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Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas
Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas
I E P E
1953 – 2003
50 ANOS DE ESTUDOS E PESQUISAS
Renato Masina
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I – PRIMEIRO PERÍODO HISTÓRICO (1953 – 1962)
1. Introdução
No início da década de 1950, no Estado do Rio Grande do Sul, muito pouco
existia em termos de indicadores econômicos, estudos e análises econômicas que pudessem
servir de suporte técnico para o acompanhamento da evolução econômica de uma determinada
variável ou mesmo de uma singular situação econômica.
A nível estadual existia apenas o Departamento Estadual de Estatística que
fazia regularmente levantamentos estatísticos de dados socioeconômicos. Mas os fatos
econômicos começavam a preocupar setores importantes da sociedade cabendo a Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, através da sua Faculdade de Ciências Econômicas, assumir este
espaço além de seu papel fundamental de transmissora de conhecimentos, prestando novos
serviços na área de informações econômicas diversas a entidades públicas e privadas.
A investigação científica, o aprimoramento de seus cursos de pós-graduação a
expansão e divulgação de trabalhos técnicos científicos extensivos a toda a sociedade foram
objetivos definidos na Lei maior da Universidade, proporcionando condições para que fosse
criado um centro especializado em investigações e análises sócio econômicas.
2. Concepção
Decorria o ano de 1947, quando, a 30 de maio, em reunião do CTA – Conselho
Técnico Administrativo, o então Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, Prof.
Laudelino Teixeira de Medeiros, sugeriu a organização de um instituto de pesquisas
econômicas anexo à Faculdade. A Proposta foi aprovada por unanimidade em reunião de 30
de junho do mesmo órgão, sendo referendada um mês após pela colenda Congregação da
Faculdade de Ciências Econômicas.
Ainda no mesmo ano de 1947, o Prof. Armando Câmara, Reitor da
Universidade, cujo processo de federalização ainda não ocorrera, propôs também o Estado, a
criação de um instituto de pesquisas econômicas, esta proposta, por motivos vários, não
chegou a se concretizar.
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A quatro de dezembro de 1950 a Universidade do Rio Grande do Sul foi
federalizada, ampliando sua autonomia administrativa e pedagógica. A Faculdade de Ciências
Econômicas, desde o início da década de 50, encontrava-se em plena expansão de suas
atividades, desenvolvendo o novo currículo dos cursos de ciências econômicas e propiciando
condições para que professores e alunos expandissem suas atividades acadêmicas e até mesmo
ultrapassassem o espaço físico de suas aulas.
O então diretor da faculdade, Prof. Pery Pinto Diniz da Silva, sentiu que havia
chegado o momento propício para repensar novamente a criação de um centro de pesquisas
econômicas. Alguns economistas recém graduados foram contagiados pela idéia da criação do
centro, destacando-se os nomes de Jorge Alberto Bermejo, Jorge Babot Miranda, Ary Burger,
Jayme Chaves Barlém, José Bonetti Pinto, entre outros.
A partir da federalização, a Universidade ingressa num período de intensa
atividade. A Faculdade de Ciências Econômicas passa a ocupar prédio próprio, o mesmo onde
funciona atualmente, proveniente que era suas origens da Faculdade de Direito.
O Diretor da Faculdade na época, Prof. Pery Pinto Diniz da Silva, prosseguiu
em seus esforços junto ao corpo docente da Faculdade com vistas a criação do centro de
pesquisas, cabendo destacar a colaboração efetiva dos Professores Armando Temperani
Pereira e Jorge Babot Miranda que elaboraram o projeto para sua implantação.
3. Fundação
Em reunião de 05 de agosto de 1953 a Colenda Congregação da Faculdade de
Ciências Econômicas aprovou proposta do Diretor da Faculdade pela criação do Centro de
Estudos e Pesquisas Econômicas – CEPE. A reunião contou com a presença do Reitor Prof.
Eliseu Paglioli que propiciou condições favoráveis para a criação do CEPE, cabendo-lhe dar
posse aos primeiros dirigentes. Como primeiro Presidente do Conselho Diretor do CEPE foi
empossado o Prof. Pery Pinto Diniz da Silva, tendo por Secretário Executivo o Prof. Ernesto
Pellanda, catedrático da cadeira de Estatística Econômica da Faculdade de Ciências
Econômicas.
Já em seu primeiro regimento, aprovado a 11 de junho de 1953, constam como
objetivos: 1) realizar pesquisas na área da Economia Regional e Nacional; 2) proporcionar o
aperfeiçoamento de economistas e professores; 3) exercitar os alunos na investigação
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científica, complementando o ensino da Faculdade; 4) cooperar com a administração pública e
entidades privadas. E expressamente é dito, em seu artigo 5º, que ao Centro caberá “organizar
e promover cursos para graduados e professores”. Também lhe é atribuído promover cursos
populares, seminários e conferências.
Assim o CEPE estruturou-se com um Conselho Diretor, cujo presidente era o
Diretor da Faculdade, e uma Secretaria Executiva, que contava com a colaboração de uma
equipe técnica de economistas.
O então Conselho Diretor ficou assim constituído pelos professores: Armando
Temperani Pereira, Ernesto Pellanda, Ernani Fleck, Edgar Wiltgen e Manoel Luzardo de
Almeida. O corpo técnico era formado pelos professores Ary Burger, Jorge Alberto Bermejo,
Jorge Babot Miranda, José Bonetti Pinto, Jayme Chaves Barlem e Remy Menezes Gorga.
O CEPE passou a funcionar no prédio da Faculdade de Ciências Econômicas no
4º andar, onde hoje funciona o CEPA.
Foi em 1959 que a Universidade adquiriu o atual prédio-sede, situado na Av.
João Pessoa nº 31, na época bastante amplo em relação as exíguas instalações do 4º andar do
prédio da Faculdade de Ciências Econômicas.
4. Etapas de Realizações
Desde o inicio o IEPE mostrou sua predisposição à pesquisa econômica. Sendo
criado em agosto de 1953, em novembro do mesmo ano foi publicado o primeiro número do
Boletim Informativo com quinze índices econômicos correspondentes a edificação,
movimento de mercadorias, transações sobre imóveis e movimento financeiro.
A partir de 1954 passa a divulgar seus índices, agora em número de vinte e um
artigos de autoria do seu corpo técnico. Neste mesmo ano, o CEPE realiza a primeira pesquisa
de orçamentos familiares, possibilitando o conhecimento do padrão de vida da classe operária
da capital, estruturando a partir daí o índice de preços ao consumidor da classe operária de
Porto Alegre, cuja renda familiar não ultrapassava a oito salários mínimos.
Outro ato importante a registrar em 1954 foi a aceitação do pedido dirigido ao
Conselho Nacional de Estatística, contanto já com aprovação da Junta Regional de Estatística
através da resolução de nº 124 de 22 de junho de 1954. Do mesmo modo, a Junta Executiva
Central do Conselho Nacional de Estatística, pela Resolução nº 449 de 06 de agosto de 1954,
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concedeu filiação ao Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas. Assim sendo, o IEPE passou
a integrar o Sistema Estatístico Brasileiro. O termo de filiação foi assinado conjuntamente a 3
de setembro de 1954 pelo Desembargador Florêncio de Abreu, Presidente do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, e o Prof. Oscar Machado, representante da Faculdade de
Ciências Econômicas.
Ainda em 1954 realizou-se a primeira pesquisa de orçamentos familiares e
repetida em 1960, 1970, 1975 e 1983, sempre utilizando a mesma classe socioeconômica, isto
é, “operários da indústria de transformação do município de Porto Alegre”, e cuja renda
familiar não ultrapassava a faixa dos oito salários mínimos regionais. Ainda em setembro de
1954 o CEPE realizou seu primeiro curso de extensão sobre “Técnica de Amostragem”, o
cargo do Professor Lourival Câmara, ilustre Diretor da Faculdade de Ciências Estatísticas do
Rio de Janeiro.
Das relações estabelecidas com a Fundação Getúlio Vargas resultou a
assistência ao Centro, pelo prazo de algumas semanas, mais precisamente de 19 de outubro a 4
de novembro de 1954, do professor holandês Gustaaf Loeb, que orientou trabalhos técnicos do
CEPE, proporcionando um melhor aproveitamento dos dados estatísticos disponíveis, ao
mesmo tempo que procedia uma revisão dos 21 índices econômicos.
A esta seguiram-se outras visitas de professores estrangeiros, como o do
Professor Jacques Boudeville da Universidade de Lyon – França, que esteve no CEPE nos
anos de 1956 e 1963. Também o especialista francês em finanças públicas, Prof. Allain
Barrère, prestou valiosa colaboração à instituição. Cabe destacar nesta fase inicial de
atividades cientificas a colaboração eficiente do Professor Luiz de Freitas Bueno, da
Universidade de São Paulo, que por várias ocasiões assessorou especificamente com relação a
parte de estatística econômica, as primeiras pesquisas econômicas realizadas pelo CEPE.
Posteriormente, em 1957, o Prof. Luiz de Freitas Bueno realizou curso de Livre Docente da
Faculdade de Ciências Econômicas, com a tese intitulada Bases da Análise Estatística da
Procura de Mercado, obtendo aprovação com distinção.
O grande evento do ano de 1955 foi realizado de 9 a 12 de novembro com a
efetivação da 1ª Jornada Universitária Rio Grandense de Economia e Finanças temário
organizado pelo Departamento de Ciências Econômicas, sob a chefia do Professor Armando
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Temperani Pereira. Coube ao CEPE, através da colaboração dos professores Jorge Babot
Miranda e José Bonetti Pinto, a coordenação da jornada.
A Secretaria Geral recebeu a adesão dos professores Gustaav Loeb e Pierre Van
Der Meiren, renomados técnicos holandeses que assessoravam a Fundação Getúlio Vargas.
Também colaboraram com este evento o professor Aníbal Villanova Villela, do BNDES, e o
professor Genival de Almeida Santos, da equipe de estudos da Renda Nacional da Fundação
Getúlio Vargas.
Em 16 de junho de 1959 o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas foi
reestruturado e passou a denominar-se Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas – IEPE.
Nestes primeiros seis anos de existência o CEPE desenvolveu intensa atividade procurando,
com um máximo de esforço, alcançar os objetivos determinantes de sua criação. O crescente
desenvolvimento de suas atividades, decorrente da persistência, da continuidade de ação e do
espírito de servir à ciência que sempre norteou seus iniciadores, a par dos inúmeros convênios
assinados com outras entidades, determinou a necessidade de se efetivar um alargamento de
fronteiras no campo da pesquisa e estudo que concretizavam-se com a aprovação do novo
regulamento transformando e CEPE em Instituto. Promoveu-se assim substancial ampliação
no que diz respeito aos seus primeiros objetivos.
Assim o IEPE, ao contrario de seu antecessor, não mais se restringiu a realizar
pesquisas e análises sobre a economia nacional e regional, mas de uma maneira mais ampla,
passou a efetuar pesquisas, análises e estudos de natureza teórica e aplicada, em alto nível,
relacionados com as ciências econômicas e afins.
Esta atividade trouxe valiosa contribuição ao meio social, fornecendo
elementos não só aos estudiosos de nossos problemas econômicos da atualidade, como aqueles
que devem enfrentá-los no plano das atividades públicas e privadas.
Por outro lado, devido à nova estrutura, tornou-se o IEPE capacitado a
proporcionar estágios a alunos e egressos da UFRGS e de outras entidades nacionais e
estrangeiras, estreitando, ainda mais, as relações e a colaboração com instituições oficiais ou
privadas, na realização de cursos, estudos e pesquisas.
Com relação a parte administrativa, também ocorreram modificações: o IEPE
passou a ser administrado por um Conselho Diretor e um Conselho Técnico Científico,
fazendo parte do primeiro o Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas – seu Presidente
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nato – o Chefe do Departamento de Economia e o Chefe do Departamento de Estatística e
Matemática e, finalmente dois professores catedráticos eleitos pela Congregação da
Faculdade.
O Conselho Técnico Científico, por sua vez, passou a constituir-se dos
Diretores de Divisão, pesquisadores e docentes em regime de tempo integral no Instituto. Duas
foram as divisões: a de pesquisas, que centralizou todas as atividades referentes às pesquisas
realizadas pelo Instituto e constantes nos objetivos da entidade, e a de Ensino, que passou a
exercer a atividades relacionadas à assistência ao ensino, tais como cursos, seminários,
conferências, estágios de alunos, etc.
Para maior compreensão da nova estrutura, apresentamos, a seguir, o
organograma do IEPE no ano de 1959.
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UFRGS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMIACAS - IEPE
Conselho Diretor CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO
DIVISÃO DE PESQUISA
Diretor da Faculdade (Presidente)
Chefe do Departamento de Economia
Diretores de Divisão Pesquisadores e Docentes em regime de tempo integral no IEPE
Chefe do Departamento de Matemática de Estatística 2 professores catedráticos
DIVISÃO DE ENSINO
Cursos de Extensão
Estágios de Alunos
Conferências e Seminários
Inquéritos referentes ao Ensino
Secção de Estatística
Secção de Produção e Preços
Secção de Comércio Internacional
Secção de Renda Social
Secção de Geografia Econômica
Secção de Estudos Contábeis
Secção de Estudos Sociais
Secção de Documentação e Divulgação
Secção de Desenvolvimento Econômico
Secção de História Econômica
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Desde sua fundação até agosto de 1960, o IEPE estava assim constituído, em
sua estrutura:
• Presidente do Conselho Diretor Prof. Pery Pinto Diniz da Silva
• Membros do Conselho: Prof.Pery Pinto Diniz da Silva, Prof. José Truda
Pallazzo, Prof. Ernani Fleck, Prof. Armando Temperani Pereira e Prof.
Manoel Luzardo de Almeida.
A Divisão de Ensino era chefiada pelo Prof. José Truda Pallazzo e a Divisão de
Pesquisa eram chefiada pelo Prof. Jorge Alberto Bermejo. A Divisão de Pesquisa era
composta por seções especializadas, a saber:
Comércio Internacional: responsável Prof. Jorge Alberto Bermejo; Geografia
Econômica: responsável Prof. Jayme Chaves Barlem; Produção e Preços: responsável Prof.
Jorge Babot Miranda; Renda Social: responsável Prof. José Bonetti Pinto; Estudos Sociais;
responsável Prof. Laudelino Teixeira de Medeiros; Estatística: responsável Prof. Maurício
Filchtner tendo como colaboradores os professores José Carlos Grijó e Herbert Guarini
Calhau; Estudos Contábeis: responsável Prof. José Olavo do Nascimento; Desenvolvimento
Econômico: responsável, Prof. Cláudio Francisco Accurso; Documentação e Divulgação:
responsável Leda W. Loureiro.
Em 1961 foram agregadas mais duas seções: Economia Rural cujo responsável
foi o Prof. Ary Burger, tendo como colaboradores os professores Glen Pulver da Universidade
de Wisconsin, Eli de Moraes Sousa e Alzemiro Sturm e a seção de Conjuntura Econômica
tendo como responsável o Prof. Renato Batista Masina.
5. Apoio Financeiro
Durante esta primeira etapa histórica o IEPE recebeu apoio da Fundação
Rockfeller e da Fundação Ford. Com os recursos fornecidos por estas fundações foi possível
aperfeiçoar a equipe de pesquisadores tanto no país mais precisamente na Fundação Getúlio
Vargas e em várias universidades norte-americanas e européias.
Assim os primeiros a obter o título de Mestre na Universidade de Wisconsin
foram o Prof. Edgar Irio Simm, em Economia Rural, mais tarde Diretor da Instituição e
Fernando Correa de Oliveira na área de Sociologia Rural.
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Foi justamente neste primeiro período que o IEPE realizou suas primeiras
atividades na área de ensino. Foram realizados vários cursos, seminário, conferências, como já
foi lembrado anteriormente, e nomes ilustres participaram destes eventos realizados na
Instituição, cabendo lembrar os nomes dos professores Gustaaf Loeb, Jacques Boudeville,
Luiz de Freitas Bueno, Aníbal Villella. Lourival Câmara, entre outros.
A década de 1960 foi o marco inicial de uma nova etapa de desenvolvimento
científico do IEPE.
Com a experiência adquirida através da realização dos cursos de extensão, o
IEPE realizou em 1962 um curso de aperfeiçoamento em Economia Rural para estudantes que
tivessem já concluído seus cursos de graduação. Este curso foi o embrião inicial dos cursos de
Mestrado em Economia Rural e Sociologia Rural, hoje separados. Estes cursos iniciaram suas
atividades didáticas no início do ano de 1963. Os cursos de mestrado em economia rural e
sociologia rural são os dois cursos em nível de pós-graduação, dos mais antigos, na
Universidade sendo apenas superados pelo curso de genética.
Aperfeiçoamento do pessoal do IEPE no período de 1953-1962:
• O assessor técnico Prof. José Bonetti Pinto estagiou um ano em Paris,
freqüentando cursos na Universidade de Paris.
• Com bolsas da CAPES estagiou no Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas, por seis meses, o assessor técnico Prof.
Jayme Chaves Barlém.
• Com bolsa da Fundação Rockfeller, estagiou no Instituto de Conjuntura
Econômica em Roma, por um ano, o assessor técnico Renato Batista
Masina.
6. Atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão
Neste primeiro período se consolidou a elaboração e publicação de Índices
Econômicos e Sociais que chegaram a ser trinta. Destes o mais importantes é o índice de
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Preços ao Consumidor (Custo de Vida), da Classe de operários da Indústria de Transformação
de Porto Alegre, cuja renda familiar não ultrapassa a faixa dos 8 salários mínimos regionais. O
IEPE pode ser considerado o pioneiro neste tipo de estudo, considerando-se a constância e
periodicidade do levantamento e publicação desse índice. Como é feito mensalmente desde
maio de 1958 ininterruptamente, este fato propicia uma massa de informações especialmente
útil para estudos e análises, as mais diversas, na área das ciências econômicas.
Neste primeiro período histórico, foram realizadas duas pesquisas de
Orçamentos Familiares – POF em 1954 e 1960. Esta pesquisa é fundamental para manter-se
atualizado o conjunto de bens que são efetivamente procurados pelas famílias de operários
derivando daí a atualização das ponderações de cada bem particular incluindo no cálculo do
índice de preços ao consumidor.
6.1. Trabalhos Científicos Realizados
Nesta primeira etapa histórica do IEPE foram realizados os seguintes trabalhos
científicos:
• Estudos sobre o Comércio Exterior do Rio Grande do Sul. • Caracterização de zonas típicas do Estado do RS. • Fluxos de Origem e Destino de Mercadorias. • Estudo sobre fixação de preços mínimos da uva. • Desenvolvimento Industrial do RS 1952 – 1957. • Relações Inter-industriais dos Rio Grande do Sul em 1953. • Padrão de vida do operário industrial de Porto Alegre – 1954. • Delimitação das Fronteiras das Regiões Econômicas do RS. • Pesquisa piloto sobre a composição das despesas dos estabelecimentos
agrícolas do Estado. • Estrutura das exportações do Rio grande do Sul. • Pesquisa Sócio Econômico na Área Rural do Município de Caí. • Análise da situação econômica-financeira das sociedades anônimas do
Rio Grande do Sul. • Análise estatística da série orizícola de do RS. • Análise estatística da série de produção de trigo no RS. • Estudo das relações quantidade – preço do trigo RS. • Nova pesquisa sobre o padrão de vida do operário industrial de Porto
Alegre, 1960.
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• Problema Bancário do RS. • Delimitação sul-regional de produção primária e secundaria do RS. • Aspectos fundamentais para uma política de desenvolvimento do RS. • Inquérito socioeconômico do Rio Grande do Sul. Já foram concluídos
os documentos zonais para os municípios de Arroio Grande, Canguçu, Jaguarão, Pedro Osório, Pelotas, Rio Grande Santa Vitória do Palmar e São José do Norte.
• Estudo sobre o reajustamento dos vencimentos dos funcionários do Estado do Rio Grande do Sul (trabalho encaminhado ao Governo do Estado)
• Aspecto do comportamento do índice de preços ao consumidor do operário industrial de Porto Alegre.
• Correlação e regressão múltiplas e três variáveis. • Inquérito socioeconômico do Rio Grande do Sul.
a) Documento sobre os aspectos monetários do RS; b) Documento sobre os aspectos fiscais da economia gaúcha; c) Documento sobre aspectos da pecuária; d) Documento sobre aspectos da agricultura; e) Documento sobre aspectos da indústria; f) Documento sobre aspectos do comércio.
6.2. Atividades de Ensino - Cursos Realizados
Neste primeiro período foram realizados os seguintes cursos:
• Teoria Econômica e Estatística Ministrado pelos professores da Faculdade de Ciências Econômicas, com a colaboração do Prof. Eugênio Gudim e Prof. Allain Barrére.
• Teoria Econômica. Ministrado na cidade de Pelotas por professores da Faculdade de Ciências Econômicas.
• Fundamentos da Amostragem. Ministrado pelo Prof. Lourival Câmara da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
• Matemática, Estatística e amostragem. Ministrado por professores da Faculdade de Ciências Econômicas e pelo professor Lourival Câmara da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
• Estatística Aplicada as Empresas.
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Ministrado por professores da Faculdade de Ciências Econômicas.
• Dinâmica do Desenvolvimento Econômico Ministrado pelo professor Ary Burger.
• Matemática, Estatística e Teoria Econômica. Ministrado por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul com a colaboração do Prof. Luiz de Freitas Bueno da Universidade de São Paulo – USP.
• Circuito Econômico. Ministrado pelo Prof. Jacques Boudeville da Universidade de Lyon-França.
• Introdução à Econometria. Ministrado pelo Prof. Luiz de Freitas Bueno da Universidade de São Paulo – USP.
• Introdução a Teroria Keynesiana. Ministrado pelo Prof. Jayme Chaves Barlem.
• Teoria e Programação do Desenvolvimento Econômico. Ministrado pelo Prof. Cláudio Accurso.
• Amostragem. Ministrado pelo Prof. José Carlos Grijó.
• Estatística Aplicada a Análise Econômica. Ministrado pelo Prof. Herbert Guarani Calhau.
• Análise de Preços Agrícolas. Ministrado pelo Prof. Edgar Irio Simm.
• Orientação e coordenação do curso de pós-graduação sobre Programação e Projetos Econômicos, dele participando como professores sua equipe técnica. O Curso em foco foi oferecido à economistas com atividades profissionais nesse ramo.
• Orientação e coordenação do curso de pós-graduação sobre
desenvolvimento econômico. Curso de divulgação, dedicado a todo profissional de nível superior interessado em aspectos do desenvolvimento econômico do país.
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• Curso de extensão sobre Economia Rural, dedicado a economistas e agrônomos. Nele foram abordados em caráter de divulgação, aspectos da produção, comercialização e consumo de produtos agrícolas. Foram abordados ainda, aspectos de sociologia rural como o papel da agricultura no desenvolvimento nacional.
• Curso de extensão sobre Programação Linear, dedicados a alunos
da 3ª e 4ª séries do curso de ciências econômicas, assim como a egressos.
• Curso de extensão sobre Economia Rural.
• Orientação e coordenação das cadeiras de Economia e Estatística
dos Cursos de Jornalismo e Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia da UFRGS, dentro do regime de colaboração estabelecido entre as duas faculdades.
6.3. Índices Elaborados no Primeiro Período
No primeiro período se consolidou a elaboração e publicação de Índices
Econômicos e Sociais que chegaram a ser trinta. Destes o mais importante é o índice de preços
pagos ao consumidor, calculado mensalmente desde maio de 1958, tendo sido realizadas neste
primeiro período duas pesquisa de orçamentos familiar, respectivamente em 1954 e 1960. O
índice da época se referia a classe dos operários da industria de transformação no município de
Porto Alegre, com faixa salarial de um a oito salários mínimos.
Neste primeiro período 1953-1962 encontramos como mais importantes os
seguintes índices divulgados pelo CEPE:
a) Índices Econômicos
- Índice Sobre Edificações: “Área licenciada em Porto Alegre”. - Índice sobre movimento de Mercadorias: “Vendas e Consignações –
Porto Alegre e Estado”.
- Índice de Transações sobre Imóveis: “Transmissão Inter-vivos – Porto Alegre: Total, compra e venda e Hipotecas”.
- Índice sobre Movimento Financeiro: Movimento Bancário no Rio
grande do Sul – Total e do Público.
- Empréstimos Bancários – Total e ao Público; Bancos, Caixa, Moeda Corrente, Cheques Compensados, Porto Alegre e Estado, Índice de
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Capital das Sociedades Anônimas no Rio Grande do Sul, Índices de Títulos Protestados em Porto Alegre.
- Índice de Preços dos Títulos Públicos em Porto Alegre.
- Índice de Preços dos Títulos Particulares em Porto Alegre (Bancos). - Índice de Preços de Mercadorias pagas aos Produtores (agricultura). - Índice de Produção de Energia Elétrica no Rio Grande do Sul.
- Índice do Movimento de Licitações de Cambio em Porto Alegre. - Índice de Preços de Atacado (Exportação). - Índice do Custo da Alimentação em Porto Alegre.
- Índice do Transporte Ferroviário no Rio Grande do Sul: Trafego
Efetivo e Trafego Quilométrico. - Índice de transporte Hidroviário – Porto Alegre: Importação,
exportação, Águas Internas, Marítima e Total. - Índice do Custo de Vida em Porto Alegre: Alimentação, Habitação,
Vestuário, Saúde e Higiene Pessoal, Fumo e Bebidas, Combustível, Previdência Sindical, Outros Consumos, Total.
b) Índices Sociais
- Movimento Demográfico: óbitos: gerais, de menores de um ano, por tuberculose. Casamentos.
- Índice de benefícios pagos pelo Instituto de Aposentadorias e
Pensões dos Industriários no Estado do Rio grande do Sul. - Índice dos benefícios pagos pela Caixa de Aposentadoria e Pensões
dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos no Rio Grande do Sul.
6.4. Seminários e Outros Eventos Científicos
Entre os principais eventos realizados nesse primeiro podemos destacar:
- Primeira Jornada Universitária Rio-Grandense de Economia e Finanças. Esta jornada contou com a presença de expoentes da economia e finanças do pais, a fim de debaterem os problemas da
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conjuntura econômica brasileira. O temário constou de dois itens principais: desenvolvimento econômico e política financeira nacional.
- Seminários de Projetos e Prática Profissional. - Seminário sobre Contabilidade Social. - Seminários sobre Ensino Universitário no Brasil e as Faculdades de
Ciências Econômicas. - Seminário sobre a Conjuntura Econômica Regional e Nacional. - Seminário sobre aos Aspectos da Realidade Brasileira.
II – SEGUNDO PERÍODO HISTÓRICO (1963 – 1985)
1. Introdução
Podemos balizar o ano de 1963 como começo do segundo período histórico do
IEPE. Foi o inicio das atividades do curso de Mestrado em Economia Rural, março de 1963,
que deu partida para uma nova etapa de realizações da instituição. Foi exatamente neste ano
assinado Convênio com suporte financeiro USAID/BRASIL entre a Universidade de
Wisconsin e a UFRGS.
Os programas de ensino e pesquisa que embasam os Cursos, contaram, desde os
primeiros anos, com a colaboração de professores da Universidade de Wisconsin, de acordo
com o Convênio mantido entre esta e a nossa Universidade e cuja base primordial é dar
suporte técnico e financeiro aos programas desenvolvidos no ramo das ciências sociais, rurais,
localizados no IEPE, e no campo das ciências agronômicas e veterinárias, localizados na
Faculdade de Agronomia e Veterinária (hoje duas unidades independentes) desta
Universidade.
Como resultado desse convênio, pode a Universidade Federal do Rio Grande do
Sul desfrutar a posição de ter um dos melhores programas existentes no Brasil, nas áreas das
Ciências sociais rurais, além de ter conseguido que vários de seus técnicos obtivessem o grau
de Mestre ou PhD no exterior, dentro do plano de treinamento em nível de PhD.
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Em janeiro de 1963 assumiu a Direção do IEPE, o Prof. Alberto Bermejo, que
vinha dedicando ao Instituto desde a fundação como assessor, como secretário executivo e
como chefe de divisão de pesquisas.
Ainda dentro do convênio USAID/UFRGS, os dois primeiros professores que
vieram da Universidade de Wisconsin foram Glenn Pulver, PhD em Administração Rural e
Frederick Fhiegel, PhD em Sociologia Rural. Até o final do convênio em 1976 mais de duas
dezenas de professores norte americanos colaboraram com o IEPE, nas áreas de Economia
Rural, administração Rural e Sociologia Rural.
Neste período foi realizado o convênio UFRGS-USAID para o
desenvolvimento das ciências agrárias, este convênio foi preparado por uma comissão
constituída pelos professores Ary Burger e Eli de Moraes Souza da UFRGS e Glenn Pulver da
Universidade de Wisconsin.
Este convênio possibilitou as faculdades de Agronomia e Veterinária e Ciências
Econômicas por intermédio do IEPE um dos mais fecundos intercâmbios com a Universidade
de Wisconsin.
Em 1965 houve um desdobramento do curso de mestrado: Economia Rural e
Sociologia Rural. Estes cursos, em 1970, foram declarados pelo Conselho Nacional de
Pesquisas como Centro de Excelência e em 1977 foram credenciados pelo Conselho Federal
de Educação.
2. Dois Novos Setores
Neste período de crescimento das atividades de ensino e pesquisa foram criados
dois novos setores: o de Economia Rural e o de Sociologia Rural. O primeiro foi coordenado
pelo Prof. Humberto Vendelino Richter. Este professor recebeu o título de mestre em
Economia Rural na primeira turma do IEPE em 1964 e posteriormente o título de PhD na
Universidade de Wisconsin. O setor de Sociologia Rural foi coordenado pelo prof. Eli de
Moraes Souza impulsionador das pesquisas de campo, tendo realizado pesquisas em mais de
trinta municípios do Estado. Foi uma época em que as pesquisas foram fortemente
impulsionadas, amparadas numa melhor qualificação do corpo de pesquisadores apoiados pela
colaboração de professores pesquisadores estrangeiros. Assim vários projetos de pesquisa
realizados pelo IEPE foram aproveitados por organismos federais e estaduais nas tomadas de
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decisões de caráter socioeconômico. Também coube ao IEPE colaborar com órgãos
governamentais na elaboração de projetos de desenvolvimento econômico. Um dos programas
de extensão mais importantes do período e que teve grande repercussão, foi o curso sobre
crédito rural para técnicos rurais e chefes de carteiras de crédito dos bancos realizado pelo
IEPE em 1969. Este curso também foi ministrado em 1970 em Florianópolis extensivo para
toda a Região Sul. Em 1971 é levado para o interior do estado do Rio Grande do Sul, sendo
ministrado em vários municípios. Em 1971 com o apoio financeiro do Banco Central foi
realizado um novo curso de extensão agora sobre cooperativismo.
Em 1967 assume a Direção do IEPE o Professor Maurício Filchtiner
permanecendo até 1975. Durante este período graças ao dinamismo e clarividência desse
benemérito professor o IEPE realizou um prospero período de realizações científicas tanto no
campo do ensino como na área da pesquisa.
Em 1975 dada aposentadoria do Prof. Mauricio Filchtiner assume a Direção do
IEPE, o Prof. Eli de Moraes Souza, o qual encerra o segundo ciclo histórico da Instituição.
Cabe destacar que em 1971, foi criado o curso de Mestrado em Economia. Até
o final de 1991, os cursos de mestrado do IEPE formam 125 mestres. É preciso destacar que
em 1970 o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico aprovou a
indicação do IEPE como Centro de Excelência para ministrar cursos de pós-graduação. Os
cursos de Economia Rural e Sociologia Rural em 1977 foram credenciados pelo Conselho
Federal de Educação e o Curso de Economia teve seu credenciamento aprovado em 1981.
3. Objetivos Gerais
Para atingir tão expressivo estágio de desenvolvimento o IEPE estabeleceu os
seguintes objetivos para este segundo período histórico, dentro de um plano institucional de
realizações. Os objetivos são os seguintes:
O Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas, da Faculdade de Ciências
Econômicas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, passa a ter os seguintes objetivos
gerais:
a) Efetuar pesquisas científicas e tecnológicas, análises de estudos de natureza
teórica e aplicada, relacionados com a ciência econômica, ciência Social e
ciências afins;
19
b) Desenvolver estudos, pesquisas e analises de natureza objetiva,
relacionados com problemas econômicos e sociais do Estado e do País;
c) Ministrar o ensino, em nível de pós-graduação, de economia, economia
rural, para:
- Estimular o desenvolvimento da pesquisa, através da formação de
pesquisadores;
- Treinar técnicos de alto nível necessários à demanda do país;
- Aperfeiçoar pessoal docente para o ensino superior;
c) Colaborar mediante convênio com outras instituições públicas ou empresas
privadas, nacionais ou estrangeiras, na realização de estudos e pesquisas, e
de cursos de alto nível, tanto a nível pós-graduado como de treinamento de
pessoal de setores especiais;
d) Manter intercâmbio cultural com universidades e outras instituições
técnicas e cientificas, nacionais e estrangeiras.
4. Objetivos dos Programas de Pós-Graduação
Para os programas de ensino e pós-graduação foram estabelecidos os seguintes
objetivos:
1. Desenvolver as seguintes linhas de pesquisas voltadas à realidade
econômica e social do Brasil:
1.1. Linhas de pesquisas em Economia Rural:
- Problemas econômico-institucionais de agricultura de baixa renda.
- A economia do setor pecuário.
- Comercialização da produção rural.
1.2. Linhas de pesquisa em Sociologia Rural:
- Comunicação Social e Desenvolvimento Rural:
- Dinâmica dos recursos humanos do setor rural.
- Educação e desenvolvimento.
1.3. Pesquisa em Economia:
20
- Continuidade dos estudos sobre Pequenas e Médias Empresa, devendo se
ampliar para os demais setores econômicos nos próximos 2 anos.
- Desenvolvimento Econômico Regional.
- Crescimento Econômico Regional e Externalidades, onde se pretende
estudar a economia regional frente a impactos causados pelas alterações
ao nível de economia nacional e internacional em setores estratégicos.
2. Consolidação do Curso de mestrado em economia:
2.1. Expansão do corpo de docentes-pesquisadores em mais seis
técnicos em tempo integral.
2.2. Expansão das instalações físicas em mais de 180 m².
3. Aprimoramento dos cursos de Mestrado em Economia Rural e
Sociologia Rural.
3.1. Funcionamento da área de especialização em comercialização
rural.
3.2. Abertura de áreas de especialização em Sociologia Rural.
3.3. Expansão do corpo docente em mais cinco técnicos em
Economia Rural e dois em Sociologia Rural.
3.4. Expansão em melhoria da área física em mais0 de 80 m².
4. Elaborar o plano do programa de doutoramento em economia rural e
em sociologia rural, iniciando já em 1980 a implantação de três
disciplinas avançadas em teoria econômica e em comercialização.
5. Instalação de um terminal de computador para permitir a necessária
flexibilidade aos programas de pesquisa e de pó-graduação.
5. Pesquisa
Quanto a pesquisa o IEPE desenvolveu um conjunto de pesquisas voltadas ao
estudo de problemas do Estado e do País, através de três sub-projetos básicos em Economia
Rural e Sociologia Rural.
21
Para cada sub-projeto foram delineadas linhas de pesquisas, cujas finalidades
são de:
- contribuir para o equacionamento e a solução de problemas sócio-
econômicos brasileiros;
- Treinar técnicos e docentes em pesquisas científicas;
- desenvolver pesquisa cientifica que atenda a demanda atual e à demanda
futura das comunidades.
As linhas de pesquisa não são estáticas, mas representam tendências de
especialização do corpo de técnicos científicos da Instituição em face da demanda
comunitária. Servem também para preparar um sólida infraestrutura de pesquisa necessária ao
estabelecimento de um programa de doutorado em Economia Rural e Sociologia Rural em
1981, e a consolidação do programa de mestrado em economia.
Com o estabelecimento dos programas de doutorado e pela própria evolução de
economia nacional, serão estabelecidos novas linha de pesquisa em consonância com a
expansão e aprimoramento da equipe científica do IEPE.
Projeto de Formação de Recursos Humanos para a Pesquisa e
Pós-Graduação
A contratação de docentes para o período conforme está especificado nos
Objetivos deve se realizar através dos mesmos padrões até agora seguidos pela Instituição. A
escolha dos docentes deve obedecer a critérios bastante firmes de especialização nas áreas que
o curso pretende implantar, sendo que a participação dos mesmos nos trabalhos de pesquisa
deverá ser vital. Para concretizar estes objetivos pleiteia o IEPE expansão do seu espaço físico,
podendo assim oferecer ao corpo docente e de pesquisadores a infra-estrutura necessária para
a realização de trabalhos docentes, de pesquisa e de administração.
O retorno de egressos do pós-graduação do IEPE e em treinamento a nível de
doutorado no exterior e a inclusão de mais dois egressos do pós-graduação com nível de
mestre e as demais contratações feitas no período, são acompanhadas com plano de trabalho
ensino-pesquisa definidos, permitirá que o programa implemente o elenco de disciplinas
necessárias a formação das novas áreas de especialização planejadas, bem como fomente as
linhas de pesquisa que realizem a integração do programa.
22
A inclusão à equipe técnica de um conjunto mais amplo de estudantes de
graduação é vital para a consecução dos objetivos propostos, fazendo também com que o
curso realize a função de ligação entre ensino de graduação, e ensino de pós-graduação e o
processo de pesquisa regional.
A equipe técnica, com dedicação integral aos programas do IEPE, contava na
época, tanto para pesquisa como para o pós-graduação, quinze técnicos a nível de doutor, onze
técnicos em treinamento de PhD, onze técnicos em nível de mestrado e três em nível de
graduação.
A evolução do corpo técnico previsto para o período em questão era de 10
docentes que completariam o seu doutorado no exterior; cinco seriam enviados ao exterior
para programa de doutorado; contratação de quatro técnicos com título de doutor; contratação
de quatro técnicos com título mestre.
Em resumo o IEPE previa para época com a possibilidade de contar com trinta
e cinco doutores e dezessete mestres.
Na atividade de pesquisa é preciso salientar neste segundo período histórico o
IEPE realizou quatro pesquisas de orçamentos familiares, a saber 1965, 1970, 1975 e 1983.
Esta pesquisa é realizada junto a operários da indústria de transformação de Porto Alegre e
também da área metropolitana de Porto Alegre tendo como objetivos principal a elaboração do
Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) em Porto Alegre. Este índice é divulgado
através dos meios de comunicação de massa e enviado, pelo próprio IEPE, a órgãos públicos,
diversas empresas mistas e privadas da capital e interior do estado bem como de outros
estados da União. A atualização dos dados dessa pesquisa é necessário para que se possa
identificar possíveis alterações na estrutura de consumo da classe operária e no sistema de
ponderações.
O índice de preços ao consumidor é parte da pesquisa institucional do IEPE e é
publicado mensalmente, sem interrupções desde maio de 1958, sendo que o atual foi
estruturado tendo como base a pesquisa de orçamentos familiares, realizada em 1983, junto a
uma amostra de 1.229 domicílios em nove municípios da região metropolitana de Porto Alegre
e cuja renda familiar mensal era de 1 a 12 salários mínimos.
Resumindo esta Segunda fase histórica do IEPE, podemos afirmar que ocorreu
a consolidação de ensino e pesquisa da instituição. Na área de ensino e reconhecimento da
23
excelência dos seus cursos de pós-graduação em Economia e Economia Rural, fortalecidos
pelo esforço desenvolvido pela instituição no sentido de quantificar cada vez mais seu corpo
docente e de pesquisadores no sentido de completarem sua formação através de cursos de
doutorado no exterior. Também é preciso salientar os vários cursos de extensão realizados
pelo IEPE, possibilitando a abertura da Universidade junto a Sociedade, levando novos
conhecimentos a todos aqueles ligados aos diferentes setores econômicos de nossa economia.
Com relação a pesquisa, além das pesquisas de caráter permanente o IEPE
desenvolveu novas linhas de pesquisa e vem se desenvolvendo desde a sua criação. Estas
linhas de pesquisa são dirigidas em apoio aos programas de pós-graduação sediadas no IEPE.
Várias dissertações de mestrado foram induzidas via pesquisas desenvolvidas pela própria
instituição o que vem de sobremaneira integrar o ensino à pesquisa complementando a
qualificação dos futuros mestres.
Finalmente, cabe destacar que entre os objetivos fundamentais do IEPE,
existem, além das pesquisas as análises e estudos relacionados com as ciências econômicas,
sociais e afins, e cuja produção se identifica nas seguintes séries de publicações: “Série de
Estudos e Trabalhos de Pesquisa” e Série de Teses de Conclusão dos Cursos de Pós-
Graduação do IEPE”.
III – TERCEIRO PERÍODO HISTÓRICO (1986 – 2000)
A partir de 1986/87 o IEPE passa a ter uma nova área de preocupação
científica: a Integração de Cone Sul. A partir de 1987 foram assinados os primeiros
protocolos entre Brasil e Argentina. A universidade não poderia ficar alheia ao processo de
integração e desta forma foi criado o Núcleo de Integração do Cone Sul junto a Pró-Reitoria
de Extensão da UFRGS. Este Núcleo está intimamente ligado ao IEPE já que o primeiro
coordenador foi o próprio Diretor do IEPE professor Reinaldo Ignácio Adams, sendo que no
presente momento está na coordenação do Núcleo outro pesquisador do IEPE, professor Juan
Algorta Plá.
Em 1987 através de um trabalho conjunto UFRGS/IEPE e Governo do Estado
do RS/Secretaria de Assuntos Internacionais, foi realizado o primeiro Seminário Internacional
24
sobre problemas da Integração, com um grupo qualificado de participantes, estiveram
presentes todas as Universidades do Estado.
A partir desse encontro desencadeou-se um movimento dentro da Universidade,
de caráter interdisciplinar, visando o envolvimento dos diversos núcleos de pesquisa na
problemática da Integração. Após este evento inicial de Integração do Mercosul, verificou-se
um acentuado aumento nesta linha de pesquisa. Em 1989 a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul através do IEPE e com o apoio do Governo Estadual realizou o primeiro e
expressivo Seminário Internacional sobre a Integração. A partir desse encontro multiplicaram-
se os seminários nas unidades acadêmicas da Universidade objetivando desenvolver a
pesquisa e a extensão de forma coordenada e integrada dentro da Universidade.
Em 1991 foi realizado o segundo Seminário Internacional sobre a Integração
congregando mais de oitocentos participantes entre brasileiros, argentinos, uruguaios e
paraguaios. O Seminário foi dividido, setorialmente, em grupos de discussão que até hoje
desenvolvem reuniões e seminários menores dentro da Universidade.
Em agosto de 1992 foi desenvolvido o terceiro Seminário Internacional sobre a
Integração, congregando o Instituto Goethe, Associações de Ex-alunos da França e Alemanha,
Governo do Estado do RS e Banco Regional de Desenvolvimento da Integração, apoiados pela
FAPERGS e CNPq. Seu tema principal foi o estudo comparativo do MERCOSUL e a
Integração da Europa prevista para 1992. Foi realizada uma análise histórico cultural da
Integração, das questões econômicas, principalmente o que diz respeito a agricultura do Rio
Grande do Sul e do Mercosul, das questões financeiras e jurídicas, inclusive o estabelecimento
de uma legislação adequada, nos setores fiscais, tributários e do direito em geral pertinentes a
Integração.
O interesse e o empenho nesses estudos estão dentro da função fundamental da
Universidade no processo de integração. A política universitária seguida é a da
interdisciplinaridade acadêmica. Os órgãos públicos e os agentes produtivos precisam apoiar
suas decisões nos conhecimentos gerados pela Universidade. Está pelo caráter de neutralidade
dentro do processo, pode aprofundar estudos e pesquisas necessários.
O IEPE também está integrado na Associação de Universidades para estudos da
Integração. Esta Associação procura aproximar as Universidades nos estudos de problemas do
Mercosul. Por outro lado, vem o IEPE colaborando eficientemente nas pesquisas
25
principalmente aquelas que dizem respeito a área rural, agricultura e pecuária, problemáticas
dentro da Integração.
Igualmente, o IEPE assumiu o encargo da parte brasileira em um estudo
financiado pela Alemanha, no qual produziu a análise comparativa dos custos e da realidade
da produção agrícola do Mercosul.
O IEPE assim projetava-se para o próximo século como um dos Núcleos de
Informação no processo de Integração do Cone Sul. Este processo é vital para o
desenvolvimento econômico dos países membros e deverá ser abrangente a outras áreas como
cultural, histórica, tecnológica e turística.
Entre os trabalhos de pesquisas institucionais do IEPE, podemos destacar o
Índice de Preços ao Consumidor em Porto Alegre, este índice é divulgado mensalmente desde
1958 sempre no último dia útil de cada mês; o Custo do Cesto de Produtos Básicos de
Consumo Popular em Porto Alegre, publicado semanalmente sendo efetuado um estudo do
custo do cesto básico em Porto Alegre, englobando a análise de 48 produtos indispensáveis ao
consumidor; Pesquisa de Orçamentos Familiares, esta é uma pesquisa com periodicidade mais
longa no tempo, cerca de cinco anos, visando obter informações sobre a estrutura de Consumo
das famílias residentes nos municípios pertencentes à Região Metropolitana de Porto Alegre.
O objetivo básico dessa pesquisa é o levantamento de dados sobre renda e despesas das
famílias de operários, bem como, outras informações de natureza social e econômica, capazes
de fornecerem os elementos necessários à estimação de uma “estrutura média de consumo” da
referida classe.
Outro projeto de destaque que o IEPE realizou neste terceiro período foi o
projeto de Avaliação da Economia Gaúcha no Período 1960/85. Este trabalho foi realizado em
1987 e concluído durante 1988. Participaram na elaboração desse projeto técnico de várias
instituições sob a coordenação do Prof. Cláudio Accurso. A análise dividiu-se, basicamente,
em cinco partes: a) uma visão histórica; b) uma visão global da economia; c) avaliação geral
do setor agrícola; d) uma avaliação geral das finanças públicas; e) estrutura e comportamento
da indústria de transformação.
Outra atividade de realce desenvolvida pelo IEPE em 1988 foi o Curso de
Especialização em Planejamento Energético à Nível Municipal. O IEPE buscava assim
26
estimular a divulgação científica através de atividades que envolvam diferentes áreas
sócio/econômicas.
Esta atividade teve como objetivo capacitar técnicos de nível superior e
autoridades do setor público na elaboração, execução e acompanhamento de planos de
desenvolvimento a nível municipal, além de debater e analisar os diferentes aspectos da
problemática energética do Estado e as perspectivas futuras do setor.
Visam-se dessa forma, integrar a Universidade com o Governo do estado, os
Municípios e a Companhia Estadual de Energia Elétrica do RS na busca de soluções para o
problema de energia do Estado.
O curso teve a duração de oito meses, iniciando em maio e finalizando em
dezembro de 1988, com uma carga semanal de 40 horas, totalizando 360 horas, aula.
Participaram 900 técnicos tendo obtido o certificado de Conclusão 60 participantes.
Destaque de caráter internacional para o IEPE foi à participação em 1989, em
seminários desenvolvidos por professores-pesquisadores do IEPE na Universidade de
Moçambique através de convênio existente entre a UFRGS e a Universidade de Moçambique.
Os professores que em 1989 estiveram colaborando nesse convênio foram: Juvir Luiz
Mattuella e Atos Freitas Grawunder.
Também participou o IEPE neste mesmo ano do Seminário sobre “O
Campesinato e a Transição política no Brasil” na FLASCO, Santiago/Chile, através do
professor Juan Mario Fandiño Mariño.
Como atividade de extensão cabe destacar “Assistência aos Municípios” que é
um tipo d atividade abrangente junto às comunidades riograndenses visando à pesquisa e
treinamento de pessoal técnico e administrativo.
Com este objetivo o IEPE, em conjunto com a Secretaria Estadual de Minas e
Energia, organizou cursos visando:
- Curso de formação em nível de pós-graduação em planejamento
municipal;
- Assistência aos municípios e as escolas de curso superior no interior do
Estado;
- Desenvolvimento de atividades de pesquisa em nível municipal;
- Assistência a atividades empresariais
27
Na área de ensino pós-graduado o IEPE consolidou e aprimorou seus cursos de
pós-graduação na área de Economia Rural e Economia. Até o final do ano acadêmico de 1991
esses cursos formaram 125 mestres que desempenham suas atividades profissionais tanto no
setor público como no setor privado.
A partir de 1992 o IEPE desenvolveu estudos para criação do curso de
doutorado em economia, com a participação da equipe técnica dos cursos de pós-graduação
em economia e economia rural, iniciando suas atividades acadêmicas no 1º semestre de 1992.
Este esforço representa mais uma etapa concluída no estágio de uma formação acadêmica
avançada.
Já cursaram os cursos de pós-graduação do IEPE mais de uma centena de
profissionais e que hoje se encontram distribuídos por todo o território nacional e até em
vários países da América Latina e Europa.
Destacam-se em várias funções administrativas como Secretários de Estado,
Prefeito, Ministros, Pesquisadores, Assessores de Ministros e Dirigentes de Empresas Estatais
e Privadas.
Atualmente os cursos possuem cerca de 123 alunos, 14 professores em nível de
doutorado e dez em treinamento para doutorado.
1. A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA INICIAL
No início de suas atividades o IEPE foi administrado por um Conselho Diretor
da Faculdade de Ciências Econômicas – na ocasião o professor Pery Pinto Diniz da Silva e de
uma Secretaria Executiva – na época exercida pelo Professor Ernesto Pellanda. Neste período
o IEPE possuía um corpo técnico e a colaboração eventual de professores da Faculdade.
Integravam o Conselho Diretor os professores Armando Temperani Pereira,
Ernesto Pallanda, Armando Fay de Azevedo, Abio Herve, Júlio Paulo Wanner, Ernani Flecjk,
Edgar Wiltgen e Manoel Luzardo de Almeida. Os assessores técnicos eram os economistas
Ary Burger, Jorge Alberto Bermejo, Jorge Babot Miranda, José Bonetti Pinto, Jayme Chaves
Barlém e Remy de Menezes Gorga.
28
A partir de 1956 o IEPE passa a contar com a colaboração do professor
Maurício Filchtiner e a partir de 1957 com a participação do professor José Truda Palazzo,
ambos fizeram parte do Conselho Diretor da Instituição. Também foi a partir desse ano que o
IEPE passa a contar com alunos auxiliares de pesquisa sendo que os três primeiros foram:
Paulo Dante Coelho (hoje técnico do IPEA), Sérgio Domingos Mariani (professor aposentado
do Departamento de Estatística da UFRGS) e Renato Batista Masina (professor aposentado do
Departamento de Economia e economista do IEPE), na época todos estudantes do curso de
Ciências Econômicas da UFRGS.
Mais tarde outros estudantes do curso de ciência econômica vieram a colaborar
com o IEPE auxiliando nos trabalhos de pesquisas, entre eles alguns nomes se destacaram no
campo político, administrativo e financeiros do estado.
Esses colaboradores foram: Ervino Hugo Schnardorf, Tácito da Silva Soares,
Ernesto Lopes, Carllos Plínio Sperb, Otto Biser, Telmo Raul Blanuth, Guilherme Sociais
Villela, Isaac Maguisso, José Luiz Elói Pilotto, Sérgio Costa Labedeff, Marne de Bem Vidal e
José Hipólito Campos, Mauro Knijnik, Astor Hexsel, Josér Lau, Marina Merkel, Paraguaçu da
Silveira, Celso Brinckmann, Elio Falcão Vieira, Raul Baginski e Roberto Moritz.
Em 16 de junho de 1959 o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas passa a
denominar-se Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas. A partir desta reforma o IEPE é
administrado por um Conselho Técnico Científico, fazendo parte do primeiro o Diretor da
Faculdade de Ciências Econômicas – seu Presidente nato – o Chefe do Departamento de
Economia e Finanças, o Chefe do Departamento de Estatística e Matemática e dois professores
catedráticos eleitos pela Congregação da Faculdade.
O Conselho Técnico Científico, por sua vez, será constituído pelos Diretores de
Divisão, pesquisadores e docentes em regime de tempo integral no instituto. Duas passam a
ser as Divisões: a de Pesquisas que centralizará todas as atividades referentes as pesquisas
realizadas pelo Instituto e constantes nos objetivos de entidade, e a de Ensino, que exercerá
todas as atividades relacionadas à assistência ao ensino tais como: a Divisão de Ensino foi
dirigida pelo professor José Truda Palazzo e a Divisão de Pesquisa pelo professor Jorge
Alberto Bermejo.
Assim, o IEPE ao contrário de seu antecessor, não mais se dedicará somente a
realização de pesquisas e análises sobre a economia nacional e regional, mas de uma maneira
29
mais ampla, a efetuar pesquisas, análises e estudos de natureza teórica e aplicada, em alto
nível, relacionados com a ciência econômica e afim.
Desta atividade, redundará material que virá trazer valiosa contribuição ao meio
social, fornecendo elementos não só aos estudiosos de nossos problemas econômicos de
atualidade como aqueles que devem enfrentá-los ao plano das atividades públicas e privadas.
Por outro lado, devido à nova estrutura, estará o IEPE capacitado a
proporcionar estágios a alunos e egressos da UFRGS ou de outras entidades nacionais ou
estrangeiras, estreitando ainda mais, as relações e a colaboração com instituições oficiais ou
privadas, na realização de cursos, estudos e pesquisas para maior compreensão da sua nova
estrutura, apresentamos a seguir organograma do IEPE no ano de 1959.
Desde sua fundação até agosto de 1960, o IEPE estava assim composto em sua
estrutura: Conselho Diretor: Prof. Pery Pinto Diniz da Silva – Presidente Membros do
Conselho: Prof. Pery Pinto Diniz da silva, Prof. José Truda Palazzo, Prof. Ernani Fleck, Prof.
Armando Temperani Pereira e Prof. Manoel Luzardo de Almeida. A divisão de Ensino era
chefiada pelo professor José Truda Palazzo e a Divisão de Pesquisa era chefiada pelo
professor Jorge Alberto Bermejo. A Divisão de Pesquisa era composta por seções
especializadas, a saber: Comércio Internacional: responsável professor Jorge Alberto Bermejo;
Geografia Econômica: responsável professor Jayme Chaves Barlem; Produção e Preços:
responsável professor Jorge Babot Miranda; Renda Social: responsável professor José Bonetti
Pinto; Estudos Sociais: responsável professor Laudelino Texeira de Medeiros; Estatística:
responsável professor Maurício Filchtiner tendo como colaboradores os professores José
Carlos Grijó e Herbert Guarini Calhaú; Estudos Contábeis: responsável professor José Olavo
do Nascimento; Desenvolvimento Econômico: responsável professor Cláudio Francisco
Accurso; Documentação e Divulgação: responsável Leda w. Loureiro.
Em 1960 foram agregados mais duas seções: Economia Rural cujo responsável
foi o professor Ary Burger tendo como colaboradores os professores Glen Pulver da
Universidade de Winsconsin e Eli de Moraes Souza e Alzemiro Sturm e a seção de Conjuntura
Econômica tendo como responsável o professor Renato Batista Masina. Sendo que em 1962
assume a chefia da Seção de Economia Rural o professor Eli de Moraes Souza.
30
Muito deve o IEPE ao esforço e dedicação de seus antigos colaboradores que de
uma forma ou outra auxiliaram no desenvolvimento da pesquisa e ensino da instituição e que
hoje se encontraram afastados. Entre estes eméritos professores podemos listar em ordem
alfabética, aqueles que fizeram parte do Conselho Administrativo.
Abio Hervé Alfredo Steinbruch Armando Fay de Azevedo Armando Temperani Pereira Edgar Wilgten Ernani Fleck Francisco Machado Carrion Hélio Portugal Silva Jaime Evaldo Fensterseifer José Truda Palazzo Júlio Paulo Wanner Leodegar Jost Pery Pinto Diniz da Silva
2. COLABORADORES AFASTADOS
Entre os que efetivamente prestaram diferentes tipos de serviços tanto na
pesquisa como no ensino e que por diversos motivos já se desligaram do IEPE, podemos
lembrar em ordem alfabética:
Aaron Dehter Alfredo Steinbruch Anita Brumer Alzemiro Sturm Ary Burger Cláudio Francisco Accurso Carlos Augusto Crusius Edgar Augusto Lanzer Edgar Irio Simm Ernesto Pallanda Fidelis Marteletto Haralambos Simeonidis Herbert Guarani Calhaú Humberto Vendelino Richter Jacques Leon Marre Jayme Chaves Barlém Jorge Alberto Bermejo Jorge Babot Miranda Jorge Guimarães de Oliveira
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José Bonetti Pinto José Carlos Grijó José Fraga Fachel José Olavo do Nascimento José Santochene Felice José Teixeira Baratojo José Vicente Tavares dos Santos Laudelino Teixeira de Medeiros Luiz Odacir Coradini Manoel Marques Leite Manuel Luzardo de Almeida Mário Riedl Maurício Filchtiner Nelson Emílio Michel Ney Marques Nilo Antunes Maciel Remy de Menezes Gorga Zander Soares de Navarro
3. ESTRUTURA FUNCIONAL
A DIREÇÃO
Reitor da Universidade: Prof. Elgio Trindade Diretor da Fac. Ciências Econômicas: Profª. Yeda Rorato Crusius
CONSELHO DIRETOR
Profª. Yeda Rorato Crusius Prof. Reinaldo Ignácio Adams Prof. Juvir Luiz Mattuella Prof. João Rogério Sanson Prof. Fernando Ferrari Filho
CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO DO IEPE
Prof. Reinaldo Ignácio Adams Prof. Nali de Jesus de Souza Prof. Otto Guilherme Konzen Prof. Juan Mário Fandiño Mariño
COORDENADORES DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO
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Economia – Prof. João Rogério Sanson (1992/94) Economia Rural – Prof. Juvir Luiz Mattuella (1992/94)
EQUIPE CIENTÍFICA
Prof. Achyles Barcelos da Costa Prof. Atos Freitas Grawunder Prof. Carlos Mielitz Netto Prof. Duilio de Avila Berni Prof. Egon Roque Fröhlich Prof. Fernando Ferrari Filho Profª. Gláucia de Oliva Prof. Ivo Alberto Schneider Prof. João Rogério Sanson Prof. José Hilário Schuck Prof. Juan Mario Fandiño Mariño Prof. Juan Vicente Algorta Plá Prof. Juvir Luiz Mattuella Prof. Luiz Antônio Arisio Nejar Profª. Maria Imilda da Costa e Silva Prof. Nali de Jesus de Souza Profª. Nelci Maria Richter Giacomini Profª. Otilia B. K. Carrion Prof. Otto Guilherme Konzen Prof. Paulo Sphor Prof. Pedro Cezar Dutra da Fonseca Prof. Reinaldo Ignácio Adams Prof. Roberto Campos Moraes Prof. Walmor Marchetti Prof. Valter José Stülp Profª. Yeda Rorato Crusius
EQUIPE TÉCNICA
Arnildo Roque Konzen – Economista Eli de Moraes Souza – Economista Ernani João Rohr – Médico Veterinário José de S. Villanova Filho – Economista Maria Lidia Ferreira de Souza – Economista Renato Batista Masina – Economista Rossana Benites Garcia – Estatística Tânia Beatriz Venzon Soirefmann – Economista
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EQUIPE ADMINISTRATIVA
Ana Lúcia Miranda Lopes Berenice Corrêa Machado Caren Zanardi Rosa Carmem Pacheco da Silveira Eliane Sanguiné da Silva Visnievski Eneida Vieira Fabra Everson Vieira dos Santos Flora Berenice Lopes Sant’Anna Glória Lisiene Morejano Zerbinatti Iolanda Marsicano Bergmuller Júlia Ticz Ribeiro Lisiane Ribeiro Corrêa Maira de Oliveira Godoy Maria Assunta Mattias Paulo Ricardo da Silva Lima Walkiria Conte Rosa Zélide Bregalda
DIREÇÃO
Desde a sua criação até 16 de junho de 1959 foi dirigido por um Conselho
Diretor do qual era Presidente o Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, professor Pery
Pinto Diniz da Silva e por uma Secretária Executiva a qual foi exercida pelo professor Ernesto
Pallanda.
Desde janeiro de 1959 o CEPE se transforma em IEPE e a partir dessa
modificação passa a ser administrado por um Conselho Diretor e por um Conselho Técnico
Científico. O primeiro é presidido pelo Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, seu
Presidente nato. Por sua vez o Conselho Técnico Científico é constituído por dois diretores de
divisão: o de pesquisa e o de ensino. Na época respondia pela presidência do Conselho Diretor
o professor Pery Pinto Diniz da Silva, diretor da Faculdade e os diretores Jorge Alberto
Bermejo na divisão de pesquisa e na Divisão de ensino, professor José Truda Palazzo.
A partir de 1960 o IEPE passa a contar com o cargo de diretor da instituição
sendo que o primeiro foi o professor José Truda Palazzo que exerceu a direção do IEPE de
setembro de 1960 a junho de 1962.
Dirigiram, a seguir, em ordem cronológica os seguintes professores:
34
NOME PERÍODO
José Alberto Bermejo 06/1962 a 03/1967
Maurício Filchtiner 03/1967 a 09/1975
Eli de Moraes Souza 09/1975 a 04/1981
Edgar Irio Simm 04/1981 a 05/1985
Cláudio Francisco Accurso 05/1985 a 03/1987
Reinaldo Ignácio Adams 03/1987 a 09/1989 e 09/1989 a 05/1993
Não podemos esquecer na primeira fase do IEPE a figura do ilustre professor e
pesquisador Ernesto Pellanda. O professor Pallanda, como era conhecido nos meios
acadêmicos, foi um dos fundadores da instituição e orientou os trabalhos de pesquisa até o
final de 1956 quando desapareceu prematuramente.
Também cabe destacar a atuação do professor Pery Pinto Diniz da Silva que
como diretor da Faculdade de Ciências Econômicas foi o grande incentivador da criação de
um instituto de pesquisas econômicas. O professor Pery Pinto Diniz da Silva acumulou os
cargos de Presidente do Conselho Diretor do IEPE o que equivalia ao cargo de Diretor do
IEPE desde a sua fundação até 1960, quando o IEPE passa a ter seu Diretor.
A estrutura do IEPE neste período era formada por um Conselho Diretor
presidido pelo Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e tendo como membros o Diretor
do IEPE, o Chefe do Departamento de Economia e os coordenadores dos cursos de pós-
graduação em Economia e Economia Rural. Por sua vez o Conselho Técnico Científico é
formado pelo Diretor do IEPE e por mais três professores pesquisadores da casa.
As divisões são três, a saber, de ensino, de pesquisa e de estatística. A primeira
engloba o curso de doutorado, os cursos de pós-graduação em economia e economia rural,
cursos de extensão, cursos de especialização e seminários técnicos. A divisão de pesquisa
abrange as pesquisas institucionais, pesquisas convênio, pesquisas ligadas aos cursos de pós-
graduação e prestação de serviços junto a comunidade. A divisão de estatística é responsável
pela apuração e divulgação dos índices econômicos, índices sociais, indicadores conjunturais,
índices de preços ao consumidor, custo básico e o banco de dados.
35
Para melhor visualização apresentamos a seguir o organograma da estrutura
atual do IEPE.
Atualmente na divisão de pesquisa então incluídos os núcleos de pesquisa.
Cada núcleo de acordo com sua origem desenvolve suas linhas de pesquisa e seus projetos
com apoio financeiro de várias entidades entre as quais FINEP, CNPq, FAPERGS, além de
outros organismos públicos e privados, algumas vezes até internacionais.
Atualmente existem os núcleos de Economia da Energia e dos Recursos
Naturais, o núcleo de Estudos sobre a Integração do Conesul, o núcleo Banco de Dados, e o
mais recente de Apoio e Assessoramento aos Municípios.
Os núcleos são multidisciplinares, sendo seus projetos desenvolvidos ora com
Órgão do Governo do Estado, outras unidades e Institutos da própria Universidade, outros
órgãos federais e empresas privadas. Ficam envolvidos técnicos, professores, pesquisadores,
acadêmicos oriundos das mais diversas áreas científicas da própria Universidade como de fora
da Universidade. Este tipo de atividade tem projetado o IEPE além fronteiras, sendo uma
instituição de pesquisa conhecida nacionalmente e internacionalmente pela retidão, exatidão e
inflexibilidade metodológica que desenvolve em seus trabalhos de pesquisa e ensino.
PESQUISA
A pesquisa é o objetivo principal do IEPE. Várias linhas de pesquisa vêm-se
desenvolvendo desde sua criação, dirigidas em apoio aos programas de pós-graduação
sediados no IEPE. Os projetos estão agregados às linhas de pesquisa como segue.
1. Linhas de Pesquisa em Economia
Economia Industrial
Pesquisas:
- “Modernização e Competitividade da Indústria de Calçados Brasileira”. Professor Pesquisador: Achyles Barcelos da Costa
- “Os Efeitos Alocativos e de Eficiência dos Consórcios”. Professor Pesquisador: Ernani Hickmann
- “Concentração Industrial e Mudança tecnológica. Modelos Dinâmicos de Oligopólio e de Mercados com Consórcios. Com Abordagem Continua”. Professor Pesquisador: Ernani Hickmann
36
Economia Internacional
Pesquisas:
- “Endividamento Externo da América Latina”. Professor Pesquisador: Paulo A. Sphor e Ernani Hickmann
- “Uma Metodologia Alternativa para a Medição da Influência das Taxas de Câmbio sobre o Comércio Exterior”. Professor Pesquisador: Ernani Hickmann
- “Os Benefícios do Endividamento versus Custos do Pagamento da Dívida”. Professor Pesquisador: Paulo A. Sphor
- “O Custo do Pagamento da Dívida Externa do Brasil”. Professor Pesquisador: Paulo A. Sphor
Flutuações Econômicas
Pesquisas
- “O Ciclo Político Econômico”. Professor Pesquisador: Roberto C. Moraes
- “Revisão de Teorias Modernas do ciclo e aplicação via modelos de simulação no estudo de políticas macroeconômicas”. Identificação de Indicadores antecedentes. Professores Pesquisadores: Yeda R. Crusius, Carlos A. Crusius, Roberto C.
Moraes.
- “Torias do Ciclo, Modelos e Indicadores de Atividade no Brasil”. Professora Pesquisadora: Yeda Rorato Crusius
- “Indicadores de Conjuntura”. Professor Pesquisador: Carlos A. Crusius
- “Acompanhamento das Políticas para Análise e Controle Conjuntura Econômica”. Professora Pesquisadora: Yeda Rorato Crusius
- “Déficit Público e Tamanho do Governo”. Professor Pesquisador: Roberto C. Moraes
Métodos Estatísticos
Pesquisas:
- “Novas Tecnologias e Organização do Espaço”. Professora Pesquisadora: Otília B. K. Carrion
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- “Custo do Consumo Final da Habitação: O Caso da Região Metropolitana de Porto Alegre”. Professora Pesquisadora: Otília B. K. Carrion
- “Teoria de Alocação do Espaço Urbano, com Ênfase em Países em Desenvolvimento”. Professora Pesquisadora: Otília B. K. Carrion
- “Cinturões de Miséria: Um Modelo Neoclássico de Crescimento”. Professor Pesquisador: Ernani Hickmann
Mercado de Trabalho
Pesquisas:
- “Uma Avaliação das Medidas do Custo Social de Mão-de-Obra”. Professor Pesquisador: João R. Sanson
- ”O Despertar da Profissionalização”. Professora Pesquisadora: Maria Imilda da Costa e Silva
O Ensino de Economia
Pesquisas:
- “Investigação de Fatores que Afetam o Desempenho de Estudantes em Disciplinas Específicas da área de Economia”. Professora Pesquisadora: Maria Imilda da Costa e Silva
- “Fatores Organizacionais no Ensino-Aprendizado de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis”. Professora Pesquisadora: Maria Imilda da Costa e Silva
Inflação
Pesquisas:
- “Teorias da Inflação”. Professor Pesquisador: Roberto Campos Moraes
- “O Papel das Expectativas no Equilíbrio Macroeconômico”. Professor Pesquisador: Roberto Campos Moraes
História Econômica
Pesquisas:
- “A Controvérsia Metodológica na História do Pensamento Econômico”. Professor Pesquisador: Pedro C. D. Fonseca
- “A Evolução Histórica do Rio Grande do Sul e sua Inserção na Economia Brasileira”. Professor Pesquisador: Pedro C. D. Fonseca
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Desenvolvimento Regional e Agroindústria
Pesquisas:
- “A Agroindústria Alimentar no RS”. Professor Pesquisador: Nali de Jesus de Souza
- “Teorias do Desenvolvimento Econômico”. Professor Pesquisador: Nali de Jesus de Souza
- “A Produção Vinícola Brasileira e as Condições de Competitividade com o Vinho Argentino”. Professor Pesquisador: Nali de Jesus de Souza
História do Pensamento Econômico
Pesquisas:
- “A Evolução Histórica do Rio Grande do Sul e sua inserção na Economia Brasileira”. Professor Pesquisador: Pedro C. D. Fonseca
- “Precursores de Keynes: Dos Mercantilistas e Sismondi”. Professor Pesquisador: Ernani Hickmann
Desenvolvimento Econômico
Pesquisas:
- “Teoria do Desenvolvimento Econômico”. Professor Pesquisador: Nali de Jesus de Souza
Pesquisas em Economia Agrícola
- “A Integração Brasil-Argentina e Mudanças Tecnológicas na Agricultura”. Professor Pesquisador: Valter José Stülp
- “A Tecnologia na Agricultura Gaúcha e a Integração Brasil-Argentina”. Professor Pesquisador: Valter José Stülp
- “O Mercado Comum do Sul e o Setor Primário Sul-Brasileiro”. Professor Pesquisador: Valter José Stülp
- “O Setor Agrícola Brasileiro e a Integração Econômica”. Professor Pesquisador: Reinaldo Ignácio Adams
- “Comércio Bilateral Brasil-Argentina”. Professor Pesquisador: Reinaldo Ignácio Adams
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- “Avaliação Econômica do Impacto Programa de Reflorestamento em Propriedades Agrícolas – Município de Erechim”. Professor Pesquisador: Reinaldo Ignácio Adams
- “Análise de Viabilidade da Expansão da Oferta de Leite no Sul do País, sob Condições de Preço Estável”. Professor Pesquisador: Otto Guilherme Konzen
- “Avaliação de Associações de Prestação de Serviços e Assistência Técnica (APSATs)”. Professores Pesquisadores: Otto Guilherme Konzen e Egon Roque Fröhlich
- “Formação de Capital na Agricultura Gaúcha”.
Professor Pesquisador: Juvir L. Mattuella
- “Alternativa de Produção para Pequenas Propriedades – O Caso do Tungue”. Professor Pesquisador: Juvir L. Mattuella
- “Competitividade dos Produtos Agropecuários no Mercosul”. Professores Pesquisadores: Juvir L. Mattuella, Otto G. Konzen e Valter J.
Stülp
- “Pecuária Gaúcha de Corte: Integração, Tecnoligia e Informação”. Professor Pesquisador: Atos F. Grawunder
- “Alternativas Tecnológicas Promissoras à Produção Leiteira no Sul do Brasil”. Professor Pesquisador: Atos F. Grawunder
- “Viabilidade Técnica do desmame aos 90 dias na Bovinocultura de Corte no Sul do Brasil”. Professor Pesquisador: Atos F. Grawunder
- “Intermediação Financeira, Formação de Capital e Inovações Tecnológicas em duas Regiões Agrícolas do Rio Grande do Sul: Carazinho e Lajeado”. Professores Pesquisadores: Aray M. Feldens e Juvir L. Mattuella
- “O Papel da Agricultura na Integração Intersetorial Brasileira”. Professor Pesquisador: Nali de Jesus de Souza
- “Análise Econômica de Propriedades Agrícolas Típicos do Rio Grande do Sul”. Professor Pesquisador: José H. Schuck
- “O Abastecimento de Carne no Brasil”. Professor Pesquisador: Juan A. Plá
- “Comercialização da Produção Rural”. Professor Pesquisador: Aray M. Feldens
- “Desenvolvimento Agrícola e Política Educacional para o Meio rural”.
40
Professores Pesquisadores: Egon R. Fröhlich e Reinaldo I. Adams
- ”Cooperativas Agrícolas como Elos de Comunicação entre Associados, Órgãos Oficiais e Entidades Particulares”. Professor Pesquisador: Egon Roque Fröhlich
- “Mecanismo de Confiança e Desenvolvimento Agrícola”. - Professores Pesquisadores: Egon R. Fröhlich, Reinaldo I. Adams e Louis
Bluhmun - “Descrição, Análise e Avaliação do Sistema de Informação e Práticas sobre
Produção e Comercialização Agrícola”. Professores Pesquisadores: Ivo A. Schneider, Egon R. Fröhlich e Aray M.
Feldens
- “Comércio Regional de Produtos Básicos”. Professores Pesquisadores: Juan A. Plá, Reinaldo I. Adams e Valter José
Stülp
- “A Integração Econômica do Sistema de Produção para Regiões de Várzeas”. Professores Pesquisadores: Valter J. Stülp e Reinaldo I. Adams
Pesquisas Institucionais do IEPE
Índices de Preços ao Consumidor
Projeto permanente do IEPE, que vem sendo executado desde 1954, cujas
ponderações foram obtidas com base na estrutura de Consumo de Classe de operários do
Município de Porto Alegre, através de uma série de pesquisas de orçamentos familiares
realizados nos anos de 1953, 1960, 1965, 1970, 1975 e 1983. Este projeto consiste no
levantamento de preços, crítica, cálculo e publicação do índice de preços ao consumidor (custo
de vida) em Porto Alegre e tem sua periodicidade mensal.
Custo do Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre
Este outro projeto permanente do IEPE teve seu cálculo iniciado em jan/90,
com periodicidade quinzenal até mar/90, passando a partir desta data a ser calculado
semanalmente, visando uma sensibilidade maior do indicador.
Nova Estrutura do IPC/POA
41
Durante todo o ano de 1991 estes dois projetos foram desenvolvidos de uma
forma mais ágil e precisa, uma vez que seu cálculo foi totalmente informatizado através da
implantação de programas específicos e com a utilização de dois micro computadores (1
PC/XT e 1AT 386). Estes equipamentos foram adquiridos com recursos provenientes da
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio grande do Sul/FAPERGS, que, em
convênio (Auxílio a Pesquisa) com a Supervisão de Estatística do IEPE/UFRGS, possibilitou
esta aquisição. Os responsáveis pela execução, implantação e acompanhamento da
informatização do sistema de cálculo do Índice de Custo do cesto foram a Estatística Rossana
Benites Garcia e o Economista Arnildo Konzen.
A partir de 1991, o IEPE passou a publicar o Índice de Preços ao Consumidor
(Custo de Vida) em Porto Alegre IPC/POA/IEPE, com a estrutura de itens e o sistema de
ponderações estabelecido através dos dados de pesquisa de orçamentos familiares que realizou
em 1993. A nova estrutura é composta de 223 itens de consumo que tem ponderação própria,
mas envolve o levantamento de 481 itens de consumo, pois muitos itens são médias de um
conjunto. A renda mensal das 1.229 famílias que fizeram parte da amostra do ano de 1983,
estava na taxa de 1 até 12 salários mínimos, sendo que o levantamento foi feito em nov
municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre.
No ano de 1991, o IPC/IEPE apresentou um aumento total de 476,66%,
fechando o primeiro semestre (jan/jun) em 121,62% e o segundo semestre (jul/dez) em
160,20%. O primeiro semestre acumulou uma taxa sensivelmente menor, em virtude de seus
quatro meses, março, abril, maio e junho terem apresentado variações inferiores a 10%. Em
contrapartida, no segundo semestre, apenas o primeiro mês, julho/91, participou com uma taxa
inferior a 10%, tendo os demais meses participados com taxas superiores a este percentual.
O encerramento do ano de 1991, com a taxa acumulada em 476,66% ocasionou
uma redução de 995,97 pontos percentuais em relação ao ano de 1990, quando o cumulado no
ano foi de 1472,63%.
O custo do cesto também sofreu uma modificação em sua estrutura a contar de
janeiro de 1991, com um estudo que passa a acompanhar semanalmente a evolução dos preços
de um conjunto fixo de produtos, também baseado nas informações de uma pesquisa de
orçamentos familiares realizada em 1983 e demais especificações idênticas ao do IPC. Para a
composição do custo do cesto foram listados todos os bens consumidos, escolhendo-se aqueles
42
com maior participação relativa na despesa total, bem como aqueles para os quais uma grande
parcela de famílias era consumidora. Por sua vez, as quantidades mensais constantes da lista
são aproximações de valores médios encontrados por famílias consumidora do produto, razão
pela qual somente aparecem valores inteiros correspondentes as unidades de medida também
referidas na publicação do cesto.
O cesto anterior era composto de 48 produtos e o atual ficou composto de 49
produtos, com as seguintes alterações: a) saíram da relação: batata doce, banha, patê, álcool,
cera de assoalho, talco e vassoura; b) passa a integrar a nova relação: aipim, queijo, yogurt,
biscoitos, erva p/ chimarrão, sacos p/ lixo, xampu, detergente e absorvente. Ocorreram
também modificações na composição dos itens usados para o cálculo de preços médios de
alguns produtos, destacando-se: açúcar, que abrange os itens açúcar refinado e o cristal; café
moído/solúvel, que inclui os itens café moído e café solúvel e o produto carne de
frango/miúdos, englobando os itens carne de frango, fígado e moela de frango.
A tabela com a relação dos 49 produtos sofreu alteração em sua apresentação,
permitindo a identificação na própria tabela dos produtos com maior contribuição.
Produto Índice do Custo dos Hospitais/ICH
Em 1991, foi assinado um convênio entre o IEPE e a Associação dos Hospitais
do Estado do Rio Grande do Sul, com o propósito de implantação e manutenção do cálculo de
um índice específico para os hospitais no Rio Grande do Sul.
IV – QUARTO PERÍODO HISTÓRICO (2001 – 2003)
1. Adequação do espaço físico
A partir de maio de 2001 o Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas –IEPE
da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, passou
a contar uma nova direção, tendo como Diretor o Prof. Gentil Corazza e como Vice Diretor o
prof. Lovois de Andrade Miguel.
Para atender as novas exigências do novo milênio em pesquisas, programas de
pós-graduação cursos de extensão, setor administrativo, infraestrutura física para professores,
pesquisadores e alunos de pós-graduação, o IEPE realizou uma série reformas no prédio sede
com o objetivo de melhor atender as necessidades internas e externas da instituição. Uma vez
43
concluídas as reformas foram realocadas os setores administrativos da Secretaria do Programa
de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e do Centro de Estudos e Pesquisas
Administrativas em Agronegócios, e do Núcleo de Estatística e Pesquisa. Também foram
realocadas algumas salas de trabalho de pesquisadores e professores.
Paralelamente foi iniciado a um projeto de readequação e expansão do espaço
físico atualmente disponível no IEPE. Nesse sentido foram realizadas reformas no primeiro e
segundo pavimento, englobando pintura, colocação de divisórias, rebaixamento de teto,
substituição de portas internas, recuperação e colocação de parquet e readequação de parte da
rede interna de internet e elétrica. Iniciou-se, igualmente a reforma do espaço físico existente
no andar térreo, assim como a elaboração de um pré-projeto para a construção de um prédio
anexo ao existente, tendo em vista a expansão futura das atividades de pesquisa, ensino e
extensão da instituição. Também é preciso destacar a reforma e ampliação do mobiliário
existente, assim como, a modernização dos equipamentos de audiovisual. Cabe destacar a
disponibilidade de uma moderna sala de eventos com capacidade para trinta e cinco pessoas, o
qual está equipada com mobiliário, computador e um data-show.
2. Reforma Administrativa
Objetivando dinamizar ainda mais as atividades já desenvolvidas pela
instituição e para permitir a implementação de novos trabalhos, foi estabelecida uma nova
estrutura administrativa e organizacional a partir de 2001.
A partir desta nova estrutura administrativa e organizacional o IEPE passa a
dispor de uma direção composta por um Diretor e um vice-diretor, do Conselho Diretor, do
Núcleo de Estatística e Pesquisa, do Núcleo de Extensão e Projetos, além da área
administrativa formada pelos setores administrativos, de infra-estrutura e de patrimônio. Além
da definição desta nova estrutura, buscou-se delimitar as atribuições inerentes a cada um dos
novos setores. Em decorrência das alterações implementadas na estrutura administrativa e
organizacional do IEPE e, face às profundas modificações pelas quais a universidade pública
brasileira tem passado nos últimos anos, foi elaborado um novo estatuto para o Centro de
Estudos e Pesquisas Econômicas. O novo estatuto após ser aprovado pelo conselho Diretor do
IEPE, foi enviado para apreciação do Conselho da Universidade Faculdade de Ciências
44
Econômicas. Cabe ressaltar que o estatuto vigente até o presente momento remontava o ano de
1981.
3. Criação e Implementação do Banco de Dados do IEPE/UFRGS
1. Definições Prévias O primeiro passo para criar o Banco de Dados foi definir o tipo de programa
operacional a ser utilizado pelo o IEPE para hospedar o Banco de Dados e realizar o cálculo
mensal do IPC/Cesto Básico. Os estudos prévios realizados em conjunto com técnicos do
CPD da UFRGS sobre a estrutura de todos indicaram que a utilização do programa
operacional Access seria a mais adequada. Como o CPD da UFRGS não dispunha condições
de elaborar o programa operacional, após levantamento de preços e experiências no ramo, foi
contratada uma empresa especializada (Selasoft) para iniciar o trabalho de definição de como
seria operacionalizado o Banco de Dados.
2. Curso Preparatório
Primeiramente, o IEPE proporcionou um curso preparatório do software Access,
através da empresa contratada, para dar um conhecimento mínimo aos integrantes da
Supervisão de Estatística do IEPE, sobre o programa de informática que ira abrigar
definitivamente os dados referentes ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), os Preços
Médios (PM) e o Cesto Básico (CB), bem como a sua utilização rotineira para cálculos dos
referidos indicadores.
3. Recuperação de Dados Antigos
Após o desenvolvimento deste curso, iniciou-se o trabalho de busca e coleta de
material, tais como manuscrito e arquivos digitalizados em linguagens de programação
ultrapassadas (DOS), que foram calculados e registrados desde 1949.
A coleta dos dados evoluiu de uma forma lenta, pois requeria o entendimento da
maneira como estavam organizados os dados (preços mensais, números índices e variações
percentuais), como também o conhecimento e separação de períodos em função das estruturas
de consumo existentes no IPC. Ainda, com auxílio de um funcionário aposentado,
45
programador responsável pela maioria dos programas de cálculo do IPC e do Cesto Básico, ao
longo de mais de 25 anos, procedeu-se a identificação dos arquivos mensais de preços médios
dos produtos e serviços.
4. Conversão da Antiga Base de Dados
Após, identificados todos os arquivos digitalizados, procurou-se a melhor maneira de
transpor os dados do sistema antigo para o novo Sistema de Cálculo e do Banco de Dados. Isto
foi possível através de um trabalho conjunto do programador aposentado e a empresa
contratada (Selasoft).
Um grande esforço foi necessário para se conseguir transferir as informações do
programa antigo para o novo, bem como definir a forma como seria realizada digitação dos
dados manuscritos. Os dados que se encontravam digitalizados no programa antigo (DOS)
foram copiados para o novo programa de informática de fácil operacionalização, elaborado
pela Selasotf. Isto só foi possível após várias reuniões entre o programador aposentado do
IEPE e a empresa contrata pelo IEPE para desenvolver o novo programa. Muitos problemas
tiveram que ser resolvidos devido à necessidade de adapta-los à nova estrutura operacional do
Banco de Dados, de maneira que permitisse acesso rápido e eficiente às informações do Banco
de Dados, bem como um cálculo instantâneo do IPC/Cesto Básico em qualquer período
desejado. Em função disso procedeu-se a um trabalho de conferência para verificar a possível
ocorrência de erros na transferência entre os softwares, o que realmente ocorreu repetidas
vezes.
5. Digitalização e Conferência de Dados
A partir daí, o trabalho mais intenso consistiu na digitação e conferência dos dados,
que abrangiam os anos de 1949 até 1980. Nessa etapa do trabalho foram inseridos no Banco
de Dados aproximadamente 81 mil dados.
Este trabalho exigiu muita atenção, pois todos os produtos e serviços foram
codificados para posterior identificação no Banco de Dados. Além disso, deveria se observar a
estrutura de consumo nos diferente períodos, que eram determinados a partir da Pesquisa de
Orçamentos Familiares (POF). O IEPE já realizou 7 (sete) POFs, nos anos de 1953, 1960,
46
1965, 1970, 1975, 1983 e 1995. Esta etapa implicou em várias reconferências, principalmente
das codificações dos produtos.
As POFs são realizadas com o intuito de se atualizar a estrutura de consumo da
população e formam a base para o cálculo do IPC.
É bom lembrar que as POFs têm um período longo de duração, portanto sua aplicação
pode se dar em tempo bem posterior a de sua realização.
Após todas as informações sobre o IPC/Cesto Básico serem inseridas no Banco de
Dados, procedeu-se a uma nova conferência de dados desde 1949 até 2003, verificando
minuciosamente cada informação.
6. Novas Fórmulas de Cálculo e Período de Testes do Novo Sistema
Concomitantemente ao processo de conferência de dados de toda série de dados de 52
anos, foram elaboradas as fórmulas de cálculo do IPC/Cesto Básico, que iriam permitir o
cálculo futuro do índice pelo novo programa, bem como fórmulas que permitissem recalcular
os dados do IPC/Cesto Básico alguns meses anteriores à existência do Banco de Dados.
A implementação das fórmulas do IPC/Cesto Básico no novo sistema requereu muitos
testes e muitos ajustes, exigindo até cálculos separados por produtos/serviços e subgrupos e
grupos que compõem o IPC.
A fase de teste compreendeu também o cálculo simultâneo do IPC/Cesto Básico pelo
programa antigo e pelo novo programa por um período de 3 meses, para identificação e
correção de problemas de pequenas diferenças entre eles. Este período exigiu trabalho
dobrado, uma vez que foi necessário digitar, conferir e calcular todos os dados nos dois
sistemas. Ainda, nesta fase, procedeu-se a ajustes no programa do software, para resolver
problemas de diferenças nos valores apurados pelo programa, em virtude das trocas de
moedas, mudanças de base do IPC e mudanças no número de produtos que compunham o
Cesto Básico.
7. Página Eletrônica
Além do programa de cálculo, a empresa contrata pelo IEPE elaborou e implementou
uma página eletrônica que permitisse disponibilizar de maneira rápida e bem operacional todas
47
as informações e dados constantes no Banco de Dados sobre o IPC/Cesto Básico. Assim, com
o trabalho de construção e implementação do Banco de Dados do IEPE/UFRGS, pode-se
contar com um acervo precioso de informações sobre séries históricas de preços de vários
produtos e serviços, como também, com diversas estruturas de consumo da Região
Metropolitana de Porto Alegre, que foram base de cálculo do IPC neste período de existência.
Dando continuidade a seu trabalho, o IEPE passa agora a calcular o IPC/Cesto Básico
no novo programa e disponibilizar as informações sobre ele na página eletrônica do Banco de
Dados. Este acervo pode servir de base para uma grande massa de trabalho acadêmicos de
alunos e pesquisadores.
8. Estrutura do Banco de Dados
No Banco de Dados, os preços médios dos produtos estarão disponibilizados de acordo
com a estrutura de consumo levantada em cada uma das respectivas POFs realizadas. Deve-se
observar também que os produtos e serviços pesquisados se alteram ao longo do tempo a cada
atualização da Pesquisa de Orçamentos Familiares.
O Banco de Dados do IEPE/UFRGS disponibiliza aos internautas:
- Tabelas Anuais de Número Índice do IPC desde 1949, com número índice
mensal, em conformidade com sua estrutura de consumo e divisões de grupos e
subgrupos.
- Tabelas Anuais de Variações Percentuais do IPC, com variações percentuais
mensais e acumuladas, em conformidade com sua estrutura de consumo e divisões de
grupos e subgrupos. Proporciona uma visualização da inflação mensal durante todos os
meses do ano escolhido.
- Fator Multiplicador em Abril/98, Dezembro/90 e Fevereiro/86, que permite ao
usuário atualizar os números índices em uma base única.
- Tabelas Mensais do IPC, onde consta o cálculo do índice do mês escolhido,
bem como a apresentação de todos os itens (produtos/serviços) que compõem o índice,
com seus preços, variações e contribuições. Esta modalidade está disponibilizada a
partir de 1991. É uma maneira de se conhecer o valor do IPC, no período referido em
alguns segundos.
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- Cesto Básico Mensal, em qualquer mês escolhido desde janeiro de 1980, com
seu valor e variação percentual. Também são disponibilizados todos os produtos que
compõem o Cesto Básico com seus preços, variações e contribuição por produto.
- Pesquisa histórica por produtos, compreende a informação de preço de
qualquer produto que fez ou faz parte da estrutura de pesquisa do IPC em qualquer
período, desde 1949.
Em resumo, O Banco de Dados do IEPE conta com um acervo de informações sobre
preços e número índices mensais de aproximadamente 480 produtos e serviços, no período de
1949 até os dias atuais. O Banco de Dados do IEPE conta com aproximadamente 700 mil
informações sobre o IPC e Cesto Básico.
Atividades de Extensão
No decorrer do ano de 2002, os professores atuantes neste Centro e seu corpo
Técnico Administrativo, deram continuidade às atividades e ações que foram iniciadas em
2001.
Assim, em relação à Pesquisa, o IEPE pretende atuar como um organismo
promotor e gerenciador de projetos coletivos de pesquisa e extensão no âmbito da Faculdade
de Ciências Econômicas. Para tanto, foi implementado o Setor de Extensão e Projetos. Este
Setor tem como finalidade promover a elaboração de projetos de pesquisa, mediante os quais
procurará fontes de financiamento para apoiar a realização dos mesmos. Objetiva, com isso,
envolver professores da Faculdade de Ciências Econômicas e de outros institutos de pesquisa,
bem como estudantes de graduação e pós-graduação, oferecendo-lhes oportunidades de
iniciação científica. Em relação à Extensão, este Setor pretende incentivar e promover Cursos
de Extensão, em conjunto com a Comissão de Extensão da Faculdade de Ciências
Econômicas, versando sobre temas variados, tanto de interesse acadêmico como de interesse
da comunidade. O Setor de Extensão e Projetos está organizado para disponibilizar assessoria
administrativa (apoio à elaboração de projetos de extensão, acompanhamento da tramitação
junto a PROREXT, expedição de certificados), atividades de divulgação (elaboração de
cartazes e folder, divulgação por e-mail), atividades de apoio (local para a realização de
atividades, recepção dos participantes, apoio técnico, confecção de apostilas e material
49
impresso) além de assessoria para a administração financeira de projetos. Nesse sentido, cabe
salientar que em dezembro de 2001 foi ministrado o primeiro Curso de Extensão denominado
“A Economia Internacional Hoje” o qual contou com 32 participantes.
Publicação de Livros
Com o intuito de incentivar a produção acadêmica e científica dos pesquisadores
atuantes no âmbito de nossa Faculdade e considerando a necessidade de uma maior divulgação
das atividades realizadas pelos mesmos, a direção do IEPE iniciou as tratativas para a
implementação de uma coleção de livros intitulada Coleção de Estudos e Pesquisas – IEPE
junto a Editora da Universidade – UFRGS. Esta a Coleção tem como objetivo publicar obras
relativas aos mais diversos temas da área das Ciências Sociais Aplicadas. Esta série resulta do
esforço do Centro de Estudos e Pesquisas - IEPE em incentivar a divulgação de estudos e
pesquisas de caráter abrangente e multidisciplinar que versem sobre temas teóricos ou
aplicados da realidade brasileira e mundial. A Comissão Editorial desta série é formada por
professores da Faculdade de Ciências Econômicas (Gentil Corazza - Presidente, Pedro Cezar
Dutra Fonseca, Orlando Martinelli Júnior e Eduardo Pontual Ribeiro) assim como foi
estabelecida uma Equipe de Apoio Técnico (composta por Flora Berenice Lopes Sant’Anna/
Assessoria Operacional e por Vanete Ricacheski/ Revisora Editorial).
Além da seleção de publicações, buscou-se, no decorrer do ano de 2002, a
obtenção de recursos financeiros oriundos de doações e fundos de pesquisa para a
implementação desta série. Até o presente momento, foram publicadas as seguintes obras:
- “Agricultura na Região Metropolitana de Porto Alegre: aspectos históricos e
contemporâneos”, dos autores: Lovois de Andrade Miguel e Marinês Z. Grando.
- “Energia Elétrica em Debate – a experiência brasileira e internacional de regulação”
(organiza por por Carlos Schmidt, Gentil Corazza e Luiz Miranda).
- “Cooperativismo de Crédito e Microcrédito” (orgnizado por José Miguel Pretto).
- A Junta Comercial (no contexto da economia) do Rio Grande do Sul, dos autores: Gentil
Corazza e Pedro Cezar Dutra Fonseca.
50
- Métodos da Ciência Econômica, (organizado por Gentil Corazza).
Histórico das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF)
POF DE 1954
Esta pesquisa foi composta de 473 estabelecimentos industriais que empregavam, em
Porto Alegre, mais de 5 operários. Estes estabelecimentos foram divididos em 5 itens: a)
indústrias metalúrgicas e mecânicas e indústrias de minerais não metálicos, b) indústrias da
madeira, do couro, da borracha, químico-farmacêutica e diversos, c) indústrias têxteis, de
artefato de tecido e de vestuário, d) indústrias de produtos alimentares e bebidas, e) indústrias
gráficas. Estes itens foram subdivididos em 3 grupos: de 5 a 99 operários, de 100 a 499 e mais
de 499.
Foram recolhidos 1024 questionários, dos quais 925 foram considerados.
Constatou-se que a família modal (família operária que aparecia em maior número) era
composta de 4 pessoas, fato concorde com o apurado pelo CENSO de 1950. O orçamento
relativo a alimentação destas famílias modais, custava, aos preços médios do ano de 1948 o
total de Cr$ 914,88, quantia que passou a ser a base do cálculo dos relativos subseqüentes e
portanto igual a 100.
POF DE 1960
ÍNDICE DO CUSTO DE VIDA
A pesquisa sobre o padrão de vida do operário industrial foi baseada na apuração de
925 questionários, abrangendo 4.482 pessoas, sendo 408 agregados e empregados domésticos.
Verificou-se ainda que a família modal é formada de três pessoas e a família média é
constituída de 4,4 pessoas. Quanto ao aspecto salarial médio das famílias pesquisadas foi de
Cr$ 2.500,00. A renda média, por família, foi de Cr$ 3.713,00.
Para o cálculo do índice do custo de vida foi empregada a fórmula agregativa
ponderada de Laspeyeres, modificada, com ponderação das quantidades consumidas no mês
de abril de 1954 e outras correspondentes ao total do ano de 1953.
51
ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
A pesquisa sobre o padrão de vida do operário industrial de Porto Alegre verificou as
possíveis alterações na estrutura do consumo desta classe. A pesquisa por amostragem, de
1960, seguiu a seguinte metodologia:
- Levantamento do cadastro das indústrias, com 5 ou mais operários, de Porto Alegre,
resultando um total de 683 estabelecimentos
- Classificação das indústrias em 5 grupos.
- Estimou-se a variância relativa, notando-se que existe homogeneidade entre os grupos,
vale destacar que essa variância relativa diz respeito à variável salário, mais relevante
no caso que a variável, número de operários, por tratar-se do levantamento sobre o
padrão de vida.
- Os estabelecimentos foram divididos em dois estratos, um de 0 a 300 operários, e o
outro, de 300 e mais; assim sendo, m’’ = 6 é o número de estabelecimentos do segundo
estrato e que foram obrigatoriamente incluídos na amostra, e m’ = 126 o tamanho da
amostra para o primeiro estrato, com um erro relativo 0,05 e desvio de 1,96 decorrente
de se trabalhar com probabilidade de confiança de 0,95; tem-se uma amostra de m =
132 estabelecimentos industriais efetuou-se os 5 grupos, pois as variâncias eram
aproximadamente iguais
- Foram levantados, nos estabelecimentos selecionados em cada grupo, os cadastros
completos dos operários casados.
- A segunda etapa da amostra considerou a nova população como independente
constando de 3903 operários; daí a uma amostra de 576 famílias; com erro menor de
3% e com a mesma variância salário.
- Teste de questionário e agentes em uma amostra piloto de 50 famílias
- Delimitação em mapa do município, da concentração dos endereços dos operários
selecionados, e os setores de cada agente.
POF DE 1965
52
Com base no levantamento por amostragem, foi esquematizado o plano de pesquisa,
com a programação de duas etapas, objetivando a primeira, uma amostra de estabelecimentos
industriais onde seria levantada a população dos operários casados, confeccionado-se um
cadastro classificado por ramo de atividade e visando diretamente o dimensionamento de uma
amostra de operários.
A variabilidade relativa da variável salário, estimada através da distribuição de salários
nos principais ramos de atividade industrial, foi da ordem de 33%, ou seja, um coeficiente de
variação de 0,33.
Foram investigadas 398 famílias de operários da indústria de transformação de Porto
Alegre, com um erro relativo da ordem de 3,13%, sendo os dados utilizados para reestruturar o
índice de preços ao consumidor para a cidade de Porto Alegre. A composição média da família
ficou em 4 pessoas e o salário mensal do operário ficou em 1 (Cr$101,88) a 4 salários
mínimos da época.
POF DE 1970
Na pesquisa de 1970 foi investigada, por meio de amostra técnica, a população de
operários da indústria de transformação do município de Porto Alegre, do sexo masculino,
casados ou com encargos de família. A condição essencial era de ser empregado em empresas
localizadas no município de Porto Alegre podendo o operário residir na área da Grande Porto
Alegre.
A amostra foi composta de 525 famílias de operários da indústria de Porto Alegre.O
tamanho da família é de 4 pessoas e a faixa média do salário mensal do chefe de família
passou para 1 (Cr$ 315,71) a 6,07 salários mínimos da época.
POF DE 1975
Para a execução da pesquisa, incluíram-se os operários casados ou com encargos de
família, empregados na indústria de transformação no município de Porto Alegre, mantendo-
se a homogeneidade das fontes de informação, resultando, conseqüentemente, objetividade aos
índices calculados.
53
Foram obtidos dados junto a Fundação IBGE e/ou FIERGS do Cadastro das indústrias
de transformação do município de Porto Alegre. Após esta fase foi determinada uma amostra
de indústrias, nas quais foram levantados os cadastros de operários casados e maiores de 18
anos, determinando, assim, uma amostra de operários cujos orçamentos familiares foram
investigados.
A pesquisa foi levantada através da amostragem de duas etapas. A primeira
compreendeu uma amostra de 130 indústrias de Porto Alegre, selecionadas aleatoriamente
entre as 1080 cadastradas pela Fundação IBGE, e a segunda parte uma amostra de 8.516
operários a partir de cadastro elaborados na etapa anterior, que enquadravam nas
especificações estabelecidas à priori. No que diz respeito ao grau de precisão e a
confiabilidade nos resultados obtidos no processo de amostragem, a determinação da amostra
de indústrias utilizou um esquema de amostragem aleatória estratificada segundo o número de
empregados registrados em cada indústria, com uma precisão de 7%, e com uma probabilidade
de confiança de 0,95. Enquanto que na determinação da amostra dos operários, o esquema
utilizado foi de amostragem aleatória simples, com uma precisão de 4,1% e uma probabilidade
de confiança de 0,95.
A pesquisa foi efetuada junto a famílias cujo chefe é operário da indústria de
transformação do município de Porto Alegre. Dos 655 questionários preenchidos foram
utilizados 619.
POF DE 1983
A POF de 1983 envolve a obtenção das características familiares na região
metropolitana de Porto Alegre, adquirindo dados como as características habitacionais,
condições dos indivíduos da família, a renda de cada membro, gastos com bens e serviços.
O plano amostral utilizado adotou a variável “ consumo de energia elétrica” como a
variável de comando, tendo como abrangência geográfica nove municípios de Porto Alegre, a
saber: Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Gravataí, Guaíba, Porto Alegre, Sapucaia e
Viamão. Portanto, a amostragem consistiu em 58 conglomerados distribuídos,
proporcionalmente, ao número existente em cada município.
54
Para os 41.422 domicílios cadastrados, calculou-se o tamanho da amostra para um
esquema e Amostragem Aleatória Estratificada com a repartição “ ótima de Neyman” pelos
estratos, ficando uma probabilidade de confiança de 0,95 e um erro relativo máximo de
estimação de 1%. Determinou -se as amostras parciais para cada estrato e município na
proporção de 5%, chegando-se então a amostra de 1726 domicílios, a ser selecionada do
cadastro de 41.422.
POF DE 1995
No que diz respeito à POF de 1995, as informações de campo foram obtidas através de
um questionário com 85 páginas que visava à obtenção de dados sobre o número de pessoas da
família, situação física do Domicílio ocupado, tipo de residência, condição de posse, número
de peças, área, instalações existentes, além das despesas realizadas e os rendimentos obtidos
durante o período de um mês. Os dados foram obtidos no período de outubro de 1994 a
setembro de 1995.
O plano amostral adotado utilizou o valor lançado do Imposto Predial e Territorial
Urbano – IPTU - de cada um dos cinco municípios da RMPA, que são Alvorada, Canoas,
Gravataí, Porto Alegre e Viamão. O IPTU foi usado como variável de comando para
determinação do tamanho da amostra.
O cálculo do tamanho da amostra foi realizado através de esquema de Amostragem
Aleatória Estratificada com repartição “Ótima de Neymann”, fixada uma confiança de 0,95 e
um erro relativo de estimação de no máximo 5%.
Da mostra planejada, obteve-se 1.465 questionários preenchidos na faixa de um (01) a
vinte e um (21) salários mínimos, onde 1.182 foram utilizados para compor a amostra, cuja
composição média da família ficou em 3,82 pessoas com salário médio de 8,01 salários
mínimos.
Em seguida, apurou-se a crítica de rendimento e deduções e a fase de alocação de
despesas agregadas procedentes de informações de despesa que incluem quantitativo de
despesas de mais de um produto.
Obteve-se o vetor de ponderações dos 281 itens que apresentaram grande freqüência de
compra e/ou significante participação na despesa total das famílias e que agora fazem parte do
55
cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – IPC/IEPE - e também as quantidades médias dos
54 produtos que compõem o Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre
- Custo do Cesto Básico/IEPE.
56
Anexos de Pesquisa
ANEXO 1
PROJETO FINEP 1/88
SUB-PROJETO 1/1
Indicadores econõmicos, pesquisa e análise de orçamentos familiares no meio urbano.
PARTICIPANTES
Prof. Nelson Emilio Michel e Prof. José C. Grijó
OBJETIVO
Montar um conjunto de indicadores macroeconômicos de preços e atividades
que permitam uma visão global e integrada da evolução econômica do Estado, fornecendo
subsídios à formação de políticas nacional e regionais.
SUB-PROJETO 1/2
Infra-estrutura econômica e indicadores sociais: acompanhamento e de transformação
do meio rural no Rio Grande do Sul.
PARTICIPANTES
Prof. Juan M. Fandiño Marinõ, Prof. Mário Riedl, Profª. Anita Brumer, Prof. Egon Fröhlich,
Prof. Ivo Schneider.
OBJETIVOS
a) identificar as tendências e mudanças ocorridas no setor rural a partir do
atual momento político-econômico vivido no país.
b) Realizar análises sistemáticas das conseqüências ao nível das condições,
qualidade de vida e renda dos padrões específicos de desenvolvimento
econômico do setor rural do Rio Grande do Sul.
SUB-PROJETO 1/3
Políticas alternativas para agricultura Brasileira com vista à produção de energia e
alimentos e seus impactos na balança comercial .
PARTICIPANTES
57
Prof. Reinaldo I. Adams, Prof Valter José Stülp, Prof. Otto G. Konzen, Profa. Nelci Maria
Richter Giacomini.
OBJETIVO
Determinar mudanças, que pode m ser antecipadas para o setor primário em
decorrência de aumentos na produção de energia com base na biomassa e as novas opções que
viabilizam em nível de produção primária (sistemas de produção) e a nova política agrícola.
SUB-PROJETO ¼
Adequação de uso dos recursos naturais e indicadores ecológicos no meio rural do Rio
Grande do Sul.
PARTICIPANTES
Prof. Juan Mario Fandiño Mariño, Prof. Reinaldo I. Adams, Prof. Ivo A. Schneider e Prof.
João Milnicznck (consultor).
OBETIVO
Determinar se sim ou não e em que medida o desconhecimento e/ou atitude
descompromissadas dos agricultores com relação às práticas agrícolas predatórias do meio
ambiente rural e urbano operam como agentes das tendências antiecológicas insalubres da
agricultura moderna.
SUB-PROJETO 1/5
Descrição, análise e avaliação do sistema de informação e prática sobre produção e
comercialização agrícola no Rio Grande do Sul.
PARTICIPANTES
Prof. Ivo A. Schneider, Prof. John Fett, Prof. Aray Feldens, Prof. Egon R. Fröhlich.
OBJETIVO
58
Inventariar, descrever, analisar e avaliar o atual sistema de informações e de
prática sobre produção e comercialização agrícola no RS, tanto em nível de agricultor como
em nível dos meios de comunicação em massa. Isso permitirá a elaboração de programas mais
eficientes e relevantes de informação de produção e comercialização agrícola, melhoria do
desempenho da agricultura e do produtor, programas de ação mais adequados e úteis tanto de
órgãos públicos como provados para atender melhor às necessidades e conveniências sociais e
econômicas dos agricultores.
SUB-PROJETO 1/4
Cooperativas agrícolas, como ela entre associados , agências e entidades particulares do
Rio Grande do Sul.
PARTICIPANTES
Prof. Egon R. Fröhlich e Prof. Ivo A. Schneider
OBJETIVO
O principal objetivo é avaliar até que ponto cooperativas agrícolas
desempenham alguns papéis de comunicação e com que eficiência o desempenham,
especialmente o estudo visa a:
- Descrever brevemente organizações no Rio Grande do Sul e como operam;
- Descrever os membros da organização em termos de características, anos de
afiliação, razões de afiliação, posse de uso da terra, participação de eventos,
etc.;
- Verificar como a organização se comunica com sua audiência. Quais são os
canais de comunicação mais usados? Freqüência na recepção e envia de
mensagens.
PROJETO FINEP 2/88
SUB-PROJETO 2/1
Avaliação histórica do modelo de reforma agrária implantado em Boa Vista, Colorados e
Itaíba/RS.
59
PARTICIPANTES
Prof. Otto G. Konzen, Egon R. Fröhlich, Vet. Ernani Rohr.
OBJETIVO
O projeto visa realizar um análise da evolução sócio-econômica dos
assentamentos de agricultores nas fazendas de Itaíba, Colorados e Boa Vista no RS, desde a
implantação do projeto até o presente.
Objetivos específicos do projeto:
- Apresentar uma síntese e análise crítica do modelo de reforma agrária
adotado;
- Analisar a evolução sócio-econômica e organizacional nas áreas de
assentamentos na fase de atuação direta do INCRA sobre programa;
- Realizar uma avaliação global dos aspectos do modelo adotado que
contribuíram positiva ou negativamente no atingimento dos objetivos de
melhoria de renda e de bem-estar social dos familiares participantes do
programa.
SUB-PROJETO 3/1
Solidariedade e conflitos no trabalho familiar na agricultura gaúcha.
PARTICIPANTE
Profª. Anita Brumer
OBJETIVO
Analisar de forma combinada as esferas de produção na família camponesa.
SUB-PROJETO 3/2
Campesinato e políticas de saúde e previdência social.
PARTICIPANTE
60
Odacir Luiz Coradini
OBJETIVO
Identificar e analisar as relações no campesinato com as políticas de saúde e
previdência social rural e seus efeitos sobre suas representações e lutas sociais.
SUB-PROJETO 3/3
A colonização agrícola na Amazônia e as lutas sociais dos camponeses meridionais.
PARTICIPANTE
Prof. José Vicente Tavares dos Santos
OBJETIVO
Investigar os efeitos simbólicos que a colonização de novas terras exerce sobre
as práticas dos camponeses meridionais;
Investigar a trajetória social dos camponeses meridionais para indicar a
significação política e ideológica da recusa da colonização e reafirmação do projeto social de
estabilidade dos pequenos produtores.
SUB-PROJETO 3/4
A diversidade cultural na colônia Nova Esperança: gaúchos e colonos (um estudo de
caso).
PARTICIPANTE
Profª. Maria Lúcia S. Fabrício
OBJETIVO
Analisar as condições diferenciais de adaptação dos colonos no projeto; tentar
entender como se constituem e qual seus significados.
SUB-PROJETO 3/5
61
Movimentos sociais camponeses e mudanças na estrutura agrária.
PARTICIPANTE
Prof. Mário Riedl
OBJETIVO
Elaboração de um enfoque teórico, visando entender os movimentos do
campesinato entre agricultores familiares em países capitalistas.
PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS
Entre os objetivos fundamentais do IEPE, existem, além das pesquisas, análises
e estudos relacionados com as ciências econômicas, sociais e afins e, cuja produção
apresentamos a seguir:
- Boletim do IEPE
- Série Textos para Discussão
- Série Estudos e Trabalhos de Pesquisa
- Memorando Técnico
- Série de Teses de Conclusão dos Cursos de Pós-Graduação do IEPE.
1. Boletim do IEPE
O Boletim do IEPE é uma publicação mensal e que teve duas fases distintas. A
primeira corresponde ao primeiro período histórico do IEPE, e que foi divulgado desde seu
primeiro número em novembro de 1953 até seu último número em dezembro de 1962. Era
uma publicação que apresentava como material principal os diversos índices calculados pelo
IEPE e que na época chegaram a quatro dezenas. Além dos índices econômicos-sociais
também eram divulgados nesses boletins resumos de trabalhos de pesquisa realizados ou em
andamento pelos pesquisadores da casa.
Esta publicação foi interrompida e alguns anos após, precisamente outubro de
1990, foi retomado circulando novamente no início de cada mês. Apresenta os resultados do
índice de preços ao consumidor com uma pequena análise do seu comportamento, assim como
62
um estudo analítico comparativo dos principais indicadores econômicos nacionais. O Boletim
também publica mensalmente um comentário econômico sobre um tema atual ou sobre os
resultados finais de pesquisas, concluídas.
2. Série de Textos para Discussão
Esta é uma coletânea de trabalhos desenvolvidos pelos professores e que são
colocados à disposição da população acadêmica para debates.
A série apresenta os seguintes textos:
1. CRUSIUS, Yeda Rorato. Inflação: Novas e Antigas Questões. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1989. (Texto para Discussão, 01/89).
2. SANSON, João Rogério. Controle de Preços e Relações Interindustriais. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1989. (Texto para Discussão, 02/89).
3. SOUZA, Nali de Jesus de. A Questão Agrária Brasileira: Fatos, Fontes Teóricas e Posições. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1989. (Texto para Discussão, 03/89).
4. MORAES, Roberto Camps. As Origens da Teoria Quantitativa da Moedae de seus Primeiros Críticos. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 04/90).
5. MORAES, Roberto Camps. Teoria da Inflação: do Princípio da Demanda Efetiva à Curva de Phillips com Expectativas Adaptativas. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 05/90).
6. SOUZA, Nali de Jesus de. Considerações Preliminares sobre a Dissertação de Mestrado em Economia. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 06/90).
7. SCHNEIDER, Ivo Alberto; FRÖHLICH, Egon R.; FELDENS, Aray Miguel. Nível de Conhecimento de Termos e Gráficos sobre Produção e Comercialização Agrícola por Produtores Rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 07/90).,
8. SPHOR, Paulo Alexandre. O Pagamento da Dívida de Guerra da Alemanha e o Pagamento da Dívida Externa do Brasil: Impacto sobre o Crescimento. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 08/90).
9. KONZEN, Otto Guilherme et alii. Produção de Fumo em Folha no Brasil e Substituição Potencial do Fumo por Outras Culturas. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 09/90).
10. KONZEN, Otto Guilherme et alii. Estrutura Agrária e Capitalização da Agricultura no Paraná. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1990. (Texto para Discussão, 10/90).
3. Série Estudos e Trabalhos de Pesquisa
São os relatórios das pesquisas realizadas no IEPE, os quais depois de avaliado
são publicados.
A relação desses trabalhos é a seguinte:
63
1. RASK, Norman. Tamanho da Propriedade e Renda Agrícola: Santa Cruz do Sul. Porto Alegre, 1965. 37 f.
2. _____. Tamanho Mínimo e Combinação de Atividades para Pequenas Propriedades: Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1965. 88 f.
3. DUNCAN, James A. Estudo da População Rural do Primeiro Distrito do Município de Dois Irmãos em Relação a Atividades Educacionais e Práticas Agrícolas. Porto Alegre/RS. 61 f.
4. BOSTIAN, Loloyd Russel & SCHNEIDER, Ivo Alberto. O Uso de Comunicação pelos Técnicos Agro-Pecuários do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1966. 36 f.
5. FLIEGEL, Frederick C. Diferenças em Padrões de Prestígio e Orientação para Mudança no Ambiente de Agricultura Tradicional. Porto Alegre, 1966.
6. JOHNSON, Roger & BUSE, R. Relação do Tamanho da Propriedade Rural com sua Organização. Produtividade e Renda na Área da Antiga Santa Rosa – Rio Grande do Sul – Brasil. Porto Alegre, 1968. 78 f. Pesquisa Planejada e Dirigida por Eli de Moraes Souza.
7. STURM, Alzemiro Eduíno. O Efeito do Isolamento na Difusão das Práticas Agrícolas em Santa Cruz do Sul, Brasil. Porto Alegre, 1969.
8. MEDEIROS, Laudelino T. de. O Peão de Estância: um Tipo de Trabalhador Rural. Porto Alegre, 1969. 42 f.
9. ERVEN, Bernanrd L. Uma Análise Econômica do uso de Crédito Rural e de Problemas de Política Creditícia no Eatado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1969. 147 f.
10. FLIEGEL, Frederick C. Alfabetização e Exposição à Informação Instrumental entre Agricultores do Município de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Porto Alegre.
11. SOUZA, Eli de Moraes et alii. Formação de Capital e Mudanças Tecnológicas ao Nível de Empresas Rurais – Lajeado, Carazinho e Não-Me-Toque – Relatório Descritivo. Porto Alegre, 1971. 95 f.
12. RICHTER, Humberto V. Análise Econômica do Sistema Produtivo e Uso de Nova Tecnologia na Exploração de Gado de Corte – Bagé, Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1971. 142 f.
13. MICHEL, Nelson Emílio. Pesquisa de Orçamentos Familiares da Classe de Operários da Indústris de Transformação de Porto Alegre – 1970: Reestruturação do Índice de Preços ao Consumidor. Porto Alegre, 1971. 44 f.
14. GRIJÓ, José Carlos. Trigo: Principais Características da Safra 1969-70. Estado de Santa Catarina – Apuração por Amostragem. Porto Alegre, 1971. 63 f.
15. OLIVEIRA, Jorge Guimarães de. Aspectos Produtivos e Econômicos das Dez Principais Culturas do Rio Grande do Sul, 1948 – 1969. Porto Alegre, 1971. 122 f.
16. SOUZA, Eli de Moraes; STÜLP, Valter José; SCHUCK, José Hilário. Repercussão
Econômico-Social da Recuperação de Solos, Ubirubá, RS: Primeiro Relatório. Porto Alegre, 1971. 20 f.
17. SOUZA, Eli de Moraes & RICHTER, Humberto Vendelino. Sistemas Predominantes de Exploração a Capacidade Produtiva em Pecuária no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1971. 52 f.
18. ERVEN, Bernard; ROHWEDER, Dwayne; BARRETO, Ismar; KONZEN, Otto Guilherme. Aspectos Econômicos de Melhoramento de Pastagens com Espécies de Inverno na Região Fisiográfica dos Campos de Ciam da Serra, Rio Grande do Sul, Brasil, 1969. Porto Alegre, 1970. 38 f.
64
19. SOUZA, Eli de Moraes; ERVEN, Bernard L.; GUTIERREZ, Júlio Pena; KONZEN, Otto Guilherme. Projeto Piloto de Crédito Rural, Ibirubá – RS. Porto Alegre, 1972. 87 f.
20. SOUZA, Eli de Moraes et alii. Formação de Capital e Mudanças Tecnológicas ao Nível de Empresas Rurais, São Borja, RS. Porto Alegre, 1972. 51 f.
21. STURM, Alzemiro E. et alii. Análise Descritiva da Eficiência de dois Sindicatos Rurais, Candelária – RS – Brasil. Porto Alegre, 1972. 71 f.
22. BRUMER, Anita; HANSEN, David Oliver; FRÖLICH, Egon Roque; MARTELETO, Fidelis; SCHNEIDER, Ivo Alberto. Análise do Status Sócio – Econômico e de Padrões de Comportamento entre Quatro Grupos Étnicos. Porto Alegre, 1073. 104 f.
23. HANSEN, David Oliver. Relações entre Posse e Uso da Terra e Status Social nas Áreas Rurais da Região Colonial do uso do Brasil. Porto Alegre, 1973. 202 f.
24. RICHTER, Humberto Vendelino; SOUZA, Eli de Moraes; SCHUCK, José Hilário. Análise Comparativa dos Efeitos Econômicos da Recuperação de Solos – Ibirubá – RS. Porto Alegre, 1973. 49 f.
25. STÜLP, Valter José; ADAMS, Reinaldo Ignácio; CONTO, Arnaldo José de. Planejamento de Uma Empresa Rural – Lajeado – RS. Porto Alegre, 1974. 100 f.
26. SCHNEIDER, Ivo Alberto. Teste da Hipótese do Fluxo da Comunicação em Duas Etapas para a Difusão de Nova Informação Agrícola num País em Desenvolvimento. Porto Alegre, 1974. 123 f.
27. FETT, John; FETT, Neiva Troller; FRÖHLICH, Egon Roque. Fatores Associados com o Papel e Uso da Comunicação Coletiva no Desenvolvimento. Porto Alegre, 1974. 132 f.
28. SOUZA, Eli de Moraes; BROUWERS, Peter Joseph A.; FELDENS, Aray Miguel; FRÖLICH, Egon Roque; MATTUELLA, Juvir Luiz; REED, Robert H. Aspectos Estruturais das Cooperativas de Comercialização de Soja e Trigo no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1974. 70 f.
29. GUIMARÃES, Beatriz MariaA. Bastos. Comportamento Verbal em Sala de Aula e Fatores Extra-Classe que o Afetam. Porto Alegre, 1975. 81 f.
30. SOUZA, Eli de Moraes et alii. Análise Sociolágica de alguns Fatores Relacionados com Relação de Práticas Agrícolas em Estrela e Frederico Westphalen. Porto Alegre, 1976. 77 f.
31. HANSEN, David Oliver. Determinantes do Desempenho Educacional no Rio Grande do Sul, Brasil: Teste Trans-Cultural de um Modelo. Porto Alegre, 1976. 189 f.
32. MICHEL, Nelson Emílio. Evolução dos Índices do Número e Valor de Cheques Compensados no Rio Grande do Sul, Período de 1960/70 e sua Análise Estatística. Porto Alegre, 1976. 79 f.
33. FUGUITT, Glenn V. et alii. Processo de Urbanização no Estado do Rio Grande do Sul – 1950 – 1960 – 1970. Porto Alegre, 1978. 64 f.
34. COSTA, Achyles Barcelos da. A Concentração Industrial no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1979. 32 f.
35. OLIVEIRA, Jorge Guimarães de. Relações de Preços Insumo-Produto na Pecuária de Corte do Rio Grande do Sul – 1970/1977. Porto Alegre, 1979. 158 f.
36. GRAWUNDER, Atos Freitas et alii. Custo de Produção e Coeficientes Insumo-Produto de Pecuária de Corte no rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1979. 34 f.
37. CRUSIUS, Yeda Rorato. Indicadores de Produção e de Distribuição na Indústria de Transformação do Rio Grande do Sul – 1974. Porto Alegre, 1980. 39 f.
65
38. MATTUELLA, Juvir Luiz. Alternativas da Produção para Pequenos Produtores sob Condições de Risco. Porto Alegre, 1980. 80 f.
39. KONZEN, Otto Guilherme. STÜLP, Valter José. Custos de Produção e Coeficientes Técnicos de Arroz – RS. Porto Alegre, 1988. 37 f.
40. ACCURSO, Cláudio F. et alii. Uma Avaliação da Economia Gaúcha no Período 1960/85. Porto Alegre, 1988. Vol. 1 35p. Vol. 2 247p.
41. KONZEN, Otto Guilherme. Pequena Propriedade Rural de Santa Catarina: Situação, Problema e Busca de Soluções. Porto Alegre, 1990. 51 f.
42. SOUZA, Nali de Jesus de. Perfil e Fatores de Localização da Agroindústria Alimentar no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1990. 126 f.
43. FRÖLICH, Egon Roque; SCHNEIDER, Ivo Alberto. Cooperativas Agrícolas como Veículos de Difusão Tecnológica para Produtores Rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1990. 69 f.
44. FRÖLICH, Egon Roque. Cooperativas Agrícolas como Elos de Comunicação entre Associados, Órgãos Oficiais e Entidades Particulares (O caso de Ibirubá, RS). Porto Alegre, 1990.
45. SCHNEIDER, Ivo Alberto; FRÖLICH, Egon R.; FELDENS, Aray M. Descrição, Análise e Avaliação do Sistema de Informação e Práticas sobre Produção e Comercialização Agrícola – RS. Porto Alegre, 1991. 59 p.
46. MATTUELLA, Juvir Luiz. Análise Econômica da Conservação do Solo a Nível de Microbacia. Porto Alegre, 1991. 42 p.
47. KONZEN, Otto Guilherme; FRÖLICH, Egon Roque. Avaliação Associações de Prestação de Serviços e Assistência Técnica (APSATs). Porto Alegre, 1991. 67 p.
48. GIACOMINI, Nelci Maria R. Consumo Residencial de Energia e Alternativas de Substituição por Fontes e Usos. Porto Alegre, 1991. 42 p.
4. Memorandos Técnicos
São estudos preliminares ou relatórios preliminares de pesquisa distribuídos em
número restrito para análise.
A série compreende os seguintes memorandos:
01/88 – PRETTO, Glaúcia de O. IPC-IEPE: Padrões de Estacionalidade de 1975-85. 02/88 – MICHEL, Nelson E. Os Resultados dos Índices de Preços e o Real Aumento dos Preços. 03/88 – SCHANN, Gerson O. Fatos Relevantes Outubro 88. 04/88 – MASINA, Renato B. Sistema de Pagamentos: sua Evolução. 05/88 – SCHANN, Gerson O. Metodologia do PIB Trimestral. 06/88 – SCHANN, Gerson O. Fatos Relevantes Novembro 88. 07/88 – CRUSIUS, Carlos A. Sistema de Preços. 08/89 – MICHEL, Nelson E. Inflação versus Índices de Preços: A Grande Confusão. 09/89 – MICHEL, Nelson E. Comportamento do Custo do Cesto de Produtos Básicos em 1988 e de Alguns de seus Componentes. 10/89 – MICHEL, Nelson E. Índice de Custo de Vida frente à Teoria Econômica. 11/89 – MICHEL, Nelson E. Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida) em Porto Alegre.
66
12/89 – MICHEL, Nelson E. Pesquisa de Orçamentos Familiares na Região de Porto Alegre – 1983. 13/90 – GRIJÓ, José C. Pesquisa de Orçamentos Familiares na Região de Porto Alegre. 14/90 – MASINA, Renato B. Integração, Latino-americana. 15/90 – VILANI, Daniel et alii. Planejamento Energético Municipal – Estudos de Caso do RS.
5. Série de Teses de Conclusão dos Cursos de Pós-Graduação do IEPE
Esta série divulga as melhores dissertações de mestrado e doutorado defendidos
no IEPE quando da conclusão do referido curso de pós-graduação. Estes trabalhos são
publicados e colocados a disposição dos interessados pelo IEPE.
A seqüência desses trabalhos que evoluíram no tempo desde o início dos cursos
de pós-graduação do IEPE é a seguinte:
1. SÁ, José Itamário de. Utilização da Mão-de-Obra e Níveis de renda em Pequenas Propriedades Rurais, Santa Rosa – RS. 1965. 85 f.
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3. GUTIÉRRES, Julio Pena. A Mão-de-Obra como Medida do Módulo da Propriedade Rural. 1966. 112 f.
4. RICHTER, Humberto Vendelino. Produção de Leite em Santa Cruz do Sul RS. 1967. 70 . 5. SCHNEIDER, Ivo Alberto. Comunicação e Uso de Crédito Rural, Ibirubá. 1967. 125 f. 6. POLI, João Baptista E. H. Descrição e Análise das Rendas em Relação ao Uso do
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17. BIANCHI DOS REIS, Ana Maria. Integração do operário de Origem Rural na Sociedade Urbano Industrial da Grande Porto Alegre. 1971. 173 f.
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33. CARDOSO, Vera Talita Machado. Elasticidade-Renda da Procura de Alimentos para a Classe de Operários da Indústria de Transformação em Porto Alegre – RS. 1970. 1974. 115 f.
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36. MOROSINI, Marília Costa. Estudo Comparativo de Fertilidade em áreas Rurais – RS. 1975. 130 f.
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40. ADAMS, Reinaldo Ignácio. Estrutura e Rentabilidade do Capital nas Empresas Rurais de São Borja – RS. 1975, 83 f.
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62. MIELITZ NETTO, Carlos Guilherme Adalberto. Análise das Mudanças de Alunos Coeficientes Técnicos na Criação de Bovinos de Corte no Rio Grande do Sul. 1979. 66 f.
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69. COSTA, Fernando Paim. Análise Econômica da Produção de Ovos em Condições Comerciais no Rio Grande do Sul. 1980. 83 f.
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71. HAUSEN, Clarisse Lima. Influência do Tamanho da Propriedade na Participação de Agricultores em Instrumentos de Política Agrícola – Cruzeiro do Sul – RS. 1980. 85 f.
72. CUEVAS, Gabriela Inês Riveros. Análise Econômica da Oferta de Pêssegos no Estado do Rio Grande do Sul. 1980. 63 f.
73. RODIGHERI, Honorino Roque. A Adubação Fosfatada e a Competitividade entre Culturas: Feijão, Milho, Soja e Trigo. Uma Análise Econômica – Cascavel – PR. 1980. 90 f.
74. HOFFMANN, José Hermeto. Fruticultura: Uma solução para a Baixa Renda e o Êxodo Rural da Pequena Propriedade? 1980. 130 f.
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76. NOGUEIRA JÚNIOR, Sebastião. A Relação Preço-Qualidade e a Procura de Algodão no Reino Unido. 1980. 87 f.
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78. ORTIZ, Jaime César Naranjo. Política de Preços e Criação de Empregos na Agricultura Chilena. 1985. 165 f.
79. AGOSTINI, Irceu. Alternativas Agrícolas de Inverno em Condições de Risco e de Limitação na Disponibilidade de Máquinas para a Região do Planalto, Rio Grande do Sul. 1981. 92 f.
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82. TAMBARA, Zilma da Costa. Condições Habitacionais de Operários da Indústria de Transformação de Porto Alegre e Fatores que as Afetam. 1982. 84 f.
83. PRESOTTO, Danilo. Fatores Associados ao Nível de Satisfação do Cooperativado na Organização Cooperativa de Produção Agrícola. 1982. 139 f.
84. CAVALLAZZI, Mário Roberto. O Desenvolvimento Econômico, o Crédito Rural e o Agente Financeiro. 1982. 129 f.
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86. FREITAS, Claro Luiz de. Mudanças na Posse da Terra Capitalização da Agricultura no rio Grande do Sul. 1983. 81 f.
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88. FRAGA, Tânia Marília Gomes. Estudo da Liderança em Três Comunidades Rurais no Rio Grande do Sul. 1983. 149 f.
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90. HENDERIKX, Elisabeth Maria Johanna. Perspectivas Ocupacionais do Jovem no Meio Rural (O Caso dos Filhos de Pequenos Produtores no Estado do Paraná). 1983. 126 f.
91. TAMBARA, Elomar Antônio Callegaro. O Desenvolvimento Desigual Regional (Um Estudo do Caso). 1983. 165 f.
92. CONCEIÇÃO, Octávio Augusto Camargo. Expansão da Soja no Rio Grande do Sul 1950 a 1975. 1983. 126 f.
93. DIETERICH, Ronaldo. Clube 4’S; Descrição e Análise da Participação de Jovens e sua Permanência nas Atividades Agrícolas. 1983. 128 f.
94. AREDE, Maria das Graças. O Uso de Mão-de-Obra e Energia em Algumas Culturas do Sul do País. Impactos em sua Utilização Após o Aumento das Preços de Energia. 1983. 98 f.
95. FREIRE, Nadia Maria Schuch. Mulher, Trabalho e Capital no Campo. Um Estudo da Pequena Produção em Cruzeiro do Sul – RS. 1984. 155 f.
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100. BAGGIO, Adelar Francisco. Explicação da Renda da Operação Agrícola de um Grupo de Agricultores 1975/76 – Município de Ajuricaba, Rio Grande do Sul – Brasil. 1986. 140 f.
101. COSTA, Achyles Barcelos da. A Concentração Econômica na indústria de Calçado Vale dos Sinos. 1978. 71 f.
102. SOUZA, Maria Aparecida Grendene de. Alfred Marshal: Um Estudo de Economia Política. 1980. 92 f.
103. SOUZA, Nali de Jesus de. A Teoria da Base Econômica Regional: Uma Verificação Empírica. 1982. 133 f.
104. VENIER, Ademar Adário. Indicadores de Facilidade de Acesso Crédito na Indústria de Transformação do rio Grande do Sul. 1983. 206 f.
105. LENZ, Maria Heloísa. A Categoria Econômica Renda da Terra. 1983. 163 f. 106. COMPARIN, Edelar Luiz. Tipificação de Propriedades Rurais no Estado do Paraná:
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Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. 1988. 153 p. 108. DUARTE, Laura Maria Goulart. Capitalismo e Cooperativismo Empresarial no Rio
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123. REGO, Nelson. Autonomia Social: Finalidade e Meio de Luta. A Experiência dos Trabalhadores Agrários de Nova Ronda Alta. 1989. 83 p.
124. BOS, Antônio Miguel Gonçalves. A Produção e o Consumo de Alimentos Básicos no Brasil e A Expansão da Soja. 1989. 211 p.
125. SALLES, Ione Souza de. Comércio Interestadual do Rio Grande do Sul: Um Teste dos Modelos Ricardiano e das Economias de Escala. 1989. 178 p.
126. MORIGI, Valdir José. Festas Camponesas: Um Estudo em Estrela, Rio Grande do Sul. 1989. 96 p.
127. CEZNE, Wenceslau Miro. Avaliação Econômica de Métodos Alternativos de Controle da Lagarta da Soja (Anticarsia Gemmatalis (Hübner). 1989. 96 p.
128. GOMES, Jesiel de Marco. Ganhos de Tamanho na Agricultura Catarinense. 1989. 202 p. 129. SEABRA, Fernando. A Agricultura e o Desenvolvimento Dualista da Economia do rio
Grande do Sul – 1940-1980. 1989. 172 p. 130. WEYDMANN, Celso Leonardo. Análise Econômica da Citricultura na Pequena
Propriedade Rural. 1989. 129 p. 131. CARVALHO JÚNIOR, Luiz Carlos de. Mensuração da Sensibilidade de Alguns Produtos
de Lavoura Catarinense aos Principais Instrumentos de Política Agrícola e a sua Rentabilidade Econômica. 1989. 90 p.
132. RODRIGUES, Felix Azambuja Contreiras. Análise Econômica Comparativa Entre a Bovinocultura de Corte e a de Duplo-Propósito no Rio Grande do Sul. 1989. 143 p.
133. TORESAN, Luiz. Tecnologia e Rentabilidade na Agricultura. 1989. 298 p. 134. AGUIAR, Deolindo Machado de. Estudo da Viabilidade Econômico-Financeira de
Investimento na Aquisição de Lote Parcelar em Projeto de Irrigação Pública – Caso Bebedouro, Petrolina – Pernambuco. 1989. 264 p.
135. GOLLO, Silvana Saionara. A Pequena Produção Agrícola: Alocação de Recursos e Combinação de Atividades em Pequenas Propriedades Agrícolas do Município de Erexim – RS. 1989. 185 p.
136. SILVA, Osvaldo Heller da.produção Familiar: Proletarização Frente (O Caso da Cacauicultura Baiana). 1989. 152 p.
137. BUVINICH, Manoel Juan Rojas. Identificação e Análise Econômica de Processos Produtivos Utilizados na Exploração do Novilho Precoce – RS. 1989. 214 p.
138. MORAES, André Steffens. Dimensionamento Econômico da Frota Industrial de Arrasto de Fundo do Rio Grande do Sul. 1989. 76 p.
139. PEREZ, José Eduardo Gutiérrez. A Integração Brasil-Argentina: Um Estudo da Competitividade na Produção de Grãos. 1990. 252 p.
140. FERRARI FILHO, Fernando. A Lavoura Capitalista e Concentração Fundiária no Rio Grande do Sul. 1990. 89 p.
141. DIETZE, Sebald Hugo Reckziegel. Viabilidade da Produção Integrada de Cana-de-Açúcar e Álcool Carburante nos Distritos de Obligado, Hohenau, Jesus e Trinidad: Itapúa – Paraguai. 113 f. 1990.
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142. STEIN NETO, Bartholomeu Edgar. A Vitivinicultura no Rio Grande do Sul e a Integração Econômica Brasil-Argentina. 41 p. 1991.
143. VERRUCK, Jaime Elias. O Processo de Industrialização da Fronteira Agrícola Brasileira. Estrutura e Dinâmica Industrial no Mato Grosso do Sul. 171 p. 1990.
144. VIEIRA, Wilson da Cruz. Análise Econômica de Transporte e Armazenagem de Arroz no Estado do Maranhão. 125 p. 1992.
145. SEGALIN, Marlete Maria da Silveira. Uso da Técnica de Transformação de Variáveis Box-Cox em Estimação de Elasticidade-Despesa. 69 p. 1992.
146. SILVA, Maurício César. Avaliação de Sistemas de Produção de Leite sob Condições de Risco: Região do Vale do Itajaí e Litoral Norte de Santa Catarina. 119 p. 1992.
147. WAQUIL, Paulo Daddab. A Modernização da Agricultura e as Desigualdades Regionais no Rio Grande do Sul. 125 p. 1992.
148. ZAPPAROLI, Irene Domenes. Evolução da Estrutura Agrária do Estado do Paraná. 98 p. 1992.
149. MADAIL, João Carlos. Viabilidade Econômica de Novas Técnicas de Produção de Pêssegos a Nível de Persicultores Típicos na Região de Pelotas – RS. 113 p. 1992.
150. BEZERRA, Ildefonso Pinto. Avaliação Econômica de Novas Técnicas de Produção para a Soja, Milho e Trigo no rio Grande do Sul. 108 p. 1992.
151. SALGADO, Jarbas Albini. Análise de Elasticidade e Instabilidade e Preços do Algodão Paranaense. 85 p. 1992.
152. DE BEM, Nilton Pinho. Tecnologia e Custo de Produção: Análise da Viabilidade da Produção Econômica de Trigo no Rio Grande do Sul. 92 p. 1992.
153. LOCATELLI, Antônio. Análise Econômica do Módulo de Colonização de Rondônia. O Caso de uma Unidade Típica do Projeto Integrado de Colonização Ouro Preto. 136 p. 1992.
74
IEPE COMEMORA QUARENTA ANOS DE PESQUISAS
Economista Renato Batista Masina
No dia 5 de agosto de 1953, a Colenda Congregação da Faculdade de Ciências
Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul aprovou proposta do então Diretor
da Faculdade, Prof. Pery Pinto Diniz da Silva, que criava o Centro de Estudos e Pesquisas
Econômicas da UFRGS. Presente à sessão, o Magnífico Reitor Dr. Eliseu Paglioli, acolheu
entusiasticamente a iniciativa, propiciando as condições favoráveis à implantação do novo
órgão e logo empossando seus primeiros dirigentes.
A partir de então um grupo de jovens professores, ligados à Faculdade de
Ciências Econômicas, dentre os quais Jorge Alberto Bermejo, Jorge Babot Miranda, Ary
Burger, Jayme Chaves Barlém e José Bonetti Pinto incumbiram-se da tarefa de viabilizar o
IEPE, tornando-a realidade.
Passados quarenta anos confirmam-se os resultados decorrentes desse modesto
início, porquanto o IEPE veio a tornar-se um centro de excelência na área de pesquisa
econômica e na área da pós-graduação ao nível de Mestrado em Economia e Economia Rural.
Atualmente conta também com Curso de Pós-Graduação ao nível de Doutorado em Economia.
Dentre as inúmeras pesquisas desenvolvidas pelo IEPE, cabe destaque ao
conhecido “Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida)” calculado e publicado desde
1953 no último dia de cada mês. Esta pesquisa destina-se a avaliar o poder de compra da
classe trabalhadora da Grande Porto Alegre, que recebe até oito salários mínimos por mês.
O conceito do IEPE já ultrapassa as fronteiras do país. Hoje, sua participação
em pesquisas econômicas junto ao Mercosul, representando o Brasil, dá a medida da sua
importância irradiador de conhecimentos na área da Economia.
Em função da multiplicidade de serviços que a instituição presta e as inúmeras
solicitações decorrentes tanto do setor público quanto do setor privado, o IEPE projeta-se para
o próximo século com nova estrutura e com novos projetos de pesquisa, adequando-se às
necessidades de urgente retomada do desenvolvimento econômico do Estado e do País.
Nesta data, portanto, torna-se fundamental retomar a memória do IEPE. Dos
seus quadros emergiram técnicos, professores, pesquisadores, economistas de destaque em
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diversos setores de trabalho, que galgaram a postos de decisão no cenário político nacional e
estadual.
Cumpre ainda registrar que a seriedade e competência profissional que sempre
identificaram a atuação do IEPE constituem-se em apoio referencial à comunidade,
fundamentalmente em épocas de instabilidade econômica, com sua ampla gama de
repercussões na sociedade.
Porto Alegre, 8 de julho de 1993.