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COLEÇÃ O INICIÃÇÃ O – VOLUME 25

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ENTREVISTAS COM HÉLIO COUTO – VOLUME 4

A VERDADE E A LIBERDADE DO LÍRIO

Mabel - Olá. Vamos continuar hoje com a série de entrevistas

com o professor Hélio Couto. O tema de hoje é “A Verdade e a

Liberdade do Lírio”. Professor, por favor, nos fale sobre esse novo

projeto.

Prof. Hélio - Esse projeto surgiu em decorrência da necessidade

que foi detectada no nosso planeta em virtude das aberrações – não

há outro termo pra descrever o que está acontecendo, e já faz bastante

tempo – mas agora chegou num limite. Como você sabe, nós estamos

em 2012, há uma mudança de era, teremos novos dois mil anos de

transformações e nesses próximos dois mil anos não se pode mais

aceitar o que vem acontecendo já há milênios no planeta Terra. Por

exemplo. São várias questões que estão em aberto. O caso da balada,

das pré-adolescentes. Porque você tem uma balada em que vão as

mulheres adultas, vinte, vinte e cinco, trinta, quarenta, cinquenta;

supostamente elas sabem o que estão fazendo, são adultas. Mas nós

temos as adolescentes, dezesseis, dezessete, quinze. Mas o mais

trágico são as pré-adolescentes; as que não têm a menor ideia do risco

a que estão expostas. Hoje em dia deu-se, no Brasil, o nome de “Boa-

noite, Cinderela” pro coquetel de várias drogas, antidepressivos,

hipnóticos – na palestra do dia 22 nós iremos dar uma descrição

detalhada do aspecto farmacêutico, bioquímico, dessas substâncias.

Então, o que que acontece? Ou as pessoas tomam conscientemente

esse coquetel, umas cinco substâncias diferentes e mais o álcool, ou,

no caso das pré-adolescentes, elas nem sabem que estão ingerindo

isso, que tá sendo colocado em alguma das bebidas que elas estão

tomando. E não adianta falar que, depois que o copo está na mesa, se

você sair da mesa e for no toilette e voltar, então você não mexe mais

naquele copo. O drinque que é preparado no bar, pelo barman, já pode

vir com a droga inserida nele. Então, qual o controle que a pré-

adolescente pode ter em cima de uma situação dessa, em que ela já

começou a beber uma dose, duas, três, sabe-se lá quantas, já perdeu

o controle de si e, depois disso, vamos supor que depois que ela já

perdeu o controle, é que se coloca esse coquetel. Esse coquetel, além

disso, tem uma possibilidade anestésica, não é? Você dopa,

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literalmente, a pessoa. Depois que a pré-adolescente toma uma dose

dessa, ela perde o controle de si mesma, ela já não sabe onde está,

daí isso gera N estupros, N aberrações, do tipo pegar uma garrafa e

inserir a garrafa na vagina da pré-adolescente. Foi esse tipo de coisa

que chamou a atenção das instâncias superiores. Não é uma questão

puramente “só” sexual; é a aberração em cima disso, é que causou

horror ao que hoje se faz nesse planeta, nesses termos. Então, essa,

essa foi uma das variáveis que forçou o aparecimento da Mandala. A

Mandala, nós vamos explicar bastante daqui a pouco. Mas a

problemática, basicamente, é de todo tipo de abuso que está

acontecendo. Por exemplo, no filme recentemente exibido “A Pele que

Habito”, do Almodóvar, é justamente sobre essa problemática. Ele fez

o filme em cima desse problema. Toda a história, todo o roteiro, tá

construído em cima de um estupro. De um estupro numa festa em que

as pessoas tomaram esse coquetel. Então, a história é muito bem

elaborada em cima disso; é bem, digamos, fantasiosa, né?, o roteiro

todo, e isso provavelmente foi feito de propósito, porque aí as pessoas

ficam calmas, porque, nossa, isso é um filme, né? Então, aquilo que tá

num filme não vai acontecer. O filme é uma enorme metáfora de N

situações de vida. Não é só isto; isso é um contexto pra ele poder falar

uma série de outras coisas. Eu não vou contar o filme, mas é

indispensável que todo mundo assista. No filme tem um diálogo em

que toda a fórmula do coquetel é dada, em gramas e miligramas, cada

substância exatamente, qual é a formula que você usaria pra gerar o

efeito que se quer na adolescente. Já levantaram a seguinte questão

em relação ao filme: “Bom, então Almodóvar dá a fórmula do coquetel

no filme?” Sim, dá a fórmula inteirinha no filme. Porém, veja bem, que

eu saiba, só a minha vovózinha é que não sabe a fórmula. Quem que

não sabe esta fórmula? As pessoas que não usam, os pais, as mães,

os avós, os que não vão na balada, só. São os que não sabem. Todo

mundo que vai na balada sabe que existe esse coquetel e muitos e

muitos e muitos usam. Então, não tem sentido fazer, digamos, uma

“crítica” dessa: “Por que que ele pôs a fórmula no filme?”, porque já é

de conhecimento geral no planeta inteiro. O filme retrata uma situação

hipoteticamente passada na Espanha. Mas isso é global. Por isso que

ele fez o filme, pra mostrar o que que está acontecendo. Nós estamos

falando o que tá acontecendo, no nosso trabalho, num DVD; ele no

trabalho dele, que é um cineasta, que faz um filme pro mundo inteiro,

com artistas de primeiro time, Antonio Banderas; então vai ter uma

exposição grande, pelo nome Antonio Banderas; então garante que

essa informação chegará às pessoas que não sabiam que existia o

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coquetel; essa que é a questão, fazer com que os pais saibam que

existe isso e que isso está acontecendo nas festas pré-adolescentes.

Porque ficam pensando: “Não, mas isso, essa coisa só acontece com

dezoito anos de idade, dezenove, vinte; isso é na balada dos adultos,

lá.” Não é assim que tá acontecendo. Então, aquela festinha que só

vão as criancinhas lá de dez, onze, doze anos, que os pais ficam

tranquilos, porque o que será que pode acontecer numa festinha das

pré-adolescentes? Pois é. Então, isso tudo está acontecendo nestas

festas. Por isso que ele colocou a fórmula integral no filme. Então, é

preciso mostrar a verdade nua e crua, pras pessoas que não sabem. É

isso que a gente tá falando. Então, não adianta fazer essa crítica,

porque ele fez o que tinha que fazer e nós temos que fazer isso,

também. Neste DVD, tem que ter, e no dia 22, no outro DVD, também

tem que se falar disto, pra que as pessoas que precisam saber, saibam.

Porque, senão, fica esse “mundo cor-de-rosa”, essa visão romântica da

vida, de que as crianças, o mundo de hoje das crianças de dez, onze,

doze anos, é igual o de cem anos atrás. Mudou tudo. Então é preciso

que se faça alguma coisa. Como neste planeta o que rege é a zona de

conforto, isto é, não se faz coisa nenhuma, as pessoas da instância

superior resolveram tomar a iniciativa de fornecer uma ferramenta que

vai ajudar a resolver isso. Então, esse é o primeiro aspecto.

Tem um outro aspecto que é o caso dos abusos das crianças. Um

recente estudo feito na América mostrou que existe um abusador de

crianças por milha quadrada do território dos Estados Unidos. Uma

milha são mil e seiscentos metros. Mil e seiscentos metros quadrados.

A cada mil e seiscentos metros quadrados tem uma pessoa que abusa

de crianças; na próxima milha tem mais um que abusa de criança; na

próxima milha tem mais um. Então, vocês peguem a área dos Estudos

Unidos e dividem pra vocês verem o que que acontece, o que que

existe. Lá não é a exceção, lá é a regra. Esse abusador, quando é pego,

quando é pego, a estatística da polícia diz que ele já abusou de

cinquenta a cem crianças, quando ele é pego. Cem crianças. Isto

quando é pego. Recentemente eu fiquei sabendo de uma situação em

que, quando a pessoa era criança, estava num orfanato e era abusada

pelo marido das “tias” da instituição e pelos pedreiros que

frequentavam a instituição pra fazer algum conserto e essas coisas.

Então, as crianças do orfanato sofriam esse tipo de situação. Nas

famílias isto é extremamente comum. Porque, quem é que abusa? É o

sujeito distante? Não, é quem está perto. É o vizinho, é o tio, é o

cunhado, é o irmão, o pai, a mãe, tem de tudo, não é?

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Mabel - O padrasto.

Prof. Hélio - É o padrasto. O padrasto são muito poucos nesse

tipo de situação. E, com padrastos, isso dura anos, anos e anos.

Quando se descobre, acoberta-se totalmente. Toda essa situação

quando acontece dentro de uma família é acobertado completamente.

Então, o número dessas ocorrências é gigantesco. O que vem à tona,

mas não é nem a ponta do iceberg, porque não se deixa isso vir à tona.

Você fica sabendo quando você é terapeuta e você atende um número

grande de pessoas, então você tem uma amostragem boa da

população do local ou do país, seja lá, e aí você vê que aparece um

caso, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, é sempre um caso após

o outro, variando todos os personagens, como a gente acabou de falar,

mas é a coisa extremamente comum acontecer. Ainda tem o problema,

que você pode procurar na internet, situações em que crianças são

unidas a adultos com seis anos de idade e sexualmente isso é

consumado com nove anos de idade, digamos, quando elas têm nove

anos. Isso acontece aos milhares e milhares, sabe-se lá o número que

é exatamente isso, porque isso também é tudo um segredo, não é?

Mas você sabe que hoje em dia na internet fica difícil não vazar alguma

coisa. Lembra aquela coisa, lá, do Iraque, lá das torturas, né?, que o

outro lá ficou reclamando porque agora tem essas maquininhas, né?,

que tiram fotografia digital e transferem via internet, né?, é uma coisa

horrível isso, né?, porque ficou difícil manter o controle da tortura,

manter tudo em segredo, não é? Então, da mesma maneira que vaza

uma tortura dentro de uma instituição militar, vaza esse tipo de

situação com as crianças. Então, quem procurar na internet, achará

isso facilmente.

Mabel - Essa união de adultos com crianças é casamento mesmo,

formal?

Prof. Hélio - É, casamento formal de adultos com crianças.

Uma outra coisa que tem na internet, que também chamou muita

atenção dos amigos de fora, é a zoofilia, o sexo feito com cavalo, porco

e cachorro, principalmente; essas três. Esses sites que põem essas

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coisas no ar, eles medem quantos cliques, quantos acessos tem no

site. À medida que as pessoas já viram isso, elas perdem o interesse;

elas precisam de outra novidade. Então, eles medindo que estão

perdendo a “audiência”, não é?, que que eles fazem? Eles projetam,

fazem uma aberração maior ainda e põem no ar. Aí, vira uma novidade,

todo mundo clica lá e tal. Daqui a pouco aquilo perdeu o interesse, tá.

Aí eles bolam uma outra aberração, pior ainda, né?, porque senão não

chama a atenção, e põem no ar. E assim vai. E isso também não tem

limite. Isso é uma outra coisa que está em andamento, que também

não tem fim. Até onde pode chegar esse tipo de aberração? O ser

humano é muito inteligente. Então, tem sempre uma forma inovadora

de fazer a coisa, seja de um lado ou seja do outro lado.

Um outro aspecto são os espancamentos. É muito interessante,

instrutivo, quando a gente vê na televisão mundial, homens discutindo,

conversando e analisando qual a melhor forma, a forma mais eficiente

de bater na mulher pra conseguir um resultado que se quer. Se o

sujeito acha, “acha”, que a mulher pode, “pode”, desobedecê-lo – ela

ainda não fez nada, ela não desobedeceu – ele simplesmente, seja lá

por que atividade mental que ele conseguiu chegar nesse raciocínio,

ele “acha” que ela “pode” vir a desobedecê-lo, então ele a espanca

preventivamente, pra evitar que ela, no futuro, venha a desobedecê-

lo. Isso pode acontecer todo dia, não é?, porque, você sabe, a mulher

desse sujeito pode ter um pensamento de desobediência; ele suspeita

que ela possa desobedecê-lo, possa pensar em desobedecê-lo. Então,

antes que ela faça isso, ele a espanca regularmente. Isso me vem à

mente agora um filme de alguns anos atrás, “Minority Report”, com o

Tom Cruise. Era uma polícia preventiva. Tinha duas psíquicas, ou três

psíquicas, numa piscina, e elas viam o futuro, tinha um jeito de eles

acessarem essa informação numa tela, então eles sabiam quem que ia

matar quem daqui a dez minutos. Então eles iriam lá na casa do sujeito

e o prendiam preventivamente, antes que ele tivesse cometido o crime.

Aliás, chamava “Pré-crime” essa unidade da polícia que atuava em

função do futuro. Muito bem pensado esse roteiro, não é? Pois é. No

nosso planeta existe esse tipo de “pré-desobediência”. Se eu suspeitar

que ela pode vir desobedecer, eu devo espancá-lá. E aí tem, eles

discutem as melhores formas, mais eficientes de dar certo, vai se bater

com um pau de madeira, um cano de ferro, bate na cabeça, bate no

braço, bate na perna, bate na coluna, bate..., infinitas possibilidades,

como se fala. Isso tudo transmitido ao vivo, em horário da tarde,

horário nobre. Isto é o planeta Terra. Então, se, vai somando, vai

somando esse, cada situação dessa, pra ver onde estamos, em que pé

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estamos em relação à violência institucionalizada contra as mulheres e

as crianças.

Evidentemente que tudo isso é um, digamos, como é que eu vou

explicar?, não vai ao cerne do problema, certo? Essa coisa de espancar,

etc. e tal, esse controle todo. Mas isso é, como se diria, periférico. É

preciso ir a fundo na questão. Então, que se tem notícia, há pelo

menos, pelo menos, dois mil e quinhentos anos, dois mil e quinhentos

anos, se criou uma forma ou uma técnica extremamente eficiente de

controlar a mulher. É interessante isso, não é? Cinco mil anos atrás os

homens pararam e pensaram: “Como vamos controlar as mulheres?”.

A pergunta que viria seria: “Por quê? Qual é o perigo que elas

representam pra terem de ser controladas, de serem controladas dessa

forma?” Isso é bem psicanalítico pra ser analisado, né? Existe uma

paranoia, um pânico masculino, em relação às mulheres. E esta

paranoia, sendo bem desenvolvida, levou a essas situações que nós

estamos vendo. Mas, como obter um controle, digamos, absoluto?

Bom, tem que ter um controle físico, mental e emocional. Pra ter um

controle físico, imaginou-se o seguinte, o que hoje em dia chama-se

mutilação genital feminina. No YouTube, vocês podem acessar esse

nome “mutilação genital feminina” e encontrarão vários e vários vídeos

sobre essa questão, alguns bem explícitos, durante, e o resultado

depois. Isso é pra quem tem nervos de aço pra assistir, não é? Hoje

em dia, ou há muito tempo, a humanidade faz assim: vira o rosto pra

lá (para o lado), “- Não quero saber que isso existe; não é comigo,

não vou me envolver nisso, isso é problema dos outros.” Como sempre,

não é?, a zona de conforto vai aos extremos dos extremos. Acontece

que esse é um problema que aflige, no momento, cento e quarenta –

as estatísticas são difíceis – mas cento e quarenta milhões de

mulheres, hoje, estão nesta situação. Que se tem notícia, porque tudo

isso é um segredo, desde os três anos de idade tem casos, desde três

anos de idade que isso é feito. É claro que isso é feito sem anestesia,

no meio de um, no meio do deserto, numa barraca qualquer, ou numa

cidade, em cima da mesa da cozinha, qualquer lugar serve, que você

possa deitar a criança, os adultos segurarem bem firme nos braços, a

cabeça e abrir as duas pernas; tem que segurar muito firme, porque a

criança está em estado de pânico, então ela lutará, dependendo do

tamanho dela, ela lutará com todas as forças pra tentar escapar dessa

barbárie; às vezes, quebram os ossos da criança, segurando, de tanta

força que a criança faz e o adulto põe mais força ainda, certo?, e aí

usa-se vários instrumentos, lâminas, facas, navalhas, giletes, tudo sem

assepsia, é claro; corta-se o clitóris da criança, pode cortar só a ponta,

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ou mais fundo, ou não deixa nada, corta os grandes lábios e corta os

lábios interiores e costura-se – é uma forma de falar, certo? – com o

que estiver na mão, costura-se tudo; tá tudo sangrando, tá em ferida;

quando isso cicatrizar fica totalmente fechado, o tecido cicatricial é

mais forte que o tecido normal, e deixa-se um pequeno furo – numa

criança de três anos de idade o furo que se deixa é do tamanho da

cabeça de um fósforo – pra que possa passar a urina e a menstruação.

Três anos de idade, quatro, cinco anos de idade, isso normalmente é

feito nessa idade; muito mais fácil de controlar a criança assim. Os

números disto, hoje, oscilam entre dois milhões a três milhões/ano, o

que dá, no mínimo, quatro por minuto. Quatro por minuto. Conta, no

seu relógio, quanto tempo vai durar. Esse DVD vai durar duas horas;

multiplica. Quantas crianças sofrerão a extração do clitóris durante o

tempo que você está assistindo esse DVD? Como que as instâncias

superiores espirituais podem aceitar este tipo de coisa ad infinitum,

como se fala? Isso já vem acontecendo há dois mil e quinhentos anos

nesse planeta. O número está em cento e quarenta milhões, hoje.

Então. E vem crescendo, OK?, esse número cresce. Então, o que que

acontece? É uma coisa sem maior importância? É uma coisa que

acontece com meia dúzia de pessoas? Então, que não afeta o todo dos

sete bilhões? Não? Isto é uma questão que vem crescendo sem parar

e absolutamente fora de qualquer controle, fora de qualquer controle.

É muito difícil obter esse tipo de informação. Muito raramente isso vem

à tona, alguém ousa falar desse assunto, porque as pessoas que estão

envolvidas nessa prática, elas não querem que ninguém questione esse

tipo de coisa. Só que, no Universo, existe uma hierarquia. Você tem o

planeta, mas acima dele tem uma hierarquia de pessoas que

comandam o que acontece nele; acima dessas pessoas tem uma outra

hierarquia; acima dessas pessoas tem uma outra hierarquia. Tudo

dimensional. Essas hierarquias, elas trabalham pela evolução daquele

planeta. Elas respeitam o livre-arbítrio dos habitantes do planeta, até

um certo ponto. O livre-arbítrio é uma coisa relativa. Ele é grande,

muito grande a área que você pode trabalhar nele; tão grande que

você pode ser um “ultra-mega-empresário”, como nós temos hoje, sem

nenhum problema. Se a sua capacidade for gigantesca, use-a, em

qualquer área. Só que tem o seguinte: a sua liberdade vai até onde

começa a do outro. Então, você pode, por exemplo, Segunda Guerra

Mundial. Você tem capacidade de fazer uma guerra mundial? OK. Então

você começa a fazer, porque você gosta de fazer, você quer fazer; fim;

é a sua agenda pessoal. Você faz. E aí morrem dez milhões, vinte

milhões, trinta milhões, quando chega em, por exemplo, quando

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chegou em sessenta milhões, foi dado um “basta”. Chega. Sessenta

milhões digamos que fosse um limite do livre-arbítrio daquela pessoa

– você pode agir até provocar um caos do tamanho de sessenta

milhões de mortos. Na Primeira Guerra Mundial foram, mais ou menos,

de oito, oito a dez milhões de mortos. Você vê que o ser humano

progride bastante, né?, ele evolui rápido. Vinte anos depois... Ele mata

dez milhões; aí, vinte anos depois, ele consegue, numa escala, ele

multiplicou por seis, seicentos por cento, pulou pra sessenta milhões.

Se não houvesse uma intervenção, vinte anos depois, lembra de 63?,

vinte anos depois essa coisa poderia pular pra uns seiscentos milhões,

um bilhão, e assim vai. Isso só não acontece, só não aconteceu, por

intervenções externas ao planeta, porque, se deixar pelos próprios

humanos, é isso que eles fazem. Eles matam dez milhões, vinte anos

depois eles matam sessenta milhões e assim vão.

No caso da mutilação, o número já está em cento e quarenta

milhões, atual, de pessoas vivendo, e crescendo nesse ritmo que nós

estamos falando, não é? Dois a três milhões. E só está em dois a três

milhões porque é um número, digamos, de crianças a que se tem

acesso pra fazer isso. Só se consegue, no momento, dois a três milhões

de crianças, né?, pra se fazer a mutilação, por ano. Se esse número de

crianças aumentar, se eles pudessem pegar quatro milhões de

crianças, eles fariam quatro milhões por ano. O dia que tiver cinco

milhões na mão, cinco milhões; se tiver dez milhões, dez milhões, e

assim sucessivamente. Então, você tem a expansão demográfica global

de sete bilhões e crescendo, e você tem o crescimento interno dessa

prática. Com sete bilhões de habitantes, supostamente – esse é, mais

ou menos, meio a meio, cinquenta, cinquenta e um por cento –

teoricamente tem três bilhões e meio de mulheres no planeta. Então,

com cento e quarenta milhões; se deixassem, esse negócio iria pular

pra cento e sessenta, duzentos, trezentos, quinhentos, um bilhão, até

chegar nos três bilhões e meio; é claro, quando chegar nisso, esse

número já estará, supostamente, vamos supor, em dez bilhões, então

tem cinco bilhões de mulheres. Esse é o Universo que se quer atingir.

Então, imagine como, como é possível se assistir uma prática dessa

sem fazer nada. Só falar não adianta. Falar entra por aqui e sai por

aqui (entra por um ouvido e sai pelo outro). Eles dão risada, eles

morrem de rir. Porque, falar, o ser humano é ótimo de falar, mas fazer,

nada. Então, já que os humanos não fazem, tem que haver uma

instância superior que dê um basta nessa situação. Claro que isso vai

levar um bom tempo, ainda, mas o processo pra se resolver esta

situação já se iniciou nesse mês de março.

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Você tem uma série de perguntas sobre a Mandala.

Mabel - Do que se trata essa nova ferramenta?

Prof. Hélio - Então. Essa ferramenta é de extrema simplicidade,

mas ao mesmo tempo de extremo poder. Vocês que têm o DVD na

mão, tem na capa do DVD a Mandala. A Mandala é este círculo que tem

um lírio desenhado no centro. Um lírio igual a esse que nós temos aqui

em cima (sobre a mesa), neste vaso. O lírio tem um simbolismo todo

especial em relação a essa questão da sexualidade humana. Por isso

que ele foi escolhido e por isso que há dois mil anos atrás foi dito “Olhai

os lírios do campo. Nem Salomão, em toda sua glória, se vestiu como

um deles.” Tem duas palavras-chave nessa frase: Lírio e Salomão.

A Mandala, que representa o Universo, porque é um círculo, o

Todo, emite um pulso eletromagnético, periodicamente. Pra quem não

está acostumado com eletromagnetismo, toda a percepção humana é

feita através de ondas. O que entra no nosso nervo ótico, no ouvido,

são só ondas eletromagnéticas, tudo o que existe é uma onda

eletromagnética. Então, toda a percepção humana advém de uma onda

eletromagnética. Esta Mandala, e cada um desses lírios, eles já estão

emitindo um pulso com uma determinada informação. Essa informação

ativará uma resposta de transmutação, de liberação, de libertação, de

solução dos traumas, tabus e preconceitos sexuais, de causa, de

origem, de fundo sexual. Então, quando a pessoa vê a Mandala, ela

recebe essa informação, essa informação vai até o chacra cardíaco;

então entra um campo eletromagnético, um pulso, vai até o cérebro,

vai trabalhar os dois hemisférios, pra organizá-los, pra que eles

possam trabalhar com a informação que emergirá do inconsciente,

onde estão todos esses traumas, bem cobertos de concreto, mas muito

vivos, totalmente vivos, provocando somatizações, as mais variadas;

indefinidamente, milênio após milênio, os traumas ficam lá no

inconsciente, sem solução. Então, o que que acontece na prática?

Mutila-se uma vez, duas, três, quatro, N vezes, a mesma pessoa. E

essa concepção de que se deve mutilar a mulher pra se ter controle e

poder sobre ela é tão forte na cabeça dos homens que, quando eles

encarnam como mulher, eles/“elas” não se rebelam contra isso. Então,

se você tem uma mulher, mas dentro daquele corpo tem o espírito de

um homem que, na vez anterior, patrocinou esse tipo de controle em

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cima da mulher, quer dizer, fez isso em cima das crianças; este

homem, renascido no corpo de uma criança de três, quatro, cinco anos

de idade, do qual, ou da qual, é extraído o clitóris, ele cresce com esse

conceito e continua achando que isso é certo. Então, mesmo ele

sofrendo, na própria carne, esse procedimento, que ele fazia, ele

continua, “ela”, achando que a vida é assim mesmo.

Mabel - Não oferece qualquer resistência ao processo?

Prof. Hélio - Não, exatamente. Mental e emocionalmente,

intelectualmente, não oferece resistência. Então, o que que acontece?

Nós temos aquilo que os indianos chamam de Samsara, a roda das

encarnações, das reencarnações. Então, entra vida, sai vida, nós

estamos num círculo vicioso que não tem saída. Porque supõe-se que

essa pessoa que perpetrava isso, que se ele experimentar nele, ele

aprende. Isso é o que diz a teoria, não é? Você vivencia aquilo que

você fez no outro, então você aprendeu, então você não faz mais. Mas

não é, não é, neste caso específico, o que vem acontecendo. A

resistência torna-se mais feroz ainda, a mudar esse tipo de situação.

Então, se pensasse, essa história tem dois mil e quinhentos anos; cada

geração tem uns sessenta, de vida, né?, sessenta, setenta, oitenta

anos de vida; então, em oitocentos anos você tem dez gerações; em

mil e seiscentos anos, você tem vinte gerações. Nós estamos, portanto,

mais ou menos com trinta gerações. Trinta gerações. Então, o sujeito

morreu, nasceu, morreu, nasceu e, vamos supor que foi sempre um

em seguida do outro, essa pessoa já tem aí, já teve, trinta vidas. Essas

trinta vidas não foram suficientes pra que ele mudasse, eles mudassem

de opinião. Não foram suficientes. Vejam a seguinte situação: quando

essas pessoas que fazem isso estão entre uma vida e outra, elas vagam

por algum lugar dimensional, mas tão sólido quanto isso aqui (bate na

superfície da mesa), ficam vagando, no lugar nenhum, como se fosse

um deserto, um pântano, sem rumo, sem saber porquê que estão ali;

a maioria, digamos, não sabe que morreu, então tem uma parte

significativa que quer morrer, porque não sabe, então quer; e tem

alguns que já perceberam que as coisas não são exatamente como

tinha sido dito que seriam. Então, estão assim, observando a situação

pra ver o que acontece. Quer dizer, tem algo errado, “algo” deu errado.

A maioria dessas pessoas está num estado tal de demência, de loucura,

que não conseguem, praticamente, perceber o entorno, vagam a

esmo, nem sabem onde estão, a maioria. A gente não sabe o que que

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é pior. Porque, se essas pessoas fizessem assim (baixassem a cabeça),

eles olhassem pra eles, assim, pro corpo deles, ou “delas”, elas veriam

que não tem corpo; tem uma massa putrefacta, não tem forma, tudo

podre, com vermes e larvas monstruosos navegando pelo corpo inteiro.

Essas pessoas não têm formato; só têm cabeça, tronco e membros;

não têm seios, não têm órgão genital, não têm nada. Disformes. Por

que que elas ficam assim? Quando elas passam pro que se chama

“astral”, a próxima dimensão, e percebem que o entorno não é o que

esperavam, a raiva, o ódio, o ressentimento, o remorso e a culpa, e a

lembrança de tudo que fizeram, ou que foram sujeitas a passar, vêm

à tona, instantaneamente e totalmente. Então, todo, todo o trauma –

vamos falar só de uma existência, tá?, dos cinquenta, sessenta, oitenta

anos. Começou aos três anos de idade a mutilação. Imagine anos, anos

e anos em cima disso. A não-pessoa, a não personalidade, o não, o

nada, a autoanulação absoluta, autoanulação absoluta. Então, quando

essa pessoa morre, “acorda”, olha assim (ao seu redor), “- Epa, não é

o que eu esperava.” E entra dia, sai dia – forma de falar, né? – o tempo

vai passando, e nada, e tudo continua, e um sofrimento indescritível,

porque a pessoa tá literalmente demente; imagina o que tá passando

pelo corpo da pessoa, isso que eu descrevi. Então, mais ódio, mais

revolta, mais ressentimento; vai exponenciando isso. Então, isso gera

um círculo vicioso infinito. Se não houver uma força externa que venha

quebrar esse padrão de comportamento mental, emocional, fisiológico,

intelectual, elas não saem disso nunca mais, nunca mais. Estão

dementes, totalmente dementes. Aí é que entra o que se chama a

Misericórdia Divina, não é?, a Vontade do Pai, que, mesmo vendo tudo

isso que eles/elas fizeram, manda luz e manda luz e manda luz, porque

elas são trevas, inteirinhas, só trevas. Não tem cor, não tem um fóton

de luz num ser desse. E manda, e manda luz. Quando um fiozinho de

luz chega até elas, elas ficam horrorizadas com essa luz. Você imagine,

imagine até onde vai o tamanho desse problema, porque elas ficam

horrorizadas com uma réstia minúscula de luz que chegue até elas.

Porque cada luz que entrar provoca mais autoconhecimento; então,

mais luz, mais autoconsciência, mais tem que se ver, mais percebe,

mais lembra; aí mais se revolta. Por quê? Porque, simplesmente, na

cabeça delas, elas não podem estar erradas. Então, elas ficam num

dilema mortal. Se elas aceitarem a Luz Divina, elas têm que enxergar

toda a podridão em que estão. E isso é horripilante. Por quê?

Psicologicamente falando, elas se colocaram – quando eu falo “elas” é

“/ eles” – elas se colocaram numa situação em que, é uma situação da

tal zona de conforto ideal que o ser humano gosta: “- Eu não tenho

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que decidir nada, eu não tenho que pensar, eu não tenho que analisar,

eu não tenho que resolver, eu não tenho que fazer nada. Eu

simplesmente sigo ordens.” Então, se falarem: “- Vai pra cá”, eu vou;

“- Vai pra lá”, eu vou. Chama-se “Teoria do Rebanho”, “- Vai pra cá”,

eu vou. Então, isso, é extremamente confortável pro ser humano, ele

adora um negócio desse. Ele não tem que racionar, e você sabe, o ser

humano odeia pensar, não é? Então, é muito fácil quando você tem um

chefe, e por isso que gosta-se tanto de se ter emprego, não é?, porque

o chefe pensa, a responsabilidade é do chefe, o chefe dá ordem, você

cumpre, tá tranquilo, não é? Você só executa. Todas elas/eles, eles

caíram nessa situação psicológica. Era muito fácil seguir o que os

outros falavam: “- A vida é assim”. “- Ah, então tá bom; é assim, OK”.

É uma tragédia, é um horror, é uma desgraça, é horripilante, mas fazer

o quê, né?, é assim. É que nem a Lei da Gravidade; você solta, cai,

solta, cai, solta, cai; fazer o quê? Não dá pra sair do prédio, bater asas

e voar. Então, o que que se faz? Se aceita. Infelizmente, não é?,

“infelizmente” a vida é assim, tem que ter certas restrições, então

paciência. Não dá pra gente voar, vamos ter que fazer um avião. Então,

essas pessoas caíram nessa situação. Era muito simples não pensar.

Muito bem. Foram-se os oitenta anos, morreram, “acordam”, olham e

falam: “- E agora? Não era do jeito que eu pensei.” Então, primeiro, o

ódio. Aí, vem uma luz. A luz bate, tem que olhar pra dentro, tem que

pensar mais, mais consciência. E essa consciência faz com que a

pessoa tenha que decidir, falar “- Epa! Então, se o entorno não é do

jeito que eu pensei que era, como que é? Qual que é a realidade última

da coisa?” Então, a pessoa vai ter que analisar, porque, primeiro que

não tem ninguém pra dizer “- É por aqui”, ou “- É por aqui” ou “- É por

aqui”. Não tem ninguém. A pessoa tá solta num deserto, num pântano.

Ela tem que pensar, tem que analisar, falar “- Bom, e agora? A que

conclusão que eu chego?” A solução está dentro dela, como sempre se

fala, não? Basta que ela comece a pensar, raciocinar, analisar: “- Se

não é por aqui (de um lado), é por aqui (do outro lado). Bom, por

lógica, por lógica, se tudo aquilo que falaram que era assim não é,

então, então deve ser pra cá (pro outro lado). Então, se falaram que

era aqui e aqui não é, tudo que disseram é mentira.” É lógico, é o

óbvio. Se você abre a caixa e achava que ia achar um grãozinho de

feijão na caixa, porque juraram pra você que na caixinha tinha um

grãozinho de feijão, você passou oitenta anos esperando, aí pode abrir,

aí você abre a caixinha e não tem o feijão, a que conclusão você pode

chegar, inevitável? Que a pessoa que falou que tinha o feijãozinho na

caixinha mentiu durante aqueles oitenta anos, de acordo com os

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interesses dela, é lógico; não o seu. Esta conclusão, esta conclusão de

que a pessoa, que tudo aquilo que foi dito é mentira, não é real, e que,

portanto, a realidade não é aqui (de um lado), é aqui (do outro lado),

é tão horripilante pro ego dessas pessoas, que eles/elas recusam a

aceitar essa luz de todas as maneiras possíveis e imagináveis.

Evidentemente que é uma luta inglória. Eles não conseguem evitar que

a luz, gota a gota, fóton a fóton, vá penetrando. É uma luta inglória. A

luz penetrará de qualquer maneira. Essas pessoas terão que olhar pra

dentro de si de qualquer maneira. Mas eles não sabem disso, não é? O

ego deles fica em pânico, porque como é que nós vamos admitir que

nós fizemos isso, a troco de nada? Todo este sofrimento, de dois a três

milhões de crianças/ano, cento e quarenta milhões, até agora, vivos –

faz dois mil e quinhentos anos – a troco de nada. Isto serviu pra quê?

Pra nada. Esse sofrimento serviu pra quê? Porque, sabe aquela coisa,

né?, que acredita-se que o sofrimento é uma coisa muito boa, que você

vai chegar na iluminação espiritual através do sofrimento, não é? Essa,

essa, realmente, essa argumentação, é extremamente negativa, no

mais alto sentido da palavra. Isso é outra coisa que elas/eles não

conseguem aceitar, entendeu? Porque, você já imaginou o nível de

sofrimento que isto causou, que isto causa, pra nada? Que não serve

pra absolutamente nada? Isto não provoca nenhum crescimento; isto

só gera ódio, revolta, ressentimento, amargura, loucura, vingança. E

o que é pior, todo esse ódio, essa revolta, muitas vezes, é dirigida

contra quem? Contra Deus, que é puro Amor. Ainda tem isso, né? As

pessoas fazem tudo errado, usam essa lógica distorcida pra gerar esse

tipo de situação, pra justificar essa barbárie e a culpa de tudo isso

ainda é do Criador do Universo, que promove o Bem sem parar e que

está colocando Luz e Amor nessas pessoas pra tirá-las desse

sofrimento horripilante em que estão. Esse é o estado de milhões de

seres, de mulheres, no momento, no plano astral terrestre, em função

da mutilação genital feminina. Imagina a instância superior vendo uma

coisa dessas um milênio, dois milênios, dois mil e quinhentos anos, que

se sabe. E isso crescendo, crescendo, crescendo, crescendo,

crescendo. Então, resolveu-se, pode-se dar o nome de “intervenção”

ou uma “ação benevolente” dos espíritos superiores do bem, pra sanar,

toda esta lista de coisas já relacionadas aqui em relação à sexualidade

das mulheres. A Mandala foi criada pra resolver, pra ajudar a resolver

isso. A Mandala é extremamente importante nesse processo, porque

ela não depende de nenhum outro fator pra que ela funcione. Ela, por

si mesma, é autorreferencial. Ela, sozinha, após criada, e foi criada nas

instâncias superiores, com uma tecnologia das instâncias superiores,

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N milhões, bilhões de anos à frente da nossa tecnologia, ela vai emitir,

ela já está emitindo, um pulso. Esse pulso transfere uma informação;

sabe que tudo que existe no Universo é informação – quem tiver

alguma dúvida, leia a Científica América de março de 2012, tem um

artigo sobre isso – tudo é informação; essa informação entra e vai

provocar transformações, limpezas internas, sutil, lenta, gradual, de

uma forma mais benevolente possível.

Mabel - Uma pergunta que já me fizeram é a seguinte: como

isso pode piorar, nesse setor da mutilação genital feminina? Não é um

hábito cultural que tá restrito em algumas áreas do planeta? Como isso

pode vir a piorar?

Prof. Hélio - Isso está piorando porque, à medida que essas

pessoas migram pra outros locais, elas levam os seus costumes, seja

onde forem. Então, quando eu falei “em cima de uma mesa de

cozinha”, já é em qualquer lugar, não é lá no meio, no meio da África,

numa tribo qualquer, mas isso pode, já está acontecendo, em qualquer

local. Por isso que o problema é crescente, é crescente. Se isso for

deixado para um crescimento vegetativo, o problema só aumentará de

dimensão, de tamanho de problema. É por isso que, se isto estivesse

sendo resolvido, não haveria necessidade da Mandala ser introduzida

no planeta. Mas, como isso está aumentando, é preciso dar um basta

nisso. Além disso, tem a mudança da era. De qualquer maneira haveria

um instante em que isso teria que parar, ou começar a ter a solução

pra, daqui a X tempo, essa prática desaparecer nesse planeta. É por

isso que a Mandala foi introduzida.

O que acontece quando a pessoa recebe a informação da

Mandala? Entra uma informação benevolente, isto é, de limpeza. Na

verdade, entra amor incondicional, pra que a pessoa reconheça, neste

caso, o absurdo que é fazer a mutilação, o absurdo que é tomar o

coquetel da balada, fazer com que as pré-adolescentes tomem o

coquetel, os estupros, a pedofilia, a prostituição, que nós já falamos,

tudo isso. Então, a Mandala faz com que esta consciência venha à tona.

Ela começa a emergir, lenta e gradualmente. Daí nós temos vários

tipos de reações. Da mesma maneira que quando a pessoa faz a

ressonância harmônica e pede pra aumentar os clientes da sua loja e

entra uma onda pra colocar um magnetismo positivo na loja, e em

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função disso aumentar os clientes da loja, o faturamento, e uma

grande maioria das pessoas que pedem isso, elas resistem, elas puxam

o freio; então, elas falam que querem o crescimento do faturamento,

mas quando elas veem isto acontecer, na prática, que cada dia tem

mais cliente na loja, então elas falam: “- Não, não era, não era bem

isso o que eu queria”, e aí elas puxam o freio emocionalmente,

mentalmente e intelectualmente; elas fazem isso, e quando elas fazem

isso, é claro, quando você puxa esse freio, você somatiza. Então, esta

semana, nós já tivemos um relato de uma pessoa que, na terça-feira,

já apresentou uma somatização, uma dor, um desconforto, no braço

esquerdo, em função de ter visto a Mandala no domingo. Domingo,

segunda; domingo de noite, segunda, terça-feira. Menos de quarenta

e oito horas, essa pessoa já apresentou uma resistência ao efeito da

Mandala. Ela resiste ao bem-estar que a Mandala, o pulso de Amor do

Criador, tá chegando até essa pessoa. Essa pessoa puxou o freio e o

freio repercutiu num desconforto no braço esquerdo. A pessoa vai ao

médico e adivinha o que vai acontecer? Fará N exames e não achará

nada. Por quê? Porque é uma somatização de um fundo psíquico, de

uma emoção, de um sentimento, que essa pessoa está reprimindo.

Veio o sentimento de cura, de amor, de transmutação que essa pessoa

tá tendo, tá colocando concreto em cima, como sempre fez. Só que,

sem a Mandala, o concreto fica estável e a somatização fica lenta.

Evidentemente, outras áreas da vida da pessoa ficam caóticas. Eu não

posso dar mais muitos detalhes sobre isso, né?, pra que não se

identifique, que nem o Freud falava, né?, “Anna O.”, né? Então, mas

como são centenas, milhares de clientes, não tem problema, isso

ninguém vai saber quem é esse caso. Mas é interessante citar alguns

exemplos pras pessoas verem. Uma outra pessoa teve, na palestra do

último domingo, uma crise de pânico, saiu, foi até o toilette, voltou,

não tinha mais nada. Saiu, quando voltou, totalmente resolvido o

problema; não tinha mais problema algum. Isto durante a palestra.

Então, por que que um tem a questão que vem à tona – porque, na

verdade os dois, a questão dos dois, veio à tona imediatamente,

certo?, assim que eles viram a Mandala a questão emergiu – uma

consegue elaborar aquilo rapidamente, deixa vir à tona, limpa, solta,

libera, resolvido, minutos; e a outra pessoa fica remoendo, remoendo,

“- Não, eu não vou aceitar isso; não, não, eu não quero que mexa

nisso, deixa assim, concreto em cima, não quero saber”, etc., e

quarenta e oito horas depois, ou menos, a pessoa tá com o braço meio

diferente. Depende da atitude, da atitude da pessoa em relação, em

última instância, em relação ao Amor Divino. O que que este lírio – tem

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três, né? (no vaso sobre a mesa à frente dos interlocutores) – o que

que eles estão emanando? Pra que se, como prudência, como plano B,

C, D, E, F, G, H, I, J, na instância superior pensou-se o seguinte: e se

a Mandala desaparecer do planeta Terra? E se, por algum motivo

qualquer ou uma ocorrência qualquer, um plano qualquer, sumir, sumir

com o trabalho da Mandala, com o registro da Mandala, com o desenho,

etc., etc.? Apaga da História, igual aquelas fotos antigas lá da União

Soviética, entre o sujeito que está assistindo lá o desfile, não é?,

quando ele está nas graças do poder, ele aparece na foto; aí ele cai

em desgraça e no próximo ano a foto, daquele evento lá, passado, ele

não está mais na foto. É a mesma coisa. Então, pra se evitar que a

Mandala possa ser “desaparecida” do planeta, já se adotou o plano B

em ação. Então, o que acontece? Todo lírio também está emitindo a

informação da Mandala. Então, lá no seu supermercado, na floricultura,

tem lírios. Aqueles lírios estão pulsando a informação. Os lírios que

estão nos campos estão pulsando a informação. Os lírios que vão

nascer, pulsarão a informação, pra sempre, pra sempre, no planeta

inteiro já está acontecendo isso. Agora, vejamos. Conhecendo o ser

humano como se conhece, poderia-se pensar o seguinte: bom, se o

lírio é o problema, o que que os “negativos” poderiam imaginar? Se o

lírio passou a ser o problema, vamos exterminar os lírios, certo? Então,

promove-se uma “caça às bruxas” no planeta e, sabe quando uma

espécie é exterminada, desaparece? Então, não desaparecem espécies

vegetais, animais, o tempo todo? Quantas já foram dizimadas pelos

humanos, não é?, na ecologia? Então, eles poderiam pensar: “- Vamos

erradicar o lírio da face da Terra.” Então, pegariam todas as plantações

de lírios, desapareceriam, queima tudo, não é?, pega todas as

sementes, destrói, pega os livros, pega qualquer documentação que

tem e destrói tudo. Então, apaga-se a memória, completamente, do

lírio. Então, se você não tem a Mandala e você não tem o lírio, você

não tem o pulso da informação benevolente do Criador. Antes que

pensem em fazer uma coisa dessa, então a gente já vai passar uma

outra informação pra que não percam tempo. Se lessem, se

estudassem um pouquinho de Mecânica Quântica, eles entenderiam

que isto é pura perda de tempo. Se os lírios forem destruídos, a

instância superior vai colocar nas rosas, no planeta todo. Aí vai ter uma

Mandala das rosas. Se eles resolverem “- Bom, então, vamos erradicar

as rosas”, aí será colocada nas margaridas, nos crisântemos, e assim

vai. Se erradicarem todas as folhagens, toda a vegetação do planeta,

aí dá pra colocar nos mosquitos, nas amebas, entenderam? Qualquer

coisa vibra, qualquer coisa emite uma informação, qualquer coisa pode

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receber uma informação. Isto aqui (uma garrafa de água sobre a mesa)

tá vibrando; isto aqui emite, tem um campo eletromagnético. Decidiu-

se, ainda mais porque, esteticamente, é uma flor maravilhosa, usar o

lírio como arquétipo dessa informação. Então, antes que pensem que

o lírio é o problema, qualquer flor pode ser usada, qualquer vegetação

pode ser usada, qualquer animal pode ser usado, qualquer inseto pode

ser usado, qualquer pedra pode ser usada, entenderam?

Mabel - Resumindo, qualquer veículo?

Prof. Hélio - Isso. Tudo que existe é um veículo.

Mabel - Que é atômico e vibra?

Prof. Hélio - Isso. Então, a informação, ela pode ser posta em

qualquer coisa. No momento, no momento, ela será colocada, já está

colocada, já está pulsando, nos lírios. Enquanto a Mandala não se

espalha pelo planeta inteiro, então enquanto o planeta todo não tem

conhecimento do formato da Mandala, os lírios, flores, já estão

emitindo o pulso.

Mabel - Como utilizar a Mandala e a meditação que vem junto

com a Mandala?

Prof. Hélio - A Mandala será distribuída num cartão como esse

aqui (demonstra cartão com foto igual à capa do DVD). Espera-se que

a pessoa deixe esse cartão assim, em pé, na sua estante, em cima da

televisão, numa mesa, em qualquer lugar que ela queira, que facilitará

a meditação diária. Quando se fala ‘meditação’, não há necessidade da

pessoa parar e ficar minutos pensando na Mandala. Se fizer isso,

vamos falar, ajuda; mas não é isso a questão. O simples relance, o

simples fato “viu”, já ativou o processo. Se a pessoa tem uma

disposição benevolente em relação ao processo, isto é, ela quer

resolver todos esses traumas e tabus e preconceitos e tudo o mais,

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então, quanto mais ela ficar disponível para o processo, melhor. Então,

se você está vendo televisão e deixar a Mandala aqui na sua visão

periférica, melhora. Nós teremos a Mandala num tamanho de um

quadro, mais ou menos assim, e também teremos um quadro de 60 x

40, um quadro como esse que tá aqui atrás e a pessoa pôr na parede

na sua casa, inclusive como decoração. Então, toda a casa receberá o

pulso. Mesmo que a pessoa nunca mais ela veja a Mandala, ela pegue

o cartão e jogue no lixo, não é? – porque todas as pessoas que vierem

na palestra receberão, se quiserem, o cartão da Mandala – mesmo que

ela pegue e jogue no lixo, a Mandala continuará fazendo efeito. A

informação, depois que ela entra no inconsciente, ela é um pulso

magnético, elétron, ela se transforma, já é, mas ela funde-se com os

átomos da pessoa, do cérebro, da mente, do insconsciente. Então, há

uma fusão da informação da Mandala com a pessoa. Ficou uma coisa

só. Então esta informação, lá no inconsciente da pessoa, começa a

trabalhar, não é?, limpar. Suponhamos que a pessoa ponha concreto

em cima, “- Não, eu não quero mexer nisso”; então ela pôs bastante

concreto e vai fazer outra coisa. Acabou o problema pra ela? Não. Pra

evitar isso, pra evitar essa situação como sempre vem acontecendo,

há muito tempo, nesse planeta, em que se cobre tudo de concreto, o

que que se projetou? Periodicamente – tem um tempo isso, um período

– ela pulsa novamente. Não externamente; pulsa internamente em

você. A informação está lá no fundo do seu inconsciente, paradinha,

esperando você trabalhar com aquilo. Você não trabalha, você põe

concreto; não tem problema. Dali X tempo ela emite o pulso. Esse

pulso viaja até a borda do inconsciente, metaforicamente. Quer dizer,

emite luz. Aí a pessoa lembra da Mandala. O efeito consciente é este.

De tempos em tempos, a pessoa lembra da Mandala. Esse lembrar da

Mandala é exatamente a hora, a hora que a Mandala pulsou. Então,

você pode pegar o seu relógio e um caderno e anotar. “- Lembrei da

Mandala”, anota hora, dia, hora, minuto; deixa lá, segue sua vida.

Daqui a pouco, “- Lembrei da Mandala”, anota. Faz uma estatística e

me traga no atendimento. Você vai ver que surgirá um padrão global

disso aí. Periodicamente, ela pulsa e emite a informação de novo;

cobre-se de concreto, ela pulsa e abre; mais concreto, ela pulsa de

novo e abre, até, como se fala, até cansar, não é? Até você cansar de

pôr concreto em cima. Então, quando você cansar de pôr concreto, aí

tá resolvido. Porque, qual é a questão? Aí você elabora, é pro seu bem,

o Criador te ama, OK? Então, pra que pôr concreto? Mas, já sabe, né?

Já se sabe de tudo isso aqui, como é que é a reação da humanidade

ao bem, porque isso aqui, tudo isso que a gente citou, isso aqui é o

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arquétipo do mal; é impossível, é absurdamente ilógico, achar que isto

aqui, que estas atividades aqui, têm algo a ver com o bem; isto só tem

a ver com o mal. Não é lógico? Não é lógico isso? Se você faz o bem,

você gera alegria, felicidade, prosperidade, crescimento, etc., etc. Se

você gera dor, de que lado você está? É o óbvio. Precisa torcer a lógica,

a realidade, de uma maneira tão absurda, que o resultado qual que é?

Demência, demência. Esse torcer a realidade última do Universo, pra

ficar do jeito que a pessoa quer, pra justificar uma mutilação, gera o

que nessas pessoas? Demência absoluta, que é como elas estão.

Então, não há como dar, como se fala, um “jeitinho” nessa situação

disso tudo aqui; não há, portanto. Agora, o pulso vai trabalhar pro

resto da eternidade. O que que acontecerá daqui a seis meses, um

ano, dois, cinco, dez, vinte, cinquenta? Esta Mandala veio a público no

dia 04 de março de 2012, há uma semana. Em uma semana, N pessoas

que souberam, que viram, já estão tendo reações, das mais variadas.

Já temos vários depoimentos. Uma semana. Ela ainda não foi explicada

publicamente com será no dia 22 de abril. A mensagem, ela tem três

mensagens, que foi o que ela (Mabel) perguntou sobre a meditação da

mensagem. Existe a mensagem 1, a mensagem 2 e a mensagem 3,

que é a mensagem da instância superior aos humanos, do planeta

Terra, explicando o porquê da introdução da Mandala. Essa mensagem

será explicada, será posta a público e explicada no dia 22 de abril,

quando a Mandala será distribuída pras pessoas. Portanto, vamos dizer

assim, em termos oficiais, ainda não houve o lançamento da Mandala,

não é? Houve um pré-lançamento. Como o tempo urge, era necessário,

no dia 4 de março já falar “existe isso”, e o processo entrou em vigor,

em ação, imediatamente. Havia uma necessidade de divulgar aquilo, a

Mandala naquele momento, porque N pessoas, milhares de pessoas,

estavam nesta situação que eu descrevi, das mulheres nesta

demência, faltando, após receberem bastante luz, faltando um detalhe,

um detalhe, pra que se libertassem, pra que tomassem a decisão, pra

que enxergassem a verdade e falassem: “- Entendi. Não é assim, é

assado; e eu quero o assado. Então, eu opto, eu deixo isso pra trás,

eu vou ter uma nova vida.” Então, naquele momento, isto aconteceu;

por isso que a Mandala foi divulgada naquele momento, porque essas

milhares de pessoas tiveram acesso, elas viram a Mandala e tomaram

a decisão de mudar e foram libertadas; elas já estavam livres, elas não

são escravas de ninguém; na verdade, elas são escravas delas

mesmas, não? Da jaula mental, emocional, intelectual, em que elas se

deixaram cair. Então, aquelas milhares iniciaram um novo caminho na

sua evolução eterna. E é por isso que teve, digamos, o pré-lançamento

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da Mandala, porque não dá pra esperar; o Universo tem várias

dimensões; cada dimensão tem sua agenda, tem suas necessidades,

tem seus planos. Então, às vezes, nesta dimensão tem que se tomar

alguma medida, um procedimento, uma atitude, pra se ajudar no

planejamento da dimensão, lógica, logo acima. Então, foi por isso que

foi feito um “pré-lançamento”. Mas este DVD estará à disposição no dia

22 de abril, então no dia da palestra, especificamente, da explicação

de toda a Mandala, esse DVD também estará pronto, à disposição das

pessoas. Então, nós, as pessoas terão, ao vivo, toda a explicação e

sentirão, não é?, a energia. E, na saída, elas terão à disposição, a partir

desse dia, o DVD, este DVD, que é “A Verdade e a Liberdade do Lírio”,

explicando o funcionamento todo da Mandala e do bem-estar que se

pode obter com isso.

Mabel - E como as pessoas podem adquirir essa Mandala?

Prof. Hélio - Olha, todos os clientes poderão ganhar a Mandala,

gratuitamente. Em todas as palestras ela será distribuída.

Evidentemente que a Mandala é impressa numa gráfica, portanto tem

um custo. Se amanhã aparecerem cinquenta mil pessoas querendo a

Mandala, é virtualmente impossível ela ser oferecida gratuitamente pro

planeta todo. Então, a partir de um determinado ponto, haverá que ter

um custo pra se adquirir a Mandala. Mas isso não será um

impedimento. Por quê? A Mandala está no site “heliocouto.com”. A

Mandala está nos DVDs, a partir deste em diante. Haverá um site da

Mandala. Estamos planejando N maneiras de divulgação da Mandala.

Essa Mandala e as mensagens estão registradas na Fundação

Biblioteca Nacional, em meu nome; é uma propriedade intelectual. Isto

foi feito pra se garantir que a mensagem não desapareça. Porque, se

amanhã alguém vem e fala “- A Mandala é minha”, fulano X, e tira a

Mandala do nosso trabalho, e destrói a Mandala. Então, pra evitar que

isso venha a acontecer, que alguém destrua, impeça a divulgação da

Mandala, porque fale “- A Mandala é minha” e aí não vou divulgar mais

nada da Mandala no planeta, então, pra evitar isso, é que a Mandala

foi registrada. Então, não poderá se duplicar a Mandala por quaisquer

meios que se queira sem autorização. É pra que a gente possa ter

controle disto. A ideia qual é? É colocar a Mandala no planeta inteiro,

em todos os locais onde as pessoas queiram, via internet, via correio,

via qualquer meio. A Mandala deve chegar no planeta inteiro. Todas as

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pessoas têm que ter a oportunidade de acessarem a Mandala, de

trabalharem com ela, de receberem a informação. Então, não se deve

negar esta informação de que a Mandala existe. A Mandala só fará o

bem, só fará o bem. Então, espera-se que as pessoas passem a notícia

adiante, não é? Evidentemente, se está lá no site, é só clicar e copiar,

colar...

Mabel - Compartilhar.

Prof. Hélio - Compartilhar...

Mabel - Em todas as redes sociais.

Prof. Hélio - Em todas as redes sociais, etc., etc., etc.

Mabel - Ou seja, fazer a sua parte.

Prof. Hélio - Exatamente. Essa é a ideia. Que a Mandala se

espalhe pelo planeta todo.

Mabel - Há alguma proibição pras crianças, menores de idade,

manipularem essa Mandala, ou lerem essas mensagens?

Prof. Hélio - Não, nenhuma. Nenhuma. Apenas, no dia da

palestra, como esse assunto aqui, ele precisa ser detalhado, pra

conscientização das pessoas, é que não é conveniente que venha uma

criança ouvir este detalhamento. Mas, um adolescente em diante, não

tem problema nenhum. O que eles veem hoje na internet é muito mais,

tá tudo à disposição. Então, só no dia da palestra, que é pra poder se

explicar pros adultos toda essa complexidade dessa situação, é que

não é conveniente que venha uma criança. Quando uma criança olhar

a Mandala, não haverá nenhum problema com ela. Os adultos é que

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conseguem transformar algo que é maravilhoso em algo que é ruim,

que supostamente é ruim. A mente da criança, ela está adormecida.

Ela, à medida que vai crescendo, a mente original, antes dela nascer,

vai vindo à tona, vamos dizer. Quando essa pessoa atinge os vinte e

um anos de idade é que a mente fica totalmente incorporada na

pessoa. Então, aos vinte e um – não é à toa que tem essa data legal –

aos vinte e um a pessoa é, realmente, quem ela é. Aí ela toma as

decisões. Numa criança, isso está totalmente amortecido; ela tá

protegida. Então, ela receberá, apenas, uma emanação ultrapositiva,

ultrabenevolente, ultra-amorosa, e se sentirá muito bem, com relação

ao lírio, à Mandala, etc. Então, pras crianças não tem questão alguma

com relação a isso. Os adultos é que são o X do problema, porque o

adulto, ele já sabe o que tá fazendo. Ele já sabe que ele jogou tudo lá

pra baixo, botou concreto em cima, etc. Foram os adultos que fizeram

as mutilações e etc., etc., etc. Então, essas pessoas, quando virem a

Mandala, terão que equacionar esse problema dentro de si mesmas. E

veja bem, isto é uma coisa absolutamente benevolente, porque se

essas pessoas não resolverem estas questões enquanto estão aqui

nesta vida, eles vão pro astral; no astral, eles ficam nessa situação que

eu descrevi, ou situações similares tanto quanto, quer dizer, tão

horripilantes quanto; vai variar as formas. Entenderam? Então, se a

pessoa não resolver nesta, ela vai pro astral desse jeito e fica lá assim,

sofrendo. Então, o que que é melhor? Não é melhor a pessoa trabalhar

com a Mandala, tá vivo, trabalha com a Mandala, resolve, transmuta

tudo isso, fica alegre, contente e feliz, evolui e vai em frente? Não é

melhor isto do que cair num pântano, sem forma humana?

Evidentemente que algumas pessoas estarão pensando que é um

exagero tudo isso que a gente tá falando. Esse é o problema da visão

materialista da existência. É isso que tá se tentando resolver nesse

planeta desde mil oitocentos e cinquenta e poucos, 1860, quando os

contatos do lado espiritual se tornaram muito frequentes e evidentes,

não é?, como nós falamos na última palestra, em que não havia mais

como evitar, como dizer que não havia os contatos interdimensionais.

É pra passar essa informação da realidade que existe na próxima

dimensão, tanto as superiores quanto as inferiores, pra que os

humanos terrestres parem de pensar que a única realidade que existe

é essa aqui que eles enxergam. Só o espectro eletromagnético que

está nesta sala seria suficiente pras pessoas pararem pra pensar. Nós,

humanos, estamos programados pra enxergar só 10% do que tem aqui

nessa sala, em termos de espectro eletromagnético; só 10%. O que

um cachorro ouve, nós não ouvimos. Nós ouvimos de 20 a 20 mil hertz;

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o cachorro ouve mais que isso. Portanto, e as outras dimensões? É

como John Wheeler disse: no seu quarto coexistem infinitas dimensões

da realidade, no mesmo local; aqui, nesta sala. Como aquela

terminologia que o Einstein falava sobre o buraco de minhoca, não é?

Que, supostamente, o buraco de minhoca é um caminho em que você

entra por um portal no Universo e sai num outro local distante do

próprio Universo, né?, em termos...

Mabel - Uma ponte?

Prof. Hélio - É. Em termos de explicação de Física. E aí eles falam

o que? Que no nosso cérebro, por que que essas informações

interdimensionais, elas vêm à tona? Porque elas vêm à tona, nós

acessamos através desses buracos de minhoca que tem dentro do

nosso cérebro. O povo vai ficar preocupado que o Hélio falou que tem

buraco de minhoca...

Mabel - Compreendo; o tecido cerebral.

Prof. Hélio - É. É uma metáfora; é uma explicação de Física, tá?

A terminologia é irrelevante. Isso é só pra poder se dar nomes às

coisas, não é? Não se preocupem que não existe problema nenhum aí.

Na verdade, a informação flui através dos microtúbulos, que saem das

sinapses, não é? Então, é assim que a informação do vácuo quântico

emerge no seu inconsciente, consciente e subconsciente.

Que mais você tem sobre, de dúvida, sobre a Mandala?

Mabel - Suas considerações finais.

Prof. Hélio - Este momento que a humanidade está vivendo é

um momento, literalmente, histórico. Nunca houve na História uma

ação vinda de fora de tal magnitude. Não é à toa que os maias falavam,

no seu calendário, que 2012 seria, eles davam o nome, assim, de “fim

do mundo”, não é?, e as pessoas levam isso literalmente; elas acham

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que o mundo, o planeta Terra, seja lá que concepção que elas têm

disso, que vai acabar no dia 21 de dezembro de 2012. Nós já falamos,

numa outra entrevista aqui, que vai ser muito interessante o dia 22 de

dezembro de 2012, quando as pessoas acordarem; aliás, vai ser muito

interessante, em outro aspecto também, porque você sabe, né?,

quando tem a noite de Ano Novo, as pessoas assistem na televisão a

queima de fogos, que começa lá na Austrália, que na Austrália vira 1º

de Janeiro, e aqui nós ainda estamos no 31 de Dezembro. Então, aí

nós assistimos pela TV a queima de fogos no Ano Novo na Austrália,

depois Ano Novo lá em Madagascar, Ano Novo na África e aí vem vindo,

não é? Vai ser interessante a gente ver se a televisão faz isso, né?, se

as cadeias de televisão vão fazer um negócio desse, porque a gente

não precisa esperar o dia 22 de dezembro aqui no Brasil, aqui em Santo

André. A gente pode assistir, ao vivo e a cores, no dia 22 de dezembro,

primeiro minuto do dia 22 de dezembro, na Austrália. Então, quando

virar o ano, na Austrália, na Austrália, virou 22 de dezembro de 2012,

em Sidney, e os fogos queimarem, como que as pessoas vão reagir?

Todas essas pessoas que estão esperando o fim do mundo? É gozado

isso, não? Isso, será que não cai uma ficha que isso aí é uma espécie

de desejo coletivo, de um suicídio coletivo? Isto é, veja o caos que nós

fizemos, os humanos, fizeram no planeta Terra; veja em que situação

o planeta ficou, a economia ficou, a sociedade ficou, a ecologia ficou,

etc. Bom, e agora? E agora, como que conserta tanta besteira? Então

é mais fácil colocar aquela placa que a gente vê no comércio, “Sob

nova direção”, passa o abacaxi pro próximo e lava as mãos, “- Eu não

tenho nada a ver com isso; o outro toque.” É isso, em última instância,

que as pessoas estão pensando, todas essas pessoas que estão

esperando o 21 de dezembro de 2012, que tudo acaba, não é verdade?

Eles vão “pra uma melhor”, como se fala; tudo resolvido, deixa esta

porcaria pra trás, não é?; danem-se os que ficarem; “- Nós vamos

embora.” Muita gente vai embora. No domingo passado, o Hélio leu

uma comunicação minha, que ele pôs lá no quadro, que foi passada a

transparência, em que eu falo desse assunto. E, lá no fim, o que que

eu disse? “- Tem um trem, tem um trem que vai partir.” Então, o povo

que gosta de guerra, não é?, que eles adoram matar, guerrear, etc.,

etc., então eles vão tomar. Tem um trem, tem um trem que leva pra

um lugar que tem guerra contínua. Vocês vão se divertir bastante; vai

ser emocionante. Todo mundo que gosta de guerra vai tomar esse trem

e vai embora, e sejam felizes. Então, neste planeta, só ficarão os

pacíficos. Isso já está decidido. Então, teremos grandes

transformações? Com certeza. Com certeza. Tá aí, tá aí a Mandala, tá

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aí o lírio. O impensável aconteceu. O lírio, a Mandala, deveria servir

pra se repensar tudo que acontece nesse planeta. Porque, quem, quem

poderia imaginar, em sã consciência, que isto fosse acontecer? Que

haveria uma intervenção Divina, desta forma tão benevolente e tão

poderosa, nos destinos da humanidade? A coisa mais imponderável

seria acontecer isso. As pessoas imaginam, na ficção científica, não é?,

Hollywood divulga muito isso, “Independence Day” e correlatos, que

desce uma nave, que descem uns ETs, que tem solução pra tudo, tem

até uma série, não é?, teve uma série de televisão, um relançamento

no ano retrasado, que os extraterrestres vêm aqui e trazem a cura de

tudo, há o aumento da produção de tudo, tudo assim (num estalar de

dedos), tudo resolvido. As pessoas que pensam isso, elas não

raciocinam sobre as consequências práticas desse tipo de pensamento.

Se acontecesse uma coisa desse tipo assim como eu acabei de falar, e

que a ficção científica fala, e muita gente fala, o caos tomaria conta do

planeta, em termos econômicos e sociais; o caos total e absoluto. Esta

sociedade está organizada absolutamente em torno da economia e das

finanças. Na verdade, isso aqui deveria se chamar “planeta Finanças”.

Tudo tá debaixo do mundo financeiro. Tudo “funciona” em virtude do

funcionamento do sistema financeiro. Toda vez que há uma oscilação,

mais ou menos, de Bolsa, o planeta inteiro fica preocupado, não é?

Quase que um pânico se instala. Agora, na Europa, tá todo mundo, que

pensa, muitíssimo preocupado, porque estão vendo tudo ir ladeira

abaixo. O filme lançado recentemente “Margin Call” mostra como se

raciocina no mundo financeiro. É um excelente filme; todos deveriam

assistir e pensar e raciocinar e entender o que está subentendido no

filme. Não é o primeiro nível de entendimento. Não. É analisar cada

fala que tem ali, cada situação, cada tomada de decisão. É entender

esses níveis de como eles pensam, de como eles raciocinam e de como

eles agem. Muito bem. Mas nós temos um planeta organizado,

inteirinho, desta forma. Em 29, com uma crise que, perto desta é nada,

foi um desastre econômico e social no planeta todo. Na América nós

tínhamos 66% de desemprego. 66% das pessoas em idade de

trabalhar estavam desempregadas. Em 29, sem globalização, uma

população minúscula, etc., etc. Imaginem 2012. Então, imaginem que

chegasse uma nave, descesse um ser e falasse: “- Resolvido o

problema X. Tá aqui (mostra uma caneta que está sobre a mesa),

tenho a solução.” O que acontece com todas as indústrias envolvidas

nesse produto? Estão falidas instantaneamente. E assim, aí ele aparece

com outro produto, outro, outro, outro, outro, outro. Bom, nesse

instante todas as Bolsas já quebraram, isto é, as ações não valem mais

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nada, sua poupança não vale mais nada, seu depósito bancário não

vale mais nada, seu Banco não existe mais, seu cartão de crédito, seu

cartão de débito, nada, financeiramente, vale mais coisa alguma. OK.

Vamos supor, 2012, no estado de consciência da humanidade hoje, de

hoje, o ser humano normal, como se fala, o “man street”, não é?, como

que ele assimilaria uma situação dessa? Quando houve o blackout,

anos atrás, em Nova York, a noite inteira aconteceram saques e

assassinatos; a noite inteira. Quando, por qualquer motivo, se

suspende um mínimo desta organização social, essa película social que

existe de “organização”, a barbárie se instala imediatamente. Então,

caso acontecesse isso, vocês acham que a humanidade reagiria de

forma pacífica, ordeira, benevolente, calma? “- Agora teremos

abundância pra todos, não há mais necessidade de competição, de

passar os outros pra trás, de roubar, de matar, etc., etc. etc.”? Vocês

acham que esta humanidade que está aí, em 2012, capaz de fazer tudo

isto que nós relatamos – e eu não dei os detalhes – reagiria desta

forma? Seria viável que uma nave, ou naves, descessem e trouxessem

de bandeja todas as soluções para os humanos desse planeta, nesse

nível de evolução que eles estão? Isso é totalmente utópico,

totalmente. Mesmo que descessem na Praça da Sé e a televisão

mostrasse, sabe o que que as pessoas em casa iriam pensar? “Isso é

Hollywood, isso é ficção, isso é computação gráfica, efeitos especiais

de Hollywood.” Não iriam acreditar. E os que vissem ao vivo, iriam

enlouquecer. Como estão enlouquecidas e dementes as mulheres lá no

astral. No astral, está tudo resolvido; não tem mais problema de

recursos, de habitação, de dinheiro, de economia, de alimento, de

moradia, de nada. Tem tudo pra todos, enquanto aguardam a

continuidade da vida. Tem tudo à disposição. E o que que elas estão

fazendo? Recusando isto, recusando. Já foi oferecido: “- Solta isto que

vocês pensam e venham.” “- Não. Não, não, não, não, não. Não e não

e não.” E continuam naquela situação que eu descrevi pra vocês.

Então, qual a diferença? Elas estão lá do jeito que elas estavam aqui.

Não mudou absolutamente nada. Lá elas têm mais, digamos, um

pouquinho mais de consciência do que tinham aqui, né?, porque, aqui,

“estamos vendo parede, cadeira, um ambiente que eu sempre vi,

comum.” Na outra dimensão é muito diferente. É como se descesse

num outro planeta, não é? Então, “- Isso aqui é diferente. Epa, mas

não é do jeito que eu pensei que fosse.” São as mesmas pessoas.

Adormeceram num hospital e acordaram em outra dimensão; às vezes

é instantâneo isso. Continuam iguaizinhas, aqui e depois. Agora,

imagine essas pessoas se vissem uma nave descer, com um ser que

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não tem um formato, vamos dizer, cabeça, tronco e membros igual o

nosso – poderia ser o formato humanóide, mas com algumas

diferenças – como que essas pessoas reagiriam? Se neste planeta o

fato de ter a cor da pele diferente é suficiente pra ser morto. A cor da

pele; não que tenha seis dedos; só a cor é suficiente pra ser escravo e

todas aquelas barbaridades que fizeram; no nosso país, com os

escravos, há cento e poucos anos atrás. Então, imagine se algum

extraterrestre, em termos físicos, tem alguma vontade de descer na

Praça da Sé. Em quanto tempo vocês acham que ele seria trucidado

pela multidão? Por isso que esta possibilidade é absolutamente

impossível. Pro próprio bem-estar dos humanos. A vida na Terra se

tornaria caótica com esta situação.

Qualquer tecnologia suficientemente avançada parece magia.

Então, pra que ela, pra que essa tecnologia possa ser utilizada, ela não

pode parecer suficientemente avançada. É o caso da Mandala. Se fosse

uma aparelhagem com uma substância atômica desconhecida dos

terrestres, que só conhecem 118 elementos, causaria um furor. E seria

ocultada imediatamente. Pra que isso não aconteça, foi genial a

construção da Mandala com a tecnologia que tem embutida nela. Um

pulso eletromagnético. A coisa mais eficiente que existe em termos de

uma transferência de informação. Pulsar regularmente pra evitar que

possa ser esquecida e transferir uma informação de Amor para todos

os humanos, dia após dia, mês após mês, ano após ano, década após

década, até que os humanos entendam que não podem – primeiro

passo – que não podem fazer isto aqui com os seus semelhantes.

Até a próxima.

Mabel - Bem, neste exato instante em que você nos assiste

nesse vídeo, a ferramenta já foi lançada, já está atuando no planeta

todo e ela vai trazer, de qualquer forma, a cura que ela se propõe. Nós

podemos, cada um de nós, trabalhar por ela, pela divulgação. Afinal,

nós estamos aqui falando, há duas horas, e mais na palestra, três

horas, no fundo, sobre Direitos Humanos. O direito que todos os

humanos têm à felicidade. E isso tá sendo impedido por essa barbárie

que tá sendo exposta aqui hoje e na palestra. Cada um de nós, além

dos direitos, tem também deveres como humanos, como irmãos. E

essa é uma maneira, uma oportunidade excelente, de você ajudar.

Afinal, isso não é um problema que não é seu. Isso pode se tornar um

problema seu. Não esqueça que você morre e reencarna. Esse

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problema pode se tornar seu no futuro. Então, se pensarmos dessa

maneira, é uma proteção própria. Se pensarmos de uma maneira mais

global, estamos já resolvendo, rapidamente, essa questão que nos

aflige. Afinal, enquanto tiver alguém sofrendo nesse planeta, nós,

como somos uma coisa só, estaremos sofrendo também. Então, eu

deixo aqui essa reflexão e, essa ferramenta, ela vai ganhar o planeta

rapidamente, com a ajuda, a nossa ajuda em casa, ou não. Mas a sua

ajuda vai fazer diferença, principalmente, pra você, não pra

ferramenta. Pense nisso.

Boa noite. Obrigada.