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1 ISSN 2236-1979 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Criativa Agência e Editora - Edição 03 | Ano 1 | Julho/2011

3ª Edição - Revista Romeiros de Nossa Senhora

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Edição de Férias !

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  • 1ISSN 2236-1979

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  • 3 Caro leitor, Entramos no perodo de frias! E em busca de momentos de lazer com a famlia milhares de pessoas procuram o sossego do interior, no deixando de lado a sua f, pois agregam s frias devoo, cultura, lazer e tambm bem-estar junto natureza. Momentos estes sempre acompanhados de novas aventuras e fortes emoes. Assim, a revista Romeiros de Nossa Senhora traz para esta edio diversas opes de turismo, lazer, gastronomia, entre outras, disponveis na cidade de Aparecida e em cidades vizinhas, onde voc e sua famlia podero conhecer e desfrutar de todas as riquezas naturais e opes tursticas que lhe reservam o vale do Paraba. Destacamos nesta edio vrias opes de lazer, como trilhas e cachoeiras no Pico dos Marins, em Piquete; passeios de Balsa sobre o rio Paraba em Aparecida, onde a imagem de Nossa Senhora foi encontrada; Igrejas histricas em Guaratinguet e Lorena, com suas imagens sacras e histrias de f; cultura e artesanato da nossa regio; e muitas outras opes de lazer. Alm do turismo religioso, temos tambm em nossa regio hotis fazendas, pescaria e muito mais esperando por voc. E assim firmamos nosso compromisso com o leitor de poder oferecer-lhe em cada pgina um pouco de toda essa riqueza cultural da nossa regio. Diante da aceitao do trabalho editorial e ilustrativo da revista Romeiros de Nossa Senhora, e atendendo a muitos pedidos de leitores de diversas partes do Brasil sobre uma possvel assinatura da revista, em breve estaremos disponibilizando em nosso site mais informaes sobre como cadastrar-se e fazer a assinatura. Agradecemos aos nossos parceiros e colaboradores por mais esta edio.

    Obrigado!

    Editorial

    www.romeirosdenossasenhora.com.br

    Maria Ins Rocha

    Iran J. F. Sampaio

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    Ira

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  • EditorialMaria Ins Rocha

    RevisoLessandra Muniz de Carvalho

    Jornalista ResponsvelLetcia Nascimento - MTB: 57808/SP

    Administrao/ComercialSampaio e Rocha Ltda. ME

    Projeto GrficoEditora Criativa

    Design GrficoIran Jos Fonseca Sampaio

    ColaboradoresJoo Jos Sampaio

    ImpressoGrfica e Editora Santurio - Aparecida/SP

    Tiragem5.000 exemplares | Bimestral

    Revista Romeiros de Nossa Senhora - Julho 2011

    ISSN: 2236-1979

    Atendimento ao ClienteRua Monte Carmelo, 248 - Centro - Aparecida/SP | CEP: 12570-000(12) 3105 6666 / Iran (12) 8181 8825 / Maria Ins (12) 8128 [email protected] | [email protected]

    Os artigos publicados nesta revista, bem como os anncios publicitrios, so de inteira responsabilidade de seus autores.

    Expediente

    Criando novas ideias para voc!

    ndice

    Direito do Romeiro - 06

    Maria e a Palavra - 08

    Seminrio Bom Jesus - 10

    Morro do Cruzeiro - 15

    Testemunhos de F - 12/13

    Caminho da F - 16Maria Ins Rocha - 17

    Romaria Nutica - 19

    Casa da Infnciade Aparecida - 25

    Igrejade So Pedro - 28

    Romaria de Cambuquira - 26

    Exp

    ed

    ien

    teCasa deFrei Galvo - 37

    SadeDr. Chicarino - 42Dr. Arenales - 43

    Cano Nova - 41

    CPTEC/INPECachoeira Paulista/SP - 45

    PolciaRodoviria Federal - 46

    Flores TropicaisAlfredo Tilli - 53

    Romeiros Kids - 56

    Brinquedoteca Unisal Lorena/SP - 54

    Mapa do CircuitoTurstico e Religioso - 31

    Cano Nova

    CPTEC: um pouco de histriaCPTEC: um pouco de histria

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    Alfredo TilliAlfredo Tilli

  • 5EditorialMaria Ins Rocha

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    Administrao/ComercialSampaio e Rocha Ltda. ME

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    ndice

    Direito do Romeiro - 06

    Maria e a Palavra - 08

    Seminrio Bom Jesus - 10

    Morro do Cruzeiro - 15

    Testemunhos de F - 12/13

    Caminho da F - 16Maria Ins Rocha - 17

    Romaria Nutica - 19

    Casa da Infnciade Aparecida - 25

    Igrejade So Pedro - 28

    Romaria de Cambuquira - 26

    Exp

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    Casa deFrei Galvo - 37

    SadeDr. Chicarino - 42Dr. Arenales - 43

    Cano Nova - 41

    CPTEC/INPECachoeira Paulista/SP - 45

    PolciaRodoviria Federal - 46

    Flores TropicaisAlfredo Tilli - 53

    Romeiros Kids - 56

    Brinquedoteca Unisal Lorena/SP - 54

    Mapa do CircuitoTurstico e Religioso - 31

    Cano Nova

    CPTEC: um pouco de histriaCPTEC: um pouco de histria

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    Alfredo TilliAlfredo Tilli

  • Comrcio e seguranaComm No incio da civilizao, os grupos sociais procuravam bastar-se a si mesmos, produzindo material de que tinha necessidade ou utilizando-se daquilo que poderia obter facilmente da natureza para sua sobrevivn-cia (alimentos, armas rudimentares, utenslios). O natural crescimento das populaes, com o passar dos tempos, logo mostrou a impossibili-dade deste sistema, vivel apenas nos pequenos aglomerados humanos. Passou-se, ento, a afetuar troca dos bens desnecessrios, excedentes, ou suprfluos para certos grupos, mas necessrios a outros, pelo que estes possuam e de que no precisavam, mas que eram teis aos primeiros. Inegavelmente, a troca melhorou bastante a situao de vida de vrios agrupamentos humanos. Esses mais facilmente poderiam adquirir bens de que careciam, trocando-os pelos que no lhe eram mais teis. Ainda assim surgiram dificuldades. Nem sempre o que era desne-cessrio a um grupo se mostrava til a outro, que, entretanto, poderia dispor de bens indispensveis aos primeiros. Como se v, as trocas por bens no se realizavam por falta de equivalncia de utilidade, para as partes interessadas. Chegou-se a necessidade de ser criada uma mercadoria capaz de ser trocada por qualquer outra. Essa mercadoria que era padro para as trocas passou a ser chamada de moeda, inicialmente um bem qualquer (conchas, gado, certos metais raros), depois uma mercadoria determinada, com valor intrnseco , mercadoria esta que, com a evoluo dos tempos, foi sucessivamente substituda por outra de maior valia (cobre, prata, ouro), at se chegar a substitu-la por um valor no intrnseco, mas fictcio. Ao que tudo indica, essa garantia tinha por fundamento a riqueza potencial do Estado emissor e no a existncia, em espcie, de certa quantidade de metais, em depsito. De qualquer forma, o importante saber-se para nossa histria, que o aparecimento da moeda deu lugar ao surgimento de uma atividade especfica, inicialmente praticada por um nmero reduzido de pessoas e depois grandemente desenvolvida. Esta atividade consistia na aquisio de quantidade de mercadorias, de diversas qualidades, que poderiam ser utilizadas pelos vrios grupos sociais, a fim de serem trocadas por moedas com as pessoas que delas necessitavam. Essa operao, que se denomina venda para aquele que dispe do estoque de mercadorias, e compra para que delas necessitam e as trocam por moedas ou dinheiro (hoje se entende por venda apenas a troca de mercadoria por dinheiro , sendo a permuta de uma mercadoria por outra chamada simplesmente de troca), facilitou grande e bviamente, a circulao das riquezas. Destarte, esta atividade consistente de por em circulao as mercadorias, adotando tal mecanismo, se deu o nome de comrcio, tendo como figuras centrais as pessoas que servem de inter-medirias entre produtores e consumidores, isto , pessoas que adquirem dos produtores aquilo que eles possuem e colocam esses bens

    disposio dos consumidores, trocando-os sempre por dinheiro. O comrcio uma atividade especial, consistente principalmente no fato de servirem os comerciantes de intermedirios entre os produtores e consumidores. O comrcio, no entanto, uma atividade que exige regras a serem ditadas pelo Poder Pblico de modo que, ele, Poder Pblico, tenha por escopo manter o equilbrio social. Assim, para ser comerciante, necessrio no s a intermediao de mercadorias, mas tambm o cumprimento das normas que disciplinam o comrcio. Essa breve digresso feita nica e exclusivamente para demonstrar que a atividade dos chamados malhadores de fitinhas no uma atividade comercial, porquanto exercida margem da legislao emanada do Poder Pblico Municipal. Essa atividade, a venda de fitinha, geralmente realizada na rodovia, fator que coloca em risco no s a prpria integridade fsica do vendedor, como tambm expe a perigo de acidentes de trnsito os turistas religiosos (romeiros), porquanto so abordados quando entram ou saem de carro da cidade. No obstante isso, de se salien-tar que os vendedores de fitinhas, tambm chamados de malhadores, no raramente cometem vrios ilcitos penais que vo de uma simples contraveno penal ao cometimento de crime de estelionato, visto que se utilizam de inmeros argumentos para persuadir o romeiro a comprar a sua fitinha (v.g. estacionamento gratuito, reforma da obra turstica e etc...). Diante desse quadro, para segurana do romeiro, necessrio que o Poder Pblico, coadjuvado pela sociedade civil e pela Igreja, tome algumas providncias, de ordem social e repressiva.

    As providncias sociais devem ser da seguinte ordem:

    a) estudo social das pessoas envolvidas na explorao do comrcio de fitinhas; b) estudo sobre a possibilidade de regulamentao da atividade, com identificao (crach); c) distribuio gratuita de fitinhas na entrada da cidade e nos pontos comerciais da cidade; d) aumento do efetivo da fiscalizao nas entradas da cidade.

    Quanto s providncias repressivas estas devem girar em torno de:

    a) apreenso das fitinhas; b) aplicao de multa; c) acionamento da polcia; d) instaurao de inqurito policial por crimes de desobedincia, desacato ou resistncia. V-se, pois, que direito do romeiro a peregrinao com segurana e tranquilidade, e toda cidade detentora do turismo religioso deve respeitar e por em prtica esse direito. Romeiro exija a observncia de seus direitos. Walter Emdio da Silva Juiz de Direito

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  • Comrcio e seguranaComm No incio da civilizao, os grupos sociais procuravam bastar-se a si mesmos, produzindo material de que tinha necessidade ou utilizando-se daquilo que poderia obter facilmente da natureza para sua sobrevivn-cia (alimentos, armas rudimentares, utenslios). O natural crescimento das populaes, com o passar dos tempos, logo mostrou a impossibili-dade deste sistema, vivel apenas nos pequenos aglomerados humanos. Passou-se, ento, a afetuar troca dos bens desnecessrios, excedentes, ou suprfluos para certos grupos, mas necessrios a outros, pelo que estes possuam e de que no precisavam, mas que eram teis aos primeiros. Inegavelmente, a troca melhorou bastante a situao de vida de vrios agrupamentos humanos. Esses mais facilmente poderiam adquirir bens de que careciam, trocando-os pelos que no lhe eram mais teis. Ainda assim surgiram dificuldades. Nem sempre o que era desne-cessrio a um grupo se mostrava til a outro, que, entretanto, poderia dispor de bens indispensveis aos primeiros. Como se v, as trocas por bens no se realizavam por falta de equivalncia de utilidade, para as partes interessadas. Chegou-se a necessidade de ser criada uma mercadoria capaz de ser trocada por qualquer outra. Essa mercadoria que era padro para as trocas passou a ser chamada de moeda, inicialmente um bem qualquer (conchas, gado, certos metais raros), depois uma mercadoria determinada, com valor intrnseco , mercadoria esta que, com a evoluo dos tempos, foi sucessivamente substituda por outra de maior valia (cobre, prata, ouro), at se chegar a substitu-la por um valor no intrnseco, mas fictcio. Ao que tudo indica, essa garantia tinha por fundamento a riqueza potencial do Estado emissor e no a existncia, em espcie, de certa quantidade de metais, em depsito. De qualquer forma, o importante saber-se para nossa histria, que o aparecimento da moeda deu lugar ao surgimento de uma atividade especfica, inicialmente praticada por um nmero reduzido de pessoas e depois grandemente desenvolvida. Esta atividade consistia na aquisio de quantidade de mercadorias, de diversas qualidades, que poderiam ser utilizadas pelos vrios grupos sociais, a fim de serem trocadas por moedas com as pessoas que delas necessitavam. Essa operao, que se denomina venda para aquele que dispe do estoque de mercadorias, e compra para que delas necessitam e as trocam por moedas ou dinheiro (hoje se entende por venda apenas a troca de mercadoria por dinheiro , sendo a permuta de uma mercadoria por outra chamada simplesmente de troca), facilitou grande e bviamente, a circulao das riquezas. Destarte, esta atividade consistente de por em circulao as mercadorias, adotando tal mecanismo, se deu o nome de comrcio, tendo como figuras centrais as pessoas que servem de inter-medirias entre produtores e consumidores, isto , pessoas que adquirem dos produtores aquilo que eles possuem e colocam esses bens

    disposio dos consumidores, trocando-os sempre por dinheiro. O comrcio uma atividade especial, consistente principalmente no fato de servirem os comerciantes de intermedirios entre os produtores e consumidores. O comrcio, no entanto, uma atividade que exige regras a serem ditadas pelo Poder Pblico de modo que, ele, Poder Pblico, tenha por escopo manter o equilbrio social. Assim, para ser comerciante, necessrio no s a intermediao de mercadorias, mas tambm o cumprimento das normas que disciplinam o comrcio. Essa breve digresso feita nica e exclusivamente para demonstrar que a atividade dos chamados malhadores de fitinhas no uma atividade comercial, porquanto exercida margem da legislao emanada do Poder Pblico Municipal. Essa atividade, a venda de fitinha, geralmente realizada na rodovia, fator que coloca em risco no s a prpria integridade fsica do vendedor, como tambm expe a perigo de acidentes de trnsito os turistas religiosos (romeiros), porquanto so abordados quando entram ou saem de carro da cidade. No obstante isso, de se salien-tar que os vendedores de fitinhas, tambm chamados de malhadores, no raramente cometem vrios ilcitos penais que vo de uma simples contraveno penal ao cometimento de crime de estelionato, visto que se utilizam de inmeros argumentos para persuadir o romeiro a comprar a sua fitinha (v.g. estacionamento gratuito, reforma da obra turstica e etc...). Diante desse quadro, para segurana do romeiro, necessrio que o Poder Pblico, coadjuvado pela sociedade civil e pela Igreja, tome algumas providncias, de ordem social e repressiva.

    As providncias sociais devem ser da seguinte ordem:

    a) estudo social das pessoas envolvidas na explorao do comrcio de fitinhas; b) estudo sobre a possibilidade de regulamentao da atividade, com identificao (crach); c) distribuio gratuita de fitinhas na entrada da cidade e nos pontos comerciais da cidade; d) aumento do efetivo da fiscalizao nas entradas da cidade.

    Quanto s providncias repressivas estas devem girar em torno de:

    a) apreenso das fitinhas; b) aplicao de multa; c) acionamento da polcia; d) instaurao de inqurito policial por crimes de desobedincia, desacato ou resistncia. V-se, pois, que direito do romeiro a peregrinao com segurana e tranquilidade, e toda cidade detentora do turismo religioso deve respeitar e por em prtica esse direito. Romeiro exija a observncia de seus direitos. Walter Emdio da Silva Juiz de Direito

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  • Por que os cristos catlicos dedicam o ms de maio a Maria? Assim como os lhos elogiam sua me primorosa pelas virtudes que pratica, Maria enaltecida pela sublime mis-so desempenhada na vida de Jesus Cristo, incumbida de dar continuidade vida dos lhos e lhas de Deus. Maria uma referncia de amor el a Cristo, nosso nico Senhor e Salvador. Nela a Palavra se fez carne (Jo 1,14). A humanidade comum a ambos, o lho unignito de Deus e seu lho, porquanto toma a carne e o sangue da mulher bendita entre todas as criaturas. Maria se faz serva, discpula, aprendiz, seguidora daquele que ela gerou em seu seio purssimo. A virgindade fecunda de Maria signi -ca a sua disponibilidade total e incondicional a toda ao humana, permeada da graa divina, tal que se cumpra a vontade de Deus e se ma-nifestem as maravilhas do seu amor queles que primeiramente so por Ele amados. Maria admirada, e seu exemplo seguido pelos cristos porque ela a primei-

    ra a acolher a Palavra e a pratic-la, convicta de

    que as grandes trans-formaes comeam em ns e no mun-do quando deixa-mos Deus agir. Ao

    tempo que acolhe a Palavra e a guarda em

    seu corao, tambm cumpre tudo o que agra-

    da ao Senhor. Cumprir e fazer com que todos cumpram a vontade de Deus signi ca

    que Ele nos determina a santi cao da vida, dos relacionamentos humanos e da histria. A contemplao da Palavra, tal como Maria faz, permite que evitem o risco de nos xarmos nas exterioridades. A Palavra de Deus nos colo-ca para dentro do mistrio do seu amor, levan-do-nos a compreender o signi cado da vida. A orao e o discernimento da Palavra luz do exemplo de Maria evita um perigo ain-da pior: a busca de ns mesmos, um intimismo que se revela falso e estril, um puro ato de egosmo justi cando nosso prprio ego. Ora, a Palavra nos converte e nos compromete com a obra de transformao da realidade, comeando pela converso do nosso corao e de nosso modo de pensar e agir. Maria participou efetivamente da vida e do ministrio salv co de Cristo. Seguiu-o de perto, no de forma circunstancial ou passiva, e sim como colaboradora de sua misso, que cul-minou na rejeio e morte de cruz e na superao do pecado e da morte, a ressurreio. Maria el Palavra encarnada, Jesus Cristo, cruci cado e redivivo. A delidade amorosa do sim de Maria a insere no mago mais profundo do mistrio da redeno, revelado paulatinamente ao longo da histria, no transcurso dos sculos, at que Cristo se manifeste plenamente na sua vinda de nitiva ao mundo. Maria estaria longe de representar uma temtica transversal ou supletiva no mistrio de Cristo. Maria est vivamente inserida no mistrio da redeno, como cone da Igreja, da humanida-de redimida, el ao dom que recebe do Senhor, correspondendo proativamente, grata e vigilante: eis aqui sua serva, faa-se em mim segundo a tua Palavra (Lc 1,38).

    Aldo di Cillo Pagotto, SSS Arcebispo metropolitano da Paraba

    Maria e a Palavra

  • E formou o Senhor Deus o homem do p da terra, e soprou em suas narinas o flego da vida; e o homem foi feito alma vivente. (Gn 2, 7) . Desta forma Deus quis que o homem participasse da sua natureza, enviando sobre ele o seu Esprito. Nossos primeiros pais Ado e Eva ao pecarem, privaram-se da graa de Deus e da participao na vida divina. Deus, que abomina o pecado, mas ama o pecador, no abandonou o homem. Ao longo da histria da salvao se comunica com a humanidade atravs dos patriarcas Abrao, Isaac, Jac. Depois com o grande libertador Moiss, que libertou os hebreus da escravido do Egito, conduzindo-os Terra Prometida Israel. Ao se organizarem como povo, foram orientados pelos profetas e na plenitude dos tempos, Deus enviou seu prprio filho para salvar a humanidade com sua morte na cruz. Aps a sua Ressurreio, apareceu aos apstolos e ordenou-lhes: Portanto, ide, ensinai a todas as naes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Esprito Santo. Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...(Mt 28,19-20) Aps a ascenso de Jesus aos cus, Maria, a me de Jesus, convoca os apstolos a permanecerem unidos em orao na sala do cenculo, e l aconteceu o Grande Pentecostes. Com a vinda do Esprito Santo, os apstolos, fortalecidos na f sentiram-se encorajados a cumprir a ordem do Mestre e compreenderam tudo o que Ele lhes falara enquanto estava presente no meio deles. Pelo batismo participamos da vida divina, nos tornamos filhos de Deus e recebemos os dons do Esprito Santo, que so qualidades dadas por Deus a ns e que nos capacitam a seguir com gosto os seus preceitos sagrados, para tomar decises acertadas em situaes que nos exigem e para reprimir as foras do orgulho, do egosmo e da preguia, que se opem graa de Deus. Os sete dons: sabedoria, inteligncia, cincia, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus.

    Sabedoria: leva-nos ao verdadeiro conhecimento de Deus e busca dos reais valores da vida.Inteligncia: leva-nos a entender e a compreender as verdades da salvao, reveladas nas

    Sagradas Escrituras e nos ensinamentos da Igreja.Cincia: capacidade de descobrir, inventar, recriar formas e maneiras para salvar o ser humano e

    a natureza.Conselho: faz-nos saber pronta e seguramente o que convm dizer e o que convm fazer, nas

    diversas circunstncias da nossa vida.Fortaleza: torna-nos pessoas fortes e corajosas para enfrentar as dificuldades da f e da vida.Piedade: coloca-nos numa intimidade de filhos, buscando um dilogo profundo e ntimo com Deus

    e no convvio com os irmos.Temor de Deus: inclina-nos ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado.

    Os dons do Esprito Santo tambm nos capacitam a lutar por um mundo mais justo e humano e a perseverar nas virtudes teologais: f, esperana e caridade diante dos desafios e das dificuldades da vida.

    Pe. Antonio Leonel de Oliveira

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  • A fachada de uma edificao, cercada de verde, chama a ateno de quem passa pela Rodovia Presidente Dutra na Estncia Turstico-Religiosa de Aparecida: a do Seminrio Missionrio Bom Jesus. Sua histria arquitetnica remonta aos fins do sculo XIX. Uma obra de estilo renascentista, inspirao do engenheiro e arquiteto paulista Francisco Carlos da Silva que teria sido inspirada no Palcio de Versalhes. Uma construo assentada na paisagem do Vale do Paraba paulista e na memria nacional. A rea do vistoso edifcio guarda relao direta com episdios marcantes da histria do pas. A regio vale-paraibana foi uma das mais expressivas frentes de um conflito bastante conhecido: a Revoluo Constitucionalista de 1932. Tropas federais do governo do ento Presidente da Repblica, Getlio Dorneles Vargas, estiveram acampadas em seus arredores. No s. O Seminrio um patrimnio urbanstico-cultural cravado nas veredas da cidade de Nossa Senhora da Imaculada Con-ceio Aparecida, oficialmente reconhecida como padroeira dos catlicos do Brasil pela Lei n 6.802, de 30 de Junho de 1980, ocasio em que foi tambm decretado o dia 12 de outubro como feriado nacional. Uma data dedicada devoo. Contudo, tais fatos e datas no esgotam a histria do Seminrio. Desde a sua fundao at o sculo em curso, o Seminrio tem deixado, sobretudo, um majestoso legado para a memria religiosa. O Papa Leo XIII reconheceu a importncia do seu projeto, dando-lhe aprovao e beno. O lanamento da pedra fundamental, em 6 de agosto de 1894, foi abenoado pelo ento Arcebispo de So Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Colocada no futuro altar-mor da capela do colgio, tem servido de inspirao para geraes dedicadas aos estudos eclesisticos. O belo edifcio foi construdo para abrigar os seminaristas maiores

    de Filosofia e Teologia de todo o Brasil. Era a poca em que a Igreja Catlica buscou dar uma nica e mais eclesistica formao a todo o clero catlico. Em 1919, uma parte do Seminrio foi destinada a obras de caridade pelo Arcebispo de So Paulo, Dom Duarte Leopoldo Silva. Foi insta-lado o asilo Nossa Senhora Aparecida, confiado s Irms da Imaculada Conceio. preciso tambm recordar que o Semi-nrio recebeu, por duas vezes, nos anos vinte e trinta, a visita daquela que, mais tarde, seria declarada a primeira Santa do Brasil, Madre Pau-lina, canonizada pelo Papa Joo Paulo II. Na mesma dcada de trinta, em 16 de julho de 1930, vale lembrar, Nossa Senhora da Imaculada Con-ceio Aparecida foi proclamada Rainha e Padroeira Oficial do Brasil pelo ento Papa Pio XI, e com esses ttulos foi coroada. Essas inspiraes tornaram o Seminrio um ambiente de profundas recordaes ecle-sisticas, tanto que acolheu o Seminrio Maior e Menor da Arquidiocese de So Paulo no perodo de 1952 a 1964. Histrias e memrias se entrecruzam em torno do Seminrio. Em 4 de julho de 1980, aquele que canonizou Madre Paulina, o Papa Joo Paulo II, realizou uma primeira visita apostlica ao Brasil para sagrar a Baslica Nova com o ttulo de Baslica Menor. Na ocasio, o Seminrio marcou, outra vez, sua presena histrica, recebendo e hospedando o Papa Peregrino, conhecido entre os brasileiros como Joo de Deus, recentemente beatificado pelo Papa Bento XVI. Em 1996, mais uma vez, o Seminrio registrou sua inspirada vocao para a formao de futuros sacerdotes, sendo ocupado pelo Semi-nrio Maior da Arquidiocese de Aparecida, ano em que tambm foi transferida a Cria Metropoli-tana para o andar trreo do prdio. Passaram-se os sculos XIX e XX, e com eles histrias marcantes do Seminrio. Chegou o

    sculo XXI, e o Seminrio segue como um monumento arquitetnico emblemtico e resplan-decente. Atualmente, ocupam seu ambiente os seminaristas da Arquidiocese de Aparecida, que guardam todas essas inspiraes que se reno-vam a todo tempo. Basta lembrar que, em maio de 2007, foi a vez do atual Papa Bento XVI visitar Aparecida, por ocasio da V Conferncia Geral dos Bispos da Amrica Latina e do Caribe. O Arcebispo Metropolitano de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, pelas circunstn-cias da visita papal, conseguiu organizar a reforma de boa parte do Seminrio. H pouco

    tempo a reforma foi completada. Em um gesto simblico, ao chegar ao Seminrio, o Sumo Pontfice abenoou o local. Uma beno que coroou toda a memria religiosa do Seminrio. Falar do Seminrio Missionrio Bom Jesus recordar todo esse universo de histria e memria. Visit-lo percorrer caminhos e rastros de cultura, material e imaterial, que ecoam de seus reluzentes tijolos, cada qual gravado com a inscrio inspiradora NSA ( Nossa Senhora Aparecida).

    Marcius Tadeu Maciel NahurDelegado de Polcia, Mestre em Direito,

    Professor de Filosofia do Direito no curso de Direito da Unisal e Professor de Filosofia Antiga

    no curso de Filosofia da Unisal.

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    conhecido: a a de 1932. Tropas

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    seus arredores.. O Seminrio um patrimnio

    tural cravado nas veredas da Nossa Senhora da Imaculada Con-

    recida, oficialmente reconhecida como dos catlicos do Brasil pela Lei

    de 30 de Junho de 1980, ocasio ei tambm decretado o dia 12 de outubro feriado nacional. Uma data dedicada

    o.Contudo, tais fatos e datas no esgotam a do Seminrio. Desde a sua fundao at o em curso, o Seminrio tem deixado,o, um majestoso legado para a mem

    osa. O Papa Leo XIII reconheceortncia do seu projeto, dando-lhe apr

    beno. O lanamento da pedra fundm 6 de agosto de 1894, foi abennto Arcebispo de So Paulo

    Deodato Rodrigues de Carvalfuturo altar-mor da capela do colde inspirao para geraes deestudos eclesisticos. O belo econstrudo para abrigar os seminaristas

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  • A fachada de uma edificao, cercada de verde, chama a ateno de quem passa pela Rodovia Presidente Dutra na Estncia Turstico-Religiosa de Aparecida: a do Seminrio Missionrio Bom Jesus. Sua histria arquitetnica remonta aos fins do sculo XIX. Uma obra de estilo renascentista, inspirao do engenheiro e arquiteto paulista Francisco Carlos da Silva que teria sido inspirada no Palcio de Versalhes. Uma construo assentada na paisagem do Vale do Paraba paulista e na memria nacional. A rea do vistoso edifcio guarda relao direta com episdios marcantes da histria do pas. A regio vale-paraibana foi uma das mais expressivas frentes de um conflito bastante conhecido: a Revoluo Constitucionalista de 1932. Tropas federais do governo do ento Presidente da Repblica, Getlio Dorneles Vargas, estiveram acampadas em seus arredores. No s. O Seminrio um patrimnio urbanstico-cultural cravado nas veredas da cidade de Nossa Senhora da Imaculada Con-ceio Aparecida, oficialmente reconhecida como padroeira dos catlicos do Brasil pela Lei n 6.802, de 30 de Junho de 1980, ocasio em que foi tambm decretado o dia 12 de outubro como feriado nacional. Uma data dedicada devoo. Contudo, tais fatos e datas no esgotam a histria do Seminrio. Desde a sua fundao at o sculo em curso, o Seminrio tem deixado, sobretudo, um majestoso legado para a memria religiosa. O Papa Leo XIII reconheceu a importncia do seu projeto, dando-lhe aprovao e beno. O lanamento da pedra fundamental, em 6 de agosto de 1894, foi abenoado pelo ento Arcebispo de So Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho. Colocada no futuro altar-mor da capela do colgio, tem servido de inspirao para geraes dedicadas aos estudos eclesisticos. O belo edifcio foi construdo para abrigar os seminaristas maiores

    de Filosofia e Teologia de todo o Brasil. Era a poca em que a Igreja Catlica buscou dar uma nica e mais eclesistica formao a todo o clero catlico. Em 1919, uma parte do Seminrio foi destinada a obras de caridade pelo Arcebispo de So Paulo, Dom Duarte Leopoldo Silva. Foi insta-lado o asilo Nossa Senhora Aparecida, confiado s Irms da Imaculada Conceio. preciso tambm recordar que o Semi-nrio recebeu, por duas vezes, nos anos vinte e trinta, a visita daquela que, mais tarde, seria declarada a primeira Santa do Brasil, Madre Pau-lina, canonizada pelo Papa Joo Paulo II. Na mesma dcada de trinta, em 16 de julho de 1930, vale lembrar, Nossa Senhora da Imaculada Con-ceio Aparecida foi proclamada Rainha e Padroeira Oficial do Brasil pelo ento Papa Pio XI, e com esses ttulos foi coroada. Essas inspiraes tornaram o Seminrio um ambiente de profundas recordaes ecle-sisticas, tanto que acolheu o Seminrio Maior e Menor da Arquidiocese de So Paulo no perodo de 1952 a 1964. Histrias e memrias se entrecruzam em torno do Seminrio. Em 4 de julho de 1980, aquele que canonizou Madre Paulina, o Papa Joo Paulo II, realizou uma primeira visita apostlica ao Brasil para sagrar a Baslica Nova com o ttulo de Baslica Menor. Na ocasio, o Seminrio marcou, outra vez, sua presena histrica, recebendo e hospedando o Papa Peregrino, conhecido entre os brasileiros como Joo de Deus, recentemente beatificado pelo Papa Bento XVI. Em 1996, mais uma vez, o Seminrio registrou sua inspirada vocao para a formao de futuros sacerdotes, sendo ocupado pelo Semi-nrio Maior da Arquidiocese de Aparecida, ano em que tambm foi transferida a Cria Metropoli-tana para o andar trreo do prdio. Passaram-se os sculos XIX e XX, e com eles histrias marcantes do Seminrio. Chegou o

    sculo XXI, e o Seminrio segue como um monumento arquitetnico emblemtico e resplan-decente. Atualmente, ocupam seu ambiente os seminaristas da Arquidiocese de Aparecida, que guardam todas essas inspiraes que se reno-vam a todo tempo. Basta lembrar que, em maio de 2007, foi a vez do atual Papa Bento XVI visitar Aparecida, por ocasio da V Conferncia Geral dos Bispos da Amrica Latina e do Caribe. O Arcebispo Metropolitano de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, pelas circunstn-cias da visita papal, conseguiu organizar a reforma de boa parte do Seminrio. H pouco

    tempo a reforma foi completada. Em um gesto simblico, ao chegar ao Seminrio, o Sumo Pontfice abenoou o local. Uma beno que coroou toda a memria religiosa do Seminrio. Falar do Seminrio Missionrio Bom Jesus recordar todo esse universo de histria e memria. Visit-lo percorrer caminhos e rastros de cultura, material e imaterial, que ecoam de seus reluzentes tijolos, cada qual gravado com a inscrio inspiradora NSA ( Nossa Senhora Aparecida).

    Marcius Tadeu Maciel NahurDelegado de Polcia, Mestre em Direito,

    Professor de Filosofia do Direito no curso de Direito da Unisal e Professor de Filosofia Antiga

    no curso de Filosofia da Unisal.

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    recida, oficialmente reconhecida como dos catlicos do Brasil pela Lei

    de 30 de Junho de 1980, ocasio ei tambm decretado o dia 12 de outubro feriado nacional. Uma data dedicada

    o.Contudo, tais fatos e datas no esgotam a do Seminrio. Desde a sua fundao at o em curso, o Seminrio tem deixado,o, um majestoso legado para a mem

    osa. O Papa Leo XIII reconheceortncia do seu projeto, dando-lhe apr

    beno. O lanamento da pedra fundm 6 de agosto de 1894, foi abennto Arcebispo de So Paulo

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  • Por mais de quatro dcadas me vm memria as lembranas da infncia, quando eu residia na ladeira Monte Carmelo e Nossa Senhora na Baslica Velha. Ali cresci vendo milhes de romeiros serpente-ando pela rua, esgueirando-se entre carros e mercadorias na calada. Vi homens carregando cruz, crian-as vestidas de anjos e mulheres com mortalhas portando velas do seu tamanho ou ex-votos de cera. So os pagadores de promessas feitas a Nossa Senhora Aparecida, vindos de diferentes lugares do Brasil. A promessa um voto, um pedido de interseo a um santo, por um devoto, em situaes de desespero, quando se perde a perspectiva de soluo por via humana. Recorre-se a Deus ou aos seus intercessores: Jesus, Maria e Santos. Em minha memria so inmeras as lembranas e reminiscncias dos Pagadores de Promessas. Vm-me memria, na dcada de 70 do sculo passado, a presena de um homem que subiu a Rua Monte Carmelo, ainda de paraleleppedo, a nado. Por volta das oito horas da noite, o burburinho subiu a ladeira rapidamente: tem um homem nadando em meio s pedras da rua. Interrompemos a brincadeira e fomos conferir o pagamento de uma promessa to inusitada. Em frente ao Hotel David, nos deparamos com um homem forte, que se arrastava pelo cho. Seu peito estava esfolado e os lbios secos. Ao seu lado Dona Zulmira, uma portuguesa que se vestia de roupa escura e leno cabea como as mulheres de Nazar (Portugal), oferecia-lhe gua e tentava dissuadi-lo do cumprimento de promessa to causticante. Diante da negativa, a senhora portuguesa molhava um algodo na gua para que o nadador do asfalto pudesse umedecer os lbios. Ficamos sabendo que ele era pescador em So Vicente (SP) e que seu barco explodiu, deixando-lhe por dias boiando no mar espera do resgate. Desesperado, temendo o fim da vida, pediu a intercesso de Nossa Senhora Aparecida. Resgatado das guas do mar assim como Nossa Aparecida retirada do leito do rio Paraba veio a Aparecida pagar a sua promessa. Vendo o corpo do homem bastante ferido, algum ordenou que fssemos chamar o Padre Vtor Coelho para tentar dissuadi-lo do cumprimento de penosa promessa. O Padre Santo, em vo, usou de vrios argumentos para convencer o homem da dispensa do pagamento da promessa. Convicto, o romeiro continuava a se arrastar, acompanhado por Dona Zulmira e por uma pequena multido que logo se juntou ao lado do nadador. A cena era bblica. Passado das nove horas da noite minha me ordenou que entrasse para dormir. At hoje no sei se o pagador de promessas chegou porta da igreja, no sei se desfaleceu ou se desistiu no meio do caminho. Sei que naquela noite, aquele pescador de Nossa Senhora arrastou com ele a nossa f. Hoje, guardo com muito carinho a imagem daquele homem, a lembrana de Dona Zulmira, dos moradores da ladeira Monte Carmelo e dos milhares de anjos, carregadores de cruz e pagadores de promessa que fizeram da minha rua um pedacinho do cu.

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    Jos Felcio Goussain Murade Professor da Unitau, residiu na Rua Monte Carmelo,

    onde sua me teve loja por mais de 35 anos, com a qual formou todos os filhos.

    12

  • Em 1950, eu residia no distrito de Perdigo, Minas Gerais, que teve sua emancipa-o poltica em 1954. L eu trabalhava na Prefei-tura Municipal e fiquei conhecendo o Proco da comunidade Monsenhor Alfredo Dohr, vindo da Alemanha, aps a guerra que terminou em 1945. No decorrer dos anos de 1950 a 1958, compartilhei com o Monsenhor diversas ativi-dades da Parquia, incluindo a construo da nova Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Sade. Nossa amizade foi intensa, tanto assim que foi padrinho de crisma do meu filho Nivaldo dos Santos Leite. Antes de retornar em 1958 para Santo Antonio do Monte, Minas Gerais, Monsenhor Alfredo Dohr foi transferido para a cidade de Lagoa da Prata, tambm em Minas Gerais. Na procisso de despedida do povo de Perdigo, ele veio ao meu encontro e perguntou como se chamava o freio da locomotiva, no caso de uma emergncia. Informei que era alavanca do freio. Prosseguindo a procisso, fiquei intrigado com a pergunta, e quando aquela terminou, na praa lotada pelos devotos, ele anunciou o sermo de despedida, dizendo que no final iria narrar o Milagre do Tero. Iniciou dizendo que partiu de sua terra natal, na Alemanha, com destino a Lourdes, na Frana, num trem composto de inmeros vages, conduzindo 1000 (mil) romeiros, entre ele Cardeais, Bispos e Padres. Regressando para a Alemanha, uma romeira estava sentada no canto da poltrona, com seu filho no colo, rezando o tero e com o brao um pouco para fora da janela. Ela cochilou, deixando o tero cair no leito da estrada. O menino que estava no colo deu um impulso e puxou a alavanca do freio. Lembrei-me da pergunta dele no percurso da procisso, e ele continuou a narrar o acontec-imento. O comboio do trem parou 200 (duzentos) metros frente. O chefe do trem veio procurando entre os romeiros quem tinha travado os carros. Chegou at a romeira e ela esclareceu que cochi-lou e o seu tero caiu para fora do trem, e que seu filho tinha dado um pulo e pendurou-se na

    alavanca. Como estava esclarecido o incidente, resolveram voltar alguns romeiros para procura-rem o tero. Conseguiram achar. Todos em seus lugares, o maquinista deu o sinal de partida do trem. Surgiu um senhor no leito da ferrovia acenando um pano branco, e informou ao maqui-nista que 500 metros adiante havia cado a ponte do rio e que todos estavam salvos de grande desastre. Finalizando seu sermo, disse ao povo que o menino que puxou a alavanca era ele prprio. Este milagre fez o povo de Perdigo chorar na despedida de seu Proco.

    Acontecimento narrado por Clio Batista Leite

    Aconteceu na Romaria Milagre do Tero

    13

  • 125 anos Em 22 de junho de 1886, portanto, h 125 anos, conforme atestam fontes como jornal santurio

    de Aparecida e o almanaque ecos marianos, a Corporao Musical Aurora Aparecidense transpunha as portas da igreja de nossa senhora aparecida, hoje Matriz Baslica, para executar a primeira retreta de sua gloriosa histria.

    Idealizada pelo mestre-de-capela Isaac Julio Barreto, com a finalidade inicial de musicar a missa do Santssimo, j ento celebrada s quintas-feiras, a banda naturalmente acabou ampliando sua partici-pao animando as atividades profanas, da Irmandade do Santssimo Sacramento e, naturalmente, passou a ser presena indispensvel e obrigatria em todas as celebraes religiosas ocorridas na cres-cente Villa dApparecida, assim como em inmeros eventos cvicos e sociais, a comear pelo footing no largo da Matriz.

    No exagero e nem absurdo ligar o nome Aurora, com toda sua carga simblica, aos ventos abolicionistas e republicanos que certamente j deviam soprar pelo Vale do Paraba. Afinal, em 1886, estvamos a apenas dois anos do fim da escravatura e somente a trs anos da queda da monarquia, perodo, portanto, de grande efervescncia poltica e agitao social prenunciando novos tempos e pro-missores ares.

    Agregada ao Santurio, mantida e apoiada pelo clero, por isso mesmo sempre tida como a banda da Baslica, a Aurora segue seu caminho, sem maiores percalos, desenvolvendo intensa atividade musi-cal, espalhando pela regio sua arte e a fama de excelncia de seus integrantes.

    Esse perodo ureo termina em 1962, com o falecimento, aos oitenta anos de idade, do maestro Oscar Randolfo Lorena, compositor e instrumentista de mritos, e ltimo dos grandes mestres de banda que Aparecida conheceu e reverenciou.

    Nesse mesmo ano de 1962, srias divergncias levam a banda a romper relaes com a parquia, disso resultando o surgimento de nova agremiao musical, a saudosa Banda do Padre Fr, que atrevidamente passou a ocupar o lugar antes reservado Aurora, a qual temporariamente silenciou seus instrumentos.

    A Bandinha, como era carinhosamente chamada, foi organizada pelo Pe. Fr, ento vigrio, hoje Dom Fr, bispo emrito de Barretos - SP, e era formada por garotos e rapazes integrantes da Guarda Mirim de Apare-cida, todos eles preparados pelo maestro Expedito Mattos, grande msico e exmio violonista, executante de todos os instrumentos de banda, que teve, entretanto, vida efmera, encerrando suas atividades em 1966.

    Simultaneamente, ainda em 1962, um grupo de cidados, liderados por Nilo Matias, inconformados com o silncio da Aurora, organizam-se, levantam fundos, adquirem instrumentos, elaboram estatu-tos, e assim possibilitam o retorno da banda Aurora, agora desligada do San-turio, e juridicamente constituda como sociedade de carter cultural, artstico e recreativo. (continua na prxima edio).

    Jos Tadeu da FonsecaCoordenador do Coletivo Musical

    responsvel pela Banda AuroraContatos (12) 3105 1675

    [email protected]

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  • Morro do CruzeiroHistria paisagem

    e devoo

    nova Baslica. Em 1946, o ento vigrio e reitor do Santurio, Pe. Antnio P. de Oliveira, cons-truiu o caminho da cruz, com as capelinhas das 14 estaes da via-sacra, que, em zigue-zague, subia at o alto do Cruzeiro. Foi inaugurado na quaresma daquele ano, quando foi realizada a primeira via-sacra com todo o povo, tradio que perdura at hoje. A partir de 1954, com a transmisso da via-sacra pela Rdio Aparecida, os ro-meiros iam se juntando ao povo de Aparecida cada vez mais, a fim de fazer tambm uma das devoes mais comuns da quaresma. E no era necessrio insistir com avisos para que o povo participasse. Era suficiente anunciar somente o comeo desse exerccio popular de devoo. Para a passagem do segundo milnio, a administrao do Santurio remodelou todo o trajeto da via-sacra com novas, piedosas e artsti-cas estaes do caminho de Jesus, obra do artista plstico A. Sarro. O cruzeiro de madeira foi substitudo por outro de ferro fundido, doao generosa da firma Usiminas. A plataforma do Cruzeiro foi ampli-ada. O caminho foi arborizado, gramado e asfaltado, e feitas sarjetas para a conduo das guas pluviais. Se tudo era bom antes, agora muito melhor. Se os romeiros gostavam de visitar o lugar para rezar e meditar, agora tm preferncia especial. Se as vias-sacras da quaresma eram bem concorridas, agora so muito mais. Feliz e abenoada a ideia das famlias que quiseram deixar essa lembrana do Ano Santo.

    Pe. Jlio J. Brustoloni C.Ss.R.

    Falamos do Morro do Cruzeiro, situado na frente leste da cidade de Aparecida. Vamos tratar no de um acidente geogrfico, mas de um lugar que tem um significado histrico e religioso impor-tante para os aparecidenses e romeiros. Sua histria comeou em 1925, quando aps a celebrao do Jubileu da Reden-o, o povo de Aparecida quis deixar posteridade uma lembrana daquele ano Santo. tarde, do dia 2 de agosto de 1925, um grupo de homens levou at o alto do morro e plan-tou ali um grande e pesado cruzeiro de madeira para ser oportunamente abenoado e inaugu-rado. A bno e a inaugurao aconteceram no dia 6 de setembro daquele mesmo ano. A crnica da comunidade redentorista d os detalhes dessa inau-gurao. s 15 horas desse dia 6 saiu da Baslica uma procisso levando a imagem do Bom Jesus do Monte, a fim de ser colocada num nicho ao p do cruzeiro, levantado h pouco pela populao desta cidade. Acompanharam a procisso o superior Vice-provincial, Pe. Jos Clemente Heinrich, Pe. Antnio Penteado de Oliveira e Pe. Germano Knig. L no alto, Pe. Clemente fez uma alocuo cheia de entusiasmo, na qual expos aos ouvintes a significao da cruz. Benzeu o cruzeiro e a imagem solenemente, terminando tudo ao som de vivas Santa Cruz, religio catlica e ao Papa. Em todo o traje-to no faltou banda de msica, acompanhada de fogos de artifcio. Com esta bno, Aparecida ganhou mais um lugar sagrado para satisfazer a piedade popular de seu povo. Essa cerimnia marcou ainda, como afirma o mesmo cronista, o incio da visitao do povo a esse lugar para apreciar a maravilhosa paisagem que se descortina diante dos olhos dos visitantes. Depois que se levantou o cruzeiro o povo de Aparecida e os romeiros escolhem aquele belo lugar para seus passeios. Costumam levar velas acesas iluminando o cruzeiro noite, afirmou o cronista. E desde ento o Morro do Cruzeiro se tornou referncia religiosa e turstica para os visitantes do Santurio. O morro pertencia famlia Moraes at o ano de 1941, quando foi adquirido pela Cria Metropolitana de So Paulo para a construo do novo santurio, cujo plano foi abandonado e transferido para o Morro das Pitas, atual lugar da

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  • Trilha para peregrinos e romeiros que desejam chegar at o Santurio de Nossa Senhora Aparecida. necessrio determinao e f para cumprir a trilha, que recompensa com natureza exuberante e momentos de reflexo. A maior trilha de peregrinao do pas comeou oito anos, na cidade de guas da Prata SP, e desde ento, s tem crescido em extenso e participao de peregrinos. O Caminho da F (Brasil), inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), foi criado para dar estrutura s pessoas que sempre fizeram peregrinao ou romaria ao Santurio Nacional de Aparecida, oferecendo-lhes os necessrios pontos de apoio. A ideia da sua criao ocorreu aps um dos organizadores percorrer por duas vezes o conhecido caminho espanhol. Imbudo do propsito de criar algo semelhante no Brasil, convidou alguns amigos aos quais exps seus planos, tendo recebido pronta acolhida dos mesmos. Assim, o trio composto por Almiro Grings, Clvis Tavares de Lima e Iracema Tamashiro e no princpio ajudado por outros amigos voluntrios, dentre os quais, a Sra. Aparecida de Lourdes Dezena Cabrelon, deu incio aos primeiros contatos com prefeituras e parquias das cidades por onde passaria a trilha. Com ajuda de um mapa e partindo de guas da Prata, foi imaginado um caminho que chegasse at Aparecida privilegi-ando a rota mais lgica e que atendesse ao perfil peregrino, sem interferncia poltica. O Caminho da F foi inaugurado em 11 de fevereiro de 2003, na cidade de guas da Prata-SP. Dando continuidade, seu traado poder sempre ser alterado, visando agregar outras cidades. So 497 km de caminhada, dos quais aproximada-mente 300 km atravessando a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexo e f, sade fsica e psicolgica e integrao do homem com a natureza. Seguindo sempre as setas amarelas, o peregrino vai reforando sua f observando a natureza privilegiada, superando as dificuldades do Caminho que a sntese da prpria vida. Aprende que o pouco que necessita cabe na mochila e vai despojando-se do suprfluo. Exercitando a capacidade de ser humilde, compreender a simplicidade das pousadas e das refeies. Em cada parada, estar contribuindo para o desenvolvimento econmico e social das pequenas cidades e propiciando a integrao cultural de seus habitantes com a dos peregrinos oriundos de todas as regies do Brasil e de diferentes partes do mundo. J passaram pelas curvas do caminho mais de 10 mil peregrinos. As dificuldades do trajeto no desanimam aqueles que a p ou de bicicleta seguem em meio a Serra da Mantiqueira. Muitos aproveitam para apreciar a natureza, testar resistn-cias, refletir e rezar. Peregrinos e romeiros de todos os cantos do pas percorreram e percorrem anualmente a rota, assim como alguns outros caminhantes do exterior. Vale ressaltar que o Caminho da F pode ser percorrido a p ou de bicicleta, e que todos os peregrinos recebem uma credencial que deve ser carimbada em todas as cidades pelas quais passa a trilha. Ao final do percurso, no Santurio de Aparecida, com a credencial repleta de carimbos os peregrinos recebem o certificado de Peregrino Mariano. O Caminho da F conta com uma Associao que tem como finalidade manter a rota e realizar os contatos e atividades necessrias para a manuteno da trilha. A presidente da associao dos Amigos do Caminho da F Odete Loro Boscariol, para esclarecer dvidas ou enviar sugestes associao, basta utilizar o email: [email protected].

    Associao dos Amigos do Caminho da F Av. Washington Luiz, 347 Centro. guas da Prata - SP, - CEP: 13890-000.

    Tel.: (19) 3642 2751 - www.caminhodafe.com.br

    Informaes:www.caminhodafe.com.br

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  • Para entender e ouvir o silncio preciso ser delicado e ter os sentidos aguados. Ento possvel ouvir o silncio? Quando observamos os relacionamentos entre as pessoas, logo pensamos na comunicao por meio das palavras, e muitos esquecem-se de observar outras maneiras particulares de comunicao, algumas que esto explcitas no convvio entre duas pessoas, como o silncio, o olhar, os gestos, a fria, os abraos, o carinho e at mesmo os beijos. Afabilidades de trato que nos cercam todos os dias. A lgica maior da comunicao est expressa nas informaes que recebemos por meio das palavras, e diante de tantos estmulos o silncio acaba sendo esquecido por no fazer barulho. Muitas vezes preciso atentar-se para o poder que ele exerce sobre as pessoas, e assim no deixar de observar o silncio no isolamento, no vazio, nas tribulaes, situaes que muitas pessoas cultivam nas suas relaes formais e informais. Podemos pensar na palavra e no silncio para compreender se possvel viver em um mundo moderno sem a comunicao verbal. Acredito ser impossvel! Qual o seu maior silncio? Muitos procuram responder a essa pergunta quando o anoitecer vem chegando e as reminiscncias longnquas afloram-se em pensamentos, tomando conta das horas de descanso, mas muitas vezes se adormece sem ter elaborado os acontecimentos dirios e vai-se deixando as pequenas coisas sempre para o outro dia; assim, acumulam-se pouco a pouco alguns ressentimentos e, quando o novo dia comea a raiar, depara-se com um caf da manh cheio de migalhas dormidas, aquelas que iro acompanh-lo por mais um dia. No possibilitar um contato direto com si prprio causa isolamento. A comunicao requer grande parte de tempo, e preciso pensar em outras maneiras de articular o cuidado com os sentimentos. sabido que muitas pessoas atribuem culpa a tudo que esta ao seu redor, e por este motivo no conseguem pensar uma nova frmula para elaborar o que sentem. Cuidar de si demanda tempo e um grande empenho por parte de quem procura articular alguma mudana em sua vida. H pessoas que fazem do silncio seu porto seguro, pois no silncio que muitos encontram o remdio para curar-se e proteger-se da invaso alheia, assim estabelecendo um verdadeiro vnculo entre seus pensamentos e o silncio, como se fosse um dilogo entre duas pessoas. Mas preciso salientar que ensimesmar-se em devaneios dentro do silncio em demasia causa sofrimento, vindo do pensar demais, ficar muito em silncio, esquecer-se das palavras e no aceitar ajuda. Pois muitas pessoas debruam-se sobre a reconstruo do tempo perdido de sua existncia tentando filtrar os vrios fatos, sem saber ao certo qual a melhor hora para falar e se faz-se necessrio falar. A partir do silncio podemos esperar uma reconstruo afetiva? Talvez! Isso pode demorar muito tempo e tambm pode no ocorrer. Falar preciso tanto quanto ser ouvido, muitos se dispem a falar de sua vida e no consegue reconstruir nada, outros que falam muito menos se reconstroem de maneira espetacular, diante de seus conflitos internos. Para falar necessrio ter uma mobilizao intrnseca, partindo-se do princpio de que ningum mobiliza ningum. A busca para superar as barreiras que o silncio levanta dentro de algumas pessoas vai alm de suas capacidades, pois aquilo que no ouvimos j de costume passa despercebido diante de nosso olhar. To grandioso o silncio, que muitas vezes cura as feridas, e a partir dele possvel extrair grande aprendizado, proporcionando um encontro mgico com as palavras. Enfim, importante refletir sobre como temos nos comunicado e interagido com as pessoas, para tornar as coisas mais leves e arejadas.

    Maria Ins RochaLicenciatura em Psicologia - UNISAL/Lorena

    Graduanda em Psicologia

    O silncio e a palavra

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  • A colnia de Pescadores foi fundada em 18 de outubro de1951 por Geraldo Jos Rodrigues Alckmin diretor do Haras Paulista em Pindamonhagaba (SP) e pelo Dr. Emilio Varolli, que foi Expedicionrio da Grande Guerra de 1944 e tambm diretor do Haras Paulista. Com o falecimento de Dr. Emilio Varolli em 1950, a Colnia recebeu o nome Colnia de Pescadores Profissionais Z 11 Emlio Varolli em sua homenagem. Atualmente o Presidente Jos Londaldo Moreira, exerce o cargo desde 1983. O objetivo da Colnia conscientizar o maior nmero de pessoas da situao em que se em contra o Rio Paraba. A Colnia luta a favor do Paraba junto aos rgos competentes, denunciando desmatamento, poluio, areeiros irregulares. Na Colnia havia vrios tanques de criao de peixes, peixes esses que eram para repovoar o Rio Paraba. A Colnia de Pescadores Regional, atendendo 32 cidades do Vale do Paraba e Litoral Norte do Estado de So Paulo. Em 1989, um pescador de Trememb, que fazia parte da Diretoria o Sr. Benedito Teodoro (Tico) foi a Colnia de Pescadores Profissionais em Pindamonhangaba pedir a ajuda para realizar a primeira Procisso Fluvial, disse que havia feito uma promessa de convidar os amigos pescadores a irem de procisso em canoas e barcos at a cidade de Aparecida (SP), saindo de Trememb (SP) descendo o Rio Paraba. A Colnia aceitou o compromisso de ajud-lo a realizar esta Romaria Fluvial, foi onde a colnia procurou autoridades competentes para pedir autorizao, foram orientados a dirigir-se a Capitania dos Portos em So Sebastio (SP), Corpo de Bombeiros e a Polcia Ambiental onde solicitaram trs Portadas ao Batalho de Engenharia Borba Gato, com motoristas e soldados, cada Portada transportava 50 pessoas e os pescadores seguiam pelo rio com seus barcos e canoas levando a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira dos pescadores, So Pedro e a imagem do padroeiro de Trememb Bom Jesus. Assim comeou a primeira Romaria Fluvial dos Pescadores que foi realizada no dia 10 de junho de 1989, com sada de Trememb (SP) da ponte do Rio Paraba as 07:00h, passando por Pindamonhangaba no Bosque da Princesa as 09:00, Chegando a ponte da Sapuca no bairro de Taipas ao 12:00, onde realizam uma parada de 1 hora para o lanche. Ali acontece o encontro dos Barcos e Canoas que vm de Aparecida (SP) e de Potim (SP) onde todos agrupam-se e partem para Aparecida (SP), com chegada prevista para s 13:00h no Porto do Itaguau onde foi encontrada a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, e continuando at o Bar do Peixe no bairro de Ponte Alta. Desse ponto segue-se em procisso ao Santurio de Nossa Senhora Apreciada, para participa-rem da missa das 16:00h, onde os pescadores e os amadores recebem a beno da Padroeira. A organizao da romaria requer dedicao e muita responsabilidade, pois preciso acionar as autoridades competentes, para que as mesmas dem apoio para que durante o passeio, todos tenham segurana.

    Jos Londaldo MoreiraPresidente da Colnia de Pescadores Profissionais Z 11 Emlio Varolli

    Procisso Fluvial

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  • 10 anos navegando com os devotos de Nossa Senhora Aparecida

    A empresa Rio Santo Turismo ao longo desses anos tem proporcionado aos visitantes um belo passeio de balsa, onde renem: f, emoo, cultura, histria e lazer. A embarcao de 15 metros de comprimento por 5 metros de largura um Catamar. Foi construda em 1998 e tem capacidade para 60 pessoas, todas com coletes salva-vidas. A segurana vem em 1 lugar, cumprimos todas as exigncias da Marinha do Brasil, contamos com uma equipe e uma embarcao de apoio. Temos monitores para contar a historia de Nossa Senhora Aparecida e tambm falamos sobre a fauna e flora do Rio Paraba. Rio onde foi encontrada a imagem. Recebemos visitantes vindos de vrias regies do Brasil e do exterior. Realizamos palestras e passeios com escolas. Forme seu grupo e venha nos visitar e apreciar a bela paisagem que h no local.

    Passeios de BalsaNo Porto Itaguau - Aparecida/SP

    Navegando com os Devotos de Nossa Senhora Aparecidaotos de Nossa Senhora Aparecida

    10 anos

    Rio Santo

    Turismo

    Rio SRio SRio

    TuSextas, Sbados, Domingos, Segundas e Feriados

    Horrios: Das 8h s 17hPara mais informaes e agendar seu passeio em outros

    dias entrar em contato pelos telefones: (12) 3105-6170 / (12) 9131-7269www.riosanto.com.br

    Grupo de alunos da 5 e 6 da escola Joaquim Vilela de Oliveira Marcondescidade de Guaratinguet - SP

    Distribuio de mudas de rvores da especie quaresmeiras, aos visitantes,

    com a participao do Z do Paraba, Paulo Camargo e o colaborador

    da empresa Evandro no dia mundial do meio ambiente - 05/06/2011

    Grupo de Jovens da cidade de Embu das Artes,no ms de agosto de 2008.

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  • 10 anos navegando com os devotos de Nossa Senhora Aparecida

    A empresa Rio Santo Turismo ao longo desses anos tem proporcionado aos visitantes um belo passeio de balsa, onde renem: f, emoo, cultura, histria e lazer. A embarcao de 15 metros de comprimento por 5 metros de largura um Catamar. Foi construda em 1998 e tem capacidade para 60 pessoas, todas com coletes salva-vidas. A segurana vem em 1 lugar, cumprimos todas as exigncias da Marinha do Brasil, contamos com uma equipe e uma embarcao de apoio. Temos monitores para contar a historia de Nossa Senhora Aparecida e tambm falamos sobre a fauna e flora do Rio Paraba. Rio onde foi encontrada a imagem. Recebemos visitantes vindos de vrias regies do Brasil e do exterior. Realizamos palestras e passeios com escolas. Forme seu grupo e venha nos visitar e apreciar a bela paisagem que h no local.

    Passeios de BalsaNo Porto Itaguau - Aparecida/SP

    Navegando com os Devotos de Nossa Senhora Aparecidaotos de Nossa Senhora Aparecida

    10 anos

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    Horrios: Das 8h s 17hPara mais informaes e agendar seu passeio em outros

    dias entrar em contato pelos telefones: (12) 3105-6170 / (12) 9131-7269www.riosanto.com.br

    Grupo de alunos da 5 e 6 da escola Joaquim Vilela de Oliveira Marcondescidade de Guaratinguet - SP

    Distribuio de mudas de rvores da especie quaresmeiras, aos visitantes,

    com a participao do Z do Paraba, Paulo Camargo e o colaborador

    da empresa Evandro no dia mundial do meio ambiente - 05/06/2011

    Grupo de Jovens da cidade de Embu das Artes,no ms de agosto de 2008.

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  • Frias de julho no Aqurio de AparecidaNo ms de julho, ms de frias, a garotada encontra muita diverso no Aqurio de Aparecida.

    O Aqurio de Aparecida est localizado no Centro de Apoio ao Romeiro, prximo ao Centro de Eventos Padre Vtor.

    Aberto de segunda sexta-feira das 9h00 s 17h00Sbados: 9h00 s 16h00 / Domingos: 8h00 s 17h00

    Mais informaes, ligue: (12) 3104 1263

    No espao infantil Brinquedos como gangorras, piscina de bolinhas com escorrega e cama elstica.

    Apresentaes de fantoches que cantam msica tema do Planeta Terra.Brincadeiras de pintura da face e apresentao do tubaro de pelcia

    que brinca e anima as crianas.Desenhos para colorir.

    No AqurioAlimentao do Tubaro.

    Alimentao do Peixe Leo.

    lcia cciciacialp

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    Central de ReservasTel.: (12) 3105 1775 / 3105 2742 | Fax: (12) 3105 9035

    Rua Oswaldo Elache, 68 - Centro - Aparecida/SPwww.panoramicofortaleza.com | [email protected]

    Co

    nforto e qualidade no

    atendimento!

    50 metros da Baslica Velha

  • Campanha Parceiro Solidrio da CIJASeja solidrio com um ato voluntrio

    de amparo aos pequeninos.

    Como se tornar um Parceiro Solidrio da CIJA?

    Pense no bem e os merecimentos sero colhidos; Pense na causa Proteo a Criana e Adolescente e nos ajude a oferecer moradia, cuidados e afetos necessrios at que a famlia seja provida; Qual a forma de ajudar? Defina um valor em dinheiro, de acordo com seu corao e sua real possibilidade, para realizar a doao mensal; Defina a data da doao; E entre em contato conosco: E-mail: [email protected] | Tel. (12) 3105-7168 - Aparecida-SP.

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  • Ao Falar sobre o paciente com Alzheimer, queremos abordar todos aqueles casos em que a pessoa portadora de um estado demencial, mesmo que seja causado por outras doenas, mas que apresentam muitas caractersticas em comum. J de incio, vamos voltar palavra demncia, que se constitui em um estigma, e por isso ningum gosta de saber que seu ente querido est nestas condies, parecendo que culpa de algum que tal situao exista. Da decorre a dificuldade em inclu-lo em passeios ou atividades sociais, isolando-o muitas vezes dentro da prpria casa. At mesmo nas conversas familiares durante as refeies ou bate-papos triviais do dia a dia, o idoso permanece margem do dilogo como se ali no estivesse ou no tivesse opinio para dar. No raro que se trate de assuntos que sejam sobre ele ou de seu prprio interesse como se ele ali no estivesse ou fosse mera paisagem decorativa. Temos de tentar nos colocar na situao da pessoa e agir como gostaramos que agissem conosco. Quem est nestas condies com dificuldades de memria, na coordenao sem foras, e equilbrio, capacidade de comunicao; com incapacidade para se vestir, para se alimentar ou at para realizar suas necessidades fisiolgicas e sua higiene tem a noo ou o sentimento de vergonha, de pudor pelo trabalho ou transtorno que causa e pela exposio ntima a que submetido. A ns ocorre trat-los muitas vezes como crianas, quando na verdade no so crianas. Crian-as so inocentes, naturalmente dependentes de nossos cuidados e proteo. Os adultos, ainda que demenciados, no. Tm educao, hbitos, costumes, conceitos, preconceitos, manias, medos e tudo o mais que os fizeram a pessoa que so e que constituiu sua personalidade durante toda a vida. Agora que perderam em parte estas caractersticas e capacidades no significa que no tenham qualquer intelign-cia, sentimentos ou percepo da realidade e da sua prpria realidade. Percebem como so vistos e as emoes que despertam. O fato de o paciente no ser capaz de precisar nomes, de relatar histrias, de reconhecer coisas ou de saber nmeros no significa que no tenha apreo por objetos pessoais, sentimentos por pessoas, principalmente os parentes e amigos, ou preferncias em cada situao . Dentro de sua realidade, no solicitando deles coisas ou decises maiores que sua capacidade atual e nem criando situaes de angstia e preocupao, mas respeitando seus limites, bom envolv-los nas atividades do cotidiano familiar, conversando e trazendo-os para o convvio normal . A questo principal no o que falamos ou o cuidado mecnico, por obrigao, que temos com estes nossos entes queridos. Mais do que o que, interessa o como praticamos cada ato em relao a eles. Agora sim como crianas, eles so capazes de identificar mais em nossa linguagem gestual e em nossa expresso corporal do que em nossa linguagem verbal aquilo que de fato estamos sentindo e praticando. As nicas linguagens que efetivamente no vo deix-los em dvida e inseguros quanto aos nossos sentimentos em relao a eles so as do carinho, da dedicao e do amor. Como faziam conosco, quando ramos crianas e dependentes!

    Dr. Antenor Plcido Carvalho Chicarino - CRM 34.854Mdico especialista em Neurocirurgia, Neurologia e Medicina Legal

    Praa 15 de Novembro, 83 - Centro - Guaratinguet/SP - Tel.: (12) 3133 3232

    Entendendo o Paciente de Alzheimer

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  • Tudo que no invento falso. (Manoel de Barros)

    Dr. Luis Arenales CRM 56.849Mdico Psiquiatra Adultos, Adolescncia e Infncia.

    Especialista pela Associao Mdica Brasileira Residncia Mdica em Psiquiatria pela Santa Casa de So Paulo SP

    e Mdico pela Comunidade Europia.

    Rua Prof. Dulce Selles Vieira, 139 - Chcara Selles - Guaratinguet/SP(12) 3133-8677 / 3133-6009 | [email protected] | www.clinicaselles.com.br

    Tudo sobre a mentira Para definir essa palavra to escorregadia, devemos empregar todos seus atributos e explorar seus limites com outras palavras. Mas suspeito de que esta empreitada nos leve a novos escorreges, a novos inventos. Talvez Dom Casmurro de Machado de Assis possa nos ajudar: Capitu mentiu para Bentinho? No relacionamento entre duas pessoas, as histrias se entrelaam e depositamos no outro fantasias que construmos dentro de ns e acreditamos serem reais. Amar pode levar a erros de interpretao, acreditamos tratar-se de uma bela e leal amada, ou cruel e traidora, mas isso nem sempre corresponde com a realidade. Assim, no mundo do amor no h mentiras. O amor nos mostra uma caracterstica da mentira: mentir para si mesmo no mentira, pois se eu creio que minha amada linda, ela linda. Mais uma caracterstica da mentira: ela se dirige ao outro. A mentira busca enganar intencional e conscientemente o outro, e quem a produz sabe exatamente aquilo que est fazendo. Mentir uma ao para produzir um juzo falso no outro, mas com inteno. Portanto, mentir no um engano, no um erro, uma ao intencional. Saindo do relacionamento entre duas pessoas, existem diferenas entre a mentira pblica e a privada? Em 1943 foi escrito: Nunca se mentiu tanto quanto em nossos dias. Nunca se mentiu de forma mais descarada, sistemtica e constante (Alexandre Doyr). Mas o autor do texto estava interessado em definir a mentira do estado, aquela mentira dita pelos nossos governantes sobre as condies e situaes de um determinado pas. Assim, os polticos gostam de usar outra faceta da mentira, pois s vezes ela resulta mais agradvel, mais palatvel a nossa razo que a prpria realidade. No Brasil quando pensamos em mentiras de estado olhamos para o comportamento de nossos polticos. Parece ser uma regra que, quando questionados para darem explicaes sobre alguma acusao, brote a frase famosa: Isso perseguio poltica... calnia da oposio! interessante analisar essa metodologia empregada, pois eles partem para a acusao do outro, ou seja, jogam pedras em todos antes de explicar o que lhe foi atribudo. Esta a norma: se sou acusado de algo, volto-me contra o acusador e tento denegrir sua imagem, e nesta saraivada de palavras, de ideias, vou escondendo-me atrs da nuvem de informaes. Utilizo a maneira atual de mentir. Ento h diferenas entre a mentira antiga e a mentira moderna? Sim. Com a tecnologia atual podemos produzir enganos, gerar dvidas, esconder e ocultar ideias. Seria como Onde est Wally?, aquela brincadeira de encontrar um rosto em um mar de imagens. Agora, a mentira essa: jogo-te um mar de informaes e voc ter que encontrar Onde est a verdade? No final, se voc conseguir encontrar, digo-lhe que no ocultei a informao. Em resumo, a mentira moderna mostrar muitas coisas, algumas at no falsas, mas muitas desmioladas, no intuito de ocultar o verdadeiro, esconder a verdade no excesso de coisas ditas. J passei dois, trs, dez fatos... E ao final nada pega, nada gruda, voc fica aturdido. Mentir na atualidade intoxicar de informaes, confundir, induzir ao erro e esconder a verdade. Sylvia Plath fala com seu poema: Sou prata e exato. Eu no prejulgo. O que vejo engulo de imediato / Tal qual , sem me embaar de amor ou desgosto. Ento, cuidado ao engolir informaes demais para no embaarmos nossas mentes. Existe a mentira, a de estado, a moderna, mas existe a mentira privada? Se pensarmos que nas relaes casuais, no ntimas, as pessoas quando constrangidas ou pouco a vontade tendem a ocultar a verdade, a dissimular, e recorrem ao silncio. Mas a dissimulao, palavra que ameniza o peso moral da mentira e que significa no dizer a verdade, poderia ser reduzida com a intimidade. Ento, no plano privado, a mentira est oposta intimidade. Quanto mais ntimos, mais partilhamos nossas ideias, nos sentimos menos constrangidos, e mais nos afastamos da mentira, da dissimulao, do silncio. E para isso que existe a amizade, o amor, a psicoterapia, no necessariamente nesta ordem (ou em qualquer ordem), tudo isso serve para melhorar nossa intimidade com ns mesmos, explorar nossa realidade interna, aliviar nossas mentiras privadas, e para melhor desvelarmos as mentiras do mundo.

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  • Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo | (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    www.casadefreigalvao.com.br

    Graas f em Frei Galvo, foi possvel o nascimento (considerado impossvel pela medicina, devido a uma menopausa precoce) dos quatro filhos do casal Soledad e Alejandre, moradores da cidade de Laudalo no Chile. Os gmeos, um menino e uma menina, Antnio e Mariana, nasceram em abril deste ano 2011. Os dois primeiros filhos do casal so Aurora e Guilhermo. O casal esteve na Casa de Frei Galvo em Guaratinguet para agradecer o envio das plulas de Frei Galvo que, atravs da f, possibilitou-lhes a felicidade de serem pais.

    Visite tambm o Conjunto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

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  • Rua Frei Galvo - Centro Histrico da Cidade - 6 km de Aparecida Contato: (12) 3122-3674 - Museu Frei Galvo | (12) 3133-7269

    Casa de Frei Galvo (12) 3132-1939 - Memorial de Frei Galvo

    www.casadefreigalvao.com.br

    Graas f em Frei Galvo, foi possvel o nascimento (considerado impossvel pela medicina, devido a uma menopausa precoce) dos quatro filhos do casal Soledad e Alejandre, moradores da cidade de Laudalo no Chile. Os gmeos, um menino e uma menina, Antnio e Mariana, nasceram em abril deste ano 2011. Os dois primeiros filhos do casal so Aurora e Guilhermo. O casal esteve na Casa de Frei Galvo em Guaratinguet para agradecer o envio das plulas de Frei Galvo que, atravs da f, possibilitou-lhes a felicidade de serem pais.

    Visite tambm o Conjunto Devocional e Cultural Frei Galvo, com o Memorial do Santo, a Sala dos Milagres, a Fonte de gua benta e o primeiro Oratrio de Frei Galvo Construtor, onde o altar foi substitudo por um andaime, homenagem a todos que trabalham com a arte de construir. H tambm duas atraentes lojas de lembranas, alm do Caf do Frei, com biscoitos e doces da regio.

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  • O turismo religioso, j tradicional no Vale do Paraba por conta do Santurio de Aparecida, ganhar novo impulso no ms de junho, com os novos roteiros de peregrinao com destino comunidade Cano Nova. Localizada na cidade de Cachoeira Paulista, a Cano Nova conhecida por receber, todos os anos, milhares de excurses provenientes de parquias, grupos de orao e movimentos da Igreja Catlica de todas as regies do Brasil e tambm do exterior. Em 2010, cerca de 1,2 milho de pessoas visitaram a Cano Nova ou participaram de eventos l realizados. As excurses para a Cano Nova so promovidos pela comunidade Obra de Maria, que tem grande experincia em peregrinaes nacionais e internacionais. Oferecemos o pacote completo, assistncia integral ao fiel, para que ele possa ficar com todo o tempo livre para a devoo e a orao. Ele no precisa se preocupar com alimentao, hospedagem e translado, afirma a responsvel pelas peregrinaes nacionais da Obra de Maria, Kerlane Oliveira. Alm da programao dos acampamentos de orao, os visitantes podem conhecer na Cano Nova vrios locais de contemplao, como a capela da Sagrada Famlia, a Ermida da Me Rainha (local onde acontece diariamente a Orao do Tero, s 18h, transmitida ao vivo pela TV Cano Nova) e a Capela Santa Rita. E tambm comea a dominar a paisagem o Santurio do Pai das Misericrdias, que est em construo e ser um dos maiores templos religiosos do Vale do Paraba, com capacidade para 10 mil pessoas.

    Sobre a comunidade Cano Nova

    A comunidade Cano Nova, fundada por Monsenhor Jonas Abib, tem 33 anos e recebeu no ano de 2008 o Reconhecimento Pontifcio, sendo elevada condio de Associao Internacional Privada de Fiis. Foi oficialmente admitida na Famlia Salesiana e tem por misso evangelizar pelos meios de comunicao social e pelos encontros de orao.

    Sobre a comunidade Obra de Maria

    A comunidade Obra de Maria tem como uma de suas principais misses a evangelizao atravs das peregrinaes. Foi fundada em 1990 em Recife (PE) por Gilberto Gomes Barbosa e uma Associao Pblica de Fiis de Direito Diocesano (Diocese de Nazar), com personalidade jurdica aprovada pelo Vaticano, atravs do Conselho Pontifcio para os Leigos. uma comunidade eclesial bem- diversificada, formada por membros em vrios estados de vida.

    Rodrigo Luiz dos SantosAssessoria de Imprensa Cano Nova

    Peregrinaes Cano Nova impulsionam o turismo religioso no Vale do Paraba

    Prximos roteiros

    13 a 17 de julho: Aprofundamento PHN Por Hoje No Vou Pecar, com Dunga e Mrcio Mendes.

    29 a 31 de julho: Acampamento para casais - Quando a famlia reza. Conta com a participao de Mazinho e Celiane, Pe. Jos

    Augusto, Prof. Felipe Aquino, Ricardo S e Eliana, Pe. Ivan e Dicono Nelsinho Correa.

    26 a 28 de agosto: Acampamento no Combate da Orao. Conta com a participao de Ironi Spuldaro,

    Pe. Roger e Pe. Edimilson.

    16 a 18 de dezembro: Acampamento Clamando por milagres, com Pe. Roger e Pe. Edimilson.

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  • Salve 29 de junho! Dia de So Pedro! O Santo Padroeiro de nossa comunidade. Neste ano de 2011 comemoramos 30 anos de existncia do nosso bairro Itaguau, mas a comunidade j existia muito tempo antes... Nossa histria comea em 1949 com uma catequista preparando algumas crianas da fazenda Itaguau para fazerem a Primeira Comunho. L os moradores da redondeza tambm se reuniam para a reza do tero, novenas e eventuais missas celebradas pelos padres redentoristas. Foi instituda oficialmente a comunidade de So Pedro, e em 1970 aconteceu a primeira Festa do Santo. Com o dinheiro arrecadado na festa junina foram comprados todos os objetos do altar: clice, mbula, toalhas, paramentos e outros. Por que So Pedro foi escolhido como o santo padroeiro da comunidade? Desde antigamente a regio era conhecida como Itaguau, que na lngua tupi-guarani significa Pedra Grande, por sua proximidade com o bairro das Pedras (hoje o bairro So Geraldo) onde se localiza o Porto Itaguau, local em que foi encontrada a imagem de Nossa Senhora Aparecida pelos trs pescadores. Ento, por ser uma regio onde existe muita pedra, So Pedro foi escolhido para ser nosso protetor. Simo Pedro tambm foi escolhido por Jesus: Sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja. Em 1981 foi doado o terreno Arquidiocese de Aparecida para a construo da capela. O bairro cresceu e foi preciso construir uma igreja maior. Em 2004 o nosso Arcebispo, hoje Cardeal, Dom Raymundo Damasceno Assis fez o lanamento da pedra fundamental. A partir de ento a comunidade se empenhou na realizao de muitos eventos, campanhas, festas e recebeu muitas doaes dos devotos. Assim, foi possvel construir nossa nova Igreja, e nela j realizamos as celebraes semanais, mesmo sem terminar o acabamento que est sendo feito aos poucos. Estamos caprichando bastante nesta fase final da construo da Igreja, pois, queremos deix-la bonita, acolhedora e confortvel para receber todos os devotos. Somos muito felizes por tantas bnos recebidas. Venha conhecer nossa Igreja e participar conosco das celebraes, sempre aos sbados s 19h:30min.

    Coordenadores: Solange e Marcos

    Comunidade So PedroBairro Itaguau - Aparecida/SP

    Orao Glorioso So Pedro, Prncipe dos Apstolos, a quem o Senhor Jesus esco-lheu para ser o fundamento de sua Igreja e entregou as chaves do cu, quere-mos ser como o Senhor foi, discpulo forte e corajoso de Jesus. Ajude-nos a profes-sar com firmeza a nossa f em Cristo, a ser fiis ao viver e ao anunciar os ensinamen-tos do Evangelho, a permanecer no fervoroso amor a Deus e ao nosso prximo, e, no amor e obedincia ao Santo Padre, o Papa, como seu legtimo sucessor, a fim de que, aps o tempo desta vida, possamos nos unir para sempre Igreja triunfante no cu. So Pedro interceda a Deus por ns, por nossas famlias, por nossa comunida-de, por nossa Igreja. Amm. Mesmo sem o acabamento j so feitas celebraes na nova igreja.

    O povo de Deus em frente nova igreja em construo.A torre da nova igreja, ainda em construo, aponta para o infinito do cu.

    Esta a antiga capela, hoje Centro Comunitrio.

    Foto

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  • sabido que em nosso pas no prioridade o ensino de qualidade j faz tempo! O nepotismo praticado sem piedade, bordejando hora aqui, hora acol. A louvao parece inflectir diante dos muitos matreiros por todos os cantos. O honesto, no revs da histria, se transforma em bobo da corte. Por todas as esquinas, repulsa a indignao de uma popula-o boquiaberta, no limiar da impacincia ciclnica. O ENEM no