Upload
margareth-laska-de-oliveira
View
67
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
programa
Citation preview
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
1
Código/Disciplina: HL772 - TÓPICOS ESPECIAIS III
Docente: Pedro Dolabela Chagas
Carga Horária/Créditos: 90 h /6 cr
Horário: 2ª Feira 14h – 18h
EMENTA: Estudo de uma época da literatura.
PROGRAMA:
A disciplina debaterá as relações entre romance e política a partir da leitura de certas
obras publicadas no Brasil durante o regime de 64, sob a mediação de certos clássicos
(antigos e recentes) do pensamento político. O objetivo é rastrear padrões diferentes de
expressão política situados entre dois pólos de referência, assim panoramicamente
definidos: a defesa da liberdade (de expressão individual, de associação coletiva e de
iniciativa econômica) que caracteriza a tradição liberal a partir da contribuição original
de John Locke, e a paixão pela igualdade (em seu componente crítico potencialmente
radical às disposições do presente) que caracteriza o pensamento revolucionário desde
Rousseau. A partir da leitura daquelas fontes e do comentário de autores mais recentes
(como M. Oakeshott, T. Sowell, I. Berlin, M. Löwy e A. Badiou são algumas
possibilidades), discutiremos obras de A. Callado, C. H. Cony, L. Vilela, I. Ângelo, T.
Ruas, P. Francis, entre outras alternativas; a fazer a mediação entre um conjunto e outro
de leituras, recorremos a apontamentos de F. Moretti sobre a representação da história
contemporânea pelo romance. O programa exato de leituras será definido na primeira
aula, em conjunto com os alunos.
***
Código/Disciplina: HL 772 - TÓPICOS ESPECIAIS I
Docente: Raquel Illescas Bueno
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 3ª Feira 08h30 - 12h30
EMENTA: Estudo de um gênero da literatura
PROGRAMA:
Literatura de viagens e Antropologia: Mário de Andrade e Claude Lévi-Strauss
intérpretes do Brasil na primeira metade do século 20. Outros escritores-viajantes que
dialogaram com a antropologia no mesmo período.
Objetivos: conhecer aspectos do projeto intelectual de Mário de Andrade que convirjam
para a compreensão de seu pioneirismo e aprofundamento nos estudos antropológicos;
aproximar as experiências de Mário de Andrade e de Claude Lévi-Strauss, viajantes
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
2
pelo Brasil profundo e autores de literatura de viagem; estudar as formas de
representação da diversidade cultural brasileira em relatos de viagem de interesse
antropológico produzidos por outros escritores-viajantes na primeira metade do século
20.
BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1974.
______. Danças dramáticas do Brasil. Org. Oneyda Alvarenga. 2ª ed. Belo Horizonte:
Itatiaia; Brasília, INL / Fundação Nacional Pró-Memória, 1982. 3 v.
_____ . Macunaíma. Ed. crítica coord. por Telê P. Ancona Lopez. Paris, Association
Archives de la Littératrure latino-américaine, des Caraibes e africaine du Xxe. Siècle;
Brasília, CNPQ, 1988. (Col. Arquivos, 6)
______. Mário de Andrade: cartas de trabalho: correspondência com Rodrigo Mello
Franco de Andrade, 1936-1945. Brasília: Sec. do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional: Fundação Pró-Memória, 1981.
______. Música de feitiçaria no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia / Brasília: INL, Fund.
Nac. Pró-Memória, 1983.
______. O turista aprendiz. São Paulo: Duas Cidades, 1983.
CARDOSO, Sérgio. O olhar viajante (do etnólogo). In. NOVAES, A., Org. O olhar. São
Paulo: Companhia das Letras, s.d.
CASANOVA, Pascale. A República Mundial das Letras. Trad. Marina Appenzeller. São
Paulo: Estação Liberdade, 2002.
CLAUDE LÉVI-STRAUSS: regards éloignés. Le Courrier de l’UNESCO, Paris:
UNESCO, n. 5, 2008.
CLIFFORD, JAMES L. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século
XX. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.
GEERTZ, Clifford. La interpretación de las culturas. Barcelona: Gedisa, 2005.
IANNI, Octavio. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2000.
KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada
etnográfica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007.
LEIRIS, Michel. A África fantasma. Trad. André P. Pacheco. São Paulo: Cosac Naify,
2007.
LÉVI-STRAUSS, Claude. De perto e de longe. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
_____ . Longe do Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
_____. O pensamento selvagem. Trad. Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1989.
_____.Os pensadores. São Paulo: Victor Civita, 1976.
_____ . Tristes trópicos. Trad. Rosa Freire D'Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras,
2009.
LOPEZ, TELÊ A. Homenagem a Dina e Claude Lévi-Strauss: exposição 1937, Paris.
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n. 38, p. 202-220, 1995.
_____ . Mário de Andrade: ramais e caminho. São Paulo: Duas Cidades, 1972.
NITRINI, Sandra. Viagens reais, viagens literárias. (Escritores brasileiros na França).
Literatura e Sociedade. São Paulo: USP, 1998. n. 3. pp. 51-61.
ONFRAY, Michel. Teoria da viagem; poética da geografia. Porto Alegre: L&PM, 2009.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
3
REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO ARTÍSTICO NACIONAL. Brasília:
IPHAN, n. 30, 2002.
SAID, Edward W. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo:
Companhia das Letras, 1990.
___ . Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América; a questão do outro. São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
_____ . A viagem e seu relato. Revista de Letras. n. 39. São Paulo, UNESP, p. 13-24.
VALENTINI, Luisa. Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de
Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (1935-1938). Dissert. de Mestrado. São
Paulo: USP, 2010.
***
Código/Disciplina: HL744 - FICÇÃO DE LINGUA ESTRANGEIRA II
Docente: Lucia Sgobaro Zanette
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 4ª Feira 08h30 - 12h30
EMENTA: Estudo monográfico de aspecto(s) da ficção em língua estrangeira.
Jamenson considera que a pós-modernidade é caracterizada pela ressignificação da
temporalidade e principalmente da espacialidade Numa sociedade em que a percepção
humana e os conceitos de espaço, tempo e identidade mudaram e em que nada parece
ser certo ou seguro e tudo pode ser o ou não o que parece, a literatura de Tabucchi
evidencia as incertezas o movimento em busca de. A disciplina propõe a análise crítica
de alguns textos de Antonio Tabucchi que chamam a atenção por causa de uma das
ideias topos da chamada pôs-modernidade a viagem, como espaço vivido e sonhado,
como espaço real e fantástico, como busca de identidade no confronto com a alteridade.
PROGRAMA:
As viagens na obra de Tabucchi: a procura de si mesmo na busca do outro, outros
espaços, outros momentos.
-O tempo envelhece de pressa
-Está ficando tarde demais
- O Jogo do Reverso
- Pequenos equívocos sem importância
- Viagens e outras viagens
- Para Isabel : Uma Mandala
BIBLIOGRAFIA:
CESERANI, R. Raccontare il postmoderno. Torino: Bollati-Borighieri, 1997.
BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro, Zahar Editor, 1998
_____.Identidade.Rio de Janeiro.Zahar Editor,2004
HALL S. A identidade Cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A 2005
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1994.
HUTCHEON, L. Poética do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Imago, 1991. (
ESGOTADO)
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
4
JAMESON, F. Espaço e imagem: teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de
Janeiro: UFRJ, 2004.
LA PORTA, F. La nuova narrativa italiana: travestimenti e stili di fine secolo. Torino:
Borighieri, 1999.
LUPERINI,R. La fine de Postmoderno. Napoli. Guida,2009
MORETTI, F. A cultura do romance. São Paulo: Cosacnaify,2009
TABUCCHI, A. Il tempo invecchia in fretta. Feltrinelli: Milano, 2009
Si sta facendo sempre piú tardi . Feltrinelli: Milano, 2008
Viaggi ed altri viaggi. Milano:Editrice Feltrinelli, 2010.
Per Isabel /Una Mandala.Milano: Editrice Feltrinelli,2013.
Piccoli equivoci senza importanza.Milano Editrice Feltrinelli,1985.
Il Gioco del Rovescio. Milano: Editrice Feltrinelli,1988.
*Todos poderão ser trabalhando em tradução como indicado no programa.
***
Código/Disciplina: HL 759 - LITERATURA E IMAGEM
Docente: Célia Arns De Miranda
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 4ª feira 08h00 - 12h00
EMENTA: Estudos das relações entre literatura e artes da imagem: cinema, pintura,
fotografia, gravura, hqs.
PROGRAMA:
1. Problematização de termos e conceitos: texto, apropriação, adaptação,
intertextualidade, intermidialidade, interculturalidade, hipertextualidade, dentre outros;
2. Adaptação como produto e processo: a transcodificação de um sistema de
comunicação para outro;
3. Adaptação transcultural: a intercambialidade das culturas ou das práticas
culturais;
4. A estética da recepção;
5. A mobilidade das fronteiras: o hibridismo interdisciplinar;
6. A fotografia e os paradoxos em torno dela: qual é o estatuto de realidade que a
fotografia revela?
7. O que é o livro ilustrado? O estudo da relação entre o texto e a imagem;
8. HQs: a proliferação das imagens que falam e se movimentam;
9. A descrição pictural: a poética do iconotexto;
10. Estudo da adaptação fílmica através da análise de alguns filmes.
BIBLIOGRAFIA:
ALLEN, Graham. Intertextuality. 7. ed. London/New York: Routledge, Taylor & Francis
Group, 2007.
ANDREW, J. D. As principais teorias do cinema: uma introdução. (Trad.) Teresa Ottoni.
Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
5
AMORIM, Lauro M. Tradução e adaptação: encruzilhadas da textualidade em Alice no
país das maravilhas, de Lewis Carrol, e Kim, de Rudyard Kipling. São Paulo: UNESP,
2005.
ARBEX, Márcia. (Sel. e org.) Poéticas do visível: ensaios sobre a escrita e a imagem.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. 60
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BARTHES, Roland. Acãmara clara: notas sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: ______.
Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad.
Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 165-96.
BUESCU, Helena Carvalhão; DUARTE, João Ferreira; GUSMÃO, Manuel (orgs.).
Floresta encantada: novos caminhos da literatura comparada. Lisboa: Dom Quixote,
2001.
BURGOYNE, Robert. A nação do filme. (Trad.) René Loncan. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2002.
CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura comparada. 5. ed. São Paulo: Ática, 2010.
CLÜVER, Claus. Estudos interartes: conceitos, termos, objetivos. Literatura e
sociedade. Revista de Teoria Literária e Literatura Comparada. São Paulo, n. 2, p. 37-
55, 1997.
______. Estudos interartes: introdução crítica. Trad. Yung Jung Im e Claus Clüver. In:
COHEN, Renato. Performance como linguagem. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
DERRIDA, Jacques. Torres de Babel. Trad. Junia Barreto. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2006.
DINIZ, Thaïs Flores N.; VIEIRA, André Soares. (Org.) Intermidialidade e estudos
interartes: desafios da arte contemporânea. (Vol. 2) Belo Horizonte: Rona Editora:
FALE/UFMG, 2012.
DINIZ, Thaïs Flores N. (Org.) Intermidialidadee estudos interartes: desafios da arte
contemporânea. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
FOUCAULT, M.; MOTTA, Manoel B. da. (Org. e sel.) Estética: literatura e pintura,
música e cinema. (Trad.) Inês A. D. Barbosa. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2006.
GENETTE, Gérard. Palimpsestos: a literatura de segunda mão. Extratos traduzidos do
francês por Luciene Guimarães e Maria Antônia Ramos Coutinho. Cadernos do
Departamento de Letras Vernáculas. Belo Horizonte: Editora UFMG/Faculdade de
Letras, 2005.
HISSA, Cássio Eduardo V. A mobilidade das fronteiras: inserções da geografia na crise
da modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. (Trad.) André Cechinel. Florianópolis:
Ed. UFMG,, 2011.
IANNI, Octavio. Enigmas da modernidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003.
LAGES, Susana Kampff. Walter Benjamin: tradução e melancolia. São Paulo: EDUSP,
2007.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
6
LOUVEL, Liliane. A descrição ‘pictural’: por uma poética do iconotexto. In: ARBEX,
Márcia. Poéticas do visível: ensaios sobre a escrita e a imagem. (Sel.e Org.) Belo
Horizonte: UFMG, 2006.
MAMMI, Lorenzo; SCHWARCZ, Lilia Moritz.(Org.) 8 X Fotografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
NAZÁRIO, Luiz; FRANÇA, Patrícia. (Org.) Concepções contemporâneas da arte. Belo
Horizonte: UFMG, 2006.
NOVA, Vera C.; ARBEX, Márcia; BARBOSA, Márcio V (org.). Interartes. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2010.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003. 47 REVISTA
DA ANPOLL. Multimodalidade e intermidialidade: abordagens linguísticas e literárias.
Belo Horizonte, n. 27, jan./jun. 2009.
RAJEWSKY, Irina. A fronteira em discussão: o status problemático das fronteiras
midiáticas no debate contemporâneo sobre intermidialidade. IN: DINIZ, Thaïs Flores
N.; VIEIRA, André Soares. (Org.) Intermidialidade e estudos interartes: desafios da arte
contemporânea. (Vol. 2) Belo Horizonte: Rona Editora: FALE/UFMG, 2012.
ROSENFELD, Anatol. Cinema: arte & indústria. Pesquisa e coordenação Nanci
Fernandes. São Paulo: Perspectiva, 2009.
SANDERS, Julie. Adaptation and appropriation. London/New York: Routledge, Taylor
& Francis Group, 2007.
SCHNEIDER, Michel. Ladrões de palavras: ensaio sobre o plágio, a psicanálise e o
pensamento. Trad. Luiz Fernando P. N. Franco. Campinas: UNICAMP, 1990.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. (Trad.) Fernando Mascarello. 2.ed.
Campinas: Papirus, 2003.
___________. Literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da adaptação.
(Trad.) Marie-Anne Kremer e Gláucia Renate Conçalves. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
STEINER, George. Linguagem e silêncio: ensaios sobre a crise da palavra. Trad. Gilda
Stuart e Felipe Rajabally. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
______. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad. Carlos Alberto
Faraco. Curitiba: Editora UFPR, 2005. 61
WALTY, Ivete L. C.; FONSECA, Maria Nazareth S.; CURY, Maria Zilda F. Palavra e
imagem: leituras cruzadas. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
***
Código/Disciplina: HL 757 - LITERATURA E MUSICA
Docentes: Guilherme Gontijo Flores/Rodrigo Tadeu Gonçalves
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 4ª Feira 14h00 - 18h00
EMENTA: Estudo das relações entre literatura e música
PROGRAMA:
Estas disciplina tratará de questões de tradução poética e performance do corpo nas
tradições de poética oral, usando as teorias de autores como Paul Zumthor, Barbara
Cassin, Haroldo de Campos, Henri Meschonnic, dentre outros.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
7
Referências bibliográficas
CAMPOS, Haroldo de. Deus e o diabo no fausto de Goethe. São Paulo: Perspectiva,
2014.
_________. Crisantempo: no espaço curvo nasce um. São Paulo: Perspectiva, 1998
_________. Transcriação. org. por Marcelo Tápia. São Paulo: Perspectiva, 2014.
CASSIN, Barbara. O efeito sofístico. trad. Maria Lúcia de Oliveira, Maria Cristina
Franco Ferraz e Paulo Pinheirio. São Paulo: Ed. 34, 2005.
FELDAN, Shoshana. The scandal of the speaking body. Don Juan with J. L. Austin, or
seduction in two languages. transl. by Catherine Porter. Stanford: Stanford University
Press, 2003
FINNEGAN, Ruth. Oral poetry: its nature, significance and social context. Cambridge:
Cambridge University Press, 1977.
MARTINDALE, Charles. Redeeming the text: Latin poetry and the hermeneutics of
reception. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.
MESCHONNIC, Henri. Poética do traduzir. trad. Jerusa Pires Ferreira e Suely
Fenerich. São Paulo: Perspectiva, 2010.
_________. Critique du rythme: anthropologie historique do langage. Lagrasse:
Verdier, 1982.
ROBINSON, Douglas. Performative Linguistics: speaking and translating as doing
thing with words. London: Routledge, 2014.
ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a "literatura" medieval. trad. Jerusa Pires Ferreira e
Amálio Pinheiro. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.
__________. Introdução à poesia oral. trad. Jerusa Pires Ferreira, Maria Lúcia Diniz
Pochat e Maria Inês de Almeida. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
_________. Escritura e nomadismo. trad. Jerusa Pires Ferreira e Sonia Queiroz. São
Paulo: Ateliê Editorial, 2005.
***
Código/Disciplina: HL765 - LITERATURA E MOBILIDADE
Docente: Marcelo Paiva de Souza
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 5ª Feira 08h30 - 12h30
EMENTA: Estudo da literatura e/ou da tradução literária enquanto práticas de
mobilidade cultural e social.
PROGRAMA:
Tradução: roteiros
Encarecendo na dinâmica do processo tradutório seu vetor de trânsito, de
contato/transferência/interferência entre culturas, propõe-se examinar no curso a
acidentada topografia de três casos de traslado: “No meio do caminho”, de Carlos
Drummond de Andrade, reescrito em língua polonesa por Czesław Miłosz; a fortuna (e
os infortúnios) das versões estrangeiras de Inny świat/Um outro mundo, prosa de
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
8
testemunho do polonês Gustaw Herling-Grudziński acerca de sua experiência no Gulag;
as iniciativas recentes de recriação das artes verbais ameríndias araweté e marubo no
português do Brasil. Esclarecidas as coordenadas específicas de cada problema, intenta-
se ponderar e discutir suas implicações mais amplas: os móveis e os entraves, os feitios
e os efeitos da empreitada de traduzir como in(ter)venção intercultural.
BIBLIOGRAFIA: APPLEBAUM, Anne. Gulag: a history. New York: Doubleday, 2003.
APTER, Emily. The translation zone: a new comparative literature. Princeton: Princeton
University Press, 2006.
AUBERT, Francis Henrik. Traduzindo literaturas periféricas: a literatura norueguesa.
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0103-
401420120003&lng=pt&nrm=iso>
BACHMANN-MEDICK, Doris. Cultural turns: Neuorientierung in den
Kulturwissenschaften; 4., neu bearbeitete Auflage. Reinbek bei Hamburg: Rowohlt,
2010.
BASSNETT, Susan; LEFEVERE, André. Constructing cultures: essays on literary
translation. Clevedon: Multilingual Matters, 1998.
BOLECKI, Włodzimierz. Inny świat Gustawa Herlinga-Grudzińskiego. Kraków:
Universitas, 2007.
CESARINO, Pedro de Niemeyer. Oniska: poética do xamanismo na Amazônia. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
CESARINO, Pedro de Niemeyer (org., trad. e apres.). Quando a Terra deixou de falar:
cantos da mitologia marubo. São Paulo: Ed. 34, 2013.
ESTEVES, Lenita Maria Rimoli. Atos de tradução: éticas, intervenções, mediações. São
Paulo: Humanitas, 2014.
EVEN-ZOHAR, Itamar. Polysystem studies. Poetics today, vol. 11, n. 1, 1990, 1997.
Disponível em <http://www.tau.ac.il/~itamarez/works/books/ez-pss1990.pdf>
___. Papers in culture research. Tel Aviv: Unit of Culture Research, Tel Aviv University,
2010. Disponível em < http://www.tau.ac.il/~itamarez/works/books/EZ-CR-
2005_2010.pdf>
FALEIROS, Álvaro. Emplumando a grande castanheira. Estudos Avançados, v. 26, nº
76. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0103-
401420120003&lng=pt&nrm=iso>
GLISSANT, Édouard. Introduction à une poétique du divers. Paris: Gallimard, 1996.
HERLING, Gustaw. Breve racconto di me stesso; a cura di Marta Herling. Napoli:
L'Ancora del Mediterraneo, 2001.
HEYDEL, Magda. Gorliwość tłumacza: przekład poetycki w twórczości Czesława
Miłosza. Kraków: Wydawnictwo Uniwersytetu Jagiellońskiego, 2013.
MIŁOSZ, Czesław (ed. and introd.) A book of luminous things: an international
anthology of poetry. New York: Harcourt, Brace & Co., 1996.
PRUNČ, Erich. Entwicklungslinien der Translationswissenchaft: von den Asymmetrien
der Sprachen zu den Asymmetrien der Macht. Berlin: Frank & Timme, 2007.
PYM, Anthony; SCHLESINGER, Miriam; SIMEONI, Daniel (ed.). Beyond Descriptive
Translation Studies; investigations in homage to Gideon Toury.
Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2008.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
9
RISÉRIO, Antônio. Textos e tribos: poéticas extra-ocidentais nos trópicos brasileiros.
Rio de Janeiro, Imago, 1993.
RÓNAI, Paulo. Saldos de balanço. In: ___. A tradução vivida; 2ª ed. rev. e aum. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1981, p. 157-177.
ROTHENBERG, Jerome (ed.). The technicians of the sacred. A range of poetries from
Africa, America, Asia, Europe & Oceania; 2nd edition, revised and expanded. Berkeley:
University of California Press, 1985.
SOUZA, Marcelo Paiva de. Um diálogo no meio do caminho: Czesław Miłosz leitor e
tradutor de Carlos Drummond de Andrade. Cadernos de Tradução, v. 35, nº1, 2015.
Disponível em
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/issue/view/2212/showToc>
TYMOCZKO, Maria. Enlarging translation, empowering translators. Manchester: St.
Jerome, 2007.
TYMOCZKO, Maria (ed.). Translation, resistance, activism. Amherst: University of
Massachusetts Press, 2010
***
Código/Disciplina: HL 773 – TÓPICOS DE TEORIA LITERÁRIA
Docente: Alexandre Nodari
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 6ª Feira 14h00 - 18h00
EMENTA: Estudo de questões centrais da teoria literária. Literatura e
contemporaneidade.
“Uma perspectiva de outra ordem que a visual”: a literatura como antropologia
especulativa.
PROGRAMA RESUMIDO: No Manifesto da Poesia Pau-Brasil, Oswald de Andrade
postulava “Uma nova perspectiva”, “Uma perspectiva de outra ordem que a visual”. A
referência era o cubismo, que deslocava a importância da “imagem” para “o ato de ver”
(Carl Einstein), isto é, que abdicava de uma relação reificada entre sujeito e objeto para
investigar a relação que toda perspectiva comporta, a experiência do terceiro incluído:
aquilo que está entre o sujeito e o objeto, a re-flexão. A arte (e a teoria) dos anos 1960
levou a cabo essa transformação iniciada pelas vanguardas, postulando a passagem da
“obra ao texto” (Barthes) e do objeto ao “quasi-corpus” (Manifesto Neoconcreto),
privilegiando a experiência da leitura e da participação em detrimento da intenção do
autor e da fruição do espectador. Em co-incidência com esse movimento de penetração
da vida na arte, a arte contaminou a vida em maio de 68, com a postulação d’“A
imaginação no poder”, e seu corolário: “Sejamos realistas, demandemos o impossível”.
A nosso ver, esse cenário ainda possibilita (e demanda) pensar uma nova ontologia da
arte (em geral) e da literatura (em particular), entendida esta como o modo pelo qual
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
10
“textos literários (...) se relacionam com realidades externas às próprias obras”
(Gumbrecht), pois os dois paradigmas ontológicos dominantes nos estudos literários – a
desconstrução e os estudos culturais – tendem a acentuar um ou outro (interno ou
externo) polo da relação. A proposta da disciplina é propor uma terceira margem para a
ontologia literária, tomando a relação entre literatura e vida como uma via de mão
dupla, privilegiando o espaço intersticial (ou negativo). Para tanto, vamos explorar a
idéia proposta por Juan José Saer em “O conceito de ficção” de que a literatura constitui
uma “antropologia especulativa”. Se, segundo ele, a ficção não “dá as costas a uma
suposta realidade objetiva: muito pelo contrário, mergulha em sua turbulência”,
tornando o mundo que investiga (objetividade) inseparável da perspectiva com que o faz
(subjetividade), como podemos caracterizar essa relação entre o “deserto do real” (o
“mundo vivido”), e o “inreal” (irreal mas também in-real, dentro do real), de que fala
Clarice Lispector (e que a perspectiva literária oferece)? Ou, por outra: se a literatura, na
formulação de Milan Kundera, é uma exploração das possibilidades humanas, qual a
relação entre essas virtualidades e a existência “efetiva” (pois a leitura de uma ficção é a
paradoxal experiência de, nas palavras de Costello/Coetzee, “think my way into the
existence of a being who has never existed”)? Debateremos essas questões a partir de
textos teóricos (Ortega y Gasset, Lévi-Strauss, Meinong, entre outros) e literários
(especialmente Clarice), para tentar formular o que seria um perspectivismo literário
(em diálogo com o perspectivismo ameríndio formulado por Tânia Stolze Lima e
Eduardo Viveiros de Castro).
O programa completo estará disponível, 30 dias antes do início do semestre, em
https://sites.google.com/site/alexandrenodari/ae
Bibliografia
Agamben, Giorgio. L'Uso dei corpi. Homo Sacer IV, 2. Vicenza: Neri Pozza, 2014.
Agamben, Giorgio; Melville, Herman. Bartleby, ou da contingência – seguido de
Bartleby, o escrevente. Tradução de Vinícius Honesko e Tomaz Tadeu. Belo Horizonte:
Autêntica, 2015.
Badiou, Alain. A república de Platão recontada por Alain Badiou. Tradução de André
Telles. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
Barthes, Roland. O rumor da língua. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
___. O neutro. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
Benjamin, Walter. “A state monopoly on pornography”. Em: Selected writings. v. 2,
parte 1 (1927-1930). Cambridge: Harvard University Press, 1999.
___. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” (primeira versão). Em:
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
11
Magia e técnica, arte e política. (Obras escolhidas, vol. I). Tradução de Sérgio Paulo
Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985.
Benveniste, Émile. Problemas de lingüística geral, I. 2. ed. Tradução de Maria da
Glória Novak e Maria Luiza Neri. Campinas: Pontes; Editora da UNICAMP, 1988.
___. Problemas de lingüística geral, II. Tradução de Eduardo Guimarães et. al.
Campinas: Pontes, 1989.
Blanchot, Maurice. O livro por vir. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo:
Martins Fontes, 2005.
Blecher, Max. Acontecimentos na irrealidade imediata. São Paulo: CosacNaify, 2013.
Blumenberg, Hans. Teoria da não conceitualidade. Tradução e introdução de Luiz
Costa Lima. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2013.
Bök, Christian.’Pataphysics: the poetics of an imaginary science. Evanston:
Northwestern University Press, 2002.
Calvino, Italo. O cavaleiro inexistente. Tradução de Nilson Moulin. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005.
Campos, Haroldo de. “Poesia e modernidade: Da morte da arte à constelação. O poema
pós-utópico”. Em: O arco-íris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
___. “Tópicos (Fragmentários) para uma Historiografia do C o m o”. Em:
Metalinguagem & outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. 4. ed. 1.
reimpressão. São Paulo: Perspectiva, 2004.
Candido, Antonio et al. A personagem de ficção. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.
Carvalho, Bernardo. “O espaço negativo”. Folha de S. Paulo, 19 de agosto de 2003.
Clark, Lygia. “O homem como suporte vivo de uma arquitetura biológica imanente”.
Em: Gullar, Ferreira (coord.). Arte brasileira hoje. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973.
Coccia, Emanuele. A vida sensível. Tradução de Diego Cervelin. Desterro: Cultura e
Barbárie, 2010.
Coetzee, J.M. Elizabeth Costello: oito palestras. Tradução de José Rubens Siqueira. São
Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Costa Lima, Luiz. Trilogia do controle: O controle do imaginário, Sociedade e discurso
ficcional, O fingidor e o censor. 3. ed. revista. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
12
Deleuze, Gilles. “O atual e o virtual”. Em: Alliez, Éric. Deleuze Filosofia Virual. São
Paulo: Ed.34, pp.47-57.
___. Lógica do sentido. Tradução de Luiz Roberto Salinas Fortes. 4. ed. 2. reimp. São
Paulo: Perspectiva, 2006.
___. Diferença e repetição. Tradução de L. Orlandi e R. Machado. Rio de Janeiro:
Graal, 2006,
Derrida, Jacques. A escritura e a diferença. São Paulo: Perspectiva, 2005.
Einstein, Carl. “Arte absoluta e política absoluta”. Tradução de Guilherme Gontijo
Flores. dubia – revista de antropologia especulativa, n.1 [no prelo]
Esposito, Roberto. Terza persona. Turim: Einaudi, 2007.
Flusser, Vilém. Língua e realidade. 3. ed. São Paulo: 2007.
Foucault, Michel. “O que é a crítica? [Crítica e Aufklärung]” (Conferência proferida em
27 de maio de 1978). Tradução de Gabriela Lafetá Borges. Publicado em Espaço Michel
Foucault. Disponível em: http://filoesco.unb.br/foucault/critica.pdf.
___. “O que é um autor”. Em: Ditos e escritos. v. 3: Estética: literatura e pintura,
música e cinema. 2. ed. Organização e seleção de textos por Manoel Barros da Mota.
Tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
Freud, Sigmund. Obras completas, v. 11 (1912-1914): Totem e Tabu, contribuição à
história do movimento psicanalítico e outros textos. Tradução e notas de Paulo César de
Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Gullar, Ferreira. “Teoria do não-objeto”. Em: Experiência neoconcreta: momento-limite
da arte. São Paulo: CosacNaify, 2007.
Heller-Roazen, Daniel. Ecolalias. Tradução de Fábio Durão. Campinas: Ed. da
UNICAMP, 2010.
Hollier, Dennis. “O valor de uso do impossível”. Alea: estudos neolatinos, 15 (2), 2013.
Iser, Wolfgang. O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária.
Tradução de Johannes Kretschmer. Rio de Janeiro: EdUERH, 1996.
___. “O fictício e o imaginário”. Em: Teoria da Ficção: Indagações à obra de Wolfgang
Iser. Tradução de Bluma Waddington Rocha e João Cezar de Castro Rocha. Rio de
Janeiro: UERJ, 1999. p. 65-77.
Jakobson, Roman. Lingüística e comunicação. Tradução de Izidoro Blikstein e José
Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 2008.
___. Lingüística. Poética. Cinema. 2. ed.; 1. reimp. São Paulo: Perspectiva, 2007.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
13
Jarry, Alfred. Gestas y opiniones del Doctor Faustroll, Patafísico: novela neocientífica.
Buenos Aires: Atuel, 2004.
Kafka, Franz. O desaparecido ou Amerika. 3. ed. Tradução, notas e posfácio de Susana
Kampff Lages. São Paulo: 34, 2012.
Kant, Immanuel. Crítica da Faculdade do juízo. Tradução de Valerio Rohden e António
Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
Kundera, Milan. A arte do romance. Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca.
São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Lévi-Strauss, Claude. “Introdução à obra de Marcel Mauss”. Em: Mauss, Marcel.
Sociologia e antropologia. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Cosac Naify, 2003. pp.
11-46.
Lévy, Pirre. O que é o virtual? Tradução de Paulo Neves. 2. ed. São Paulo: 34, 2011.
Lewis, David K. On the plurality of worlds. Blackwell: Oxford, 1986.
Lima, Tânia Stolze. Um peixe olhou para mim – o povo Yudjá e a perspectiva. São
Paulo: Ed. UNESP, ISA; Rio de Janeiro: NuTI, 2005.
Lippard, Lucy R.. Seis años: la desmaterialización del objeto artístico de 1966 a 1972.
Madri: Akal, 2004.
Lispector, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
___. A paixão segundo G.H.: edição crítica. 2. ed. 1. reimp. Madrid: ALLCA XX,
1997.
___. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
___. Outros escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
___. Um sopro de vida (pulsações). Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Literal (1973-1977). Edição facsimilar. Buenos Aires: Biblioteca Nacional, 2011.
“Manifesto neoconcreto”. Jornal do Brasil, 22 de março de 1959.
Meinong, Alexius. Teoría del objeto y Presentación personal. Tradução ao castelhano
de Carola Pivetta; estudo introdutório de Emanuele Coccia. Buenos Aires: Miño y
Dávila, 2008.
Montesquieu, Barão de. O gosto. Tradução e posfácio de Teixeira Coelho. São Paulo:
Iluminuras, 2005.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
14
Ortega y Gasset, José. A idéia do teatro. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo:
Perspectiva, 1991.
___. “Meditaciones del Quijote”. Em: Obras completas, tomo I (1902-1916). 7. ed.
Madri: Revista de Occidente, 1966.
___. “Sobre la expresión fenómeno cósmico”. Em: Obras completas, tomo II (1916-
1934). Madri: Revista de Occidente, 1963. pp. 577-594.
___. O homem e a gente: inter-comunicação humana. 2. ed. Tradução de J. Carlos
Lisboa. Rio de Janeiro: Livro Ibero-Americano Ltda, 1973.
Pignatari, Décio. Semiótica & literatura. 6. ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.
Pompeia, Raul. “O mal de D. Quixote”. Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/raul_po
mpeia/omaldedquixote.htm
Rosa, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
___. Tutameia: terceiras estórias 6. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
Rousseau, Jean-Jacques. Ensaio sobre a origem das línguas. Tradução Fulvia M. L.
Monteiro. Apresentação de Bento Prado Jr. 3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP,
2008.
Saer, Juan José. “O conceito de ficção”. Tradução de Joca Wolff. Sopro, 15, 2009. pp. 1-
4.
Saéz, Oscar Calavia. “Moinhos de vento e varas de queixadas. O perspectivismo e a
economia do pensamento”. Mana, 10 (2), 2004.
Spitzer, Leo. “Perspectivismo lingüístico en el Quijote”. Disponível em:
http://cvc.cervantes.es/literatura/quijote_antologia/spitzer.htm
Vaihinger, Hans. A filosofia do como se. Tradução e apresentação de Johannes.
Krestschmer. Chapecó: Argos, 2011.
Viveiros de Castro, Eduardo. “Exchanging perspectives: the transformation of objects
into subjects in Amerindian ontologies”. Common knowledge, 10 (3), 2004. pp.463-484.
___. “O nativo relativo”. Mana, 8 (1), 2002. pp. 113-148.
Wagner, Roy. Symbols That Stand for Themselves. Chicago: University of Chicago
Press, 1986.
***
Código/Disciplina: HL 742 – FICÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA II
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
15
Docente: Patrícia da Silva Cardoso
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 6ª Feira 08h00 - 12h00
EMENTA: Estudo monográfico da obra de um ficcionista.
PROGRAMA:
Descrição: Na famosa carta que escreve a Adolfo Casais Monteiro sobre a gênese dos
seus heterônimos e o plano de publicação de suas obras, Fernando Pessoa afirma que
não era sua intenção estrear-se em livro com Mensagem, mas sim que suas opções
oscilavam entre um grande livro incluindo suas várias “sub-personalidades” e uma
novela policial. Evidencia-se com isso a importância do gênero policial para o autor,
que efetivamente dedicou-se à elaboração de várias narrativas dentro do modelo. Esta
disciplina privilegiará a leitura de dois livros lançados com a recolha dos textos policiais
de Pessoa, Quaresma, decifrador e Histórias de um raciocinador, tendo como objetivo
discutir o lugar dessas obras no seu quadro de produção e observar seus eventuais
vínculos com a perspectiva pessoana acerca da realidade e do papel da arte em fundá-la.
BIBLIOGRAFIA:
HERBERT, Rosemary (ed.). The Oxford companion to crime & mistery writing. Oxford:
Oxford University Press, 2000.
KNIGHT, Stephen. Crime Fiction since 1800: Detection, Death, Diversity. New York:
Palgrave Macmillan, 2010.
MARTINS, Fernando Cabral (org.). Dicionário de Fernando Pessoa e do modernismo
português. Lisboa: Editorial Caminho, 2008.
PESSOA, Fernando. Quaresma, decifrador. As novelas policiárias. Lisboa:
Assírio&Alvim, 2014. Edição de Ana Maria Freitas.
PESSOA, Fernando. Histórias de um raciocinador. E o ensaio “História Policial”.
Lisboa: Assírio&Alvim, 2012. Edição de Ana Maria Freitas.
POE, Edgar Allan. Poética (textos teóricos). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2004.
POE, Edgar Allan. The selected writings of Edgar Allan Poe. New York: Norton, 2004.
PRIESTMAN, Martin. The Cambridge Companion to Crime Fiction. Cambridge:
Cambridge University Press, 2003.
SOARES, Fernando Luso. A novela policial-dedutiva em Fernando Pessoa. Lisboa:
Diabril, 1976.
SOUSA, Maria Leonor Machado de. Fernando Pessoa e a literatura de ficção. Lisboa:
Novaera, 1978.
SOUSA, Maria Leonor Machado de. A literatura negra ou de terror em Portugal:
séculos XVIII e XIX. Lisboa, Novaera, 1978.
TOMKINS, J. M. S. The popular novel in England. 1770-1800.
TOWNSHEND, Dale (ed.) Terror and wonder. The gothic imagination. London: British
Library, 2014.
***
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
16
Código/Disciplina: HL 781 - SEMINÁRIOS DE ORIENTAÇÃO EM ESTUDOS
LITERÁRIOS I
Docente: Klaus Eggensperger
Carga Horária/Créditos: 90 h/6 cr
Horário: 6ª Feira 08h30 - 12h30
EMENTA: Estudo pontual de uma questão teórica, historiográfica ou epistemológica
do campo de pesquisa em estudos literários.
PROGRAMA:
Arte, literatura e cultura – perspectivas freudianas
Introdução ao pensamento freudiano no campo das artes e da literatura, buscando
respostas a perguntas básicas sobre a importância social e individual de bens culturais
na sociedade moderna da cultura de massa. Na perspectiva freudiana, arte e literatura
dão forma estética a nossos desejos proibidos e medos latentes. A disciplina é
organizada em blocos temáticos: 1. Teoria freudiana de cultura, 2. Processos de
imaginação e criação 3. Questões de recepção 4. Questões de interpretação.
BIBLIOGRAFIA:
Bibliografia com literatura teórica em português e inglês. Literatura ficcional: obras de
Hoffmann, Poe, Balzac, Machado de Assis, Stephen King entre outros, além de contos
infantis. A forma de avaliação é combinada no início do semestre.
Leitura preparatória: Freud, O mal-estar na cultura. Porto Alegre: L&PM, 2010.
Bibliografia preliminar
Berg, Henk de. Freud's theory and its use in literary and cultural studies: an
introduction. New York: Camden, 2004.
Birman, Joel. O sujeito na contemporaniedade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2012.
Correio APPOA, junho 2011: Psicanálise e Ficção. URL:
www.appoa.com.br/uploads/arquivos/correio/correio202.pdf
Corso, Diana Lichtenstein; Corso, Mário. Fadas no divã: psicanálise nas histórias
infantis. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Eagleton, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. Cap. 10. O Nome-
do-Pai: Sigmund Freud, p. 192-209.
Freud, Sigmund. O mal-estar na cultura. Porto Alegre: L&PM, 2010. [1930]
Freud, Sigmund. O inquietante. In: ________. Obras completas vol. 14. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010, p. 328-376. [1919]
Freud, Sigmund. O poeta e o fantasiar. In: Duarte, Rodrigo (org.): O belo autônomo:
textos clássicos de estética. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora; Crisálida, 2013; p.
267-276. [1908]
Freud, Sigmund. Compêndio de psicanálise e outros escritos inacabados. Trad. Pedro
Heliodoro Tavares. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Literários – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2015/2, versão 28/06/2015
17
Fuks, Betty Bernardo. Freud e a cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Guinsburg, J.; Leirner, Sheila (orgs.). O Surrealismo. São Paulo: Perspectiva, 2008.
Holland, Norman N. Holland's Guide to Psychoanalytic Psychology and Literature-
and-Psychology. Oxford University Press, 1994.
Marcuse, Herbert. Eros e Civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de
Freud. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Passos, Cleusa Rios P.; Rosenbaum, Yudith (orgs.). Interpretações: Crítica Literária e
Psicanálise. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.
Perez, Daniel Omar. O inconsciente: onde mora o desejo. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2012.
Rivera, Tania. Arte e psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
Roudinesco, Elisabeth; Plon, Michel. Dicionário de psicanálise. Tradução Vera Ribeiro,
Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
Vocabulário da psicanálise / Laplanche e Pontalis. 4ª. edicão. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
***