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Xarroco

10 xarroco diogo brito

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Xarroco Nome científico Morfologia Distribuição Reprodução Alimentação Curiosidades Fontes  Halobratchus dictactylus  Tem um comprimento total até 40-50 cm (máximo 62 cm), sendo os machos maiores que as fêmeas.  O xarroco é de uma espécie bastante feia. A sua cabeça tem a forma de uma bola com olhos salientes no topo da cabeça.

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Nome científico

Morfologia

Distribuição

Reprodução

Alimentação

Curiosidades

Fontes

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Halobratchus dictactylus

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O xarroco é de uma espécie bastante feia. A sua cabeça tem a

forma de uma bola com olhos salientes no topo da cabeça.

Tem um comprimento total até 40-50 cm (máximo 62 cm), sendo os

machos maiores que as fêmeas.

Pode viver 8 anos. Apresenta uma grande boca, com dentes fortes,

o maxilar inferior é proeminente e ornamentado por expansões

cutâneas.

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A cabeça é maciça, bastante desproporcionada em relação ao

comprimento do corpo, lembrando um tamboril. Possui duas barbatanas

dorsais, a primeira muito mais pequena e com três espinhos curtos, e a

segunda longa quase alcançando a base da barbatana caudal, sendo

esta arredondada. Apresenta ainda uma barbatana anal longa,

barbatanas pélvicas e umas grandes barbatanas peitorais. A coloração é

castanho esverdeada ou amarelada com manchas escuras. As escamas

são pequenas e estão embebidas numa substância viscosa que cobre todo

o corpo, passando despercebidas. O corpo parece, por isso, estar coberto

por uma pele semelhante à das rãs. Em "comum" com este anfíbio tem,

aliás, outra característica: emite sons semelhantes a um coaxar, mas não

repetidos, que são produzidos pela bexiga gasosa.

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É um peixe característico das zonas subtropicais. Vive

no Oceano Atlântico, entre o centro da Península

Ibérica e o Golfo da Guiné. Em Portugal encontra-se no

estuário do Tejo, Sado, Mira e na Ria Formosa.

No estuário do Tejo encontra-se na zona norte. Por esse

motivo, devido ao abaixamento da temperatura na

região em meados da década de 1960, a espécie

desapareceu. A partir de 1990, com o aquecimento

global do planeta, reapareceu no estuário do Tejo,

apresentando actualmente populações muito

abundantes.

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Este peixe costuma ser avistado em Lisboa e pode viver em água doce e

salgada. Vive em meios marinhos e salobros onde se pode enterrar em

sedimentos ou abrigar-se em cavidades.

É relativamente sedentário e tem hábitos solitários.

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Acasalam em Março.

Reproduzem-se no meio das algas e põe cerca 5 ovos por mês. A

desova ocorre no final da Primavera ou no início do Verão.

Os machos defendem o ninho, atraem as fêmeas através de

vocalizações produzidas com a bexiga gasosa e exibem cuidados

parentais.

Existem machos tipo 1 e o machos tipo 2. Os machos tipo 1 constroem

o ninho e tentam atrair as fêmeas para este ninho para as fecundarem.

Os machos tipo 2 tentam “roubar” as fêmeas aos machos tipo 1

(machos dominantes) . Chamam-se machos oportunistas e procuram

fecundar as fêmeas que se encontram nos ninhos dos machos

dominantes.

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É carnívoro. Alimenta-se de invertebrados e peixes.

Come outros peixes tais como: sardinha, caranguejos, robalo,

camarão, tainha e outros peixes de menor tamanho.

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É uma espécie usada como modelo experimental na área da toxicologia e

cardiologia. O coração desta espécie parece ser um modelo cardíaco

simples para estudar diferentes alterações funcionais, farmacológicas e

patológicas.

Embora desengraçado e feio o xarroco é afamado até pela poesia de

António Guedelho. E depois de cozinhado pode dar-nos um prazer

sublime! Não sendo uma das espécies principais, é utilizado na caldeirada

de peixe, sendo obrigatório, pelo menos, na famosa caldeirada à

setubalense.