Upload
hoangque
View
225
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
0
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA
FEDERAL DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE
2010 - 2012
A Física no Trânsito: Possibilidades de utilização de
ferramentas tecnológicas para estudar Física em
questões e elementos ligados ao trânsito.
1
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
LEONICE DE MATTOS
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
UNIDADE DIDÁTICA
CURITIBA
2011
2
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 03
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 06
2.1 Utilização das ferramentas pedagógicas digitais e de informação ..... 06
2.2 Aprendizagem Significativa ............................................................... 09
3. A FÍSICA NO TRÂNSITO ............................................................................ 14
3.1 Atividade I ........................................................................................ 15
4. VELOCIDADE ........................................................................................... 17
4.1 Atividade II ......................................................................................... 18
5. DISTÃNCIA DE SEGURANÇA ..................................................................... 21
5.1 Atividade III ........................................................................................ 24
6. O TRÂNSITO E O MEIO AMBIENTE ............................................................25
6.1 Atividade IV ........................................................................................ 26
7. TECNOLOGIA NO TRÂNSITO ................................................................. 28
7.1 Atividade V ......................................................................................... 31
7.2 Atividade VI ........................................................................................ 33
7.3 Atividade VII ...................................................................................... 34
8. AVALIAÇÃO ............................................................................................... 36
9 . AOS PROFESSORES DA EJA ................................................................ 37
10. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO ....................... 38
11. ANEXOS ................................................................................................. 40
12. REFERÊNCIAS ........................................................................................ 42
3
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
APRESENTAÇÃO
Para a elaboração deste material nos baseamos em nossa experiência
profissional, enquanto professora na educação de jovens e adultos.
Conhecemos a grande dificuldade para motivar alunos a estudar física,
sobretudo na organização individual. A maioria dos alunos que não tem a
disponibilidade para estudar física na organização coletiva, prefere fazer e
muitas vezes refazer, os exames supletivos (provão da EJA), até concluir a
disciplina.
Inspirados na possibilidade de reverter esta situação, e de trabalhar
com recursos tecnológicos, surgiu a pretensão de produzir um material didático
direcionado a este público, priorizando a autonomia do aluno, o respeito aos
saberes por ele adquiridos, o tempo pedagógico, além da necessidade de
fornecer subsídios para que se firmem como "sujeitos ativos, críticos, criativos
e democráticos."
Atingir satisfatoriamente estes objetivos é um grande desafio, que
almejamos vencer não só através da implementação deste material, mas com a
continuidade do mesmo, e, especialmente ao atingirmos o objetivo de motivar o
aluno para que o mesmo continue pesquisando.
Para trabalhar com os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos),
na disciplina de Física, utilizando as tecnologias digitais e de informação. Havia
a necessidade de escolher um tema que além de estabelecer relações com a
Física fosse de relevância na vida das pessoas, despertando o interesse dos
alunos pela pesquisa e compreensão dos conteúdos a serem estudados.
Escolhemos então, abordar a "Física no Trânsito", que por si só é muito
abrangente, permite uma pesquisa bastante ampla no que diz respeito aos
conteúdos de Física estabelecidos nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio,
além de facilitar as relações com outras áreas do conhecimento, ainda
possibilita a discussão de questões ambientais e de desenvolvimento
sustentável.
4
Ao explorar as possibilidades tecnológicas digitais e de informação,
disponíveis: TV multimídia, internet, emails, softwares, bem como informações
científicas divulgadas em jornais, revistas, sites e outros, como recursos
pedagógicos de apoio no estudo de conceitos de física, além de motivar os
alunos, promovendo reflexões, pesquisas interativas e discussões críticas
sobre o tema, não há a pretensão utópica de esgotar conteúdos de Física
relacionados a elementos do trânsito, visto que, os conteúdos estruturantes
que devem ser trabalhados na EJA são os mesmos do ensino regular, porém,
com encaminhamento metodológico diferenciado. Sendo assim, de acordo com
as Diretrizes da EJA, cabe:
"ao educador incentivar a busca constante pelo conhecimento produzido pela humanidade, presente em outras fontes de estudo ou pesquisa", além disto, "os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao meio do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros." (p.29)
Apresentamos na unidade didática algumas possibilidades de
pesquisa. Para tornar viável a realização das atividades em sala de aula,
dividimos a unidade em tópicos. No primeiro encontro com os alunos, depois
de apresentar a proposta de trabalho, vamos promover a familiarização com o
computador, para aqueles que ainda não o utilizam com freqüência. Cada
aluno deverá criar seu email particular. Criaremos também um email coletivo
onde serão postados lembretes, atividades, sugestões de leituras, vídeos, ou
seja, o material relacionado ao projeto, bem como textos e vídeos
motivacionais.
No tópico I, faremos a introdução ao tema, ressaltando a importância
do mesmo na vida de todos os cidadãos. Pesquisaremos elementos do trânsito
e conteúdos estudados na Física. Com a realização da atividade proposta
neste tópico e a interação com os alunos, procuraremos mostrar-lhes que é
possível estabelecer relações entre os novos conhecimentos e aqueles que
eles já possuem, normalmente adquiridos de situações reais por eles
vivenciadas.
A Velocidade será apresentada no segundo tópico. O aluno adulto que
sabe o significado da velocidade, terá a possibilidade real de enriquecer seus
conhecimentos. Reconhecerá outras unidades de velocidade, além do km/h,
5
fará distinção entre velocidade instantânea e velocidade média, efetuará
cálculos usando a expressão matemática da velocidade, além da utilização de
animações e simulações do portal dia a dia educação, e reflexão sobre os
diferentes limites de velocidade.
No terceiro tópico, abordaremos a Distância de Segurança.
Sugeriremos um vídeo disponível na internet mostrando uma situação real,
além da leitura deste assunto no Código de Trânsito Brasileiro e no Manual de
Direção Defensiva do DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito). Na
atividade, utilizaremos o portal dia a dia educação para assistir animações e
resolver os exercícios propostos.
O tema Trânsito e o Meio Ambiente será objeto de reflexão no tópico
IV, no qual a atividade proposta vai de encontro às orientações metodológicas
propostas nas Diretrizes da EJA, respeitando os eixos: cultura, trabalho e
tempo. Esperamos que este seja um dos momentos em que o aluno perceber-
se-á como sujeito capaz de promover transformações, contribuindo não só
para a melhoria da sua qualidade de vida, mas também da comunidade.
Trataremos o tema Tecnologia no Trânsito no ultimo tópico proposto,
onde faremos uso do Caderno: Tecnologia e Trabalho, da Coleção Cadernos
de EJA, para pesquisar o significado da palavra tecnologia. Nossa intenção,
além de pesquisar e debater sobre o tema, abordando algumas das tecnologias
disponíveis em veículos automotores, em equipamentos de segurança e
fiscalização do trânsito, é oportunizar uma pesquisa de campo realizando um
passeio no "ligeirão azul".
Para a elaboração deste material, além da experiência em sala de aula,
nos baseamos nas Diretrizes da EJA, em estudiosos de Tecnologias na
Educação, como por exemplo, Adriana Capellão, José Manoel Moran, Awdry
Feisser Miquelin, além de pesquisadores da Teoria da Aprendizagem
Significativa, em especial, Marco Antonio Moreira, Elcie F. Masini e Eliane
Angela Veit. Ao aplicar o material com os alunos, estaremos refletindo sobre as
vantagens e desvantagens de utilizar as ferramentas tecnológicas nas aulas de
Física, e, ao concluir esperamos ter obtido subsídios para avaliar esta questão,
além de descrever momentos em que observaremos a manifestação de
aprendizagem significativa.
6
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS DIGITAIS E DE INFORMAÇÃO
Incontestavelmente a evolução tecnológica cresce a cada dia,
influenciando a vida das pessoas de forma direta ou indireta, independente da
idade, escolaridade ou condição socioeconômica. Não se pode ignorar a
necessidade de apropriação do conhecimento estabelecido pelas tecnologias
digitais, bem como as novas formas de interação, proporcionadas pela
utilização destas.
Nas escolas estaduais do Estado do Paraná, são inúmeras as
possibilidades de utilização dos recursos tecnológicos. Sejam eles: a TV
multimídia, computadores e internet. A utilização destes recursos em aulas é
importante porque possibilita a visualização de imagens, animações,
simulações e pesquisas em diferentes fontes.
O professor para poder utilizar as ferramentas tecnológicas que estão a
sua disposição de forma correta em sua prática, precisa dedicar-se ao domínio
destas. Deve estar atento para as mudanças, e principalmente, não pode correr
o risco do distanciamento da realidade.
De acordo com Capellão:
O professor deve estar atualizado e, conscientemente, optar por quais tecnologias utilizar nos projetos educativos, compreendendo o conhecimento cada vez mais como um processo continuo de construção colaborativa, do qual ele é orientador. Com alunos motivados e ativos, os resultados da aprendizagem tendem a ser mais duradouros. (CAPELLÃO, 2009, p.37).
Para trabalhar com o aluno da EJA, é necessário que o professor
consiga, além de aproveitar os saberes trazidos pelos alunos, articular os
conteúdos de tal forma que possa relacionar com situações reais do dia a dia,
e, ao mesmo tempo consiga abranger um número significativo de conteúdos, já
que precisa "ganhar tempo" em virtude da carga horária.
O uso do computador tornou-se indispensável, não só para quem
depende dele para trabalhar, mas também em casa, no lazer, na escola, etc.
7
Utiliza-se cada vez mais deste instrumento que agrega inúmeras mídias, e por
isso, permite inúmeras possibilidades educacionais de utilização.
O Professor Dr. Awdry Feisser Miquelin, em sua tese de doutorado
explana sobre a utilização de multimídia no ensino.
O computador também oferece uma ferramenta extremamente dinâmica para o ensino, que é a Multimídia. Com esta ferramenta é possível fazer uso de recursos de escrita, movimento e som formando uma hipermídia. A forma mais comum de hipermídia é o hipertexto que utiliza links modificando a leitura tradicional, pois adiciona elementos que não exigem, necessariamente, um acompanhamento linear do texto, mas, sim, uma navegação por diferentes caminhos em seu interior. A disponibilização de links pode levar o leitor a navegar por vídeos, simulações e diferenciadas ferramentas, ou seja, com as multimídias, o grau de interatividade e flexibilidade no hipertexto é superior à leitura tradicional. (MIQUELIN, 2009, p.36).
A internet possibilita entre outras facilidades, a comunicação imediata,
o acesso rápido e amplo a informações. Sobre este assunto, José Manuel
Moran escreve: “A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente,
mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas
atuais de ensinar e de aprender.” (MORAN, 2000).
Em outro texto, Moran contempla:
[...] A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa. O acesso instantâneo a portais de busca, a disponibilização de artigos ordenados por palavras-chave facilitaram em muito o acesso às informações necessárias. Nunca como até agora professores, alunos e todos os cidadãos possuíram a riqueza, variedade e acessibilidade de milhões de páginas WEB de qualquer lugar, a qualquer momento e, em geral, de forma gratuita. (MORAN, 2009).
É indiscutível que o uso das tecnologias no âmbito educacional altera a
forma com que os sujeitos envolvidos no processo se relacionam. As
transformações no processo ensino/aprendizagem, em função do uso de
tecnologias refletem no relacionamento entre os alunos e entre estes e os
professores.
De acordo com Adriana Capellão: “O respeito às diferenças individuais
é que permitem o melhor aproveitamento dos espaços diferenciados de
aprendizagem disponíveis e também dos diferentes tipos de inteligência”.
(CAPELLÃO, 2009, p.21).
8
Para Moran:
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. (MORAN, 2000 p.144).
O aluno adulto que, por inúmeros motivos não freqüentou a escola na
época correta, com toda certeza já se sentiu excluído muitas vezes. Quando
decide voltar a estudar enfrenta muitas dificuldades de adaptação. Compete
aos professores acolher esse aluno e fazer com que o mesmo sinta satisfação
em participar das aulas.
Para Adriana Capellão, o professor é um mediador do conhecimento, e
deve educar em ambiente motivador, o qual exige a criação de situações de
aprendizagem diversificadas, situações de simulação, o desenvolvimento de
projetos, com acesso a diferentes tipos de tecnologias.
Para Miquelin, o uso de meios tecnológicos pode fazer com que os
professores e estudantes tornem-se parceiros no processo de ensino-
aprendizagem.
A escola pode ser o lugar onde a inovação e a criatividade sejam premissas para que os sujeitos, efetivamente, estejam munidos de subsídios para serem diferenciais na sociedade. Assim, o uso das tecnologias pode potencializar um processo crítico de aprendizagem, ou não. (MIQUELIN,
2009, p.74).
O uso das tecnologias em sala de aula permite mais agilidade na
elaboração de atividades e conseqüentemente ampliam-se as opções para o
professor, que além de diversificar as atividades trabalhadas, pode apresentar
determinado conteúdo através de diferentes formas, atingindo eficazmente o
maior número de alunos.
Miquelin alerta sobre a necessidade de refletir a questão da inserção
da internet em sala de aula quando afirma que:
Os meios tecnológicos comunicativos possuem alto potencial relativo à área de educação. Presenciamos sua invasão sorrateira, porém significativa, na escola e outras instituições. Mais especificamente, o computador e suas tecnologias agregadas têm aberto novos caminhos para o ensino e a aprendizagem, principalmente de ciências
9
naturais. O problema é que a reflexão e o conhecimento aplicados ao ensino em relação ao seu uso podem não caminhar com a mesma velocidade. (MIQUELIN, 2009, p.32). [...] a Internet merece atenção especial com relação à sua inserção na escola, porque traz consigo pontos proveitosos ao ensino. Porém, sem uma vigilância crítica (é só pensarmos que vários crimes são praticados se utilizando da Internet), poderá perder suas potencialidades e prejudicar o processo de aprendizagem. (MIQUELIN, 2009, p.42). Na área da educação, vemos a grande invasão do computador e da Internet como meios tecnológicos de se interagir. Prova disso é o uso de e-mails, fóruns, salas de conversação e de ambientes virtuais no processo de ensino e aprendizagem, que várias instituições educacionais adotam nos dias de hoje. Mas, será que esse uso é compatível com uma educação que vise à construção de conhecimento pelos sujeitos? Será que Internet (tomando-a como exemplo síntese) pode mediar esse processo como objeto para esse fim? Como avaliar e construir práticas educacionais com a Internet, de modo contribuir para a relação ensino-aprendizagem Física, nas escolas básicas? Que instrumento teórico poderia comportar o uso da Internet (e suas tecnologias agregadas), de maneira crítica, no Ensino de Física, evitando que professores e estudantes estejam na condição de usuários leigos de sua prática e tecnologias? (MIQUELIN, 2009, p.61).
De acordo com o exposto anteriormente, o objetivo principal para a
implementação deste material didático, é, explorar as possibilidades
tecnológicas disponíveis, utilizando-as como recursos pedagógicos, para
avaliar quando e como usá-las com os alunos da EJA. Além disso, estaremos
atentos para perceber momentos em que podemos identificar manifestações da
Teoria da Aprendizagem Significativa.
2.2 APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Da experiência em sala de aula com alunos da EJA sabemos que o
aluno adulto, em geral, participa com muito interesse quando o assunto tem
relevância no seu cotidiano. Ele detém melhor os novos conhecimentos
quando consegue estabelecer relações com conceitos ou idéias antigas, já
existentes, comumente adquiridos de sua interação na sociedade, bem como,
de sua experiência de vida.
10
Portanto, o aluno adulto, que retorna à escola para concluir a Educação
Básica, depois de sentir a necessidade de educação formal, assimila e
consegue transferir aquilo que aprende em sala de aula, quando a
aprendizagem é significativa.
A teoria da aprendizagem de David Ausubel tem como conceito central
a aprendizagem significativa, que, segundo Marco Antonio Moreira "é aquela
em que o significado do novo conhecimento é adquirido, construído, por meio
da interação com algum conhecimento prévio, especificamente relevante,
existente na estrutura do aprendiz." (MOREIRA, 2008, p.15)
Assim sendo, se não houver a interação entre novos conhecimentos e
conhecimentos antigos, não há aprendizagem significativa.
O conhecimento prévio foi definido por Ausubel como "subsunçor", ou
seja:
A aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação ancora-se em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. [...] A partir de um conceito geral (já incorporado pelo aluno) o conhecimento pode ser construído de modo a liga-lo com novos conceitos facilitando a compreensão das novas informações o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As idéias novas só podem ser aprendidas e retidas de maneira útil caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam as âncoras conceituais. (MOREIRA, 2008)
Ao mesmo tempo em que novos conhecimentos vão sendo
assimilados, compreendidos, os conhecimentos prévios vão sendo
modificados. Entretanto, não é tarefa fácil identificar quais sejam os
conhecimentos prévios do aluno. Para Masini:
"Desvendar o que o aluno "já sabe" é mais do que localizar
as representações, os conceitos e as idéias disponíveis em sua estrutura cognitiva. Requer consideração à totalidade do ser cultural/social em suas manifestações e linguagens, corporais, afetivas, cognitivas. Envolve a compreensão de que o aprender ocorre em cada um na sua individualidade, imbricado nas relações: do ser que aprende com o objeto do conhecimento, em cada situação específica; do aprendiz com o professor em um contexto cultural e social; daquele que aprende com seus pares. (MASINI, 2008. p.65)
11
O material utilizado pode contribuir para que a aprendizagem seja
significativa? Esta é só uma das questões para nossa reflexão.
No que diz respeito ao material educativo, Moreira escreve:
"É errado dizer que um material educativo é significativo." [...] "Os significados não estão nos materiais, estão nos alunos, nos professores e nos autores.Os materias são apenas potencialmente significativos. (grifo do autor) E isso implica que tenham significado
lógico [...] " (MOREIRA, 2008. P. 19)
Uma das condições para a verificação de aprendizagem significativa, é
que o material de aprendizagem seja potencialmente significativo. A outra
condição diz respeito à vontade do aprendiz em relacionar um conhecimento
novo, de maneira não arbitrária e não-literal (substantiva), com alguma idéia,
proposição ou conceitos já existentes em sua estrutura cognitiva.
A aprendizagem significativa só ocorrerá efetivamente quando o aluno
quiser realmente entender o significado daquilo que estuda. Quando estiver
disposto a aprender e conseguir explicar e transferir aquilo que aprendeu.
Se, ao contrário, os novos conhecimentos forem armazenados de
forma arbitrária, sem significados, sem compreensão, a aprendizagem é
denominada mecânica. Na aprendizagem mecânica, aquilo que foi aprendido é
facilmente esquecido, não há retenção, ou seja, o que ocorre é "decoreba".
Para a educação, o ideal seria que sempre houvesse aprendizagem
significativa. No entanto, a aprendizagem significativa e aprendizagem
mecânica fazem parte de um mesmo continuo, e, "as aprendizagens podem ser
parcialmente significativas, parcialmente mecânicas, mais significativas, mais
mecânicas." (MOREIRA, 2008. p.23)
A aprendizagem significativa tem sido estudada por meio várias
perspectivas, entre elas destacamos a visão computacional e a visão crítica
(subversiva, antropológica). Esta ultima tem sido defendida por Moreira.
Na visão computacional, "ao invés de falar-se em subsunçores, que
muitas vezes são interpretados como conhecimentos pontuais, fala-se em
representações mentais que decorrem de computações mentais não
conscientes." (MOREIRA, 2008, p.54)
12
Nesta perspectiva o computador é visto como um instrumento de
aprendizagem, no qual o aluno pode construir modelos de situações físicas.
Moreira, de forma bastante clara, ilustra:
"Na Física, por exemplo, os modelos ocupam uma posição central na construção do conhecimento. Conseqüentemente o aluno deve aprender a construir modelos e, para isso, existem boas ferramentas para que as construa no computador."(MOREIRA, 2008, p.55)
Na perspectiva crítica, para a aprendizagem significativa é
imprescindível que os significados sejam captados criticamente, e, não
simplesmente acolhidos, no contexto.
Para que isto ocorra efetivamente, consideramos imprescindível que o
professor, não só perceba o seu aluno como sujeito ativo do processo
educacional, mas também esteja consciente de que: "ele próprio está contido
como participante do mesmo contexto social e cultural em que se dá o ensino,
submerso nos mesmos valores, linguagens, conceitos de seu aluno." (MASINI,
2008. p.66)
Neste sentido, Silva escreve:
"Cabe, ao professor esquematizar os conteúdos escolares, de forma a significá-los no mundo do educando, para que este compreenda, questione, discorde e proponha soluções, tornando-se um leitor ativo e reflexivo do mundo a sua volta, e para que isso aconteça é necessária uma grande reviravolta nas condições de trabalho do educador e na percepção do mesmo em relação ao diálogo do sujeito aprendente com o mundo." (SILVA, p. 4)
Os alunos adultos costumam contribuir bastante neste sentido, em
especial se o professor se colocar antecipadamente disponível às possíveis
sugestões e críticas deles.
Transcrevemos abaixo um quadro do Livro: Aprendizagem
Significativa, por considerarmos ser esclarecedor para um melhor
entendimento da perspectiva crítica da aprendizagem significativa.
13
Princípios facilitadores de uma aprendizagem significativa crítica.
1. Perguntas ao invés de respostas (estimular o questionamento ao invés de dar respostas prontas)
2. Diversidade de materiais (abandono do manual único) 3. Aprendizagem pelo erro (é normal errar; aprende-se corrigindo os
erros) 4. Aluno como perceptor representador (o aluno representa tudo o que
percebe) 5. Consciência semântica (o significado está nas pessoas, não nas
palavras) 6. Incerteza do conhecimento (o conhecimento humano é incerto,
evolutivo) 7. Desaprendizagem (às vezes, o conhecimento prévio funciona como
obstáculo epistemológico) 8. Conhecimento como linguagem (tudo que chamamos de
conhecimento é linguagem 9. Diversidade de estratégias (abandono do quadro de giz)
(Fonte: Aprendizagem Significativa p.56)
Parece-nos de fundamental importância, para o sucesso na
implementação deste material, a recorrência freqüente aos princípios
apresentados no quadro acima. É necessário que façamos constantemente
avaliações de nossas práticas e principalmente que prestemos atenção "às
respostas" dos alunos. Desta forma, sem dúvida os trabalhos transcorrerão
harmoniosamente, com êxito da relação ensino-aprendizagem, e professores e
alunos serão favorecidos.
14
I – A FÍSICA NO TRÂNSITO
ESTUDAR FÍSICA PODE AJUDAR A ENTENDER MELHOR O
TRÂNSITO?
Anualmente em setembro, no período de 18 a 25, realiza-se o evento
da Semana Nacional de Trânsito, onde são abordados temas importantes,
aprovados pelo CONTRAN, Conselho Nacional de Trânsito, com o objetivo de
"conscientizar as pessoas sobre a urgência da necessidade de mudança de
hábitos e atitudes, frente aos desafios para a convivência no trânsito".
(SANTOS, 2009).
Em 2011 a Semana Nacional De Trânsito trará o tema: "Década
Mundial de Ações Para a Segurança do Trânsito - 2011/2020: Juntos Podemos
Salvar Milhões de Vidas", estipulada pela Assembléia Geral da Organização
das Nações Unidas.
Além desta campanha, existem inúmeras campanhas de educação
para o trânsito e prevenção de acidentes. Mas infelizmente, mesmo com tantas
informações, poucas são as pessoas que se envolvem, participam e
principalmente que aplicam de forma prática e correta os ensinamentos que
receberam. Muitas pessoas ainda insistem em "burlar" até mesmo as regras
mais elementares de segurança no trânsito, pondo não só sua própria vida em
risco, mas também de todos ao seu redor.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dispõe no parágrafo primeiro do
primeiro artigo, um conceito de trânsito.
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. (CTB, 1997).
Na página de Educação para o Trânsito, exibida no site do
DETRAN/PR, encontram-se alguns conceitos de trânsito, entre eles o conceito
de Nereide Tolentino, segundo o qual:
Trânsito é o conjunto de deslocamentos diários de pessoas pelas calçadas e vias; é a movimentação geral de pedestres e de diferentes tipos de veículos. O trânsito ocorre em espaço público e reflete o movimento de múltiplos interesses, atendendo às necessidades de trabalho, saúde,
15
lazer e outros, muitas vezes conflitantes. Para garantir o equilíbrio entre esses interesses coletivos é que se estabelecem acordos sociais, sob formas de regras, normas e sinais que, sistematizados, formam as leis. Compreender as leis de trânsito e respeitá-las garante a proteção da vida,
que é nosso bem maior. (TOLENTINO, 2006).
Raramente assistimos a um noticiário ou lemos um jornal sem que nele
haja ao menos uma notícia relacionada ao trânsito. São relatos referentes a
acidentes, engarrafamentos, aos combustíveis, ao número crescente da frota
de veículos, aumento da poluição, e outras. O fato é que somos atingidos direta
ou indiretamente por fatores relacionados ao trânsito quase que diariamente.
3.1 ATIVIDADE I
ESTUDAR FÍSICA PODE AJUDAR A ENTENDER MELHOR O TRÂNSITO?
Pesquisa utilizando a Internet
Objetivos: Familiarizar com o uso da internet para estudos e pesquisas.
Despertar maior interesse dos alunos pelo tema.
Orientar uma pesquisa livre sobre o tema "A Física e o Trânsito", tendo
como objetivo inicial, familiarizar com o uso da internet procurando motivar os
alunos para que conheçam e dominem as ferramentas da Web, de forma que a
utilização das mesmas sirva de incentivo para que participem efetivamente do
projeto, pesquisando e interagindo.
Solicitar aos alunos, reunidos em equipes que reflitam e discutam
sobre a pergunta acima e sobre elementos e questões do trânsito as quais
acreditam que sejam estudadas em Física.
Pedir que façam uma lista com palavras ou expressões que
consideraram no item anterior.
Todas as palavras e expressões devem ser escritas no quadro de giz,
aonde vamos então, destacar aquelas que realmente têm relação com
conteúdos de Física.
Explorar o site do DETRAN/PR: educação para o trânsito. Ler
atentamente todos os itens relacionados no link abaixo:
http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=123
16
Coletivamente faz-se a leitura e discussão de cada item da questão
anterior, relacionando os que sejam relativos a conteúdos de Física, como por
exemplo: velocidade, massa, peso, colisão, força, inércia e outros.
LEMBRETE AOS ALUNOS Registre tudo em seu caderno, ou em um documento no computador (não se esqueça de salvar seu documento e de listar todos os sites que tenha acessado, incluindo as datas de acesso) Troque idéias com seus colegas. Pergunte ao professor. Só não pode ficar com dúvidas!
O professor deve aproveitar esses momentos iniciais da
Implementação para motivar os alunos, enfatizando a necessidade e a
importância da participação deles.
Para falar sobre as formas corretas de pesquisar utilizando a internet, o
professor pode mostrar o 'Guia prático para o bom uso da internet,'
disponível no portal dia a dia educação, em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/comu
nidade/guia_internet.pdf>
Avaliar a participação individual, a relação aluno-aluno e observar a
existência dos conhecimentos prévios, para investigação da
aprendizagem significativa.
SUGESTÕES DE LEITURAS 1. Educação para o Trânsito. http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=111 2. Cartilha - Segurança no transporte de crianças e gestantes. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/dt000003.pdf 3. Guia de Boas Práticas sobre Segurança Rodoviária e Educação de Primeiros Socorros para Crianças. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/rc000001.pdf 4. Noções de Primeiros Socorros no Trânsito. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/dt000001.pdf
17
II – VELOCIDADE
POR QUE EXISTEM DIFERENTES LIMITES DE VELOCIDADES?
Se por um lado, o aperfeiçoamento da industria automobilistica trouxe
mais conforto e maior desempenho aos novos modelos de carros em
circulação, por outro lado, estes fatores possibilitaram o aumento das
velocidades praticadas.
Sobre a velocidade, o físico Juliano Toraldo di Francia escreveu:
O ser humano não interiorizou a sensação de perigo ligada à velocidade, porque não faz muito tempo que passamos a nos movimentar horizontalmente de forma rápida, utilizando meios de transportes velozes. Na linha do tempo, o ser humano sabe há mais de 100.000 anos o que quer dizer cair na vertical de uma árvore ou de um despenhadeiro, mas somente há menos de um século passou a experimentar a colisões horizontais a grandes velocidades contra obstáculos. (SEGURANÇA NO TRÂNSITO)
No livro de Física para o ensino médio, no quadro Gramática da Física,
Alberto Gaspar escreve a respeito da palavra velocidade:
A palavra velocidade tem diversos significados, como rapidez ou ligereza, que não devem ser confundidos com o conceito físico de velocidade. Não é possivel medir rapidez ou ligeireza como se mede velocidade. O conceito de velocidade escalar também não pode ser considerado o conceito fisico de velocidade. [..] (GASPAR, 2008, p.27).
A velocidade é uma grandeza física que relaciona a variação da
posição de uma partícula no espaço (∆s), e o intervalo de tempo (∆t) em que
ocorreu. É uma grandeza vetorial, possuindo direção, sentido e módulo.
É chamada de velocidade escalar média quando está relacionada a um
intervalo de tempo e velocidade escalar instantânea quando diz respeito a um
instante.
Em geral, os símbolos da velocidade são v ou , o primeiro para a
velocidade escalar e o segundo para o vetor velocidade.
A expressão matemática de velocidade é:
Δt
Δs=V , onde:
18
V = velocidade média
∆ S = deslocamento
∆t = variação do tempo
No Sistema Internacional de unidades (SI) a unidade de medida da
velocidade é m/s. No nosso dia a dia utilizamos km/h.
4.1 ATIVIDADE II
Resolução de Exercícios
Objetivo: Utilizar tecnologia disponível no portal dia a dia educação.
1) Exemplos de Questões
a) Como ficaria uma placa de sinalização, que indica a velocidade máxima
permitida como sendo 80 km/h, se você tivesse que escrevê-la utilizando
unidade do Sistema Internacional de Unidades?
b) Você já ouviu falar em velocidade negativa? Existe ou não? Se existe o que
significa?
c) Qual a diferença entre velocidade instantânea e velocidade média?
2) Estudando no Portal dia a dia educação
Orientar aos alunos para que acessem os links disponíveis no Portal
dia a dia educação, assistam atentamente aos vídeos e em seguida resolvam
os testes propostos.
a) http://www.skoool.pt/content/los/physics/measuring_speed/launch.html
b) http://www.skoool.pt/content/sims/Phys/Measuring%20Speed/launch.html
c) c)http://200.189.113.123/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/objetos_de_apre
ndizagem/FISICA/sim_cinematica_stockcar.swf
19
Nessa etapa sugiro que o professor elabore questões simples, mas que
instiguem o aluno a pesquisar e a fazer relações com os seus
conhecimentos prévios.
Depois do tempo estipulado para que o aluno responda às questões, o
professor deve comentar as respostas.
ATENÇÃO! Esclareça suas dúvidas antes de prosseguir.
O excesso de velocidade é um dos maiores fatores de causa de
acidentes e mortes no trânsito. Quanto maior a velocidade de um veículo,
maior a distância necessária para ele parar e, conseqüentemente, maior a
probabilidade de ele ser envolvido num acidente.
"O primeiro automóvel comercial construído em 1886, por Karl Benz,
não ultrapassava a velocidade de 16 quilômetros por hora". (D'AMARO).
Matéria publicada no site "via seguras", de responsabilidade da
Associação Brasileira de prevenção de acidentes de trânsito, discorre sobre o
aumento da velocidade ao longo do tempo:
"na década de 1960 e 70 um veículo popular possuía velocidade máxima de 115 km/h, necessitando de 30 segundos para atingir a marca de 100 km/h, atualmente um veículo da mesma classe tem velocidade máxima de 150 km/h e em 18 segundos atinge 100 km/h, mantendo uma média de 120 km/h com facilidade." (ESTUDO DE VELOCIDADE, 2006).
Os limites máximos de velocidade são necessários e devem ser
respeitados porque acima de certo limite de velocidade, aumenta a fadiga do
condutor, o consumo de combustível, o desgaste dos pneus, e a poluição do
ambiente.
O artigo 61 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece os limites de
velocidade para as vias de trânsito.
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
20
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de I - nas vias urbanas: a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais; II - nas vias rurais: a) nas rodovias: 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003) 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus; 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos; b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora. § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. (CTB, 1997).
No Brasil, os limites de velocidade máxima em cada via devem ser
estabelecidos e justificados por estudos técnicos coordenados pelo órgão ao
qual a estrada está jurisdicionada. Estes limites devem levar em consideração
as características da via.
E agora, você já consegue responder por que existem diferentes limites de velocidade? Ainda não? Então, pesquise mais sobre o assunto e pergunte ao professor. Só não pode ficar com dúvidas!
21
III – DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
O condutor de um veículo, seja um carro, caminhão ou outro, que
esteja em alta velocidade, vai dispor de pouco tempo para tomar decisões em
caso de emergência, por isso, além de respeitar os limites de velocidade
deverá sempre manter uma distância de segurança.
De acordo com a legislação vigente, para obter a carteira nacional de
habilitação, o candidato deve conhecer e seguir rigorosamente o Manual de
Formação de Condutores, que inclui o curso de direção defensiva. Entre muitas
orientações importantes que constam do referido manual, está a
recomendação para que o motorista mantenha sempre uma distância segura
do veículo da frente. Consta ainda que, "em condições normais da pista e do
clima, o tempo necessário para manter a distância segura é de,
aproximadamente, dois segundos". (Manual de Formação de Condutores, p.50)
Antes de continuar a leitura, assista ao vídeo de uma reportagem publicada em dezembro de 2010. Acesse: <http://www.portaldotransito.com.br/noticias/distancia-
segura-pode-evitar-acidentes-nas-estradas.html>
Algumas orientações podem ajudar o motorista a manter essa distância
de segurança:
1. escolha um ponto fixo à margem da via; 2. quando o veículo que vai à sua frente passar pelo ponto fixo, comece a contar; 3. conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em seqüência: “cinqüenta e um, cinqüenta e dois”. 4. a distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos. 5. caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura. Para veículos com mais de 6 metros de comprimento ou sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinqüenta e um, cinqüenta e dois, cinqüenta e três”. (MANUAL DE DIREÇÃO DEFENSIVA, 2005, p.51).
22
SUGESTÕES DE LEITURAS 1. Código de Trânsito Brasileiro. http://www.denatran.gov.br/publicacoes/download/ctb.pdf
2. Direção Defensiva - Trânsito seguro é um direito de todos. http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=13247
3. Lidando com o trânsito. http://fisicaecia.multiply.com/journal/item/2/2
Tempo de reação ou reflexo de um indivíduo é o intervalo de tempo
que decorre entre o instante que uma pessoa recebe um estímulo e o instante
em que o corpo executa uma resposta ou reação física. Por exemplo, o tempo
que um motorista demora em reagir, freando ou desviando ao ver um
obstáculo, de acordo com a situação. No cômputo deste tempo temos que
considerar as características e condições do condutor, tais como: sua
experiência, condições de saúde, uso de celulares e outros.
Em média o tempo de reação é de 1 a 2 segundos. Fatores como o
stress, drogas, álcool, doenças e condições ambientais como: temperatura,
umidade, vibração, ruído, poeira, podem aumentar o tempo de reação de uma
pessoa. Em certas condições de estresse e exposto a ambiente mal iluminado
e muito ruidoso os reflexos ficam bem mais lentos e até mesmo a acuidade
visual pode diminuir.
A distância percorrida por um veículo durante o de tempo de reação é
conhecida como distância de reação (Dr), depende da velocidade do veículo e
do tempo de reação do condutor. Pode ser calculada por: Dr = Vi . Tr, onde:
Dr = distância de reação
Vi = velocidade inicial
Tr = tempo de reação
Distância de frenagem (DF) ou travagem pode ser definida como sendo
a distância mínima que um veículo consegue parar de modo seguro antes de
atingir um obstáculo, ou seja, é a distância percorrida desde o instante em que
o motorista pisou no freio até o instante em que o veículo pára.
23
A distância de frenagem depende da velocidade do veículo, das
características do veículo, como por exemplo, o tipo de veículo, estado dos
pneus, tempo de uso, e outras; das condições da pista e das condições
atmosféricas. O condutor deve ter a habilidade para adaptar a velocidade às
condições adversas, como chuva, neve, etc. Deve conduzir mais devagar se a
pista estiver molhada.
A distância total de parada é a soma da distância de reação com a
distância de frenagem. Ao estudar velocidade ou distância segura de parada,
há que se lembrar também de formas seguras de redução de velocidade. Para
frear de maneira segura, sem lesar as pessoas dentro do veículo, é necessária
uma força e neste caso uma força controlada. "A solução física para essa
charada é o atrito". (D'AMARO).
Em alguns países a velocidade permitida em determinados locais varia
de acordo com as condições metereológicas, ou seja, com chuva a velocidade
permitida é menor do que com tempo seco. Isso não é o que ocorre no Brasil.
Sobre as mudanças climáticas, encontramos no Manual de Direção
Defensiva:
É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais escorregadia, devido à presença de óleo, areia ou impurezas. E tomar ainda mais cuidado, no caso de chuvas intensas, quando a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista é recoberta por uma lâmina de água podendo aparecer muito mais poças. Nesta situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do farol, aumente a distância do veículo à sua frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio de maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar o veículo derrapar pela perda de aderência. (MANUAL DE DIREÇÃO DEFENSIVA, 2005, p.40).
O fato de a pista estar molhada reduz as possibilidades de frenagem e
aumenta a distância de parada. Em tempo de chuva, um veículo precisará de
60 metros para parar se trafegar a 45 km/h e de 100 metros se trafegar a 70
km/h.
24
5.1 ATIVIDADE III
ESTUDAR FÍSICA PODE SER DIVERTIDO!
Uso de simuladores e animações
Objetivo: Utilizar as simulações e vídeos no portal dia a dia educação.
Os alunos devem acessar os links, na ordem, assistir atentamente aos
vídeos, sobre distância de segurança, e, em seguida resolva os testes.
a) http://www.skoool.pt/content/los/physics/stopping_dis/launch.html
b) http://www.skoool.pt/content/los/physics/thinking_distance/launch.html
c) http://www.skoool.pt/content/los/physics/breaking_distance/launch.html
d) http://www.skoool.pt/content/sims/Phys/Stopping%20Distances/launch.html
Durante a realização desta atividade é imprescindível que o professor
procure perceber as dificuldades dos alunos, pois, o adulto costuma
ficar intimidado e muitas vezes inseguro para questionar.
Percebemos que quando conseguimos motivar e elevar a auto-estima
do aluno ele consegue com melhor rendimento.
Se tiver dificuldades ou não conseguir resolver os
testes propostos, peça ajuda de seu professor, antes
de prosseguir.
25
IV – O TRÂNSITO E O MEIO AMBIENTE
Ao falar em meio ambiente ou na poluição deste, certamente o trânsito
é um fator relevante, em especial nas grandes cidades, onde o número de
veículos tem aumentado consideravelmente.
Recentemente foi divulgada notícia que revela que Curitiba tem o maior
número de carros por habitante, do país. Apesar de estar na quinta colocação
nacional em número absoluto de veículos, "Curitiba tem 0,72 carro por
habitante – dois veículos para cada três pessoas. A proporção é o dobro da
média brasileira, que tem 0,35 carro por pessoa". (JORNAL GAZETA DO
POVO, publicado em 04.05.2011 – OSNY TAVARES).
Esta é uma informação que deve ser analisada e discutida de forma
crítica, em especial com relação às questões de qualidade de vida já que
muitas são as conseqüências em virtude deste fato. São diversos os problemas
ambientais e de saúde causados por fatores ligados ao trânsito, entre eles o
risco da exposição a gases poluentes, prejudicando a qualidade do ar, além de
ruídos ocasionados não só pelas buzinas em congestionamentos, mas também
pelos escapamentos dos veículos.
Ao elaborar o CTB (Código de Trânsito Brasileiro) o legislador
preocupou-se com a preservação da saúde e do meio ambiente. O referido
código contempla no parágrafo 5º do artigo 1º:
Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. (CTB, 1997).
O mesmo código estabelece ainda, competências para a fiscalização
do nível de emissão de poluentes e ruídos, além de medidas para redução da
circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a
emissão global de poluentes. Os artigos 171, 172, 227, 228, 229 e 231, do
CTB (Código de Trânsito Brasileiro), tratam da atuação do condutor e da
proteção ao Meio Ambiente.
26
O tráfego intenso e os constantes engarrafamentos nas grandes
cidades fazem aumentar os níveis de poluição. Quando se fala em poluição do
meio ambiente, o monóxido de carbono é com certeza o mais lembrado dentre
os gases emitidos por veículos. O uso de veículos também polui a água e o
solo através de efluentes dos processos de lavagem de veículos, troca de óleo,
de lubrificantes e derrame de combustíveis.
Alvo de muitas discussões a poluição sonora já atingiu níveis
preocupantes e causa muito desconforto. Uma das causas do aumento no nível
de ruído de um veículo ocorre quando o sistema de escapamento está
prejudicado ou quando foi modificado. Além de ser uma infração de trânsito.
A Resolução nº. 01/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente) determina o controle da poluição sonora para veículos automotores,
estabelecendo os limites máximos de ruído.
Em Curitiba, com o objetivo de diminuir a poluição do ar, reduzindo a
emissão de fumaça e outros poluentes, são realizados testes nos ônibus do
Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano, utilizando o Opacímetro de Fluxo
Parcial, que mede a fumaça no escapamento destes veículos. Já as medições
de ruídos de motor, freio, campainha e alarme de ré, são realizados com
decibelímetro de ruídos atendendo solicitações, reclamações de usuários, e
outros.
6.1 ATIVIDADE IV
QUEM É O RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS?
Reflexão, debate e confecção de cartazes sobre a Poluição do ar.
Objetivos: Interação entre alunos e percepção enquanto sujeito ativo do
processo educacional e cidadão capaz de promover mudanças no meio
ambiente.
Esta atividade deve ser realizada em sala de aula ou local onde os
alunos possam manipular cartolinas, revistas, cola, enfim, onde
possam trabalhar de forma independente, com materiais diversificados,
para a confecção de cartazes.
27
Solicitar aos alunos que escrevam em seus cadernos cinco ações que
poderiam contribuir para a diminuição da poluição do ar.
Reunir os alunos em equipes e pedir que leiam as ações listadas por
todos da equipe.
Cada equipe deve escolher três ações dentre as listadas e discutir de
que forma as colocariam em prática.
Cada grupo apresenta oralmente as soluções encontradas.
Promover um debate geral sobre as ações e soluções, trabalhadas nos
itens anteriores, escolhendo aquelas que considerarem as mais importantes e
viáveis de serem praticadas.
Confeccionar cartazes para expor no mural da Escola.
Lembrar aos alunos que o nosso tema tem haver com Trânsito.
Podemos levantar questões a respeito dos combustíveis e outras.
Nesta atividade o aluno com certeza vai perceber-se como sujeito
ativo do processo educacional e, de que suas ações individuais fazem
a diferença na comunidade.
VAMOS AGITAR A ESCOLA! Use a criatividade para a montagem dos cartazes e, mãos à obra. Não se esqueça da poluição causada pelos carros, motos e ônibus.
SUGESTÕES DE LEITURAS
1 - Análise das emissões atmosféricas geradas por veículos
automotores em Natal-RN
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp005493.pdf
2 - O Biocombustível no Brasil
http://www.scielo.br/pdf/nec/n78/03.pdf
28
V – TECNOLOGIA NO TRÂNSITO
Constantemente ouvimos falar de tecnologia ou de avanços
tecnológicos. Incontestavelmente, as inovações tecnológicas influenciam a vida
das pessoas de forma direta ou indireta, independente da idade, escolaridade
ou condição socioeconômica.
No setor automobilístico e de segurança de trânsito muitas são as
novidades que se apresentam. Observa-se um aumento no numero de
dispositivos de segurança e de conforto, em alguns novos modelos de carros.
A seguir, trataremos de forma breve sobre alguns destes dispositivos.
O Air Bag (ou saco de ar), por exemplo, é um dispositivo que tem por
objetivo aumentar a proteção das pessoas que ocupam um veículo durante
uma colisão. Possui um sensor que comanda a bolsa para que ela infle quando
for detectada uma desaceleração muito rápida.
Nos Estados Unidos, desde 1998 este é um dispositivo obrigatório para
o motorista e passageiro dianteiro. No Brasil, a Lei 11.910 de 18 de março de
2009 e a Resolução nº 311 de 03 de abril de 2009, do CONTRAN, Conselho
Nacional de Trânsito, dispõe sobre a obrigatoriedade do Air Bag frontal, para os
todos os veículos novos nacionais ou importados. A referida resolução
considera que a instalação deste equipamento nos veículos automotores, reduz
de maneira expressiva os danos causados ao condutor e passageiro do banco
dianteiro direito, nos casos de colisão frontal.
LEIA E ASSISTA AOS VIDEOS
A Resolução Nº 311 do CONTRAN pode ser lida em: http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_311_09.pdf
Para saber mais sobre o funcionamento do Air Bag acesse: http://carros.hsw.uol.com.br/airbag.htm
29
Os air bags são equipamentos que complementam a função dos cintos
de segurança, ou seja, não os substituem . Os cintos de segurança, além de
obrigatórios são essenciais e servem para evitar que os ocupantes do veículo
sejam projetados para fora dele ou batam com a cabeça ou tórax contra o pára-
brisas em caso de colisão.
Originalmente, os cintos de segurança envolviam apenas
o abdômen do usuário, mas foram aperfeiçoados, e, hoje os chamados cintos
de segurança de três pontos cruzam o tórax do usuário, proporcionando-lhe
maior segurança. Em alguns automóveis modernos, um som é emitido até que
todos os ocupantes do veículo afivelem os cintos de segurança.
Para crianças é necessário o uso de um dispositivo de retenção
adequado, como por exemplo, as cadeirinhas, os assentos ou bebe conforto,
porque o cinto de segurança não é apropriado para pessoas com menos de
1,45m de altura.
Outro dispositivo interessante é o sistema de Freio ABS (antilock brake
system ou sistema de freio antitravamento), que é um dispositivo que impede
o bloqueio total das rodas, permitindo melhorar o controle e a estabilidade do
veículo durante a freada. Na Europa, 100% dos carros são equipados com este
sistema de freios. No Brasil ele ainda é pouco utilizado. No entanto, a
Resolução nº 380 do CONTRAN, de 28 de Abril de 2011, estabelece a
obrigatoriedade do sistema de antitravamento de rodas ABS, considerando
entre outros fatores, que a instalação do referido sistema melhora a
estabilidade e a dirigibilidade do veículo durante o processo de frenagem.
A Resolução Nº 380 do CONTRAN pode ser lida em: http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_380_10.pdf
Para saber mais sobre o funcionamento do Freio ABS, assista ao vídeo: http://g1.globo.com/videos/autoesporte/v/consumidores-aprendem-a-lidar-com-novas-tecnologias/1574413/
30
Antigamente os sensores de estacionamento eram artigos de luxo em
carros importados. Hoje já são instalados em carros populares, geralmente por
simples comodidade. O funcionamento dos sensores é bem simples e a
tecnologia é baseada no ultrasom, o mesmo princípio utilizado em radares de
avião e nos radares móveis utilizados pela polícia de trânsito. O sensor é
instalado no pára-choque do carro. Em alguns carros, aonde o sistema já vem
instalado de fábrica, podem ser incluídos no painel avisos luminosos ou até
mesmo um display que indica a distância do objeto.
Além das inovações tecnológicas presentes nos novos modelos de
veículos automotores, podemos observar também muitas inovações na área de
fiscalização de trânsito, como por exemplo, os radares que estão presentes na
maioria das cidades brasileiras, e, para que funcionem, muita tecnologia tem
que ser empregada.
Existem radares fixos e móveis. Os radares mais comuns são os
conhecidos como "pardais". Estes são fixos, e, geralmente ficam acoplados aos
postes em vias muito movimentadas ou em que ocorrem muitos acidentes. O
sistema não é muito simples. Possui sensores magnéticos instalados no chão,
que enviam os pulsos até os computadores, onde serão realizados os cálculos
das velocidades. Se o veiculo estiver acima da velocidade permitida, o cálculo
é refeito. Se for confirmado o excesso de velocidade, as câmeras (que estão
em constante funcionamento) armazenam a imagem do veículo e a enviam
para a central de infrações.
Comparação feita pela URBS (Urbanização de Curitiba S/A), entre os
anos de 1999 (quando os radares começaram a ser utilizados) e 2009, revela
que o nível de acidentes caiu 42% e o de atropelamentos caiu 65%, nas áreas
fiscalizadas. Vale ressaltar, que, nesse mesmo período, a frota da cidade
cresceu quase 70% e, que, existe a obrigatoriedade de que as vias fiscalizadas
possuam sinalização indicando a presença dos sensores de velocidade.
Para saber mais sobre o funcionamento de radares de trânsito, acesse: http://www.tecmundo.com.br/10350-como-funcionam-os-radares-de-transito-infografico-.htm
31
7.1 ATIVIDADE V
A TECNOLOGIA PODE MELHORAR O TRÂNSITO?
1) Utilizar o Caderno de EJA
Objetivo: Refletir sobre Tecnologia, Trabalho e Trânsito.
Solicitar aos alunos que leiam o Caderno: Tecnologia e Trabalho, da
Coleção 'Cadernos de EJA', pesquisem o significado da palavra tecnologia,
agrupem todos os conceitos diferentes e montem um glossário.
Não se esqueça de fazer a citação de sua conceituação!
O caderno de EJA é distribuído a todos os alunos, e, também está
disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n78/03.pdf
2) Utilizar a TV Multimídia
Objetivos: Participar, colaborar, pesquisar em diferentes mídias
Reunidos em grupos, pedir aos alunos que discutam "Como a evolução
tecnológica modificou o trânsito?"
Pesquisar sobre o assunto, na internet, em revistas, jornais, livros.
Cada grupo deverá preparar uma apresentação com slides para ser
exibida na TV Multimídia.
Pedir aos alunos que alternem os integrantes dos grupos, para que
haja interação entre maior numero possível de alunos, visto que, outras
atividades coletivas serão realizadas.
3) Síntese coletiva
Objetivos: Leitura, interpretação e interação com os alunos da escola.
Depois de realizadas todas as apresentações, tendo o professor como
mediador, vamos elaborar coletivamente uma síntese dos resultados das
discussões.
A elaboração desse texto coletivo pode ser entregue aos alunos de sua escola através de um informativo!
32
No lugar de uma síntese escrita, pode ser uma apresentação com
slides escolhidos coletivamente. Os slides podem ser disponibilizados
para serem exibidos para os outros alunos da escola.
SUGESTÕES DE LEITURAS
1- Benefícios da tecnologia
2- Custos da tecnologia
http://www.detran.pr.gov.br/arquivos/File/revistadetransito/2006/detransitoedic
ao41.pdf
3- Tecnologia para melhorar o trânsito das grandes cidades.
http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/tecnologia-para-melhorar-o-transito-das-
grandes-cidades/
4- Cálculo de velocidade para veículos equipados com sistemas
de freios ABS.
5- Como funciona o radar
http://ciencia.hsw.uol.com.br/radar1.htm
No que diz respeito à tecnologia e a física, "o ligeirão azul", como é
conhecido o maior veículo articulado do gênero no mundo, que está em
circulação em Curitiba, tem muito a ser explorado.
No artigo intitulado: "O maior ônibus do mundo é brasileiro e abre semáforos
por sensor", publicado em 26 de abril de 2011, Beatriz Small relata que o ônibus
utiliza apenas combustível de soja (biocombustível), possui espaço com cinto
de segurança para cadeirantes, é iluminado internamente com leds. No painel,
o motorista controla um teclado contendo 30 teclas digitais multifuncionais. As
multifunções incluem a abertura simultânea de portas, o uso de exaustores e
ventiladores, a liberação de catraca, uso do farol de neblina, alerta sobre
irregularidades mecânicas, descongelamento dos para brisas em dias de frio,
paradas solicitadas por passageiros, sinal de portas e rampas abertas, controle
de iluminação interna, entre outras. Outra tecnologia disponível são os
sensores de cruzamento. Com eles, os ônibus se tornam a prioridade, fazendo
com que os semáforos se abram, evitando paradas desnecessárias.
33
7.2 ATIVIDADE VI
VAMOS PASSEAR DE ÔNIBUS?
Estudo de Campo
Objetivos: Observar as novas tecnologias disponíveis em veículos e em
sinalização de trânsito, complementando o aprendizado.
Estabelecer relações de conteúdos de física com situações do dia a dia.
Aproveitando que o CEEBJA Maria Deon de Lira está localizado na Av.
Mal. Floriano Peixoto, onde circula o "ligeirão azul", vamos discutir a
possibilidade de fazermos juntos um "passeio" para observar as novas
tecnologias presentes neste ônibus.
O fato de este projeto ser aplicado aos alunos jovens e adultos facilita
bastante neste sentido, pois, eles são maiores de idade e podem
decidir sem a necessidade de autorização de responsáveis.
Supondo que nossa sugestão seja acatada, vamos nos organizar.
Ressaltamos a necessidade de discutir previamente com alunos
questões de direito, visto que imagens serão filmadas e fotografadas,
e, para que isto ocorra de forma adequada eles devem saber o que é
permitido nesse sentido.
No encontro seguinte ao passeio, vamos expor as fotos e filmes do
passeio, e, a seguir vamos discutir sobre o que foi observado e as relações
com a Física.
Na inviabilidade do passeio proposto, ouviremos depoimentos de
alunos que já utilizaram o ônibus, faremos pesquisa na internet, em j
jornais e revistas onde temos acesso à imagem, ao histórico do ônibus
e sua estrutura.
Nesta, como em qualquer atividade proposta, é extremamente
importante que a prática pedagógica seja constantemente refletida,
reavaliada e reelaborada para adaptar- se às situações concretas.
34
SUGESTÕES DE LEITURAS 1 – O maior ônibus do mundo começa a circular neste sábado em Curitiba. :http://www.odiarioverde.com.br/2011/04/o-maior-onibus-do-mundo-comeca-
a-circular-neste-sabado-em-curitiba/ 2 – O maior ônibus do mundo é brasileiro e abre semáforos por sensor. http://tecmundo.com.br/9753-o-maior-onibus-do-mundo-e-brasileiro-
e-abre-semaforos-por-sensor.htm
7.3 ATIVIDADE VII
EXPOSIÇÃO OU MOSTRA DOS MATERIAS PRODUZIDOS
1) Fichamentos de pesquisas realizadas com uso da Internet
Objetivos: Pesquisar, ler, interpretar, anotar textos e imagens relativas ao tema.
Os alunos devem trabalhar em duplas.
Cada dupla de alunos escolherá um conteúdo de Física dentre os que
foram discutidos durante todo o projeto. Ou optar por outro de seu interesse,
que tenha relação com o tema, como por exemplo: carro elétrico, iluminação
nas estradas, formação de imagens nos espelhos de um veículo, entre outras
inúmeras possibilidades.
Cada dupla vai pesquisar e preparar uma apresentação de no máximo
20 minutos. A forma de apresentar o trabalho será livre.
O professor deverá intervir caso haja repetição de conteúdos, tomando
o cuidado de agir democraticamente.
Outra sugestão: Elaborar uma lista de conteúdos e sortear entre as
duplas.
Pode-se sugerir que os alunos façam fichamentos em suas pesquisas.
Nesse caso, o professor deverá sugerir leitura sobre fichamento,
disponibilizar sites onde eles possam pesquisar ou explicar e mostrar
em quadro de giz uma ficha modelo.
O professor deve motivá-los para que usem os recursos tecnológicos
na apresentação.
35
Orientar cada dupla para que utilizem de forma adequada as
tecnologias disponíveis e principalmente para que os conteúdos sejam
apresentados corretamente.
Lembre-se: Você pode pedir auxílio ao professor
utilizando o email.
O professor deverá fazer todas as correções antes das apresentações.
As duplas farão as apresentações em sala de aula, e, os conteúdos
apresentados serão reforçados pelo professor e debatidos para que as
dúvidas sejam sanadas.
Ao final de todas as apresentações o professor fará uma revisão dos
conteúdos e uma avaliação.
Lembrar que as avaliações são recursivas, sendo assim o aluno que
não consiga aproveitamento satisfatório, ou mesmo que queira
melhorar sua nota, poderá refazer as avaliações.
2) Mapa conceitual
Outra sugestão: Pedir aos alunos que confeccionem um mapa
conceitual, para organizar seus conhecimentos e avaliar sua
compreensão dos conteúdos estudados. Neste caso, é necessário
explicar como construir um mapa conceitual. Isto pode também ser
objeto de pesquisa na internet.
Para aprender a fazer um mapa conceitual você pode acessar: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf> E depois pode usar ferramentas que estão aí no seu computador!
Aceita esse desafio?
SUGESTÕES DE LEITURAS 1 – Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf
36
AVALIAÇÃO
Seria contraditório, inovar em estratégias, utilizar recursos
tecnológicos, levar em consideração o tempo pedagógico, os saberes
adquiridos socialmente pelo aluno, e, o respeito à sua autonomia, se
continuássemos avaliando-o de forma tradicional. Precisamos estar à frente
das necessidades dos nossos alunos, para que estes participem de forma
consciente e crítica do processo ensino-aprendizagem.
Para avaliar os alunos, levaremos em consideração principalmente a
participação nos debates realizados em sala de aula, o interesse pelas
pesquisas e leituras sugeridas, o respeito aos prazos estabelecidos, a
responsabilidade individual e coletiva para a realização das apresentações
solicitadas, além da coerência e objetividade nas mesmas.
Adotaremos preferencialmente avaliações recursivas, o que permite ao
aluno que não tenha conseguido aproveitamento satisfatório, refazer as
atividades realizadas em todas as etapas da implementação do material.
Acreditamos que desta forma atingiremos maior grau de aprendizagem.
Aproveitaremos as avaliações como recurso para detectar falhas e adaptar as
atividades às especificidades do grupo com o qual estivermos trabalhando.
Pois, bem sabemos que: "a avaliação tem que ser o indicativo para o repensar
das práticas, respeitando o educando como sujeito da relação."
No ultimo encontro da implementação disponibilizaremos um
questionário, com questões objetivas e subjetivas, onde os alunos avaliarão o
projeto, o seu desempenho individual (auto-avaliação), e, o desempenho do
professor, além da possibilidade de sugerir mudanças para melhorias no
projeto. O questionário será enviado através de emails. Para garantir a
imparcialidade do aluno, ele não precisará se identificar. As respostas poderão
ser enviadas através de email (utilizando o email coletivo da turma), ou
depositadas em uma "urna". Incluiremos questões de cunho investigativo para
auxiliar na avaliação da existência de aprendizagem significativa, sobretudo na
visão crítica. Através da análise destes documentos refletiremos nossa prática
pedagógica.
37
AOS PROFESSORES DA EJA!
Caros colegas,
Esperamos que este material, de alguma forma contribua com o seu
trabalho nas aulas de física, podendo ser aproveitado total ou parcialmente, de
acordo com o tempo disponível, as necessidades e peculiaridades do grupo ao
qual servirá. Você poderá ainda, fazer uso das dinâmicas propostas nas
atividades, adaptando-as em inúmeras situações e para diferentes conteúdos a
serem estudados.
Justificamos a forma não convencional, como pretendemos
desenvolver o material produzido, recorrendo às orientações das diretrizes da
EJA, já que propusemos: " transitar pela estrutura curricular", afim de, "adaptar
o tempo escolar às necessidades dos educandos, de acordo com seu tempo
próprio de construção de aprendizagem", com objetivo de conseguir: "a
interação entre os conhecimentos aprendidos tornando-os significativos às
práticas diárias dos educandos", afim de "permitir que os conteúdos constituam
uma rede integradora entre os conceitos trabalhados nas diferentes áreas do
conhecimento e as estratégias de investigação da realidade." (EJA, p.36)
Considerando que, "as metodologias são um meio e não um fim", e,
para que alcancemos êxito com a implementação do material didático
apresentado, ou mesmo, para que possamos fazer os ajustes necessários, é
indispensável que estejamos atentos às nossas práticas metodológicas que
devem ser flexíveis e adaptáveis.
Assim sendo, após a leitura da unidade didática e o seu devido uso,
você professor da rede pública de ensino, em especial colega da EJA, terá uma
idéia formada a respeito desta produção, podendo avaliá-la, emitindo seu
parecer com relação à relevância da mesma no ensino de física da EJA, além
da oportunidade de contribuir para a melhoria deste material.
Desde já agradecemos sua cooperação nos colocando à sua
disposição para esclarecimentos, dúvidas, críticas e sugestões.
Leonice de Mattos
38
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO
Nossa proposta de implementação deste material prevê como público
alvo, os alunos da organização individual da EJA, entretanto, ele poderá ser
incluído em aulas da organização coletiva, bem como no ensino regular médio.
Nosso trabalho está baseado no uso de tecnologias digitais e de
informação, para sua realização utilizaremos o laboratório de informática, a
biblioteca e uma sala com TV Multimidia. Entretanto, devido à complexidade do
tema escolhido, o material poderá ser adaptado, e, utilizado em sala de aula
sem disponibilidade de recursos tecnológicos.
Ressaltamos que é fundamental que, não só o aluno, mas também o
professor que trabalha com a EJA, apresentem suas sugestões ou críticas ao
nosso trabalho. Para tanto, elaboramos um pequeno questionário investigativo,
o qual pedimos que seja respondido e enviado para o nosso email.
Profª Leonice de Mattos
QUESTIONÁRIO PROPOSTO AOS PROFESSORES DA EJA.
1. Você utiliza o laboratório de informática com seus alunos da organização
individual? Se não, justifique o porquê de não utilizar
2. Quais as atividades desenvolvidas no laboratório?
( )Pesquisas na Internet
( )Simulações e Animações
( )Outras Quais?.................................................................
3. Utiliza a TV Multmídia em suas aulas?
( )Sim De que forma? ....................................................
( )Não Por que não utiliza? ...........................................
4. Os conhecimentos prévios do aluno adulto facilitam ou dificultam a
aprendizagem? Justifique.
39
5. Você aproveita os conhecimentos prévios de seus alunos em suas aulas?De
que forma?
6. Você acredita que os alunos da EJA conseguem entender melhor os
conteúdos de Física, quando estes estão relacionados com situações
cotidianas? Justifique sua resposta e se possível exemplifique.
7. Inclua sugestões ou relatos que possam contribuir para a melhoria do
material.
40
ANEXOS
ANEXO 1 - MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO AOS ALUNOS PARTICIPANTES.
Caro aluno,
Parabéns!
Você concluiu mais uma etapa em sua jornada escolar. Esperamos
que, ao participar deste projeto, você tenha obtido subsídios para refletir sobre
as questões relativas ao trânsito, e, principalmente para avaliar a metodologia
(a forma de trabalho diferenciada) aplicada.
Preciso agora de sua cooperação no sentido de avaliar o projeto. Peço-
lhe que respondas às questões propostas com muita sinceridade. Você não
precisa se identificar, nem se preocupar, pois você não será avaliado neste
questionário. Marque apenas uma alternativa nas questões objetivas, e nas
subjetivas procure ser bastante claro.
QUESTIONÁRIO PROPOSTO
1. Você já tinha estudado física antes de iniciar este projeto?
( ) não ( ) sim.
2. Se respondeu sim na questão anterior: Por que não concluiu?
3. Já utilizava a internet para pesquisas e realização de trabalhos escolares?
4. Através da participação no projeto, você viu que a física pode ser estudada
através de situações e temas que fazem parte do seu dia a dia. Antes deste
projeto você sabia que isto era possível? Justifique.
5. Durante o projeto você utilizou o computador, a TV multimídia e outros
recursos. Você acredita que estas tecnologias facilitaram o seu entendimento
dos conteúdos estudados?
6. Dentre todas as aulas (ações) realizadas durante o projeto, qual delas foi
mais significativa? Por quê?
41
7. Muitas ações foram realizadas coletivamente. Você acha que de alguma
forma isto contribuiu para o seu entendimento? Justifique.
8. De alguma forma a participação no projeto contribui para a qualidade do seu
dia a dia? Como?
9. Em algumas ocasiões você deve ter percebido que possuía conhecimentos
anteriores, adquiridos por sua experiência de vida, que foram transformados
em conhecimentos científicos. Você pode exemplificar de que forma isso
ocorreu?
10. Pelas pesquisas e debates realizados você sabe que ainda restaram muitos
conteúdos de física, relativos ao trânsito, que não foram contemplados neste
projeto. Se você pudesse dar continuidade ao projeto, o que gostaria de
estudar?
11. Aconselharia outros alunos do CEEBJA a participar deste projeto?
12. Você participaria novamente de um projeto semelhante a este? Que tema
gostaria de estudar em física?
13. Se você fosse o responsável por avaliar o Projeto, que nota daria?
14. Fale sobre o desempenho de seu professor. Que nota daria a ele?
15. Contribua com sugestões para o aperfeiçoamento do projeto.
16. Se você fosse o responsável por avaliar o seu desempenho, em qual das
faixas de notas abaixo, você se encaixa:
( ) de 2,0 a 5,0
( ) de 5,1 a 8,0
( ) de 8,1 a 10,0
Obrigada!
Profª Leonice de Mattos
42
REFERÊNCIAS
A mais avançada tecnologia para o controle dos semáforos em centros urbanos. Disponível em: <http://www.brascontrol.com.br/br-produtos/controle-de-transito/br-central-de-transito-de-tempo-real/>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PREVENÇÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO (RJ). Por vias seguras. Disponível em: <http://www.vias-seguras.com/>. Ultimo acesso em: 20 jul. 2011.
Benefícios da tecnologia. Disponível em: <http://www.detran.pr.gov.br/arquivos/File/revistadetransito/2006/detransitoedicao41.pdf >. Ultimo acesso em 02 Ago. 2011.
BOSSE, Romeu. Tecnologia para melhorar o trânsito das grandes cidades. Disponível em: <http://opiniaoenoticia.com.br/opiniao/tecnologia-para-melhorar-o-transito-das-grandes-cidades/>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
BRAIN, Marshall. Como funcionam os airbags. Disponível em: <http://carros.hsw.uol.com.br/airbag.htm>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011. ________ Como funciona o radar. Disponível em: <http://ciencia.hsw.uol.com.br/radar1.htm>. Ultimo acesso em 26 Jul. 2011.
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro. (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997). Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/ctb.htm>. Ultimo acesso em: 06 jul. 2011.
________ Manual de Direção Defensiva: Trânsito seguro é um direito de todos. 2005. Disponível em
<http://www.detran.pr.gov.br/arquivos/File/habilitacao/apostilas/direcaodefensiva.pdf>. Ultimo acesso em 09 jul. 2011.
BRITO, Herminio Pereira de. Análises das emissões atmosféricas geradas por veículos automotores em Natal-RN. Tese (Mestrado). 2005. 63f. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal. RN. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp005493.pdf> Acesso em 27 jul. 2011.
Como funciona o novo chip de identificação dos automóveis. Disponível em: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/como-funciona-o-novo-chip-de-identificacao-dos-automoveis. Acesso em 23 Jul. 2011.
CONAMA. Resolução nº. 01, de 11 de fevereiro de 1993. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=124>.
Ultimo acesso em 28 jul. 2011.
43
CONTRAN. Resolução nº 311, de 03 de abril de 2009. Disponível em <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_311_09.pdf>. Ultimo acesso em 28 jul. 2011. ________ Resolução nº 367, de 24 de novembro de 2010. Disponível em <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_367_10.pdf>. Ultimo acesso em 28 jul. 2011.
________ Resolução nº 370, de 10 de dezembro de 2010. Disponível em <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_370_10.pdf>. Ultimo acesso em 28 jul. 2011. ________ Resolução nº 380, de 28 de abril de 2011. Disponível em <http://www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/RESOLUCAO_CONTRAN_380_10.pdf>. Ultimo acesso em 28 jul. 2011.
Consumidores aprendem a lidar com as novas tecnologias. Disponível em: <http://g1.globo.com/videos/autoesporte/v/consumidores-aprendem-a-lidar-com-novas-tecnologias/1574413/>Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
CURITIBA. Meio Ambiente. Disponível em: http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/PORTAL/meioambiente.php. Acesso em 25 Jul. 2011.
D'AMARO, Paulo. A implacável dinâmica dos carros. Revista Super Interessante. Ed. 61. Out.1992. Disponível em:
<http://super.abril.com.br/tecnologia/acidentes-automobilisticos-implacavel dinamica-carros-440467.shtml>. Acesso em: 01 mar. 2011.
Educação no Trânsito. Conteúdos Multimídia. Disponível em: http://educacaotransitoporhttp://g1.globo.com/videos/autoesporte/v/consumido es-aprendem-a-lidar-com-novastecnologias/1574413/talprofessor.wordpress. com/conteudos-multimidia/. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
Educação para o Trânsito. Disponível em
<http://www.perkons.com/educacao/index.php>. Acesso em 02 Jun. 2011.
Estudo de Velocidade. Os Transportes no Estado de São Paulo. 2006. Disponivel em
<http://www.vias.seguras.com/comportamentos/contra_o_excesso_de_velocida e/determinacao_da_velocidade_maxima_autorizada_numa_rodovia>. Ultimo acesso em 14 Jul. 2011.
Funcionamento do air bag. Disponível em: <http://ensinofisicaquimica.blogspot.com/2008/01/funcionamento-doairbag.html. Ultimo acesso em 26 Jul. 2011.
GASPAR, Alberto. Física (Ensino Médio) - Manual do Professor. 1ª ed. 2ª impressão. São Paulo: Ática, 2008.
44
GONÇALVES FILHO, Aurelio; TOSCANO, Carlos. Física - Volume Único - Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2008.
MARIANI, Santos & Advogados Associados. Guia prático para o bom uso da internet. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/comunidade/guia_internet.pdf> Ultimo acesso em: 04. Ago. 2011. MASINI, Elcie F. Salzano. MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem Significativa. São Paulo: Vetor, 2008.
Ministério da Educação. Tecnologia e Trabalho. Cadernos de EJA. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/12_cd_al.pdf>
MIQUELIN, Awdry Feisser. Contribuições dos meios tecnológicos comunicativos para o ensino da física na escola básica. Tese (Doutorado) 2009. 200f. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, 2009. Disponível em: <http://antiga.ppgect.ufsc.br/teses2009/awdry_feisser/tese.pdf>. Ultimo acesso em: 20 Jul. 2011.
MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm>. Acesso em 27 set. 2010.
________ Como utilizar as tecnologias na escola. 4ª Ed., Papirus, 2009, p. 101-111. Disponível em <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm>. Acesso em 26 set. 2010.
________ Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Revista: Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000), pág. 137-144. Disponível em <http://www.eca.usp.br/prof/moran/textos.htm>. Ultimo acesso em 26 set. 2010.
MOREIRA, Marco Antonio. VEIT, Eliane Angela. Ensino Superior: Bases Teóricas e Metodológicas. São Paulo: E.P.U., 2010.
MOREIRA, Marco Antonio. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Disponível em: < http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf>.
Ultimo acesso em 08. Ago. 2011.
_________ Aprendizagem significativa um conceito subjacente. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/apsigsubport.pdf>. Ultimo acesso em 08. Ago. 2011.
_________ Aprendizagem significativa: da visão clássica à visão crítica. Disponível em: < http://www.if.ufrgs.br/~moreira/visaoclasicavisaocritica.pdf>.
Ultimo acesso em 06. Ago. 2011.
45
NICE, Karim. Como funcionam os freios ABS. Disponível em: <http://carros.hsw.uol.com.br/freios-abs.htm>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
NOTTOLI, Nivaldo. Moto Perpétuo. São Paulo: La Fabbrica do Brasil.
O maior ônibus do mundo começa a circular neste sábado em Curitiba. Disponível em: <http://www.odiarioverde.com.br/2011/04/o-maior-onibus-do-mundo-comeca-a-circular-neste-sabado-em-curitiba/>. Ultimo acesso em 02 Ago. 2011.
PARANÁ, DETRAN. Educação para o trânsito. Disponível em <http://www.educacao.detran.pr.gov.br/index.php>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Secretaria de Estado da Educação - SEED, Curitiba, PR, 2006. ________ Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Física. Secretaria de Estado da Educação - SEED, Curitiba, PR, 2008. Portal do Trânsito. Disponível em <http://www.portaldotransito.com.br/>. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
PUGLISI, Valéria Peccinini. Meio ambiente urbano: desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. Tese (Mestrado). 2006. 178 f. São Paulo. PUC/SP. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp011575.pdf>. Ultimo acesso em 27. Jul. 2011.
RIBEIRO, José S. Tecnologias Digitais e Antropologia – Hipermédia e Antropologia. Disponível em <http://br.monografias.com/trabalhos/tecnologias-digitais-antropologia-hipermedia-antropologia/tecnologias-digitais-antropologia-hipermedia-antropologia.shtml>. Acesso em 19 ago. 2010. ROQUE, Valéria. O papel das tecnologias digitais no contexto escolar. Disponível em: <http://webinsider.uol.com.br/2006/11/09/o-papel-das-tecnologias- digitais-no-contexto-escolar/>. Acesso em 19 ago. 2010.
ROSINI, Alessandro Marco. O uso da tecnologia da informática na educação. Uma reflexão no ensino com crianças. Disponível em
<http://www.ipv.pt/millenium/millenium27/15.htm>. Acesso em 10 set. 2010.
SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sergio. Universo da Física: Mecânica. São Paulo: Atual Editora, 2005.
SANTOS, Carlos Alberto dos. O trânsito nosso de cada dia. Brasília, 2009. Disponívelem:<www.denatran.gov.br/download/SNT_o_transito_nosso_de_cada_dia.doc>. Ultimo acesso em 22 Jul. 2011.
46
SANTOS, Julio Cesar Furtado dos. O papel do professor na promoção da aprendizagem significativa. Disponível em: <http://www.famema.br/capacitacao/papelprofessorpromocaoaprendizagemsignificativa.pdf> Ultimo acesso em: 04. Ago. 2011.
SEGURANÇA NO TRÂNSITO. Disponível em
<http://www.educativa.org.br/servicos/mad-a3-14.htm>. Ultimo acesso em 12 Jul. 2011.
SILVA, Renildo Franco da. Aprendizagem Significativa: Um processo de construção e reconstrução de si mesmo.
SILVA. Sonaly Beatriz Frazão. Meio Ambiente E Trânsito: Diálogo Para Abertura, Educação Como Passagem E Atitude Para Egressão. Disponível em: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/meio-ambiente-e-transito-dialogo-para-abertura-educacao-como-passagem-e-atitude-para-egressao-1804283.html. Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.
SMAAL. Beatriz. O maior ônibus do mundo é brasileiro e abre semáforos por sensor. Disponível em: <http://tecmundo.com.br/9753-o-maior-onibus-do-mundo-e-brasileiro-e-abre-semaforos-por-sensor.htm>. Ultimo acesso em 02 Ago. 2011.
TALAVERA, Alvaro Csapo. POZZANI, Luciano. Física – Mecânica I – Livro do Professor. 1ª Ed. – São Paulo: Nova Geração, 2002.
TOLENTINO, Nereide E. B. Trânsito – Qualidade de Vida. 4ª Ed. – São Paulo: Edicon, 2001.
________ O que é Trânsito? Disponível em:
<http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo84>. Ultimo acesso em 26 Jul. 2010.
TORESAN JR., Wilson. Cálculo de velocidade para veículos equipados
com sistemas de freios ABS. Disponível em:
<http://www.velocidade.prp.pt/Sites/velocidade/CentroDocumentacao/InvestigacaoEst
udos/31%20%20C%C3%81LCULO%20DE%20VELOCIDADE%20PARA%20VE%C3
%8DCULOS%20EQUIPADOS%20COM%20ABS.pdf>. Ultimo acesso em 28 Jul.
2011.
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (Org.). Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Curitiba, 2008. 122 p. Disponível em: <http://www3.utfpr.edu.br/dibib/normas-para-elaboracao-de-trabalhos academicos/normas _trabalhos_utfpr.pdf>. Ultimo acesso em: 10 mai. 2011.
WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org>.
Ultimo acesso em 28 Jul. 2011.