200705 Manual de Utilizacao A1 MPC4004BF (1)

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    Manual de Utilização do A1

    Manual Rev. 1.30 Maio / 2007 Ref.3-084.130

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    Este manual não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem autorização por escrito da Atos .

    Seu conteúdo tem caráter exclusivamente técnico/informativo e a Atos

    se reserva no direito, semqualquer aviso prévio, de alterar as informações deste documento.

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    Termo de GarantiaA Atos Automação Industrial LTDA . assegura ao comprador deste produto,garantia contra qualquer defeito de material ou de fabricação, que nele apresentar no

    prazo de 360 dias contados a partir da emissão da nota fiscal de venda.A Atos Automação Industrial LTDA . restringe sua responsabilidade àsubstituição de peças defeituosas, desde que o critério de seu Departamento deAssistência Técnica, se constate falha em condições normais de uso. A garantia nãoinclui a troca gratuita de peças ou acessórios que se desgastem naturalmente com ouso, cabos, chaves, conectores externos e relés. A garantia também não inclui fusíveis,baterias e memórias regraváveis tipo EPROM .

    A Atos Automação Industrial LTDA . declara a garantia nula e sem efeitose este produto sofrer qualquer dano provocado por acidentes, agentes da natureza, usoem desacordo com o manual de instruções, ou por ter sido ligado à rede elétricaimprópria, sujeita a flutuações excessivas, ou com interferência eletromagnética acimadas especificações deste produto. A garantia será nula se o equipamento apresentarsinais de ter sido consertado por pessoa não habilitada e se houver remoção e/oualteração do número de série ou etiqueta de identificação.

    A Atos Automação Industrial LTDA . somente obriga-se a prestar osserviços referidos neste termo de garantia em sua sede em São Paulo - SP, portanto,compradores estabelecidos em outras localidades serão os únicos responsáveis pelasdespesas e riscos de transportes (ida e volta).

    • Serviço de Suporte Atos

    A Atos conta com uma equipe de engenheiros e representantes treinados na própriafábrica e oferece a seus clientes um sistema de trabalho em parceria para especificar,configurar e desenvolver software usuário e soluções em automação e presta serviços deaplicações e startup.

    A Atos mantém ainda o serviço de assistência técnica em toda a sua linha deprodutos, que é prestado em suas instalações.

    Com o objetivo de criar um canal de comunicação entre a Atos e seus usuários,criamos um serviço denominado Central de Atendimento Técnico . Este serviçocentraliza as eventuais dúvidas e sugestões, visando a excelência dos produtos eserviços comercializados pela Atos .

    Central de Atendimento TécnicoDe Segunda a Sexta-feiraDas 7:30 às 12:00 h e das 13:00 às 17:30 hTelefone: 55 11 5547 7411E-mail: [email protected]

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    C O N V E N Ç Õ E S U T I L I Z A D A S• Títulos de capítulos estão destacados no índice e aparecem no cabeçalho daspáginas;

    • Palavras em outras línguas são apresentadas em itálico, porém algumas pala-vras são empregadas livremente por causa de sua generalidade e freqüência deuso. Como, por exemplo, às palavras software e hardware.

    Números seguidos da letra h subscrita (ex:1024 h) indicam numeração hexade-cimal e seguidos da letra b (ex:10 b), binário. Qualquer outra numeração presen-te deve ser interpretada em decimal.

    • O destaque de algumas informações é dado através de ícones localizados sem-pre à esquerda da página. Cada um destes ícones caracteriza um tipo de infor-mação diferente, sendo alguns considerados somente com caráter informativo eoutros de extrema importância e cuidado. Eles estão identificados mais abaixo:

    NOTA: De caráter informativo, mostra dicas de utilização e/ou configu-ração possíveis, ou ressalta alguma informação relevante no equipamen-to.

    IMPORTANTE: De caráter informativo, mostrando pontos e trechosimportantes do manual. Sempre observe e analise bem o conteúdo dasinformações que são identificadas por este ícone.

    ATENÇÃO: Este ícone identifica tópicos que devem ser lidos com ex-trema atenção, pois afetam no correto funcionamento do equipamentoem questão, podendo até causar danos à máquina / processo, ou mesmoao operador, se não forem observados e obedecidos .

    OBSERVAÇÃO: De caráter informativo, mostra alguns pontos impor-tantes no comportamento / utilização ou configuração do equipamento.Ressalta tópicos necessários para a correta abrangência do conteúdodeste manual.

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    C o n t e ú d oCAPÍTULO 1.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

    .IEC61131-3. . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . .11

    A Norma IEC61131-3............................................................................................................................ 13

    Convenção da nomenclatura................................................................................................................................... 13 Representação das variáveis.............................................................................................................................. 13

    Program Organization Unit POU).......................................................................................................... 14

    Projeto de forma hierárquica............................................................................................................................... 14

    Variáveis de escopo Local e Global ....................................................................................................... 15

    Visão Geral .............................................................................................................................................................. 15

    O que é um Program?........................................................................................................................... 16

    O que é uma Função F u n c t i o n )?...........................................................................................................17

    O que é um Bloco de Função F u n c t i o n l o c k )?......................................................................................17

    Tarefas ( Tasks ) preemptivas e não-preemptivas .................................................................................................... 19 Tarefa ( Task ) não-preemptiva ................................................................................................................................. 19 Tarefa ( Task ) preemptiva ........................................................................................................................................ 19

    Tipos de dados .................................................................................................................................... 20

    Declaração de constantes .....................................................................................................................21

    CAPÍTULO 2.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25 .SOFTWARE – A1. . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .25

    Sobre o software A1 .............................................................................................................................27

    Configurações mínimas para rodar o A1................................................................................................................. 27

    Como utilizar os módulos na programação? ........................................................................................... 27

    Configurando hardware ........................................................................................................................................... 28 Jumpers de endereçamento.................................................................................................................................... 28

    Regras para a inclusão de unidades no(s) bastidor(es) ..................................................................................... 30

    Gerenciador do Projeto......................................................................................................................... 31 Atalhos de Teclado............................................................................................................................... 32

    Comandos principais ............................................................................................................................................... 32 Editor Ladder ........................................................................................................................................................... 32 Projeto ..................................................................................................................................................................... 32 Ferramentas ............................................................................................................................................................ 32 Gerenciador de Variáveis ........................................................................................................................................ 32

    Barra de Menu ..................................................................................................................................... 34

    Menu Arquivo .......................................................................................................................................................... 34 Menu Editar ............................................................................................................................................................. 34 Menu Exibir.............................................................................................................................................................. 34

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    Menu Projeto............................................................................................................................................................34 Menu Ferramentas...................................................................................................................................................34 Menu Ajuda ..............................................................................................................................................................34

    Download/Upload..................................................................................................................................35

    Realizando Download do projeto .............................................................................................................................35 Realizando Upload do projeto ..................................................................................................................................36 Fonte do projeto .......................................................................................................................................................37

    Configuração de Memória......................................................................................................................40

    Visualização dos Recursos Utilizados ....................................................................................................42

    Declaração de Array .............................................................................................................................44

    Declaração de String ............................................................................................................................46

    Struct – Estrutura de dados ...................................................................................................................47

    Criando uma Struct ..................................................................................................................................................47

    Inserindo Membros ..................................................................................................................................................48 Usando Struct ..........................................................................................................................................................49

    Array de Struct .........................................................................................................................................................50 Declaração no ladder ...............................................................................................................................................51 Declaração do Array no ladder ................................................................................................................................52

    Programação Online .............................................................................................................................53

    Alterações em programação Online:........................................................................................................................53 Ladder:.................................................................................................................................................................53

    Supervisão...........................................................................................................................................57

    O que é supervisão? ................................................................................................................................................57 Supervisão Ladder ...................................................................................................................................................57 Supervisão de Variáveis ..........................................................................................................................................58 Supervisão gráfica ...................................................................................................................................................59 Force de variáveis ....................................................................................................................................................62

    Atribuir valor .............................................................................................................................................................64

    Segurança do Projeto ...........................................................................................................................65

    Ferramentas do CLP .............................................................................................................................66

    Como acessar? ........................................................................................................................................................66

    Interface de Comunicação .......................................................................................................................................67

    CLP Info. ..................................................................................................................................................................68 Firmware ..................................................................................................................................................................68 Data/Hora.................................................................................................................................................................70 Dump de Memória....................................................................................................................................................70 Bin Pré-Compilado ...................................................................................................................................................71

    CAPÍTULO 3.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73

    .CPU MPC4004BF. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .73

    MPC4004.05BF ....................................................................................................................................75

    Características .........................................................................................................................................................75 Especificações elétricas ...........................................................................................................................................76

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    Esquema de ligação ............................................................................................................................. 77

    MPC4004.06BF .................................................................................................................................... 78

    Características......................................................................................................................................................... 78 Especificações elétricas .......................................................................................................................................... 79

    Esquema de ligação ............................................................................................................................. 80

    CAPÍTULO 4.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81

    .IHM. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. 81

    Configuração de IHM ............................................................................................................................83

    Propriedades da IHM ............................................................................................................................83

    Descrição:................................................................................................................................................................ 83 Geral ................................................................................................................................................................... 83 Alarmes:.............................................................................................................................................................. 84 Teclado: .............................................................................................................................................................. 84 Senhas: ............................................................................................................................................................... 84

    Tipo de IHM ......................................................................................................................................... 85

    Contraste da tela.................................................................................................................................. 85

    Alarmes da IHM ................................................................................................................................... 86

    Descrição dos campos: ........................................................................................................................................... 86

    Receitas via IHM .................................................................................................................................. 87

    Configuração dos Frames ....................................................................................................................................... 87 Via IHM.................................................................................................................................................................... 88

    Armazenar........................................................................................................................................................... 88 Recuperar ........................................................................................................................................................... 88

    Senha da IHM ...................................................................................................................................... 89

    Função Senha ......................................................................................................................................................... 90

    Inserir TELA ........................................................................................................................................ 91

    Descrição dos campos: ........................................................................................................................................... 91

    Propriedades da Tela ...........................................................................................................................92

    Descrição dos campos: ........................................................................................................................................... 92

    Programação de Telas.......................................................................................................................... 93

    Campo Edit/View.................................................................................................................................. 93

    Descrição dos campos: ........................................................................................................................................... 93 Notação Científica............................................................................................................................................... 94 Máscaras............................................................................................................................................................. 96 TIME.................................................................................................................................................................... 96 DATE................................................................................................................................................................... 97 TIME OF DAY..................................................................................................................................................... 97 DATE AND TIME................................................................................................................................................ 97

    Tipos de dado para o campo Edit/View .............................................................................................................. 98 Campo Bargraph .................................................................................................................................. 99

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    Descrição dos campos:............................................................................................................................................99

    Campo True/False .............................................................................................................................. 100

    Descrição dos campos:..........................................................................................................................................100

    Campo Selector .................................................................................................................................. 101

    Descrição dos campos:..........................................................................................................................................102 Campo StringList ................................................................................................................................102

    String associada a uma variável ............................................................................................................................103 String associada a uma seqüência de variáveis booleanas ..................................................................................103 Descrição dos campos:..........................................................................................................................................104 Editor de String ......................................................................................................................................................104

    Campo Animation ............................................................................................................................... 105

    GERAL - Descrição dos campos: ..........................................................................................................................105 Style Constante .................................................................................................................................................106

    Style Variável.....................................................................................................................................................106 Texto .................................................................................................................................................107

    Navegação das telas........................................................................................................................... 107

    Tela Zero ................................................................................................................................................................108 Teclas da IHM ........................................................................................................................................................108 Programa de usuário..............................................................................................................................................108

    Navegação.........................................................................................................................................109

    Teclas K ............................................................................................................................................110

    Teclas F.............................................................................................................................................111 Auxílio Manutenção ............................................................................................................................ 112

    Representação da tela de auxílio à manutenção:..................................................................................................112

    CAPÍTULO 5.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

    .PROG EDITOR. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. 113

    Como começar ................................................................................................................................... 115

    Barra de ferramentas Ladder .................................................................................................................................115 Inserindo Blocos e Funções ...................................................................................................................................116

    Função F u n c t i o n )...............................................................................................................................118

    Inserindo Função ...................................................................................................................................................118 Programação da Função........................................................................................................................................119

    Declaração de parâmetros ................................................................................................................................120 Declaração de variáveis locais ..........................................................................................................................120 Tabela da norma IEC 61131 .............................................................................................................................121 Programação no Ladder....................................................................................................................................122

    Utilizando Função ..................................................................................................................................................122

    Bloco Funcional F u n c t i o n l o c k ) .........................................................................................................124

    Inserindo Bloco Funcional ......................................................................................................................................124 Programação do Bloco Funcional ..........................................................................................................................125

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    Declaração de parâmetros................................................................................................................................ 125 Declaração de variáveis locais.......................................................................................................................... 126 Tabela da norma IEC 61131............................................................................................................................. 127 Programação no Ladder ................................................................................................................................... 127

    Utilizando Bloco Funcional .................................................................................................................................... 128

    CAPÍTULO 6.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

    .ACCESS PATH. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. 129

    Access Path....................................................................................................................................... 131

    Canais de comunicação Protocolos de comunicação ................................................................................ 131 Configuração dos canais ....................................................................................................................................... 132

    RS232 – Serial A............................................................................................................................................... 132 RS485 – Serial B............................................................................................................................................... 133

    APR03 – Slave de comunicação....................................................................................................................... 134 Modbus – Slave de comunicação ..................................................................................................................... 134

    Modo Slave........................................................................................................................................ 135 Modo Mestre ...................................................................................................................................... 137

    Descrição dos campos: ......................................................................................................................................... 138

    Códigos de erro ou falha..................................................................................................................... 140

    Códigos APR03 ..................................................................................................................................................... 140 Códigos Modbus.................................................................................................................................................... 140

    Configuração de Frames..................................................................................................................... 141

    Frames de comunicação ....................................................................................................................................... 141 Propriedades do frame APR03.............................................................................................................................. 141 Propriedades do frame Modbus ............................................................................................................................ 142 Frame Modbus para tipo de dado REAL ............................................................................................................... 143

    Formato de comunicação de dado tipo REAL........................................................................................ 144

    Formas de atualização de Frame......................................................................................................... 146

    Atualização Cíclica da CPU................................................................................................................................... 146 Atualização por tempo definido ............................................................................................................................. 147 Atualização por Evento.......................................................................................................................................... 148 Atualização por Tempo e Evento .......................................................................................................................... 149

    Funções Modbus ................................................................................................................................ 151 Read Coil Status - (0x01) ...................................................................................................................................... 151 Read Input Status - (0x02) .................................................................................................................................... 152 Read Holding Registers - (0x03) ........................................................................................................................... 153 Read Input Registers - (0x04) ............................................................................................................................... 153 Force Single Coil - (0x05) ...................................................................................................................................... 154 Preset Single Register - (0x06) ............................................................................................................................. 155 Force Multiple Coils - (0x0F) ................................................................................................................................. 156 Preset Multiple Registers - (0x10) ......................................................................................................................... 157 Exception Response (ERROR) ............................................................................................................................. 157

    CRC - Cyclic Redundacy Check ....................................................................................................................... 158 Verificando configurações de comunicação via IHM .............................................................................. 159

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    ATOS

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    CAPÍTULO 1.IEC61131-3 .

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    ATOS IEC61131-3

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    IEC61131-3 ATOS

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    A Norma IEC61131-3Convenção da nomenclatura

    Representação das variáveis

    Sinal inicial(IEC std)

    Identificaçãode memória

    Tamanhodo dado DESCRIÇÃO

    X (1 bit) Acesso à variáveis booleanas.

    W (16 bits) Acesso à variáveis com 16 bits detamanho:INT, UINT e WORD.

    D (32 bits) Acesso à variáveis com 32 bits detamanho:DINT, UDINT, DWORD,

    T (32 bits) TIME, DATE, TOD e DATE_AND_TIME.R (32 bits) Acesso à variáveis com 32 bits detamanho: REAL

    %

    M(Acesso à memória)

    I(Entrada física do CLP)

    Q(Saída física do CLP)

    A ----------O conteúdo dessa região é definidopelo usuário conforme a necessidadedo projeto.

    Exemplos de acesso a dados utilizando a nomenclaturaIEC61131-3:

    %I0.0 Leitura de sinal da entrada E0 da CPU (slot 0, entrada 0)%IW8.1 Leitura de sinal da entrada proveniente de uma placa analógica (slot 8, entrada 1)%Q0.0 Escrita de sinal na saída S0 da CPU (slot 0, saída 0)%QW8.1 Escrita de sinal na saída proveniente de uma placa analógica (slot 8, saída 1)%MX1 Acesso à leitura/escrita de variável booleana na memória do CLP%MW1 Acesso à leitura/escrita de variável de 16 bits na memória do CLP%MD1%MT1%MR1

    Acesso à leitura/escrita de variável de 32 bits na memória do CLP

    %MA1 Acesso à leitura/escrita de variável na memória do CLP

    Ao acessar entradas e saídas físicas da CPU, a nomenclatura do ta-manho do dado ( X) não é utilizada, sendo necessário apenas informar aposição física (slot. posição) que o dado se encontra. A definição dosslots é feita ao montar a configuração de hardware no aplicativo.

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    ATOS IEC61131-3

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    Program Organization Unit (POU)

    A norma IEC61131-3 descreve os programas ( Programs ),funções ( Functions) e blocos de função ( Function Blocks) comosendo POUs (Program Organization Units ).

    Estes componentes permitem que você estruture e organizeseu projeto de maneira a minimizar a escrita de códigos e amanutenção de todo o sistema.

    A criação e utilização de funções ( Functions) e blocos de fun-ção (Function Blocks) cria uma portabilidade de código entreprojetos, de maneira que o programador não precisa digitar "n"vezes o mesmo código quando existe a necessidade de utilizá-lovárias vezes no mesmo projeto.

    O programa ( Program ) é um POU utilizado para estruturar oprojeto. É dentro dele que todas as funções ( Functions) e blocosde função ( Function Blocks) serão chamados para compor a a-plicação.

    A norma IEC estimula a reutilização desde o nível mais ma-cro, com programas ( Programs ), até o nível mais micro, comfunções ( Functions) e blocos de função ( Function Blocks). A re-cursividade não é permitida dentro de uma POU, para garantir aestabilidade da aplicação.

    Projeto de forma hierárquica

    Uma importante característica da norma é a ênfase dada aoprojeto de forma hierárquica.

    Isto significa que um sistema de controle pode ser divido emníveis de complexidade de cima para baixo e estruturado debaixo para cima em função das necessidades de controle.

    Tipo de POU Aplicado como ComentárioPrograma Instância de umPrograma

    Permite reutilização no nível macro, como programas parareatores, transportadores, caldeiras, etc.

    BlocoFuncional

    Instância de umBloco Funcional

    Possibilita a reutilização desde simples a complexas estraté-gias de controle e algoritmos, como controle PID, filtros, moto-res, etc.

    Função Função Usada para tratamento comum de dados, como lógica E, OU,seno, cosseno, soma e etc.

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    Isto implica na utilização de funções ( Functions) e blocos defunção (Function Blocks) e padrões, através de bibliotecas quepodem ser fornecidas pelo fabricante do CLP, ou pela criação deblocos e funções específicos definidos pelo usuário para atenderàs necessidades do processo.

    O uso de bibliotecas baseadas nos blocos padrões permite aportabilidade de soluções para diferentes sistemas de controle.

    Variáveis de escopo Local e Global

    A norma exige a declaração de variáveis dentro de diferenteselementos de software, tais como programas ( Programs ) e blo-

    cos de função ( Function Blocks). As variáveis podem utilizarnomes com significado abrangente (simbólicos) e serem de di-ferentes tipos de dados. As variáveis podem ser de alocação di-nâmica e associadas a posições de memória (representação di-reta). O escopo das variáveis é local ao elemento de softwareque as declara, permitindo acesso dentro do próprio elementoque pode ser uma configuração, recurso, programa ( Program ),bloco de função ( Function Block ) ou função ( Function). Variáveistambém podem ser de escopo global, sendo acessadas por to-dos os elementos contidos no mesmo, incluindo os elementosaninhados.

    Variáveis de representação direta:

    Posições de memória do CLP podem ser acessadas usandovariáveis de representação direta. A representação direta per-mite a leitura e escrita de dados em posições conhecidas dememória, tais como entradas, saídas e endereços internos. Asvariáveis de representação direta têm seu uso restrito aos pro-gramas ( Programs ), não permitindo que blocos de função(Function Blocks) façam acesso direto para garantir a reutiliza-ção dos blocos. A notação utilizada é padronizada para permitira portabilidade.

    Visão Geral

    A representação de variáveis segundo a norma IEC61131-3permite que os diferentes tipos de dados existentes no contro-lador possam ser acessados de maneira clara e objetiva.

    Todo o mapeamento de memória pode seracessado pelo Gerenciador Global de Variáveis.

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    O que é um Program?

    Um programa ( Program ) IEC pode ser construído a partir dediferentes elementos de software.

    Tipicamente, um programa ( Program ) consiste de um núme-ro de blocos de função interconectados, capazes de trocar da-dos através das conexões de software. Um programa ( Program )pode acessar as variáveis do CLP e comunicar com outros pro-grama ( Program ). A execução de diferentes partes de um pro-grama ( Program ), blocos de função ( function blocks ), por e-xemplo, pode ser controlada usando tarefas ( Tasks ).

    As principais diferenças de um programa ( Program ) em rela-ção aos blocos de função ( Function Blocks) são:

    • Programas ( Programs ) podem conter declarações devariáveis de endereçamento direto, ou seja, endere-çamento direto de pontos de entrada e saída.

    • Programas ( Programs ) podem conter declarações devariáveis globais, as quais podem ser acessíveis pelosblocos de função ( Function Blocks)através do uso devariáveis externas.

    • Programas ( Programs ) podem conter variáveis de a-cesso, as quais permitem o acesso remoto pelos servi-ços de comunicação.

    • Programas ( Programs ) podem conter instâncias de blo-cos funcionais, mas não de outros programas, isto é,estes não podem ser aninhados.

    • As instâncias de blocos de função de um programa po-dem ser executadas por diferentes tarefas de controle.

    • Programas ( Programs ) podem ser instanciados somen-te dentro de recursos.

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    O que é uma Função ( F u n c t i o n )?

    Funções (Functions)são elementos de software que não apa-

    recem no modelo de software. Funções ( Functions) não possu-em persistência, existindo apenas em tempo de execução, as-sim como sub-rotinas. Portanto, não possuem estados internos,ou seja, sempre produzem o mesmo resultado para o mesmoconjunto de entradas.

    Funções ( Functions) podem ter apenas uma saída, sem con-siderar a saída ENO para controle de execução, ao contrário dosblocos de função ( Function Blocks) que podem ter várias. O re-sultado pode ser um tipo de dado simples de múltiplos elemen-tos (vetores e estruturas).

    As funções não são instanciáveis, isto é, só existem em tem-po de execução, não sendo necessário um identificador para a-locação de memória para dados. As funções trigonométricas sãoos tipos mais comuns de funções.

    O que é um Bloco de Função ( F u n c t i o nB l o c k )?

    O conceito de bloco de função ( Function Block ) é um dosmais importantes da norma IEC61131-3, para permitir o projetode software de forma hierárquica e estruturada. Blocos de fun-ção (Function Blocks) podem ser utilizados para a criação de e-lementos de software totalmente reutilizáveis, desde a criaçãode outros blocos de função ( Function Blocks) mais simples, atéprogramas ( Programs ) complexos.

    As principais características dos blocos de função ( FunctionBlocks) são que estes possuem um conjunto de dados, os quaispodem ser alterados por um algoritmo interno. Somente o con-

    junto de dados é mantido na memória para uma determinadainstância do bloco de função ( Function Block ).

    Os dados possuem persistência, ou seja, possuem estados in-ternos que são mantidos entre uma execução e outra. Blocos defunção (Function Blocks) podem ser utilizados para a criação deoutros blocos de função ( Function Blocks) (blocos derivados),aumentando ainda mais a capacidade de reutilização do soft-

    ware.

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    O que é uma Tarefa ( Task )?

    Uma tarefa ( Task ) é um mecanismo de escalonamento muitoútil para sistemas de tempo real, que executa programas ( Pro-grams ) ou blocos de função ( Function Blocks) periodicamenteou em resposta a um evento (mudança de estado de alguma

    variável booleana), permitindo a execução de programas em di-ferentes taxas.

    A necessidade de se executar programas em taxas diferentestem por objetivo atender as exigências de tempo de resposta doprocesso sob controle e de otimizar o uso da capacidade de pro-cessamento do CLP.

    Um forno, por exemplo, que possui uma capacidade térmicamuito grande, pode ser controlado por um algoritmo que execu-ta uma vez a cada minuto, permanecendo estável. Já as fun-

    ções de intertravamento de segurança de uma máquina ferra-menta devem ser executadas a cada 5 ms.

    A cada tarefa podemos atribuir um período de execução euma prioridade.

    A norma IEC assume tarefas em diferentes recursos sempreexecutam de forma independente. Entretanto, em algumas im-plementações, pode ser necessário a utilização de mecanismosde sincronização.

    Neste contexto, uma simples execução de um programa(Program ) ou bloco de função ( Function Block ) implica que to-dos os elementos de software dentro dos mesmos são proces-sados uma vez.

    A norma IEC não define nenhum mecanismo implícito paraexecução de programas ( Programs ). Ou seja, um programa(Program ) ou bloco de função ( Function Block ) ficará aguardan-do a sua execução até que seja associado a uma determinadatarefa ( Task ) e esta seja ativada por uma execução periódica oupor um determinado evento.

    Um bloco de função ( Function Block ) não devidamente asso-ciado a uma tarefa, será executado na mesma tarefa ( Task ) doprograma ( Program ) onde esteja contido, ou seja, programa(Program ) pai.

    Existem 2 tipos diferentes de tarefa ( Task ): Preemptivas (ou periódicas) e Não-Preemptivas (não-periódicas), sendoestas divididas em 3 subcategorias: Cíclica , Tempo e Evento .

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    Tarefas ( Tasks ) preemptivas e não-preemptivas

    Quando existem tarefas múltiplas, normalmente são atribuí-dos diferentes intervalos e prioridades para cada uma. Parapermitir o funcionamento das tarefas, podem ser utilizados doismétodos de escalonamento, o preemptivo e o não-preemptivo.O método adotado por um CLP pode alterar significantemente ocomportamento do sistema.

    Tarefa ( Task ) não-preemptiva

    Neste tipo de escalonamento uma tarefa sempre completa

    seu processamento, uma vez iniciado. Quando a tarefa termina,a tarefa de maior prioridade à espera do processador é escalo-nada. Caso haja empate na prioridade, a tarefa que está espe-rando há mais tempo é escalonada. Após a sua execução, umatarefa só será escalonada, quando o seu intervalo de execuçãose esgotar.O intervalo entre a execução de tarefas pode variarmuito neste tipo de escalonamento.

    Uma tarefa que demore um pouco mais em um loop, irá atra-sar todas as demais tarefas.Isto torna impossível prever comexatidão quando uma determinada tarefa será executada e ca-racteriza o sistema como não determinístico. Apresentado uma

    pior característica para aplicação em sistemas de controle.• Não-preemptiva CÍCLICA: Executada toda vez que a

    tarefa for escalonada;• Não-preemptiva por TEMPO: A tarefa é executada

    quando for escalonada e o tempo configurado foi atin-gido;

    • Não-preemptiva por EVENTO: A tarefa é executadaquando for escalonada e o evento vinculado a ela esti-ver em nível alto, ou seja, TRUE.

    Tarefa ( Task ) preemptiva

    É recomendado para sistemas que devem apresentar com-portamento determinístico no tempo. Neste sistema quando ointervalo de uma tarefa de maior prioridade vence, a tarefa emexecução sofre preempção (é suspensa) e a nova tarefa deprioridade maior passa a executar imediatamente. Quando a ta-refa de maior prioridade termina, a tarefa suspensa anterior-mente volta a executar do ponto onde parou.

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    • Preemptiva por TEMPO: Executa-se a tarefa no instan-te em que seu tempo configurado for atingido;

    • Preemptiva por EVENTO: Executa-se a tarefa no ins-tante da transição de FALSE para TRUE do evento (va-

    riável) vinculado a ela.

    Tipos de dados

    A norma IEC61131-3 trabalha com diversos tipos de dadosno CLP. Cada um possui características específicas, listadas a-baixo:

    TIPO DE DADO TAMANHO(em memória) INTERVALO

    BOOL 1 bit TRUE e FALSEINT 16 bits -32768 a +32767UINT 16 bits 0 a 65535WORD 16 bits 0 a FFFFDINT 32 bits -2147483648 a +2147483647UDINT 32 bits 0 a 4294967295

    DWORD32 bits 0 a FFFFFFFF

    REAL 32 bits -3.40282346638528860e+38a 3.40282346638528860e+38Underflow: 1.1754943508222875e-38DATE 32 bits 01/01/2000 a 31/12/2080TIME 32 bits 0 a 49 d17h2m47s290ms TIME_OF_DAY 32 bits 00:00:00 a 23:59:59

    DATE_AND_TIME 32 bits01/01/1970 0:0:0

    a31/12/2038 23:59:59

    STRING ------- Caracteres ASCIIARRAY ------- [0..1999]STRUCT ------- -----------------------

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    Declaração de constantes

    É possível utilizar constantes diretamente nos Programas(Programs ), Funções ( Functions) e Blocos funcionais ( Functions

    Block ) do programa. Para isto, deve-se observar a nomenclatu-ra IEC de declaração de constantes, mostrada abaixo.

    A sintaxe de declaração de uma constante é composta de 2partes: Tipo de dado e Valor .

    Ao declarar uma variável, deve-se especificar seu tipo de da-do (através da janela de variáveis globais). Da mesma maneira,ao declarar uma constante no programa, deve-se especificar otipo de dado a ser tratado. A tabela abaixo mostra as sintaxesde declaração de constantes para todos os tipos de dados danorma IEC61131-3.

    Tipo de Dado Linguagem Sintaxe

    BOOL Ladder

    BOOL#0 bool#0 BOOL#1 bool#1 BOOL#FALSE bool#FALSE BOOL#TRUE bool#TRUE

    INT LadderINT#número int# número

    UINT LadderUINT#número uint# número

    DINT LadderDINT#número dint# número

    UDINT LadderUDINT#número

    udint# número

    WORD LadderWORD#número word# número

    DWORD LadderDWORD#número dword# número

    REAL LadderREAL#número real# número Utilizar somente ponto ( .), tipoREALnão aceita vírgula ( ,).

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    Tipo de Dado Linguagem SintaxeTIME#49d17h2m47s290ms TIME#49d_17h_2m_47s_290ms time# 49d17h2m47s290ms time# 49d_17h_2m_47s_290ms

    TIME Ladder T#49d17h2m47s290ms T#49d_17h_2m_47s_290ms t# 49d17h2m47s290ms t# 49d_17h_2m_47s_290ms

    DATE#yyyy-mm-dd date # yyyy-mm-dd

    DATE Ladder D#yyyy-mm-dd d # yyyy-mm-dd

    TIME_OF_DAY#hh:mm:ss

    time_of_day # hh:mm:ss TOD(TIME_OF_DAY) Ladder TOD#hh:mm:ss

    tod # hh:mm:ss

    DATE_AND_TIME#yyyy-mm-dd-hh:mm:ss date_and_time# yyyy-mm-dd-hh:mm:ss

    DT(DATE_AND_TIME)

    Ladder

    DT#yyyy-mm-dd-hh:mm:ss dt# yyyy-mm-dd-hh:mm:ss

    STRING Ladder STRING#'texto '

    Ao declarar uma constante, é possível também, definir a basenumérica em que ela está sendo inserida. As bases suportadaspela norma são: 2 (binária), 8 (octal), 10 (decimal) e 16 (hexa-decimal), sendo a base 10 o padrão utilizado ao inserir constan-tes no programa.

    A sintaxe para definir a base numérica de uma constante

    (quando não decimal) é mostrada na próxima tabela. Esta tabe-la também lista todos os tipos de dados que suportam outrasbases numéricas.

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    Tipo de Dado Linguagem BASE Sintaxe2 (bin) INT#2# número

    8 (oct) INT#8# número INT Ladder16 (hexa) INT#16 # número

    2 (bin) UINT#2# número

    8 (oct) UINT#8# número UINT Ladder16 (hexa) UINT#16 # número

    2 (bin) DINT#2# número

    8 (oct) DINT#8# número DINT Ladder16 (hexa) DINT#16 # número

    2 (bin) UDINT#2# número

    8 (oct) UDINT#8# número UDINT Ladder16 (hexa) UDINT#16 # número

    2 (bin) WORD#2# número 8 (oct) WORD#8# número WORD Ladder16 (hexa) WORD#16 # número 2 (bin) DWORD#2# número 8 (oct) DWORD#8# número DWORD Ladder16 (hexa) DWORD#16 # número 2 (bin) REAL#2# número 8 (oct) REAL#8# número REAL Ladder16 (hexa) REAL#16 # número

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    CAPÍTULO 2.SOFTWARE – A1.

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    Sobre o software A1Configurações mínimas para rodar o A1

    • Processador: Pentium III 500MHz com 256Mb de RAM;• Vídeo: 800x600 pixels (fontes pequenas);• Espaço disponível no HD: 60 Mb;• Sistema Operacional: 2000 ou XP.

    Como utilizar os módulos na programação?

    Os módulos definidos na configuração de hardware são aces-sados através do mapeamento de memória global de I/O, dis-ponível na janela de variáveis globais do sistema. Para acessaro mapeamento de memória do hardware configurado no seuprojeto, abra a guia " Va r i áv e i s G l o b a i s " no Gerenciador deProjetos e clique em I/O .

    A tabela de variáveis globais mostra o mapeamento de ca-da um dos módulos no projeto.

    Pela guia "P l a c a s d e E x p a n s ão " escolha o módulo que de-seja inspecionar. Ao fazer isso o mapeamento do módulo esco-lhido é mostrado logo abaixo em formato de uma tabela.

    Nesta tabela é possível definir nomes para as variáveis de I/Opara utilizá-las no programa ladder .

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    Configurando hardware

    Para criar uma configuração de hardware no A1, cli-que com o botão direito do mouse sobre o item Hard-ware no Gerenciador de Projetos . No menu pop-upque abrir, clique sobre a opção " Ve r c a t ál o g o d eh a r d w a r e " para abrir uma janela com a lista dos módu-los disponíveis.

    Os módulos são separados por tipo (digitais, analógi-cas, etc.).

    A configuração mínima para um projeto consiste emum bastidor de 2 slots com fonte de alimentação e CPU.Para inserir um bastidor, clique e arraste o módulo parao ícone de configuração de hardware.

    Dentro do bastidor existem as posições das placas(slots), que devem ser preenchidos com os módulos desejadosno projeto (clicando sobre o módulo e arrastando na posiçãodesejada no bastidor).

    Exemplo de configuração de hardware:

    Jumpers de endereçamento

    O endereçamento na série MPC4004 é normalmente feito a-través de um jumper que varia de A até H.

    Algumas unidades digitais e analógicas da série MPC4004 re-ceberam um jumper adicional, denominado STG ou Jumper deGrupo . Este jumper permite que haja um aumento da quanti-dade de pontos digitais e analógicos da série MPC4004.

    Cada tipo de placa (digital ou analógica) possui seu jumperde grupo em uma posição default indicado abaixo.

    Posição default do jumper STG:

    • STG em A = módulos digitais;• STG em B = módulos analógicos.

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    Módulos que possuem Jumper de Grupo :

    DIGITAIS 4004.31G Módulo de expansão com 16S “N”4004.31H Módulo de expansão com 16S “N” (Troca a Quente)4004.32G Módulo de expansão com 16S “P”

    4004.32H Módulo de expansão com 16S “P” (Troca a Quente)4004.33G Módulo de expansão com 16E “N”4004.33H Módulo de expansão com 16E “P/N” (Troca a Quente)4004.34G Módulo de expansão com 16E ”P”4004.38G Módulo de expansão com 8E ”N” ou “P”4004.53G Módulo de expansão com 16E/16S “N”4004.53H Módulo de expansão com 16E “P” ou “N” /16S “N” (Troca a Quente)4004.54G Módulo de expansão com 16E /16S “P”4004.54H Módulo de expansão com 16E ”P” ou “N” /16S “P” (Troca a Quente)4004.55G Módulo de expansão com 32 entradas “N”4004.55H Módulo de expansão com 32 entradas “P” ou “N” (Troca a Quente)

    4004.56G Módulo de expansão com 32 entradas “P”4004.58G Módulo de expansão com 16E “P” ou “N” /16S relé

    ANALÓGICAS 4004.62G Módulo de expansão 8E Analógicas (tensão ou corrente)4004.62/P Módulo de expansão 4E Analógicas (tensão ou corrente)4004.63G Módulo de expansão 8S Analógicas (tensão)4004.63/P Módulo de expansão 4S Analógica (tensão)4004.64G Módulo de expansão 8S Analógica (corrente)4004.64/P Módulo de expansão 4S Analógica (corrente)

    Resumo geral das quantidades de uma mesma placa no bas-tidor:

    TIPO DE I/O QUANT. CS JUMPERS08 Entradas / 08 Saídas 08 ST1: A-H

    16 Entradas / 16 Saídas 15 ST1: A-HSTG: A e B

    16 Entradas 15 ST1: A-HSTG: A e B

    16 Saídas 15 ST1: A-HSTG: A e B

    32 Entradas 15 ST1: A-HSTG: A e B

    Temperatura 08 ST2: A-HE/S Analógica 08 ST1: A-H

    Módulos MAC 15 ST1: A-HSTG: A e BContador Rápido 01 ST2: G e HMultiplex 01 ST2: A-HEspecífico 08 ST2: A-H

    O Jumper de Grupo permite que uma determinada placa pos-sa ser configurada para trabalhar no grupo A ou no grupo B.

    Cada grupo possui 8 endereçamentos, desta forma o móduloque possuir o Jumper de Grupo pode ser utilizado em 16 slots.

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    Como a CPU possui uma expansão digital, o número máximoserá de 15 módulos a serem utilizados.

    Regras para a inclusão de unidades no(s) bastidor(es)• Os módulos 4004.60 e 4004.61 só podem ser colocadas

    num total de 08;

    • Os módulos digitais com 8 pontos, como por exemplo,4004.37, 4004.51, 4004.39, etc., só podem ser inseridos no to-tal de 07 módulos;

    • O Contador Rápido e o Multiplex, só podem ser alocadosuma única vez;

    O contador rápido utiliza 02 CS’s fixos: G e H (GRUPO B). Caso os CS docontador já tenham sido utilizados por outro módulo, o A1 informa o usu-ário. A placa não possui nenhum jumper de endereçamento.

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    Gerenciador do Projeto O gerenciador de projeto mostra através

    de uma árvore hierárquica de opções, todasas informações relativas ao projeto.

    • Controlador 1: Ao criar um projeto, elevem automaticamente com um contro-lador definido. Num mesmo projeto,mais de um controlador pode ser geren-ciado. Para isto, clique em " Configura-ção" e adicione os outros controladoresa serem utilizados no projeto;

    • Blibiotecas: Mostra as bibliotecas defuncões e blocos funcionais disponíveispara o modelo de CLP escolhido ao criaro projeto;

    • Tipos de Dados: Mostra estruturas (s-tructs) definidas pelo usuário e os pa-drões Atos para utilização no progra-ma;

    • Funções: Lista todas as Funções criadaspelo usuário;

    • Blocos Funcionais: Lista todos os Blo-cos Funcionais criados pelo usuário;

    • Programas: Mostra todosos Programas do projeto, separados entre preemptivos enão-preemptivos ;

    • Variáveis Globais: Variáveis globais do controlador. Este i-tem mostra separadamente todo o mapeamento de memóriaglobal do CLP, separado em três partes: Sistema, I/O (hard-ware) e Usuário;

    • Access Path: Configuração de comunicação em rede comoutros dispositivos;

    • Hardware: Configura o hardware do CLP. Para mais infor-mações verifique o tópico Configuração de hardware desteHelp.

    • Tarefa: Mostra todas as Tarefas configuradas no projeto,com seus respectivos Programas associados em ordem e pri-oridade de execução no controlador.

    • Receitas: Arquivo de receitas realiza o armazenamento ou arecuperação de até 16 frames de dados. Configuração dosframes tanto para utilizar receitas por meio da IHM quantocom bloco funcional Recipe.

    • Gráfico: Configuração dos gráficos para supervisão.

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    Atalhos de Teclado

    Comandos principaisCtrl+A • Abrir projeto.Ctrl+N • Novo projeto.Ctrl+S • Salva projeto.

    Editor LadderCtrl+F • Procurar.

    F3 • Procurar próxima.Ctrl+O • Procurar saída.Ctrl+U • Substituir.Ctrl+C • Copiar.Ctrl+V • Colar.Ctrl+X • Recortar.

    A • Inserir contato aberto.F • Inserir contato fechado.B • Inserir bloco.O • Inserir saída.C • Inserir comentário de linha.L • Inserir Label.G • CALL p/ sub-rotina.J • Inserir JUMP p/ Label.[ • Abre braço paralelo.] • Fecha braço paralelo.I • Inserir nova linha abaixo da linha corrente.U • Inserir nova linha acima da linha corrente.P • Reabre braço paralelo fechado.Q • Abre lista de saídas.R • Abre lista de entradas.

    ProjetoF5 • Envia o projeto para o CLPF9 • Inicia modo de supervisão

    FerramentasCtrl+F2 • Calculadora

    Gerenciador de VariáveisEdiçãoPara editar um campo no gerenciador de variáveis deve-se seguir os seguintes passos:• Selecione o campo desejado;• Habilite a edição, isso pode ser feito de três maneiras:

    - Com mais um clique;- Através da tecla F2;- Iniciando a digitação no campo

    A edição é encerrada através das teclas: ENTER ou TAB.

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    NavegaçãoA navegação entre as células do gerenciador de variáveis é feita através das setas direcionais doteclado.

    Observação: Para navegação nenhum campo da janela deve estar habilitado para edição.

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    Barra de MenuMenu Arquivo

    Novo • Novo projeto.Abrir • Abrir projeto.

    Salvar Como • salva projeto com outro nome.Save • Salva projeto corrente.Close project • Fecha projeto corrente.

    Exit • Sai do aplicativo.

    Menu EditarDesfazer • Desfazer última ação.

    Refazer • Refazer última ação.Recortar • Recortar texto ou linha de programa.

    Copiar • Copiar texto ou linha de programa.Colar • Colar texto ou linha de programa.

    Apagar • Apagar texto ou linha de programa.Selecionar Tudo • Selecionar todo o conteúdo corrente.

    Localizar • Procurar por instrução/variável no programa.Substituir • Substituir variáveis.

    Menu Exibi rGerenciador do projeto • Gerenciador do projeto.

    Mensagens • Janela de mensagens do sistema.Properties • Janela de propriedades.

    Supervisão • Janela de supervisão de variáveis.Tools • Lista de ferramentas p/ edição.

    Zoom + • Aumenta zoom do ladder.Zoom - • Diminui zoom do ladder.

    Menu ProjetoCompilar • Compilar projeto corrente.Simulação • Iniciar/Parar simulação do projeto.Download • Envio do projeto para o CLP.

    Upload • Leitura do projeto do CLP.Online • Entrar em modo de supervisão.

    Programação Online • Entrar em modo de programação online.Segurança • Inserir senha de abertura no projeto.

    Menu Ferramentas

    CLP •

    Configuração da interface de comunicação; Ler informações do CLP;

    Gravação de firmware; Ler data/hora do CLP. Sincronismo com relógio do PC; Dump de memória; Bin pré-compilado.

    Calculadora • Abre a calculador do Windows.Idioma • Alterar idioma entre Português e Inglês.Opções • Abre janela de configuração/preferências do aplicativo e do projeto.

    Menu Ajuda Help do A1 • Help do A1.

    Help de instruções • Conjunto de instruções do A1.Catálogo de Hardware • Catálogo de Hardware do A1.

    Sobre • Dados do aplicativo (versão).

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    Download/UploadRealizando Download do projetoEsta opção permite enviar o programa desenvolvido no A1 para o CLP, Antes derealizar o envio, o software automaticamente faz a compilação do projeto, verifi-cando os possíveis erros existentes.Os avisos e erros de compilação são mostrados na janela de mensagens, aces-sada pelo menu Exibir, opção Mensagens.

    Para enviar o programa para o CLP, siga o seguinte procedimento:

    • No menu Projeto selecione a opção “Download”, ou através do botão , con-forme mostra a figura abaixo:

    Após a compilação automática, caso nenhum erro seja encontrado, inicia-se oenvio do programa. O status do envio é feito através da janela “Enviar projetopara o CLP” mostrada abaixo.

    Após enviado o projeto para o CLP, será mostrada no campo Status da janela, amensagem "Download realizado com sucesso", mensagem que também poderáser visualizada na janela de Mensagens do A1 , conforme mostrado nas figurasabaixo.

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    Observação: O procedimento de envio de projeto para o CLP não transfere oarquivo fonte com todas as informações do projeto. Para isto, deve-se utilizar aopção “Enviar projeto com fonte” (Ver Fonte do Projeto página 37.).

    Realizando Upload do projetoEste recurso permite receber um programa do CLP, mas para isso o programadeve ter sido enviado junto com o fonte do projeto (ver Fonte do Projeto página37).

    Verificada essa condição para o recebimento do projeto, os procedimentos a se-rem realizados são os seguintes:

    • No menu Projeto selecione a opção “Receber Projeto”, ou através do botão

    , conforme mostra a figura abaixo:

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    Com isso a janela “Receber do CLP” será aberta, como mostrada abaixo.

    • O software automaticamente gera um arquivo para que o programa que serárecebido seja gravado, ou clique no botão , para selecionar um outro arquivo.

    • Através do botão , a janela “Ferramentas do CLP” ( VerFerramentas do CLP página. 66) é aberta, possibilitando que se realize configura-ções de comunicação entre o CLP e o software;

    • Com as configurações corretas, clique no botão . O programa gra-vado no CLP será transmitido ao software e salvo no arquivo selecionado.

    Fonte do projetoO fonte do projeto é o arquivo ATS gerado pelo software A1. Este arquivo podeser armazenado no CLP junto com o arquivo compilado. Para isto deve-se utili-zar a opção "Enviar projeto c/ fonte".

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    Como verificar se o CLP possui fonte do projeto

    Para verificar se o programa gravado no CLP foi transferido com o fonte, utilizea janela de Ferramentas do CLP, selecionando o item CLP Info. .Clique no botão "Ler Info." . Os campos da janela serão preenchidos com as in-formações do CLP conectado, e no campo Arquivos será mostrado se o progra-ma gravado possui o arquivo fonte do projeto, conforme o exemplo abaixo:

    Somente será possível realizar o recebimento do programa se existir no CLP oarquivo fonte do projeto.

    Como enviar um programa com fonte do projeto

    Para enviar um programa com fonte do projeto o seguinte procedimento deveser realizado:

    • No gerenciador de projeto, clique com o botão direito sobre o controlador dorespectivo programa, e selecione a opção Enviar projeto com fonte, conformemostra a figura abaixo:

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    Realizado o download com sucesso, o programa gravado no CLP possuirá o ar-

    quivo fonte necessário para realizar o Upload, pelo software A1.

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    Configuração de MemóriaA configuração do mapeamento de memória é um recurso

    presente nas CPUs MPC4004BF que permite redefir o tamanho

    de cada uma das regiões de usuário do CLP.Para realizar essa configuração, na guia "Gerenciador de Va-riáveis", clique com o botão direito sobre o item "Variáveis Glo-bais", conforme mostra a figura abaixo:

    Selecione a opção Config. Memória para visualizar a janela"Configuração de Memória", mostrada abaixo.

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    Qualquer região de usuário pode ter seu tamanho alterado,conforme mostrado abaixo.

    Para retornar a configuração para os valores padrão do soft-ware, clique no botão .

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    Visualização dos Recursos UtilizadosO Software A1 permite a visualização dos recursos que estão sendo utilizados noprojeto. Com isso é possível verificar a quantidade de recursos ainda disponí-

    veis.Para acessar esta informação, clique com o botão direito sobre o controlador doprojeto,e selecione o item " Estatística dos recursos utilizados", conforme mos-trado na figura abaixo:

    Descrição da janela Estatística dos recursos utilizados

    • Blocos funcionais de sistemaA quantidade de blocos funcionais é limitada. Através dessa janela verifica-se o

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    quanto já está sendo utilizado e a quantidade ainda disponível para uso.

    Descrição dos campos:

    ° Bloco Funcional: Define a que bloco ou grupo de blocos funcionaisse referem os dados;

    ° Observação: No caso de um grupo de blocos, deve-se observarque as quantidades visualizadas são referentes a todo o grupo, e não a

    cada bloco separadamente.° Instâncias utilizadas: Quantidade de blocos funcionais que estão

    sendo utilizados no projeto;° Máx. instâncias: Quantidade máxima de blocos que podem ser

    utilizados;° Instâncias livres: Quantidade de blocos que ainda podem ser uti-

    lizados no projeto;° Utilização: Mostra em porcentagem e graficamente o quanto está

    sendo utilizado o bloco/grupo em relação a quantidade máxima.

    • Memórias de variáveis do usuárioAs variáveis utilizadas pelo usuário são dividas em regiões:

    - Fixa: %MX,%MW,%MD,etc;- Data Block: %MA;- Locais: variáveis que são declaradas dentro das POU’s.

    Para cada região existe um limite de memória disponível.

    Descrição dos campos:

    ° Região: A região (fixa, data block ou local) a que se referem os dados;° Alocado (bytes): Quantidade de memória em bytes, reservada para a

    determinada região de variáveis;° Utilizado (bytes): Quantidade de memória em bytes, que está sendo

    utilizada pela região;° Utilização: Mostra em porcentagem e graficamente o quanto está sendo

    utilizada a memória reservada para a região de variáveis.

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    Declaração de ArrayTipo de dado: ARRAY

    TAMANHO Até 2000 posições.

    INTERVALO ------------------

    Forma de declarar variáveis do tipo ARRAY no item Va r i áv e i sG l o b a i s .

    No grupo de variáveis de usuário , marque a opção DATABLOCK no campo R e g i ão d o t i p o d e d a d o .

    Para declarar um ARRAY para qualquer tipo de dado (excetoSTRING) faça:

    • Insira no campo N o m e um nome para a variável, pois seránecessário na declaração do ladder;

    • Selecione com o cursor do mouse o campo T ip o d e d a d o para habilitar escrita;

    • Em seguida digite ARRAY[X..Y] OF AAAA, onde:• X representa a primeira posição da variável no

    ARRAY;• Y representa a última posição da variável no ARRAY;• AAAA representa o nome do tipo de dado, por exem-

    plo, BOOL, BYTE, WORD, DWORD, INT, DINT, UINT,UDINT, REAL, DATE, TIME_OF_DAY, DATE_AND_TIME

    e TIME.

    Veja o exemplo da figura ao lado, naqual foi declarado um ARRAY de BYTE com10 posições.

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    • Quando declaramos um Valor inicial no cabeçalho do ar-ray, todas as posições assumem este mesmo valor,conforme mostra a figura abaixo:

    Observação: Nesse caso a alteração do valor inicial para ca-da posição NÃO é possível.

    Para atribuir valores diferentes para cada posição, o campoValor inicial do cabeçalho deverá estar em branco, conforme oexemplo abaixo:

    Para excluir uma variável do tipo array, selecione-a pelo ca-beçalho com o cursor do mouse, clique com o botão direito eescolha a opção A p a g a r v a r i áv e l .

    • Declaração de um Array no ladder

    Na programação do ladder a variável deve ser declarada daseguinte forma:

    nome da variável[Z] , onde Z é a posiçãodo dado no array, conforme mostrado nafigura ao lado.

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    Declaração de StringTipo de dado: String

    TAMANHO 256 caracteres.

    INTERVALO Caracteres ASCIIExemplo deconstante

    STRING#'Atos'

    Outra forma de declarar uma variável do tipo STRING é noitem Va r i áv e i s G l o b a i s .

    No grupo de variáveis de usuário , marque a opção DATABLOCK no campo R e g i ão d o t i p o d e d a d o .

    Para declarar uma variável STRING com o número de carac-teres faça:

    • Selecione no campo T i p o d e d a d o o item STRING;• Em seguida digite [xxx] na frente da palavra STRING,

    onde xxx representa a quantidade de caracteres.

    Veja exemplo da figura abaixo, na qual foi declarada uma va-riável do tipo STRING com 200 caracteres.

    Caso queira excluir a variável, selecione com o cursor domouse, clique com o botão direito e marque a opção A p a g a rv a r i áv e l .

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    Struct – Estrutura de dadosStruct é um tipo de dado criado na forma de estrutura capaz

    de agrupar diferentes tipos de variáveis. Pode-se fazer umaanalogia com uma estante de livros ( estrutura ), no qual podecomportar um determinado número de livros(dados ). O espaço de cada livro estará garantido,esteja ou não na estante.

    Fixando e identificando o local ( membro ) ondecada livro ( dado ) deve ser armazenado, sempreserá possível encontrar e guardar cada um dos li-vros.

    Matematicamente uma Struct seria armazenar um dado emum determinado ponto por meio das coordenadas (X,Y) de umplano cartesiano, onde X simboliza a estrutura ( Struct ) e Y uma variável agrupada pela estrutura.

    Criando uma Struct

    Para criar uma Struct no A1, selecione com o cursor do mou-se o item T ip o s d e d a d o s na área do Gerenciador do proje-to . Clique com o botão direito do mouse para exibir a caixa de

    informação N o v o t i p o d e d a d o e marque esta opção. Caso se- ja necessário excluir a Struct inserida, marque a opção A p a g a rt i p o d e d a d o .

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    Depois de inserida a Struct, a guiade P r o p r i e d a d e s irá exibir um campopara nomear a Struct inserida. Paravisualizar esta guia novamente, bastaselecionar com o cursor do mouse aStruct desejada.

    Inserindo Membros

    Para inserir um membro na Struct criada, selecione com ocursor do mouse a Struct na área do Gerenciador do projeto ,clique com o botão direito do mouse para exibir a caixa deinformação e marque esta opçãoA d i ci o n a r m e m b r o .

    Caso seja necessário excluiralgum membro da Struct, sele-cione o membro a ser excluído,clique com o botão direito domouse e marque a opçãoA p a g a r m e m b r o .

    Depois de inserido o membro, a guia de P r o p r i e d a d e s irá exibir um campo para nomear o membro inserido e se-lecionar o tipo de dado.

    Todos os tipos de dados primários são suportados paraum membro, exceto os tipos de dados String e Array .

    Para visualizar esta guia novamente, basta selecionarcom o cursor do mouse o membro da Struct desejado.

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    A figura abaixo é um exemplo de uma Struct nomeada comoMAQUINA e com seus devidos membros nomeados e definidoscom tipos de dados, formando assim o novo tipo de dadoMAQUINA que agrupa variáveis de diferentes tipos de dados.

    Usando Struct

    Para utilizar o novo tipo de dado criado, o usuário deverá de-clará-la no grupo de variáveis de usuário em Va r i áv e i sG l o b a i s . Marque a opção DATA BLOCK no campo R e g i ão d ot i p o d e d a d o .

    Localize no campo T ip o d e d a d o o nome da Struct desejada(novo tipo de dado criado) dentre os tipos de dados existente

    do sistema. No campo N o m e , obrigatoriamente deve ser in-serido um nome para a variável que utiliza o novo tipo de dado(Struct). Este nome da variável será necessário na declaraçãoem ladder.

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    Após ter feito isso, será exibido o tipo de dado (Struct) comtodas as variáveis internas listadas (membros) que compõe omesmo.

    Array de Struct

    O modo de declarar não é muito diferente que um Array con-vencional das variáveis de sistema. Forma de declarar:

    • Insira no campo N o m e um nome para a variável, poisserá necessário na declaração do ladder;

    • Selecione com o cursor do mouse o campo Tipo dedado para habilitar escrita;

    • Em seguida digite ARRAY[X..Y] OF AAAA, onde:

    X representa a primeira posição da variável noARRAY;

    Y representa a última posição da variável noARRAY;

    AAAA representa o nome do Struct (tipo de da-do), por exemplo, MAQUINA.

    Caso seja necessário excluir um array, selecione o mesmocom o cursor do mouse, clique com o botão direito e marque aopção A p a g a r v a r i áv e l .

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    Na programação do ladder a variável deve ser declarada daseguinte forma:

    nome do array[Z].nome da variável no Struct , onde Z éa posição da variável no array.

    Declaração no ladder

    Para declarar uma variável no ladder pertencente a umaStruct, primeiro deve ser inserido o nome da Structp r e c e d id o c o m p o n t o ( . ) e em seguida o nome davariável.

    Para o exemplo demonstrado abaixo temos: Contato de entrada - MAQUINA_1.SENSOR ENTRADA; Saída - MAQUINA_1.PORTA;

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    Declaração do Array no ladder

    Na programação do ladder a variável deve ser declarada daseguinte forma:

    nome do array[Z].nome da variável no Struct , onde Z éa posição da variável no array.

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    Programação OnlineA opção "Programação Online ", recurso existente para

    CPUs MPC4004BF, permite realizar alterações no programa deusuário, sem a necessidade de passar o CLP para o modo

    “Prog ”, evitando assim parar a máquina ou processo.

    Este recurso deve ser utilizado com total cuidado e atenção por par-te do usuário, pois alterações no programa feitas de forma indevida,

    podem causar danos ao operador ou a máquina/processo.

    A A t o s s e i s en t a d e q u a l q u e r r e s p o n s a b i l i d a d e s o b r ed a n o s ca u s a d o s p e l o u s o i n d e v i d o d e s t e r e c u r s o .

    Basicamente as alterações online devem ser entendidas comosendo “pequenas alterações ” em ladder,onde o usuáriopossui total controle de que não haverá risco ao processo ou aoperadores, excluindo assim grandes alterações.

    Alterações em programação Online:

    • Hardware: NENHUMA alteração pode ser feita;• IHM: NENHUMA alteração pode ser feita;•

    Ladder .

    Ladder:

    ATENÇÃO para o que é:

    PERMITIDO e NÃO PERMITIDO naProgramação Online .

    OPÇÕES GENÉRICAS

    Apagar e inserir uma linha inteira;Copiar e colar conjunto de linhas;Apagar, inserir e modificar contatos e saídas;Criar subrotinas;Criar e apagar CALLs de subrotinas;Criar novas variáveis globais e utilizá-las no ladder;Criar novas variáveis locais;Mudar inicialização de variáveis globais;Mudar inicialização de variáveis locais.

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    PROGRAMA (PROGRAM)

    Criar novos programas ( Programs ) em tarefas ( Tasks ) já e-xistentes;Criar novas tarefas ( Tasks );Apagar tarefas (Tasks) já existentes realocando programas(Programs ) para outras tarefas ( Tasks );Em programa ( Program ) já existente, criar novas variáveislocais;Em programa ( Program ) já existente, mudar inicialização devariáveis locais.

    FUNÇÃO (FUNCTION) DO SISTEMA

    Inserir novas funções (functions);Apagar funções (functions) existentes;Alterar variáveis de entrada e saída.

    FUNÇÃO (FUNCTION) DO USUÁRIO

    Criar novas funções ( functions );Apagar funções ( functions ) existentes;

    Alterações com base nas opções genéricas;Alterar parâmetros e variáveis na estrutura da função (func-tion).

    BLOCOS FUNCIONAIS (FUNCTIONS BLOCKS) DO SISTEMA

    Inserir novos blocos funcionais (functions blocks);Apagar blocos funcionais (functions blocks) existentes;Alterar variáveis de entrada e saída.

    BLOCOS FUNCIONAIS (FUNCTIONS BLOCKS) DO USUÁRIO

    Criar novos blocos funcionais ( functions blocks);Inserir functions blocks existentesApagar blocos funcionais ( functions blocks) existentes;Alterações com base nas opções genéricas;Alterar parâmetros e variáveis na estrutura do functionblock.

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    Alterações de maior complexidade devem ser tratadas comosendo alterações pertinentes a um “ startup ”, onde condiçõessão controladas e intertravamentos feitos para evitar operaçõesindevi