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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
Técnico de GÁS
PPRROOGGRRAAMMAA
Componente de Formação Técnica
Disciplina de
PPrrááttiiccaass OOffiicciinnaaiiss
EEssccoollaass PPrrooppoonneenntteess // AAuuttoorreess
EE PP ddaa FFuunnddaaççããoo MMaarriiaannaa SSeeiixxaass EEnngg.. AAlleexxaannddrree FFiigguueeiirreeddoo ((CCoooorrddeennaaddoorr))
EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall ddee MMoouurraa EEnngg..ªª PPaattrríícciiaa FFaabbeellaa
IInnssttiittuuttoo ddee TTeeccnnoollooggiiaass NNááuuttiiccaass EEnngg.. AAllffrreeddoo MMaarrqquueess
EE TT ee AArrttííssttiiccaa ddee PPoommbbaall EEnngg.. BBaappttiissttaa CCaabbaarrrrããoo
EEssccoollaa PPrrooffiissssiioonnaall ddee TToonnddeellaa EEnngg.. AAmmâânnddiioo OOlliivveeiirraa
Direcção-Geral de Formação Vocacional 2005
Programa de PRÁTICAS OFICINAIS Cursos Profissionais
TÉCNICO DE GÁS
1
Parte I
OOrrggâânniiccaa GGeerraall
ÍÍnnddiiccee:: PPáággiinnaa
1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2
2. Visão Geral do Programa …………. …...... 2
3. Competências a Desenvolver. ………. …. 3
4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4
5. Elenco Modular …….....………………........ 5
6. Bibliografia …………………. …………. …. 5
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TÉCNICO DE GÁS
2
DESENHO TÉCNICOORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Desenho 2D e 3D
Esquemas
Projectos
Protótipos
Organização e funcionamentode uma empresa
Normas de Higiene eSegurança no trabalho
Legislação laboral
Qualidade e Fiabilidade
PRÁTICAS OFICINAIS
TECNOLOGIA E PROCESSOS
Propriedades dos Materiais
Processos de Fabrico
Sistemas
Ferramentas e Equipamentos
1. Caracterização da Disciplina
A disciplina de Práticas Oficinais faz parte da Componente de Formação Técnica do Curso
Profissional de Técnico de Gás.
Esta disciplina tem como finalidade, fornecer uma formação de base essencialmente prática, na
utilização de ferramentas e máquinas ferramentas (programáveis ou não), na transformação dos mate-
riais e nas suas aplicações mecânicas e eléctricas.
Numa articulação interdisciplinar com as restantes disciplinas, irá proporcionar ao aluno a aquisição
de conhecimentos e competências ao nível do saber como e do saber fazer, e assim como, a
capacidade de realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa, proporcionando ainda a
cooperação com os outros em tarefas e projectos comuns, bem como o confronto de diferentes métodos
de trabalho para a concretização do mesmo projecto. Estas competências deverão integrar saberes
comuns às restantes disciplinas de componente técnica, de forma que o aluno de forma gradual, transfira
e aplique os conhecimentos já adquiridos.
2. Visão Geral do Programa
O programa da disciplina está organizado de forma que os temas contemplados no seu elenco
modular, e assim como, a sua articulação com os módulos das outras disciplinas da Componente de
Formação Técnica, permitirão ao aluno seleccionar o processo mais adequado para executar o trabalho
proposto, utilizando os instrumentos e procedimentos correctos, não descorando as normas de
protecção higiene e segurança inerentes.
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TÉCNICO DE GÁS
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Projecto Final / PAP
PRÁTICAS OFICINAIS
Interpretação e implementação de projectos
Participação activa, sentido crítico, sentido responsável e questões ambientais
Normas de conduta na escola, no mundo do trabalho e na sociedade
Planeamento, organização e gestão. Cálculo de valores e custos
Actividade de observação, pesquisa, resolução de problemas e ensaios técnicos
Selecção de materiais, ferramentas, equipamentos e utensílios
Transformação de matérias primas
3. Competências a Desenvolver • Usar aparelhos/equipamentos de medição, verificação e traçagem;
• Identificar e seleccionar diferentes matérias-primas de acordo com a tarefa a desenvolver;
• Identificar e seleccionar ferramentas, equipamentos e sistemas;
• Executar operações técnicas com máquinas, ferramentas e equipamentos convencionais;
• Conhecer e aplicar os diferentes processos de ligação/união metálica;
• Diferenciar e aplicar tratamentos térmicos em função de utilização dos diferentes materiais;
• Executar planos de manutenção e conservação de equipamentos e sistemas;
• Aplicar normas de higiene e segurança no trabalho;
• Executar operações técnicas manuais;
• Contribuir para a protecção do meio ambiente aplicando a politica dos três R´s (reduzir, reutilizar e
reciclar);
• Adaptar-se à utilização das novas tecnologias ao longo da vida;
• Predispor-se a avaliar soluções técnicas para problemas humanos, discutindo a sua fiabilidade,
qualificando os riscos, investigando os seus inconvenientes e sugerindo soluções alternativas;
• Identificar, localizar e tratar a informação de que necessita para as diferentes actividades;
• Decidir-se a estudar alguns dispositivos técnico-científicos que estão na base do desenvolvimento
tecnológico actual;
• Dispor-se a analisar e descrever sistemas técnicos, presentes no quotidiano de modo a distinguir e
enumerar os seus principais elementos e compreender o seu sistema de funcionamento;
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TÉCNICO DE GÁS
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• Escolher racionalmente os sistemas técnicos a usar, adequando-os aos contextos de
utilização/aplicação;
• Estar apto a intervir em sistemas técnicos efectuando a sua manutenção, reparação ou adaptação a
usos especiais;
• Ler, interpretar e seguir instruções técnicas na instalação, montagem e utilização de equipamentos;
• Detectar avarias/anomalias no funcionamento de equipamentos de uso pessoal, domestico e
industrial;
• Manipular, usar e optimizar o aproveitamento da tecnologia ao nível profissional e ao nível de
utilizador;
• Utilizar ferramentas e materiais aplicando processos técnicos de trabalho de modo seguro e eficaz;
• Ser um profissional atento e exigente, escolher racionalmente os processos e serviços que adquire,
utiliza e aplica;
• Realizar actividades de forma autónoma responsável e criativa;
• Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.
4. Orientações Metodológicas / Avaliação
O Processo de Avaliação constituirá uma vertente importante para o sucesso na aprendizagem dos
alunos; assim, é da máxima conveniência desenvolver uma cuidada metodologia, recorrendo sempre
que possível, a meios audiovisuais de aplicação prática.
Dever-se-á, nas duas primeiras semanas, operacionalizar uma avaliação diagnóstica que contribua
para a identificação do perfil do aluno, nomeadamente, no que respeita a métodos de trabalho,
estratégias cognitivas e psicomotoras e relacionamento interpessoal e de grupo.
Sugere-se que se efectue uma avaliação contínua formativa e sumativa, a partir dos trabalhos
realizados durante as fases de execução prática, num ensino que se pretende, o mais possível,
individualizado.
O professor deve utilizar grelhas de observação, onde registe elementos referentes à Atitude,
Capacidade (de execução), Conhecimento (compreensão tecnológica), Postura no Trabalho e
Comportamento (face às ferramentas e máquinas). Salienta-se, ainda, a necessidade do aluno organizar
os registos das actividades por si efectuadas, em dossier pessoal, que deve conter, nomeadamente,
todos os registos da Prova de Aptidão (estudo, pesquisa, análise e recursos materiais) o Planeamento
das Operações, o Desenho (peça ou conjunto), Registo de Tempos de execução e Relatórios, individuais
ou de grupo, dos trabalhos relativos aos temas / conteúdos que o exijam. Interessará promover,
periodicamente, o balanço das actividades e trabalhos realizados, para apreciação conjunta da turma,
que poderá servir, para além de uma hetero e auto-avaliação, para identificar objectivos ainda não
atingidos, promover a motivação e a auto-estima do aluno.
Programa de PRÁTICAS OFICINAIS Cursos Profissionais
TÉCNICO DE GÁS
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5. Elenco Modular
Número Designação Duração de referência
(horas)
1 Ferramentas e Equipamentos (Gás) 20
2 Metrologia Oficinal 25
3 Serralharia de Bancada 25
4 Maquinação I 35
5 Processos de Ligação 30
6 Maquinação II 30
7 Manutenção de Órgãos e Equipamentos 35
8 Materiais 30
9 Circuitos de Iluminação e de Sinalização 30
10 Quadros Eléctricos 25
11 Instalações de Gás 30
12 Aparelhos a Gás 25
13 Montagem de Instalações de Gás I 20
14 Montagem de Instalações de Gás II 20
15 Montagem de Instalações de Gás III 20 6. Bibliografia
• Waeny, J. C. Controle Total da Qualidade em Metrologia. Editora McGraw-Hill Lda.
• H. Machado Jorge. Metrologia, Método e Arte da Medição. Instituto Português da Qualidade (IPQ),
Centro para o desenvolvimento e inovação tecnológicos (CEDINTEC).
• Francisco, Lira A. Metrologia na Indústria. Edições Érica.
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Afinação e Verificação. Plátano Editora.
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Medida Electrónicos. Plátano Editora.
• J. Roldan. Manual de Medidas Eléctricas. Plátano Editora.
• RSIUEE – Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia Eléctrica em
Baixa Tensão.
• RSICEE – Regulamento de Segurança das Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas
• Pinto, António e Alves, Vítor. Práticas Oficinais e Laboratoriais - 10º Ano. Porto Editora
• Freitas, Coelho; Freitas, Castro. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso
Tecnológico de Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Edições ASA.
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• Matias, José. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso Tecnológico de
Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Matias, José. Tecnologia da Electricidade – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Regulamento de Segurança de Instalações de Energia Eléctrica e Telefones. Porto Editora.
• Almeida, Guilherme. Sistema Internacional de Unidades (SI). Plátano Editora.
• Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Plátano Editora.
• Ruas, Manuel. Tecnologia Mecânica - Formação Profissional. Plátano Editora.
• William F. Smith. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais.
• Pinto Soares. AÇOS - Características e Tratamentos . Editora Livroluz.
• Ray, M. S. Engineering Materials, Vol. I-II. Pergamon Press.
• Honeycombe. Aços – Microestrutura e Propriedades. Fundação Calouste Gulbenkian.
• Chiaverini, V. Tecnologia Mecânica. 2ª Edição, McGraw-Hill.
• Vaz, Pires E. MECÂNICA TÉCNICA Soldadura e Cálculos Técnicos. Editora Lopes da Silva.
• Costa, Leonídio. Práticas do Metal, Formação Profissional. Plátano Editora.
• www.isq.pt ISQ (Instituto da Soldadura e Qualidade).
• NP 1515:1977 1ª Edição. SOLDADURA. Representação Simbólica nos Desenhos
(correspondência com ISO 2553:1974).
• Guia do Utilizador da Soldadura Manual. Ar Liquido.
• Davim J. Paulo. Princípios da Maquinagem. Editora Almedina. Edição Móbil.
• Fundamentos da Lubrificação – Colecção Técnica. Edição Móbil
• Rocha, Acácio Teixeira. Tecnologia Mecânica – Volume I, II e III. Coimbra Editora, Lda.
• Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Edições Técnicas ISQ
• Vaz Pires E. E. MÁQUINAS FERRAMENTAS 1 - Torneamento, Fresagem, Lubrificação. Editora
Lopes da Silva.
• Martins, V. Práticas Oficinais – Instalações Eléctricas, Automatismos e Electrónica Industrial. Plátano Editora.
• Francisco, António. Autómatos Programáveis. LIDEL.
• ManWinWin – Software de Gestão da Manutenção. Navaltik.
• MCC – Manutenção Centrada na Confiabilidade. Astrein.
• ENGMAT – Engenharia de Materiais. Astrein
• www.miit.pt – Manutenção Industrial Informatizada e Tecnologia
• Niemann, Gustav. Elementos de Máquinas - volume II. Editora Edgard Blucher.
• Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Volumes I, I, III e IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Freire, J. M. Tecnologia do Corte. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Schrock, Joseph. Montagem, Ajuste e Verificação de Elementos de Máquinas. Editora: Reverté
• Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais. Airloc.
• Danificação de rolamentos. FAG.
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• Montagem de rolamentos. FAG.
• Silva, F. A. Pina. Tribologia. Fundação Calouste Gulbenkian.
• Shaw M. C., Metal. Cutting Principles, Clarendon Press, Oxford.
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Ar Liquido. Guia do Utilizador de Soldadura Manual.
• Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Vol. I, II e III. Edições Técnicas ISQ
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Teles, Pedro C. Silva. Tubulações Industriais. Plátano Editora
• Niemann Gustav. Elementos de Máquinas - volume II. Editora ” Edgard Blucher”
• Schrock Joseph. Montagem, Ajuste e Verificação de elementos de máquinas. Editora Reverté
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG • http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS • http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade)
• http://www.itg.pt ITG (Instituto Tecnológico do Gás)
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Parte II
MMóódduullooss
ÍÍnnddiiccee:: Página
Módulo 1 Ferramentas e Equipamentos (Gás) 9
Módulo 2 Metrologia Oficinal 11
Módulo 3 Serralharia de Bancada 13
Módulo 4 Maquinação I 16
Módulo 5 Processos de Ligação 19
Módulo 6 Maquinação II 22
Módulo 7 Manutenção de Órgãos e Equipamentos 25
Módulo 8 Materiais 27
Módulo 9 Circuitos de Iluminação e de Sinalização 30
Módulo 10 Quadros Eléctricos 32
Módulo 11 Instalações de Gás 34
Módulo 12 Aparelhos a Gás 36
Módulo 13 Montagem de Instalações de Gás I 38
Módulo 14 Montagem de Instalações de Gás II 40
Módulo 15 Montagem de Instalações de Gás III 42
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TÉCNICO DE GÁS
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MÓDULO 1
Duração de Referência: 20 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo fazer uma abordagem ao estudo e utilização das ferramentas mais
comuns utilizadas no âmbito das Práticas Oficinais em Manutenção Industrial/electromecânica, no
sentido dos alunos, no decorrer da execução das diversas tarefas de manutenção, utilizarem de forma
correcta as ferramentas e equipamentos para a obtenção dos melhores resultados e contribuindo
dessa forma para a prevenção de acidentes de trabalho.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Organizar a ferramentaria, equipamento e materiais;
• Identificar os diversos tipos de ferramentas e equipamentos;
• Conhecer as ferramentas manuais e auxiliares;
• Conhecer e utilizar correctamente os diversos tipos de instrumentos de medição / verificação;
• Conhecer e utilizar máquinas de medir coordenadas tridimensionais;
• Conhecer e utilizar máquinas de medição/controlo de grandezas eléctricas;
• Conhecer e utilizar máquinas / equipamentos de medição de características de fluidos;
• Aplicar normas de protecção, higiene e segurança;
• Conhecer os riscos de acidente e aplicar medidas de prevenção quando utilizar:
• Ferramentas várias;
• Máquinas ferramentas;
• Postos de soldadura;
• Outros, inerentes à sua actividade.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. GENERALIDADES 2. FERRAMENTAS MANUAIS E AUXILIARES 3. CHAVES DE SERVIÇO 4. PAQUÍMETRO 5. MICRÓMETRO
Ferramentas e Equipamentos (Gás)
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MÓDULO 1: Ferramentas e Equipamentos (Gás)
6. COMPARADOR 7. RUGOSÍMETRO 8. MÁQUINA DE MEDIR COORDENADAS TRIDIMENSIONAIS 9. VISCOSÍMETRO 10. MULTÍMETRO 11. OUTRAS FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
4. Bibliografia / Outros Recursos
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Afinação e Verificação. Plátano Editora.
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Medida Electrónicos. Plátano Editora.
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MÓDULO 2
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo, dar continuidade ao módulo de Metrologia, da disciplina de
Tecnologia e Processos, permitindo que o aluno coloque em prática os conhecimentos adquiridos
tanto no âmbito da medição como da traçagem.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Identificar e utilizar correctamenteos diferentes instrumentos de medicão e verificação, traçagem e
ponteamento;
• Compreender os sistemas de medida, respectivas unidades e relação entre elas;
• Adquirir sensibilidade no manuseamento de instrumentos ou aparelhos de medição e verificação;
• Proceder a ensaios de medição, traçagem e ponteamento;
• Utilizar correctamente os instrumentos e equipamentos de metrologia;
• Proceder à conservação e manutenção dos instrumentos e equipamentos de metrologia;
• Gerir o rastreamento e calibração dos instrumentos e equipamentos de metrologia;
• Realizar a calibração dos instrumentos e equipamentos de metrologia, quando necessário e desde
que estejam em conformidade com as suas competências técnicas;
• Reconhecer a importância da normalização;
• Conhecer as normas técnicas e simbologia aplicável;
• Preparar correctamente as peças para traçagem;
• Conhecer e executar as diferentes técnicas de traçagem.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. METROLOGIA .1 - Generalidades
.2 - Tipos de Instrumentos
.1 - Instrumentos de medição directa
.2 - Instrumentos de medição indirecta
.3 - Instrumentos de verificação
.3 - Preparação de instrumentos e de peças para medição
Metrologia Oficinal
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Módulo 2: Metrologia Oficinal
.4 - Técnicas de medição e de verificação
2. TRAÇAGEM .1 - Utensílios de Traçagem
.2 - Preparação de peças para traçagem
.3 - Tipos de traçagem
.1 - Traçagem no plano
.2 - Traçagem no espaço
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Waeny, J. C. Controle Total da Qualidade em Metrologia. Editora McGraw-Hill, Lda.
• H. Machado Jorge. Metrologia, Método e Arte da Medição. Instituto Português da Qualidade
(IPQ), Centro para o desenvolvimento e inovação tecnológicos (CEDINTEC).
• Francisco, Lira A. Metrologia na Indústria. Edições Érica.
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Afinação e Verificação. Plátano Editora.
• F. Ruiz Vassallo. Manual de Instrumentos de Medida Electrónicos. Plátano Editora.
• J. Roldan. Manual de Medidas Eléctricas. Plátano Editora.
• Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.
• Almeida, Guilherma( 2002).Sistema Internacional de Unidades (SI). Plátano Editora.
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MÓDULO 3
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação
Este módulo visa desenvolver as capacidades do aluno na realização do trabalho em bancada com
recurso a ferramentas manuais ou a equipamentos mecânicos, eléctricos ou pneumáticos ligeiros. O
aluno adquirirá princípios de organização de trabalho, devendo interpretar correctamente um desenho,
seleccionar o método de execução mais adequado e utilizar eficientemente as ferramentas e/ou o
equipamento.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Interpretar correctamente um desenho técnico;
• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e uma boa
qualidade do produto final;
• Identificar os diversos tipos de ferramentas.
• Aplicar os conhecimentos básicos e terminologia de:
• Ferramentas de fixação.
• Ferramentas de execução.
• Utilizar correctamente as ferramentas na traçagem;
• Utilizar correctamente os instrumentos de medição e verificação;
• Conhecer a terminologia e nomenclatura utilizada na serralharia de bancada;
• Seleccionar as ferramentas manuais adequadas ao trabalho a executar;
• Afiar correctamente as ferramentas de corte (escopro, buris, ferros de corte, brocas helicoidais,
etc.)
• Executar e ajustar peças;
• Efectuar operações de serragem manual;
• Efectuar operações de corte com escopro, buril, tesoura manual e tesoura de alavanca;
• Efectuar operações de furação e roscagem;
• Identificar os tipos e formas das roscas e caracterizar o processo e as regras a observar na
execução manual de roscas;
• Executar operações de dobragem, quinagem, calandragem, desempenagem e enformação por
martelagem;
• Conhecer processos de medição e verificação das roscas;
Serralharia de Bancada
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TÉCNICO DE GÁS
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MÓDULO 3: Serralharia de Bancada
• Manusear correctamente os instrumentos de medição e verificação das roscas;
• Distinguir rosca métrica de rosca Inglesa;
• Identificar os diversos tipos de forjas e ferramentas, assim como saber forjar;
• Aplicar os principais tratamentos térmicos aos metais com o fim de modificar as suas
características;
• Efectuar operações de conservação e manutenção das ferramentas e equipamentos;
• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. DESBASTE E CORTE .1 - Limagem
.2 - Serragem manual
.3 - Corte com escopro e buril
.4 - Corte com tesoura manual
.5 - Corte com tesoura de alavanca
2. FURACÃO E ROSCAGEM .1 - Furacão com berbequim manual
.2 - Furacão com berbequim eléctrico
.3 - Roscagem manual
.4 - Mandrilagem manual
3. DOBRAGEM, QUINAGEM E CALANDRAGEM 4. DESEMPENAGEM E ENFORMAÇÃO POR MARTELAGEM 5. FORJAGEM 6. TRATAMENTOS
.1 - Generalidades
.2 - Térmicos
.1 - Ciclo de tratamento
.2 - Diagrama de equilíbrio e “Curvas TTT”
.3 - Constituintes estruturais
.4 -Influência dos elementos de liga nos pontos críticos
.5 - Tratamentos
.1 - Recozimento. Tipos. Processos
.2 - Têmpera
.3 - Revenido
.3 - Termoquímicos
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MÓDULO 3: Serralharia de Bancada
.1 - Cementação
.2 - Nitruração
.3 - Carbonitruração
.4 - Outros tratamentos
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.
• Ruas, Manuel. Tecnologia Mecânica - Formação Profissional. Lisboa: Plátano Editora.
• Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• William F. Smith. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais.
• Pinto Soares. AÇOS - Características e Tratamentos . Ed. Livroluz.
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MÓDULO 4
Duração de Referência: 35 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo fazer uma abordagem às máquinas e ferramentas, utilizadas em
trabalhos essencialmente manuais, onde os alunos terão que conhecer e aplicar em situações
concretas. Desta abordagem farão parte, entre outros, os temas seguintes: furação, mandrilagem,
roscagem manual e aplainamento. Com este módulo pretende-se dotar o aluno de informação que lhe
permita a elaboração de sequências de maquinação e de fichas de instruções detalhadas adequadas
à produção de peças mecânicas a partir do respectivo desenho de fabrico. Nestes processos de
maquinação procurar-se-à utilizar materiais diversificados, tais como metais ferrosos e não ferrosos,
madeira e compósitos, para que o aluno possa também avaliar e seleccionar as condições e
processos mais adequados para maquinação, em conformidade com as características desses
materiais e as máquinas e ferramentas disponíveis.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Interpretar correctamente um desenho para aplicar o método de trabalho mais apropriado na
execução de peças;
• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e com a
qualidade pretendida para o produto final;
• Identificar e caracterizar as principais operações de maquinação que podem ser efectuadas nas
máquinas ferramentas;
• Seleccionar os parâmetros de corte em função do material a maquinar e da ferramenta a utilizar;
• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação;
• Identificar os principais tipos de máquinas de furar e seus acessórios, suas características técnicas
e processos de funcionamento;
• Identificar e seleccionar as ferramentas de corte das máquinas de furar em função de diferentes
factores;
• Consultar e interpretar tabelas de velocidades de corte;
• Consultar e interpretar tabelas de ângulos de corte de brocas, segundo o material a furar;
• Reconhecer a importância da refrigeração, no bom estado da ferramenta e na qualidade do produto
final;
Maquinação I
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TÉCNICO DE GÁS
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MÓDULO 4: Maquinação I
• Identificar as ferramentas para a mandrilagem, nomeadamente diversos tipos de mandris
(cilíndricos, cónicos e expansivos);
• Reconhecer a finalidade e importância da mandrilagem na rectificação de furos;
• Identificar as principais ferramentas utilizadas para efectuar mandrilagens;
• Identificar as ferramentas para abrir roscas exteriores e interiores;
• Efectuar a abertura de roscas exteriores e interiores, manualmente ou com máquina;
• Identificar e caracterizar o serrote mecânico;
• Identificar e utilizar os processos de corte sem arranque de apara;
• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança relativas à maquinação de peças;
• Identificar e respeitar as normas de higiene e segurança;
• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diferentes tipos de engenhos de furar;
• Seleccionar métodos de fabrico adequados à furacão;
• Respeitar o cumprimento das normas de higiene, prevenção e segurança;
• Identificar vários tipos de roscas;
• Reconhecer o sistema métrico e o inglês;
• Identificar as ferramentas para o roscamento;
• Executar roscamentos exteriores e interiores, manualmente em segurança;
• Executar mandrilagens manuais em segurança;
• Seleccionar ferramentas de corte de acordo com o respectivo processo de fabrico;
• Desenvolver técnicas de execução;
• Reflectir sobre o cumprimento de normas técnicas e de protecção e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. MÁQUINAS FERRAMENTAS
.1 - Tipos. Generalidades
.2 - Ferramentas de corte
.1 - Elementos característicos de uma ferramenta de corte
.2 - Elementos característicos de uma operação de corte
(Velocidade de corte, velocidade de avanço e profundidade de passagem)
.3 - Tabelas e ábacos
.4 - Lubrificação e refrigeração
.5 - Afiamento de ferramentas
2. FURACÃO .1 - Tipos de máquinas de furar
.1 - Berbequim
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TÉCNICO DE GÁS
18
MÓDULO 4: Maquinação I
.2 - Engenho de furar de coluna
.3 - Engenho de furar radial
.4 - Outras máquinas utilizadas na furacão
.2 - Processos, ferramentas e acessórios
3. MANDRILAGEM .1 - Equipamentos utilizados na mandrilagem
.2 - Processos, ferramentas e acessórios
4. ROSCAGEM .1 - Ferramentas e acessórios para abertura de roscas
.2 - Processos de roscagem
5. SERRAGEM .1 - Tipos de máquinas de serrar
.1 - Serrote alternativo
.2 - Serrote de disco
.3 - Serrote de fita
.2 - Processos, ferramentas e acessórios
6. LIMAGEM E APLAINAMENTO .1 - Limador mecânico
.2 - Plaina mecânica
.3 - Processos, ferramentas e acessórios
7. PROCESSOS DE CORTE SEM ARRANQUE DE APARA
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.
• Davim J. Paulo. Princípios de Maquinagem. Editora Almedina.
• Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Rocha, Acácio Teixeira. (1981). Tecnologia Mecânica – Volume II. Coimbra Editora.
• Rocha, Acácio Teixeira. (1977). Tecnologia Mecânica – Volume III. Coimbra Editora.
• Shaw M. C., Metal. Cutting Principles, Clarendon Press, Oxford.
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MÓDULO 5
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
Neste módulo será feita uma abordagem teórico-prática aos vários processos de ligação de peças,
metálicas e não metálicas, entre os quais se destacam: Rebitagem, Aparafusamento, Soldadura e
Colagem. Com este módulo pretende-se dotar o aluno de informação que lhe permita a elaboração de
sequências de maquinação e de fichas de instruções detalhadas adequadas à produção de peças
mecânicas a partir do respectivo desenho de fabrico.Com a realização de trabalhos práticos, pretende-
se que os alunos seleccionem e utilizem o processo mais adequado para efectuar uma determinada
ligação, de acordo com as especificações indicadas para o efeito, utilizando os meios de protecção,
higiene e segurança apropriados.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Identificar processos e técnicas de ligação;
• Seleccionar a técnica adequada;
• Interpretar catálogos e fichas técnicas;
• Realizar operações de ligação de peças;
• Operar em segurança;
• Identificar as diferentes técnicas de rebitagem;
• Seleccionar a técnica adequada ao trabalho a realizar;
• Identificar os diferentes tipos de rebites, bem como as ferramentas necessárias à rebitagem;
• Realizar operações de rebitagem em segurança;
• Identificar as várias técnicas de aparafusamento;
• Seleccionar a técnica adequada ao trabalho a realizar;
• Identificar os diferentes tipos de parafusos e porcas, bem como as ferramentas necessárias à
realização da técnica;
• Reflectir sobre as normas relativas ao aparafusamento;
• Realizar operações de aparafusamento em segurança;
• Identificar os diferentes tipos de soldadura;
• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos vários equipamentos;
• Identificar os principais factores que determinam a soldabilidade;
Processos de Ligação
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MÓDULO 5: Processos de Ligação
• Identificar os factores a ter em consideração na soldadura de peças metálicas;
• Seleccionar o processo de soldadura em função dos diferentes factores;
• Reconhecer a importância da preparação das peças a soldar (chanfros, limpeza, etc.);
• Identificar os materiais de adição a utilizar nos diferentes tipos de soldadura;
• Executar a ligação de peças por soldadura;
• Identificar as causas e defeitos nas soldaduras;
• Ligar peças de diversos materiais por colagem;
• Ligar peças em madeira;
• Identificar e respeitar normas de higiene e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. PROCESSOS DE LIGAÇÃO 2. REBITAGEM
.1 - Processos de rebitagem
.2 - Tipos de rebites
3. ROSCAGEM
.1 - Tipos de roscas
.2 - Tipos de parafusos e de porcas
.3 - Ligação de peças por roscagem
4. SOLDADURA .1 - Princípios básicos de soldadura
.1 - Equipamentos e utensílios
.2 - Factores de soldabilidade
.3 - Preparação de peças
.2 - Processos de soldadura
.1 - Soldagem
.1 - Branda
.2 - Forte
.3 - Sodo-Soldagem
.2 - Soldadura
.1 - Oxiacetilénica
.2 - Por eléctrodos revestidos
.3 - MIG/MAG
.4 - TIG
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MÓDULO 5: Processos de Ligação
.5 - Outros processos
.3 - Acabamento de peças
.4 - Causas de defeitos
5. COLAGEM
.1 - Tipos de colas
.2 - Preparação das superfícies
.3 - Processos de colagem
6. LIGAÇÕES EM MADEIRA. SAMBLAGENS
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Vaz, Pires E. MECÂNICA TÉCNICA Soldadura e Cálculos Técnicos. Editora Lopes da Silva.
• Costa, Leonídio. Tecnologia do Metal - Formação Profissional. Plátano Editora.
• Costa, Leonídio, (1982). Práticas do Metal, Formação Profissional. Plátano Editora. • Instituto da Soldadura e Qualidade (ISQ)- www.isq.pt/
• NP 1515:1977 1ª Edição. Soldadura. Representação Simbólica nos Desenhos (correspondência
com ISO 2553:1974).
• Ar Liquido. (1981). Guia do Utilizador da Soldadura Manual. Ar Liquido.
• Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Edições Técnicas ISQ
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MÓDULO 6
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
Com este módulo pretende-se dar continuidade ao conteúdo leccionado no módulo de Maquinação
I, em que será feita uma abordagem a máquinas ferramentas de maior exigência técnica no que
concerne à sua utilização, cujos processos de maquinação os alunos terão que conhecer e aplicar em
situações concretas. Desta abordagem farão parte, entre outros, os temas relativos ao torneamento e
fresagem. Nestes processos de maquinação, o aluno continuará a utilizar materiais diversificados, tais
como metais ferrosos e não ferrosos, madeira e compósitos, em que terá de avaliar e seleccionar as
condições e processos mais adequados para maquinação, em conformidade com as características
desses materiais e as máquinas e ferramentas disponíveis.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Interpretar correctamente um desenho para aplicar o método de trabalho mais apropriado na
execução de peças;
• Seleccionar o método de trabalho mais adequado para tirar o máximo rendimento e com a
qualidade pretendida para o produto final;
• Identificar e caracterizar as principais operações de maquinação que podem ser efectuadas nas
máquinas ferramentas;
• Seleccionar os parâmetros de corte em função do material a maquinar e da ferramenta a utilizar;
• Utilizar correctamente tabelas e ábacos de velocidade de corte e de rotação;
• Reconhecer a importância da refrigeração, no bom estado da ferramenta e na qualidade do produto
final;
• Identificar os principais tipos de tornos mecânicos e suas características construtivas, bem como
identificar os seus principais acessórios e dos sistemas de regulação e comando,
• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de tornos mecânicos (paralelo,
vertical, revólver);
• Seleccionar métodos de fabrico adequados ao torneamento mecânico;
• Identificar e efectuar diferentes operações no torno mecânico (cilindrar, facejar, torneamento
cónico, furar, abertura de roscas, etc.);
• Consultar e interpretar tabelas de ângulos de corte dos buris, segundo o material a trabalhar;
• Identificar os principais tipos de fresadoras e suas características construtivas, bem como identificar
Maquinação II
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MÓDULO 6: Maquinação II
os seus principais acessórios e dos sistemas de regulação e comando;
• Descrever a nomenclatura e funcionamento dos diversos tipos de fresadoras (vertical, horizontal,
universal);
• Seleccionar métodos de fabrico adequados à fresagem;
• Identificar os diferentes tipos de fresas;
• Identificar e efectuar diferentes operações de fresagem;
• Respeitar o cumprimento das normas de higiene, prevenção e segurança.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. TORNEAMENTO .1 - Tipos de tornos mecânicos e suas características
.2 - Terminologia. Acessórios
.3 - Formas de fixação das peças
.4 - Cálculo de engrenagens para abertura de roscas
.5 - Operações de torneamento
.1 - Superfícies planas (faces)
.2 - Superfícies cilíndricas exteriores e interiores
.3 - Superfícies cónicas
.4 - Abertura de roscas
.5 - Corte
.6 - Outras operações
2. FRESAGEM .1 - Tipos de tornos mecânicos e suas características
.2 - Terminologia. Acessórios
.3 - Formas de fixação das peças
.4 - Prato divisor
.5 - Operações de fresagem
.1 - Fresagem de superfícies planas
.2 - Fresagem de superfícies cilíndricas
.3 - Abertura de dentes em rodas dentadas
.4 - Outras operações
3. OUTROS PROCESSOS DE MAQUINAÇÃO
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MÓDULO 6: Maquinação II
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Tecnologia Mecânica. Plátano Editora.
• Vaz Pires E. E. MÁQUINAS FERRAMENTAS 1 - Torneamento, Fresagem, Lubrificação. Editora
Lopes da Silva.
• Davim J. Paulo. 1985 Princípios da Maquinagem. Editora Almedina. Edição Móbil.
• Freire, J. M. Tecnologia Mecânica, Vol. I-II-III-IV. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Freire, J. M. Tecnologia do Corte.. Livros Técnico e Científicos Editora S.A.
• Rocha, Acácio Teixeira. (1981). Tecnologia Mecânica – Volume II. Coimbra Editora.
• Rocha, Acácio Teixeira. (1977). Tecnologia Mecânica – Volume III. Coimbra Editora.
• Shaw M. C., Metal. Cutting Principles, Clarendon Press, Oxford.
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MÓDULO 7
Duração de Referência: 35 horas
1. Apresentação
Pretende-se com este módulo que o aluno entenda o conceito de manutenção e aplique os
conhecimentos adquiridos, efectuando manutenção em órgãos mecânicos fundamentais e
equipamentos, observando os cuidados de higiene e segurança inerentes.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Compreender o funcionamento de diferentes tipos de mecanismos;
• Conhecer vários métodos de trabalho e adoptar o mais adequado a cada situação;
• Ler e interpretar tabelas técnicas, catálogos, diagramas;
• Detectar avarias;
• Proceder à análise de avarias;
• Perceber a importância da manutenção a vários níveis: económico, qualidade e satisfação;
• Planificar acções de manutenção/conservação;
• Executar a manutenção/conservação de diferentes tipos de mecanismos;
• Respeitar e cumprir regras de prevenção, higiene e segurança;
• Reflectir sobre os vários tipos de manutenção;
• Compreender as vantagens/desvantagens de cada um dos tipos;
• Detectar possíveis causas de avarias;
• Identificar métodos de trabalho de montagem e desmontagem;
• Diagnosticar avarias;
• Planificar as acções de manutenção a desenvolver;
• Proceder à manutenção/conservação de diversos equipamentos;
• Respeitar e cumprir regras de prevenção, higiene e segurança;
3. Âmbito dos Conteúdos
1. VEIOS .1 - Alinhamento de veios
.2 - Avarias típicas de veios
Manutenção de Órgãos e Equipamentos
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MÓDULO 7: Manutenção de Órgãos e Equipamentos
2. ROLAMENTOS .1 - Generalidades
.2 - Montagem de rolamentos
.3 - Defeitos em serviço
.4 - Manutenção de rolamentos
3. PARAFUSOS
.1 - Parafusos de transmissão de movimento
.2 - Forças de atrito
.3 - Rendimento e tensões nos parafusos
4. EMBRAIAGENS 5. VÁLVULAS
.1 - Sua classificação e características
.2 Sua manutenção
6. MOLAS .1 - Generalidades
.2 - Manutenção de molas
7. TIPOS DE MANUTENÇÃO E TIPOS DE TRABALHO 8. LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Cabral , José Saraiva. Organização e gestão da manutenção. Edições Lidel.
• Sacristán, Francisco Rey. Gestão Industrial Edições CETOP.
• Niemann, Gustav. Elementos de Máquinas - volume II. Editora Edgard Blucher.
• Schrock, Joseph. Montagem, Ajuste e Verificação de Elementos de Máquinas. Editora: Reverté
• Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais. Airloc.
• Danificação de rolamentos. FAG.
• Montagem de rolamentos. FAG.
• Silva, F. A. Pina. Tribologia. Fundação Calouste Gulbenkian.
• Fundamentos da Lubrificação – Colecção Técnica. Edição Móbil
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MÓDULO 8
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
Este módulo pretende fazer o estudo técnico dos principais materiais utilizados no domínio da
Instalação de Gás, em articulação com o módulo de Tecnologia dos Materiais da disciplina de
Tecnologia e Processos. Com este módulo pretende-se dotar o aluno de conhecimentos práticos
desde o estudo das matérias-primas aos processos de obtenção dos materiais, bem como, os
tratamentos utilizados para melhorar as suas características, utilizando os meios de protecção,
segurança e higiene apropriados.
2. Objectivos de Aprendizagem
O aluno deverá:
• Conhecer e identificar os diversos materiais metálicos e não metálicos mais utilizados;
• Elaborar painéis didácticos;
• Conhecer e identificar propriedades físicas, químicas e mecânicas, procedendo a ensaios de
tracção, dureza, resistência, etc;
• Aplicar materiais de acordo com as suas funções e características;
• Conhecer as formas comerciais utilizadas no mercado (normalização);
• Adquirir sensibilidade prática no manejo de amostras e equipamentos;
• Proceder a tratamentos mecânicos com a consequente verificação das modificações estruturais e
propriedades;
• Proceder a tratamentos térmicos de:
• Têmpera;
• Recozido;
• Revenido;
• Utilizar e interpretar diagramas de fases, TTT e CC;
• Proceder a ensaios diversificados dos materiais antes e após os tratamentos, procedendo à análise
dos resultados;
• Aplicar as normas em vigor:
• Técnicas;
• Protecção, higiene e segurança;
• Técnicas de aplicação na Escola de acordo com os equipamentos existentes e/o observação
através de visitas de estudo a unidades industriais da especialidade.
Materiais
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Módulo 8: Materiais
3. Âmbito dos Conteúdos
1. MATÉRIAS PRIMAS .1 - Caracterização
.2 - Aplicações
2. MATERIAIS METÁLICOS .1 - Materiais metálicos não ferrosos e ligas
.2 - Materiais ferrosos e ligas
.1 - Propriedades
.1 - Físicas
.2 - Químicas
.3 - Mecânicas
.2 - Formas comerciais dos materiais metálicos
.1 - Perfilados
.2 - Chapas
.3 - Produtos estirados
.4 - Produtos trefilados
3. TRATAMENTO DE AÇOS .1 - Equipamentos
.1 - Fornos elétricos
.2 - Características
.3 - Funcionamento
.2 - Tratamentos mecânicos
.1 - Tratamentos mecânicos a frio
.2 - Tratamentos mecânicos a quente
.3 - Tratamentos térmicos
.1 - Têmpera
.2 - Recozimento
.3 - Revenido
.4 - Tratamentos superficiais
.1 - Electrodeposição
.2 - Metalização
4. NORMAS
.1 - Técnicas
.2 - Protecção, Segurança e higiene
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Módulo 8: Materiais
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Soares, Pinto. Aços – Características e Tratamentos. Livraria Livroluz.
• Smith, W. Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. McGraw-Hill.
• Ray, M. S. Engineering Materials, Vol. I-II. Pergamon Press.
• Honeycombe. Aços – Microestrutura e Propriedades. Fundação Calouste Gulbenkian.
• Chiaverini, V. Tecnologia Mecânica. 2ª Edição, McGraw-Hill.
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MÓDULO 9
Duração de Referência: 30 horas
1. Apresentação
O estudo de uma iluminação para ambiente interior ou exterior exige da parte do técnico alguns
conhecimentos básicos sobre luminotecnia, nomeadamente sobre a modalidade de iluminação a
instalar, tipos de lâmpadas e respectivas armaduras, potencias e naturalmente a sua localização.
Neste sentido irá ser feita uma abordagem aos temas subordinados a Circuitos de Iluminação,
Circuitos de Sinalização e Circuitos de Tomadas, para que os alunos adquiram as competências
necessárias para a execução deste tipo de circuitos.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Interpretar desenhos ou esquemas;
• Interpretar projectos de instalações eléctricas;
• Conhecer a simbologia relativa aos circuitos de iluminação e de sinalização;
• Identificar os elementos constituintes dos circuitos de iluminação e de sinalização,
• Montar ou alterar os circuitos de iluminação, de sinalização e de tomadas, no âmbito das suas
competências;
• Detectar e reparar avarias.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO
.1 - Derivação simples (com lâmpadas de descarga e incandescentes)
.2 - Comutação de lustre e de escada
.3 - Telerruptor e automáticos de escada
2. CIRCUITOS DE SINALIZAÇÃO .1 - Campainhas
.2 - Sinalização circuito de chamada com quadro de alvos
.3 - Sinalização circuito de chamada / resposta
3. CIRCUITOS DE TOMADAS .1 - Monofásicas
.2 - Trifásicas
Circuitos de Iluminação e de Sinalização
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MÓDULO 9: Circuitos de Iluminação e de Sinalização
4. Bibliografia / Outros Recursos
• RSIUEE – Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia Eléctrica em
Baixa Tensão.
• RSICEE – Regulamento de Segurança das Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas
• Pinto, António e Alves, Vítor. Práticas Oficinais e Laboratoriais - 10º Ano. Porto Editora
• Freitas, Coelho; Freitas, Castro. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso
Tecnológico de Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Edições ASA.
• Matias, José. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso Tecnológico de
Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Matias, José. Tecnologia da Electricidade – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Regulamento de Segurança de Instalações de Energia Eléctrica e Telefones. Porto Editora.
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MÓDULO 10
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos adquiridos, nesta disciplina e
em articulação com a disciplina de Tecnologia e Processos, visando o conhecimento dos materiais,
regras e tipos de protecções para a instalação de equipamentos eléctricos, a montagem ou alteração
de quadros eléctricos, assim como a introdução de circuitos eléctricos que carecem de protecção
adequada, bem como a sua manutenção.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Utilizar aparelhos de medida que permitem obter o valor das grandezas eléctricas existentes num
circuito;
• Conceber, executar, instalar e alterar quadros eléctricos, no âmbito das suas competências;
• Aplicar normas de segurança e implementar medidas de protecção de riscos eléctricos;
• Cumprir os requisitos estabelecidos nas normas específicas para instalação de quadros eléctricos;
• Monitorizar as condições de funcionamento de quadros eléctricos.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉCTRICAS 2. ELECTRIFICAÇÃO DE QUADROS ELÉCTRICOS
.1 - Monofásicos
.2 - Trifásicos
3. INSTALAÇÃO COLECTIVA 4. CORTE E SECCIONAMENTO 5. PROTECÇÃO
.1 - Contra sobreintensidades
.2 - Contra sobretensões
.3 - Contra curto-circuitos
6. SELECTIVIDADE DE CIRCUITOS 7. MANUTENÇÃO 8. DIAGNÓSTICO E REPARAÇÃO DE AVARIAS
Quadros Eléctricos
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MÓDULO 10: Quadros Eléctricos
4. Bibliografia / Outros Recursos
• RSIUEE – Regulamento de Segurança das Instalações de Utilização de Energia Eléctrica em
Baixa Tensão.
• RSICEE – Regulamento de Segurança das Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas
• Pinto, António e Alves, Vítor. Práticas Oficinais e Laboratoriais - 10º Ano. Porto Editora
• Freitas, Coelho; Freitas, Castro. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso
Tecnológico de Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Edições ASA.
• Matias, José. Aplicações Tecnológicas de Electrotecnia e Electrónica. Curso Tecnológico de
Electrotecnia e Electrónica – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Matias, José. Tecnologia da Electricidade – 10.º Ano. Didáctica Editora.
• Regulamento de Segurança de Instalações de Energia Eléctrica e Telefones. Porto Editora.
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MÓDULO 11
Duração de Referência: 30 horas 1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que o aluno conheça a tipologia de todos os elementos existentes na
rede de gás. Na Instalação de uma Rede de Gás é necessário ter em consideração outras instalações
técnicas existentes na habitação, bem como cumprir regras de segurança.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Conhecer equipamentos e acessórios utilizados nas redes de gás;
• Instalar redes de aquecimento de águas sanitárias;
• Instalar redes de aquecimento central.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. TIPOS DE COMBUSTÍVEIS .1 - Sólidos
.2 - Líquidos
.3 - Gasosos
2. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS .1 - Contadores
.2 - Limitadores de pressão e caudal
.3 - Inversores
.4 - Redutores de regulação e pressão
.5 - Postos de redução e medida
.6 - Dispositivos de corte
.7 - Armários para contagem e regulação
3. APARELHOS A GÁS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA .1 - Aparelhos de produção instantânea, descrição de funcionamento e regulação
.2 - Painéis Solares de aquecimento de águas sanitárias
.3 - Aparelhos de acumulação, descrição dos aparelhos e regulação
.4 - Evacuação dos produtos de combustão, ventilação
.5 - Formas de ligação de condutas e chaminés
Instalações de Gás
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35
MÓDULO 11: Instalações de Gás
4. APARELHOS PARA PRODUÇÃO AQUECIMENTO CENTRAL .1 - Caldeiras a Gás
.2 - Outros tipos de caldeiras
.3 - Rede de aquecimento central
.4 - Permutadores de calor
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Teles, Pedro C. Silva. Tubulações Industriais. Plátano Editora
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG • http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS • http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt Instituto de Soldadura e Qualidade
• http://www.itg.pt Instituto Tecnológico do Gás
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MÓDULO 12
Duração de Referência: 25 horas
1. Apresentação Este módulo pretende fornecer aos alunos conhecimentos no domínio da Instalação de Aparelhos
a Gás, sendo leccionado em articulação com o módulo de Redes de Gás I (Aparelhos), da disciplina
de Tecnologia e Processos. A instalação dos aparelhos reveste-se de extrema importância devido à
necessidade de dar cumprimento a regulamentação própria, ao sistema de funcionamento e às
aplicações, como é o caso da ventilação e evacuação dos produtos de combustão.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Identificar os diferentes tipos de aparelhos a gás;
• Efectuar a instalação de aparelhos a gás;
• Executar a reparação de aparelhos a gás;
• Proceder à conversão de aparelhos a gás.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. APARELHOS A GÁS .1 - Introdução
.2 - Tipos de aparelhos
.3 - Queimadores e injectores
.4 - Dispositivos
.5 - Funcionamento dos aparelhos a gás
.6 - Tubagens para ligação dos aparelhos
2. MONTAGEM DOS APARELHOS .1 - Evacuação dos produtos de combustão
.2 - Escolha dos locais de instalação
.3 - Entrada e renovação de ar
3. CONVERSÃO DE APARELHOS .1 - Intermutabilidade dos gases – Método de Delbourg
.2 - Afinação de Queimadores e Injectores
4. AVARIAS NOS DISPOSITIVOS E APARELHOS A GÁS 5. ENSAIO E INSPECÇÃO
Aparelhos a Gás
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37
MÓDULO 12: Aparelhos a Gás
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Teles, Pedro C. Silva. Tubulações Industriais. Plátano Editora
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG • http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS • http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt Instituto de Soldadura e Qualidade
• http://www.itg.pt Instituto Tecnológico do Gás
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MÓDULO 13
Duração de Referência: 20 horas 1. Apresentação
Com este módulo pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos de montagem e
instalação de Redes de Gás. A alimentação dos aparelhos que utilizam os combustíveis gasosos tem
que se fazer sempre através de tubagens. Todavia, nem sempre estamos perante uma rede de gás. É
o que acontece quando os aparelhos são alimentados com garrafas colocadas junto a estes.
Exceptuando o caso referido anteriormente, o abastecimento de gás a edifícios, para alimentar os
variadíssimos tipos de aparelhos neles instalados, é feito por através de uma rede, sendo o Técnico
de Gás responsável pela sua execução e pelo controlo dos materiais utilizados, tal como está definido
na legislação em vigor.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Instalar redes de gás combustível:
• Instalação de Alta Pressão;
• Instalação de Média Pressão;
• Instalação de Baixa Pressão;
• Soldar tubagem de aço;
• Fazer ligação de tubagem de aço;
• Interpretar e executar Ensaios e Inspecções.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. MATERIAIS 2. SOLDADURA POR ELÉCTRODO REVESTIDO 3. SOLDADURA TIG 4. LIGAÇÕES ROSCADAS EM GÁS 5. CONTROLO DA QUALIDADE 6. INSPECÇÃO VISUAL 7. INSPECÇÃO MECÂNICA
.1 - Ensaios de estanqueidade
.2 - Ensaios de resistência mecânica
Montagem de Instalações de Gás I
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MÓDULO 13: Montagem de Instalações de Gás I
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Teles, Pedro C. Silva. Tubulações Industriais. Plátano Editora
• Niemann Gustav. Elementos de Máquinas - volume II. Editora ” Edgard Blucher”
• Schrock Joseph. Montagem, Ajuste e Verificação de elementos de máquinas. Editora Reverté
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG • http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS • http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade)
• http://www.itg.pt ITG (Instituto Tecnológico do Gás)
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MÓDULO 14
Duração de Referência: 20 horas 1. Apresentação
Este módulo pretende fornecer aos alunos conhecimentos no domínio da soldadura de tubagem de
cobre em Redes de Gás (utilização), sendo leccionado em articulação com o módulo de Redes de Gás
II (Soldadura), da disciplina de Tecnologia e Processos.
A soldadura por soldobrasagem, requer uma especialização e a qualificação dos soldadores
obedece a normas específicas, que determinam como e por quem deve ser feita essa qualificação e
os seus períodos de validade, embora a legislação em vigor obrigue a uma “licença” para se poderem
soldar tubos nas Redes de Gás.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Instalar redes de gás combustível:
• Instalação de Média Pressão;
• Instalação de Baixa Pressão;
• Soldar tubagem em cobre para gás;
• Fazer ligação de tubos de cobre;
• Efectuar a instalação de equipamentos;
• Interpretar e executar Ensaios e Inspecções.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. SOLDADURA DE TUBAGEM EM COBRE .1 - Introdução
.2 - Fundamentos do processo
.3 - Técnicas de execução
.4 - Equipamento
.5 - Consumíveis
.6 - Técnicas operatórias
.7 - Tipos de juntas
.8 - Soldobrasagem
.9 - Aplicações
.10 - Ensaio e inspecção
Montagem de Instalações de Gás II
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TÉCNICO DE GÁS
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MÓDULO 14: Montagem de Instalações de Gás II
2. REDES DE GÁS
.1 - Pressões máximas de serviço
.2 - Materiais
.3 - Implantação de tubagens
.4 - Colunas montantes
.5 - Dispositivos de corte
.6 - Dispositivos de contagem
.7 - Dispositivos de segurança
.8 - Ensaios em obra
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Ar Liquido. Guia do Utilizador de Soldadura Manual.
• Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Vol. I, II e III. Edições Técnicas ISQ
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ (Instituto Português da Qualidade)
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG
• http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS
• http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade)
• http://www.itg.pt ITG (Instituto Tecnológico do Gás)
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TÉCNICO DE GÁS
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MÓDULO 15
Duração de Referência: 20 horas 1. Apresentação
Este módulo pretende fornecer aos alunos conhecimentos no domínio da soldadura de tubagem de
polietileno em Redes de Gás (distribuição e utilização), sendo leccionado em articulação com o
módulo de Redes de Gás II (Soldadura), da disciplina de Tecnologia e Processos.
Os tubos de polietileno a utilizar na construção das redes de distribuição devem ser fabricados com
resinas derivadas da polimerização do etileno, devendo as ligações destas tubagens ser executadas
através de ligações electrosoldáveis ou através de ligações topo a topo.
2. Objectivos de Aprendizagem
Ser capaz de:
• Instalar redes de gás combustível:
• Instalação de Média Pressão;
• Instalação de Baixa Pressão;
• Soldar tubagem em cobre para gás;
• Fazer ligação de tubos de cobre;
• Efectuar a instalação de equipamentos;
• Interpretar e executar Ensaios e Inspecções.
3. Âmbito dos Conteúdos
1. SOLDADURA DE TUBAGEM EM POLIETILENO .1 - Os materiais
.2 - Os métodos
.3 - Soldadura topo a topo
.4 - Soldadura por electrofusão
.5 - O equipamento
.6 - Máquinas de soldadura
.7 - Parâmetros de soldadura
.8 - Transporte e armazenamento
.9 - Ensaio e inspecção
2. REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Montagem de Instalações de Gás III
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MÓDULO 15: Montagem de Instalações de Gás III
.1 - Sinalização das tubagens
.2 - Materiais
.3 - Colocação em obra
.4 - Ensaios em obra
.5 - Colocação em serviço e manutenção
.6 - Intervenções em carga
4. Bibliografia / Outros Recursos
• Manual Técnico de Gás. ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade).
• Manual Técnico de Instalação de Gás. Beiragás.
• Colecção Gás Natural. Em papel / CD-ROM / Vídeo. IEFP
• Ar Liquido. Guia do Utilizador de Soldadura Manual.
• Santos F. Oliveira e Quintino Luísa. Processos de Soldadura. Vol. I, II e III. Edições Técnicas ISQ
• Portaria n.º390/94 – Projectos e Licenciamento: Regulamentos Técnicos e de Segurança.
• CT 01/OIG – Critérios de acreditação na área de organismos de inspecção de instalação, redes e ramais de gás. IPQ (Instituto Português da Qualidade)
• http://www.ipq.pt IPQ (Instituto Português da Qualidade).
• http://portal.gasnatural.com Portal Gás Natural – CEG
• http://www.gasenergia.com.br Centro de Tecnologias do Gás – CTGÀS
• http://www.galpenergia.com GALP Energia
• http://bp.pt BP Portugal
• http://www.isq.pt ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade)
• http://www.itg.pt ITG (Instituto Tecnológico do Gás)