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Pós-Graduação em MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS Exploração de Instalações Elétricas Duração: 8 horas 29 e 30 Setembro 2017 Docente: Fernando Pita, Eng. INTRODUÇÃO A manutenção das instalações elétricas é fundamental para a segurança dos utilizadores e o cumprimento dos requisitos legais. Cabe ao Técnico Responsável pela Exploração de Instalações Elétricas de Serviço Particular, a missão de promover a frequência e todos os aspetos relevantes de acordo com a legislação a respetiva manutenção preventiva, que será um tema de destaque neste módulo. Existe nova legislação que regulamenta o estatuto de Técnico Responsável, que será também aqui desenvolvido. Será também demonstrado com equipamento específico os teste obrigatórios a fazer numa instalação elétrica e a elaboração de um plano de manutenção preventiva. OBJETIVOS No final desta disciplina os participantes serão capazes de: o Conhecer as disposições gerais da nova legislação o Saber o que prevê a nova legislação para os Técnicos Responsáveis, entidades instaladoras e entidades inspetoras de instalações elétricas de serviço particular o Identificar as instalações elétricas que carecem de técnico responsável o Fazer as verificações técnicas necessárias em conformidade com a legislação em vigor o Utilizar corretamente um equipamento de teste de instalações elétricas o Preencher corretamente o modelo nº 937 de entrega anual no ME DGEG o Desenvolver um plano de Manutenção Preventiva o Elaborar um Relatório Técnico PROGRAMA Conceito de exploração de instalações elétricas Legislação aplicável Apresentação da nova legislação Manutibilidade de uma instalação elétrica POSTO DE TRANSFORMAÇÃO o Esquemas de ligação á terra o Ensaios e medições Resistência de terra de proteção Resistência de terra de serviço 3ª edição Porto/Gaia

3ª edição Porto/Gaia - CENERTEC · o Conhecer os fatores que influenciam a obtenção de uma boa terra o Conhecer o que obriga a legislação o Medir terras corretamente recorrendo

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Pós-Graduação em MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

Exploração de Instalações Elétricas

Duração: 8 horas – 29 e 30 Setembro 2017 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

A manutenção das instalações elétricas é fundamental para a segurança dos utilizadores e o cumprimento dos requisitos legais. Cabe ao Técnico Responsável pela Exploração de Instalações Elétricas de Serviço Particular, a missão de promover a frequência e todos os aspetos relevantes de acordo com a legislação a respetiva manutenção preventiva, que será um tema de destaque neste módulo. Existe nova legislação que regulamenta o estatuto de Técnico Responsável, que será também aqui desenvolvido. Será também demonstrado com equipamento específico os teste obrigatórios a fazer numa instalação elétrica e a elaboração de um plano de manutenção preventiva.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer as disposições gerais da nova legislação

o Saber o que prevê a nova legislação para os Técnicos Responsáveis, entidades

instaladoras e entidades inspetoras de instalações elétricas de serviço particular

o Identificar as instalações elétricas que carecem de técnico responsável

o Fazer as verificações técnicas necessárias em conformidade com a legislação em vigor

o Utilizar corretamente um equipamento de teste de instalações elétricas

o Preencher corretamente o modelo nº 937 de entrega anual no ME – DGEG

o Desenvolver um plano de Manutenção Preventiva

o Elaborar um Relatório Técnico

PROGRAMA

Conceito de exploração de instalações elétricas

Legislação aplicável

Apresentação da nova legislação

Manutibilidade de uma instalação elétrica

POSTO DE TRANSFORMAÇÃO

o Esquemas de ligação á terra o Ensaios e medições

Resistência de terra de proteção Resistência de terra de serviço

3ª edição – Porto/Gaia

esistência de isolamento da instalação de BT Colheita de óleo para análise Fator de potência

o Verificadores Nível do óleo dos transformadores Estado dos contactos dos disjuntores e camaras de corte Estado dos contactos dos seccionadores Estado de conservação dos eletrodos de terra Dispositivos de manobra Dispositivos de proteção e de alarme

INSTALAÇÃO ELETRICA

o Ensaios e medições Resistência de terra de proteção Impedância do circuito de defeito Resistência de isolamento Proteções contra contactos indiretos

o Verificações Dispositivos de proteção contra curto-circuito e sobrecargas. Estado da cablagem Quadros elétricos Situações de sobreaquecimento Estado dos aparelhos de utilização Estado dos aparelhos de corte e comando Instalações de emergência

Instalações elétricas que obrigam a existência de um técnico responsável pela exploração

Estatuto do técnico responsável

Preenchimento do relatório de entrega anual na DGEG, Modelo nº937

Casos práticos

METODOLOGIA Apresentação em PPT

Utilização de equipamento de ensaio e diagnóstico de instalações elétricas

Filme ilustrativo da aplicação do conceito de torque. Utilização da chave dinamométrica

Análise de caso práticos através de imagens de situações a corrigir

Desenvolvimento de um plano de manutenção de uma instalação elétrica industrial

Avaliação de Sistemas de Terra

Duração: 4 horas – 6 Outubro 2017 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

Uma boa terra é determinante para o correto funcionamento dos dispositivos elétricos. Baixos valores ohmicos são importantes na segurança elétrica e estabilidade de funcionamento dos equipamentos. Porém a diversidade dos solos dificulta-nos a obtenção dos valores de terra desejados. Identificar as condições existentes, medindo avaliando e decidindo pelo caminho a seguir, melhorando as condições existentes e selecionando o método mais ajustado, será objetivo principal deste seminário. Toda a apresentação será ilustrada com equipamento especifico para o efeito, que poderá ser experimentado pelos participantes.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer os fatores que influenciam a obtenção de uma boa terra o Conhecer o que obriga a legislação o Medir terras corretamente recorrendo a diversos métodos de medida

o Medir avaliando a qualidade do solo e aplicar técnicas para obtenção de uma boa terra

PROGRAMA

Introdução A importância de uma boa terra nos variados campos de aplicação Fatores que influenciam o valor da resistência de terra Legislação aplicável Tipos de elétrodos de terra Medições de terra

o Métodos de medida o Exemplificação prática com recurso a equipamento específico

Medição da impedância do anel de curto-circuito Medição da impedância do circuito de defeito Medição da resistividade de um terreno e seleção do tipo de piquetes de terra adequado. Boas práticas na instalação de um circuito de terra Análise do solo para obtenção de uma boa terra

METODOLOGIA Apresentação em PPT Utilização de equipamento de ensaio e diagnóstico de terras Análise de caso práticos através de imagens e situações a corrigir Técnicas a seguir para obtenção de uma boa terra

Eletricidade Estática e seus Riscos Associados

Duração: 4 horas – 7 Outubro 2017 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas que se pode manifestar em qualquer lugar. Está presente quando nos deslocamos de automóvel, quando caminhamos, em situações de vazamento de líquidos, bem como nas mais variadas atividades profissionais onde materiais que por fricção desenvolvem potenciais elétricos de milhares de volts. Ela acontece, principalmente, com o processo de atrito entre materiais e se manifesta em vários fenômenos que ocorrem no cotidiano, às vezes ocorre de forma inofensiva, mas em outros casos a sua manifestação pode ser muito perigosa e causar prejuízos incalculáveis. A indústria petrolífera, a das embalagens de plástico, pirotécnica, madeiras, farmacêutica, de componentes eletrónicos e outras necessitam de aplicar proteções antiestáticas para se prevenirem de acidentes graves. Conhecer como se desenvolve a eletricidade estática e os seus riscos associados bem como as formas de os prevenir serão temas a desenvolver.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer as causas e os efeitos da eletricidade estática

o Conhecer os principais riscos elétricos associados o Identificar os riscos inerentes a atmosferas explosivas o Tomar medidas preventivas o Conhecer os efeitos nocivos nos sistemas eletrónicos

o Saber que diz a legislação

PROGRAMA Introdução. Causas e Efeitos Fatores que contribuem para o desenvolvimento da ESD Legislação Prevenção e controlo da ESD Sobrecarga

o Elétrica o Eletromagnética o Eletrostática

Riscos associados Condições para que a ESD seja perigosa Medidas preventivas

o Controlo do sistema de terras

o O atrito o Humidificação da atmosfera o Condutividade o Uso de materiais antiestaticos o Ionização do ar o Equipotencialização

Métodos de avaliação e medida A ESD e os ambientes explosivos (ATEX) A ESD e os sistemas eletrónicos Carregamento de camiões-tanque. Equipamentos e materiais usados no combate à ESD Exemplos práticos de como resolver situações reais

METODOLOGIA

Apresentação em PPT

Filme ilustrativo de situações reais que causam risco

Análise de caso práticos através de imagens de situações a corrigir

Técnicas de resolução de problemas da ESD

Termografia - Conceitos Práticos Fundamentais aplicados à

Manutenção

Duração: 8 horas – 13 e 14 Outubro 2017 Docente: Tiago Oliveira, Eng.

INTRODUÇÃO

A relação do atrito com a variação de temperatura permite que esta seja um indicador de uma anomalia e respectiva necessidade de intervenção. A Termografia permite fazer essa avaliação de forma evasiva e assim realizar uma manutenção predictiva aos equipamentos, com estes em funcionamento antecipando desta forma problemas de maior.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de: ao nível da manutenção, e de outras aplicações industriais tais como controlo de processos, de saber quando recorrer à utilização da termografia assim bem como interpretar e avaliar uma termografia ou relatório termográfico. (em sala os formandos terão uma máquina termográfica a qual irão experimentar.

PROGRAMA

Introdução à Termografia

o O que é a Termografia e áreas de aplicação o Temperatura o Emissividade dos materiais o Temperatura reflectida

Preparação de uma máquina Termográfica para realização da Termografia

o Sensibilidade Térmica o Escala de Temperatura o Palete de cores o Resolução o Focagem o Ângulo

Visualização e Análise de Termografias a diferentes componentes / equipamentos

o Isolamento de tubagens e condutas o Cabos eléctricos (pontos de sobreintensidade nas ligações) o Porta fusíveis o Painel Fotovoltaico – módulos inoperacionais o Compressor (resistência de cárter, nível de óleo, modulação de portência) o Filtro Secador o Permutador de calor (bloqueio de canais) o Câmara de refrigeração - isolamento o Tubagem embebida (parede, chão, tecto, solo) o Veio de transmissão o Nível de acumulação num reservatório o Infiltrações

Resultados obtidos pela Termografia

o Interpretação da imagem termográfica

o Utilização do software

Qualidade da Energia Elétrica

Duração: 8 horas – 20 e 21 Outubro 2017 Docente: António Gomes, Eng. e Armando Ferreira, Eng.

INTRODUÇÃO

As sociedades encontram-se cada vez mais dependente do uso da Energia elétrica. Atendendo aos tipos de equipamentos e processos presentes nas instalações, para além de garantir a continuidade do fornecimento, torna-se também necessário garantir a qualidade da energia elétrica. De entre os problemas associados à qualidade de energia elétrica, a interrupção do fornecimento é, manifestamente, o mais grave, uma vez que a sua indisponibilidade, afeta todos os usos e equipamentos ligados à rede, contudo, outros problemas, como a distorção harmónica, sobretensões, sub-tensões, micro-cortes, transitórios, podem provocar a operação incorreta de alguns equipamentos, reduzindo a sua vida útil, danificá-los e mesmo provocando deficiências nos produtos quando esses equipamentos estão integrados num sistema produtivo Este módulo tem como finalidade principal dotar os formandos de conhecimentos técnicos, regulamentares e normativos sobre a temática da Qualidade de Energia Elétrica.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Ficar sensibilizados para a importância da qualidade da energia elétrica numa perspetiva de um quadro de maior exigência dos equipamentos e dos utilizadores finais face ao produto eletricidade.

o Serão capazes de realizar medições e monitorização da qualidade da energia elétrica. o Estarão habilitados a aplicar de forma intuitiva, os conceitos apreendidos a novas situações,

interpretar e definir soluções para os casos apresentados.

PROGRAMA

1. Conceitos base, vocabulário e definições 1.1. O que é a Qualidade de Serviço. 1.2. Power quality = Voltage quality. 1.3. A razão das preocupações com a Qualidade de Serviço.

2. Qualidade da tensão 2.1. Indicadores de qualidade 2.2. Cavas de tensão e Interrupções 2.3. Harmónicos 2.4. Flutuações da tensão e Tremulação 2.5. Desequilíbrios de tensão 2.6. Variações de frequência 2.7. Consequências da fraca qualidade da tensão

METODOLOGIA

Medições Exercícios de aplicação

Sistemas de Bombagem

Duração: 8 horas – 27 e 28 Outubro 2017 Docente: Paulo Costa, Eng.

INTRODUÇÃO

Os sistemas de bombagem, estão presentes desde há muito no nosso dia a dia, desde a mais simples aplicação de levarem água às nossas casas até às mais complexas como sejam as associadas à produção industrial dos mais variados sectores de actividade. E nestas cadeias de produção são muitos os circuitos onde a presença de bombas é indispensável representando, desta forma, uma importante fatia na factura energética total (factor fundamental para a competitividade da nossa indústria no mercado global). Em estudos recentemente realizados na União Europeia, o consumo energético total no sector Industria representa cerca de 42% do consumo energético total e – destes – 30% estão associados a bombas representado um consumo anual de 300 TW (terawatt) ano!

Torna-se, por tudo isto, fundamental estar dotado dos conhecimentos adequados à correcta selecção destes equipamentos, tendo em consideração as suas características construtivas, a fiabilidade dos seus componentes, a eficiência energética, os modos de operação permitidos e a sua cuidada manutenção.

OBJETIVOS

No final deste módulo os formandos estarão habilitados a uma eficiente selecção e utilização de bombas centrífugas, nomeadamente:

o No projecto e dimensionamento hidráulico; parâmetros e características a considerar o Na selecção do tipo de bomba; tipos de instalação e características construtivas o No conhecimento dos principais componentes de uma bomba; materiais, tipos de impulsor e

sistemas de selagem. o A avaliar a influência do dimensionamento da instalação no consumo energético o A utilizar o conceito “LCC - Life Cycle Costs” como ferramenta de apoio à decisão o No conhecimento da legislação “ErP – Energy Related Products” e sua aplicação

o Na utilização da variação de velocidade; Vantagens e limitações

o Em motores de alto rendimento; Características e vantagens.

o Nos cuidados a ter no manuseamento, instalação e operação destes equipamentos, e

o No controlo de condição e operações de manutenção previstos

PROGRAMA

1. Definir os parâmetros necessários ao dimensionamento

1.1. Caudal

1.2. Altura manométrica / Pressão

1.3. Influência do peso específico do fluído

1.4. Influência da viscosidade cinemática e suas limitações 2. Qual o tipo de bomba mais indicada à aplicação – critérios de selecção a utilizar

2.1. Tipo de instalação

2.2. Tipo de bomba

2.3. Tipo de impulsor

2.4. Sistema de selagem mais adequado

2.5. Materiais construtivos

3. Dimensionamento da bomba

3.1. Critérios de selecção

3.2. Conceito “Caudal óptimo” e suas implicações no desempenho do equipamento

3.3. “Life Cycle Costs” como critério de avaliação e comparação de soluções

3.4. Cavitação – causas e soluções

4. Variação de velocidade

4.1. Considerações gerais e tendências

4.2. Enquadramento legal (legislação “ErP”)

4.3. Factores a ter em conta nesta opção

4.4. Exemplos de cálculo e simulações de optimização energética

5. Optimização energética de instalações existentes

5.1. “Ferramentas” e métodos de avaliação

5.2. Apresentação de resultados – “Case Studies”

6. Cuidados no Transporte, armazenagem e Instalação

6.1. Transporte seguro

6.2. Preservação dos equipamentos em armazém

6.3. Fixação ao maciço

6.4. Alinhamentos finais

7. Operação e controlo de condição

8. Manutenção

9. Avarias: Causas e Soluções

METODOLOGIA Este módulo será apresentado com recurso a diversos meios audiovisuais. Serão apresentados alguns exercícios práticos que serão em seguida analisados e debatidos entre os formandos ponderando os vários cenários apresentados.

Projeto e Instalação de Sistemas KNX

Duração: 16 horas – 3, 4, 10 e 11 Novembro 2017 Docente: Sérgio Queirós, Eng.

INTRODUÇÃO

A domótica pode ser entendida como o controlo automatizado das instalações técnicas existentes num edifício.

Assim, podemos afirmar que a domótica assume nos dias de hoje relevância no controlo e gestão das diversas infraestruturas de um edifício. Estas infraestruturas, vão desde o controlo de iluminação e tomadas, estores e persianas, sistemas de segurança, gestão energética dos edifícios, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, entre outros, de forma automática e integrada. Hoje em dia, aspetos como a segurança, eficiência energética, conforto e comunicação são cada vez mais uma exigência dos proprietários/utilizadores dos edifícios, não faz sentido continuar a abordar a execução de instalações elétricas do tipo convencional, sistemas de AVAC, alarmes e outros, sem que estes comuniquem entre si. Assim, justifica-se a execução das instalações elétricas apoiadas numa solução de domótica, o que possibilitara a integração e comunicação daqueles sistemas. A domótica, quando baseada no protocolo KNX, dá garantias de funcionamento e Interoperabilidade e Interoperação, visto que este protocolo está presente nos maiores fabricantes de material elétrico.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Identificar as vantagens da domótica KNX;

o Reconhecer as regras de uma instalação KNX;

o Reconhecer a arquitetura de uma instalação KNX;

o Projetar uma instalação KNX;

o Programar uma instalação KNX, simples;

PROGRAMA

1- Introdução; a. Definição de domótica; b. Sistema convencional vs sistema KNX; c. O que é o KNX?

2- Evolução da Domótica KNX;

a. Associação KNX b. Factos históricos;

3- Vantagens da Domótica KNX; a. Principais vantagens do sistema KNX;

4- Instalação de um sistema KNX;

a. Regas de instalação: i. Tubagem; ii. Cabos de potência; iii. Cabos de comunicação; iv. Interfaces;

5- Arquitetura de um sistema KNX;

a. Topologia do sistema KNX; b. Comunicação do sistema KNX;

6- Projeto de uma instalação KNX; a. Passos para a realização de um projecto eléctrico com domótica KNX:

i. Caso prático; 7- Programação em software;

a. Caso prático;

Manutenção de Sistemas de Frio Industrial

Duração: 8 horas – 17 e 18 Novembro 2017 Docente: Tiago Oliveira, Eng.

INTRODUÇÃO

O Frio Industrial está maioritariamente associado à conservação de bens alimentares pelo que tipicamente é uma instalação crítica. A sua manutenção é essencial para evitar avarias, as quais para além do seu custo de reparação poderão acarretar elevados custos pela deterioração dos bens em conservação.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de: identificar oportunidades de melhoria de

eficiência do sistema de refrigeração assim bem como os principais pontos de manutenção para optimizar a eficiência operacional da sua instalação.

PROGRAMA

o Circuito de Refrigeração por Compressão

Princípio básico de funcionamento

Principais equipamentos utilizados na sua construção

Compressor

o Aberto, Semi-hermético e Hermético

Evaporador

o Forçado ou Estático

o Ar, água ou outro fluido

Condensador

o Forçado ou Estático

o Ar, água ou outro fluido

Dispositivo de Laminagem

o Mecânico ou Electromecânico e electrónico

Elementos do circuito (filtro secador, válvula solenóide, etc..)

Eficiência do ciclo (COP, EER, SEER)

Oportunidades para optimização da sua eficiência

Sobreaquecimento

Subarrefecimento

Rendimento isentrópico do compressor

Temperatura de Condensação

Temperatura de Evaporação

Recuperação de calor de descarga do compressor (sensível)

Recuperação de calor de condensação

Escalonamento da instalação – requisitos de capacidade variam ao longo do ano

Controlo modulante da pressão de condensação

Eficiência dos motores dos compressores, ventiladores ou bombas

Acoplamentos directos vs transmissão por correias

Regulação de capacidade dos compressores

Economizador (permutador, subarrefecimento e sobreaquecimento)

o Manutenção

Introdução à Manutenção Preventiva (Sistemática e Predictiva) e Manutenção Curativa

Vida útil de uma instalação de frio industrial – custo de instalação

vs custo de exploração

Custos de exploração vs custos da manutencao

Manutenção Preventiva - Predictiva

Termografia

Ultrasons

Análise de Vibrações

Detector de fugas electrónico

Monitorização

o Sondas de temperatura

o Sondas de pressão (transdutores de pressão)

o Pressostatos diferenciais

o Analisador de energia elétrica

o Aquisição de dados e possível ligação à GTC

Manutenção Sistemática

Evaporador

o Limpeza (incrustações)

o Descongelação (sistema de descongelação)

o Ventiladores (se não for estático)

o Bloqueio da circulação do ar pelos produtos armazenados –

curto-circuito de ar

o Alhetas irregulares impedindo o fluxo de ar

Condensador

o Limpeza (incrustações)

o Ventiladores (se não for estático)

o Exposição solar (sombreamento)

o Bloqueadores de fluxo

o Alhetas irregulares impedindo o fluxo de ar

Compressor

o Nível Óleo

o Componente elétrica de potência

o Acidez do óleo

o Resistência elétrica de cárter

o Válvulas solenóide para o sistema de regulação de capacidade

o Apoios antivibráticos

o Pressostato diferencial da bomba de óleo (no caso dos

compressores com circulação forçada)

Dispositivo de Laminagem

o Válvula de expansão termostática (mecânica) vs Válvula

de expansão electrónica

o Colocação do Bulbo da válvula de expansão

Termostatos de Pressostatos

o Controlo

Verificar desvio face ao valor pedido

Verificar actuação segundo o diferencial regulado

o Segurança

Forçar e verificar a sua actuação

Tubagens

o Isolamento

o Vibrações

o Ligações flexíveis

Visor de líquido e indicador de humidade

o Verificar se há indicação de humidade

o Verificar se o fluído está a borbulhar

Filtro Secador

o Diferencial de temperatura

Válvulas de Segurança

o Verificar o selo de segurança

o Verificar existência de óleo na proximidade

Sintomas de Avaria e Causas Prováveis

Pressão e Condensação muito alta

Pressão e Condensação muito baixa

Temperatura de descarga do compressor elevado

Camada de gelo após o filtro secaod0r

Manutenção de Instalações AVAC – Diagnóstico de Avarias

Duração: 8 horas – 24 e 25 Novembro 2017 Docente: Tiago Oliveira, Eng.

INTRODUÇÃO

As instalações AVAC estão maioritariamente associadas aos edifícios de Comércio e Serviços e Indústria permitindo cumprir com os requisitos de conforto térmico e salubridade do ar para as pessoas e, porém, também para um processo (requisitos de controlo de temperatura para a produção). A sua manutenção é essencial para evitar avarias e manter a sua eficiência, porque para além do seu custo de reparação poderão acarretar elevados custos por diminuição da capacidade de trabalho dos colaboradores e também ao nível da produção diminuição da qualidade do produto e respectiva subvalorização ou até mesmo à sua anulação (eliminação).

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de: identificar oportunidades de melhoria de eficiência do sistema de AVAC assim bem como os principais pontos de manutenção para optimizar a eficiência operacional da sua instalação.

PROGRAMA

o Tipos de Sistemas AVAC

Sistemas Ar-Ar

Rooftop

Unidade de Tratamento de Ar (UTA)

Sistemas Ar-Água

Ventiloconvectores

Radiadores

Aerotermos

Sistemas Água-Água

Unidade de climatização de condensação a água

Bombas de calor geotérmicas

Sistemas de Expansão Directa

Splits

Multi-splits

VRV e VRF

o Equipamentos dos sistemas AVAC

Produção

Chiller, Chiller Bomba de Calor, Chiller com recuperação, chiller 4 tubos

Caldeira – gás, gasóleo e biomassa

VRV / VRF

Rooftop

Torre de Arrefecimento

Ventiladores

Transporte

Tubagem

Condutas

Difusão

Difusores – alcance, velocidade de zona ocupada e temperatura de zona ocupada

Grelhas

Condutas têxteris microperfuradas

Ventiloconvectores (aerotermos)

Radiadores

Vigas arrefecidas

Piso Radiante

Oportunidades para optimização da eficiência

Freecooling

Temperatura necessária para água de um chiller

Sistemas de baixa temperatura no aquecimento

Variação de velocidade das bombas circuladoras em função da

pressão ou temperatura

Variação de velocidade dos ventiladores em função da pressão ou temperatura

Sistemas predictivos em função do horário, condições exteriores e inércia do edifício

Regulação da banda morta

Acumulação em períodos de maior eficiência e menor custo energético

Indumentária

o Manutenção

Introdução à Manutenção Preventiva (Sistemática e Predictiva) e Manutenção Curativa

Vida útil de uma instalação AVAC – custo de instalação vs custo de exploração

Custos de exploração vs custos da manutenção

Identificação dos equipamentos e localização – Ordens de Trabalho (OT)

Telas Finais das especialidades hidráulica, aeráulica e eléctrica com

a respectiva identificação

Manutenção Preventiva - Predictiva

Termografia

Ultrasons

Análise de Vibrações

Detector de fugas electrónico

Monitorização

o Sondas de temperatura

o Sondas de pressão (transdutores de pressão)

o Sondas de velocidade

o Pressostatos diferenciais

o Analisador de energia elétrica

o Contador de Energia Térmica (entálpico)

o Contador de consumo – água, gás, …

o Aquisição de dados e possível ligação à GTC

Manutenção Sistemática

Ventiladores

o Transmissão por correias

Tensionamento

Alinhamento

Escorregamento

Chumaceiras

o Acoplamento directo

Alinhamento

Chumaceira

Filtros de ar

o Substituição de filtros colmatados (perda de carga)

o Hermeticidade da caixa e entre filtros

o Lavagem de filtros (plásticos ou metálicos)

Caldeira

o Admissão de ar

o Esgoto de condensados

o Pressão de alimentação do gás (redutor de pressão)

o Pressão de alimentação do gasóleo (filtro da bomba)

o Humidade presente na Biomassa

o Afinação da combustão – analisador de gases de combustão

o Isolamento do corpo da caldeira

o Detector de combustível em caso de fuga

o Limpeza da zona de combustão

Permutadores (permutador a água, permutador de expansão directa,

permutador de placas, permutador “shell&tube”)

o Estado de conservação à corrosão

o Estado das alhetas

o Incrustações

o Filtros

Termostatos de Pressostatos

o Controlo

Verificar desvio face ao valor pedido

Verificar actuação segundo o diferencial regulado

o Segurança

Válvula de segurança por pressão

Termostatos de segurança

Válvulas redutoras de pressão

Tubagens

o Isolamento

o Ligações flexíveis

Válvulas, Registos e Actuaradores

o Comutação das válvulas sem fuga interna entre canais

o Posicionamento dos Registos

o Posicionamento dos Actuadores

Sistema de Tratamento de água

o Doseamento por impulsos

Inibidor de corrosão

o Anti-calcário

o Análise à água do circuito fechado

o Análise à água de alimentação

Motores e Alimentação eléctrica

o Valor dos enrolamentos

o Nº de arranques (mesmo com arrancador suave ou variador de velocidade)

o Regime de funcionamento com variador de velocidade

o Sobretensão

o Subtensão

o Desíquilibrio de fases

o Harmónicos

o Cavas

o Flickers

Chiller, Rooftops e VRV

o Sobreaquecimento

o Subarrefecimento

o Temperatura de Descarga do compressor

o Acidez de óleo do compressor

Postos de Transformação e Seccionamento

Duração: 20 horas – 15 e 16 Dezmbro 2017, 5, 6 e 12 Janeiro 2018 Docente: Manuel Bolotinha, Eng.

INTRODUÇÃO

Os Postos de Transformação e Seccionamento, enquadram-se num sistema de distribuição de energia eléctrica, entre as redes de distribuição de média tensão e as redes de distribuição de BT, efectuando através dos transformadores de MT/BT a necessária transformação da média tensão para o nível de tensão de utilização nos receptores ligados às redes de BT. Os Postos de Transformação e Seccionamento (PTS) situam-se assim, na generalidade, em locais onde é necessário a utilização do nível de tensão de BT (400-230 V) para fazer face às necessidades da sua utilização

(consumo) pelos receptores quer ao nível doméstico e de serviços quer ao nível industrial. Localizam-se assim próximos dos centros de consumo, em diferentes áreas geográficas e com exigências diversas: zonas rurais, semi-urbanas e urbanas, zonas industriais, loteamentos e urbanizações, zonas de baixa, média ou elevada densidade de carga, com média ou elevada exigência de qualidade de serviço, de domínio público ou privado, etc. É esta temática que será abordada neste curso de formação, onde serão discutidos os aspectos relacionados com o projecto e a construção dos PTS, e ainda, inevitavelmente o problema da segurança.

OBJETIVOS

Gerais

Dotar os formandos com as ferramentas necessárias para realizar o projecto, a supervisão de montagem e a fiscalização de PST, de forma a adquirirem e/ou aperfeiçoarem os conhecimentos práticos e úteis para a sua vida profissional.

Específicos

No final da ação de formação, os formandos deverão ser capazes de:

1. Projectar um PST.

2. Identificar e especificar os equipamentos constituintes de um PST e as suas

características principais.

3. Identificar e aplicar e os principais requisitos de montagem e de segurança.

4. Conhecer as normas e regulamentos aplicáveis.

PROGRAMA

1. Apresentação e inquérito de avaliação de expectativas

2. Conceitos gerais de redes de distribuição

Tipologias das redes de distribuição

Normas e regulamentos

Tensões normalizadas

Dimensionamento das redes

Correntes de curto-circuito e respectivos esforços

3. Tipos de postos de transformação e seccionamento

Detetores fotoeléctricos;

Detetores de proximidade;

Transformadores diferenciais lineares (LVDT);

Encoders ópticos;

Resolvers.

4. Sensores de temperatura:

PTS de serviço público, cliente e privados

PTS aéreos

PTS em cabina alta

PTS em cabina baixa

PTS pré-fabricados

5. Equipamentos dos PTS

Quadro de média tensão (QMT)

Seccionadores, interruptores e fusíveis

Disjuntores

Transformadores de medida

Transformadores de potência

Barramentos

Quadro geral de baixa tensão

6. Encravamentos

7. Esquemas e plantas tipo de PTS de serviço público

8. Princípios construtivos dos edifícios

9. Terras de serviço e protecção

10. Instalações dos edifícios e acessórios regulamentares

11. Princípios básicos de segurança

Os efeitos da corrente eléctrica no corpo humano

Princípios de segurança

Riscos das operações de montagem, procedimentos e medidas preventivas

12. Exercícios práticos e estudo-caso

13. Teste final

14. Encerramento do curso e inquérito final de formação

MÉTODOS PEDAGÓGICOS

Método expositivo

Método interrogativo

Método activo

ITED – Legislação e Enquadramento

Duração: 4 horas – 13 Janeiro 2018 Docente: Paulo Monteiro, Eng.

INTRODUÇÃO

Numa pós-graduação de manutenção elétrica é fundamental os conhecimentos teóricos / práticos nas áreas de telecomunicações (ITED), para obtenção dos cumprimentos dos requisitos técnicos e legais. Esta disciplina tem como finalidade o enquadramento técnico bem como apresentação de soluções apresentadas no mercado dos materiais.

OBJETIVOS

O Decreto-Lei nº 123/2009, de 21 de Maio, alterado e republicado recentemente pela Lei 47/2013 de 10 de Julho estabelece o novo regime de instalação das ITED e respetivas ligações às redes públicas de telecomunicações, bem como o regime da atividade de certificação das instalações e avaliação de conformidade de equipamentos, materiais e infraestruturas.

Este mesmo regulamento consagra ainda que a instalação, a alteração e a conservação das ITED devem ser efetuadas por instalador habilitado.

O presente curso visa dotar os formandos conhecimentos, legais e técnicos para a instalação do projeto ITED de acordo com as regras técnicas aplicáveis.

PROGRAMA

Legislação, normas e regulamentos em vigor (Manual ITED)

Sistemas de cablagem em par de cobre, cabo coaxial e fibra ótica

o Classes de ligação

o Categoria dos componentes

Caraterísticas das ITED em função do tipo de edifício

o Arquiteturas de rede

o Rede coletiva e individual de tubagens

o Rede coletiva e individual de cabos

o Fronteiras das ITED

o - PAT e CVM

Constituição e caraterísticas dos materiais e dispositivos

o Cablagem

Cabos de pares de cobre, coaxiais e fibra ótica

Repartidores gerais (RG) e repartidores de cliente (RC)

Repartidores e derivadores

Conetores

Amplificadores

Tomadas

Antenas

Órgãos de proteção

Tubagem

o Caixas, armários e bastidores

o ATE e ATI

o PCS e PTI

o Tubos, calhas e caminhos de cabos

Proteções, ligações à terra e alimentação elétrica das ITED

Regras para a elaboração de projeto e execução das redes de cabos e tubagens

o Edifícios novos

o Edifícios construídos

o Edifícios classificados

o Adaptação de edifícios construídos a uma tecnologia

Ensaios das redes de cabos

o Métodos de ensaio para as redes de cabos de pares de cobre, coaxiais e fibra ótica

o Medidas corretivas

Procedimentos de avaliação das ITED

Trabalhos em Tensão em Instalações Elétricas

Duração: 8 horas – 19 e 20 Janeiro 2018 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

Os Trabalhos em Tensão – Baixa Tensão destinam-se, a todos os profissionais que durante a manutenção ou instalação de equipamentos eléctricos estão expostos a riscos. Muitos profissionais trabalham em tensão sem ter consciência dos riscos que estão expostos. Estas situações verificam-se com frequência, durante a manutenção em quadros elétricos, deteção de avarias, medições, etc. Grande parte dos acidentes ocorrem durante as operações referidas anteriormente, pelo que este módulo tem como objetivo principal alertar para as regras de segurança a observar, utilizando os EPIs adequados e uma atuação segura.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer os efeitos fisiológicos da corrente elétrica o Aplicar a legislação. Conhecer o que está previsto na lei o Aplicar o conceito de pessoa competente o Conhecer os riscos dos trabalhos em tensão (baixa tensão) e forma de se proteger o Como lidar com circuitos ativos de uma forma segura

o Saber como atuar em caso de emergência

PROGRAMA

Acção da Corrente Eléctrica sobre o Corpo Humano

o O comportamento fisiológico do corpo humano à passagem da corrente eléctrica Metodologias de Proteção de Pessoas e Bens

o A protecção dos circuitos o A protecção das pessoas

Análise das Condições de Protecção

o A norma CEI 60479-1 de 2005 o Enquadramento legal o Aspectos Regulamentares de Segurança de Instalações de Utilização

de Energia Eléctrica. RTIEBT

Avaliação de riscos com acidentes pela ação da corrente elétrica

Trabalhos em Tensão – Baixa Tensão “TET – BT”

o Introdução. Considerações gerais o Aspetos Regulamentares o Competência das pessoas o Classificação dos níveis de tensão o Classificação das instalações quanto ao nível de tensão Diferentes tipos de trabalhos

Consignação Eléctrica de uma Instalação Desconsignação Operações

o Metodologia dos trabalhos:

Trabalhos fora de tensão TFT Trabalhos em tensão TET Trabalhos na vizinhança de tensão TVT

o Métodos de trabalho Ao contacto A distância Ao potencial Global

o Medidas de proteção o Distancias zonas e locais o Condições Atmosféricas o Equipamentos de proteção e vestuário adequado o Ferramentas para trabalhos em tensão o Verificações obrigatórias aos equipamentos e ferramentas para TET o Periodicidade de verificações e testes dielétricos o Transporte do equipamento o O que não deve usar quando trabalha em tensão o Postura correta quando trabalha em tensão o Incidentes e Acidentes em Instalações Eléctricas

o Actuação em Primeiros Socorros

METODOLOGIA Apresentação em PPT

Análise de caso práticos através de imagens e situações a corrigir

Manutenção de Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas

– ATEX

Duração: 8 horas – 26 e 27 Janeiro 2018 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

A colocação de equipamentos elétricos em atmosferas explosivas constitui uma das principais fontes de ignição. O arco elétrico proveniente do acionamento de um contacto ou de uma descarga eletrostática pode ser um detonador. Proteger as pessoas e bens tendo em conta o nível de perigosidade e adequar os dispositivos elétricos de uma forma segura, aplicando a legislação será pois um dos principais objetivos desta formação. Empresas que operam em ambientes ATEX, com áreas classificadas os seus técnicos, responsáveis de segurança e outros quadros técnicos, deverão estar devidamente preparados para proceder á inspeção e manutenção dos equipamentos elétricos em segurança, de acordo com a legislação. A sua inspeção e manutenção são fundamentais para garantir a segurança das pessoas e bens.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Possuir os conceitos básicos sobre a diretiva ATEX o Conhecer a legislação vigente o Aplicar corretamente os equipamentos elétricos e proteções específicas em

atmosferas explosivas o Identificar símbolos e códigos dos equipamentos utilizados de acordo com as áreas

classificadas a instalar

o Aplicar corretamente os dispositivos elétricos face ao nível de perigosidade

o Saber como atuar em caso de uma intervenção para manutenção

o Desenvolver um plano de manutenção.

o Aplicar a norma IEC 60079-17 - Inspeção e Manutenção

PROGRAMA

Introdução. Noções base

Enquadramento legal

Classificação das áreas perigosas

Sinalização

Diretiva94/9/EC

Códigos e referências associadas a ambientes ATEX

Exigências essenciais dos aparelhos e sistemas de proteção

Rotulagem dos equipamentos elétricos Ex

Instalações elétricas com fontes de ignição

Eletricidade estática

Requisitos mínimos dos circuitos de terra de proteção

Instalações de armazenamento, transfega e enchimento de combustíveis líquidos ou gasosos

o Postos de abastecimento de combustíveis o Locais de manutenção e de verificação de veículos motorizados

Requisitos dos dispositivos elétricos para atmosferas explosivas

A norma IEC 60079-17 – Inspeção e Manutenção de Equipamentos de Instalações Elétricas

o Considerações gerais acerca do intervalo das inspeções o Competência do pessoal. Pessoal qualificado o Requisitos e toda a documentação necessária para se proceder á inspeção o As ferramentas portáteis o Verificação do circuito de terra se cumpre os requisitos legais o Teste de continuidades segundo a norma EN 61557-2 a tubagens e

estruturas metálicas com ligação á terra para fins de equipotencialidade eletrostática

o Fatores que contribuem para a degradação do equipamento o Aspetos a verificar durante a inspeção o Desenvolvimento de um check list com base na norma IEC 60079-17, para

verificação da conformidade dos equipamentos elétricos

METODOLOGIA

Apresentação em PPT

Filme ilustrativo das aplicações Análise de caso práticos através de imagens de situações a corrigir Desenvolvimento de um plano de manutenção de uma instalação ATEX

Quadros Elétricos AVAC – Instalação e Manutenção

Duração: 8 horas – 2 e 3 Fevereiro 2018 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

A eficiência dos equipamentos AVAC, dependem em grande parte dos quadros elétricos, responsáveis pelas proteções e sistemas de controlo. Será importante saber como lidar no âmbito da manutenção elétrica com estes equipamentos evitando paragens prolongadas e eventuais riscos elétricos associados devido á falta de manutenção e controlo. A correta regulação do sistema dará um contributo importante no âmbito da eficiência energética.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer a legislação que regula os quadros elétricos AVAC o Conhecer os procedimentos de manutenção preventiva o Resolver avarias nos sistemas de controlo e proteção

o Desenvolver um plano de manutenção preventiva

PROGRAMA

Princípios básicos de uma instalação elétrica segura

Legislação de suporte

Proteções

Classificação dos quadros elétricos quanto á classe de isolamento

Índices de proteção IP e IK

Exigências construtivas. A norma IEC61439

Considerações gerais acerca do pessoal competente para operar com um quadro elétrico (BA4) e pessoal competente para proceder á sua manutenção.

Pontos críticos a inspecionar

A importância dos controladores e PLCs na gestão de um sistema AVAC

Controlo de temperatura

o On/Off e PID o Transdutores de temperatura o NTC. PTC o PT100 PT1000

Transdutores de pressão

Acionamento de registos

Motores elétricos

o Classificação o Modo de funcionamento

o Caraterísticas técnicas

o Instalação o Acionamento de motores elétricos o Arranque direto o Estrela triângulo o Vantagens da variação de frequência

Considerações gerais sobre a eficiência energéticas de sistemas AVAC

Plano de manutenção preventiva

METODOLOGIA

Apresentação em PPT

Apresentação de alguns sensores

Exemplificação de testes

Análise de casos práticos

Desenvolvimento de programas de manutenção

Projeto de Sistemas Fotovoltaicos – Autoconsumo

Duração: 16 horas – 9, 10, 16 e 17 Fevereiro 2018 Docente: Fernando Pita, Eng.

INTRODUÇÃO

A energia fotovoltaica é gratuita e de todos. Cabe-nos tirar partido dessa fonte de energia, tendo em conta os custos da energia na atualidade e o seu peso na competitividade. Será importante avaliar um projeto de investimento fotovoltaico, considerando o tempo de retorno. Esta disciplina tem por finalidade desenvolver conhecimentos técnicos do domínio da energia fotovoltaica e quais os caminhos a seguir que nos permite a legislação.

OBJETIVOS

No final desta disciplina os participantes serão capazes de:

o Conhecer as disposições gerais da legislação o Saber o que prevê a nova legislação no domínio das energias renováveis o Conhecer a linguagem técnica associada a sistemas PV o Avaliar a viabilidade de investimento num sistema de autoconsumo

o Avaliar a qualidade de execução técnica de uma instalação fotovoltaica

PROGRAMA

Introdução

Conceitos básicos de Energia Solar

Enquadramento legislativo para o autoconsumo e pequena produção distribuída.

Oportunidades de investimento

Vantagens do novo modelo de produção distribuída

Requisitos gerais das UPAC

Regulamentos específicos

Processo de registo de uma UPAC

Remuneração da energia entregue á rede

Equipamentos

o Tipos de módulos PV o Inversores o Equipamentos de contagem de energia o Cabos e conexões o Quadros elétricos o Proteções

Ligações á rede

Terras

Sinalética

Aspetos construtivos

Análise da viabilidade económica de um sistema de autoconsumo.

Estudo de casos reais

METODOLOGIA

Apresentação em PPT

Ilustração de sistemas reais

Análise de investimento e retorno de um sistema de autoconsumo