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11ª edição do Prémio de Boas Prá2cas em Saúde
PROJETO “HABILITAR”
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONCLUSÃO -‐ Promover uma rápida e efe0va recuperação
funcional do doente
-‐ Obter ganhos em saúde
-‐ Reduzir os custos associados aos cuidados de saúde
-‐ Fazer o acompanhamento pré operatório, pós
operatório e pós alta do doente
No período compreendido entre 01/01/2016 a 31/10/2017, verificou-‐se que
a totalidade (100%) dos doentes com cirurgia programada (para colocação
de PTJ e PTA) foram englobados no projeto, totalizando 262 doentes.
Destes, 162 foram subme0dos a PTJ e 100 a PTA. 60% dos doentes era do
sexo feminino e 40% do sexo masculino, com uma média de idade de 70
anos.
Com a aplicação do projeto, obteve-‐se:
-‐ Melhoria do Status de conhecimento e capacidade do doente para a
realização de marcha com ajuda técnica (em piso plano e em escadas)
-‐ Melhoria do Status de conhecimento do doente e família sobre técnicas de
adaptação do domicílio
-‐ Melhoria do nível de independência funcional após a cirurgia
-‐ Maior acompanhamento dos doentes no período pós alta, pela criação de
consultas de follow up de Reabilitação ao 1º mês e 3º mês
O projeto “Habilitar” contempla uma abordagem
pré e pós operatória dos doentes internados no
Serviço de Ortopedia, propostos para colocação
de PTJ (prótese total do joelho) e PTA (prótese
total da anca), em contexto de cirurgia
programada. Neste âmbito é feito o ensino,
instrução e treino do doente no que diz respeito a
exercícios músculo-‐ar0culares, técnicas de
transferência e levante, bem como técnicas de
adaptação para andar com ajuda técnica em piso
plano e em escadas, ainda em contexto de pré
operatório, sendo dado seguimento também no
pós operatório, no sen0do de ajudar o doente na
sua readaptação funcional, tornando-‐a mais
rápida e efe0va.
- Estudo descri0vo, retrospe0vo, referente ao período de janeiro de 2016 a outubro de 2017.
A intervenção do Enfermeiro de Reabilitação é um aspeto determinante na
maximização do potencial de recuperação e independência funcional dos
doentes, facilitando desta forma a sua reintegração familiar e social.
Caseiro, S. 1 ; Rocha, P. 2; Neves, I. 2 ;Pontinha, C. 2; Batista, A. 2 1 Enfermeiro Chefe do S. Ortopedia da ULS da Guarda, EPE; 2Enfermeiros Especialistas de Reabilitação do S. Ortopedia da ULS da Guarda, EPE
-‐ DELISA, J., & GANS, B. – Tratado de reabilitação: Princípios e prá2ca. 3ªed., 2º vol., S. Paulo: Manole, 1994 -‐ ORDEM DOS ENFERMEIROS -‐ Regulamento dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem de Reabilitação , 2011. -‐ ORDEM DOS ENFERMEIROS -‐ Cuidados à pessoa com alterações da mobilidade – posicionamentos, transferências e treino de deambulação – Guia orientador de Boa prá2ca. Cadernos OE, Série 1, Nº 7, 2013
Evolução da Escala de Barthel Modificada (desde junho 2017)
junho julho setembro Outubro
99,2 99,6 91,9
97,3
62,1
47,1
64 68,5
87,1 83,6 86,3 92,4 98,6 90,7 94,6
0
91,7 92,9
0 0
Entrada
2º dia pós op
Alta
Follow up -‐ 1º mês
Follow up -‐ 3º mês