103
d” a b UNIVERSIDAD AUTONOMA YETROPOLITfiTA UNIDAD IZIIAPAUPA ( U A M - I ) &VISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMAKIDADES 4 4 I C’ AREA: CIEXCIA BLITICA I 4 I T U L O : JUCHITAN-OAXACA, UN PUEBLO EK PIE DE LUCHA / J~UTOR: JOEL AETONIO CRUZ __I_ BAUTISTA / ASESOR DE TESINA: PROF. TBLESFORO NAVA VAZQUEZ COORD.Dm .DEPARTAMENTO DE CXEKCIA POLITICA

4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

  • Upload
    hathu

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

d ” ”

a

b

UNIVERSIDAD AUTONOMA YETROPOLITfiTA

UNIDAD IZIIAPAUPA ( U A M - I )

&VISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMAKIDADES

4 4 I C’ AREA: C I E X C I A B L I T I C A

I

4 I T U L O : JUCHITAN-OAXACA, UN PUEBLO EK PIE DE LUCHA /

J ~ U T O R : JOEL AETONIO CRUZ __I_ BAUTISTA /

ASESOR DE TESINA: PROF. TBLESFORO NAVA VAZQUEZ

COORD.Dm .DEPARTAMENTO DE CXEKCIA POLITICA

Page 2: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

i f 3

I *

T E 3 I N A e

JUCHITU, OAXACK: UN PUEBLO Em PIE DE LUCHA

JOEL MTONIO CRUZ BAUTISTA

Page 3: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

A G I S C@AKPG3R@S AMIGOS: SAUL VICENTE, LOREKZO CASTILLO Y FRAKCISCO COJULUX, POR SU VALIOSA AYUDA A LA BECOPILACION

DE DATOS, REVISTAS Y BOLETINES DE PBENSA DEL MOVIMIENTO

SOCIAL QUE VIVE HOY JUCHITAK EX EL ISTMO OAXAQUEmO.

A SONIA LEIZBBETH CEDILLO JUENEZ POR SU GRAK AYUDA A ESTRUCTURAR EL TRABAJO,

A LA MEMORIA DEL PR@F, V I C T O R PIREDA HENESTROSA ( VICTOR Y@M) , POR SU EJEIDLO Y COX€'IIc?MISO CON EL PUEBIN JUCHITZCO. SSCUESTRADCI Y DSSAPARECIDCI

EL 11 DE J U L I O DE 1978.

Page 4: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

1.

IV

A MIS PADRES: FILOGONIA BAUTISTA OSORIO Y FID'EL CRUZ CABALLERO, QUIERES SIEMPRE YE HAN APOYADO EN S I T U A C I O N E S D I F I C I L E S COMO EN LAS BUENAS,

A MI T I O :

MARIO CRUP; CABALLERO, POR SU NOBLE C O ~ ~ S I O N DE ACEPTAR

SER M I PADRINO DE TESINA,

A LA MEMORIA DE MI Fi'ERMANA:

TERESA PATRICIA CRUZ BAUTISTA, QUIEm HASTA SUS ULTIMOS DIAS dGE DIO ANIMOS P A U TERMIKAR MIS ESTUDIOS (10 DE MAYO

DE 1989).

A L A MTMORIA DE M I ABIE?ZIA HATERKA : dmGXLA BAUTISTA OSORIO, QUIPllL' MB CUIDO DI1 PEQUZhO

A MIS ABUELOS PATEREOS:

CARMEN CABALLERO Y FRM'CISCO CRUZ.

A H I S HIJOS, MI GRBN CARIfiO:

AIDE CAROLINA CiiUZ MUBOZ Y ARMARDO MAC$IAVELO CRUZ MUi$OZ.

A Y1 ESPOSA: BLAFCA MUBOZ CAIJSECO.

*.

. . _. ... . . . . . . .

Page 5: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

V

IRTRODUCCSON 1

4

4

5 P 7

1Q

1 5

CK€"ITULO I I

2 RAIZ HISTCRTCk DSL PUEBLO JUCHITECO 19

EPOCA PREBXSYANICA 19 . FU?:DACIC'T; E X 1.6 CIUIJ&.D DE JUCi I IT id i :

LUGAR I)E L A S nOBES ' 21

2 . 1 ASCEKSO DEL MOVIMIEKTC! CA?fPESII?O EN JUCHITAF 22

JUCIIITAN: LUGAR DE LAS FLORES . 25

CCmNQUI3TA DEL COhiISAXIADO AGRAZtIO 25

2.2 ORIGEE DE LA CQALICIO~J OBRERO CAMPESIKO BSTUBIANTIL

DEI! ISTNC, (COCEI) 35 APTECEDEXTES Y FkCI'CliIE3 G U E IT?'l'ERVIEIiEK EN LA

FOWACXOF; DE LA COCBI 38

Page 6: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

VI

3.- SITUACIOR PC'LII'ICA 7% RL CAMPO MTXICARC!

BE LA DECADA DE LOS TOS Y 80s..

3.1 LA FPLITICA DE ECHWERRSA

3 . 2 LA WLITICA AGRARIA DE LOPEZ PORTILLO

3.3 LOS SFECTPS DE LA PCILITICA ECOKOMICA EX EL CAiY'lYO

POR EL GOBIERIJC' DE UIGUBL: DE LL NADilID HURTADO 3 .g CWTROL PCILITICO DE LOS CWLEESINOS EN EL

I S T E O O.SXAQUS&O

3 . 5 PAEtTICIPkCIOI~ DEL PUEBLO JUCHITECO LAS ELECCIOKZS WJXICIPUES EN LA DECADA DE LOS 70s Y 8 0 s .

CONCLUSIONES

NOTAS AL TEXT@

BIBLIO@RAFIA

TESINA

AGRAD3CIXIEI3T!

DBDICATORIA

43 45

47

50

55

64

90

93

97

1

11

t11 I V

Page 7: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

1

E l t r E j o t i e r ie le f i r x a l i d a d de e x p l i c a r e l p r o c e s o s o c i a que s e ha dado er: Juchi tán , Caxaca, en es3ta.s dos Últiscas décadas

de los 70s. y 80s.

Quiero hacer incapid, que e s ardua y d i f i c i l l a t a r e a de hacer - e 'nfas is s o l o en J u c h i t h , pues e l problema social y p o l f t i c o por

el que a t r e v i e z a . e l p u e b l o j u c h i t e c o no es un caso a i u l a d o , s ino

que en gren meciida obedece a l a p o l í t i c a general implementada -- por e l g o b i e r c o federa l , y que "sumisamente" combie.ne b s f 61 l o s

i n t e r e s e s de las é l i t e s dominantes de c)axaca, d e l gobierno esta- tal y l o c a l de 3uchitá.n. I

Se da el caso que l a p o l i t i c a que implemente e l gobierno es ta - tal no c o i n c i d e COE l a pol i t ica que implementa e l pueblo juchi tg

c o , entonces se o r i g i n a e l choque y la confrontac ión en donde -- l a s desventa jas son mayores para e l puebla juchi teco , pues t i e -

nen que enfrentwl a todo un aparato de corAtro l de poder d e l ERI. S b duda, que e l problema sociel que se plantea e= Juchitám si - no e s i g u a l , si e s similar a l o s problemas que s e s u c i t z l l 8 l o - largo y ancho de la República Xexicaua, desde Chiapas pasando - - '

p o r e l Istmo hasta l a B a j a C a l i f o r n i a K o r t e .

Irecha e s t a a c l a r a c i ó n , e l e s t u d i o c o m i e n z a de l a s i g u i e n t e foma:

Se h2xe una evaluación g l o b s l de l a s i t u a c i ó n que prevalece - e c e l Estado de Oaxaca. Haciendo r e f e r e n c i a en su aspecto g e o g r i

f i c o , y despues er- l o económico, p o l í t i c a y s o c i a l . oeguidz, rtociznos l a p a r t i c u l a r i d a c del Istmo Oaxaqueño, hg

ciertdo igualmente un esbozo gereral de su s i t u a c i ó n en t o d o s ' sus r<iveles , deade luego a graso modo .

Finnlmente enfocrmos, l o que e s el meollo de n u e s t r a i n v e s t i - gación que e s : e l c a s o p a r t i c u l a r de Juchitán. %As adelante, e r e l siguiente c a y i t u l o , e s donde estuaisremos -

Page 8: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

2

con m6s d e t a l l e e l hiunfcipe Juchiteccr. I la 1.n'frica de e s t a e x p p a i c i i n , se hace COP la f i n a l i d a d de ir

hilando l o s problemas que d e un8 u otra fcrma i n f l u y e n , d i r e c t a o indirectamente sobre el pueblo juch i teco . Foto nos l l e v a r á e

encontrar l o s elementos necesar ios que nos ayuden a entender el

p r o c e s o s o c i e l que vive Juchitiu?. Estos elementas ser&: su geo-

grafia, su dens idad de poblacibn, sus or$=-izaciones p o l í t i c a s ,

l o s p a r t i d o s p o l í t i c o s que actuan c?r! las d i s t i n t a 8 partes de l a

r e g i ó n , sus arganisuos empreserides, sus é l i t e s p o l í t i c a s e t c .

CAPITPULQ I1

En esta parte d e l t r a b a j o da i n i c i o ya e l planteamiento espe-

c i f i c o de l a t e s i s . Se hace un breve esbozo e e l d e s a r r o l l o d e l pueblo juchiteco, desde la época prehispánica hesta n u e s t r o s -- dfas. Se hace i n c a p i e er e l ascenso del . movimieato c a p e s i n o en el Is tmo, pr incipalmente err l a década de l o s setentas. B s p e c í f i -

cemente a i n i c i o s de 1974 cuando surge l a COCEI en Juchitán, y,

poco despues el! todo e l Istmo.

Actualmente en e l Sur del Istmo d e Tehuznteyec , se desarro l la

UTL vigoroso movimiento popular. Este movimielzfo en su evoluc ión ,

h a pasado p o r d i s t i n t a s e t a p a s , y en términos históricos, su -- evolución y l u c h a data de antes de la conquis ta españole. Rebe-

li.or,es, resistericis , combates, 1uche.s; estas son l a s palabras -- COT! Ir que esta salpicada le h i s t o r i a de l o s p u e b l o s del Istmo.

Podemos resumir , a grandes r a s g a s l o s problemas que fundamen-

talmente s e er-arbolan:

- Eefensa y reconoc ia iento de sus tierras comunales. - Obtención d e c r é d i t o s para siercbra.

- Elecc ión democrát i ca d.e sus autoridades municipales y cornisa - riadas e j ida les .

Page 9: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

3

Se cons idero ' necesar io rea l izar en es ta Última p a r t e d e l t r a b a j o '

i n t r o d u c i r un halance d e l prodeso p o l í t i c o que s e d a en @E cam~o mexicana, en la década de l o s 7Gr,.. y € , O s .

Con e s t e e s t u d i o nos remitimos devpues a a e s a r r o l l a r 38s posk

ciones p o l i t i c a s imylemntadas por l o s gobiernos p r e s i d e l i c i a l e s y

a u t o r i t a r i o s que se han dado; desde el sexetzio de Luis Echeve -- sria Alvarez hasta l l e g a r a l de Carlos Salinas de Gortari.

X& adelaxlte s e e n f o c o c a como se l l e v a e l c o n t r o l d e l movi -- miento social por parte de organismos y p a r t i d o s o f i c i a l e s y c u a l

es l a defensa que antepone e l joven movimiento irisurgente.

Finalmente, se r e a l i z a un esboao en l a forma en que s e l l e v e n

a cabo las e l e c c i o n e s en e l municipio para e l e g i r p r e s i d e n t e mu- n i c i p a l , y como ha sido su r e l a c i ó n COE el Estado idexicano.

Page 10: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

OAXACA. S u p e r f i c i e c o n 95,363 km 2

E l &stado ,de Oaxrca s e d i e f e r e n c i a d e l r e s t o d e l pais por - su p e c u l i a r o r o g r a f i a . y c o m p o s i c i 6 n s o c i a l , e s t a ' z o n a g e o g r S . f i c a

es t& atravesada por dos grandes cordiP&eras cuya a l tura promedio

a l c a n z a l o s dos mil metros para ?la , S i e r r a Madre d e l S u r ( c o n 150

km de ancho) y de t r e s mil metros en e l C R S O de l a S i e r r a Wadre-

de Oaxaca (con>.175Xm de ancho), ambos cruzan l a ent idad. A e s t a s -

formaciones montañosas hay q-ue a g r e g a r l a . S i e r r a Madre y p a r t e de

l a S i e r r a Madre de Chiapas. P o r su dimenei6n f i s i e a 0a .xaca ocz

p a e l q u i n t o l u g a r y c o r r e s p o n d e a l 4.69 de l a s u p e r f i c i e t o t a l cir

"Oaxaca e s e l E s t a d o d s mayor n h e r o de m u n i c i p i o s e n e l -- pais ; s u s 570 m u n i c i p i o s e s t h uPicados en zonas geogr&ficas har-

t o d e s i g u a l e s y uno de l o s problemas pr inc ipa les es oue en l a -- gran maPoria de sus munic ip ios l a p o b l a c i 6 n e s i n f e r i o r 8 los -- d i e z mil h.abir;a.ntes y de 6stos e l 70% e s i n f e r i o r a 5,000 h a b i t a n

t e s " (1 ) .

En suma su poblaci6ntr . asc iende a 2 , 3 6 5 , 0 0 0 heblfbantes de -- los c u a l e s m& de l a t e r c e r a D s r t e ( 891,000) h a b l a n l e n z a a s mn-

d i g e n a s ( c e n s o de 1980) .

Page 11: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

5

formacibn socia l oaxaquena: SUS t i e r r a s comunciles ( p o s e e l a t e r c e - re p a r t e ue las t l e r r a s comunaLes de t o d o e l p a l s ) forman cooperg

t i v a s de . t r a b ? j o y supervivenc ia (que laguetza r - ,wr lco la y t e q u i o )

medicina. t radic ional b[cu!canderia y b r u j e r i a ) ; v i s i o n e s d e l mundo-

m g g i c o r e l i g i o s o ( s a c r i f i c i o de anima. les" , consumo ceremonial de

e n e r v a t e s , r n e z c a 1 , s i n c r e t i s m o F ~ L : ~ o s ~ )

Son de familia e x t e n s a y de -..ran apego.18 l a t i e r r a : ,la, t r a d i - c i 6 n y l a comunidad, e t c .

En g e n e r a l , I t l a poblaci6n indigena es aproximadamente un 80%

y l a forma de l a , t e n e n c i a de la t i e r r a p r e v a l e c i e n t e e s l a cornu--

nal " ( 2 ) .

s e c t o r

3

ASP X T I

ASrECTO 3COIVOlVlIC:J : La economia campesina se encuentra subor

d i n a d a p o r e l c a . p i t a 1 p o r via de la. c o m e r c i a l i z a c i 6 n , i n c l u i d a l a

producc i6n de productos como e l c a . f 6 , cana. y t a b m o ; c o n una a g r i - c u l t u r a c a p i t a l i s t a muy l o c a l i z a d a e n T u x t e p e c , Istmo y la. Costa-

p r i n c i p a l m e n t e . E x i s t e e l a c a p a r a m i e n t o de t i e r r a s e n p a n d e s -

e x t e n s i o n e s c o n z o n a s de tiL'rrss a p t a s p a r a l a a g ' i c u l t u r a comer-

c i a l y g a n a d e r i a e x t e n s i v a ; hay una a.lta mipreci6n ca:n_nePina; es?

casa i n d u s t r i a l i z a c i 6 n (menos del 5% de l a PEA se o c u p a e n e s t e - s e c t o r y e l nhnero de obreros en l a i n d u s t r i a a p e n a s l l e g a . a -- 1 1 , 7 5 6 , segiín X c e n s o d e p o b l a c i 6 n y v iv ienda e fec tuado en 1980 )

a m p l i a b i 6 n d e l s e c t o r p s r a e s t a t a l (PEMTX, e t e c ) ; una. m i n e r i a f o c g

l i z a d a y r e d u c i d a , e x p l o t a c i 6 n f o r e s t a l arnFlia y monopolizadz (fg br ica . de papel de TuxteFec y por Panda1 Graf f ) ; . c rec imiento de l -

en l a . 6 l t ima dbcada . t e r c i a r i o y d e l t u r i s m o e s a e c i a l m e n t e

O POLITICO : E x i s t e un amplio movim. , pero que s i n emtmrqo, l a

i e n t o p o p u l a r - unidad en e l 3:stPao-

Page 12: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

6

no ~e ha logrado c o n s o l i d a r .

A continuación mencionaré a l a a p r i n c i p a l e s o r g a n i z a c i o n e s poli- ticas que de. alguna forma u o t r c , en .menor o mayor grado rnantie-

aen preeenc ia o i n f l u e n c i a politics.

Como e jedmplo tenemos : q L C lLcc" c.c ; L - L S I 1 , ii ;. (., 5

a) Coal lc idn Obrero Campesina E s t u d i a n t i l de Oaxaca, COCEO-1972

b) Coal ic ión Obrero Campesino E s t u d i a n t i l d e l I s tmo, COCEI-1974

c ) Frente Campesino Independiente de Tuxtepec, (1976) d> Moviníiento Democrático U n i v e r s i t a r i o , MDU (1377) e) Federacldn Obreros Agricoles y Campesinos de Oaxaca, (1976) f) Organización para la Defensa de los Recursos Natura les y Des&

U

I

r r o l l o S o c i a l de l a Sierra Juáree (1980) G) blovimiecto Iagisterial de la beccibn Xxll d e l SNTE, (1980) h) Movimiento de U n i f i c a c i ó n y Lucha Triqui, MUST, (1980) i) Asamblea de Autoridadea Zapotecas de la S i e r r a , ( 1 9 8 1 )

j) Comité de Defensa de los I n t e r e s e s d e l Pueblo, CDU?; (1963)

Respecto a l o s p a r t i c l o s p o l i t i c o s , e x i s t e n r e g i o n a l m e n t e , e s de-

c i r , e l PPS en el D i s t r i t o de 'rehuantepec; PaUP6-COCEI en el Dis-

t r i t o de Jucblitán, en l o s del Centro está e l PAN en Huajuapan de

&eón y Ihtxtepec.

En tanto el PRI aparentemente mantiene presencia en todo el e s t g

do d e Oaxaca, sin embargo a l i n t e r i o r de este p a r t i d o e x i s t e n - todo una garpa d e ' d i s t i n t o s grupos que se disputan la primacia -

d e l poder, que como p r i n c i p a l f i g u r a y representacidn la t i e n e - e l actual gobern&or de e s t a e n t i d a d , Heladfo Ramirez Ldpez con su grupo de cuadres medios, con " inffuencia campesina" y apoyo

del centro etc. Bn tanto el caciquismo sigue muy arraigado en la entidad. Por o t r a l a d o , l o s organismos y é l i t e s dominantes son: la- C&ara

de Comercio, en l o s niveles regionales l o s dis t in tos organismos

p a t r o n a l e s , l o s t e r r a t e n i e n t e s , c o m e r c i t s t e s y caciques . ( 4 )

Page 13: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

1.2 REGION ISTMO : ( v e r mapa #l de la div is ig 'n reg ional de Oaxaca)

La regidn dol Istmo la i n t e g r a n l o s d i s t S i t o s de J u c h i t t h y Te - Huantepec, l o s c u a l e s t i e n e n a su vee 22 y 18 municipios respec-

t ivamente , asi como una exteas idn t e r r i t o r i a l de 19,975,57 Km m 2

Esta r e g i h istmefia e s t á s i t u a d a al Sures te de M h i c o y e s po-

tenc ia lmente r ica, debido a s u s t i e r r a s f é r t i l e s y ~ U Y recursos

n a t u r a l e s ; s i n embargo sus habi tantes v iven sumidos en l a explo-

t a c i b n , a n e l f a b e t i s m a e insalubridad.

El Istmo e s t á linitada p o r dos puertos de importancia: S a l i n a Cruz en el Facffico y el Coataqcoalcos en el A t l b t i C O m

Esta regia'= es además un puente de t ierra e n t r e e F t o s dos ocea- nos, Siendo una barrera ( e l Istmo), es una unidn y a l mismo t i eE po una f u s i d n e n t r e e l o r i e n t e y el Occidente. Xs Aquel la es t re -

cha c i c t u r a de t i e r r a e n t r e el Centro y ]Forte de México y la par,

t e i n f e r i o r d e l C a r i b e en Yucatán, es también la Única aJternatL

va a l cenal de Yanamd. Ambos puer tos d i s tan 260 Km,; es tos puer tos es tán s iendo equi -

pados para manejar barcos de c u a l q u i e r t o n e l a j e .

Estarán unidos por UD ferrocarril e l é c t r i c o que trabajará lau -- 24 hrs. del d i a .

Los o c e a n o s P a c i f i c o y A t l á n t i c o e s t a r & de e s t a manera, unidos

en t res hrs .

La regidn del Istmo es actualmente muy codic iada no solo por em-

presas p a r t i c u l a r e s nacionales sino tambien principalmente por - la8 empresas trarrgBacionales d e l capital monopalico, Esto se debe

por lo s iguiente : por e j e jmplo , el C a n a l de Panamá puede acomo- d a r bazcos sdlo de hapta 70,000 ton . , mientras que las embarca - cior;es modernas, como las que ae construyen en Japdn, alcanzan - de 500 a 900 m i l ton.

m Para a l i v i a r esta s i t u a c i d n , y tambien l a l e n t i t u d del paso

de barcos por Panamá donde e l congestionamiento de t r á n s i t o cau-

Page 14: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

?

Page 15: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

sa, a menudo, r e t r a s o de nueve diss, por lo que construir un fe- rrocarril e l g c t i r i c o en Qsta r e g i ó n e s una exce lente reuyues ta ,

para l l e v a r carga en contenedores en un t r a n s i t o de tres horas , Otro de l a s a s p e c t o s por l o que e l Istmo es c o d i c i a d o es e l --

xb)

siguiente:

I) lb el Iatmo se encuentran las dos t e r c e r a s partes de l a pa-- t e n c i a h i d r o - e l é c t r i c a s de l a nac ibn , más de l a mita& de sus re- servas p e t r o l e r a s y casi un t e r c i o de sus reservas madereras. Es sin duda alguna, l a reg idn más rica en r e c u r s o s n a t u r a l e s en un país ya de por si rico en recursos naturales . (7) ii) El Istmo de Tehuantepec está considerado como una reg ión sub d e s a r r o l l a d a y como t a l t i e n e e x e n c i o n e s f i s c a l e s y l e g a l e s #a8 que

cualquier otra regid* en XéxIco, Por ejemplo, firmas e x t r a n j e r a s pueden c o n s t u i r a l l 5 p l a n t a s -

de depljsita de propiedad 100% e x t r a j e r a s , para exportar mere* cias a todo e l mundo , Por encima de e s t o , las exenciones de im - puestos son masivas g generosas . .

El ob j e t o de e s t a l ó g i c a de exposic idn es con e l f i n de ir h i -

lando o 1oca. l izar algunos elementos o causae que me ayuden a en- tender y e x p l i c a r coma fueron madurando las condiciones p o l i t i - cas y s o c i a l e s y desde luego econdmicas también para que surjie- ra todo un descontento social dando como resultado un gran mavi- miento campesino y popular en e l municipio de duchitkin, un pue - blo que s e encuentra ahora en p i e de l u c h a ,

L a s c a r a c t e r í s t i c a s del h m o , indican que e x i s t e n terrenos - planos y l igeramente ondulados en una faja c e n t r a l que va de ROE t e a Sur, en l o s extremos Noroeste y Sureste así como e l N o r e s t e se presentan dos eonas montafiosas formadas por l a S i e r r a Madre - del dur, l a Sierra Madre de Oaxaca y l a Sferra Atravesada O Por-

t i l l o I s t m i c o ; t i e n e un clima t r o p i c d . con l l u v i a s en verano y

con inverno seco,

Page 16: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

10

Cuenta entre sus ríos más importantes el Tehuantepec y e l Tequig t l á n , cuyas c o r r i e n t e s se aprovechan a t r a v 6 s de la presa Benito

Juáree. .

Otros r í o o importmtes son e l de l o s P e r m u , Chicapa, N i l t e p e c , Ostuta y e l Tapanatepec; mismos que son arpovechados para obras

de i r r i g a c i d n . T a n b i e n e n e s t a á r e a s e l o c e l i z a n las Lagunas Su-

p e r i o r e I n f e r i o r ( a estas laguna8 es a donde llegan y desembo-

can l o s ríos ya mensionados), el Mar Muerto y el O j o de T l a c o t e -

pec que eon dos de l o s p r i n c i p a l e s mantos a c u l f e r o s que t i e n e la zona d e l Istmo.

/

INFRAESTRUCTURA FtEGIOEiW, DEL IST&O ; ( ver mapa # 2 )

i) VIAS DB CbMUKICACION: a) F e r r o c a r r i l e s . - La principal . l fnea

f é r r e a es e l F e r r o c a r r i l T r a s f s m i c o que une S a l i n a Crue con Coat - eacoalcos, atravezando en su rrecorrido las poblaciones de Te -- huantepec , Ixtepec y Metías Barnem.

Page 17: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

11

b ) Ctwreteras : entre las p r i n c i p a l e s 8e t iene a la Panamericana o Cristbbal Coldn que va desde Oaxaca/Istrno y Chiapas, con cone2

qciones a Guatemala; l a C a r r e t e r a Transfsmica va de Coateacoal - cos a Salina Cruz y l a r e c i e n t e c a r r e t e r a c o s t e r a que comunica - Pinotepa Rac ional -Sa l ina Cruz.

ii) URBANIZACION: a) E 1 e c t r i i i c a c i d n . - E l Istmo ocupa e l cuarto

l u g a r en lo que r e s p e c t a al t o t a l de l o c a l i d a d e s e l e c t r i f i c a a a s

a n i v e l es tata l , correspondfendole a l Distrito de Juchi tán e l I U ~

y o r número de l o c a l i d a d e s c o n r e l a c i ó n a l Distrito de Tehuantepec.

a) Agua potable y a l c a n t a r i l l a d o : del t o t a l de l o s c e n t r o s de pa_, b l a c i d n del Istmo dnicamente e l 305 cuenta con agua potable y e l

con a l c a n t a r i l l a d o .

iii) ACTIVIDADES PRODUCTIVAS

a) Bgricu1tura.- La regibn ocupa e l segundo lugar estatal en -- cuanto a t ierras de labor , eon una superficie aproximada de --- 188,164.9 Has., de las cuales 107,783 Bas. (57.35) son tierras - de temporal ; 40,000 Has. de r i e g o (21.3$) y el resto (21.4s) son de jugo o de humedad.

Los p r i n c i p a l e s p r o d u c t o s a g r i c o l a s son: maga, f r i j o l , a r m e , -- a j o n j o l í , c a f é , c e r e z o y el a s p e c t o f r u t i c d a en genera~..

b) I n f r a e s t r u c t u r a h i d r 6 u l i c a . - Tres presas derivadoras , s i e te plantas de bombeo y siete posos profundos, el 99s de estas obras

se encuentran en el D i s t r i t o de Tehuantepec, teniendo Juchitán - una presa der ivadora , loca l izada en Ix tepec . S i n embargo, es en J u c h i t b donde s e b e n e f i c i a una s u p e r f i c i e mayor de r iego .

Dada la importancia de las obras; hidrciul icas de la zona, la SARH las opera a t ravd@el D i s t r i t o de Riego # 19 y e l D i s t r i t o de -- temporal # ZV.

m

Page 18: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

12

c ) Tenencia de la t i e r r a . - Xn l a regidn se t i e n e n 117 e j idos con

una s u p e r f i c i e de 323,830.88 Has., de las c u a l e s 264,875.77 Has.

corresponden a l D i s t r i t o de J u c h i t h c o n 92 e j i d o s y 17854 e j i d g tarios; las 58,955.11Has. restantes pertenencen’al . d i l s t r i t o de - Tehuantepec.

E l t o t a l de l a s u p e r f i c i e que l e corresponde al e j i d o r e p r e s e n t a

e l 21.676 de la s u p e r f i c i e en la regidn.

La propiedad comunal cuenta con un t o t a l de 1,168,305.10 Has.,

d i s t r i b u i d a s en 13.829 comuneros, perteneciendo e l 65,596 al d i s -

t r i t o Be Juchi tán y al d i s t r i t o de Tehuantepec con e l 44.!5$. L a pequeAa propiedaO a l c m s a una s u p e r f i c i e de 6,303.4 Bas. --

d i s t r i b u i d a s en 38 p r o p i e t a r i o s Be l o s c u a l e s 33 pertenecen”

a l d i s t r i t o de J u c h i t h , con una s u p e r f i c i e de 5,462.6 Has., co-

rrespandi&dole en promedio 165.5 Has. por p r o p i e t a r i o y las --- 840.8 Has. r e s t a n t e s p e r t e n e c e n al d i s t r i t o de Tehuantepec, 61s-

t r i b u i d a s en 5 propie tar ios , correspondiendole a caca uno en pz-2

medio 168.2 Has. No o b s t a n t e que l a pequefia propiedad representa solamente e l

@242$ con respec to a la s u p e r f i c i e t o t a l , t i e n e sin embargo una mayor cant idad de Has. asignadas por p r o p i e t a r i o , la propiedad - comunal que e s la r e p r e s e n t a t i v a en l a reg ibn cuenta con e l 78%

con respec to a l a s u p e r f i c i e de la r e g i d n , t i e n e n una menor pro-

porcibn asignada gar comunero. ( g )

d) @mader ia . - La región cuenta con una s u p e r f i c i e d e s t i n a d a a - la ganaderia de 460,615 Has., que representan el 30.14 d e l t o t a l -

de Has. dedicadas a l o s agostgdems a n i v e l e s t a t e .

Existe en el &ea una cant idad c m s i d e r a b l e de ganado bobino, -- ovino, caprino, caballar, mular e t c . , es en e l distrittb .de Juchk

tth en donde s e c o n c e n t r a e l mayor n b e r o de ganado.

(I

e) Pesca.- Los recursos pesqueros d e l Istmo SOT: de una gran im -

. . . .

Page 19: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

p o r t a n c i a para e l d e s a r r o l l o econdmico de l a regida, pues e s t a - cuenta con abundantes 6ree.e de explotación pesquera , tanto en 1L t o r a l e s como en aguas i n t e r i o r e s , que const i tuyen las lagunas y

presas de’la reg idn , las p r i n c i p a l e s e s p e c i e s Eon: moluscos, -- crus táceos , peces , tor tugas y caguamas, l a captura aproximada es

de 9000 t o n e l a d e s , d e n d a la e s p e c i e más impartante en oolúmen

y v a l o r el camarón.

f) Organizaciones camercia.les.- Las arganieac iones mds importan-

t e s de Juchitán son: Pescadores Unidos de J u c h i t á n , fuerza d e l - Puebla (Sta. Maria del M a r , Sta. Maria Xadani , e tc . ) . En su t o t 2 l i d a d son sociedades cooperativas de tipo ribereiro, es d e c i r que

se dedican a l a pesca pero s d l o a or i l las de l a playa.

En e l d i s t r i t o de Tehuantepec existen las siguientes s o c i e d a - ¿les cooperat ivas : Sociedad Cooierat iva de Produccidn Pesquera l a S u r i m a , La Progresista, La Istmefla, Santa Cruz, e t c . , 8610 por mencionar a las mris importantes.

de e s t o s datos s e puede o b s e r v a r ‘ e l porqué e l d i s t r i t o de Tehuaa_

t e p e c t i e n e una mayor gmduccidn con respec to a J n c h i t b , d e b í e g dose principalmente al gran número de cooperot ivas y permisiona-

r i o s que d e s a r r o l l a n sus a c t i v i a a d e s en al ta m a r y en menor can-

t i t lad en forma ribere2ía y a l a s i n s t a l a c i o n e s portuar ias .

g) Industr ia . - En e l Istmo, e x i s t e n e s t a b l e c i m i e n t o s

i n d u s t r i a l e s , desde a q u e l l o s simplemente a r t e s a n a l e s hasta l o s - de gran e s c a l a , sin embargo predominan la relacionadas coa los

productos derivadoa del petróleo que ocupan a mbs de las t r e s -- cuartas p a r t e s d e l p e r s o n a l empleado en e l s e c t o r i n d u s t r i a l .

Las grandes industrias del estado de Oaxaca s e coneentran en las reg iones del Istmo de Tehuantepec; a continuacidn mencionare las empresas más inperrtantes:

Vur 05-

Page 20: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

4 Empacadoras de Producto8 Pesqueros Salina Cruz

Refineria del Pacif ico (PEMBX) Sal ina Cruz

/’.

L-

Cooperativa Crue Azul Lagunas, Barrio -’

A s t i l l e r o

Fdbrica de Aceite

Salina Cruz I

Chauites -

Beneficiadora de Arme Carretera Juchitb-Ixteyec

Fábrica de C a l

!€!ermoeléct$rica CFE. u

.”^

Page 21: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

15

1 3.- UBICACfCrlP GEOGRBPICA D U MUNICIPIO DE JUCHITAN

( ver mapa # 3, Divis idn pol f t i ca a n i v e l Municipal)

R1 Municipio de Juchi tán se ub ica geográf i camente en la reg idn

del Istmo ( v e r mapa # 1) y a su v e s l o c a l i e a a o en el D i s t r i t o

de J u c h i t h . El d i s t r i t o de J u c h i t b hacia e l Norte c o l i n d a con e l Estado de

Veracruz, al Este con el Estado de Chiapas, al Oeste con e l D i g

t r i t o dle Tehuantepec. (ver mspa # 2 )

En t a n t a e l municipio de Juchi tán co l inda con los siguientes -- pueblos: al norte con e l pueblo de B s p i n a l , d i s t a n t e 5 kildme -- fros; a l sur con Xadani, a 10 k i l o m e t r o e ; al accidente con Tehug

t e p e c , a 27 ki ldmetros ; y al o r i e n t e con Unión Hidalgo a 35 ki -

lometros y Chicap de Castro a 34 ki lómetros . La Ventosa, que -- diste 20 k i l ó m e t r o s , e s t á un t a n t o más al n o r t e , en l a b i f u r c a - c idn de las c a r r e t e r a s I n t e r n a c i o n a l “ C r i e t b b l a C o l ó n “ y Transig mica.

Altura sabre el -nivel del mar: 18 metros .

Nhero d e h a b i t a n t e s : 80,000 (Censo de 1980), actualmente Be ha- b l a que su poblacidn aciende a más d e 1 5 0 , 0 0 0 hab.

Superficie que actuafmeate ocupa el pueblo Juchiteco es de 35 a

38 ki ldmetros cuadrados aproximadamente . Su clima es t rop i ca l , BU temperatura media va de 28 a 32 grados cent igrados . Aunque se d i c e que el id.ioma o f i c i a l es e l espaÍ5o1,

la mayor par te d e l pueblo juchi teco h a b l a el %apoteca. D i s t a n c i a al m a r por Xadani, e Puntti de Agua, en In Laguna Supe-

r i o r es de 14 ki ldmetros . Distancia a l m a r por la 7a. s e c c i b n , 8 Playa V i c e n t e , t m b i é n a la l w n a superior:10 ki ldmetros , por el Golfo de Tehuantepec.

a) JUCHITAN .- La ciudad de Juchitán e8 l a cabecera del d i s t r i t o por l a mismo es donde radicrul e l Juez de Primera I n s t a n c i a , l a - Recaudacidn de r e n t e s Bel Es tado , el R e g i s t r o C i v i l y a lgunas --

Page 22: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

16

o t r m dependeLcias gubernamentwles , Actualmente f'uncionaa dos n2 t s r f a a públlcrs, que hasta h a c e v a r i o s ariaa no h a b i a , y e r a e l - 3uez quien hacia las vecm de n o t a r i o .

En l a práctica e l e c t o r a l , e s d e c i r , cuando se llevan a cabo e l e g

c lones populares para diputadoB l o c a l e s o f e d e r a l e s , l a c a b e c e r a

distrital e s I x t e p e c y desde 1916 (6 1917) es l a cabecera mili-" t a r ; e s t a d l t i m o , s e t i e n e l a hipdte::;ie de que cuando fue Gober+ nador del Estado &e CIaxaca e l l i c e n c i a d o F r a n c i s c o Idpez Cortés-

(1932-1933), oriundo Be e s t e lugar, o r d e n a r í a e l c m b i o , que hag

ta nuestras dias s igue siendo l a cabecera. Juchi tán es uno de l o s pueblos más antiguos de la r e g i d n d e l -

Istmo; e l pueblo e s t á d i v i d i d o en nueve grandes secc iones , cuan4

do se indaga Uguna d i r e c c i d n se dice primero o s e c o n t e s t a que

tal d i r e c c i d n queda en la la, s e c c i d n , oen la 5a, o 7a. s e c c i d n

e t c ,

Todos l o s pueblos que faman el d i s t r i t o de Juchi tan tienen su - importencia en una u o t r a forma, porque son agr ico las dedicados

a l a siembra de mafa; ahora tambien de c&a de a z ú c a r , f r u t a l e s ,

e t c . , como son Juchi tán, ISspinal, I x t a l t e p e c , I x t e p e c , e t c . e t c , Todas las poblaciones que componen e l D i s t r i t o de Juchitan con-

curren a un palo comercia l que s e localirta hacia el sur en e l -- propio municipio de Juchi$&n, atrayendo. comerciantes no sdlo del centro de l es tado , sino también de Chiay.as y Veracrua.

Por o t r o lada es importante r e s a l t a r que J u c h i t h es la sew-

da ciudad en importancia despues de Oaxaca, no sdlo por e l n h e -

ro de s u s h a b i t a n t e s ( más de 1 5 0 , 0 0 0 ) sino tambi6n por el imps t a n t e p a p e l que juega dectra de la regidn istmefia por e l v a l b e n

de aus t r a n s a c c i o n e s c o m e r c i a l e s y por l a gmua e f e r v e c e n c i a poli f ica y descontento s o c i a canalizado a traves de su organización

l a C o a l i c i d a Obrero Campesino E s t u d i a n t i l del IstaPa ( COCBI ) *

Page 23: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

17

O P m

L o

Page 24: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

\ A 1 1 Yc 1 .- uw 1 I*- JUCH I TAN

Mat ías iiomero

Santa Maria Chimalapa

San Juan Guichicovi

Santo Domingo Petapa

Santa Haría Petapa

B a r r i o ,El Ciudad Ixtepec

ksuncióm I x t d t e p e c

San Miguel Chimalapa

s p i n a l , E l .- &chit& de Z a r a g o ea

1 4 .- Niltepec

1 5 . - Santo Domingo Zanatepec

16 . - Santa María Xadani

17.- San Dionisio d e l M a r

18.- San Francisco d e l M a r

19.- San Francisco I x h u a t h

20.- Reforma de Pineda

21.- San Pedro Tapanatepec

'22 .- Chahuites

Page 25: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

19

J u c h i t 6 . n e s un pueblo inciigena. y zaFoteco y su fu.er7a -o--

i c j e o l 6 g i c a s e basa en sus costumbres , sms j r a d i c i o n e s y su c u l t k

m , que ahora s e renueva con l a o r g a n i ~ a c i 6 n de los jdvenes ju-

c h k t e c o s e n 1s C O C E I .

"EPOCA YREHiSPANICA : Fue un pulbho que nunca fue dominado por

e l imper io de los a z t e c a s ; l o s z a p o t e c a s r e c h a m r o n c i e n v e c e s a

los F z t e c a s d u r a n t e c u a t r o ahos; pero no era un pueblo querrero-

n i de c o n q u i s t a , sus d o s f i l t imos :reyes zayotecos fueron Oosi -

j o e s a y Oosidorspi. Con la u n i 6 n de Cosijoesa y C o y o l o t i c a l z i n

( h i j a de Mocte*urna,II Rey Azteca , ) se pac t6 la, paz e n t r e l o s a z t g

caaoy l o s zapotecas a cambio de conceder una v i a c o m e r c i a l e. 1s

l o s pr imeros h a c i a e l p a c i f i c o , h a c i a . los p u b l o s c o s t m o s d e l - sur y a l S o c o n u s c o . C o s i j o e D i , t e r c e r o de s u s h i j o e , f u e nom--

brado v i r r e y de Tenuantepes, 9: muri6 en 1 5 2 9 , fue desnojado de - t o d o s sus b i e n e s y dignidades y s u muerte fue a cPusa de h a b e r s e

,, ' , ' " S le hadlado bautizado en e l rito c r i s t i a n o a l mismo tiempo que -- adoratbs! en s e c r e t o a s u s d i o s e s z a p , t e c o s , Fn a l ano 1563, da

i n i c i o l a domina.ci6n plena s o b r e el pueD1o zapcJteco, , e l cpal -- nunca. a c e p t 6 ser sojuzgPdo como l o rnuestr2.n eh 1a.s pr imeras suble - vacio-rles c o n t r a l o s e s p a n o l e s cuando 6 s t o s no res9e taro .n s u dig-

nidad, costumbres y cultlhra", (12)

' 1 ,:I" i,

"7 La cul tur iz f l o r e c i 6 porque ten ian conoc imiebtos de a s t r o n o -

' mia, m a t e m & t i c a . s ; r e g i s t r a b a n y median e l tiempo con un c a l e n d s -

r i o , p r a c t i c a b a n l a a g r i e u l t u r a , c e r A m i c a , p i n t u r a , e s c u l t u r a y

Page 26: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

20

o r f e b r e r i a . , No s e mezclEron don ots':js pu t b l o s y provenfAn de - l o = publos de ka ept'ca t e o c r a . 8 t i c a nue conF5ervpron SUP r ~ ~ g o s m c e g

ts5.3.es ha.sta nuestxos dfas : por s u s c a x c t e r i s t i c a s p s i q u i c a s , fi - s i c a s , e s p i r i t u a l e s f 2 r m a n l a poblac ibn ma8 antigua. de Mdxico.

Su ves t ido e ra decorado con cbbhr in i l la y pdrnurs como c o l o r e n - t e , la .]r imer2 l a o b t e n i a n de un parRs i to que a lberKa e l nopal y - l a segunds de un ctarecol marino. E l cobre no l o usaban ? a r a f8--

b r i c a r armas s i n o p u r a hacer hachas , monedas , utenci l ios domest i - -

cos, h a s t a los es , lanoles auedaron sorprendidos de l ves t ido y c u l t u - r a z a p o t e c a , y a q u e v e s t i a n l a r g o s m a n t o s b o r d a d o s h a s t a l o s p i e s ,

los ho:nbres s e a f e i t a b a n l a ca.beza. y msaban penacho, l a s m u j e r e s - s u s c a b e l l o s t r e n z a d o a y .enredados en l a cabeza a mpnera de corona..

Su D i o s p r i n c i p a l e r a . P i t a o , c r e a d o r y a.utor de todo l o c r e a -

do . Tambidn tenian deidades menores aue los proteg ian para sus -

act ividades yalos dedicaban ceremmnias y f e s t i v i d a d e s de l a agri--

c u l t u r a , de las l l u v i a s y las cosechas . Adorqban a sus antepasa-

d o s y j u n t o , a sus m u e r t o s e n t e r r a b a n l o s u t e n c i l i o s de m& uso, ya

que su?onian una vida al m&s a l l & * Tenian e l c u l t o a l o s muertos

dedicdndoles un d í a y una noche y lee peafama, BRS muertos oue l e s

rogpsen a sus d i o s e s d e l o t r o mundo c u e l e s c o n c e d i e r a n s a l u d y -- buenos temporales y buenas cosechas de f rutos . Les ponian sus -- ofrendas . Su r e l i g i d n e r a muy importante y los sacerdotes es ta - -

ban en medi tac i6n cons tante para , Aconse jar a l o s g o b e r n a n t e s , y - t0ma.r l a s d e c i s i o n e s m8s i m h r t a n t e s .

S u p r i n c i p a l act ividad econ6mica fue l a agricultura, cult ivz-

ban e l maiz y f r i j o l , p r a c t i c a b a m l a a g r i c u l t u r a a p i e , a.mrovecha-

ban l a s temporada-s de l luvaas,

Por entonces no p o d i a s e r m&s que una avcznzada de l a pobla.--

c i 6 n de Tehuantepec ya que e s t e era. e l a s i e n t o de l o s s o b e r a n o s y

Page 27: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

21

ndcleo pr inci i )F?l de 18s a c t i v i d a d e s .

C.)uienes v i v i r n c e r c a a e l mar ?ra . c t i cPban l a n e s c a como a c t i v L

dHd de se:yundo orden por e l ntimero de persones . Sus instrumentos

muy'rudimentar ios fueron 1 2 l a n z a p a r a c e z a r . (.

"~31 nombre de Juchi t4 .n smgnif ica LugPr de l a s m o r e s B l a n c a s y

proviene de la. lengun Nghuatl ya oue f u e r o n a z t e c a s a u i e h e s funda-

r o n l a Ciudad de J u c h i t h e n e l s i g l o XV c o n e l nombre de I z t a c - -

x o c h i t l a n , aue s i g n i f i c a Lugar de l a s F l o r e s B l n a c a s , 1 0 , q u e des-

pues de una s e r i e de t r a n s f o r m a c i o n e s v i n o a a u e d a r e n X o c h i t l a n , y

p o r ú l t i m o en J u c h h t h ( l l a m a d a asi 8 l a l l e g a d a de los es , - ,añoles-

seg6n Andres Henestrosa)." '(13)

J u c h i t á n p e r t e n e c i 6 a l a . j u r i s d i c c i 6 n de Tehuantepec durante-

l a Colonia, pero de a c u e 3 d o c o n l a s l - L e y e s i n d i a s t e n f a n sus propios

t e r r e n o s de comunida,d y su fundo l e g a l que media 600 varas par ca-da

v i v n t o a p a r t i r de l a I g l e s i a de la l o c a l i d a d ; e n los t e r r e n o s al

n o r t e de l a p o b l a c i 6 n s e c u l t i w b a maiz , f r i j o l y algod6n. Las - t i e r r a s f & t i l e s y prdsperas d e s p e r t a r o n le c o d i c i a de g e n t e s ex-?

t r a ñ a s , los i n d i o s f u e r o n a f e c t a d o s por l a s nuevas condic iones de

vlda, de epidemias y fueron forzados a abandonar su a n t i p s r e l i -

gi6n , quienes no a c a t a b a n e s a o r d e n e r a n p r o c e s a d o s y pr ivados - de t o d o s s u s b i e n e s por faltar a1 c u l t o y l a r e l i g i 6 n .

B iendo gobernador Juarez , en cons iderac i6n a los buenos servi.

c ios p r e s t a d o s p o r e l ? u e b l o de J u c h i t a n p u e s t o s a l a causa oe l a

l i b e r t a d e n 12 Hevolucidn de A y u t l a , e x ~ i d i 6 e n d e c r e t o d e l 2 0 de-

Mayo ae 1657, p o r m e d i o d e l c u a l s e o t o r g a e l t i t u l o de Vi l la 21 - p t b l o de Juchi tan concediendole una : : fe r ia anual de l l o . al 3 die

mayo . 0

Page 28: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

22

2 .I ASCEKSO DEL YOVIMIEKI'O CAPu'YESINO E& JCCHITBP;

.- La lucha por la defensa &e l a t i e r r a 8 comunalea La franja Be t i e r r a 8 que se l a c d i e a n en l a regidn lstmica deno- minaba, tehunatepec, Oaxaca, pertenece y ha pertenecido a l o s e p o t e c a s , Huaves, Chotalss , Zaquea;, M i x e s , e t c . San una divers idad be grupos e ' tnicos que han sostenido y luchade

por su8 t e r r i t o r i o s . " En el estado de Oaxeca, cuya población indigena es UD M$,

la forma de l a t e n e n c i a de l a t i e r r a p r e v a l e c i o n t e e s l a comunal, part icularmente en el lab0 Oaxaqueflo no e x i s t e j u r f d i c a m e n t e l a propiedad pr ivaaa sobre las tierraB, t o d a a son comunales y en m 2 n o r grados e j i d o s . El e j i d o de J u c h i t h s e i n t e e r a por a e i s cornu II nidades indigenas: Chicaps de C a s t r o , Unidn Hiaalgo La Ventosa, Bspínal ,Xadani y J u c h i t b . Todas con una poblacidn de más de -- 200 mil h a b i t a n t e s , de l o s cuales e l .60$ de las personaa en edad

de trabadar son campesinos, sin c o n t a r a l o s que s e emplean cono

t r a b a j a d o r e s agricolaa ". (14)

Por citar a otras poblaciones importantes que sop e j i d o 8 o co- munidadaa tenemos a S a l i n a Cm%, I x t e p e c , I x t a l t e p e c e t c ,

S i n embargo, las a u t o r i d a d e s f e c e r a l e s , e s t a t a l e s y caciques la- c a l e s , en l o s Últimas d o s , han instrumentado una politics d e -- p r i v a t i a a c i d n de la t i e r r a en esta regibn, Pres idencias munic i - pales priistas, juzgados de prime*a i n s t a n c i a , n o t a r i o s público8

recaudacidn de r e n t a s , h a c i e n d a , e t c . , s e han dedicado a lega l i -

zar y l e g i t i m a r l o s c o n t r a t a s de compra-venta, despo'$eindo con -- ello a las comunid?des de sus me j a r e a t i e r r a s .

ToUa e s t a e x p e d i c i d n de "Titulas de Propiedad Privada" avalado .

por l a burocracia j u r i d i c a , fue desde luego, apoyaao par l e f u e r

za, el apoyo militar y p o l i c i a c o e t c . del g o b i e r n o e s t a t a l y f e - dera l .

El B e s p j o de las tierras carauneles, no es de ahora sino de si-- gl08.

~ .. ~ " - .. ..'... _ . ~ " l I = . - - " - - - ~ - . . I-..,""".. l^_._ll .. . .

Page 29: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Durcnte l a Colonia , los Zapotecas, por ejeniplo, sostuvieron una

larga lucha en t r á m i t e s l e g a l e s por el reconocimiento de sus -- t i e r ras comunales , e iacluso el Consejo Real de la I n d i a s i n t e r -

&o a raf@ de UAB rebe l idn %apoteca en el &o de 1660. en l a a2

t u a l i d a d e s t a l u c h a e s t á v i g e n t e , e l desarrollo y l a penetracidn

miis amplia de r e l a c i o n e s capitalistas, c r e a una divers iaad de &-

formas para el dominio de l a propiedad privada Be la t i e r r a y -- aplnstar l a propiedad comunal y e j i d a l sobre l a t i e r r a .

En la zona Huave: San Francisco d e l mar, San D i a n i c i o , Santa

Maria, San Mateo d e l Mar, e x i s t e n más de 80 mil h e t b e a s , de las

c u a l e s , m i l e s de e l l a s e s t a n a c a p a r a d a s gar p a r t i c u l a r e s , q u i e - - ne8 se denominan como a u t é n t i c a s " p m p i e t a r i o ~ ~ . Las mejores t%E rras de l o a Huaves se l o c a l i s a n en San F r a n c i s c o d e l Mar, en el &a de 1972 8 e t i t u l a r o n y se confirmaron sus bienes comunales. Bsfo provocó uEa r e a c c i d n v i o l e n t a de l o s caciques de R e f m a die

Pineda,Ixhuatán, etc , . poblados enclavados dentro de las tierras

Huavea . 'En e s t u d i o s de antropblogas , soc id logas , e t c . , sos t ienen la te- -

sis de que l o s eopotecos explotan y samefen a l o s huaves. Sin dg da hubo f u e r t e s l u c h a s e n t r e Zopstecos y Huaves, para que l o s -- primem8 se asentaran en el lugar donde s e l o c a l i e a n , l o nuestro no es un caso p a r t i c u l a r , sino g e n e r a l ec el l iér ico Prehispánico.

Esto t i e n e una e x p l i c a c i b n ; e l Istmo de T e h u m t e p e c e r a e l cami- no n a t u r a l d e los comerciantes Aztecas, quienes al conocer l a in ..- mensa r iqueza de e s t a región t r a t a r o n de apoderarse de e s t e t e - r r i t a r i o . Los Zapotecas doblegaron a l o s Azteaas en Gtiiengola, - para e l l o se firma? UI: convenia en dande estas Úiltimos fueron -- obligados a r e s p e t a r el Istmo. J u c h i t b , se funda con l o s guerrg r o s mis aguerr iaaa , a f i n de que 898 respetara el convenio (sin - embargo a l p r i n c i p i o de e s t e c a p i t u l o d i j e que habian sido l o s

Aztecas l o s que fundaron ese lugar a f i n e s del S.XV, poaiblemen-

Page 30: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

s e debe a que los Aztecas usaban Juchitdn, como un l u g a r de paso

temparelmente, pues era su camino n a t u r a l para r e a l i z a r BU comer - cia) .

Por, o t r o s e s t u d i o s r e a l i e a d o s se dice que "los Zapotecos fue- ron los pr imeros pobladores del suelo oaxaqueflo, ocupando l o s -- valles y planicltea m& h o s p i t a l a r i a s que o t r a s z o n a s ; y que ex--

tendieron su dominación sobre los otros pobladores , venc iéndolos

y empujándolos hacia e l Sur". (15)

En e l convenio pacto real izado entre Azteca8 y Z a p t e c o s por una paz i n d e f i n i d a y de no 8gresiÓn ae cumpliÓ, pero m& adelan-

t e r e s u l t ó que l o s Zapotecos tuvieron que luchar contra l o s Hua-

ves, porque eran l o s que ocupaban el t e r r i t o r i o .

Existe la h i p d t e s i s de que l o s Huaves procedieron d e l PerÚ asen- tandose en e s t e lugar, al f i n a l de cuentas , fueron derrotados -- wr l o s Z a p o t e c o s , r e p l e g a d o s e hacia l a Laguna Superior e I n f e - r i o r , lugar donde actualmente viven.

En l a a c t u a l i d a d e l problema t i e n e o t r a d i m e n s i ó n . Cuando en

e l &o de 1972, se d i Ó la r e s o l u c i ó n p r e s i d e n c i a l de San Francig

eo d e l Mar, s e d o r r i Ó la vers ión de que e l p l e i t o e r a e n t r e Zapo - t e c a y Huave, en el fondo l o s ganaderos se amaron y defendieron

sus "propiedades", provocando l a muerte de v a r i o s campesinos.

Algunos de estos ganaderos son Zapotecos , s in embargo es necesa-

r i o h a c e r incapie en lo s i g u i e n t e y que es n e c e s a r i o precbsar:

se t i e n e r e g i s t r a d o el caso de l o s hermanos llamados Catecu,

encabezados por Daniel y Lorenzo (venchu t e c a ) , d e l poblado de - Santa Cruz l i ionteci l lo . Los caciques araaron a sus h i j o s y paga - ron pistoleros proges ionales para defender sus dos mil hect&eas.

' E n e l mismo poblado estaba un grupo de campesinos zapatecos alig

dos a los Huaves encabezados por el colocho (Zapofeco) , quienes q c l a m a b s n e l respeto de l a s dos mil hectheas .

El colocho fue asesinado en BU casa, p o r su suegro y cuilado Yen-

Page 31: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

cho Tecu (Lorenzo Tecu) en p r e s e n c i a de s u esposa e h i j o s , p o r - t a n t o l a l u c h a que se did en 1972., f’ue entre campesinos pobres - iccluy.endo Huaves y Zapotecos y grandes ganaderos, algunos de -- e l l o s Z a p o t e c o s . Lo que queremos i l u s t r a r c o a esta n a r r a c i d n e s

demostrar, que no se trata de l a explotación de ur; grupa e’tnico

p o r o t r o , s i n o que e s un problema de clase. “Los cac iques que ex - plotan a los huaves son l o s mismos que explotan a l o s eapdtecos’!

LR r e g i ó n Zoque, l o s Chimalapas, San miguel Chimalapa, Santa

Marfa etc. , cuentan con miles de h e c t á r e a s en b o s q u e s , c u l t i v o s

de café, e t c , , que son explotados por par t i cu lares sin ningÚrt bg

n e f i c i o para l a comunidad. No conforme con despojar a l o s Zoques

s u s m e j o r e s r e c u r s o s n a t u r a l e s , también l o s d e s p o j a de sus mejo-

res tierras . El despojo cabalga tranqui lamente en las tierras Zapotecas, sobre

todo aquellas que estan dentro d e l &ea de i n f l u e n c i a d e l dis tr i -

t o de r i e g o # 19 San Blas Atempa, Ix ta l tepec , Tehuantepec y Ju - Chit& y sus anexas. t o t a l . son 51 m i l Has ., en su gran mayoría

acaparadas por unas cuantas personas.

J u c h i t á n : l u g a r de l a s f l o r e s b-cas

Juchi tán , como ya lo sefialamos, desde l a época prehispánica - ha luchado por el r e s p e t o de sus t i e r ras comunales , a partir de

1860 o b t i e n e n sus t í t u l o s p r i m o r d i a l e s , d o c m e n t o que le sirve

de base para l u c h a r por l a . l e g a l i z a c i d n de sus t i e r r a s . Formal-- mente en 1940 , se i n s t a u r a e l expediente de t i t u l a c i d a y c o n f i r -

mación de l o s bienes comunales; después de l a r g a 8 trámites e s t o s s e lograron t i t u l a r e n 1964,

El 13 Be j u l i o de 1964, se publ i can en el D i a r i o Oficial de - la Federacio’n la r e s o l u c i d a Presidencial que t i t u l d y confirmó - l o s bienes comunzles de Juchi tán y sus mAexos: Espina, La Vento-

Page 32: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

26

ctr, Ur,iÓrl Hidalgo, Chicrpu de Castra y Santa Earis XadarJi, en -- una s u p e r f i c i e de 68,112.50 h'as., que a más de 7 mil comuneros - l e s b e n e f i c i a b a . .

E1 decre to en c u e s t i ó n especffiaa dos cosas h p o r t e n t e s , e n el - p e r h e t r o t i t u l a d o y coai'irmedo no e x i s t e n p r o p i e d a d e s p a r t i c u l a - res y a su vea, los bieces comunales s e convier ten en ejido . ES- t a s dos t e s i s repercuten de una maxiera profunda en le vida comu-

n a l de l o s j u c h i t e c o s .

Desde un e s c r i t o r i o y de un plumazo, e l Estado despoja a l o s

Zapotecos de sus t i e r r a s , al c o n v e r t i r l a s en e j i d o . S i bien la

l e g i s l a c i ó n agraria habla de que los bienes comunales pueden c o y

ver t i r se en e j ido , s iempre y cuando se vo luntad propia de l o s cg

muneros. En este cado, n i s i q u i e r a s e consultd a l o s j u c h i t e c o s ,

no hubo ninguna asamblea de c o n s u l t a para apreciar l a opin ión de

l o s comuneros, l a s autoridades agrarias debieron d e e j e c u t a r la r e s o l u c i ó n p r e s i d e n c i d que t i t u l a y conf irmz,Ja convers ión a -- e j ido corresponde a otro procedimiento, s iempre y cumdo l o s co-

muneros as5 l o aprobarzn. Hay una razón de fondc de todo e s t o , - el Estado con préstamos del exter ior -a l rededor de 25 millones de

p e s o s - construyd l a presa Benito Jugree para irrigw 51 m i l Has .; se desatn' una i n t e n s a campaiia t r a t u d o de convencer a l o s campe-

sinos d e l a mano b e n e f a c t o r a d e l gobierno , de que ya no h a b r í a - tm-ta sequía, que h a b r í a agua s u f i c i e n t e , sin embargo, e l p o p e 2 t o no contemplaba l o s c u l t i v o s b f i s i c o s , sino d i s t r i t o s a g r í c o l a s

e f i c i e n t e s , es d e c i r , l a p r e s a constituye una i n f r a e s t r u c t u r a pz

ra el gren capital. De e s t a forme. se les despo jÓ de sue t ierras comunales y ec charola de plata l e s fue ofrecida a l o s capitalig

tas . La r e a c c i d n de l o s cac iques fue' v i o l e n t a , se organizaron gran_

des mavilizaciones TI a e f e n s a de la propiedad part icular .

Page 33: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Se c r e ó el comité de defensa de l a peyueh propiedad, encabezado

por Ricardo LÓpez Gurribn, Ealdamero Charis, e t c .; en una v i s i t a

que el L i c . Gustavo Síaz Ordaz hizo a J u c h i t b d u r a n t e su camp- Kn e l e c t o r a l , s e comprometió a r e s o l v e r e l problema a g r a r i o .

3 f e c t i v m e c t e , una vez en el poder Díaz Crdaz procedió a des-

pojar nuevamente a l o s campesinos de sus t i e r r a s , ahora, ya e j i -

dales . El Cuerpo Consult ivo Agrar io , s in n inguna base legal y *+ fuere. de todo procedimiento, emitid un d i c t h e n : e x p e d i r t i t u l a s

de propiedad de origen comunal.

En primer te'rmino, no s e puede e x p e d i r t í t u l o s de propiedad

sobre la t i e r ra e j i d a l , está totalmente fuera de las i n s t a n c i a s

legales ; l a S.B.A., no est6 f a c u l t a d a para e x p e d i r t f t l u l o s de - propiedad y esto l e corresponde a l o s juzgados c i v i l e s y n o t a -- r i o s p ú b l i c o s . P e r o s e expedieron y hasta l o festejaron. m pre-

mio a e l l o , d e s i g n a r o n a Aguirre Palancares para que fuese el -- n?ayordomo de la Vela l a a y u (Vela t i e r r a ) . En el mes de mayo en - J u c h i t h s e c e l e b r a n l a s fiestas t r a d i c i o n a l e s , las velas es una

expresidn de e l l a .

De esta manera, se t r a r q u i l i z a r o n l o s c a s i q u e s , l e s f u e r o n o t o r -

gados puestos públ icos y d iputac iones ; a Baldomero Chzris s e l e

o torgó e l puesto de i n s p e c t o r de B a n j i d a l y Ricardo GurriÓn fue diputado l o c a l y f e d e r a l .

Para e l g o b i e r n o s i g n i f i c ó cerrar une página más a l a h i s t o r i a

d e l pueblo m p o t e c o , p a r a 12 é l i t e que detenta e l poder l o c a l -- s i g o i f i c d e l t r i u n f o de su clase; l e de l o s t e r r a t e n i e n t e s y cad

c iques . Para l o s campesinos juchitecos e l engaño y e l despo jo : c o n v i r t i e r o n sus tierras comunales en e j i d o s . Pera PO conforme - con esto, sobre sus tierras e j i d a l e s e x p i d i e r o n t í t u l o s de pro--

piedad privada.

Page 34: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

20

Conquista del Comisariado Qrario

A f i n e s de 1973 y p r i n c i p i o s de 1974 nace l a COCXI y con e l l o

e l i n i c i o de l a l u c h a por recuperar las tierras comunales de -- l o s j u c h i t e c o s . S e h i c i e r o r las pr imeras movi l izac iones , el E s t 2

do s i n t i ó l o s primeros golpes de l o s zapotecos, y empezó a d a r - algunas concesiones parciales. Fn 1974 se c o n q u i s t ó e l cornisaria L

do. Se exigiÓ a 12s autoridades que acb&raran la s i t u a c i ó n j u r i -

d ica de las tierres.

Las autoridades qrarias hacen ;una dec larac ión públ i ca en la cual confirman que las tierras de Juchitán son comunales conve= t i d a s en e j i d o s , l o s t í t u l o s en c u e s t i ó n no t e a f a n v a l i d e z .

S i n embargo es importan$e sefíalar las c i r c u n s t a n c i a s sociales

en que se diÓ la conquista del camisar iado Resulta ser,que eri. - 1971, e l pueblo juchi teco dermtb a l FRI en las e l e c c i o n e s m u n i -

c ipa les , pero como siempre, pero como siarnpre,con su t r a d i c i o n a l

y f o l k l ó r i c o f r a u d e e l e c t o r a l , e l gobierno impone unz $unta de

Administración Civ i l , encabezado por Kanuel Musailem Santiago -- (Taru) militante en ese entonces d e l Frente Unico Democrd*tao Ju L

c h i t e c o , oremismo que había ganado l a s e lecc iones en alianza COG

el PPS, y e l PRI m i n o r i t a r i o comc siempre l o ha s ido en Juchi tán ,

no solamente habia perdido las e l e c c i o n e s m u n i c i p a l e s , sir10 que

d e hecho se c o n v i r t í a e n un enemigo del Frente Unica Democrático Juchfteco que asmía l a administracidn muxicipal .

B r o t r o l a d o , l o s iritereses de los caciques juchi tecas fue-- ron por l a r e s o l u c i ó n p r e s i d e n c i a l e i n i c i a r o c uze o f e n s i v a a -- tal r e s o l u c i b n , logrando que se l e s expidieran supuestos t í h l o s de propiedad; amparados en e s t o s t í t u l o s y COE. l a mamiyulacidn y

c o n t r o l del carnieariado e j i d d , durante ocho &os lograron mantg

ner i n t o c z b l e s sus supestas propiedades.

Así, srancisco C a s t i l l o (Chica &Ma), Honorato E a r a l e s Henestrz

sa (heramo d e l sanador Anatres Henestrosa) fueron pres identes --

Page 35: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

d e l comisariedo y Cocsejo de Vigi lancia , respect ivamente durante

e s e tierupo . El Ii'rmte Unico Democrjtico Jucliiteco, inicio' una lu L

cha por l a remoción del cornisariado, logrchdose eato en 1972 . E l nuevo comisariado puesto por l o s c a n ~ p e s i n o s j u c h i t e c o s , eg

pez6 a demastr8.r inconsecuencia con 8us p o s i c i o n e s , si b i e c , e n

a lguna ocasidn pedia de las autoridades lo salida de los acaparg dores y el reconocirnierto comunal d e las tierras, sir embargo -- nunca cuiso ir máL: a f o n d o ; por el c o n t r a r i o empegd a corromper-

s e . Primero l e d ieron 340 Has. pasa crear una unidad ganadera bo .- v i n a , engordó a c i e n t o s de gar!&do s ir ; que r i n d i e r a cuentas a na- d i e , se negó a gestionar c r é d i t o s para l o s campesir,os, as í como a defender los en sus problemas particulares y c o l e c t i v o s ; a dos

aAos de su gest ión provocó el descontento general izado de 1 0 8 -- campesinos.

En una toma de l a o f i c i n a de l a Delegacibn Agraria en Oaxaca en

1974, se l e h i z o una i n v e s t i g a c i ó n sobre las anormalidades mos-

t r a d a s que f ina lmente concluyeron en rernocidn de su cargo

En 1975 se gar-an n u e v a e n t e las e l e c c i o n e s d e l comisariado y se i n i c i a la profundizacidn de l a l u c h a por la tierra. Durante es.@

año s e ocupa e l 80. p i s o d e l Departamente de Asuntos Agrarios y

Colonización (DAAC) l legando a l o s s i g u i e c t e s a c u e r d o s :

i) E l reconocimiento comunal canvertjdo en ejidal de l a s t i e - -

rras de J u c h i t b y sus anexos.

ii) La anulación de l o s t í t u l o s s u p u e s t a a e n t e particulzres.

iii/) Una i n v e s t i g a c i ó n de usufructo parce lar ia a f i n de a c t u d i - z a r el padrón y expulsar a l o s acaparadores de las tierras

e j i d a l e s ; a jus tándose a 10 Has . en la zona de r i e g o o 20 en l a de temporal .

iv ) Mientras se resuelve el c o n f l i c t o , que no se pare la produg cidn agrícola, pero que las posib'il idades de ganancias sean

deposi tadas en un Banco a nombre de l a DAAC,Banco y Cornisariado.

Page 36: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Una vez conc lu ida l a i n v e s t i g a c i ó n de u.3ulructo p a r c e l a r i o y ~ e

entregar6 el dinero a los autér ; t i cos crunpesinos.

Con la clara in tenc idn de manipular y c o n t r o l a r , las autor idades

agrarias, l a autor idades d e l DAAC, propus ieron es tab lecer una -- promotoria agraria en Juchi tán y para e l lo proponian a l o s compg

fieros Hector S&.chez y Daniel Ldpez Relia , para que fueran l a s - j e f e s de a q u e l l a o f i c i n a . L a p r o p u e s t a se d i s c u t i d y s e analf2;Ó al i n t e r i o r de l a COCEI, se sabia. de antemano e l fondo p o l í t i c o

que i n t e n t a b a l a manipulación y e l c o n t r o l p o l i t i c o de l o s camp2 s inos de l a regidn por l a s autoridades agrarias, c o n s c i e n t e s de

l a impbrtancia de l a i m p o r t a n c i a p o l í t i c a se propusa al compae-

r o Profesor Victor Pineda Henestrosa (Victor Yodo) , como j e f e de

l a promotorfa número 10 con sede en Juchitán. La reaccidn y pre-

potencia. d e l o s c a c i q u e s fue n o t o r i a a n t e l a designación d e l c o g pañero Victor Yodo.

Por su honest idad y su er-trega t o t a l por l a recuperación de

las t i e r ras , e l P r o f e s o r V i c t o r P i n e d a H e n e s t s o s a , d i r i g e n t e de

la COCEI f u e s e c u e s t r a d o por e l e j é r c i t o en pleno dfa en e l cen- t r o de l a ciudad de J u c h i t h ante c i e n t o s de t e s t i g o s .

El s e c u e s t r o s e rea l izó e l 11 de j u l i o de 1978, hoy se encuentra

desaparec ido . V ic tor Yodo no ee d i n 5 6 con e l gobierno n i con - l o s c a c i q u e s , s u Ú n i c o d e l i t o fue defecder l a t i e r r e que sus an-

tepasados l e s de j a r o n .

Los acuerdo ya sefíala808 fueron acordados verbalmente por la CO'CEI y Augusto Gdmez V i l l a n u e v a , p o s t e r i o r m e n t e r a t i f i c a d o s por Fél ix Barra Garcia; s o b r e e l primer punto estas autoridades agrs rias h i c i e r o n público l a i n v a l i d e z de l o s t í t u l o s d e propiedad - e x p e d i d a . e n 1 9 7 3 , r e s p o n s a b i l i e á n d o s e d e e s t e a c t o i l e g a l a Nor b e r t o Muirre P a l a n c a r e s de ser e l autor i n t e l e c t u a l y material d e l a a r b i t r a r i e d a d de exter-der t i t u l o s de propiedad sobre terrc

nos e j i d a l e s . .*

Page 37: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

31

091193 Aunque recnnocieron que esos t i t u l o s en t o d o c a s o auyarabam a co

muneros en forma ind i v idua l , pero no a proF ie tEr ios par t i cu la re s .

kguirre Xdlancares re>alicb t ra tando de j u s t i f ' i c a r su acción.

Por o t r o l a d o , el gobernador C.el Cstado Eanuel Zárate Aquino de-

claraba su oposic ión a l proyecto de solucionar el problema q r a -

r i o que e l gobierno fecieral había pbanteado.

Después de una e u e r r a de declaraciones e n t r e el gobierro es-

t a t a l y el D A M en la prensa, l o s acuerdos se pnnec en marcha.

Se impleclenta una b r i g a d a e s l e c i a l yare r e a l i z a r 12 i n v e s t i g a c i ó n

de usufructo parce lar io . Una üocena de técn icos se trasladan a - Juchitán y la Comisión Agraria Mixta también, s e r e a l i z d la hsam - b l e a general er. e l c i n e Juárez en dor-de s e aprobó l a rea l i zac ión

de dicha asamblea; más ta rde s e trasladar, al c m p o y s e recorren

parcela por parcela, desde luego, esta acción descubria el acapg r m i e n t a . R1 comiaariado, interpuso un slnparo e r coxtra de l a ex - pedición de l o s t í t u l o s a f i n de que estgs carjcelarar y en su lg gar f u e r a expedibos certif icados de derechos agrarios .

31 Baxco cacceld e l crédi t9 a l o s seLzla6os coao acayaradores

quienes s e r e b e l a m n y no d e f a r o c que se c u l t i v a r a s u s "t i e r ra s"

durar;te dos c i c l o s m r í c n l a s . La reacci6n de l o s caciques COT? e l apoyo d e l gobierr ,o del Estado

f u e viol.enta, balacearon una reunibr, er.!t.re d i r igen te s de l a --- CWEI y l a He!orma Mrariz. Pero taTbiefi u t i l i z a r o n l a v i a legal.

Se mpararon en contra 6e iT.vestigaci6n de usufructo parcela-

r i o , K l e g w L a o privacio'E ilqal de derechos y que la asamblea fue

convocztidz con s e l l o bel comisaria,cio nlsrcadcxer:te comunrl y LO -- e j i d z l , e s decir, los caciclues que def iender l a propiedad, a h o r a

s e arcparan corno e jidataricrs . % c u m t o al an~pzrcl que se i r i t e rpuso er- contra de l o s t í t u l o s

h a s t g ahora, el uzgcn.6.o del d i s t r i t o z f i r d a aue no erlcuexitrE for-

m a de n o t i f i c a r 2 l o s poseedores de l o s c i tados t í t u l o s , O sea

Page 38: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

estR archivado en e l juzeado.

E l le de marzo de 1976, iil Estado monta t o d a una provocación

en c o n t r a de la COCBI. 3s a s e s i n a d o e l C. Juveritino Ramfree Vae-

quez excornisariado e j i d a l . Se i n i c i a una persecusidn feroz en -- c o n t r a de l o s d i r i g e n t e s coceistas, quedando con e l l o descabeza-

d a temporalmente l e COCEI. E l despojo de las t i e r r a s comunales

nuevamente s u f r e una embestida, con la aplictx5Ón Be l a Ley de - t i e r r a s o c i o s a s en e l I s t m o .

Los cac iques loca les anenazaroc coa no seguir sembrando, s i no - se garar - t izaba l a seguridad en l a t e n e n c i a de l a t i e r r a , s e f o r -

muló para e l l o t o d a una e s t r a t é g i a para d a r esa seguridad y prod

d u c i r por encima de l a deruzr.da de l o s campesinos j u c h i t e c o s . Se creó para e l l o CADIR 19, una comisión agraria para e l desg

r r o l l o del d i s t r i t o de r i e g o .

Las f u n c i o n e s e s p e c i f i c a s de e s t e organismo fueron dos: d a r segu-

r i d a d en l a t e n m c i a de l a t i e r r a y c u l t i v a r p r o d u c t o s b d s i c o s ,

sobre todo arroz . En r e a l i d a d CkDIR 19,fue e l medio donde s e ex?

presÓ 16 EpicaciÓr, de la Ley de t i e r r a s ociosas, integrado por

l a federacidn y el gobierno del E s t e d o , e s t e Ú l t i m o era e l encar_ gado de c e r t i f i c a r y r e c o m c e r l a propiedad de l a t ierrz , de e s a

manera l o s cac iques se s in t ieror - seguros , ba jo l a sombra d e l -- todopoderoso Este,do .

El Ingenio Jose' LÓpez P o r t i l l o , s e c o n s t r u y ó como p a r t e de la polftica general de l e g i t i m a r l a propiedad par t i cu lsr . 10s t e r r g nos donde se canstruyófueroE comprados y no expropiados cono l e -

galmente corresponde. Los d i r e c t i v o s d e l I n g e n i o Jose' LÓpez Por- t i l l o fijaror- m a F o l i t i c a basade en l o s s i g u i s r . t e s puntas:

i) Reconocer l o s t r e s t i p o s de t e n e c i a de l a t i e r r a ( l a cornu - nal, la e j i d a l , y l a privada) .

ii) Adquirir emplias f a c u l t a d e s para r e s o l v e r y definir l a p- sec ión de la tierra.

Page 39: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

33

iii) Fcro. secuir unR p o l í t i c a de mediat izmidn so10 acepta con tratar cor; los c m p e z i n o s a f i l i a d o s m e d i a t e l a CEC y la - CPIPI' .

iv) U t i l i z a el soborno pare cozvencer e los campesinos par& que siembren cafla.

Tanto C1LZ)IH 19 como e l Ir .Eecio, fueron instrumentos o f i c i a l e s a l

s e r v i c i o de las é l i t e s que detentem el poder l o c a l en Juchitán.

Fueran ins t rummtos que i l e g a l m n t e y ant iconst i tuc ionalmente se

crearon coz! el o b j e t i v o d e darse f a c u l t q 8 e s y reconocer a d i e s t r a

y s i n i e s t r a el car ic ter l e g a l de l a t i e r r a s en Juchi tán.

I;e un. plumazo l e qui taron e l c a r á c t e r comunal a la t i e r r a para

c o n v e r t i r l o en e j i d o , s o b r e t o d o , expiden t í t u l o s de propiedad y

ahora fundan organismos para que reconozcar t r e s t i p o s de p r o p i g dad. Este Último proyecto no hubiera sido Tiosible s i no fuese -- acampdado por o t r o t i p o de a c c i o n e s .

Para convencbr al campesinado que c u l t i v e caña l e dan UTI i n c e n t i - vo que c o n s i s t i d en l a suma d.e 2 m i l pesos por Has., s l l a por -- p r i n c i p i o s de l o s años ~OS., v a r i o s ~ ~ C O S de azúcar y en l a Ú I t &

ma z a f r a l e d i e m u n a s u p n e s t a u t i l i d a d de 40 m i l pesos por Has.

Se l e a i & a n p l i a f a c u l t a d a l Ing,erLio Jose' "pez P o r t i l l o para

manipular y c o E t r o l a r a l carnpesinado. La o f i c i r - a de operacidn - Bel i n g e n i o r e v i a a los p a p e l e s , s i traer. c o n s t a n c i a d e l comisa--

r i a d o , l e ponex mcomunero" o "e j i d a t a r i o " , s e g ú n e l humor del -- empleado; si p r e s e n t a e l t i t u l o l e poEen p r c p i e t a r i o , comunero o

e j i d a t a r i o , t o t a l , c u a l q u i e r a de l o s t r e s es v á l i d o ; s i F r e s e o t a docmer-tss del juzgado munic ipa l , juez mixto de primera i n s t a n - cia, le por,en " p r o p i e t a r i o " . De ahí l e piden al s o l i c i t a n t e que

s e a f i l i e a l c.I<.Ce o a la C.1; .P.P., según e l gusto o primero que encuentren, s i no, no hay c r é d i t c . Así e l Ingenio José Ldpez Portillo, además de I l e g a l m e n t e o t o r g a r l a posecio'n de l a t i e r r a i n t e c t a m--ipular ee t revés de organismos charms a l o s campesi- nos .

Page 40: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

91 caso no es exc lus ivo en J u c h i t á n , s i a o g e E e r e l i z a d o , a s í en el e j i s o de La. Venta, San Blas, 1.a V e n t o s a , e t c . , han a . p r e c i d o

pequeños propietarios bzjo la u.uer ic ia y p m t e c c i h d e l h g e n i o . Para cue e l p r o y e c t o t u v i e r a é x i t c , e l &stado u t i l i z e la r e p r e - Eidn erJ 1977, le p o l i c i a del ?$stado patrullan el czmpo a f i n de

.v.

evi tar d i s t u r b i o s . En ese mismo aiio a n u l a n la a s a u b l e a donde f u e

e l e c t o e l conisar iac ia . 9n 1981, l o s c a c i q u e s Ee amparzron pare - que no hubiera asamblea general . Judhit jn t iene 1 2 aclos que EO

c u e r t a con sus autor idades in ternas de Comiszrizdo.

E l Tstado Kexicmc! Fresumc en los foros r ,acioLEles e i n t e r c a - c i o n e l e s que vivimos en régimen de derecho, que norma Is! v i d a -- n 8 c i m z 1 . 3n e l CESO e s p e c i f i c o de Juchi tk i se demuestra l o con-

t r a r i o . k l o largo d e todr l a h i s t o r i a d e l pueblo j u c h i t e c o por h a c e r r e s p e t a r sus derechos , se he vio laao s i s temát icamente le

C o n s t i t u c i ó n , i r ;c lueive el Es tado misrrio h r caído en le i l e g a l i - - dad en e s t e c ~ s o .

Page 41: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

35

2.2 .- ORIGEh DE LA COCEI

- La COCEI: Una c o n t i n u i d a d h i s t d r i c a . La lucha que hoy se l i b r a en el Istmo de Tehumtepec d i r i g i d a -- por la CCICEI, t i ene profundas r a i c e s h i s t b r i c a s ; l a COCEI retorna y hereda e l e s p i r i t u de l u c h a d e l pueblo Zapoteco quien a l o lar_

go de BU h i s t o r i a ha defendido fe&xamente s u t e r r i t o r i o y su -- i d e n t i d a d c u l t u r a l . B a s t a c o n rev isar las páginas de l a h i s t o r i a

para adeatrarnos en l o s acontecimientos más s o b r e s a l i e n t e 8 del - pueblo Zapoteco. Así, l o c a l i s a m a s en un momento de la época prehispánica , una lucha e n t r e l o s Z a p o t e c o s y l o s A z t e c a s

p o r l a d e f e n s a t e r r i t o r i a l d e l I s t m o , d e b i d o a que e s t e s i g n i f i -

ceba un t r á n s i t o n a t u r a l de l a actividad comerc ia l de l o s Azte - cas hacia Centroamérica.

Una v e z ya derrotadoa 108 Aztecas 6stos f i rmaron u ~ i convenio

de paz en t3onde se permit id el t r h s i t o a l o s mismos con l a con-

d i c i d a de que no se e s t a b l e c i e r a n en l a reg ibn . E x i s t e l a h i p d t e s i a de que Juchi tán fue fundada para laante -

ner le seguridad de que el t r h s i t o de l o s A z t e c a s no peligrara

l a soberbnia d e l t e r r i t o r i o Z a p o t e c o ; cabe s e ñ a l a r que l o s poblg

dores de Juchi tán fueron l o s guerreros más e o b r e s a l i e n t e s y

r r i d o s para cumplir tal misidn . L a s r e b e l i o n e s Z a p o t e m s se d i s t i n g u i e r o n por

su r e s i s t e n c i a a l a dominacidn c o l o n i a l Española, e l o r i g e n de - estas r e b e l i o n e s c o n s t i t u y e r a n la s f n t e s i a de la l u c h a por s u t=

r r i t o r i o : o p o s i c i d n a l despa ja, a l a g e r s e c u s i ó n , a l a s e s i n a t o - que en forma b r u t a l s u f r i e r o n d u r a n t e la c o l o n i a .

Durante esta misma dpoca tenemos registrado e l s i g u i e n t e a c o n t e -

c imiento: El 22 de marzo de 1660 miles de indios zapotecos de

l o s p u e b l o s s i t u a d o s a l r e d e d o r d e Tehuantepec se reunieron en dL

cha v i l l a con motivo de las fiestas de semana Santa (nabaana) y

Page 42: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

aprovechmdo la reunidn s e s u b l e v m o n c o n t r a l as autoridades co- 3.oniales de e s t e l u g a r . La sublevac iah se propagó por t o d a l a -- .provincia, extendiendose hasta las p r o v i n c i a s tambidn Zapotecas

Be Rexapa, Villa Alta e I x t s p e ji. Corn@ resul tado &e 1-a subleva*- c idn en e l verano de 1660 e l dominio espafiol fue l iquidado ". (16) con e s t a a c c i d n s e l o g r a e l derrocamiento y muerte del Goberna-

dor . En oeguida l o s Zapotecos se plantearon y procedieron a e l e -

g i r en su l u g a r a un l fder n a t u r a l que r e p r e s e n t a r a l o a i n t e r e - s e 8 propios del pueblo.

La activa p a r t i c i p a c i d n de l a mujer zapoteca fue muy importe

t e en estos hechos , por eso , l a r e s p u e s t a d e l poder colonial fue

tan c r u e l no solo con l o a d i r i g e n t e s sino tambien en i g u a l forma

con ellas, l a c u a l se manifesto en l a mut i lac ibn de braeps de -- c i e n t o s de mujeres.

A mediados del S.XVl11 el Istmo de Tehumtepec, nuevamente - s i n t i ó las sacudidas de las r e b e l i o n e s Zapotecas y de toda la rg gidn Istmefia en defensa de su.s tierra8 comunales y de e)ue recur- sos n a t u r a l e s , e n t r e e l l o s L a s Salinas, ya que el gobierno Esta-

tal y Federal. otorgaba las concesiones a l o s p a r t i c u l a r e s . La respues ta d e l gobierno fue e l incendio de Juchitán asi como - l a persecusidn y encarcelamiento de las incorfarmes iatmeños.

P o s t e r i o mente durante l a d ic tadura Porfirista, las a c c i o n e s

de despota-cy a r b i t r a r i e d a d continuan prevaleciendo, mismaa -- que 8 o n encarnadas en la f i g u r a d e l Chato Diaa quien l legó a l eE tremo de profanar la ielesia de S-. Vicente Ferrer y arrastrar - BU i n k e n p o r l a s cal les de &chit& tal profanación provoco' -- una r e s p u e s t a v i o l e n t a d e l pueblo en defensa de l a que canaiderg

ban parte de su cul tura .

El pueblo Juchiteca tuvo un papel re levante durante la época de la revolucibn, en l a que tom¿ parte de manera sobresal iente - JOSé F. & h e z (Chi Go'aez) quien se opuso a la imposieiba de las

Page 43: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

37

autoridades municipales dando pautas para l o e r s r e l apoyo a l a democracia no tan s o l a en l a regidn, s ino también en el pais, - dentro de l o s l i n e a m i e n t o s e s t a b l e c i d o s por don F r m c i s c o I , Ma dero.

E1 Lfder Jose F, Mmee f u e arsesinado e l 4 de dic iembre de 1911, en e l Barrancdn, un paraje Be Rincd- Antonio, hoy Matias Rome-

-

r o * De este cobarde crimen fue a u t o r in te lec tua l el -- Gobernador de aquel entonces Benito Juárez Naza, a pesar de l a

s o l i c i t u d hecha por e l gobierno federal para que dste f u e r a tras_

ladado a l a ciudad do Mddxico. ( 1.7)

E l v i a j e d e l Ché Gdpaea a l a capital de Yéxico era con l a f i n a l i -

dad de que depusieran las arm- a candididn de que se respetara

l a voluntad popular y l a propiedad comunal de las tierras de l a

regiqin d e l Istmo.

En 1930, nuevamente e l e s p i r i t u r e b e l d e d e l pueblo Juchiteco a f l o r a p o r l a autonomia municipal y e l respeto por l a voluntad

del puebla, en esta ocasión encabezada por l o s D o c t o r e s V a l e n t f n Carrasco y Roque Xobles quienes se ,opusieron 8 l a imposidn arb& traria de las autoridades municipales- por parte d e l gobierno lb-

tatal y Municipal. Los h e c h o s r e g i s t r a n a c i e n t o s de muertos por é a t a c a u s a . Ambos l ideres fueron asesinados en una emboscada plp

neadr por las mismas autor idades , demostrando una vez más l a in-

capacidad p o l i t i c a , r r e c u r r i e n d o a l a v i o l e n c i a en defensa de -- de l o s i n t e r e s e s de una é l i t e m i n o r i t a r i a que d e t e n t a e l poder,

E s t o s a c o n t e c i m i e n t o s , r e f l e j a l a caroc ter izac idn desde un -- i n i c i o a l a p o l f t i c a represiva d e l S i s t e m a P o l i t i c o de l Estado - Mexicano Como consecuencia podernos afirmar que la COCEI, hereda l a t r a d i -

cidn de l u c h a d e l puebla eapoteco, l a rebe ld ía contra todo tipo d e imposicibn, arbitrariedades, i n j u s t i c i a s , despojos, la defen- sa de sus tierras comunales, sus r e c u r s o s n a t u r a l e s y el manten&

Page 44: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

miento de s u c u l t u r a . Dicha h e r e n c i a imprime a l a COCEI una pers - pectiva r e v o l u c i o n a r i a l a c u a l s e r e f l e j a e n un proyecto de :Y-

t r a n s f o r m a c i b n r e v o l u c i o n a r i a a l sistema capitnlista Mexicano : teniendo conciencia que solamente por este medio se l o g r a l a au- tonomfa, e l r e s p e t o , la emancipacidn y e l enriquecimiento p o a m -

E w d e n u e s t r a c u l t u r a s i n o t a m b i h d e l a p a r t i c i p a c i ó n de l o s grg

pos e’tnicos de nues t ro pais dentro del contexto económico y poli t i c o , l o s c u a l e s hoy mn mmet idos , opr imidos y explotadas por - e l régimen de l a é l i t e burguesa ,

l lntecedentes y F a c t o r e s que in terv ienen en l a formación

de la C O C F I .

El Cornit6 Civic0 5 de Septiembre, e l Frente Cfvico Democrdti-

co JucM9eoa y l o s grupos r e i v i n d i c a d o r e s de l a c u l t u r a Zapoteca

radicados en México D.F., f u e r o n l o s a n t e c e d e n t e s inmediata8 a - l a formacidn de la COCEI, La ac tuac ión d e cada uno de ellsa a -- través de sus movimientos socia les y c u l t u r a l e s i n c i d e n de gran

manera en l a f o r a a c i ó n i d e a l d g i c a de los pr imeros fundadores de

de l a C O C E I cada cual e n d i s t i n t o s n i v e l e s y matices. A cont inuación s e a n a l i z a r 6 l a p a r t i c i p a c i ó n de cad8 uno de -

e l l o s a fin de lacrar una mayor compresión d e l probleua.

a) El Comité Civic0 Juchiteco Héroes 5 de Septiembre a mediados de l o s - aiíos 60s. en e l i n t e r i o r d e l p a r t i d o o f i c i a l 8e e x p r e s a - ban divers- o p i n i o n e s , cada f racc ión buscaba e l c o n t r o l p o l i t i -

co d e l p a r t i d o o f i c i a l y demás c e n t r o s d e l poder l o c a l . De un lg

do se encontraban l o s c a c i q u e s que desde siempre han controlado

e l poder; asi como l a &ente encabezada por Mario V a r i n Pineda y

en l a oposición dentiro d e l misno part ido e& grupo encabezado por

el Lic. Ricardo Ldpez Gurridn. La disputa par e l poder a f l o r a en

l a s u c e s i ó n p r e s i d e n c i a l de 1965, e n t r e e l grupo de Mario Yarin

Pineda y e l de Ricardo LdGes Gurridn. El d í a de las elecciones

Page 45: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

39

municipales en las c u a l e s participaba Maria Marin como candidato a l a presidex)cia, e l grupa de Ricardo Lo'pez GurriÓn origind ac - t o s de v ip lenc ia presentandose en las casillas para quemar las - urnas. Resultando varios golpeados y heridos .

1

' Ante lo ocurr ido el gobierno del Es tado , se viÓ obligado a -- a n u l a r las e l e c c i o n e s nombrando una junta de administracidn c i - v i l , misma que convocd a e lecc iones ex t raordinar ias pa lpandose - en e l l a una dec i s idn negoc iaca , ya que para e l s iguiente per iodo

blaria Marihocupd l a pres idenc ia munic ipa l , pese a e l l o no se lo- g d evitar las manifestac lonea de descontento entre l a poblac ibn

de tal s u e r t e que en l a convención donde supuestamente fue elec-

t o Maria Marin c i e n t o s de l o s a s i s t e n t e s salieron inconformes -- por la imposición. Provocando que muchos p a r t i c i p a n t e s se pasa - ran al l ado de l a oposicidr?.

P

E l Comité Civic0 c i t a d o a n t e r i o n a e n t e f u e fundado por el Ha - yor Leopoldo De Gyves Pineda p a r a d a r a conocer l a corrupcidn im_ perente en el municipio controlado por e l P.R.I . , muchos de lorr disidentes fueron a dar a las filas d e l Comité Civic0 . fPa P o l o ,

f u e lanzado par una plani l la independiente a l a p r e s i d e n c i a aun& c i p a l en contrapos ic idn de Mario Marin Pineda.

Ruevamenfe mediante l a fuerea públ ica fue impuesto Mario Marin - Pineda, el ejército p e r s i g u i ó e h i r i d a l Mayor L e o p l d o Be Gyves

Pineda . b) E1 Frente Civico Demdcratico Juchiteco, organizacidn que de - hecho sus t i tuye al Comité Cívico Héroes 5 de Septiembre, muchos

d e los miembros de es te se incorporan a l nuevo organismo. La composición social d e l Frente Civic0 Democrático fue muy het2

rogdnea , mi l i taron en aus f i l a s c o m e r c i a n t e s , maestros, clase m 2 d i a , a d como campesinos y obreros e t c ; les unía b f h i c ~ e n t e e l repudio a la imposición del Candidato Prifsta a la presiden -

Page 46: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

cia municipal de 1970. E l P.R.I . , como siempre, postuld como can - didato al c o r r u p t o P r o f e s o r P e r a l t a q u i e n de inmediato rec ibid - e l rechazo unánime de la poblacidn. La gran mayoria de l o s c i u d g dimos Juchi tecos encontraron l a opc ión de par t i c ipac idn politica en e l F.U.D.J. S i n embargo, Be presentÓ un problema grave para

e l F r e n t e , no contaba con reg is t ro propio , dada la e x p e r i e n c i a - Bel Cornit6 Civic0 W6mes 5 de Septiembre de p a r t i c i p a r con plan&

l l a independiente que l o l l e v d al f r a c a a o ; $e d i s c u t i d e s t e pro-

blema y se opt6 por aliaase con un part ido que tuviera ' regis tro .

De all i la d e c i s i ó n de aliarse con e l P.P.S. , quien prestó s'u -- menbrete para r e g i s t r a r la planil la d e l Frente, encabezada por el kg. Alejandro Ldpez Idpez. Se i c i e r o n g i g a n t e s c a s m o v i l i e a - c i o a e s . Nuevamente e l pueblo Juchiteco estaba en pie de lucha, - dispuesto a defender l a voluntad papular; a pesar de l a aemostrg c i d n de fuerza, el P , B i I se vuelve a bponer mediante e l f raude e l e c t o r a l . Las movil izacionea masivas d e l pueblo, ablkgan al gobierno a ans lar las elecciones poniendo una j u n t a de a b i n i s t r a c i d n c i v i l , - encabezaao por Manuel Mudalem Sant iago ( T a r u ) , no o b s t a n t e de -- s e r una r e s p u e s t a p a r c i a l f u e sin l u g a r a dudas un t r i u n f o del - pueblo Juchiseco . e ) Los Grupos Reivindicadores de la Cultura Zapoteca.

S1 algo l e duele a las J u c h i t e c o s es separse de BU t i e r r a , su fg milia, las velas, las iguanas, l o s camarones etc. Todo aquel lo - que r e p r e s e n t a las costumbres oomo parte de su cul tura , '

un, en esta gran urbe como e l D.F l a s Juchi tecos no se resignan

,a ser uno más, en ' e s t a mult i tud de s e r e s q.ue no se conocen en-- t r e si. Cuando van en el eamibn o en e l metro o ~e encuentran - con al& paisano siempre van p l a t i c m d o en sapoteco sin Wpor - tar que la gente l o s mira como s e r e s extraflos.

Este r e b e l d f a de no QuereF perder la ident idad, por el c o n t r g

Page 47: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

091193 4 1

r i o p l n n t , e a r e l m a n t e n e r l a f u e r a del 1 u C R . r de or igen en una c i u -

ded cosmopdlita como es e l D.F., implica en grm n1eZida UL es--- fuerzo ex t raordinar iod

Las publ icaciones de Mznuel Idpez Chifias, las p o e s i a s , cuen-

t o s e t c . , p u b l i c a c i o n e s en I'eza Cubi cubrid esas a s p i r a c i o n e s y

v a c i o s que deja. el estar l e j o s de lo t i e r r a . S i n embargo, con e l t r a n s c u r r i r d e l tiempo s e d i e r o n c u e n t a que no bastaba con r e p 2

d u c i r , conservar y e c r i q u e c e r l a . c u l t u r a , como tampoco era s u f i -

c i e n t e rebelarse hablardo zapoteco en uca c iudad d e mi l lones de

hebitantes. Ante t a l e s re f lex iones sur& l a i d e a de organizarse

see;uramente que este pr imer paso dedo firme ser ia en 10 . - suces ivo l a primera semilla de la COCEI.

La Asociación de Estud.iar , tes duchitecos

E l punto de p a r t i d a donde va t e n e r s u o r i g e n más e s p e c i f i c o

l a COCEI s e r á en l a Asociacibr. de E s t u d i a t e s J u c h i t e c o s . En d i -

ciembre de 1972 Oscar Matus convocó a varias reuniones en Juchi-

tán y más tarde en e l D.F., buscw.do e l l i d e r a z g o de la Asocia - c ibn . Oscar Ivlatus hablaba de moralidad y juventud, expresaba que

l o s que han d i r i g i d o l a organizacidn han s ido gente deshonests - "quemados en l a p o l í t i c a e s t u d i a n t i l " , por e l l o d e c i a e n su d i s -

curso :"hay que forniar un equipo de jovenes nuevos" . En el fondo , t a l e s posturas no eran m& que pura demagogia, ya que Oscar en - l o s Ú l t i n o s días de vida f u e d i r i g e n t e de la C.E .O.P., en Juchi-

tán, formando ye parte de l a corrupción d e l sistema p o l í t i c o -- siendo a l a vez cómplice d e las a g r e s i o n e s p o s t e r i o r e s en contra

de l a COCEI.

LE? Asociación d e Estuddimtes Juchi tecos , fue un organismo que de alguca manera representaba a l o s e s t u d i m - t e s de Juchitán radL

cados en la ciudad de K6xico. Durante muchos &.os estuvo d i r i g i -

da p o r h i j o s de c a c i q u e s , e s t u d i a n t e s de c l a s e media y en elm--

Page 48: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

42

n m aceisiones Jdvenes de escasos recursos. Generalmente su l a b o r

se reduc la a e f e c t u a r b a i l e s a n u a l e s en sonde se entregaban d i - plomas a l o s eeresadas , algunos actos c u l t u r a l e s (mdsica, p o e s í a e t c . ) , a c t o s que no implicaban s inguna trascendencia de t i p o pa-

l í t i c o en l a v i d a de l o s Juchi tecos .

4

Debido a las funciones que cumplia l a Asociacibn, las c u a l e s /

s e c o n s i d e r a b a n i r r e l e v a n t e s , se planteo entonces d a r un gira a l

c a r & c t e r de l a a s o c i a c i b n g que p r e t e n d i e r a l igarse estrechamen-

t e a la lucha del pueblo Juchtteco. Una vez aceptada la nueva -- postura se impulsa una nueva p l a n i l l a que pueiera en práctica - l a ideas de e s t a S f tverde.dera generación de jovenes con ideas - muy p r o g r e s i s t a s y r e v o l u c i o n a r i a s . De hecho l a COCRI d a un paso

más hacia su formaciba. Esta nueva generacidn son l o s que a c t u a l - mente dirigen a:.la COCEI.

Ante l a fa l ta d.e una real organizacidn que reivindics ra las demmdas populares ( tierras, crddito, democrácia e tc ) -- d e l Buebla Juchiteco, se f u l a ahora la Coal ic ión de Es tudientes

y Campesintis h c h i t e c o s 6. PEW), a n t e e s t a nueva forma de organ& eac ibn , casi toda l a base campesina del F.U.D.J pasa a formar -- parte de é l ; e s t a proceso provoca la i r a de Hernández Juárea di- rieente l o c a l d e l Y.P.S., par u ~ ; l a d o e l F.U.D.J que sin base -- social e igual w e r t e c o r r e e l P.P.S. que ya sin ninguna fuerza

s e d e d i c a a calumniar al ;CCBJ:y é&e a l ber consecuente con l a

lucha del pueblo Zapoteco poco después s e le llamaria COCEI.

Es decir , a f i n e s de diciembre de 1973 y p r i n c i p i o s de ..3-

1974 se consi tuye en una asamblea campesina l a Coal ic idn Campe-

sina E s t u d i a n t i l d e Juchi tán (CCEJ), integrada por 10 campesi - nos e igual número de estudiantes en c a l i d a d de representantes . De l o s estudiante c inco ra.dicaban en la ciudad de Méxicc, y e l - resto en Juchrtán; ee acordo que e l l a s fueran l a Direcc ión de - de l a Coal ic ión. (39)

Page 49: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

43

C A P I T U L O I11

SI2UACION POLXTICA EX EL CAMPO YEXICAEO 33'4 LAS DECADAS

Cometeriamos un grave error si solamente consideraran08 l a pro-"

b lemdtica d e l h t m o en nuestro ane3isit3, o en su caso más p a r t i -

cular como e l Be J u c h i t h . Desde Y u c a t h o Quintana Roo paeamao par e l Istmo hasta l a Baja C a l i f o r n i a Norte, t o d a l a inmensidad

de este cuerpo nacicfn es bGxico, Y en e s t e caso p a r t i c u l a r , e l - Istmo Oaxaquefb e s parte de este paie y su problemática es parte

de l a problem6t ica nac ional , a h con sus especif ici¿iades. De he- cho l a problemática nacional est& c o n s i t u i d a par l a a r t i c u l a c i d n

de las múl t ip les problemát ica6 reg ionales (va lga l a revundancia).

Muchas v e c e s l a problemát ica nac ional in f luye y determina cierta problemát ica reg ional y o t r a s v e c e s s u c e d e l o c o n t r a r i o . Por ea-

t a razdn es n e c e s a r i o h a c e r algunas cons iderac ionea ,

B1 sistema capitalista mexicano se encuentra hoy d í a sumergi-

do en una crisis econdmica s in preeedentes . Apar te del d e t e r i o r o

de l modelo de d e s a r r o l l o , j u e e a p a p e l fundamental l a d l l a p i d a -- c idn de l o s r e c u r s o s o b t e n i d o s par la e x p l o t a c i d n d e l p e t r ó l e o .

A d , e l a r r i b o d e l s i s t e m a a l a crisis es en condic iones harto

des faboraBEes , s in recursos para e n f r e n t a r e l p w o de l a deuda - e x t e r n a y como perfecto candidato para subordinar su p o l í t i c a -- económica a l Fondo Mozetar io In ternac ional , Ello c o n s i s t e e n r e - d u c i r al m&imo l o s gastos del Estado dedicados a proyectos de - i n t e r é s s o c i a l , imponer topes a l o s aumentos de s a l a r i o s y perm&

tir aumento8 exhorbi tantes en l a s p r e c i o s de las m e r c a d a s , asf como e l tope a l o s p r e c i o s de g a r a n t i a de l o s productos = r i c o - las etc. , todo esto eE un supuesto combate a l a i n f l a c i d n .

3

Page 50: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

44

La conoecuencia de d i c h e polftica económica es que 8on l a s -- trabadadores quienes ven a fec tado su n ive l de vida, multi tud.es - son lanzados a l desempleo y quienes t i e n e n t r a b a j o l o realiean en laa peores condicione6 y &on v i c t i m a s de sobreexplotacidn.

IBI e l campo e s t a p o l f t i c a Be r e f l e J a en proteccidn a l o s te- - r r a t e n i e n t e s , falta de garantias para l o s pequeflos productores y

hambre y m i s e r i a para l o s campesinos despojados de BUS t i e r r a a . En suma, "la tendenc ia más caracteristica y e e n e r a l de la econo- mia mexicana en l a década de l o s &os s e t e n t a es e l e s f m c a m i e n -

t o con i n f l a c i b n " , (19 )

LOS CAMPESINOS Y LA REFOBMA AGRARIA

" Para e l moviniento campesino l a revoluc ida de 1910 no es e l -- fin de un periodo sino e l p r i n c i p i a de o t r o ; no s e trata de la d l t i m a i n s u r r e c c i b n agraria conservadora, se trata de l a primera

batalla de l a guerra campesina r e v o l u c i o n a r i a , Con e l l o no se -- c l a u s u r a el c i c l o i n s u r r e c c i o n a l d e l XIX, se inaugura el combate

r u r a l d e l s i g l o u." ( 20)

En México , la reforma agraria. ( e a a e c i r , e l reparto de las -- t i e r r a s que se e n c o n t r a b a en manos de l o s grandes l a t i f u n d i s t a s durante el gobierno de P o r f i r i o Diae) fue reaultado de las la -- chas de l o s e j é r c i t o s campesinos encabezados por Zapata y por -- Villa, en el movirciento armado de 1910, La reforma Agraria por momentos fue e f e c t i v a , p r i n c i p a l a e n t e deg

pues de la Revolucidn y durante e l gobierno de Lázaro C h d e n a s ,

en que l a presión d e l campesinado obligd a l o s gobiernos a repa=

tir t i e r r a s en v a r i a s - p a r t e s del pais.

Sin embargo, a p a r t i r de l o s g o b i e r n o s de Avi la Camacho y de

Miguel Alemán, la B e f o m a Agraria prácticamente ae detuvo, y s e i n i c i o una p o l i t i c a f r a n c a m e n t e a n t i a g r a r i s t a y de abierto apayo a l o s grandes p r o p i e t a r i o s capitalistas de l a tierra. ',

Page 51: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

45

Esta p o l f t i c a fue continuada pos todos l a s gobiernos que s i g u i e -

ron, con ayuda de organizaciones como l a CNC, quo desde tiempo

de Ckdeaaa s i rv ieron para mantener. bajo control p o l i t i c o del - Pri-gobierno las demandas de l o s campesinos,

Hasta l a fecha, l a mayoria de l a s mejores tieleras del pais S&

p e n en manos d e algunos grandes propietar ios , o han caido bajo

e l c o n t r o l de empresas extranderas ; mientras que p o r o t r o l a d o s e c a l c u l a que exis ten actualmente más de t r e s m i l l o n e s de campg

sinos s i n t i e r r a , y c e r c a de dos mil lonea que por la pequeflez y

la pobreza de BUS parcelas, s#vea obligados a . c o n t r a t a r s e como j o r n a l e r o s una parte del aiio para poder vivir.

Es decir , que aproximaclamente s e i s millones de familias que +i

viven en el campo en I&xico, cinco mil lonee de ellos aproxirnada-

mente viven en condic iones de pobreza, que se agrava d f a con d i a .

LA POLITICA AKTIC~YESINA DEL ESTADO lgBXICAm0 EN EL CAMPO AGIIBRIO

83. l a 66caaa de l o s s e t e n t a e l modelo de '&esarro l lo Be a g o t a y tambien la paciencia campesina. Durante los pr imeros años 8e - propaga por todo e l p a i s d a lucha de l o s campesinos pobres y J o r naleros a g r i c o l a s , c o n la cual s e va conformando aceleradamente un movimiento de carácter nacional que para 1973 e s t á presente - en todos l o s e s t a d o s d e l pais.

A m cuando la l u c h a campesina se halle presente en todos -- l o s e s t a d o s , adquiere mayor f u e r z a y f recuencia en dos reg iones del pais: la eona norte(Sinaloa, Sonora, San L u i s P o t o s i , Jalis-

co y Tamaulipas) y la región centro-sur (Veracruz, hl6xic0, Oaxa-

ca, Chiapas, Hidalgo y Puebla$ . (21 ) 3.1 La p o l i t i c a de Ebheverria El descontento soc ia l d e l campesinado en el uampo mexicano, ha - girado fundamentalmente en torno a l a restitución de las t ierras

comunales, el repar to de 10s l a t i f u n d i o s , la p a r t i c i p a c i d n d i r e 2

Page 52: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

46

t a del campesino en la comercia l izacibn de sus productos , contra la represibn en e l campo, e t c . , lo cual demuestra que la muerte de lapata y Villa so'lo const i tuye un punto de suapensibn de la lucha agraria. Hoy e s t a l u c h a s e ha r e i n i c i a d o en todo ad6xlco.

Por o t r o l a d o , desde l o s &os s e s e n t a ya no h a aumentado e l - reparto de t i e r r a s a l o s campesinos, y cuando se le did f u e sdlo

en e l p a p e l , o s e trataba de t e r r e n o s i n s e r v i b l e s . Además, l o s - preeioa de garantía no aumentaron, lo que hizo d i f i c i l para l o s campesinos seguir produciendo mafz. Muchos de los terrenos dedi-

cados al c u l t i v o de granos se dest inaron a la siembra de forra - j e s , mafz para animales y de otros productos comerciales ( tomate

f r e s a s , e t c . , para la exportacidn o e l consumo de las c l a s e s me- dias y a t a s ) .

A part ir de 1970, por todas estas raaones, empezaron a esca - sear l o a alimentos de consumo popular y se empezó a importar grg nos ( tan sdlo en e l aiio de 1980 se importaron 12 millones de tc neladae de granos) . Echeverr fa in tenta hacer f rente a l a crisis de pmduccidn en e l campo, y devolver a l campesinado l a t a r e a Be producir alimentos para l a nacibn. Para eso, m e n t o l a proporcidn de recursos de l gobierno destinados al sector campesino, s in que &to s i g n i f i c a -

ra el retiro d e l apoyo a la a g r i c u l t u r a capitalista. La p o l i t i c a de Echeverr ía para salir de la crisis en e l camp

fracas6 porque nunca ín tentd afectar realmente l o s i n t e r e s e s de l a burguesia: las mejores t i e r ras cont inuaron en manos de l o a 12 tifuadistas y e l l o s siguieron acaparando la mayor par te Be los - recursos existentes en el campo. Ademd8,la i n e f i c i e n c i a y l a co-

rrupcidn en las dependencias encargabs del asunto también hicig

ron fracasar el proyecto.

Algunos s e c t o r e s ; como e l ganadero, lograron apoderarse de -- grandes extensiones de t i e r r a a c o s t a d e l s e c t o r campesino y ass

Page 53: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

47

l a s demmdas ctunpesinae aumentaron en vez de dizminuirm A pea= de l o s nuevoe p r e c i o s de garantfa y de la c o l e c t i v i z a c i b n , la -- crisis Be produccidn no se r e s o l v i d sino que empeord aun m b m ( 2 2 )

P o r o t r o lado, en l o e tres primeros afios d e l gobierno de Echg verr ia es tuvieron marcados por un movimiento campesino que reba-

S¿ l o s c a u c e s i n s t i t u c i o n a l e s y s e lane6 a r e c u g e r a r o a o b t e n e r l a t i e r r a p o r su propia mano ( 2 3 )

3.2 La p o l i t i c a agraria de Ldyez P o r t i l l o Cuando &Ópez P o r t i l l o l l e g a a l poder pres idenc ia l , se encuentra

con una d i f i c i l s i tuaoidn en el campo : e l movimiento carapesino - L. sigue y p r e s i o n a para e l r e p a r t o de tierras. b s p u é s de l a p o l i -

tics supustamente"agr8ria" de E c h e v e r r i a , l a burguesia agraria - desconf ia de l gobierno mientras 6stetmo l e demueeSre con hechos

que def iende sus i n t e r e s e s 'Por o t ro l ado , el problema de la pro,

duccidn se hace más grabe, lo que obliga a importar cada d í a más al imentos p a r a satisfacer las necesidades de la p b l a c i d n .

Ante e s t a s i t u a c i d n , e l gobierno decide e s t ~ b l e c e r ulla p o l i t i -

ea agraria que le devuelve la confianza de la burguesia , que frc ne e l movimiento campesino y que permita e l aumento de la produg

ción agricola. Para e s t o s e r e a l i z a n a c c i o n e s que buscan en pris c i p i a e s t a b l e c e r la paz s o c i a l y poster iormente aumentar , la pro-

ducción, y que en l o s h e c h o s significa: i) Dar todas las g a r a n t i d s a la burguesia agraria, y reprimir e l movimiento campesino m

ii) Dar por terminada . la e tapa"dis t r ibut iva" (de reparto de t i e -

rras) de l a 3eforma Agraria y empecezar a meter dinero en las 0-

t ierras de l o s campesinos.

A continuacidnJmemos up pequeflo a n á l i s i s de la aplicación y

gran envergadura que implica irnplementar e s t a p o l í t i c a agraria y

anticampesina de J.L.P. acentuando aun más l a opres ión y e x p l o t s

c i d n en el campo sabre l a s campesinos;

Page 54: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

E s t e t i p o de p a L i t i c a se fundamenta en los s i g u i e n t e s dooumentos:

I) Ley de Fomento Agropecuario y

ii) Documento estratégicoCJde1 SAM . (24)

Como ya hemos r e i t e r a d o a n t e r i o m e n t e , al i n i c i o B e l Gobierno

de Ldpee Por t i l lo , da te pro l 'undiza una p o l f t i c a a n t i c a m p e s i n a , - que se dis t ingue fundamentalmmnte en t r e s a s p e c t o s : a) La expedicidn de l e y e s y decre tos que dan por terminado el -- " r e p m t o agrario" ( lo cual conso l id6 el la t i fundisma y moderni I )

za l a explotac ión en el campo) , b) La profundieacidn de l a represidn en e l campo y la ' "

ojdiitarmulacibn de una Reforma P o l i t i c a como v a l b u l a de escape a

la c u e s t i d n s o c i a c a m p e s i n a ,

Ea el primer caso se contempla l a Ley de Fomento Agropecuario,

l a Ley de T i e r r a s Ociosas y el SAM, e n t r e sus o b j e t i v o s se des*=

Cal l :

- La Alianza e n t r e "Pequefios Propie tar ios" , (Burgues ia Agra - r ia) , B j i d a t a r i o s y Comuneras, En e l fondo esta polftica preten-

de d e s t r u i r al EJ ido como una unidad de producción, tal y como - lo p l a n t e a l a Ley Federal de Reforma Agraria. Con e s t o se e l i m i -

n a el otorgamiento de c r é d i t o y a s e s o r i a t é c n i c a al Campesino y

de jan a l grrrn Capita l que cumpla con e s e papel, quien pretende - que en un corto plazo desplaear al campesina como poseedor de l a t i e r r a y c o n v e r t i r l o en &I t r a b a j a d o r Agricola,

- La Ley de las t ierras ociosas g l a Ley de Fomento Agropecug

r i o impulsan el arrendamiento y l a apropiación arbitraria de l a

t i e r ra en l o s e j i d o s y comunidades, en donde el gran capital h a

encontrado serios o b s t á c u l o s , t a l e s como e l c a r á c t e r no enajena- b l e y no asrendable de la t i e r r a , pera con estas l e y e s se abre - l a p e r s p e c t i v a de que el Capital ar r iende y se apropie arbi t im - riamente de terrrenos e j i d a l e s y comunales con e l claro propdsi-

Page 55: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

t o do despojar a l o s campesiaos. E1 ?stado crea l o s instrumentos

que l e sirven de punta de lanza para poner en práctica esta polL

t i c8 anticampesina. A la SARH se l e dá una gran capacidad para - o r g a n i z a r y d i r i g i r l a produccidn, para fundar empresas con este o b j e t i v o ta l e s como PROMAGRA, El Ingenio Azucarero Ldpez P o r t i - 110 en J u c h i t h . De e s t a foma, l a SARH, a r r i e n d a l a t ierra de l o s campesinos, - convir t iendose en la base para l a penetracidn d e l Capital en el camp .

- El SAM juega un papel importante en l a mediat ieacidn de la l u c h a campesina, ya que impulsa medidas como el otorgamiento de

c r d d i t o s 8 ba joa i n t e r e s e s , insumos b a r e t o s para l a siembra de - productos b á s i c o s que de ninguna manera resuelve el problema de

miseria en el camp, siuembargo l a aplicacidn d e l SAM, llava 12

f i n a l i d a d de calmar la t e m i d n social en e l agro mexicano, Por o t r a l a d o e s t o s i n c e n t i v o s que ofrece e l SAM., sdlo b e n e f i c i a - fundamentelmente a l gran C a p i t a l , en l a medida en que o f r e c e ba-

jos i n t e r e s e s , insmos y máquina de la t i e r r a barata y con esto-

queda claro que es el Estado e l pr incipal promotor de l e penetrg c i d a de l C a p i t e l er e l campo.

En un segundo plano e l Gobierno de Idpez P o r t i l l o plantea una reforma p o l i t i c a en donde se p r e t e n d e c a n a l i z a r l a lucha c a p e s & na a trave's de la discusida parlamentar ia , e s t e o b j e t i v o fracasa al no lograr arrastrar a l movimiento campesino hacia esta dinrim&

ca, pero que sin embrrrgo logrd legit imar su p o l í t i c a a n t i c a m p e s i - na con l a p r e s e n c i a de l a Coal i c idn de i z q u i e r a a en l a Cámara, - e n t r e e s o s o b j e t i v o s l o g r e s la expedición de la Ley de Fomento - Agropecuario .

El Último aspecto lo c o n s t i t u y e l a r e p r e s i ó n . La burguesía -- agraria y el Estado Eexicano , ante l a incampaciead inherente a l

Page 56: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

!ji:rtema Capitrilista para r e s o l v e r de fondo l a s dcmandau campesi-

nas r r e c u r r e a l a r e p r e s i d a , l o s a s e s - i n a t o s p o l i t i c o s , e n c a r c e l g

m i e n t w , s e c u e s t r o s , p e r s e c u c i o n e s p de8po j o s a l o s campesinos - se han convertido en el quehacer cot idiano del e j d r c i t o , de todo

t i p o de p o l i c i a s y guardias blancas.

La lucho. que se da ahora en Juchitán y en e l Istmo Oaxaquefio en el s e c t o r camper-cino pr inc ipa lmecte y popular esta enwbezado

por l a Coalicidn Obrero Campesino E s t u d i a n t i l del Istmo ( C O C E I ) ,

. y enarbola las demmdas por recuperar la-s ' t ierras comunales y la democratieacidn de l o s comisariados comunales; este motivo lo -- i n s c r i b e en e l c o n t e x t o n a c i o n a l d e l movimiento campesino.

3.3 EFXCTCIS DE LA YOLII'ICA FCOB'OhiICA DS MIGUEL DE LA 3iiADZID

Eh' EL CAMEO..

Fsn el sexenio de Kiguel de la E a d r i d s e f o r t s l e c i e r o n l o s in -

t e r e s e s de la gran burgues ia agraria, el capitel t r a n s n a c i o n a l y

l o a poderes caciquiles, mientras que para la mayoría de la poblg

c idn rural l a i n j u s t i c i a , el despojo y l a miseria se acentuaron.

" S e p r i v i l i g i a r o n l o s d i c t a d o s del Fondo E o n e t a r i o k t e r n a c i g

nal . Los pagos de i n t e r e s e s de la deuda esterna se h i c i e r o n pun-

t u a l e s y por c o n s i g u i e n t e e l gesto público destinado a l desarro-

llo rural decayó eo forma alarniante; se redujo el mercado i n t e r -

EO de a l imer tos a cause de una política salarial que no permite

a l t rabE jador y sus f a m i l i a s e levar sus n i v e l e s de e l imeutacibn

y n u t r i c i ó n ; los p r e c i o s de garantía se desplomaron vertiginosa-

merte f r e n t e a los a l t o s c o s t o s de producciÓn,y l o s t é m i n o s de

intercambio entre l o s productos agropecuario3 con los de la indg s tr ia fueron más neEativos pase, l a s primeros. Todo e s t o profundi - I;Ó la d e s c q i t a l i z e c i d n del can'po, desa lec to a l o s pequeños y rng

diexos productores , d e b i l i t ó e l sistema de pr0pieda.d social como

unidades económicas, se desarrolló el proceso de r e p r i v z t i z a c i d n

\

Page 57: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

0 9 1 1 9 3 51

de l a t i e r r a , y 5e produjo una nueva cr is is a ~ r í c o l a " . ( 25)

Fr mr?.teria de pnlit icrr agraria lar, nece,r.idade:j d e las grupos s o l i c i t a n t e s fueror mermadas, a pesar de l a i n c i s t e n c i a de mill2 ne6 d e campesinos s i n t i e r r a , a pesar de hiiberse ubicado l a exig

terlcin d e la t i fune ios s imulados y de cerca de 30 m i l l a r e s d e -- h a c t á r e a c suscel-+tibles de s e r repartidas. Los programas de cata2

t r o rural n i r e s o l v i e r o n l o s c o n f l i c t o s de l i n d e r o s y si fueron

instrumentos para aueeurer l a propiedad te r ra ten iec te .

De 10s 2,000 municipios rurales eG la mayoría Be sus c e n t r o s

habitacionales como b m r i o s , c o l o n i a s , ejidos, comunidades y ran_

cherias e l problema de l a falta de s e r v i c i o s p ú b l i c o s no fue so-

lucioaado . Los derechos l abora les de l o s jornaleros a g r í c o l a s han sido piso

tfar?os. fio & e l e s reconoce en l o s hechos su derecho constituciow cal a o r g a n i z a r s e en s i n d i c a t o s , mucho menos a g a r m t i z a r l e s lo, sa lud, educac ión , v iv ienda y o t r a s p r e s t a c i o n e s de l e y .

c w I

La discr iminac ión de l o s grupos i n d i o s ha s i d o une constante.

Las l i b e r t a d e s p o l i t i c a s y democrdticas han s i d o agredidas sistg mát icmente . Cerca de 800 canpesinos asesinados durante esta ad-

m i n i s t r a c i d c quedaron impunes. La imposición de autorida.des a tz dos l o s n i v e l e s y e l corporativismo como formas de c o n t r o l si--

guieron sienbo l o s mecanismos para contener l a luche democrát ica

y e l f o r t a l e c i m i e n t o y el f o r t a l e c i m i e n t o de l a p a r t i c i p a c i ó n -- ciudadana de I r e masas rurales.

Según f u e n t e s o f i c i a l e s F e 1 gasto ptiblico ha procurado r e v e r t i r

las t e n d e ~ c i a s recesivas en e l agro y mejorar l o s términos de in_

tercambio del del s e c t o r con e l r e s t o de l a economia a través de

acciones de fomento a la producción y p r o h c t i v i d a d , c o n s t r u c --

Page 58: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

c i h de i n f r a e : * t r u c t ; u r a , desarrollo c i e n t í f i c o y t e c n o l d c i c o , -- abastecimiento de insmos e s t r a t é g i c o z , f i n a n c i a m i e n t o y ncegurg

miento , y regulac ibn de le t e n o c i a de l a t i e r r a " . todo. e s t o s i p nificaba el incremento del gasto programable; s i n embargo no fue

así . 3 terminos r e a l e s " e l p r e s u p u e s t o d e l sector d e s a r r o l l o rg ra l BU participacidn r e l a t i v a en e l gasto Frogramble d e l g o b i e r - no f e d e r a l , de 9.774 ex" 1383 a 5.75 er- 1969".

31 5.7$ del gasto públ ico para el d e s a r r o l l o rural equivalen-

t e a 4.8 b i l l o n e s de pesos p a r a e l p r e s e n t e a ñ o , es menor, r e a l -

mente iricluso en promedio en un 7 .fj$ al. del per iodo 1983-1989. Todas las entidades d e l s e c t o r s u f r e n con e s t a r a q u í t i c a c a n t i -

dad disminuciones reales de recursos : la SARH rec ibir ía e l 48.9%

la BRA SI, 4.2$; el BAKRURkL el 21.6$; AEIAGSA el 6 . 2 5 y otras en-

t i d a d e s e l 19 .l$* La SAREI, por ejemplo, que en l9e3 participaba

con el 5.25 del gasto programable t o t a l , en 1989 lo hace con e l 2,8$, es decir , sufre una reducción de casi l a m i t a d . (26)

Esto nos da una idea de l o s a l c a n c e s que puede t e n e r la polí- t i c a de l ac tua l gobiem-o , y también del tipo de modernización de

lo que t a r t o pregone.. 1,:o c2,be la menor duCa que l a p o l í t i c a de modernización que ha.bla S a l i n a s de Cortari no t iene nada que v e r COT: l a s grandes Eecesi - dades de l a mzyoría de la población rural, n i t i e n e la in tenc ión

de r e s o l v e r l o s g r a v e s d e s e q u i l i b r i o s y l a i n j u s t a e s t r u c t u r a .--i.2

agraria que preva lece el? el campo; a l c o n t r a r i o l o s hechos de---

muestrac que la llamada modernización t iene como e j e p r i n c i p a l - e l d e s a r r o l l o d e l capital privado y la i n v e r s i ó n e x t r a n j e r a en - aquellas áreas de mayor potencial yroeuct ivo astas para proc?uc--

tos r e d i t u a b l e s y de exportación.

l?n suma: el gobierno de C a r l o s S a l i n a de Gortar i encueutra -- una s i t u a c i ó n d i f í c i l en su capacidad de gobernar , Por un lado - es tá preser? - te l a forma i l e g i t i m a y f a l t a de conseCso en que am-

Page 59: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

53

mi& el l ~ o d e r , 1 ~ : Crave descasitalizaci6n que priva ec el campo y

el dezcontento generalizado de l a s . grar ldeu mar,ao canlyezinas; por

el o t r o , est621 l e o exiqencias de los 300 g r m d e s empresarios y - d e l Fondo Konctar io Intern¿~cional para Que se impulse e l modelo

económico de acuerdo a sus fines. Lo:: primeros mese8 de gobierno

han demostrada qae su politics e s t 6 optando por l o s i n t e r e s e s de

e s t o s Ú l t i m a s . N i e n t r a s que las necesidades de l o s campesinos, - del pueblo y de l a nación e s t á n s iendo r e l e g a d a s ; por e l l o sus - d i f i c u l t a d e s para contener la l u c h e y e l movimiento agrario.

V Por o t r o l a d o , e l gobierno salinista d a continuidad a una po-

I f t i c a r e p r e s i v a y ant idemocr6t i ca que socaba los derechos cons-

t i t u c i o n a l e s de l a p o b l a c i d n r u r a l . Se ha t r a t a d o de acallar me-

diante la fuerza la lucha de l o s sec tores populareo y d i r i g e n t e s que no s e pliegan en sus des ignios y que pueden s e r f a c t o r e s de

desvorde del movimiento s o c i d . Casos sobran en sus primeros mesea de gobierno: cerca de 100 --- a s e s i n a t o s p o l i t i c o s , la mayoría campesinos entre los que se en-

cuentrar - importantes d i r igentes agrar ios carna Sebastían Pérez N& Eez y Arturo Albores de Chiapas, Eiguel Cruz González de Chihua-

hua , E lp id ia Domínguez Castro de Uichoacán, Heriberto Uartínea

d e Oaxaca. Todos esos crímenes han quedado impunes. Las masacres

de X o x o c o t l a , Morelos; de Y i j i j i a p a n , C h i a p a s ; en f i n hay una -- l i s t a Grande de casos que en l a memoria d e l pueblo est& presen-

t e s m

La l h i a de la llamada p o l i t i c a de '*diálogo y concertacidn" - esta determinada y del imi tada desde arriba, y por tanto no pode-

mos c o n s i d e r a r l a cDmo tal, y que n& bien es una c o r t i n a demago"

gica para e n c u b r i r la ant idemocrac ia de l grupo gobernante; e s t á

inscrita l a i n i c i a t i v a lanzada a t r a v é s de la CNC de c o n s t i t u i r con todas las o r g a n i z a c i o n e s c a m p e s i n a s ( o f i c i a l e s , s e E i o f i c i C l e s e independientes) un Congreso Agrario Permanente (CAP). Esta es

una i n i c i a t i v a eel gobierno que forma p a r t e de su e s t r a t e g i a --

Page 60: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Global de contensión del. movimiento s o c i d ec e l c a p o , pues e s

c l a r o que las centra les of ic icz les y a - l e SOIA i n s u f i c i e n t e s para - d e s a r r o l l a r sus planes ante l a y é r d i d a de bases y credibi l idad

amplias regiones d e l pais, y por consiguiente caería en un - e r r a r no tomer en cuerta la e x i s t e c c i a de fuerzas carupsinas in-

dependientes rea les que en l o s Últimos tienpos se han d e s a r r o l l a - do en lo i n d i v i d u a l y han f 'ortalecido procesos unitarios cada - vez más w p l i o s y super iores que t ienen la p o s i b i l i b a d de conl~or - maree en una gran fuerza organizada como al temat iva de l o s c m -

pevinos mexicanos.

Page 61: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

55

3.4 *- E1 C o n t r o l p o l i t s c o de l o a campesinos en e l Istmo

OaxaqueAo

El c o n t r o l p o l i t i c o sobre l o s campesinos istmefías 8e ha ex - presado de diver- formas. La m& ant igua es a q u e l l a que s e sus .... t e n t a b a ea elementos como el a i o t i s n o , ya que el campesino en - drogado con e l p r e s t a m i s t a se vefa moralmente comprometido con - e ' s te ; l o s c a c i q u e s , por sus r e l a c i o n e s de compadrazgo con las ag t a r i d a d e s y a l emparentarse con l o s campesinos (haciendose sus - compadres, su f a c i l i d a d para hablar el espafiol (los j u c h i t e c o s - en su mayoria son monolingues y hablan el r tayoteco) , su c ier to - grado de es tudios y l a u t i l i e a c i d n d e las c o s t u m b r e s z a p t e c a s - (ocupando cargos como mayordomos de v e l a s , Guzana gola, Xuanas),

l e s p e r m i t i a e j e r c e r e s e c o n t r o l p o l i t i c o -

A r a i z d e l Decreto P r e s i n d e n c i a l de 1964, loa acqmradores de

tierras y l o s c a c i q u e s v i e r o n amenazados SUB i n t e r e s e s , ya que - e l nuevo c a r á c t e r e j i d a l de las t i e r r a s limitaba legalmente l a - p o s i c i ó n de tierra,^ a s u p e r f i c i e s menores y p r o h i b í a l a v e n t a de

las tierras; por e s t a r a z ó n , forman e l Carcite de Defensa de l a - Pequeña Propiedad como e l organismo de defensa de sus i n t e r e s e s

para el c o n t r o l y manipulación de l a masa campesina, establecieE dose una nueva fama de c o n t r o l politico organizado. En e s t e mo- vimiento par t i c ip&on Juchi th , Xadani , S a n Bla Atempa, E1 Espi-

nal y Unión Hide lgo . E s t e C o m i t d de Defensa de la Pequefia Propig dad se desin$agrÓ pocos &os después, al ocupar s u s l í d e r e s car- gos de diputados , pres ider te munic ipa l , empleados de l a Oecreta- r i a de Recursos Hidrául i cos o Banco E j i d a l ; de esta manera, me - d i a n t e l a corrupción, el Estado l o s absorve al aparato burocrát&

co y hace desaparecer e l c o n t r o l p o l i t i c o que antes tuvieron . Durante 9 &os también mantuvieron el c o n t r o l d e l Corninr iado de

Bienes E j i d a l e s el cual u t i l i z a r o n para la protecc idn legal de -

Page 62: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

las tierras acaparadas, YA. que es e l Cornisariado la autoridad -- que en o t r a s c i r c u P a % a n c i a o h u b i e r a inpugncdo la supuesta leeit&

.midad de sus t i t u l a s y c o n e l l o e l acaparamiento, y para l a ob-- t e n c i d n de crédit08.

El Camisariado también era u t i l i e a d o por l o a acaparadores de

t i e r r a s y l o s c a c i q u e s para e j e r c e r un r e l a t i v o c o n t r o l p o l i t i c o

de l o s campesinos, pues este c o n t r o l se e j e r c i a con l a m e n t a l i - dad c a c i q u i l t r a d i c i o n a l y u t i l i z a b a n e l Camisariado como nego - c i a particular, Durante esos 9 &os no se e f e c t u a r o n e l e c c i o n e s para nombrar a nuevas autor idades e j ida les . En e s e mismo periodo

(a lrededor de 1964) surge l a Confederación K'acional Campesina -- ( C M ) en J u c h i t h , ligada a l Comiilariado Ejidal; si b i e n l a Ch'C

tenia más bien una p r e s e n c i a formal al p r i n c i p i o , su a r e i m i e n t o

obedece al proyecto modernieador d e l Estado en cuyo contexto el c o n t r o l p o l i t i c o de l o s c a m p e s i n o s e j i t h t a r i o s j u e g a un importan t e papel; dentro de e s t e proyecto de c o n t r o l p o l i t i c o , lugar im-

p o r t a n t e tenia l a Asoc iac ión Ganadera Local . Sobra mencionar que

estas formas de c o c t r o l se dieron también a nivel regional . .

Origen del mavimier,to campesine en e l Istmo. El movimiento campesino de l a regich t i e n e s u o r i g e n en JuchL

tán, cuando en 1972 se l u c h a y se democratiea e l Comisariado de

B ienea B j i d a l e s , después de 9 &ms de haber estado ba jo el con- t r o l de l o s caciques encsbeeado par Ikancisco C a s t i l l o ( C h i c u - Dxifia); & t e movimients estuvo encabezado par la f r a c c i ó n de Leg poldo De Gyves Pineda (Poldn), d e l &ente Unico Democrático Ju - c h i t e c o (NDJ)

Durante el e J e r c i c i o del nuevo Cornidariado E j i d a l , se dieton

algunos cambio8 importantes, por ejemplo: la d e f e n s a d e l carácter comunal de l a s tierras, la expedicidn de c o n s t a n c i a s de posesidn

a campesinos, reconociendo su condic ión legal de comuneros, en -

Page 63: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

l u g a r de los documentos privados de compraventa, y se formaron

Unidades de Producción Colectiva en b e n e f i c i o de la comunidad - (como la Unidad Colectiva Ganadera "Comunida.d de J u c h i t h " ) .

S i n embargo, más t a r d e , e s t e Comisariado EjiaeU e s corrompido

abandona BU papel de defensor de l o s campesinos a l cobrarle8 uuo - tas elevadas por l a expedicidn de Constancias de Traslado de Po- s e s i ó n , a haeer descuentos de l o s c r é d i t o s que l o s campesinos rg c i b i a n , a u t i l i z a r e l c r é d i t o como un instrumento de manipula -- cidn politics y a p e r m i t i r que se despojara y acaparara t i e r r a s

a campesinos individuales y a la comunidad, Esto origind e l des- contento de l o s campesinos, quienes entonces encuentran en la -- Coal ic idn de Campesinos y E s t u d i a n t e s h c h i t e c o s (CCEJ) la exprg s idn de sus i n t e r e s e s .

ES importante señalar que e l clima p o l í t i c o que p r e v d e c i a en

Juchi tán se c a r a c t e r i z b por l a e x i s t e n c i a de dos f u e r z a s p o l i t i -

cas: e l mTDJ a l i a d o a l PPS y e l PRI; en l a r e c i e n t e c o n t i e n d a -- e l e c t o r a l e l e c t o r a l m u n i c i p a l el PRI había sido derrotado por e l FUDJ-PYS que tensan e l apoyo mayori tar io d e l a poblacibn.

La CCEJsurge denandando l o s s i g u i e n t e s puntos: l a democratiza I

c i d n del Comisariado E j i d a l , c r d d i t o s para campesinos ( p r i n c i p a l

mente para campeainos temporderos) y la recuperación de las t ip

Tras conunales acaparadas En l o s primeros meses de 1974, la C O C E I encabeza l a l u c h a de

l o s campesinos y l o g r a l a d e s t i t u c i d n Bel cornisariado Ejidal co-

r r u p t o , nombrándose o t r o , c a p a z de defender l o s i n t e r e s e s de los campesinos, y con é s t e i n s t r u m e n t o l e g a l , luchar por la recuperg

cidn de las t i e r r a s ejid-ea de J u c h i t h . Es necesario poner de

rel ieve que la c o n q u i s t a d e l Comisariado fié a trave's de fuertes movil ieaciones campesinas , Los caciques, que habian perdido e l - control politico del Comisariado E j i d a l , del Ayuntamiento MwicL pal y de la Asociacidn Ganadera Local , vieron en este movimiento

Page 64: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

la oportunidad de d e r r o t a r al FUDJ-PI'S y r e c o n q u i s t a r e s t o s o r g a - nismos de p o d e r p o l f t i c o . De alli que en las marchas y m i t i n e s Y

par t i c ipaban para dar l a imágen de que e l n u e s t r o , era un movi-

miento manipulado; adem& los cac iaues cons ideraron que era un - movimiento t r a n s i t o r i o , y que a f i n d e cuenta3 , se r e s t a r i a b a s e

s o c i a l a l FUDJ-PPS, con l o cual s e abria para ellos perspectivas

p a r a r e c u p e r a r l o s c e n t r o s de poder que habian perdido, princi- palmente el Ayuntamiento Municipal d e Juchi tán , cuyas e l e c c i o n e s

municipales se e f e c t u a r i a n e l 20 de noviembre de ese aiio (1974). Par su parte, e l FUDJ-PPS, c o n c i e n t e d e l p e l i g r o que r e p r e s e g

taba la CCICEI ( o 8ea la CCEJ a p r i n c i p i o s de 1974), mane jaron - que éste era un movimiento auspiciado por el PRI-GOBIERRO para

combatir lo y d e b i l i t a r l o , algunos convencidos de éste hecho, pe-

r o o t r o s en r e a l i d a d , porque veían que s u s i n t e r e s e s s e r f a n afeg

t a d o s al ser desplazados Be l o s organismos de p o d e r p o l i t i c o .

De l a misma manera, el PRI c o n c i b i ó a este joven movimiento - campesino como enemigo de sus i n t e r e s e s c a c i q u i l e s , pero eiendo

en ese momento su enemigo pr incipal el FUDJ-YPS, se uacerco" ' a

las movi l izac iones de l a CCEJ e x t o n c e s ; de ahi que su part ic ipa-

c idn en es ta épaca era con e l f i n de crear confuneidn.

E l P R I y l a s caciques pre tecdieron rea lmente manejar a l a -- CCEJ, i n f i l t r a n d o l e con elementos priistas; ax proyecto de con-

t r o l fracasó, porque se encontró a un movimiento dirigido por Ju - c h i t e c o s con una i d i a l o g f a de i z q u i e r d a que retornaba la c u l t u r a zapateca comoel .I) sus tento de s u l u c h a p o l f t i c a y por e l logro de

las demmdas más s e n t i d a s de l o s campesinos. La c o n q u i s t a del Comisariada E j i d a l y el de d i s t i n t a s formas

de m o v i l i z a c i ó n campesina produjo a lgunas demandas: la implemee t a c i d n de una i n v e s t i g a c i ó n por p a r t e de l a SILA (antes DAAC) en 1975, para conocer la s i t u a c i ó n j u r i d i c a de las t i e r r a s de Juchk

Page 65: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

59

tán, a n t e e l m m e j o de s i las t i e r r a s e j i d a l e s e r a "pequefias pro - piedades". Dicha inve::tigaciÓn arm jd las s i g u i e n t e s c o a c l u s i o -

nesz " la t i e r r a s T i t u l a d a s y Confirmadas en 1964 pertenecen a l a Comunidad de Juchi tán; que p o r voluntad de l o s comuneros éstas - s e r e v i e r t e n al regimen e j i d a l ; que en l a s u p e r f i c i e e j i d a l no - e x i s t e n las propiedades y que l o s t i tu1o.s expedidos por el DAAC

(ahora SRA) no ampara pqq.uefias propiedades, s ino l a posesidn in- d iv idual de comuneros".

La pol í t ica agraria d e l gobierno federal demuestra que su ob- j e t i v o e s d e s p o j a r a l o s c m p e s i n o s de sus tierras comunales al

comvert ir laa a l régimen e j i d a l , en aras de e s a p o l i t i c a que busca e l subdidio de 1. i n d u s t r i a y las e x p o r t a c i o n e s s i n importar l o s i n t e r e s e s de l o s l e g i t i m o s comunerott.

De 1975 a 1976 , l a s t o m a de t i e r r a s 8 e g e n e r a l i z a r o n en t o d a

l a regidn del Istmo y no s ó l o en J u c M t h , a pesar de l a a amens %as y canatante provocacidn por p a r t e de l o s c a c i q u e s r e g i o n a l e s ,

Se recuperaron un t o t a l de 800 Has., de las 25000 que se encuen-

t r a n acaparadas dentro del D i s t r i t o de Riego No . 19. S i b i e n -- c i e r t o , e s t o no e s una cantidad considerable, pero constituye un avance importante en l a lucha campesina de l a r e g i d n ,

La Antidemocracia en l a E l e c c i d n de las Autoridades Internas de Juchitán.

CQmo ya e s costumbre d e l s i s t e m a p o l i t i c o Mexicano de imple - mentar una diversidad de maniobras legales para impedir que l o s e j a o s y comunidades en e l campo Mexicano e l i j a n de una manera - democrática sus autor idades in ternas , tal e s e l caao de Juchitán.

3n 1977 l a inmensa mayoría de l o s campesinos Juchitecos e l i - g i e r o n e l Comisariada y Consejo de V i g i l a n c i a d e l e j i d o de Juchi, t á n , a l o s pocos meses l a S e c r e t a r i a de la Reforma Agraria am-

Page 66: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

60

laba las e l e c c i o n e s , invalidrrildo as$ el Comisariado electo. En 1 9 8 2 , como consecuencia de l a marcha campecina Juchitán-Oaxa-

ca 8e l o g r ó a r r a n c a r e l compromiso de renovar y convocar a asam-

b l e a s para e l e g i r e l Comisariado. E1 Dia de l a e l e c c i ó n l o s ca-

ciques locales se presentaron con una suspensidn provis ional d e l

Jueeado Tercero de S a l i n a Cruz constituyéndose esto en una manig b r a legal para impedir que l o s campesinos contaran con sus auto-

r i d a d e s i n t e r n a s . En l a ac tua l idad ham t r a n s c u r r i d a más de d i e e &os sin que e l e j i d o mencionado tenga l a s e p r e s e n t a t í v i d a d le-- gal, lo que ha prOVoC8dO que sus tierras continuen siendo despa-

das s i n ninguna posibi l idad de defensa.

El joven movimiento campesino en e l Istmo.

A p a r t i r de la c o n q u i s t a d e l Ayuntamiento Popular (marzo de - 1 9 8 1 ) s e rompe un cerco anticomunista desatado en contra de l a - COCES. Los pueblos cercanos se unieron a l a l u c h a d e l movimiento

campesino regional . A p r i n c i p i o s de 1983 s e r e a l i z a ' el Primer Encuentro Campesino Rg gional , cons t i tuyendose desde entonces La Unión Campesina Regio-

nal del I s tmo, que agrupa alrededor de v e i n t e pueblos y t r e i n t a - y dos s o c i e d a d e s l o c a l e s de c r é d i t o y grupas sol idar ios . Esta Of ganización campesina es filial de la COCEI y ha venido luchando en torna a l o s s i g u i e n t e s puntos programados:

- La entrega inmediata de las t i e r r a s que e s t á n en manos de

l o s l a t i f u n d i s k s . - La salida de los acaparadores de l a s tierras e j idales y co-

munales. - La e lecc ión democr6t i ca de las autor idades in ternas de los

e jidas g comunidades. - Crédito oportuno y barato para l o s c a n p e s i n o s , as{ como e l

aseguramiento de sus cosechas sin ninguna r e s t r i c c i ó n .

Page 67: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

6 1 \ U 9 1 1 9 3

- Por un mejor p r e c i o de g a r a n t i e de l o s productos a&rfcolas

y c n n t r o l campesino en le, c o m e r c i d i z a c i d n .

Yn le regidn d e l Istmo de Tehuantepec no hay un gran n b e r o de

latifundistas, ya que l a mayoria de las tierras son e j i d o s o co-

munidades, La l u c h a c o n c r e t a por l a entrega de la t i e r r a s e ex - presa en e l poblado A l v a r o Qbregdn y Bnil iano Zapata, quienes -- t i enen ins taurado un e x p e d i m t e de arnpliacia'n e j i d a l y e l e j i d o Rl iodom Cahris C a s t r o , un expediente en segunda i n s t a n c i a para

que eea e j i d o d e f i n i t i v o FIIl Jordán, Nunicipio de lehuantepec se

t i e n e n s o l i c i t a d o la c a n c e l a c i ó n de un c e r t i f i c a d o de inafec tabA

l i d a d . L a e s e n c i a d e l problema de l a t ierra en la r e g i ó n Istmica s e

concentra en las tierras e j ida les y comunales, sabre todo las -- que están dentro d e l perfmetro de i n f l u e n c i a d e l D i s t r i t o de Rip go No, 19, siendo aproximadamente unas 30,000 Has,, las tierras

e n c o n f l i c t o en la r e g i b n .

Los l u e a r e s donde la lucha h a tenido su punto más álgido es - Juchitán, Comitanci l lo , Reoloteca , Tagolaba, San B l a s Atempa, -- Santo Domingo Ingenio , Ixtepec y algunos más,

La respues ta de las autor idades ante 'estas demandas, ha sido e l

s i l e r id io y l a u t i l i z a c i ó n de grupos de choque bajo l a membrecis

de la C . K , C . y la C.C.I . para impedir que a g u n o s acuerdos se pon - gan en l a práctica y b e n e f i c i e n a l o s campesinos,

En l o s Ú l t i E o s aiíor; la Unión Campesina Regional del Istmo ha impulsado importantes movilizaciones de masas, conquistando al@;u_

a nas so luc iones que han venido 8 for ta lecer dicho movimiento, .prg sentandose hasta a3 d í a de hoy como la opción de organieac ibn de

lucha campesina, Es importante sefialar que en su seno participan

d i v e r s o s grupas é t n i c o s que hoy l i b r a n l a batalla pera hacer reg petar sus t i e r r a s y s u c u l t u r a .

Page 68: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

62

La imposicibn d'e l e s autoridades en l o s e j i d o s y comunidades h a

sido e l medio por el c u a l se ha impedida que los campesinos: e l i -

jen a sus autént icos dir igertes democrát icamente . Tal imposicidn

s e m m i f i e s t a en una diversidad de maniobras Be c a r á c t e r " l e g a l "

t s l e s son l o s casos de los amp&ros en c o n t r a de l a r e a l i z a c i d n - de asambleas (a p r i n c i p i o s de 1982) en donde hubierarr s i d o e l e c - t o s las autor idades in ternas , como e s e l c a s o e s p e c i f i c o erj Juchi-

tán, I x t e p e c y T e q u i s i s t l á n , par ci tar algw-os ejemplos. La Unión Campesina Regional del Itsmo sost . iene como punto --

p r i n c i p a l de su l u c h a , el respeto a la v o l w t a d de l o s c m p e s i - nos para e l e g i r s u s a u t o r i d a d e s l i b r e y democráticamente.

La l u c h a . c a n g e s i n a s e m a n i f i e s t a por lograr que e l c r é d i t o -- llegue de una manera oportuna, s i n que sea o b j e t o de manipula -- cidn por p a r t e de l a s a u t o r i d a d e s c r e d e t i c i a s en confabulación

con l o s organismos of ic ia les . En l o s Ú l t i m o s 6 0 s e l Banco de -- Crédito Rural del Istmo viene sosteniendo una p o l i t i c a que en -- vez de b e n e f i c i a r 8 l o s campesinos, l o s p e r j u d i c a , como la caber 111

t u r a r e s t r i n g i d a que c o n s i s t e en o t o r g a r a l o s campesinos crédi-

t o solo para Ugunos conceptos, dejando al campesinado a su suer - t e para que de sus p r o p i o s r e c u r s o s complemente e l t o t a l d e l c o s II t o de producción. Agregando a esto ,est i f . l a p o l i t i c a de ANAGSA , quien solo asegura l o s conceptos que e l Banco a c r e d i t ó a l o s cam - pesinos .

En suma, podemos e s t a b l e c e r que la Unión Campesina Reeional - del Istmo es l a espresidn de l a p o l i t i c s g e n e r a l de l a COCEI-.m-

en e s t a r e g i ó n , a n t e l a pol f t i ca ant i campes ina , ant idemocrát i ca de l o s regímenes presidencialistas y a u t o r i t a r i o s que data i n c l z so desde e l régimen de Diaz Ordáz y que remata con la p o l i t i c a - gracia que l levó a cabo JLP ( l o c u a l * s e e x p l i c ó a n t e r i o r m e n t e )

y que l l e v a e l mismo se l lo ahora con e l de Carlos 3 e l i n a s de Gog t & i ( q u i e n l l e g ó al poder e jecut ivo por medio d e l v o t o e l e c t o r a l

Page 69: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

en fOrZrIQ muy dudosa por l o s votos obtenidos y a t o d a s l u c c e s su

mandato ee ilegitimo); l a UCRI, luego entonces se h a formado co-

mo l a opcidn o r g a n i e a t i v a de log hombres d e l campo ante las o r g a - n i z a c l o n e s oficiales que s o l o manipulan y mediatitan a 10s campe .I

Y i n o s .

Rn un segundo drden, 58 Uaidn Campesina Regional del Istmo -- (UCRI) ha t rascendido l a esfera r e g i o n a l convocando a los camp-

sinos de las o t r a s r e g i o n e s ( Oaxaca lo c o n s t i t u y e ocho regionea)

a c o n s t i t u i r s e e n un solo f r e n t e de lucha.

De esta manera a p r i n c i p i o s de Tnero del aiio en curso (19&4) se

crea e l Movimiento de Organizsciones Revoluclonarias y Campesi - nas d e l 'Estado de Claxaca; su primera a c c i ó n l a realiza e l 14 de febrero ocupando las o f i c i n a s de l a Delegacidn Agraria en l a ciu - dad de Oaxaca, denendando l a s o l u c i d n de l o s problemas q r a r i o s ,

l a l i b e r t a d de l o s presos p o l i t i c o s de l Estado y e l respeto a la autonomia de las comunidaaes indigenas localizadas en el Estado. Se suscribid u= acuerdo entre las autor idades y l a organizacidn

mencionada. Para e l 21 de mareo, se rea l iea e l Primer Encuentro

Campesina Estatal, en donde queda ya de una manera formal la -- Coordinadora Campesina Bstatal Emiliano Zapata, organismo que -- agrupa a l o s c m p e s i n o s de la regidn del Is tmo, Tuxtepec , l i x t e - ca, C o e t a y Valle del Estado de Oaxaca.

L a o r g a n i z a c i d n r e i v i n d i c a como método fundamental de l u c h b

la m a s amplia movi l izac ión de maaas.

I ." "_ ""_ . - - .. . .. ~ ..l_i ___ """..

Page 70: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

,

3.5.- PARTICIPACIOK DEL ,'.U?BLO JUCfTITEC(! EX LAS F,LRCCIONTS

MUNICIPALES E)? LA DECADA DE LO3 70s Y 80s.

Antecedentes de Lucha S o c i a l d e l Pueblo Juchiteco. El pueblo juchi teco ha demostrado en e l curso de su h i s t o r i a

una l a r g a t r a d i c i d n de lucha c o n t r a t o d a s las fomas de opre --- sión. Ahora lucha p o r l o g r a r c o n q u i s t a r un verdadero municipio - autdnorno, l i b r e y democrático . Antes de l a c o n q u i s t a española se r e s i s t i e r a n a l a dominación -- del Imperio Aztec&; lucharon por mantener en su poder l a e x p l o t a

c i d n de las s a l i n a s de las lagunas Superior e I n f e r i o r que en -+ aquel entonces gobernador de Qaxaca, Benito Juárez Garcia preiea_

d í a e n t r e g a r a extrangeros . En esa época murieron luchando alre-

dedor de 300 istmefias. En 1848, se suceden nuevas reveliones con .-

tra las impbsic iones de autor idades , es ta-sublevacida fue d i r i g i - ,

da por Gregorio Elielendez. En 1868, los j u c h i t e c o s armados de i n g

trumentos de t rabajo, d i e r o n f i n a las tropas invaaoras france - 985 .

"B1 d i a 2 de noviembre de 1 9 1 1 , a las dos de la tarde , e l pug

blo j u c h i t e c o se levantó en armas en contra d e l gobierno d e l Es- tado de Oaxaca (entonces gobernador el L i c . Benito Juárez Maza), encabezado por su presidente munic ipal y j e f e p o l i t i c o i n t e r i n o por m i n i s t e r i o de ley: Licenciado José F. G6mez (Ch6 Go'mez). V i g

j o s problemas que aquejabas a l o s indios zapotecos desde tiempos atrás h i c i e r o n crisis después d e l t r i u n f o d e l movimiento revolu-

c i o n a r i o de 1910, en cuya preparación participaron l o s j u c h i t e - cos, en e l cual combatieron y con el que pensaron que acabada - su pasada s i tuac idn co lonia l : impuesto de capi tac ión , despo jo de

tierras comunales y s a l i n a s " etc. (27)

P

En 1936, se produce un movimiento armado en la r e g i ó n d e l Is2 ma, d i r i g i d a a h o r a por los doctores Roque Robles y V a l e n t h C a w

masco. Este movimiento fue reprimido brutalmente y BUS d i r i g e n -

Page 71: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

t e a fueron aeesinados.

7311 1950 , ante e l despot i smo y el abandono en que se encontraba

e l Istmo, e l Dr. Génico t r a t ó de encabezar un movimiento de se-

paracidn del Istmo del es tado de Claxaca y la c r e a c i ó n de uno nu8 - YO fié brutalmente asesinado

9n 1 9 7 1 , e l pueblo juchi teco se une en torno al Frente Unico Democrático Juchiteco para l u c h a r por l a l i b r e e l e c c i ó n de l a s - autoridades municipales ; e l PF3 aprovecha e l movimiento para su v e n e f i c i o , en tanto el PRI comete el f r a u d e f o l k l ó r i c o clásico - en las e lecc iones munic ipa les ,e l pueblo juchi teco re8pande con movi l izac iones masivas en ese &a, logrando la anulación de las

e l e c c i o n e s pero acambia r e c i b e n la imposición de una dunta de A6 m i n i s t r a c i d n Civ i l

A f i n e s de 1973 y p r i n c i p i o s de 1974, en Juchitzb s e p r o c r e a

una nueva céitula organizativa que aará i n i c i o a una nueva etapa

de l u c h a d e l pueblo Juchi teco , como resul tado del proceso evolu&

tivo y p o l i t i c o de los zapatecost l a CCICEI s e r á a h o r a su nuevo - brazo p o l i t i c o y l a a l t e r n z t i v a de organización y lucha para los pueblos del Istmo (28)

La Campaña E l e c t o r a l de 1974 La COCEI a pocos meses de c o n s t i t u i d a a d q u i e r e un ascenso vez

t i g i n o s o como consecuencia de las conquistas en e l terreno r e i - v i n d i c a t o r i o de las grandes masas de l a poblac ión ; para entonces

se t e n f a ya conquistado e l Comisariado Ejidal, organizados mds - de cuarenta grupos de créditos , e igualmerte se t e n í a ya organi-

zado algunos núcleos o b r e r o s , a r t e s a n o s , locatarias e t c . Esta fuerza adquir ida por l a COCEI, l e plantea la c u e s t i ó n e l e c -

t o r a l m u n i c i p a l que en e s e momento e s t a b a en e fervecenc ia . Los - Priistas que tradic ionalmente han tenido l a hegemonia de la Pre-

Page 72: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

66

eidencia Municipal y del propio p a r t i d o o f i c i a l , habian nombrado

como BU candidato a l C. Mario B u s t i l l o s V i l l a l o b o s , l o que provo cd e l repudio general de l a poblacidn. La COCEI decide part ic i - par con candidato propio, sin embargo se erifrentaba con una ilifi - c u l t a d de c a r á c t e r l e g a l , no cuenta con r e g i s t r o p r o p i o , por lo que no h a b i a más opcidn que lanzarse con p l a n i l l a i n d e p e n d i e n t e ,

lo que l l e v a b a impl ic i to una desventa ja ya que los representantes de l a C W F I no t e n d r i m acceso a l Cornit6 M u n i c i p a l e l e c t o r a l , m i a l a casillas e l e c t c r a l e s y demds instaricias en donde s e formu - lan y se c a l i f i c a n las e l e c c i o n e s .

La COCEI e s t a b a c o n c i e n t e de que ante t a l e s d e s v e n t a j a s p o d i a perder las e l e c c i o n e s , ya qpe a l no t e n e r registrada su p l a n i l l a

daba mayor m&gen al p a r t i d o o f i c i a l de poder manipular y come - t e r e l fraude para ganar las e l e c c i o n e s . A pesar de e l l o n u e s t r a

p a r t i c i p a c i ó n o b e d e c i d a o f r e c e r otra a l t e r n e t i v a de lucha como

p a r t e de l a t r a d i c i ó n que ya ha s ido seflalada.

La CCICBI = t e l a d e c i s i d a de las a u t o r i d a d e s e s t a t a l e s y fed2

r a l e s de d a r posesión al C. Mario B u s t i l l a s V i l l a l o b o s por enc i -

ma de l a voluatad popular entra en pláticas con e l P.P.S. y pre- s e n t a e l p r o y e c t o de. formar un Consejo Municipal, para e l l o e r a indispensable la ocupacidn del palacio munic ipal y l a amplia mo- v i l izac ión de l pueblo Juchi teco .

En un p r i n c i p i o e l P.P.S. a c e p t a la propuesta, y 88 ocupa d i -

palacio durante varios d i a s . Sin embargo, el P.P.S.hegocia por cuenta propia y a espaldas de l a d i r e c c i ó n de l a COCEI y eotrega

e l inmueble s i n c a n a u l t a r l e s ; e s t a a c c i ó n faci l i ta que e l P r e s i - dente impuesto tome posesión de su cargo,

Durante esta jornada de l u c h a , en una manifestac ión pacifica cae muerta la compdera Lorenza Sant i ago E s t e v a , misma que se h a l l a -

en estado de ,’: *gravidez. Asesinato cuyo a u t o r p r i n c i p a l es el C.

Mario B u s t i l l o s V i l l a l o b o s , quien junto con sus p i s t o l e r a s bala-

Page 73: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

67

cearon a l o s manifestantes; crimen que h a s t a l a fecha no ha s i d o

Etclrzrudo a pasar d e que s e ha i n s i s t i d o a t e l as autoridades co-

r respondientes . P e r i o d o E l e c t o r a l 1977

Con una e x p e r i e n c i a acumulada er! su corttL v i d a , la COCEI vue&

ve a l escenario munic ipal electoral en 1977. En e s t a o c a s i ó n -po=

t u l a como su candidato al v i e j o l u c h a d o r social L e o p l d o De Gyves

P ineda . hevamente se vue lve a w r t i c i p a r en u n a p l a n i l l a indepen - d i e n t e , Xn esta o c a s i ó n la par t i c ipac ión e lec tora l gAra1 ,emtorno

a dos e j e s c e n t r a l e s : i) s e lanrta una campafla de denuncia ante - el c a r á c t e r r e p r e s i v o d e l Es tado , i i ) s u política ant idemocrát ica

y antipopular que s o l o b e n e f i c i a a una minoria que d e t e n t a e l po - d e r l o c a l y r e g i o n a l .

Por o t r o l a d o , se plantea ganar l a simpatia de una clase me- d i a que para entonces es taba e i spersa y f r u s t r a d a par los fraca-

sos del p e r i o d o e l e c t o r a l 1 9 7 1 y 1974, muchos quedaron a l mdrgee

de las actividades p o l i t i c a s , y o t r a pequeña ninoria optó por -- i r s e al €RI, así como algunos más s e quedaron en el P.P.S..

El punta c l a v e de e s t a a t r a c c i ó n f u e e l gayor Leopoldo De Gyves

quien siempre se había dist inguido como l í d e r de e s t e s e c t o r , Las o b j e t i v o s p l m t e a d o s en esta campaña e l e c t o r a se logra -

ron en grem medida, i n c l u s o s e f u e más a fondo de las c o s a s , -- planteando una dualidad de poderes muaicigales en Juchitán.

Lata dualidad consiste en retoltar y fomentar l a forma tradí - c i o n a l de organización de l o s Zapatecos a t r a v é s de l o s Jefes Be S e c c i o n e s ; a e s t e t i p o de organización se l e s denominó Comités

de S e c c i o n e s , mismos que actuaron como Juz&aBos Populares e j e r - ciendo l a j u s t i c i a en l o s problemas indivictuales y c o l e c t i v o s -- que presentaba cada b a r r i o . De e s t a manera e x i s t i a un poder pars l e l o a la pres idexcia munic ipal , que s i bien legalmente represen -

Page 74: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

60

t a b a al Blunicipio,pero que en la p r d c t i c a no contaba con e l con-

censo popular.

Una expresidn de esta dual idad de funciones podemos e jempli f ic -K l o en u n . caso concre to : E l Comité de l a Quinta Seccidn interve - n í a er l o s c a a o s d e c o n f l i c t o s l a b o r a l e s y o t r o s . Citaba a l pa - t r ó n a u n e a u d i e n c i a c o n c i l i a t o r i a con e l t r a b a j a d o r a f in de -- buscar un a r r e g l o de c o c f o m i d a d para &bas p a r t e s ,

Muchoa de e s t o s y o t r o s t i p o s d e c o r i f l i c t o s f u e r o n r e s u e l t o s de esta manera, s i n necesidad Be l l e v a r l o a ningún tribunal n i - mucho menos a l a p r e s i d e n c i a M u n i c i p a l , Es importante r e s a l t a r - que la inmensa mayorfa de l a población acudía dl. Comitéb s i n i m - p o r t a r su f i l i a c i d n partidista, s o l o l o s recalcitrantes P r i i s t a s s e aegabar. a acudir a e s t o s tribunales populares, En e l c a s o de

que l a poblac ión debiera a c u d i r a las autoridades municipales o estatales, i b a asesarado por e l Jefe de Secc ión y un a s e s o r de - la C O C E I , S i la d e c i s i ó n tomada por las a u t o r i d a d e s c o n v t i t u i a - u n a a r b i t r a r i e h a d que perjudiceba a l in teresedo , entonces acudía

todo e l Comité para ex ig i r r e s o l u c i o n e s justas. Zn e s t o c o n s i s - t i Ó l a dualidad de funciones , s iendo la primera i n s t a n c i a l o s -- Comités, dejando en segundo término a las autoridades munickpa - l e s , Es to provocó u112 r e a c c i ó n violenta por parte d e l o s caci -- ques l o c a l e s y d e l Estado, quienes mandaron a detener y c o n s i g - nar a l Mayor Leapaldo De Gyves Pineda en e l Campo Militar Ko.1,

juzgandolo en un conae j o de g u e r r a Militar (caso excepc ional du-

rante l o s Ú l t i m o s gobiernos Priistas) l o s argumentos u t i l i e a d o s e n s u c o n t r a f u e r o n : i n s u l t o a l P r e s i d e n t e de la Repúbl ica , insu - bordinacidn y o t r o s delitos m&,

-

Quienes o s b n t a n e l poder creyeron que con el encarcelamiento d e l Mayor De Gyeves iban a terminar con l o s n ú c l e o s del poder pk pul-, nuevamente se equivocaron, ya que hasta l a a c t u a i d a d si-

guen estas ins tanc ias populares (Comités de Sección).

Page 75: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Los motivos de seguir participando en l a e l e c c i o n e s m u n i c i p a l e s ,

ahora en las de 1980.

Ante e s t a nueva coyuntura e lec tora l , en 1980, l a COCEI dec ide

p a r t i c i p a r er las e lecc iones munic ipa les , despues de un trabajo

de c o n s u l t a e n t r e l o s d i s t i n t o s s e c t o r e s que conforman el movi-

miento campesino y popular, y tomando en cuenta las s i g u i e n t e s - cons iderac iones :

- La Far t i c ipac idn de l a CCtCEI es inherente al p r o c e s o s o c i a l

que vive e l pueblo juchiteco; en caso de no incorporarse a esta coyuntura, e l pueblo, de manera e spon thea , b u s c a r i a

p a r t i c i p a r de alguna manera. Con e s t o , s e p o s i b i l i t a r í a que algunos s e c t o r e s no integra& al movimiento iEsurgente, l o s más atrasados p o l i t i c a m e n t e ,

u o t r o s v a c i l m t e s , como los pequefios c o n e r c i m t e s o l o s - p r o f e s i o n i s t a s , p u d i e r a n s e g u i r a o t r o s partidos que p r e s e z

t a r a n p l a n i l l a s r e g i s t r a d a s para l a pres idenc ia munic ipa l . S i l a C O C E I no participara, s e estar ía d m d o mugen a --

l o s r a r t i d o s de d e r e c h a t r a d i c i o r x A e s , a l o s p a r t i d o s de d~

r e c h a COD nuevo r e g i s t r o y a l reformismo, de que pudieran - c o n s t i t u i r s e ex una fuerza dentro de J u c h i t á n , de que pudig

r m c r e c e r , i n c l u s o a c o s t a d e l j oven g vigorso movimiento en acenso en Juchitán ( y er: toda l a regidc del Istmo, es - más, esta i n f l u e R c i a l l e g e hasta las inmediaciones d e l vecg

no ??stado de Chiapas: segÚic expresión del máximo d i r i g e n t e

de 12. COCEI, G-iiel Lo'yez K e l i o ) . - La COCEI s e p r e s e n t a en e s t a coyuntura como un2 a l t e r n z t i v s

consecuerlte de p a r t i c i p a c i ó n e l e c t o r a l , a s í como bupedir -- que se produscar: g r i e t a s y con e l l o se p r o p i c i e 12 confun - cid= y c i e r t o d e b i l i t m i e n t o en e l mavinier,to; cie l o c o n t r a - r i o l a Organizacidn demostraríe izcapcidad para o f r e c e r n u 2 nuevos caminos de l u c h a .

Page 76: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

\.

70 - Par t i c ipar en cambio, p e r m i t i r i a c o n s o l i d a r a l o a contin - ger.tes que fornan parte de de e s t e movimiento: a l o s camp2

s i n o s , t r k b a j a d o r e s , estudicmtes, maestros, pequefios comer - c i a n t e s y ar tesano8 que integran sus f i l as .

U s e n t i r e l coneenso y e l apoyo de las masas ee encontró que l a

participaci6n d e l pueblo con l a p l a n i l l a i n d e p e n d i e n t e en l a s -- dos o c a s i o n e s a n t e r i o r e s ( 1 9 7 4 y 1977) , seguida por e l fraude y

la r e p r e s i d n , d e j a r í a es te año e s c a s a s p o s i b i l i d a d e s de t r iunfo .

Por eso e ra urgente y conveniente contar ahora con el r e g i s t r o - de algÚn p z r t i d o o f i c i a l d e t40posiciÓn", p a r a implsar una p a r t i - cipacio'n m& decidida de todo e l pueblo juchi teco.

Este r e g i s t r o se l l e v ó a cabo por medio de una alianza coyuntu - ral con e l P a r t i d o Comunista Mexicano (PCM), y bajo determinadas condic iones que propuso la CCICEI como g a r a n t i a para mantener su

autonomia p o l t t i c a e inplementar las diversas formas de l u c h a -- m& acordes a su pla ta forma de lucha p o l í t i c o - s o c i a l c o n e l pue-

b lo j n c h i t e c o ; e l PCM aceptd en su t o t a l i d a d las propuestas de - la Organización.

Las ?? lecc iones de l 1 6 de Kovienbre: un fraude descarado del PRI Durante todo el mes de o c t u b r e , e l Ijueblo j d c h i t e c o s e m o v i l i -

ZÓ (96 lpLkiBldA constante y e l número de p a r t i c i p z n t e s e n las mmi- festaciones y n i t i n e s a que se convocó fue en aumento, llegando

a más de 15,000 a s i s t e n t e s en l a marcha de c i e r r e de capafía que se r e a l i z ó el doningo 9 de novienbre.

M c c r n t r a s t e c a n e s t a s i t u a c i ó n , e l PHI llego" a las e l e c c i o - n e s mug d e b i l i t a d o : - Estaba d i v i d i d o en d i s t i n a s f r a c c i o n e s y ello l e s irnpedia po-

n e r s e de acuerdo. Por e j e jmplo, unos 1 7 0 t r a b a j a d o r e s de l a

Confederación CIbrera R e v o l u c i o n a r i a ( o r g m i z z c i b n pr i is ta) rg pudiaron a l candidate presentado p o r e l p a r t i d o o f i c i a l y d i -

c idieron apoyar al YAK.

'El c a n d i d a t o d e l PRI era ampliamente conocido entre e l pueblo

Page 77: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

como intepyante del bando que d e f i e n d e l o s i n t e r e s e s d e l g r u p o - Monterrey. Esto contribuyd a profundizar e l d e s p r e s t i g i o &al PRI, de tal manera que é s t e t e n i a que r e c u r r i r al f raude , en e s t a o c g

s i ó n mis que nunca.

Este fraude como b i e n s e a a b e , y como s e pudo o b s e r v a r , no s e

i b a a dar' Únicamente e l d i a de las e l e c c i o n e s , sino que s e v e n i a

preparando desde meses atrae. L a p r i n c i p a l maniobra u t i l i z a d a -- por l o s prfstas c o n t r a l a p l a n i l l a d e l y la COCEI, c o n s i s t i d

en e x c l u i r del padrón e l e c t o r a l a miles de p e r s o n a s i d e n t i f i c a - d a 3 con l a COCEI. En t e n t o , l o s pristas y l o s p e p i n o s (PPS) 'reci - bian varias c r e d e n c i a l e s en sus casaa ,a nues t ras comp8ñeros les

eran negadas con e l r i d i c u l o p r e t e x t o de que se "habian agotado". %'lo a través de las pres iones , de l a movi l izac idn d e l pueblo

y de l a toma de las o f i c i n a s de empadronamiento, se logra' que -- l a s compaFieros r e c i b i e r m sus c r e d e n c i a l e s ; aun así muchos de -- ellos no alcanzaron a o b t e n e r l a s .

Como maniobra de l a o f i c i n a de empadronamiento contra.lado por e l PRI, s e obligo' a las e l e c t o r e s a v o t a r e n casi l las lejanas a sus

d o m i c i l i o s . De esta forua se h e v i t d que s e pudiera impedir que - personas a j enas a l o s b a r r i o s v o t a r a n en e l l o s , y que l o s p r i i a -

tas votaran varias v e c e s e n b i f e r e n t e s casillas.

Las p r o t e s t a s s e s u c e d i e r o n p o r t o d a s p a r t e s a n t e .estas. i r r e -

gular idades , pero no fueron escuchadas por l a c o m i s i ó n e l e c t o r a l

munic ipa l , q.ue estaba integrada en su mayoria por priistas y d o g

de además l o s r e p r e s e E t a r t e s d e l PAR y d e l PPS ( p e p i n o s ) h i c i e - -

causa común con el primero.

E1 resul tado de las e lecc iones munic ipa les d e l d i a 1 6 de noviem- bre de 1980 no se esperaba más que fueran fraudolentas: 3 , 2 2 3 vo - t o s Fara e l PBI y 2992 para la C@CEI. (29 )

En 1981 e l pueblo es gobierno: Juchitán,Oax.

Page 78: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Para l o g r a r la anulacidn de las e l e c c i o n e s f r a u d o l e n t a s realiea- d a s e l 16 de noviembre de 1980, e l pueblo juchi taea se v id o b l i -

gado a r e a l i z a r m o v i l i z a c i m e s de masas muy fuer tes , toman e l Pg l a c i o yluricipal e l 20 de noviembre, se l l e v a a cabo l a toma de las Embajadas de l a I n d i a y Guatemala el 1 8 de f e b r e r o e n 1 9 8 1 ,

s e da c o b e r t u r a y denuncia en la preaaa por medio de coaferen -- clas a traves d e l P C M . Todos e s t o s f a c t o r e a intervinieron p a r a - que.:-fuera pbslble l a anulacidn de estas e l e c c i o n e s 3 y s e recono-

ciera e l t r i u n f o d e l p u e b l o j u c h i t e c o que se encarno en e l Ayune

tamiento Popular representado por e l compañero L e o p l d o De Gyves

de la Cruz (Polin) y p o r la a l i a n z a COCEI-PCH. En o t r o momento c r u c i a l , es importante destacar que para d e s 2

cupar dl p a l a c i o m u n i c i p a l , se acordó fomar un Consejo Hunici - pal in tegrado por cuatro representantes del Gobierno d e l Estado

y t res de l a COCSI. Este t e n d r i a un c a d c t e r t r a n s i t o r i o hasta - entar,to que no se convocaran a nuevas e lecc iones y se nombrara las a u t o r i d a d e s l e g i t i m a s . De i g u a l f o r m a s e e s t a b l e c i d e l com- promiso de convocar a e l e c c i o n e s e x t r a o r d i n a r i a s en e l mes de -- marzo de 1 9 8 1 ,

En t a n t o s e e x i g í a en ese &o la l i b e r t a d d e l Mayor Leopoldo De Gyves Pineda (Yoldn) quien se ericontraba en l a c á r c e l e n e l Cam*

pa Militar Ma 1; de i g u a l forna, l as autoridades. negaban tener

detenido al P r o f e s o r V i c t o r P i n e d a Hengstrosa ( V i c t o r Yodo) de-

saparecido desde el ll de j u l i o de 1978. Con estas a c c i o n e s p o l i t i c a s de l a COCiI y d e l p u e b l o j u c h i t g -

c o , e s como s e l l e v a n a cabo las e l e c c i o n e s e x t r a o r d i n a r i a s e n - Marzo d e l mismo d o .

En es ta o c a s i d n , el pueblo juchi teco toma posesidn d e l Ayunta - miento con gran entusiasmo el 10 de marzo del:.a%Ed en curso ,

Las c a l l e s de Juchi tán fueron a d o r n s d a s c o n f l o r e s r o j a s , e n e l

Page 79: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

palacio municipal a t o d a asta handed la bandera r o j a de la COCEI. Despues de un largo y sinuoso camino, con mucho a a c r i f ic io y obs - t i c u l o s s e hab ia hecho real ida6 un suefio Zapateco: 8er gobierno ,

La Conquista Del Ayuntamiento Popular

E s t e a c o n t e c i m i e n t o s i g n i f i c d un paso más en l a h i s t o r i a de - nuestra o r g a n i t a c i d n la Caalicidn Obrero Campesino E s t u d i a n t i l - Del Istmo, ya que, fue la primera organización revolucionaria de

masas en el p a i s con poder municipal, E1 gobierno d e l Estado -- A S ~ como la Federación, Be vieron obligados a r e c o n o c e r e s t e --- t r i u n f o popular a pesar de sus evidentes maniobras para impedir-

lo. La b u r g u e s i a j u c h i t e c a r e c i b e al joven Ayuntamiento Munici - pal con un agresivo paro de comercios en demmda del desconoci - miento a l t r i u n f o c o c e i s t a ; e l p a r t i d o o f i c i a l aun cuando i n t e r - namente sus dos f racc iones no logran ponerse de acuerdo e c c u b

de ellas d e b e r g r e c a e r la d i r e c c i ó n d e l Comité Municipal, s e un& f i c a n para el ataque y l a impugnación a l Ayuntamiento Municipal.

El. Gobernador del Y s t a d o , Pedro Vázques Colmenares, demaga'gi-

camente maneja un reconocimiento legal . a l Ayuntamiento j u c h i t e c o y c o i n c i d e en e l planteamiento de impedir e l avance y la consol&

dacidn del t r i u n f ' o c o c e i s t a que se s i n t e t i z a en e s t a e x p r e s i ó n :

"La j u s t i c i a se imparte entre amigos o a secas", desgradkadamente

a l a Organización l e tocó el reverso de l a moneda, le. j u s t i c i c . a

secas. .. I

El t r i u n f o coceístc estuvo l e j o s de ser b i e r L v i s t o por el go-

b i e r n o e s t a t a l y federal , quieres s i no pudieron impedirla fue - en primer lugar porque el movimier?to organizado mostró un decíci&

do apoyo a sus autoriaades y debido tanbi& a l escándalo d e la - opin idn públ i ca nac ional que a r a i z de las fraudalerites e l e c c i o - ne8 ce lebradas en noviembre de 1980 se 1evmtE.ra. Por o t r a p a r t e poníar- er riesgo l a e x h i b i c i ó n de l a fersa que r e p r e s e r t a b a l a -

Page 80: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Reforma P o l i t i c a L d p e z p o r t i l l i s t a .

Estos elemectos nunc8 fueron tomodos en cuer te por la burgue-

c i a d e l e s t a d o , sobre todo por la f r a c c i ó n m'as r e a c c i o r a r i a y - c a c i q u i l que aniea er; el f'RI local quienes acostumbrados al po - der y al enriquecimiento COL l o s fondos para los requerimientos

del municipio , destinando m i l l o n e s para l o s b o l s i l l o s de l o s -- pri is tas , d i e s t r o s en l o s mecaxismos d e l fraude y l a r e p r e s i d n ,

que e x i g í a n en t o n o amenazar,te al gobierr ia f eders l y e s t a t a l e l

desconocimiento d e l t r i u n f o de l a Co&licibn.

El Gobierno del Tstado, s i bien no desató l a r e p r e s i ó n inme4

diatamente contra l a COCEI como se lo pedía la u l t r e d e r e c h a pria - fsta , viÓ con beneplásito a es ta f r a c c i d n pri ísta que se c o n s t i - tuyó en l a punta de lanza d e todo el ataque c o n t r a l a C o a l i c i ó n y e l joven Ayuntamimto Papular . Fueron const i tu idos verdaderos

grupos fascist8.s l lamados "comités de luchz" con lenguaje rad i - c a l d e derecha que se c o c s t i t u y e r o n en e j e c u t o r e s de a c t o s de -- b a r b a r i e ccmtra l a poblacidn y contrR los miembro d e l . . e a b i l d o . Secuestros, amenazzs, ametrallamiento y a E e s i n a t o s , &compaf~ados

de calumnias y te rg iversac idn . ce l o s hechos , cocs t i tuyeron l a . rg

zdn de ser d e d i c k o s "coxaités de ~ U C ~ E " F r i í s t a s encabezados por

el ' 'conité centrs-1 de 1uch8" d e Juchi tán.

Por su parte, e l lyuntamiento y l e COCCI, actuaroa eT: todo mo - mer-to COL: la derwcia p o l í t i c a y las acciories masivas, encuect rc

de organizaciones nacionCLes er! Jucni tán , f o r o s de denurxia con-

t r a 18 r e p r e s i d r er. e l Istmo, Euelgas de Eambre d e l Cabi ldo . . .

La Gc?ministracidrj HoEesta d e l X u n i c i y i o

Una de las metas d e l pueblo Juchit,eco fue el manejo honesto de - l o s fondos m u r i c i p a l e s , que las a 0 E i r i s t r a c i o n e s P r i í s t a s habían

convertido l a t e r m r e r i a mur1icip.l ex urA nedio d e erirriquecirn -L t o i l e g a l de los i n t e g r a n t e s d e l p r t i d o o f i c i r l .

Page 81: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

Fresco est6 eR l a memoria del pueblo l o s fraudes cometidos por

l o s PreFidentes Municipales del ERI: Mario ltarin I ’ ineda, Kanuel

Alusalem Sant iago , Jav ier López Chente quienes de una manere arbi - t rar ia d ispus ieron del dinero d e l pueblo ea b e n e f i c i a p e r s o n a l .

En muchas o c e c i o n e s l a s Comités de Sección y l a población en ge-

neral denunciaban e l o s inspec tores , recaudadores y a todo el -- personal que t e n i a o manejaba dinero. Muchos f u e r o n d e s t i t u i d o s

de sus cargos por haber incurr ido en responsabi l idades de t i p o

f ir?ar.ciera . @tro aspecto importande fue e l de Is i m y a r t i c i ó n de l a j u s t i -

c ia a la poblacibn. Pqra ello, habia dos i n s t a n c i a s :

i) Los Comités de S e c c i ó n , enz.donde g e n e r a l m e n t e s e r e s o l v i a l o s

a s m t o s p a r t i c u l a r e s y generales de l o s barr ios .

ii) Los Juzgados Nunicipales, en donde dimimente acuden cientos de personas a plantear y b u s c a r s o l u c i o n e s a sus problemas, 3n - e s t o s l u g a r e s se combatid l a corrupción y se procuró arreg lar -- l o s amntas en forma c o n c i l i a t o r i a o bien dmdo le razón al que 18 tuvi era .

For o t r o l a d o , l a s administraciones municipzles pr i ís tas s e - h z b i a dis t ineuido por imgor:er l a comunbtación con e l pueblo a - t ravés del e:qafiol, salvo raras excepc ior ,es como en e l cam d e l

Juzgado lbiuniciyal, o C o m m b n c i a , pero en l o general en las o t r a s

deper.denciss municiphles s o l o se hablaba e l ecpaiiol. lk e s t a nu2

va admini:-traciÓn s e e s t a b l e c i ó el c r i t e r i o que e l medio de comE nicaci.6r- para ean lec poblaci8n. fuera e l Zapoteco, de te1 manera

clue desde l a Yre : ider ic iz . &!uni.cipal hrsta Ins of ic i rxs secunda -- r i a s s e hablaba e l Zepoteco.

. .

cuento a l o s problemas de carácter agrür io y l f i b o r a l , e l - Ayuntamiento sieropre se pronunció d e una marera s o l i d z r i a a fin de que s e hiciera j u s t i c t L c a c f o r n e a l a ley, t a l es e l caso de

l o s czlilpesinos J u c t i t e c o s quo luchsbm por t e r e r sus autosidade2 internes .

Page 82: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

3n cuanto a l r e s c a t e , c o n s e r v a c i b n y difusión de l a c u l t u r a

ZayotecR, se hicieron publicaciones encaminada8 a l o g r a r tal f i n

un ejemplo de esta aseveración l o encontramos er la E u b l i c a c i d c

d e Guchacki Reesa (iguana rajada) y o t r a s p u b l i c a c i o n e s ma&.

Por lo que concierne a las o b r a s de u r b a n i z a c i ó n , s e hizo un gran es fuerzo para l o g r a r d a r e l mayor s e r v i c i o a la poblacibn.

Juchi tán durante muchos años habia estado en un t o t a l abandono

en cuar,to a s e r v i c i o s de u r b m i z e c i d n . Solo t e n i a tios calles pa-

vimentadas, una c l í n i c a de l a s e c r e t a r i a de Jalubridad con esca-

sas vei te camas pera atender un8 poblac ión de más de 120,000 hab.

Las Agencias Nuniciptles no contaban con s e r v i c i o s m é d i c o s , el - mirrmo palac io munic ipa l estaba por derrumbarse, solo &or c i t a r

alguno s e j e jmplo S . Como se puede o b s e r v a r , d e s a r r o l l a r i n f r a e s t r u c t u r a u r b a n a s i g n &

ficaba una fuerte erogación ecordmica~ dadn l o s r a q u í t i c o s fort - dos der t inados al Municipio había l a l imitante de r e s o l v e r t o d o s

servicios en su t o t a l i d a d . El Ayuntamiento r r e c u r r i d a t o d a s las i n s t x n c i a s l e g a l e s a -

f i n de p l a n t e a r l a s o l u c i 6 n de e s t o s problemas, y de nueva cuen-

t a s e er-contrÓ c c ) ~ uEa p o l í t i c a de a h o g m i c n t o econdruico p o r paf

t e d e l Gobierno del Estado, S L S ~ coa0 una conatante agres ión y -- propaganda n e g a t i s z en c o n t r a del Ayuctaniento, con l a clara in -

t e n c i ó n de d e s e s t a b i l i z a r el 3iunicipio de Jucriitih.

A p e s a r de esta p o l i t i c a r e v a n c h i s t a de las . . a u t o r i d a d e s s e l o g r g

r o n r e a l i z a r las s i f u i e n t e s o b r a s d e carácter social :

- La r e m o s t r u c c i ó c d e l f k l e c i o :Uur-icipal cocs t ru ido er. 1683

por el Coronel F r m c i s c o León que desee s u cons t rucc ión haz

t a l g e l , no se l e había hecho reparacidn alguna.

Er. esb*-af io se reconstruye COT; un cos to que r e b a s a los vein- t e mill.one:: de pesos; &rededor de ocho millones fue“on puestos por el p b i e r c o d e l E s t a d o , despues d e uFa fuer te movi l izac ión .

Page 83: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

\.

77

- El a r r e g l o de las cal les y ampliación dn almas s e c t o r e s

del d r e n a j e , para l o s c u a l e s se h i c i e r o n f u e r t e s e r o g a c i o -

nes económicas . - La poblacidn solo contaba con una b i b l i o t e c a para satisfa-

cer la demanda de l e c t u r a s de m i l e s de estudiantes de la - reg ibn . Dicha b i b l i o S e c a p e r t e n e c e a la Casa de la Cultura.

Para r e s o l v e r e s t e p r o b l e m a se acoadiciond el e d i f i c i o de-

nominado Los F o r t a l e s , para e s t a b l e c e r e n ese lugar l a E i -

b l io teca "Vic tor P ineda Henes t rosa" . Esta b i b l i o t e c a f u e - considerada como una de l a s más importarites de l a reg ión - en cuanto a s e r v i c i o y volúmenes de l i b r o s .

- En e l a s p e c t o e d u c a t i v o , J u c h i t t h t i e n e un a l t o i n d i c e de a n a l f a b e t i s m o , c a r e n c i a de escue las en todos l o s n i v e l e s .

Este p r o b l e m a , f u e : u n a p r e o c u p a c i ó n c o n s t a t e d e l Ayunta-

miento Populcr, por l o que s e t r a t ó de e l e v a r e l n i v e l -- c u l t u r a l )de la poblacidn.

Se lanzó una cmyafla de a l f a b e t i z a c i ó n en tczdds l o s ba+.t-

r r i o s o aecc iones de JuciLitán bajo e l leme. "Ser c u l t o paza

s e r l i b r e " ; d i c h a carr,g@a duró d o s años. be i g u a l forua se

construyó una e s c u e l a Preparatoria popular y una Bacuela

h'ormal Superior Del Istmo.

- ?n e l s e c t o r s a l u d y se procuró dar s e r v i c i o s m é d i c o s a la

poblac ión , sobre t o d o a las Agencias X u n i c i p a l e s ; p a r a -- e l lo fueron cons t ra idos Centros de Salud, que b e n e f i c i ó -- principalmente a l a población ctmpesina.

Radio Ayuntairtiento Popular

L O S medios de comuniciación mssiva en la región d e l Istmo, est& monopolizados por m-S sola familia, los LÓ2ez Lena, duefíos de -- las estaciones , de radio XEAII J u c i - i t & , XZCA C6. I s t e p e c , XYUC en

Tehuartepec; esta czdena r a d i o f d a i c a c o n t r o l a t o d a la región 1st

Page 84: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

meAa. Antes y durante e l Ayuntamiecto Popular , la C O C E I r e c i b i ó fuertes ataques ar , t icornunistas, buscando crear una irnken viole2 te, de l a Organización ante le opinión públ i ca r e g i o n a l , c o n l a - clara intencidn de a i s lar t a n t o a l a COCTI como al Ayuntamiento Popular. En o t r o s e n t i d o , e s t o s m e d i o s de comunicación manipulan

l o s p a t r o n e s c u l t u r a l e s de l o s grupos e t n i c o s de l a regidn al -- transmitir programas que disvirtuan l o s verdaderos valores de la

cul tura Zapoteca , Zoque, Nixe e t c . , que s e l o c a l i z a r - en e s t a CO-

na. Pate esta s i t u a c i ó n , e l Ayuntamiento Popular creo' SU propio

e s p a c i o r a d i o f d n i c o , de ahí e l nacimiento y funcionamiento de -- Radio Ayuntmier,to Popular XEAP, cuyo o b j e t i v o c e n t r a l f u e la d L f u s i ó n y rescate de todas: l a s t r a d i c i o n e s de las c u l t u r a s r e g i o -

nales . Para darnos cuenta de como fue logrando sua objet ivos Radio -

Ayuntamiento Popular, s o l o ci taremos un programa: Yuu Gudxa --- ( t i e r r a f é r t i l ) , un programa dirigido a l a s carnl;esinos y que -- era t r a s m i t i d o a tenlprma hora, cuya introducción se s i n t e t i z a - en estas palabras:

Igudxa. Laguu a i g a r u i n t i s i s a a b u l a r i n d a n i i . Ne laa

nus ibani l anu rfiaa.

Sacanga Radio Ayuntamiento Popular cusibani

didka saa s t i n u , gui nu didha lagaa cayaba ti

shuladi s t i nu t iach TU chifia

Igudxa. Tierra húmeda, y hermosa , cua lquier semi l la f lorecerá

en su seno. De e l l a v i v i m o s l o s hombres d e l campo.

1gua1 es 2adi.o A ~ ~ u c t z x i = n t o Popular, e l que e s t 6

reviviendo nuestra lengua %apoteca . Xscuchembsla mientras saboreamos nuestro chocolzte

antes de i r n o s a trabajar.

Una radio en poder del pueblo r e s u l t a a l t a m e x t e p e l i g r o s a pg

Page 85: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

sa e l sistema p o l i t i c o de aominacidn en nuestro pafs, ya que no s o l o afecta de deminacida de los cac iques reg ionales s ino también de l a c l a s e dominamte en e l pafs, quienes en ningún momento a c e 2

t a r o n que una cul tura tuviera sus propios medios 6e comunicacidn

y s e r e a l i z a r a cDmo t a l . E s t e t i p o de autonomía no estaba contem - plado dentro d e los proyectos indigenas del gobierno bilexicano;

de ah$ l a razón que con t a n t a safia hayan destruido %adio Ayunta- rnieEto Popular e l 13 de d i c i e s b r e de 1983, durante e l b r u t a l de-

s z l o j o d e l palacio munic ipal . S s t a r a d i o al mismo t iehpo di fun - d í a proclamas de Órden p o l i t i c o , ao bre todo durante l o s periodos

de agres ión d e l gobierno y de l o s cac iques hacia e l Ayuntamiento

por l o que fue un medio de comunicación e f e c t i v o para l a concen- t r a c i ó n inmediata de la gente Fcra defender e l p a l a c i o , t a l como

s u c e d i ó e l 3 de agosto de 1983 en l a desapar ic ión de poderes.

La voluntad popular tuvo una e x p r e s i ó r c o n c r e t a e n e l Byunta-

miento, s i bien de una manera formal, e l Cabildo en pleno fu la autoridad que sar,cior:aba l a p o l l ' t i c a g e a e r a l de l a administra -- ciÓn kunic ipal , pero que en Última i n s t a n c i a q u i e n d e c i d í a en l a

p r d c t i c a e r a n l a3 reuniones populzres de los J e f e s y Represent= t e s de Secciones quienes s e reunían de manere cor.;tw,te con e l - Cabi ldo Eunic ipa l , en es tas reuniones se discut iwll desde proble- mas . p a r t i c u l a r e s , mstc problerrsrs de i n t e r é s común pars: l o s h a b i - t w t e s .

Los Comités de Sección d u r m t e e s t e Ayuntamiecto adc:,uiri.eron una mpl ia p a r t i c i p a c i ó n en 12 adminiKtrrciÓn; nombraba a l o s - empleadob munic ipa les , seEa1abm y juzgaba? 16 ruda ac tuac ión de

algunas a u t o r i c a d e s rnemres ir!cluso del propio I'rer-idc:cte. Hubo r d p n o s caso en que e l Ayuntamicr-,to no poc?íz r e s o l v e r , y

por el c a r á c t e r c o E f l i c t i v o se r e m i t í a n a l o s C O I E ~ ~ ~ B de Sección. 7x1 o t r z s o c a s i o n e s lo;; CoIcitéa tonaban decisiones de benef i c io - c o l e c t i v o que el Cabildo del Ayuntmiento leg i t imaba .

Page 86: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

x.

81

- Formación de grupos paramilitares y p i s t o l e m s . Para complp

mentar su proyec to , e l S s t a d o fomenta y solapa t?. e s t e t i p o de -- grupos de los caciques para c r e a r un ambiente de violencis. ix;cou_

t r o l a b l e por e l jover! Ayuritamiento; pretendiendo con e l l o demos-

t r a r a los ciudadancs l a i~capzc idzd d e l E u n f c i p e de dar segur i -

ded p ú b l i c a a los J u c h i t b e o s , E s t e t i p o de a c c i ó n t e n í a a m p l i a

difusidn fuera de Juchitán con lo que se buscaba convencer a l a

gente de f u e r a , que en J u c h i t á n s e v iv ía en un Estado fuera de - derecho. Las acc iones de e F t o s grupos cegzron la vide de l a seña- ra N z r h T o r r e s U r b i e t a , humilde vendedor2 de cena debajo del -- e d i f i c i o P o r t a l e s de l a I n d u s t r i a , q u i e n f a l l e c i ó a consecuencia

del ametral lamiento de l o s e d i f i c i o s N u n i c i p a l e s . De iguzl forma asesinaron e l C . Rodrigo Carrasca LÓpez, Regidor

Suplente d e l Ayuntamiento, quien fue secuestrado, torturado y - castrado por SUS a s e s i n o s . En varias o c a s i o r e s t a m b i e n a t e n t a - r o n c o n t r a l a vide de los d i r i g e n t e s de l a COCTI y d e l propio

PresideEte Muncipal.

- V i o l a c i ó n e l a autonomía Mur-icipal, El gobierno d e l Estado

de una m a e r a s i u t e n á t i c a v i o l a b a l a aoberwda municipal , sin - temar en cuenta las opiniones del Ayuntamiento. Implementaba me-

d i d a s que ten ían func iones para le las a2 &wLic ipe . Tales fueron - los casos del establecimPkfito de un c u a r t e l de 16 p o l i c i a d e l -- Estado eL .1z. c a b e c e r a 2 u n i c i p a 1 , de tal manera que int;erv.eoian - f a c u l t a d e s en l o s asuntos que s o l o e r a r de l a competencia munici - pal, l o que s u s c i t a b a c o n s t a n t e s f r i c c i o c e s .

- ImposiciÓn de r e c a u d e r í a s de impuesto. O t r o ejemplo de l a - in t romie ién d e l gobierno d e l Pstado en l o s asuntos i n t e r n o s del

municipio , fue e l es tab lec imier , to de oficina:; de recaudxcidn d e

impueetos por C0ECeptO:~de p e r n i z o s de c@nstrucc idn de inmuebles, s ieE6o que coEstitucionKLmente l a te : :orería d e l g u n t c i p i o e s 1 ~ . f s c u l t a d a para reeliear d i c h a recaudecidn. También t r a t a r o n de im2lementzr una auddtoria a3 Ayuntamiento --

Page 87: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

02 &

s i n lacrar su o b j e t i v o . Con e s t o , los f'riistas p r e t e r d i a n q u i t a r a t r a v e s de mw-iobras "1ef:Etles" lo que no Fudieron obtener en -- las .urnas . 'Electtiones para e l e g i r Diputado L o c a l

31 Sstado no perdie' l a d p t i c a de recuperar la AdminiLtraciÓn

del Municipio, 19&3 f u e e l a30 crucial . Lo que mcedió en e l c o s

t e x t o de l a s e l e c c i o n e s para 16 d i p u t a c i ó n l o c e l , era que el Es- tado no aceptaba que l a CCICEI c o n s e r v a r a e l m u n i c i p i o en sus ma-

no y mucho menos u n a d i p u t a c i ó n l o c a l , tornmdo en cuenta que la COCEI ya contaba con una diputación federal . Las diputaciones de

alguna manera. representaban un e s p a c i o p o l i t i c o y una r e p r e s e n t g

c i d n e n e l t e r r e n o l e g a . En una segunda embestida, el Estado para d e r r o c a r o d i s t i t u i r

e l Ayuntamiento profundiza l a provocación y la v i o l e n c i a , esta - acc ión enca ja b ien dentro de su planes a un individuo: Teodoro

e l Rojo A l t a m i r a n o quien es postulado cmdidato a d iputado loca l . Quienes conocen de cerca a e s t e s u j e t o a s í como s u a c t l a c i d n pÚ-

bl ica e s un individuo esquixofrénico con lagunas mentales. ksf

e l gobierno del Estado escoge a una persona s i n c r i t e r i o p r o p i o

pero que fác i lmente es manejable. De esta forma , s e a b r e todo - un periodo de provocacidn por parte del Rojo comadando a un grg PO de p i s t o l e r o s y teniendo a su d i s p o s i c i ó n a l a p o l i c i a j u d i - cia1 estatal para cometer sus a r b i t r z r i e d a d e s .

3n junio de 1983 l a CCICEI en alianza con e l PSUM, abre su cam-

pafia e l e c t o r a l en la poblac ión Huave, San Frw-c isco del E a r ; l o s

cac iques loca les junto con e l s u j e t o ya mencionado, prepararon - una emboscada a l a comitf;ta del candidato a diputado loca l Desi- der io De Gyves b i z . Xn e s t e a c t o queman una camioneta de t r e s - t o n e l a d a s , con varias personas a bordo, af.Prtunadmente no c o n s 2 cuenc ias mayores. Más tarde hubo un enfrentsmiento entre l o s --

Page 88: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

83 b

Priistas y b s a s i s t e r t e s al. m i t i n de apertura de cmpfia, Todo3 e s t o s R e a n t e c i m i e n t o s v i a l e n t o s en c o n t r a d e l a COCEI

f u e r o n s i n lugar a dudas e l preambulo en donde s e enmarcÓ l a de- s a p a r i c i ó n de l o s p o d e r e s en Juchitán.

731 31 de J u l i o , la planilla COCFI-PSW h a b i a convocado a un m i t i n de c i e r r e de campaña p a r a l a d i p u t a c i ó n l o c a l , a e s t e a c t o

a s i s t i e r o n m i l e s de personas, se .:recorrieron l a s principales -- c a l l e s de l a ciudad y una ver concluido dicho r e c o r r i d o s e r e a l i - zó un m i t i n f r e n t e a l palacio MunicipaJ, e l a c t o f u e i n t e r r u m p i -

do por un grupo d e Prifstas que empezaron a golpear a los asis - t e n t e s s o b r e las ca l les de B e l i z a r i o B m i n g u e z a un cuadra de l - palacio Municipal . Cabe aclarar que e l PRI también habia convodg

do ese mismo d í a su cierre de campafla, la cual concluyó el mismo

d i a S i n embargo un grupo de p i s t o l e r o s y porros se d i r i g i e r o n

hacia el a c t o de la C@CEI-PSJE, i n i c i a n d o s e l o s hechos samgrien- t o s de ese dia; las consecuencia fueron dos muertos y un c e n t e - nar de heridos . E l Gobernador Pedro V. Colmenares ordend una in- i o v e s t i g a c i d n y en menos de s e t e n t a y dos horas encuentran a l o s culpables. lbseguida e l Congreso Local. como f i e l s e r v i d o r d e l -- Ejecutivo desconoce e l Ayuntamiento Popular de Juchitán. En el - decre to de desapar ic ión no se invoca n ingún precepto cons t i tuuig

n a l , l e y e s o reglamentos, s implemente fue una decisión des;>dtica

y arbitraria de l gobiemo de l Ss tado , quien yrevee que en las -- prdsimas e lecc iones e l poder e s t a d a nuevamente en ~l lanos d e l puz

b l o J u c h i t e c o , ass e l desconocimiento d e l Ayuntamiento c a n c e l a b a

t o d a vida democrática para l a r e g i ó n d e l Istmo Oaxaqueño , Una vez desconocido el Ayuntamiento, e l gobierno del Estado -

impone a l a población un Conse jo Uunic ipal dir igido por un i n d i -

v iduo incondic ional a l gobierno d e l I",wtado, é s t e toma poses ión de su cargo en l a e s c u e l a primeria f e d e r a l Juchitán. E i e n t r a s e l palacio munic ipal seguia . .en manos de l a CCCSI; podemos afirmar -

Page 89: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

84 b

que el desconocimieEto fue solo de mmera F a r c i a l y formal , ya

que Ir inmensa rmyoría de l a población . a c u d i a al p a l a c i o a aten-

der sus problemas de una manera normal, l a recaudación de impueg

t o s en e l merca& público y o t r a s actividades p r o p i a s d e l Ayuntg

miento continuaban sus labores normalmente. Incluso en muchas ocacione:; las lncatarias d e l mercado corre tea -

ron a l o s empleados d e l Canse j o 3ur . ic ipal .

El Fraude B l e c t o r a l d e l 20 de noviembre para e l período 1984-13e6

&aí como s e montó todo un aparato para l o g r a r l a caida de l - Ayuntamiento de iguel forma actuaron para cometer e l fraude e l e c - t o r a l . R e c u r r i e n d o a l a usual caxnpafia ant icomunista y siguiendo

el mismo método de provocacidn, manejando a su a r b i t r i o e l padrón

e l e c t o r a l , r e s t r i n g i e n d o l a er-trega de credencia%& a l o s C o c e i g t a s , controlarLdo las actividades de las a u t o r i d a d e s e l e c t o r a l e s :

Comité Munic ipa l E lec tora l , Pres identes de casillas, ubicac ión - de casi l las , etc. Adeuás l a compra de votos mediante ofrec imieg

de empleo o de una manera directa, por Último l a i n s t a l a c i ó n de

casillas a d i c i o c a l e s , a c a r r e o s , y votac ión mul t ip le . - Propaganda anticomunista. B1 g o b i e r n o g a s t o v a r i o s m i l l o n e s

de pesos p a r a tratar de convencer a la pbblación de que la COCZI era v i o l e c t a , a b m u n i s t a , que no representaba los v a l o r e s p a t r i o s

por l o t a n t o era a n t i n a c i o n a l . E l o b j e t i v o de esta propaganda -- e r a tsmbie‘n e l de d e s p r e s t i g i a r l a i m k e n pervonal de los d i r i - g e n t e s de l a CCICEI. O t r o de s u s o b j e t i v o s b u s c a b a d e s v a l o r i z a r

todo el p r o y e c t o p o l í t i c o de l a Organización en cuanto a l r e s c a - t e y conservación de la cul tura zapoteca .

La provocación Pr i í s ta fue una constante para in t imidar a l a

poblacibn a f i n de i n c l i n a r l a votac ión hacia e l partido o f i c i a l podemos i l u s t r a r l o en l o s casos en que e l Rojo Altamirano l lega-

ba a l a s casa de los compañeros p i s t o l a en mano para “ i n v i t a r l o s “ a p a r t i c i p a r en e l P R I .

,- ... I“ “.A’-”,.- xl._l””L.. .. ” .. .. ~ ... . . .. . “_ .... . . -

Page 90: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

85 b

Los P r i i s t a s m a n e j a r o n a su a n t o j o e l padrón e lectoral s u p r i - miendo nombres de m i l i t a n t e s de la COCEI y de l a población en g g

n e r a l que s i m p a t i z a b a c o n e l l a ; el t r a s l a d o de l o s e l e c t o r e s . a - o t r a s casillas d i s t i n t a s a las que f u e r o n r e g i s t r a d o s i n i c i a l m e E

t e , A l t e r a r o n las l i s t a s de e l e c t o r e s de ta l forma que expidie-

ron vcrias credenciales con dis t intos nombres , mismos que fueron

entreeadas a l o s p r i i s t a e pars que pudieran votar en r e p e t i d a s - oca8iones . Los ciudadanos Juchitecoa que s o l i c i t a b a n c r e d e n c i a - l e s estas l e s eran negadas. El Comité Ittunicipal E l e c t o r a l estuvo

en manos d e l C , Profesor Jeremias Mendoza conocido mil i tante d e l

PRI y experto en cometer f raudes e lectorales , ya que ha s ido Pre - s idente (durante muchos ahas) d e l Comité Municipal Electoral , o r

ganismo inmediato que c a l i f i c a las e l e c c i o n e s ,

Por o t r o l a d o , e l P a r t i d o o f i c i a l d e r r o c h ó v a r i o s m i l l o n e s de

pesos en la compra de votos , mediante e l o f rec imiento de empleos

a campesinos desempikeados. En l a l i m p i a de l o s canales principa-

l e s del D i s t r i t o de Riego, fueron ocupados más de mil canpesinos d i a r i o s , e n t a r t o e n o t r o s l u g a r e s , reprimían a l o s t r a b a j a d o r e s

que simpatizaban con l a CCICEI amenazándoles con r e t i r a r l o s de su t r a b a j o .

Pra fac i l i tar mejor el f r a u d e , s e i n s t a l a r o n casillas a d i c i o -

n a l e s en l u g a r e s donde no h a b f á neces idad de e l las , pero que l e

permitfa a l o s priistas a c a r r e a r g e n t e de o t r a s l o c a l i d a d e s y - de una casi l la a o t r a , de esta. manera se daba l a votac ión múl t i -

p l e . Otro elemento que jugó un p a p e l i m p o r t a t e en todo e l proceso - Bel fraude e lec tora l fue 18 presencia cont inua de todo t i l l 0 de p o l i c i a s que i n t h i d a b a n y reprimian a la población.

Toda este acción cr iminaai fueron las causas &ara la consumacio'a

d e l f r a u d e e l e c t o r a l d e 1983. ,-;-y - .

L a farsa y e l w , @ o l k l Ó r i ~ & ~ f r a u d e e l e c t o r a l s e r e p i t i ó nueveeie ~ . - ".

Page 91: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

86

D e s a l o j o d e l I'alacicr K u n i c i p l

La CW'X i n i c i a una s e r i e de movil . izaciones denuncierido y e x i

g i o r l h l a anulacidn de l a s el.eccionec, p o r fraudulentea. -- e l l o se h i c i e r o n n z r c h a s , m i t i n e s y algunas a c c i o n e s p o l í t i c a s ,

como una huelga de hambre en l a catedral de Léxico, así como l& ocupación de v a r i o s p a l a c i o s X u n i c i p e l e s a n i v e l regional.

Es p r e c i s o aclarar que es m esta l u c h a e l e c t o r a l no yolo par - t icipd Juchitán s i lso también doce pueblos de lo. re&n de l I s tmo.

3in 1uga.r a dudas era o t r o de l o s tenores d e l Estado que la -- COCCI t u v i e r a en s u s manos doce municipios ; la respuesta guberng mente1 a las denmdzs de l a población por l a anulación de l a s -- e l e c c i o n e s en v a r i o s lugs-res f u e l a r e p r e s i ó n . Asi e l 1 2 de d i - ciembre d e l 83 fueron desa lo jados l o s comFafieros que ocupaban el

Palacio hiunicipal de Ixtepec, quienes fueron conducidos a la car - eel de Salioa Cruz ( t r e i n t a y c i r c o eri t o t a l ) . S1 13 de diciembre a las cuatro de le mafíana, c i e r t o s de p o l i c i a s estatales interrumpieron les guardiaa en e l P a l a c i o Mul ic iFa l de Juchi tán y de una mmera vio lenta fueron subidos en d i s t in tos ca - r r o s para l l e v a r l o s a S a l i n a Cruz. Una hora despues más de c i n c o mil Juchi tecos se concentraron er e l palacio, rompieron e l cerco

de seguridad y estuvierori a punto 6 e t o m a e l p d a c i o , ye diÓ un fuerte enfrentamiento er_tre l a población y l a f u e r z a p ú b l i c a ; e s f r e n t a i e c t o s que duraron los días 14 y 15 de diciembre. E1 r e - sultado de e s t a a c c i d c f u e de varias decenas de her idos y cerca de 400 Juchi tecos encarce lados en d a l i n a Cruz.

En Is. c i u d a d de Qexaca fueron desalojados en la madrugada del

mismo dia un número i g u a l d e Juchi tecos que se eccontreban en --

Page 92: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

b

plantón f rente al p a l m i o de gobierna. Mientras tanto en la c iu-

dad d e J u c h i t b el Eayor Daniel Cruncrena Jefe de l a I ’ o l i c i z e e l

Kstpdo recorr ia las p r i n c i p c l e s cal les de IC ciudad anunciando

. que nadie saliera de sus cases, caso contrar io ser ie . de ten ido y

encarcelado. rodemos afirmar que J u c h i t h v i v i d en e s o s días un ectad0 de s i t i o . Ya en l a semnda quincene de diciembre fueron puestos en l i b e r - t a d a la mayoría de l o s compaKeros, pemaneciendo solamente cug

t r o de ello:: en l a carcel : t r e s en Tehuar-tepec y UEO en Salina Cruz, p r i n c i p a l e s diriger. tes del n;ovimielito quienes e=.tubieron más de un &o privcdos de su l i b e r t a d .

Toma d e Posesión de un Ayur^tamiento E i l i t a r P r i i s t a en Enero

de 1984.

x’a o b s t a n t e l a s a n g r i e n t a r e p r e s i ó n que s u f r i d e l pueblo de

Juchitán en diciembre. E l lo. de enero más de s i e t e mil personas

8e manidtestaron er l a s calles a repudiar l a r e s g u e s t a represiva

y de imposición del Gobierno y por la i n s t a u r a c i ó n d e l nuevo -- Ayuntamiento a todas luces i l eg i t imo: representado por Javier - Fuentes Valdivieso, quien toma posesión con e l &poyo de 1s. f u e r -

za públ ica . hevamente l a p r e p o t e n c i a d e l p a r t i d o - , o f i c i a l a tra- vés de sus p i s t o l e r o s y p o l i c i a s v e s t i d o s de c i v i l agredieron a

l a manifestac ión, teniendo como s a l d o v a r i o s h e r i d o s y detenidos . Por o t ro l a d o , en un a c t o de vmda.lismo, un e;rupo de priistas

por ordenes d e l Yrecidente municipal destruyeron importantes vo-

lúmenes de l i b r o s de la Bibl ioteca PoFul&r, Fobre todo aquel los publicados por e l Ayuntamiento Fopular. E& t a r d e fue re inagura- da l a B i b l i o t e c a p o r e l Gobernrdor del Estado bz jo el nombre d e l

Lic. Gabriel Idpez Chifias. En cuanto a l loca l que ocupaba l a -- Preparp.toria. y la mormal buper ior fue to ta lmente des t ru ida , pa--

r e c i a que en esos momentos l o pri ís tas no quedan ningún vest i - -

Page 93: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

b

c i o de lo que fue el Ayuntamiento Papuler, aunque estas fueran

o b r a s d e b e x e f i c i o social. A pesar de e l l o las do:. eacuelrz si-

guer! traba jando . E l hiunicipio y e l Estado.

"El munictpio es 18 primera e x p r e s i ó n p o l í t i c a de l a l i b e r t a d

i n d i v i d u a l . y l a l i b e r t a d m u n i c i p a l es l a base de nuestras i n s t i - t u c i o n e s socia les" , (ex$resiÓn de Ferr-ando L i z a r d i ) .

Art. 115. - L o s Estados adoptarán, para su r é g i m e n i n t e r i o r , - la forma de g o b i e r n o r e p u b l i c a n o , r e p r e z e c t a t i v o p o p u l a r , t e n i e a - do como base de 8u d i v i s i ó n t e r r i t o r i a l y de su organizac ión po-

l i t i c a y a d m i n i s t r a t i v a , el Punic ip io l ibre . . . Frac.1.- Cada municipio erá administrado por un ayuntamiento de

e l e c c i ó n popular direc ta y no habrá ningunz autoridad intermedia

e n t r e & t e y e l gobierno d e l Bstado. (31)

Por i n i c i a t i v a p r e s i d e n c i d d e l die 3 de f e b r e r o de 19&3, e l Lic . Miguel de la U a d r i d Hurtado enmienda el á r t i k u l o 1 1 5 Const&

t u c i o n d , e s t a a c c i ó n f u e un a c t o v i l , es un flagrante a t r o p e l l o

a l o que afirma L i z a r d i , es adem& una v i o l a c i ó n a las garentias

i n d i v i d u e l e s e n s u s a r t í c u l o s 50 y 60 . Principalmente .

Esta reforma reza que: "Las l e g i s % a t u r a s l o c a l e s , p o r a c u e r d o de las dos terceras partes de sus integrar . tes tecdrán l a f a c u l -

t a d de prodeder a l a d e c l a r a c i ó n de desapar ic ión y suspensión de

l o s poderes municipales; o r e v o c a r e l m8,rJJdz.to a zlguno de sus -- miembros, por algma d e las causas graves que l a - l e y l o c a l pre - venga" . (32)

Que t i p o de municipio podemos e s p e r a r COG r e l e c i ó n el Xstado hiexicam, cuanCo és te a través de s u r e p r e s e n t a r - t e d i r e c t o , el - T j e c u t i v o Federal es e l que dicta la conducta de l a Const i tuc ión , en Ú l t i m a i n s t a n c i a es por l a f u e r s a y cohecho que impone a l a

Cámara de jenadores y Diputados s u s iniciat ivas de l e y , y , e s t o s

Page 94: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

89 \

sumiso:; a c e p t a r . r e f o r m s R la Const i tsución,

2e d ice del ihuniciyio que e s : una comunidad básica, r e p u b l i c a - na y democrát ica ; que e s una comuriiddii autÓnomc e independiente;

que e s u c a ur,idad p o l i t i c a , que resrec .ente un primer nivel de -- gobierno, junto al e o b i e r m e s t a t a l ( segundo n i v e l ) y el eobierno

f e d e r a l ( t e rcer n i v e l ) , (33) L Que s e puede esperar d e e s t a reforma municipal para que un.

municipio sea realmente l i b r e , autónomo p independiecte?

Lo h i c o que s e puede e s p e r a r como t e x t u a l m e n t e l o d i c e , es e l - desconocinliento de poderes p m a gobernsr un m u c i c i r i o que busca

incansablemente l a autonomía y 1 ~ . l i b e r t a d parc e l e g i r democrá-

t i c m e n t e a sus autoridades municipales . Esto es p r e c i s m e r i t e l o

que pasÓ en Juchitán, se desconocid al iquntamiecto Popular y -- y con e l l o a s u r e p r e s e c t a n t e [email protected]áticamente, a l compg S e r a Leopoldo De Gyves De Lo Cruz. 'En s u l u g a r se impone a una - Junta de kdminis t r t i c ibn Civ i l , y para e l periodo G4-86 se impone

nuevemente en l a s e l e c c i o n e s del 20 de noviembre l a s cuales re - s u l t a r o n un f r a u d e e l e c t o r a l , l a imposisibn de un Pres idente Xu-

n i c i p d priista.

Page 95: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

.

Se ha c o n s e p i d o l o s o b j e t i v o s t r a z a d o s en el contenido de

t r a b a j o . Se r e a l i e d un esbozo g e n e r a l d e l Sstado de claxaca, de - su i n f r a e s t r u c t u r a . Se enfocaron elementos muy importantes como:

sus o r g a n i z a c i o n e s p o l i t i c z s e x i s t e n t e s , tm-to populares , de opa - s i c i ó n , a s í como l o s orgmAismos controladas por e l PRI; s e des-

tacaror- tamb&e'n las él i te :> del poder e s t a t a l , r e g i o n a l y l o c a l ,

a través d e sus d i r i g e n t e s p o l í t i c o s , Camaras EmI.:resarialee, ca-

c i a u e s , t e r r a t e n i e c t e s , q u i e c e e son l o s "encargados Be d i s t r i -- buir no s o l o las riquezas económicas, s ino también las d e indole

p o l i t i c a y sociaJ. Se hece un reconocimiento h i s t ó r i c o d e l p u e b l a j u c h i t e c a , de

su r e b e l d í a y lu&a c o n t r a le imposiciÓn, l a opres ión de las é l i t e s dominantes que detentaban el poder en l a épaca c o l o n i a l ; y - de los que ahora lo detentan s o n o t r a s U i g a r q u i a s , pero BU o b j a

t i v o es el mismo: l a opres ión , explotac ich , suboordinac ión , e t c . Una l u c h a d e l o s débi les c o n t r a l o s poderosos; una lucha e n t r e e l t rabajo y el capital ; lo que signif ica una l u c h a e n t r e e l tra - dar y e l patrón. Fa suma, t o d a u s a l u c h a de clases, porque: "la

h i c t o r i a d e todas las soc iedades , hasta nues t ros d í a s , es l a -- historia d e l a lucha de clases", (34 )

La luche de c l a s e s que d e s a r r o l l a e l m o v h i e x ; t o c a p e s i n o y - populer , d i r i g i d o p o r I r CCICKI, ya. no es un s e c r e t o a v o c e s , es

un hechn rea l . T l tZscenso de e s t e movimiecto e s t 6 en auge en el Istmo, en J u c h i t á n ; e s t a se desenvuelve desde l o s p r i n c i p i a s de

los &os OS., e s p e c í f i c m e n t e a f i n e s de diciembre de 1573 y co mienzos de 1974, con e l l o :urge un movimierto s o c i a l organizado,

que ds. i n i c i o a l o aue s e c o m c e hey como la C O C E I .

Page 96: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

91 b

A pesar de l a repres idn desatada en t o d o s sus n i v e l e s en - cantre, de l o s cocefstets y principnlmente de SUI-? d i r i g e n t e s , l a - Oremizac idn de l o s j u c h i t e c o s se mantiene en p i e de lucha . Ts te

movimiento s o c i a l se consol ida en cada paso f i r n e que da l a Van- g u a r d i a c o c e f s t a .

Este proceso que 3e da en l o s T O ' S , no e3 f o r t u i t o n i u n a - g r a c i a de l a n a t u r a l e z a humana, s ino que se debe a l a politica ic implementada por e l g o b i e r n o r e g i o n a l y f e d e r a l , asimismo por la d i r e c t r i z que impone el Estado mexicano.

Desde a u q e l l a decada )r se hace evidente una Crisis global - en e l campo mexicano, caracter izada por una crisis de produccidn

y con e l l o un& verdadera insurgencia oampesina gralieada. a lo- l a r g o de todo el pais" ( , 3 5 ) b

3 i a e s t a crisis de produccibn agregamos l a i n f l a c i d n y ls-

c a r e s t i a de l a v i d a , ' e s t o t r a e como consecuencia tambidn, una - crisis p o l i t i c a y con e l l a , e l d e s c o n t e n t o s o c i a l en e l campo y

la ciudad; como es e l caso concre to de J u c h i t b , Oaxaca. 321 esta

región a los campesinas se l e s arrebata y ee les despoba de BUS-

t ierras comunales; ya sea por l a f u e r z a c a c i g u i l , por d e c r e t o s - p r e s i d e n c i a l e s o por compra-ventas mailadas. Es en el régimen de

Dfaz Ordaz donde se a u t o r i z a n t f t u l o s de Propiedad privada i l e -

gelmente , s e r e 1-.S tierras comunales convertidas en Ejidos, - Hasta l a fecha, "se proCegen"estos tres tipos de propfedad-

en 12 regidn: comunal, e j i d a l y privada. Euevamente arui se --- v i o l a l a Coas t i tuc idn en m a t e r i a agraria en aras Bel for ta lec i -

miento capitalista.

Respecto a l municipio de J u c h i t á n , Gue' o t r a propues>ta pu-

dieramoa dar r e s p e c t o a la oreacidn de un nuevo municipio demo-

c r á t i c o , l i b r e y soberano? Actualmente, en el municipio, no se -

Page 97: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

hacen o se proponen medidas o accibnes fincicales s ic e l consenso

da la poblac idc ; se construyen ell base a la Imáctica social a e l

individuo en la. colect ividad . Sjemplo de e l l o fue l a creac idn -- d e l Ayuntamiento popular en marzo de 1981 a agosto de 19ej. Sin embargo, quiero scfialar que 01 Ayuntamiento no se gand por unas

"simples e l e c c i o n e s " , se gar,Ó porque d e t r a s de e s t e juego e l e c t o - ral e s t a b a l a movi l izacidn d e mases d e l pueblo j u c h i t e c o ; q u i e n

fue e l g a r a n t e l e g í t i m o para hszcer reapetar e l voto popular.

Cu,mdo las e l e c c i o n e s son f raudolentas para e l e g i r a un pres& dente munic ipal , no podemos e s p e r a r m& que l a imposición, l a -- o p r e s i ó n , e l c o h e c h o e t c , ; dl desconocer a representantes popula - res sir, importar el voto aue l o e l i g i ó pars darle su conf ianza - es un a t r o p e l l o no sólo a l a voluntad popular c m o e3 el &aso de

l a s e l e c c i o n e s del 20 de noviembre de 1983, para e l e g i r pres iden - t e municipal para e l periodo 84-86, imponiendose e l PRI par medio

de un fraude descarado y con amenazas , E s t e a c t o , e s tarrbie'n una

v i o l a c i ó n al a r t í c u l o 115 C o n s t i t u c i o n a l , sumandose un8 más, al de l a reforma municipal.

Page 98: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

b

KOTAS AL TEXTO

1 .- Ramas Morales Fernando. V i d a y política en un Ikkanicipio Oaxaquefio : Santa Maria. Yavesia, Ixtlk-Oaxaca, l'esina,

UAM-I, 19P6, p.4

2.- Kar t ínez Asad Carlos . Eunic ipios en c o n f l i c t o , GV ed. ,

p. 203 . 3.- I b i d .

4 .- E a r t h e z VQzquez, e t a l . "Elecc ioces munic ipales ; ne&ocia- c idn y c o n f l i c t o en Oaxaca**, H. Ayuntamiento Popular

d e Juchitdn (Oaxacaj) , (Guchachireza-Iguana rajada), No. 20, p . 17

5.- Gobierno del Estado de Oaxacs ( S . P . P . ) , KaEual de E s t a d i s - t icas d e l Estado de Oaxace, V-3, 1982, p.1265.

6.- Investigacidn Industrial Americana, S .A. , Insurgentes Sur

g 819, Sui te 202, Héxico, p. 5 7.- I b i d , p.8 . 8.- Fuente: Comisión Coordinadora para e l D e s a r r o l l o i n t e r i o r

del Is tmo de Tehuantepec. 9.- Gobierno del Bs$ado de 08X~kC&..'nPlan Est84al de Besarrollo

del Sstado de Oexaca y el .Programa de Desarrol lo de la

Región Sureste que se fur-damenta en e l Plan Kacional de

I>esarrollo" . p.6

10.- Gobierna del Estado de Oaxaca (S .P .P . ) . Op c i t . , p. 1258 11 .- I b i d . p. 1260

Page 99: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

L2.- La Calavera. 11Juchit6n1', Revista de cu l tura popular , #2

México, D.F., p. 34 13.- La Ba lavera , @p c i t ., p. 36

14.- COCBI: " A l t e r n a t i v a de Organización y Lucha para l o s

Pueblos d e l Istmo". J u c h i t h O m . , 1963, p.2

15.- I t u r r i b a r r i a Jorge Fermndo . E i i s t o r i a de Oaxaca, El

Kacional , Oaxaca,Mkxico, 1941, p. 5 5 16.- H. Ayuntamiento Popular de Juchitán. "Sublevación

zapoteca en Tehuantepec en 1715", (Guchachireza-

iguana rajada), # 1 2 , J u c h i t h O m , , 1983, p.12 17.- H. Ayuntamiento Popular de J u c h i t h . V a u s a c o n t r a

Tomb Carbal lo (a ) k a t a n c h e " , J u c h i t b Oax., 1 9 8 3 ,

p. 3

CAPITULO I11

19.- Blanco Jose'. "'El d e s a r r o l l o de l a crisis en h16xico",

1970-1976, D e s a r r o l l o y crisis de l a economía mexicana, 2a. re impresidn, F.C.E. (Trimestre Económico) # 3 9 ,

Kéxica, 1985, p . 297 . 20.- B a r t r a Armando. Los herederos de Zapata, Era, (Problemas

de Xéxico), 1éxico,1985, p. 15 21.- Rubio Blanca. Resis tencia campesina y e x p l o t a c i ó n r u r a l

en México, Era, (Problemas de Kéxico), Xe'xico, lq87,p.22

22.- Coordinadora Nacional P l a n de Ayala (CNPA), "Alto a la - p o l f t i c a a n t i c m p e s i n a d e l Gobierno", p. 4 .

23 ,- !tell0 Fernando . "Politiea ae;rícela y lucha de*,c1a,#3eatt,

Page 100: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

3 s t r a t é g i c o d e l SA"', Op c i t . , p. 211

25.- Rogel de Rosal Valladares,Dip. Fed. Gerard0 Avalos Lemus, e t al. "Sobre l a táctica para e l moviuiento ca?spesinO

en el per iodo ac tua l " , (doc,unlento in terno de una frac-

c i ó n de la ieqpierda), p. 2

26.- l b i d . p. 3 27.- H. Ayuntamiento Popular de Juchi tán Oaxaca. "Cartas y

telegramas del Archivo José F. GÓmez", 19e.2, p. 3 28.- Coalicidn Obrero Campesino E s t u d i a n t i l d e l Istmo ( C O C E I ) .

" A l t e r n a t i v a s de lucha" , (documento i n t e r n o ) , 1977, p. 11-12

29.- Ponencia d e la Coalición Obrero Campesino E s t u d i a n t i l d e l

Istmo (COCEX), a l XI1 encuentro de l a Coordinadora Na- cia- P lan de Ayala (CKPA) , l g e 0 , p. 5 .

30.- Zermeño S e r g i o . J u c h i t b : l imites de una experiercia

d e m o c r á t i c a , I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s S a c i a l e s ,

UNAM, (Cuaderno de I n v e s t i g a c i ó n S o c i a l ) , # 1 5 , K é x i c o ,

1 9 6 7 , p. 49 . 31.- C o n s t i t u c i ó n P o l í t i c a de los Estados Unidos Nexicanos.

Edxico , 1 9 7 5 , p. 45 . 32.- izamos Korales Fernando. Op c i t . p. 133 33.- Vázquez Hector. 91 nuevo municipio mexicano, S.E.P. ,

E é x i c o , D.F. , 1986, p. 30

Page 101: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

CONCLUSDOEES

34-.- Marx C a r l o s , wManifiesto del Partido Comunista";'

Obras Escogidas, T - I , p. 111

35.- Cordera Rolando. "La cuestidtj Qraria y el IllovAmiento Campesino 1970-1976", Desarrollo y crisis de la ecanamfa mexicana, F,C.E, ( Trimestre econbmico) # 39 Eéxico, p. 589

Page 102: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

BIULIOGRAFIA

1.- Bartra Armando . LOB herederos de eapata, Era, (Problemas de BTéxico), México, 1985, 164p.

2 . - C o n s t i t u c i ó n P o l f t i c a de los Estado8 Unidos Mexicanos, K g x i c o , 1975, 134p.

3.- Cordera Rolando, e t U. Desarrollo y crisis de l a economia mexicana, 2a. reimpresióm, F.C.B. (Trimestre Económico), # 3 9 , l é x i c o , 1989, 818 p.

4.- Gobierno del Estado de Oaxace ( SOPOP;), Manual de EstadistL cas d e l Estado de Oaxaca, 8-3, U é x i c o , 1 9 8 2 , 1 3 5 0 ~ .

5.- I t u r r i b a r r i a J o r g e FernanM. Historia de Oaxac8, El Nacio-

nal , México, 1941, 264p. 6.- González Casanova Pablo . El poder a l pueblo, Oceano,

México, 1985, 145p. 7.- Granadas Rolddn Q t t o , e t al, M6xico, setenta y cinco aflaa

Be revolucibn, F.C.E., (Desarrollo Econdmico), T-1, México, 1988, 4722, .

8.- Gutelman Niche1 . Capitalismo y reforma agraria en Hdxico, lfa. reimpresión, 'Era, (Problemas de YIéxico), México,

1 9 8 6 , 2%) p. 9.- Itmtinez Asad C a r 1 0 ~ . Municipios en c o n f l i c t o , GV.ed.,

?léxico, 1985, 280p . 10.- -x Carlos. Obras Fscogidas , Progreso, Moscú, T-1,

1981, 616 p.

11.- 3donsivei.s Car lo s , e t al."CrÓnica de Juchítán", (Cuadernos

P o l i t i c o s ) , # 3 7 , l é x i c o , J u l i o - s e p . 1983, 104p. 12.- O s w a l d Ursula. Piedras en el aurco, UAM-X, (Bnsayos),

México, 1983, 237p .

Page 103: 4ITULO: JUCHITAN-OAXACA, UN EK PIE LUCHA148.206.53.84/tesiuami/UAM9006.pdfterciario y del turismo esaecialmente en la. 6ltima dbcada. O POLITICO : Existe un amplio movim. , pero que

e

98 b

13.- Iiamos &?orales Fernando . Vida y p o l i t i c a en un municirlio

aaxaquefia: Santa Aiaría Y a v e s i a , I x t l & Oaxaca. Tesina,

UAM-I, BléxicO, 1986, 289 p.

14.- Vdzquee Hector. E l nuevo municipio mexicano, S.i;?r.P.,

México, 1986, 203p.

15 .- V i c t o r de l a Cruz. "Rebeliones indígenas en e l Istmo de

Tehuantepec", (Cuadernos p o l i t i c o s ) , # 38, México,

Octubre-Diciembre 1983, 101 p.

16.- Z e d f i a Sergio . Juchitdn: l imites de una. experiencia

democrática, (Cuadernos de Investigacidn Sociel ) , # 15 Instituto de Investigaciones Sacides, U N M , México,

1 9 8 7 , 98p.