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CONTRA-RAZÕES AO RECURSO ESPECIAL O requerido apresenta contra-razões, alegando restar provado que o contrato entre as partes foi formalizado dentro dos princípios gerais do direito obrigacional, sendo que a alegação de simulação não é passível de conhecimento, ante a regra do artigo 104 do Código Civil e o art. 192, § 3º da Constituição não é auto aplicável. EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE ALÇADA DO .... ......................................................... , por seu advogado, requer a juntada das inclusas CONTRA- RAZÕES AO RECURSO ESPECIAL , interposto por .... Pede Deferimento. .... , .... de .... de .... .................. Advogado EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE . 1. A Colenda ......................... Câmara Cível reconheceu que o apelante foi constituído em mora. Que a questão da simulação, adaptando-se ao artigo 104 do Código Civil, veda ao recorrente, que tinha conhecimento do contrato e mesmo assim contratou, sua faculdade de alegação

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C O N T R A - R A Z Õ E S A O R E C U R S O E S P E C I A L O requerido apresenta contra- razões, alegando restar provado que o c o n t r a t o entre as partes foi formalizado dentro dos princípios gerais do direito obrigacional, sendo que a a l e g a ç ã o d e s i m u l a ç ã o não é passível de conhecimento, ante a regra do artigo 104 do Código Civil e o art. 192, § 3º da Constituição não é auto aplicável. Pede Deferimento. .................. Advogado

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CONTRA-RAZÕES AO RECURSO ESPECIAL O requerido apresenta contra-razões, alegando restar provado que o contrato entre as partes foi formalizado dentro dos princípios gerais do direito obrigacional, sendo que a alegação de simulação não é passível de conhecimento, ante a regra do artigo 104 do Código Civil e o art. 192, § 3º da Constituição não é auto aplicável.

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE ALÇADA DO ....

.. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. , por seu advogado, requer a juntada das inclusas CONTRA-RAZÕES AO RECURSO ESPECIAL , interposto por .. ..

Pede Deferimento.

.. . ., . . .. de .. .. de .. ..

.. . .. .. . .. .. . .. .. .Advogado

EXMO. SR. DR. JUIZ PRESIDENTE .

1. A Colenda .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. .. . .. Câmara Cível reconheceu que o apelante foi constituído em mora. Que a questão da simulação, adaptando-se ao art igo 104 do Código Civil , veda ao recorrente, que tinha conhecimento do contrato e mesmo assim contratou, sua faculdade de alegação à respeito. O artigo 192, § 3º da Constituição Federal não é auto aplicável.

2. Foi decisão decorrente de prova, que não permite a escapada rara, tentada pelo recorrente. A prova dos autos revelou contrato formalizado dentro dos princípios gerais do direito obrigacional. A decisão foi unânime.

3. O v. acórdão não divergiu do aresto dito paradigma. É voto vencido. A ausência de prequestionamento está a impedir o recurso especial.

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A nova redação do art. 535 do Código de Processo Civi l, dada pela Lei 8.950 de 13.12.94, não prevê, dentre aquelas, a dúvida. Inadmissível, em tal sede de julgamento.

Mais: sobre a alegada simulação, não é passível de conhecimento, ante a regra do artigo 104 do Código Civil .

4. A alegação de divergência jur isprudencial que verse tema exclusivamente constitucional há de ser tida como reforço ao fundamento do apelo extremo interposto com base no art. 102, I I, da Carta Polít ica, em ordem de viabilizar o exercício pelo Supremo Tribunal Federal de competência recursal extraordinária.

5. Tanto, porque a questão de fato (Súmula 28 STJ) impermite a investida, como pela dessemelhança de situações, confia o recorrido, não seja processado o recurso. Se admit ido, confia seja desprovido, pois decidindo como decidiu a Colenda Câmara, aplicou o direito em vista do justo.

.. . ., . . .. de .. .. de .. ..

.. . .. .. . .. .. . .. .. .Advogado OAB/...