
-The appropriate biofilms were exposed to tobramycin for 24 h
-Biofilm viability assayed using LIVE/DEAD BacLight Bacterial
Viability Kit.
FC
S
13
4
Interações medicamentosas
Reações adversas causadas pela associação de fármacos
como analgésicos, antiinflamatórios e antimicrobianos são
conhecidas na literatura científica mundial
e, mais recentemente, o tema tem sido abordado com
profundidade na Odontologia brasileira
(BERGAMASCHI et al., 2007).
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Ampicilina Amoxicilina Cefalexina
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Sinergismo ( tendência em relação ao efeito antimicrobiano – S. aureus)
Ampicilina Amoxicilina Cefalexina
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Antagonismo
Cavalcante, ALF, UFPB, 2010
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6
Produtos naturais em cremes dentais: Uma “nova” abordagem ?
136
28 de setembro de 1881
PLANTAS ADSTRINGENTES BRASILEIRAS
- Zizyphus joazeiro Mart
- Theobroma cacao Linné
(1822 – 1912)
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FC
S
Terapias fotodinâmicas em Odontologia : o segredo das porfirinas
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Para que a prática da fitoterapia na Odontologia, seja efetivada como
Terapêutica Integrativa e Complementar, são necessários
posicionamentos decisórios a serem assumidos pelos órgãos competentes,
frente ao processo de regulamentação desta terapêutica.
Formação Profissional + Vontade Política +
vontade popular = mudanças comportamentais +
mudanças educacionais
Sampaio, MCC. 2008
Fitoterapia – considerações finais
FC
S
14
0
Mestrado em Odontologia
Odontologia Preventiva e Infantil [email protected]