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~" " à&!s\**fntf&- Ází£- ttsl&sW 17 -3.S. t-JJJ^Oy^VO 63 IRCLA. DO OUVIDOS 63 pnorBiBDADB nn JOÃO JOSÉ DOS REIS JUNIOR 10, Qfl«jifa l Março fls ll TIRAGEM 24.000 EXEMPLARES í) aaSSICVirAT UXLÍl. CORTE B ISTITÜEROier 153ÍOOO PUOVEiCIAS Kj.5000 1'osi A.NNÜ NUMERO AVULSO ÍQ RS. I. BOLETIM 0 liypiiolisnío Ifa poucos dias o illustrado professor da nossa faculdade medica o Sr. Dr. Erico CouUio commuiiicon á academia, imperial de medicina um interessante enao da sim clinica particular a cura de. um beriberico peln BUggostilo ou seja pelo processo hypnotico. Aacadoinin limitou-se a tomar conho- cimento do fueto. mas, apezar dn autori vontade do legislador e o regulamento o mnis glorioso attestado da lealdade do gabinete A libordado, se nào espancou .le todo n trova eterna no ventre da mu- llier escrava, bruxoleou ali como Iam- padafrouxacmsubterraueo.Araçanogra teve «o menos luz bastante para ver o caminho da redempção. Foi apezar do fu.lo uma lei bem fadada; o prologode nma graude obra, em quo o Sr. João Alfredo foi no ministério o maior eólia- borador. l'or essa razão entende o collega que, sempre que o Sr. .lofio Alfredo tivesse de sentar-se com a responsabilidade dado e da probidade scioulihca do seu . iuteira do primeiro legislador, não es illustro eommunicantc, nao 6 temerario taria V corcal=m £ (, supuor que mesmo entre médicos illus- grlmdofl brazileiros que collaboraram trados o..'«'.lendo processo e ainda,uma| |?0S8a ,,,; ,„ brilho (0, especio de bruxaria ou uma variante do charlatanismo profesaoral tiio fértil itliás ein expedientes para impressionar a imaginação do povo. Entretanto pódo-so allii-mar que o Íirocòsso thrr.-ipeul eo da suggcstito é íoje unia ncniusiçío da sciencia, e as experiências feitas na França, por pro- fessores dos mnis reputados e íllustrea pelo açu saber, demonstram que, essa nova forçaocculta da natureza está des- tiimdn a realizar no inundo grandes e talvez assombrosas conquistas. Parn illustraçilo dos leitores, aqui transcrevemos a noticia do duas curas realizadas cm Paria, por esse processo, o de. que truta na sun. habitual resenha aciontifica o Sr. de Parvillo: « Duas curas interessantes a levar á eontii dn suggestào liypnotica e devidas ao Dr. Voisín, módico da SnlpCtrièro. « A primeira obaorvaçâo offoreco o caracter particular de relacionar-se com uma campouia ignorante, que nunca saliira da sua aldeia, situada a beira- mar no Mediterrâneo. u Trata-so de uma paralysia hysterica do seis mezes c ourada em meia hora. .. Essa campouia tinha o braço direito paralysado. n O Dr. Voisin conseguiu adormo cel-a, fixaudo-a coma vista, n'um quarto do li ora. n Por suggestão ordenou-lho dc esten- der os scua dedos e de mover o braço. « A mulher obedeceu, não sem grando difliculdadc A principio ; uius, depois do alguns esforços, o braço e a mão volta* ram nos seus movimentos nonnaes. « Essa cura immediata, que pareceu milagrosa aos assistentes, persistiu o n campouia serve-se actualmente dos seus dous braços como se nunca tivera cs- tado doente. « A segunda observação ó_ relativa a uma inorphinomana. E' sabido _ que. é quasi impossível, sob penado aceidentes Sraves, suspender bruscamente o uso a morphina nas pessoas que tomaram o funesto costume de abusarem delia cm injecções. .. A Sra. X..., com 28 annos, para acalmar as suas novralgias tinha cho- gado, em poucos annos, a injectar cada dia mais ou menos uma gramma de chlorhydrato de morphina. . Su;. saude. ora deplorável: as forças abandonavam-na e mio conseguia sup- piimir o calmante. .. Ella foi hypnotiaada c oDr. Voisin BUggerin-lho a recommendaçào de. não mais desejar injectar em si morphina e a ordem de uito ter mais névralgias., » Ao cabo do algumas sessões, a Sra. X declarou ter tomado horror á ino - phina ; entretanto as dores não deaap pareceram senão no lim de "ito ou dez euggostõcs, no fim de um mez. «Hoje a Sm. X. - não querouvir falar das injecções sub-cutanons do morphina e soliro mais; engordou, o rosto está cheio, n pelle coriida; não tem o fades de uniu morphimnna. .. Esse caso nãoé isolado, poia vários enfermos foram curados nas íuesnms condições. .. Existe mais dn nina analogia entro a obviedade alcoólica o nqiiillo quo se poderia também chamar ebriedade mor- phiuica, .. Cura-so bem a ebriedade alcoólica peln BUggostSo; vê-se, portanto, quo é possível curar pela iiiesuiii_furitiii.ilmor- phinomania o as depravaçòoa análogas. «U que é notável c que, pela suggestão hypnotica, a cura se faz dn per si, não apparccein esses aece.-sos do mania furiosa, que suecedem ordinariamente á suppressão brusca da morphina. .. A iiilei-cenção do medico liypnotisii- dor tem sobretudo por principal elleito restituir a uma vontade fraca a energia necessária para resistir n uma paixão perigosa.» demptora. ¦ Maa o resultado da preferencia im- perial, diz o collega, não se fez esperar. Nunca, o problema servil teve tamanha gravidade como actualmente. 0 aboli- cionisino coi.venceu-se, nlinal, do que não bastam flores, musicas e discursos para desempenharão do seu compro- misso para com a civilisação. Contra esses algozes que rasgam n«íoi que lhea prohibc o caatigo bárbaro noa escravi- sados e que empregam o bacnllião e n tori|iicz contra victimas indefesas, é preciso empregar argumentos mnis con- vincontes, a rhotorica eloqüentíssima dos americanos do norte contra os Es- tados moririionaea da União. ila imprensa O liio de Janeiro— Não comprehende o que seja a construcção de um partido novo, como caso conservador evolucio- niatn, do que os jornaes têm dado noti- cia, e que entra pura o campo da poli- tica como um nrtefacto inventado pnra arregimentar os homens o salvar ns idéas. O cvolucionismo que viesse agora in- torpor se entre conservadores c liberaes entende o collega que seria uma dissi- dencia ; c nem isso é preciso, porque doutro do partido conservador ha es- paçopara todna as idéna do nosso tempo. O que 6 csaencinl, a aeu ver, 6 que os partidos constitueioiincs bo resolvam a pratica da liberdade e dn ordem sob o regimem monnrcliico. Sc o evolucionÍBino, como terceiro partido, não 6 nem a disaidencia nem o platonismo, concluo o collega que 6 a revolução. Para esta nunca todos iiób cstivcmoB tão mal preparados. A opinião d'0 Rio tle Janeiro, diante do novo partido projectudo, éque ha na nossa pátria uma necessidade social c politica verdadeiramente inadiável: a liberdade está mutilada precisamos coinplctal-a, tornando-a integra diante do gênero humano. Diário dc Noticias—Abundante lei- tura c muito variada. Novidades Inaugura uma secção sob o titulo Notas políticas, que diz-nos ter confiado a um distineto jornalista, que está ha tempos arredado das lutas da imprensa, e uo qual a empreza deixou plena liberdade de opiniões. Gazeta tle. Noticias Publica na co- liiinna doa artigos dc fundo a noticia do escravo Clemente, de Itajubá, bar- barnmciite massacrado por seu senhor. O Mcquclnfe—Oeawpa a 1' pagina do n. -12'.) o retrato do Dr. João Silva, de saudosa memória; começa nas con- trues a narração das Aventuras de um fazendeiro ; preenchem ns ultimas espi- rituosas referencias á chegada do go- neral Santos e á leitura da scena co- mica do aetor Vasques Os capoeiras por oceasião da 1* sessão litteraria do Grêmio de Artes o Letras. Eapirite.oso o texto, composto de po- qucuos escriptos sobre questões dc actualidndo. Gazeta Ijuzitana—lriita. o sou edito- rinl da Questão do Zanzibar, fazendo sobresalnr a influencia poderosa do tino c energia com que Portugal soube di- rijril-n, evitando assim Bérias complica- çoes, que ponham em risco Bncrilicioa pecuuiarioa e administrativos. Jornal dos Economistas Pnssou a figurar no cabeçalho da folha como unieo redactor e proprietário o Sr. Silva Figueiró. Sob o titulo Declaração necessária iiBsegura bc no publico que o nutro nome, que noa quatro primeiros numeroa fazia parte da íirnia nunca foi redactor nem colli.borador ou co-proprietario, o que é deveras esquisito. Eite numero traz os seguintes arti- gos : Aa Reformas do ministério—Oa vinhos nacionaea Propriedade territorial Condiçõci econômicas da província dc Pernambuco—Trabalho agrícola—V»n* tag.ns do trabalho livro Secção cnin- plexa: Companhia de S. Christovão. Oa seguros de vida. Notas em aubsti- tuiçãn. Innnigração Finanças a com- mercio Notieiaa do exterior— Biblio- graphia etc. Gazeta da Tarde Reconhecida a im- potência do partido liberal para man- t>'r-ce no governo, o homem indicado, nllirmn o coilet-a, era o Sr. João Alfredo; porém, confiando provavelmente nas de- cliUT.çòea do Sr. barão dc Cotegipe num banqii"to clcbre. Sua .Magestade jul* gou acertado entrogar-lbe o governo. A lei, que resultou do primeiro teu- tamen libertador, apezar de todos ob seus defoitos, foi uma aflirmayão daboa SERVIÇO ESPECIAL DO «PAIZ» SANTIAGO, il» Março. A epidemia vai felizmente diiui- nuindo. Nas ultimas 24 lioras tivemos na i-!i|iilal e seus arrabaldes IG fallcci- menlos, causados pelo cholera. TAMPARA ISO, 15 de Slart-».. A situação sanitária melhorou sensi- velmento nas ultimas 24 lioras; o nu- mero dos doentes acommetliilos polo cholera desceu a cinco o o numero dos óbitos foi de dons. B|i|5JS*J«« stuKN, Ud« Março A expedição mandada uo Chaco con- Ira os indios revoltosos que tinham saqueado a colônia ilu Ocampp em í) .lu corrente, tileunçou-os e infligiu-lhes completa derrota, cabindo alguns delles prisioneiros. ²lleuniu-se hoje, no meio de grande coneurrencia, o congresso me- dical. Seu lim principal é iralar dos meios hygienicos e prophylaticoa de combater as epidemias, sobretudo a do cholera. SIO.VriR. IOÉO, 15 ile Março. Um telegramma do Sr. Juan Para- dela, cônsul da Republica Oriental, communica ao ministro dos negócios estrangeiros que se deu um conflicto un fronteira enlre soldados uruguaya. nos 1.1 brazileiros, havendo Ires innrlcs, ²Ilealizou-se honlem, a bordo do couraçado brazileiro Bahia, actual- mente estacionado em nosso porto, unia festa esplendida pura commcmo- rar o anniversario dc Sua Magestade a imperatriz, Assistiram a ella grande numero de pessoas gradas. A commissao argentina para a ex- ploraçãodos lerritorios liligiosos entr 'o llrazil i! a ltepublica Argentina, si- luailos nas margens do Pcperi-Guassú c do Antonio-Guassíi, chegou hontem a Paysandú, conduzida pelo coronel Garmandia. Depois ile alguns dias de descanso, a commissao seguirá rio acima para dar começo aos seus trabalhos. SERVIÇO OA AGENCIA HAVAS N. l-ETUnSUlUlGO, a5 dc Mnrço. A imprensa em geral commeiila os suecessos da Bulgária, lamentando o eslado miserável do principado. A mói' parle dos jornaes russos jul- gani que a Europa se deixará coinmo- ver pela alllictiva situação em que se acliam os búlgaros e que as grandes potências entender-se-bâo para fazer cessar a tyrannia do actual governo ; se lal não acontecesse, a Ilussia ver- se-hia na necessidade de procurar oc- casião opportuna para intervir nos ne- gocios do principado e restabelecer a paz e a ordem na Bulgária. »>aiiim, is dc mnrço. Telcgranimas recebidos de S. Pe- tersburgo desmentem a noticia de attentauo contra a vida do czar, publi- cada em boletim pelo diário inglez The Standard. M.lltltl», 15 dc Março. 0 governo bespanhol pelo inlerme- dio do ministro da fazenda Sr. Puyccr- ver apresentou ás crtrles um projcclo de atignienló de impostos, baseado sobre a urgente necessidade de obter o equilíbrio do orçamento. 0 ministro pede que se estabeleça um imposto do 1 % sobre os juros da divida interior da Hespanha e sobre todosos outros valores hespanhóes. 0 QCÍÉ GOVERNO, EOQÜE NlO É Na primeira exposição universal, em 1851, viram ob inglezes que os produetos de sua industria apresentavam grando inferioridade sobre os similares da in- duatria francesa particularmente, c guiados pelo príncipe Alberto, o csela- recido promotor daquella exposição, reconheceram cata inferioridade e tra- taram de combatei a. Dahi cm diante, estivessem no poder conservadores ou liberaes, todos os governos oecuparam- se com esmero de elevar e desenvolver a educação e a produeçao da arte ap- plicada á industria, c os resultados são hoje os seguintes, segundo se na conferência dc Sir G. Birdwood, feita perante a Sociedade das Artes, Manu- facturas e Commercio da Grã-llrctanha, em 1" de Fevereiro desto anno. Antes de 1851, a Inglaterra importava annualmcnte 14.000 quadros pinturas, etc.; e ns vendas anuuaes, de quadros inglezes, feitas na academia real de Londres" não excediam a 10:0005. Hoje a importação 6 quasi nulla, o as vendas annuaes da academia real excedem a 200:000-5000. Em 1H52 existiam no Reino Unido 19 escolas espociaea do desenhos com lUOO discípulos *, cm 1857 contavam-se 80 escolas especiaes de arte c 270 cursos nas escolas ordinárias com GO 000 disci- pulos ; hoje os jovens inglezes de ambos os sexos têm á buii disposição 193 cs- colas de arto o .180 cursos ou classes de arte nas escolas ordinárias. Nestes ul- timos tempo», maia dc 8<):).000 desenhos e estudos artísticos são enviados an nualmento pelos discípulos destas es- colas aos concursos abertos na escola nacional ceutr.il do South-Kcnsington, que distribue os promios o outras re- compensas. Todos os aunos mais de 500.000 pes- soas, na maior parto fabricantes, ope- rarioso estudantes, visitam o museu de South-Kcnsington, onde o governo re- uniu o augmenta constantemente as mais curiosas collccçõos de objectos dc arto decorativa, comprados cm to.los ob paizes do mundo e ollcrecidos nssim ao estudo do povo; e onde produetores e consumidores formam c aperfeiçoam o gosfo e o espirito artísticos. Os viai- tantos são ainda maia numerosos nos museus d'arte locacs, onde o museu central manda expor eollecçòes de objectos d'arte, que circulam cm todas ns cidades e mesmo escolas riirncs da Ing'aterra. ü relator da commissao parlamentar, que so oecupa de educação artística c que, não mercadoja os créditos neces- Biirios para o desenvolvimento do obra tão útil, tratando do angmento dc orde- nado dos professores o do auxilio pe- cuniario a estudantes distinetos, disso ultimamente: « E' sem duvida boa politica o recom- pensar aos homens que dão aos grandes interesses públicos o concurso de seus talentos e de seu trabalho.» lato 6 governo. Olhemos agora'¦'para" a"nossa casa c vejamos que progresso tem feito a edu cação litteraria o artística do nosso povo nestes últimos 30 ttnuos. Creúmos neste periodo iimrt escola superior, a escola de Minas, cm Ouro Preto e o Hrazil, alem dns duna aeade- mias dc direito (que antes não exis- tisscin) e as duas de medicina, do uma escola polytechnioa, uma de marinha, duas militares, uma escola cominereial cm nome, não sei sn alguma escola de agricultura idein, uma escola normal, um collegio de bellas letras c lyeous, um cm cada proviucia,onde se accominodam professores políticos, salvo poucas cx- cepções, alguns seminários, etc, não possuo Bcnão poucas e ínãs escolas pri- marias, o collegios em aliruns dos quaes certos üotiiorcs.brutaliaam ainda as po- bres crianças, com applauso o louvor de outros Doutores. a poucos annos a proporção daa crianças analphabotaa era no Hrazil de 80 '/„! o não sabemos se terá diminuído muito hoje. Ah ! esquecemos notar o grande pro- gresso litterario da nossa terra, em ma- teria dc palavrorio, nas chamadas con- fereneias, moinhos dc palavras, postos em movimento por eorre.iua do transmis- ão dc todas ns forças o calibres, produ- zindo um barulho abominável, que lem- bra o tatn-tam a&icano o a musica de OlVenbivch. Quanto :i educação artística, I: como desconhecida em nossa terra. A escola de bellas artes do líio, :i única no Brazil, 6 umu escola morta, dc nenhuma ou quasi nenhuma ul ilidade. para o pu- blico. Os nossOB homens c senhoras que passam por mais bein educados não sabem distinguir um quadro do IU- pliael dc uma chromo-litliograpliia de coroa brilhantes, e na mais das veze; preferirão cata áquellc. Quantas moças o rapazes aabem, como i moeidade das nações cultas mesmo em paizes pequenos e pobres o AVur- temberg, a Suiaan, etc, as artes do desenho, esculptura c pintura? Finalmente, cm quantas eaBiis brazi- leiras, mesmo ricas, so encontram qua- dros, gravuras, estatuas e objectos de arto Y Na lista, correcta como pudemos fazer dc memória o ao correr da penna, dos estabelecimentos de instrucção do nosso atrazndo paiz, não mencionámos do pro- posito, para fazcl-o á parto o especial- mente, o unieo estabelecimento de edu- cação artisticoinsdustrial que possuímos o lyccu do ai-tea e oflicioa, de Bothen- court da Silva, escola verdadeiramente popular o conduzida n'um espirito largo de progresso o de utilidade, quo devia ter aido imitada o multiplicada por todo o paiz, o maia abundantemente que fo38e possível. Eata optima escola existe ha cerca de *10 annos, c, como os lie- thencourt da Silva, isto 6, oa homons que amam devoras o bem c a sua pátria, que oa amam maia do que a fortuna e aa honraa sociaes, são raros ; o, como os nossos governos aiiinin antes de tudo a politicagem corrompida e corruptora, nenhuma cidade do llrazil, exeopto as do llio de Janeiro o Campos, tem ainda hoje, no lim dc G-l annos de vida nacio- uai independente, um tyccu de artes o ollicios, modelado pelo deste brazileiro illustre, que vive obscuramente no rol doa homens uteis, o vale em a nossa mal organizada sociedade muito menoa, in- linitiimcnto menoa do quo qualquer ba- eharel, possuindo o pequeno gráo do instrucção o o grando dc subserviência c duplicidade, que se requer cm paizes de parlamentarismo como o nosao, para a occupnção dos cargos e honras olli- ciaes. Jsto não 6 governo. devolutas cm Minas quando qualquer poticionario inetter-se a solicitar con- cessões ? Que devem ser pagas despezas miúdas como alugueis do casas, encadernações, Imliilhiuneiilo c varredura de certos ro- partiçõos V Que para a substituição dos lentes ca- thedraticoa do collegio dc Pedro II de- vem aer observadas us vigentes dispo- sieõea rcgulamentares'.? Poia tão coinplieiidoa arcstos_não de- mandam força do vontade, integridade de dominio, possança superior, e uso completo do poderio administrativo ? Dirão quo tudo isto é extraordinário o mesmo sublime, mns que ha algumas oulras cousas que, bradam inuis forte- mente por solução. Quo temos provincias á mat roeu por falta de presidente que queira ou que saiba governar; que temos reclamações dos potentados da politica exigindo pro- videncias om tom de ultimatum; que temos policia a cata do chefe, e chefes que não são da policia ; que temos aquelles problemas.anteriores á supposta crise) que devem sor postos em equação e que não cahiram ti'um poço que te- mos finalmente o parlamento a abrir suas portas sem que os relatórios cami- iiliem pura a impronsa por falta de ai- giiuiiis questões ainda não placitadaa. Ora, tudo isso parece alguma cousa mais do que ob curracB da Jurujuba o os camarões que passaram pela malha do expediente. Mas o ministério nào quer esticar a oorda; finge que nào ha urgência nas quoBtões encalhadas; não parecer sobro ellas porque o parecer exigiria o... como parece; reconhece a sua situação precária; eoutonta-so com pouco ; vivo como que por tolerância; oscilla no equivoco; não pousa em voz alta; sal ia- faz-ao com meias-upprovnções; o go- verna simplesmente nas pastas das ba- gatelaa... Assim tudo vai bem; vive-se, vegeta- se, dura so c esta é,n principal historia ; de.inde philosopharc. Pura salvar apparencias, fnz-se con- star quo não é a falta, da magcstade que difliculta as soluções; o que está no alto está om Ioda parto onde chamamos por elle. Conta-so a esses amigos que estão impacientes pelo3 despachos, que 6 o ministério que so acha doente o não ou- trem ; que o ministro do império tom um pigarro o assim não podo escarrar o o presidente solicitado ; que o da justiça queixa-se daa costcllas o por- tanto deixa as polieina do império muito desancadas ; que o da guerra tom dores n'uui calo que desadora (pura não dizer que deodora); que o próprio presidente do conselho anda bambo. . tenham pa- ciência os amigos que Koma, não ae fez n'uin dia. E os amigos esperam, e o imperial conviileacente não pôde quoixar-ue da indiscrição de seus secretários, por isso quo elles são os que se dizem enfermos pari não entrar em discussão a enfer- midade augusta. Lisonja do illustro barão de Cotegipe e que faz lembrar aquclla resposta do duque de Grammont a Luiz XIV, quando o grande inouarcliii queixou-se junto delle dos estragos da velhice : « Mais, sirc, qui est-ce qui a des dentei E, de facto, ninguém tem dentes neatc momento... E todavia Deus nos deu tantas e tão boaa nozea... O que planta a laranjeira, meaino sibendo qno não lhe ha de gozar da stnibra ú o altruísta; o quo planta o pfceguciro para saciar-se logo dos fru- clpa e o ogoista. NOTICIÁRIO . Os Sra. ministros do império o da ma- rinha pretendem ir ao lazaroto dn. ilha brande om dia da presouto semana. LIBERAES E REPUBLICANOS TÓPICOS DO DIA Emlim, sempre se faz alguma cousa : o Diário Official não vem tão chocho como dizem os pcaaimistaa ; vê-se que o espirito governamental paira Bobre elle, o quo o movimento administrativo não ú tào insignificante como assoalham. Questões da maior magnitude têm BÍdo rcBOlvidas máo grado a acephalia do governo; o expediente aflirma a existência de reaoluções graves, o actoa do volição própria da parto do minis- terio. Não 6 verdade que o aol boja parado mais outra vez ; iia mythologia indi- gena,ondo, segundo uma phraso recente do illustro deputado Ferreira Vianna, temos « fábulas sem moralidade em vez da moralidade das fábulas », o carro do astro-rci não empaca, ainda quando di- rigido por Phactonto o não por Appollo. A leitura da folha oflicial consola-nos porquo desmente casa balela de esta- gnaçào administrativa, do annullação do poder publico. Os ministros deapacham, atam, des- atam c até cortam dilliculdades. O que mais 6 necessário para provar que não está enferrujada, antes muito doce e azeitada a machina que fabrica nomeações e demissões ? Não lemos que foi nomeado um repre Bcntante do governo perante o Instituto do:i Meninos Cegos ? Que foi julgada possível a creação do tnaia um curral de peixe nr. praia da Jiiriijubii 1 Que nào lia incompatibilidade entre os cargos do vereador o do compadre como perguntou a câmara do Camamii ? Quo é preciso indicar onde ha terras Consta quo se projecta organizar {resta praça uma. bolm para o co/ií,scine- lhunte ás que tào utilmonto fuiiccionain om Amstcrdam e no Havro. Por ora o projecto está cm estudos de imieis especialistas no commercio do nosso principal produclo de exportação, mas, pela aceitação que nos informam ter tido dapurto dos corretores, é pro- vavel que breve se torne uma realidade A directoria da Associação Commer- cml expediu anto-hontem paru. Potro- polis o seguinte tolegranima: " lleprchcutante do commercio do Rio do Janeiro, a Associação Commercial apresenta respeitosa buus felicitações a Sua tóagestado a imperatriz pelo seu anniversario natalicio, fazendo Íntimos 0 sinceros votos por aua preciosa exis- teneia. » Da Sr. voador Severiano da Fonseca recebeu o Sr. presidente da Associação Corâmereial a seguinte resposta : tíua Mageslade a imperatriz agra- decc felicitações. » Foi nomeado despachante geral da alfândega da corte o Sr. Joaquim Pe- reira dc Almeida. A noticia da tentativa do assassinato de que felizmente escapou o imperador da Kubsíii, parece confirmar o quo sobre a maior expansão do niliilismo annuu- ciavam as folhas européas. Ein principio do mez passado desço- hriu-fie em S. Pctersburgo uma conspi- raçào militar, o o processo dos conju- raaosdcscobnu no governo que atorrivol seita se propagava no exercito e na marinha'. Muitos i fiiei ies foram presos, condeiun-idos e executados com rapidez que impressionou a Europa. Au clitsses governantes da Rnssia,por seu lado, sentiram maior terror ainda, quaiidosoiib"i-am que entro os presos es tavam eatudantes da academia do es- tado maior, que é sómonto cursada por jovens fidalgos das melhores fiunilias da IiitBsia, Fnliivn-se. igualmente de alguns altos funecionarios, tanto do paço como do exercito, do quem so suspeita o tobre cuja possível cumplicidade se, estão la- zendo iietivas invés-igaçòes. Pároco que o plano dos conspirailoves não ora matar o czar; consistiu antes em apoderar-se da pcs°oa do soberano e do todos os membros dtl familia impo- rial o proclamar nova ordem de cousas na líitssia. De Berlim, dizem que se suspeitava em S. Potcrsburgo quo algum doa gran* dunucs adhorisso á conspiração, a qual teria BÍgniücaçío differoute da que lho attiibucin e cujo fim era aponao dotara RubbÍu eom o regimen constitucional O general D. MaximoSantos esteve hontem nesta corto, o visitou um prédio no bairro dn Tijucu, cuja compra não ficou definitivamente resolvida. Da repartição geral doa tclegraphoa no. ol).-e.|iiiaram eom a seguinte com- muritoaçào tolegraphica: Ekutk, 15 de Março, via estrada de ferro— .'íiía ¦! horus e 20 iuii.ut.is du i e 30, cidiiu sobre esta cidade forte teia* pornl com vento sudoeste. « Grande quantidade de pedras, nl- gumas das quaeB attingiam o tamanho de um ovo du pomba. « Nas ruas a camada de gelo media cerca de um palmo do espessura; te- Unidos c vidraças quebradas. i. Grande prejuízo. « A' 7 horas da noite o eco conserva- bc limpo. " Regressou hontem do Rio Grande do Sul o Sr. Dr. Francisco Pessanha, con- ccituado clinico desta eôrte. (Da fcdorarSo) Dissemos, terminando o artigo de hontem, que não era possivol prevalecer a reeriminaçào que nos fazem coiiBtau- temente os liberaes, do mitutermos a posição isolada, fugindo uo trabalho em cooperação. Preferimos não ir além do trabalho do propaganda, ainda quo este trabalho uào seja senão preparatório a abandonar a poaiçào singular. Ella ó a única que nos convém. O nosso objectivo não é o exito imme- diato, victoria quo tom tanto de fácil como do perigosa pelas concessõea a que obriga. Qualquer alliança, nas actuaea eir- cumstuiieius, entre liberaes c republi- canos dnria fatalmente cm resultado a nossa absorpçào. A pequena força de qun conBegui- inos dispor, vem-nos unicamente da in- transigência. E, se ha verdade na phrase do esta- dista quu disso—governar é transigir— não é menoa verdade que—não transigir —é a única politica dos portadores de novas idéas, que ainda não governam. Uma transigência de qualquer doa partidos eoiistítucionnea com o partido republicano desde que este se torne forte, ú iidmiaaivcl e razoável e pôde ser até um manejo necessário pura con trabuluneai- a política pessoal: de nossa parte, porém, não podem haver iguaes concessões. Este fueto explica-so em duaa pa- lavras: aquelles partidos governam e fazem politica o noa procuramos fazer uma politica pela educação. A íioasa propaganda enfranquocorla muito ae foano diatrahida por pequenas lutaa, correspondentes a intcres3oa de oceasião. Oa liberaes, julgando-noa sob um falso prosupposto, têm iludo a entender varias vezea quo consideram oa noasos esforços tendentes ao unieo fim do con- seguir rapidamente victorias cleitorar.B e, por outro lado, iiccusam do impatrio- tica a I103SH posição por evitarmos os conchavos. De modo quo são cIIcb próprios que bc encarregam de dcBtruir a proceden- cia de uma aceusação, pela outra que nos fnzein. Se a nossa politica tivesse por fim principal fazer deputados, ha muito terinmos aceitado entrar nas combina- ções ncccsBiiriass. ComprehendeinoB que nunca poderc- mos ir melhor do que indo gradativa- mente ; a tarefa principal da geração actual não é fazer do golpe a republica, é preparar o terreno para ella. porque nós não queremos uma republica sem republicanos. Sacrificar o pouco, mas definitivo, que temos conseguido, a pueril ambição dc ter deputados, tiuantl mime, 6 arris- carmo-nos a perder do chofre todo o trabalho feito sem as probabilidades dc poder rccoiiatruil-o. Um dos maiores talentos do libera- lismo, nào coinprehendendo bem o ul- canco da nossa resignação, definiu por uma interessante mctaphora a sua o a nossa politica. Ello disse : Os republicanos conteu- taui-BC cm plantar a laranjeira, arvore de crescimento tardio, vaguroaa cm friictifiear; os liberaes plantam o pece guciro, que logo cresce o fmetifica. A mctaphora 6 bem applicada e noa a aceitamos. Unicamente notaremos que, se o pc- cegueiro cresço cedo e logo fruetifiea, I é tumbem arvore de curta vida e que ' do certa idade em diante não fru- ctos Bcnão para que a gente ao lembre com saudades dos primeiros amios, ao passo quo a laranjeira é a arvore muis bella da ereaçào, cuju exiBtenciii secular fornece a «ucceaaivi.a gerações frueto, flor e sombra o alimento, o deleito c o pacifico descanso. Esta arvoro bemdita é a imagem da republica c bem un-rece ornar ainda um dia o escudo do uma.patria livre. ROUBO IMPORTANTE Ao tribunal da relação foram hontem apresentadas petições do habeas-corpus em favor de Francisca Maria Xavier, Augusto Julio Coulon o Achilles Bore, aeeusadoa do cumplicidade no roubo de jóias dado na casa do Sr. Dr. Lopo Diniz. O mesmo tribunal mandou quo ob nn- potrantes compareçam na próxima aca- são, que ae ellectuará na aexta-feira 18 do corrente, informando o juiz do li» districto criminal como no cubo couber. Distribuiu-so hontem o n. 5 d'A Es- tação, o jornal de modas tão conhecido quanto desejado entre os que cada vez maia contribuem para alargar a sua circulação Consta o presente numero de figurinos diversos, nioldea, duna estampas niti- das, o interessantes artigos Iitterarios Regressou ao seu navio o mnchinista do .Ia classe Bcncdieto Maldonado, que estava, destacado na escola de aprendi- zes marinheiros. Foi nomeado para servir de mestre n bordo do couraçado Aquidaban o giuir dião Raymuudo José doa Santos, em substituição no mestre do 2" classe Adriano Manoel Correia, quo passa a servir na galeota imperial. WOLEST.A DE S. H. 0 IMPERADOR O Sr. conde de Aljczur em tcle- gramma de 10 do corrente agradeceu, em nome de Sua Magestado o impera- dor, as congratulações que, por leio- gramma do dia anterior, dirigiram 03 corpos administrativo e docente da cs cola militar da corte pelo restabeleci- mento da preciosa saudo do mesmo uu- gusto senhor. Em virtude do que fora resolvido na respectiva sessão, o Sr. presidente da Illma. câmara municipal expediu o se- guinte telegramma para Petropolis : " Ao Sr. camiirista de semana A [lima. câmara municipal da corto rende graças ao Todo Poderoso polo almejado restabelecimento da preciosa saudo do augusto chefe da nação brazileira.» Resposta: 11 Petropolis, 13 do Março do 1887. Ao Exm. Sr. presidente da lllma. ca- muni municipal tenente-coronel José .Manoel dn. Silva Veiga Sua Magestado o imperador restabelecido agradeço á Illma. câmara da corto as felicitações quo lhe dirige. Conselheiro Miranda Rego, camansta de somana.» , Ao Sr. veador de Sua Magestado a imperatriz expediu o Sr. presidente da câmara municipal, em nome desta, uni telegramma pelo anniversario natalicio da mesma augusta senhora; e o Dr. se- cj-etnrio da mesma, em nome dos func- eionarios municipaes, pelo mesmo mo- tivo o pelo do restabelecimento do Sua Magestade o imperador, sendo reco- bulas as seguintes respostas: « Petropolis, 14 do Slarço de 1887 Ao Sr. presidente da câmara municipal da corte Sua Magestade a imperatriz agradece aa felicitações—O voador, Se- veriano da Fonseca.» «Petropolis, 14 de Março dc 1887. Ao aceretario da Illma. câmara mu- uicipiil du eôrte. Sua Magestade a im- peratriz agradece, aa felicitações dos funecionarios da lllma. câmara muniei- p:d da corte O veador, Severiano da Fonseca.» Em Cantagallo, foi inaugurada a do corrente a illuminação publica pelo systema de lâmpadas belgas. Em Pindíimonliangiiba, na provineia do S. Paulo, José Pedro do Prado nssas- sinou com uma facada a Boncdicto Sou- res da Silva. O assassino foi preso, horas depois c!o crime. Amanhã devem comparecer ainspee* ção de saude o 1" tenente do 4" bata- llião de artilheria, addido 110 '2° regi- mento da mesma arma, Oetaviano de Brito Galvão, e o alferes do 15", addido aol"de infanteria, Gabriel Salgado dos Santos. I'.3crevem-nos: " A'redacçào d'0 Paiz, que sempre advoga as causas justas dos fracos e dos desprotegidos, verdadeiro apóstolo das liberdades publicas,pedimos com todo o encarceiincnto chame, a attençao de quem competir para o cabo comman- <lanto do destacamento da Penha. 1. DflBmandos, abusos do autoridade, prisões injustas a.cinlim.todu a sorte de arbitrariedades constituem 05 lcmmas do trefego inferior, ipio fnz alarde dos severa punição. tor, clame por provi- dencias para retirada do um lal homem do logar quo oecupa, certo de que com iiilo V. prestará um verdadeiro serviço publico.» Ahi lica a reclamação que 1103 diri- ;om, para o caso de haver alguém dc boa vontade, que delia queira tomar conhecimento. Foi incorporado &. divisão do madeira o cruzador Imperial Marinheiro. UU I.ILUpU 1 Ul Vil li ' I ., seus uetos.dignos de Clame, Sr. rcducto Temos prazer om noticiar que o uc- cide.nl e, de nue foi victima o Sr. Dr. A Policio doa Santos, mio terá conseqiicn- cias !auientuvcÍ3. O illustre o estimado clinico acha-se em boas condições, e tem BÍdo visitado por grande numero de seus amigos. Fazemos sinceros votos pelo sou prompto restabelecimento. O Sr. conselheiro Mac-Dowel, ininia- tro da marinha, preicndo, na proxinn segunda-feira, viaitar o lnzarcto da illm Graude. A criao do trabalho, quo o anno pas- sado coiivulsionou aa clnsaea operárias na Bélgica, despertou a attençao do governo e da opinião para as questõea que su prendem 110 passadio da gente pobre. Além das medidas legislativas adopta- das para reprimir a cobiça de alguns patrões sem coiiBciencia,iiue exploraram atrozmente os factores da buii opulen- cia. outras providencias foram appli- cadas pelo governo para garantia dos trabalhadores. Melhor do que todos caaas actoa foi a resolução dos próprios operários de ae congregarem em asso- ciaçòea cooperativaa a favor da sua subsistência e bem estar. Algumas dessas associações foram inauguradas sob os melhorea auspícios. Ein Liège funeciona uma pharmacia popular, cujo exito animou a fundação do estabelecimentos ideaticos em outras cidades. Muitas padarias e lojas de comesti- veia forain também instnllados. O resultado immediato dos novoa ca- tabclocimcntos surgiu, para. bem do todos oa coiiBiunidores, com o abaixa- monto dos preços do todos os gêneros vendidos a retalho nas lojas doa com- mcrciuutea profissionaes. Easo elleito aeutiu-ae aliás na Ingla- terra com o desenvolvimento daa suas sociedades cooperativas. MINA DE OURO Nào ha muito noticiámos que em certa cidade doa EBtados Unidos des- cobriram iiitclligeutes motallurgistas que as pedras eseixoa que calçavam as ruas, continham ouro em proporção apro- veituvel. Oa felizes yankees dali renli- zaram o sonho do Eldorado, calcando com as botna calçadas dc ouro. Parece que por aqui temoa um sonho igual, prestes a eouverter-so tambom ein opulenta realidade. Informa-nos o Sr. José Gomes Car- neiro que sou lilho, o Sr. Vnletitiin dos Reia Carneiro, negociante desta praça, descobriu ouro nas terras dos morros do Nheco o do Pinto, e ouro cm quantidade mnis apreciável do quo o achado nus ruas da cidade norte-americana. Como quasi todos ob grandes desço- briineutoB, o doa preciosos veios do até hoje tão modesto bairro do Nhcco, foi devido ao acaso. Aa ultimas chuvas arrastaram pura o quintal da easa onde resido o Sr. Valenlim dos Reis Car- neiro grande quantidade de terra, o aquelle cavalheiro, quando a fazia ro- mover, por curiosidade, ou desfastio en- tretevc-BO acxiuninal-a. Por certos in- dicios, Buspeitou haver uella ouro c aprossou-se a levar algumas amostras á Casa da Moeda para a competente annlyae. Consta-nos quo o resultado desse tra- balho é dos mais auspiciosos, tendo sido encontrado na amostra ouro ua porcentagem de 7 "/,.• O feliz descobridor a da mina re- quereu privilegio ao ministério da agri* cultura, que mandou o requerimento Illma. câmara municipal para informar. O morro do Nhcco, transformado em Califórnia, é mutação, com effeito, inesperada. Qucin sabe se outros morros que ro- deiam a cidade e 11 suffocam nào con- têm veios tào preciosos como 03 da- quelloY Arrasem 03 morros do Castollo c de Santo Antônio e verão a riqueza que da obra resultará. A paz armada, em que ha cerca de vinte nniioa vive a Europa, esta iirrui- nando oa povoa que 11 toleram 011 a mantém e provocando 113 crises que agitam aa grandes nações industriaos. Para se avaliar o que custa easa si- tuação iiiHiipportavel, basta comparar o que custavam os exércitos europeus em 18511, e o que custam em 1888. Naquelle anno 03 orçamentos de guerra e ma- rinha, em todos os estados da Europa, importavam cm um milhão o duzentos mil contoB, c em 1880, em doua milhões c quatrocentos mil contos. 0 paiz que gasta monos com as suas tropas é a Suissa, cujo orçamento de guerra é de 17.000:000^000. LIBERDADE! O espirito publico move-se cm todos 03 Bentidos, agindo os maiores esforços em favor da causa abolicionista. De Ioda a parte ecliou o brado dc li- burilado noa captivos, e póde-B0 uiosmo dizor quo o rogosijo da communidado, trate-so de uma lesta de caracter in- timo ou do uma demonstração do pu- blico prazer, traduz se sempre pela cn- trega dc documento que rostituo uni ou mais homens á condição dc trabalhar para ai e em favor do paiz que ha- bifam. Liberta o agricultor, convencido de que o trabalho do braço escravo nào lhe prosperidade o fortuna; liberta o par- ticular que não deseja confundir em sua residência o vagido da criança que nasce com o soluço do eaptivo que morro, e, filittlmento,soam oa hymnos de liberdade nas mezas de consórcios, uos banquetes de annivorsarios natalicios, nas festas publicas, emlim por Ioda a parte, ser- vindp-so como prato ao sabor do paladar brazileiro a salva que conduz as cartas de novoa cidadãos. Agora é a comniissão constituída cm Petropolis para festejar o restabeleci- mento do Sua Magcstade o imperador que, procurando interpretar as alegrias do povo, resolvo appjicar o produeto dns oubsoripçòes iniciadns á suavisação das misérias do captiveiro, libertando C2 escravos, numero quo representa 03 annos de existência do Sr. D. Pedro II, A commissao a que nlludimos com- põe.-sc dos Srs. barõos de S. Francisco e de Ipanema, commendadores José João Martins de Pinho, Domingos José de Andrade Rego Faria, Dr. José da Silva Costa, major Joaé Ricardo Nar- ciso da Fonseca e Pandiá Callogeras. Ainda não ostil resolvido o dia cm que so ellectuará a brilhante festa da liberdade,!', oxalá Sua Magestade oim- perador quizessn nessa data completar a obra redeinptorn. _ O commandanto do couraçado argen- tino Patagônia offerece hojo a sou bordo um lauto banquete no Sr. ajudante go neral da armada, chefe de divisão João Mendes Salgado. No paquete, Gironde. soguom hoje: Pura a Bahia, o Sr. Dr. Daniel J Ma- Para Pernambuco, o Sr. Dr. Eduardo Limpo de Abreu. Para Lisboa, o Sr. Dr. Joaquim An- tonio do Moraes Dantas. Para Bordéos, o Sr. M. J. A. Sulin- gre. O Sr. general Severiano da Fonseca, veador ao semana, respondeu ao tele- gramma do Sr. visconde ele Santa Cruz. agradecendo em nome de Sua Mages tado u imperatriz as congratulações que pelo anniversario natalicio da mesma augusta senhora lhe. dirigiu a sociedade Amante da Instrucção. Recebemos um exemplar do Relatório sobre, os estudos definitivos ilo traçado Ui ferro-uia Pinhal.ense, ndre. Espirito- Santo do Pinhal, e. Magg-Gunssn, apre- sentado aos concessionários pelo engo- nheiro M. F. Garcia Redondo. Traz oa-ie Relatório interessantes 1111- nexos sobre orçamento gorai; detalhes daa obras de arte, boeiroa e pontilhôea; detalhes dos edifícios; da receita ; da despeja ; alinhamentos ; quadro dos raios, curvas e respectivos desenvolvi- mentos; nivelamento; quadro daa do- clividades e respectivas extensões; pro- ducçàoanimal de café ; cum importante mappa 1I03 estudos. Recebemos os fasciciilos dc ns..' ,-.''* do romance parisiense P. I- í...-,,';'/ ," ,,0. .i„ .,ii:,.-.-, ....im.j por Cunha o e illustrado com excelentes chro- mo-lithographias aquarelladas. E' editora a conhecida casa de David Corazzi, dc Lisboa. A casa de residência do Dr. Felippe liazilio Cardoso Pires, 110 Ciirato de Santa Cruz, foi alvo de uma visita por parte do honrados cavalheiros, que não chegaram a subir as escadas, ua noite de 12 do corrente, por presentimonto de que o inquilino não se queria prestar a uma manifestação de... sorpresa. Diz-se que. a autoridade mandou pro- ceder a corpo de delicto no arromba- mento da porta do pi-cdio, direito que lhe negamos desde qne tratava-se de uma manifestação, embora de... vou- tadn de mudar os bens do próximo. O Sr. capitão do fragata José Cândido Guillobcl devo entregar hoje o com- mando geral das torpedeiraa 110 seu im- mediato 1" tenente JiiBtino de Macedo Coimbra, vÍ8to ter de seguir para o Pu- ruuá como membro da cominiaaão de limites. Inatallou-ao 110 dia 13 dc Março a eo- ciednde beneficente Visconde dc São Salvador, sendo eleita proviaoriamente a aeguinto directoria : Presidente, José Nunes Louzada; vice-presidente, Francisco Antônio da Veiga Cabral; 1" secretario, Bernardo C. A. Leão; T dito, llcnto Lnuriuno Coelho ; thcaoureiro, Francisco do Nua- cimento Cardoso ; procurador, José Pa- checo Barbosa dc Miranda. O paquoto francez Gironde conduz hoje para a Europa estimaveia cava- lheiroa, quo com ua suaa famílias vão procurar nos climas mais amenos do velho continente o restabelecimento á sua saude e o descanso a seus uteis mns nfanosos trabalhos. Entro esses passagoiros,quo abrilhan- taram a selocta sociedade que por feliz acaso ae reuniu nesta viagem, está o Sr. visconde de Amoroso Lima, director do Banco Industrial o Mercantil, capita- lista tão respeitado quanto caridoso. A elle deve a Caixa do Soecorros D. Pe- dro V a sua prosperidade, pois a esaa pia instituição tem dedicado grande parte da aua útil exiatencia. Está o Sr. Joaquim Xayior de Faria, negociante dos mnis conceituados da co- lonia portugueza desta eôrte. Como di- rector do ..ntigo Club de Rogatas Gua- nabarenso prestou relevantes serviços 110 sport naval o contribuiu poderosa- mente para o esplendido exito das festas dn centenário de Camões O Sr. Luiz Crula é outro viajante que nos deixa por commissao do governo imperial. O digno suceessor do snbio Manoel Liais no observatório do Rio dc Janeiro vai collaborar om Paris noa trabalhos do congresso que so propõe 110 levantamento simultâneo da carta celeste,nos dous hemisplierios, por meio da photographia. 'lambem nolámoj na lista desses dis- tinetoa passageiro:, do Gironde oa Srs. João Gomes do Aguiar, o activo, o do- dicado e delicado gerente da casa Pas- choal, e o Sr. Bcliniro Pinto Guedes, aocio du firma do José AlVonso Gui- maràcs & C. EM NOME DO CHRISTO SL-|15(.'niI'ÇÃ0 NACIONAL PARA I.IllKUTAÇÀo DOS CAPTIVOS Na impressão dn nossa folha do liou- tem saltaram da pagina dous algarismos uue alteraram a ultima parte da noticia dada com a epigraphe agora reproduzida, de fôrma qúoficouignorndoo donativo de 703, feito para a libertação dos escravos pelos cavalhoiros reunidos na casado residência do Sr. Bernardino Ferreiro du Coata e Souza, a 12 do corrente mez. A CAMORRA XX i;m i.spi.CTnn A pobre senhora parecia soffrer dorea atrozes e. a primeira idéa do marquez foi que cila sc tivesse ouvehohádò. Pelas faces contrahidaa corria-lhe um suor frio ; os olhos tinham uma ox- pressão desvairada e o tremor convul- aivo que lhe agitava o corpo todo fazia ranger a cama. ²Em nome de Deus! Loura, o que tens V exclamou assustado o marido. A morquoza tentou schtár-so ; Tive- rone teve. de amparal-a. ²O que tens, filhaV perguntou-lhe ancião. O que tens, anjo* da minha casa V Não vês que a tua morto acni-ro- faria 11 minhaV Fala! Desde o motim, desde o nttentado de oue fostò victima, desesperas da vida, falta-te a confiança em Deus e om mim, Latira !... Tomiwío algum veneno ')... ²Não.regpondeu a joven com energia. ²NãoV .. repetiu o marquez, mas o teu semblante alterado, 113 convulsões que te agitamV... laia! fala! supplico-te. —Oh! prouvora a Deus que eu tivesao tomado veneno! exclamou Laura. ²Mas então o que 6? perguntou imperiosamente Tiverone. Qual a causa desao soIVriincuto horrível V ²Matc-ino, niatc-me ! soluçou a mi- scra despedaçando a roupa o cabindo somi-nua, quasi morta aos péa do mar- quez. Mato-mo! doshonrei o seu nome!... Tantas emoções haviam determinado 1111 murqueza uma crise assustadora e ella começava a sentir as primeiras dore8 do parto. Permitia-nos agora o leitor que, sua- pendendo por um momento a narração deste episódio, voltemos á casa do chefe cainorrist». Cornelia, inquieta pelo dcsapparcci- mento da filha, esperava-a com uma impaciência que Rosário, vindo oxpres- samente para informal-a do que ae havia paasado, não consoguiu acalmar inteira. mento; Emlim Mola, em pessoa, veiu lançar- se-lhe 1103 braços. Houve uma troca de allagos, do boijos ciitrccortndos de sorrisos o do lagrimas, eomo todoa oa que têm mãia poderão facilmente imaginar. Depois Mela siipplieou-lhe que sal- vasse a Severo. ²Assim in'o prometteu, disso olla, lenho sua palavra. Contando com a se- uhora, jurei salvnl-o. Cornelia bem quizera poder retirar a promessa feita. ²E' preciso, insistia Mola, que obte- nha do Aniello mn perdão completo. De outro modo, não lia salvação posai- vel. Severo tornaria logo a ealnr naa mãos doscamorriatas. listes hão de pro- curai-o por toda a cidade, hão de guar- lar todas as portas. Oh ! minha inài I falar com Aniello. E tinha uma maneira de pronunciar palavra— mãi—quo a tornava irresis- tivel. Cornelia decidiu-se, afinal,a fazor-lho i vontade, o sem relleclir nas dillieuldii- des do passo que ia, dar, sem mesmo fazer-se. anuunciar, entrou bruscamente no gabinete de Aniello. O momento ora mal escolhido. estava ao lado delle frei Giacomo, que acabava de narrar-lhe, com a lide- lldade com que o lhoinos, os recentes acontecimentos oceorridos na Viçaria. Aniello sabia que Severo e Guido se tinham evadido. ²Evadidos! ¦.. exclamou ello furioso; ovadidosl... quando deviam estar mor- tos! 13' assim que executam ns ordens que dou!... iuas hei de encontrai-,or. então nào farei tantas cerimonias! ²A arte do punhal vai ein regresso, mestre, observou gravemente o ermitào perpetuo. Que decadência!... A aua gente criva dc facadas dez homens an- tes de matar um só! Faz dó,roalinentel... so isso continuar assim, onde iremos parar!... ²Daqui em diante, proseguiu Aniello, eu próprio farei o serviço. Hoje mesmo hei de saber o logar oado Severo ao oeoulta o irei procuial-o... Foi neasc momento que Cornelia en- trou. ²Não o ha de matar, Aniello, diaao ella com firmeza, indo collocar-se diante do chefe. Eate franziu 03 aohr'olho3. ²Ah ! eatavaa ahi V perguntou ello, com uma sorpreza onde transparecia a cólera (quando dous homens cdão tratando dc negócios importantes, sem- pro appareco uma mullior quo se vem metter na conversação). 0 quo vens fazer ? O quo tens a dizer ? ²Que o senhor não matará csae jo- ven, repetiu Cornelia. ²Severo 1 ²Severo. Aniello sorriu-se e voltou-Bo para Giacomo. ²EBtás ouvindo, mou irmão V A si- gnora cata prophctisando. Cornelia, a 'senhora ainda nào tem idade bastante para ler a buena dicha. ²Compre.hendo a aua cólera, Aniello, maa, por aua vez, reconheça quo os maia caros interesses da minha vida .. ²Sim, sim... sei. A pequena não quer quo lho matem o marido. . Um rapaz tão lindo; o filho do Sr. Arrighi, que appluudiu aquelles que te amarra*, riun em uma cstiilngom do Taburno! Para ti, Fiamma, esse rapaz acha-so ligado a uma recordação! . nina, afinal, baata do zombadas, é preciso que Se- vero morra, asai... o reaolvi, o sel-o-lia. ²E' impossível. ²A esBo, respeito guarda a tua opi- nião, que eu guardarei 11 minha ! Quanto ao mina, farei o que diaso! ²Nào subirei daqui, Aniello, sem que me palavra de respeitar a viria de Severo. O chefe tinha-se lovantado... seus olhos despediam relâmpagos. ²Fia Giacomo, disso ello cora os lábios apertados pela cólera, mas cou- servando ainda o tom de chacota do que se havia servido até então, rogo iv vossa Eternidade que perdôo 11 cata mulher o escândalo nue vai causar, poi que vejo-mo obrigado a maudar pôl 11 na rua! E ia atirar-se eobre ella. Cornelia esperava-o, calma, altiva. ²Pasquolo Antieri, di380 eíln, ousai', levantar a mão para a viuva do Ce." rone V. •. (Continua I O Sr. brigadeiro Enéas Galvão, com- mandante una armas do Rio Grande do Sul, devia ter partido no dia 12 do cor- rente para as fronteiras, afim do per- correi as, examinar 03 corpo8 daa guar- niçõcsj inspeccionando ao ine8inc tempo 0 serviço do cordão sanitário. Coucluem-sc hoje os exames do pre- Saratorios do externato do collegio e Pedro II. Sob a presidência do Dr. Joào Auto- nio do Souza Ribeiro, eervindo como secretario ob Drs. Antônio José da Silva Rabello o Paulo César de Andrade, re- uniram-se hontem, emasscmbléit cerni, oa aecionistas da comp inliia de S.Chris- tovào, e depois de approvadas as contos relativas ao anuo próximo lindo, dc accordo com o parecer do conselho fiscal, pruccdcu-Bo A eleição do3 func- eionarios que têm de servir 110 anuo corrente, vorilicando-se o seguinte re- soltado. Directores, os Srs. major José Dias Delgado de Carvalho e comineiidiidor Manoel Antônio Pimenta Bueno; mem- bros do coiiHi^lio lis .-ai. os Sra. com- mondadoros Domingos Vieira da Silva Braga, João Francisco lieruurdes c Manoel Cardoso d.i Silva; sunplcntcs, Dra. Antônio Alves Teixeira uo Souza, Attilio Buaollo e commendador Joro nymo José Ferreira Braga. No dia 14 do corrente, anniversario natalicio de Sua Magcstade a impera- triz, celebrou-se na capella do aaylo agrícola Santa Iaabcl uma missa em acção dn graças pelo feliz restabeleci- monto do Sua Magestade o imperador. Além doB empregndoa o asylados ca- tiveram presentes a directora do coi- legio do Desengano, suas ahimnas c outras pesaoua do logar. Breve será inaugurada a eBtação d 1 Sarapuhy na estrada de ferro do Norf.*. A nova estação dista 6 kilometros meio da estação deMotity. Partiu hoje para Minaa, 110 trem cx- presso da estrada de ferro D Pedro II, o Sr. Dr. Euclides Abreu, illustrado c estimado juiz municipal do termo do Grão Mogol naquella província. A preta livre Maria du Gloria foi ante- hontem recolhida ao asylo de. Mendici- dade, por catar soflrendo de alienação mental. Descobriu-se o mez pussado.na Áustria, grandes fraudes noa fornecimentos para o exercito, e 03 fbrnecedorca, 03 irinàoa Baruch, foram preso». Eram elles fornecedores muito antigos do exercito austríaco, c tinham artes do afastar todos oa concurrentea o ainda mais, como acontece algurcs, 11 felicidade. de obter dns autoridades superiores O indeferimento 11 todas 113 reclamações de Bens subalternos sobre n qualidade de gêneros fornecidos. Por fim.houve um ministro honrado 0 enérgico que mandou proceder a inque- rito e conheceu do roubo que soffria a fazenda publica. No município dc Itaborahy plcitêa-s^ uma causa do juHtifieaç.ão do fiberdac :, ou autca,de identidade de pessoa livr.*. cujos autos Bcrão documentos para .. tristisaima pagina da eecravidão r. 1 Brazil em noasoB dia.*. O tutor de um menor dc nome Mano"., allegando cm juizo que o seu tutelado fora violenta o illegulmcntc detido era sua liberdade por um morador do muni- cipio, que o reduzira á escravidão com o nome dc Cândido, ainda não conse- guiu que os mandados o as intimaçõoi do respectivo juiz fosBcm acatadas o obedecidas pelo detentor. E' oste homem poderoso no logar c o tutor, quo tambom c padrinho do Manoel, ainda quo ros- peitado e conceituado, não tnm influcn cia para vencer a de um chefe político. Tem elle requerido o obtido despacho favorável do juiz para a apresentação do seu afilhado or fim dc provar a sua identidade o a sua eondição do livro, mas todas aa diligencias do juizo têm sido vãs. A justiça da terra não chega nos chefes do partido do governo. A infeliz criança continua e conti- nuiirá em captiveiro si* o Sr. ministro justiça a o Sr. proeidente da provin- cia do Rio de Janeiro não derem ap ma- castrado, que julga nesao processo, a forca precisa para se fazer obedecer 1 sentenciar sem coacção. O tribunal do jury condemnou hon- tem a 12 uniios dfl prisão com trabalho ao réo Luiz da Silva Ramos, por criim do fratricidio.; Na secção respectiva* circtimstanci mos a notícia dcaso julgamento.

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~" " à&!s\**fntf&-Ází£- &¦ ttsl&sW

17-3.S. t-JJJ^Oy^VO

63 IRCLA. DO OUVIDOS 63pnorBiBDADB nn

JOÃO JOSÉ DOS REIS JUNIOR

10, Qfl«jifa lü l Março fls llTIRAGEM 24.000 EXEMPLARES í)

aaSSICVirAT UXLÍl.CORTE B ISTITÜEROier 153ÍOOO

PUOVEiCIAS Kj.5000 1'osi A.NNÜ

NUMERO AVULSO ÍQ RS.

I.BOLETIM

0 liypiiolisníoIfa poucos dias o illustrado professor

da nossa faculdade medica o Sr. Dr.Erico CouUio commuiiicon á academia,imperial de medicina um interessanteenao da sim clinica particular — a curade. um beriberico peln BUggostilo ouseja pelo processo hypnotico.

Aacadoinin limitou-se a tomar conho-cimento do fueto. mas, apezar dn autori

vontade do legislador e o regulamentoo mnis glorioso attestado da lealdade dogabinete A libordado, se nào espancou.le todo n trova eterna no ventre da mu-llier escrava, bruxoleou ali como Iam-padafrouxacmsubterraueo.Araçanograteve «o menos luz bastante para ver ocaminho da redempção. Foi apezar dofu.lo uma lei bem fadada; o prologodenma graude obra, em quo o Sr. JoãoAlfredo foi no ministério o maior eólia-borador.

l'or essa razão entende o collega que,sempre que o Sr. .lofio Alfredo tivessede sentar-se com a responsabilidadedado e da probidade scioulihca do seu . iuteira do primeiro legislador, não esillustro eommunicantc, nao 6 temerario taria BÓ V corcal= m £ (,supuor que mesmo entre médicos illus- grlmdofl brazileiros que collaboraramtrados o..'«'.lendo processo e ainda,uma| |?0S8a ,,,; ,„ brilho (0 ,especio de bruxaria ou uma variante do

charlatanismo profesaoral tiio fértil itliásein expedientes para impressionar aimaginação do povo.

Entretanto pódo-so allii-mar que o

Íirocòsso thrr.-ipeul eo da suggcstito é

íoje unia ncniusiçío da sciencia, e asexperiências feitas na França, por pro-fessores dos mnis reputados e íllustreapelo açu saber, demonstram que, essanova forçaocculta da natureza está des-tiimdn a realizar no inundo grandes etalvez assombrosas conquistas.

Parn illustraçilo dos leitores, aquitranscrevemos a noticia do duas curasrealizadas cm Paria, por esse processo,o de. que truta na sun. habitual resenhaaciontifica o Sr. de Parvillo:

« Duas curas interessantes a levar áeontii dn suggestào liypnotica e devidasao Dr. Voisín, módico da SnlpCtrièro.

« A primeira obaorvaçâo offoreco ocaracter particular de relacionar-se comuma campouia ignorante, que nuncasaliira da sua aldeia, situada a beira-mar no Mediterrâneo.

u Trata-so de uma paralysia hystericado seis mezes c ourada em meia hora.

.. Essa campouia tinha o braço direitoparalysado.n O Dr. Voisin conseguiu adormocel-a, fixaudo-a coma vista, n'um quartodo li ora.

n Por suggestão ordenou-lho dc esten-der os scua dedos e de mover o braço.

« A mulher obedeceu, não sem grandodifliculdadc A principio ; uius, depois doalguns esforços, o braço e a mão volta*ram nos seus movimentos nonnaes.

« Essa cura immediata, que pareceumilagrosa aos assistentes, persistiu o ncampouia serve-se actualmente dos seusdous braços como se nunca tivera cs-tado doente.

« A segunda observação ó_ relativa auma inorphinomana. E' sabido _ que. équasi impossível, sob penado aceidentes

Sraves, suspender bruscamente o uso

a morphina nas pessoas que tomaramo funesto costume de abusarem deliacm injecções.

.. A Sra. X..., com 28 annos, paraacalmar as suas novralgias tinha cho-gado, em poucos annos, a injectar cadadia mais ou menos uma gramma dechlorhydrato de morphina.

. Su;. saude. ora deplorável: as forçasabandonavam-na e mio conseguia sup-piimir o calmante.

.. Ella foi hypnotiaada c oDr. VoisinBUggerin-lho a recommendaçào de. nãomais desejar injectar em si morphina ea ordem de uito ter mais névralgias.,

» Ao cabo do algumas sessões, a Sra.X • declarou ter tomado horror á ino -phina ; entretanto as dores não deaappareceram senão no lim de "ito ou dezeuggostõcs, no fim de um mez.

«Hoje a Sm. X. - não querouvir falardas injecções sub-cutanons do morphinae soliro mais; engordou, o rosto estácheio, n pelle coriida; jã não tem ofades de uniu morphimnna.

.. Esse caso nãoé isolado, poia váriosenfermos foram curados nas íuesnmscondições.

.. Existe mais dn nina analogia entro aobviedade alcoólica o nqiiillo quo sepoderia também chamar ebriedade mor-phiuica,.. Cura-so bem a ebriedade alcoólicapeln BUggostSo; vê-se, portanto, quo épossível curar pela iiiesuiii_furitiii.ilmor-phinomania o as depravaçòoa análogas.

«U que é notável c que, pela suggestãohypnotica, a cura se faz dn per si, nãoapparccein esses aece.-sos do maniafuriosa, que suecedem ordinariamente ásuppressão brusca da morphina.

.. A iiilei-cenção do medico liypnotisii-dor tem sobretudo por principal elleitorestituir a uma vontade fraca a energianecessária para resistir n uma paixãoperigosa.»

demptora.¦ Maa o resultado da preferencia im-

perial, diz o collega, não se fez esperar.Nunca, o problema servil teve tamanhagravidade como actualmente. 0 aboli-cionisino coi.venceu-se, nlinal, do quenão bastam flores, musicas e discursospara desempenharão do seu compro-misso para com a civilisação. Contraesses algozes que rasgam n«íoi que lheaprohibc o caatigo bárbaro noa escravi-sados e que empregam o bacnllião e ntori|iicz contra victimas indefesas, épreciso empregar argumentos mnis con-vincontes, a rhotorica eloqüentíssimados americanos do norte contra os Es-tados moririionaea da União.

ila imprensaO liio de Janeiro— Não comprehende

o que seja a construcção de um partidonovo, como caso conservador evolucio-niatn, do que os jornaes têm dado noti-cia, e que entra pura o campo da poli-tica como um nrtefacto inventado pnraarregimentar os homens o salvar nsidéas.

O cvolucionismo que viesse agora in-torpor se entre conservadores c liberaesentende o collega que seria uma dissi-dencia ; c nem isso é preciso, porquedoutro do partido conservador ha es-paçopara todna as idéna do nosso tempo.

O que 6 csaencinl, a aeu ver, 6 queos partidos constitueioiincs bo resolvama pratica da liberdade e dn ordem sobo regimem monnrcliico.

Sc o evolucionÍBino, como terceiropartido, não 6 nem a disaidencia nemo platonismo, concluo o collega que 6a revolução.

Para esta nunca todos iiób cstivcmoBtão mal preparados.

A opinião d'0 Rio tle Janeiro, diantedo novo partido projectudo, éque só hana nossa pátria uma necessidade socialc politica verdadeiramente inadiável:a liberdade está mutilada • precisamoscoinplctal-a, tornando-a integra diantedo gênero humano.

Diário dc Noticias—Abundante lei-tura c muito variada.

Novidades — Inaugura uma secção sobo titulo Notas políticas, que diz-nos terconfiado a um distineto jornalista, queestá ha tempos arredado das lutas daimprensa, e uo qual a empreza deixouplena liberdade de opiniões.

Gazeta tle. Noticias — Publica na co-liiinna doa artigos dc fundo a noticiado escravo Clemente, de Itajubá, bar-barnmciite massacrado por seu senhor.

O Mcquclnfe—Oeawpa a 1' pagina don. -12'.) o retrato do Dr. João Silva, desaudosa memória; começa nas con-trues a narração das Aventuras de umfazendeiro ; preenchem ns ultimas espi-rituosas referencias á chegada do go-neral Santos e á leitura da scena co-mica do aetor Vasques Os capoeiraspor oceasião da 1* sessão litteraria doGrêmio de Artes o Letras.

Eapirite.oso o texto, composto de po-qucuos escriptos sobre questões dcactualidndo.

Gazeta Ijuzitana—lriita. o sou edito-rinl da Questão do Zanzibar, fazendosobresalnr a influencia poderosa do tinoc energia com que Portugal soube di-rijril-n, evitando assim Bérias complica-çoes, que ponham em risco Bncrilicioapecuuiarioa e administrativos.

Jornal dos Economistas — Pnssou afigurar no cabeçalho da folha comounieo redactor e proprietário o Sr. SilvaFigueiró.

Sob o titulo dü Declaração necessáriaiiBsegura bc no publico que o nutronome, que noa quatro primeiros numeroafazia parte da íirnia nunca foi redactornem colli.borador ou co-proprietario, oque é deveras esquisito.

Eite numero traz os seguintes arti-gos :

Aa Reformas do ministério—Oa vinhosnacionaea — Propriedade territorial —Condiçõci econômicas da província dcPernambuco—Trabalho agrícola—V»n*tag.ns do trabalho livro — Secção cnin-plexa: Companhia de S. Christovão.Oa seguros de vida. Notas em aubsti-tuiçãn. Innnigração — Finanças a com-mercio — Notieiaa do exterior— Biblio-graphia etc.

Gazeta da Tarde — Reconhecida a im-potência do partido liberal para man-t>'r-ce no governo, o homem indicado,nllirmn o coilet-a, era o Sr. João Alfredo;porém, confiando provavelmente nas de-cliUT.çòea do Sr. barão dc Cotegipe numbanqii"to clcbre. Sua .Magestade jul*gou acertado entrogar-lbe o governo.

A lei, que resultou do primeiro teu-tamen libertador, apezar de todos obseus defoitos, foi uma aflirmayão daboa

SERVIÇO ESPECIAL DO «PAIZ»SANTIAGO, lü il» Março.A epidemia vai felizmente diiui-

nuindo. Nas ultimas 24 lioras tivemosna i-!i|iilal e seus arrabaldes IG fallcci-menlos, causados pelo cholera.

TAMPARA ISO, 15 de Slart-»..A situação sanitária melhorou sensi-

velmento nas ultimas 24 lioras; o nu-mero dos doentes acommetliilos polocholera desceu a cinco o o numero dosóbitos foi de dons.

B|i|5JS*J«« stuKN, Ud« MarçoA expedição mandada uo Chaco con-

Ira os indios revoltosos que tinhamsaqueado a colônia ilu Ocampp em í).lu corrente, tileunçou-os e infligiu-lhescompleta derrota, cabindo alguns dellesprisioneiros.

lleuniu-se hoje, no meio degrande coneurrencia, o congresso me-dical. Seu lim principal é iralar dosmeios hygienicos e prophylaticoa decombater as epidemias, sobretudo a docholera.

SIO.VriR. IOÉO, 15 ile Março.Um telegramma do Sr. Juan Para-

dela, cônsul da Republica Oriental,communica ao ministro dos negóciosestrangeiros que se deu um conflictoun fronteira enlre soldados uruguaya.nos 1.1 brazileiros, havendo Ires innrlcs,

Ilealizou-se honlem, a bordo docouraçado brazileiro Bahia, actual-mente estacionado em nosso porto,unia festa esplendida pura commcmo-rar o anniversario dc Sua Magestade aimperatriz, Assistiram a ella grandenumero de pessoas gradas.

A commissao argentina para a ex-ploraçãodos lerritorios liligiosos entr'o llrazil i! a ltepublica Argentina, si-luailos nas margens do Pcperi-Guassúc do Antonio-Guassíi, chegou hontema Paysandú, conduzida pelo coronelGarmandia.

Depois ile alguns dias de descanso,a commissao seguirá rio acima paradar começo aos seus trabalhos.

SERVIÇO OA AGENCIA HAVASN. l-ETUnSUlUlGO, a5 dc Mnrço.A imprensa em geral commeiila os

suecessos da Bulgária, lamentando oeslado miserável do principado.

A mói' parle dos jornaes russos jul-gani que a Europa se deixará coinmo-ver pela alllictiva situação em que seacliam os búlgaros e que as grandespotências entender-se-bâo para fazercessar a tyrannia do actual governo ;se lal não acontecesse, a Ilussia ver-se-hia na necessidade de procurar oc-casião opportuna para intervir nos ne-gocios do principado e restabelecer apaz e a ordem na Bulgária.

»>aiiim, is dc mnrço.Telcgranimas recebidos de S. Pe-

tersburgo desmentem a noticia deattentauo contra a vida do czar, publi-cada em boletim pelo diário inglezThe Standard.

M.lltltl», 15 dc Março.0 governo bespanhol pelo inlerme-

dio do ministro da fazenda Sr. Puyccr-ver apresentou ás crtrles um projcclode atignienló de impostos, baseadosobre a urgente necessidade de obter oequilíbrio do orçamento.

0 ministro pede que se estabeleçaum imposto do 1 % sobre os juros dadivida interior da Hespanha e sobretodosos outros valores hespanhóes.

0 QCÍÉ GOVERNO, EOQÜE NlO ÉNa primeira exposição universal, em

1851, viram ob inglezes que os produetosde sua industria apresentavam grandoinferioridade sobre os similares da in-duatria francesa particularmente, cguiados pelo príncipe Alberto, o csela-recido promotor daquella exposição,reconheceram cata inferioridade e tra-taram de combatei a. Dahi cm diante,estivessem no poder conservadores ouliberaes, todos os governos oecuparam-se com esmero de elevar e desenvolvera educação e a produeçao da arte ap-plicada á industria, c os resultados sãohoje os seguintes, segundo se lê naconferência dc Sir G. Birdwood, feitaperante a Sociedade das Artes, Manu-facturas e Commercio da Grã-llrctanha,em 1" de Fevereiro desto anno.

Antes de 1851, a Inglaterra importavaannualmcnte 14.000 quadros pinturas,etc.; e ns vendas anuuaes, de quadrosinglezes, feitas na academia real deLondres" não excediam a 10:0005. Hojea importação 6 quasi nulla, o as vendasannuaes da academia real excedema 200:000-5000.

Em 1H52 existiam no Reino Unido 19escolas espociaea do desenhos com lUOOdiscípulos *, cm 1857 contavam-se jã 80escolas especiaes de arte c 270 cursosnas escolas ordinárias com GO 000 disci-pulos ; hoje os jovens inglezes de ambosos sexos têm á buii disposição 193 cs-colas de arto o .180 cursos ou classes dearte nas escolas ordinárias. Nestes ul-timos tempo», maia dc 8<):).000 desenhose estudos artísticos são enviados annualmento pelos discípulos destas es-colas aos concursos abertos na escolanacional ceutr.il do South-Kcnsington,que distribue os promios o outras re-compensas.

Todos os aunos mais de 500.000 pes-soas, na maior parto fabricantes, ope-rarioso estudantes, visitam o museu deSouth-Kcnsington, onde o governo re-uniu o augmenta constantemente asmais curiosas collccçõos de objectos dcarto decorativa, comprados cm to.losob paizes do mundo e ollcrecidos nssimao estudo do povo; e onde produetorese consumidores formam c aperfeiçoamo gosfo e o espirito artísticos. Os viai-tantos são ainda maia numerosos nosmuseus d'arte locacs, onde o museucentral manda expor eollecçòes deobjectos d'arte, que circulam cm todasns cidades e mesmo escolas riirncs daIng'aterra.

ü relator da commissao parlamentar,que so oecupa de educação artística cque, não mercadoja os créditos neces-Biirios para o desenvolvimento do obratão útil, tratando do angmento dc orde-nado dos professores o do auxilio pe-cuniario a estudantes distinetos, dissoultimamente:

« E' sem duvida boa politica o recom-pensar aos homens que dão aos grandesinteresses públicos o concurso de seustalentos e de seu trabalho.»

lato 6 governo.Olhemos agora'¦'para" a"nossa casa c

vejamos que progresso tem feito a educação litteraria o artística do nosso povonestes últimos 30 ttnuos.

Creúmos neste periodo iimrt escolasuperior, a escola de Minas, cm OuroPreto • e o Hrazil, alem dns duna aeade-mias dc direito (que antes não exis-tisscin) e as duas de medicina, do umaescola polytechnioa, uma de marinha,duas militares, uma escola cominereialcm nome, não sei sn alguma escola deagricultura idein, uma escola normal,um collegio de bellas letras c lyeous, umcm cada proviucia,onde se accominodamprofessores políticos, salvo poucas cx-cepções, alguns seminários, etc, nãopossuo Bcnão poucas e ínãs escolas pri-marias, o collegios em aliruns dos quaescertos üotiiorcs.brutaliaam ainda as po-bres crianças, com applauso o louvor deoutros Doutores.

a poucos annos a proporção daacrianças analphabotaa era no Hrazil de80 '/„! o não sabemos se terá diminuídomuito hoje.

Ah ! esquecemos notar o grande pro-gresso litterario da nossa terra, em ma-teria dc palavrorio, nas chamadas con-fereneias, moinhos dc palavras, postosem movimento por eorre.iua do transmis-

ão dc todas ns forças o calibres, produ-zindo um barulho abominável, que lem-bra o tatn-tam a&icano o a musica deOlVenbivch.

Quanto :i educação artística, I: comodesconhecida em nossa terra. A escolade bellas artes do líio, :i única noBrazil, 6 umu escola morta, dc nenhumaou quasi nenhuma ul ilidade. para o pu-blico. Os nossOB homens c senhoras quepassam por mais bein educados nãosabem distinguir um quadro do IU-pliael dc uma chromo-litliograpliia decoroa brilhantes, e na mais das veze;preferirão cata áquellc.

Quantas moças o rapazes aabem, comoi moeidade das nações cultas mesmoem paizes pequenos e pobres o AVur-temberg, a Suiaan, etc, as artes dodesenho, esculptura c pintura?

Finalmente, cm quantas eaBiis brazi-leiras, mesmo ricas, so encontram qua-dros, gravuras, estatuas e objectos dearto Y

Na lista, correcta como pudemos fazerdc memória o ao correr da penna, dosestabelecimentos de instrucção do nossoatrazndo paiz, não mencionámos do pro-posito, para fazcl-o á parto o especial-mente, o unieo estabelecimento de edu-cação artisticoinsdustrial que possuímoso lyccu do ai-tea e oflicioa, de Bothen-court da Silva, escola verdadeiramentepopular o conduzida n'um espirito largode progresso o de utilidade, quo deviater aido imitada o multiplicada por todoo paiz, o maia abundantemente que fo38epossível. Eata optima escola existeha cerca de *10 annos, c, como os lie-thencourt da Silva, isto 6, oa homonsque amam devoras o bem c a sua pátria,que oa amam maia do que a fortuna eaa honraa sociaes, são raros ; o, como osnossos governos aiiinin antes de tudo apoliticagem corrompida e corruptora,nenhuma cidade do llrazil, exeopto asdo llio de Janeiro o Campos, tem aindahoje, no lim dc G-l annos de vida nacio-uai independente, um tyccu de artes oollicios, modelado pelo deste brazileiroillustre, que vive obscuramente no roldoa homens uteis, o vale em a nossa malorganizada sociedade muito menoa, in-linitiimcnto menoa do quo qualquer ba-eharel, possuindo o pequeno gráo doinstrucção o o grando dc subserviênciac duplicidade, que se requer cm paizesde parlamentarismo como o nosao, paraa occupnção dos cargos e honras olli-ciaes.

Jsto não 6 governo.

devolutas cm Minas quando qualquerpoticionario inetter-se a solicitar con-cessões ?

Que devem ser pagas despezas miúdascomo alugueis do casas, encadernações,Imliilhiuneiilo c varredura de certos ro-partiçõos V

Que para a substituição dos lentes ca-thedraticoa do collegio dc Pedro II de-vem aer observadas us vigentes dispo-sieõea rcgulamentares'.?

Poia tão coinplieiidoa arcstos_não de-mandam força do vontade, integridadede dominio, possança superior, e usocompleto do poderio administrativo ?

Dirão quo tudo isto é extraordinárioo mesmo sublime, mns que ha algumasoulras cousas que, bradam inuis forte-mente por solução.

Quo temos provincias á mat roeu porfalta de presidente que queira ou quesaiba governar; que temos reclamaçõesdos potentados da politica exigindo pro-videncias om tom de ultimatum; quetemos policia a cata do chefe, e chefesque já não são da policia ; que temosaquelles problemas.anteriores á suppostacrise) que devem sor postos em equaçãoe que não cahiram ti'um poço • que te-mos finalmente o parlamento a abrirsuas portas sem que os relatórios cami-iiliem pura a impronsa por falta de ai-giiuiiis questões ainda não placitadaa.

Ora, tudo isso parece alguma cousamais do que ob curracB da Jurujuba oos camarões que passaram pela malhado expediente.

Mas o ministério nào quer esticar aoorda; finge que nào ha urgência nasquoBtões encalhadas; não dá parecersobro ellas porque o parecer exigiria o...como parece; reconhece a sua situaçãoprecária; eoutonta-so com pouco ; vivocomo que por tolerância; oscilla noequivoco; não pousa em voz alta; sal ia-faz-ao com meias-upprovnções; o go-verna simplesmente nas pastas das ba-gatelaa...

Assim tudo vai bem; vive-se, vegeta-se, dura so c esta é,n principal historia ;de.inde philosopharc.

Pura salvar apparencias, fnz-se con-star quo não é a falta, da magcstade quedifliculta as soluções; o que está noalto está om Ioda parto onde chamamospor elle.

Conta-so a esses amigos que estãoimpacientes pelo3 despachos, que 6 oministério que so acha doente o não ou-trem ; que o ministro do império tom umpigarro o assim não podo escarrar já ojá o presidente solicitado ; que o dajustiça queixa-se daa costcllas o por-tanto deixa as polieina do império muitodesancadas ; que o da guerra tom doresn'uui calo que desadora (pura não dizerque deodora); que o próprio presidentedo conselho anda bambo. . tenham pa-ciência os amigos que Koma, não ae fezn'uin dia.

E os amigos esperam, e o imperialconviileacente não pôde quoixar-ue daindiscrição de seus secretários, por issoquo elles são os que se dizem enfermospari não entrar em discussão a enfer-midade augusta.

Lisonja do illustro barão de Cotegipee que faz lembrar aquclla resposta doduque de Grammont a Luiz XIV, quandoo grande inouarcliii queixou-se juntodelle dos estragos da velhice : « Mais,sirc, qui est-ce qui a des dentei

E, de facto, ninguém tem dentes neatcmomento... E todavia Deus nos deutantas e tão boaa nozea...

O que planta a laranjeira, meainosibendo qno não lhe ha de gozar dastnibra — ú o altruísta; o quo planta opfceguciro para saciar-se logo dos fru-clpa — e o ogoista.

NOTICIÁRIO. Os Sra. ministros do império o da ma-rinha pretendem ir ao lazaroto dn. ilhabrande om dia da presouto semana.

LIBERAES E REPUBLICANOS

TÓPICOS DO DIAEmlim, sempre se faz alguma cousa :

o Diário Official não vem tão chochocomo dizem os pcaaimistaa ; vê-se queo espirito governamental paira Bobreelle, o quo o movimento administrativonão ú tào insignificante como assoalham.

Questões da maior magnitude têmBÍdo rcBOlvidas máo grado a acephaliado governo; o expediente aflirma aexistência de reaoluções graves, o actoado volição própria da parto do minis-terio.

Não 6 verdade que o aol boja paradomais outra vez ; iia mythologia indi-gena,ondo, segundo uma phraso recentedo illustro deputado Ferreira Vianna,temos « fábulas sem moralidade em vezda moralidade das fábulas », o carro doastro-rci não empaca, ainda quando di-rigido por Phactonto o não por Appollo.

A leitura da folha oflicial consola-nosporquo desmente casa balela de esta-gnaçào administrativa, do annullação dopoder publico.

Os ministros deapacham, atam, des-atam c até cortam dilliculdades.

O que mais 6 necessário para provarque não está enferrujada, antes muitodoce e azeitada a machina que fabricanomeações e demissões ?

Não lemos que foi nomeado um repreBcntante do governo perante o Institutodo:i Meninos Cegos ?

Que foi julgada possível a creação dotnaia um curral de peixe nr. praia daJiiriijubii 1

Que nào lia incompatibilidade entreos cargos do vereador o do compadrecomo perguntou a câmara do Camamii ?

Quo é preciso indicar onde ha terras

Consta quo se projecta organizar{resta praça uma. bolm para o co/ií,scine-lhunte ás que tào utilmonto fuiiccionainom Amstcrdam e no Havro.Por ora o projecto está cm estudos deimieis especialistas no commercio donosso principal produclo de exportação,mas, pela aceitação que nos informamter tido dapurto dos corretores, é pro-vavel que breve se torne uma realidade

A directoria da Associação Commer-cml expediu anto-hontem paru. Potro-polis o seguinte tolegranima:" lleprchcutante do commercio do Riodo Janeiro, a Associação Commercialapresenta respeitosa buus felicitações aSua tóagestado a imperatriz pelo seuanniversario natalicio, fazendo Íntimos0 sinceros votos por aua preciosa exis-teneia. »

Da Sr. voador Severiano da Fonsecarecebeu o Sr. presidente da AssociaçãoCorâmereial a seguinte resposta :

tíua Mageslade a imperatriz agra-decc felicitações. »

Foi nomeado despachante geral daalfândega da corte o Sr. Joaquim Pe-reira dc Almeida.

A noticia da tentativa do assassinatode que felizmente escapou o imperadorda Kubsíii, parece confirmar o quo sobrea maior expansão do niliilismo annuu-ciavam as folhas européas.

Ein principio do mez passado desço-hriu-fie em S. Pctersburgo uma conspi-raçào militar, o o processo dos conju-raaosdcscobnu no governo que atorrivolseita se propagava no exercito e namarinha'. Muitos i fiiei ies foram presos,condeiun-idos e executados com rapidezque impressionou a Europa.

Au clitsses governantes da Rnssia,porseu lado, sentiram maior terror ainda,quaiidosoiib"i-am que entro os presos estavam eatudantes da academia do es-tado maior, que é sómonto cursada porjovens fidalgos das melhores fiunilias daIiitBsia,

Fnliivn-se. igualmente de alguns altosfunecionarios, tanto do paço como doexercito, do quem so suspeita o tobrecuja possível cumplicidade se, estão la-zendo iietivas invés-igaçòes.

Pároco que o plano dos conspirailovesnão ora matar o czar; consistiu antesem apoderar-se da pcs°oa do soberanoe do todos os membros dtl familia impo-rial o proclamar nova ordem de cousasna líitssia.

De Berlim, dizem que se suspeitavaem S. Potcrsburgo quo algum doa gran*dunucs adhorisso á conspiração, a qualteria BÍgniücaçío differoute da que lhoattiibucin e cujo fim era aponao dotaraRubbÍu eom o regimen constitucional

O general D. MaximoSantos estevehontem nesta corto, o visitou um prédiono bairro dn Tijucu, cuja compra nãoficou definitivamente resolvida.

Da repartição geral doa tclegraphoano. ol).-e.|iiiaram eom a seguinte com-muritoaçào tolegraphica:

• Ekutk, 15 de Março, via estrada deferro— .'íiía ¦! horus e 20 iuii.ut.is du ie 30, cidiiu sobre esta cidade forte teia*pornl com vento sudoeste.

« Grande quantidade de pedras, nl-gumas das quaeB attingiam o tamanhode um ovo du pomba.

« Nas ruas a camada de gelo mediacerca de um palmo do espessura; te-Unidos c vidraças quebradas.

i. Grande prejuízo.« A' 7 horas da noite o eco conserva-

bc limpo. "

Regressou hontem do Rio Grande doSul o Sr. Dr. Francisco Pessanha, con-ccituado clinico desta eôrte.

(Da fcdorarSo)Dissemos, terminando o artigo de

hontem, que não era possivol prevalecera reeriminaçào que nos fazem coiiBtau-temente os liberaes, do mitutermos aposição isolada, fugindo uo trabalho emcooperação.

Preferimos não ir além do trabalho dopropaganda, ainda quo este trabalhouào seja senão preparatório a abandonara poaiçào singular.

Ella ó a única que nos convém.O nosso objectivo não é o exito imme-

diato, victoria quo tom tanto de fácilcomo do perigosa pelas concessõea aque obriga.

Qualquer alliança, nas actuaea eir-cumstuiieius, entre liberaes c republi-canos dnria fatalmente cm resultado anossa absorpçào.

A pequena força de qun já conBegui-inos dispor, vem-nos unicamente da in-transigência.

E, se ha verdade na phrase do esta-dista quu disso—governar é transigir—não é menoa verdade que—não transigir—é a única politica dos portadores denovas idéas, que ainda não governam.

Uma transigência de qualquer doapartidos eoiistítucionnea com o partidorepublicano desde que este se torneforte, ú iidmiaaivcl e razoável e pôdeser até um manejo necessário pura contrabuluneai- a política pessoal: de nossaparte, porém, não podem haver iguaesconcessões.

Este fueto explica-so em duaa pa-lavras: aquelles partidos governam efazem politica o noa procuramos fazeruma politica pela educação.

A íioasa propaganda enfranquocorlamuito ae foano diatrahida por pequenaslutaa, correspondentes a intcres3oa deoceasião.

Oa liberaes, julgando-noa sob umfalso prosupposto, têm iludo a entendervarias vezea quo consideram oa noasosesforços tendentes ao unieo fim do con-seguir rapidamente victorias cleitorar.Be, por outro lado, iiccusam do impatrio-tica a I103SH posição por evitarmos osconchavos.

De modo quo são cIIcb próprios quebc encarregam de dcBtruir a proceden-cia de uma aceusação, pela outra quenos fnzein.

Se a nossa politica tivesse por fimprincipal fazer deputados, já ha muitoterinmos aceitado entrar nas combina-ções ncccsBiiriass.

ComprehendeinoB que nunca poderc-mos ir melhor do que indo gradativa-mente ; a tarefa principal da geraçãoactual não é fazer do golpe a republica,é preparar o terreno para ella. porquenós não queremos uma republica semrepublicanos.

Sacrificar o pouco, mas definitivo, quetemos conseguido, a pueril ambição dcter deputados, tiuantl mime, 6 arris-carmo-nos a perder do chofre todo otrabalho feito sem as probabilidades dcpoder rccoiiatruil-o.

Um dos maiores talentos do libera-lismo, nào coinprehendendo bem o ul-canco da nossa resignação, definiu poruma interessante mctaphora a sua o anossa politica.

Ello disse : Os republicanos conteu-taui-BC cm plantar a laranjeira, arvorede crescimento tardio, vaguroaa cmfriictifiear; os liberaes plantam o peceguciro, que logo cresce o fmetifica.

A mctaphora 6 bem applicada e noaa aceitamos.

Unicamente notaremos que, se o pc-cegueiro cresço cedo e logo fruetifiea,

I é tumbem arvore de curta vida e que' do certa idade em diante não dá fru-ctos Bcnão para que a gente ao lembrecom saudades dos primeiros amios, aopasso quo a laranjeira é a arvore muisbella da ereaçào, cuju exiBtenciii secularfornece a «ucceaaivi.a gerações frueto,flor e sombra — o alimento, o deleito co pacifico descanso.

Esta arvoro bemdita é a imagem darepublica c bem un-rece ornar ainda umdia o escudo do uma.patria livre.

ROUBO IMPORTANTEAo tribunal da relação foram hontem

apresentadas petições do habeas-corpusem favor de Francisca Maria Xavier,Augusto Julio Coulon o Achilles Bore,aeeusadoa do cumplicidade no roubo dejóias dado na casa do Sr. Dr. LopoDiniz.

O mesmo tribunal mandou quo ob nn-potrantes compareçam na próxima aca-são, que ae ellectuará na aexta-feira 18do corrente, informando o juiz do li»districto criminal como no cubo couber.

Distribuiu-so hontem o n. 5 d'A Es-tação, o jornal de modas tão conhecidoquanto desejado entre os que cada vezmaia contribuem para alargar a suacirculação

Consta o presente numero de figurinosdiversos, nioldea, duna estampas niti-das, o interessantes artigos Iitterarios

Regressou ao seu navio o mnchinistado .Ia classe Bcncdieto Maldonado, queestava, destacado na escola de aprendi-zes marinheiros.

Foi nomeado para servir de mestre nbordo do couraçado Aquidaban o giuirdião Raymuudo José doa Santos, emsubstituição no mestre do 2" classeAdriano Manoel Correia, quo passa aservir na galeota imperial.

WOLEST.A DE S. H. 0 IMPERADORO Sr. conde de Aljczur em tcle-

gramma de 10 do corrente agradeceu,em nome de Sua Magestado o impera-dor, as congratulações que, por leio-gramma do dia anterior, dirigiram 03corpos administrativo e docente da cscola militar da corte pelo restabeleci-mento da preciosa saudo do mesmo uu-gusto senhor.

Em virtude do que fora resolvido narespectiva sessão, o Sr. presidente daIllma. câmara municipal expediu o se-guinte telegramma para Petropolis :" Ao Sr. camiirista de semana — A[lima. câmara municipal da corto rendegraças ao Todo Poderoso polo almejadorestabelecimento da preciosa saudo doaugusto chefe da nação brazileira.»

Resposta:11 Petropolis, 13 do Março do 1887.

Ao Exm. Sr. presidente da lllma. ca-muni municipal tenente-coronel José.Manoel dn. Silva Veiga Sua Magestadoo imperador restabelecido agradeço áIllma. câmara da corto as felicitaçõesquo lhe dirige. — Conselheiro MirandaRego, camansta de somana.», — Ao Sr. veador de Sua Magestado aimperatriz expediu o Sr. presidente dacâmara municipal, em nome desta, unitelegramma pelo anniversario natalicioda mesma augusta senhora; e o Dr. se-cj-etnrio da mesma, em nome dos func-eionarios municipaes, pelo mesmo mo-tivo o pelo do restabelecimento do SuaMagestade o imperador, sendo reco-bulas as seguintes respostas:

« Petropolis, 14 do Slarço de 1887 —Ao Sr. presidente da câmara municipalda corte — Sua Magestade a imperatrizagradece aa felicitações—O voador, Se-veriano da Fonseca.»

«Petropolis, 14 de Março dc 1887. —Ao aceretario da Illma. câmara mu-uicipiil du eôrte. Sua Magestade a im-peratriz agradece, aa felicitações dosfunecionarios da lllma. câmara muniei-p:d da corte — O veador, Severiano daFonseca.»

Em Cantagallo, foi inaugurada ado corrente a illuminação publica pelosystema de lâmpadas belgas.

Em Pindíimonliangiiba, na provineiado S. Paulo, José Pedro do Prado nssas-sinou com uma facada a Boncdicto Sou-res da Silva.

O assassino foi preso, horas depois c!ocrime.

Amanhã devem comparecer ainspee*ção de saude o 1" tenente do 4" bata-llião de artilheria, addido 110 '2° regi-mento da mesma arma, Oetaviano deBrito Galvão, e o alferes do 15", addidoaol"de infanteria, Gabriel Salgado dosSantos.

I'.3crevem-nos:" A'redacçào d'0 Paiz, que sempre

advoga as causas justas dos fracos e dosdesprotegidos, verdadeiro apóstolo dasliberdades publicas,pedimos com todo oencarceiincnto chame, a attençao dequem competir para o cabo comman-<lanto do destacamento da Penha.

1. DflBmandos, abusos do autoridade,prisões injustas a.cinlim.todu a sorte dearbitrariedades constituem 05 lcmmasdo trefego inferior, ipio fnz alarde dos

severa punição.tor, clame por provi-dencias para retirada do um lal homem

do logar quo oecupa, certo de que comiiilo V. prestará um verdadeiro serviçopublico.»

Ahi lica a reclamação que 1103 diri-;om, para o caso de haver alguém dc

boa vontade, que delia queira tomarconhecimento.

Foi incorporado &. divisão do madeirao cruzador Imperial Marinheiro.

UU I.ILUpU 1 Ul Vil li ' I .,seus uetos.dignos de

Clame, Sr. rcducto

Temos prazer om noticiar que o uc-cide.nl e, de nue foi victima o Sr. Dr. APolicio doa Santos, mio terá conseqiicn-cias !auientuvcÍ3.

O illustre o estimado clinico acha-seem boas condições, e tem BÍdo visitadopor grande numero de seus amigos.

Fazemos sinceros votos pelo souprompto restabelecimento.

O Sr. conselheiro Mac-Dowel, ininia-tro da marinha, preicndo, na proxinnsegunda-feira, viaitar o lnzarcto da illmGraude.

A criao do trabalho, quo o anno pas-sado coiivulsionou aa clnsaea operáriasna Bélgica, despertou a attençao dogoverno e da opinião para as questõeaque su prendem 110 passadio da gentepobre.

Além das medidas legislativas adopta-das para reprimir a cobiça de algunspatrões sem coiiBciencia,iiue exploraramatrozmente os factores da buii opulen-cia. outras providencias foram appli-cadas pelo governo para garantia dostrabalhadores. Melhor do que todoscaaas actoa foi a resolução dos própriosoperários de ae congregarem em asso-ciaçòea cooperativaa a favor da suasubsistência e bem estar.

Algumas dessas associações já foraminauguradas sob os melhorea auspícios.

Ein Liège funeciona uma pharmaciapopular, cujo exito animou a fundaçãodo estabelecimentos ideaticos em outrascidades.

Muitas padarias e lojas de comesti-veia forain também instnllados.

O resultado immediato dos novoa ca-tabclocimcntos já surgiu, para. bem dotodos oa coiiBiunidores, com o abaixa-monto dos preços do todos os gênerosvendidos a retalho nas lojas doa com-mcrciuutea profissionaes.Easo elleito aeutiu-ae aliás na Ingla-terra com o desenvolvimento daa suassociedades cooperativas.

MINA DE OURONào ha muito noticiámos que em

certa cidade doa EBtados Unidos des-cobriram iiitclligeutes motallurgistasque as pedras eseixoa que calçavam asruas, continham ouro em proporção apro-veituvel. Oa felizes yankees dali renli-zaram o sonho do Eldorado, calcandocom as botna calçadas dc ouro.

Parece que por aqui temoa um sonhoigual, prestes a eouverter-so tambomein opulenta realidade.

Informa-nos o Sr. José Gomes Car-neiro que sou lilho, o Sr. Vnletitiin dosReia Carneiro, negociante desta praça,descobriu ouro nas terras dos morros doNheco o do Pinto, e ouro cm quantidademnis apreciável do quo o achado nusruas da cidade norte-americana.

Como quasi todos ob grandes desço-briineutoB, o doa preciosos veios do atéhoje tão modesto bairro do Nhcco, foidevido ao acaso. Aa ultimas chuvasarrastaram pura o quintal da easa onderesido o Sr. Valenlim dos Reis Car-neiro grande quantidade de terra, oaquelle cavalheiro, quando a fazia ro-mover, por curiosidade, ou desfastio en-tretevc-BO acxiuninal-a. Por certos in-dicios, Buspeitou haver uella ouro caprossou-se a levar algumas amostrasá Casa da Moeda para a competenteannlyae.

Consta-nos quo o resultado desse tra-balho é dos mais auspiciosos, tendosido encontrado na amostra ouro uaporcentagem de 7 "/,.•

O feliz descobridor a da mina já re-quereu privilegio ao ministério da agri*cultura, que mandou o requerimento iíIllma. câmara municipal para informar.

O morro do Nhcco, transformado emCalifórnia, é mutação, com effeito,inesperada.

Qucin sabe se outros morros que ro-deiam a cidade e 11 suffocam nào con-têm veios tào preciosos como 03 da-quelloY Arrasem 03 morros do Castolloc de Santo Antônio e verão a riquezaque da obra resultará.

A paz armada, em que ha cerca devinte nniioa vive a Europa, esta iirrui-nando oa povoa que 11 toleram 011 amantém e provocando 113 crises queagitam aa grandes nações industriaos.

Para se avaliar o que custa easa si-tuação iiiHiipportavel, basta comparar oque custavam os exércitos europeus em18511, e o que custam em 1888. Naquelleanno 03 orçamentos de guerra e ma-rinha, em todos os estados da Europa,importavam cm um milhão o duzentosmil contoB, c em 1880, em doua milhõesc quatrocentos mil contos.

0 paiz que gasta monos com as suastropas é a Suissa, cujo orçamento deguerra é de 17.000:000^000.

LIBERDADE!O espirito publico move-se cm todos

03 Bentidos, agindo os maiores esforçosem favor da causa abolicionista.

De Ioda a parte ecliou o brado dc li-burilado noa captivos, e póde-B0 uiosmodizor quo o rogosijo da communidado,trate-so de uma lesta de caracter in-timo ou do uma demonstração do pu-blico prazer, traduz se sempre pela cn-trega dc documento que rostituo uni oumais homens á condição dc trabalharpara ai e em favor do paiz que ha-bifam.

Liberta o agricultor, convencido deque o trabalho do braço escravo nào lhedá prosperidade o fortuna; liberta o par-ticular que não deseja confundir em suaresidência o vagido da criança que nascecom o soluço do eaptivo que morro, e,filittlmento,soam oa hymnos de liberdadenas mezas de consórcios, uos banquetesde annivorsarios natalicios, nas festaspublicas, emlim por Ioda a parte, ser-vindp-so como prato ao sabor do paladarbrazileiro a salva que conduz as cartasde novoa cidadãos.

Agora é a comniissão constituída cmPetropolis para festejar o restabeleci-mento do Sua Magcstade o imperadorque, procurando interpretar as alegriasdo povo, resolvo appjicar o produetodns oubsoripçòes iniciadns á suavisaçãodas misérias do captiveiro, libertandoC2 escravos, numero quo representa 03annos de existência do Sr. D. Pedro II,

A commissao a que nlludimos com-põe.-sc dos Srs. barõos de S. Franciscoe de Ipanema, commendadores JoséJoão Martins de Pinho, Domingos Joséde Andrade Rego Faria, Dr. José daSilva Costa, major Joaé Ricardo Nar-ciso da Fonseca e Pandiá Callogeras.

Ainda não ostil resolvido o dia cmque so ellectuará a brilhante festa daliberdade,!', oxalá Sua Magestade oim-perador quizessn nessa data completara obra redeinptorn.

_ O commandanto do couraçado argen-tino Patagônia offerece hojo a sou bordoum lauto banquete no Sr. ajudante goneral da armada, chefe de divisão JoãoMendes Salgado.

No paquete, Gironde. soguom hoje:Pura a Bahia, o Sr. Dr. Daniel JMa-Para Pernambuco, o Sr. Dr. Eduardo

Limpo de Abreu.Para Lisboa, o Sr. Dr. Joaquim An-

tonio do Moraes Dantas.Para Bordéos, o Sr. M. J. A. Sulin-

gre.

O Sr. general Severiano da Fonseca,veador ao semana, respondeu ao tele-gramma do Sr. visconde ele Santa Cruz.agradecendo em nome de Sua Magestado u imperatriz as congratulações quepelo anniversario natalicio da mesmaaugusta senhora lhe. dirigiu a sociedadeAmante da Instrucção.

Recebemos um exemplar do Relatóriosobre, os estudos definitivos ilo traçado

Ui ferro-uia Pinhal.ense, ndre. Espirito-Santo do Pinhal, e. Magg-Gunssn, apre-sentado aos concessionários pelo engo-nheiro M. F. Garcia Redondo.

Traz oa-ie Relatório interessantes 1111-nexos sobre orçamento gorai; detalhesdaa obras de arte, boeiroa e pontilhôea;detalhes dos edifícios; da receita ; dadespeja ; alinhamentos ; quadro dosraios, curvas e respectivos desenvolvi-mentos; nivelamento; quadro daa do-clividades e respectivas extensões; pro-ducçàoanimal de café ; cum importantemappa 1I03 estudos.

Recebemos os fasciciilos dc ns..' ,-.''*do romance parisiense P. I- í...-,,';'/ ,",,0. .i„ .,i i:,.-.-, ....im.j por Cunhao Sá e illustrado com excelentes chro-mo-lithographias aquarelladas.

E' editora a conhecida casa de DavidCorazzi, dc Lisboa.

A casa de residência do Dr. Felippeliazilio Cardoso Pires, 110 Ciirato deSanta Cruz, foi alvo de uma visita porparte do honrados cavalheiros, que nãochegaram a subir as escadas, ua noite de12 do corrente, por presentimonto deque o inquilino não se queria prestar auma manifestação de... sorpresa.

Diz-se que. a autoridade mandou pro-ceder a corpo de delicto no arromba-mento da porta do pi-cdio, direito quelhe negamos desde qne tratava-se deuma manifestação, embora de... vou-tadn de mudar os bens do próximo.

O Sr. capitão do fragata José CândidoGuillobcl devo entregar hoje o com-mando geral das torpedeiraa 110 seu im-mediato 1" tenente JiiBtino de MacedoCoimbra, vÍ8to ter de seguir para o Pu-ruuá como membro da cominiaaão delimites.

Inatallou-ao 110 dia 13 dc Março a eo-ciednde beneficente Visconde dc SãoSalvador, sendo eleita proviaoriamentea aeguinto directoria :

Presidente, José Nunes Louzada;vice-presidente, Francisco Antônio daVeiga Cabral; 1" secretario, BernardoC. A. Leão; T dito, llcnto LnuriunoCoelho ; thcaoureiro, Francisco do Nua-cimento Cardoso ; procurador, José Pa-checo Barbosa dc Miranda.

O paquoto francez Gironde conduzhoje para a Europa estimaveia cava-lheiroa, quo com ua suaa famílias vãoprocurar nos climas mais amenos dovelho continente o restabelecimento ásua saude e o descanso a seus uteismns nfanosos trabalhos.

Entro esses passagoiros,quo abrilhan-taram a selocta sociedade que por felizacaso ae reuniu nesta viagem, está o Sr.visconde de Amoroso Lima, director doBanco Industrial o Mercantil, capita-lista tão respeitado quanto caridoso. Aelle deve a Caixa do Soecorros D. Pe-dro V a sua prosperidade, pois a esaapia instituição tem dedicado grandeparte da aua útil exiatencia.

Está o Sr. Joaquim Xayior de Faria,negociante dos mnis conceituados da co-lonia portugueza desta eôrte. Como di-rector do ..ntigo Club de Rogatas Gua-nabarenso prestou relevantes serviços110 sport naval o contribuiu poderosa-mente para o esplendido exito das festasdn centenário de Camões

O Sr. Luiz Crula é outro viajante quenos deixa por commissao do governoimperial. O digno suceessor do snbioManoel Liais no observatório do Rio dcJaneiro vai collaborar om Paris noatrabalhos do congresso que so propõe110 levantamento simultâneo da cartaceleste,nos dous hemisplierios, por meioda photographia.'lambem nolámoj na lista desses dis-tinetoa passageiro:, do Gironde oa Srs.João Gomes do Aguiar, o activo, o do-dicado e delicado gerente da casa Pas-choal, e o Sr. Bcliniro Pinto Guedes,aocio du firma do José AlVonso Gui-maràcs & C.

EM NOME DO CHRISTOSL-|15(.'niI'ÇÃ0 NACIONAL PARA I.IllKUTAÇÀo

DOS CAPTIVOS

Na impressão dn nossa folha do liou-tem saltaram da pagina dous algarismosuue alteraram a ultima parte da noticiadada com a epigraphe agora reproduzida,de fôrma qúoficouignorndoo donativo de703, feito para a libertação dos escravospelos cavalhoiros reunidos na casadoresidência do Sr. Bernardino Ferreirodu Coata e Souza, a 12 do correntemez.

A CAMORRAXX

i;m i.spi.CTnn

A pobre senhora parecia soffrer doreaatrozes e. a primeira idéa do marquezfoi que cila sc tivesse ouvehohádò.

Pelas faces contrahidaa corria-lheum suor frio ; os olhos tinham uma ox-pressão desvairada e o tremor convul-aivo que lhe agitava o corpo todo faziaranger a cama.

Em nome de Deus! Loura, o quetens V exclamou assustado o marido.A morquoza tentou schtár-so ; Tive-

rone teve. de amparal-a.O que tens, filhaV perguntou-lheancião. O que tens, anjo* da minha

casa V Não vês que a tua morto acni-ro-faria 11 minhaV Fala! Desde o motim,desde o nttentado de oue fostò victima,desesperas da vida, falta-te a confiançaem Deus e om mim, Latira !... Tomiwíoalgum veneno ')...

Não.regpondeu a joven com energia.NãoV .. repetiu o marquez, mas oteu semblante alterado, 113 convulsõesque te agitamV... laia! fala! supplico-te.—Oh! prouvora a Deus que eu tivesaotomado veneno! exclamou Laura.Mas então o que 6? perguntouimperiosamente Tiverone. Qual a causadesao soIVriincuto horrível VMatc-ino, niatc-me ! soluçou a mi-scra despedaçando a roupa o cabindosomi-nua, quasi morta aos péa do mar-quez. Mato-mo! doshonrei o seunome!...

Tantas emoções haviam determinado1111 murqueza uma crise assustadora eella começava a sentir as primeirasdore8 do parto.

Permitia-nos agora o leitor que, sua-pendendo por um momento a narraçãodeste episódio, voltemos á casa dochefe cainorrist».

Cornelia, inquieta pelo dcsapparcci-mento da filha, esperava-a com umaimpaciência que Rosário, vindo oxpres-samente para informal-a do que ae haviapaasado, não consoguiu acalmar inteira.mento;

Emlim Mola, em pessoa, veiu lançar-se-lhe 1103 braços.

Houve uma troca de allagos, do boijosciitrccortndos de sorrisos o do lagrimas,eomo todoa oa que têm mãia poderãofacilmente imaginar.

Depois Mela siipplieou-lhe que sal-vasse a Severo.Assim in'o prometteu, disso olla,lenho sua palavra. Contando com a se-uhora, jurei salvnl-o.

Cornelia bem quizera poder retirar apromessa feita.E' preciso, insistia Mola, que obte-nha do Aniello mn perdão completo.De outro modo, não lia salvação posai-vel. Severo tornaria logo a ealnr naamãos doscamorriatas. listes hão de pro-curai-o por toda a cidade, hão de guar-lar todas as portas. Oh ! minha inài Ivá falar com Aniello.

E tinha uma maneira de pronunciarpalavra— mãi—quo a tornava irresis-

tivel.Cornelia decidiu-se, afinal,a fazor-lho

i vontade, o sem relleclir nas dillieuldii-des do passo que ia, dar, sem mesmofazer-se. anuunciar, entrou bruscamenteno gabinete de Aniello. O momento oramal escolhido.

Lá estava ao lado delle frei Giacomo,que acabava de narrar-lhe, com a lide-lldade com que o lhoinos, os recentesacontecimentos oceorridos na Viçaria.

Aniello já sabia que Severo e Guidose tinham evadido.

Evadidos! ¦.. exclamou ello furioso;ovadidosl... quando deviam estar mor-tos! 13' assim que executam ns ordensque dou!... iuas hei de encontrai-,or.então nào farei tantas cerimonias!

A arte do punhal vai ein regresso,mestre, observou gravemente o ermitàoperpetuo. Que decadência!... A auagente criva dc facadas dez homens an-tes de matar um só! Faz dó,roalinentel...so isso continuar assim, onde iremosparar!...Daqui em diante, proseguiu Aniello,eu próprio farei o serviço. Hoje mesmohei de saber o logar oado Severo aooeoulta o irei procuial-o...

Foi neasc momento que Cornelia en-trou.

Não o ha de matar, Aniello, diaaoella com firmeza, indo collocar-se diantedo chefe.

Eate franziu 03 aohr'olho3.Ah ! eatavaa ahi V perguntou ello,

com uma sorpreza onde já transpareciaa cólera (quando dous homens cdãotratando dc negócios importantes, sem-pro appareco uma mullior quo se vemmetter na conversação). 0 quo vensfazer ? O quo tens a dizer ?

Que o senhor não matará csae jo-ven, repetiu Cornelia.

Severo 1Severo.

Aniello sorriu-se e voltou-Bo paraGiacomo.EBtás ouvindo, mou irmão V A si-gnora cata prophctisando. Cornelia, a'senhora

ainda nào tem idade bastantepara ler a buena dicha.

Compre.hendo a aua cólera, Aniello,maa, por aua vez, reconheça quo osmaia caros interesses da minha vida ..

Sim, sim... já sei. A pequena nãoquer quo lho matem o marido. . Umrapaz tão lindo; o filho do Sr. Arrighi,que appluudiu aquelles que te amarra*,riun em uma cstiilngom do Taburno!Para ti, Fiamma, esse rapaz acha-soligado a uma recordação! . nina, afinal,baata do zombadas, é preciso que Se-vero morra, asai... o reaolvi, o sel-o-lia.

E' impossível.A esBo, respeito guarda a tua opi-

nião, que eu guardarei 11 minha ! Quantoao mina, farei o que diaso!

Nào subirei daqui, Aniello, semque me dê palavra de respeitar a viriade Severo.

O chefe tinha-se lovantado... seusolhos despediam relâmpagos.

Fia Giacomo, disso ello cora oslábios apertados pela cólera, mas cou-servando ainda o tom de chacota doque se havia servido até então, rogo ivvossa Eternidade que perdôo 11 catamulher o escândalo nue vai causar, poi •que vejo-mo obrigado a maudar pôl 11na rua!

E ia atirar-se eobre ella.Cornelia esperava-o, calma, altiva.

Pasquolo Antieri, di380 eíln, ousai',levantar a mão para a viuva do Ce."rone V. •.

(Continua I

O Sr. brigadeiro Enéas Galvão, com-mandante una armas do Rio Grande doSul, devia ter partido no dia 12 do cor-rente para as fronteiras, afim do per-correi as, examinar 03 corpo8 daa guar-niçõcsj inspeccionando ao ine8inc tempo0 serviço do cordão sanitário.

Coucluem-sc hoje os exames do pre-

Saratorios do externato do collegio

e Pedro II.

Sob a presidência do Dr. Joào Auto-nio do Souza Ribeiro, eervindo comosecretario ob Drs. Antônio José da SilvaRabello o Paulo César de Andrade, re-uniram-se hontem, emasscmbléit cerni,oa aecionistas da comp inliia de S.Chris-tovào, e depois de approvadas as contosrelativas ao anuo próximo lindo, dcaccordo com o parecer do conselhofiscal, pruccdcu-Bo A eleição do3 func-eionarios que têm de servir 110 anuocorrente, vorilicando-se o seguinte re-soltado.

Directores, os Srs. major José DiasDelgado de Carvalho e comineiidiidorManoel Antônio Pimenta Bueno; mem-bros do coiiHi^lio lis .-ai. os Sra. com-mondadoros Domingos Vieira da SilvaBraga, João Francisco lieruurdes cManoel Cardoso d.i Silva; sunplcntcs,Dra. Antônio Alves Teixeira uo Souza,Attilio Buaollo e commendador Joronymo José Ferreira Braga.

No dia 14 do corrente, anniversarionatalicio de Sua Magcstade a impera-triz, celebrou-se na capella do aayloagrícola Santa Iaabcl uma missa emacção dn graças pelo feliz restabeleci-monto do Sua Magestade o imperador.

Além doB empregndoa o asylados ca-tiveram presentes a directora do coi-legio do Desengano, suas ahimnas coutras pesaoua do logar.

Breve será inaugurada a eBtação d 1Sarapuhy na estrada de ferro do Norf.*.

A nova estação dista 6 kilometrosmeio da estação deMotity.

Partiu hoje para Minaa, 110 trem cx-presso da estrada de ferro D Pedro II,o Sr. Dr. Euclides Abreu, illustrado cestimado juiz municipal do termo doGrão Mogol naquella província.

A preta livre Maria du Gloria foi ante-hontem recolhida ao asylo de. Mendici-dade, por catar soflrendo de alienaçãomental.

Descobriu-se o mez pussado.na Áustria,grandes fraudes noa fornecimentos parao exercito, e 03 fbrnecedorca, 03 irinàoaBaruch, foram preso».

Eram elles fornecedores muito antigosdo exercito austríaco, c tinham artes doafastar todos oa concurrentea o aindamais, como acontece algurcs, 11 felicidade.de obter dns autoridades superiores Oindeferimento 11 todas 113 reclamaçõesde Bens subalternos sobre n qualidadede gêneros fornecidos.

Por fim.houve um ministro honrado 0enérgico que mandou proceder a inque-rito e conheceu do roubo que soffria afazenda publica.

No município dc Itaborahy plcitêa-s^uma causa do juHtifieaç.ão do fiberdac :,ou autca,de identidade de pessoa livr.*.cujos autos Bcrão documentos para ..tristisaima pagina da eecravidão r. 1Brazil em noasoB dia.*.

O tutor de um menor dc nome Mano".,allegando cm juizo que o seu tuteladofora violenta o illegulmcntc detido erasua liberdade por um morador do muni-cipio, que o reduzira á escravidão como nome dc Cândido, ainda não conse-guiu que os mandados o as intimaçõoido respectivo juiz fosBcm acatadas oobedecidas pelo detentor. E' oste homempoderoso no logar c o tutor, quo tambomc padrinho do Manoel, ainda quo ros-peitado e conceituado, não tnm influcn •cia para vencer a de um chefe político.

Tem elle requerido o obtido despachofavorável do juiz para a apresentaçãodo seu afilhado or fim dc provar a suaidentidade o a sua eondição do livro,mas todas aa diligencias do juizo têmsido vãs. A justiça da terra não cheganos chefes do partido do governo.

A infeliz criança continua e conti-nuiirá em captiveiro si* o Sr. ministrodá justiça a o Sr. proeidente da provin-cia do Rio de Janeiro não derem ap ma-castrado, que julga nesao processo, aforca precisa para se fazer obedecer 1sentenciar sem coacção.

O tribunal do jury condemnou hon-tem a 12 uniios dfl prisão com trabalhoao réo Luiz da Silva Ramos, por criimdo fratricidio. ;

Na secção respectiva* circtimstancimos a notícia dcaso julgamento.

Page 2: 10, Qfl«jifa lü l Março fls llmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1887_00892.pdf · JOÃO JOSÉ DOS REIS JUNIOR 10, Qfl«jifa lü l Março fls ll TIRAGEM 24.000 EXEMPLARES í) aaSSICVirAT

O PAIZ —QUARTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 188?

ACTOS OFFICIAESDeclarou o Sr. ministro da agricul-

tirano engenheiro fiscal da estrada de11 rro Minas e Kio que a substituição doagente da estação do Cruzeiro não do-pende do autorização por parte da admi-nistração daquella forro-via, visto tra-tar-se de empregado de exclusiva no-menção da directoria da estrada de ferroD. Pedro II. Entretanto, esta deverácominunicur á superintendência da cs-trada Minas o Rio a substituição doreferido agente, sempre que a tiver do-terminado, podendo a mesma snperin-tendência, no caso dc necessidade por

auaes'iuer duvidas, requisitar daquella

irectoria a demora ou volta do agentepara os esclarecimentos c informaçõesque forem precisos.

Pelo ministério da justiça remetteu-seao do osti-angoiros, para ter o convo-tuento destino, a carta rogatória expe-ilida pelo juiz de, direito da 2a vara deOrphãos desta corte As justiças de Por-tugal, a requerimento de D. Anna Mariade Cerqueira Cardoso.

Tiveram despaeho pelo ministério ilartgriculfura os seguintes requerimentos:

Joseph Pongelctti c Alphonse Oudin,

Êedindo, por seu procurador Charleslailly, privilegio para o apparellio do

sua invenção destinado a tornar os na-vios insubmersiveis — Apresento o ori-ginal da procuração.

Leon Cuisinier, pedindo privilegiopara o processo de sna invenção parafabricar maltoze — Apresente amostrado produeto para ser examinado na in-spectoria de liygienn.

Foram nomeados para embarcar : nocruzador Primeiro de. Març", o ollicialde fazenda do 1" classe João Gomes Fe-lippe ; uo couraçado Solimões, o 2" lenente Arthur Pinheiro Hess; na ca-nhonoira Affonso Celso, o ollicial de fa-fazenda de 8l classe João FredericoGluck; uo Solimões, o maebinista de3a classe.

'Nicolío José Marques.

Tcvo baixa do serviço do exercito,por conclusão do tempo regulamentar, osoldado do 2» batalhão de artilheria Ma-noel Luiz do Nascimento.

Foram concedidos tros mezes dclicença ao tenente do 10" batalhão doinfanteria João Cândido Aguilar Bello,para tratar de seus interesses na pro-vincia do Minas Geraes.

Concodernm-se oito dias do dispensado serviço ao 1" sargento do 1» batalhãode artilheria AlVonso" llcrciilnnnda SilvaKaynaut.

Foram transferidos : para o IU" bata-Shào de infanteria como músicos os arti-fices do arsenal de guerra da BahiaGervasio Bento da Conceição, [dolfonsoHenrique da Silva, Thomaz Quintilianode Azevedo o Kogerio Joaquim de.Mattos; para o 15° de infantaria o te-nente da companhia da mesma arma tiaprovíncia do Rio Grande do Norte Ger-ciuo Martins do Oliveira Cruz; e para o20° batalhão o soldado addido ao ll" ba-talhfio de artilhoriaJSiraão Xavier Gui-inaraes,-.': Destacou do couraçado Javary paran ca.olu do aprendizes marinheirosn. S («irtc) o ínachiiiistn do :)¦' clusso,-osé fredarico Pereira,

Foi nomeado para liear A disposiçãoda presidência da provincia tio Amizo-nas o alfores do 10" batalhão de iiifau*tona Leonitlas Benicio de Mello.

Passou do vapor Amazonas pura ocouraçado Javary o maebinista de 8'.asso José Joaquim de Magalhães

Abreu, devendo subatituU-o o machi-insta de igual classo embarcado nomesmo couraçado.

HEROINA DE DEZ ANNOSA cidade de Niagara Palls, no Estado

do Nova Vork, é atravessada por uniavala coberta de, cerca do 2 kilometrosde extensão, vala quo serve, de leito aum ribeirão chamado Nord Kuen.

No inverno o ribeirão transforma-seein torrente, dosaguando om torvelinhono Niagara, com a velocidade dc 80 ki-lometros por hora. O mez passado umacriança de quatro annos, Bortha Forrei,brincando a boca da vala cahiu natorrente. Logo, sim irmã, Branca, dedez annos, cm inipoto de loucura su-bli.no, atirou-se por sua vez A torrentepara snlval-a, e ambas rolaram com aágua.

As testemunhas do medonho neci-dente correram então A outra boca davala e esperaram a passagem cias po-bres crianças, o assim que as avistaramlançaram-se a água. Foram salvas quasiinaniines.

Conduzidas á casa ahi recuperaram ossentidos, recebendo a corajosa Brancaos appliiusos da multidão (pie as liaviaacompanhado.

O cruzador Guanabara suspendeuliontem do poço, o, a reboque de duaslanchas do arsenal do marinha, fundeouperto da escola naval, para o fim deprestar-se uo aquartolamouto dos alum-nos do quarto anno da mesma escola.

Na escola militar do Kio Grande doSul estão matriculadas 120 praças dopret.

Mostraram-nos houtem uma carta re-registrada no correio geral sob oli. 2*1.886 l'\ om .1 do corrente, com des-tino ao «Dr. Moniz Freire, Victoria,Espirito Santo.»

Tratava essa carta de assumpto ur-gente, o, apezar dc registrada, tàopouco caso mereceu, que, não obstanteterem sido expedidas malas para aquellaprocedência nos vapores Mathil.de eMaria Pie, no dia õ, não seguiu cmnenhuma dellas a referida carta.

Sabendo por telegramma o reinet-tente que o Dr. Moniz nio havia roce-bido, até hontem, a comnuiuicação quelhe fizera, dirigiu-se á repartição doscorreios o IA entregaram-lhe a carta..,que houvera ficado esquecida.

Chegou hontem da capital dc S. Pauloo nosso estimavei collega, Léo da Pon-seca, redactor do Diário Mercantil.

O resultado dos exames finaes dc ari-thmetica e álgebra do 8o anno do ex*ternato do imperial collegio de Pedro IIfoi o seguinte

SELV1GERIA POLICIALO Dr. Emilio da Fonseca, subdclo-

cado do 2" districto da freguezia doSacramento, tomando conhecimento doespancamento solírido pelo menor Fio-rentino José da Silva, conforme noticiaque demos hontem, mandou, como pre-vimos, pôr om liberdade aquella criançao acouipanhal-a até A rosidoncia dc seuspais.

O publico continua, porém, a inquirirqual a pena applicada ao soldado queespancou o alludido menor.

Damos a palavra ao Diário O/ficial!

Conta o Jornal de Noticias da Bahia,em 11 do corrente :

.. Conforme dissemos ha dias, devevisitar o Brazil brevemente, um navio,no qual as praças commerciaes dos por-tos em que elle tocar apreciarão diver-bos produetos italianos, que darão logarA realização do encommendas, estabele-cendo assim relações commcrciacB coma Itália.

« O vapor não venderá gênero algumda sua exposição o sahirá do Gênova,tocando, entre outros, nos seguintesportos: S. Vicente, Kio de Janeiro,Bahia, Maceió, Pernambuco, Maranhão,ParA, Piiramaiihn, o linalisando ua Ma-deira, donde seguirá liara (ienova. »

SUICÍDIOA's 8 horas da manhã de hontem sui-

cidou-se disparando um tiro de revolverno ouvido direito, o commerciante TM*inoteo da Silva Espíndola, estabelecidocom fabrica de vinagre e licores A ruado Núncio n. 27.

Momentos antes do ser levado Aquelleacto desesperado quo lhe deu a morteinstantânea, Espíndola liavia conferen-ciado com o guarda livros da casa, do*pois do quo retírou-st! nara o seu quarto,ouvindo-se cm seguida a detonação daarma.

O suicida não deixou declaração ai-guina por onde se pudesse couheceroinovei que o impelira apor termo A siaexistência; consta, porém, que desgea-tos antigos o sentença contraria queobteve em uma demanda, produzira cnseu cérebro o desvario quo oceasionaatão lamentável desfecho.

O Dr. Amancio de Carvalho procedma exame medieo-Icgal, constatando tersido a morte devida a um ferimento de15 centímetros de extensão, pcnetrnní.do ouvido direito e produzido por nruinde fogo.

Foi desligado da divisão de madeirao cruzador Almirante Barroso,

0 subdelegado do Io districto deSanfAnna mandou houtem apresentarao chefe, de policia, alim do terom des-tino, os menores: Pedro, encontrado va-gabando; Carlos.abandonadoe dormindoiia travessa do Bom Jardim; Rita MariaVenaiieia da Conceição, perdida napraça da Aeclainaçào; o Oscar FerreiraFalcão, tomado em exercicio de caponi-rugein em frento a uma banda do musica.

A irmandade do Nossa Senhora doRosário e S. Benedieto expediu ante-liontem telegrammas aos Srs. generaesMiranda Reis o Scveriano da Fonseca,oongratulando-BC com as melhoras dedo Sua Magestado o imperador c apre*sentando ns suas homenagens a Sua Ma-gostado a imperatriz pelo seu faustosoanniversario.

A esses telcgramnias responderamáquelles cavalheiros, agradecendo porordem dc Suas Magestades,

EstA grassando a varíola com grandeintensidade na cidade da Estância, provincia da Bahia. As noticias vindasdali são aterradoras, diz-uma folhadacapital.

Deve entrar a barra hoje ou amanhão vapor Pur&s, procedente da Bahia,dando reboque á canhoneira Traripe.

Vai ser submcttido a inspecçao .desaude o capitão agutegudo A arma deinfanteria Reginnldo Vcnancio de SA oo alimino da eseola de aprendizes arti-Ihoiros Ernesliuo Alves de Freitas.

ACCIDENTESA' 1 hora da tarde de hontom mani"

festou-se incêndio na estalagein n. 28 dapraia de Botafogo, começando o fogono quarto cm que reside Laurinda doSouza e propngaudo-so depois a trosoutros, que ficaram completamente iim-tilisados.

Laurinda do Souza estava fora docasa, pelo que não se pôde conhecer aorigem do incêndio.

Compareceram: o corpo de bombeirosda estação do Cattete, coinmaudadopelo alteres José Antônio da Silva c oalteres de policia Joào Vogcl, acompa-nhado de diversas praças.

A's .11/2 horas da tarde estava cx-tincto,o incêndio.

Na rua do General Câmara n. 830 fal-leceu repentinamente um indivíduo dcnome João, reconhecendo o Dr. Amnu-cio do Carvalho, medico da policia, quea morte foi devida a uma pneumor-rhagia.

Em um rio que atravessa a ma Vinte,e Quatro dc Maio, foi encontrado hou-tem pela manhã, o cadáver de umhomem, do côr branca, já ido30.

O subdelegado do 1" districto da freguezia do Engenho Novo inundou ro-movel-o liara o cemitério de S. Fran-cisco Xavier, onde o Dr. Amuncio doCarvalho, medico da policia, procedeuno necessário exame.

Luiz Velloso do Castro o Silva foiaconimetüdo de um ataquo na rua daConceição e recolhido ao hospital daMisericórdia.

Francisco Pinlia>iro, Manoel Jr-sí Pereira, Josó Gon*ç.ivos fiodeço, Francisco Antônio Fernandes, An-ionio-Gcni-aivr-s Moço, Ilaj-iniinil-i Duqtl , AnlonioMaooi-I, Minool Borges Gm-llio, Anlonio Dias,Domingos ilo Araujo, J sé Fernando*, Anna Rosa doJrsm, Ziilmva Ferreira da Silva, K,_ dos Sant s

Approvados: com distineção, Oscar>. Noronha Peitai *, plenamente : José,

Cesario Pereira da Costa Filho e Tor-

Desembarcaram: do vapor Amazoo capitão-tenente José Porfirio de So

zonas.s Souza

d .obii e do couraçado Riachuelo o ma-«••hinista de •!' classe Arthur AffonsoAugusto dos Santos.

Apresentaram-se A repartição do aju-daute-general do exercito o tenente duestado-maior de 2* classe Bernardino deí^ouza Diniz, vindo do 1'arii, por tertido exonerado da commissao em queservia, o o 1° sargento do Hi" batalhãotio iníiip.teria Francisco d'Ávila o Silva,por ter concluído a licença, cm que seachava.

Prorogou-se:Por quatro mezes a licença ultima-

incute concedida ao 1" tabellião cio pu-blico judicial o notas e escrivão do civol,crime, orphàos e mais annexos do termodu Cascavel e ollicial do registro geralde hypotbeeas da comarca cie Aquiraz,na provincia tio Ceará, José Marcos dcCastro Silva Filho para tratar de suasaude.

Por mais um mez, com o ordenado aque tiver direito, a concedida ao baeha-rei Álvaro Antônio tia Costa, juiz doliireito da comarca de S. José dc Mijiihú,mi provincia do Kio Grando do Norte,para idêntico Cm.

Prorogou-se por mais tres mezes ulicença em cujo gozo so acha o 3" escri-pturario da thesouraria de fazenda daprovincia do S. Paulo, Arthur Alvesliarbosa, para tratar de sua saude ondeine convier.

Foi nomeado o padre José Maria daTrindade para exercer interinamente ologar de capellào e professor de religiãodo instituto dos surdos mudos.

O subdelegado do 2" districto da fre-suozia do Sacramento, Dr. Emilio daFonseca, deu cerco liontem, ás 11 horascia noite, A casa dc tavohigem da iua daAlfândega n. 191, pertencente a FuàoCoará.

Foram multadoB os jogadores e o donodo negocio, sendo alguns indivíduos, Afalta ilo pagamento de multa, levados A•stação,

Entre estes foi também um alfores,quc,a dospeito das insígnias que trazia,nào foi respeitado pelaa praças que oconduziram.

Foi assassinado no districto do Bonito,termo de Caetitê, província da Bahia,uin oflicial do justiça, cujo nome não Besubia na capital.

,, Kecciam-ae sérios conflictos no logardenominado Poço, do districto do Au-ftieal, termo do Keinanso, diz o Jornalde Noticias, da Bahia, em conseqüênciadc um crime que ali foi perpetrado, nodia 53 do mez do Fevereiro ultimo.

o O negociante dauuellc logar JoãoItedrigucs daMatta nao estava de bonsrelações com os seus irmãos João eThomaz Soares de Oliveira, que per-lenoem ao grupo capitaneado pelo ceie*bre faccinora Norberto Nunes da Silva;c no referido dia travando-se do razõescom estes foi barbaramente assassinadoa facadas.

" Os criminosos escaparam do ser pre-sos, mas a autoridade local proseguonas diligencias policiacs a ver bc con-Beguc captural-os. »

Iíemctteunoa o Sr. Cláudio Lomel-lino dc Carvalho um exemplar da suaCarta das definições gtogruphicus que,como o titulo indica, designa pelas con-venções do desenho topograpfiico todosos accidentes physicos dn terra, muttos,cidades, portos, pharóesetc

Ji' trabalho muito útil para o en-Bino de geographia, elementar, a que odestinou o illuatrado cartographo, e asua adopçòo nas aulas será de grandevantagem para oa respectivos aluninos.

iiuato Lobo Vianna; simplesmente, Alfredo de Souza Moreira, Ataliba BorgesRibeiro da Costa, Álvaro Lvra da Silva,Antônio José Caetano da Silva, CaetanoPinheiro da Fonseca, Caudido José daSilva Izidoro, Carlimlo Netto Valeriaml-Terinogonco Pereira de Quero/, c Silva,José Borges Ribeiro da Costa, Mau-rieio Cai-los de Souza Dantas, Fe-íicinno José do Almeida Filho o .MiguelOnofre Breves.

Houve 18 reprovados.

O resultado dos exames de. hontem,na eseola polytechnica, foi o seguinte :

Álgebra, geometria c trigonomelria rc-tilinea—Approvados : Carlos de Cas-

tro, plenamente • João Pereira Navarrodo Andrade e Pedro Hyppolito Pimentei Duarto, simplosmonto. Houve umreprovado.

Desenho geométrico c elementar — Ap-provados: Leopoldo Doylc Silva, pionamento; Antônio Gonçalves Neves eAlexandre Elo.v Pereira de Almeida,simplesmente. Houve tres reprovados.

Aula de tralialhris graphicos(to 1" annode engenharia civil (14)— Approvados •

plenamente, Joaquim Augusto Ribeirode Almeida e Joào tle llarros Curva-lliaes; simplesmente, Joào Ferreira deMoura, Prospero Ariani, Álvaro Ribeirode Almeida o Luz o Augusto Pestana.

Aula de trabalhos graphicos do 1" atinode engenharia civil—Approvados : sim-plesmcnte, Ricardo Lindgren do Araujo,Jucé Vieira Machado da Cunha o DarioPedernoiras.

Exercidos práticos da 1' cadeira do1" anno de engenharia civil—Approvados:com distineção, Vietor Maria da Silva;plenamente, Joaquim Augusto SuzanoBrandão 0 Luiz Marques do Albuqner-que Maranhão.

exercícios práticos dr zoologia —Ap-Çiri_.1_*M:',Rnamente Hertnillo Bougorcouecllos o Almeida

, .'M„'tni u. WAo Sr. Julio Coulon dirigiu ante-

houtem a Chambre, de Commerce fran-çaise, desta praça, o seguinte valiosodocumento :

« Chambre de cnininerce française deRio Janeiro—Hio .laneiro 11 Mars 1887.

Monsieur c cher collòguo—Lo comitêde Ia chambre de cominorco frauçaisode ltio Janeiro, uyaut appris le deplo-rable meident du ll .Mais, qui no peutêtre, nous eu soinmcs convencua, quele résultat d'unc erreur, a résolu, danssa séance dc ee jour, de vous manifestarI OxproBsion de sa profundo syinpathie,et 1 esperança', que nous avons, de vousvoir, suiis tardei-, reprendre vos travauxaux milicu du nous.

• Vouillez agréer, Monsieur et cborçollôgtie, 1'ussurance de nos sentiinentsde.voiiés, ot de nutre considerado!! —Ch. Rouehon—P. Lachaud—A. Jlíqcfco»—Ch. Robillard dc Marigny-

A' meia-noite do ante-hontem, Ma-noel Luiz da Ponha, morador A ma(1'Alfnndoga n. 37C, apresentou se na 1*estação policial o queix ,u-so de oue, aopassar, pouco anteB, pelo beceo do tho-souro, fora inopinadamente aggrcdidopela sontinolla, que. o esbordpou, reSltltando liear eo:;i diversos ferimentos.

Penha foi medicado cm uma pilaram-cia, sendo o ocenrrido levado ao coiiho*cimento do subdelegado tio I" districtodo Sacramento.

Orando paiz que é esto, as scntincllasjá abandonam o seu posto para aggre-dir n ferir a quem passa !

Recebemos um exemplar do Relato-rio apresentado á assembléa legislativada provincia tio Espirito Santo em ii dcOutubro do anno passado pelo sou pro*sidente o Sr. desembargador AntouioJoaquim Rodrigues.

Nesso doeumonto é minuciosamentedescripta a situação da provincia quo,se não édas mais prosperas, nada temdo desanimador,

A divida da provincia é do 233:0005,endo 282:0OO| em apólices de 1:000$ a

",'„, juro elevado, de que a provincia,como observa o Sr. desembargador Ro-drigues, se devo resgatar logo que afazenda provincial lho permitia.

No exercicio de 1SSI— I88õ a receitafoi de .107:312*5029 e no exercicio se-guinto foi do 601:0333027, que deixousolire a despeza o saldo de SOiOOOJSOOOO

A renda geral arrecadada nas esta*ções liscaes da provincia foi no exerci*cio do 1885*1886 do 370:017*8677, e, eomoa despeza foi de 421:076^288, o thesouronacional teve de supprir a difforençapor meio de, remessas de dinheiro. Nomesmo exercicio a importação repre-sentou o valor ollicial de 1.820:799.153 oa exportação o de 1.093:8291020. O ino-viinonto da navegação foi dc 189 navio*entrados o 179 Eahidos.

Os depósitos na caixa econômicanttiiigiain na data do Relatório A quan*tia dc 22-l:291_3<_.

O correio no exercicio de 1881—1885arrecadou a recita de 36:28 .5299 o des-,„>,.,l.,,, ,, Mim,.*:- A., .Ji.uiit.sr4r,, t,„,,|_recebido (íli. 15*1 cbjectos e expelido63.904.

Existem na provincia 103 escolas paraambos os sexos, tendo matriculados3.130 alumnos. A porcentagem da es*cola em relação A população é, infeliz-mente, de t escola para 918 habitantes.

Porto-Aleaçre conta mais um elementode prosperidade e riqueza agrieola, devido ao engenhoso invento do um homein que, nascido em paiz estrangeiro,contribuo, entretanto, com o podoroaoconcurso de sua actividade para 0engrandeeimento do paiz que o hospeda.

O Sr. B, Chana, o inventor da ma-,'hina Refinadora Chana, montou um dosseus primeiros apparclhos na capital doRio Orando do Sul, conseguindo os me-Ihores resultados práticos.

Ainiicliina. exclusivamente destinadaA refinação do assucar, é de extremasimplicidade, sendo o seu custeio muitolimitado.

Vimol-a trabalhar na fabrica de vo-finar, montada em Porto Alegre, o eonsi-derumol a uin apparellio útil ao liai :iquo so destina.

José Francisco Bastos foirecolhido ao mesmo hospital

tambémpor ter

No periodo decorrido dc 1" do So-te.mbro de 1886 a 28 de Fevereiro docorrente anno, a estrada de ferrode. Cantagallo arrecadou a receita do850:08*2^040, e despendeu 535:185^528,apresentando um saldo do 314.8ÜCÒ512.

6Ído encontrado cabido o enfermo narua do General Câmara.

Teve igual destino Manoel AffonsoFaria, quo desfalleceu ante-hontom nocorredor da estalagein da rua do La-vradio n. 170.

liontem de manhã a aetriz íBinenia dosSantos, quando descia a escada da casade sua residência A rua Visconde doRio Branco, perdeu o equilíbrio, preci-pitando-se pelos degráos abaixo, cio queresultou ficar bastante maltratada.

O sou estado, porém, não é grave.

Um cão terra-nova, pertencente Amoradora do uma cubu da rua do Cat teto,atirou-se hontom pela manhã contra omenor Jobó, filho do Anna Joaquina daConceição, mordendo-o uo rosto.

O menor foi medicado n'uma pharma-cia daquella rua e o animal recolhido Aestação policial alim de ser morto.

Loio, Auiomo de Oliveira, Vicculo Biinto c roa snhora, Manoel Cu.an.n, Anlonio Martins 1.asl_-nheiro, Ani nio I ores Alit-llm.sna icnhorâ o3filhos,Maria Joaquina Alv^-s, Francisco Pereira d»i Matra-lli.Vs, luso üartins, SiT.-ilim Cardoso Isaliollo, Ana-ciclo Vic.nlo, Anlonio do Nascitn«nto, Mana, Ma-ni.el Pir-s, Anlonio Marlinfi AMIcVra, AntônioJosó Coelho, Raraonà Calvos, Jacobj !(,•>¦ ll.tni.llio,Manoel Gufrra Ascoocto, Francisco H'y Rnmallio,Manoel Cardoso Machado, Manoel Cardoso MachadoJnnior. Miria Cau,I da do Souzi Pinlo, l jlllto o 1criada, Joaquim da Silva Ferreira Cosa, FranciscoJosiS Lopes, Francisco Joko Soares, Anlonio Gomrida Silva Carvalho, Anlonio Hlo do S'juzi F.-lici-il uli* Mana Preciosa, Manool fírrcira Pinto, Fran-cisco aü Souza, Aana Angfliaa^ Manoel Castaiíorav CaTcia, Manoel _ Mallos Ferreira, DomlngoaiOarlius, Miqueiina Rcguolra, Maria Hosa da Silva oi Oltioi, .Manoel Alves, Manoel Pereira, Josó doCastro Ferroira, Francisco Pereira Sacramento, IoeóSinõ's, Domingoi (laspar, Aolonio II. Ma lim,toso Hodrifiies Martins, Anlonio ile Oliveira. MiriaPereira, Jo*ó Itolrim«•, Joaquim Capelo, AnlonioTaboiila, Antônio de Oliv.iia Mito, Anlonio Al.esCorreia, Anlonio Orcseho, Josó Aolonio Alves, (le-nienle Anlonio Alves Heis, Ani-iislo dos San'*«,Aiii-nsio Mar a Tliemilo, vanofl S mões Nove, An-tonio Jesé Rodrigues, Antônio l,"|aes Corrj i. Anlonioíioniüi dos Santos, Jtrtmyroo Frano'sco, Josó LuiiFernandes, Manoel Mart|ti' s tjnAilro Jo quim daCosta, Aolonio da Silva, Joaquim Paes .1.' u eeira,Joaiinini Martin», Mmool Francisco, Manuel Alvesda Costa, Ji.só Francisco liamos Manoel Fraoç s?oJosó, Manorl Machado, J„só Alondo, Join Donojons,

Para Hoidé-is—t un Cruls. tua Sl nhora e 2 lil ia«,Matoel Josó Adolfo Sallngra o sna soeltora, JorgeAHierlo 1.,'ilo Pinto. M.irii On"i'oz ilo França Car*vvllio o seu lllli.-i Vaeenle ' ar(os da Franfa Car-valho, Josó ll. Pereira, J M,19carô,Mari,i\Wllisck o.1 nelos.Zoilo Lorenio y C.Luui Pcgorttll J.Kuhlcl,J.icquei C. Hoclm (í mi senhora, Anna Per rin,Xaviero Anno (.hanmont. Viuva Mari' 1'hrislinalíos. Prayoo, Charles JiiIÍim Ftrrand, AmoÜ«lt08-suit o 1 criada, Camillo Pl.lro Cal inssi. mu sr-nlitna o 1 sobrinha UiaiMnn Salv.ija, sin senhora ov filhas, I'i.Ttí Nimbot, Uaspartl Paptienus, Míri»Ida í-lraet, ISlie ChIicii, Adolfo Ma-.tio, Luiz''uitnjor,José Comes d. Oliveira, Jn >|u<m \Uctia<l<i lir mr,Jo. t. Pereira dc 1'astro, A lossio IVlro, (litli An-selmo e sua senhora, Fonoli Anlonio, PjinsruloAngola, fui sonlmra o 3 lilhas, r.railniio Viu, Ni*cola, (iraziaun Alfooso Scaziota Míchete «; ASilesi[)e m° nio.

F.NCOla Poljlecliiilcn—ll'j-', ás 10 horasda manh-S, dar-so-ha ponlo para |irow oral aossoguiutes senhores:

Alg.bra, gorm .Iria o trig«nometrh rectÍlÍQ»a—Emi i'. Vietor d.' Liou. Luo.3 Soares N-ivas. An-Uiisi., Caro- C;:n>i*,l) da Mello e i.aniilo ,le Si*ijUHtra Cai.[vlto.

Turma supi lem ?ntar—Cliarlôi WdliamSt^renson,Guítivo Frederico do Oliveira Row, J >--o TfiomáSaboia o Silva, Ham-«le l*. rr.-iii ll„dr;cii-s, Alvar,,Mendes tle Oliv, ira Casiro, Clirisliano l'j'li;,r,s Ma-chailo, Jo.loFaainlo Uns o Josó Joaquim ,le <J J. iroíJuninr

Desnnho groinolrico e elementar (1* ehimaoa, aomeio dia)—José Ascaalo Uurlamaqui, ll-eir ParetiTorres, Allonso Coelho, Connland • dos 11,'is AraujoUóos, licraido Caeiano Correia o ürtgorio Jeronjiuoda Silva.

Turma lupplemenlar. (2" chamad i)— JeronjrmoBarroso do S.mia Cordeiro, J„So Cavalcanti d',Armjo, Jeào Ferreira franca, Manoel llitlrlgn'8 doMonta, Asloiplio Villas H.'us fiôrtos o Paulo doCasiro laranjeira.

1» cadeira do i° anno do eurso geral, (mecânica)—U*í moinios cUamid»! para o dia 14.Curso do engenharia ctvi — ~iA cadi-ira do Io anuo

descriptiva appticadaj—Firmino Ftrreira üa fostaLima, Álvaro Jo Meneies, Aluro llibeiro ,1o Al*mei Ia c l.nz, ltod ilpbo Cardoso PAo Urazil o Hi*cardo Lindgren do Araujo.

Turma supplemcntar—Eduardo do Souza Hoiri-gues da Costa, Carlos Hloomer Revo, Jo3o do lí-r-tos l..r .dtiiies, Jtião Vieira Mr_r!iaIo da Cunha oDarlo Pederneiras,

,Y. I> - A'a IO l/J lioras coollnuarâ a 1" parlo<i .s provas graphicas do desonho topographico o doc.irt is y. gi,i|iliir-s.

A's mesmís Uca*. continuará a prova graphieailo ilcs, nho linoar liara os candidatos ao titulo doagrinunsur

Correio—Esla reparllçJo espollíl nulas pólosseguintes paqnnles:

üojeiOlronde, parji a Uahia, Pernambuco, Lisboa e

Boidiios, recebendo impressos aié ás li Noras dainnnli;., ohjectos pari registrar nté ao meio-dia,carta, para o tntoriur do imprioató mia liora daUirlo o com porlo duplo»- pira o cxlfiur atii 1.

Annnl.à:Jíio Grande, para Sanlos, Paraongu-, Ant.niaa,

Dcalorro, Ilio Grande, Pelotas o Colo Alegro, re-cebeudo impressos ali \- 7 hor^s da manhã, cultaspar.» o interior do império ató Ai 7 ' fl, com ptirle,lii|ii„ ale àt 8 „ (.bjrelos pira rogistrar aló ás 0di tr.rd.idii hoje.

/traiicoitífl, para U lina, Bo*dÓ08, !-¦ *» 'p^ol e l'ly-mon h, recebendo lm|»ross«í alé ai -l liopa Uanuiihà, cartas parao tiloifur do imporia ató As ò o

bjecla s para ro lit*ar aló ;l; li da Indo tio le je

Fcitim o «nriion

O congresso dos socialistas inaugurabrevemeuto, cmn to.lu :i poinpa o bo-luniiiiiitlade, o s,:ti novo oiliniüo, nolargo do Rosário, outr'ora oecupadopolo cluli dos Piiuianos, c ontlo ja ua-senlaraiii dous urraiiies.

Damos os puraliuiia á syiiipatliit:a so-cicdudu pelo olemeuto dc progresso quoadquiriu,

Realiza-se sabbailo o grande bailo doAtliouou Dramático Estlier de Oarva-Uto, organizado om eouimeuioração do:>' anniversario social.

NKiCROI_0&I_iBZVERSÕ-1S

Lemos no Jornal tle Noticias da Uuilia,que om Santo Amaro,ua mesma provin*cia, foi preso o criminoso do moiicPmneisoo Alves du Jesus, por alcunhallintii-h-ln,

« Esse criminoso, accrescont.i aquellafolha, ú um indivíduo original na suu

I espécie, ó um mixto do carola o asaasI sino ; mata, esfola e depois de praticarI taes actos vai ouvir missa e encom*I mondar sua alma a Deus.I „ l'\ii preso eomo os demais na cs-1 trada do Siniinbú. tendo opposto tenaz; resistência, armado do revólver c facão.| « Do pescoço trama pendente uma

. "V,. e I boceta redonda de folha do Plandrcs,Léon ltodde — II. ülliqiie i doutro da qual foi encontrado o séSt- DinisDelforgc., , guint0« iMonsiour Jucs Coulon, socrotalro «Oração de S. Marcos, oração dni.c i:i i luinliro do Commerce françaiso IS Joào, oração dc Santo Antônio e de

Nossa Senhora dns Candeias, dousde ltio Janeiro,TnAOCCÇAO

Commerce française de

ms pe-' quenos Josus-Meníno, uin Santo An-I tonio também pcqiiciiinoo um fragmento: de pedra trará do ultitr.i n tntolizmento esse Troppman, cmponto pequeno, devoto de tantos sim-tos cujo patrocínio cm duvida invoca

d" Janeiro tendo tido'aõienclã do de-i ,,,.u'a ¦w*iliwom-o na pratica de suasploruvcl incidente oceorrido no dia 111PM?, '*<*}."&* ^vc. ainda desta vez oc-dp corrente, o qual não pódc ser, e I c,l811Í0 «° escapar ao calabouço, poladisHo estiiinos couvoncidos, senão o re-

Chambre deJlio de. Janeiro

Rio do Janeiro, II de Março de 1887. !Sr. p caro collega —A diroctoria da

C/iambre. de Cou mercê française de. Ilio

saltado de um engano, resolveu em suastíüsão tle hoje manifostar a V. sua pro-funda sympathia e a esperança quetem tle vos ver reassumir entre nós ovosso cargo.

Somos, caro collega, com cBtima cconsideração, de V., attontos criados—Ch. llonchon— V. Lachaud —A. Ma-ckon — Ch. Ruldllard de. Marigny —limite, de Saint Uòiis — Mon Roddc—II. U. Delforgc.

', Illm. Sr. Julio Coulon, M.D. Becrc-tario da Chambre do Commerce fran-çaise à Rio do Janeiro.»

O Jury de Jahú (S. Paulo) condemnoua galés perpétuas o parricida João Car-Ios Débeis.

conseguiu evadir-so." E IA se vai por ahi talvez mundo

lora, rezando a oração de S. Marcos ocortando a facão o próximo,que elle, emdissidência com o Evangelho, não Inibi-tuou-so a amar como a si mesmo.,.

Pelo que diz uma folhaallemã as ap-preliensues dc guerra quo ha pouco«grassaram» na Europa, provocaram taljogatina uas bolsas que os prejuízos odesfalques sào calculados cm mil milhõesdc contos,

Km I''rança,onde ojogofoi mais activo,effeçtuar.im-se assombrosas dealocaçõesdu fortuna. Pessoas que viviam em Pa-ris com quinze mil trancos por anno,habitam agora aposentos mobiliados aquinze francos por mez. As "difforenças»a pa^ur em Paris orçam por seis milmilhões, o dinheiro sabido dos bolsos demuitos para entrar nos bolsos de pou-con.

Foram um jornal inglez, o Daily-News, o um allciuào, o l'ost, que, acurto intorvullo um do outro, entoaram,couto duas trombotas de Jerico o uiiorineDc profundií da guerra continental, cum bando de especuladores embolBOuodinheiro, depois do enterrar os mortos,orno Buccede ordinariamente após as

Crandcs batalhas,g

A santa casa da Misericórdia, A re-quisiçào do ajudante-gcneral do exer-cito,_ providenciou, afim de que fossemadinittidos no hospício dc 1'edro II osBoldados João Felix da Silveira o Auto-nio Manoel Barbosa, quo se acham sof-frendo do alienação mental.

Foram supprimidos cm terrenos par-ticulares 12 lampeões de illuminaçáo agaz, cujo consumo era pago pelo lis-tado, quando o deviam ser pelos pro*prieturios dos terrenos.

Sepultaram-se hontem no cemitorio deS. Francisco Xavier os restos mortacBdo teneuto-coronel do estado rnaior de1* classe Firmino Ilerculano dc MoraesAncora.

O corpo foi transportado, às 11 liorasda manhã, da estação do Riachuelo paraa da corte, onde o aguardavam o cochefúnebre e convidados.

Acompanharam o enterro os Srs. se-nadores Dantas c Siniinbú, barão dePiraquara, generaes Deodoro da Fou-seca e Miranda Reis, brigadeiro FariaItotelho, coronéis Simeào e Ewbanck,tenentes coronéis Ferreira Cruz,l'iincn-tei, Luiz Carlos 1'iiiicntel c Dr. Suve-riuno da Fonseca, majores Modesto eGirurd e grande numero de amigos.

Durante o saliimento tocou uiiia mar-cha fúnebre, em unidos salões da cata-ção central, a musica do 1" batalhão deinfanteria, sendo as honras militarcBprestadas pelo 7" batalhão do infanteria.

Chegou hontem do sul, no paqueteUio .Paraná, o Sr. barão de, Iraptiá,

Com a {Iluminação dc gazdas ruas opraças não ajardinadas da cidade, des-pendeu-se o mez paasado a qiwntia do41:271.010, inclusive a do 4:168JÜ70 por(lilVerença de cambio.

A fabrica de forro do Ypancina arre-cadou o mez passado a receita do2:2063881 contra a de 5:8053810.

A sociedade propagadora das BellasArtes, em sessão de hontem, nomeou aconnnissão composta dos seus seguintesassociados: barão do S. Francisco,bari1odo Araujo Ferraz, barão dc Quartim,commendador Manoel Dias da Cruz,liarão tle Araujo Maia, cominendadorJoaqniin de Mello Franco e commenda-dor fobias l.auriano Figueira de Mello,para, em nome ria mosinii sociodado,fcli-citarem Sua Magestado o imperador pelorestabelecimento de sua preciosa saudo.

OMSF.nVAÇÕKS CIiIMATOI.ÒCICASO llierintimelni marcou lionlem duranle o dia

:il",2 no miiaimimi o 21" ccnligs. no i/iiiiiiiimii ;iiioiio.

K média das pressões baromctrieas em 12 lioras,das -1 da maubJ is •! ila larde, foi de '<52n,n'. 17.

No porlo soprou SK brando.A velocidade media do vento em U lioras foi

do 3mm,6.

KM SOVA FWWinflO

Dia 14 (resumo):Mai. 24°,8; tcn. do vap. 11,60; evap. í,!>.Min. W; btiiu. UfiV. ozone 5.Media 13° ,1.i"s(iitto do cio, lempo, ventos c laroiticíro-(l») limpo,

bom e-HH fraco, iitw,8; (a) 0,(1 doC, K eN, bom,SSO fraco, 6BU; (h) (1,0 de C o K b.m, Üáü fraco,019,!: (8) estrellas, bom, 081,»

Neva Friburgo, U ti,Março ilo 18S7—Dr. Eduardode Meiiízcs.

O Sr. Dr. Ubíildino do Amaral reali-zou no dia 13, em Campinas, a confe-rencia a que fora convidado pelo ClubRepublicano daquella cidade.

Em Campinas os Srs. Antônio Pou-teado, Francisco da líocha Leite Pen-tendo, João Leite rio Camargo Penteadoti Francisco de Assis Salles, libertaramtodos os seus escravos, em íiupierodc W).

, Oa iloua primeiros o lizeraiv aob acláusula dos escravos lhes prestaremserviços por mais li anuos o os dous ul-limos por mais ¦!.

Consta que outros fazendeiros repu-blicauos procederão do mesmo modo.

Entretanto a lei II 27U de 1885 esta-bcle.ee o prazo de ll anuos, somentepara favorecer n poucos teimosos expio-radoroa do trabalho alheio.

Com as ultimaa chuvas cahiu grandeporção de terra arrastada do morro dcSantos Rodrigues, obstruindo a rua einterceptando o transito.

Aquella rua entretanto foi calçada haoito mezes e tem muitas dezenas docasus, cujos proprii-.larios o moradorespagam impostos geraes o municipaes.

A municipalidade não terá repartiçãode obras que faça concertos taes V

Na rua do General Câmara, canto dada Quitanda, está cm reconstrucção umpredio, A cuja fronte armaram andai-mes, collocados, porém, do tal fôrmaqun aquillo constitui! uma verdadeiraratoeira.

Os pa.08 que servem dc apoio aos taesandaimes não foram enterrados atéprofundidade conveniente; descansamapenas sobre ochão,e com qualquer des-equilíbrio teremos a caranyucjola porterra, trazendo na sua queda os que es-tiverem trabalhando, e ferindo ou ma-tando a qualquer transeunte.

Não haverá quom veja aquillo V

Duranto o mez do Fevereiro contii-Imiram para a manutenção da escolaDomestica de Nossi Senhora do Am-paro :Alves Scabra & C I). Maria Kiuilia Soares TovarUma senhora Um anonymoColleetado á porta ria capolla.

207355050á()00155000805000CUçMOO

.1213950

Aflirmava-se hontem & tarde quo oeBerivão Brandão, ao serviço do tri-bimal do jury, perdera ob autos dosprocessos criminaca em que sào réosCasanova e Milheiros.

Por oceasiao da posso da directoriada sociedade bonelieeiite Estlier de Car-valho, realizada liontem a noite, ii'umpredio do Campo da Acclamação, houvegrande tumulto entre us pessoas queali estavam,

Chamado o Dr. Heitor, 2" delogado,compareceu com presteza, não sondojá encontrada pessoa alguma na sala, overificando, porém, aquella autoridadeque havia muitos inoveis quebrados.

Temos presente o Primeiro relatório-Ia directoria da Companhia Lavoura,Industria c Colonisação, apresentado áassembléa geral dos accionistas.

O saldo ile lucros demonstrado pelobalanço cm 31 de Agosto do anno pas-indo era do 111:09M339.

Na noite rie ante-liontcin os amigosrio alheio visitaram o quintal da easa doDr. Nobre, á rua Souza Valente n. 8,limpando quanta gallinha ali encontra-ram, bem como toda a roupa deposi-tada uo coradouro.

PRISÕESEffoctuarani-se ante-hontem o hontem

as seguintes :Honorato Xavier da Cruz, praça do

7" batalhão, por ter promovido grandedesordem, armado do punhal (VI)

Luiz Felippe, cm flagrante, por of-fensa physica om Vietòrino do Nasci-mento.

Nicoláo Blachale, por ter espancadoa sua mulher.

José de Souza Bastos, por tentativade furto de gallinhas em uma cbtula-

Manoel José Rodrigues, encontradooceulto cm uma pedreira.

Manoel dos Anjos Pereira, cm lia-grante por offeiiBiis physicas na pessoade José da Silva AlveH, que foi recolhidoao hospital da Misericórdia.

Antônio Martins Palmares, cinda-çranto, por ollensa physica em EliasPaes Pereira.

Joaquim José dc Oliveira Lessa, Cia-riniundo da Rocha , Antônio JoaquimSoares, Manoel Alves de Lima, JoàoFrancisco Urmn, Joào Rodrigues Ma-chado, Nillo José dos Santos, AlbinoPinto, Anlonio Soares, Manoel Fran-cisco Saraiva, Manoel José da Custa,Amélia Julia da Silva, Antônio Biós,Maria da Conceição Mtmtory, JorgeUarcia Júnior c Antônio Pinto da Silva,por vagabundos e desordeiros.

Luiz Corquillto por ollensas phisicasem José. Palouibinho.

PASSAGEIROSSosucili hojo no patpioto fnncz Gironde, osso

guiuten :Rara a llabia—Antonio Francisco do Vaicuncol-

Ios, Alboilini, llodrisu-s d.i Arruda, Kud -xia Franco2 ll.lina, DrelHIâo Manoel da Castro Júnior, Inflo

Virgílio do Ca.tr,,, Ouilüianno Frederico da lincha,Kustliio do« Passos Cardoso, llruno Clavos, Olyn*tho Máximo, Francisco de 1'aiila Gonçalves Moreira,James I.e.i.k, Amolia Carolina da Silva Maia, JoséPereira da Silva, Prosp.ro Ariani, Pr. 1'anlel Mi*cbado.suasenhora, 1 lilho o il cria'los, Felicidade,[.emi Donato, Micbel Caramalla o Maiiririoi.iponi.

Para l'c nambiico Ilr. Eduardo Limpo do Abreu,Mario l.oniso Lo Solleuy, Manool Huliiio dos Santose H.M. Vallo.

Para Lisboa—l)r. 1'edro Alcântara Le-to llibeiro,Ji'Jo Gomes ile Apuiir, Antouio lluarlo Diniz, IlesaLuiza do Menezes Vasnuis o 1 filho, Antônio Tei*xeba tia llocha, J„a„ (ionçalvcs llaposo o sua se-nhora, Carlos Sclimld l'ereira da Cunha, Marit Eu*genia Soares Lima, Maria Antonia llib-iro, AnlonioJoaquim Xavier ilo Faria fl i cruilo, Domingos Josôtia .SiLa Cunha, sua senhora, 3 lillios o 1 criada,? tanclsco Marques 'Io Oliveira, Ueruar liuo FerreiraTeixeira o sui senhora, Jeronymo Alves da Ciuz osua senhora, Rodrigo José ilo Abreu, Jo.r1 Gomes Kn-drigues da Silva, Joílo Carlos Oonçalros, JoSoFerreira da Cnu, Antonio da Silva Cubradinlia,Manoel Joaquim Lopes Maia, Josó Francisco doLima, Antônio Ferrou»Pinlo, l)r. Joaquim Anloniodo Mofes Dantas, Anlonio Ferreira maga, Fran*cisco Teixeira do Ftoilas Çoulinho, sua senhora 0

(tildada, Anaclclo Monteiro da Silva, sua senhorao 1 lilha, Uelmiro Pinlo Guedes de Carvalho o suasenhora, Josó Maria Machado, Francisco Josó Luiz.Anlonio da Silva lio Mendonça, Joaquim José Eir.isda Cosia, Julio César baplista o sua senhora, An*leuio Josó Uoiiiiiigiies, üiogo Maria doi Heis,sna senhora o 3 lilhos, Uernardo Teixeira deMagalha.s, Anlonio Joaquim Ribeiro Cardoso,J isé Antonio Cabral, Hainifo Achilcs do S uza,Paulo Ennes llalleiro, Joaq,.lm Coelho Dii'rto, Ma.noel Joaquim Vieira, Mano.l Antônio Ferreira doCarrilha, Julio José dos Sanlos, Rachel Cardoso doJesus, Seraflm Jorito da .Silva, Maria Pcres Castro,Tliomai José Pereira, Maria IlelisarJa, J-.só l.uizMendes, Francisco Cardoso Urocbado, FranciscoJoannlm Cardoso, Josó Maria Pereira, Joíó VicenteMicliadn Júnior, Antônio Cocllio do Souza, Fran*cisa-o Carneiro da Silva Gunnar.lcs e sui senhora,Casimiro do A'meida Pocinha, sua senhora e 1lilhos, Antouio Josó Moreiia, Seialiin Jesé .soares,Jaiaquim Josi do Freitas, A II lies e 1 cri,da. AnlonioC. liiainiãn. Manoel H. Uicmlo Júnior o l filho, Josédn Araujo Porcira, sua senhora, . filhos o 1 iniift,Josó Joaqnim de Araujo, sua senhora o 2 lillios, Al-bino da Silva Camillo, Manoel Martins Leilo, An*Lonio do Gouviiia Iludia, Alaxiiuiano du AzevedoPorto, Josó Jt).n|iiiiii da Silva Castro, Jg_o Fornnn*des, Angusto Malbcus d,'í Santos, sua senhora e 1onloadn, Jerunymo Arsenio da Costa Tahorda, Anto-nio Uihcir» Uiaves, Joílo Martins dus Sanlos, suafter)h»ra,l filha, 1 criada o 1 criado, Joaquim üorne*dfl Olheira, Autonio Vietòrino dn Macedo, sua se-nhora o 1 lilho, Viscondo do Amoroso Uma. suasridiora, i lilha, 1 criado o l cri.nl,., Manoel IVr.iraHtbivlo, .utfu-to Lourenco, Kslevão Jnsó do ulivrira,Dominiios Li lis Torra. M..nonl Fernàndíí 'tats,Manoel do Oliveira M»ia, Jesé K. II, drigues,Eduardode Castro, Anlonio S. Sealira, Anloui- Alvea Pinto,Artonio Kodriitues Miia, 11, mingos Fernanalcs Ca*ililha, Antonio Duarto nreira, Joaquim fernandei,Antonl? C. de uliveira, Dellini Dias, Josó Martins,Pranciseo Machado llodri^o. s.sua senhora o 3 IHhos,Jnaquím Monteiro Pinto, José Alves Martins, Jo*é doÜlivtira pjlhoça Uanoct Josó do Al ...id.i, Jnr.quiml|,>.lriiii.'s dos S»nlos, J, a.ptiin Manoel Vi tira, Ma*noel da Cruz, Domimos José Gomes Ribeiro, luasonhora o 1 ülha, Miguel Lopes Carneiro, Miguel

Fallecoram ua provincia do RioGrando do Sul oa Hrs. Ol.vmpio de Oli-veira Viiinnii. Antouio llibeiro linltare Ijiiíz du Silva Moura.

Pereceu afogado no rio Solimões oimpcrinl marinheiro de ''"cluaso "ilanool

Joaquim Pedro do Oliveira.

Falleceu uo Amparo (S. Puitlo) ofazendeiro Jacintho Alves de Godoy.

For<m sepultadas no dia 11 do corrente as Re-guiotM pessoas, f.dln.'as dn :

Accesso pernicioso—Antônio Josó da Aldeia, por-liiiruc., t. annoS; casado.

Aneiirifiua da aerla—Manoel Ingusto] Pacheco dcMello, portuguez, H annos, solteiro.

Bronchito o cainvulsfies —Venanclo, lil'ao de Joa-quim Anlonio Duarte _ Azevedo, lluminenso, f>meies.

llronchito asUunatlca — Adelaide Fernandes daSilva Machado, braiileira, -i annos, casada.

Uroncho-pm umonia - Anua, Dlha do Lu z de Ma-^.tlíiãi1*, lltiininetisc, 2 1/2 an^m.

Cachoxia senil — Fclitiia Maria da Concclç.oMiirqiKS, Hnminenstí, 1**2 an os, viuva.

Colitoaguda—Anlonla, Hlha d, Cyrillo Ignacio,ílumlnonso, 8 me ."s.

Conges:_o corrbral—JoSo Cypriano Barata, ilu-miiiense, 2(i annos, solleiro.

GongislJo hcnatlca—Manoel Fernandes Ferreira,portuguez, 55 annos.

DiUtaçlo da aorta—Manoel Gonçalves da MottaUastos, | orltifíuez,31 annos, íolleir-.

Falleceu ao nascer—Um feto, lillio de Eduardo1),-Idnquii, inomentos.

Fraqueza congoülal—Maria, lilha >Vo Jnílo BaptiUaBarroso, horas; I.eandro, exposto da Santa rasa,11 dias.

Gastro enterile—Carlos, ingênuo, fl.lio de Maiia,2Ü metei.

(iastni menicgllo-Marla, lillia de Antônio diSilva Guimarítes, 10 mezos.

Ile|,alil„ paronclijmatoso— Anlonio Gonçalves daSilva, poititiruez, ft7 annns», solteiro.

Hydro*í.orícardHo—Joílo Antônio do Souza, ha-liianOt 47 annns solteiro.

Inanição—Uma criança, lilha do Josó Maria Vil'leia, 1:1 dias.

Insullii-ieneia milral—Agostinho dn Araujo ('., sla,HumiiuMise, r>. annoi.

Lo*. o cardíaca—Alfredo de Aoulno Monteiro, (lu-uiineu.e, tfií anufs, casado; Maria, africana, 7Uannos; Manoel, braiilelro, ií*2 anuos, solteiro.

Meningite cor» bral—Diva, lillia do Josó GouçpIvcíPinto Júnior, braiiiciro, 11 mezes.

Myo'Íto—Custodio do Ul.veira,portllgUCZ,57 anní-s,s ,11- iro.

Mytcarditc—Thereza Maria da tlonceiçao, br**ziiiira, 15 annos, solteira.

Schlrroso do ligado—Marguerile Castci, franceza,17 annos, casada.

Tétano dns recém-nascidos—Maria, lilha da Hu-ncdlcla, " diis.

Tiih nulos.) pulmonar—Maria Joanna das Mereè*brazileira, DK annos; t.rmlao Anjos na Silva, Ilu-tninonse, 40 pnnos, casado.

Varíola conlluooto- N«'ibcrlo, filho* do AntônioPereira Goulart, IIurniiu-f.. e. il anung; Joito Ijo-mingos Sanla, numlacnsn, 17 ..unos, so't ir>.

Tres feios, fihus de: llit.i Ingeílca, AmbrcslniMaria da Ccneeiç,.o o Ancola Carola dn (lama.

No numero dos 34 sorubados uos corallerlos pu*blicos Íocluom*sfi Hcadavoros dcpossjas inlÍgonle3,cujos enterros foram grátis

~)Om~

A¥ESOSrumo» imiron Elcpliiinlo—Havana,

Joaquim Nabuco, Iracema o CaporulMineiro em pacotinlios,qualidadcB espe-eiiies. Deposito gorai, rua (lo lloupieion. 95. Cuiilatlo eom aa imitações,

visnoM uo AI.TO DOURO—Agoniegeral a deposito ilu Companhia, rua Pri-meiro do Março n. GO.

tliiiinpii«ni' Imperial—Extra-linc—Maiica Comuta.

«nio MoroI—Minas. Euclidcg Abreuoffercco a todos os amigos os seus oxi-guos serviços naquella cidade, paraoude parte hojo.

I'ucnlitiiili- ile iiieillrlim — Hoje,quarta feira, Ilido eorronte,ás 10 1/2 lio-rus da íiniiilià, elíectltar-so-hito nestafaculdade oa concursos de ajudantes depreparador de physica 0 cliiiiiiea mine-ral e de internos de clinica *, acudo oado ajuduiitea do preparador nos respe-ctivos laboratórios 0 os dc internos nohospital da Misericórdia.

Biio convidados a comparecer os can-didatoa iuscriptos.

Arrciiiníiirilcst jutllclorln* — Empraça do juizo da provodoria scrSo ven-didos hoje : o estabelecimento commiir-ciai c maia objectos constantes da ava-liaçào, il rua uo Catteto n. 200, iticlu-eive o arrendiiinento do mosmo prediopelo tempo que falta, tudo avaliado em8:6685870; o os gêneros, armação o uten-Bilios da casa de negocio da rua daPassagem n. 21 o posse da mcsinn casa.

E da 2' vara de orphàos— um lote dedividas activiiB, na importância domíooo.

Iiilcrnnlo do collealo ile Pcdrsi II—Hoje, haverá exame final de portuguezno externato de Pedro II, As 10 liorasda manlià.

Ivt.i-iinlii do eolIcKln dc Pedro II— Hoje, As 9 1/2 horaa da manhã, elTe-ctuam-se oa exames de sulliciencia dearithmetica do 2" anno o funil de por-tugtiez do 6".

Amanhã 17, os de francez do 3o c in-glcz do 5".

iti. 3 A, rua do Howplclo próximo llPrimeiro do Março, 6 a casa especial cmroupa fina, por medidas e fazendas parahomens.

KncoIo normal da círle — Hoje, As5 horas da tarde, serão chamados aprovas escriptaa oa seguintes alumnoa :

Portuguez da 2* serie (ultima cha-rnada)—DD. Elisa Benta da Cruz, Eula-lia Üniz Santos Pilha, Dcolinda Palha-rca Pinto Ferreira Morado, Leona Kla-via de Carvalho, Jodephiua Gonçalvesdo Freitas, Julia Augusta da SilveiraGonçalves. Clara de Andrade Freitas eAmerica Cândida da Rocha e Souza.

Arithmetica (ultima chamada) —D. Luiza Emilia da Silva Aquino.

Francez (ultima chamada)—ü. Can-dida Antunes da Costa o Julio da CostaLage.

TkcntrOHFaz beneficio, no dia 18, o Jucá, o

conhecido Juca-bilhetoiro, do SantaAnua.

Querido, como Is, de todos oa froquon-tailores daquelle theatro, o bonelictadomerece, e lia de conseguir certamente,umu cnsa cheia a transoordar.

Tanto mais que, quando o Jucá f.izbeneficio, arranja uns espectaculos delicitar tentação ao mais exigente espe-etador.

A grando novidade thcatral de hoje6 a t" representação A'O Mercúrio, ro-vista dos acoutccnnonloa do nuno puusado,odn que são autores os Sra.AríhurAzevedo o Moreira Sampaio.

Dizom-nos que a peça eslá montadacom grando apparato e luxo

Ciirraiicini e Cqliva, dou» grandes ar-tistiiH t|ue o piililicn tem tiiln nobcjllfocciwiòes de npplaudir morocidamento,auxiliados por outrus collugus oncarrogurain-sQ dos sceuarios, o quo siguilicuque serão ollcí primorosos.

Além dos niiineroa do musica extra-bida ile varias operela» francesas, lia nanova revista muitos trechos originaet-du Abtlon Milanez, Gomes Cardim,Adolfo Lindnor e Cosia Júnior.

Tudo, emlim, pronuncia uni esplendido succeaao para U Mereurio, que acdemorará por longo tempo no cartaz doLucinda, sendo curto qu» para esse re*aultiiilo em muito contribuirão os estimudos artistas que formam a compauhiupara que foi cocripfa a peça.

Mais uma da Toulinegra do Temploa excelente oporeta de Mcssager, queno SanfAnna está fazendo carreira...vertiginosa.

Esti fizcmio Bucccaso actualmonto notlieutro da (luité, uni 1'aris, a volhu caempro t|ueridn opera cômica de ülicnbach Õrplicc. aux enfers.

Dizem os jornaes parisienses que apeça cHtú montada com extraordinárioluxo u o desempenho c correcto, espe-cialniciite o ilu papel de Eurydico, queencontrou eui Mllu. Garnier uma intor-preto do varo talento.

O Matin. diz tle Alllo. Garnier quo,, elle a uno verve, im_ cliarnie, unentrain, une guielé, uno (inesao de vó*ritnlile coméuiniino, et, tle plus. ellocliiiiito mervcillouscmunt.»

Ora, em tae» cpndiçuos não uclmira'que tenha conseguido ser a melhor Eu*rytlicc que até agora apparccou. »

1'ouccrtoHPerante uni auditório do cerca do

cem pessoas, ronlizou*so anto-hontom,uo s.a.láo ilo conservatório de murica. ,,concerto organizado pelo Sr. F. Pcrouada Costa.

Julgamos desnecessário entrar ,*manalyao minuniosadas peças executAtlas,como desnocóssarlo é tambom falar nomodo por que furam ellas interpretadaspelos artistas que tomaram parle nodesempenho do programma.

S;lo nomes conhecidos pelo publico emilitantes aclivoa nesses torneios ar-tisticos.

O Sr. Pereira da Costa tom a suareputação firmada como violinista sen-timeutal, inc.veedivel nos_ ntliigios daescola romântica, e possuidor do umamaneira particular du obter sou» cheios,sonoros e ricos.

Esaa qualidade apreciável, quo esleartista miinifeata «:m qualquer violinoque execute, lit o daria uin nome universai, ms outras se rciintasem á esta.Essas qualidades sáo, no entanto, acces-siveis e uómonte devido á circumstuncias fortuitas é quo ellas nào são adqui-ritliis.

Ila duas cousas muito diíficots de seligarem nesto mundo: um artista o umpai tle familia — oulvo se um élo pode-roso — a fortuna se intcrpuzcr entro oencargo e n profissão.

Na verdade; todas as vezeBque o ar-tiata 6 forçado, pela necessidade im-perioba de manter uma grando familia,a transformar as aiui3 qualidades emenxada — a arte torna-se um ollicio.Apparccii o desanimo e em logar deum ideal, que é a alma do artista —vema luta pela vida. Não deseja maia, nestecaso, o artista, uma fortuna para seformar na grande escola das artes—masuma arte para formar uma fortuna.

Mas, ainda assim, momentos lia emque um grito partido do intimo da almafaz esquecei' por momentos as eontiu-gencias humanas e esse mesmo artistadeixa voar a imaginação peloa mundosimaginários do bello.

Poi isso o que aconteceu ante-hontem,emquanto ouvíamos ns fantasias sobre aJidie.la c Iloiiie.it, de Gtmnod, pur Allard,c sobre o Guilherme. Tell, por OsbornoO Jieriot, executadas pelo Sr. Pereira daCosia.

Além dessas duas peças, que forammuito appIatulidaB, executaram-se osacguiiites trechos : primeiro tempo doTrio, op 1Ü7, de Hissiger, para pianoviolino, alto o violoiieello; recitativo ccavatina da Linda dc Cliamounix; Dernie.rt esperance, de Gottsihalk; CJuoredi ilonna. valsa, para soprano, tle L.llusso,e Unprtit rieii.quartetto do HenriHurtog, paro dous violinos, alto o vio-loncello.

Esta peça ajjradou muito, foi applau-dida com cntliiisiasino u repetida porinsistência dn pub'icO.

Tomaram parte na execução do pro-cramma, o organizador do concerto, aSra. Doltnary, soprano; e oa Sra. Ge-raldo líibeiro, pianista; SimõosJúnior,violino ; Gravciistcin, alto, O Campos,violoncelo.

TRIBUNAISIll-lnçào

ltcuniu-sc hontem em 11a sosfSo ordi-naria, sendo pesitlente o Sr. eonse-lheiro Pariu, achando-se presentes osSrs ..desembargadores Leal, Augustoda Silva, Ovidio dc Loureiro, Carneirode Campo.-;, Piudaliyba dc Mattos, PanaLemos, Barros Pimentel, Augusto Ma-galliàcs, Fernandes Pinheiro o Tosta,eo secretario Sr. Dr. Espozel,

Jur.aAMESTos—JJibeas corpusSaM'!,d:i corte, paciento Praucuea .Maria Xa-vier—Mandou so ouvir uo juiz tle di-rcito do G° districto criminal, sc.ntlo dcnovo apresentada a pacienta: á l" cou-ferencia; W3, da còite, paciento Au-justo Julio Coulon—idem: CIO, da corto,paci"iito Achillcs Bovc—Idem ; fi09, dacorte, paciento Manoel du Souza Gui-uiaràes— Idein, iiiformiindo o juiz tli* di-rcito dn 7" districto criminal.

Ãppellnções (iriminaei — Nu. 2.125, ,1oVassouras— Mandaram o appellado Fe-lippe Itespoli a novo jury; 2 13G, deNova Friburgo—Deram provimento áuppeUação do José do Couto Macedopara iiiiporcni a pena no gráo niiuiino.

Recursos elcUoracs — íís. 8.050, tioCampos — Restauraram a dcchâo tjiiamandou alistar o recorrento Pauhuo•lo.-é Piuzn ; :i Olfl, ti t Victoria— Man-ilarani quo o recorrente, Joaquim Bar-linsa Quiiiba fique nlisln,!,) na villa dodo Espirito Santo onde tem o seu do-nucilio.

Recursos oriminaes—l^a. 1.878, da Pa-raliyba do Sul—Mandaram baixar oamitos á secretaria, afim tle ter logar adistribuição como nppollação, une é, onflo como recurso; 1..S77, tle Valença(votação secrotaj; 1.870 (idem); 1,880,da corte—Negado provimento.('nrta testemunhuvel—N'. -Iil2, da corto—Mundaram ouvir o juiz.

Aggravo de instrumento—N. 19fi, deCau,pos—Negara n provimento uo ag-gravo.

Aggrauos dc pefrçao—Ns. 6.G91, dacorte—Deram provimento ; 5.005, (I.RI8,ila curte—Negaram provimento.

JtiryCompareceu hontem a julgamento o

fratricida Luiz da Silva liamos.^Esto réo já liavia sido julgado na ses-

são de 21 de Janeiro deste anno e con-demnado unanimemente á pena do galésperpétuas, máximo do art. 193 do códigocriminal. Dessa vz, porém, tliga-aefrancamente, muilo contribuiu para apesaria condomnação a iná defesa doadvogado do então.

Rumos é um pardo vigoroso, tem 28annos de idade e dizem us testemunhasdo processo quo é conhecido como dopéssimo comportamento, dado ao vicioda embriaguez e máo lilho.

O crime por que respondeu ao jury oMalvado deu-se na noite de 29 do\itosto do anuo passado, pela» 0 Imras.Encontraram-se os dous irmãos ein umbotequim da rua General Pedra, o tra-vando-80 pequena altercação, Luiz deu'.una facada em Carlos.

A mãi dos dous rivnos intorveiu naluta, e,_ apezar disso, o (lesnaluriidolilho, o irmão desalmauo, sem ao monosapiedar-so das lagrimas maternas, des-vioit :t bruscaineiilo, cravou de novo afaca em bpu irmão, e desta vez de umgolpe certeiro o profundo, quo o prós-trott itnmediatnmciito morto •

Sondo houtem iuterrogndo, nllcgouter sid > provocado por seu irmão, quedou-lho uma bofetada: deixando, porem,perceber ein todo o interrogatório quoo vordadeiro motivo da rixai antiga entreos deus iiMiãos era o ciiini". que Luiztinha do Carlos por causa do sua amasia.

Luiz liamos leve por defensor, no-mondo cai officio, o Sr. Dr. Josino doNascimento Silva, que conseguiu mino-mr a punição primitiva a que fora con-

[deinitado o seu constituinte, obtendoliontem a poua do 12 "unos do prisãocom trabalho, médio do art. 19.') do eo-liw criminal,

A sessão terminou As 0 1/2 horas datarde, depois do renhido debato o ou-vidas duas tostomunhns da aceusação,

Oceuparam as cadeiras do juizes defai-fi os Sra,: tenente Cozar Purtado¦le Mendonça, Luiz Antônio da Cunha,líaiiieo José da Cunha, Leopoldo Per-nmiric3 do Oliveira Gtiiuiarflus, capitãoFrancisco Antônio tios Santos, JuãoUaptista Cortes, tenente BenuvonutodoSouza Nascimento, tonunto JoaquimDuarte do Nascimento, Luciriio JoséCundido Pereira do Lago, Dr. Jorge deOrnellas Ribeiro, Alexandre Altbnsodn llocha Satlaniini o Dr. Anais LuizVieira.

Foram designados para hoje: JoaquimPereira, furto; Torqiiato J'isé dos San-tos, tentativa do roubo; e Eduardo JoséPornandos, ferimentos lovos.

Oscar Gr.isAiiAmxo.

—•riÇrp-

CONSELHO D1ABIO

0 azeite dae.e, ein contacto com o artorna-se facilmente rançoso, trunsfor-inuçii.o que é operada pela absorpção dooíygoneo. ......

Aos processo» ja indicados para ti-rar-lho o ranço pódfl se acrescentareste ile pratica muito fácil:

Mistura se o azeite rançoso com umasolução ligeira do sal de cozinha emágua morna, sacodo-sn bem a mistura odeixa-se depositar. O azeite sobe oentalo decauta-so, soparando*o da «gua.

Essa operação deve ser repetida qua-tro ou seis vezes.

Se o azeite não estiver muito ranço-so, em vez do sal do cozinha, pódo-seusar de vinagre.

ECHOS DF rODa 0 PARTEAli ! meu amigo ! hontein ao che*

gar A rua Direita dei tal topada om umapedra que osborrachei um calo!

Que desgraça!Topar com a pedra, foi nada, mas,

topar logo depois com a minha sogra, aquom ha muito tempo não via, e queforam ellns!

Homem, 6 bem certo o ditado:— um mal nunca vem só!

AltOn PERFEITOKn rou o amor mais perfeito.Entro o*» perfeitos amiros.Sou 11 rimeira outro :is floro*:Sou a flor, a Itor ,lo pi-ilo.Dai» virgens adorno o leilo,A rosa mo Inveja a* cores;São Untns os ninis prjmnros,Qno no praicr mo ileU-ito.

A côr dí aurora _,'niilNSo tem um ar tão gazllComo esto corpo do fada.

I'u vi vo apenas uns diasAo som ile mil harmonias,,\' pura lur, ,r,ilvoraah.

FOLHETIM

PIQUILLO ALLIAGAroa

E. SCEIBE

LXIVO OAIIINETE DE EL-llEI

Emquanto tudo isto se passava, l'i-qadio estava no palácio du inquisição,Honde tinha ido para saber o que ali setratava, e quo medidas de perseguiçãoeram as que se iam tomar.

Era jA alta noite, o ainda não linha1 egressado, achando-se a pobre AixicaÚ :tregue a trdos oi terrores, porque>, inha nproiimHtido-se a hora de com-plctar o ht.rroroBO nacrificio... Não li-rava os clhos do relógio que tinha sobren mesa*, parecia-lhe que o ponteirocorria eom uma espautosa velocidade,ilprr-snndo a bua deshoura !...

Chegou enifitn a hora fatal. Deitouviin chalo peio. hoinbros, cobriu a ca-Y.c.cú. com um véo, e poz-se a caminho.

Tomou as ruas mais solitárias c us-curas que iam dar ao paço, porque te-mia bst cDnheerdn, e com o pavor,_com

que caminhava, lhe parecia que todoslhe haviam de ler na cara a sua des-honra.

N'u_a travessa mui estreita e escurasentiu que um homem caminhava atrásdelia: assustou-se a principio, mas de-pois ficou contente, porque dizia com*sigo :

— Kefortiin assassino^ porque Deus,que se compadece de mi n, o envia parame livrar da dcslionra.

Mas o homem, que a seguia c estavaembuçado em um capote, com o chapéoderrubado, desappareeeu.

Em breve se achou diante da pequenaporta que ia dar aos aposentos da rui-nlia defunta e ali encontrou outro indi-viduo que parecia espiar-lho o8 passos cque, pela fignra c traje, nào mostravasar o primeiro que encontrara. Estetambém se retirou apenas n viu.

Aixica, afinal, transpoz a porta fatalque a conduzia A deeitonra o á infâmia.Ali encontrou um homem que pareciaestar A sua espera : era o criado parti-culnr de el-rei, esse mesmo Larorrc,«pião vendido :to duque de Uzede e Aco, dcss.i de Altamira

Como cila lev-iise a cara cobeita como véo, o criado não a pôde conhecer;mas veado uma dama paira falar ajseu amo, a tal hora, suspeitou logo que

seria alguma entrevista amorosa, edisse-lhe :

Senhora, tenho ottlem de voa con-duzir ao gabinete de el-rei.

E ao dizer-lhe isto ia a pegar-lhe namao, mas cila o repelliu com gravidadee desprezo.

O criado abriu a porta de um corre-dor secreto e, pegando n'um castiçal, foiandando adianto delia. Chegados queforam A ante-Camara do gabinete deel-rei, ondo nào eslava ninguém, La-torre ergueu devagar uma ponta do re-posteiro que separava aa «luas casas,tleitou ., cabeça o disse o quer que fossepara doutro, esperando uma resposta.Senhora, hua Magestade manda*vos dizer que não pôde recusar-s. a daraudiência ao inqaisidor-mór e ao du mede Lerma sobre oobjecto que u senhorasabe ; e que p«r isso terA a bondade deesperar uin pouco, porque a audiêncianão ha de ser muito longa.

OOereceu-lho então Latorre uma poi-troua pari s: sentar e Aixica assimo f.'Z.

O criado, já com o ur dc mais res-peito, curvou-te com uma profunda cor-tezia e retirou-se, dizendo-lhe :

Eu vou para mais perto do rei cvirei coDiinuuicar-vos as suas ordenslogo quo delle as receba.

Aixica ficou bó, e, quer fosso pelo arinBolente e irônico, que ao principio viuem Latorre, quer pelo horror que lhocausava ¦* biui situação, quando maiapróxima estava, teve um assombro deindignação por si mesma; e como quoacordando dc um lethargo, que até alia ontorpecia, c com uma força interiorextraordinária, exclamou para comsigo :

Nào, não!... não mo demorareiaqui mais um só instante !... Fujamos,que ainda 6 tempo .

Mas já era tarde!.-. Ouviu passosprecipitados, cntorpe.ceram-se-lhe aaperuas, perdeu os sentidos, e Cahiu nochão. , .

A este tempo abria-se uma porta.

LXVo socconno

O ruido da porta c dos passoi doquem entrava acordou Aixica, que, le-vantaudo as mãos, começou a dizer comuma roz entrecortada, c soluçando :

_ iudnde ! piedade ! tende compai-xão de mim! • •

Ao mesmo tempo unia voz deòconhe-cida repetia:

Que vejo ! uma mulher aqui!Aixica abriu então os olhos. A porta

quo se abrira não era a do gabinete do

el-rei, mas a que dava para o corredorparticular.Piquillo! Piquillo! exclamou Ai-xiea.

E reconhecendo o irm3o,tornou a per-deroj sentidos.

O irmão correu para ella e tomandoanos braços, disse-lhe :

Qne é isto, minha irmã? A estahora aqui! ,

Aixica estove mui to tempo scinrcspnn-dor, porque se conservava dcBinaiada ;Piquillo começava a ter tristes pre-sentimentos do que podia ter obrigadosua irmã a nchar-ro Aquella hora naante câmara dn gabinete de el-rei!

Aqui ha, de certo, alguma traição,murmurava ello comsigo. Mus eu hei deproteger-te, Aixica, ainda que seja con-tra o próprio rei! O que eu quero primei-ramente saber é como foate aqui arras-tada .. se foi por tua vontade ou porviolência !•..

Emquanto isto pensava, ouviu a vozde el-rei, quo falava com Latorre. Nàohesitou : agarrou na irmà, aintla semsentidos, taliiti do corredor, passou pario antigo oratório da rainha, e dali des-cen pela escada particular até A rua.Mas chegando ali, ainda Aixica não ti-nha recobrado os sentidos.

O irmão não sabia o que fizesse, por-

que, ao loval-a para o reu palácio aocpllo, podia ecr encontrado. Que se tli-ria, vendo de noite um frade que levavanoa braços uma mulher!?... Parou,pois, por algum tempo n'uma pequenapraça, pouco freqüentada, e muito inenoade noite e Aquella hora.

Havia apenas momentos que ali cs-tava, quando viu que dous_vultos, em*buçadoa em capoto e cliapcoa derruba-dos, marchavam para elle.

Os dous homens olharam para a sen-nhora que vinha nos braços do frade, ccomo os rccoiihccessein.ciitào um dellesse chegou para perto dc Piquillo 0 dia-se-lbe. apcitando-lhe a mào :

Meu padre! Deus sja comvosco !Acabais do nos salvar a todos!.,. SóDeus vos podia inspirar I., Km que voapodemos servir? Falai, não receeis;somos amigos o bons amigos...

O que quero, senhor, é que meajudeis a conduzir esta senhora. ¦ •

O desconhecido soltou um assobio, eloto apparecíram alguns homens ves-tiiioa ile preto.Mas pura onde devemos conduziresta senhora V

Para fora de Madrid, respondeuPiquillo.

Muito bem. Acolá está uma segeAquella esquina, li. -«- o desconhecido

para alguns doa seus homens, ide bun-cal-,i, ainda que seja contra a vontadedo dono ou bolcciro que a conduz.

Piquillo, pasmado do que via, rc-plico :

Mas ns portas de Madrid estio aestas horas fechadas-

Não importa.. Por qual dellasqiiereia stiltir ?

Pela do Alcalá.0 desconhecido fez um aceno a um

dos ec;ih homens, deu-lhe um recado cmparticular o cito partiu A i:sto tempoouvia se o rodar oa sege que chegava

O baleeiro gritava, dizia que eia umaviolência que se lhe fazia.

Piquillo. que loiro conheceu a voz deYezid, Bem se lhe dar a conhecer, che-gou-ie a elle e, pegnndo-lhe na mãocom muito agrado, diSBO-Ibe :

Peço-VOS que não façais bulhu.nem queirais resistir; o .|iie ni pre-tendo é pôr esta senhora fora das por-tos il Madrid; o n> nisto nos ajudai es,proinotío-vos quo haveis de ser gene-rosamente recompensado.

Agora is.«o Eão outros contos;quando se 'rat.i bem a gente, tudo sefa;: iii:iravilhos;,meiite; estou As vossasordena, meu padre.

N*o mc6mo momento inettcr.im Aiiica

na sege, o Piquillo entrou logo apóscila.

Ao reparar nelles, quando entravam,foi que Yezid reconheceu a irmã e oirmão. C então disse para esto :

Que é isto V !...Cala te. Yezid ! respondou-lne Pi-

quillo, leva-nos pela porta do Alcalá,|)ai|iii a pouco Babcrás tudo.

O que acabámos de narrar pnssou-sen'iiin quarto tle hora. A sege voava maisveloz que um raio: passadas as portas doMiidria, a frescura da noito ronmmouAixica. e fe.-la recobrar o-< lentidoa.

Oude estou? perguntou cila aoacordar. . , ,Ao pé de teus irmãos ! respondeuPiquillo, abraçando a c beijando-a *, cb-tás livre e em segurança !

Salviimm-tno, sim, mas estamostodos perdidos !

E contou-lhes minticiosamonto tudo oqne liavia passado com el-rei. os com-bates une tivera comsigo, c, emlim, aresolução que havia tomado dn salvar

is"ti pai, seus irmãos o amigos, o depoismarar-HO-.- . , .

i _ () que ba dc Ber dc nos? concluiulellai, dirigindo-se a Piquillo, que estava'calado « com os olhos cravados no

(Co**ti»-fio> 1

Page 3: 10, Qfl«jifa lü l Março fls llmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1887_00892.pdf · JOÃO JOSÉ DOS REIS JUNIOR 10, Qfl«jifa lü l Março fls ll TIRAGEM 24.000 EXEMPLARES í) aaSSICVirAT

O PAIZ — QUARTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 1887 8

tiulorXa noite da primeira representacda Timtineqra do templo um espectadfumava, cm um dos intervales, prnxna uma das groBBas coljunnas que guar-uccem o periatylo do SanfAnna.

Um gatuno aproxima-se do nossohomem o introduz lhe a milo nn algi-beira, mas eom tanta infelicidade que,nresentido, ê filado.

Não me dirás o que .vinha fazei atua mão em minha algibeira

'.

E' que, meu caro senhor, luz tantofrio mmmm

MEMORIALMÉDICOS

Dr. «"Uva KBn.o» - Bedlco pela onivorsidadedi Coimbra-Va-rJoa com Ijmphi reoiiblda daKorina-R. «'» Princera tu 85-a Primeiro deMirçoaí-laiS-Tclepli. 1.018.

nr. Tlrlrra «Ir Sl«'ll», especialista cm mo-leslias .i-rwns t ie smim-as — Coni. 67 rua daUrugoayana. Ros. Reicnde 98.

Br. *•*.«¦ «-'onlrr. - Operador o parteiroE«p. em parto», operações e molcitlaii dalItlain-inarias - Cons. r. da «fandow n.M, dai IV4s 3—Re', r. do tlrapirfi n. 87. Teleph, Í0W-

»r. I.op». X. ISIkIx - Ksp itfUII» ".«fW"da riile. Consnlia sórocole neila çjpoelalldaae,Aií

'IS ás 1 1't.ras. Da ma ilo Ito-arin ».

Br. M»nat-Operador e pjttatro. fm**^*^tmlitliat 'Ias 'iaii arinoríai Co id.U.«,o.í.i ati.».Con». B. Hospício 81, do 14» I o.

Dr. Crlawlumia-Oporador e parlol-o. Kspoel»

Con» r ria tlruíoajana VI, do 1 a» 3- UesW.r.Haltlno ttnli n D. 0-.-tj.-5*- eirar-lan r* ían-l

t»,. eír.i>-_.«ç1.l. das senhoras c las ila» nrüisrlupinos o operaçíei. Conralus de l li18 Us. o -ha

ínadot, por M-riplo ; r. da Alfândega 117.Br Brla««i7- Módico cirtr.ilo, íe Pana. H*>

iirinorfiUi «r*wu ioisinhmc-.ovtmiiisenoera.Corasí dei ia 3 W Alíude?» 7«í Resid. fiíoi Hifilnri? l«.

llr. K-.blno «le a-lmctdn-Eip Mtoma-oviarorioaria. o -vphilis. Quitanda 101, con».das 12 aaJho-ss.

llr lHocla-rlian» .«znnilia-Ja, medico—Cor-sr.llorio ii r, ilddicla, «ua Rarbooo» n. 1

PARTEIROUr. K**«o Moo«"lr.i-E»p nas moi,(bu ir-

nboras. Cons. r da Candelária n. Das S ás4 h.Ilcs r.do CattoteOT.

OCULIPTA«*-.-*. tr-car ar Ia. <!•* RIMar-cacr» - OcnliatJ

fT-rhef» do clinlcs dei l*,r«. Veca-r iBm «BPariaeHlrschonri*om '.„,'i,o Cone OnrlTeisl;.ia 15 as 5 flralis aos r"t'r"i--

W.r. Rll-arl» ali i5-f.nvataa---Kej.d_ (1 esPrinoo-a Imperial (Telrohonon. lw») Loni .8ma ta Quitanda, do ramo-dla í.* 2 l{x\,

DENTISTABr. «aaion Wormi-1' premlo-Opo-acíM

absulnluieule seio dor-IleutaduraB e onrifica-fües perfeilai. 72 ma d.i Gonçalves l)n»s, M*¦«nliia da do Onvidor.

ADVOGADO55, -.-tT-aesarlf Carlos lton«i)nel. - Rm tll,

medro de Karcon 77- }'¦:«« *-' ís! nora-, «11 t»'di

encontrado no taicriplorlo «!o r.ODín«U«.ro .-vai-nha '-xrinlin.

SECÇÃO X.XVR23-Uimllcatnriao do nprero

Ao Exm. Sr. visconde dc S. Laurindo

foi cntrogue,eni princípios desta semana,

um abaixo-iiRsiimado, no qual 216 cida-

dilos dest'i cidade, e municipio protestamsoleinnemente contra as aleivosas e vis

caluinnias, eom que um iuimigo trai-

cooiro e infame tentou conspurcar o

nobre o digno caracter doExm.vicondc,em publicações anonymas nos fl pedidosilu Gazeta de Xoticias o n'0 Paiz, do

Rio de. Janeiro.Ao favor do um amigo, devemos a

fineza de nos ser mostrada a publica-fórma daquellc honroso documento, d«'

onde extraiamos os dizeres que nelle se

continham e os nomes dos signatários,

dos quaes organizámos uma lista poiordem alphabetica,

Sc 6 certo que publicações anonymas

não podem ferir 11 quem quer que seja,

O muito menos a caracteres respeita-

bilissimos como os da tempera do Exm.

visconde de S. Laurindo, nilo «5 menos

certo que o documento adiante trau-

scripto 6 um aeto do inteira justiça queas pessoas nelle inseriptas fazem ao

illustre. honrado e venerando cavalheiroa quem é destinado.

Como se vê, dous terços dos signa-

tarios sau eleitores dc ambos os credos

pnliticos, o mais do trinta estrangeiros

assii-nuram o honroso documento con-

cebido nos seguintes termos :

Os abaixo nssignados. residcntesiiestemunicípio do Bananal, província deS. Paulo, revoltados contra 11 porhdnlde algumas publicações unonjinaii, 111-«citas na parto iueditoral da («o-tíide Noticias c d' O Pais por um traiçoeiroinimigo «Io lSxra. Sr. visconde do ísitoLaurindo, ou um pérfido intrigante, cujofito ó alimentar a desharmonia no seioda uopulaçlo bauanalenso, vOm, poreste meio. manifcBfar sua reprovaçãoa mais solomno, ás insinuações indignase aleivosas dos mencionados artigosConhecedores do nobiliBBimo procedi-mento que teve o Exm. yiscondo de

S. Laurindo, quando ferido cui sen'

corn, no pela mais cruel fatalidade, osabaixo nssignados, vêm espontânea-mente, e com a responsabilidade moralde seus nomes, oppor as falsidade»daquclhis sorrateiras insinuações —o

testemunho da mais formal O convencidacontestação: pois consideram c sempreconsideraram o Exm.far. viscondeido

Laur'md«i couto um cidadão distineto,tanto na vida publica como na vidaprivada, o uin caracter respeitável sobtodos os aspectos. O presente manifesto

imito mnis expressivo quanto «j subserinto por nacionaes o estrangeiroseo-religiouarios e adversários ppliticosdo Exm. Br. visconde, amigos, inditle-rentes c ató. desalVeiçoados ; pois que ounieo sentimento aue o inspira e o dn¦justiça c da verdadeDezembro de 18811.Alberto Franco, lavrador.Alfredo Justiniano de Godoy e hilva,fazendeiro. . _

Antonio Alves dc Oliveira Serpa, nc-

Antomo Balbino Vallim, fazendeiro evereador. . ... .

Antonio Barbosa Gomes Nogueira (Dr,),promotor publico.

Antônio Dominguós Guedes.fazcndeiro.Antonio Perrayol, negocianto.Antônio Ferreira Gmmaraes.negoclanteAntonio Gonçalves Campos, lavrador.Antonio Janu.-.riodes Santos, lavrador.Antônio José da Cunha 1 iguciredo,

pharmaecutico.

Antônio Josi da Silva Tetéia, artista.Antônio Ludgero Guedes Peixoto, pro-

fessor particular.Antônio Luiz Amaral, lavrador.Antônio Luiz Carlos de Toledo (capi-

tio), fazendeiro e supplentè do juizmunicipal.

Antônio Mauoel de Freitas (Dr.), juizmunicipal.

Antônio Martins Pereira dos Santos,pharmaecutico e agente consular dePortugal.

Antônio de Mello c Silva, proprietário.Antônio de Oliveira Ancede, propric-

tario.Antônio de Oliveira Anccdc Junior, ar-

Antônio dc Padua Machado (tenente-coronel), secretario da câmara muni-cipal.

Antônio Pereira dc Aguiar, fazendeiro.Antônio Pinto da Silveira, fiscal da

câmara.Antônio Ramos da Silva, artista-Antônio Itaymundo Dutra (alf), ne-

gociaiito.Antônio líibeiro Lima, supplentè de

delegado do polieia e lavrador.Apoliiiurio Gonçalves Pereira, lavrador.ApoHiiario Pereira líibeiro (tenente-

coronel).Augusto Gonçalves Campos, lavrador.Barão dn Itibeiro Barbosa, 1" juiz de

paz C fazendeiro.Benedicto Antônio do Godoy, empre-

gado publieo.Benedicto Jt.ao Pacheco, artista,llento HonriqUO do Souza, negociante.Bernardino Américo de Carvalho, cai-

xci-.-o.Bonifácio Sozinando dos Santos, la-

vrador.Tro éro F. do S. Correia (padre) pro-

fessor publico.Canili.lo Gonçalves Vallim, lavrador.Cândido José Ferroira. lavrador.Cunha dos Cunhas de Vasconcellòs,

1" tabelliâo.David Guines Jardim (Dr.), medico.Dellino Josó Leme, artista.Domingos Belisario do Siqueira, artista.Domingos Bruno, negociante.Domingos de Marco, negocianto.Domingos de Mattos Barreiros, proprie-

tario.Edmundo Emilio de Souza Lobo, pro-

fessor particular.Edmundo de Oliveira RamOB, nego-

ciaiito.Eduardo de Oliveira Ancede, artista.Eduardo Kabello (Dr.), medico o fazen-

deiro.Fubio Justiniano dos Santos, vereador

e negociante.Finnino Rumos de Paula, lavrador.Francisco Alves do X. Pinto (tent.), la-

vrador c 1" supplentè de, subdelegadodo Alambury.

Francisco Baptista Ramos de Freitas,lavrador.

Francisco da Costa Faria, artista o ne-gociante

,. .. .0 da¦ Bananal, 31 dc

Francisco Dias da Rocha Junior, fy-pographo.

Francisco Ferreira Leão, oflicial dephiir iniciii.

Francisco Gomes de Oliveira Guima-rães,lavrador.

Francisco J. Pereira Bastos, agente decale.

Francisco Moreira Barbosa, caixeiro.Francisco do Oliveira Barbosa, professor

particular.Francisco de .Magalhães Couto, nego-

ciimtc e. agente «to correio dn Capitão-mór.

FranciBCO NeryLde Carvalho Queiroz,lavrador.

Francisco de Paula Cruz, artista.Francisco de Paula Ferreira (Dr.), ad

vogado.Francisco Pinto Gomes, artista.Francisco Rebello I!««sa, lavrador.Francisco Ribeiro Barbosa (tent.) fa-

zeudelro.Francisco Rodrigues de Carvalho (tent.),

negociante c agente do correio.Francisco Rodrigues do Carvalho Ju-

ninr, caixeiro.Giildiuo Ribeiro de Magalhães, guarda-

livros.Gaudcncio Domino dos Santos, la-

vrador.Grociano ds Silva Leme, cmp. publieoGrcgorio JoséRebello (commendador),

negocianto.Henrique Josó dn Silva (major), fazen

deiro,Henrique líamos da Silva Veiga, la-

vrador.Ignneio Penara Xobre, emp. publico.Jacintho Gonçalves Pereira, lavrador.João Alvares Ií. Junior (Dr.), advo-

gado.João Alves Guimarães, lavrador.João Américo do Carvalho, caixeiro.Joào linptist 1 ('nmpos, lavrador.Joã«> Baptista Valle, eommandanto do

destacamento.João Caudido do Macedo (cap.), nego-

cianto..Joã«« (.'andido de Macedo Sobrinho, pro-

fessor particular^João Ciirvelio ifAvillu Rocha, professor

publicoJoão da Costa Ferreira Cardoso, vercu-

dor o fazendeiro.Joilo Domingues Guedes (alf.), 2° ta-

belliào.João Euzcbio Peixoto, empregado pu-

blico.João Ferreira Lopes, negociante.Joilo Ferreira da Silva, lavrador.Joào Guines Nogueira (tent.), empre-

gado publico.João Gonçalves Pereira de Souza (alf.),

liizeudciro.João Januário _ dos Santos (alf), em-

pregado publieo.João Joaquim Felicio, artista.João José Antunes Coelho, professor

publico.João Jnsé Barbosa, negociante,loão Jusé da Silva Sobrinho, lavrador.

João de Oliveira Guimarães Junior, collector das rendas geraes e províncias

loão Pedro dos Santos, artista.Joio Pedro da Silva, enfermeiro.João Pereira Lemos, lavrador.João Pinto Peixoto (alf.), fazendeiro 0

supplentè de delegado de policia.Joào Rumos Nogueira Fragoso, nego-

eianfe e supplentè de subdelegado.João Rodrigues de Amorim. negociante.João Rodrigues da Costa Teixeira, ve-

rcailor o negociante.João Silcerio da Rosa, negociante,João Thomé da Silva Valente, fazen-

deiro e subdelegado de policia.Joaquim Carvalho, artista.Joaquim Estevão da Silva, fazendeiro

c supplentè dc subdelegadoJoaquim Gabriel Guimarães, fazendeiro.Joaquim Ferreira de Carvalho, nego-

cianto.Joaquim Josó da Silva, negociante.Joaquim Magalhães Couto (tent.), la-

vrador.Joaquim Pereira n Silva, lavrador.Joaquim Bainou Vianna, fazendeiro.Joaquim Ramos da Silva (major), fa-

zendeiro.

Joaquim Rodrigues da Silva Bastos,nogociante.

Joaquim Silvorto dos Reis Cleto, cni-xeiro.

Joaquim de Simas, artista.José Alves de Oliveira, artista.José Antônio de Oliveira, negociante,losé Antônio Mangini, jornalista.José de Aguiar Vallim (.commendador),

fazendeiro.José de Araujo Carvalho, negociante.Josó Camillo de Meirelles (capitão),

fazendeiro.José Cussiano Rodrigues Leite, la-

vr.ulor.Jo.-é Cresccncio dc Araujo, lavrador.José DonntOj artista.José Emygdio de Carvalho, lavrador.Josó Ferreira Lopes, proprietário.José Ferreira da Silva, lavrador ¦'Jnsé Gonçalves de Aguiar, fazendoiro.Jnsé Gonçalves Vallim, lavrador.José Ignacio de O. Arruda (tent.), la-

vrador.Josi'- Joaquim Mariano, empregado pu-

blico.José Joaquim Pereira do Souza (Dr.),

medico.José Luiz de Almeida Nogueira (Dr.),

deputado geral c provincial.José Luiz Nepomuceno, emprogado pu-

blico.Jusé Luiz de OliveiraGruimarSos, açude-

mico.Jnsé Muriu Maguldi, negociante.José Pereira da Cunha, artista.Jnsé Porura Leito de Souza, nego-

cianto e 1" supplentè dc delegado dcpolicia.

José Pinto do Nascimento, lavrador.José Itibeiro dc Souza Lobo, escrivão

de nrplmos.Julio Ferreira de Mello, armador.Laznro Justiniano dos Santos, negro-

cianto e agente do correio da Loanda.Leandro Rodrigues dos Ouros, empre-

gmlo publieo.Leoncio Carlos de Toledo (alf.), la-

vrador.Leqpoklino Luiz dc Magalhães, nego-

cianto.Louronço Justiniano da S«lva (Dr.), fa-

zendeiro.Louronço Justiniano dos Santos, cm-

pregado publico,Luciano do Aguiar Vallim, 1° supplentè.

do juiz do paz c fazendeiro.Luciano José de Almeida Vallim, pre-

Bidento da câmara municipal c fazen-deiro.

Luciano Ribeiro da Luz (tent.), pro-pilotado.

Luiz Correia do Moraes, lavrador.Luiz Francisco Pires, professor par-

ticular.Luiz Hygino da Silveira Carvalho,

acadêmico.Luiz Hilário Grellet,empregado publico.Luiz Klouifelder, negociante.\aúz Manuel do Freitas (capitão), fazen-

deiro.Luiz Pereira Leito, fazendeiro e sub-

delegado do Aluinbury.Luiz Ribeiro dc Aguiar, empregado

publico.Mancos Josó dos Santos (alf.), empre-

gado publico.Manool Antônio Esteves, armador.Manoel Antônio G, Bastos (Dr.), me-

dico.Manoel Barbosa Guimarães Só, lavra-

dor.Manoel da Costa Faria, artista.Manoel Ferreira Leão, lavrador.Manoel Ferreira da Silva, lavrador.Manoel Florencio de Froitas, cinprc-

gado publico.Mauoel Francisco da Silva, lavrador.Manoel Francisco da .^ilvu Veiga (tent.),

lavrador.Manoel Gomes Pedras de Almeida,

padre.Manoel Gonçalves de Aguiar, lavrador.Manoel Gonçalves Campos, lavrador.Manoel Joaquim Ferroira, lavrador.Mauoel Joaquim dc Freitas, empregado

publico.Manuel Joaquim da Motta Rcbcllo,

negociante.Manoel Joaquim Pinto Peixoto, lavra-

dor.Manoel José Villas Pinto, artista.Manoel de Oliveira Barbosa, agri-

monsor.Manool Pereira Guimarães, proprie-

tario.Manuel Raymundo da Silva, artista.Manoel Rebello dc Almeida, agri-

mensor.Manoel Rodrigues Leite, lavrador.Manoel Surapião Gonçalves Pereira,

lavrador.Manoel ila Silva Pinheiro Guimarães,

ariista.Manoel Teixeira Pinto de Carvalho

guarda-livros.Murciliano Ferreira Machado, lavrador.Marcolino da Luz. urofes3or nqrmalista.Marcos Diniz 11. N. Filho, artista,Marcos Miguel de Souza, proprietário.Matheus Chaves de Rezende, lavrador.llodesl o Gonçalves Cainpos,negoeiante.Orozimbo Marcai Correia, lavrador.Pedro Ferrari, artista.Pedro de Padua Ramos Nogueira, Ia-

vrador.Pedro Ramos Nogueira (teneufe-coro-

nel), delegado de policia, inspectorlitterario c fazendeiro.

Pedro Ramos Nogueira de Gouveia, ve-rcailor c fazendeiro.

Ilamiro Américo dos Santos, escrivãode. paz e subdelogacia.

Raymundo José Dutra, negociante.Rodrigo Pereira Leite (Dr.),fazcndeiro.Romüo Garcia licrmidn, negociante.Sebastião Ferreira da Silva, lavrador.Sebastião José da Silva, lavrador.Sebastião Marinho Falcão, guarda-

lia ros.Sebastião Ramos da Silva Veiga, lavra-

dorSevero Nunes Duarte, lavrador.Telesphoro dos Santos Rodrigues,

pliifinaceutico.Theotonio Francisco Pereira da Silva,

snlicitaHorTiburciodos Santos Portugal, artista.Val"i-iuno José da Costa, vereador o

pharmaecutico.Victorino Pedro de Alcântara Peixoto,

(tent.), procurador da câmara c pro-prietario.

Victorino P. de A. Peixoto Junior, la-vrador.

Viscondo do Aguiar Toledo, fazen-deiro.Todos os nomes acima estavam na

lista na ordem cm que foram assignados,e foram reconhocidos pelo tabelliâodesti cidade, nosso amigo Sr. alferesJoão Domingues Guedes.

Transeripto d'ANoval'hase, do Bana-nal do S. Paulo, do 12 do Março de 1S87.

«>'»."«ii..«>!ilii «iinllKiiçn Inal.iNtrlnl

Se aos diversos instrumentos appli;caveis -X Agricultura, á engenharia e ámarinha, faltasse o pensamento gera-dor que os delineou, elles seriam porcerto uma inutilidade ao canto das otli-ciuiis da mcclianiea

So aos grandes motores daloeomoção,ãs peças mais aperfeiçoadas dos inacliinismos modernos, aos elementos maispositivos do progresso industrial, fal-tasse a idéa motriz que os emprehen-deu, elles seriam a meu ver uma cousasem significação nos esplendidos labo-ratorios do trabalho iutelligente.

E' desta dualidade singular que osespíritos observadores têm estabelecidoa distineção entre 11 cabeça que resolvee o braço que executa.

Assim, é a intelligencia do homempensador, activo, perseverante o labo-rioso, que agrupa ob diversos motoresda mecânica, mie os põem cm acção,que lhes dá vida, que lhes marca a es-pbera das buss variadas applicações, cos prepara para as lutas do trabalhoproduotor.

Estabelecida esta theoria cm relaçãoil companhia dc fiação e tecidos Con-fiança Industrial, que ainda ha poucoera tudo duvidas, que inais tarde foiuma esperança e que hoje, é uma reuli-dade, é preciso confessar quo deve ella:i sua origom, o seu desenvolvimento, oponto a que chegou, A iniciativa c es-fbrçns dos dignos cavalheiros que con-stituom a sua incansável directoria, tuessã., os Exms- Srs. conselheiro ManoelSalgado /.«nha, commendador FranciscoTavares Bastos c Antônio Xavier Car-neiro.

E' pois a entes infatigaveis obreirosdo progresso que o Brazil deve o bri-lhante espectaculo que 110 pittorescovalle do Villa Isabel, antigo pulaeetcMuxwell e suas dependências, o quehoje constituem o todo da fabrica daConfiança Industrial que ali se patenteiaAs vistas dos visitantes-

A companhia Confiança Industrialcujo lisonjeiro futuro é fácil prevciyiuoó só um legitimo motivo de orgulho parao progresso industriai do Brazil ; ellanào é só um decidido elemento de ro-sultados prováveis para o augmento doscapitães ali euipregados-e algumaemsainais, é um centro dc actividado ondea muitos operários, artistas c mecnni-cos se proporciona o pão da vida, osrecursos da familia c o melhor dos bensque se pôde. offorccer á creatura honesta—o trabalho honesto—,

A directoria da Companhia ConfiançaIndustrial por entre os hymnos da ale-gria, inaugurou 110 dia fa do correnteas 12 horas do dia os trabalhos da fa-briea, offerocondo por essa oceasião umdelicado luneh a todos os empregadoso operários da companhia, resultandodesfa cerimonia uma verdadeira festado trabalho.

Ali vi, creio que pela primeira vezcm minha vida. o lindíssimo especliiculodas manifestações de apreço, partiremdo alto para baixo, de ser o capital oprimeiro a brindar o trabalho, c essagentileza foi praticada pelos dignos di-rectores os Exms. Srs. conselheiro Sal-gado Zenha o Xavier Carneiro, quebrindaram antes de tudo o dc todos, oscinco diiitinctos mecânicos que assen-taram todo o machinismo da fabrica eo pozoram cm movimento; o em segundologar ao Sr. Manoel Pereira, construotorde diversas obras naquelle importanteestabelecimento.

Estes dignos directores, pois, om meuconceito, nobilitaram-se ainda maisapertando com luvas dc peliea a mãocalejiida pelo trabalho; acção esta, quemuito 03 recommenda como homens defina educação.

Srs. directores da companhia dc Fia-ção o Tecidos Confiança Industrial, einnome dos muitos operários a quem dis-trilmis salários, em nome do progressoindustrial do Brazil, eu vos amido.

Rio dc Janeiro, 10 dc Março dc 1887.R. de F.

lllnia-i CcrucN9° DISTIUCTO

Recebendo continuamente cartas demuitos c dedicados amigos, inquirindose mo apresento candidato á próximaeleição por cate districto para a assem-bléii provincial,cumpre-me responda raelles e ans co-religionurius em geraluue. devendo-mc ausentar da provinciade Minas por tempo indeterminado, nàome. permitte a lei concorrer ii eleiçãodo próximo biennio.

Com este fucto tudo tem a ganhar odistricto, suurHgaiido eom toda a energiae independência o candidato mais digno;e nesse sentido, se me fosse licito indicarum cidadão na altura de bem ropre-sentar o partido liberal do dislricto, aminha escolha nào reeahiria cm outrosenão 110 Dr. Américo Lobo LeitePereira, um dos nossos comproviucianosmais notáveis desta época, quo, pela suaintelligencia e estudos, conhece perfei-tiimente a crise complexa e perigosaqne atravessamos agora, e, pelo seupatriotismo e senso pratico, capaz deindicar com precisão os meios de con-juril-a.

Não podendo pr>r algum tempo pres-tar qualquer serviço aos co-religionariosdesta circumscrinçito, aproveito u ocea*sião liara pedir-lhes que sc arregimen-tem com a máxima energia, pois hoje,mais do quo nunca, precisa o nosso pai-tido dc unidade e disciplina.

Aproveito o ensejo e dispeço-me da-quelles amigos dos quaes pessoalmentenão me foi possível fazel-o.

líio de Janeiro, 1". do Março de, 1887.EiiiiAiiiK. Limpo db Animu.

-«aa.

Pnty dn XlterenEtfectuou-se a escriptura que anmin-

ciámos cm correspondência dc 11 docorrente declarando se que, 110 dia 'Alde. Dezembro do 1889 seriam libertostodos os escravos da fazenda de PáoGrande. O seu numero quo como disse-mos era de 820 elevou-se ao de ii'10 e sãodns idades seguintes:10 de 1(1 annos, M de 17, 8 do 18,10 de 11113 de. 20, iu de 21, 17 de. 22, M do 23,10 dc 21, 13 de 25, 8 de 20,

de 28, 16 de 29, 11 dn 30,13 do 82, 8 de 33, 13 de 31,

',) de 30, in de 37, •! do 38,8 de 10, õ de «ll, .'1 ile •12,5 do 11, 7 de 45, 3 de .10,

de 48, 1 do 49, 5 dc 50,8 do 52, 2 dc 53, li do 55,~A du 58 e 8de 00 incompletos.Está bem patente que uma fazenda

com um pessoal desta ordem deixandodo continuar ó porquo bcu dono assimdeseja. Chama-se pois a attenção doExm. Sr. ministro da agricultura e áSociedade de Immigriição a sua acquisi-ção paru collocação du colonos.

Patgense.<tn-

O remédio infallivcl para as bron-chitoBÓ o mararilhoso Peitoral de Camiiiirá.

22 de 27,do 31,

18 de 35,dc 39,do 43.de 47,dc 51.do 50,

DECLARAÇÕES

Banco Rural c-HypolliccarioContinuam suspensas as transferen-

cias das acções deste Banco até o diaem que se ellcctuar a reunião da as-seinbléa geral.

Rio de Janeiro, fl de Março de 1887—Hilário M. da Silva Junior, chefo dacontabilidade. (.

Irmnnalii.lv alu Smi!i-slauo r-íiirru-mento dn ti.iiclcli.rli.

CONSOLIDADOSPagam-se do dia 17 do corrente em

diante, das 11 horas até ás 2, na secre-taria desta irmandade, ob juros dos eon-solidados relativos ao ultimo semestre.

Secretaria da irmandade, 14 de Marçode 1887 — O secrotario, Luiz Augusto daSilva Cancdo. (•

Quando alguma affccção pulmonarameaçar a vobsii existência, experi-muntiii o Peitoral, de. Cambara, que fi-careia livre dc tal ameaça.

IlOMpcilhlaO abaixo assignado retirando-se tem-

porariumente, para a Europa 110 paqueteGironde, despede-se dc seus amigos,pessoas do seu conhecimento o d'iiquel-ía.s cujo nào o tenha feito pessoalmenteotTeroecndo lhes seu limitado presumoem qualquer parto onde sc ache.

Rio de Janeiro, 10 dc Março de 1887.Josi: Yick.nti- Machado Juxioii

lhe da carreira!

Tendes tosse? Tomai 0 Peitoral deCambará, quo íicureis curado.

Ao publicoFaz-se scionto ao publico que a prisão

que foi feita á ruu de üruguayana 11. 02,cm um individuo do nome Antônio PintoIo Mesquita, não se entendo com uin

de igual nome que se acha na provinciade Minas; faz-se esta declaração paraque nào haja enganos.

Rio, 15 de Março de. 1837.-

TIIIa ala. tarmo CorroRO «lo Praalu

Pergunta se ao Sr. engenheiro dnprovincia se é permittido 11 alguns Ia*vradores do Correco do Prata teremporteiras na estrada provincial ; salvose o Sr. engenheiro deu privilegio aosmesmos. . . ,

Será a primeira estrada provincialque tenha porteira !

Vai com vi ita no Sr. engenheiro daprovincia.

,( MEMOniA DO ILLUSTItE EDÜOACtONISTAHILÁRIO IlIBEUIO

Morreu 0 nobre engenho triuinphante,nuo a ghria foi depor nos pés dn cruz!Em plena aurora o astro rutilanteda penumbra sureiu á eterna luz IUm ingente protesto se levantecontra a idéa quo ao nada nos reduz!Aquella alma serena o. deslumbrantefoi mais longe talvez brilhar a llux !

A memória lhe avulta sobraneeiraa esse golpe fatal, destruidor,que o impeto soprou-"Dramaturgo, poeta, educador,dorme, envolto nu fulgidu bandeira,tm quo ousado iiiscrcvrstt; — Gloria camor.

U—10—80.Cândida Fortes.

TijucoAssim como sc deprime a autoridade

quando não é zelosa, também so deveelogiar, o que agora fazemos pelas aecr-tadas providencias que tomou o lllm.Sr. Dr. Guedes, digno subdelegado do2" districto do Engenho Velho, auxi-liado pelo digno inspector Lopes, e particulares, para pacificarem os valentõesque vagam pela velha c nova estrada.

Os habitantes desfo bairro esperamda actividado de SS. SS. socego e ga-riuitia de vida.

II^HprilhladaJoaquim Coelho Duarte, sócio 1

íirinu Hrito Duarte & C, retirando-setemporariamente para a ^ Europa, abordo do vapor Gironde, e não lhe sendopnasivel despedir-se pessoalmente daspessoas de sua amizade, vem por estemeio fazol-o o offerecor-lhes o seu Iimi-tiniu prestimo no reino de Portugal, emcujo paiz vai residir.

Corte, 1G dc Março do 1887.

Kllll.lNHO <l«' *«co(t

,,"A Emulsão de Scotl fortifica c desen-volve o systema ósseo e nervoso dascrianças débeis e racliiticas, c não hanada que possa comparar-se a este re-médio tào agradável e reconBtituintopara a cura das doenças devidas il macondição do sangue 0 debilidadecorpo.

IflQNTE DE SOCCORROGARANTIDO PELO GOVERNO IMPERIAL

Tendo dc proceder-sc a leilão, no dia17 do corrente, nos penhores com prazovencido, previne-se nos possuidores decautelas doste estabelecimento, dc data•interior a i do Janeiro dc 188G, pararesgatarem ou respectivos penhores ouronovarem os contratos até o dia fGdeste mez.

Rio, 8 de Marco dn 1887 — 0 gerente,J. V. do Cuido Soares. (.'

«•»' CONVOCAÇÃONão tendo podido ainda por falta dc

numero constituir-se «« assembléa geralextraordinária convocada para ll docorrente, do novo convido os Srs. aecio-nistiis para comparecerem no dia 19 docorrente, uo meio-dia, para os fins jáannunciadoB.

Nos termos do art. 10 dos estatutos' aiisseiiibléa deliberará com qualquer queSoja :'. importância dp capital represen-tado pelos Srs. accionistas que compa-reeerem.

Rio dc Janeiro, 11 do Março de 1887— Estevão José du Silva, prcbidentcdolianco. (.

Caixa dc Soecorros de I). Podro VReunião do conselho (iscai, 110 edifício

da sociedade, á rua Visconde do RioBranco n. 27, no dia 17 do corrente ás5 1/2 horas da tarde, om cumprimentolas disposições dos §§ 6° o 7° do art.!)"

dos estatutos.Secretaria, cm 15 de Março dc 1887—

Manoel. Josc Ferreira Alegria, secre-tario.

4JÉ*-¦^BX^^iHt». '-.*•.» a."-í í V. a^sii

COfflPANHlfl DE NAVEGAÇÃO

ESPIRITO SANTO E GARAYELLASO PAQOETH

MAYRINKsahirá 110 dia

19 do corrente, ás 8 horas da manhã,para

ItapemirimPiam»

Benevcnte4-.imrnpury

Victoria eH. -Hiathraaa

jHeecl.c rarp-ia para os portos acima,(assim como pura «..ma «Trui c nlnlicirr por baldeação na Victori:1.) peloEVovn Trnplrhr C-lr.n.

Fiisnx-a a s-iri.rcç"'*''*» n"-:i»i"»..ici«o«*i

Passagens, eneommcndaa e outras in-formações.

60 Piiia Primeiro dc Barco 60.1 ala* — A rntraitfi <lae «•a.,K*^ «¦

a n. i<l .1 *.!.. rua t1.t ftatiJe*

Hiinilnirfl-SüilamerikaiiisclHDamjífscbífffabrts-üesellschafl

REAL COMPANHIAD«

PAQÜITBS A .APOB BE SOÜTHAMPTuB

O rAQt/BTB A VAIOU

TÁMAResperado da Europa

amanhã 17 do corrente, sahirá paraSANTOS

depois da indispensável demora.

O PAQUETE A VAron

| Especularão dc primeiro valor1'rccisa-sc de coinmunditario ou sócio

capitalista para explorar sobre a Praçado Itio de Janeiro uma maehina privile-giudu para refinar assucar.

A despeza do nroducçào, quebra in-cluidu, não excede a 20 réis por kilogarantido.

O assucar é exactamento igual ao as-sucar refinado á mão, garantido.

Para informações nesta typographia.

s. U. B. P. DOS COCHEIROSSestão do conselho le^je ás 7 horas-

O I" secretario, A. Zefcrino.

Ifi ilo Maio dos AprcnConsIruccSo Naval

izes (lll

fA^UKlK AI.I «)«'<>

sahirá no dia 20 ás 10 lioras da manhãpara a

BAHIA

LISBOA I MIMOu preços duo

Vinho dc nauNii.

Para c.-.rgu, tratsSr. Hivort SivoríasnBrltai-ç-» a. aa.

passagens incluem

s" i n c crirroín,, rnr Pft-rael*-'. tle

Para passagens e outras informações.com oo consipnatariohEDWARD JOHNSTON & C.

62 RUA DES. PEDRO 62éémLic

¦ '^rrr.-r -!¦?_ • r. \ à±-3Ct

O Peitoral de Cambarei ô remédio efli-caz para toda3 as moléstias do peito.

Pmtamo* iiHKo*4iiri.r

Infelizmente é bem commum, nestacorto o provincia, uma moléstia terrivel,conhecida pelos nomes de Tisiea, Con-sumpção, Doença do peito, etc.

Nào pretendemos aflirmar quo p Pei-/ura/, de Cambará cure todas ns tisicus.porquo alé hoje tom sido impossívelcurar esta moléstia, quando chegada aoultimo poriodo; porém,podemos assegu-rnr que todos os doentes que usaremdo Peitoral de Cambará, no primeiro esegundo período, logo acharão, comtodaa certeza, grande allivio e depois asua cura completa, por meio do umtratamento prolongado e persistente.

OPrifirl dc Cambará rã.0 limita asua acção benéfica ás doençaB do peito:cura também muitos defiuxos, bronehi-tes e tosses que, as mais das vezes,quando desprezadas, são a causa dasaffecçôos pulmonares. ('

Kio, rua do S. Pedro.SlI.VA, OoMES & C.

do

Faz hoje dous annos o innocente Mario Olympio (TAlcantara Pacheco. Aio-

grins do bcus pais. Mil venturas doinnocente.

15—3—1887.Pnrmo Q. nos Santos Sii.va

HB*!!»-,.'.-.» tln iii-lto

Eccommenda-so ao publico o ifiropodo An"-t«"*» er.iupn.ai»>, approvado pelaEima. junta do hygieno publica, nm-r.wilhoso medicamento preparado coma decantada gomma do angico do Parao alciitrào da Noruega. 12 eilicai: paratodas ne enfermidades do peito, agudasou chronicaü, como sejam : bronchil.es,catarrhoi, delliixo», tosses rebeldes,coqueluche, asthma, etc, eto.

Prepara-se unicamente na phanuaciaIlragantina, dc Mendes Bragança & C,o. vende-se om todas as bens plianna-cias e drogariai'.

Fumo Veado

Apreciado por quantos o conhecemEncontra-se cm todas ns charutiiriiis

da corte c províncias, preparado naImperial Fabrica.

SI-X-lir.TAIlIA — ItUADA 1'IIOVinHNOI.l ». 1De ordem do Sr. presidente convido

aos Krs. associados a so reunirem cmassomblóa geral, hoje ás r, 1/2 lioras datarde, pura tratar-se da approvuçào dosestatutos o da eleição do conselho —O 1" secretario, Moura Sobrinho.

A co mm In Nilo <roii»li(uiiIii[itini fcsiícjar o rcNtnlicle-cimento flo Sm* Hage««ta«lc oiri»[i-'i'í»t3.i:s', leilllO 1'CNOlvitlo»|)[iliciai' o iii-o-liiclo iln.iiNi"!aa:«-«-i-!«'ô«"*i iitrciiciiitlln-a »alTorrln tli- cscrainsi, ron-%'ÍdU 1»«)!<I NCÍlIlorCM flt* «ÍNÍ'1'S»-víiw «CMC o» «niivraiTt-ni liDiei'-Dar por iiialcmnixnrão tltsm-u vnlor, a aprcNi-aiilariinion Nüia-ai iiroiioNlaM om rurinfèccBiaiia --«jii oa ti.iciimentoNcomiirobativoN do «aua.[iro--)i'ie(la<!<.-, á roüinnhiião exe*<'IltÍVU «•-•M-IJlc.fiiJa (l»H*'<'Kll!J«lte» cnvnlIicIroM i liarão alef«i. 1,'i'ancÍNCo, liarão «l«> Ipa-il Cin a, ciiniineiKliiiioi' tloNÓ•Soão Dlarlins «E<* E>i»lio.('oni-«•iM-iHluaJor IIoimíiikon Xlltritel«S*i- Anglrado It<**;o Varia, llr.tlosi: ila Silva Comia, majorKicarilo NarciNO ila Foiinerac 1'aiKliã €alIo;;criiN.

An cnrta.1 devem nit ilírl-Ki«li"n -tara a*<*lrc>*ioliN aoalini-iaa »N«.if;iia<lo. hCcreta-rio da coiainlNNão, o» paraa í-a.ctt-, rua 'I'Iiooi«liilo Oito-ni ii. 5n, r andar. 1'ctro-poIiN. 13 ile Marro «le llhM*.- -I>r. lli:-i[iioi i: Koi>hi:.

AVISOS MARITIID0S

Pacific Stcam NaTigution CompniiySAHIDAS PAHí H EÜROPÍ

*««mc«a,-tiia a 30 do Mal ç..\Nar-alD » 13 «Abril.llrK.n.il» 27 > >«nlll-lia a 17 a Mllio.

o e.aQUBi.i moi.Kz

ARAUCANIAsabirá du ilha (J.anih

piirnVlymftuU» elilvtírpafrol com e«ouiftípor l.l*ai*4>*% «¦ llaircla-oa, uinuiiliã

i7 do eorrenle.

A companhia põe á disposioSo dotSrs. passageiro,') o muitc confortavnlpaquete Maria Pia, para conduzil-Of.gratuitamento com suas bagagens paraa ilha Grande.

O paquete Maria Pia largará da pontedo trapiche No«-o t!!''to (r««". ds S«i«ideu. 16 A), amanhã 17, ás 7 horao úi\manhã em ponto.

que tem feito magníficas viagens, sahiráda ilha Grande para

SO"TJTIÍ.<V!Vl FTOTSTcom escalas por

S. Vicente, ü.isha.i. c Vl-jono dia 21 do corrente.

Ab encommendas serão recebidas naagencia até ás 3 horas da tarde do dia 23.

líeccbem-se também encommendaspara Lisboa.

A companhia põe d disposição dos*Srs. passageiros 0 muito confortável oveloz paquete nacional Maria Pia, com-inimdanfu Heis, da companhia EspiritoSanto e Caravellas, fretado para essofim paru conduzil-os gratuitamente com-suas bngagoiiB para a ilha Orando.

O paquuto MarioPia largará du pontodo trapielie Novo Cleto (rua da Sauden. 16 A), no dia 24, ás 7 horas da manliSem ponto.

As bagagens serão recebidas no tra-piche acima no dia 23, até ás B horas datarde.

Oa vapores do 9 de todos os meiessíhirão do Kio dc Janeiro, entrando uoporto, o os de 24 subirão da ilha tirandoemquanto durar a quarentena «outra oKio da Prata.

SAHIDASTagnsTamar (tocando nos

portos do norto)ATei;aTrcnt. (tocando nos

portos do norte).

•-AHft Aa 24

EUROPAdo .Marj*..

9 • Abril.24 • .

9 » Maio.

«V. fl.—Na agencia tomam-io snguroBtobr.i as morcadorka embarcadas porestos vapurij»

Paru fretns, i-insuí-ras «- nwif infor-iTiiçSo-i.r-aia-*iotpndrjüio

E.2 ?M DO

"I»0*,,MÍT.'|J>

in uo f icnptorio dn .««ipor-

W. MAYGEliCRAL CASUaa 2

ela im Vta«*-»*le .««attHlmtn.lr.-f,

COMPANHIA BRÍZIlEIRft

NAVEGAÇÃO A VAPOE

Ab oncommondas serão recebidas naagencia até ás 3 horas da tarde e acbagagens no trapiche Oleto, ató lis 6

hojo.bagagens no trapihoras da tarde de

CoDipaohia •.(! oategiçAo ríiilisUivtntoai, Cananén. c Ifriini>c

O paqueto a vapor AMERICA

cahira no dia 20 do'«"'coireiito, ás ;0 nome, . , .t. damaiilia.paraCBpor-

rTPíj..-,j>>j-;?--Ç^'-*KtrB acima, para mutit_Ü.*-^. ^J-^-:^^*=ími!oho earcu, bom

(-011,0 paarr» (o«la« naa catariíca .In»a-nla-aa.laa*. dn ferro clia provl-ii-lu dcw. Paulo.

Traia bc com Jacintho, no trapiche dacompanhia. ('

ár-4,*

Para passagens o maio inforraiç"cs,trata-so oia õb agentes

"tVILflOtV, *>.rn* ,\ C, S.tMÜ-S*?.»

S Praça das Marinha? 2

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Çompagiiiâ ilos iossaijerifi» üanlimes

d >.< i

6«i Ví» «¦•

eomraandante MINIER

da liuha circular, entrado dc Bordéoso escalas, terminando sua viagem nesteporto, Guhirá hoje 16 do corrento,aa 3 horas ou tarde, puni LUIaia-, rRordéoa, tocando *IH Mulala», Vfirnaia-bnea) i)F«*al-fi'.-.

Roeube passageiros em tra' s;,'o paralUarnclha, Ucnova c Kapolva.

P-ira (.-otes e punsagens tratu-uo .-angonciia, o para carga oom c Sr. 11David, corretor da compaahia, rua Viscondo dó It-ibn™lis n. 5. Ia -.ndi. -O a<r.-«tc„ nEHTOi.ixi.

; ua:A «'.«t tt.»-*i .-vi.miV AtmAT.

V tkl.lV.TH

«-•JATO'* »0 (aiOBT»;

O PAÍJU/iCK A V.al'illl

ESPIRITO SANTO20

flaliirí no dia,!o corrente, í" 10 lioras da imuihS.

Uoeobo oucoinuiüiidiiB nos diaa 18 o19, utô ao moio-dia, no trapiche NovoCleto

Valores uo escriptorio no dia 19, até ás2 horas da tarde, ondo so dào pariss ;cn8,ordens para eargas e miais informa-ções.

10 RUA GENERAL MMM 10

..-^y;-..;j|lCOHPAHHIA NACIONAL

NAVEGAÇÃO A VAPORi.dvii.i no NI i.

U rAUDBTU

sahirá amanlià17 do corrente, ás 10 horas da miinhS,

para

SANTOSI'a.laaaa^ui., Aiatoialiin, Nniitn

Cntlinrliia, Rio Mraudo, 1'elolaai ePorto .«Upgra*

Fretes, passagens e mais informsçBeB,no escriptorio da companhia

46 RUA DA SAUDE 46

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Knroina, sipniu nonlem 4s 0 liorm da larde para olí;.' dü Janeiro.

HtOTOa., IS ile Hf->rf*.M* rcAiln r]'} r.sf'* muito calmo.N.lo fcouTe rondas h«*-je.Ilrpnsilo em 1« - '.'« nüo- eal-nlado oro 330.«WO

sacc*a.EntniMTt h^nt.-nd- dl»eri0i portos 7,íM ditas,O natlo Ihnsen pari» daqui levando 12.'-IUO d.las.

nnr-mo nu »sa«ioii;ao coaniaiaua *»> riwiict, r«15 ca xan;i ai t.i-7—os *¦.«».

MOVJHaGNTO H>,4 BOK>«A

0 moTiaionto da Holw. hacletn, ícl uo tí-íor da114:8378, iaipoitmcb «io» iaa,-*i',|i"« «"n'.>a -ex •didoa ca huia oldclal :

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CrcililoR. d,,S.I'ao!o .. n*-» —U«l i:ra-.lere «ií» f'1»lo.lni.nal « M*r;aaili'... li'tInurtueliiial. W>S,*> 1MRnr-il p Hjrpotbecarie.. S-,«» —

E traia, ís lirmf.Rftrioldina ¦Suba. de S. Paulo o Rio

Navegação :AmaionasIlrizileira [•jifinixil ..

tlliaocaf\Utayiflntiviça(', 'iiti;tv.-'í

fidelidadeGarantiar.nr-ol,v.l,|,dnP*.-.*- ¦!. r.'.ia •Previdência Pauliita...

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4'J"MS 131500

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SCO» —S08» 2«I4»K9» —100» -

170»

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vendas declaradas desto gênero.(J aiiioknra calculai» nonlem om 45V.000 aaccas

o a csintencia, »lé ai r*io-,«i:>. ms ¦*lr.,da« dn forro,era a sogõlntó:II. Podro II S.3JI

,,. (Porio Not-, .... .... i»ll»Tt?oUb»}8enirta -37

2.701

Entrada* a-erae-iR. t. U. rtirtU: A.W» .«Uos

Ta 14 .1» Marco do 1887 .. 100.593„ i a l| 3.709 (591

Km Iftaal perlndodi 1880 . 4 889 939r-'';'a;ew:

¦)i> UdíMarwdii «S7... 411.810...,t a 11..... l.oio.-jí:Em toai período d" '083.. 3.138.01 •

Uarra £**t'. o '.•Iii 14,Ir. Marçiilo 1037... 01.000"Mlli 0«' I 0Km ,^;!l p*>rtortnd< ÜBS... 059 9t«

TADeiiA nos camiiio? rAssinoi r, do carn nsnínopr. 16 a SW nu pbViiuuao íik 1887

CâmbiosS/Londres, £435.7fiO, dc 11 13/10 a 12 9/10 d.S/Paris, fr. 1.39*1.135, de 131 a liO.S/Hamburgo, R/m 23.057, de 511 a 533.

Cofê

V4.!)9S saccas com 1.499.8:0 kilos.U presidente, Josi J. dc FrútlM Junior.O s,'cretano, J. A. Pereira de Carvalho.

»"•*••!'.n-rlon OaeaeaMfn*Miiy;

l!c.Tidi.7 -ato do dia 15 ( e H.vo.. 1?8 6!I3 'RT.tola 15 . . ...... J I3''-*UÍ'»7Em ifn»l período de ll8r. .. 1 773:I70/.3it|

Mesa prMftuetaí .*Rendimento \o dia 13 li Março .. 910*010Ue-l a 15 .. 17:1150007Km iim*l perlcln d. a««« eWSOjrjll

P.i.tOtions:Rei- .-nent. In d * 15 d. «arp ... 1S:R79!I72Do ! a 15 il4:-il.-.fS81Um 1,7.1 periMo «tf 18M aTirJlOWtW

'.'olalemti.''.,-.. ....Teií! «r. laeaai

Ohl5deSíarço i-¦ lias:E.F.D.P-drcn .

Embarqnoa de café cm 12 aMurro do 1*97

Ailiucklc IrrnUoa, Nova York. Francisro Clt-menle & C, Ilavro..-. .An-uslo l.iulia & ('• , idrmKarI Val.is & l',, id,m(inalaao Tri. ka ft C, HamburgoEd. Pcclier tC .Antuérpia ...Ernesto d* Oliveira & C, porto» do sul..Olcll Mourio & Wilson. .Nova Yorkf. s.uv.vn & C, Ilavrencmpanfila Traoiaüanltcaj OamborgoPbji ps Irnaoü Jl i..", So»a York . . .«-,. \V. r,r«>a A C , II mliurgo . . .Dlter.oa, differentci port

D^s-l" o \* âoan

Couros iri-co.- -a. •tjailiK

Far. do mandiocaifnijSfiFntcoMilboPolvilhoQneijoa. ¦ .Taploca.,T.poiahoDtTOTâTÍ

1.093

4.100

5.29731.4(10

1917

ÍSl00

901I

101'117

591.853.439IÍ31980310988

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091.41311 523

191.801

11 de

fvimi!. 1780.. 1.750

. 1.500. 1 000

1H07107030895533171-.71"!308

11.50405.8*17

i:*.!r.i*!.s de 1'crro 1>. í"a .Iro 11arsaunosus crnuoil rias craçücs n* •• ií,5.niooc

K r ¦*.¦'.•, tü maÇO<1i lbttV

llui U «.'I a 14 pipas— kiloB

Agtardttt.1...Arroí imuc-ta-iodíi..*-•*.. ... ...irvlo v-|«'ai

3.769100.59:1Sft.lOJ

^ fH**.219 pipu

l íllfl kilO!2.630 «

31 715 .3.709 091 »

319.SS5 »

Inlii.ili.i pnr cabntn-ceni no dia ISde -Murro de l*a*a?

(IKVKIU)S KACinNIBSArreio.: 7 fardos—Armz: 100 saecoi—Airlto do

amendoim: 10 qu.rlolas—Avela: 40 saccos.Baniu: 15.9ái kilos—Biícoiltoi: 1 caixa,Cemliari: 07 caixas—Carne «"cea: 7K.0I9 LPns—

Cebolas: 7 saccos e 9.0111 realça»—Cora 17 r.-.iiar—Ouros preparados: 2 fardos.

Doce: M barricai o 9 caix.ia.Peljio: 3.(181 saccos—l' uciaa: 13 barrieas o 05

ccMas.Liognai: 103 barrieas o 40 caiias.Oros: hg barrieas.1'iito: ií barricis, 15 amarradas o • litn.S 1,5o perfnmido 14 caiaas—Sola 41)0 p eaaTecidos dirarsosi 31* fardos—Tomate 11 cn>tos.Vinlio: ii caixas—Volumes diversos: 14.

rumo em [otka KilosFanlos,239 cora 17.008

Nio liouvo eafe*.

liiiiliiiiriu ii,*, doaapnrlinda*. a*m ISdê .llnrro dc i*a*»S

Valpataiio—Gal. ing. Narth,At 1.315 Inns., ronsigs.N. Megan &C: era last'.i.

llordeus e cs,.—V.ip. franc. üironie de 1.0«H lona.,consig. Companhia Mniagci.es: nio fechou omini feito.

Ililahy-Pat. noru.'g. Oarioa, de '35 lni,s., con*<•<< Kd Srboii-tA .:.: «m laslro.

Pernambuco— L(arca rnrl. Vasco da Goma, de 51fil os.. coDsijtSa J'*-*° Antônio Gonçalres SantosSt G.: manif. larios (tenerrs.

Ar-irajú—Pat n;c «V'ro .llcnciiio, da 180 tona,cenaigs F. Tavares & C: inanif. vários g*neros.

Kriapaclio*. de ciportneSo em 15 deillarro dc IS»»

Pontos—IVo vnp. franc (iimnie. K. Vaiais AC,3,9 saccas de café no vaiar de 10-0111960.

FipnrliirAn ile vnlorwPern iiiliir.,,, no vapor trancei Gironie — London

t lirasiliau Uauk, Limitei, una caixa de HAUc-l,era nolas do ahesonro nacional.

ne-apaclm*. dc caliolaf-eni

MtlNOIPAES Oi:Xi:il03 DBBPACHADOS DA CÒllTEI-AIIA AS rllOVIXCIAS KM 15 DK JIA11ÇOdb 1887Pernambuco, no patacho nacional Oicar—Scho*

mann * C, 9.4(0 lilros de vinho, 49u»; TavaresSindii & C , 7 5)0 dilo. dn dilo do cevada, 1:800»,

Uahla, no vapor nacional Espírito Sanfo—CoelhoPinto & C, I HO» kilns d„ fe.jáo, •.,',«,,«).

Victoria, n« o*ènn*. hollandeia HVAci — Phi|ipsIrmloi & C , 8,814 kilos d" f.irinlia da trigo,2:000».

Santo», no vapor nac:onal Hio Grande — Zonha4 Silveira, 7.000 kilos do lncilliíri,--:3iri,'J; Leiiao,Machado ft C , l.fOO liiro. de ainhe, íCO».

Ilio Grando do Sul, nn mesmo tapo: — MartinsítMac.do Junior.l.dliO kilos de goiabada. H6n0»)Carvalho: Irm.lii * r. , SH8 dilo. de fumo. 17«8n»;Manoel Dim Campoi, 400 ditos do goiabada, 4n:J;Teiveira, ferrai * "into. 010 dilo: ile dilo, 80'J;Anlonio Marliaa Siqueira &. IrmJo», 1.880 diloidocalo, 7:>2(llll.

Porto Alegro, no mesmo vapor— Mexinlrc CésarCorreia llaslos. 13.010 kilns de oito, 9:(KHi|j Álvaro,Moreira 4 C., 1.800 ililos do dilo, l'.033t'O0l ;Autouio .Martins Blquoira 4 lrm'«"s, mio ,lit,,i decito, 150': os ino.iiics, 19.000 kil-is de karratn»,5:700'.

Pelotas, no meamo vapor — MartMis ft MacedoJunior. 2.000 kilos de gol,bula, >:000i j ManoelDias Campos, 150 dilo-. do dilo, 5005; TavaresSindo&C, 3.500 litros de vinh.ili cevada,810».

MOVIMHNTO DO POBTOEHTIWDAS NO DIA 15

Hnreeesc —18 da. (3 ds da llaliia), vap. franc.Yillr dr Vmmmhuco, I.üí-3 tons., m. Cntnc zel;rqui;,. W: c. vários gênero-, a AugnalO Letibt& I. : paasagi. llniarliiio J-sA alves Mala,Dionyslo ií.'Pi;iIvl'« Mai» o Trjeodoro AehlUeiFrdeSj o inz Thoatis O. fionto, ia- mnlhero ¦'-tilhoí; 14 de a*clas-<> e 2 em lran«ilo.

Brani*»ick—83 d«., Inrci a-ee-ic llronteam, OliUm , m IJ. OuuIit; rquip. It: c. ploh«. Iordem.

— 80 dl., l.iicalng. Charles Cot, 077 lons.ro H.Klelsfnj rqnip. 13: C. pinho Á ordom

NewPort-3Hda ,cal. franc. A. D tlories,*.i3tt ns..m. C. !/• (Joerlnc; equip. 3i: c rar.AoaPotrT Robert 4 C

Blllimnra—10 ds, pat ing Aezomvi, 4l«ilons ,m. W.Hi.im W. Le.irj ; equip. IO: c. f.,rii,liaa.\ aininiar-ai-s.

Cardiff—59da ,!iir-a neruec. Dutalor, 1 Jlllena.in T. Uambeng, equip 18: c. carrio a ordem.

Porto -Wlila.. barca Cttji. 811 tons., m. J. P. Ma-chad,'; r,|0«;.. i7: e. «anos gen-rna « J.«i.a Je.,- ,l>sR.ii; ias.ag n poli. Avelino Ferreira • him.

_4cds b.r.a p ri. al/íoapJ, 313 tons., rn. F. fi.Cardia; efinip. ll: «*• "••rio. geo.ro» *Santos &. Ci

'OiU

Porto Alegre o esc—8 d*, vap. ing. Gantilng, 408tons., in. C. Houtli, C(](lip. Si: c. varíos genuros aNorton Megaw & C.-eesc,paq, /tio Paraná, comm. Manoel A.-osti-nho Ma a, p-ssaga. Cândido (lalTrce, llr. .''ran-cisco Pessaalia, Caetano Moita, Ur. JanntlioLuiz Gomes , Armando K. Chaves, AMrigildoCésar de Azovcdo. Nelson Coelho Leal, ca-pilão Antônio íi.ildino Trava-soi Alves, Inráod> Irapui. Josó Espíndola Madureira, Antônio C.do Síik's, Antônio Locas Lotte, Aurelfa Amininte,^ irmãos e 1 rnada, Josó Antônio BpI lii-^r, Ar-lin.lo do Souza Gomes, lon*»nte Joito Adolfo dosSanlos,Mij/nil Ferroira deCarralho, Aui-moMa*riano Garciaj o. allrra. Jacob Ki«y o td do8* classo.

Porto Aleiro e esc -10 «Is. (II In dn S nti «'alha«rina». vap in-u;. 'awiíl*, t')8 tons., m. ' liarlt*»Slmrlork; equip. 31: c. vários gêneros a NortonMegaw «V C.

ÜAHiniS \o UIA 15[gnape — Pat Maniur: ./»• Pombal, RO tons , m.

JosóAntonin Plmpà-í Ju nor; equip. 8: c. varíosn nrros.

InlM'tibi — Vap. Btterra de Menezes, S^tlona.,comm. Kdmrdn \. Teixeira; equtp, *ã: <¦. varioagêneros; passaes. Manoel di silva .morim, Ma-noel Hntiret. Florcn -n • l.elre. M.tnoel ^prafim,Josi* Gitoçjlvf* Neves, Jo«ê TelXfira Ten-ira, Dr.Frederico CiTc-irello, Domintjtoi Kibdro f*Car-v.iho, S. Anil,, de Va.concelloi e A. de Oli-veira.

•i**»TIC*»»*« HAHITCaa'VAPOBS9 RuPBvfvi"

Portos do aui, Ilio raV*ro Irt(it-novi, i'iirfi/;imy...... . ... \SPacifico, Araueanta . ... 17Sonlhareplon fiesc ,Tum-r... ... .. 17Hamburgo a Mt., Desterro 17Liverpool e e-c., Iltucl .... 17H-irton iln ««irl*» Vtrnamhueo S*lHio da Praia, Tateai .... 22Nova-York e o«c . <l/'innc a jrj

*Atav.i A , .'j ¦.ipnl-^â »• tr. , úivtmU Cl bl.).. !5MvTnool e *w.. -*pi'("í«m! 17*Portosf'o sul. Rh Grande 'lAns.) 17Santit Tirnir 17..IjcahA e tampas, Cojtatazlt bi.) 18S Milheus.. isciWkilie .6 bs ). 19IUp«mÍrím, Ptoma, lt"oovi*n:e. Goaraparri, Vi-

ctoria o S Míthen*, lUyrir.k {h hf.) l#Porto] ,l> norte. L-(fir,li) .Suiilo(10 ha.) ?oilinra. IVrn mlmc-i •> tí-urbnr.''» Km i\t*y% JOS'nt.'t, Car»' t*a *i»!(rnan*», Às*uritt\ flObs.). JOCamr-fl*, S. I<*1*1 da Itarra, Caranpoh e S. Fi-

d IÍ», ('.•fxtngola (Í hs.| «IS)inl.a*-|.loa e esc , Tajns (.) jl

Oa «apores narrados com esto signal s-gnam•-nni.ií da ilha í.rínd* para a Knr-ftpt.

XPA6INACÁ0 INCORRETA

> savHHsl

Page 4: 10, Qfl«jifa lü l Março fls llmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1887_00892.pdf · JOÃO JOSÉ DOS REIS JUNIOR 10, Qfl«jifa lü l Março fls ll TIRAGEM 24.000 EXEMPLARES í) aaSSICVirAT

O PAIZ-QUARTA-FEIRA, 16 DE MARÇO DE 1887

UNICA QUE CORfl 5$ DÂ DIREITO A 5CO:055$000

lliSFlffl A DE MAIO i\ Timbra iiti WPR^RHAflAcham-se á venda os bilhetes nesta agencia e remettem-se para fóra com toda a pontualidade o sem commissão, logo qne os pedidos

GASPAR PEREIRA COUTO 1 A RÜA DO HObrllilO 1 Avenham acompanhados da respectiva importância

O AGENTE

ALUGA SE uma crioula habituada a

lidar com crianças', narua de D.ic-1Eciana n. 152

ALUGA-SE uma preta própria para

casa de familia; uo largo do Kosanon. 14.

ALUGA-SE uma perfeita engomma-

deira o lavadeira: na rua de SantaAnna n. 84 B.

ALUGA-SE uma perfeita engomma*

deira e lavadeira; na rua dos Larbonos n. 92.

ALUGA-SE uma criada para lavar c

engommar* na rua da Guarda-Velhan. HS.

ALUGA-SE uma lavadeira e engom-

madeira, ou cozinheira; na rua dosInválidos n. 25.

ALUGA-SE uma criada para engom*

mar e arrumar casa; na rua da lin*peratriz n. lJ3.

LUGA-SE umaengoinmiideira.afian-Lçada* ua rua do Riuchuelo n, 52.

Xarope dc Cambará Jc0^;Soares.Vidro-2£300, mais de tresu'2£. Abatimento em duzias. Sóno deposito especial de prepara-dos medieinaes. P. Paulo doFrei-ta?, rua dos Ourives n. 32 A

^Èm 1Ê DIGESTÕES Ul«ÜlM 6$ ARTIFICIAES §í

WÊ Vl^HO 1ÍsIÍPk ^a BI-DIGESTIVO DE í|$í

CHÃSSAIHG aW-A ¦'"< V-J com p-psiHA b DIASTASE -MyjsVXgffll Jd9 A&Mtet naíwraci \1t\

DE QUINIO,preparação dopharmaceuticoJanvuot. Os

mais abalisados clínicos desta capitalprescrevem este importantíssimo medi-camento como um poderoso e enérgicotônico e febriliuro ; vende-se na DRO*GAMA JANVROT, rua da Quitandan. 35.

Dr' , a preços fixos' com grande, \ rcducyao, ruk*' rant indo-so

ALUGA-SE uma rapariga para cozi-

nliiir o arruinar casa ; iia rua da As-sembléa n. í8.

ALUGA-SE uma senhora para cozi-

nhar e lavar; na rua Formosa n. 135,ann izem.

/\ 'orno e lüj.-ãon. 2.

cozinheiro deno largo do Rosário

Uoiiio e fugào; na rua da Carioca n.

LUGA-SE um cozinheiro do trivial,ALUGA-SE

um bom cozinheiro deforno e fug"

ALUGA-SEauauçado', na rua da Candelária u.50,

ALUGA-SE por preço commodo o ]ire-

dio n. 15 da rua Augusta, cin SumaThereza, c cinco minutoa distante dalinha de bunda, c muito bem^ situado,tendo maguilieas acommodaçòes parafamília, aguajardiin, etc; a chave estano armazém ii. ni da rua Áurea, e trata-bc na rua Piiuieiro de Março n. (iu.

LUGA-SE a loja da rua da Coiiáti-Ltuiçâo n. 34.

ALUGA-SE o sobrado n, 20 da rua

Gonçalves, Catumby; a chave estáua loja, e trata-se no largo de S. Fran-cisco de Paula n. 4 B,

A-diuia lojas (ie iniab portas, ii rua dcSs. 1'edro na. 31 A e 31 li, próximoii da Quitanda ; trata-se uo armazémn. tíU da rua Primeiro de Março.

ALUGA-SE, por 60$ mensaes, o pre-

dio n. 36 da rua Pauliuo Fernandes,tenün magníficas acomuiodações parafamilia de tratamento, bom quintal,aguu com abundância e gaz ; a chaveestá na venda da esquina du rua doaVoluntários dn Pátria, e trata-se uoarmazém a. 60 da rua Primeiro de Março.

O liisua logitimidaao , ".i\ rua Primeiro deVlarço n. 13 *Br«uad« A O.

»*ri«o — Continua a vigorar neste meia eotHoflii do Pnvornirn proiímo findo-.-.¦ .w.-i. .'.:,.Law.-i.x*:--:r.J.;^: ,*'jE-.*r*irk"^:KíO

NITHEROY E CORDEIROS* 0 commendador Francisco Mar-

tins da Costa Barros, Fernando Fer-reira Barros, commendador Cie-

.__ mente ,Ios6 de Góes Vianna e Au-misto Antônio da Silva Camarinha,amigos e testamenteiros do finado ca-pilão Einviliti Forreira da Cosia Burros,muito agradecem a todos os bons amigosnue digiiaram-so acompanhar á sua nl-tuna morada os rostos mortaes daquelleficado o de novo lhes rogam o caridosoobséquio de assistirem ils missas de se-timo dia, que pelo repouso eterno desuu alma mandam celebrar, hoje ll, docorrente, ás U horas, na matriz de Cor-deiros, o ás 8 1 2, na matriz de S. JoãoBaptista desta cidade; e por este actode religião e earidadeternamente gratos.IKHffiW^***" ¦ ¦ "¦ ¦*********»=«*

JOSÉ UE ATILEZ CARVALHOGenoveva Cândida do Avilez e

suas filhas, Sabino de Avilez Car-valho (ausente), Dr, Samuel doAvilez Carvalho, Saul de Avilez

Carvalho, Isnac de Avilez Carvalho oEdgar Dias da Cruz agradecem sincera-mente a todns aa pessoas que se digna*ram acompanhar os restos mortaes deseu prezado filho, irmão e cunhado Joséde Avilez Carvalho e de novo lhespedem o obséquio de assistirem A missade sétimo dia que por sua alma fazemcelebrar boje, 10 do corrente, As 8 1/2horas, na igreja do Nossa Senhora doCarmo e desde já se confessam gratos.

PARA EVITAR ASE/ywüid 0Exija.se :

1° A assignatura Chnssaíngsobre o rotulo;2o Esta mesma assignatura em 4 cores sobra a

tira que sella a cápsula;3o Sobre o envolucro, o Sello da União dos

Fabricantes, obliterado jior aquella assi-gnatura;

4o Sobro cada pagina da brochura a FiligranaChassaiiiff, Ouênon & C", Paris visívelpor transparência (importante.)

Approvado pelo Ex. Sr. presidento da provincia o dc conformidade comExm. Sr. Ministro da Fazenda

ÇS^íÊÊ^f}^PARIS, 6, AVENUE VICTORIA, o nas principaes Pharmacias.

Em 1864, o VINHO CHASSAING, foi objecto do um relatório dos mais favoráveis à Academia doMedicina dHfPnriz. Desdo outSo som sido univorsalmonto proscripto contra a(Tocç8es das vias digos-tivas : Dyspepsias, Qastratgias, Vômitos, Convalescenças lentas, Perda do appelite, dasjoreas, etc.

v ¦,-.¦-;-¦¦ v ¦¦.:,AiA^AAm:AAAA.

r<i^ir H i-S^-kv^NÍritV'*££#><&&>''

se confessam

^^^aAú^4v0:^^-AaAÍAa ' A-MV—-<——- * ^

âáÊmm,

Afl jsfôl wi ras ps) /&& W\ BS

M mmm&mm kmm^¥&*Wt^

pi?

ALUtJA-SE, por 28Í mensaes, cada

um dos prédios ns. 5, 28. 17, 19 e21 da travessa du Faz, no Kio Comprido,teud» boas acommodaçòes, água, quin-tal e sotão ; trata-se com o Sr. .Machado,no u. 1, onde eslãu as chaves.

ALUGA-SE o magnífico prédio asso-

bradado n. 7 da rua Doua de De*zembro, próximo doa banhos de mar,com todo o euiifortavel a uma familiade tratamento ; a chave está no n. 1S»da rua do Cattete, e trata-se no arma-zem u. 60 da rua Primeiro de Março.

r.**¦.*!**.^i.-i^-.ti.- -

íHllllV(íj&-

roprictarios deste importante estabelecimento de CtlAPÍiOS participam nos seus freguezes o amigos que tôm

ido econlinúam a receber por todos os paquetes um variado sortimento dc cliapéos do lebre o lã para homens

de junco para liomens e menin s, e enfeitados pnra senhoras e meninas, próprios para banhos de mur

dilos de palha dc todas ns qualidades para homens e meninos; ditos de grenatíinc, crepc

o para senhoras como para meninas; dilos de selim e gorgorão coin molas (alia no*

Pli r8W —ÀA\íy

¦iin£111

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IsTO"V"0 FL-A-lsTO

POR S$«3H&©

i« A OT O1 prêmio de ¦ 1 prêmio do

prêmio do. ••- S prêmios do GOOjl "11 premioa do 160=3

30 prêmios do 603 ."!) prêmios de 21 :'"-."".0',) prêmios do 12=3 para a centena do primeiro prêmio ;••

109 prêmios do 63 para as duas letras finaes iguaes ao 1" prêmio.1.999 prêmios cio :'>:.> pura todos ns finaes do 1" prêmio-1.999 prêmios do 3á para todos os finaes do 2° prêmio

aproximações cio 3003 para o Io prcmlo.„2 aproximações do 1604 pura o 2° pronuo 2 aproximações de 2-13 para o 3o prêmio

20.000 bilhetes a ili divididos em terços de 1.Í000.,

circular do

lüiOOOÍOOO3:0003000l:õ(IO3<i0O1:80030001:35030001:S003000

8193000Iil8°,j0001:1913001)6:99730005:9973000

600300030',-51II IO483000

00:0003000

l'm (erno dc piiinio pr«to. franecj,ou diagonal, do croisé, sob medida, feitoil contento do freiruez e com aviamentosBupuriores, vale 705 lí' a fíovn Alfula-lurin i'i'(>Ki',-.s«n que deseja ficar bemconhecida, e venham ver a sinceridadedo seu systema de negocio, verdadeiroprogresso.

6868 Rua da Assembléa 68

lUi

Relógios de ourode lei gKiru. homens,cordapeio pé, regu-í aiuení o &«83'

-10 ]iremi03O agente abaixo assignado chama a attençâo do rospoitnycl publico para o

a desta loteria, que 6 uma dns mais antigas o acreditadas do império.feitas nu capital da mesma provincia o presidida p"ln the-plano acim

Ab extracçisoureiro o Sr. eommendador HentoSr. Dr. delegado de policia.

Osrene meninos; ditos de junco pa1i' parn passeio campeslreinglez c merinó pnrn luto, ivldndc)e feitioc oulro;

pnrn senhoras

pnrnmuito

formas de palha ingleza e fantasia pnrn senhoras c meninas; gorros tte diversas qualidadesmeninos e meninas. Numas, (ilas, rendas, vetados, filós, enfeites dourados c prateados para chapéos

i artigos que dizem respeito ao genero do seu negocio.

ALU(i A-SE na rua Marquez de Olmdn

n. 20 (em Botafogo;, ein ciibii de pu-quena familia, muito honesta o aemcrianças, um excelente counnodo, pro-prio para um casal sem lillios, senhoraviuva, ou professora, que sejam houea-tos, com ou aem comida, 0 bom trata-mento, tendo alguns moveis e gaz, ba-nheiro de chuva, jardim e chácara pararecreio, logar muito saudável e pertodos bonds de Botafogo, e banhos domar, por preço muito razoável. (¦

VLUGA-SE o prédio dariuiTheophilo

Ottoni n. 51, tem bom armazém edous sobrados, pintado e forrado denovo ; a chave está uo n, 58, e trata-sena rua da Misericórdia n. '16. (•

III0HAZRIBE1R0 DE FREITASFosó Ribeiro do Freitas o sua

¦esposa Uelmindn Mendes dc Freitaso Muouel Ribeiro de Freitas, tendorecebido a infausta noticia do falle-

cimento, cm Portueral, de seu prezadopai, sogro o tio, Thomaz Ribeiro deFreitas, rogam aos seus, parentes eamigos o obséquio de assistirem á missaquo por iilina do mesmo finado mandamresar amanhã, 17 do corrente, ás 9horas, na igreja do S. Francisco dePaula, confessando-se desde já agra-decidos.w*-*^xi^*ffc-^~-^At*a.^-r*--T-T*: ¦*rarrr-t-r^z*.*^ic^j

JOÃO CARNEIROoje, 16 do corrente, terceiro

iiimiversario do seu passamento,será celebrada unia missa por suaalma. íis 8 horas, na matriz de

SanfAnna.

Braziliano César Petra de Burrossua senhora, agradecem As pes-

soas que acompanharam li ultimamorada o cadáver de sua pupila

Umbelina Luzia da Rocha, e rogam ilsde sua amizade o caridoso obséquio deassistirem á niisíii de sétimo dia quepor alma da mesma finada mandam ce-[obrar hoje, 16 do corrente, ás 8 1/2 ho-ras, na igreja de SanfAnna, pelo quese confessam gratos.

xso % IDfeiii

f|P17â IPARIS p

tiSant

I BA. n

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31:S

íy aos Cons-ammidores

TODOS OS PRÊMIOS SAO PAufl EXTRACÇÃO DA

tsto FniisrciJPio«>(-<,(le Jl»

José Alves Pereira, sob a (iacalisaçilo do

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O ,PARia — 207, llua Saint-Honoré, COV*^i^ü!(iiiiiiád»k^i^^r«

deuem sen uiicecsuo «! favor publico t1* Ao calrtado oacrnpuloso com I Z' A aua qualldado lnaltoravel

quo são falDrlcailos. I o á suavidade do sou perfumo.RÍ1A3 es iraiTA 03 productos da perfumaria obiza

oom attlnglr no sen grau do delicadeza o port-ilção.9\ A apparencia exterior destas imitações sendo idêntica aos Verdadeira» Pro-

lindou Ortzti, os coiisiiinmiilores deverão se precaver contra este comme cioUlicito e considerar como contrafiicção qualquer produeto de qualidade t-j

inferior vendido por casas pouco honradas. ysv**

m

PKEC1SA-SK de uma criada branca,

de bona coutiimes, para o aorvi.ço dOíquartos e eugouiuiarebado u. 17.

no largo do Ma-

1*)KE(JiSA-SE

de uma eriada que saieiiziulmr para duas pessoas *, na r

íuiz de Camões n. -14, sobrado.

aibana

de1)KEC18A-SE

de uma cozinheira,côr; na rua do Passeio n. 02.

I)KEU1SA-SE de uma cozinheira para

easa de tres pessoas, jue durma fóra;ná rua de S. l'edio n. 169.

}-»libUlSA-bE

de um ollicial 1'undidorde bronze e que tenlia pratica de

áneada; na ruu Ueneial Câmaran. 218. _"\;ENDE-SE um prédio de sobrado, AV rua da Imperatriz

D.JOWNV FHWCISCAIMMIKIROD. Idalina línsa Gonçalves Pi-

nheiro, seus irmãos e irniàs agra*decem a todas as pessoas que acom-patiliaram os restos mortaes de sna

prezada mãi I). Joanna 1-Y ncisen l'í-nheiro ao cemitério de S. PrHiiciscoXa-vier, e rojçam-lhes o caridoso obséquiode assistirem á missa de sétimo dia,quo será celebrada amanha quinta-feira,íis li horas, na matriz do EngenhoNovo. (.'"ürANVrí.\Iíl'ATo~SACI{.ÍMt^T()

Seu filho Firmiano Poreira liosae sua nora, cunhada e sogra, man-dam resar uma missa por alma de

ua chorada e estimada mãi, hoje,ás 11 horas, na igreja de NVssa Senhoradj Rosário ; para esle aclo de caridadee religião convidam os seus parentes eamigos para assistirem -, o desde já secontosBain gratos.

tratar,128.

para inforiniiçüesSete de Setembro

YENDE-SE umacaixade Ferramenta

dc carpinteiro ; na rua do b. Pedron. 115, rotula.

UMA senhora casada dispõe-se a acei-

tar, mediante módica pensão, umacriança de 2 a G annos de idade, paracuidar como filho, obrigando-so a bomtratamento e desvelo; nestas condi-ções quem tiver e quizer, deixe cartauo escriptorio dcBta folha, com as mi-ciaes D. tí. S., para ser procurado.

ONnbnixoaHNi-rnadon de-

ciaram que o Nr.Anlonionnpllisla ili* Oliveira mu ro*,deixou de «er nch empre-gado.ft Bio de annelro, 15 deitarçó de --* ¦* --¦-¦- ... í.1 t»N» — Valverde A C.

^ gM|^^^gEM^ llflJn..i.l.Bi\i'¦'~V??-'~7^*Vr*Z™Tl'ia- do t!;>ii.'oi;o lliuálrlido â iicud» ,foiíi|ueado. ^^^B^J^^ÜBBaBBiHa^BfetHaL»-»-»». ¦-- '•*™™T""™"™

^^^^^ ^.^^^nrr, -------- -uiw. n1*/n--AiWr*rrr*r*i-nrl '

GRANDE EM PRE zi jü PARA i UYfli I OUTRAS iiiMUDANÇAS r^_T.

PELAS CARROÇAS OE MOLAS Jf^Sl?ptM?

'" .«jf *n**-'.^yíi.'^i»«\h^i.-iA^AHA\

^ltMÈÊm^0s\'<i^QBHfv^. ¦

HENRY R06ERS, SOf<5S & G.

RUA u\j \.SOBBADO

0 AgüNtr - DELPHIM CflRHtlRO Dfi SILVA

1*. B — ConUinii»*»o ii i»i»kiii- «i liHlielci «lu í71 i»ui'*«-(millKO pliinn) ou irociii- pelos «lo niivi» plano.

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Wií SII í ivií ma ms í 3; ímwí 8 B a 11* k u ¦> •: ' -vi *¦ 'í;-.} a « '; "J íí $ ¦=; *:1ía

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É BjP^tjjdO

Um paletó de casimira dc côr, obrafranceza, valo 183 ; parece impossível,mas não é. São pechinchas da nova eKrnnili- /lirultarin rroKri-n*io.

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porte ilr planou

JACINTHO GOMESíí 1 LI 1 IÍ

ANTIOA HA l,AM*'AnO*M

RIO O K JA \ HIBO

iMirin nn»»

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VI \yPelr-rnldo qofl i J* $*ttt%tti tQelatigvcni&r,

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DE DEFHEBKB

Mos os qae padecem Moléstias do FeitoDevem ler o seguinte

Este oleo tem o aspecto de um cremebranco que se pode diluir no leite, cháchocolate ou café. Possue todas as vir-tudos o propriedades de tão preciosoremédio, e tambem toma-se sem re-pugnam-ia alguma pelos doentes maisdelicados; cr.iças á cfficaz audição daPancroatlaa, chega no estômago, di-gerido de tudo, e nunca provoca náuseasnem dinrrhca.

Depois de um semnumero do expe-ricnci.is praticadas noshospitacsdaCortc,este medicamento obteve a approvaçaodos médicos da Faculdade dc Paris. Hojacm dia, todos osmeilicos reccilam o Oleode Figado Pàncreatico do De-íresno, como unico remédio para curarradicalmente :LVJivn.t Tis.no, tiAcniTisno

TÍSICA pvt.no\Aitc mais allecçiies uuc impedem os ellcitosda nutrição e assimilação.

EN TODAS AS PHARMACIAS

SUPERIOR CAJU DEVende Francisco Dias Barreiros, rua

Primeiro do Março n. 11. (•

•mal, fitnttts-wi i<-\\r mu Bu*j>crioridn*fle t prJi-rou(ílÜCttCia frr.iiiMili.- [iôIoi Mriticoi Az lolu:i i aol ils firii e mci-hrol 'o Ar ti-nu ii,:i; jç Kranja contra uíDefluxo*.. i.^ro»

eh^en. f','*i'*!Ç'*;-,-t: -i(» ?^!to p tm Garça. Aa,nn Sui composição, 'iiji Ima t o frn-m a-a~ S<tftl fi*t •fi»**»-'l*/-fiflliblteoi esQuloitiu* J«i.i' i t'i, i|ut i-il-irãt) Al-fumj leu eoft u* or.*.p;*.lce.".í.o*.Oo So!,r« is «;.iiRlr«o» doi Hu Bium I\J C TTrr.nc, cl.!'ii",r dtPjrnldvlt .!»P*rli

fi-iilr-ioi. ,»¦„ Ci"M-. cm fiitc • «guraDÇi quando lUfiAOál 1iti «n Tnasc oonvtiUa,p i*^í*i «Jo ->¦ lllnloi inihrelleoi qtnr" }jO recommanilio t fttntti • »nl-e ,1" /Vn/V? i HffiÍHiÇI dot n*dit=ii id'.'¦in, t.talui !«« QQQca forio «OiMdiáM tai > ;¦!'" ittllfO oa tnodirtiO.

1"01 h"

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locado* n vapor, u HRlia ou por iiiiIiiihch j ;:ii,iiiI,' Horllnicillo «le arnilOH c,,,,1,-n-, InnirunicnloM, Itirhlim» pnrn nxxiicar, lurliliinH-iuolorn», honiimi ninpor, :.aui:.n, .' i.-çc, cnricicii «ie nliiodAo «• de «oln, locounillvar», fòriniiapnra OHHuenr, pollnx, liomlins ecnlrlfURa*) Inlban illlleieiu-lue*, iiiiiiiejiinpara um ou iloan onlmne», ninchliinn de «errar euplm o eiiimii, dcupolpa-dorea e ileiMeiiHcmlorcíi do eufé, lornox mecnnleo«, iimclilnns de coi-lur,furur e atorraehnr, «Meou, machlnau de apparelhar madeiro, nliiml>l<|iic«,innehliiiii de fni.rr (l]»lo«t mnlnhon puru fllllá,l»Bl»nçn«,Cíllopa«, fcuclielnn,ele., ele. ,

Achn-nc aberto o eMBhrlccImcnto, «In» * tl* liora» dn mnnliu 0(0 tmliornft ilu Itirdi*.

77 RUA DA ALFÂNDEGA 77. ARMAZÉM

il M1HHIHPórmttla iio UA. Cardoso

«pproTmdo p,-lu Kitna. JiiulH eeni'i,,de hyKlene piibUen da côrte

c aiiiorlTMito pelo novíruo liuperlnl

PROPRIEDADE DK J. A. FREITAS BASTOSlá' eiliean na cura do rhouinatísuiO

dores osteocopas.rheuinatisino intoreoftal, crysipola, pomas incluídas, ctuicroí.tumores, oobas, bubões, nocroso, escropliulas, Barnai e toda a eorte de molnstia de. polli),|iiisuilas o üeluliiB, eezemas,ozena, morplióa ou mal du S. Luzaro,¦iartliros, ampigona: é o primeiro medicamouto para «combatei'a syphiliB, Aipiniwio o sangue por uma maneira admüiivel,tendo a vantagem de ralo couteimercurio.mas sim outra coinbinaçio.quobra com mais effeito nuo o mercúrio,ficando o doiutn perfoitomentu curado ulivrado llie voltar a moléstia. •

Adultos : uniu colher do sopa, de rninli\, uma ao meio-dia, c uma a tardi

C-i":iç.as : collie.reii do cli=4DVÍOSITO OURll,

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iras c aniuos tr.iiisportuu, em duas lioritíoledado, trolja, liteirascanimaca, qu-'os tr.iiisportuu, em duas bonu a Ca*xuuibii. Da cone para a ííolednde-— bi-llietcs dc ida o volta, validos por 40dius, 35W00

Para informações completas: nncôrti,os Srs. Carneiro, Peixoto & C, ruiTheophilo Ottoni n. 7; cm Caxambn, oDr. Polyearuo Kodrii^iei Viotti

n:-.uicjiur.r-i:..i.mmimm ttmikatfy Hti.it: l.WmjjmrT* /*í p6H*V, irríÇi^a

Wm.n\t. 4 A*rvi*ff *7t**>«*rtx

1, >< ral. un'i„l *i'Hi ico 1'uli «Ho li »i»" » ui» SZ-*.. r»ni, nn •» Vttlurct gript. Tvi.t. Porei *i ««u-jo"--». -jw-li.-.n te rtíUi. íu >'iai «rl«wloi • 1« »«rífo. J

EtflHa

11. IU,

T nTT7T?TÃ

Ü.MMIWC,RUA DO SACRAMENTO 19

Tendo de fazer leilão no dia 22 docorrente dos penhores vencidos, pievi*nem aos Srs. miituarios para virem re*formar ou rosgatar suas cautelas ato avéspera do referido dia. O prazo 6 da0 mezes. (•

JV XJUiComprei da grande loteria a favor da

educação de ingênuos da colônia Isabel,na proviucia d" Pernambuco, 03 seguintes meios bilhetes: ns. !"7i liara oSr. Joaqui n Pcdroso de 11 iveira o.Silva; 1Í10H9 para Evaristo Martins deCastro; 2053 para L>. Januário Da-miaiio de Almeida, e um quarto 07899pura Antônio do Oliveira Prado ^ li-.ando o primeiro Cin mão dos Si.-, 1 ImaFerreira .t O. 0 os mais com o aiiiiun -ciaiite.

Diogo Martins llibeiro.

theatro mmn

n. »>• «iJhiM , »n«>« <'0'.itiin «, «tu. *ra*r=rT*v^n9VvJC*=t

ILLUmiNAÇÍO A GAZ OU KEROZENEPrevinimoa ao respeitável publico que acabamoi do receber novos sortimen(o6

do lustres « anmdelas em bronse c crystal do padrSes nunca vistos neste merendoo de systoma os maia aperfeiçoados Qualquer pessoa que precisedcsteB arlmosenrontrar», a par do que ha de mais moderno na Europa e na America, pregosaem competência e muito rcdui-idos.

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FO1GÓES ECONÔMICOSTendo montado uma fabrica a vapor, podemos dar execução n qualquer en

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EKPUEZÍ. DO ARTISTA HELLER

QUARTA-FEIRA 16 DE MARÇOS» n-RPBEMfiMiTAÇ.iO

da nova opera-comica dc frandu espe-ctaculo cm 3 uctoB, traducção

do popular escriptor portuguez EduardoOarrido, musica dc A. Meseager

A f miEMaito

TEMPLOTOHA PARTE TODA A COMPiNHlA

l" acto em Paris, na rotundii do Tem-pio, cm lfMO—2" acto na Ak-eria, no des-Gladciro du Charcb, cm 1&42 — 3" acto,uma praça om Mascará, oecupada pelastropas fraucezas (na mesma época).

Mcenarloa, vi-alimrlo» «¦ n*Jerrço»,iu.i . iinto e «tralumlirnnlc

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