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Economia
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Ambiente Macroeconômico
Gestão de Projetos
Hiero Amaral Bonatti
Ipatinga, 28 de Setembro de 2013.
Agenda
� Apresentação
� Análise ambiental e definição de macroeconomia.
� Visão geral da evolução da macroeconomia.
� O ambiente Internacional, as crises recente e os efeitos nos países.
� O ambiente macroeconômico interno e os cenários para a economia brasileira.
� Consequências do ambiente macroeconômico para a demanda de projetos. Construção de cenários e estratégias empresariais
Hiero Amaral Bonatti PMP®, ITIL®
• Gerente de Projetos - IBM
• Bacharel em Administração de Empresas – FUMEC
• Certificado como PMP
• Certificado em ITIL Foundations
• Pós Graduado em Análise de sistemas - FUMEC
• MBA em Finanças e em Marketing – UFMG
• Pós Graduado em Política e Estratégia – ADESG
• Professor em cursos de graduação e pós-graduação [Adm.
Empresas e Gerenciamento de Projetos].
– PUC, IBMEC, DOCTUM; IETEC ; UNIPAC; UNIVAP; SENAC; UNILESTE
• Instrutor em cursos preparatórios para exame PMP
• Executivo Nomeado de Certificações do PMI [2009 e 2010].
Avaliação
1. Atividade Avaliativa – 100%
1. Escolher 3 das 4 questões
2. Respostas podem ser em grupo – 4 ou 5 participantes
no máximo.
3. Cada resposta deve ter entre uma e duas páginas.
Não ultrapassem 2 páginas em hipótese alguma.
4. Data limite para envio: 18/outubro/2013.
Referências
• GOUREVITCH, P. Politics in Hard Times – comparative responses to internacional economic crises. Cornell University Press, Ithaca and London, 1986
• LIST, F. National System of Political Economy. Editora: J. B. Lippincott & CO. Philadelphia, 1856.
• POLANY, K.. A grande transformação: as origens da nossa época. 2ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier, 2012.
• SKOCPOL, T. Estados e revoluções sociais: análise comparativa da França, Rússia e China. Editorial Presença. Lisboa, 1979,
• TITMUSS, R. M. Essays on “the Welfare State”. Unwin
Brothers. Surrey, 1963.
ANÁLISE AMBIENTAL
Existem dois ambientes ondedevemos situar e contextualizar osProjetos.
• Microambiente• Macroambiente
Microambiente
Está dentro do controle direto da organização.
• Produto• Preço• Condições de vendas• Distribuição• Divulgação• Serviços
Macroambiente
Esta fora do controle direto da organização.
No entanto a organização influencia e é influenciada por este ambiente.
• Economia Nacional e Internacional• Política e Legal• Social• Natural• Tecnologia• Competitiva• Cliente
ANÁLISE DO MACROAMBIENTEVisão da Firma
É a prática de rastrear as mudanças no ambiente
que possam afetar uma organização e seus
mercados. Essas mudanças ocorrem em todas as
dimensões do ambiente externo.
ANÁLISE MACROAMBIENTE
• ECONÔMICO• POLÍTICO E LEGAL• SOCIAL• NATURAL• TECNOLÓGICO• COMPETITIVO
AMBIENTE ECONÔMICO
Envolve a economia como um todo, incluindociclo de negócios e padrões de gastos, alémde questões referentes à renda dos clientes.
Evolução da Teoria Macroeconômica
Breve Retrospecto
Modelos de Capitalismo
• Evolução da Sociedade
– História antiga
– Feudalismos – Mercantilismo
– Revolução Industrial – Imperialismo
– Entre guerras
– Pós-guerra
– Atualidade
Modelos de Capitalismo
• Referencial Teórico.
• Busca entender o desempenho econômico em diferentes nações
• Relação instituições e economia
• Implicações em outras variáveis – sociais e políticas
Capacidade dos Estados em promoverem mudanças
• Capacidade estatal: forte X fraco
• Neocorporativismo: arranjos com trabalhadores e empresários
• Arranjos produtivos (Fordismo X Itália X Japão)
• Teorias dos Modelos de Capitalismo
Questões Importantes a responder
• Como os governos devem enfrentar os desafios econômicos?
• O que define a capacidade do Estado enfrentar os desafios?
• As companhias localizadas em nações distintas tem diferençasem sua estrutura e estratégia?
• Existem organizações institucionais ou sistema de economiapolítica que produzem melhores taxas de crescimento emenores taxas de desemprego?
Modelos de Capitalismo
• Dependem de regimes regulatórios típicos dos EstadosNacionais
– História – Feudalismo – Mercantilismo – Capitalismo
• Dilema – agente – Como garantir que gerentes atuem deacordo com o interesse da firma?
– Evolução de conceitos atrelados à Administração: inovação norte-americana no século XIX
• Hierarquia: dificuldades de monitoramento (Peter Hall)
Modelos de Capitalismo
• Liberal• Coordenado
.
.
.• Neoliberal
20
Capitalização – Mercado de Capitais
Pro
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Modelos de CapitalismoDesempenho e Implicações
• Distribuição de renda• Política social• Capacidade de inovação• Vantagens comparativas• Posição em negociações internacionais
Coordinated market economy - O Caso Alemão
Características:
a) Sistema financeiro: bancos possuem ações das empresas eparticipam das decisões das mesmas
Implicações:
• acesso a recursos financeiros independentemente da lucratividadecorrente
• Fonte paciente de capital: a preocupação é com os retornos no longoprazo:
• Arranjo permite às empresas reter trabalhadores em momentos dedificuldades
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Liberal market economies – o caso Americano
a) Acesso ao capital e riscos de aquisições
• Investidores baseiam-se no balanço das empresas para avaliá-la e comprar ou não ações
• Pulverização da posse da empresa: vários pequenos acionistas
• Regime regulatório tolerante a fusões e aquisições
• Lucratividade de curto prazo: importante constrangimento àempresa
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Liberal Market Economy:
b) Organização interna da empresa
• Gerentes:• Grande controle sobre as firmas• Incluindo liberdade de contratar e demitir• Não há conselhos de participação de trabalhadores
• Capitalismo de shareholders: o gerente deve satisfação aosacionistas:
• Stock option: pagamento dos gerentes em ações
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Liberal Market Economy:
c) mercado de trabalho:
fluido: facilidade das empresas contratarem e demitirem
Implicações:
Decisão racional: investimento em ativos mais gerais: úteis emvárias empresas
empresas livres para explorar novas oportunidades que surgemno mercado
grande capacidade de mudança e reorganização
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Liberal Market Economy:
d) instituições e programas educacionais
centradas em certificações em habilidades gerais, mesmo emformações como engenharia
indivíduos esperam mudar de emprego várias vezes ao longo dociclo produtivo
Resultado:
Força de trabalho com habilidades gerais
Muito apropriada para o setor serviços, entre outros
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e) Relações entre firmas
Rigorosa legislação anti-truste: desenhada para prevenir firmasde se associar para controlar preços e mercados
Cooperação é desestimulada pela falta de redes e associaçõesempresariais
Transferência de tecnologia:Se dá principalmente pela transferência de cientistas eengenheiros e/ou pela aquisição de empresas
Apenas entre 1% e 7% dos fundos gastos em P&D se dão pormeio de alguma forma de cooperação
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Complementaridade entre instituições:
Liberal market economies:
Instituições do mercado de trabalho: permitem firmas cortarcustos para perseguir certa lucratividade
Organização da corporação: facilidade de reestruturação paraaproveitar novas oportunidades no mercado
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Coordinated market economy - O Caso Alemão
Características:
b) cooperação entre firmas:
filiação a associações empresariais:• permite o compartilhamento de informações• o engajamento conjunto em práticas de treinamento
vocacional, desenvolvimento do produto e pesquisa einvestimento
• firmas participam de uma densa rede de relaçõesempresariais, tendo informações uma das outras
• as associações funcionam como árbitro em eventuais disputas
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Coordinated market economy - O Caso Alemão
b) Papel das associações empresariais:
• Supervisionam um sistema de treinamento feito como recursospúblicos
• Pressionam firmas a aceitar aprendizes
• Monitoram as firmas em esquemas de treinamento
• Negociam categorias de qualificação por indústria
• Contribuem para que o treinamento contemple necessidadesdas firmas
30
Coordinated market economy - O Caso Alemão
b) Papel das associações empresariais:
• Favorecem desenho de programas públicos capazes deatender as necessidades das firmas
• Ampliam disposição das empresas a cooperar com o governo.
• Grande quantidade de pesquisa é financiada pelascompanhias, em colaboração com institutos de pesquisa quasepúblicos
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Coordinated market economy - O Caso Alemão
c) Organização Interna da firma: capitalismo de stakeholders
• Conselho empresarial: - participação de trabalhadores,acionistas, bancos, outros gerentes e stakeholders nasdecisões da empresa
• Participação dos trabalhadores: fundamental para que gerenteslevem em conta interesses de longo prazo da empresa
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Coordinated market economy - O Caso Alemão
c) Organização Interna da firma:
conselhos de trabalho: Compostos por representantes dostrabalhadores.Tem forte autoridade sobre questões de demissõese condições de trabalho
Implicações:• Trabalhadores protegidos contra demissões arbitrárias
• Estimulam investimentos em habilidades específicas à empresa
• Força de trabalho autônoma e estimulada a compartilharinformações com gerentes: importante para a inovação.
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Coordinated market economy - O Caso Alemão
d) Práticas de treinamento:
como evitar o “ turnover”?
• Sistema de negociação salarial: salários similares por setor daindústria: sindicatos representativos
• Empresas seguem o determinado nessas negociações.
Implicações:
• Treinamento vocacional apoiado por um sistema de relaçõesindustriais que desincentiva a competição por trabalhadores,
• Contribui para alto nível de qualificação na indústria
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Complementaridade entre instituições:
Coordinated market economies:
Estrutura da empresa impede gerentes de agir arbitrariamente
Mas aumenta a capacidade de desenvolver formas decooperação com outros atores
Permite ampliar as qualificações dos trabalhadores, fundamentaispara o êxito de uma economia com altos salários
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Comparando os tipos de capitalismo coordenado:
a) Alemanha
Associações empresariais organizadas por setor
Treinamento vocacional que favorece certas habilidades
Coordenação da determinação dos salários por sindicatosrepresentativos
Conselhos de trabalho
Proximidade com os bancos
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Qual a origem dessa estrutura?
Origem histórica: moldagem do capitalismo alemão no século XIX:
Modernização conservadora: avanço econômico vem antes dademocracia
Concessões feitas para ampliar legitimidade e apoio político
Instituições: path dependence: reforçam decisões e trajetória futura
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Alemanha - pós guerra:
Organização do trabalho:
Pós guerra: sindicatos organizados por indústria
Sistema institucionalizado de negociação coletiva
Regulado por estatutos com poder judicial
Centrais sindicais representativas, com mandatos pararepresentar trabalhadores
“O que era concessão, transforma-se em direitos…”
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Comparando os tipos de capitalismo coordenado:
b) Japão:
Cooperação dentro dos grandes grupos empresariais
Emprego vitalício e pagamento por tempo de serviço: favorece oinvestimento em habilidades úteis para o grupo
Sindicatos internos às empresas
Cooperação entre empresas que pertencem ao próprio grupo
Rede de cooperação com os fornecedores
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Implicações: Vantagens comparativas:
Estados Unidos e Inglaterra:
Vantagens: em setores em que a tecnologia muda rápidoem que se requer rápido desenho e desenvolvimento doproduto.
Exemplos: biotecnologia, software, semicondutores.
Desvantagens: setores que requerem habilidades maisespecíficas, relação de confiança e longo prazo com mão deobra
40
Alemanha:
Vantagens em setores que requerem inovaçõesincrementais e acumulação de habilidades especificas poruma mão de obra qualificada.
Exemplos: bens de capital, máquinas ferramentas, bensduráveis, equipamento de transportes.
Desvantagens: setores que demandam inovações radicais.
41
Máquinas: Alemanha é competitiva em 46 nichos, EstadosUnidos em 17 e Reino Unido em 18
Michael Porter: Serviços: Estados Unidos competitivos em44 nichos, Inglaterra em 27 e Alemanha em sete
42
Implicações: Políticas sociais e Welfare State:
Mais generosos em países de capitalismo coordenado;Maior regulamentação para proteger trabalhadores.
Estímulos para inovação em habilidades específicas.
Capitalismo liberal: regulamentação mínima.
Variáveis sociais:Políticas de treinamentoDistribuição de rendaPobrezaCriminalidade:
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Implicações: Teoria das relações internacionais:
Países agem para proteger suas estruturas institucionais
Negociações do Tratado de Maastricht:Tratado da União Europeia (TUE)
Posição britânica:
- Legislação social mínima- Oposição a uma política industrial européia- Oposição a um tratado que desse a outros paísesdecisão sobre pontos críticos para o funcionamento domodelo britânico.
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Alemanha
- Usar Europa para evitar concorrência japonesa;
- Manter uma regulação social mínima – evitar dumping social
- Contrária a desregulamentação financeira
- Defesa de uma política industrial horizontal.
Consequências:• Forcas de globalização não levam a convergência de
interesses;• Diferenças institucionais internas continuam importantes.
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Dificuldades nos anos 70 em diante:
• Crise cíclica• Mudanças estruturais
• Internacionalização financeira:• Maior competição japonesa
• Novo paradigma produtivo tecnológico
• Reunificação Alemã:
• Intensificação da União Europeia
Grandes desafios à capacidade de manter um arranjo institucional tão particular
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Respostas:
a) Mudanças no sistema financeiro:
Internacionalização financeira:• Bancos se internacionalizam• Bancos menos interessados nas empresas:• Tentativa de fortalecer mercado de capitais
Entretanto:
Ainda é baixa a dependência do mercado de capitaisBancos continuam muito importantes
Posse de capital continua estável
Pequenas e médias empresas: muito dependentes dos bancos regionais
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b) Governança corporativa:
Fortalecimento da transparência e dos padrões de contabilidade
Maior Proteção aos acionistas
Redução das diferenças em relação ao capitalismo liberal
Mas não há convergência
Posse do capital continua concentrada
Trabalhadores continuam atuantes nas decisões das empresas
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c) Relações de trabalho:
Desafios nos anos 70Mudanças no mundo do trabalhoCompetição japonesa
Reação inicial: conservar a estrutura de regulação e proteção:
Seguro podia durar 32 meses, com valor de 60% a 70% do salário mínimo
Dualização do mercado de trabalho
Unificação alemã:Empresas passam a deixar o acordo
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Agenda 2010: alguma flexibilização
- Maior flexibilidade para pequenas empresasContratos temporários e em tempo parcial para pequenas empresas
-Maior rigidez nos termos de concessão de seguro desemprego-Pressionar volta dos indivíduos ao mercado de trabalho
Reestruturação das políticas de emprego:Melhoria dos sistemas de intermediação / acompanhamento profissionalCentros integrados de emprego
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Mudanças nas empresas:
-redução do peso da participação dos trabalhadores-participação em reformas que aumentaram o peso dos acionistas
Trabalhadores fazem uma série de concessões:
Queda das horas de trabalhoRedução dos benefíciosBanco de horasSalários sobem menos do que a produtividade
Redução do emprego, mas de forma acordada:Antecipação da aposentadoriaAjuda do Estado
51
Reestruturação das empresas:
1991 a 2000: redução do emprego na média dos países avançados
Custo do trabalho entre 2000 e 2008:
• caiu 0,7% nos EUA• caiu 0,8% na França
Custos unitários do trabalho vêm subindo menos do que em outros países
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Capitalismo alemão: capacidade de sereestruturar e se adaptar:
Mas com a participação dos trabalhadores
Engenhosa engrenagem institucional:
capaz de atingir bons resultados:
• As relações de trabalho são mais pacientes• Maior proteção ao emprego• Salários mais altos• Bons salários para o núcleo da força de trabalho• Muitos indicadores sociais acima da média
53
. Tabela 3
Custos de mão-de-obra e produtividade do trabalho – países selecionados - 2004
País Custo total da mão-de-obra (US$ por
hora)
Custo total da mão-de-obra – Indice Reino Unido =
100)
Produtivadade da mão-de-obra –
Indice Reino Unido = 100
México 2,3 14,3 40,3
Coréia do Sul 8,1 50,3 43,5
Espanha 10,9 67,7 90,3
Austrália 13,2 82,0 99,8
Itália 13,8 85,7 122,6
Canadá 15,6 96,9 103,2
França 15,9 98,8 135,5
Reino Unido 16,1 100 100
Holanda 19,3 119,9 129
Japão 19,6 121,8 92,0
Estados Unidos 20,3 126,1 125,9
Dinamarca 22,0 136,6 124,9
Alemanha 22,9 142,2 127,4
54
Alemanha:
• Indústria vibrante• Excelente desempenho exportador• Alta produtividade e qualidade dos produtos
• Preservação dos direitos trabalhistas• Trabalhadores fortes e participantes no processo
55
Alemanha – Desafios:
• Resultados em inovação muito inferiores a Japão e Estados Unidos
• Dificuldades em setores muito intensivos em conhecimento
• Baixo dinamismo inovador das universidades
• Baixo grau de empreendedorismo
• Reduzida conversão de boas ideias em negócios•• Resultados ruins naquilo que é o ponto forte do capitalismo liberal
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Problemas no sistema educacional
• Baixos resultados nos testes internacionais
• Sistema defasado
• Sistema vocacional foi importante, mas precisa ser renovado
• Sistema muito rígido e segmentado
• Sistema reproduz situação dos pais
• Baixo grau de mobilidade social
• Estudantes com pais universitários: 4 vezes mais chances dechegar à universidade
.
57
Desafios internacionais - Ex: a China
A Alemanha precisa responder
Avançar em nichos de tecnologia limpaProduzir automóveis mais levesFortalecer gastos em P&DFortalecer setor serviços
Precisa ser competitiva para preservar resultados sociais
Tem capacidade institucional para responder
58
59
Oportunidades nas Crise e o Momento Brasil
Perspectiva Chinesa
● 2º maior PIB do mundo em 2010, 1º em 2020... a economia dobra de tamanho em cada 7 ou 8 anos;
● Modelo de crescimento fortemente assentado sobre poupança interna, investimentos externos e exportações, que mudaram profundamente a economia em 30 anos;
● Motor do comércio internacional no pós-crise;
● Desigualdades regionais, sociais e pressão inflacionária estrutural;
● Previsível dependência de matérias-primas, minerais, energia e alimentos importados nas próximas décadas: Brasil é estratégico na redistribuição de cadeias globais!
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Oportunidades nas Crise e o Momento Brasil
Perspectiva Chinesa
● Desaceleração da economia para 7% a.a., com expansão do padrão de consumo, de 35% para 55% do PIB; Investimentos em P&D elevados a 2,2% do PIB;
● Sistema de seguridade social (pensões) para toda população rural e 357 milhões de residentes das cidades;
● Produção anual de grãos acima de 540 milhões de toneladas;
● Construção e reforma de 36 milhões de residências para famílias de baixa renda;
● Estabelecimento e elevação do salário mínimo a 13% a.a.;
● Elevação nos padrões de sustentabilidade.
61
Perspectiva Chinesa
● Estratégia Chinesa para o Brasil existe e está em fase de implementação: aquisição de ativos e participação em atividades agroindustriais, na cadeia de produção e na transformação mineral;
● Estratégia Brasileira para a China incipiente, mas precisa fortalecer:1. Defesa comercial e acesso a mercados;2. Investimento e financiamento para infraestrutura;3. Cooperação tecnológica;4. Articulação diplomática e geopolítica.
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Voltando ao Brasil: oportunidades na crise
- Fortalecimento do associativismo, coesão setorial;
- Governo quer jogar a favor, com defesa e reformas;
- Gestão com base em princípios socioambientais;
- Atualização técnológica (a custos mais acessíveis);
- Monitoramento dos pontos de inflexão do ciclo (2012)
Ambiente Econômico
Cenário externo
• Turbulência financeira, recuperação interrompida;
• Canais: juros, petróleo, commodities e câmbio;
=> Tática: atualização tecnológica, avanço para modelo de gestão sustentável
Cenário interno
• Inclusão social, expansão do mercado e investimentos;
• Canal: macroeconomia saudável;
=> Tática: mais reformas (desonerações, concessões, marcos regulatórios, educação e capacitação tecnológica...)
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Cenário externo
- Índice de Commodities - Brasil
Os 15 países com maior poder de compra em 2010
Os 15 países com maior poder de compra em 2011
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Oportunidades nas Crise e o Momento Brasil
Cenário externo
69
Obrigado Obrigado Obrigado Obrigado
e até a próxima oportunidade!e até a próxima oportunidade!e até a próxima oportunidade!e até a próxima oportunidade!
( ( ( ( [email protected]@[email protected]@gmail.com))))
Fontes: Economia Brasileira 2011 (CNI), Apresentação do Ministro da Fazenda na
CAE do Senado, Boletim Trimestral Cenário de Longo Prazo para as MPE (Sebrae),
Global Forecast System (EIU).