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23/05/2018 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Gerência de Radioproteção 1 EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS Fábio Suzuki [email protected] Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Gerência de Radioproteção 2 O QUE É RADIAÇÃO ? Propagação de energia de um ponto a outro do espaço ou meio material. Pode ser na forma de ondas eletromagnéticas ou de partículas com energia cinética.

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23/05/2018

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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Gerência de Radioproteção 1

EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS

Fábio [email protected]

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Gerência de Radioproteção 2

O QUE É RADIAÇÃO ?• Propagação de energia de um ponto a

outro do espaço ou meio material.

• Pode ser na forma de ondas eletromagnéticas ou de partículas com energia cinética.

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RADIAÇÕES• Podem ser classificadas como:

- NÃO-IONIZANTESEx: Microondas, luz visível, ondas de rádio, laser, etc.

- IONIZANTES

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Gerência de Radioproteção 4

POR QUE IONIZANTE ?• Tem energia suficiente para ionizar

qualquer átomo e quebrar qualquer tipo de ligação química.

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H20 H20

Radiação não-ionizante

H20 H20 + H • + OH • + e-aq + H2 + H202 + H30+

Radiação ionizante

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SÍMBOLO INTERNACIONALDE RISCO DE RADIAÇÃO IONIZANTE

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Radiações não-ionizantes

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ORIGEM

• Raios X

• Aceleradores de partículas

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ORIGEMMateriais radioativos naturais e artificiais

(C-14, U-238, Th-232, K-40, Cs-137, Co-60, I-131, etc)

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MATERIAIS RADIOATIVOS• Cada radionuclídeo emite radiações

características e com energias conhecidas.

• Am-241 alfa 5486 keV, 5443 keV, 5388 keVgama 60 keV, 18 keV, 14 keV

• Sr-90 beta 2284 keV (máx)

• Ga-67 elétron 93 keV, 84 keV, 8 keVgama 300 keV, 185 keV, 93 keV

• Cs-137 beta 1173 keV, 512 keVgama 662 keV, 36 keV, 32 keV

• Cs-134 beta 658 keV, 415 keV, 89 keVgama 796 keV, 605 keV, 569 keV

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ATIVIDADE DA FONTE• É a grandeza que dá idéia da intensidade

da fonte radioativa.

Unidade atual: becquerel[Bq], sendo 1 Bq = 1 dps

Unidade antiga: curie[Ci], sendo 1 Ci = 37 GBq

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Meia-vida (T1/2)

U-238 = 4.468.000.000 anosAm-241 = 458 anos

Cs-137 = 30 anos

Co-60 = 5,3 anos

Cs-134 = 2 anos

Ir-192 = 74 dias

I-131 = 8 dias

Tc-99m = 6,0 horas

F-18 = 110 minutos

Período de tempo em que a atividade de uma dada fonte cai à metade.

Meia-vida longa Meia-vida curta ou curtíssima

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Grandezas e Unidades

• Dose Absorvida (D):energia média depositada pela radiação, por unidade de massa irradiada (qualquer material).

• J/kg → gray, [Gy].

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Grandezas e Unidades• Dose Efetiva (E) :

Soma das doses absorvidas nos vários órgãos, ponderados por fatores que consideram o tipo de radiação incidente e a sensibilidade dos órgão com relação ao surgimento de efeitos biológicos.

Unidade: sievert [Sv].

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Fonte de radiação

Dose Efetivasievert [Sv]

RadiaçõesαβγXn ...

Dose Absorvidagray [Gy]

Equipamento[kV] e [mA]

Material radioativo[Bq] ou [Ci]

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Diferenças entre equipamento emissor de radiação e fonte radioativa

Equipamento elétrico:[kV] e [mA]

Material radioativo[Bq] ou [Ci]

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Danos biológicos

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EFEITOS BIOLÓGICOS

• Não são específicos da radiação ionizante e podem ser causados por outros agentes (físicos, químicos, etc).

• Podem ser classificados em dois grandes grupos: Determinísticose Estocásticos.

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EFEITOS DETERMINÍSTICOS

• Característicos de irradiações agudas.

• Só se manifestam acima de um certo limiar de dose.

• Quanto maior a dose, piores os efeitos.

• São consequência de um grande número de mortes celulares.

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LIMIARES DE DOSE

• D < 0,25 Gy:

- Nenhum efeito clínico detectável.

• D > 0,25 ~ 1 Gy:

- Diminuição de linfócitos e plaquetas no sangue.

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LIMIARES DE DOSE• D > 1 Gy no trato gastrointestinal:

- Náuseas e vômitos nas primeiras horas.

• D > 2 Gy nos olhos:

- Catarata.

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LIMIARES DE DOSE• D > 3 Gy na pele:- Eritema.

• D > 4 a 8 Gy na pele:- Epilação, queimadura com

descamação seca.

• D > 3 Gy nas gônadas:- Esterilidade permanente.

• DL100 = 10 Gy- 100% de mortalidade.

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EFEITOS ESTOCÁSTICOS• Podem se manifestar em qualquer nível

de dose, sendo que quanto maior a dose maior a probabilidade de ocorrência.

• A gravidade não depende da dose.

• Tempo de latência grande.

• São consequência de alterações no material genético de alguma célula.

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Danos biológicos

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EFEITOS ESTOCÁSTICOS• O aumento de risco de câncer fatal se o

trabalhador receber 20 mSv é 0,1%.

• O aumento de risco de câncer fatal de um fumante (20 cigarros/dia) é 0,5%.

• O aumento de risco de morte para quem anda de motocicleta é 0,2%, sem capacete sobe para 0,6%.

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Usinas de Angra I e Angra II

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RADIOLOGIA

Radiodiagnóstico utilizando equipamentos de raios X.

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RADIOTERAPIA

TeleterapiaBraquiterapia

Material radioativo Acelerador linear

Material radioativo

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MEDICINA NUCLEAR

• I-131

• Cr-51

• Ga-67

• P-32

• S-35

• F-18

• Tc-99m...

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GAMAGRAFIA INDUSTRIAL

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MEDIDORES NUCLEARES

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Equipamentos de segurança

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Princípio da Limitação de Doses

Estabelece limites de dose que não devem ser ultrap assados.

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IRRADIAÇÃO EXTERNA

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Gerência de Radioproteção 35

Como evitar a irradiação externa?

DISTÂNCIA

2 mSv/h 1 mSv/h

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Gerência de Radioproteção 36

Como evitar a irradiação externa?

TEMPOTaxa de dose

3 mSv

6 mSv

= Dose integradaTempo

3 mSv/h

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Como evitar a irradiação externa?

BLINDAGEM

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CONTAMINAÇÃO RADIOATIVA

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Como evitar a contaminação?

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Como evitar a contaminação?

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Gerência de Radioproteção 41

Como evitar a contaminação?

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CLASSES DE RISCO

• Classe 1 – Explosivos• Classe 2 – Gases Comprimidos• Classe 3 – Líquidos Inflamáveis• Classe 4 – Sólidos Inflamáveis• Classe 5 – Oxidantes• Classe 6 – Tóxicos e Infectantes• Classe 7 – Radioativos• Classe 8 – Corrosivos• Classe 9 – Diversos

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PRINCIPAIS DIFERENCIAIS NO TRANSPORTE DE CLASSE 7

De modo geral, as massas e volumes dos materiais radioativos transportados são muito pequenos (mg, ml).

Mesmo num volume intacto, há radiação na parte externa da embalagem.

Nenhum dos sentidos humanos percebe a radiação ionizante. É necessário o uso de monitores específicos para detectá-la.

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COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

• Norma CNEN NE-5.01

Transporte de Material Radioativo

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Gerência de Radioproteção 45

Qual a filosofia da norma CNEN NE-5.01?

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Gerência de Radioproteção 46

MATERIAIS RADIOATIVOS

Cada elemento da tabela periódica possui um ou mais isótopos radioativos, portanto existem centenas radioisótopos distintos que podem dar origem a milhares de compostos químicos radioativos.

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Gerência de Radioproteção 47

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS PARA FINS DE TRANSPORTE

Os regulamentos então agrupam os materiais radioativos em categorias, de forma a estabelecer requisitos de segurança adequados a cada uma delas:

a) Material de Baixa Atividade Específica;b) Objeto Contaminado na Superfície;c) Material Radioativo Sob Forma Especial;d) Material Radioativo Sob Forma Não Especial;e) Material Físsil.

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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS

a) Material de Baixa Atividade Específica

BAE-I : Minérios de urânio ou tório...

BAE-II : Água tritiada (até 0,8 TBq/L)...

BAE-III : material radioativo distribuído num sólido...

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Gerência de Radioproteção 49

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS

b) Objeto Contaminado na Superfície

OCS-I: não excede 4 Bq/cm 2 para emissores beta e gama, ou 0,4 Bq/cm 2 para os demais emissores alfa...

OCS-II: não excede 400 Bq/cm 2 para emissores beta e gama, ou 40 Bq/cm 2 para os demais emissores alfa...

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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS

c) Material Radioativo Sob Forma Especial

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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS

d) Material Radioativo Sob Forma Não Especial

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Gerência de Radioproteção 52

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS RADIOATIVOS

e) Material Físsil: Materiais que podem dar origem a uma reação de fissão em cadeia auto-sustentada (CRITICALIDADE).

(i) urânio-233;(ii) urânio-235;(iii) plutônio-239;(iv) plutônio-241;

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Gerência de Radioproteção 53

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE

São deduzidas baseando-se nas conseqüências radiológicas que são consideradas aceitáveis em decorrência de um acidente.

Se o material radioativo está sob forma especial, o risco de haver contaminação é muito menor, e as conseqüências também serão diferentes.

Por isso são determinados dois tipos de valores básicos de limitação de atividade A 1, para materiais sob forma especial, e A 2 para outras formas.

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Gerência de Radioproteção 54

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”

a) é improvável um indivíduo permanecer a uma distânci a de 1 metro de um volume por mais de 30 minutos.

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Gerência de Radioproteção 55

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”

b) a dose equivalente efetiva para um indivíduo expost o na vizinhança de um transporte de volume em condições d e acidente não deve exceder o valor de 50 mSv.

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Gerência de Radioproteção 56

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE“Sistema Q”

c) as doses equivalentes recebidas pelos órgãos indivi duais, inclusive a pele, de uma pessoa envolvida em um aci dentede transporte não devem exceder 500 mSv ou, no caso especial do cristalino, 150 mSv.

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Gerência de Radioproteção 57

LIMITAÇÃO DE ATIVIDADE

Radionuclídeo A1 A2

(GBq) (GBq)

Am-241 10.000 1

C-14 40.000 3.000

Co-60 400 400

I-131 3.000 700

Ir-192 1.000 600

Th-232 Ilimitada Ilimitada

U (natural) Ilimitada Ilimitada

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Gerência de Radioproteção 58

Embalagem + Material = Volume(Resolução ANTT 5232)

VOLUMES ou EMBALADOS

Radioativo

(Norma CNEN NE 5.01)

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Gerência de Radioproteção 59

TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES

•a) Volume Exceptivo;

•b) Volumes Industriais IP-1, IP-2 e IP-3;

•c) Volume Tipo A;

•d) Volumes Tipo B(U) e B(M).

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Gerência de Radioproteção 60

TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES

a) Volume exceptivo

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Gerência de Radioproteção 61

TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES

b) Volumes Industriais

Podem transportar apenas Materiais BAE e OCS.

Podem ser classificados em:

• Tipo IP-1

• Tipo IP-2

• Tipo IP-3

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Gerência de Radioproteção 62

TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES

c) Volumes Tipo A

Pode conter fontes ou materiais com atividades limitadas pelos valores de A 1 e A2.

Embalagem projetada para resistir a condições normais de transporte.-Ensaio de Jato de Água;-Ensaio de Queda Livre;-Ensaio de Empilhamento;-Ensaio de Penetração.

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Gerência de Radioproteção 63

Jato de água

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS

A amostra deve ser submetida a um jato de água que simule uma chuva com uma precipitação de aproximadamente 5 cm por hora, durante, no mínimo, 1 hora.

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Gerência de Radioproteção 64

Queda livre

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS

Para amostras com < 5000kg, deve cair em queda livre sobre um alvo rígido e plano, de uma altura de 1,2 m.Caso o volume seja para conter líquidos ou gases, a altura de queda passa a ser de 9 m.Para volumes contendo material físsil, o ensaio deve ser precedido por uma queda livre de 30 cm em cada canto.

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Gerência de Radioproteção 65

Empilhamento

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS

A amostra deve ser submetida a uma carga de compressão igual ao equivalente a 5 vezes a massa do volume real.

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Gerência de Radioproteção 66

Penetração

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES NORMAIS

A amostra deve ser colocada sobre uma superfície rígida e uma barra de aço, com uma massa de 6 kg e com uma extremidade hemisférica com 3,2 cm de diâmetro é deixada cair no centro da parte mais frágil da amostra.A altura de queda da barra de aço deve ser de 1 m. Caso o volume seja para conter líquidos ou gases, a altura de queda passa a

ser de 1,7 m.

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Gerência de Radioproteção 67

TIPOS PRIMÁRIOS DE VOLUMES

d) Volumes Tipo B

Pode conter fontes ou materiais com atividades maiores que A 1 e A2.

Embalagem projetada para resistir a condições de acidente.

-Ensaios do Tipo A mais:-Ensaio de queda I;-Ensaio de queda II;-Ensaio de queda III;-Ensaio térmico;-Ensaio de imersão.

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Gerência de Radioproteção 68

QUEDA I

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE

A amostra deve cair sobre um alvo plano e rígido, de uma altura de 9 m.

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Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Gerência de Radioproteção 69

QUEDA II

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE

A amostra deve cair de uma altura de 1 m sobre uma barra de aço doce, com 20 cm de comprimento, ou maior, e 15 cm de diâmetro, com borda arredondada.

Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

Gerência de Radioproteção 70

QUEDA III

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE

A amostra deve ser colocada numa base plana e rígida, e um bloco quadrado, de 1 m de lado, de aço doce e peso igual a 500 kg, deve ser liberado de uma altura de 9 m sobre a amostra

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TÉRMICO

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE

Envolver a amostra em uma chama de hidrocarbonetos, com temperatura média de 800 oC, por 30 minutos, e deixar esfriar naturalmente.

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IMERSÃO

ENSAIOS PARA CONDIÇÕES DE ACIDENTE

A amostra deve ser submersa em água, a uma profundidade de 15 m, por um período de 8 horas.Caso a atividade seja superior a 10 5 A2, a profundidade é 200 m, durante 1 h .

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VOLUME TIPO B

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NÚMEROS DA ONUPARA MATERIAIS

RADIOATIVOS

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Principais materiais radioativos transportados no país

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Principais materiais radioativos transportados no país

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CONTROLE DA IRRADIAÇÃO

MONITORAÇÃO

• SUPERFÍCIE;

• A 1 METRO.

CLASSIFICAÇÃO DOS VOLUMES EM CATEGORIAS

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RÓTULOS DE RISCO PARA VOLUMES

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INSCRIÇÕES NO RÓTULO

Conteúdo

Atividade

Índice de Transporte (amarelo)

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Ficha de monitoração da carga e do veículo

DOCUMENTAÇÃO

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Ficha de Emergência

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ACIDENTES EM TRANSPORTE

• Conseqüências radiológicas muito limitadas por causa dos requisitos normativos exigidos para esse tipo de situação.

- A resposta segue os procedimentos previstos no planejamento do expedidor do material radioativo.

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Volumes exceptivos

Números ONU 2908, 2909, 2910 e 2911.

Não são rotulados externamente, há o número da ONU na parte externa. Os veículos também não são sinalizados. Somente se terá a informação com a documentação, o motorista ou de uma vistoria da carga.

Em um embalado íntegro não se espera níveis acima d e 5 µµµµSv/h na superfície. Mesmo em um embalado danificado, a cerc a de 2 m os níveis de radiação já não apresentam riscos relevantes.

A contaminação de área provavelmente terá um alcanc e muito limitado.

Em geral, a distância de isolamento para resguardar o local do acidente já é o suficiente para proteger as pessoas dos riscos ra diológicos.

Não é esperado nenhum sintoma clínico nas pessoas e nvolvidas no acidente, mesmo que tenham permanecido várias horas próximas dos embalados, ainda que alguns estejam danificados.

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Volumes industriaisNúmeros ONU 2912, 2913, 3321, 3322, 3324, 3325 e 33 26

BAE ou OCS. Os rótulos de risco são obrigatórios nosembalados e no veículo.Os rótulos dos embalados podem dão uma idéia da taxa dedose encostado no embalado íntegro: Branco I até 5 µµµµSv/h,Amarelo II até 0,5 mSv/h, Amarelo III até 2 mSv/h, ou até10 mSv/h caso o veículo seja de uso exclusivo.

BAE e OCS em geral se apresentam de forma dispersível, como pó s, líquidos oupequenos objetos contaminados, e são transportados em quan tidades relevantes(quilogramas ou litros). Por este motivo, em caso de acident e com danos aosembalados, há risco de que haja uma área contaminada em torno dos mesmos, queirá depender fortemente da intensidade do acidente e das con dições ambientais(chuvas, vento).

O material não deve causar impactos ambientais ou doses mens uráveis napopulação. Normalmente é o risco de contaminação que determ inará o perímetro deisolamento de área, apesar de não apresentar riscos imediat os à saúde dosenvolvidos. Medidas como isolamento de área, represar os va zamentos de líquidoscom materiais inertes, cobrir os derramamentos com lonas ou plásticos, são muitoimportantes para evitar a dispersão da contaminação.

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Volumes Tipo A

Os rótulos de risco são obrigatórios nos embalados e no veícu lo.As atividades são limitadas a valores de A1 ou A2, de modo que n ão são esperadosefeitos clínicos devidos à radiação nos envolvidos, mesmo q ue passem váriosminutos junto aos embalados danificados, ou mesmo venham a s e contaminar.

Caso seja material radioativo sob forma especial, mesmo que a blindagem e osdemais componentes da embalagem sejam afetados pelo aciden te, dificilmentehaverá dispersão de material radioativo. Nos casos de mater iais sob forma nãoespecial, o risco de contaminação não pode ser descartado.

Tipicamente o volume e a massa de materiais radioativos tran sportados emembalados tipo A são da ordem de alguns mL ou poucos gramas. Po dem produzircontaminações em áreas da ordem de vários metros quadrados. Apesar disso, nãosão esperados impactos ambientais perceptíveis ou efeitos clínicos em populaçõesvizinhas.

Números ONU 2915, 3327, 3332 e 3333.

Os tipo A resistem bem a situações normais de transporte,como pequenas quedas, empilhamento, chuva, etc, porém,não são projetados para resistir a condições de acidente.

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VolumesTipo B

Números ONU 2916, 2917, 3328 e 3329.

No caso de embalados afetados pelo acidente, a taxa de dose a 1 m do material não serámaior que 10 mSv/h.

Via de regra, os materiais transportados em embalados tipo B são certificados comomateriais radioativos sob forma especial, mesmo que a blind agem e os demaiscomponentes da embalagem sejam afetados pelo acidente, dif icilmente haverádispersão de material radioativo.

Mesmo que o embalado caia em um local de difícil acesso, o proj eto garante que, aolongo de uma semana, não se vazará mais que A2 de atividade par a fora do embalado.

As medidas iniciais de segurança serão tomadas levando em co nta o risco de irradiaçãoexterna, e não o de contaminação. Mesmo em acidentes graves c om embalados tipo B,não são esperados impactos ambientais perceptíveis, pois a s doses e os vazamentossão restritos pelo projeto do embalado.

São projetados para atividades maiores que A1 ou A2.

Os rótulos de risco são obrigatórios nos embalados tipo Be no veículo

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Ocorrências• 2014 - Medidor nuclear de densidade para combustível de

avião, Am-241.

• Fontes da Am-241 encontradas em sucata de avião que seria reformada para se tornar um restaurante temático em Taguatinga - Distrito Federal.

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Ocorrências• 2003 - Irradiador de gamagrafia, Ir-192.

• O veículo que transportava o irradiador saiu da estrada e capotou.

• Não houve danos no pacote e o remetente enviou um novo veículo para coletar a fonte.

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Ocorrências• 2011 - Gerador de tecnécio, Mo-99/ Tc-99m.

Durante o carregamento de uma aeronave, um caminhão passou por cima de uma embalagem de material radioativo.A embalagem foi danificada, mas não houve vazamento de material. O técnico CNEN recolheu o material como resíduo radioativo.

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Ocorrências• 2013 – Para-raios radioativos, Am-241.

• Um veículo foi roubado ao transportar quatro para-raios radioativos para um depósito de rejeitos radioativos.

• Os pacotes foram abandonados em uma rua pública a poucos quilômetros do local do roubo. Os Bombeiros foram acionados e chamaram o IPEN que recolheu o material.

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Envolvimento de pessoas– Primeiros-socorros para

situações de risco à vida (paradas cardio-respiratórias, fraturas, hemorragias, queimaduras, etc) devem ter prioridade no atendimento;

– Não se deve negar ou retardar o atendimento urgente pelo fato da vítima estar contaminada ou ter sido irradiada.

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Envolvimento de pessoas– Pessoas que possam estar

contaminadas devem ser envolvidas em material inerte;

– Os médicos e enfermeiros que atenderão a vítima devem ser informadas do risco de contaminação radioativa;

– Pessoas não feridas devem ser mantidas no local até serem monitoradas e liberadas.

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Gerência de Radioproteção 95

PARA AVALIAR UMA SITUAÇÃO DE ACIDENTE, LEMBRAR QUE:

Contaminações radioativas:

• Não causam nenhum efeito determinístico;

• O aumento de probabilidade de efeitos estocásticos é muito pequeno;

• Tarefas com doses previstas acima de 50 mSv devem ser voluntárias.

Doses agudas até 100 mSv:

• Podem ser evitadas com os mesmos cuidados para prevenir a contaminação por materiais convencionais .

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ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS RADIOLÓGICAS

DIFOR: (085) 3533 8151

CRCN Recife: (081) 3797 8000

Brasília: (061) 3433 6300

CRCN Goiás: (062) 3604 6002

CDTN: (031) 3069 3261

IRD: (021) 2173 2394

IPEN: (011) 3133 9000(011) 3133 9663 hc