Upload
thais-gama
View
40
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Introduo
Farmacologia
Prof. Dr. Delano Anbal da Silva
Apresentao
Ensino bsico em escola pblica.
Unifal
Bacharelado e licenciatura em Cincias Biolgicas (noturno).
Estgio com projeto em histofisiologia no primeiro dia de aula (primeiro trabalho
publicado na SBPC).
Estgio com projeto de bioprospeco em farmacologia (publicado na SBFTE).
Apresentao
Bolsa de iniciao cientfica em farmacologia.
Projeto em anatomia comparada.
Estgio remunerado em consultoria ambiental para IEA-RIMA, rea de sade pblica
(trabalho de campo).
Usina hidroeltrica de Irap
Usina hidroeltrica de Aimors
Minerao Vale do Rio Doce
Usina hidroeltrica de Ponte Nova
Apresentao
Apresentao
Apresentao
Estgio em farmacologia na Unicamp com projeto formiga Tocandira amaznica.
Aprendo identificao de Flebotomnios, conheo a profa Eunice Galati convite para mestrado.
Licenciatura Crticas minha aula.
Aula de reforo em escola pblica.
Concurso professor do estado de So Paulo.
Mestrado Aprovao no processo seletivo USP e Unicamp.
Ingresso no mestrado em Sade Pblica USP/SP.
Apresentao
Qualificao em bioestatstica, epidemiologia e identificao de Culicdeos.
Ingresso no doutorado em farmacologia na Unicamp.
Defesa do mestrado.
Doutorado Laboratrio de farmacologia e bioqumica.
Caracterizao biolgica geral da peonha bruta de tocandira.
Fracionamento e purificao.
Artigos e qualificao.
Defesa.
Licena do Estado de So Paulo.
Ps-doutorado Psicobiologia
Ementa
Oferecer aos alunos fundamentos concisos, abrangentes e estruturados da anlise e do significado clnico do uso de drogas e frmacos. Sero apresentados conceitos bsicos de farmacologia, farmacodinmica e farmacocintica, assim como os principais ensaios farmacolgicos. Mecanismo de ao das principais classes de frmacos que podem interferir na clnica.
COMPETNCIAS ESPECFICAS:
Entender os conceitos farmacolgicos mais importantes;
Conhecer as principais classes de frmacos utilizados na teraputica que podem afetar o funcionamento motor;
Entender os mecanismos de ao destes frmacos;
Interpretar os efeitos farmacolgicos e aplic-los na prtica clnica.
Aplicaes
Cotidiano, senso comum e conhecimento cientfico.
Viso crtica.
Aplicao dos conhecimentos na clnica.
METODOLOGIA DO ENSINO:
A) Metodologia do ensino e aprendizagem:
A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada atravs de contedos
tericos, contedos prticos, aulas de campo em instituies especficas e ainda
pode utilizar recursos de exposies dialogadas, grupos de discusso, seminrios,
debates competitivos, apresentao e discusso de filmes e casos prticos, onde os
contedos podem ser trabalhados mais dinamicamente, estimulando o senso crtico
e cientfico dos alunos.
B) Recursos audiovisuais:
( X ) Lousa branca;
( X ) Projetor Multimdia;
( X ) laboratrio.
METODOLOGIA DO ENSINO:
C) Metodologia de Avaliao:
No decorrer de cada perodo letivo so desenvolvidas 02 (duas) avaliaes por
disciplina, para efeito do clculo da mdia parcial. A mdia parcial calculada pela
mdia aritmtica das duas avaliaes efetuadas. O aluno que alcanar a mdia
parcial maior ou igual a 7,0 (sete) considerado aprovado. O aluno que no alcanar
a mdia parcial faz em exame final onde precisa alcanar mdia final maior ou igual
a 5,0. So aplicadas avaliaes dos tipos: provas tericas, provas prticas,
seminrios, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e
extraclasse. O exame final , obrigatoriamente, prova escrita.
Resumo das atividades
Avaliao 1: 1 avaliao individual............................................................................................10 pontos
Avaliao 2: 1 avaliao individual institucional........................................................................10 pontos
Avaliao 3: 1 avaliao individual............................................................................................10 pontos
Avaliao 4: 1 trabalho de pesquisa + 1 atividade em sala.......................................................10 pontos
Cronograma
Perodo Contedo
Maro Unidade I: CONCEITOS BSICOS DE FARMACOLOGIA E VALIDAO DE FRMACOS FARMACOCINTICA FATORES QUE ALTERAM A AO DOS FRMACOS MECANISMOS DE AO DOS FRMACOS
Abril Unidade II: MEDIADORES; PEPTDEOS E INFLAMATORIOS ANTIINFLAMATRIOS; AINES E ESTEROIDAIS
Maio Unidade III: - DROGAS QUE AFETAM O CORAO, CIRCULAO, RESPIRATRIO - DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Junho Unidade IV: ANTINFECCIOSOS ANTITUMORAIS
UNIDADE I
CONCEITOS BSICOS DE FARMACOLOGIA
FARMACOCINTICA: ABSORO, VIAS DE ADMINISTRAO, DISTRIBUIO,
BIOTRANSFORMAO E EXCREO
FATORES QUE ALTERAM A AO DOS FRMACOS
MECANISMOS DE AO DOS FRMACOS
Farmacologia
Do grego: pharmakon + logos
Estudo das aes das drogas no organismo
Drogas so quaisquer substncias capazes
de provocar efeito biolgico.
Bibliografia
Titulo:FARMACOLOGIA ILUSTRADA Autor:HOWLAND, Richard D.
Titulo:FARMACOLOGIA ILUSTRADA Autor:MYCEK, Mary J. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:SILVA, Penildon Titulo:FARMACOLOGIA Autor:KESTER, Mark Titulo:FARMACOLOGIA Autor:VRANA, Kent E. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:QURAISHI, Sadeq A. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:KARPA, Kelly D. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:RANG, H. P. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:DALE, M.M. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:RITTER, J. M. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:FLOWER, R. J. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:Godmam, Gilmam
Farmacologia Histrico:
Tratado mdico oriental de 3700 AC
Os Maias na mesoamerica de 3700 AC consumiam
cogumelos Psilocibes em seus rituais
Farmacologia Papiros de 1500 AC do Egito descrevem uso de Papoula
Uso de olbano e mirra
Farmacologia
Grcia antiga mistrios de elusis
Indicios de cogumelos mgicos
Indcios de cravagem: mistura de ervas e centeio, que contaminado com fungos
produzem o ergot (ergotamina=LSD)
Farmacologia Mosteiros mantinham herbrios para estudos
de plantas
Farmacologia Bruxas e seus feitios
Farmacologia Boticrios
No sculo XVIII o movimento iluminista inaugura a
cincia moderna
Farmacologia
Farmacologia de senso comum
Tribos indgenas
Caboclos
Alimentos
Intoxicaes
Farmacologia cientifica
Mtodo cientfico
Positivista
Dialtico
Fenomenolgico
Farmacologia
Farmacologia cientifica
Motivao na prtica clnica e teraputica
Avanos em fisiologia, patologia e qumica
Virchow (1858) teoria celular
Pasteur (1878) bactrias como causas das doenas
Friedrich Serturner (1805) purifica a morfina a partir
do pio
Substancias qumicas responsveis pelos efeitos
biolgicos (vagusstoff)
Substancias estudadas: quinina, digital, atropina e
estricnina.
Farmacologia Paul Ehrlich (1909) substancias qumicas se ligam
as tecidos e no foras vitais compostos
arsenicais
Sulfonamidas
Fleming antibiotico do Penicilium
Farmacologia Chain e Florey desenvolvem uso de penicilina na
segunda guerra mundial
Farmacologia Desenvolvimento da fisiologia e descoberta de
mediadores qumicos
heparinizao
(500UI/kg i.v. 15 min)
anestesia
(isoflurano)exsanguinamento
remoo do
corao
montagem banho
pH = 7,4 O2 95% e CO2 5%
toracotomia
bilateralisolamento
do trio
KH
KH 37 Cestabilizao
lavagem 3X
estab.
40 min 20 min 60 min
Peonha
durao
KH
registro
0
Farmacologia Langley (1905) receptores
Clark, Gaddum e Schild estudam os receptores
Exemplo
Exemplo
Farmacologia
Farmacologia Receptores
DNA
Enzimas
Receptores de membrana
Molculas transportadoras
Canais inicos
Farmacodinmica Seletividade
Classificao dos receptores
Farmacodinmica
Ligao nos receptores Antagonismo competitivo Antagonismo
Qumico No competitivo Fisiolgico
Agonista parcial e eficcia Agonistas inversos atividade constitutiva Receptores de reserva Desensibilizao
Alterao nos receptores Perda de receptores Exausto de mediadores Degradao metablica Homeostase fisiolgica
Estruturas relacionadas
Morfina Tramadol Fentanil
Farmacognosia e Farmacotcnica
Farmacoteraputica
Toxicologia
Conceitos
Droga Substancia qumica capaz de provocar efeitos biolgicos
Frmaco/Medicamento Substancia com estrutura qumica conhecida com funo
teraputica
Efeitos adversos ou colaterais Efeitos biolgicos indesejveis no uso de um frmaco
Biodisponibilidade Quantidade de droga que atinge seu local de ao ou um fluido
biolgico onde tem acesso ao local de ao
Meia-vida plasmtica o tempo necessrio para que a concentrao plasmtica de
determinado frmaco seja reduzida pela metade
Conceitos
Interao medicamentosa Quando um medicamento influencia nos efeitos de
outro
Psicofrmaco / psicotrpico Frmaco com atuao sobre o SNC
Droga de abuso Drogas capazes de induzir comportamentos de
uso repetido (excessivo)
Tolerncia Efeito geral no organismo em que h adaptao a
presena de uma droga
Conceitos
Sensibilizao Efeitos de drogas em que h manifestao
aumentada dos efeitos aps o uso repetido
Dependncia Quadro relativo s caractersticas
fisiolgicas ou psicolgicas do abuso de substncias
Vcio Hbito repetitivo
Validao de frmacos
Notcia de 2008. Extrado de ABC da saude
Introduo
Farmacologia fase 1
Descoberta das atividades biolgicas de qualquer produto natural.
Ensaios utilizados:
Culturas celulares eucariticas
Antibiogramas
rgos isolados
Testes bioqumicos
Introduo
Farmacologia fase 2
Quando j se conhece alguma(s) atividade(s) da droga.
Investiga-se seus efeitos fisiolgicos e mecanismo de ao farmacodinmico.
Ensaios utilizados:
rgos isolados
Sistemas isolados
Testes in vivo.
Introduo
Farmacologia fase 3 Fase em que se conhece o mecanismo de
ao da droga ou princpio ativo.
So realizados testes de toxicidade e efeitos colaterais em animais, alm de estimativa de dose clnica.
Ensaios utilizados: Testes in vivo
Testes bioqumicos
Farmacocintica
Introduo
Farmacologia fase 4
Se conhece o mecanismo e efeitos txicos.
So realizados testes clnicos em seres humanos para aprovao do frmaco.
Determina-se a posologia.
Observa-se os efeitos txicos.
Farmacocintica no organismo humano
Introduo
Farmacologia fase 5
Fase de estudos do frmaco, j em comercializao.
Estudos epidemiolgicos.
Variabilidade de eficcia na populao humana.
Efeitos colaterais raros.
Efeitos de longo prazo.
Exerccios
1. Conceitue:
A. Farmacologia
B. Farmacodinmica
C. Farmacocintica
D. Agonista
E. Antagonista
F. Agonista inverso
G. Antagonista no-competitivo
Exerccios 2. No tratamento de uma cardiopatologia
administrou-se um agonista adrenrgico. Qual o efeito?
3. Aps o efeito da primeira questo administra-se um antagonista adrenrgico. Explique farmacodinamicamente o que acontece.
4. Em um ensaio de leo isolado administra-se acetilcolina (agonista colinrgico) e h contrao, logo depois administra-se atropina o que acontecer?
5. Quais as diferenas de uma droga com ao dose dependente e outra com dose-independente?
Exerccios
6. O grfico ao lado mostra os efeitos dose-
dependentes da morfina.
O que acontecer com as
curvas se o paciente
receber:
Antagonista competitivo;
Agonista
Antagonista no-competitivo
Agonista inverso
Exerccios
7. Explique como a afinidade e a eficcia afetam a potencia de um frmaco
8. Explique quantas meias-vidas plasmticas so necessrias para se eliminar todo o fmaco do organismo
9. Explique como um frmaco pode alterar os resultados de um hematcrito
10. O verapamil um bloqueador de canal de clcio usado no tratamento de cardiopatias. Explique por que e quanto tempo demora para observarmos seus efeitos
11. Explique como se d a tolerncia aos antidepressivos tricclicos. 12. Construa grficos:
A) Dose-dependncia de droga B) Concentrao plasmtica C) Ligao droga-receptor
13 Explique a funo dos receptores de reserva
Exerccios
14. Quando um frmaco interage com seu receptor, a magnitude da resposta celular pode ser maior do que a magnitude do efeito imediato da interao frmacoreceptor molecular. Isso designado como:
A. taquifilaxia
B. recrutamento de receptor
C. amplificao do sinal
D. ativao de segundo mensageiro
E. dessensibilizao heterloga
15 Os sinais do paciente so compatveis com atividade excessiva da acetilcolina nos receptores tanto muscarnicos quanto nicotnicos. Os inseticidas organofosforados provocam toxicidade ao impedir o metabolismo normal da acetilcolina. O stio de ligao mais provvel dos organofosforados reside em:
A. um receptor de adeso de superfcie celular
B. uma enzima extracelular
C. um receptor de tirosinoquinase
D. um regulador da transcrio
E. uma enzima intracelular de transduo de sinais
16 Com base em seus efeitos nas sinapses colinrgicas, os inseticidas organofosforados devem ser considerados:
A. antagonistas reversveis no-competitivos
B. antagonistas reversveis competitivos
C. agonistas inversos
D. agonistas diretos
E. agonistas indiretos
Exerccios
17 Os receptores acoplados protena G so compostos de domnios extracelulares, regies transmembrana e regies intracelulares. Qual das seguintes afirmaes acerca dos receptores acoplados protena G correta?
A. O domnio extracelular consiste em stios enzimticos, os quais hidrolizam o trifosfato de guanosina a difosfato de guanosina, aps a ligao do ligante.
B. A regio intracelular ligada a uma protena G, a qual afeta molculas de sinalizao aps a ligao do ligante.
C. A regio transmembrana consiste em cinco subunidades, as quais liberam a protena G aps a ligao do ligante.
D. Quando a regio transmembrana se abre, permite a passagem de ons atravs dela.
E. Os receptores acoplados protena G so especficos para receptores de acetilcolina.
18 Qual das seguintes afirmaes correta no que concerne relao entre a interao molecular de um frmaco com o seu receptor e a potncia do frmaco?
A. Quanto maior o nmero de receptores ocupados por um frmaco, maior a sua potncia.
B. Os frmacos com alta potncia possuem uma CE50 alta.
C. Os frmacos com alta potncia apresentam uma curva doseresposta situada direita de frmacos menos potentes, porm semelhantes.
D. A presena de um antagonista competitivo desvia a curva doseresposta do agonista para a direita e diminui a sua potncia.
E. Quanto maior a potncia de um frmaco, mais alta a constante de dissociao frmacoreceptor, Kd.
19 Qual das seguintes afirmaes sobre a eficcia de um frmaco correta?
A. A eficcia de um frmaco diretamente proporcional sua constante de dissociao de ligao frmacoreceptor.
B. A eficcia mxima de um agonista a condio em que a sinalizao do frmaco mediada pelo receptor mxima.
C. Os frmacos altamente eficazes apresentam valores elevados de DE50 e baixos valores de DL50.
D. Os frmacos altamente eficazes medeiam seus efeitos em uma frao mais baixa de ligao do receptor.
E. A presena de um antagonista competitivo reduz a resposta mxima possvel ligao frmacoreceptor e, portanto, diminui a eficcia do frmaco.
20 O conceito de receptores de reserva refere-se: A. supra-regulao dos receptores, intensificando o efeito de um frmaco (agonista)
B. ao fato de que a CE50 maior do que a Kd
C. ocorrncia de uma resposta agonista mxima com uma ocupao de menos de 100% dos receptores
D. ao fato de que os receptores so resistentes presena de seus antagonistas
E. ao achado de potncia aumentada, apesar da presena de antagonistas dos receptores
21 Em 1988, os usurios de herona procuravam a superpotente China White pela experincia de intenso mpeto e excitao em tomar uma droga potente com efeitos potencialmente fatais. Muitos usurios injetavam, sem suspeitar, o 3-metil fentanil e, em poucos minutos, sofriam parada cardiorrespiratria. Os que sobreviviam para receber assistncia mdica necessitavam de grandes doses de naloxona. Em muitos casos, os pacientes apresentavam reverso dos efeitos agonistas opiides dentro de poucos minutos aps a administrao inicial de naloxona, porm, em seguida, sofriam ressedao, o que exigia mltiplas doses de naloxona. Esse efeito da naloxona caracterstico de:
A. um efeito farmacolgico de agonista reversvel
B. um efeito farmacolgico de antagonista competitivo reversvel
C. um efeito farmacolgico de antagonista no-competitivo
D. um efeito farmacolgico de agonista parcial
E. um efeito farmacolgico de agonista inverso
22 Qual das seguintes opes um exemplo de ao de um antagonista qumico?
A. A naloxona liga-se ao receptor opiide e impede os efeitos agonistas opiides. B. Os anticorpos especficos contra a digoxina ligam-se digoxina e impedem a sua ao na bomba
de sdio-potssio
cardaca. C. O fentanil liga-se ao receptor opiide e impede a ao da morfina. D. Os antagonistas dos receptores -adrenrgicos ligam-se ao receptor 1-adrenrgico e diminuem a
taquicardia no contexto do hipertireoidismo.
E. O manitol atrai osmoticamente a gua para o tbulo renal e impede a sua reabsoro.
Farmacocintica
Farmacocintica
Translocao de frmacos O movimento das molculas de frmacos atravs
das barreiras celulares
Ligao dos frmacos s protenas plasmticas Partio no tecido adiposo e em outros tecidos do
corpo
Processamento dos frmacos Absoro dos frmacos Vias de administrao Distribuio dos frmacos no corpo Sistemas especiais de liberao dos frmacos
Transporte atravs da
membrana
Partio e pH
Equao de Henderson-Hasselbalch
-Aumento de pH:
Meio alcalino= pouco H+
-Diminuio de pH:
Meio cido= muito H+
Aspirina
pKa=3.5
Anfetamina
pKa=9,5
Paracetamol
pKa=9,45
Tiopental
pKa=7,5
Farmacocintica
Absoro e distribuio
-Ligao dos frmacos s protenas plasmticas
0
5
10
15
20
25
30
35
10 20 30 40 50
Ligado
Livre
Exerccios
1. Descreva como os frmacos podem ser transportados aos tecidos alvos 2. Explique os seguintes termos: hidrofbico, hidroflico, lipofbico, lipoflico,
anfiptico.
3. Como ser a absoro, distribuio e excreo de um frmaco hidrofbico? 4. Como ser a absoro, distribuio e excreo de um frmaco hidroflico? 5. Explique como mudanas de pH do meio podem interferir no estado de uma
droga.
6. Uma substncia bsica ser melhor absorvida no estmago ou no intestino? Por que?
7. O que pKa de uma substncia? 8. A massa molecular de um frmaco interfere em sua farmacocintica? Por que? 9. Calcule em que pH a aspirina estar quando a concentrao ionizada for 10 vezes
maior que a concentrao no-ionizada e quando sua concentrao no-ionizada for 10 vezes maior que a ionizada:
10. Em que pH a metade da concentrao de Tiopental estar no-ionizada? 11. Calcule o pKa de uma droga sabendo que metade de sua concentrao estar
ionizada em pH 5. Esta droga ser bem absorvida no intestino ou no estmago?
12. Somente o pH do meio interferir na farmacocintica de uma droga? Se no descreva como outros fatores podem interferir.
Farmacocintica
- Vias de administrao Oral
Sublingual
Retal
Vaginal
Nasal
Oftalmicas
Inalao
Injeo (intradrmica, subcutnea, intramuscular e endovenosa)
Cutnea
- Sistemas especiais de liberao dos frmacos Microesferas
Pr-frmacos
Conjugados com anti-corpos
Lipossomas
Dispositivos implantveis
Vias de administrao
Farmacocintica
Absoro e distribuio
- Modelo de compartimento nico
Vias de administrao
Farmacocintica
Absoro e distribuio
Farmacocintica
Distribuio dos frmacos no corpo
Volume de distribuio Compartimentos de lquidos corporais Plasma 5%
Lquido intersticial 16%
Lquido intracelular 35%
Gordura 20%
Fatores interferentes Permeabilidade atravs das barreiras de tecidos
Ligaoes no interior dos compartimentos
Partio do pH (constante de dissociao pKa=pH+log10[AH]/[A-]
Partio lipdeo gua
Barreira Hemato-enceflica
Volume de distribuio
VD o volume necessrio para conter a quantidade
total de droga no corpo na mesma concentrao do
plasma.
Exerccio Um determinado frmaco anticonvulsivante apresenta
seus efeitos teraputicos na concentrao de 1 mg/ml em seu stio de ao. Descreva a posologia deste medicamento, sabendo que ele tem as seguintes caracterticas:
Biodisponibilidade oral 200 ug/mg Meia-vida plasmtica 48 horas Percentual de ligao a protenas plasmticas 30% Carter hidroflico Modo de ao agonista Efeito de primeira passagem inativao de 20% Volume de distribuio
Exercicios
1. A administrao de frmacos por via oral muito comum. Descreva como a
ingesto de alimentos afetar a
biodisponibilidade de um frmaco:
2.
Biotransformao e excreo
Metabolismo dos frmacos - Reaes de fase I - Reaes de fase II - Induo das enzimas microssomais - Metabolismo de primeira passagem (pr-sistmico) - Metablitos farmacologicamente ativos de substncias Excreo renal de frmacos e seus metablitos - Filtrao glomerular - Secreo tubular - Difuso atravs do tbulo renal - Eliminao das substncias expressa como depurao Excreo biliar e circulao ntero-heptica Farmacocintica - Modelo de compartimento nico - Modelos cinticos mais complicados
Absoro e distribuio
Farmacocintica
Eliminao Metabolismo dos frmacos
-Reaes de fase I Monooxigenase P450
-Reaes de fase II Hidroxila, tiol ou amino.
Acetilao ou metilao
Enzimas microssomais
- Metabolismo de primeira
passagem (pr-sistmico)
Farmacocintica
Eliminao Exemplos de frmacos que sofrem eliminao de primeira passagem
Aspirina
Levodopa
Lidocana
Morfina
Propranolol
Verapamil
-Metablitos farmacologicamente ativos de substncias
Cortizona
Enalapril
Diazepam
Morfina
Farmacocintica
Eliminao Excreo renal de
frmacos e seus
metablitos
-Filtrao glomerular
Heparina
-Secreo tubular Penicilina
-Difuso atravs
do tbulo renal Digoxina
-Eliminao das
substncias
expressa como
depurao
Farmacocintica
Eliminao
Excreo biliar Vecurnio
Glicoprotena P
Circulao ntero-heptica Morfina
Rifampicina
Farmacocintica
Excreo
- Modelos cinticos mais complicados
Farmacocintica
Excreo
- Modelos cinticos mais complicados
Exercicios