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NORMA TÉCNICA DE ENGENHARIA MANUAL DE AJUSTE PARA MOTORES THYSSENKRUPP 3Z.0006.SN Índice: 01 Página: 1 de 54 Revisor Luís Carlos Catto Aprovador Paulo Postal 3Z.0006.SN MANUAL DE AJUSTE PARA ELEVADORES THYSSENKRUPP

3Z0006SN-01 - Manual de Ajuste Thyssenkrupp Elevadoresx

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    SUMRIO

    1.Objetivo...............................................................................................................................04 2. Definies e siglas.............................................................................................................04 3. Responsabilidades............................................................................................................04 4. Aplicao...........................................................................................................................04 5. Segurana.........................................................................................................................04 6. Informaes tcnicas........................................................................................................05 6.1. Ferramenta de ajuste.....................................................................................................05 7. Aterramento.......................................................................................................................09 7.1 Aterramento do Quadro de comando e da mquina de trao.......................................10 8. Ajuste.................................................................................................................................10 8.1 Procedimentos iniciais.....................................................................................................10 8.1.1. Verificao da tenso de alimentao do QC e da mquina......................................10 8.1.2 Ajuste do valor da tenso de link..................................................................................11 8.1.3. Verificao dos sensores hall do QC...........................................................................12 8.1.4. Motores sncronos.......................................................................................................13 8.1.4.1. Zeramento do Encoder.............................................................................................14 8.1.4.1.1. Ajustando a posio zero do Encoder com um dos plos do motor.....................14 8.1.4.1.2. Ligao do PTC do motor ao QC..........................................................................16 8.1.4.1.3. Verificao do nmero de pulsos do Encoder.......................................................17 8.2. Parmetros de ajuste.....................................................................................................18 8.2.1. Menus de ajuste..........................................................................................................18 8.2.2. Colocar o elevador em movimento pela primeira vez.................................................18 8.2.3. Menus de ajuste do MCINV..........................................................................................18 8.2.4. Funcionamento dos parmetros do menu PID............................................................25 8.2.5. Seqncia de ajuste ...................................................................................................27 8.3. Ajuste do elevador atravs dos parmetros do menu PID utilizando o software DAQ.28 8.3.1. Ajuste do ganho Kp vs.................................................................................................28 8.3.2. Ajuste do ganho Ki-slip................................................................................................30 8.3.3. Ajuste do ganho de Inrcia..........................................................................................31 8.3.4. Ajuste do ganho Kp-slip...............................................................................................32 8.3.5. Caso especial de ajuste...............................................................................................34 8.4. Ajuste do limite linear......................................................................................................35 8.4.1. Limite de ajuste dos furos do limite linear....................................................................36 8.5. Ajuste do sistema de clula de carga.............................................................................36 8.5.1 Ajuste da partida...........................................................................................................36 8.6. Dicas de ajuste e resoluo de problemas.....................................................................38 8.7. Informaes importantes................................................................................................40 8.8. Recomendaes importantes.........................................................................................41 9. Utilizao do DAQ.............................................................................................................41 9.1. Cdigos .........................................................................................................................42 9.2. Utilizao no MCINV........................................................................................................42 9.3. Instalao do software DAQ..........................................................................................43

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    10. Histrico de alteraes ..................................................................................................51

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    ANEXO 1 ............................................................................................................................52 ANEXO 2 ............................................................................................................................53 ANEXO 3 ............................................................................................................................54

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    1. OBJETIVO

    Este manual tem por finalidade instruir aos instaladores, supervisores e tcnicos, quanto aos procedimentos de ajuste dos elevadores Thyssenkrupp.

    2. DEFINIES E SIGLAS

    Ver TDIGQ-002 Tabela de siglas QC Quadro de comando MCINV Mdulo controlador do inversor GEARED Motor com engrenagem GEARLESS Motor sem engrenagem In Corrente nominal do motor CC- Corrente contnua

    3. RESPONSABILIDADES

    DIPD/DIEP: Elaborao e atualizao deste manual. DIEP: Fornecer suporte ao DECA aps a liberao do manual. DECA: Utilizao deste manual para orientao ao campo.

    4. APLICAO

    Elevadores que utilizem o MCINV3, MCINV4 e MCINV5 como mdulo de controle para o motor.

    5. SEGURANA

    As indicaes abaixo podem aparecer em qualquer parte do manual, onde se julgue importante ou necessrio, chamando a ateno do montador ou tcnico responsvel.

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    6. INFORMAES TCNICAS

    O mdulo controlador do motor MCINV, apresenta diversas caractersticas tais como: - controle da partida do motor atravs do sistema pesador de carga; - interface de comunicao CAN; - controle de motor de induo com e sem engrenagem; - controle de motor de corrente contnua com e sem engrenagem; - controle de motor de ims permanentes sem engrenagem; - canal serial de comunicao com o PC, para transmisso de curvas do MCINV para o PC;

    6.1. Ferramenta de ajuste O mdulo TLS a ferramenta de ajuste utilizada para ajuste do motor.

    Figura 1 Mdulo TLS

    Teclas do TLS para o MCINV

    [0] ...... Sai da tela atual e volta uma tela [#] ...... Entra no menu atual ou possibilita alterar um parmetro [*] ...... Pula para o prximo parmetro ou prximo menu [1] ao [9] Valores numricos dos parmetros.

    Qualquer dvida, consultar o documento CETEC 937.

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    TABELA 1: Informaes das telas do TLS (MCINV4/MCINV5SL) Tecla Tela do Teclado Significado

    1 ROTAO APLICADA Indica a rotao que esta sendo aplicada ao motor, para que o mesmo possa atingir a rotao padro

    2 ROTAO REAL Indica a rotao real no eixo do motor em RPM 3 ROTAO PADRO Indica a RPM de funcionamento ajustada no mdulo TLS, para

    cada velocidade

    4 CARGA DA CELULAF Indica o valor da carga da cabina medido pela clula (gearless) CORRENTE FASE U Indica o valor lido de corrente do sensor hall da fase U (geared)

    5 CORRENTE IQS Indica o valor da corrente de torque do motor 6 TENSO DO LINK Indica o valor medido da tenso no link DC 7 NMERO DE PARTIDAS

    Indica o nmero de partidas do elevador desde o momento em que o quadro de comando foi ligado.

    8 ERRO NA PARTIDA Indica em que partida ocorreu o ltimo erro desde a ltima vez que o quadro de comando foi ligado. CORRENTE FASE U Indica o valor lido de corr. do sensor hall da fase U (gearless)

    9 AUTO-DIAGNSTICO Indica o estado em que o elevador se encontra em tempo real (indica o mesmo estado mostrado pelos displays do MCINV)

    0 CONTAGEM DE PULSO Esta tecla possui duas funes: Indica o nmero de pulsos contados desde a entrada da placa de parada (P23=0) at a parada do elevador. Tambm utilizada como tecla de sada de menus

    * TECLA DE ACESSO

    AOS MENUS Esta tecla utilizada para acessar e navegar nos menus

    # TECLA DE

    CONFIRMAO/ LTIMO ERRO

    Esta tecla possui duas funes: pode-se verificar o ltimo erro e tambm tem como segunda funo confirmao de entrada nos menus

    PARA DC CONTROL: Tecla Tela do Teclado Significado

    1 CORR. CAMPO LIDA Indica o valor lido de corrente de campo do sensor hall (fase V)

    8 CORR. ARMADURA Indica o valor lido de corrente do sensor hall da armadura (fase U)

    PARA MOTORES SNCRONOS: Tecla Tela do Teclado Significado

    1 POSIO ABSOLUTA Indica o valor de posio absoluta fornecido pelo Encoder

    7 CORRENTE FASE U Indica o valor lido de corrente do sensor hall da fase U

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    TABELA 2: Cdigos de falhas do MCINV4/MCINV5SL Cdigo de falhas Descrio

    E0 - Falha na fase EU E1 - Falha na fase EV E2 - Falha na fase EW

    Unidade IGBT informa que est com falha, baixando a tenso de 15V para aprox. 12V nestes sinais (esta queda rpida e no pode ser medida com multmetro). Provvel curto-circuito nos cabos do motor, tenso 15VD abaixo de 13,5V. O MCINV detecta estes erros atravs dos sinais E0 (EU), E1 (EV) e E3 (EW);

    E3 - Falha de fase IN fases R, S e T)

    Falta de alguma fase de entrada da rede eltrica ou fusvel ultra-rpido queimado. O MCINV verifica a tenso de rede atravs dos pontos RE, SE e TE;

    E4 - Falha de carga Tenso do link DC no alcanou 80% do valor nominal de tenso. Os resistores de frenagem podem estar ligados entre IN+ e IN-. Fusvel ultra-rpido aberto ou resistores de pr-carga abertos. O MCINV verifica a tenso do link DC atravs dos pontos IN+ e IN-;

    E5 - Falha de subtenso Tenso do link DC baixou at o limite aceitvel de funcionamento da unidade IGBT. Verificar item 8.7 deste manual. O MCINV verifica a tenso do link DC atravs dos pontos IN+ e IN-;

    E6 - Falha de sobre tenso

    Tenso do link DC ultrapassou o limite aceitvel de funcionamento da unidade IGBT. Verificar item 8.7 deste manual. O MCINV verifica a tenso do link DC atravs dos pontos IN+ e IN-;

    E7 - Falha do IGBT de frenagem

    Provvel curto-circuito no IGBT de frenagem ou nos resistores de frenagem. O MCINV detecta este erro atravs do sinal EF;

    E8 - Falha de Encoder MCINV no detecta pulsos do Encoder quando o motor deveria estar se movimentando, ou seja, RPM real=0;

    EA - Falha de sinais Falha de START, RED, MAN, DIRU, 1VEL, 2VEL, 3VEL ou P28. MCP retirou algum destes sinais durante o movimento do elevador; EC - Falha na segurana de poo

    Falha na linha de segurana do QC. MCINV verifica se h tenso de 24V no ponto T24+. Se T24+= 0V, este erro apresentado;

    EE - Falha na segurana do QC

    Falha na segurana do termostato da unidade IGBT ou no rel trmico (caso exista) dos resistores de frenagem. MCINV verifica se h tenso de 24V no ponto 101. Se 101= 0V, este erro apresentado;

    EF - Falha de sub ou sobre velocidade

    MCINV verifica a diferena de RPM entre a curva padro e a curva real. Caso essa diferena seja maior que 20%, ento este erro gerado. Provvel rudo no cabo ou sinais do Encoder. Pode ser a seqncia de fases do motor invertida ou freio no abre totalmente.

    EH - Falha de CAN Falha de comunicao CAN, tempo entre respostas da MCP7 e MCINV maior que 300ms;

    F1 - Falha do Hall fase U Problemas no sensor hall1, no seu rabicho ou uma das fases do motor aberta. MCINV injetou um valor conhecido de corrente no motor e esse valor de corrente no foi lido pelo sensor hall1(sinal HU);

    F2 - Falha do Hall fase V Ganho KP VS muito baixo, problemas no sensor hall2 ou no seu rabicho (sinal HV); F3 - Falha do Hall fase W

    Mau funcionamento das fases U e V que so responsveis pela criao do sinal da fase W no software do MCINV;

    F4 - Falha de Frenagem Problemas no rabicho MCINV/Unidade IGBT, resistores de frenagem abertos ou sem alimentao de 15V (15VD) para a unidade IGBT; F5 - Falha do Limite Linear

    Problemas de conexo das linhas PUA, PUB, PDA, PDB, P40 e P42. Estado do limite fsico no o mesmo do limite linear;

    F6 - Falha do rele trmico eletrnico Seqncia de fases U, V e W do motor esta invertida;

    F7 - Falha no PTC Falha na ligao do PTC do motor at a MCINV ou ento o PTC do motor abriu por temperatura elevada;

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    F8 - Falha na corrente de campo

    Ganho KP CAMPO muito baixo dentro do menu PID ou problemas no sensor hall que l a corrente de campo;

    F9 - Falha de BK Sinal BKF trocou de estado quando elevador estava em movimento, estava 0V e foi para 24V durante o movimento; FA - Proteo de corrente

    Corrente maior que 2 vezes a corrente nominal ajustada no MCINV durante o movimento. Verificar os parmetros do MCINV, unidade IGBT e balanceamento da cabina;

    FB - Falha de alinhamento do Encoder

    Verificar conexes do Encoder e realizar o zeramento novamente caso necessrio. Somente para elevadores com motores sncronos;

    FC - Falha TP TORQ. 0 Se o valor da velocidade real estiver diferente de zero quando na rotina de magnetizao e por tempo maior que 500ms, gerado erro;

    FE - Falha de RUNR Queda de tenso do sinal RUNR de 24V para 0V quando o elevador est em movimento. Somente com sistema regenerativo;

    FH - Falha de CAN Erro no protocolo de comunicao CAN recebido pelo MCINV; B9 - Falha de inrcia Houve pulsos do Encoder sem que houvesse comando no QC para que o motor

    se movimentasse.

    CC - Falha de SUB. NIVE Se a diferena entre a velocidade real e a padro for maior que 50% da RPM de manuteno para motores AC ou 100% da RPM de nivelamento para motores DC Geared ou 200% da RPM de nivelamento para motores DC Gearless, este erro gerado;

    CF - Erro Encoder DIR Avalia o nmero de troca de inverses do Encoder durante o movimento do motor. Geralmente o Encoder est danificado quando este erro gerado;

    dF - Falha de BDLR Queda do sinal BDLR que vem do QC regenerativo para o MCINV. Somente com sistema Regenerativo;

    TABELA 3: Cdigos de estados do MCINV4/MCINV5SL 02 Parado H3 Acelerao em 5VEL A3 Acelerao em 1VEL H4 Nominal em 5VEL A4 Nominal em 1VEL H5 Reduo em 5VEL A5 Reduo em 1VEL H8 Reduo pelo limite linear de 5VEL A8 Reduo pelo limite linear de 1VEL 06 Velocidade de nivelamento B3 Acelerao em 2VEL 04 Esperando sinal BK no fechamento do freio B4 Nominal em 2VEL 03 Decrementa Iqs (at chegar a zero) B5 Reduo em 2VEL 07 Parada rpida pelo valor parmetro posi_la B8 Reduo pelo limite linear de 2VEL 08 Estado de manuteno C3 Acelerao em 3VEL 09 Nominal de manuteno C4 Nominal em 3VEL 0A Reduo da velocidade de manuteno C5 Reduo em 3VEL 0B Estado de inrcia (somente MCINV4) C8 Reduo pelo limite linear de 3VEL 0C Esperando sinal BK na abertura do freio D3 Acelerao em 4VEL 0D Libera sinal 0S (freio) D4 Nominal em 4VEL 0E Clculo do torque zero D5 Reduo em 1VEL 0F Estado de magnetizao D8 Reduo pelo limite linear de 4VEL CL Parmetro Vlink medido= 0000. Calibrar.

    FF Mdulo com problema. Deve ser substitudo

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    7. ATERRAMENTO

    7.1 Aterramento do quadro de comando e da mquina de trao 1. O sistema de aterramento solicitado para o circuito do elevador o esquema TN-S

    (NBR 5410), que possui um ponto de alimentao diretamente aterrado, sendo todas as massas metlicas ligadas a este ponto atravs de condutores de proteo terra (cabo PE). O condutor neutro (cabo neutro) s usado para iluminao, tomadas e alguns opcionais do elevador (linha Sx);

    2. A bitola do cabo neutro independe da bitola dos condutores da alimentao 3 (trifsica) do QC, no entanto a bitola do cabo PE sempre definida em funo das bitolas dos condutores da alimentao trifsica do QC;

    3. O condutor neutro e o condutor de proteo terra (cabo PE) so separados ao longo de todo circuito do de alimentao do QC. O condutor neutro no pode ser derivado do cabo PE na casa de mquinas, sendo que o correto que o neutro seja derivado da subestao ou do centro de distribuio (CD) do edifcio, porque o cabo PE no deve conduzir corrente. Ele serve somente para proteo contra choques eltricos;

    4. Todos os condutores de proteo terra (cabo PE) e os condutores de neutro (cabo neutro) utilizados no circuito do elevador devem estar ligados no mesmo ponto de aterramento ou interligados por condutor eqipotencial, para que se garanta o mesmo potencial eltrico entre eles;

    5. Nos edifcios com casas de maquinas separadas e alimentados pela mesma rede (subestao):

    Os condutores PE e condutores neutro em cada casa de mquinas do circuito dos elevadores devem ser ligados no mesmo ponto de aterramento da subestao;

    6. O valor da resistncia de terra para instalaes eltricas de baixa tenso, segundo a NBR 5419 deve ser da ordem de 10 ohms, e no pode exceder este valor; 7. A alimentao trifsica (R, S, T), monofsica (Rx e Sx) e o cabo PE do circuito do elevador na casa de mquinas devem estar dimensionados conforme a folha de especificaes eltricas do projeto executivo Thyssenkrupp, em posse do cliente; 8. A ligao do cabo PE para o QC deve ser feita diretamente no quadro de fora da casa de maquinas e deve seguir os seguintes critrios:

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    Deve ser do tipo radial, ou seja, todas as derivaes partindo do mesmo ponto de derivao de terra do quadro de fora da casa de maquinas. Ou ento, deve ter um cabo PE para cada QC quando a alimentao for independente para cada desde a entrada de energia at o quadro de fora da casa de mquinas; As derivaes (se existirem) devem ser por compresso do cabo, atravs de conector, ou seja, o cabo deve ser preso por compresso ou por parafusos ou ainda utilizar conector tipo Split-Bolt. Ligar o QC e a mquina de trao com conector tipo olhal. O cabo de aterramento e Neutro no deve possuir mais de uma emenda, sob o risco de aumentar a resistncia de aterramento e prejudicar o funcionamento do sistema;

    9. Exigi-se que a rede eltrica do prdio deva estar protegida contra descargas atmosfricas (pra-raios) antes da ligao do quadro de comando;

    10. A ligao do cabo PE ao quadro de comando e a mquina de trao garante o aterramento de todas as partes metlicas do elevador. Sempre aterrar a malha do cabo do motor no QC e na caixa do motor.

    Qualquer dvida, consultar o documento CETEC 802 que um documento exclusivo sobre aterramento para elevadores Thyssenkrupp.

    8. AJUSTE

    8.1 Procedimentos iniciais

    Existem alguns procedimentos iniciais que devem ser seguidos antes de iniciar o ajuste do motor.

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    8.1.1 Verificao da tenso de alimentao do QC e da mquina Algumas mquinas, principalmente as gearless, possuem diferentes valores de

    tenso de alimentao, como por exemplo, 400V, 415V, 420V, 435V, 440V, 445V e 450V. Nesses e em outros casos, necessrio a utilizao de um auto-trafo, para que

    tenso de alimentao da unidade IGBT esteja apropriada para o correto acionamento da mquina. A tenso de alimentao do QC deve ser sempre pelo menos 5% maior que a tenso de acionamento da mquina. Por exemplo, para motores sem engrenagem com tenso de acionamento de 208V, utiliza-se uma tenso de alimentao do QC de 220V. Para motores sem engrenagem com tenso de acionamento de 360V, utiliza-se uma tenso de alimentao do QC de 380V.

    Para motores de corrente contnua, a tenso do link DC deve ser 20% maior que a tenso DC de acionamento do motor. Por exemplo, se a tenso de armadura de um motor DC 250V, ento a tenso do link DC deve ser de pelo menos 300VDC.

    Em caso de dvida, consultar o esquema eltrico da obra.

    8.1.2 Ajuste do valor de tenso de link Este procedimento aplica-se somente ao MCINV5SL. O ajuste do valor de tenso do link ser realizado dentro do menu "Ajuste", no

    parmetro "Vlink medido". Deve-se digitar o valor de tenso do link medido com o multiteste.

    Com o multiteste na maior escala possvel de tenso DC, colocar a ponteira vermelha no conector K1/1 (ou CN1/1) e a ponteira preta no conector K1/4 (ou CN1/4). Inserir esse valor no parmetro Vlink medido:

    Procedimento para inserir o valor no parmetro Vlink medido:

    1. Pressionar * at o menu ajuste 2. Pressionar # para entrar nesse menu

    4.Pressionar # para inserir o valor

    5.Inserir o valor

    3.Pressionar * at o parmetro Vlink Medido

    6.Pressionar # para memorizar o valor

    7.Pressionar 0 para sair do menu

    NOTA: este procedimento muito importante e deve ser executado.

    Esse procedimento s pode ser executado quando o elevador estiver parado com a segurana do QC ok (MCINV informa 02 ou 08 em seus displays).

    Vlink Medido 00000 [V]

    Menu ajuste 0-> exit *->next #->Enter

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    Se o QC estiver com a segurana aberta, este parmetro no mostrado no menu Ajuste. O ajuste de tenso do link s pode ser realizado com o link DC carregado. A partir da verso V12.0, o MCINV5SL indica em seus displays o cdigo CL, que significa que o valor do parmetro Vlink medido est zerado, ou seja, ainda no foi ajustado. Basta ajustar o parmetro Vlink medido, para que o cdigo CL no aparea mais nos displays do MCINV. 8.1.3 Verificao dos sensores hall do QC

    Verificar se o software est gravado corretamente de acordo com o sensor hall utilizado no QC. Dentro do MENU MEDIDAS do MCINV, existe a informao do tipo de sensor hall gravado no software.

    As figuras 2 e 3 mostram os dois tipos de sensores hall utilizados no QC. O sensor hall de placa de circuito impresso (figura 2) sempre de 100A, enquanto que o sensor hall montado no painel (figura 3) do QC 200A ou 300A.

    Figura 2 Sensores hall de 100A montados em placa de circuito impresso

    Os sensores hall de 200A montados no QC podem ser o LA 205S ou ento o LF 205-S. Os sensores hall de 300A podem ser o LA 305S ou ento o LF 305-S.

    Figura 3 Sensores hall de 200A e 300A fixados no painel do QC

    Modelo LA

    Modelo LF

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    Caso o sensor montado no QC no seja de mesmo valor que o gravado no software, uma regravao do software do MCINV deve ser solicitado via SRC. No acionar o elevador sob risco de danificar a unidade IGBT. TABELA 4: Sensores hall utilizados para cada cdigo de unidade IGBT Weg e Semikron

    Weg Semikron Sensor hall 3Y.6503.JD.1 3Y.6503.JD.1/MJ.1 100A 3Y.6503.JD.2 3Y.6503.JD.2/MJ.2 100A 3Y.6503.JD.3 3Y.6503.JD.3/MJ.3 100A 3Y.6503.JD.4 3Y.6503.JD.4/MJ.4 100A 3Y.6503.JD.5 3Y.6503.JD.5/MJ.5 100A 3Y.6503.JD.6 3Y.6503.JD.6/MJ.6 100A 3Y.6503.JD.7 3Y.6503.JD.8/MJ.8 100A 3Y.6503.JD.8 3Y.6503.JD.9/MJ.9 100A 3Y.6503.JD.9 3Y.6503.JD.7/MJ.7 100A

    3Y.6503.JD.10 3Y.6503.JD.10/MJ.10 100A 3Y.6503.JD.11 - 200A 3Y.6503.JD.12 - 200A 3Y.6503.JD.13 - 200A 3Y.6503.JD.14 - 300A

    Para o sensor hall de 300A, necessrio um rabicho especial de acordo com a aplicao. Segue os cdigos dos rabichos:

    - para motores AC: 3Y.0564.VA.3 - para motores DC: 3Y.0564.VA.5

    Sem esses rabichos, o MCINV informa o valor errado da corrente de fase ou armadura na tela do TLS, podendo danificar a unidade IGBT.

    8.1.4 Motores sncronos Conceito: A troca de mquinas com reduo por outras sem engrenagens,

    representa uma atualizao tecnolgica alinhada a sustentabilidade no s pelas melhorias tcnicas que resultam em rendimentos mais elevados, com conseqente reduo do consumo de energia, mas tambm pela eliminao de leo. Alm disso, possui dimenses e peso reduzidos.

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    Esse tipo de motor no pode ser ligado diretamente a rede eltrica, sob risco de danificar o motor. Este tipo de motor s pode ser acionado atravs de inversores de freqncia.

    8.1.4.1 Zeramento do Encoder Para motores sncronos, necessrio o ajustar a posio zero do Encoder com um

    dos plos do motor. Denominamos esses plos como Zeros do motor. Para que se tenha controle da posio desses plos utilizado um Encoder absoluto. Encoder absoluto um Encoder incremental com uma sada digital que indica a real posio do Encoder. Para motores sncronos utiliza-se um Encoder de 2048 pulsos (incremental) e 13 bits de resoluo. Este procedimento deve ser realizado antes de passar os cabos de ao na polia do motor. Caso os cabos j estejam passados, realizar ento o zeramento com cabos passados, se possvel a uma distncia segura dos limites superior e inferior. Com os cabos passados, melhor realizar o zeramento no meio do poo.

    Consequncia do no zeramento do Encoder: Motor no funciona e apresenta valores elevados de corrente. No respeita o comando do elevador (se o comando no elevador de subida, o elevador desce), gera falha de sobre-corrente, sub-velocidade ou sobre-velocidade.

    8.1.4.1.1 Ajustando a posio zero do Encoder com um dos plos do motor Utilizando o TLS da MCINV5SL para realizar a sincronizao devemos seguir os

    seguintes passos: Aviso: os nmeros existentes nas figuras abaixo so meramente ilustrativos.

    1- Colocar o elevador em manuteno pelo comando manut. 2- Pressionar a tela 1 do TLS para visualizar a posio absoluta do Encoder.

    POSIO absol. 07398 [pulsos]

    3- Pressionar, repetidas vezes, a tecla asterisco * no TLS at chegar ao menu Encoder.

    ENCODER 0->EXIT *->NEXT #->ENTER

    4- Pressionar a tecla Enter (#) no TLS. Neste sub-menu aparecer a mensagem configpos 0? Juntamente com o numero

    de pulsos igual ao verificado na tela 1do TLS

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    Configpos. 0? Posicao 07398

    5- Pressionar a tecla Enter (#) no TLS. Neste outro sub-menu aparecer o nmero de pulsos do Encoder e um pedido para realizar o comando de subida atravs do comando de manuteno.

    Forca0 cmd subir Posicao 07398

    6- Pressionar comando de subida pelo comando de manuteno. O motor se posicionar no plo mais prximo em relao a posio atual. Quando

    isso acontecer, o comando de subida pode ser retirado, ou seja, aps aparecer o cdigo 09 nos displays do MCINV por 2 segundos, retirar o comando de subida. Caso contrrio ser gerado o erro E8 (falha de Encoder).

    OBS 1: durante este processo, poder ocorrer falhas de sobre velocidade, devido ao deslocamento brusco do motor.

    OBS2 2: Aps executar o primeiro zeramento do Encoder, executar mais 1 ou 2 vezes mais o procedimento de zeramento e verificar que o nmero de pulsos se mantm igual e a polia no se movimenta.

    7- Pressionar a tecla Enter (#) no TLS, o contador absoluto ser zerado. Zero pos. 0! Posicao 00000

    8- Pressionar a tecla 0 (zero) no TLS at aparecer o contador de pulsos. Cont. de pulso

    150.2 [pulsos] 9- Pressionar a tecla 1 no TLS para verificar se o contador absoluto est zerado.

    10- Pressionar comando de descida e de subida no comando manut e verificar se o motor atende os comandos corretamente (subir e descer) na RPM nominal de manuteno ajustada no TLS.

    11- Fim da operao de zeramento do Encoder. O elevador est pronto para ser utilizado.

    Posio absol. 0000 [pulsos]

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    8.1.4.2 Ligao do PTC do motor ao QC Para evitar que a temperatura do motor se torne muito alta durante seu funcionamento, deve-se ligar o PTC ou o bulbo trmico do motor ao QC, atravs do rabicho MQ1.

    Deve ser instalado na caixa do motor o mdulo eletrnico INTPTC para mquinas Gearless. Este mdulo monitora a resistncia do PTC do motor e envia 24V ou 0V para o MCINV, atravs do conector K13 (ou CN13), pino 6. Se o sinal enviado est em 24V, ento a temperatura do motor est ok. Caso seja enviado 0V, ento a temperatura do motor est alta e a resistncia do PTC subiu, indicando que h excesso de temperatura nos enrolamentos do motor. Neste caso, o MCINV indicar em seus displays o cdigo F7.

    O cdigo 3Z.06503.SZ.1 ser utilizado nas mquinas Thyssen SC300, SC400 e DAF270. O cdigo 3Z.06503.SZ.2 ser utilizado nas mquinas Torin GTN, GTW e ER. Qualquer dvida, consultar a CTI-226.

    Figura 4 Foto de motor sncrono com mdulo INTPTC instalado

    Figura 5 Mdulo para mquinas Thyssen Figura 6 Mdulo para mquinas GTN, GTW e ER

    Mdulo INTPTC instalado na caixa de ligao do motor.

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    8.1.4.3 Verificao do nmero de pulsos do Encoder Verificar o correto nmero de pulsos do Encoder, de acordo com a aplicao para a insero no parmetro Pulsos enc, dentro do menu Ajuste.

    TABELA 5: Nmero de pulsos dos Encoders utilizados nos QC Thyssen N. pulsos Encoder Tipo de mquina Tipo de Encoder

    1024 pulsos Geared AC e CC Incremental 2048 pulsos Gearless Sncrono Absoluto 5000 pulsos Gearless AC e CC Incremental

    16384 pulsos Gearless AC Incremental 25600 pulsos Gearless AC Incremental 28800 pulsos Gearless AC Incremental

    Para verificar se o Encoder est ok, a tabela 6 fornece alguns valores de tenso que podem ser medidos no conector do MCINV. Os valores abaixo so apenas para orientao, e pode acontecer de o Encoder apresentar valores ligeiramente fora dos valores da tabela 6, e ainda assim estar funcionando corretamente.

    TABELA 6: Tenso aproximada nos pulsos do Encoder incremental e absoluto Encoder incremental Encoder absoluto Pulsos Nvel alto (V) Nvel baixo (V) Nvel alto (V) Nvel baixo (V) PA 2,90 a 3,50V 0,20 a 0,7V 2,30 a 2,60V 2,0 a 2,25V PA/ 2,90 a 3,50V 0,20 a 0,7V 2,30 a 2,60V 2,0 a 2,25V PB 2,90 a 3,50V 0,20 a 0,7V 2,30 a 2,60V 2,0 a 2,25V PB/ 2,90 a 3,50V 0,20 a 0,7V 2,30 a 2,60V 2,0 a 2,25V

    Atentar para as figuras 7 e 8, onde aparecem os pulsos do Encoder.

    Encoder incremental Encoder absoluto

    Figura 7 Forma de onda quadrada Figura 8 Forma de onda senoidal

    As figuras 7 e 8 indicam que se o pulso A est em nvel alto, ento o pulso A/ deve obrigatoriamente estar em nvel baixo. Isso acontece com os pulsos B e B/. Em hiptese alguma, 3 ou mais sinais do Encoder podem estar em nvel alto ou nvel baixo ao mesmo tempo.

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    8.2 Parmetros de ajuste 8.2.1 Menus de ajuste Todos os parmetros dos menus de ajuste esto no Anexo 3.

    8.2.2 Colocar o elevador em movimento pela primeira vez Nesta etapa sero colocados os parmetros bsicos para o funcionamento do elevador em baixa velocidade, para ser efetuada a montagem do elevador.

    Aps ajuste dos parmetros, com o elevador em movimento, pressionar no TLS a tecla 2 rotao real e comparar o valor com a tela 3 rotao padro. Com o elevador em estado de manuteno, esta diferena deve ser de +/-1RPM subindo ou descendo. Caso isso no ocorra, pode haver falha no Encoder ou as fases do motor devem ser trocadas entre si (ver item 8.6, tabela 13 deste manual). O sinal em frente ao valor da RPM real e da RPM padro DEVE ser o mesmo. Sem sinal, o valor positivo e geralmente indica subida, enquanto que com sinal negativo geralmente indica descida.

    8.2.3 Menus de ajuste do MCINV

    MENU VEL: TP CURV

    Este parmetro determina o tempo de acelerao e desacelerao do motor em dcimos de segundo. Por exemplo, ajustando o valor de 30,0 neste parmetro, estamos ajustando um tempo de acelerao e desacelerao de 3,0s.

    Ajustar inicialmente este parmetro de acordo com a velocidade do elevador, conforme tabela abaixo:

    TABELA 7: Valores de Tp curv prticos

    Velocidade (m/min)

    Velocidade (m/s)

    Distncia de reduo (m)

    Acel/ Desacel (m/s2)

    Valores de Tp curv prticos

    45 0,75 1,0 0,6 22,5 60 1,0 1,2 0,6 24,5 75 1,25 1,8 0,8 26,5 90 1,5 2,0 0,8 27,5

    105 1,75 2,5 0,8 28,5 120 2,0 2,65 0,8 30,0 150 2,5 4,0 0,8 32,0 180 3,0 5,2 0,8 34,5 210 3,5 8,0 0,8 42,0 240 4,0 9,2 0,8 46,0 300 5,0 16,0 0,85 57,0 360 6,0 19,0 0,85 68,6

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    Os valores de TP curv prticos da tabela 7 so valores coletados em obras j ajustadas. Para um novo ajuste, esse valor pode variar de obra para obra.

    TP ACEL 5V Este parmetro s usado em elevadores com velocidade de 210m/min a 360m/min.

    Este parmetro sempre deve ser maior que o valor do parmetro TP CURV. Este parmetro gera uma curva especial de acelerao em 5VEL, com base no valor

    ajustado.

    TABELA 8: Valores de TP ACEL sugeridos Velocidade do elevador TP ACEL 5V

    210m/min 45,0 a 50,0 240m/min 50,0 a 55,0 300m/min 65,0 a 70,0 360m/min 75,0 a 80,0

    RPM NIV Este parmetro serve para determinar a velocidade do elevador quando em

    nivelamento. Ajustar este parmetro conforme tabela abaixo:

    TABELA 9: Valores de RPM para a velocidade de nivelamento

    Elevadores Gearless

    Elevadores Geared

    (tiro simples) Elevador Geared

    (duplo tiro) RPM nive 0,9 a 2,0RPM 10 a 20RPM 20 a 40RPM

    O deslocamento da polia em nivelamento deve ser entre 10mm e 30mm somente.

    RPM RENIVE Este parmetro serve para determinar a velocidade do elevador quando em

    renivelamento. Ajustar esse parmetro conforme a tabela abaixo:

    TABELA 10: Valores de RPM para a velocidade de renivelamento

    Elevadores Gearless

    Elevadores Geared

    (tiro simples) Elevador Geared

    (duplo tiro) RPM renive 0,5 a 0,7RPM 4 a 5RPM 8 a 10RPM

    OBS: No atuar fora destes parmetros, sob pena de danificar a unidade IGBT, devido a baixa freqncia de acionamento do motor.

    RPM MANUT Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em manuteno. Ajustar

    este parmetro inicialmente conforme tabela abaixo:

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    TABELA 11: Valores de RPM para a velocidade de manuteno

    Elevadores Gearless

    (1m/s a 3m/s) Elevadores Gearless

    (3,5ms/ a 6m/s) Elevadores

    Geared (tiro simples)

    Elevador Geared

    (duplo tiro) RPM manut 10,0 a 15,0RPM 7,0 a 12,0RPM 100 a 250RPM 200 a 400RPM

    NOTA: nunca ajustar o valor da RPM de manuteno com um valor acima do recomendado na tabela 11. Quando o comando de movimento retirado, o MCINV aplica uma corrente muito alta para fazer com que o motor desacelere da RPM ajustada de manut at a parada do motor. Isso ocasiona um aquecimento desnecessrio na unidade IGBT e sua fadiga prematura, podendo at causar a sua queima.

    RPM MAX 1V Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em 1V. Ajustar este

    parmetro inicialmente em 1/5 do valor da RPM de placa de caractersticas do motor.

    RPM MAX 2V Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em 2V. Ajustar este

    parmetro inicialmente em 2/5 do valor da RPM de placa de caractersticas do motor.

    RPM MAX 3V Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em 3V. Ajustar este

    parmetro inicialmente em 3/5 do valor da RPM de placa de caractersticas do motor.

    RPM MAX 4V Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em 4V. Ajustar este

    parmetro inicialmente em 4/5 do valor da RPM de placa de caractersticas do motor.

    RPM MAX 5V Este parmetro determina a RPM que o motor vai desenvolver em 5V. Colocar o valor

    de RPM de placa conforme a placa de caractersticas do motor.

    Sempre verificar a velocidade real do elevador utilizando tacmetro.

    MENU E2PROM: Este menu somente existe para o MCINV4 e serve para gravar os parmetros de

    ajuste do motor. Existem trs bancos de memria onde os parmetros de ajuste do motor podem ser salvos.

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    SUB-MENUS: Restabelece dados

    Neste sub-menu possvel restabelecer todos os parmetros do banco de memria que estiver selecionado.

    Salva dados Neste sub-menu possvel salvar todos os parmetros de ajuste em um dos bancos de memria, bastando pressionar a tecla 2, 3 ou 4.

    Inicializar com Neste sub-menu indicado qual o banco de memria que est sendo utilizado para o

    controle do motor, ou seja, estar piscando o cursor em cima do nmero 2, 3 ou 4. Onde o cursor estiver piscando, este o banco de memria selecionado. Para trocar de banco, basta pressionar um dos outros bancos de memria que no est selecionado.

    Para o MCINV5SL, basta pressionar a tecla 0, para gravar um parmetro dentro dos sub-menus. Pressionando a tecla 0 mais uma vez, ocorre a sada do menu e volta-se para as telas correntes (0 a 9, * e #) .

    MENU AJUSTE:

    RPM SNCRONA Este parmetro utilizado para motores gearless e calculado atravs da frmula:

    plosnf

    aRPMsncron

    =

    120

    onde:

    120 - constante f - Freqncia nominal do motor (placa do motor) n plos: Nmero plos do motor (varia conforme o t ipo de motor)

    Mquinas DAF330: 12 plos Mquinas DAF380: 12 e 16 plos Mquinas DAF210: 16 plos Mquinas DAF270: 20 plos Mquinas DAB450 e DAB530: 16 plos Mquinas GTW: 20 plos Mquinas ER: 20 plos Mquinas SC300 Mquinas SC400: 24 plos Mquinas GTN: 20 plos Mquinas DANAHER: 16 plos Mquinas GLM: 8 plos

    RPM DE PLACA Colocar o valor de RPM de placa conforme a placa de caractersticas do motor.

    FREQUNCIA DE PLACA Colocar o valor de freqncia de placa conforme a placa de caractersticas do motor.

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    CORRENTE NOMINAL Colocar o valor de corrente nominal conforme a placa de caractersticas do motor.

    CORRENTE DE CAMPO Para as mquinas importadas, este parmetro deve ser calculado atravs das seguintes

    frmulas, de acordo com a mquina utilizada: Frmula utilizada para as mquinas

    Francesas.

    Formula utilizada para as mquinas Alems

    Formula utilizada para as mquinas GLM

    CONSTANTE ROTRICA a relao entre a indutncia e a resistncia do rotor do motor. Este parmetro calculado atravs da frmula:

    (20%) frmula da resultado aoagregar 20 - GLM Mquina(10%) frmula da resultado aoagregar kw) 15 e (11 II 39-GLM Mquina

    (30%) fmula da resultado aoagregar Francesa Mquina(10%) frmula da resultado aoagregar Alem Mquina

    :Obs.

    10nominal corrente

    campo) de corrente mento(escorregaRotrica Constante =

    TENSO NOMINAL Colocar o valor de tenso nominal conforme a tenso de entrada do quadro de

    comando. O MCINV somente aceita os seguintes valores de tenso nominal para ajuste via teclado: 220V, 380V, 440V e 480V.

    POSIO LA Ajustar este parmetro inicialmente conforme tabela abaixo:

    TABELA 12: Valores iniciais de Posi_la

    Elevadores Gearless

    Elevadores Geared

    (tiro simples) Elevador Geared

    (duplo tiro) Posi_la 56,0 a 70,0 200,0 250,0 400,0 a 500,0

    Corrente de campo = corrente nominal x (0,50 a 0,60)

    Corrente de campo = corrente nominal x (0,50 a 0,55)

    Corrente de campo GLM-20= 4,0 a 4,5A GLM-25= 19 a 21,0A GLM-30= 18 a 20,0A GLM-39 (11kw)= 13 a 14,0A GLM-39 (15kw)= 20 a 22,0A GLM-60 (45kw)= 38 a 42,0A

    Escorregamento= RPM sncrona RPM de placa do

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    POSI_PORTA Este parmetro ajusta, atravs da contagem de pulsos do posio LA a abertura

    antecipada de porta de cabina. O valor mximo de ajuste admissvel pelo programa 1/2 do valor do parmetro posio LA para MCINV4. Para o MCINV5SL a partir de verso V12, o valor mximo de ajuste 1/4 do valor do parmetro posio LA.

    Considerar Posi_la ajustado em 56,0. Exemplo 1: posi_porta ajustado em 28 A porta de cabina comear a abrir quando

    o contador de pulso (tela zero) posio LA contar 28 dos 56 pulsos ajustados anteriormente (para MCINV4 e MCINV5SL com verso anterior a V12).

    Exemplo 2: posi_porta ajustado em 14 a porta de cabina comear a abrir quando o contador de pulso (tela zero) posio LA contar 42 dos 56 pulsos anteriormente ajustados (para MCINV5SL com verso superior a V12).

    Exemplo 3: posi_porta ajustado para 0 (zero) a porta de cabina comear a abrir quando o contador de pulso (tela zero) posio LA contar 56 dos 56 pulsos anteriormente ajustados, ou seja, no haver abertura antecipada da porta de cabina. (para MCINV4 e MCINV5SL com qualquer verso).

    SENTIDO MQUINA Este valor deve ser ajustado conforme o sentido de deslocamento da cabine em relao

    a polia de trao: - Polia de trao girando no sentido horrio, cabina subindo, sentido de mquina = 0 - Polia de trao girando no sentido horrio, cabina descendo, sentido de mquina = 1

    SELEO D/A Este parmetro deve ser sempre ajustado em 000.5, este parmetro seleciona qual o

    tipo de curva a ser coletado no momento do ajuste. Todas as curvas disponveis para utilizar o software DAQ, esto no ANEXO 1.

    HABILITA PTC Este parmetro existe somente no MCINV5SL. Este parmetro utilizado somente para motores assncronos com engrenagem, em

    mquinas E-25, EM-33, EM-62, EM-71 e EM-81. Ajustando esse parmetro com 0001, habilitada a leitura do PTC ou bulbo trmico do motor. Ajustando esse valor com 0000, a leitura do PTC ou bulbo trmico do motor desabilitada. Sempre que possvel este parmetro deve estar ajustado com o valor 0001.

    OFFSET CLULA Ajustar este parmetro inicialmente em 0000.

    GANHO DE CLULA Ajustar este parmetro inicialmente em 0000.

    IQSMAX CLULA Ajustar este parmetro inicialmente em 0000.

    PULSOS ENCODER Colocar o valor de pulso Encoder conforme o nmero de pulsos do Encoder utilizado.

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    FRENAGEM REGEN Habilita o funcionamento do sistema regenerativo. Ajustando esse parmetro com 0001,

    o sistema regenerativo habilitado. Ajustando esse valor com 0000, o sistema regenerativo desabilitado. Somente ajustar esse parmetro em 0001se o sistema regenerativo estiver ligado ao QC.

    VLINK MEDIDO Este procedimento aplica-se somente ao MCINV5SL. Deve-se digitar o valor de tenso do link medido com o multiteste neste parmetro. Isso

    calibra o valor de tenso lido pelo MCINV com a tenso real do link DC. Verificar item 8.1.2 deste manual.

    MENU PID GANHO KI SLIP

    o ganho integral do controle do motor. Este ganho responsvel por integrar a diferena (erro) entre a rotao padro e a rotao real. Este controle baseado no tempo para corrigir (diminuir) o erro entre as rotaes padro e real.

    Este ganho atua em toda a curva de velocidade. A maior parcela de corrente enviada ao motor atravs deste ganho.

    Ki_slip alto: Faz o motor oscilar no final do nivelamento e magnetizao (elevador parado,

    aplicando torque zero), gerando desconforto na cabina. Ki_slip baixo: Com Ki_slip baixo, o tempo para correo do erro (padro real) maior,

    principalmente quando o motor atinge a RPM nominal, levando alguns segundos at a que RPM nominal se estabilize.

    GANHO DE INRCIA o ganho derivativo do controle do motor. Este ganho atua somente no momento

    em que h variao de velocidade, ou seja, acelerao e desacelerao do elevador. O ganho de inrcia est relacionado com a massa do sistema. Quanto maior a

    massa do sistema, maior deve ser o seu valor. Inrcia alto: Gera afastamento e oscilaes nas transies de velocidade. Inrcia baixo: No consegue corrigir a rotao real nas transies de velocidade.

    GANHO KP SLIP o ganho proporcional do controle do motor. Atua rapidamente enviando corrente

    para o motor na correo da velocidade do motor. Kp_slip alto: Pode gerar vibrao no final do nivelamento e magnetizao. Kp_slip baixo: Pode gerar oscilao nas transies de velocidade. Falta corrente ao motor para que

    a RPM real consiga acompanhar a RPM padro durante o funcionamento do elevador.

    GANHO KP VS o ganho proporcional de realimentao de corrente.

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    Kp_vs alto: Gera rudo audvel no motor. Kp_vs baixo:

    Pode ocasionar a falha F1 ou F2, devido a grande diferena de amplitude e fase entre a corrente de referncia e a corrente real, medida pelo sensor hall.

    GANHO KP CAMPO o ganho proporcional de realimentao de corrente de campo para motores CC. Este parmetro exclusivo para acionamento de motores de corrente contnua.

    Kp_campo alto: No apresenta nenhum efeito de rudo ou mau funcionamento no motor. Kp_campo baixo: Pode ocasionar a falha F8. Geralmente ajustado entre 30 e 70.

    8.2.4. Funcionamento dos parmetros do Menu PID A abreviatura de PID significa proporcional, integral e derivativo, que so nomes de

    controladores utilizados em um sistema de controle qualquer. A figura 9 apresenta o diagrama de funcionamento dos parmetros do Menu PID.

    A diferena entre a RPM padro (curva de velocidade gerada pelo MCINV) e a RPM real (pulsos lidos do Encoder e convertidos em velocidade) o erro de velocidade.

    Verifica-se que erro de velocidade multiplicado pelos valores dos ganhos Kp_slip e Ki_slip somado ao ganho de Inrcia, quem ir gerar a corrente de torque (corrente IQS) responsvel pelo acionamento do motor. Os valores dos ganhos so os ajustados no TLS. A parcela de corrente que ser aplicada ao motor oriunda do ganho de Inrcia, vem rotao padro e passa por um filtro de 26Hz.

    A parcela de corrente que ser aplicada ao motor oriunda do ganho kp_slip o erro de velocidade multiplicado diretamente pelo ganho kp_slip.

    A parcela de corrente que ser aplicada ao motor oriunda do ganho ki_slip o erro de velocidade somado com os valores de erro anteriores e multiplicado pelo ganho ki_slip.

    O valor mximo de corrente aplicado ao motor ser limitado em 2x In (2x a corrente ajustada via TLS).

    Figura 9 Diagrama de funcionamento dos parmetros do Menu PID

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    MENU ERRO Neste menu, ficam registrados os ltimos erros do MCINV. Para o MCINV4 ficam registrados os ltimos 4 erros, enquanto que para o MCINV5SL ficam registrados os ltimos 10 erros.

    MENU MEDIDAS Neste menu ficam algumas informaes sobre o software do MCINV. Estes parmetros so somente para informao do tcnico, e no podem ser alterados. Os parmetros dentro deste menu so:

    Corr. campo - mostra o valor da corrente de campo ajustado no menu ajuste;

    Const rotor. - mostra o valor da constante rotrica ajustado no menu ajuste;

    Limite de corr - mostra o valor de corrente de campo multiplicado por dois, ajustado no menu ajuste;

    Max_RPM_perm. - mostra o limite mximo de RPM que o MCINV permite ao motor de trao

    Tipo de Encoder - indica qual o tipo que Encoder que deve ser utilizado para que o software funcione corretamente;

    Sensor hall de - indica o tipo de sensor hall que foi gravado no software, se 100, 200 ou 300A;

    Num. Vezes de desl. - informa o nmero do vezes que o MCINV foi desligado;

    Celula carga1 - indica o valor que est sendo medido na clula de carga superior;

    Celula carga2 - indica o valor que est sendo medido na clula de carga inferior;

    RPMmamut_nbk - indica o valor da RPM de manuteno que o elevador utilizar para se movimentar quando em nobreak.

    Temperatura de indica a temperatura no mdulo MCINV, atravs de um sensor de temperatura (somente para MCINV4);

    8.2.5 Sequencia de ajuste Ajustar primeiro o parmetro TP curv, realizando chamadas de subida e descida na

    mxima velocidade do elevador, que pode ser 2VEL, 3VEL, 4VEL ou 5VEL. Fazer com que o elevador se movimente de 10mm a 30mm apenas, em velocidade de nivelamento.

    Ajustar o parmetro RPM MAX 1V, realizando chamadas de 1Vel para cima e para baixo, fazendo com que o elevador se movimente de 10mm a 30mm em velocidade de nivelamento.

    Ajustar o parmetro RPM MAX 2V, realizando chamadas de 2Vel para cima e para baixo, fazendo com que o elevador se movimente de 10mm a 30mm em velocidade de nivelamento.

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    Ajustar o parmetro RPM MAX 3V, realizando chamadas de 3Vel para cima e para baixo, fazendo com que o elevador se movimente de 10mm a 30mm em velocidade de nivelamento.

    Ajustar o parmetro RPM MAX 4V, realizando chamadas de 4Vel para cima e para baixo, fazendo com que o elevador se movimente de 10mm a 30mm em velocidade de nivelamento.

    Verificar como est o nivelamento entre a soleira de cabina e pavimento. Altere o valor do parmetro POSI LA, se necessrio. Aumentando o valor do parmetro POSI LA, o elevador se movimenta por mais tempo dentro da placa de parada, e vice-versa.

    Ajustar os ganhos do MENU PID, de acordo com o item 8.3 deste manual. Ajustar os parmetros de ajuste do sistema de clula de carga, caso exista este

    dispositivo. Ajustar conforme item 8.5 deste manual. A figura 10 apresenta uma curva de velocidade padro do elevador, com os estados de

    acelerao, velocidade nominal, desacelerao, nivelamento e parada.

    Figura 10 Curva de velocidade do elevador

    8.3 Ajuste do elevador atravs dos parmetros do menu PID utilizando o software DAQ

    8.3.1 Ajuste do ganho Kp_vs O ganho Kp_vs o primeiro ganho a ser ajustado utilizando o software DAQ. Caso o tcnico no disponha do software, o tcnico deve ir aumentando o valor do

    ganho Kp_vs at que o motor comece a apresentar rudo em seu funcionamento. Quando isso ocorrer, diminuir um pouco o valor do Kp_vs.

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    Figura 11 Zoom de curvas de corrente do motor

    Com o valor do ganho kp_vs baixo, h uma defasagem entre a corrente de referncia (Ireferncia) e a corrente lida pelo sensor hall. Uma pequena defasagem entre a corrente de referncia e a corrente real permitida.

    Figura 12 Curva de corrente no motor com elevador subindo

    Ireferncia Kp_vs ok Kp_vs baixo

    Corrente na acelerao Corrente na nominal

    Corrente na reduo

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    Figura 13 Zoom da curva de corrente durante a nominal

    Para verificar o valor de corrente que o motor est exigindo, deve-se aplicar um zoom no momento em que o elevador estiver em velocidade nominal descendo a vazio (0% de carga) ou subindo carregado (100% de carga), mas somente quando o balanceamento for 50%. Caso o balanceamento no seja 50%, deve-se adquirir a curva de subida com o elevador carregado e avaliar o valor de corrente em velocidade nominal. A figura 13 mostra um zoom dos valores de corrente. A curva maior a curva de corrente de referncia enquanto que a curva menor curva real de corrente do motor. Para medirmos o valor da corrente RMS real no motor, deve-se dividir o valor lido por 1,4142. Na 13 temos um valor de 42A. Ento 42A/1,4142= 29,7A. A corrente RMS na fase U do motor 29,7A, que a mesma indicada pelo TLS.

    8.3.2 Ajuste do ganho Ki_slip O ganho Ki-slip o segundo ganho a ser ajustado.

    Figura 14 Curva de velocidade

    Ireal DAQ= 42A

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    Zomm da curva de RPM, na entrada da nominal.

    Figura 15 Curva de acelerao e entrada na RPM nominal

    Seqncia de ajuste de um motor gearless somente alterando o valor do Ki-slip. Outros ganhos do PID: Inrcia= 15,0; Kp-slip= 3,0 e Kp-vs=7,0.

    Ki-slip= 8,0 Ki-slip= 13,0

    Ki-slip= 18,0 Ki-slip= 20,0

    Figura 16 Seqncia de curvas de velocidade mostrando variao do ganho kp-slip

    Ki_slip alto= aproxima a curva real da curva padro.

    Ki_slip baixo= a curva real est afastada da curva padro e demora a estabilizar durante o regime nominal.

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    8.3.3 Ajuste do ganho de Inrcia Segue abaixo algumas curvas demonstrando o comportamento do ganho de Inrcia.

    Figura 17 Curva de acelerao e entrada na RPM nominal Seqncia de ajuste de um motor gearless somente alterando o valor do ganho de

    inrcia. Outros ganhos do PID: Ki-slip= 13,0; Kp-slip= 3,0 e Kp-vs=7,0.

    Inrcia= 15,0 Inrcia= 20,0

    Inrcia= 25,0 Inrcia= 30,0

    Figura 18 Seqncia de curvas de velocidade mostrando variao do ganho inrcia

    Inrcia baixo= a curva real est afastada da curva padro na entrada da velocidade nominal.

    Inrcia alto= aproxima a curva real da curva padro. Inrcia muito alto, puxa a curva real para dentro da curva padro.

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    8.3.4 Ajuste do ganho de Kp_slip O ganho Kp-slip o ltimo ganho a ser ajustado.

    Figura 19 Curva de RPM na acelerao e entrada na RPM nominal

    Figura 20 Curva de velocidade

    Figura 21 Zoom da curva de RPM no nivelamento

    Kp_slip baixo- a curva real est afastada da curva padro e demora a estabilizar durante o regime nominal.

    Kp_slip alto- aproxima a curva real da curva padro.

    Kp_slip alto- gerado vibrao no momento da parada do motor. Isso pode ser sentido dentro da cabine.

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    Sequencia de ajuste de um motor gearless somente alterando o valor do Kp-slip. Outros ganhos do PID: Ki-slip= 13,0; Inrcia= 13,0 e Kp-vs=7,0.

    Kp-slip= 1,0 Kp-slip= 3,0

    Kp-slip= 5,0 Kp-slip= 7,0

    Figura 22 Sequencia de curvas de velocidade mostrando variao do ganho kp-slip

    8.3.5 Caso especial de ajuste A figura 23 mostra a curva de velocidade do elevador, onde a curva real no consegue

    acompanhar a curva padro e desloca-se a medida que a velocidade do elevador aumenta.

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    Figura 23 Seqncia de curvas de velocidade mostrando variao do ganho kp-slip

    A figura 23 mostra uma curva de descida um determinado elevador, sem carga na cabina. visvel que as curvas de velocidade real e padro esto afastadas durante a acelerao do elevador. O valor de corrente Iqs (corrente de torque) atingiu o limitador de 2xIn, ento no como injetar mais corrente no motor durante a acelerao, e por isso a curva real est atrasada.

    Verificar item 8.8 deste manual para saber o que pode acarretar em um valor elevado de corrente durante o acionamento do motor.

    8.4 Ajuste do limite linear possvel ajustar no MCINV5SL a distncia de reduo para 2V, 3V, 4V e 5V, caso

    ocorra problemas de conflito de placas geradas pela MGR no poo. Para determinar em qual furo o elevador deve reduzir para uma determinada

    velocidade, pode ser utilizado o software REDUO, de posse do Diep e DECA. Consultar o DECA em caso de dvidas. 7.1. Pressionar * at o Menu Limite Linear

    7.5. Para alterar o valor de reduo de 3V, pressione #

    7.2. Pressionar * at o sub-menu Altera Limite Linear 7.3. Pressionar # para entrar nesse menu

    7.6. Para alterar o valor de reduo de 4V, pressione #

    ALTERA LIM. LIN. *->next #->Enter

    REDUO 3V 0023 [furos]

    REDUO 4V 0023 [furos]

    Menu Lim linear 0-> exit *->next #->Enter

    A curva real no acompanha a curva real e na entrada da velocidade nominal, tem-se um overshoot de velocidade. Esse overshoot percebido dentro da cabine.

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    7.4. Para alterar o valor de reduo de 2V, pressione #

    7.7. Para alterar o valor de reduo de 5V, pressione #

    8.4.1 Limites de ajuste dos furos do limite linear Qualquer alterao em qualquer velocidade limitada em somente + 5 furos para

    cima e -10 furos para baixo. Exemplo: se a reduo de 2V no furo 23, s podemos variar valores de 13 a 28.

    L5V: se 210 m/min, -7/+5 furos; se maior que 210 m/min, -10/+5 furos. L4V: -10/+5 furos. L3V: -10/+5 furos. L2V: -10/+5 furos.

    O ajuste de reduo para as velocidades do elevador somente possvel para o MCINV5SL. Quanto maior o nmero de furos, menor a distncia de reduo.

    8.5 Ajuste do sistema de clula de carga 8.5.1 Ajuste da partida (somente para elevadores Gearless)

    No MCINV, o ajuste dos parmetros do sistema pesador de carga so responsveis pelo conforto na partida do elevador, independentemente da carga dentro da cabina. Quando ajustados de maneira correta, esses parmetros proporcionam uma partida suave, sem solavancos e ou retorno da cabina (roll back).

    Existem alguns passos a serem verificados para o ajuste da partida do elevador. - posicionar a cabina vazia no extremo superior e colocar o elevador em estado de

    manuteno. Aps isso pressionar a tecla 4 do TLS ligado ao MCINV. Dever aparecer a tela abaixo:

    Anotar o valor mostrado nesta tela, pois o mesmo ser utilizado para a configurao dos parmetros de ajuste da clula de carga, dentro do MENU AJUSTE. O valor dever estar diferente de zero e ser positivo. Colocar uma carga dentro da cabina (uma pessoa, por exemplo) e verificar novamente o valor na tela 4 Carga da celulaf. Este novo valor dever ser maior que o valor anterior. Caso esse valor seja menor ou igual ao valor anterior ou ainda se o valor na tela 4 Carga da celulaf seja zero, rever a instalao da clula de carga conforme o manual 3Z.0006.JN.

    REDUO 2V 0023 [furos]

    REDUO 5V 0023 [furos]

    Carga da celulaf xxxx

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    - dentro do MENU AJUSTE, ajustar o valor anotado anteriormente no parmetro OFFSET CELULA, conforme tela abaixo:

    - com o primeiro parmetro ajustado, devemos zerar os outros dois parmetros de ajuste:

    - ajuste do parmetro IQSMX CELULA, conforme tela abaixo:

    Ajustar esse parmetro inicialmente com o valor 100 no extremo superior com cabina sem carga e verificar o retorno da cabina no sentido do contrapeso, quando com comando de descida.

    Realizar movimentos curtos de descida e ir aumentando o valor deste parmetro at que a cabine no retorne mais durante a partida. Esse retorno se d devido ao contrapeso estar mais pesado que a cabina.

    Valores muito altos provocam desconforto na partida no sentido do movimento, e valores muito baixos proporcionam o retorno da cabina no sentido contrrio ao movimento.

    - O prximo passo o ajuste do parmetro GANHO CELULA, conforme tela abaixo:

    Ajustar esse parmetro inicialmente com o valor 200 e colocar 100% de carga na cabina.

    Colocar o elevador em estado automtico e realizar chamadas de subida e descida, verificando retorno da cabina. Com o elevador no extremo inferior, verificar se haver retorno da cabina. Ir aumentando este valor at que a cabina no retorne mais no sentido da carga.

    Valores muito altos provocam movimento no sentido oposto do movimento, e valores muito baixo proporcionam o retorno da cabina.

    Aps isso, retirar a carga da cabina e verificar o conforto do elevador realizando vrias chamadas de subida e descida, em todas as velocidades.

    Em caso de sensao de desconforto na partida, repetir os passos anteriores e reajustar os parmetros relacionados a clula de carga.

    * Offset celula * xxxx

    * iqsmax celula * 0000

    * ganho celula * 0000

    * iqsmax celula * 0100

    * ganho celula * 0200

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    8.6 Dicas de Ajuste e resoluo de problemas

    13 Descrio de falhas e possveis solues FALHA PROBLEMA SOLUO

    EF

    Alguns motores na modernizao apresentam elevado valor de escorregamento, o que faz com que o valor da corrente no motor fique acima do valor da corrente nominal de placa do motor. Considere o seguinte motor como exemplo: RPM de placa= 1690RPM -> Escorregamento de 110RPM (1800-1690) Corrente de placa= 50A Acionando este motor descendo com cabina vazia em velocidade nominal, a corrente no motor de 56A.

    Alterando o valor da RPM no menu Ajuste para 1750RPM, o valor do escorregamento agora de 50RPM (1800 1750) e o valor de corrente na mesma condio baixou para 46A. O controle do MCINV funciona melhor com motores de baixo escorregamento. O MENU VEL continuou ajustado com 1690RPM, para que a velocidade do elevador no seja alterada. Sugesto: utilizao de tacmetro para o correto ajuste da velocidade do motor.

    Quando em 4 ou 5Vel, elevador apresentava falha EF no sentido de descida com a cabina vazia. O motor possui tenso de 415V e estava alimentado com 380V. No havia tenso suficiente para acionar o motor quando o mesmo atingia sua velocidade nominal. Isso ocasionava aumento da corrente nominal at o limite de 2xIn e a RPM real se afastava da RPM padro, ocasionando a falha de sub-velocidade.

    Aumentado o tape de tenso auto-transfomador para que a tenso de link seja suficiente para acionar o motor em sua velocidade nominal.

    EF

    Quando o elevador partia no sentido de descida com a cabina vazia, a corrente alcanava o valor do limitador de corrente (2xIn) e a MCINV desligava o elevador pela falha EF. Durante a velocidade nominal a corrente no motor era de aproximadamente 24A. Considere o seguinte motor: RPM de placa= 1710RPM -> Escorregamento de 90RPM (1800-1710) Corrente de placa do motor= 21,9A

    Alterou-se o valor da RPM nominal no MENU AJUSTE para 1750RPM. Com esse novo de RPM o valor da corrente durante a velocidade nominal baixou para 17,5A. O MENU VEL continuou ajustado com 1710RPM. Sugesto: utilizao de tacmetro para correto ajuste da velocidade do motor.

    EF Elevador apresentando falha de sub-velocidade somente na descida com cabina vazia.

    O contra-peso estava muito pesado em relao a cabina. Foi refeito o balanceamento e o defeito desapareceu.

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    EF Elevador apresentando intermitentemente falha de sobre-velocidade, independente da velocidade.

    A fiao do Encoder entrava via canaleta metlica por cima do quadro de comando, mas estava prxima ao cabo de link e dos resistores. Alm disso, havia excesso do cabo do Encoder enrolado dentro do quadro de comando. Foi afastado o cabo do Encoder e diminudo rabicho do Encoder, j que o motor estava quase ao lado do quadro de comando.

    Desnive-lamento

    da cabina

    Algumas vezes (dependia da carga na cabina) durante a parada do elevador, o elevador apresentava desnivelamento. O sinal BKF era enviado para o MCINV antes de as balacas de freio estarem totalmente acopladas. Quando o MCINV recebia BKF=24V, era retirado o comando do elevador e a magnetizao do motor cessava. Como o contra-peso estava mais pesado que a cabina, ento a cabina acabava desnivelando alguns milmetros no sentido contra a carga.

    O problema foi resolvido simplesmente atrasando o envio do sinal BKF, ajustando o freio para que o contato BK somente fosse confirmado somente quando as balacas de freio j estavam acopladas.

    Rudo

    Motor apresentava rudo excessivo na acelerao, regime nominal e desacelerao do elevador.

    O rudo diminui quando aumentou-se o valor da RPM no MENU AJUSTE de 1175RPM para 1185RPM. Outra opo solicitar a regravao do software do mdulo MCINV para a opo REDUO DE RUDO via SRC.

    Alguns casos especiais, os elevadores possuem velocidade diferente da mquina. Por exemplo, a relao de transformao da mquina para 120m/min, mas o elevador ir funcionar em 105m/min. Geralmente o que se faz reduzir a RPM dentro do MENU VEL, para que o elevador funcione em 105m/min. Neste caso de 105m/min, a RPM a ser ajustada a de 2V.

    O clculo do Kp_vs realizado com base na mxima RPM de 5V ou 4V, dependendo do elevador. O valor da RPM de 4V ou 5V deve ser o mesmo valor do RPM da placa do motor. Isso evita que o motor gere rudo durante o seu funcionamento.

    F6 O elevador no atingia a rotao padro ajustada no TLS em estado de manuteno. Aps 10s de funcionamento o MCINV5SL apresentava a falha F6.

    O problema foi resolvido alterando a seqncia de fases no motor. Foi trocado a fase U pela fase V.

    Motor se move no sentido

    contrrio

    Ao pressionar o comando de subida em manuteno, o motor se movimenta no sentido de descida.

    O problema foi resolvido alterando a seqncia de fases no motor. Foi trocado a fase V pela fase W na caixa de ligao do motor.

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    CF No momento da partida do elevador, aparece o cdigo CF nos displays do MCINV.

    Trocado o Encoder, j que o sinal PA do Encoder estava queimado.

    CF No momento da partida do elevador, aparece o cdigo CF nos displays do MCINV.

    O problema foi resolvido alterando os valores dos ganhos do PID. Os valores dos ganhos kp-slip e kp-vs foram diminudos. Com os valores altos desses ganhos, o motor vibrava no momento da partida e isso gerava inverses no sinal de direo do MCINV, que detectava e gerava a falha CF.

    F1 MCINV apresentando falha F1 toda vez que o elevador ia partir. Substitudo rabichos dos sinais PWM que saem do MCINV para a unidade IGBT. O defeito foi solucionado.

    E4 MCINV apresentando falha E4 quando o QC era ligado.

    Os resistores de pr-carga da unidade IGBT estavam abertos. Substituda a unidade IGBT e o elevador voltou a funcionar.

    8.7 Informaes importantes Nveis de tenso do link DC para atuao das falhas E4, E5 e E6 para os mdulos MCINV:

    TABELA 14 Descrio de falhas e possveis solues MDULO TENSO AC do QC E4 (CC) E5 (CC) E6 (CC) MCINV4 220V 224V 230V 388V

    380V 406V 418V 672V 440V 473V 485V 810V 480V 516V 522V 810V

    MCINV5SL 220V 224V 249V 373V 380V 409V 432V 648V 440V 472V 475V 745V 480V 516V 543V 780V

    Quando com o sistema de frenagem regenerativa funcionando, os nveis de sobre-tenso para o MCINV4 e MCINV5SL so:

    220V -> 405V CC 380V-> 840V CC 440V-> 840V CC 480V-> 840V CC

    8.8 Recomendaes importantes Atualizao constante dos softwares dos mdulos eletrnicos. Sempre que possvel,

    atualizar o software do MCINV, j que muitas vezes uma atualizao de software corrige falhas j conhecidas e j resolvidas, mas devido a essa no atualizao, os elevadores apresentam falhas que podem ser facilmente resolvidas.

    Nunca, em hiptese nenhuma o valor da corrente nominal dentro do Menu AJUSTE deve ficar maior que o valor da corrente de placa do motor. O valor de corrente do motor pode ser verificado com um ampermetro de gancho, atravs do software DAQ ou pelo TLS (verificar TABELA 1 deste manual).

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    Utilizar tacmetro para conferncia da velocidade do motor. Sempre ajustar o elevador com carga 100% de carga na cabina e realizar chamadas

    de subida e descida, verificando o correto funcionamento do elevador. A unidade IGBT dimensionada de acordo com a corrente nominal do motor. Se a

    corrente do motor no motor maior que a corrente de placa, podemos estar em alguns casos ultrapassando a corrente nominal da unidade IGBT. Isso causa sua fadiga, reduzindo sua vida til e causando a sua queima prematura.

    Situaes que podem exigir um valor maior de corrente do motor: Falta de potncia eltrica (aplicao); Falta de potncia mecnica (potncia do sistema maior que a pot. do motor); Baixa tenso de acionamento do motor; Problemas com o Encoder; Sensor hall do QC est diferente do sensor hall gravado no software do MCINV; Balanceamento do elevador est incorreto.

    9 UTILIZAO DO DAQ O software DAQ uma ferramenta de interface grfica com a MCINV que serve para

    ajuste do conforto do elevador e resoluo de problemas. Atravs do DAQ possvel coletar curvas de corrente, RPM, tenso do link, pulsos do

    Encoder, etc... Possui capacidade de anlise de at 3 curvas ao mesmo tempo. Possui opo de zoom, Para cada curva adquirida, o software gera 4 arquivos, sendo dois com extenso .dat e

    dois com extenso .xml. Os arquivos com extenso .xml que sero utilizados para visualizar a curvas coletadas. 9.1 Cdigos - X08.063.221 - CONV. USB - 3Z.0598.BB.2 - MDULO ICOM5SL (somente para utilizao do MCINV5SL) - 3Z.0564.KB - RABICHO DE INTERLIGAO (Consultar o desenho para determinar o comprimento do cabo.)

    9.2 Utilizao no MCINV Para o MCINV 2 e 3, conectar no conector J1, conforme figura 27. Para o MCINV4

    conectar no conector J2, conforme figura 26 respectivamente. Para o MCINV5SL, conectar no conector do mdulo ICOM5SL (figura 25), conforme

    figura 24. Caso o mdulo ICOM5SL no esteja conectado ao MCINV5SL, deve-se conect-lo ao MCINV5SL para a aquisio de curvas.

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    MCINV5SL:

    Figura 24 Conector serial ligado ao MCINV5SL Figura 25 Mdulo ICOM5SL

    MCINV4: MCINV3: Para os mdulos MCINV4 ou MCINV3, basta conectar o rabicho serial ao conector J2 do MCINV4 e ao conector J1 do MCINV3.

    Figura 26 Conector serial J2 do MCINV4 Figura 27 Conector serial J1 do MCINV3

    9.3 Instalao do software DAQ Ferramenta disponvel para download no Portal, atravs da opo TKE TOOLS.

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    Figura 28 Tela do portal para download do software DAQ

    Aps baixar o software DAQ, instal-lo no computador. Ser criado um cone na rea de trabalho conforme a figura 29.

    Figura 29 cone criado aps a instalao do software DAQ

    Executando o software:

    Figura 30 Tela inicial do software DAQ de configurao do motor e elevador

    Ajuste inicial do DAQ: Clicar e selecionar qual o mdulo de controle do motor.

    Clicar e selecionar a opo Gearless ou Geared

    Clicar e selecionar a opo RPM

    Ajustar a RPM nominal do motor nestes dois campos.

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    Figura 31 Tela do DAQ de configurao do caminho onde sero salvas as curvas capturadas

    Figura 32 Tela do DAQ de configurao da serial

    Caso a porta serial esteja configurada corretamente, seguir para a figura 38.

    Tela inicial do DAQ: Selecionar o diretrio onde as curvas devero ser salvas. Clicar e selecionar um local no PC para salvar as curvas.

    Configurao da porta serial: 1 - Pressionar na aba Configure Port. 2 Selecionar a porta que est sendo utilizada. 3- Selecionar a opo 57600 no campo Bit rate. 4- Selecionar a opo None no campo Flow control. 5- Selecionar a opo None no campo Parity. 6- Selecionar a opo 1.0 no campo Stop bits. Se a porta serial for reconhecida pelo PC, ento o campo Status aparecer marcado verde. Aps marcar verde, sair do software e abri-lo novamente para que a porta serial seja confirmada. Se a porta serial no for reconhecida, aparecer marcado vermelho.

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    Caso haja dvidas quanto a porta serial que est habilitada, seguir os passos abaixo para verificar qual porta deve ser selecionada no software DAQ, seguindo as figuras 33 at 37.

    Acessar o painel de controle do Windows:

    Figura 33 Tela do painel de controle do Windows

    Figura 34 Tela posterior aps pressionar o cone Sistema

    Tela do Painel de controle do Windows: Clicar em Sistema

    Na tela Propriedades do sistema, clicar em hardware

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    Figura 35 Tela Propriedades do sistema, pressionar a guia Hardware

    Figura 36 Tela gerenciador de dispositivos

    Na guia Hardware, clicar em gerenciador de dispositivos

    Na tela Gerenciador de dispositivos, clicar com duplo clique em Portas (COM & LPT)

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    Figura 37 Tela com as portas ativas do PC

    Aps a correta configurao da porta Serial, verificar qual curva ser capturada de acordo com o anexo 1. Em seguida, clicar na guia Select File/Acquire Data.

    Figura 38 Tela do DAQ capturando uma curva de RPM

    Tela inicial para captura da curva: Ao pressionar o boto Acquire Data (acende a cor verde), o software est pronto para comear a adquirir a curva que est sendo transmitida. Verificar que os campos Bytes Received e Time Recorded so atualizados com os dados rapidamente. A curva que est sendo adquirida tambm mostrada acima, no Real Time Monitor. Para comear a coletar alguma curva, pressione o boto Acquire Data.

    Aqui aparecem todas as portas ativas do PC. Caso seja utilizado um conversor Serial/USB, este tambm ir aparecer listado aqui. Verificar qual porta est ativa e configurar no software DAQ, conforme figura 28.

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    Figura 39 Tela do DAQ ao final da captura de uma curva de RPM

    Figura 40 Tela do DAQ ao final da captura de uma curva de RPM

    Digitando o nome V01_5vels na caixa da figura 40, o DAQ ir gerar os seguintes arquivos: V01_5vels_realff.dat. xml e V01_5vels_wrref.dat.xml, que significa que foi capturada uma curva padro e real.

    Tela aps a captura da curva: Ao final da captura da curva, aparecer uma caixa indicando qual a curva que acabou de ser adquirida. Por default, sempre a curva 05 (padro e real), j que est curva mais utilizada. Caso no seja a curva 05 capturada, digitar o nmero da curva que acabou de ser adquirida, pois o software DAQ j gera o nome da curva nos arquivos. A lista das curvas que o MCINV transmite est no Anexo 1.

    Tela para salvar a curva capturada: Digitar o nome da curva capturada. Por exemplo: V01_5vels, onde: V01 a viagem 1; 05 curva padro e real capturada; 5vels uma curva de 5 velocidades no sentido de subida.

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    Figura 41 Tela do DAQ onde so selecionadas as curvas para anlise

    Figura 42 Tela do DAQ mostrando uma curva de RPM selecionada

    Tela de anlise das curvas: 1 Pressionando a aba Graph, selecionada a tela de anlise das curvas coletadas. 2- Pressionar o boto Load file para abrir as curvas que sero analisadas. Selecionar o mesmo diretrio selecionado conforme figura 28.

    Identificao das curvas selecionadas: _wrref Cor branca Curva padro de RPM _realff Cor vermelha Curva real de RPM

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    Figura 43 Tela mostrando as funes de ferramentas

    Recurso avanado:

    Figura 44 Tela do DAQ para anlise de FFT

    Esta anlise mais utilizada em curvas de RPM e indica qual a freqncia predominante no sistema. Por exemplo, freq. at 30Hz indicam que a origem mecnica, como cabos, polia de trao, Encoder, etc... Freqncias maiores que 30Hz indicam que a origem eltrica.

    Outras funes: Zoom aplica zoom a qualquer parte da curva selecionada.

    Mo ao clicar nesta opo e depois clicar na curva, pode-se arrastar a curva para um lado e outro.

    AutoScale mostra as curvas como elas so carregadas originalmente, sem zoom, caso a opo zoom estivesse selecionada.

    Math On e Select Operation pode-se somar ou subtrair uma curva de outra, carregando as curvas em A e B.

    Os outros botes no comentados aqui no so utilizados.

    Tela de anlise de FFT: Arrastar os cursores para a parte da RPM nominal da curva.

    Seleo da curva: Clicar em Load Data to FFT e selecionar a curva que ser analisada.

    Anlise da curva: Aqui, aps a curva ser selecionada, aparece a maior amplitude de oscilao em sua respectiva freq. de oscilao.

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    10 HISTRICO DE ALTERAES:

    ndice: Data: Descrio: 0 22.03.12 Liberao LAP 169/12 1 03.04.12 Liberao LAP 298/12

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    ANEXO 1 Lista de curvas que podem ser adquiridas com o DAQ

    Curvas Variveis transmitidas Parmetro

    seleo D/A no menu Ajuste

    Unidade das

    variveis

    Nome no arquivo do DAQ

    01 Rotao Real/ Corrente torque referncia 0.1 RPM/ Ampere Wr Iqsref 02 Rotao padro/ Corrente torque referncia 0.2 Ampere/ RPM Iqsref Wrref 05 Rotao padro/ Rotao Real 0.5 RPM/ RPM Wrref Realff 06 Tenso de link/ Tenso de link na partida 0.6 V/V Tenso_start Vlink 07 Tenso de link/ Corrente torque referncia 0.7 Ampere /V Iqsref Vlink 08 Controle integral/ Controle derivativo 0.8 Ampere/ Ampere

    Controled Controlei

    09 Corrente ias/ Corrente ias de referncia (fase U) 0.9 Ampere/ Ampere Ias Iasref

    11 ngulo Teta/ Corrente ias (fase U) 1.1 Ampere /- Ias Teta 12 Corrente ias/ Corrente ibs (fases U e V) 1.2 Ampere/ Ampere Ias Ibs

    13 Erro slip/ Controle proporcional 1.3 Ampere/ RPM Controlep Erro_slip

    14 Rotao Real sem filtro/ Rotao Real filtrada 1.4 RPM/RPM Realff Reali

    15 Corrente de torque/ Leitura clula carga 1.5 Ampere/- iqsref 16 Corrente ibs/ Corrente ibs de referncia (fase V) 1.6

    Ampere/ Ampere Ibs Ibsref

    17 Corrente ics/ Corrente ics de referncia (fase W) 1.7 Ampere/ Ampere Ics Icsref

    22 Pulsos Encoder/ Pulsos Encoder entre 1ms e outro 2.2 -/- N_inttaco Pulsos

    24 Estado padro/Contador de inverses do Encoder 2.4 -/- Ad1 Ad2

    25 Estado padro/Rotao Real filtrada 2.5 -/RPM Ad1 Ad2

    Nota: as curvas 2.4 e 2.5 devem ser salvas com o nmero 50.

    ANEXO 2 Lista de estados do elevador para as curvas 2.4 e 2.5

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    est_parado 0 est_aplica_parada 1 est_nivelamento 2 est_aplica_paradax 3 est_espera_torque_zero 4 est_espera_bk 5 est_espera_balaca 6 est_estado_0s 7 est_decremento_iqs 8

    est_magnetizacao 10 est_manut 11 est_manut_acelx 12 est_manut_acel 13 est_manut_desa 14 est_acel_1vel 15 est_red_1vel 16 est_acel_2vel 17 est_red_2vel 18 est_acel_3vel 19 est_red_3vel 20 est_acel_4vel 21 est_red_4vel 22 est_acel_5vel 23 est_red_5vel 24 est_teste_da_frenagem 25 est_teste_HALL_EU 26 est_teste_HALL_EV 27 est_teste_HALL_EW 28 est_saida_do_HALL 29

    est_manut_seg 63 est_manut_desa_seg 64 est_aplica_parada_int 65 est_renivel_acel 66

    est_bloqueio 80 Nota: estes estados somente so utilizados para o MCINV5SL nas curvas 2.4 e 2.5.

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    ANEXO 3 Tabela de parmetros de ajuste do MCINV

    MOTORES SNCRONOS MOTORES ASSNCRONOS MOTORES DC MENU VEL MENU VEL MENU VEL

    Tp_curv: Tp_curv: Tp_curv: RPM_nive: RPM_nive: RPM_nive: Tp_acel5v: Tp_acel5v: Tp_acel5v: RPM_manut: RPM_manut: RPM_manut: RPM_max1v: RPM_max1v: RPM_max1v: RPM_max2v: RPM_max2v: RPM_max2v: RPM_max3v: RPM_max3v: RPM_max3v: RPM_max4v: RPM_max4v: RPM_max4v: RPM_max5v: RPM_max5v: RPM_max5v:

    MENU AJUSTE MENU AJUSTE MENU AJUSTE RPM_sinc: RPM_sinc: RPM_nom: Freq_placa: RPM_nom: Freq_placa: I_nom: Freq_placa: I_nom: V_nominal: I_nom: Corr. Campo: Posi_la: Corr. Campo: Const. Rotrica: Posi_porta: Const. Rotrica: V_nominal: Selecao D/A: V_nominal: Posi_la: Sentido_maq: Posi_la: Posi_porta: Offset_cel: Posi_porta: Selecao D/A: Ganho_cel: Selecao D/A: Sentido_maq: Iqs_max: Sentido_maq: Offset_cel: Pulsos_enc: Offset_cel: Ganho_cel: Frenagem Regen: Ganho_cel: Iqs_max: Vlink medido: Iqs_max: Pulsos_enc: Pulsos_enc: Frenagem Regen: Frenagem Regen: Vlink medido: Vlink medido: Habilita PTC:

    MENU PID MENU PID MENU PID Ki_slip: Ki_slip: Ki_slip: Ganho_inercia: Ganho_inercia: Ganho_inercia: Kp_slip: Kp_slip: Kp_slip: Kp_vs: Kp_vs: Kp_vs: Kp_campo:

    MENU LIM_LINEAR MENU LIM_LINEAR MENU LIM_LINEAR Vel. elevador: Vel. elevador: Vel. elevador: