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1. INTRODUÇÃO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas 4 de Outubro (PEAE4O) para 2017-2020
define-se como “o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento, (…) no qual se
explicitam princípios, valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas
se propõe cumprir a sua função educativa” (Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho). Concretiza-se na
diversificação da ação educativa e na contextualização do currículo nacional, potencializando a
singularidade que nos caracteriza e que nos diferencia de todos os outros agrupamentos e
comunidades educativas e vinculando-nos a uma intencionalidade e finalidade comuns: Proporcionar
aos alunos um ensino de qualidade e promover o sucesso educativo.
Assim, o PEAE4O:
o estabelece linhas orientadoras para o Agrupamento;
o determina os valores que devem ser desenvolvidos no âmbito do currículo;
o reconhece os interesses e necessidades da comunidade escolar;
o reconhece os alunos e os processos de ensino e aprendizagem como prioridades;
o reconhece e potencializa o carácter singular da organização educativa;
o apela à participação e colaboração de todos os membros do Agrupamento;
o pressupõe uma gestão aberta, inovadora e mobilizadora;
o pressupõe a adoção de estratégias de ação conducentes a uma prática de inclusão de acordo
com as necessidades dos alunos.
O PEAE4O projeta-se no futuro e, por isso, estabelece objetivos que nos orientam na definição
das nossas prioridades educativas, dos modos de intervenção e dos meios a utilizar, com vista à
promoção de um serviço educativo de qualidade que potencie o sucesso dos nossos alunos.
O PEAE4O deve servir de ponto de partida para a elaboração de todos os outros projetos de
planificação estratégica do nosso agrupamento – o Plano Anual de Atividades, o Regulamento
Interno, os planos de grupo na educação pré-escolar e os planos de turma dos ensinos básico e
secundário regular. Constitui-se também como documento orientador da operacionalização do Plano
de Ação Estratégica do Agrupamento (PNPSE) e dos planos de melhoria elaborados no âmbito da
autoavaliação.
Desta forma, a sua operacionalização deve orientar-se pelos seguintes princípios
fundamentais:
o o processo educativo é um processo pedagógico de interação social;
o a aprendizagem faz-se ao longo da vida;
3
o a diversidade enriquece as experiências de aprendizagem vividas na sala de aula e no
agrupamento;
o as expectativas positivas levam a resultados positivos;
o um bom ambiente de trabalho favorece as aprendizagens e as relações interpessoais;
o o currículo nacional é o ponto de referência do trabalho que se desenvolve na sala de aula e
no agrupamento.
2. O MEIO ENVOLVENTE
2.1. O Concelho de Loures
Desde o século XII que Loures surge
mencionada como povoação, tudo levando a crer
que foi fundada antes de 1150. Pertenceu ao
segundo bairro de Lisboa até outubro de 1852,
altura em que passou a pertencer ao concelho dos
Olivais. Em 26 de julho de 1886, foi criado o
concelho de Loures por decreto real, na sequência
da extinção do concelho de Santa Maria dos
Olivais. A povoação propriamente dita foi elevada a
vila em 26 de outubro de 1926 e a cidade em 9 de
agosto de 1990.
Na primeira metade do século XX, o concelho
apresentava manifestas características de concelho
rural, quer nas atividades quer no ambiente.
Depois da Segunda Grande Guerra, com a viragem
da política nacional para o crescimento das indústrias, acentuou-se o aumento demográfico do
concelho de Loures, tornando-se, posteriormente, num dos maiores concelhos do país quer em
termos populacionais quer em produção de riqueza.
O crescimento verificado, sobretudo a partir dos anos 60, criou no concelho três zonas distintas, a
parte oriental, residencial e de forte presença de indústria e serviços, a parte ocidental com um
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou
a sua construção.
Paulo Freire
4
crescimento urbano desenfreado e mal planeado e alguma indústria, e a parte norte, de que faz parte a
sede do concelho onde se situam os serviços (reflexo da função de sede de concelho), e algumas
freguesias que constituem espaços verdes de grande importância para a preservação da qualidade de
vida na área metropolitana de Lisboa.
O município, com 167,24 km² de área e 199 494 habitantes (dados de 2013), está subdividido em
10 freguesias, sendo limitado a norte pelo município de Arruda dos Vinhos, a leste por Vila Franca de
Xira e pelo estuário do Tejo (território oficialmente atribuído também a Vila Franca de Xira), a
sudeste por Lisboa, a sudoeste por Odivelas, a oeste por Sintra e a noroeste por Mafra. Compreende
duas cidades: Loures (elevada a cidade em 9 de Agosto de 1990) e Sacavém (elevada a cidade a 4 de
Junho de 1997) e sete vilas: Bobadela, Bucelas, Camarate, Moscavide, Santa Iria de Azóia, Santo
António dos Cavaleiros e São João da Talha. Está dividido em três grandes áreas: a rural, para o norte
(compreendendo Lousa, Fanhões, Bucelas, Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal); a urbana, a sul
(Frielas, Loures e Santo António dos Cavaleiros); e a industrializada, a oriente (Apelação, Bobadela,
Camarate, Moscavide, Portela, Prior Velho, Sacavém, Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Unhos).
2.2. A Freguesia de Bucelas
Bucelas é uma freguesia do concelho de Loures, com 33,90 km² de área e 4 663 habitantes
(dados de 2011). A freguesia inclui os sítios da Alrota (na serra do mesmo nome), Bemposta, Bucelas,
Chamboeira, Charneca, Freixial, Vila de Rei e Vila Nova. Confina com as freguesias de Fanhões e São
Julião do Tojal, e com os concelhos de Mafra (freguesia do Milharado), Arruda dos Vinhos (freguesias
do Arranhó e Santiago dos Velhos) e Vila Franca de Xira (freguesias de Alverca do Ribatejo e
Vialonga).
Está atestada a presença humana em Bucelas desde os tempos celtas (como bem o evoca o
brasão de armas da vila). Conheceu depois a ocupação dos romanos, de que é testemunho o cipo
junto da Igreja Matriz Paroquial de Nossa Senhora da Purificação de Bucelas.
Célebre pelos seus vinhos (inclusivamente com região demarcada), Bucelas conheceu grande
desenvolvimento na segunda metade do século XIX e início do século XX, motivo pelo qual foi
5
elevada a vila a 4 de dezembro de 1927, atendendo à sua população, ao facto de ser um centro
industrial na área da serralharia, e à sua produção vitícola.
O registo de Bucelas Capital do Arinto, desde 19 de agosto de 2010, trabalho levado a cabo
pela Confraria do Arinto de Bucelas, com o apoio da Junta de Freguesia de Bucelas, permite hoje a
esta freguesia apresentar-se com um novo cartaz turístico.
2.3. A Freguesia de Loures
Loures, sede de concelho, cidade desde 9 de agosto de 1990, localiza-se no “coração” do
território concelhio. Centro político-administrativo por excelência ainda com características rurais e
significativa atividade agrícola, apresenta, contudo, uma concentração de atividades comerciais e de
serviços que lhe confere a importância e o estatuto de primeira cidade do concelho.
A cidade de Loures apresenta um núcleo urbano central e histórico que mantém ainda parte
das suas características arquitetónicas, onde se encontram os Paços do Concelho, o Palácio da Justiça
e a Igreja Matriz e se desenvolve o conjunto de atividades socioeconómicas que dão expressão à
urbe.
A Freguesia dispõe de um conjunto significativo de equipamentos de utilização coletiva, dos
quais se destacam o Jardim Municipal, o Parque da Cidade, as Piscinas Municipais, o Pavilhão Paz e
Amizade, o Museu Municipal Quinta do Conventinho e a Biblioteca José Saramago, além de outros
serviços fundamentais, nas áreas da saúde, de ensino, de justiça, de proteção civil e da segurança
pública. A Freguesia de Loures tem uma área de 32,82 km2 e 26.679 habitantes.
(Fonte: http://www.jf-loures.pt/)
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2.4. O Agrupamento
O Agrupamento de Escolas 4 de Outubro (AE4O), criado a 3 de julho de 2012, tem como sede a
Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo, em Loures, sendo constituído também pelo
Jardim de Infância de Bucelas, pela Escola Básica do 1ºC/JI de Vila de Rei e pelas Escolas Básicas da
Bemposta e de Bucelas.
A oferta educativa do Agrupamento tem sido muito diversificada, abrangendo todos os níveis
de ensino, desde o pré-escolar ao ensino secundário. No ensino secundário, o Agrupamento oferece
todos os cursos científico-humanísticos (Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades, Ciências
Socioeconómicas e Artes Visuais). Além do ensino regular, o Agrupamento oferece Percursos
Curriculares Alternativos e Cursos Profissionais, numa preocupação constante em dar respostas
adequadas às necessidades, em termos de percurso escolar, manifestadas por alunos e famílias.
Escola Sede
JI de Bucelas EB 1º Ciclo e JI de Vila de Rei
EB da Bemposta EB de Bucelas
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3. RECURSOS HUMANOS
3.1. Pessoal Docente e Não Docente
Ano Letivo Docentes Assistentes
Operacionais Assistentes
Técnicos
2015/2016 146
41 11
CML ME CML ME
20 21 5 6
3.2. População Escolar – os Alunos
a) Número de Alunos por ano de escolaridade
Ano Letivo JI 1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano 5.º Ano 6.º Ano
2015/2016
64 35 44 39 52 44 49
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano CP Total
199 214 179 230 200 208 164 1721
b) Alunos abrangidos pela Ação Social Escolar
Ano Letivo 2015/2016
Escalão A B Total
1º Ciclo do Ensino Básico 9 2 11
2º Ciclo do Ensino Básico 27 15 42
3º Ciclo do Ensino Básico 113 85 198
Ensino Secundário 58 61 119
C. Profissionais 31 35 66
Total 238 198 436
c) Alunos com Necessidades Educativas Especiais
Ano Letivo Ensino Básico Ensino Secundário Total
2015/2016 81 41 122
4. RESULTADOS ESCOLARES (2015/2016)
1º Ciclo
Ano Nº de alunos Progressão Retenção
1º ano 35 35 100% 0 0%
2º ano 44 32 73% 12 27%
3º ano 39 39 100% 0 0%
4º ano 52 52 100% 0 0%
8
2º Ciclo
Anos de escolaridade transição conclusão
não transição não conclusão
exclusão faltas
outra total
5º ano 42
95% 1
5% …. 1 44
6º ano 46
94% 3
6% …. …. 49
TOTAL 88
95%
4 …. 1 93
5%
3º Ciclo
Anos de escolaridade Transição Conclusão
Não Transição Não Conclusão
Exclusão Faltas
Outra Total
7º ano 154 77%
31 12 2 199
23%
8º ano 189 88%
17 5 3 214
12%
9º ano 139 79%
33 4 3 179
21%
TOTAL 482 81%
81 21 8 592
19%
Provas Finais de 3º Ciclo – 2016
Disciplinas Português Matemática
% de Positivas (Escola) 61,5 42,5
% de Positivas (Nacional) 72,3 49,1
CP (Escola) 52,7 43,4
CP (Nacional) 57,0 47,0
Ensino Secundário
Anos de escolaridade Transição Conclusão
N Transição N Conclusão
Anulação Matrícula
Exclusão Faltas
Outra Total
10º ano 186 81%
40 5 3 …. 234
19%
11º ano 176 93%
13 …. 1 1 191
7%
12º ano 131 64%
73 2 2 …. 208
36%
TOTAL 493 79%
21% 633
9
Exames Nacionais do Ensino Secundário – 2016
Departamento de Línguas
Disciplinas Português Literatura Portuguesa
CIF (Escola) 12,9 11,9
CE (Escola) 10,7 9,3
CE (Nacional) 10,8 10,5
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Disciplinas História A Economia A Filosofia Geografia A
CIF (Escola) 12,5 15,0 13,6 12,6
CE (Escola) 9,3 12,5 11,5 13,2
CE (Nacional) 9,5 11,0 10,7 11,3
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Disciplinas Matemática A Biologia e Geologia
Física e Química A
MACS
CIF (Escola) 13,5 12,8 13,6 14,5
CE (Escola) 10,7 11,7 11,8 13,4
CE (Nacional) 11,2 10,1 11,1 11,4
Departamento de Expressões
Disciplinas Desenho A Geometria
Descritiva A História da Cultura e
das Artes
CIF (Escola) 14,6 15,3 15,1
CE (Escola) 14,6 15,3 11,0
CE (Nacional) 12,8 11,5 10,0
5. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO DO AGRUPAMENTO
Pontos Fortes Pontos Fracos (Áreas de Melhoria) . Nível positivo de satisfação da comunidade escolar
sobre o serviço prestado pelo Agrupamento.;
. Bons resultados académicos nos exames nacionais
do ensino secundário (‘rankings’);
. Receção e integração dos novos alunos,
professores e funcionários;
. Taxa de retenção por faltas;
. Iniciativas promotoras da cidadania ativa, do
espírito solidário e do desenvolvimento de
competências que permitem a tomada de decisões
informadas e responsáveis (por parte dos alunos);
. Articulação do currículo nos planos vertical e
horizontal;
. Generalização e gestão da diferença na sala de
aula;
. Integração da avaliação formativa nos processos de
ensino e aprendizagem;
. Monitorização do impacto das medidas de
promoção do sucesso escolar nos resultados dos
alunos;
. Taxas de transição dos alunos nos anos de
escolaridade intermédios;
10
. Instalações que garantem excelentes condições
para o desenvolvimento da atividade educativa;
. Cobertura total de uma rede informática com
acesso à Internet (computadores fixos e rede
Wireless);
. Equipamento audiovisual em todas as salas de aula;
. Processo de autoavaliação consistente;
. Bom clima educativo evidente nas relações
interpessoais;
. Controlo e vigilância eficaz de comportamentos
desviantes, que fazem das escolas um local seguro;
. Oferta educativa e formativa diversificada, com
impacto positivo nas expetativas dos alunos e da
comunidade;
. Rede significativa de parcerias e protocolos e
desenvolvimento de projetos diversificados;
. Ação das Bibliotecas Escolares.
. Taxas de conclusão da formação no ensino
profissional;
. Qualidade do sucesso dos alunos no ensino básico
e secundário;
. Participação dos encarregados de educação na vida
da escola, apesar de se ter vindo a verificar uma
melhoria.
Oportunidades Constrangimentos . Multiculturalidade, como fator de inclusão;
. Adesão a projetos de âmbito nacional e
internacional;
. Reforço da relação institucional com a Câmara
Municipal de Loures e desenvolvimento articulado
da ação educativa no agrupamento.
. Curricula não adequados às novas realidades,
necessidades e exigências da sociedade;
. Distância geográfica que separa a escola sede
das outras escolas do agrupamento;
. Resistência à mudança.
Fontes: Relatório de Autoavaliação do Agrupamento (Framework de Desenvolvimento Pedagógico da Organização
Escolar, 2015), Relatório da IGEC (2016), MISI, INOVAR, atas das reuniões do Conselho Pedagógico, dos
departamentos curriculares, dos grupos disciplinares e dos conselhos de docentes e de turma.
6. VISÃO E MISSÃO
O AE4O tem como missão a prestação de serviços educativos e formativos eficazes, de
qualidade e inclusivos, melhorando continuamente o seu desempenho, de forma a obter a satisfação
de todos os intervenientes, numa explícita conceção de escola integradora de comunidade e
assumindo, no exercício da sua função educativa, uma atitude de procura da excelência.
O AE4O pretende ser uma referência no meio em que está inserido e, para isso, desenvolve
uma ação educativa e formativa intencional, oferecendo um percurso escolar articulado e sequencial
desde o Jardim de Infância até à conclusão do Ensino Secundário, garantindo aos seus alunos o
desenvolvimento de capacidades, a aquisição de conhecimentos e a consolidação de princípios éticos
e morais, no respeito pelos valores fundamentais de democracia, responsabilidade, solidariedade,
rigor e autonomia.
11
A escola assume-se, assim, como o “espaço” onde os alunos, de uma forma criativa e
responsável, aprendem a viver em sociedade, convivendo com os demais no respeito pelas
diferenças, na cooperação e solidariedade, e, em conjunto com os demais intervenientes no processo
educativo, constroem o seu sucesso escolar e educativo, através do treino e desenvolvimento de
espírito crítico, da capacidade de intervir e de encontrar soluções para os problemas, rumo à sua
autonomia pessoal.
7. METAS E OBJETIVOS
Meta 1: Promover o Sucesso Educativo
Ensino Básico e Secundário Regular
Ciclo Ano de
Escolaridade Resultados (%) Metas (%)
2013/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020
1º
2º ano 77 80-85 85-90 90-95 90-95
3º ano 95 95-100 95-100 95-100 95-100
4º ano 95 95-100 95-100 95-100 95-100
2º 5º ano 90 90-95 95-100 95-100 95-100
6º ano 90 90-95 95-100 95-100 95-100
3º
7º ano 75 75-80 80-85 85-90 85-90
8º ano 87 90-95 90-95 90-95 90-95
9º ano 82* 85-90 90-95 90-95 90-95
Sec.
10º ano 81 85-90 85-90 90-95 90-95
11º ano 86* 90-95 90-95 90-95 90-95
12º ano 61* 65-70 70-75 75-80 75-80 * Resultados obtidos após a 1ª fase de exames nacionais (Fonte: MISI)
Cursos Profissionais
Ciclo de Formação 2013/2016 Metas (%)
Nº de alunos que iniciou
Nº de alunos que
concluiu
% de Sucesso
2014/2017 2015/2018 2016/2019 2017/2020
106 37 35 40-45 50-55 60-65 70-75
Objetivos Orientações
. Otimizar os processos de ensino e
aprendizagem.
. Criar mecanismos para acompanhamento
dos alunos em risco de retenção repetida.
. Prevenir situações de abandono escolar /
exclusão por faltas.
. Incluir os alunos com NEE, criando
condições para o seu sucesso escolar.
- Planificar os processos de ensino e aprendizagem
contemplando a diferenciação pedagógica;
- Implementar práticas de avaliação formativa integradas
nos processos de ensino e aprendizagem;
- Promover condições necessárias para a criação de um
ambiente favorável e uma atitude positiva em relação à
aprendizagem;
- Promover a eficácia na aplicação de medidas de
recuperação das aprendizagens dos alunos: Apoio Educativo,
12
Tutorias, Coadjuvação e/ou outras;
- Planificar e desenvolver tarefas de aprendizagem em
articulação com as Bibliotecas Escolares;
- Fomentar o contacto com outros contextos de
aprendizagem (visitas de estudo, concursos, projetos, etc.).
. Definir e implementar estratégias para
partilha e reflexão sobre as práticas.
- Generalizar e reforçar o trabalho colaborativo entre pares,
garantindo a consistência na abordagem ao currículo entre
professores do mesmo grupo disciplinar/grupo de nível e
ano de escolaridade;
- Proceder à articulação vertical e horizontal dos currículos.
Indicadores de Monitorização Meios de Verificação
. % de sucesso no final de cada período/ano
letivo;
. % sucesso dos alunos com NEE, apoio
educativo e tutorias;
. % de alunos em situação de abandono /
exclusão por faltas;
. Nº e tipo de estratégias de diferenciação
pedagógica e de avaliação formativa
definidas e aplicadas em aula;
. Nº de grupos disciplinares com articulação
curricular formalizada;
. Nº de actividades realizadas em articulação
com as Bibliotecas Escolares;
. Nº e tipo de visitas de estudo, concursos,
projectos;
. % de alunos que entram no Ensino
Superior.
. Resultados académicos por período/ano lectivo;
. Atas dos conselhos de docentes e conselhos de turma;
. Relatório de implementação e balanço do Plano de Ação
Estratégica (PNPSE);
. Registos das sessões de trabalho dos grupos disciplinares;
. Relatórios de apoio educativo e tutorias;
. Relatório das Bibliotecas Escolares;
. Plano Anual de Atividades;
. Planos de Turma;
. Relatórios do departamento de Educação Especial;
. Documentos de formalização da articulação curricular;
. ENES.
Meta 2: Formar para a Cidadania
Objetivos Orientações
. Promover um clima da sala de aula
favorável à aprendizagem.
- Realizar assembleias de turma regularmente;
- Criar um perfil de delegado e subdelegado assente em
critérios de liderança e responsabilidade;
- Reforçar as competências dos delegados e subdelegados
enquanto intermediários entre a turma e o Diretor
deTurma/Conselho de Turma/Direção;
- Apoiar os professores com mais situações de indisciplina na
sala de aula;
- Otimizar o funcionamento do Gabinete de Intervenção
Disciplinar (GID), enquanto espaço de prevenção e
13
remediação de situações de indisciplina;
- Definir, de forma concertada, em Conselho de Turma, as
regras de funcionamento a aplicar na sala de aula.
. Promover atitudes de cidadania ativa nos
alunos.
- Fomentar a participação dos alunos nos órgãos de gestão e
na Associação de Estudantes;
- Promover a dinamização de clubes, ateliers e atividades
culturais, desportivas e outras que despertem os alunos para
saberes práticos e atividades profissionais;
- Promover a mostra de trabalhos e a divulgação de ações e
projetos realizados pelos alunos;
- Contribuir para a melhoria da qualidade da vida escolar,
estimulando o cumprimento de regras da organização;
- Planificar e participar em atividades de promoção de estilos
de vida saudáveis;
- Promover atividades / projetos que desenvolvam nos
alunos o espírito de solidariedade, respeito pela diferença e
consciência cívica;
- Fomentar a participação em acções de voluntariado;
- Promover uma cultura de motivação e confiança,
premiando o mérito académico, desportivo, de
representatividade e cidadania.
Indicadores de Monitorização Meios de Verificação
. Nº de assembleias de alunos realizadas em
cada turma/ano de escolaridade;
. Existência de documento que integre o
perfil de delegado e subdelegado de turma;
. Nº e tipo de ocorrências disciplinares;
. Nº e tipo de projetos/atividades
dinamizados para e pelos alunos (culturais,
desportivas, solidariedade, voluntariado, …)
. Dinamização do Dia do Diploma com
entrega de prémios de mérito.
. Relatórios de diretores de turma;
. Regulamento Interno;
. Plano de Estudos;
. Relatórios de GID;
. Plano Anual de Atividades;
. Relatórios de balanço final dos projectos;
. Atas do Conselho Pedagógico.
Meta 3: Envolver a Comunidade
Objetivos Orientações
. Aumentar a participação dos pais e
encarregados de educação na vida do
Agrupamento
- Incentivar os pais e EE para a participação nas atividades;
- Incentivar e valorizar a intervenção dos pais e encarregados
de educação no acompanhamento dos processos de
aprendizagem dos alunos;
- Apoiar as iniciativas promovidas pela Associação de Pais e
Encarregados de Educação da Escola Básica de Bucelas;
14
- Incentivar a reativação da Associação de Pais e Encarregados
de Educação da escola secundária (ACF).
. Envolver a comunidade escolar nas
dinâmicas do Agrupamento
- Organizar atividades diversificadas que envolvam todos os
setores da comunidade escolar
. Reforçar a colaboração e parcerias com o
meio envolvente
- Estabelecer protocolos e reforçar parcerias com instituições e
empresas no âmbito do ensino profissional;
- Estabelecer parcerias com a Autarquia e outras instituições
no âmbito da participação e apoio a projetos e atividades.
Indicadores de Monitorização Meios de Verificação
. Nº de presenças de encarregados de
educação nas reuniões convocadas pelos
diretores de turma;
. Nº de contactos dos encarregados de
educação com os diretores de turma;
. Nº e tipo de atividades dinamizadas para
toda a comunidade educativa;
. Nº e tipo de protocolos e parcerias
estabelecidas com empresas e instituições
no âmbito dos cursos profissionais;
. Nº e tipo de parcerias estabelecidas com a
Câmara Municipal de Loures.
. Registos de reuniões com Encarregados de Educação;
. Relatórios dos diretores de turma;
. Plano Anual de Atividades;
. Atas/relatórios dos cursos profissionais.
Meta 4: Promover a Formação Interna e a Autorregulação e Avaliação dos Processos
Objetivos Orientações
. Incentivar e planificar dinâmicas internas
de formação
. Promover uma cultura de reflexão sistemática sobre as
práticas;
. Reforçar o trabalho em equipa;
. Proceder ao levantamento de necessidades e potencialidades
de formação;
. Elaborar um plano anual de formação interna.
. Manter / aperfeiçoar sistemas de
autorregulação e avaliação de processos e
ações
. Manter / aperfeiçoar o sistema de autoavaliação do
agrupamento;
. Sensibilizar a comunidade para a importância da participação
ativa no processo de avaliação interna;
. Definir estratégias de intervenção concertadas, numa
perspetiva de melhoria continuada.
Indicadores de Monitorização Meios de Verificação
. Nº e tipo de sessões de trabalho nos grupos
disciplinares, conselhos de diretores de
turma, CCD;
. Registos de sessões de trabalho (grupos disciplinares,
conselhos de diretores de turma, CCD, equipa de
autoavaliação);
15
. Realização de jornadas pedagógicas /
sessões de formação interna;
. Nº e tipo de atividades/ações realizadas no
âmbito da autoavaliação do Agrupamento.
. Documentos/meios de divulgação e realização de jornadas
pedagógicas e/ou sessões de formação interna;
. Plano de Formação Interna;
. Relatórios de autoavaliação.
8. CALENDARIZAÇÃO, DIVULGAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
8.1. Calendarização
A análise da concretização e do impacto do Projeto Educativo será realizada anualmente pelo
Conselho Pedagógico e apresentada ao Conselho Geral, de forma a facilitar a introdução das
alterações e dos ajustamentos que se considerarem necessários.
8.2. Divulgação
A divulgação do Projeto Educativo e da sua monitorização será efetuada a partir da página
oficial web do Agrupamento, das Coordenações de Escola, dos Departamentos Curriculares e através
do correio eletrónico institucional.
8.3. Monitorização/Avaliação do Projeto Educativo
O acompanhamento, e consequente avaliação do Projeto Educativo, é efetuado pelo Conselho
Geral, de acordo com o disposto no Dec.- Lei nº 137/2012, de 2 de julho. A sua monitorização será
realizada pelo Conselho Pedagógico e pelas demais estruturas educativas do Agrupamento, com base
nos indicadores e nos dados resultantes dos meios de verificação previstos no documento.
Pretende-se que a avaliação do Projeto Educativo possibilite obter informação acerca:
o do impacto do Projeto Educativo na comunidade educativa;
o do grau de consecução dos objetivos e das metas estabelecidas;
o da forma como os documentos estruturantes e estratégicos do Agrupamento contribuíram
para concretizar as metas inscritas no Projeto Educativo;
o dos obstáculos à sua concretização para que se possa delinear estratégias de superação;
o dos ajustamentos ou alterações a efetuar.