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POLÍTICA COLONIAL

Fixação territorial Exploração comercial

ESTRATÉGIAS

•DESCOBERTA

•CONQUISTA

•COLONIZAÇÃO

Rumos•Marrocos•Arquipélagos atlânticos•Costa ocidental africana•Império do Oriente•Brasil

ADMINISTRAÇÃO

•PRAÇAS FORTIFICADAS

•FEITORAS

•CAPITANIAS DONATÁRIAS

•VICE-REIS

•GOVERNADOR GERAL

Ao serviço de Deus e do Lucro

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Condições Geográficas Existência de uma longa costa atlântica e a proximidade do mar

mediterrâneo. Tradição marítima, uma parte da população estava ligada as artes de

navegar. Condições Humanas

Apoio da monarquia da 1ª dinastia à actividade marítima e à construção naval.

D. Dinis cria a bolsa dos mercadores D. Fernando criou a companhia das naus.

Condições Técnicas Conhecimento dos instrumentos náuticos, matemáticos, astronómicos p

or influência árabe e judaica. Novo tipo de embarcação a Caravela.

Condições Políticas Paz com Castela em 1411. Nova Dinastia. A maioria dos países europeus estavam envolvidos na guerra dos cem

anos.

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Os Nobres, tinham uma nova oportunidade de se dedicarem à guerra, podendo assim adquirir novas terras e cargos.

Os Burgueses desejavam encontrar novos produtos e desenvolver o comércio para obter lucros.

O Clero, evangelizar novos povosO Povo tinham a esperança de conseguir

melhores condições de vida.

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Astrolábio—Destinados a estabelecer a posição dos navios no alto mar, pelo cálculo das latitudes, através da medição das alturas do sol e da Estrela Polar. Este astrolábio tinha como único objetivo medir a altura do sol, pois no Atlântico sul a Estrela Polar não era observada.

Bússola, originária do Oriente, não se sabe a data exata da sua introdução na Europa Medieval. Há quem atribua a sua invenção a Maricourt ou a Raimundo Lulo, nos fins do século XIII, mas a cartografia italiana e marroquina mostram o erro de tal afirmação. Em Portugal o mais antigo documento que se lhe refere é de 1416.

O Quadrante permitia medir a altura do sol, observando-se o horizonte através da ranhura na extremidade da régua principal. Fazia-se então deslocar a peça anexa à haste curva superior, até que a sombra do sol incidisse sobre a abertura, procedendo-se depois, à leitura na escala. O quadrante também servia para medir a altura da estrela polar.

Sobre uma vara longitudinal graduada deslizava-se outra transversal, de modo a que os seus extremos podiam fixar-se em duas estrelas, calculando-se, assim, a distância angular entre elas, tal como a hora e a latitude geográfica

Instrumentos Náuticos

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Ceuta era um ponto estratégico na passagem do mediterrâneo para o atlântico e uma base de pirataria muçulmana.

Ceuta era um importante entreposto comercial, onde chegavam especiarias do oriente, ouros, escravos e havia notícias que Ceuta era uma grande região produtora de cereais.

Ceuta foi um importante feito militar que prestigiou o Rei e os infantes foram armados cavaleiros.

VantagensForam sobretudo

simbólicas (derrota dos muçulmanos) e estratégicas (controlo de um ponto estratégico).

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MADEIRA Em 1419 uma frota

comandada por João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestelo, ocuparam a Madeira e em 1420 Porto Santo.

Em 1425 começa a colonização, os três (re)descobridores foram nomeados capitães-donatários, a sua função era: Defender, povoar e explorar

os recursos naturais. Exploração económica –

exploração inicial de madeira e peixe e foram introduzidos os cereais, a cana-de-açúcar e a vinha.

AÇORES Em 1427, Diogo Silves terá

encontrado as ilhas do grupo central dos Açores.

A sua colonização começou em 1439, com a nomeação de Gonçalo Velho para capitão-donatário das ilhas de São Miguel e Santa Maria.

Exploração económica – foram introduzidos gados, cereais e plantas tintureiras.

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A costa africana era conhecida até a Cabo Bojador, a sua deste ficava o “mar tenebroso” e o “fim do mundo” segundo as lendas medievais.

Em 1434, Gil Eanes passou o Cabo e: Desfizeram-se os mitos medievais. Por outro lado, abriu-se o caminho para o rio do ouro

Entre 1440-50, os nossos navegadores trouxeram ouro. Em 1445-46, descobriram as ilhas de Cabo Verde, a quando

da morte do Infante tínhamos chegado à Serra Leoa – 1460.

Entre 1469-75 a exploração e o comércio da Costa africana foram arrendados ao mercador Fernão Gomes.

O comércio do Golfo da Guiné era tão importante que se fundou uma feitoria em S. Jorge da Mina, além do ouro, os navegadores portugueses traziam: Marfim, Malagueta e escravos.

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D. Afonso V, dando satisfação às ambições da nobreza guerreira, empreendeu uma série de conquistas no norte de África:Alcácer Ceguer – 1458Arzila – 1471Tânger – 1471

Com estas conquistas o Rei pensava em quebrar o isolamento de Ceuta e também proteger os nossos navios da pirataria muçulmana.

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Com D. João II (1481-95) a exploração da costa africana prosseguiu metodicamente e foi com ele que surgiu o plano de atingir a Índia pelo atlântico sul. Em 1482-83, Diogo Cão atingiu a foz do rio Zaire, onde

estabeleceu relações diplomáticas com o rei do Congo. Em 1487-88, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das tormentas

(Cabo da Boa Esperança) Isto marca um momento culminante da expansão

portuguesa. Prova-se que era possível chegar à Índia navegando pelo

Atlântico. Termina a ideia que o Oceano Índico era um mar fechado.

Na posse destes conhecimentos, o Príncipe Perfeito, envia por terra dois emissários: Afonso Paiva e Pêro da Covilhã, que tinham o dever de obter informações sobre o comércio do oriente e do reino do Prestes João.

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A descoberta da América por Cristóvão Colombo, ao serviço dos Reis de Castela, agravou ainda mais a rivalidade entre Portugal e Castela, esta já provinha do século XIV, com a disputa da posse das Canárias – Tratado Alcáçovas – Toledo (1479-80).

Tratado de Tordesilhas (1494), o Papa Alexandre VI propôs uma linha de divisão que passaria a 100 léguas a Oeste de Cabo Verde. D. João argumentou fazendo a linha passar a 370 léguas.

Com este tratado levanta-se uma pergunta: Será que conhecíamos o Brasil.

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No regresso da viagem à Índia, Vasco da Gama informou D. Manuel I da resistência que enfrentou para estabelecer relações comerciais.

D. Manuel sentiu necessidade de enviar uma armada mais poderosa, constituída por treze navios comandadas por Pedro Álvares Cabral. Seguindo a rota tradicional até Cabo Verde rumou até sudoeste «pelo mar de longo» e no dia 22 de Abril avistou terra. Desembarcando em Porto Seguro, a esta terra nova deu o nome de Terra de Vera Cruz.

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Durante os séculos XV e XVI, a nossa política não foi de fixação e colonização.

Objectivo principal:OuroEscravosEspeciarias africanasMarfim

Foram assim estabelecidos locais estratégicos no litoral africano:Feitorias – postos comerciais

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A descoberta do caminho marítimo para a Índia, significou a abertura de uma nova rota – a rota do cabo.

Quais foram as políticas seguidas por Portugal? D. Francisco de Almeida (1505-09), centrou a sua

política no domínio dos mares, manteve permanentemente uma esquadra no oceano Índico e estabeleceu um sistema de licenças pagas (cartazes) obrigatórias para todos os navios mercantes. Esta era a política do Mare Clausum.

Afonso de Albuquerque (1509-15), adoptou uma política de conquistas e construção de fortalezas e assim os portugueses conseguiram ter o monopólio comercial. Goa foi conquistada em 1510, tornou-se a sede da administração do Império português no oriente.

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Cartografia

Planisfério T-O (século IX)Planisfério de Zona (Século XII)

Planisfério dito de Cantino, este planisfério representa a África com bastante exactidão e é a maisantiga carta portuguesa e inclui um largo trecho de litoral brasileiro

Planisfério de 1457, salienta-se a forma correcta como a costa do Mediterrâneo está delineada, enquanto o restante foi construído de forma um pouco arbitrária.

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As Principais figurasD. João I, Mestre de Avis(1357-1433), filho bastardo de D. Pedro I. Depois da Morte do Rei D. Fernando é aclamado regedor e defensor do reino. É mais tarde aclamado rei de Portugal em 1385, vence a guerra com Castela, e é o progenitor da Ínclita geração.

Infante D. Henrique (1394-1460), quinto filho de D. João I, é considerado como o grande impulsionador da nossa expansão ultramarina

D. Afonso V(1432-1481). Filho de D. Duarte, abandona a política de descoberta e o seu reinado vai ser constituído por três grandes períodos:

1º vai da elevação ao trono até à batalha de Alfarrobeira.

2º são os feitos militares em África

3º é dominado pela política peninsular

D. João II, o Príncipe Perfeito, filho de Afonso V, subiu ao trono em 1481, mas já exercia o poder antes de chegar ao trono devido as ausências do pai. D. João II, dirigia a política atlântica, a qual tinha como objectivo chegar à Índia.

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Os nossos principais navegadores

Foi capitão da armada que atingiu a ponta meridional de África, em viagem realizada em 1487-88.Além de comandar aquela armada, apenas se sabe que Bartolomeu Dias foi escuteiro da casa real, recebedor do armazém da Guiné entre 1494-97 e faleceu em 1500, quando soçobrou uma nau que capitaneava e seguia integrada na armada de Pedro Álvares Cabral, surpreendida por severa tempestade em águas do Atlântico sul.

Nascido em Sines. Perito em navegação, D. João II encarregou-o de várias missões de responsabilidade.D. Manuel confirmou a escolha feita pelo predecessor, nomeou-o para capitanear a armada de descobrimento do caminho marítimo para a Índia, que partiu do Tejo em 8 de Julho de 1497. Essa expedição contava com as naus S. Gabriel, S. Rafael e a caravela Bérrio.Vasco da Gama desembarcou em Lisboa em fins de Agosto de 1499, demonstrando cabalmente a viabilidade de navegação para a Índia.

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