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Semanário diocesano www.jornalpresente.pt | Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho | Ano LXXXI • nº 4164 • P34 • 16 DE JANEIRO DE 2014 • 0,50€ Primeira reunião com o tema da família no centro da agenda Conselho Pastoral Diocesano órgão de comunhão e corresponsabilidade pág 3 Padre José Martins Alves, pároco de Alcaria e Porto de Mós Desejo mais felicidade, tranquilidade e paz à comunidade Notícias de... Ourém, Pousos, Mira de Aire, Milagres, Fátima, Aljubarrota... Pág. 4 a 6 31 Janeiro, 21h00 Seminário de Leiria (Aula Magna) por D. António Marto sessão de apresentação da exortação apostólica Evangelii Gaudium com encenação da exortação apostólica pela comunidade formativa da Aliança de Santa Maria: Uma questão de alegria Paróquias de Porto de Mós e Alcaria Gente de fortes tradições pág. 7 a 9

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Semanário diocesano www.jornalpresente.pt | Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho | Ano LXXXI • nº 4164 • P34 • 16 de janeiro de 2014 • 0,50€

Primeira reunião com o tema da família no centro da agenda

Conselho Pastoral diocesano órgão de comunhão e corresponsabilidade

pág 3

Padre José Martins Alves, pároco de Alcaria e Porto de Mós Desejo mais felicidade,

tranquilidade e paz à comunidade

notícias de...Ourém, Pousos, Mira de Aire, Milagres, Fátima, Aljubarrota...Pág. 4 a 6

31 Janeiro, 21h00

Seminário de Leiria

(Aula Magna)

por D. António Marto

sessão de apresentação

da exortação apostólica

Evangelii Gaudium

com encenação

da exortação apostólica

pela comunidade formativa da

Aliança de Santa Maria:

Uma questão de alegria

Paróquias de Porto de Mós e AlcariaGente de fortes tradições

pág. 7 a 9

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PAINEL Que diria ao Bispo diocesano se participasse no Conselho

Pastoral, a propósito do trabalho da igreja com as famílias?

PRESENTE LEIRIA-FÁTIMA – Semanário Diocesano; Registo na ERC: 102262; Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho (TE 945) [[email protected]]; Redação [[email protected]]: Ana Vala (CP 8867), Joaquim Santos (CP 7731), Luís Miguel Ferraz (CP 5023), Sandrina Faustino (TP 1859); Projeto gráfico e paginação: Paulo Adria-no; Publicidade e Assinaturas: 09h00-13h00 e 14h00-18h00; Tel. +351 244 821 100 • Email: [email protected]; Propriedade e editor: Fundação Signis • Diretor: Vitor Coutinho • 100% do Capital: Diocese de Leiria-Fátima; NIF 510504639; Sede da Redação/Editor: R. Joaquim Ribeiro Carvalho, n.º 60, Seminário Diocesano, 2414-011 Leiria; Impressão e expedição: Empresa do Diário do Minho, Lda • Braga • Tel. 253303170 • Fax 253303171; Depósito Legal: 1672/83; Periodicidade: Semanário; sai à quin-ta-feira; Tiragem desta edição: 5.000 exemplares.

ficha técnica

Primeira escola de virtudes sociaisPor tudo o que já expusemos, compreen-

demos que “a família é a primeira e vital célula da sociedade onde os cidadãos en-contram a primeira escola daquelas virtu-des sociais que são a alma da vida e do de-senvolvimento da mesma sociedade” (FC 42), a saber: respeito pela dignidade pessoal de cada um, acolhimento cordial, encontro e diálogo, disponibilidade desinteressada, serviço generoso, fraternidade e solidarie-dade profunda (cf FC 43). Eis o primeiro e insubstituível ambiente em que se constrói a justiça e a paz.

Assim, cada família é chamada a colo-car, em cada dia, a sua própria pedra na construção de uma “civilização do amor”.

Em síntese, “a família é um grande tesou-ro para os esposos durante toda a sua vida e um bem insubstituível para os filhos que de-vem ser fruto do amor dos pais; um funda-mento indispensável para a Igreja e para a so-ciedade e um bem necessário para os povos” (Bento XVI).

Ver pais e mães a passear com os filhos

pequenos é algo de encantador, que enche de ternura, comove e abre o sorriso, como já disse. Sem estes núcleos familiares, seio de amor que gera novas vidas, escola de hu-manidade e de fé, que seria o nosso mundo? Seria um mundo triste, frio, inumano. De-vemos então valorizar a cultura dos laços familiares: são uma face do amor, entendi-do não só como sentimento, mas como en-trega pelo bem das pessoas amadas, mes-mo com o próprio sacrifício. A sociedade, o Estado e a Igreja devem, por sua vez, dar todo o apoio necessário para o bem da fa-mília e da sua missão insubstituível.

Os avós na famíliaDesejo dirigir uma palavra aos avós, que

têm uma presença e uma função tão im-portantes nas famílias, como lembra o Papa Bento XVI: “Os avós podem ser – e são mui-tas vezes – os garantes do afeto e da ternu-ra que todo o ser humano tem necessidade de dar e receber. Eles oferecem aos peque-nos a perspetiva do tempo, são memória e riqueza da família. Nunca, por qualquer

razão, devem ser excluídos do âmbito fami-liar. São um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”. Tantas vezes, são eles os que fazem a primeira iniciação à fé aos seus netinhos.

As comunidades paroquiais, as novas co-munidades e associações eclesiais, os mo-vimentos apostólicos, as escolas católicas e outras instituições ofereçam aos casais e às famílias oportunas propostas formativas e outras iniciativas que os ajudem na sua vida e missão próprias. Merecerão especial ajuda as famílias em crise, as que passam por ca-rências ou várias formas de pobreza e as que têm pessoas com deficiência, idosos ou ou-tras situações difíceis. Por seu lado, os pais e as famílias associem-se e colaborem em ini-ciativas, quer para alcançarem uma boa edu-cação para os seus filhos, quer para parti-lharem com outros o testemunho dos bens e valores cristãos que animam e enriquecem as suas vidas.

(continua no próximo número)

(continuação)

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PERGUNTA DA SEMANA Quem manda em cada paróquia?

A pergunta faz-me lembrar a dis-cussão entre os discípulos sobre qual deles era o maior. Jesus disse-lhes que os reis exercem o seu domínio sobre os seus povos, mas entre eles não de-veria ser assim. Pelo contrário: o maior deve ser como o menor, e o que man-da como aquele que serve. E decla-ra que ele próprio está entre os dis-cípulos como aquele que serve (cf Lc 22, 25-27). Ensina que o amor e o ser-viço são o seu modo de exercer a au-toridade. Assim deveria ser também na Igreja.

Na realidade, porém, observamos que, por vezes, cada um quer ter o seu nicho de poder: pároco, conselho económico, comissões das igrejas ou de festas, sacristão, conselho pastoral, catequistas... Nem sempre se obede-ce ao Bispo. Nota-se então a falta de unidade, harmonia e espírito de servi-ço indicados por Jesus.

E entre o pároco e o bispo, quem manda? Diria: um e outro, cada um com a autoridade que lhe compe-te, em relação, cooperação e respeito mútuos. É certo que o bispo é a auto-ridade a que o pároco deve obediên-cia, cumprindo as determinações co-muns para toda a diocese. Por outro lado, o bispo respeita a autoridade própria do pároco no âmbito da sua competência: aplicação das normas gerais às situações concretas, progra-mação pastoral, organização de gru-pos, escolha e formação de pessoas para a colaboração na paróquia, etc.

Uma paróquia deve estar organi-zada segundo as normas da Igreja. Ao pároco, que a ela preside, compe-te tomar as principais decisões para o seu caminho. Deverá fazê-lo, não so-zinho, mas com a colaboração dos conselhos pastoral e para os assuntos económicos, da direção da catequese e de outras pessoas com responsabi-lidades de serviço à comunidade. Nas decisões que vinculam a Igreja, o pá-roco precisa da aprovação específica do bispo. Sem ela, são ilegais.

Mas tanto o bispo como o pároco e quem exerce alguma autoridade na Igreja deverão agir segundo a vonta-de de Deus, discernida e identificada.

P. Jorge GuardaVigário Geral

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Luís LoureiroPousos

Diria que ainda sinto que existe um trabalho significativo, longo e provavelmente árduo a realizar em relação às famílias. Hoje, mais que nunca, a família deve e deverá ser o pilar da so-ciedade, na comunhão plena do modelo cris-

tão e exemplar da Sagrada Família. Com ausência de valores éti-cos e morais, não posso esquecer que compete a cada um de nós como Igreja viva ser testemunha deste modelo. Como marido e mai acredito em si (D. António Marto) como farol desta mudança.

Sónia Amado VieiraLeiria

Numa sociedade em que a família tradicio-nal está fora de moda, como convencer os jo-vens casais a construir a sua família na base do “Amor na saúde e na doença, na alegria e na tristeza”? Nas famílias atuais o que faz com que cada membro familiar viva de forma indi-

vidualista, por si e para si, tendo medo de assumir com autentici-dade e simplicidade os ensinamentos de Jesus?

Lúcia AbreuParceiros

“A Igreja deveria proporcionar a organização e os meios para que o Evangelho de Jesus Cristo seja ensinado a todos os filhos de Deus.” No entanto, nos tempos de hoje muitas famílias são diferentes das famílias clássicas, como se-

jam as uniões de facto e as famílias monoparentais, entre outras, e por isso, são afastadas das nossas comunidades. Mas Cristo amou incondicionalmente e a Igreja deveria ser o exemplo vivo de Cris-to. Estará a Igreja disposta a integrar estas famílias “diferentes”?

Isabel Galamba de CastroMarinha Grande

Diria que a Igreja tem que se recentrar no aco-lhimento e na assistência a todo o tipo de fa-mílias, as tradicionais, constituídas a partir do sacramento do matrimónio, as que, sendo tradicionais, não optaram por receber o sa-cramento, e as chamadas “novas famílias”: as

recombinadas, nascidas de segundos casamentos, e as monopa-rentais saídas ou não de um divórcio.

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Primeira reunião com o tema da família no centro da agenda

Conselho Pastoral diocesano órgão de comunhão e corresponsabilidade

Luís Miguel Ferraz

Decorrerá na manhã do pró-ximo sábado, 18 de janeiro, a pri-meira reunião do Conselho Pas-toral Diocesano (CPD) nomeado pelo Bispo de Leiria-Fátima, no passado dia 18 de dezembro, para o triénio de 2013 -2014 a 2015-2016.

A primeira sessão começará pela leitura dos estatutos e elei-ção do secretário e do secretaria-do permanente. Depois, assumirá como ponto central de análise o programa pastoral para este ano, à volta do tema “Amor conjugal, dom e vocação”. Os membros des-te novo Conselho serão convida-dos a partilhar a sua apreciação ao programa proposto pelo Bis-po a toda a Diocese e a apresentar “experiências e ideias para a dina-mização pastoral”, lê-se na agen-da.

Comunhão e corresponsabilidade

A propósito desta reunião, o PRESENTE quis aprofundar nes-ta edição, para melhor esclareci-mento dos seus leitores, o que é e para que serve o Conselho Pasto-

ral Diocesano (CPD).Trata-se de “um órgão consul-

tivo auxiliar do Bispo, que a ele preside, como expressão da cor-responsabilidade apostólica de todos os batizados na comunhão eclesial”, como referem os respe-tivos estatutos, cuja mais recente formulação foi aprovada em feve-reiro de 2010.

Regido “pelo Direito e demais orientações universais da Igreja”, o CPD tem como competência “es-tudar e apreciar o que diz respei-to às principais orientações e ati-vidades pastorais na Diocese, em ordem a tornar mais adequado e frutuoso o cumprimento da mis-são eclesial em favor das pessoas”. Nessa linha, como adiantam os estatutos, são funções suas: “aju-dar o Bispo a definir as orienta-ções pastorais comuns a todos, mediante o projeto pastoral e ou-tros instrumentos; promover o discernimento da realidade da Diocese, tirar conclusões práticas sobre ela e indicar os caminhos pastorais a seguir; possibilitar a partilha de experiências, projetos e preocupações dos diversos gru-pos ou agentes da pastoral pro-fética, litúrgica e sócio-caritati-

va; dar parecer sobre o programa anual de ação pastoral da Dioce-se; e avaliar periodicamente os resultados das orientações defini-das, dos programas e das ativida-des realizadas”.

Tais competências visam, prio-ritariamente, potenciar a comu-nhão e colaboração de todas as estruturas do Povo de Deus na condução desta Igreja local, pelo que se procura a sua melhor re-presentatividade na constituição do CPD, por padres, consagrados e leigos. Assim, para além de al-guns membros em função do seu cargo (vigário geral, vigário judi-cial, reitor do Seminário e reitor do Santuário de Fátima), são elei-tos representantes do Conselho Presbiteral, dos vigários da vara, do Conselho de Coordenação Pas-toral, dos institutos de vida con-sagrada masculinos, femininos e seculares, um leigo de cada vi-gararia, um membro de cada de-partamento diocesano da educa-ção cristã, da pastoral juvenil e escolar, da pastoral familiar, da li-turgia, das vocações cristãs e da pastoral social, e ainda três repre-sentantes das associações de fiéis, movimentos apostólicos e novas

comunidades. Além destes, o Bis-po pode ainda designar algumas pessoas escolhidas por si.

Com mandato por três anos, o CPD tem como órgãos internos o presidente, que é sempre o Bispo diocesano, o secretariado perma-nente e o plenário. Reúne-se, ordi-nariamente, duas vezes por ano, e, extraordinariamente, sempre que necessário.

TEMA DE CAPA

extrato do preâmbulo dos estatutos1. São Paulo, ao escrever aos cris-

tãos de Éfeso a propósito do papel dos carismas e ministérios na edifi-cação e organização da Igreja como corpo visível de Cristo, recorda-lhes: “A cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo. (...) E foi Ele que a uns constituiu como Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pas-tores e Mestres, em ordem a prepa-rar os santos para uma atividade de serviço, para a construção do Corpo de Cristo, até que cheguemos todos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida completa da plenitude de Cristo. (...) É por Ele que o Corpo intei-ro, bem ajustado e unido, por meio de todas as junturas, opera o seu cresci-mento orgânico segundo a atividade de cada uma das partes, a fim de se edificar na caridade” (Ef 4, 7.11-13.15).

2. O decreto sobre O Múnus Pas-toral dos Bispos na Igreja (Christus Dominus), do Concílio Vaticano II, re-conhecendo os Bispos como legíti-mos sucessores dos Apóstolos, exor-ta-os a serem para os seus fiéis, no exercício do seu múnus, “bons pasto-res que conhecem as suas ovelhas e por elas são conhecidos como verda-deiros pais (...), de tal modo que todos, conscientes dos seus deveres, vivam e operem em comunhão de caridade” (CD16). E, para que possam desempe-nhar com solicitude esta missão que lhes foi confiada por instituição divina, o mesmo documento aconselha-os a conhecerem bem as necessidades dos seus fiéis, dentro das circunstân-cias sociais em que vivem, mostran-do interesse por todos, reconhecen-do- -lhes a obrigação e o direito de colaborarem ativamente na edifica-

ção do Corpo místico de Cristo e fa-vorecendo as várias formas de apos-tolado em toda a diocese e em cada uma das suas partes, coordenando a união de todas as obras apostólicas (cf Idem), de maneira que – sublinha – “todas as iniciativas e instituições de caráter catequético, missionário, ca-ritativo, social, familiar ou escolar, e qualquer outro trabalho com finali-dade pastoral, tenham um desenvol-vimento harmónico, o que ao mesmo tempo fará sobressair mais a unidade da diocese” (CD 17).

3. Acolhendo a referida doutrina eclesiológica de São Paulo, o mesmo decreto conciliar recomenda aos Bis-pos que em todas as dioceses se es-tabeleça um Conselho pastoral, presi-dido pelo Bispo diocesano e formado por clérigos, religiosos e leigos (cfCD 27), definindo como sua principal

missão “investigar e apreciar tudo o que diz respeito às atividades pasto-rais e formular conclusões práticas” (ibidem). Esta recomendação foi aco-lhida pelo Código de Direito Canóni-co, sob a forma de lei universal para toda a Igreja, nos cânones 511-514, os quais sublinham o seu caráter neces-sário como órgão consultivo do Bispo.

4. Assim, podemos definir o Con-selho Pastoral Diocesano (CPD) como um órgão significativo de ajuda ao Bispo, no desempenho do seu mi-nistério apostólico, no qual, a partici-pação eclesial de todos os fiéis (que é um direito e dever de todos os ba-tizados), através do aconselhamento na Igreja, não só é necessária como fundamental, em vista a um discer-nimento para o serviço do Evangelho que deve ser preocupação comum. De facto, em virtude da sua incorpo-

ração na Igreja pelo Batismo, todos os fiéis – leigos, clérigos e religiosos – es-tão habilitados a participar realmente e a construir, dia a dia, a comunidade diocesana, pelo que o seu contributo é precioso e imprescindível.

5. O CPD tem pois, um duplo signi-ficado na vida e organização da Igreja: por um lado, representa a imagem da fraternidade e da comunhão da Igreja diocesana, da qual é expressão na va-riedade dos seus membros; por outro lado, e apesar do caráter consultivo que o caracteriza, o CPD deve ser um instrumento privilegiado da comum decisão pastoral, onde o ministério da cabeça, próprio do Bispo - no desem-penho da presidência -, e a corres-ponsabilidade de todos os seus mem-bros, devem encontrar a sua síntese, de modo que, todos “vivam e operem em comunhão de caridade” (CD 16).

Constituição do CPD para 2013-2016

Em função do seu cargo:P. Jorge Manuel Faria GuardaP. Fernando Clemente VarelaP. José Augusto Pereira RodriguesP. Carlos Manuel P. Cabecinhas

Membros eleitos:P. Filipe da Fonseca LopesP. Orlandino Barbeiro BomP. Gonçalo Corrêa Teixeira DinizJoaquim Carrasqueiro de SousaManuel Alexandre GameiroSérgio Manuel Pereira BregieiraAmbrósio Jorge dos SantosFernando José Gomes P. BritoAlbertino Duarte RainhoHelena Maria D. do Mar VenturaSérgio Francisco R. S. GonçalvesJosé Carlos de Sousa ValaOlívia Lopes MendesMoisés Oliveira LoboElsa Maria e José António MachadoP. Sérgio Feliciano S. HenriquesSérgio Manuel dos SantosAntónio Bernardo FerrãoP. Jovanete Paulo VieiraIrmã Amália Maria S. MonteiroMaria Helena Inácio JoãoJoaquim Carvalho DiasNélio José CostaRafael Silva

Membros designados pelo Bispo:Júlio Coelho MartinsMaria de Fátima S. Sismeiro

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NA DIOCESE

Durante este ano

Paróquia dos Pousos comemora 300º aniversário

A paróquia dos Pousos co-memora em 2014 os 300 anos da sua criação.

Com o lema “Igreja em Reno-vação, Comunidade em Cons-trução”, as comemorações co-nheceram no passado dia 12 de janeiro “o ponto alto das cele-brações, com a presença de D. António Marto na Missa domi-nical, como força viva e agluti-nadora da comunidade cristã”, refere Luís Loureiro, responsá-vel da comissão das comemora-ções.

Em simultâneo, na Eucaristia receberam o Crisma os adoles-centes do 10.º ano da catequese. A igreja, agora com capacidade para 500 lugares sentados, foi “manifestamente pequena para acolher a comunidade”.

À Missa seguiu-se o descer-ramento da lápide comemora-tiva, com a inscrição: “Paróquia de Nossa Senhora do Desterro - 300 Anos de Fé e de História | 1714-2014 D. Álvaro de Abran-ches a D. António Marto”.

A jornada seguiu com a inau-guração de uma exposição de fotografia, no salão paroquial e um almoço de convívio. Termi-nou com um concerto promo-vido pela SAMP-Sociedade Ar-tística Musical dos Pousos, na igreja paroquial.

As comemorações iniciaram

na passada sexta-feira, dia 10, com um ciclo de conferências intitulado “300 Anos de His-tória(s)” com o historiador Saul Gomes.

O programa comemorativo deste aniversário inclui ativida-des que se estendem até ao final do ano e é da responsabilidade de uma comissão criada para o efeito, que “pretende congregar a comunidade” com represen-tantes da Junta de Freguesia, da SAMP, do Grupo Recreativo Amigos da Paz, do Centro Social e Paroquial dos Pousos, dos es-cuteiros e da catequese.

| Sandrina Faustino

Retificação. Na última edição, na notícia “Regueira de Pontes celebra 300 anos”, publicada na página 6, foi mencionado que a freguesia conta 20.218 habitantes quando, na verdade, conta com cerca de 2.218 habitantes. Aqui fica a retificação.

Formação para jovens em ourém

“Curtir?! 2+1=1 é melhor!”

A Equipa Vicarial de Jovens de Ourém vai organizar, no próximo dia 8 de fevereiro, no Olival, uma atividade de formação destinada

a jovens a partir dos 15 anos, in-cluindo os que frequentam o 10.º ano de catequese.

Partindo da temática diocesa-na para este ano pastoral, sobre a família, o encontro terá como mote “Curtir?! 2+1=1 é melhor!” e oferecerá várias oficinas sobre “conhecer-se e conhecer o outro, o que é namorar, a sexualidade e o matrimónio”.

As inscrições, a efetuar por grupos, decorrem até ao próximo dia 24 de janeiro. Num dos dias seguintes decorrerá uma reunião de preparação da atividade com os respetivos catequistas e ani-madores.

Mais informações poderão ser solicitadas para [email protected] ou consultadas em www.facebook.com/EvjOurem.

Paróquia de nossa Senhora da Piedade – ourém

Conferência sobre a exortação apostólica “o evangelho da alegria”

A paróquia de Nossa Senhora da Piedade – Ourém promove, no sábado 25 de janeiro, às 15h00, no salão paroquial, uma conferên-cia subordinada ao tema “Gran-des desafios para a Igreja e para o Mundo”, a partir da exortação apostólica “O Evangelho da Ale-gria”, do Papa Francisco. O orador será o padre João Aguiar Cam-pos, presidente do Grupo Rádio Renascença e diretor do Secreta-

riado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja. Segundo o páro-co de Nossa Senhora da Piedade, padre Armindo Janeiro, preten-de-se “oferecer uma leitura glo-bal deste documento, escrito in-tegralmente pelo Papa Francisco, e identificar as suas principais li-nhas de força”. Até porque “pelo bom acolhimento que teve, den-tro e fora dos meios eclesiais, sen-do vista como o programa do seu

pontificado, ela merece a nossa leitura e estudo atentos”.

Contando como a colabora-ção das restantes paróquias da vi-gararia de Ourém, a iniciativa é aberta a todos os interessados em aprofundar os seus conhecimen-tos sobre este importante docu-mento papal.

Mira de aire

Festa de S. Silvestre

No domingo 5 de janeiro, Epi-fania do Senhor, realizou-se uma festa em honra de S. Silvestre no Covão da Carvalha, paróquia de Mira de Aire, organizada por uma comissão local.

Houve alvorada pelas 08h00 e a Eucaristia foi às 11h30, presidida pelo padre Alejandro Guélac, na

capela de S. Silvestre. Seguiu-se a procissão em honra do Padroeiro, acompanhada pela Bandinha Mi-rense e dezenas de pessoas, pelas principais ruas da aldeia. O tempo esteve favorável e ouvia-se o sino a tocar, puxado por um mirense, durante toda a procissão. No final, fez-se uma breve oração na capela.

Houve serviço de almoços e jantares, leilão de ofertas e ven-da de chouriças, bolos e filhoses, como sempre. À noite, estando o salão repleto de convivas, fez-se o sorteio das rifas e atuou um grupo musical convidado, que prolongou o bom ambiente até mais tarde.

Filipa Querido

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NA DIOCESE

Vigararia dos Milagres

Formação de catequistas dedicada aos afetos

“Educação dos Afectos” é o tema em análise na próxima ses-são de formação de catequistas da vigararia dos Milagres. Orienta-da pela psicóloga Elsa Rodrigues, a sessão decorre no dia 24 de ja-neiro, às 21h00, no salão paro-quial da Bidoeira.

Dado o interesse que o tema des-te Encontro Vicarial de Catequistas pode despertar em todos os educa-dores, a iniciativa é aberta à partici-pação de pais e outros educadores. A entrada é livre e a sessão termi-na com um tempo de convívio en-tre todos os participantes. | SF

Grupo de Visitadores dos estabelecimentos Prisionais de Leiria

os Samaritanos ‘fazem’ o natal na prisão

Os Visitadores dos Estabeleci-mentos Prisionais de Leiria – Os Samaritanos celebraram o Natal junto dos reclusos, no passado dia 4 de janeiro.

Elsa Pedro, membro do gru-po, explica que este ano a inicia-tiva foi inspirada “na partilha do caminho dos reis magos e a per-ceção das ofertas ao Deus Meni-

no”. O desafio apelava a todos os envolvidos a uma reflexão sobre o “que cada um tem de mais valio-so e o que sentem que têm de me-lhor e queiram oferecer a Deus”.

Com o sentimento de serem “o quarto rei mago”, os Samaritanos ofereceram “o amor pelo outro”. “Lembremos que os reis magos representavam povos diferen-tes que, aos olhos de Cristo, fo-ram vistos da mesma forma e as-sim queremos dar rumo à nossa vida ajudando e amando a todos de igual forma, sem preconceitos e sem julgamentos”, explica a vo-luntária.

Os Samaritanos agradecem a generosidade de todos os que tornam esta missão possível, no-meadamente, “as entidades dos estabelecimentos prisionais que possibilitaram a nossa entrada e ajudaram a que os nossos objeti-vos e expectativas fossem alcan-çados”. | Sandrina Faustino

Grupo organizador já constituído

Catequistas do 3.º ano preparam iniciativa

Cerca de 70 catequistas vindos de toda a diocese juntaram-se, no passado dia 11 de janeiro, para a preparação da atividade que irá envolver as crianças do 3.º ano na festa do Corpo de Deus, a 22 de ju-nho, em Leiria.

Como refere o padre José Hen-rique Pedrosa, em catequeseleiria.blogspot.pt, “após uma apresenta-ção dos objetivos e conteúdos es-senciais do 3.º ano da cateque-

se, foi pedido aos catequistas que, em pequenos grupos, partilhas-sem ideias para a forma concreta de realizar a atividade”. No final, “surgiram já muitas e importantes ideias”, refere o diretor do Serviço Diocesano de Catequese, indican-do que “agora vão ser trabalhadas pelo grupo de oito catequistas que se disponibilizaram para integrar a equipa que tratará da organiza-ção geral da iniciativa”. | LMF

Encontro Vicarial de Fátima

“Como educar os jovens para a beleza do namoro?”

O encontro vicarial de Fátima com o Bispo diocesano decorreu no passado dia 10 de janeiro, no centro paroquial de Santa Cata-rina da Serra. Com o tema des-te ano pastoral, “Amor conjugal, dom e vocação”, estes encontros em cada uma das vigararias são presididos por D. António Mar-to, contando com a colaboração do Departamento de Pastoral Familiar (DPF) da Diocese e das equipas pastorais locais.

Assim aconteceu mais uma vez, juntando cerca de centena e meia de fiéis das paróquias da Atouguia, de Fátima, de Santa Catarina da Serra e de S. Mame-de. As boas-vindas foram feitas pelo vigário de Fátima, padre Fer-nando Varela, e pelo casal Susana Amaro e Jorge, que exibiram e co-mentaram um pequeno filme de introdução ao tema da noite.

O Bispo de Leiria-Fátima fez, então, uma intervenção sobre “a alegria e a beleza de viver em fa-mília”, o tema da sua carta pas-toral para este ano. Lembrando que num inquérito recente, a ní-vel europeu, a família aparece em primeiro lugar entre os valo-res mais desejados, quer por par-te dos adultos quer pelos jovens, D. António Marto defendeu que “a família é o património mais belo e mais valioso da humani-dade”, como referia o Papa João Paulo II, e “um tesouro para os esposos durante toda a vida”, ex-pressão do Papa Bento XVI. A família, nas palavras do nosso bispo, “é o lugar onde recebemos o nome, é o lugar dos afetos, é es-paço da intimidade”. E, como diz

o Papa Francisco, “é o motor do mundo e da vida”.

Seguiu-se a apresentação da equipa diocesana do DPF, com o jovem casal Miguel e Ânge-la a explicar o que é, como está organizada, quais os principais agentes e o trabalho que reali-za. E a partilhar, com um bri-lho nos olhos, que agora são dois, mas daqui a um mês já se-rão três, após o nascimento da fi-lha Sara. O padre José Augusto Rodrigues, diretor deste depar-tamento, falou da celebração e vivência do sacramento do Ma-trimónio, centrando a sua inter-venção na importância do tem-po do namoro e nos desafios que a realidade atual coloca à ofer-ta pastoral da Diocese. Segundo este responsável, “é importante que apresentemos a Boa Nova da Igreja sobre o namoro como um caminho de descoberta vo-cacional”, ajudando os jovens a entenderem também a impor-tância de se prepararem para se-rem mães e pais responsáveis.

Testemunho localUma última partilha foi a do

casal Nuno e Felisbela, acom-panhado pelas suas duas filhas. Inicialmente, houve a atração fí-sica entre ambos e a sua primei-ra preocupação era “agradar um ao outro”. Namoraram três anos e, ainda solteiros, surgiu uma gravidez. Já se falava em abor-to, mas essa não era uma opção para eles, até pela formação que ambos tinham. Depois de uma séria reflexão, foi nas escadarias do Santuário de Fátima que to-

maram a decisão de casar.Ao início foi difícil. O Nuno,

por motivos de trabalho, foi para o Porto e as saudades da mulher e da filha fizeram sentir-se. Foi então que começou a perceber mais a importância da família. A Felisbela e a filha rumaram ao Norte, ficando a morar juntos e todos ganharam com isso. Mais tarde, regressaram à Atouguia, sentindo-se “pessoas mais ricas, mais completas, mais amadas”. E dizem que “os pequenos proble-mas resolvemos nós e os maio-res deixamos para Deus”.

Houve ainda tempo para um breve diálogo sobre o acolhi-mento por parte da Igreja aos casais, namorados e família. A concluir, D. António Marto con-fessou que “valem mais os teste-munhos de vida, com todos os seus altos e baixos e até com er-ros, do que qualquer palavra do Bispo”. Agradecendo as “coisas bonitas e belas” que ouviu neste encontro, sublinhou que “é bom que se ponham em prática, não só a nível pessoal, mas também da comunidade cristã e da paró-quia”. E convidou os presentes a continuarem a reflexão sobre a questão: “O que vamos fazer e como vamos educar os jovens para que vivam a beleza do na-moro?”.

A oração e um lanche de con-vívio fecharam este encontro, considerado por todos como “uma noite bastante agradável e que nos deixou bem mais ricos”.

LMFcom Fernando Valente

(colaboração local)

16 de janeiro de 2014 • 5

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DIOCESE

Aljubarrota junta “Arte e ofício de fé”

núcleo museológico aberto ao públicoO recente núcleo

museológico de Aljubarrota é o sonho

concretizado do padre Ramiro Portela. Depois

de três anos de obras, o edifício é o ponto de

partida, ou de chegada, de um circuito cultural

e patrimonial que se estende por toda a

paróquia e que une a arte ao ofício da fé.

Sandrina Faustino

Aljubarrota tem um novo pon-to de interesse cultural. Inaugura-do em dezembro do ano passado, o recente núcleo museológico é o so-nho concretizado do padre Rami-ro Portela, pároco de Aljubarrota.

“Arte e ofício de fé” é o nome deste recente investimento que marca o início (ou fim) do circui-to histórico, cultural e artístico da paróquia que se estende por mais 17 igrejas locais. Ali, junto à igreja paroquial de S. Vicente, está o nú-cleo de arte sacra de Aljubarrota.

O edifício organiza-se em dois

espaços: “a primeira sala é dedi-cada à arte sacra e a segunda ao ofício do padre”, explica Alberto Guerreiro, museólogo da autar-quia de Alcobaça e comissário da exposição.

Na primeira sala encontram-se “exemplares escultóricos que vão desde o século XVI ao sécu-lo XIX”, conta, adiantando que se tratam “de exemplares mui-to bons em termos do que temos de arte sacra não só a nível local como também a nível regional”. Num segundo momento, o visi-

tante encontra “um campo dedi-cado ao ofício do sacerdócio”. Aqui estão expostas “objetos que dizem essencialmente respeito ao ofício do padre como alfaias litúrgicas, missais ou cálices”. Das peças ex-postas apenas uma é rotativa: um paramento que será periodica-mente alterado de acordo com o calendário litúrgico.

Um museu que se estende por mais 17 igrejas

Na opinião de Alberto Guerrei-ro, o núcleo expõe “a componente

mais bela da coleção móvel”. O pa-dre Ramiro Portela não esconde a satisfação de ter conseguido reali-zar “este sonho de há muitos anos”. Resta agora continuar com o tra-balho de classificação e restauro das restantes peças do património da paróquia. No total, são perto de 300 as que foi recolhendo ao lon-go dos anos. “Este é um trabalho muito demorado”, conta.

Conhecido como “padre Ar-quiteto” pelo seu interesse e per-sistência em recolher, conservar e preservar o património local,

o padre Ramiro Portela confes-sa que este foi um projeto difí-cil de concretizar. “Neste últimos três anos arrependi-me milhares de vezes de ter começado com os trabalhos”, mas, agora, com a obra à vista, “arrependo-me mil vezes desses arrependimentos”, diz sa-tisfeito com o fruto da sua persis-tência e “teimosia”.

O circuito engloba ainda as 17 capelas da região numa iniciativa que pretende divulgar o roteiro cultural e patrimonial religioso.

Trata-se de um trabalho que reúne três frentes: a museologia, a arquitetura e a conservação e restauro. O comissário da expo-sição explica ainda que “o proje-to foi desenvolvido pelo pároco que, desde a primeira hora quis fazer um projeto muito coeren-te, que respeitasse a coleção mó-vel da paróquia, que são mais de 260 peças”.

A finalização do núcleo mu-seológico “Arte e ofício de fé” re-sulta de uma parceria entre a paróquia de Aljubarrota, proprie-tária do património, a Junta de Freguesia local e a Câmara Muni-cipal de Alcobaça.

Novahumanitas ajuda à descoberta de si mesmo

a arte de aprender a viver

“Há quem aproveite o final do ano para formação pessoal. Foi o que aconteceu com 19 pessoas que, em Lisboa, participaram na sessão «Descobre-te a ti mesmo», promovi-da pela Novahumanitas”. Este foi o testemunho enviado ao PRESEN-TE por António Fonseca, membro deste movimento da Igreja.

O encontro aconteceu na sede desta associação, nos passados dias 27 a 30 de dezembro, e con-tou com a participação de pessoas de diversas idades e proveniên-

cias, como foi o caso de quatro se-minaristas que aproveitaram as férias para este tempo de forma-ção pessoal. E também de quatro fiéis da diocese de Leiria-Fátima, entre eles um sacerdote.

“A diversidade de experiências e partilhas foi um motivo de gran-de enriquecimento do grupo e de cada um”, refere António Fonseca, adiantando que estas sessões de formação da Novahumanitas irão repetir-se ao longo do ano.

Assim, já nos dias 8 a 9 e 15 a

16 de março, no Olival, Ourém, mais um encontro “Descobre-te a ti mesmo” irá acontecer, desti-nado a todas as pessoas que dese-jam conhecer a sua constituição e o seu funcionamento interior”. Nos mesmos dias, mas em Fátima, a sessão “Educar: a arte de ajudar a crescer” propõe a formação hu-mana destinada a pais e educa-dores “que queiram descobrir as atitudes fundamentais na sua re-lação educativa”.

E assim continuará nos meses seguintes: nos dias 31 de maio e 1 de junho, também em Fátima, “Viver o amor verdadeiro” será uma sessão “destinada aos que queiram descobrir os «ingredien-tes» e etapas do autêntico amor humano”; nos dias 21 e 22 junho a sessão “Crescer em verdadeira autoestima” ajudará “os que pre-

tendem crescer na descoberta da autoestima como fruto da sua ex-periência interior”; de 31 de julho a 3 de agosto, “Aprender a anali-sar-me” é a proposta aos que “de-sejam aprofundar e clarificar as suas vivências interiores”; e de 12 a 18 de agosto, o retiro “E n’Ele fa-remos a nossa morada" oferecerá uma “experiência de Deus Trin-dade”.

Mais informações ou o calen-dário completo de formações po-derão ser consultados em www.novahumanitas.org.

Novahumanitas em Leiria-Fátima

A Novahumanitas é uma as-sociação sem fins lucrativos e de utilidade pública. Faz parte da associação de fiéis Mambré, re-conhecida em várias dioceses

de Portugal e de Espanha, en-tre elas a de Leiria-Fátima. A No-vahumanitas situa-se no campo das ciências humanas como uma "psicopedagogia do crescimen-to humano, ajudando qualquer pessoa a descobrir e a desenvol-ver toda a riqueza que tem em si mesma”.

Na diocese de Leiria-Fátima, está a preparar um grupo de en-contro mensal, que irá iniciar as suas reuniões ainda durante este mês de janeiro. Com o nome “ITER”, à semelhança de muitos outros es-palhados pelo País, propõe o en-contro durante uma manhã ou tarde por mês, após as formações de quatro dias, para “ajudar cada pessoa a prolongar a experiência da formação, bem como a ir apli-cando os conhecimentos na sua vida concreta”. | LMF

O “padre arquiteto” não esconde a satisfação pelo património recolhido na paróquia

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DESTAQUE: Alcaria e Porto de Mós

Paróquias de Porto de Mós e alcaria

Gente de fortes tradições

A paróquia de Porto de Mós é o resultado da unificação das paróquias de S. Pedro e de S. João. Desde 1983 que os registos paroquiais dão conta de uma única paróquia que, na prática, conta com três centros pastorais de relevo: Porto de Mós, Fonte de Oleiro e Tojal. Três centros que, em ocasiões especiais, conseguem uma união especial. Exemplo disso é a procissão do Senhor dos Passos, no tempo da Quaresma.Com hábitos e tradições muito enraizadas, Alcaria é a paróquia vizinha, também a cargo do padre José Martins Alves. Aqui tudo é diferente. Com poucos habitantes e uma população mais envelhecida, a paróquia segue a um ritmo muito próprio e único.

Sandrina Faustino

números2013

População256

População2982

Catequizandos429

Catequistas43

Casamentos1

Batismos2

Batismos59

Funerais5

Catequizandos8

Funerais50

Casamentos3

Porto de Mósalcaria

Grupo coral de S. Pedroa dar música há mais de 40 anos

Dirigido por João Domingues, o grupo coral de S. Pedro é uma presen-ça constante nas celebrações e festas locais. Com cerca de 20 elementos, o grupo coral tem uma média de idades que rondam os 45 anos e “tem manti-do uma atividade constante ao longo dos anos”.

Fundador do grupo, maestro e or-ganista, João Domingues conta que a

sua preocupação quando chegou à pa-róquia foi “ensinar o que sabia”. Contou para isso com a colaboração de alguns seminaristas do seu tempo e, como re-sultado do trabalho desenvolvido, sur-giu um grupo coral que desde então tem dinamizado as celebrações de Por-to de Mós, quer na igreja de S. Pedro, quer na de S. João. Hoje o grupo parti-cipa nas celebrações semanais e em ca-

samentos, batismos e outros eventos, de forma gratuita.

João Domingues conta que “em mú-

sica nunca se sabe tudo”. A formação e o

gosto pela melhoria contínua fazem par-

te da filosofia deste grupo que, na sua

grande maioria, também participa no grupo coral Vila Forte, de Porto de Mós. Aqui cantam essencialmente mú-sica clássica e religiosa, sempre a capella.

Igreja de S. João

Igreja de S. Pedro

Igreja de S. Alcaria

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EM DESTAQUE: Alcaria e Porto de Mós

Porto de MósSantos e festas

S. PedroIgreja paroquialPadroeiro: S. PedroFesta anual: 29 de junho e 6 de julho

S. JoãoIgreja paroquialPadroeira: Nossa Senhora da PiedadeFesta anual: 24 de agosto

Santo AntónioPadroeiro: Santo AntónioFesta anual: 15 de junho

Fonte de OleiroPadroeiros: Nossa Senhora da Luz e Santo AmaroFesta anual: 10 de agosto ou domingo seguinte

Ribeira de BaixoPadroeiro: Santo EstevãoFesta anual: 11 de maio ou domingo seguinte

TojalPadroeiros: Nosso Senhor dos Aflitos e Santo AntónioFesta anual: 20 de junho ou domingo seguinte

Bom SucessoFesta anual: 1 de junho ou domingo seguinte

Ribeira de CimaPadroeira: Nossa Senhora do DesterroFesta anual: 3 de agosto ou domingo seguinte

CorredouraPadroeira: Nossa Senhora do AmparoFesta anual: 27 de julho

LivramentoPadroeira: Nossa Senhora do LivramentoFesta anual: 13 de julho

AlcariaSantos e festas

Padroeira: Nossa Senhora dos PrazeresFesta anual: 27 de abril

Santo AntónioFesta anual: 17 de agosto

S. Silvestre Festa anual: 1 de janeiro

CatequesePorto de Mós alimenta três centros pastoraisS. Pedro.

No Centro Pastoral de S. Pedro, o grupo de catequese conta com 350 catequizandos e 21 catequis-tas e auxiliares, todos voluntários.

Graça Vitório, uma das respon-sáveis por este serviço paroquial, explica que “as atividades propos-tas para este ano incluem, à seme-lhança dos anos anteriores, a par-ticipação e animação por todos os anos na celebração da Eucaristia vespertina de sábado”. O início deste ano letivo foi marcado pela “dinamização da partilha e solida-riedade durante o Advento, com a recolha de bens alimentares e ou-tros que foram entregues à Con-ferência de S. Vicente de Paulo”. A catequista refere ainda como re-levante a “animação da Missa do Galo”.

Um ponto alto na vida da es-piritualidade destes jovens, em 2014, será a sua participação na procissão de velas em honra de Nossa Senhora da Agonia e do Senhor dos Passos, no tempo da Quaresma, e a peregrinação dio-cesana ao Santuário de Fátima. O grupo estará ainda presente na procissão dos ramos, da igreja de S. João à igreja de S. Pedro, na Mis-sa de lava-pés e na Via-Sacra da Quinta e Sexta-feira Santas, res-petivamente.

O calendário de atividades

prevê ainda “as festas propostas pelo catecismo para os anos de ca-tequese, com a colaboração e par-ticipação dos pais ou encarrega-dos de educação, uma vigília de oração pelas vocações e outras propostas pelo Serviço Diocesano da Catequese”. A festa de encerra-mento do ano está agendada para o dia 14 de junho.

Fonte de OleiroEm Fonte de Oleiro, o planea-

mento dos conteúdos e das ativi-dades do serviço de catequese é preparado em reuniões mensais com a colaboração do pároco. Ma-nuela Correia, uma das responsá-veis pela dinamização deste gru-po, explica que é prioridade do serviço “preparar as cerimónias ou acontecimentos relevantes” de cada mês.

Este ano o grupo conta com 65 crianças, e 13 catequistas e cola-boradores. Em preparação para o Crisma estão dois adolescen-tes. Números manifestamente

inferiores a anos anteriores. “Em média, os grupos são compos-tos por sete elementos, o que sig-nifica, para este ano, uma redu-ção de três ou quatro elementos por ano”, explica a catequista, ao adiantar que “esta redução é efe-tiva, já que a população jovem é menor do que há 4 ou 5 anos”.

Com média de 20 anos de ida-de, o grupo de catequistas carac-teriza-se por uma “jovialidade que ajuda à comunicação com as diferentes gerações”.

Manuela Correia reconhece que as crianças de Fonte de Oleiro “são empenhadas e desejosas de conhecer Jesus”. Uma realidade que se deve ao “hábito da família e à influência e agrado dos avós”.

Para este ano, o grupo tem pla-neado as cerimónias habituais de cada ano e uma maior parti-cipação no intuito de “motivar os adolescentes a fazerem parte in-tegrante e participativa na Mis-sa dominical”. O grupo propõe-se ainda “animar musicalmente

uma Missa por mês” e a promo-ver nos jovens o gosto pela parti-cipação, nomeadamente ao nível de “peditório, ofertório e leituras”.

TojalCom 58 catequizandos, o gru-

po de catequese do Tojal conta com a colaboração voluntária de nove catequistas. Este ano, o gru-po está a preparar para o Crisma sete jovens. O serviço funciona em salas disponíveis no salão de festas e junto da igreja.

Os conteúdos a ensinar, assim como as atividades a desenvolver são, por regra, planeados de for-ma regular pela equipa de cate-quistas em sintonia com o pároco.

Isilda Gerardo, uma das res-ponsáveis por este serviço no centro pastoral do Tojal, explica que “este ano estamos particular-mente focados na família. O tema tem sido uma constante nas nos-sas atividades e sessões”.

Para além das atividades pre-vistas no catecismo, este ano, por altura do Natal, o grupo promo-veu momentos de convívio e par-tilha que irá repetir no final do ano letivo.

Esta responsável explica ainda que são as crianças da catequese que, todas as semanas, se respon-sabilizam pelas tarefas litúrgicas em equipas organizadas.

Senhor dos PassosProcissão reúne comunidade em oração

Todos os anos, no quarto fim de semana da Quaresma, as ruas da vila de Porto de Mós ganham uma vida especial. A população sai numa procissão que envolve a comunidade de forma trans-versal. Participam atualmente na procissão do Senhor dos Passos largas centenas de devotos, que envolve crianças e adolescentes da catequese e tem três sermões que convidam à reflexão.

José Carlos Vala, um dos pro-motores do evento, explica que a procissão acontece há muitos anos e que já “conheceu tempos com menos participação”. Há uns anos, com o apoio e a colaboração de mais alguns paroquianos “pe-gamos na iniciativa e tentamos dar-lhe nova vida”. Hoje “envolve a comunidade e uma centena de

jovens da catequese, que ilumi-nam as ruas com tochas”.

Por regra, o programa da pro-cissão começa no sábado, na igre-ja de S. Pedro, com a Missa ves-pertina seguida da procissão de Nossa Senhora da Agonia, à luz das velas, para a igreja de S. João. José Carlos Vala explica que este momento vem “permitir o encon-tro de Nossa Senhora com o Se-nhor dos Passos, no domingo, na Praça da República”.

No domingo, a população reú-ne-se na igreja de S. Pedro para o sermão do Pretório, que marca o início da procissão, e a Via-Sacra. Na Praça da República, “o encon-tro de Nossa Senhora da Agonia com o Senhor dos Passos é assi-nalado com o sermão do Encon-tro, onde é feita uma referência à

aproximação da mãe” e aos valores marianos. É aí que “Nossa Senhora entra na procissão que prossegue até à igreja de S. João, onde é feito o sermão do Calvário”. Na igreja está montado um cenário alusivo ao Calvário, com “várias crianças dos primeiros anos da catequese a sim-bolizarem os anjos”. Aqui é simbo-lizada a morte de Cristo na cruz.

O evento prossegue com a pro-cissão do Enterro, “com a imagem do Senhor dos Passos tapada”, de volta à igreja de S. Pedro.

Ao longo do evento, “a noite cai e o percurso é iluminado por to-chas e pontos de fogo estratégi-cos”, o que, “aquando da descida da avenida resulta num espetáculo maravilhoso”, garante José Carlos Vala. O regresso à igreja de S. Pe-dro é também marcante. “Ilumina-

da por mais de 400 velas”, a igreja recebe todos os participantes. “En-tramos todos, a banda, os bombei-ros, os escuteiros, as crianças, as to-chas e a igreja fica cheia”. É então que o pároco se dirige à comunida-de “agradece a sua participação, faz uma oração e entoamos o cântico de despedida a Nossa Senhora”.

José Carlos Vala refere que os sermões são feitos por padres convidados e que todo o percur-so tem uma duração de cerca de três horas e meia. “É uma ocasião que convida à reflexão”. O pró-prio percurso “sinuoso e cansati-vo, ajuda à meditação”, diz garan-tindo que esta é uma experiência marcante que vale a pena viver.

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EM DESTAQUE: Alcaria e Porto de Mós

Padre José Martins Alves, pároco de Alcaria e Porto de Mós há quatro anos

“desejo mais felicidade, tranquilidade e paz à comunidade”

É pároco há 22 anos. Está nas paróquias de

Porto de Mós e Alcaria há quatro e deseja para as

suas comunidades mais felicidade, tranquilidade

e paz. O padre José Martins Alves tem como

principal desafio a mobilização dos jovens.

Sandrina Faustino

antes de Porto de Mós, teve ou-tras experiências paroquiais?Sim. Há 22 anos que sou padre e sempre trabalhei em paróquias. Estive em Carnide, Bidoeira, Monte Real e Carvide. Estou em Porto de Mós e Alcaria há quatro anos.

aqui encontrou comunidades diferentes?Estas comunidades são bastan-te rurais. O centro da vila de Por-to de Mós dispõe de serviços pú-blicos e proporciona um estilo de vida mais urbano, mas, no geral, o ambiente que aqui se vive é ru-ral e industrial. Esta é uma zona de indústria e agricultura e vive-se um ambiente tradicional.

alcaria é uma comunidade muito pequenina. Como funcio-na?É quase como se fosse uma amos-tra de uma paróquia. É pequena, tem poucos habitantes e uma po-pulação envelhecida. Na cateque-se, por exemplo, temos oito crian-ças. Não precisamos de muitos catequistas. Quanto a batismos ou casamentos, quando os há, te-mos um por ano. É uma comu-nidade que se vai mantendo au-tónoma como paróquia pelo seu histórico.Aqui não precisamos de muitos organismos sócio-caritativos, por exemplo. As pessoas são poucas e apoiam-se entre si. A paróquia funciona com um ritmo muito próprio, tem um enraizamento à tradição muito grande. As ativi-dades são feitas de forma muito tradicional. A dimensão da comu-nidade paroquial não permite de-

senvolver mais atividades ou ini-ciativas.

Como caracteriza a paróquia de Porto de Mós?Porto de Mós tem duas paró-quias distintas, a de S. Pedro e a de S. João. Na prática, funcionam como uma só, com S. Pedro e S. João como padroeiros. Estão uni-das nos registos paroquiais des-de 1983, altura em que passaram a estar unificadas.A comunidade tem muitos cen-tros de culto e está muito dividi-da. Temos três centros de maior relevo: S. Pedro, Fonte de Oleiro e Tojal e, depois, um conjunto de igrejas com pouca vida e uma fes-ta anual.

Todas têm a sua festa anual?Sim. Todas têm a sua identidade, padroeiro e festa, o que além de dispersar a comunidade, dificulta o trabalho paroquial. Há poucas atividades em que conseguimos mobilizar toda a gente. A exceção é a festa de S. Pedro. Cada centro traz o seu andor e padroeiro e te-mos uma mobilização maior. Há simbolicamente uma união da comunidade. Os outros momen-tos em que todas as pessoas par-ticipam são a procissão do Senhor dos Passos, um momento alto na vida espiritual paroquial, e algu-mas festas da catequese onde se juntam as crianças. De resto, é muito difícil juntar todas as co-munidades. Cada uma tem a sua festa, as suas atividades e contas o que faz com que as igrejas pa-roquiais sejam menos participa-tivas e tenham mais dificuldades até em termos económicos.

estamos a falar de uma paró-quia com fortes tradições?Sim. A nível de vida paroquial a paróquia tem muita tradição. As pessoas, a partir dos 40 ou 50 anos, estão habituadas a vir à Missa dominical e mantêm esse hábito. Os mais novos, como em todo o lado, estão mais afastados da vida religiosa da comunidade, apesar de termos uma boa equipa de catequistas.

Há participação das famílias?As famílias mais novas envol-vem-se na vida paroquial em função dos filhos que frequentam a catequese e os escuteiros. Quan-do as crianças participam nas ce-lebrações dominicais, temos mui-to mais participação das famílias.

Como é o vosso plano pastoral?Não temos um plano muito defi-nido, porque cada comunidade tem as suas atividades próprias.

Seguimos o plano diocesano que este ano está vocacionado para a família, e estamos a trabalhar num plano de atividades vicarial. Vamos fazer uma conferência ou duas sobre a família.A nível paroquial, a catequese, por exemplo, já tem tanta ativida-de que é difícil propor novidades. Este ano estão a trabalhar a temá-tica da família e seguiram as pro-postas da Diocese nas campanhas do Advento e do Natal. Não esta-mos a prever nenhuma novida-de. Vamos promover o retiro po-pular como preparação do tempo da Páscoa. Felizmente temos um programa bastante cheio.

Qual é o seu maior desafio?É sobretudo mobilizar mais jo-vens. Procuro fazê-lo através da catequese e dos escuteiros que, ao nível pastoral, têm sido pontos fundamentais.

os escuteiros envolvem muitos miúdos?Sim. A nível do escutismo, temos um agrupamento grande e uma importante participação na co-munidade. Devemos ter perto de duas centenas de ativos, que dão muita vida à comunidade. Concentram-se aqui também as crianças das paróquias, Juncal ou Serro Ventoso entre outras, que não têm agrupamentos. Vamos começar a construir uma sede nova para o agrupamento.

Que respostas sociais tem a pa-róquia?Temos de facto famílias afetadas pelo desemprego e outras situa-ções de carência causadas por dé-fices de organização familiar. A Conferência de S. Vicente de Pau-lo, com todas as suas limitações, tem dado assistência a muitas destas pessoas. Faz campanhas de recolha e distribuição de alimen-tos, distribui roupa, paga algumas mensalidades mais prementes. Tem feito um bom trabalho. As suas receitas provêm de alguns peditórios que fazem nos fune-rais e da renda de uma casa que possuímos. São apoiados pela Cá-ritas e o Banco Alimentar.Notamos que os casos de necessi-dade vão crescendo, mas os nos-sos recursos não são muitos e, por isso, não podemos garantir um serviço organizado para muitas pessoas. Vamos ajudando ocasio-nalmente algumas pessoas e, de forma mais regular, famílias que temos referenciadas.

Que planos tem para o futuro?Queremos acompanhar mais as famílias. Estamos a tentar fazer grupos para eventualmente for-mar uma Equipa de Nossa Senho-ra. Estamos ainda a sensibilizar pessoas para alguns movimentos, nomeadamente o Movimento dos Cursos de Cristandade e o Movi-mento Carismático. A ideia é rea-tivar movimentos que já existi-ram e que agora estão inativos. Temos também o Movimento da Sagrada Família, neste momento com cerca de 10 coros.

Qual a sua maior ambição para esta paróquia?Que seja mais unida. Que todos os centros pastorais e económi-cos consigam trabalhar em equi-pa, com a consciência de que fa-zem parte de uma Igreja que, aqui, é representada na igreja pa-roquial. Todos temos o mesmo ob-jetivo: vivermos felizes seguin-do o mandamento de Jesus, que é o do amor. Desejo uma vida cris-tã mais ativa e que dê mais felici-dade, tranquilidade e paz à comu-nidade.

Na Internet: paroquiaportodemos.blogspot.ptBlog harmoniza procedimentos

O padre José Martins Alves encontrou na blogosfera uma forma prática, gratuita e eficaz de agilizar e uniformizar pro-cedimentos administrativos. O blogue “funciona como que um diário da republica da nos-sa paróquia”, diz. A ferramen-ta “contribui para uma aproxi-mação das comunidades e uma harmonia de procedimentos”. O blogue é atualizado semanal-mente pelo pároco de Porto de Mós e Alcaria, que aqui publi-

ca os trabalhos e relatórios das suas comunidades. Os seguido-res deste blogue podem, assim, “perceber como cada um está a trabalhar e a apresentar os seus relatórios”. Esta forma de orga-nizar e apresentar a informação permite “uma maior transparên-cia e agilidade”. O blogue exis-te há quatro anos e resulta dos bons resultados que o padre José Martins Alves obteve com a mesma experiência nas paró-quias de Monte Real e Carvide.

16 de janeiro de 2014 • 9

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Janeiro

17 sexta

� Comunidade Cristo de Betânea – Oração sema-nal de louvor, adoração e intercessão

Janeiro

18 sábado

� Junta Regional de Leiria-Fátima do Corpo Na-cional de Escutas – Formação Nível I – CIP – 2ª Sessão (18 e 19)

� Departamento de Pastoral Familiar - Encontro Nacional de Secretariados Diocesanos e Movimen-tos da Pastoral Familiar

� Equipas de Nossa Senhora (ENS) – Encontro de equipas mistas

� Serviço de Pastoral Litúrgica e Música Sacra (SPLMS) – Recoleção Ministros Extraordinários Comunhão - Leiria (1.º turno)

� Conselho Pastoral Diocesano - Reunião � Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) –

“Adoração Noturna”Janeiro

20 segunda

� Formação Permanente do Clero - 1.º Turno (20 a 24)

� Serviço de Animação Missionária (SAM) - Grupo Diocesano Ondjoyetu – Encontro informal de trabalho, oração e convívio

Janeiro

21 terça

� Escola Diocesana «Razões da Esperança»

Janeiro

22 quarta

� Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º se-mestre 2013/14 – Introdução ao Direito Canónico, por Dr. Fernando Varela (Formação Complemen-tar)

Janeiro

23 quinta

� Reunião dos padres da vigararia das Colmeias � Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º se-

mestre 2013/14 – Antropologia Teológica, por Dr. José Henrique Pedrosa (Curso Geral de Teologia)

� Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º semestre 2013/14 – Eclesiologia, por Dr. Adelino Guarda (Curso Geral de Teologia)

Janeiro

24 sexta

� Centro de Preparação para o Matrimónio (CPM) - Encontro de Noivos em Leiria (24, 25 e 26)

� Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) – Visita a grupo de jovens

� Comunidade Cristo de Betânea – Oração sema-nal de louvor, adoração e intercessão

Janeiro

25 sábado

� Junta Regional de Leiria-Fátima do Corpo Nacional de Escutas – Encontro das Equipas e Departamentos Regionais (EDER)

� Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) – Visita a grupo de jovens

� Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) – “Escola de Oração” – 8.ª sessão

� Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) – “Adoração Noturna”

Janeiro

26 domingo

� Convívios Fraternos – Pós convívio CF 1215

Janeiro

27 segunda

� Formação Permanente do Clero - 2.º Turno (27 a 31)

� Serviço de Animação Missionária (SAM) - Grupo Diocesano Ondjoyetu – Encontro informal de trabalho, oração e convívio

Janeiro

28 terça

� Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC) – Reunião Comissão Permanente

Janeiro

29 quarta

� Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º se-mestre 2013/14 – Introdução ao Direito Canónico, por Dr. Fernando Varela (Formação Complemen-tar)

Janeiro

30 quinta

� Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º se-mestre 2013/14 – Antropologia Teológica, por Dr. José Henrique Pedrosa (Curso Geral de Teologia)

� Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º semestre 2013/14 – Eclesiologia, por Dr. Adelino Guarda (Curso Geral de Teologia)

Horário da Missas dominicaisParóquia de Leiria

Sábados18h30 Sé19h30 Franciscanos

Domingos08h30 Espírito Santo09h00 Franciscanos10h00 S. Francisco e S. Romão

10h30 Franciscanos10h00 Santo Agostinho11h30 Sé18h30 Sé19h30 Franciscanos21h30 Nª Sr.ª Encarnação11h00 Hospital de Leiria

Paróquia da Cruz da AreiaDomingos

11h30 Igreja paroquialQuintas

21h00 Igreja paroquial

AGENDA Livro da semana

NASCER DE NOVO? UMA HISTÓRIA COM FUTURO.

Edições Paulinas

O peregrino, quanto mais avança no seu cami-nho, mais sente que o hori-zonte é longínquo. Não se entristece com isso, porque sabe que peregrinar é mes-mo a possibilidade de alar-gar o horizonte. A sua ale-gria é saber-se a caminho. A imagem do peregrino traduz bem a condição dos cristãos sobre esta terra.

A equipa que preparou este Guia e o Caderno que lhe está associado dese-ja que estes materiais pos-sam ajudar muitos, nomea-damente os mais novos, a fazerem um percurso, onde as suas próprias questões, na busca de sentido, os le-vem ao reconhecimento de Jesus como Mestre de uma vida nova, cheia de futu-ros. Nascer de novo é mes-mo uma história com futuro, porque não nos deixa encer-rados no passado e convo-ca todas as nossas energias no hoje da nossa existência para uma vida que ainda te-nha mais sentido.

Nascer de novo é o fruto mais saboroso da Páscoa! Quem se cruza com o olhar de Jesus sabe, dentro de si, que esse olhar cheio de ternura o levará a uma vida nova tão desejada. Nascer de novo é um percurso que se faz a partir de dentro. O silêncio é, aí, precioso.

Nascer de novo é tam-bém descobrir que a Igre-ja - comunidade de ho-mens e mulheres em busca de Deus no seguimento de Jesus é sustentada pelo so-pro do Espírito, e é aí que

está o cerne do seu existir, e por isso mesmo,ela é sa-cramento - sinal e presen-ça de Jesus vivo no meio de nós.

Nascer de novo é cres-cer no desejo de estar ao lado de todos os homens e mulheres nas suas pro-curas mais profundas, sem nenhum tipo de triunfalis-mo ou com soluções fá-ceis, mas na atitude hu-milde e corajosa de quem é capaz de dizer “eu creio”, partilhando com outros as razões da esperança que o habita.

Nascer de novo é, a par-tir da experiência pessoal e eclesial, não desistir dos novos céus e da nova ter-ra para toda a humanidade, sem qualquer exclusão.

“O vento sopra onde quer e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espí-rito” (Jo 3,8).

Viver ao ritmo deste So-pro é fazer a experiência de que tudo se faz de novo, tantas vezes para lá do imaginável.»

Nidia Nair

Correio do Leitor

Passagem de um Santo – Parte II

Em Leiria e arredores, toda a gente o conhecia,pela sua alegria contagiante, de passos ligeiros e apressados.Corria e sorria para quem ia atender, porque sabiaque urge evangelizar, e só temos o presente.Acreditava que Maria ia à sua frente,e reconhecia Jesus, nos irmãos necessitados.

Tive a felicidade de bem perto o conhecer;E, de perto, colaborar e usufruir da sua boa disposição;Me divertir com as suas histórias durante as peregrinações,e a forma cativante da lição de moral e respeito cristão,que imprimia nas suas palavras e jogos para fazer,na sua capacidade de orar com breves e profundas meditações,sempre em boa harmonia, sem nunca cansar ou aborrecer.Dotado de humildade e capacidades bem provadas na sua maneira de viver.

Bem-haja, Padre Albino pelo testemunho e coerência de vidaque nos deixou. A diocese de Leiria-Fátima ficou mais pobre.Mas resta-nos a felicidade de saber que após a missão cumprida,no Céu tem um lugar mais rico e nobre.

O Padre Albino festejou a passagem de ano com os Anjos e Sua Mãe,sem precisar de formular palavras e frases feitas e repetidas.O Feliz Ano Novo foi alcançado na plenitude eterna, onde ninguémperde tempo com vaidades, luxos e mesas cheias de falsidades sentidas.

Em câmara ardente na Igreja Paroquial de Minde,as nuvens choraram e os ventos sopraram noite e dia,toda a Diocese chorou e o acompanhou ao cemitério.Três Bispos, dezenas de sacerdotes e centenas de fiéis na Eucaristia,Enalteceram seus feitos, elevaram preces em súplicas de paz e refrigério,apelando aos jovens o sentido vocacional, para que a Igreja não finde.

Bina Simões

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“Temporada de concertos nas freguesias de Leiria”

orfeão de Leiria leva música à freguesia do Souto da Carpalhosa

Com o objetivo de levar a mú-sica do Orfeão de Leiria Conser-vatório de Artes (OLCA) a todo o Concelho, foi criada a “Tempora-da de concertos nas freguesias de Leiria” que apresenta um es-petáculo na Igreja do Souto da Carpalhosa, no próximo dia 17 de janeiro às 21h00. Uma par-ceria com a Câmara Municipal de Leiria e as juntas de fregue-sia “que pretende dar a conhecer a toda a comunidade, e não ape-

nas às pessoas que vivem na ci-dade de Leiria, mais perto das tradicionais salas de espetáculo, as múltiplas atividades de exce-lência das suas Escolas”, explica informação enviada pela OLCA. Os convidados para o evento, com entrada livre, contam com a participação da Orquestra de Sopros de Leiria, orientada pelo maestro Luís Casalinho, e do quarteto Woodbrass, com dire-ção de Mário Teixiera. | AV

Saúde pública e segurança das populações

eSSLei formaliza protocolo com a PSP

No dia 10 de janeiro a Esco-la Superior de Saúde de Leiria (ESSLei), do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), e o Coman-do Distrital de Leiria da Polícia de Segurança Pública (PSP) for-malizaram um protocolo com o propósito de estabelecer ba-ses de cooperação em matérias de interesse comum relaciona-das com a área da saúde pública e segurança das populações. Na cerimónia, o IPLeiria esteve re-presentado pelo seu presidente Nuno Mangas, e a PSP represen-tada pelo Comandante Distrital da PSP, Intendente Ismael Jorge.

A assinatura do protoco-lo decorreu nas instalações da PSP de Leiria, e contou com a presença dos oficiais e técnicos superiores do Comando distri-tal da PSP, e também do diretor da Escola Superior de Saúde de Leiria, José Carlos Gomes, e do coordenador da pós-graduação de “Trauma, emergência e apoio humanitário” da ESSLei, Pedro Gonçalves.

Tendo como ponto de parti-da a realização da quarta edição da pós-graduação em “Trauma, emergência e apoio humanitá-rio”, que irá decorrer de março a outubro de 2014 – com inscri-ções abertas até 14 de fevereiro –, a ESSLei propôs à PSP a cria-ção desta parceria para a pro-moção de uma resposta regio-nal comum ao nível da saúde pública e segurança das popu-lações, possibilitando a aproxi-mação dos conhecimentos e das práticas de ambas as entidades nas respostas às necessidades da comunidade nestas áreas.

Sociedade e CulturaPAÍS

ecumenismo

igrejas cristãs reconhecem o BatismoIgrejas cristãs em Portugal vão

assinar declaração de reconheci-mento mútuo do Batismo. A ce-rimónia está marcada para 25 de janeiro e encerra trabalho de vá-rios anos. Representantes da Igreja Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa em Portu-gal vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de re-conhecimento mútuo do Batismo. A assinatura vai acontecer numa

celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Angli-cana) de São Paulo, às 18h00.

D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização que acom-panha o diálogo ecuménico, acre-dita que esta decisão é um “acon-tecimento nacional” que vem coroar “muitos anos de trabalho”.

Os responsáveis pela cele-bração destacam que o reco-

nhecimento mútuo do Batismo representa “mais um passo no ca-minho de diálogo ecuménico en-tre as Igrejas envolvidas”. A assi-natura acontecerá “num contexto orante, reunindo jovens e hierar-cas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela cau-sa da reconciliação e da unidade”, acrescenta a nota de imprensa di-vulgada pela agência Ecclesia. | SF

Crise

Governo deve seguir “outros caminhos”

“Viver em Portugal torna-se cada vez mais difícil” por causa dos cortes nos ordenados e pen-sões, afirmou D. Jorge Ortiga, pre-sidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Hu-mana, defendendo que “há outros caminhos” para combater a crise

para lá dos cortes de “ordenados e pensões”, por parte do Governo.

À margem das jornadas na-cionais da Pastoral do Turismo, o arcebispo de Braga, referindo-se ao Orçamento Retificativo para 2014, disse aos jornalistas ser ne-cessário encontrar “outros mo-dos onde se possa descobrir aqui-lo que faz falta para cumprir as obrigações” do Estado português. “Estamos a enveredar só por um caminho de cortes de ordenados e de pensões, não sei se é o úni-co. Estou convencido de que não será, que há outros caminhos”, concluiu. À agência Ecclesia, D. António Vitalino, bispo de Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Hu-mana, afirmou que as pessoas es-

tão “esgotadas” e “os mais pobres já não têm nada para poder so-breviver”. “O Governo não con-segue, realmente, reformular o Estado e os nossos impostos não chegam para pagar as estruturas que criamos. O dinheiro tem de se buscar a quem o tem, mas espero que comecem a cortar por cima e não por baixo”, advertiu.

Recorde-se que o Orçamen-to Retificativo para 2014 altera a atribuição da Contribuição Ex-traordinária de Solidariedade, determinando que se aplique às pensões a partir dos 1000 euros. A medida vem alterar o previsto no Orçamento do Estado que de-terminava a aplicação da taxa às pensões de valor mensal a partir de 1350 euros. | SF

emigração

igreja alerta para emigração sem garantiasA Igreja Católica em Portugal

está preocupada com o aumento de emigrantes que deixam o país sem garantias e vai, por isso, or-ganizar um encontro dedicado às “aventuras e desencantos” de quem deixou o país.

“Muitas destas pessoas parti-ram sem a segurança de um posto de trabalho e a garantia de um am-biente de acolhimento. Cresce, por isso, o número de cidadãos portu-gueses na diáspora que vivem sem dignidade”, alertam a Obra Católica Portuguesa de Migrações e a Cári-tas, em comunicado.

A nota, divulgada pela agência Ecclesia, cita dados do Instituto Nacional de Estatística, segundo

os quais a emigração aumentou 85% em Portugal entre 2010 e 2011, ano em que saíram de Por-tugal 44 mil pessoas; em 2012, esse número subiu para 121 418, abrangendo sobretudo jovens com menos de 30 anos.

O tema vai estar em destaque no 14.º Encontro de formação de agentes sociopastorais das mi-grações, que decorrerá em Alber-garia-a-Velha (Diocese de Avei-ro) nos próximos dias 17, 18 e 19. O bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos fará a con-ferência de abertura do encontro, abordando a importância das mi-grações para a pastoral da Igreja Católica.

A comunicação de encerra-mento estará a cargo de D. Ma-nuel Clemente, patriarca de Lis-boa, que, numa conferência aberta a todo o público, apresen-tará a mensagem do Papa Fran-cisco para a celebração do Dia Mundial do Migrante e Refugia-do, com o tema “Migrantes e Re-fugiados: Rumo a um Mundo Melhor”. O Papa apela a uma mu-dança de “atitude”, alertando para os “tráficos de exploração, de dor e de morte” de que estas populações são alvo. Este encontro assina-la em Portugal o Dia Mundial do Migrante e Refugiado, que a Igre-ja Católica comemora no próximo domingo, dia 19 de janeiro. | SF

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MUNDO

instituição tem 50 anos

Comité católico dá bolsas de estudo

O Papa recebeu no Vaticano os membros do comité católico para a colaboração com as Igrejas Orto-doxas e Ortodoxas Orientais, que celebra 50 anos de instituição.

Na ocasião, que decorreu no passado dia 11, o Papa Francis-co recordou que o comité foi cria-do por Paulo VI, ainda antes do final do Concílio Vaticano II, sub-linhando o “caminho de reconci-liação e renovada fraternidade entre as Igrejas”.

Segundo a agência Ecclesia, o Papa destacou a importância de “experiências de amizade e par-tilha” nascidas do “conhecimen-to recíproco entre representantes

das diversas Igrejas, em particu-lar os jovens que iniciaram o mi-nistério sagrado”.

O comité católico atribui bolsas de estudo a clérigos e leigos orto-doxos que desejam “completar os seus estudos teológicos em insti-tuições académicas da Igreja Ca-tólica e apoia outros projetos de colaboração ecuménica”, assina-lou o Papa deixando votos de que os estudantes se sintam em Roma como “irmãos entre irmãos”. “Agradeço a Deus por me ofere-cer esta bela ocasião para me en-contrar convosco e dizer-vos que o bispo de Roma vos quer bem”, acrescentou. | SF

Cáritas Portuguesa

Presidente visita Haiti

O presidente da Cáritas Portu-guesa está no Haiti para assina-lar o aniversário do “violento sis-mo que afetou aquela região” em 2010. Segundo um comunicado divulgado no portal da institui-ção, Eugénio Fonseca vai encerrar as ações de apoio nas quais a Cári-tas portuguesa esteve envolvida.

A organização recorda em co-

municado que “a Campanha Pú-blica Cáritas Ajuda Haiti, que decorreu entre 13 de janeiro e 24 de março de 2010, contabili-zou donativos no valor de 1 375 845,77 euros, a aplicar nas ações de emergência e reconstrução a favor das vítimas do sismo”.

O valor angariado foi canali-zado pela Cáritas Internationa-

lis para a compra de tendas, ali-mentos e depósitos de água em campos de deslocados. A partir de 2011, o valor foi ainda cana-lizado para “um projeto de rein-serção social e laboral das famí-lias atingidas pelo terramoto”, para “a construção de 27 habi-tações resistentes a sismos, com saneamento” nas regiões de Ca-baret e Lêogane e para a “recons-trução de infraestrutura ecle-sial, na paróquia de S. Jude e S. Simon, em Grand Savane”.

Recorde-se que o Haiti foi a 12 de janeiro de 2010 atingido por um violento sismo, que provo-cou a morte de mais de 230 mil pessoas e afetou cerca de três milhões. | Sandrina Faustino

Sacerdócio

Papa alerta para perigos do narcisismo

O Papa alertou para os perigos do “deus Narciso”, pedindo que os padres evitem o narcisismo e mantenham uma relação próxi-ma com Jesus, que é a sua “força”.

“Nós, sacerdotes, temos muitos limites, somos pecadores, todos. Mas se formos ter com Jesus Cris-to, se procurarmos o Senhor na oração – a oração de intercessão, a oração de adoração -, seremos bons sacerdotes, ainda que seja-mos pecadores”, explicou na ho-milia da Missa a que presidiu, no passado dia 11, na capela da Casa

de Santa Marta.Segundo a agência Ecclesia, o

Papa Francisco pediu aos sacer-dotes que resistam às “coisas ar-tificiais” e à “vaidade”. Advertiu ainda para figuras como o “padre--empresário”, que fogem ao essen-cial do sacerdócio, elogiando os que “deram a sua vida, verdadei-ramente, como sacerdotes”.

“Hoje, a vós que tivestes a gen-tileza de vir concelebrar aqui co-migo desejo isto: perdei tudo na vida, mas não percais esta relação com Jesus Cristo”, concluiu. | SF

Twitter

Papa pede que nenhum idoso seja “exilado”

“Não deveria haver nenhum idoso exilado nas nossas famílias. Os idosos são um tesouro para a sociedade”, escreveu o Papa Fran-cisco na sua conta do Twitter, no passado domingo, dia 11. A con-ta ‘@pontifex’ tem mais de 11 mi-lhões de seguidores e está dispo-nível em nove línguas, incluindo o português.

O Papa tinha já recorrido ao Twitter para repetir a ideia deixa-da na celebração do Natal: “Deixe-mos um lugar vazio na mesa, um

lugar para quem não tem o neces-sário, para quem ficou sozinho”. Também a 29 de dezembro, Sua Santidade alertou na recitação da oração do Ângelus, para a si-tuação dos que denominou como “exilados escondidos” que existem dentro das próprias famílias.

“Os idosos, por exemplo, que muitas vezes são tratados como presenças incómodas. Penso que um sinal para saber como está uma família é observar como são trata-dos crianças e idosos”, disse. | SF

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de 18 a 25 de janeiro

Semana de oração pela Unidade dos Cristãos

Decorre de 18 a 25 de janei-ro de 2014 a Semana de Ora-ção pela Unidade dos Cristãos. O tema deste ano – "Estará Cris-to dividido?" – foi preparado por um grupo de representantes de

várias partes do Canadá, reuni-dos a convite do Centre Cana-dien d'Oecumenisme e do Prai-rie Centre for Ecumenism, e baseia-se na primeira carta de Paulo aos Coríntios (1,1-17).

Celebrada tradicionalmente de 18 a 25 de janeiro (no hemisfé-rio norte) ou no Pentecostes (no hemisfério sul), esta semana é um tempo significativo durante o qual as Igrejas de todo o mun-do exprimem a sua aspiração e a sua vontade de caminharem rumo à unidade dos cristãos.

Os textos preparados conjun-tamente pela Comissão Fé e Cons-tituição do Conselho Mundial das Igrejas e pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, estão disponíveis em vá-rios idiomas nas páginas na in-ternet do Vaticano e do Conselho Mundial das Igrejas.

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OPINIÃO

Maria Susana MexiaProfessora

Paulo CostaAssistente de psicologia clínica

Poder estudar sem pagar mais!

Um dos grandes obstáculos à conti-nuação dos estudos para alguns jovens, é o problema económico.

Durante o Secundário muitos sonhos se alimentam no sentido de poder ingres-sar numa Faculdade, todavia, quem vive longe dos meios Universitários, deparara-se com um problema gigante e, por vezes, impossível de ultrapassar: a alimentação e o alojamento.

Preço, qualidade, segurança e distância são aspetos a considerar e de conjugação difícil. Não é novidade, sempre assim foi, mas dado o acentuado clima de dificul-dades, que se têm vindo a agravar, torna-se dramático para algumas famílias poder suportar economicamente mais despesas.

Para quem quer ingressar ou ingres-sou num curso superior em Lisboa, pode-rá beneficiar duma benesse perfeitamen-te revolucionária, que lhe proporcionará alojamento gratuito em quarto particular ou triplo, com wc privado e limpeza diá-ria, alimentação completa, tratamento de roupa, ambiente familiar, com acesso a sa-las de estudo, bibliotecas, tertúlias cultu-rais e todo um conjunto de “performances femininas” que uma mulher do século XXI não pode dispensar: como moda, cultura geral, culinária, liderança, relações sociais, humanas e familiares, enfim, um nunca mais acabar de “mais-valias” que, no seu todo, fazem a diferença, pois um profis-sional que só sabe da sua área, embora

seja bom, é um ser humano incompleto. Como disse o Professor Abel Salazar “O médico que só sabe de Medicina nem de Medicina sabe”.

Falta desvendar o mistério, pois “não

há almoços grátis”, enumerei os direitos e agora vou referir os deveres: realizar prá-ticas, em parte-time, duas horas e meia por dia, durante quatro dias, no sector de hotelaria, num horário compatível com as aulas e trabalhar um fim-de-semana por mês, entrada até às 22,30h durante a se-mana e 23h aos fins-de-semana.

Com um método adequado há tempo para tudo, já Descartes o defendia, elabo-rar um plano de trabalho e de lazer é um desafio que vale a pena tentar e do qual saímos sempre beneficiados.

Situada em pleno coração de Lisboa, entre Sete-Rios e a Universidade Católi-ca, com transportes à porta, a “Residência Universitária das Laranjeiras”, pode ser o seu golpe de asa neste novo ano de 2014 para, não só atingir os seus objectivos, mas ainda poder ir mais longe.

as Pequenas coisas de deus

É nas pequenas coisas que encontra-mos a inominável planura do consolo. E é no dorso das coisas simples que se con-jugam as deambulações e os ensejos, em torno de um supremo e insistente apelo, que ruma à conquista interior da felicida-de. Como um surto de luz decaindo no si-lêncio redondo das pétalas de uma flor, a mão inteira da claridade acende o repou-so das pequenas coisas de cada um: um choro cingido nos mistérios da saudade, ou um corpo debruçado sobre as horas que torneiam a vida, em afagos de candu-ra. Casa, Mesa, Amigo, Praia, Bicicleta, Pôr-do-Sol, Diálogo, (Re)Encontro, Livro, Bala-da (…), são elementos únicos de absoluta genuinidade. São ímpares fontes de ale-gria nos olhares vertidos sobre os itine-rários incessáveis da salvação. Cada uma dessas pequenas coisas é como uma cha-ve que abre a alma, que contaminada de corpo, busca a razão de uma inscrição de Deus, um reflexo da sua expressão de sim-ples emoções, sem surpresas ou imposi-ções hostis. Na interiorização do mundo, é nas pequenas coisas que o real se reve-la, impondo-nos as suas formas absolutas e dimensões infinitas. Estamos num tem-po de simplicidade autêntica, onde esse Deus é genuíno e terreno. Um aliado na escuta do tempo impassível, na promo-ção dos diálogos entre a moral e a razão dos homens. Como um abraço vagaroso, a presença no mundo da fidelidade às pe-

quenas coisas, é um desafio à nostalgia da autenticidade expressa nas realidades sin-gelas de Deus. E é nesse desejo de verda-de absoluta, que buscamos os silêncios e os assomos do amor. Suponho que aqui-

lo que procuramos e nos revela a beleza e o êxtase, será vivido em torno do por-menor e da profundidade. Da genuína vi-sibilidade, proporcionada pela linguagem da união que brota do contacto simples (e até fortuito), com as coisas acessíveis que se revelam por meio da bondade que nelas se silencia, destituída de interesses ou pretensões, apenas com o sentido da tranquilidade, da filiação com o mundo das pequenas coisas de Deus.

Com um método adequado há tempo para

tudo

Talvez isso seja o que denominamos de paz

interior; uma experiência reveladora de esplendor e

de realização autêntica

ora et Labora

Há poucas semanas, recebi via e-mail um questionário de uma ins-tituição para preencher. Recebo o re-ferido questionário com regularidade e, como costume, devolvo-o devida-mente preenchido.

Uma das atividades desta institui-ção, no âmbito da promoção da éti-ca e de boas praticas nas empresas é a realização de conferências, convi-dando personalidades da área politi-ca, económica, académica, religiosa e outras, identificadas sobretudo com o ideal católico.

Uma das questões era mais ou menos a seguinte:”na sua opinião que orador gostaria de convidar para a próxima conferência”.

Fiquei bloqueado , porque gosta-ria de responder e não refugiar-me na cruzinha de “ não sabe”. Faço parte da maioria dos portugueses que está far-to de comentadores, políticos, econo-mistas e tantos intelectuais que, salvo algumas personalidades, não acres-centam nada de novo.

Após alguns segundos, depois de rodar a cadeira onde estava sentado 180º, tive um clique. Resposta:” mon-ge/monja de clausura”. Embora tives-se encontrado a minha resposta, não tinha a certeza de a enviar com receio de me chamarem insensato. Ganhei coragem e enviei-a. Não sei o que pensa(ra)m de mim. Espero ( ingenua-mente ) que as respostas sejam con-fidenciais.

Mas o que é que um monge de clausura tem a ver com as empresas, trabalhadores, concorrência, produtos, mercados… ?

Tenho afirmado nesta sede que não há empresas verdadeiras sem a influencia e a intervenção de Deus. Por isso falo no Amor ao próximo no dia a dia das empresas. No amor ao trabalhador, ao cliente, ao fornece-dor, ao consumidor, a todos os parcei-ros das empresas. Estas são as empre-sas que todos conhecem, refiro-me àquelas onde há trabalho e produção.

De igual modo existem outras em-

presas, “nanominoritárias”, pouquís-simas, constituídas também por ho-mens e mulheres que, em contexto fechado, também trabalham e pro-duzem, mas cujo “ produto” é de uma excelência e de uma beleza inigualá-veis e que, como os restantes produ-tos das outras empresas, são impres-cindíveis ao Bem Estar da sociedade e ao Bem Comum. São obreiros por ex-celência.

Estamos a falar das ordens religio-sas de clausura . O quanto estes ho-mens e mulheres de clausura pres-tam um trabalho e um serviço, que nenhuma maquina produz ou jamais produzirá, qual seja trabalhar, orando a Deus pelos homens, sobretudo os mais necessitados, e carenciados, pela paz, pela dignidade da pessoa huma-na, pela saúde, pelo pão nosso de cada dia e por tudo o que só Ele pode “produzir”!.

Este produto é de Excelência, por-que resulta de uma relação vertical entre o Homem e Deus, sem interfe-

rência das variáveis das empresas nor-mais; e de Beleza, porque tudo o que Deus faz é Belo.

São empresas de facto, privilegiadas. Com experiências fascinantes. Por estes motivos, o quanto seria importante ou-vir estes trabalhadores. Certamente nos dariam ideias e caminhos novos para re-solver ou suavizar os nossos problemas!

O medo em enviar a respos-ta, transformou-se numa curiosida-de sem medida, na possibilidade de ouvir, ou melhor, escutar um monge/monja de Clausura para falar da so-ciedade onde vivemos, da economia onde estamos inseridos e de tudo o que nos preocupa, nomeadamente as futilidades e o consumismo baseado na insatisfação e na competição.

Não tenho duvidas em adiantar que no fim da intervenção, olhando uns para os outros, comentaríamos, …somos uns estúpidos… Isto, sem por em causa a sociedade de Crescimento e de Bem Estar de que legitimamen-te lutamos!

acácio LopesEmpresário

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LITURGIA 19/jan Comentário

Tudo está preparado

Completado o tempo da cele-bração do Natal, a Igreja está agora preparada para entender o ministério de Cristo, a Sua pa-lavra que recria a maneira de viver. A Igreja tem agora a luz que lhe permite ver os passos seguintes e interpretá-los em ordem à mais luminosa página da nossa Salvação: a Páscoa. Que luz é essa? é a luz da gruta de Belém, onde a Luz se mani-festou quer aos filhos de Israel quer aos filhos das nações mais longínquas. É ainda a luz que inundou um dos mais impor-tantes quadros da Escritura, ce-nário da manifestação da Trin-dade, aquando do Batismo de Jesus. Assim sabemos que Je-sus é o Cristo, o Messias a quem devemos escutar.Nele se concretizam os mes-siânicos escritos antigos, como os que temos fixados na profe-cia de Isaías: Jesus é «a luz das nações, para que a […] salva-ção chegue até aos confins da terra». A quadra que celebrámos mos-trava bem como Jesus encar-nava as palavras que o salté-rio canta: Jesus disse, no âmago da Encarnação, «eis-me aqui». E a quadra da Páscoa para a qual agora caminhamos ensina-rá, certamente de forma ainda mais clara que Jesus disse, no âmago da Páscoa: «eis-me aqui». Ele veio para fazer a vontade do Pai, porque o Pai, no infini-to amor que tem pelo mundo, quer resgatar a humanidade in-

teira para junto de Si. Como nos associaremos a este plano divino? Este é, de facto, o objetivo, também plasmado nas palavras do salmista: pro-clamar a justiça na grande as-sembleia, dentro e fora da Igre-ja que somos, não fechar lábios, não esconder a justiça e procla-mar a fidelidade e a salvação. Não estranhemos por isso que, em cada um destes domingos, sejamos confrontados com per-guntas difíceis e que nos seja perguntado pelo próprio Cris-to: queres seguir-Me, sabendo que o caminho leva à negação do mundo (quando este mundo nega Deus) e sabendo que este caminho leva à Cruz? Aceitemos o Evangelho do Cor-deiro, deste Cordeiro que tira o pecado do mundo. A Ele pe-dimos, todas as vezes que nos reunimos ao redor do Seu altar, que tenha piedade de nós e que nos dê a sua paz. Assim fazem os que são chama-dos à santidade, como acontece com os irmãos que Paulo saú-da, ao começar a escrever a sua carta aos cristãos de Corinto. Demos nós testemunho de que Cristo «batiza no Espírito», de que Cristo «é o Filho de Deus». João Batista já o deu, Paulo também, os primeiros cristãos de Corinto também. E nós tam-bém o daremos, pois tudo está preparado para nos deixarmos iluminar pela palavra da Escri-tura que é o Verbo Encarnado e que nos levará à Luz da Páscoa.

Os Discípulos de JesusJesus, tal como tu, também tem amigos e deu-lhes o nome de Discípulos.Os amigos de Jesus, como os teus, são todos diferentes. Uns mais altos ou mais baixos, outros mais gordinhos ou mais magrinhos….Ajuda-nos a descobrir quem é o discípulo mais alto, o mais baixo, o mais gordinho e ainda o mais magrinho.No fim podes colorir todos os amigos de Jesus!

Sopa de letrasNeste início de ano, descobre os meses de 2014 na sopa de letras que te propomos. Boa sorte!

Solução:

paoz

inho

doce

umar

ia.b

logs

pot.p

t

Os MandamentosO Presentinho vai ajudar-te, ao longo das próximas semanas, a conheceres os 10 Mandamentos da Lei de Deus.Podes colorir a imagem para ficar mais alegre!

Moisés recebeu de Deus os 10 Mandamentos para que pudéssemos viver em ordem e harmonia. Imagina se cada um pudesse fazer o que bem entendesse, sem regras, sem limites...O primeiro dos 10 Mandamentos é Amar a Deus sobre todas as coisas. Esse Mandamento diz-nos que Deus está no centro da nossa vida. Por isso, devemos confiar e acreditar n Ele, amá-l’O com todas as nossas forças.Devemos participar na Missa, rezar e adorar a Deus. Assim, ficamos mais próximos dele e não corremos o risco de Lhe desobedecer.

Marco daniel duarteDiretor do Museu do Santuário

Demos nós

testemunho de que Cristo «batiza no

Espírito», de que Cristo «é o Filho de Deus».

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Sugestão de cânticos

26 janeiro | 3º domingo do Tempo ComumEntradaCantai ao Senhor um cântico novoF. Silva, 204Cantai ao Senhor um cântico novoF. Santos, 203

SalmoMinha luz e salvação D. Jullien, 499

Apresentação dos DonsAo teu altar R. Anthony, 160Caminhando Jesus C. Silva, 192

ComunhãoFormamos um só corpo C. Silva, 406Porque todos comemos C. Silva, 671

Pós-comunhãoO amor de Deus repousa em mimM. Luís, 546Toda a terra cante ditosa L. Deiss, 812

FinalIde por todo o mundo e proclamaiJ. Santos, 435Povo teu somos Loys bourgeois, 677

notas

�Correções, sugestões e observações à lista devem ser enviadas para [email protected]

�Os números a seguir ao autor do cântico remetem para a coletânea Laudate

�As sugestões de cânticos são para o domingo a seguir ao das leituras, a fim de permitir a preparação dos grupos corais.

�Como o jornal Presente sai à quinta-feira, as leituras referem-se ao domingo imediatamente a seguir, para oferecer aos leitores a possibilidade de refletirem e se prepararem para a celebração que se aproxima, na atualidade do tema litúrgico da semana que se seguirá.

LITURGIA 19/jan

Ano A • Tempo Comum • Domingo II

Leitura I

Leitura do Livro de IsaíasDisse-me o Senhor: «Tu és o meu servo, Is-rael, por quem manifestarei a minha gló-ria». E agora o Senhor falou-me, Ele que me formou desde o seio materno, para fazer de mim o seu servo, a fim de Lhe recondu-zir Jacob e reunir Israel junto d’Ele. Eu te-nho merecimento aos olhos do Senhor e Deus é a minha força. Ele disse-me então: «Não basta que sejas meu servo, para res-taurares as tribos de Jacob e reconduzires os sobreviventes de Israel. Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».Palavra do Senhor.

Is 49, 3.5-6

Salmo

Eu venho, Senhor,para fazer a vossa vontade.

Esperei no Senhor com toda a confiançae Ele atendeu-me.Pôs em meus lábios um cântico novo,um hino de louvor ao nosso Deus.

Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações,mas abristes-me os ouvidos;não pedistes holocaustos nem expiações,então clamei: «Aqui estou».

«De mim está escrito no livro da Leique faça a vossa vontade.Assim o quero, ó meu Deus,a vossa lei está no meu coração».

Proclamei a justiça na grande assembleia,não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis.Não escondi a vossa justiça no fundo do coração,proclamei a vossa fidelidade e salvação.

Salmo 39 (40), 2 e 4ab.7-8a.8b-9.10-11ab (R. 8a e 9a)

Leitura II

Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos CoríntiosIrmãos: Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados à santidade, com todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco.Palavra do Senhor.

1 Cor l, 1-3

Aleluia

Refrão: Aleluia. Repete-se.O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.Àqueles que O receberamdeu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

Jo 1, 14a.12a

Evangelho

Leitura de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São JoãoNaquele tempo, João Baptista viu Jesus, que vinha ao seu encontro, e exclamou: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o peca-do do mundo. É d’Ele que eu dizia: ‘De-pois de mim vem um homem, que pas-sou à minha frente, porque era antes de mim’. Eu não O conhecia, mas foi para Ele Se manifestar a Israel que eu vim bapti-zar na água». João deu mais este testemu-nho: «Eu vi o Espírito Santo descer do Céu como uma pomba e permanecer sobre Ele. Eu não O conhecia, mas quem me enviou a baptizar na água é que me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito Santo descer e permanecer é que baptiza no Espírito San-to’. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus».Palavra da salvação.

Jo 1, 29-34

Oração dos Fiéis

Irmãs e irmãos em Cristo: Oremos a Deus Pai todo-poderoso, que nos enviou o seu muito amado Filho e nos dá a graça de participar nes-tes santos mistérios, e peçamos, com fé:R: Concedei-nos, Senhor, a vossa graca.

1. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Jo 1, 29). Pelo Papa Francisco, os bispos a ele unidos e os presbíteros, para que o Senhor lhes conceda a graça de apresentarem, aos ho-mens e mulheres de boa vontade, a Vida que brota de Cristo. Oremos.

2. “Aos que foram santificados em Cristo Je-sus, chamados à santidade” (1Cor 1, 2). Por todos os batizados, chamados à santi-dade, para que reconheçam em todas as atividades justas um lugar de encontro com Deus, e se santifiquem, santificando o trabalho e os irmãos. Oremos.

3. “Pôs em meus lábios um cântico novo, um hino de louvor ao nosso Deus” (Sl 39, 4).Por todos os que sofrem, vítimas de tragé-dias naturais, enfermidades ou angústias morais, para que na ajuda que lhes é pres-tada sintam a consolação do Senhor, e to-dos cantem um hino de louvor à bondade divina que nunca abandona. Oremos.

4. “Farei de ti a luz das nações, para que a salva-ção chegue até aos confins da terra” (Is 49, 6). Por todos os cristãos, para que sejam verda-deiramente sal da terra e luz do mundo e ilu-minem todos os caminhos da terra com a luz da fé, para que surja uma sociedade mais jus-ta e mais fraterna. Oremos.

Deus todo-poderoso e eterno, que por vosso Filho Jesus Cristo fizestes chegar a salvação até aos confins da terra, olhai com bondade o povo que Vos suplica e conduzi-o à glória do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.

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Souto da Carpalhosa:Tlm 967 033 542 / 963 261 485 / Tlm 963 022 997

Fax 244 613 315Leiria: Loja nas Galerias Jardins do Lis

Tel/Fax 244 825 847Resid em S. Romão: Tlm 962 900 546

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16 de janeiro de 2014 • 15

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Max Rossi/Reuters

16 de janeiro de 2014

Estamos presentes

No ponto 4 do preâmbulo dos Estatutos do Conselho Pastoral Diocesano (ver página 3) podemos ler que este é “ um órgão significa-tivo de ajuda ao Bispo no desem-penho do seu ministério apostóli-co, no qual, a participação eclesial de todos os fiéis (que é um direi-to e dever de todos os batizados), através do aconselhamento na Igreja, não só é necessária como fundamental, em vista a um discer-nimento para o serviço do Evan-gelho que deve ser preocupação comum”. Ressalta, pois, que a con-tribuição de todos os fiéis é funda-mental e, como consigna o artigo 1º dos referidos estatutos, o CPD é “expressão da corresponsabilida-de apostólica de todos os batiza-dos na comunhão eclesial”. Na ver-dade, como instrumentos de Deus que somos, a corresponsabilida-de da comunicação do Evange-lho deve estar presente na realida-de diária de cada um, sendo que o CPD representa não só “a imagem da fraternidade e da comunhão da Igreja diocesana”, mas constitui “um instrumento privilegiado da comum decisão pastoral”. Este ór-gão é constituído por leigos, cléri-gos e membros dos institutos de vida consagrada, espelhando assim a diversidade do “Povo de Deus na Diocese”.

Compreender que cada um de nós está presente, por represen-tação, no CPD, na ajuda ao nos-so Bispo, pastor desta Diocese, dá-nos uma maior responsabilida-de. E só aprofundando a consciên-cia da presença de Deus na nossa vida nos sentiremos membros do mesmo corpo e corresponsáveis na vida da Igreja. Devemos, pois, ter presente na nossa oração o Con-selho Pastoral Diocesano, para que todos os seus elementos se deixem sempre inspirar pelo Espírito Santo.

Evangelizar é tornar o Reino

de Deus presente no mundo. Papa Francisco

Carlos Magalhães de [email protected]

editorial

O Papa Francisco cumprimenta os fiéis à chegada à Igreja de

Santo Afonso Maria de Ligório, nos arredores de Roma

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SÁBADOS A CONTAR1.º sábado de cada mês, às 16h30 BIBLIOTECA - Porto de Mós

VIVER O MUSEU - CICLO DE EXPOSIÇÕESFevereiro a Dezembro | Itinerantes

TRAIL DO CASTELEJO16 de FevereiroCENTRO DE ACTIVIDADES AO AR LIVRE - Alvados

EXPOSIÇÃO DE MÁSCARASFevereiro a MarçoESPAÇO JOVEM - Porto de Mós

AEROMODELISMO INDOORMarçoPAVILHÃO MUNICIPAL - Porto de Mós

EXPOSIÇÃO DE OVOS DE PÁSCOAAbrilESPAÇO JOVEM - Porto de Mós

TOK’ANDAR 2014Abril a Junho | domingos de manhã

ANDARILHO - FESTIVAL DE TEATRO ITINERANTEAbril

ENCONTRO DE PESCA1 de MaioGRUPO DESPORTIVO DA CORREDOURA - Porto de Mós

VEM DANÇARMaio | CINETEATRO - Porto de Mós

TAÇA DE PORTUGAL DE DOWN HILLMaioPISTA DO FIGUEIREDO - Porto de Mós

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DO MUSEUMaio | MUSEU - Porto de Mós

ENCONTRO CANNODALEJunho | Porto de Mós

SEMANA DA EDUCAÇÃOMaio / Junho

TEATREMOS - FESTIVAL DE TEATRO Maio e JunhoCINETAETRO - Porto de Mós

CASTELARTE - CICLO DE EXPOSIÇÕESJunho a SetembroCASTELO - Porto de Mós

Município de Porto de MósPraça da República2484-001 Porto de Mós

Tel: 244 499 605Fax: 244 499 601

[email protected]

Centro de Formação e Cultura Diocesano

d. antónio Marto apresenta a exortação apostólica do Papa

D. António Marto, Bispo da diocese de Leiria-Fátima, vai apresentar a exortação apostólica “Evangelii Gaudium” (A Alegria do Evangelho), do Papa Francisco. A sessão está agendada para o próximo dia 31 de ja-neiro, às 21h00, no Seminário Diocesano e é aberta ao público em geral. A entrada é gratuita.

Pedro Valinho, diretor do Centro de For-mação e Cultura da Diocese (CFC), explica que a iniciativa assinala a abertura do 2.º semestre letivo e pretende “expor a mensa-gem do Papa e o impacto que pode ter na vida dos cristãos”.

A sessão inclui uma encenação da exor-tação apostólica pela comunidade formati-va da Aliança de Santa Maria. A intenção é “mostrar episódios concretos do quotidiano

de qualquer cristão, em que a mensagem do Papa se pode aplicar”, refere Pedro Valinho.

Segundo semestre letivo Nos próximos meses, o CFC vai dar con-

tinuidade à Escola Diocesana Razões da Es-perança. As sessões têm início a 4 de Feve-reiro e encerrarão no dia 3 de junho. Serão lecionadas as disciplinas “Perspetivas do Novo Testamento”, pelo padre Gonçalo Di-niz, e “Espiritualidade Conjugal”, pelo padre José Augusto Rodrigues.

O Curso Geral de Teologia retoma com as disciplinas de Cristologia, com o padre Luís Inácio João, e Sacramentologia, com o padre Carlos Cabecinhas.

Relativamente à formação complemen-tar, o segundo semestre conta com a dis-

ciplina “Aspetos Jurídicos do Matrimónio Católico”, ministrada pelo padre Fernando Varela. | Sandrina Faustino

31 Janeiro, 21h00Seminário de Leiria(Aula Magna)

por D. António Marto

sessão de apresentação da exortação apostólica

Evangelii Gaudium

com encenação da exortação apostólica

pela comunidade formativa da Aliança de Santa Maria:

Uma questão de alegria

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