15
NOTA: A Auditoria Interna do Banco do Brasil, em atendimento ao art.16 da Instrução Normativa nº 24, de 17.11.2015, do Ministério da Transparência e Controladoria- Geral da União, encaminhou o RAINT 2017 ao Ministério em 21.02.2018, após apreciação do Comitê de Auditoria e do Conselho de Administração do Banco do Brasil, em 20.02.2018. O RAINT do Banco do Brasil também apresenta os trabalhos realizados nas subsidiárias que utilizam a estrutura da Auditoria Interna do controlador, conforme prevê o art. 14 do Decreto nº 8.945, de 27.12.2016. As informações classificadas como sigilosas foram substituídas pela expressão [informação sigilosa], com vistas a assegurar sua proteção, em conformidade com o art. 19 , da Instrução Normativa nº 24, de 17.11.2015, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

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NOT A:

A Aud i to r ia In te rna do Banco do Bras i l , em atend im ento ao ar t .16 da Ins t rução

Normat iva nº 24, de 17.11.2015, do Min is té r io da T ransparênc ia e Cont ro lador ia-

Gera l da Un ião , enc am inhou o RAINT 2017 ao M in is tér io em 21.02.2018 , após

aprec iação do Comi tê de Aud i tor ia e do Conse lho de Adm in is t ração do Banco do

Bras i l , em 20.02 .2018 .

O RAINT do Banco do Bras i l tam bém apresenta os t raba lhos rea l i zados nas

subs id iá r ias que u t i l i zam a es t ru tura da Aud i to r ia In terna do cont ro lador ,

con forme prevê o a r t . 14 do Dec reto n º 8 .945, de 27 .12 .2016.

As in fo rm ações c lass i f icadas com o s ig i los as fo ram subs t i tu ídas pe la expressão

[ in formação s ig i losa] , com v is tas a assegurar sua pro teção, em conform idade

com o ar t . 19 , da Ins t rução Norm at iva nº 24, de 17.11.2015 , do M in is tér io da

T ransparênc ia e Cont ro lador ia -Gera l da Un ião .

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Auditoria Interna

RAINT 2017 Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna

Brasília (DF), 31 de janeiro de 2018

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – Raint 2017

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 3

Apresentação

A Auditor ia Interna tem o propósi to de ze lar pe los valores que asseguram a

sustentabi l idade do Banco do Bras i l . Tem como obje t ivo a aval iação dos

processos empresaria is, com foco na governança e no gerenciamento de

r iscos e contro les, de forma independente e objet iva, visando agregar valor

aos processos do Banco e contr ibuir para o a lcance dos obje t ivos

estratégicos.

A Auditor ia Interna contempla entre suas at iv idades, os traba lhos de

aud itor ia programada e de auditor ia especial , as demandas externas e o

assessoramento ao Conselho de Adminis tração, ao Comitê de Auditor ia, ao

Conselho F isca l , ao Conselho Diretor, às Diretor ias e Unidades , e às

ent idades l igadas ao Banco.

Al inhado com esses pressupostos e ao que or ienta a Instrução Normat iva nº

24, de 17/11/2015, do Ministér io da Transparênc ia e Contro lador ia-Gera l da

União (CGU), a Auditor ia Interna do Banco do Bras i l apresenta o Relatór io

Anual de Ativ idades da Auditor ia Interna (Raint) .

O presente documento contempla informações, entre outras, dos trabalhos

rea l izados no ano de 2017, em consonância com o previs to no Plano Anual

de Auditor ia Interna (Paint) , e das recomendações emit idas para

regular ização de vulnerab i l idades ident i f icadas nos processos ava liados, com

vistas ao apr imoramento da governança, do s istema de gerenciamento de

r iscos e dos contro les na Ins t i tuição.

Apresenta também os pr inc ipais pontos da aval iação do Sis tema de Contro les

In ternos (SCI) do Banco, real izado em consonânc ia com o modelo COSO

(Commit tee o f Sponsor ing Organizat ion of the Treadway Commiss ion) ,

fornecendo anál ise do nível de maturação e v isão abrangente do s is tema.

Em al inhamento com os movimentos da Organização, em 2017 foram

implementados ajustes na est rutura organizac ional da Audi tor ia Interna,

ref let indo a busca continuada pela ef ic iênc ia operac iona l.

Destacam-se, a inda, o programa de inovação da Auditor ia Interna, com o

objet ivo de desenvolver competênc ias e apr imorar a a tuação da Unidade, e a

aprovação, pe lo Conselho de Adminis tração, do Planejamento Estratégico e

do Regulamento da Audi tor ia, re i terando o pos ic ionamento transparente e a

aderência às boas prát icas de governança.

O exposto ac ima s intet iza, de forma geral, a atuação da Audi tor ia In terna no

ano de 2017, cujos detalhamentos constam no presente documento.

Antonio Mart in ingo F i lho

Audi tor Geral e.e.

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 4

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 5

O Banco do Brasil

O Banco do Bras i l S .A. , CNPJ nº 00.000 .000/0001-91 , é pessoa jur íd ica de d i re i to

pr ivado, soc iedade anôn im a aber ta , de econom ia m is ta , organ izada sob a f orma

de banco m ú l t i p lo , e tem por ob je to a prá t ica de todas as operações bancár ias

a t i vas , pass ivas e acessór ias , a pres tação de serv iços bancár ios , de

in term ed iação e supr im ento f inance i r o sob suas m úl t ip las f o rm as e o exerc íc io de

qua isquer a t i v idades facu l tadas às ins t i tu i ções in tegran tes do S is tem a F inance i ro

Nac iona l 1.

A Auditoria Interna

A a t i v idade de Aud i to r ia In te rna do Banco do Bras i l submete-se à regu lam entação

do Conse lho Mone tár io Nac iona l (CMN) e do Poder Execu t i vo Federa l . A Aud i tor ia

In terna faz par te do S is tem a de Cont ro les In te rnos do Banco do Bras i l e possu i

Regu lam ento própr io que d isc ip l i na o seu func ionam ento.

A Aud i to r ia In te rna tem sua cons t i tu ição prev is ta no Es ta tu to Soc ia l do Banco ,

v incu la-se d i re tam ente ao Conse lho de Adm in is t ração (CA) , o qua l , cumpr indo

seu papel de superv is ão, de f ine as respons abi l i dades da Unidade.

A ges tão da Un idade é de com petênc ia do Com itê de Adm in is t ração, com posto

pe lo Aud i to r Gera l e por c inco Gerentes Execut ivos .

A organ ização da Audi to r ia I n te rna es tá vo l tada para o cumpr im ento de suas

responsab i l idades e desem penho das funções que lhe foram a t r ibu ídas . Sua

es t ru tura organ izac iona l é compos ta pe la Sede – f orm ada pe lo Comi tê de

Adm in is t ração e Gerênc ias de D iv isão – e pe las Gerênc ias de Aud i to r ia no Pa ís e

no Ex ter ior .

é responsáve l pe la coordenação das Aud i tor ias Espec ia is . As gerênc ias no

ex ter ior rea l i zam a ava l i ação da operação in ternac iona l da Em presa.

[ in formação s ig i losa ]

Ações de Capacitação

Em 2017, f o ram a locadas 38.784 horas em capac i tação , con form e ind icado na

T abela 1 . Des tas , 36.044 horas fo ram rea l i zadas por geren tes de aud i to r ia ,

coordenadores de aud i tor ia e aud i tores , e 2 .740 por f unc ionár ios lo tados na Sede

e ass is tentes adm in is t ra t i vos das gerênc ias de aud i t o r ia .

1 Fonte: Estatuto Social do Banco do Brasil, Capítulos I e II.

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 6

Tabe la 1 – Eventos de Capac i tação - Ho ras

Fonte : In t rane t da Aud i to r i a . Pos ição 31. 12.2017.

Ao longo do ano, f oram rea l i zadas o i t o tu rmas da O f ic ina para Ins t rumenta l i zação

da Aud i to r ia (OIA) e duas tu rmas do Curs o Fundamentos de Aud i tor ia In tegrada

(FAI) . Esses eventos de capac i tação v isam à ap l icação , no desenvo lv imento dos

t raba lhos , de conce i t os e proced im entos conso l idados , de m anei ra un i f orme, de

form a a a tender os padrões de qua l idade es tabe lec idos pe la Audi t or ia In terna , e

à ap l icação da metodo log ia de t raba lho por seus pro f iss iona is . Nesses even tos ,

f oram capac i tados 114 func ionár ios nas Of ic inas de Ins t rum enta l i zação e 34 no

Curso FAI .

O W ork shop de Desenvo lv im ento de L íderes (W DL) contou com 32 par t ic ipantes ,

e ob je t iva apr im orar com petênc ias téc n icas e gerenc ia is f rente aos novos

desaf ios da Aud i tor ia In te rna e do Banco.

T am bém f o ram rea l i zados encon t ros en t re as gerênc ias de aud i t o r ia e a

D i re to r ia ges to ra do p roc es s o de c on t ro le d i s c ip l i na r no Banc o , c om o ob j e t i vo

de a l i nha r en tend im en tos , d i s s em ina r m e lho res p rá t i c as e d i v u lga r os r i s c os a

que o Banc o es tá expos to , na es f e ra j ud ic ia l t r aba lh i s ta , as s oc iados às aç ões

d i sc ip l i na res .

Houve a cont ra tação de 160 cursos no mercado em 2017, sendo que , no Pa ís ,

des tacam -se os cursos : L íder do Fu turo e CIAB (Congresso de T ecnolog ia da

In fo rm ação para I ns t i tu ições F inance i ras ) – Febraban (Federação Bras i le i ra de

Bancos ) . No ex ter ior , des tacam -se os cursos In t roduc t ion to I n te rna l Aud i t i ng e

Capi ta l Marke ts Pro fess iona l Cer t i f i ca te .

A inda , em 2017, f o ram inves t idos recu rsos para manutenção e para novas

cer t i f i cações ex te rnas de func ionár ios da Aud i t , ent re as qua is , Cer t i f i ed In terna l

Aud i tor (CIA) e Cer t i f i ed In fo rma t ion Sys tems Aud i to r (CISA) .

2 Deslocamento, encontro de trabalho, recrutamento e seleção, mentoria – mentor e revisão de cursos.

Eventos Sede e

Assistentes

Gerentes de Auditoria,

Coordenadores e

Auditores

Total

Cursos Técnicos, Graduação, Pós-graduação, MBA, Mestrado e Doutorado 68 2.779 2.847

Congressos, seminários, feiras, palestras e fóruns 538 4.477 5.015

Outros eventos – treinamentos internos, autoinstrucionais, mentoria-mentorado, aperfeiçoamento e certificações

1.456 18.557 20.013

Outras atividades associadas a capacitação2 678 10.231 10.909

Total 2.740 36.044 38.784

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 7

Essas ações es tão em consonânc ia com o ob je t ivo do Program a de Capac i t ação

Pro f iss iona l da Aud i tor ia I n terna (Procap) .

Atuação da Auditoria

A atuação da Audi tor ia In terna cons ide ra a natureza e a com plex idade do

am biente o rgan izac iona l em que o Banco es tá inser ido e abrange os p rocessos

em presar ia is do Cong lom erado e suas in ter - re lações .

A Aud i tor ia In terna desenvo lve suas a t i v idades – Aud i to r ias Program adas

(Processos Cr í t icos , Ent idades L igadas , Pro je tos Espec ia is e Audi t o r ias de

Caráter O br iga tór io) , Audi tor ias Espec ia is , Demandas Ex ternas e Dem ais

T raba lhos – de m anei ra in tegrada e s inérg ica , no Pa ís e no ex te r io r .

T odos os t raba lhos desenvo lv idos contam com o aux í l io de fer ramenta própr ia ,

desenvo lv ida em am bien te web ( In t rane t ) , a qua l supor ta o p roc esso de aud i tor ia

em todas as suas fases .

Auditorias Programadas

As Aud i tor ias Programadas são desenvo lv idas observando as seguin tes f ases e

procedim entos :

Pré-aud i t o r ia : f ase de ob tenção de conhec im ento sobre o ob je to de aud i t or ia ,

cons iderado o con jun to dos fa tores que in f luenc iam sua operac iona l i zação ,

de m anei ra a prover ba l i zadores acurados que perm i tam o t im izar a e f icác ia e

a e fe t i v idade na ava l i ação p re tend ida pe la aud i tor ia ;

Execução da aud i tor ia : f ase do p rocesso de aud i t or ia em que a ên fase das

ações es tá d i rec ionada para co le ta , aná l i se , i n te rp re tação e docum entação

das ev idênc ias que supor tam as conc lusões de aud i t or ia . O con junto de

procedim entos des ta f ase é param et r izado pe lo cont ido no p lano operac iona l

do t raba lho de aud i t o r ia , f o rm al i zado na pré -aud i tor ia , em re t roa l imentação

con t ínua ;

Com un icação de resu l tados : com preende as ações em preend idas para

e laborar e apresen tar as in fo rm ações produz idas durante as e tapas

precedentes do p rocesso de aud i to r ia . Cons idera o ar ran jo da in formação em

d i f e rentes n í ve is e v i sões , sua opor tun idade e a cus tom ização adequada aos

in teressados nos d i ve rsos segmentos da Organ ização ;

Acom panham ento e Ava l iação de Recomendação: e tapa do p rocesso de

aud i to r ia em que é ver i f icada a adequação das ações im plem entadas pe los

ges to res de p rocessos em presar ia is f ren te às f rag i l idades apon tadas e

recom endações e fe tuadas . Es te é o m om ento em que a Audi tor ia In te rna

ava l i a novamente – a par t i r dos apontamentos produzidos em t raba lhos

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 8

anter iores – a respec t iva ges tão de con t ro les e r iscos e a governança do

processo .

Em 2017, a a tuação da Aud i tor ia I n terna p rop ic iou a cober tura do Conglom erado

Banco do Bras i l em sua com ple tude e complex idade, apo iada na v isão de

processos c r í t i cos com o funções v i ta i s da Organização . Essa abordagem

fundamenta-se na pe rcepção g loba l e in tegrada dos processos que compõem e

dão sus tentab i l idade aos negóc ios da Em presa e dos respec t ivos r iscos a que o

Cong lom erado es tá expos to .

As aud i t o r ias f oram ancoradas nessa abordagem, cu ja p rogramação v isa a tender

à es t ra tég ia de ava l ia r os p rocessos empresar ia is re levan tes da Empresa em

c ic los de a té t rês anos .

[ in formação s ig i losa ]

Trabalhos Previstos no Paint 2017

Com re lação à ava l iação de Processos Cr í t i cos , En t idades L igadas , Aud i tor ias de

Caráter O br iga tór io e Pro je tos Espec ia is , a T abela 2 apresen ta a s i t uação dos

214 t raba lhos program ados no Pa in t 2017.

Foram program ados t raba lhos para u l t rapassar o ano c i v i l , de f o rm a a perm i t i r

m elhor gerenc iam ento da sazona l idade dos recursos d ispon íve is .

[ in formação s ig i losa ]

Trabalhos Adicionais

Além dos t raba lhos in ic ia lm ente p lane jados para o ano de 2017 , f o ram in ic iados

36 novos t raba lhos dos qua is 13 fo ram conc lu ídos durante o ano e 23 tem

es t imat iva de conc lusão em 2018 3. A mot ivação para esses novos t raba lhos

decor re da cons tan te mutação dos am bientes in terno e ex te rno e dos r iscos

v incu lados , or ig inando dem andas superven ientes que ex igem atuação tem pes t iva

por par te da Audi tor ia In te rna , com o ob je t i vo de gera r in formações aos

d i f e rentes n íve is dec isó r ios da o rgan izaç ão e em issão de recomendações aos

ges to res dos processos , para m i t igação de r iscos .

Auditorias Especiais

Compreende as a t i v idades que ob je t i vam ava l ia r as causas das ocor rênc ias

i r regu lares , ident i f ic adas no âm bi to do p rocesso de cont ro le d isc ip l i na r , e

con t r ibu i r para a m e lhor ia do gerenc iam ento dos r iscos e con t ro les . Dessa forma,

3. Os detalhamentos desses trabalhos constam do Apêndice.

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 9

além de endereçar me lhor ias nos processos empresar ia is , as Aud i to r ias

Espec ia is (AE) v i sam de l im i tar as par t i c ipações dos envo lv idos nas

i r regu lar idades , imputa r responsabi l i dades , quant i f i ca r perdas e re t roa l imentar o

processo de p lane jamento da Audi tor ia I n te rna .

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

Prevenção de Ocorrências Irregulares

Desde 2016 , a Aud i tor ia I n terna vem rea l i zando, anua lm ente, t raba lho de

aud i to r ia p rogramada, com o ob je t ivo de ident i f i ca r as pr inc ipa is causas de

ocor rênc ias i r regu lares e recomendar aos ges to res o desenvolv im ento de ações

que cont r ibuam para reduzi r as recor rênc ias , com consequen te apr imoram ento

dos p rocessos de ges tão para m i t igação do r isco operac iona l .

[ in formação s ig i losa ]

Demandas Externas

Represen ta a a t i v idade de re lac ionam ento com a aud i t o r ia ex terna e com as

en t idades de f i sca l i zação e cont ro le , bem como de acompanhamento dos

t raba lhos por e las rea l i zados , no âm bi to do Conglomerado .

As cons ta tações apresentadas nesses t raba lhos são cons ideradas pe la Aud i tor ia

In terna nas ava l iaç ões dos processos em presar ia is , agregando va lor nas

conc lusões sobre os ob je tos aud i tados .

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

As recom endações de ent idades de f i sca l i zação e cont ro le , a lém de serem

acompanhadas e terem seu cumpr im ento exam inado pe la Audi to r ia I n terna, são ,

em gera l , ob je to de moni toram ento e cer t i f i cação pe los respec t i vos

regu ladores / f i sca l i zadores . O Banco Cen t ra l , h is to r icam ente m on i to ra as ações

imp lem entadas pe los ges to res m as não se pronunc ia fo rmalm ente quanto à

cer t i f i cação . Para dependênc ias do Banco no Pa ís , as recom endações em i t idas

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 10

pe la empresa de aud i tor ia ex terna são cer t i f i cadas pe la p róp r ia em presa , sem

ava l iação p rév ia pe la Aud i to r ia I n terna, confo rm e prev is to em cont ra to .

Demais Trabalhos

Compreendem as a t i v idades re lac ionadas ao p lane jam ento da Audi tor ia I n te rna ,

ao assessoram ento 4 à A l t a Adm in is t ração e às Unidades do Banc o, bem como aos

grupos de t raba lho pa ra a rea l i zação de es tudos espec í f icos .

[ in formação s ig i losa ]

Nível de maturação dos controles internos

A Audi tor ia In terna rea l i zou, em 2017, t raba lho de ava l i ação da e fe t i v idade do

S is tem a de Cont ro les In te rnos (SCI ) do Banco do Bras i l , con fo rm e p lane jamento

anua l .

O t raba lho fo i es t ru tu rado com base no m odelo re fe renc ia l COSO, cons iderando

os segu in tes componentes : Am bien te de Cont ro le ; Iden t i f i cação , Ava l iação e

T ra tam ento de R iscos ; At i v idades de Cont ro le ; In form ação e Comunicação ; e

Mon i toramento. O t raba lho des taca pontos de a tenção , que resu l tam em reg is t ros

de recom endações de aud i t or ia , para p rov idênc ias por par te dos ges tores dos

processos .

Nesse t raba lho , cons ta tou-se que o SCI do Banco do Bras i l é e fe t ivo e adequado ,

cons iderados o por te , a natu reza, a complex idade dos negóc ios e a ges tão de

r iscos do Banco . Cont r ibu i para o a l cance dos ob je t ivos es t ra tég icos da

Organ ização, m i t igando r iscos que am eaçam os resu l tados e apo iando a

governança e o processo dec isór io .

En t re tan to , para que a e fe t i v idade do SCI não se ja com prom et ida ao longo do

tem po, é necessár io seu apr im oram ento cont ínuo com a propos ição e

imp lem entação de ações para t ra tamento dos pontos de a tenção des tacados .

Fatos relevantes que impactaram a Auditoria Interna

A Audi to r ia In te rna do Banco do Bras i l aper fe içoa s is tem at icam ente seus

processos in te rnos para a lcance de seus ob je t ivos ins t i tuc iona is . Os eventos a

segui r , im plem entados em 2017, i l us t ram essas in ic ia t i vas :

[ in formação s ig i losa ]

4. Abrange as análises das propostas e de notas técnicas, pautadas nos comitês estratégicos e conselhos do Conglomerado, a fim de subsidiar a participação do Auditor Geral e dos executivos da Auditoria Interna nas respectivas reuniões. A partir de 2018 este tipo de atividade será classificado na categoria Consultoria.

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 11

Programa iNov Audi t – Em agos to de 2017 fo i lançado o Program a

iNovAud i t , que é um programa perm anente cons t i tu ído de ações que v isam

desenvo lver com petênc ias e c r iar condições prop ic ias para a p ropos ição de

ações , técn icas e f er ram entas para me lhor ia dos p rocessos da Un idade. De

ou tubro a dezem bro os agen tes de inovaç ão par t ic iparam de t r e inamentos

espec í f i cos e desenvo lveram propos tas de inovação com par t ic ipação

am pla dos aud i tores e ges tores . Em dezem bro, essas p ropos tas f o ram

apresen tadas e o Com itê de Adm in is t ração da Aud i to r ia In te rna de f in iu

aque las pr ior i t á r ias para imp lem entação no decor rer do ano de 2018 .

Paine l de Audi tor ia Cont ínua 5 – Foram rea l i zadas ações para

apr im oramento da fer ram enta e dos t raba lhos , com des taque para: rev isão,

com ut i l i zação de metodolog ia es ta t ís t i ca , na fo rma de agrupamento das

agênc ias , observadas suas carac te r ís t i cas de r isco ; rev isões nos

ind icadores , com exc lusão dos que não apresen tavam resu l tados

s ign i f i ca t ivos e a inc lusão de novos para a m ed ição de r iscos a inda não

con templados ; a l t e ração no prazo de execução de cada t raba lho para t rês

m eses , t razendo m aio r d inam ic idade para as ava l iações e respos tas m ais

ráp idas ; cen t ra l i zação da m aior par te da execução dos t raba lhos na

Gerênc ia de Aud i tor ia Cont ínua , perm i t i ndo me lhor padron ização das

ava l i ações e ganhos de e f ic iênc ia para os t raba lhos rea l i zados ;

Au di tor ias Esp ecia is – Em 2017 fo ram apr im orados os in formes gerenc ia is

que são encam inhados à A l t a Adm in is t ração do Banco , com ên fase nas

in fo rm ações sobre o t ra tam ento das f rag i l idades em processos

re lac ionadas às ocor rênc ias i r regu la res . As m elhor ias im plementadas na

in t ranet da Aud i to r ia re lac ionam-se à d ispon ib i l i zaç ão de fe r ramenta para

ava l i ação do “Fato r de Complex idade” , v i sando a geração de in form ações

para apr imorar a e f ic iênc ia nas a locações e nos p razos de conc lusão das

aud i to r ias espec ia is , e à nova in ter face para cadas t ro e acom panhamento

das dem andas de AE, com o ob je t ivo de prop ic ia r m elhor exper iênc ia ao

usuár io e novas func iona l idades , a ex em plo de pa iné is gerenc ia is e

va l idador de dados da demanda.

Plane jamento Est ra tég ico e Regulamento da Aud i tor ia In terna – A

aprovação desses documentos , em dezem bro de 2017 , pe lo Conselho de

Adm in is t ração do Banco, re i tera o pos ic ionam ento t ransparen te e a

aderênc ia da Aud i to r ia In te rna às boas p rá t icas de governança. O

Plane jam ento Es t ra tég ico es tabe lece um con junto coordenado de ob je t ivos

e a respec t i va prev isão dos recursos necessár ios para sua consecução no

hor i zonte de t rês anos , d i rec ionando a e laboração do p lane jam ento anua l

5. Ferramenta automatizada que permite o monitoramento comparativo de risco operacional em agências.

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 12

(Pa in t ) e da p ropos ta o rçamentá r ia da Audi to r ia I n te rna . O Regu lamento

con templa os p r inc ipa is aspec tos para desenvo lv im ento das a t iv idades da

Aud i tor ia In terna , abordando a a tuação, o propós i to e a v isão , o ob je t i vo e

o escopo , a au tor idade e a autonom ia, a i ndependênc ia e a ob je t i v idade, a

responsab i l idade e a ges tão da qua l idade e me lhor ia dos seus p rocessos .

Cert i f icação Exte rna de Qual idad e – Em 2017 fo i cons t i tu ído grupo de

t raba lho para ava l iaç ão da aderênc ia dos p rocessos da Aud i tor ia In terna

aos requ is i tos das normas do The Ins t i t u te o f In te rna l Audi t o rs ( I IA) , de

form a a p reparar a Un idade para a ob tenção, em 2018, da cer t i f icação

ex terna de qua l idade em i t ida por re fer ido Ins t i tu to . A lém de ser

cons iderada a m aior outorga que uma audi t or ia in terna pode receber , a

cer t i f i cação con t r i bu i para a me lhor ia da e f ic iênc ia operac iona l , a lém de

ev idenc iar a qua l idade da a tuação da Aud i to r ia I n terna.

Constatações e Recomendações de Auditoria

Como resu l tado das ava l iações rea l i zadas pe la Aud i tor ia I n te rna, even tua is

s i tuações que represen tam vu lnerab i l i dades no gerenc iamento de r iscos e

con t ro les são de tec tadas e categor i zadas com o cons ta tações por f rag i l idades e

f a lhas .

As cons ta tações de aud i to r ia são c lass i f i c adas quanto ao grau de c r i t i c idade em

“A” , “B” ou “C” (A - m aior re levânc ia ) e quan to à abrangênc ia de i r rad iação no

Cong lom erado em Corpora t i va , Reg iona l ou Loca l .

A par t i r das f rag i l i dades e f a lhas ident i f i cadas são desencadeadas , pe los

ges to res dos processos , ações de me lhor ia , cu jos reg is t ros e acom panham entos

são rea l i zados na fo rm a de recom endações de aud i t or ia .

[ in formação s ig i losa ]

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Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAINT 2017 13

Benefícios decorrentes da atuação da Auditoria Interna

A a tuação independente e autônom a da Aud i tor ia In terna proporc iona

aper fe içoam ento nos p rocessos empresar ia is cons iderados fundam enta is para a

consecução dos ob je t ivos es t ra tég icos do Banco.

As ava l i ações s is temat izadas e in tegradas v isam conso l ida r conc lusões de

aud i to r ia para os d ive rsos n í ve is de ges tão, em um processo con t ínuo de

aprendizado e de m elhor ia na governança e na ges tão de r iscos e cont ro les .

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

Além d isso , são reg is t rados “Des taque de Audi to r ia ” 6 sempre que ident i f i cados

bene f íc ios p roporc ionados pe la a tuação da Audi to r ia In terna, que possam

represen ta r me lhor ia s ign i f i ca t iva no gerenc iam ento dos r iscos e cont ro les , se ja

pe lo aper fe içoamento do p rocesso , i dent i f icação de fa lhas e f rag i l idades

s ign i f i ca t ivas , m i t igação de r iscos ou m elhor ia na governança .

[ in formação s ig i losa ]

[ in formação s ig i losa ]

O Apêndice d este re latór io contém in formações sig i losas .

6. Os destaques de Auditoria são informações de valor agregado, descritas sob a forma de pequenas manchetes, detalhadas por texto sucinto sobre a matéria. Destinam-se à Alta Administração do Banco (Conselho Diretor, Comitê de Auditoria, Conselho de Administração e Conselho Fiscal).