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Na luta pela Unidade e unificação dos movimentos REDE MUNICIPAL Nº 411 - OUTUBRO DE 2011 N o dia 30 de agosto a comissão eleitoral anunciou o resultado da eleição da APLB-Sindicato. O re- sultado, incontestável, demons- tra que a categoria aprovou o projeto com participação efetiva na quase totalidade dos municípios baianos. Os trabalhadores em educação aprovaram a proposta que dialoga com a categoria. Por isso a eleição em muitos municípios foi mais marcante do que mesmo pleitos para prefeitos e parla- mentares. A avaliação que a diretoria da APLB-Sin- dicato faz é positiva. Foi uma vitória da de- mocracia sindical e venceu quem visa forta- lecer a entidade como instrumento de luta e organização dos trabalhadores em edu- cação. A eleição teve representação quan- titativa e qualitativa em todos os setores da educação, na luta pela Unidade e pela unificação dos movimentos, preservando a autonomia e liberdade sindical da APLB- -Sindicato. A diretoria da APLB-Sindicato agradece a participação massiva da categoria. Resultado: Chapa 1 – 36 mil Chapa 2 – 6 mil Total = 42 mil Mais detalhes você vê no site da APLB, nesse link: http://www.aplbsindicato.org.br/conteudo.php?ID=1281 Encarte N o dia 16 de outubro, domingo, a APLB-Sindi- cato publicou no jornal A TARDE um encarte falando da história e das conquis- tas da entidade que representa os trabalhadores em educação: Veja as imagens da festa na página 2

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Boletim Estadual

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Na luta pela Unidade e unificação dos movimentos

REDE MUNICIPAL Nº 411 - OUTUBRO DE 2011

N o dia 30 de agosto a comissão eleitoral anunciou o resultado da eleição da APLB-Sindicato. O re-sultado, incontestável, demons-

tra que a categoria aprovou o projeto com participação efetiva na quase totalidade dos municípios baianos. Os trabalhadores em educação aprovaram a proposta que dialoga com a categoria. Por isso a eleição em muitos municípios foi mais marcante do que mesmo pleitos para prefeitos e parla-mentares.

A avaliação que a diretoria da APLB-Sin-dicato faz é positiva. Foi uma vitória da de-mocracia sindical e venceu quem visa forta-lecer a entidade como instrumento de luta e organização dos trabalhadores em edu-cação. A eleição teve representação quan-titativa e qualitativa em todos os setores da educação, na luta pela Unidade e pela unificação dos movimentos, preservando a autonomia e liberdade sindical da APLB--Sindicato.

A diretoria da APLB-Sindicato agradece a participação massiva da categoria.

Resultado: Chapa 1 – 36 milChapa 2 – 6 mil Total = 42 mil

Mais detalhes você vê no site da APLB, nesse link: http://www.aplbsindicato.org.br/conteudo.php?ID=1281

Encarte

No dia 16 de outubro, domingo, a APLB-Sindi-cato publicou no jornal A TARDE um encarte

falando da história e das conquis-tas da entidade que representa os trabalhadores em educação:

Veja as

imagens

da festa

na página 2

Festa

Dia do Professor

2 www.aplbsindicato.org.br

EXPEDIENTE - Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia Rua Francisco Ferraro, 45, Na-zaré - CEP 40050-020 Salvador - Bahia. Telefone (71) 4009-8350 - Fax: 4009-8379 - www.aplbsindicato.org.br - [email protected] - Diretores Responsáveis: Coordenador Geral: Rui Oli-veira - Diretores de Imprensa: Nivaldino Félix de Menezes, Luciano de Souza Cerqueira e Rose Assis Amorim Aleluia - Jornalistas: José Bomfi m - Reg.1023 DRT-BA - Leda Albernaz - Reg. 907 DRT-BA - De-signers: Jachson José dos Santos / Eduardo Silva - Projeto Gráfi co e Editoração: Jachson Jose dos Santos / Eduardo SIlva - Aux. de Produção: Getúlio Lefundes Borba

No dia 15 de outubro a APLB-Sindicato realizou a festa pelo Dia do Professor, na área verde do Othon

Palace Hotel, em Ondina, na capital baiana. Vídeos feitos pela TV APLB mostrando a festa você vê no site do sindicato. Veja alguns momentos da festa:

“Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação

Charles Chaplin

festa:

O educador Paulo Freire ao afirmar que “O projeto final da educação libertadora é contribuir para que as pessoas sejam agentes de transformação do mundo, inserindo-se na Histó-ria” aponta para a grande importância que tem a educação

no desenvolvimento de um país. Assim, a luta por uma educação de qualidade socialmente referenciada, para todos e todas, é uma impor-tante bandeira a ser defendida pela sociedade.

Uma nação que não investe nesse setor esta fadada a uma estagna-ção econômica e social, pois a educação exerce um papel estratégico no desenvolvimento da humanidade e das nações. Varias pesquisas neste campo deixam explicitas quanto maior o grau médio de escola-ridade de um país maior será o seu PIB. Assim, podemos afirmar que o estudo imputa ao homem uma qualidade superior, elevando a sua con-dição salarial e conseqüentemente se tornando um meio de ascender socialmente, ainda que nos moldes do sistema capitalista.

Marx já previa quando escreveu o capital que o avanço da produti-vidade do trabalho e a progressiva transformação da ciência em força produtiva direta, está diretamente ligado à educação, conferindo-lhe um papel estratégico no processo de avanço e desenvolvimento desta ou daquela nação. Então, a educação representa um diferencial funda-mental na relação econômica e política entre as nações.

Neste sentido, a educação servirá de base para o que podemos chamar da excludente divisão internacional do trabalho, onde os países imperialistas impõem a sua condição de ricos, vendendo as suas mer-cadorias com alto valor agregado, pois os investimentos na área valori-zam as pesquisas científicas que requerem um trabalho mais elaborado e, portanto demandando mais tempo pra ser realizado agregando mais valor ao mesmo.

Um país com bom nível de desenvolvimento investe na formação de seus jovens e esse progresso e detectado pelo significativo número de patentes emitidas e de cientistas, pesquisadores e universitários que forma. Assim, valorizar o ensino técnico, o ensino superior, os inves-timentos em pesquisa, ciência e tecnologia certamente melhoraria a produtividade e competitividade do trabalho nacional. Esse é o desejo desse povo que sabe que este é um país rico em recursos naturais, mas pobre em investimentos que venham a explorar seu uso de forma sustentável.

Não podemos fechar os olhos aos recentes avanços econômicos e políticos ocorridos na America latina e Caribe que contribuíram para melhorar a condição de vida dos cidadãos e cidadãs daqueles conti-

A importância do setor da educação no desenvolvimento de um país nentes, dando-lhes condição para se inserir num rumo desenvolvimen-tista e se integrarem na economia global. Isso requer reconsiderar a políticas públicas implementadas no setor educacional, no sentido de impulsioná-lo para alem de meras formalidades.

Assim, a educação deve ser entendida como um fator chave na evo-lução das sociedades, que afeta tanto o ritmo de produção e cresci-mento dos PIBs quanto a distribuição de renda e a forma de inserção das economias ditas emergentes num mundo a cada dia mais globa-lizado. Apesar dos avanços na área últimos anos, sobretudo durante o governo Lula, que priorizou os investimentos na educação profis-sional, ainda temos grandes deficiências. Os problemas são muitos e não devem ser negligenciados. É preciso elevar o grau médio de escolaridade da população ocupada com mais de 15 anos que ainda é baixo em relação aos países capitalistas mais avançados e mesmo em relação a vizinhos nossos da America Latina. Assim, a luta em defesa da educação como bem público, um direito subjetivo do cidadão, a ser assegurado pelo Estado deve fazer parte do cotidiano e dos anseios do nosso povo.

Entendemos que a sociedade civil, ao organizar-se na luta por um objetivo, leva o individuo a exercer o seu papel de cidadão. Assim, a luta por uma educação pública, laica e de qualidade socialmente refe-renciada que cumpra o seu papel de formar para a cidadania, extrapo-la os limites convencionais que apenas vê a escola como prestadores de conhecimento sistemático e como os veículos de informação, para atingir um maior impacto político, o impacto social e econômico sobre as ações públicas. Nesse sentido, os movimentos sociais têm jogado importante papel para a formação das políticas sociais. Nenhuma outra inovação social mais importante ocorreu desde o final do século pas-sado, como a do fortalecimento das organizações sociais civis e seu crescimento como promotores de verdadeiras mudanças. As organiza-ções sociais tem sido um vetor importante na luta pela qualidade e pela democratização da educação do país.

Vale considerar que as novas formas de atuação do capital no setor educacional e a nova conjuntura política do Brasil e do mundo, nos colocam a exigência de novas estratégias de enfrentamento que supe-rem o nível da resistência. O que significa, entre outras ações, resgatar o papel protagonista das organizações sindicais e sociais na definição de políticas públicas de educação.

A atual crise deve propiciar, por meio de um processo de revisão ampla do papel do Estado, o estabelecimento, ainda que tardio, da

educação como fator estratégico para um projeto de desenvolvimento nacional. E, sendo assim, cabe aos movimentos sociais, às centrais sin-dicais, assumir a dianteira na luta por uma educação pública gratuita, laica, autônoma e comprometida com a construção de nações sobera-nas e democráticas.

Sindicatos, entidades estudantis, conselhos associações de pais e de bairros, devem, mais do que nunca estarem lutando pela ampliação, fortalecimento e democratização da educação pública e pela regula-mentação da educação privada, tendo como parâmetro os padrões de qualidade exigidos para educação pública.

Assim, é necessária a união de to-dos e todas, para que possamos tra-çar estratégias e ações coletivas para, de acordo com a realidade de cada um, programar e desenvolver a luta pela superação desse modelo elitista e excludente de educação para uma educação de qualidade que de fato forme cidadãos e cidadãs para uma vida digna, saudável e acima de tudo feliz.

Professora Marilene BetrosDiretora Jurídica da APLB-Sindicato

”Veja outras imagens em nosso site: www.aplbsindicato.org.br

Impressão: Imprima Gráfi ca e Editora.: Tiragem 40 mil exemplares