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23/05/2018
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 1
EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS
Fábio [email protected]
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 2
O QUE É RADIAÇÃO ?• Propagação de energia de um ponto a
outro do espaço ou meio material.
• Pode ser na forma de ondas eletromagnéticas ou de partículas com energia cinética.
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 3
RADIAÇÕES• Podem ser classificadas como:
- NÃO-IONIZANTESEx: Microondas, luz visível, ondas de rádio, laser, etc.
- IONIZANTES
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Gerência de Radioproteção 4
POR QUE IONIZANTE ?• Tem energia suficiente para ionizar
qualquer átomo e quebrar qualquer tipo de ligação química.
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Gerência de Radioproteção 5
H20 H20
Radiação não-ionizante
H20 H20 + H • + OH • + e-aq + H2 + H202 + H30+
Radiação ionizante
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 6
SÍMBOLO INTERNACIONALDE RISCO DE RADIAÇÃO IONIZANTE
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Gerência de Radioproteção 7
Radiações não-ionizantes
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Gerência de Radioproteção 8
ORIGEM
• Raios X
• Aceleradores de partículas
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Gerência de Radioproteção 9
ORIGEMMateriais radioativos naturais e artificiais
(C-14, U-238, Th-232, K-40, Cs-137, Co-60, I-131, etc)
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Gerência de Radioproteção 10
MATERIAIS RADIOATIVOS• Cada radionuclídeo emite radiações
características e com energias conhecidas.
• Am-241 alfa 5486 keV, 5443 keV, 5388 keVgama 60 keV, 18 keV, 14 keV
• Sr-90 beta 2284 keV (máx)
• Ga-67 elétron 93 keV, 84 keV, 8 keVgama 300 keV, 185 keV, 93 keV
• Cs-137 beta 1173 keV, 512 keVgama 662 keV, 36 keV, 32 keV
• Cs-134 beta 658 keV, 415 keV, 89 keVgama 796 keV, 605 keV, 569 keV
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Gerência de Radioproteção 11
ATIVIDADE DA FONTE• É a grandeza que dá idéia da intensidade
da fonte radioativa.
Unidade atual: becquerel[Bq], sendo 1 Bq = 1 dps
Unidade antiga: curie[Ci], sendo 1 Ci = 37 GBq
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Gerência de Radioproteção 12
Meia-vida (T1/2)
U-238 = 4.468.000.000 anosAm-241 = 458 anos
Cs-137 = 30 anos
Co-60 = 5,3 anos
Cs-134 = 2 anos
…
Ir-192 = 74 dias
I-131 = 8 dias
Tc-99m = 6,0 horas
F-18 = 110 minutos
…
Período de tempo em que a atividade de uma dada fonte cai à metade.
Meia-vida longa Meia-vida curta ou curtíssima
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Gerência de Radioproteção 13
Grandezas e Unidades
• Dose Absorvida (D):energia média depositada pela radiação, por unidade de massa irradiada (qualquer material).
• J/kg → gray, [Gy].
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Gerência de Radioproteção 14
Grandezas e Unidades• Dose Efetiva (E) :
Soma das doses absorvidas nos vários órgãos, ponderados por fatores que consideram o tipo de radiação incidente e a sensibilidade dos órgão com relação ao surgimento de efeitos biológicos.
Unidade: sievert [Sv].
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Gerência de Radioproteção 15
Fonte de radiação
Dose Efetivasievert [Sv]
RadiaçõesαβγXn ...
Dose Absorvidagray [Gy]
Equipamento[kV] e [mA]
Material radioativo[Bq] ou [Ci]
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Gerência de Radioproteção 16
Diferenças entre equipamento emissor de radiação e fonte radioativa
Equipamento elétrico:[kV] e [mA]
Material radioativo[Bq] ou [Ci]
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Gerência de Radioproteção 17
Danos biológicos
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Gerência de Radioproteção 18
EFEITOS BIOLÓGICOS
• Não são específicos da radiação ionizante e podem ser causados por outros agentes (físicos, químicos, etc).
• Podem ser classificados em dois grandes grupos: Determinísticose Estocásticos.
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Gerência de Radioproteção 19
EFEITOS DETERMINÍSTICOS
• Característicos de irradiações agudas.
• Só se manifestam acima de um certo limiar de dose.
• Quanto maior a dose, piores os efeitos.
• São consequência de um grande número de mortes celulares.
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Gerência de Radioproteção 20
LIMIARES DE DOSE
• D < 0,25 Gy:
- Nenhum efeito clínico detectável.
• D > 0,25 ~ 1 Gy:
- Diminuição de linfócitos e plaquetas no sangue.
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Gerência de Radioproteção 21
LIMIARES DE DOSE• D > 1 Gy no trato gastrointestinal:
- Náuseas e vômitos nas primeiras horas.
• D > 2 Gy nos olhos:
- Catarata.
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Gerência de Radioproteção 22
LIMIARES DE DOSE• D > 3 Gy na pele:- Eritema.
• D > 4 a 8 Gy na pele:- Epilação, queimadura com
descamação seca.
• D > 3 Gy nas gônadas:- Esterilidade permanente.
• DL100 = 10 Gy- 100% de mortalidade.
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Gerência de Radioproteção 23
EFEITOS ESTOCÁSTICOS• Podem se manifestar em qualquer nível
de dose, sendo que quanto maior a dose maior a probabilidade de ocorrência.
• A gravidade não depende da dose.
• Tempo de latência grande.
• São consequência de alterações no material genético de alguma célula.
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Gerência de Radioproteção 24
Danos biológicos
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 25
EFEITOS ESTOCÁSTICOS• O aumento de risco de câncer fatal se o
trabalhador receber 20 mSv é 0,1%.
• O aumento de risco de câncer fatal de um fumante (20 cigarros/dia) é 0,5%.
• O aumento de risco de morte para quem anda de motocicleta é 0,2%, sem capacete sobe para 0,6%.
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Gerência de Radioproteção 26
Usinas de Angra I e Angra II
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Gerência de Radioproteção 27
RADIOLOGIA
Radiodiagnóstico utilizando equipamentos de raios X.
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Gerência de Radioproteção 28
RADIOTERAPIA
TeleterapiaBraquiterapia
Material radioativo Acelerador linear
Material radioativo
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Gerência de Radioproteção 29
MEDICINA NUCLEAR
• I-131
• Cr-51
• Ga-67
• P-32
• S-35
• F-18
• Tc-99m...
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Gerência de Radioproteção 30
GAMAGRAFIA INDUSTRIAL
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Gerência de Radioproteção 31
MEDIDORES NUCLEARES
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Gerência de Radioproteção 32
Equipamentos de segurança
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Gerência de Radioproteção 33
Princípio da Limitação de Doses
Estabelece limites de dose que não devem ser ultrap assados.
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Gerência de Radioproteção 34
IRRADIAÇÃO EXTERNA
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 35
Como evitar a irradiação externa?
DISTÂNCIA
2 mSv/h 1 mSv/h
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Gerência de Radioproteção 36
Como evitar a irradiação externa?
TEMPOTaxa de dose
3 mSv
6 mSv
= Dose integradaTempo
3 mSv/h
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Gerência de Radioproteção 37
Como evitar a irradiação externa?
BLINDAGEM
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Gerência de Radioproteção 38
CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA
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Gerência de Radioproteção 39
Como evitar a contaminação?
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Gerência de Radioproteção 40
Como evitar a contaminação?
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 41
Como evitar a contaminação?
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Gerência de Radioproteção 42
CLASSES DE RISCO
• Classe 1 – Explosivos• Classe 2 – Gases Comprimidos• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis• Classe 4 – Sólidos Inflamáveis• Classe 5 – Oxidantes• Classe 6 – Tóxicos e Infectantes• Classe 7 – Radioativos• Classe 8 – Corrosivos• Classe 9 – Diversos
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Gerência de Radioproteção 43
PRINCIPAIS DIFERENCIAIS NO TRANSPORTE DE CLASSE 7
De modo geral, as massas e volumes dos materiais radioativos transportados são muito pequenos (mg, ml).
Mesmo num volume intacto, há radiação na parte externa da embalagem.
Nenhum dos sentidos humanos percebe a radiação ionizante. É necessário o uso de monitores específicos para detectá-la.
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Gerência de Radioproteção 44
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR
• Norma CNEN NE-5.01
Transporte de Material Radioativo
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Gerência de Radioproteção 45
Qual a filosofia da norma CNEN NE-5.01?
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Gerência de Radioproteção 46
MATERIAIS RADIOATIVOS
Cada elemento da tabela periódica possui um ou mais isótopos radioativos, portanto existem centenas radioisótopos distintos que podem dar origem a milhares de compostos químicos radioativos.
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Gerência de Radioproteção 47
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS PARA FINS DE TRANSPORTE
Os regulamentos então agrupam os materiais radioativos em categorias, de forma a estabelecer requisitos de segurança adequados a cada uma delas:
a) Material de Baixa Atividade Específica;b) Objeto Contaminado na Superfície;c) Material Radioativo Sob Forma Especial;d) Material Radioativo Sob Forma Não Especial;e) Material Físsil.
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Gerência de Radioproteção 48
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS
a) Material de Baixa Atividade Específica
BAE-I : Minérios de urânio ou tório...
BAE-II : Água tritiada (até 0,8 TBq/L)...
BAE-III : material radioativo distribuído num sólido...
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 49
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS
b) Objeto Contaminado na Superfície
OCS-I: não excede 4 Bq/cm 2 para emissores beta e gama, ou 0,4 Bq/cm 2 para os demais emissores alfa...
OCS-II: não excede 400 Bq/cm 2 para emissores beta e gama, ou 40 Bq/cm 2 para os demais emissores alfa...
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Gerência de Radioproteção 50
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS
c) Material Radioativo Sob Forma Especial
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Gerência de Radioproteção 51
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS
d) Material Radioativo Sob Forma Não Especial
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Gerência de Radioproteção 52
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS
e) Material Físsil: Materiais que podem dar origem a uma reação de fissão em cadeia auto-sustentada (CRITICALIDADE).
(i) urânio-233;(ii) urânio-235;(iii) plutônio-239;(iv) plutônio-241;
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Gerência de Radioproteção 53
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE
São deduzidas baseando-se nas conseqüências radiológicas que são consideradas aceitáveis em decorrência de um acidente.
Se o material radioativo está sob forma especial, o risco de haver contaminação é muito menor, e as conseqüências também serão diferentes.
Por isso são determinados dois tipos de valores básicos de limitação de atividade A 1, para materiais sob forma especial, e A 2 para outras formas.
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Gerência de Radioproteção 54
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”
a) é improvável um indivíduo permanecer a uma distânci a de 1 metro de um volume por mais de 30 minutos.
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 55
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”
b) a dose equivalente efetiva para um indivíduo expost o na vizinhança de um transporte de volume em condições d e acidente não deve exceder o valor de 50 mSv.
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Gerência de Radioproteção 56
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”
c) as doses equivalentes recebidas pelos órgãos indivi duais, inclusive a pele, de uma pessoa envolvida em um aci dentede transporte não devem exceder 500 mSv ou, no caso especial do cristalino, 150 mSv.
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Gerência de Radioproteção 57
LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE
Radionuclídeo A1 A2
(GBq) (GBq)
Am-241 10.000 1
C-14 40.000 3.000
Co-60 400 400
I-131 3.000 700
Ir-192 1.000 600
Th-232 Ilimitada Ilimitada
U (natural) Ilimitada Ilimitada
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Gerência de Radioproteção 58
Embalagem + Material = Volume(Resolução ANTT 5232)
VOLUMES ou EMBALADOS
Radioativo
(Norma CNEN NE 5.01)
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Gerência de Radioproteção 59
TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES
•a) Volume Exceptivo;
•b) Volumes Industriais IP-1, IP-2 e IP-3;
•c) Volume Tipo A;
•d) Volumes Tipo B(U) e B(M).
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Gerência de Radioproteção 60
TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES
a) Volume exceptivo
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Gerência de Radioproteção 61
TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES
b) Volumes Industriais
Podem transportar apenas Materiais BAE e OCS.
Podem ser classificados em:
• Tipo IP-1
• Tipo IP-2
• Tipo IP-3
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Gerência de Radioproteção 62
TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES
c) Volumes Tipo A
Pode conter fontes ou materiais com atividades limitadas pelos valores de A 1 e A2.
Embalagem projetada para resistir a condições normais de transporte.-Ensaio de Jato de Água;-Ensaio de Queda Livre;-Ensaio de Empilhamento;-Ensaio de Penetração.
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Gerência de Radioproteção 63
Jato de água
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS
A amostra deve ser submetida a um jato de água que simule uma chuva com uma precipitação de aproximadamente 5 cm por hora, durante, no mínimo, 1 hora.
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Gerência de Radioproteção 64
Queda livre
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS
Para amostras com < 5000kg, deve cair em queda livre sobre um alvo rígido e plano, de uma altura de 1,2 m.Caso o volume seja para conter líquidos ou gases, a altura de queda passa a ser de 9 m.Para volumes contendo material físsil, o ensaio deve ser precedido por uma queda livre de 30 cm em cada canto.
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Gerência de Radioproteção 65
Empilhamento
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS
A amostra deve ser submetida a uma carga de compressão igual ao equivalente a 5 vezes a massa do volume real.
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Gerência de Radioproteção 66
Penetração
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS
A amostra deve ser colocada sobre uma superfície rígida e uma barra de aço, com uma massa de 6 kg e com uma extremidade hemisférica com 3,2 cm de diâmetro é deixada cair no centro da parte mais frágil da amostra.A altura de queda da barra de aço deve ser de 1 m. Caso o volume seja para conter líquidos ou gases, a altura de queda passa a
ser de 1,7 m.
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Gerência de Radioproteção 67
TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES
d) Volumes Tipo B
Pode conter fontes ou materiais com atividades maiores que A 1 e A2.
Embalagem projetada para resistir a condições de acidente.
-Ensaios do Tipo A mais:-Ensaio de queda I;-Ensaio de queda II;-Ensaio de queda III;-Ensaio térmico;-Ensaio de imersão.
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Gerência de Radioproteção 68
QUEDA I
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE
A amostra deve cair sobre um alvo plano e rígido, de uma altura de 9 m.
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Gerência de Radioproteção 69
QUEDA II
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE
A amostra deve cair de uma altura de 1 m sobre uma barra de aço doce, com 20 cm de comprimento, ou maior, e 15 cm de diâmetro, com borda arredondada.
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Gerência de Radioproteção 70
QUEDA III
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE
A amostra deve ser colocada numa base plana e rígida, e um bloco quadrado, de 1 m de lado, de aço doce e peso igual a 500 kg, deve ser liberado de uma altura de 9 m sobre a amostra
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 71
TÉRMICO
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE
Envolver a amostra em uma chama de hidrocarbonetos, com temperatura média de 800 oC, por 30 minutos, e deixar esfriar naturalmente.
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Gerência de Radioproteção 72
IMERSÃO
ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE
A amostra deve ser submersa em água, a uma profundidade de 15 m, por um período de 8 horas.Caso a atividade seja superior a 10 5 A2, a profundidade é 200 m, durante 1 h .
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 73
VOLUME TIPO B
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 74
NÚMEROS DA ONUPARA MATERIAIS
RADIOATIVOS
23/05/2018
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 75
Principais materiais radioativos transportados no país
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 76
Principais materiais radioativos transportados no país
23/05/2018
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 77
CONTROLE DA IRRADIAÇÃO
MONITORAÇÃO
• SUPERFÍCIE;
• A 1 METRO.
CLASSIFICAÇÃO DOS VOLUMES EM CATEGORIAS
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 78
RÓTULOS DE RISCO PARA VOLUMES
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Gerência de Radioproteção 79
INSCRIÇÕES NO RÓTULO
Conteúdo
Atividade
Índice de Transporte (amarelo)
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 80
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 81
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 82
Ficha de monitoração da carga e do veículo
DOCUMENTAÇÃO
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 83
Ficha de Emergência
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Gerência de Radioproteção 84
ACIDENTES EM TRANSPORTE
• Conseqüências radiológicas muito limitadas por causa dos requisitos normativos exigidos para esse tipo de situação.
- A resposta segue os procedimentos previstos no planejamento do expedidor do material radioativo.
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 85
Volumes exceptivos
Números ONU 2908, 2909, 2910 e 2911.
Não são rotulados externamente, há o número da ONU na parte externa. Os veículos também não são sinalizados. Somente se terá a informação com a documentação, o motorista ou de uma vistoria da carga.
Em um embalado íntegro não se espera níveis acima d e 5 µµµµSv/h na superfície. Mesmo em um embalado danificado, a cerc a de 2 m os níveis de radiação já não apresentam riscos relevantes.
A contaminação de área provavelmente terá um alcanc e muito limitado.
Em geral, a distância de isolamento para resguardar o local do acidente já é o suficiente para proteger as pessoas dos riscos ra diológicos.
Não é esperado nenhum sintoma clínico nas pessoas e nvolvidas no acidente, mesmo que tenham permanecido várias horas próximas dos embalados, ainda que alguns estejam danificados.
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 86
Volumes industriaisNúmeros ONU 2912, 2913, 3321, 3322, 3324, 3325 e 33 26
BAE ou OCS. Os rótulos de risco são obrigatórios nosembalados e no veículo.Os rótulos dos embalados podem dão uma idéia da taxa dedose encostado no embalado íntegro: Branco I até 5 µµµµSv/h,Amarelo II até 0,5 mSv/h, Amarelo III até 2 mSv/h, ou até10 mSv/h caso o veículo seja de uso exclusivo.
BAE e OCS em geral se apresentam de forma dispersível, como pó s, líquidos oupequenos objetos contaminados, e são transportados em quan tidades relevantes(quilogramas ou litros). Por este motivo, em caso de acident e com danos aosembalados, há risco de que haja uma área contaminada em torno dos mesmos, queirá depender fortemente da intensidade do acidente e das con dições ambientais(chuvas, vento).
O material não deve causar impactos ambientais ou doses mens uráveis napopulação. Normalmente é o risco de contaminação que determ inará o perímetro deisolamento de área, apesar de não apresentar riscos imediat os à saúde dosenvolvidos. Medidas como isolamento de área, represar os va zamentos de líquidoscom materiais inertes, cobrir os derramamentos com lonas ou plásticos, são muitoimportantes para evitar a dispersão da contaminação.
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 87
Volumes Tipo A
Os rótulos de risco são obrigatórios nos embalados e no veícu lo.As atividades são limitadas a valores de A1 ou A2, de modo que n ão são esperadosefeitos clínicos devidos à radiação nos envolvidos, mesmo q ue passem váriosminutos junto aos embalados danificados, ou mesmo venham a s e contaminar.
Caso seja material radioativo sob forma especial, mesmo que a blindagem e osdemais componentes da embalagem sejam afetados pelo aciden te, dificilmentehaverá dispersão de material radioativo. Nos casos de mater iais sob forma nãoespecial, o risco de contaminação não pode ser descartado.
Tipicamente o volume e a massa de materiais radioativos tran sportados emembalados tipo A são da ordem de alguns mL ou poucos gramas. Po dem produzircontaminações em áreas da ordem de vários metros quadrados. Apesar disso, nãosão esperados impactos ambientais perceptíveis ou efeitos clínicos em populaçõesvizinhas.
Números ONU 2915, 3327, 3332 e 3333.
Os tipo A resistem bem a situações normais de transporte,como pequenas quedas, empilhamento, chuva, etc, porém,não são projetados para resistir a condições de acidente.
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 88
VolumesTipo B
Números ONU 2916, 2917, 3328 e 3329.
No caso de embalados afetados pelo acidente, a taxa de dose a 1 m do material não serámaior que 10 mSv/h.
Via de regra, os materiais transportados em embalados tipo B são certificados comomateriais radioativos sob forma especial, mesmo que a blind agem e os demaiscomponentes da embalagem sejam afetados pelo acidente, dif icilmente haverádispersão de material radioativo.
Mesmo que o embalado caia em um local de difícil acesso, o proj eto garante que, aolongo de uma semana, não se vazará mais que A2 de atividade par a fora do embalado.
As medidas iniciais de segurança serão tomadas levando em co nta o risco de irradiaçãoexterna, e não o de contaminação. Mesmo em acidentes graves c om embalados tipo B,não são esperados impactos ambientais perceptíveis, pois a s doses e os vazamentossão restritos pelo projeto do embalado.
São projetados para atividades maiores que A1 ou A2.
Os rótulos de risco são obrigatórios nos embalados tipo Be no veículo
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 89
Ocorrências• 2014 - Medidor nuclear de densidade para combustível de
avião, Am-241.
• Fontes da Am-241 encontradas em sucata de avião que seria reformada para se tornar um restaurante temático em Taguatinga - Distrito Federal.
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 90
Ocorrências• 2003 - Irradiador de gamagrafia, Ir-192.
• O veículo que transportava o irradiador saiu da estrada e capotou.
• Não houve danos no pacote e o remetente enviou um novo veículo para coletar a fonte.
23/05/2018
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 91
Ocorrências• 2011 - Gerador de tecnécio, Mo-99/ Tc-99m.
Durante o carregamento de uma aeronave, um caminhão passou por cima de uma embalagem de material radioativo.A embalagem foi danificada, mas não houve vazamento de material. O técnico CNEN recolheu o material como resíduo radioativo.
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 92
Ocorrências• 2013 – Para-raios radioativos, Am-241.
• Um veículo foi roubado ao transportar quatro para-raios radioativos para um depósito de rejeitos radioativos.
• Os pacotes foram abandonados em uma rua pública a poucos quilômetros do local do roubo. Os Bombeiros foram acionados e chamaram o IPEN que recolheu o material.
23/05/2018
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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 93
Envolvimento de pessoas– Primeiros-socorros para
situações de risco à vida (paradas cardio-respiratórias, fraturas, hemorragias, queimaduras, etc) devem ter prioridade no atendimento;
– Não se deve negar ou retardar o atendimento urgente pelo fato da vítima estar contaminada ou ter sido irradiada.
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
Gerência de Radioproteção 94
Envolvimento de pessoas– Pessoas que possam estar
contaminadas devem ser envolvidas em material inerte;
– Os médicos e enfermeiros que atenderão a vítima devem ser informadas do risco de contaminação radioativa;
– Pessoas não feridas devem ser mantidas no local até serem monitoradas e liberadas.
23/05/2018
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Gerência de Radioproteção 95
PARA AVALIAR UMA SITUAÇÃO DE ACIDENTE, LEMBRAR QUE:
Contaminações radioativas:
• Não causam nenhum efeito determinístico;
• O aumento de probabilidade de efeitos estocásticos é muito pequeno;
• Tarefas com doses previstas acima de 50 mSv devem ser voluntárias.
Doses agudas até 100 mSv:
• Podem ser evitadas com os mesmos cuidados para prevenir a contaminação por materiais convencionais .
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Gerência de Radioproteção 96
ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS
DIFOR: (085) 3533 8151
CRCN Recife: (081) 3797 8000
Brasília: (061) 3433 6300
CRCN Goiás: (062) 3604 6002
CDTN: (031) 3069 3261
IRD: (021) 2173 2394
IPEN: (011) 3133 9000(011) 3133 9663 hc