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7/29/2019 2a Edicao Paralelo
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Tolerncia religiosa
Edio Especial: F, Credo e Crenas
pag. 03
Dzimo
Gratidoe Polmica
pgina 06
Santo Daime
Doutrinada Floresta
pgina 10
Corpo
Diferenae identidade
pgina 16
Sacerdotes
Gente comoa gente
pgina 20
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Este jornal um trabalhodesenvolvido pela turma 54 de
Jornalismo daUniversidade Estadual deLondrina, coordenado e
orientado pelo professor doutorSilvio Ricardo Demtrio
Somos a turma do 2 ano de jornalismo matutino da Universidade Estadual
de Londrina, de 2012. Nosso projeto foi desenvolvido com a coordenao e
orientao do Prof. Ms. Dr Silvio Ricardo Demtrio, e com o apoio da UEL.
Projeto Paralelo
Diagramao:Alessandra Galletto
Flavia Maria CheganasLillian CardosoNabila HaddadYudson Koga
Editora Chefe:Milliane Lauize
Superintendente:Alessandra Galletto
Milliane LauizeNesta 2 edio do Jornal
Paralelo, samos um poucodo convencional e resolvemosabordar um nico tema: a re-ligio. Praticada no mundo in-teiro, a religio gira em tornode nossos costumes, crenas evida em sociedade.
Dessa forma, iremos falarsobre algumas religies, mas,no ela em si. E sim ligados crena com jovens, dzimos,impostos, corpo, umbanda,atesmo, homossexuais e etc.Iremos mostrar essa busca in-dividual, sendo caractersticado mundo moderno.
O Brasil considerado umEstado Laico, o qual umpas ofcialmente neutro emrelaes s questes religio-
sas, no apoiando e nem opon-do-se a nenhuma. Trata todosos seus cidados igualmenteindependentes de sua escolhae no deve dar preferncia aindivduos de determinada
religio. O Estado Laico devegarantir e proteger a liberdadereligiosa de cada cidado, eevitar que alguma religio ex-era controle ou interfra emquestes polticas. Mas, ape-sar da sua indiferena, as vez-es ele pode no ser to laicona prtica. Um exemplo disso alguns feriados catlicos,como por exemplo o de NossaSenhora Aparecida, a padroe-ira do pas. E sem contar queem muitas reparties pbli-cas o crucifxo cristo aparececom destaque.
A boa notcia que alimen-tar a alma, seja como for, fazbem para a sade. A genticano determina, mas inunciana propenso de uma pessoaa crer mais do que outra. E
acredita-se que, se esse geneest em ns, porque algu-ma vantagem evolutiva nostrouxe. Resta a cada um acharo seu caminho.
Faa uma boa leitura.
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H mais de 100 anos a imigrao japonesa trouxe consigo uma cultura milenar que vem se adaptando aos costumes brasileiros
Alessandra GallettoSaindo de seu pas em busca
de emprego, terras e uma vidaenriquecida, os japoneses vie-ram para o Brasil, incentivadospor seu governo natal. Em suasbagagens conhecimento, cul-tura e credo chegaram aqui, eLondrina no foi exceo.
Somos a segunda maior cida-de japonesa da ptria, com 30mil orientais ou descendentes. Eo Brasil tem a maior populaode japoneses fora de seu pas deorigem, com um milho e meiode habitantes.
Mesmo depois de um sculoe quatro anos desde que chega-ram aqui, algumas comunidadesainda mantm suas tradiesrigorosamente, e isso tambmvale para sua religio.
Prximo rua Quintino, naPorto Alegre, h um lugar cerca-do por um muro branco e cercasde ferro. Escondido ali est umdos templos budistas mais anti-gos de Londrina: o Hoganji.
Construdo em 1950, o tem-plo s celebra missas em japo-ns. A maioria dos imigrantesno aderiu ao portugus. Avsfalam apenas a lngua materna epassam a tradio para os lhose netos, que j se adaptaram aconversar nos dois idiomas.
Harashisha Katata, o sacer-dote do templo Londrinense hdois anos, veio como missionriodo Japo para So Paulo e agoratrabalha aqui. Ele luta para falarum pouco de portugus, mas muito receptivo e atencioso.
Temos mais ou menos 400pessoas que frequentam o tem-plo. As missas com mais parti-cipantes so as de m de ano,alm do aniversrio de nossoBuda e o Memorial dos Antepas-sados. Vrias geraes de bu-distas participam das atividades,inclusive um grupo de jovens
O templo budista Hoganji, que fca na Rua Porto Alegre, estabelecido
h 62 anos. Harahisha Katata sacerdote e missionrio desde 2006.
Crena Importada
AlessandraGalletto
que se rene todos os sbados noite.
A celebrao de m de ano feita para uma reexo do anovivido e celebrar a interdepen-dncia de todas as coisas. Umgrande sino de bronze chamadoKane tocado 108 vezes du-rante as ltimas horas do ano.Todas as pessoas presentes nacelebrao podem ajudar a to-car suas numerosas badaladas.O objetivo a renovao e lim-peza do esprito para preparar--se para o ano seguinte.
Na rotina do templo tambmh missas matinais, s sextas--feiras, seguidas por aulas dealongamento.
O Hoganji faz parte da EscolaTerra Pura, fundada por ShinranShnin. Assim como em vriasoutras religies, o budismo pos-sui diferentes vertentes, comoexplica Harasisha: O budismotem mais de dois mil anos. Exis-
tiram vrios Budas em nossareligio, cada um escolhendo
a losoa que melhor o serviapara viver, que estudaram a reli-gio e formaram as Escolas quetemos hoje. Diferentes templosseguem diferentes escolas.
No caso da Terra Pura, ofoco voltado para a leitura eestudo dos Sutras. No h tantameditao e estudo dos Chakrascomo em outras vertentes.
O prprio budismo tan-to losoa como religio. Mui-tas pessoas so adeptas a seumodo de pensar e viver mesmosem participar da religio tradi-cional.
Em Londrina tambm existeuma instituio losca queengloba diferentes religies, eune os pensamentos budistas,xintostas e critos, chamadaSeicho-no-ie. Ecltica, ela temparticipantes de todas as idadese crenas em uma comunidade
aberta.Nossa principal doutrina
a Filosoa Monista da ImagemVerdadeira. Ela ensina que o serhumano, em seu estado original,tal qual foi criado por Deus, isento de pecado, doena e mor-te e que a vida fsica, com suaslimitaes e problemas apenasprojeo da mente em estado deiluso, conta Ariovaldo AdrianoRibeiro, superintendente de co-municao da Seicho-no-ie.
H 80 anos a instituio es-tabeleceu-se no Brasil, e hoje jpossiu mais de 2.500 associa-es locais.
Para ns, todas as verida-deiras religies emanam de umnico Deus, continua Ariovaldo.Na doutrina, o mundo proje-o da mente humana.
O que acontece com voces na sua cabea. No exis-tem doenas, mas pensamen-tos ruins. Com a meditao e o
esforo certos, possvel ven-cer este estado mental e assimvencer as desgraas da vida, dizSimei Rocha. Ela tem 79 anos, eh 45 faz parte da Seicho-no-ie.Ela arma que grande parte deseus problemas caram muitomais simples depois de seguir anova losoa.
As celebraes da instituiocontam com a leitura de Sutrassagrados, alm de reuines epalestras, meditao e ObrasSagradas.
A Seicho-no-ie foi fundadapor Masaharu Taniguchi, um in-uente lder espiritual do Japo.
Os principais rituais e even-tos do ano so similares aosbudistas. H uma cerimnia denal de ano, de puricao men-tal. Ela realizada como formade abenoar o ano que passoue desejar que melhores e novosacontecimentos sejam bem-vin-dos. Ajuda tambm h fechar oano e deixar a mente tranquila echeia de pensamentos positivospara o prximo., explica o supe-rintendente.
A comunidade tambm contacom rituais de honra aos ante-passados a cada nal de ms.Existm reunies de grupos poridade, de idosos, jovens e adul-tos, e tambm especiais parahomens ou mulheres. Cada gru-po possui um Preletor com expe-rincia que trabalha como guiaespiritual. Os Preletores passampor vrios cursos e testes antesde estarem aptos a exercer oofcio.
Ambas as comunidades, toTemplo Hoganji e da Seicho-no--ie esto abertos para adeptos evisitao.
Contato:Templo Hoganji: Rua Porto
Alegre n 600. Fone: 3322-3228Seicho-no-ie: Rua Parana-
gu n 2018. Fone: 3322-3479
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