3 AFH 1213 Célula e Tecidos

Prof. Dr. Eduardo Teles Martins

3 CLULA . TECIDOS

ANATOMIA

FISIOLOGIA

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2012/2013

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA
http://www.esel.pt/ESEL/

2

Citologia: o estudo das clulas

Do grego e

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3

- Clula -

A menor unidade

morfolgica,

funcional e gentica

do indivduo

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CLULA PROCARITICA E EUCARITICA

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ESTRUTURA CELULAR

1) Membrana Celular - Cobertura celular com permeabiliade sectiva que garante proteo e permite a comunicao intercelular.

2) Citoplasma - Fluido do meio intracelular, onde se encontram o Hialoplasma,Citoesqueleto e os Organelos Citoplasmticos.

3) Ncleo Celular- detentor do material gentico responsavel pela diviso celular,

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Estrutura que define

o limite entre o meio

intra-celular e o

espao extra-celular.

Constituda por

Lpidos (fosfolpidos,

colesterol,

glicolpidos),

protenas e outras

molculas.

Tem entre de 6-9 nm

de espessura.

MEMBRANA CELULAR

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A sua estrutura bsica

constituda por uma bicamada de

fosfolpidos.

So molculas que possuem uma

extremidade fosfatada e hidroflica

e uma cauda de cidos gordos

hidrofoba no polar.

Em contacto com o meio aquoso

formam bicamadas em que as suas

regies no polares ficam

orientadas face a face.

MEMBRANA CELULAR - LPIDOS

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MEMBRANA CELULAR - PROTENAS

So as principais responsveis pelas funes

especficas da membrana:

1. Adeso celular,

2. Formao de canais de transporte de

substncias,

3. Ancoragem da membrana ao citoesqueleto,

4. Receptores para activao enzimtica

5. Endocitose e exocitose.

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MEMBRANA CELULAR - PROTENAS

1. PROTENAS PERIFRICAS ligadas fracamente superfcie da membrana no atravessam o plano

hidrofobo limitado pelas caudas dos fosfolpidos, ex.

antignios.

2. PROTENAS INTEGRAIS que penetram a membrana parcialmente ou no seu todo - CANAIS DE

TRANSPORTE OU RECEPTORES.

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MEMBRANA CELULAR-MOSAICO FLUDO

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A plasticidade das molculas da membrana,

representada pelo constante movimento

bidimensional permite que a bicamada se

reorganize sempre que h algum tipo de

disrupo ou ruptura, podendo no entanto

adquirir uma nova organizao estrutural.

MEMBRANA CELULAR DINMICA

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MEMBRANA CELULAR E DINMICA

O trfico intercelular e paracelular assegurado

por vesculas limitadas por membrana. Estas

vesculas permitem o transporte de substncias

do interior para o exterior da clula - EXOCITOSE e

do meio exterior para o interior da clula -

ENDOCITOSE.

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As vesculas de

endocitose formam-

se por invaginaes

da membrana

seguidas de fuso e

separao de um

segmento da mesma

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As vesculas de endocitose

podem dividir-se em:

1. Vesculas de pinocitose -

pequenas dimenses e

contendo apenas solutos e

lquidos

2. Vesiculas de fagocitose -

de dimenses superiores a

250nm podendo carregar

partculas,microorganismos

e restos celulares.


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DOMNIOS DA MEMBRANA

ESPECIALIZAES A membrana celular pode

apresentar domnios onde

se concentram protenas

ou lpidos especficos que

no se encontram noutras

regies da mesma.

Este fenmeno evidente

em clulas com elevada

especificidade, como o

espermatozide ou os

entercitos.

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ESPECIALIZAES DA MEMBRANA

APICAL

Microvilosidades

Estereocilios

Cilios

Flagelos

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ESPECIALIZAES DA MEMBRANA APICAL

- MICROVILOSIDADES -

So extenses citoplasmticas que

aumentam a rea de contacto cerca de

20 vezes.

Revestidas por membrana

citoplasmtica altamente

especializada, que

contm,exteriormente, uma camada

espessa de glucdos e enzimas

digestivas que formam uma rede fina

intimamente ligada s membranas das

microvilosidades glicoclice.

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- ESTEREOCILIOS -

So microvilosidades

modificadas no tamanho

e forma, mas

estruturalmente iguais a

estas,uma vez que tm

citoesqueleto identico

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- ESTEREOCILIOS -

Podem encontrar-se:

1. Canais excretores genitais masculinos (epiddimo e canal

deferente) mais longos (>1m) e mais largos (>1m),

ramificados e anastomosados, com feixe de microfilamentos maior

que nas microvilosidades. A protena que interliga os

microfilamentos a fimbrina, enquanto que a vinculina os liga

membrana celular lateralmente. Tm um papel importante na

ejaculao, formando um fluxo unidireccional.

2. Ouvido interno (clulas sensoriais do rgo de Corti) mais

largos e mais compridos que os primeiros, sem anastomoses ou

ramificaes. Apresentam um estrangulamento no colo.

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- CILIOS E FLAGELOS -

So projeces

citoplasmticas

mveis contendo no

seu interior um

citoesqueleto

embebido por uma

matriz proteica e

rodeado por

membrana celular

diferenciada.

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CLIOS - Longas projeces citoplasmticas mveis. Possuem movimento de chicote.

FUNES:

1.Facilitar movimento celular ;

2.Deslocar fluidos na superfcie das clulas epiteliais

Ex: limpeza da rvore brnquica - O muco arrastado em direco faringe, numa direco ascendente; O muco que vem do nariz tambm

arrastado numa direco descendente; Ambos se encontram na

hipofaringe, ao nvel da qual passam para o esfago para serem

deglutidos.

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2. FLAGELOS: Estrutura semelhante

dos clios mas mais longos e em

menor quantidade Movimentos

sinusoidais

FUNO: Deslocao de clulas

(espermatozides)

.

Os clios e os flagelos so constitudos por dois

componentes principais: axonema e cinetossoma

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Axonema:

Citoesqueleto,

constitudo por

microtbulos e

protenas a ele

associados.


CILIOS E FLAGELOS- AXONEMA

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CINETOSSOMA

Cilindro oco onde se

inserem os

microtbulos do

axonema ao nvel

citoplasmtico.

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ESPECIALIZAES DA MEMBRANA LATERAL

Junes Impermeveis

Junes Comunicantes

Desmossomas

Interdigitaes

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JUNES IMPERMEVEIS

Junes apertadas ou de ocluso zonulae occludens Encontram-se frequentemente na poro apical lateral das clulas epiteliais de revestimento

Uma srie de ligaes entre os folhetos externos das membranas de clulas adjacentes, tornando o espao intercelular impermevel a molculas, sais e ies. Funes: Evitar a infiltrao de molculas atravs do espao intercelular; impermeabilizar o lmen intestinal e de outros rgos ocos

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JUNES IMPERMEVEIS

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Desmossomas circulares, junes

intermedirias zonulae adherens

- So Junes localizadas abaixo das

junes ocludentes nos tecidos

epiteliais.

- Rodeiam completamente as clulas,

constituindo como que um cinto sua

volta com feixes de filamentos de

actina intracitoplasmtica.

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JUNES DE ADERNCIA

Desmossomas pontuais ou focais:

Constitudo por 2 placas densas,

situadas na poro citoplasmtica

adjacente s membranas celulares das

2 clulas vizinhas.

A placa composta por vrias

protenas intracelulares:

desmoplaquinas I, II e III. placoglobina

e placofilina.

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JUNES DE ADERNCIA

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JUNES COMUNICANTES Junes de hiato ou Gap junctions:

- Presentes em muitos tecidos tm como

funo: permitir a comunicao directa

entre clulas vizinhas que funcionam em

conjunto. Ex: Clulas glandulares, clulas

do corao.

- As membranas esto separadas por um

espao de 3nm. Formadas por conjuntos

de 6 protenas integrais (famlia das

conexinas) de uma membrana que se

justape com outro conjunto da membrana

vizinha. Por dentro das conexes h um

canal hidroflico que permite a passagem

de ies e pequenas molculas polares.

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HEMIDESMOSSOMAS

INVAGINAES

ESPECIALIZAES DA MEMBRANA BASAL

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HEMIDESMOSSOMAS E INVAGINAES

Os HEMIDESMOSSOMAS so junes morfologicamente semelhantes a

desmossomas, mas qumica e

funcionalmente diferentes.

Ligam a superfcie basal das clulas

epiteliais lmina basal subjacente.

Os filamentos intermdios de queratina

terminam na placa densa do

hemidesmossoma situada no citoplasma

da clula. Esta contm vrios

polipeptdicos principais: plectina;

desmoplaquinas e integrinas.

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HEMIDESMOSSOMAS E INVAGINAES

AS INVAGINAES:

A sua funo aumentar

as reas de troca entre a

clula e o tecido conjuntivo.

Perto destas h sempre

muitas mitocndrias (ATP

para o transporte activo).

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PONTES INTERCELULARES

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FUNES :

- Devido ao seu dimetro, permitem a

passagem de organelos entre clulas

vizinhas.

- Responsvel pela sincronizao do ciclo

celular, de modo que todas as clulas

derivadas de um mesmo clone se

encontram na mesma fase de

diferenciao.

- Permitem a partilha de produtos dos

genes dos cromossomas sexuais


PONTES INTERCELULARES

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MEMBRANA CELULAR- RESUMO

-Bicamada fosfolipdica que constitui um

mosaico fludo onde se inserem protenas

e glicolpidos.

- Possui capacidade de executar

movimentos em vrios planos.

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1. Isolam a clula do meio extracelular, funcionando como

uma barreira. Tal deve-se natureza hidrofbica do interior

da bicamada, que impede a passagem de gua.

2. Delimitam compartimentos intracelulares, permitindo a

cada organelo que desempenhe a sua funo

individualmente.

3. Criam uma barreira impermevel a ies, o que permite

estabelecer gradientes electroqumicos no interior da clula.


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4. Servem de ancoragem a protenas responsveis

pela comunicao com o meio exterior, incluindo o

controlo de permutas transmembranares,

comunicao intercelular e sinalizao.

5. Catlise enzimtica

6. Organizao topogrfica interna da clula:

Compartimento nuclear e Citoplasmtico

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7. Diviso do citoplasma em 2

espaos:

a. Matriz citoplasmtica/ citosol:

espao contnuo, compreendido entre

a membrana plasmtica e as

membranas do ncleo e organelos

b. Espao descontnuo: constitudo

pelo somatrio dos espaos contidos

nos organelos

ou vesculas limitadas por membrana


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So subunidades ou

compartimentos celulares

com funes especficas e

separados das restantes

estruturas por membrana

prpria.

ORGANELOS CELULARES

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42 42

RETCULO ENDOPLASMTICO

Complexo conjunto

membranar de cisternas,

canais, vesculas e

vacolos, ligando entre

si, o lmen dos seus

diversos

compartimentos, estando

muitas vezes ligado ao

espao perinuclear.

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MEMBRANA DO RE

Morfolgica e

estruturalmente

semelhante s

membranas dos

diferentes organelos

celulares


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1. RE LISO (REL)

Apresenta membranas lisas;

- Acumula enzimas

responsveis por:

- Sntese do componente

lipdico das lipoprotenas

(no fgado);

- Sntese de hormonas

esterides a partir do

colesterol;

- Regulao dos nveis

citoplasmticos de Ca2+


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2. RE transicional: tipo de REL que est envolvido no processo de formao de

vesculas membranares contendo lpidos e

protenas e cujo destino o Complexo de

Golgi


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3. RE RUGOSO (RER) As membranas das cisternas e os

vacolos encontram-se

revestidos, na poro citoslica

por ribossomas;

- Sntese de todas as protenas

secretadas para o exterior da

clula

-Glicolisao de protenas (N-

Glicolisao).


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47

- Em fibras musculares: pode

observar-se um tipo de RE

denominado por retculo

sarcoplasmtico, constitudo por um conjunto

de cisternas achatadas e

dispostas volta das

miofibrilas que armazenam

Ca2+


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So partculas contendo rRNA e

protenas associadas;

Funo: sntese de protenas;

Tipos de Ribossomas: Livres no

hialoplasma; Aderentes s cisternas

do RER.

RIBOSSOMAS

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Estrutura: Apresentam duas subunidades:

Pequena subunidade: Formada por

uma molcula de rRNA de 18S,

rodeada por cerca de 30 protenas

diferentes, constituindo, no seu conjunto

uma ribonucleoprotena com o

coeficiente de sedimentao 40S

Grande subunidade: Contm 3

molculas de rRNA (28S; 5,8S; 5S),

rodeadas por cerca de 50 protenas

diferentes, formando no seu conjunto

uma ribonucleoprotena com o

coeficiente de sedimentao 60S.

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50 50

Ribossomas livres no

hialoplasma:

Podem interligar-se por uma

molcula de mRNA, constituindo

polirribossomas ou

polissomas.

RIBOSSOMAS

2012/2013


51

RIBOSSOMAS

Existem zonas especficas de ligao para

subunidades ribossomais, a que se

designam de centros

Os ribossomas possuem ainda dois

domnios:Domnio de Traduo ou traducional regio onde se opera a

biossntese proteica; Domnio de

Secreo ou secrecional regio oposta,

por onde so libertadas as protenas

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52

Ribossomas aderentes s

cisternas:

Esto interligadas por uma

molcula de mRNA;

Fazem a sntese das

protenas translocadas

posteriormente para as

membranas do retculo,

lmen, Complexo de Golgi,

lisossomas, membrana

plasmtica ou destinadas a

ser secretada.

RIBOSSOMAS

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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

53

clula, actua como centro de

armazenamento, transformao,

embalagem e distribuio de

substncias na clula. responsvel

tambm pela formao dos lisossomas,

glicocalix e est ligado sntese de

COMPLEXO DE GOLGI

NOBEL

1906

Camilo Golgi

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1. Cisternas ou sculos (dictiossoma) 2. Vesiculas 3. Vacuolos

COMPLEXO DE GOLGI

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COMPLEXO DE GOLGI

FUNES:

Armazenamento de proteinas de exportao sintetizadas no RER;

Sntese de glicoproteinas e glicolipidos

Formao de lipoproteinas que, sintetizadas no RE, passam obrigatoriamente pelo Complexo de Golgi;

Sulfatao de hormonas, em especial corticoides;

Biognese de membranas. A aco da acil-transferase no Golgi est implicada na sntese dos fosfolpidos;

Trafico e segregao de produtos de secrecao: os produtos de secreo movem-se na pilha de cisternas, via vesculas, na direco cis-trans e sofrendo armazenamento em trans;

Formao dos lisossomas.

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PROTEINAS DE SECRECAO E GLICOPROTEINAS DESTINADAS MEMBRANA

A glicolisao a principal modificao qumica das protenas que passam pelo Golgi.

Tem como objectivos:

- Tornar uma glicoproteina mais resistente aco da protease;

- Direccionar o transporte de protenas;

- Regulao.

COMPLEXO DE GOLGI

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57

Nobel Prize for Physiology or Medicine

in 1974

Christian de Duve

OS LISOSSOMAS

Albert Claude George E. Palade

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http://www.esel.pt/ESEL/http://www.nndb.com/people/189/000130796/

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LISOSSOMAS Devido a sua funo digestiva (digesto intracelular) a sua

membrana tem de estar protegida da aco das hidrolases acidas, para no ser degradada por elas.

TIPOS DE LISOSSOMAS:

1. LISOSSOMAS PRIMRIOS:

Forma de pequenas vesculas

So apenas reservatrios de hidrolases lisossomais.

2.LISOSSOMAS SECUNDRIOS:

Podem atingir grandes dimenses, ultrapassando 10 de dimetro.

Para alem de hidrolases acidas, incluem materiais em digesto.

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60

Os lisossomas so caracterizados pelo seu contedo enzimtico.

1.PROTEASES

Exopeptidases: hidrolisam especificamente as ligacoes peptidicas junto das extremidades das proteinas

Endopeptidases: so hidrolisam ligacoes peptidicas afastadas das extremidades da cadeia polipeptidica.

2.GLICOSIDASES

Exoglicosidades: actuam especificamente nas ligaes glicosidicas entre aucares terminais e em sequencia, cada uma removendo um acar terminal especifico ao longo da cadeia de acar;

Endopeptidases: actuam especificamente nas ligaes glicosidicas entre aucares no interior da cadeia.

3. NUCLEASES;

4. FOSFATASES;

5. SULFATASES;

LISOSSOMAS

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61

Autolisossomas- So digeridas substncias da prpria clula

Heterolisossomas- Digerem substncias provenientes de endocitose

Digesto extra celular:

- Exocitose do contedo dos lisossomas.

- Este tipo de digesto ocorre durante a remodelao de tecidos sseos e cartilaginoso dos vertebrados

LISOSSOMAS

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- Reconhecimento

e ligao

- Engolfamento

- Destruio

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So organelos citoplasmticos, rodeados de membrana simples, com matriz moderadamente densa e finamente granular, contendo varias enzimas para o metabolismo celular;

Nucleoides - estrutura cristalina constitudos por finos tubulos associados

Placas marginais - um outro tipo de incluso, localizada junto a

membrana peroxissomal

PEROXISSOMAS

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PEROXISSSOMAS

Glicossomas - contem enzimas que intervem no processo da glicolise;

Hidrogenossomas contem a sintetase do piruvato e a hidrogenase, enzimas importantes na degradacao do piruvato com formacao de electres e hidrogenio molecular;

Microperoxissomas sao peroxissomas pequenos com diametro inferiores a 0,2 .

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65

PEROXISSSOMAS

FUNES:

1. RESPIRAO: formao de H2O2 e sua decomposio em O2 e H2O.

-OXIDAO DE CIDOS GORDOS

3. CATABOLISMO DAS PURINAS: nucleotidos puricos-acido urico.

4. METABOLISMO DE AMINOCIDOS: D-aminoacidos em -cetoacidos.

5. METABOLISMO DE GLIOXILATO: Glioxilato em Oxalato.

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66

Do grego (mito = filamento, chondrion = partcula)

MITOCNDRIAS

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Organelos celulares

responsveis, em condies

aerbias, pela obteno da

maior parte da energia

necessria as clulas;

Morfolgia varivel ;

. Variam em tamanho, nmero e distribuio, no s segundo os diferentes tipos de clulas, como ao longo do ciclo celular de cada uma;

. Possuem capacidade para sintetizar algumas protenas, na medida em que possuem DNA mitocondrial em cadeia dupla e circular, como o das celulas procarioticas.

MITOCNDRIAS

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1.MEMBRANA EXTERNA

50% lpidos e 50% protenas

Canais transmembranares formados por protena (porina) permeaveis maioria das molculas de dimenses reduzidas.

2. MEMBRANA INTERNA

nica barreira eficaz entre o citosol e a matriz

Contem uma proporo de protenas maior que qualquer outra membrana celular.

As cristas aumentam a rea de superficie da membrana interna e simultaneamente a sua capacidade de produo de ATP

Nos tecidos com maior necessidade de energia, as mitocondrias tem mais cristas.

MITOCNDRIAS

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69

MITOCNDRIAS

A matriz contem a maioria das protenas da

mitocondria, incluindo as enzimas envolvidas no

ciclo de Krebs, o DNA, mRNA, tRNA, ribossomas

e envolvidas na regulao gnica

O espao intermembranar tambm contem vrias

enzimas.

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70

A maioria das reaces que envolvem a oxidao do Piruvato e Ac. Gordos ate CO2 e H2O e a sntese acoplada de ATP ocorrem na matriz e na membrana interna.

Este processo pode ser subdividido em 3 grupos de reaes:

1. Oxidao do piruvato e cidos Gordos acoplada a reduo dos transportadores de electres,NAD+ e FAD; 2. Transferncia de electres at O2, ligada a gerao do gradiente electroqumico de protes;

3. Utilizao da energia, armazenada no gradiente de concentrao de protes transmembranar, para a sntese de ATP.

MITOCNDRIAS

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71

MITOCNDRIAS

GENTICA MITOCONDRIAL

O genoma mitocondrial constitudo por uma molcula circular de DNA em cadeia dupla.

O mtDNA esta localizado na matriz, por vezes ligado a membrana interna. Todos os seus transcritos ficam no organelo, no havendo exportao de RNA ou protenas.

A transcrio inicia-se apenas em 2 pontos na cadeia pesada e o cdigo gentico usado nas mitocondrias diferente do cdigo padro usado em genes nucleares eucariticos e procariticos.

O mtDNA dos mamferos compacto e parece ter evoludo no sentido de conter apenas as sequncias necessrias a gerar os mRNA, tRNA e rRNA.

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72

OUTROS PROCESSOS

MITOCONDRIAIS

MITOCNDRIAS

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73

BIOGNESE:

As mitocndrias dependem da importao de lpidos, que so sintetizados no REL e transferidos via protenas especiais de transferncia.

Centenas de protenas esto envolvidas nos processos que garantem a integridade funcional das mitocondrias.

A maioria das protenas da mitocndria sintetizada no citoplasma e contribui para o funcionamento do sistema gentico do organelo. So codificadas no ncleo, sintetizadas no citoplasma e importadas pela mitocndria e distribudas pelos vrios compartimentos.

MITOCNDRIAS

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74

1. As protenas mitocondriais so sintetizadas por ribossomas livres e libertadas no citoplasma. Muitas delas so sob a forma de precursores maiores, possuindo sequencias N-terminais que conferem capacidade de as dirigir para a mitocndria. Outras protenas (chaperones) e ATP so necessrios para manter os precursores numa conformao adequada para entrarem na mitocndria.

2. Os precursores ligam-se a receptores proteicos existentes na superfcie da membrana interagindo depois com outras protenas.

MITOCNDRIAS

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75

3. A mitocondria tem um sistema complexo de translocases.

i. Um complexo de translocases na membrana externa (complexo TOM);

ii. Dois na membrana interna (Complexo TIM) para diferentes tipos de proteinas;

iii. Um 3o complexo na membrana interna (OXA) e usado para a insero membranar das protenas sintetizadas no organelo, mas tambm para a retranslocao de algumas protenas que vm do citoplasma atravs destes complexos TOM e TIM.

4. Na matriz, uma peptidase processadora remove as presequncias dos precursores, adquirindo estes o seu tamanho final.

MITOCNDRIAS

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TECIDO

Conjunto de clulas que executam uma

funo especfica.

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Tecido Epitelial

Revestimento: Revestimento externo (epiderme);Revestimento interno (mucosa e serosa)

Glandular: Especializados em produzir secrees. Formam as glndulas endcrinas (lanam seus produtos no sangue) e excrinas (lanam seus produtos para fora do corpo ou para um rgo oco).

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78

TECIDO EPITELIAL

Caractersticas:

Quase ausncia de substncia intercelular;

Presena de membrana basal ;

Coeso entre as clulas;

Quase ausncia de vasos sanguneos

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79 2012/2013


80

TECIDO EPITELIAL

Funes:

Revestimento;

Proteo;

Absoro (microvilosidades); Secrees (produtos das glandulas, hormonas);

Sensorial (sentido do tacto);

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81

Classificao dos epitlios de revestimento

n camadas x forma da clula simples

pavimentoso, cbico, colunar

pseudo- estratificado

estratificado

pavimentoso, cbico, colunar

epitlio de transio

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82 2012/2013


83 2012/2013


84 2012/2013


85

Epitlio glandular

Endcrino

Excrino

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86 2012/2013


87

87

tipo de substncia

mucosa

serosa

mista

sebcea

Classificaes das glndulas excrinas

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88 2012/2013


89

Disposio das

clulas

cordonais

vesiculares

Classificaes das glndulas endcrinas

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90

Glndulas Excrinas

Ducto excretor

Ducto

excretor

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91

Local de eliminao:

Excrinas(sudorparas);

Endcrinas(tireide);

Afcrinas ou mistas(pncreas).

Modo de eliminao:

Mercrinas(lacrimais);

Holcrinas(sebceas);

Apcrinas (protoplasma);

N de clulas:

Unicelulares;

Pluricelulares(tubulares, alveolares,

tbulo-alveolares.

1. Glndula apocrina

2. Glndula holocrina

3. Glndula merocrina

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apocrinas: la secrecin que se realiza por un extremo o apx de la

clula, involucra una prdida parcial del citoplasma. Ejemplo, glndula

mamaria.

holocrina: la clula se destruye durante el proceso de la secrecin que

ocupa parte importante de su contenido. Ejemplo, glndulas sebceas

de la piel.

merocrina: en la secrecin no hay lesin en la clula secretora.

Ejemplo, secrecin de saliva.

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Mistas

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Caractersticas gerais clulas distintas

clulas separadas

Baixa densidade celular

matriz extracelular rica

vascularizado

Funes conexo e sustentao de tecidos / rgos

preenchimento de espaos

transporte / nutrio

defesa

reparao

Tecido Conjuntivo

http://www.teliga.net/2009/09/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html

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http://www.esel.pt/ESEL/http://www.flickr.com/photos/isaiasmalta/3936551842/

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Componentes

Clulas

fibroblasto / fibrcito

clulas de defesa

adipcitos

http://www.teliga.net/2009/09/tecido-conjuntivo-propriamente-dito.html

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Componentes

Matriz extracelular

Fibras colgeno

Elastina

glicoprotenas

lquido tissular

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fibras elsticas

fibras colgenas

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Documents

3 AFH 1213 Célula e Tecidos