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NUMERO 87 AiNiN0 hi.~"—QUARTA-FEIRA 18 DE NOVEMBRO DE 1868. . ..*. . ,..._.._< Assãgraatura. CAPITAL. ijm anno adiantado. .... . 10#0g0 Seis mezes. . . . ... . . . 5$000 Tres mezes. . . 3#0Ü0, © Liberal é propriedade de José da Cunha Teixeira, e propõe-se a defender os interesses do partido liberal. Publica-se duas vezes por semana.—Subscreve-se no estabelecimento da typographia—rua das Flores n. 5. Os communicados e corres- pondencias de particular interesse pagarão oque se convencionar. Os Srs. assignan- tes teem á sua disposição 200 linhas para a publicação de simples annuncios, por mez. AssigBiaíàpai CENTRO E PROVÍNCIAS. um anno adiantado12^000 Semestre6$000 Trimestre4$000 JBecüfe 18.denovembro de 1L863 Cada vez mais se esclarece a nossa si- tuação politica. O pleito eleitoral, que se acaba de julgar por oceasião da eleição de deputados á assembléa provincial,demons- trou de um modo solemne que a opinião publica está revoltada contra a direcção, que se lem querido imprimir aos negócios A liga a situação a 1 ^ s,, ssasss ,,,....,...,... ' Finalmente teve lugar a eleição provin- politicos. E se não, qíie se nos diga como ciai, não a contento de muitos, sem du- ' - - ---¦----•¦ ---" —i- -i" -—'vida, sappareceu para mim, de novo torno a vir á imprensa no meu antigo poslo. Recife 17 de novembro de 1883. José Roberto da Cunha Sales. se explica essa votação que acaba de ser conferida aos candidatos guerreados pela presidência e pela policia, econi especia- lidade aquelles, que por uma vil e peque- nina vingança foram excluídos da lista apresentada ao corpo eleiloral pelos Srs Drs. Paes Barreto e Feitosa ? Oque sig- Do seu resultado vê-se ao limpo que os principios Iiberaes vão tendo cada vez mais adhesào e se pronunciando com mais força, e que o merecimento, ainda o mais contrariado c desmerecido pela paixão e pelo ódio, tem sempre apoio e aceitação nifica essa derrota vergonhosa, que porse-Jna opinião, sobre tudo quando se trata de guiu a muitos dos protegidos por essas jcommetter encargos,de que dependeo bem duas entendidades e pelo governo da pro- estar de muitos. vincia r Ali está o resultado da eleição do pri- meiro districlo para mostrar a esses Srs. que não estamos mais nesses tempos, em que o corpo eleitoral não passava de um aggregado de homens subservientes, que se dirigiam pelos acenos qne de oulros recebiam. Para honrada provincia nós esperamos que a opinião publica, forlalecendo-se cada vez mais em sua illustração, opponha uma barreira aos desmandos dos prelenciosos directores da situação, e ili;es;laça conhecer . a indignação provocada ^or^iis_actos at ^¦-tentatorios dos briot€a -pfóvm Todos os esforços foram burlados. A intriga vil, manejada por pennas con A despeito mesmo do ingente baluarte de opposições directoriaes e governativas, quese fazia á candidatura do Dr. José da CunhaTeixeira, cuja eleição em 'breve se re- conhecerá de summa utilidade para Pernam- bu.ee", elle sahio deputado, porque os sen- timentos Iiberaes tiveram mais império no espirito do corpo eleitoral do primeiro dis- tricto, do que essas intrigas miseráveis e ridículas, com que se pretende despresti- giaroseu merecimento politico. Quando cu observava, ha pouco, o ele- mento directorial progressista levantar-se em ondas conlra tão bem fundada preteu- que com isso nada perdesse o periódicos a força administrativa P Qu'é da impor- mas agora, que semelhante emergência de- tancia do directorio ?... O directorio está desmoralisado, a «commandita ligueira» hade quebrar, e burlar-se o pensamento perverso de seus gerentes. O partido liberal hade mostrar a esses aventureiros de posições sociaes, a esses embusteiros politicos, que a imposição hão o vence, que todos os seus actos são pau- tajgspôlo discernimento e conveniências políticas, e que os esforços e o suor dos Iiberaes não hão de concorrer para pados perversos contra esse grande partido, ce- '•lebrados por chefes desleaes e traçociros, que pretendem acobertar sen pensamento criminoso com a expressão—liberal. A pretenção do direclorio, que infeliz- mente em matérias de deputados achava- se resumido na uraposa gerente.» quede causa comnium com os Srs. Silveira de Souza, Abilio e o «Dubois» Pernambu- cano, tudo projectávae resolvia, era cons- ti tuir a assembléa provincial de conserva- dores, para, trazendo-os debaixo de sua disciplina, fazer passar tantas quan- las patotas entendesse necessárias, pa- ra que o partido-Paes Barretto—po- desse montar, de sorte que o maior traba- lho dessas sentinellas do Sr. Paes Barrelto era cortar a volação dos Iiberaes. Oque é certo é que, tendo sido cu apresentado candidato pelo direclorio.rc- tirei a minha candidatura; porque com- pichcndi que.seme eslava iiludindo.e cio mxm íurusjlvrróá iiãír^ltíi pfetuir uma tal infâmia 'çãOTHiceiavá pela cáiídfâWwo^Sfu^^ go o Dr. Cunha Teixeira, mas quando^ ao mesmotempoeu rcflediaqueasituaçãoé li- demnadas no tribunal da opinião publica j beral, eque essa política nao nega respei- o abuso em nome do directorio do parlido ....:..™... /. .~...«•«"»«« « mandato, que a provincia vai confer/r; mandato do mais alloalcancc, por sua natureza de irrevogável, pela gravidade de seu objecto, é influencia que deve exer- cer nosdestinos do império, sendo por isso que com razão exige a constituição que o candidato seja pessoa de saber, capacidade evirtudes, com preferencia Òsqiietiverem feilo serviços á pátria. Não mp desvaneço de possuir os réqui- silos precisos para bem desempenhar o mandato, e ante os illustres Pern&mbuca- nos, que se apresentam, me reconheço e confesso o mais fraco e o menos digno, e se me determino a pedir os suffragios de meus concidadãos, é fundado somente na pureza de minhas intenções, no desejo de servir ao meu paiz, e na certeza que te- nho na própria consciência, de empregar os esforços, que em mim couberem, para o melhor cumprimento dc meus deveres é animado unicamente por tantasdemons- trações de estima e coníiança, queheirèce- bulo de minha provincia natal, que penho- ram em extremo a minha gratidão, e me induzem á crer que alguma cousa mereço no conceito nobre e generoso dc meus eomprovincianos. Meus principios são bem conhecidos, c desde o anno de 1836, cm que entrei na scena polilica, sempre os tenho'sustenta- do com sinceridade, dedicação c dignida- tle. Entendo que a liberdade é o fim es- sencial das sociedades civis, c felizmente a considero assa.z garantida em nossas ins- titoi^õcs^mffiár&ii táCst^iccisa ti d o apenas 'i\ A A'} Porque razão, tendo sido eu redactor do Liberal, estando bem conceituado e progressista -, emlim todos esses recursos de que um governo ímmoral soe empregai cm taes oceasiões, foram baldados, ante a altitude respeitável assumida pelo corpo eleitoral do primeiro districlo ! a presidência da provincia tão rebai- xada do nivel em que se deve achar collo- cado um agente do poder publico, acaba de receber com esse resultado o estigma provocado pela torpeza de seus actos. A cadeira presidencial nãa se achou tão des- prestigiada cm tempo algum como pre- sentemente. As mais graves aceusações, e bem fundadas, lhe são diuturnamente atiradas, sem que defeza alguma tenha si- do produzida. to e reconhecimento á importância e cre- com mais ou menos importância no 1 ? dis- hio laquX «l«.ecm p ol dessasidéaso «fi o direcione, raandoi.-me.nano í; omento pelo ia tens» desse partido se; onde ed talvez, nem seja conheci o . expõem á irnsão e dicterios das facções di- versas, cu me iranquillisavae dizia dentro em mim : Pernambuco não ha de ser tão infeliz que, tendo vencido a oligarchia Cá- maragibe, se deixe vencer pela fraude da .«commandita ligueira». O primeiro districto comprehendeu per- feita e sabiamente o pensamento máo e re- pulsivo do directorio progressista, e não se deixou levar pelas astucias da «raposa gerente». Não se achando com lorça, nem impor- tancia bastante para carregar com a res- ponsabilidade da imposição de uma chapa, Mais de um acto de prevaricação tem si-|o mesmo directorio entendeu conveniente, do denunciado ao nublico, e o Sr. Silvei-(para maior desmoralisaçào sua, jogar com ra de Souza, como'que tendo abjurado os J páo de dous bicos, aprcsenlando uma cha- principios de dignidade, prosegue em seus pa com feições de rol de roupa suja, para desmandos,não se querendo allastar do ca- delia se extrahirem cs representantes de minho do erro Continuemos Srs Silveira de Souza e Pernambuco. Coitada de minha provincia I I Abilio de desvario em desvario, em suai Enlrelanto,cmquanto se via nessas listas indébita intervenção na lula eleitoral -, duplas, triplas e quádruplas o mundo for- mas convençam-se de que não consegui-, mado de Pernambuco,notava-se que ahi se rão mystificar a provincia, que os conhece .havia deixado de incluir de propósito e por por seus miscrandos feitos!I despeito os nomes do meu amigoDr.Cunha Eu bem o sei. \l' que, sendo eu libe- ral c rèdàdór do Liberal, não convinha que tomasse assenlo na assembléa provin- ciai, porque então me manifestaria contraa situação, ou antes contra o directorio e a adminislração, como em casa da «raposa mestra» disse o Dubois Pernambucano ; e como não parecesse bem que se me íi- zesseamesma guerra,'que se movia ao Dr. Cunha Teixeira, por essa razão o di- rectorio me alirou para o A' dislricto. Sinto, e hoje de coração me arre- pendo, não me ter apresentado pelo !¦• districto. contra o pensamento do próprio direclorio, porque talvez tivesse, como os Drs. Cunha Teixeira e Sabino, sabido deputado; mas não, de bôa acreditei em promessas, conheci o embuste, porém lar- de, c, prudente, retirei-me. Agora é que as classes da minha pro- vincia, desde a mais elevada, até a mais desfavorecida da fortuna, vão conhecendo o trama da «commandita ligueira,»a que se denomina parlido progressista. Nós esperamos em breve a hanca-rota dessa sociedade, e o parlido liberal será o de algumas reformas nas leis regüIãnfentíF res, que a tornem eíTeciiva na pratica, e a assegurem melhor contra os abusos e vexa- mes'da força e do arbítrio. Àpplicareí os mais sérios cuidados no intuito de oceorrer á decadência da agri- cultura, commercio c industria, que á olhos vistos definham e demandam urgente pro- tecção. Com estes princípios solicito de V. S. o seu voio e valiosa coadjuvação, e se lhe me- recer esla prova de sua honrosa confiança, lerei no maior apreço e agradecimento a parle qne V. S. se dignar de tomar em minha eleição. Coma maior consideração e estima sou deV. S., patricio e correligionário obri- gado. Recife, 1 de setembro de 1863. Urbano Sabino Pessoa de Mello. PUBLICAÇÕES A PEDÍÕ~ por seus miscrandos leitos Odespeiio os nomes uo meu um gum .^m..<t ¦ -^. ¦ . - fclamem embora contra esse resultado,] Teixeira, conselheiro Paula Baplista etc#idadeiro senhor da situaça o attribuindo-o a senlimcnlos de deslealda-jelc. -, e se de um lado o directorio, para de por parle dos Iiberaes; mandem em- í arredar de si os desgostos de ver brecada a bora atirar-lhes baldões por seus validos,!sua chapa, apresentava uma chapa tumul- mas fiquem certos de que a opinião publi-lluaria.de outro lado,ainda audacioso.fazia, ca se tornará cada vez mais desfavorável á de mãos dadas com a administração, re- sua causa, que é a de uma nova oligarchia, \ commendações em favor dos candidatos do que assoma audaz, enlre nós, embora já}seu peilo. coberta dos mais ruinosos vícios, que, fe-i Salve o corpo eleitoral do primeiro dis- 1 tricto, que, curvando a fronte á mages- Sales. íllm. Sr.—Na oceasião a mais solemne, em que esta heróica província vai exercer a mais sublime e importante funeção da so- berania nacional, apresentando á sabia cs- colha do poder moderador Ires nomes dis- SMscurso Büdopeüo flír.Ap rigio Jus- tisiúaiio da !*iBva Guimarães, a 2 de novembro «Se M 8CSÍ5, por oeea- sião das excíjuâas ffeSías ao He- sembargador J^AQ&JHI CIÚMES MACHADO © aos seus compa- nfociros mortos ma revolução de 2848. Liceatque, inter ábruplam con- lumaciam et deforme obsequi- um, pergere iler, ambitionc ac pcriculo vacuum. (Tacit. Ann. IV, 20.) «Meus Senhores».—Os grandes feitos dc patriotismo jamais passam da memória de um povo generoso. Quando o verdadeiro patriota coroa a coma uo uouer Hiuuticiuui «oo uu.iu,o <<>o >*--mr , tinetós para o preenchimento da vaga dei- sua dedicação com o sacrifício da própria lizmenle, lhe vão cavando uma ruina com- pleta. CÕMMÕNÍCÃDÕ lade do merecimenlo, não soube obede- cer á voz da imposição -, e oxalá que, como esle, procedam Iodos os demais districtos. Por que não sahiram deputados os can- Quando ha mezes suspendi o meu neme didalosespecialmcnlerecommendados pelo do prospcclo deste jtrnal, não é que eu li- \ direclorio progressista ? Poi que o Sr. Sil vesse desertado de sua redacção, nem fu- gido das fila» Iiberaes, a que pertenço. Motivos valiosos, que reservo, constran veira de Souza «ex vi» de suas imposições governamentães o rogativas particulares nào obslou queo Dr. Cunha Teixeira fosse geram-mea estorvar o lexto do Liberal.eleito? aom a suppressão do meu nome.se bem| Onde eslá a mtlucncia da liga t Onde xada no senado pelo faliecimento do vis conde de Albuquerque, c quando cu venho sollicitara honra a mais subida, que um cidadão pódc pretender de seus patrícios, a de ser contemplado em uma lista triplico para o lugar de senador, é do meu rigoroso 'lever explicar-me, e manifestar com fran- quéza meus principios e senlimcnlos para que os meus concidadãos possam cm sua consciência julgar-me. Sinto-me acanhado cm minha preten-|lencioaosmartvnsadores. ção. quando considero a importância do . . » - vida, o testemunho favorável da posleri- dade, os vivas das futuras gerações per- lencem á sua memória, A historia delem-sc na contemplação do heroísmo e da virtude com a satisfação do viajante soba arvore, que lhe a sombra e o repouso. (C. Cantil.) E mesmo, antecipando a historia, gran- de parle da geração contemporânea faz jus- tiça aos martyres da pátria, impondo si- /

A A'} - BNmemoria.bn.br/pdf/709522/per709522_1863_00087.pdf · ti tuir a assembléa provincial de conserva-dores, para, trazendo-os debaixo de sua disciplina, fazer passar tantas

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NUMERO 87AiNiN0 hi. ~"— QUARTA-FEIRA 18 DE NOVEMBRO DE 1868.

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Assãgraatura.CAPITAL.

ijm anno adiantado. .... . 10#0g0Seis mezes. . . . ... . . . 5$000Tres mezes. . . 3#0Ü0,

© Liberal é propriedade de José da Cunha Teixeira, e propõe-se a defenderos interesses do partido liberal. Publica-se duas vezes por semana.—Subscreve-se noestabelecimento da typographia—rua das Flores n. 5. Os communicados e corres-

pondencias de particular interesse pagarão oque se convencionar. Os Srs. assignan-tes teem á sua disposição 200 linhas para a publicação de simples annuncios, por mez.

AssigBiaíàpaiCENTRO E PROVÍNCIAS.

um anno adiantado 12^000Semestre 6$000Trimestre 4$000

JBecüfe 18.denovembro de 1L863Cada vez mais se esclarece a nossa si-

tuação politica. O pleito eleitoral, que seacaba de julgar por oceasião da eleição dedeputados á assembléa provincial,demons-trou de um modo solemne que a opiniãopublica está revoltada contra a direcção,que se lem querido imprimir aos negócios

A ligaa© a situação a1

^ s,, ssasss ,,,....,... ,... Finalmente teve lugar a eleição provin-politicos. E se não, qíie se nos diga como ciai, não a contento de muitos, sem du-

' - - ---¦----•¦ ---" —i- -i" -—'vida,

sappareceu para mim, de novo torno a virá imprensa no meu antigo poslo.

Recife 17 de novembro de 1883.José Roberto da Cunha Sales.

se explica essa votação que acaba de serconferida aos candidatos guerreados pelapresidência e pela policia, econi especia-lidade aquelles, que por uma vil e peque-nina vingança foram excluídos da listaapresentada ao corpo eleiloral pelos SrsDrs. Paes Barreto e Feitosa ? Oque sig-

Do seu resultado vê-se ao limpo que osprincipios Iiberaes vão tendo cada vez maisadhesào e se pronunciando com maisforça, e que o merecimento, ainda o maiscontrariado c desmerecido pela paixão epelo ódio, tem sempre apoio e aceitação

nifica essa derrota vergonhosa, que porse-Jna opinião, sobre tudo quando se trata de

guiu a muitos dos protegidos por essas jcommetter encargos,de que dependeo bemduas entendidades e pelo governo da pro- estar de muitos.vincia r

Ali está o resultado da eleição do pri-meiro districlo para mostrar a esses Srs.que não estamos mais nesses tempos, emque o corpo eleitoral não passava de umaggregado de homens subservientes, quese dirigiam pelos acenos qne de oulrosrecebiam.

Para honrada provincia nós esperamosque a opinião publica, forlalecendo-se cadavez mais em sua illustração, opponha umabarreira aos desmandos dos prelenciososdirectores da situação, e ili;es;laça conhecer

. a indignação provocada ^or^iis_actos at^¦-tentatorios dos briot€a -pfóvm

Todos os esforços foram burlados. Aintriga vil, manejada por pennas con

A despeito mesmo do ingente baluartede opposições directoriaes e governativas,quese fazia á candidatura do Dr. José daCunhaTeixeira, cuja eleição em 'breve se re-conhecerá de summa utilidade para Pernam-bu.ee", elle sahio deputado, porque os sen-timentos Iiberaes tiveram mais império noespirito do corpo eleitoral do primeiro dis-tricto, do que essas intrigas miseráveis eridículas, com que se pretende despresti-giaroseu merecimento politico.

Quando cu observava, ha pouco, o ele-mento directorial progressista levantar-seem ondas conlra tão bem fundada preteu-

que com isso nada perdesse o periódicos a força administrativa P Qu'é da impor-mas agora, que semelhante emergência de- tancia do directorio ?...O directorio já está desmoralisado, a

«commandita ligueira» hade quebrar, eburlar-se o pensamento perverso de seusgerentes.

O partido liberal hade mostrar a essesaventureiros de posições sociaes, a essesembusteiros politicos, que a imposição hãoo vence, que todos os seus actos são pau-tajgspôlo discernimento e conveniênciaspolíticas, e que os esforços e o suor dosIiberaes não hão de concorrer para padosperversos contra esse grande partido, ce-'•lebrados

por chefes desleaes e traçociros,que pretendem acobertar sen pensamentocriminoso com a expressão—liberal.

A pretenção do direclorio, que infeliz-mente em matérias de deputados achava-se resumido na uraposa gerente.» quedecausa comnium com os Srs. Silveira deSouza, Abilio e o «Dubois» Pernambu-cano, tudo projectávae resolvia, era cons-ti tuir a assembléa provincial de conserva-dores, para, trazendo-os debaixo de suadisciplina, fazer passar tantas quan-las patotas entendesse necessárias, pa-ra que o partido-Paes Barretto—po-desse montar, de sorte que o maior traba-lho dessas sentinellas do Sr. Paes Barreltoera cortar a volação dos Iiberaes.

Oque é certo é que, tendo sido cuapresentado candidato pelo direclorio.rc-tirei a minha candidatura; porque com-pichcndi que.seme eslava iiludindo.e ciomxm íurusjlvrróá iiãír^ltíi pfetuiruma tal infâmia

'çãOTHiceiavá pela cáiídfâWwo^Sfu^^go o Dr. Cunha Teixeira, mas quando^ aomesmotempoeu rcflediaqueasituaçãoé li-

demnadas no tribunal da opinião publica • j beral, eque essa política nao nega respei-

o abuso em nome do directorio do parlido ....:..™... /. .~...«•«"»«« «

mandato, que a provincia vai confer/r;mandato do mais alloalcancc, já por suanatureza de irrevogável, já pela gravidadede seu objecto, é influencia que deve exer-cer nosdestinos do império, sendo por issoque com razão exige a constituição que ocandidato seja pessoa de saber, capacidadeevirtudes, com preferencia Òsqiietiveremfeilo serviços á pátria.

Não mp desvaneço de possuir os réqui-silos precisos para bem desempenhar omandato, e ante os illustres Pern&mbuca-nos, que se apresentam, me reconheço econfesso o mais fraco e o menos digno, ese me determino a pedir os suffragios demeus concidadãos, é fundado somente napureza de minhas intenções, no desejo deservir ao meu paiz, e na certeza que te-nho na própria consciência, de empregaros esforços, que em mim couberem, parao melhor cumprimento dc meus deveres •é animado unicamente por tantasdemons-trações de estima e coníiança, queheirèce-bulo de minha provincia natal, que penho-ram em extremo a minha gratidão, e meinduzem á crer que alguma cousa mereçono conceito nobre e generoso dc meuseomprovincianos.

Meus principios são bem conhecidos, cdesde o anno de 1836, cm que entrei nascena polilica, sempre os tenho'sustenta-do com sinceridade, dedicação c dignida-tle. Entendo que a liberdade é o fim es-sencial das sociedades civis, c felizmente aconsidero assa.z garantida em nossas ins-titoi^õcs^mffiár&ii táCst^iccisa ti d o apenas

'i\A A'}

Porque razão, tendo sido eu redactordo Liberal, estando bem conceituado e

progressista -, emlim todos esses recursosde que um governo ímmoral soe empregaicm taes oceasiões, foram baldados,ante a altitude respeitável assumida pelocorpo eleitoral do primeiro districlo !

a presidência da provincia já tão rebai-xada do nivel em que se deve achar collo-cado um agente do poder publico, acabade receber com esse resultado o estigmaprovocado pela torpeza de seus actos. Acadeira presidencial nãa se achou tão des-prestigiada cm tempo algum como pre-sentemente. As mais graves aceusações,e bem fundadas, lhe são diuturnamenteatiradas, sem que defeza alguma tenha si-do produzida.

to e reconhecimento á importância e cre- com mais ou menos importância no 1 ? dis-

hio laquX «l«.ecm p ol dessasidéaso «fi o direcione, raandoi.-me.nano í;

omento pelo ia tens» desse partido se; onde ed talvez, nem seja conheci o .expõem á irnsão e dicterios das facções di-versas, cu me iranquillisavae dizia dentroem mim : Pernambuco não ha de ser tãoinfeliz que, tendo vencido a oligarchia Cá-maragibe, se deixe vencer pela fraude da.«commandita ligueira».

O primeiro districto comprehendeu per-feita e sabiamente o pensamento máo e re-pulsivo do directorio progressista, e nãose deixou levar pelas astucias da «raposagerente».

Não se achando com lorça, nem impor-tancia bastante para carregar com a res-ponsabilidade da imposição de uma chapa,

Mais de um acto de prevaricação tem si-|o mesmo directorio entendeu conveniente,do denunciado ao nublico, e o Sr. Silvei-(para maior desmoralisaçào sua, jogar comra de Souza, como'que tendo abjurado os J páo de dous bicos, aprcsenlando uma cha-

principios de dignidade, prosegue em seus pa com feições de rol de roupa suja, paradesmandos,não se querendo allastar do ca- delia se extrahirem cs representantes deminho do erro

Continuemos Srs Silveira de Souza ePernambuco.

Coitada de minha provincia I IAbilio de desvario em desvario, em suai Enlrelanto,cmquanto se via nessas listasindébita intervenção na lula eleitoral -, duplas, triplas e quádruplas o mundo for-mas convençam-se de que não consegui-, mado de Pernambuco,notava-se que ahi serão mystificar a provincia, que os conhece .havia deixado de incluir de propósito e porjá por seus miscrandos feitos! I despeito os nomes do meu amigoDr.Cunha

Eu bem o sei. \l' que, sendo eu libe-ral c rèdàdór do Liberal, não convinhaque tomasse assenlo na assembléa provin-ciai, porque então me manifestaria contraasituação, ou antes contra o directorio e aadminislração, como em casa da «raposamestra» disse o Dubois Pernambucano ;e como não parecesse bem que se me íi-zesseamesma guerra,'que se movia aoDr. Cunha Teixeira, por essa razão o di-rectorio me alirou para o A' dislricto.

Sinto, e hoje de coração me arre-pendo, não me ter apresentado pelo !¦•districto. contra o pensamento do própriodireclorio, porque talvez tivesse, comoos Drs. Cunha Teixeira e Sabino, sabidodeputado; mas não, de bôa lé acreditei empromessas, conheci o embuste, porém lar-de, c, prudente, retirei-me.

Agora é que as classes da minha pro-vincia, desde a mais elevada, até a maisdesfavorecida da fortuna, vão conhecendoo trama da «commandita ligueira,»a que sedenomina parlido progressista.

Nós esperamos em breve a hanca-rotadessa sociedade, e o parlido liberal será o

de algumas reformas nas leis regüIãnfentíFres, que a tornem eíTeciiva na pratica, e aassegurem melhor contra os abusos e vexa-mes'da força e do arbítrio.

Àpplicareí os mais sérios cuidados nointuito de oceorrer á decadência da agri-cultura, commercio c industria, que á olhosvistos definham e demandam urgente pro-tecção.

Com estes princípios solicito de V. S. oseu voio e valiosa coadjuvação, e se lhe me-recer esla prova de sua honrosa confiança,lerei no maior apreço e agradecimento aparle qne V. S. se dignar de tomar emminha eleição.

Coma maior consideração e estima soudeV. S., patricio e correligionário obri-gado.

Recife, 1 de setembro de 1863.Urbano Sabino Pessoa de Mello.

PUBLICAÇÕES A PEDÍÕ~

por seus miscrandos leitos despeiio os nomes uo meu um gum .^m..<t ¦ -^ . ¦ . -fclamem embora contra esse resultado,] Teixeira, conselheiro Paula Baplista etc#idadeiro senhor da situaça o

attribuindo-o a senlimcnlos de deslealda-jelc. -, e se de um lado o directorio, parade por parle dos Iiberaes; mandem em- í arredar de si os desgostos de ver brecada abora atirar-lhes baldões por seus validos,!sua chapa, apresentava uma chapa tumul-mas fiquem certos de que a opinião publi-lluaria.de outro lado,ainda audacioso.fazia,ca se tornará cada vez mais desfavorável á de mãos dadas com a administração, re-sua causa, que é a de uma nova oligarchia, \ commendações em favor dos candidatos doque assoma audaz, enlre nós, embora já}seu peilo.coberta dos mais ruinosos vícios, que, fe-i Salve o corpo eleitoral do primeiro dis-

1 tricto, que, só curvando a fronte á mages-

Sales.

íllm. Sr.—Na oceasião a mais solemne,em que esta heróica província vai exercer amais sublime e importante funeção da so-berania nacional, apresentando á sabia cs-colha do poder moderador Ires nomes dis-

SMscurso Büdopeüo flír.Ap rigio Jus-tisiúaiio da !*iBva Guimarães, a 2de novembro «Se M 8CSÍ5, por oeea-sião das excíjuâas ffeSías ao He-sembargador J^AQ&JHI CIÚMESMACHADO © aos seus compa-nfociros mortos ma revolução de2848.

Liceatque, inter ábruplam con-lumaciam et deforme obsequi-um, pergere iler, ambitionc acpcriculo vacuum.

(Tacit. Ann. IV, 20.)

«Meus Senhores».—Os grandes feitosdc patriotismo jamais passam da memóriade um povo generoso.

Quando o verdadeiro patriota coroa acoma uo uouer Hiuuticiuui «oo uu.iu,o <<>o >*- -m r • ,tinetós para o preenchimento da vaga dei- sua dedicação com o sacrifício da própria

lizmenle, lhe vão cavando uma ruina com-pleta.

CÕMMÕNÍCÃDÕlade do merecimenlo, não soube obede-cer á voz da imposição -, e oxalá que, comoesle, procedam Iodos os demais districtos.

Por que não sahiram deputados os can-Quando ha mezes suspendi o meu neme didalosespecialmcnlerecommendados pelo

do prospcclo deste jtrnal, não é que eu li- \ direclorio progressista ? Poi que o Sr. Silvesse desertado de sua redacção, nem fu-gido das fila» Iiberaes, a que pertenço.

Motivos valiosos, que reservo, constran

veira de Souza «ex vi» de suas imposiçõesgovernamentães o rogativas particularesnào obslou queo Dr. Cunha Teixeira fosse

geram-mea estorvar o lexto do Liberal.eleito?aom a suppressão do meu nome.se bem| Onde eslá a mtlucncia da liga t Onde

xada no senado pelo faliecimento do visconde de Albuquerque, c quando cu venhosollicitara honra a mais subida, que umcidadão pódc pretender de seus patrícios,a de ser contemplado em uma lista triplicopara o lugar de senador, é do meu rigoroso'lever

explicar-me, e manifestar com fran-quéza meus principios e senlimcnlos paraque os meus concidadãos possam cm suaconsciência julgar-me.

Sinto-me acanhado cm minha preten-|lencioaosmartvnsadores.ção. quando considero a importância do . . » -

vida, o testemunho favorável da posleri-dade, os vivas das futuras gerações per-lencem á sua memória,

A historia delem-sc na contemplação doheroísmo e da virtude com a satisfação doviajante soba arvore, que lhe dá a sombrae o repouso. (C. Cantil.)

E mesmo, antecipando a historia, gran-de parle da geração contemporânea faz jus-tiça aos martyres da pátria, impondo si-

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i»astóHGs«»v.f^^Maj^_«i-w. :•.::.:;•.'..;.. ¦ . .. ArSMSxWmmi*WS ; à.:í*i

2 O LIBERAL

Olhai' Eis-alli uma memória funérea qualquer condescendência interesseira ou lumulares e nas inscripções f o neraiías, i prin <3eíJ^e^fÍ1^ ^^l^n<^ m^0^^ tiUorrf^^

,1o « loi NUNES MACHADO... e nós; igois\a. qoe sacrifique o passado .los libe- urna legenda de «.bl.«.».m. „ ,loso,»hra, | l«m« - de s,a f an eni ss m >--

avultado numero dos que foram seus ad-versai-ios!

Lógica infloxivel da verdade! ,4indanão ha quinze annos, as paredes d'esl.eclaustro eslrcmeciam aos grilos desordc-nados dos triumphadon.s, qúe não sabiamrespeitar a Casa de Deos e o cadáver dogrande cidadão ! E hojo jusliça começa aser feita, embora restricçoes,pelos própriosadversários dVsse illustre pernambucano !Força irresistível, celeste luz da verdade !

Cuidado, porém', liberaes de Pernam-buco ! Os adversários de hontem, quejunto a nós recusam «fallar claro», bempodemS(-rosadvcrsariosd'aman!iãa. E'dasletras sagradas, que devemos guardar-nosdo inimigo ainda reconciliado (EccleX.ll .)Não consinlamos, que em nome do prin-cipio liberal triumpho hojealgurn sophisma,que faça estremecer em seu leito de pedrao esqueleto de NUNES MACHADO !

Qual poderá ser o receio dos liberaes nafirme manutenção dos principios, na rc-pulsa de qualquer transacção, que possaconfundir-nos, desvirtuando os mesmosprincípios ? A continuação do ostracis-mo ? Mas, o que é o ostracismo ?—A'tortura e quasi sempre a gloria para o incli-viduo, c sempre o criso! em que a idéase apura,para um diaosteíitar-seaihdamaisLulgida e plenamente t.riuinphante.... Osverdadeiros adeptos d'uma idea não sacri-ficam a integridade d'osta para colher tri-umphos éphemeros, que deshonram parasempre o seu passado, o passado da suaidéa...

Não se é obrigado nesie mundo a levarsempre a bom porlo a causa que seabra

presente, e naufrágio certo no futuro. iredoura das gerações que passam.Naveguemos sempre com os olhos ria es- Depois as lagrimas, os soluços, os gemi-trellada liberdade, e lutemos com calma, dos desentranhados d'alma, que se exhalacomo lutadores liberaes.-- Para ser digno em saudades pungentes, e em recordaçõesda liberdade é preciso saber respeita-la dolorosas, vem communicar ampla signi-mesmo n'aquelles que a maldizem (J. Si-j ficação ás impressões que essa legendamon).

Os liberaes dc Pernambuco.desperta,e o ramodegoivose a c'roade perpetuas debruçam-n'as mãos piedosas porsobre aquelles que já não existem, porque

Mas, senhores, por ventura a pessoa que já findaram sua peregrinação diuturna.^vos falia, inspira-vos bastante confiança Hoje o symbolo se renova, auleiaea

para dizer-vos o quediz ?... mesma :—ha um pensamento que preo-A minha pessoa nada tem que ver n'esle cupa a todos, máo grado a interminável va-

lugar. A confiança, que desejo, só pôde iriedade de idéias:—é um c idêntico o sen-¦ ser captada pela enunciacão franca da idéa' timento que trasborda, puro e extreme

que aqui me traz. Essa enunciacão é um , de todos os corações ; porque, ao fim dedever, que cumpro com a maior satisfação, j todas as cogitações possíveis, a cruz que

Faltando pela primeira vez junto ao tu- a Iodos falia, e para todos se eleva na ter-mulo de NUNES MACHADO, faço uma so-jra, mostrando-lhcs as flores e as deliciaslemne profissão de solidariedade com os Ido céo, lhes deixa entrever, na doçura dasliberaes de Pernambuco, sem reservas rifem preces e na profunda belleza das medita-restricçoes mentaes ; com os liberaes per- [ções, a poesia meílavel do amor eda misenambucanos, que sabem respeitar a momoria do grande patriota, que sabem veneraras glorias do passado caminhando para o¦futuro, por honra do passado e do futuro.

Na ordem dos tempos NUNES MA-CHADO é o ultimo symbolo do patriotismopernambucano. Vi liizir esse astro nos

ricordia de Deus, a suprema felicidade noseio de sua gloria.

Estas são a ponto as ponderações queoespectaculo de hoje em todos f.uggere; eesle mesmo apparato, de lão lugubre emysterioso sentido, nos prende, por natu-ralissimo impulso, a essas crenças de tão

JCUIdlllWlirjiUIU. II -U/.II LOOl. UOIIU wvv- | .

meus dias de juventude -, c conto como linapreciavel singeleza, que nos balejam. . . . fíJ ,I,.„,Ia ,-_<-. niinvum-An mAmontAC nouma felicidade ler chegado ainda a tempo

de saudar a memória do grande cidadãoantes do triumpho da sua idéa. ..

Quanto ao mais. não é esle o ensejo detirar a limpo o meu passado Je hontem napolitica da nossa provincia

A digressão, senhores, fez-me perder o.IV. lll N V »' IM/Wi Wl/I VW VI V'H !¦•¦>• OI «¦ liv ui/l ¦» |

çou, porque anto os passos dos homens fio do pensamento Felizmente, o que está. ~...'.ln Ll«A,.lnõ :.. ,lnnnn,l,... I I I I t A í Ó TYX C t"l \11 Cl Ul t P f ti XX O ! I! í Psurgem muita vez obstáculos independeu

tes da sua vontade ; mas, a honra está«em uão abandonar a causa na hora do pe-rigo, em acompanha-la no caminlio do des-torro eda desgraça» (D. d-Flanranhe.)

Ha erros no passado dos liberaes de Per-nambuco... E que importa? Porven-tura com esses erros não ha muita gloria,muita dedicação, e muita generosidade ?

-Quala-causa-sei-vida-por homons,-que-uãoleve enão terá erros? Para emendar oserros- devemos apagar as glorias ? Seria-mos como o lapidario louco, que para tirara mancha (fuma pedra preciosíssima gas-lasse-a tanto, que coma mancha lhe tiras-se todo o valor -

dito já me consente concluir.Vim saudar o grande cidadão, e por elle

lodosos martyres da revolução de 1848.Esta saudação symbolisa perfeitamente omeu intuito ivcsle lugar.

Saudando o grande cidadão, quando se

benéficas desde os primeiros momentos davida.

Acommemoração,entret.anto,alem(res-seaspectodesaudaçãogeralecommumparaos que já se afastaram de nós, em sua ulti-ma viagem, assume as proporções de umespecialissimo tributo, se a houvermos deconsiderar na sua mais particular e imme-diala significação.

E» ella—-c será sempre—um voto de cor-

ram sacrificar-se pela pátria, pelas idéiaspolíticas que professavam, pela causa daliberdade, da qual se constituíram pro-pugnadores estrenuos; e se houve erronessa explosãoindispensavel/irremediavel,doinstinetodoamor pátrio c das paixõespopulares, o eiro foi generoso, foi sim umdesvio magnânimo, nunca um crime : eá historia e á posteridade cumpre exami-na-lo, peza-lo e compréhende-lo. Um so-bre todos era o homem de coração e de es-pirito elevados, patriota leal e sincero, li-beral dedicado C infatigavel, apóstolo inex-cidivel do progresso social: na tribuna eno meio do povo que elle amava perdida-mente, na cadeira de magistrado e na delegislador, no pensamento e na acção, es-se Pernambucano dislinctissimo,esse nossoinsigne conterrâneo, oíícrecia aos olhosde todos o complexo feliz das virtudesconstitutivas do que se pôde chamar verda-deiro patriotismo.

Não repetirei, porque não será necessa-rio,o nome desse brasileiro illustre,que nodia 2 de fevereiro de 1849 era desapieda-da e barbaramente arrebatado do meio deseus amigos e alliados politicos, na lutaque então se ostentava impetuosa e violen-tissima :—vergou o martyr ao peso enor-me do martyrio, mas vergou com honra,e por isso é que elle vive e vivirá semprena memória de todos. Razão de sobra ha,pois, para esse in equivoco testemunho deamor, de respeito e de saudade, levantadopelo partido liberal de Pernambuco, e an-nualmenle reproduzido, com relação aosliberaes fallecidos no combate daquellenefasto 2 de fevereiro. E nada mais jus-to, mais philantropico, mais sublime, maispróprio de homens sinceramente liberaes,

¦ ¦¦

diaíaffeição e de amizade profunda a todos do que essa manifestação solemne, inalteaquelles, que, irmãos exlremosos em suaoidéias e em suasconvicções políticas,soube-ram sustenta-las com inabalável firmeza, esacrificar-se até por amor de seus princi

a I. .ia xn /-li\n s\ i. ha ! iiii/i ri il A

traia (1'espalhar suas cinzas no vento, que pios, uma vez abraçados.c professadosdeve accender a fogueira,na (jiial será quei-mada a pagina gloriosa do sublime sacri-f i cio-d o-pa^-ti do-1 ibe^Ul^^uma saudação que não pôde ser inquina-da de suspeita. Todos sabem-n'o . aindanão é chegada a hora do completo trium-pho para.a memória de NUNES MACHA-DO, podemos mesmo dizer, que nuncaessa memória esteve tanto em riscos d'uin

E os erros dos liberaes de Pernambuco eclipse.,serão deshonrosos, aceusárão algum sen- O que nos pôde assustar, porém, a larefa

dos iconoclastas do passado ?O ultimo Graccho, recebendo o golpe

limento que se não possa confessar de pu-blico c com a firmeza da dignidade ?..

Na sciencia ha erros, que não podemser commetlidos por intelligencias médio-crês (Baimes). Assim na politica ha er-ros, que nãò podem ser dictados por sen-limentos vulgares, nem commetlidos porhomens medíocres.

Ha erros que honram, porque são esfor-ços (Palmas privilegiadas para antecipar asépocas e os tempos (Lacordaire)

mortal, arremessou poeira ao céo, e d'essapoeira nasceu Mario ; Mario, que foi maiorpor haver abatido a aristocracia romana,do qne por haver exterminado os Cimbros.(Mirabeau).

Que lancem, pois, ao vento as cinzas deNUNES MACHADO...

Trabalhemos lá fóra, meus amigos, paraque a memória de NUNES MACHADO, e

Não, liberaes de Pernambuco, não com- {de sons companheiros de 1818, seja res«¦¦_ ____ - — -. í .- ... !~.__ -. _ t _ ._ ã.. .1 .1. £__¦»... .«*.»¦. l.t -iaiy\i\ r\ #"*-» iuim.-..^ i-»r\ I rinn<\ < n «v-p»metíamos o gravíssimo attentado de gastar

a pedra preciosa da liberdade, para isen-la-la da leve mancha dos nossos erros !

O grande patriota NUNES MACHADOteria andado com a palria ; mas, nu nia te-ria negado a sua procedência, nem con-demnado o seu passado !

Era um grande caracter esse, caracterdo qual podemos dizer, paraphraseando oditodePyrrho relativamente a Fabricio : —Fora mais fácil desviar o sol do seu curso,do que o illustre pernambucano do cami-nho da liberdade!

Caminhar não significa renegar; o edi-ficio do futuro não se faz senão com as pe-dras do passado.

Progredir não significa—inverter os pa-péis, cm ordem a que os sacriíicadorespossam dizer-se legítimos herdeiros dos.sacrificados, com direito a sentenciar amemória destes!..

Se na quadra actual ha Neros, qne coma toga da liberdade arregimentam bata-lhões «d'augusianos-*, para que applaudamsuas vozes femenlidas. o povo não seillu-

peitada, coum o merece, na terra da patria ; e aqui roguemos a Deos, que não sejaperdido para as almas (fosses patriotas ogrande sacrifício pela causa da liberdade,que loie será sempre uma causa sagrada

Discurso lido pelo 5sa-Rí_areS A. 5S.

com fervor. Na vida publica, as dedicações valem tudo ; e, quando um parlidoijyorítico se vêmravdia a braços com a ad-versidade, e empenhado n'uma luta renhi-da, aquelles de seus sectários que nessacausa trabalham e morrem, são para to-dos os demais, que a esse partido perten-cem, outros tantos caracteres, de que sedevem com razão gloriar, outros tantosapóstolos e martyres de uma fé com-mum.

E que saudaes vós hoje, vós que me es-cutaes nesle momento de solemnissimoculto, ao qual me ligo nas mais esponta-nea e directa expansão do espirito ? Estãovivas as tradições de nossa historia; e anossa palria, ainda por este lado, nos des-enrola,no quadro do passado, uma legendaque sobrenadará brilhante por sobre ason-das turbulentas e ternpesluosas das opi-niões egoisticas,e das falsas idéias políticasdas facções.

Ha l'Í annos, o partido liberal teve delutar nesta provincia com o parlido queIheé adveiso. Circumstancias que sãoalheias deste lugar, mas que o bom sensopolitico e a recla razão comprehendem,collocaram-n'oentãocm situação violenta.-era o combate, cm campo armado, de umaidéia generosa, de uma aspiração do pro-gresso, que foi mister levar ao derradeiroesforço, contra a reacção symbolisadá e

de Torres Bandeira, em a igre*- traduzida naideia da imoriobilidade e daparalysação social e politica.

N'èsse recontro fatal, cm que tantas vi-das se perderam, n'essa pugna fratricida, opartido liberal experimentou tremendissi-mo revez ; mas. embora vencido no re-sultado da lide, embora martyrisado e pio-(ligado, viu com orgulho que suas idéiasnão se haviam anniquilado, que seus prin-cipios tinham ainda ioda a força para af-fronlar, mais cedo ou mais tarde, a theoriada dominação exclusiva e oligarchica nopaiz; e esperou, e esperou resignado a re-habilitação dc sua bella herança, queéaherança do patriotismo e do amor da li-herdade, sincera e pura. transmitida depais a filhos, com todo mimo de umacrença nobilissima, atravez das idades, epor enlre os perigos dasreacções ininter-rompidas.

Muitos foram, sem duvida, os que arro-jados nessa pugna, para a qual os chama-vam os brios e as convicções políticas, uma

ja deS. Francisco desta cidade,por oecasião elas exveejiaüas alicelebradas no dia SS do corren-te, em memória do dezembar-dor JOAQUIM XII."«ES 31A CHA-I3í$ e dos seus companheiros doinfortúnio, victimas da revolu-ção dc S848.

Ha na serie dos tempos ura dia dc so-lemne commemoração para as agonias in-timas da humanidade.

Ncssediaaflluera para a cidade dos mor-losaslhrbas dos vivos; e ahi. na soleda-de c no silencio, a neçropple saudosa úc^-le-so o horror das sombras e das trevas.iiiil.l » \-..í\»sj >v...»v»..*...».._¦. v- j.v/i.j. ,,n't .,%, inu i -..v, .... v. ..x...-rs. ^. — — -—- -- -— ^

-^irá, o sophisma uão fará fortuna, e a cau- que de continuo a involvem, para illumisa da liberdade ou Iriumphará. ou \oita-|nar-se cora os esplendores do sancluario.rá gloriosa para seu glorioso ostracismo ü A mansão morluaria regorgita enlão de

Por habito e por Índole, e principalmen-! crentes (|ue anciosos a procuram ; e note pela profunda veneração ao lugar em! meio dessa agitação suave dos espíritos,que me acho. longe de mim provocações! desse tumultuar pelo indefinito espaço dasa alguma ruim paixão, appcllos a ódios, contemplaçõescdas inspirações religiosas,

passados; mas tambem longe dc mim soletram è entendem todos, nas pedras vez radicadas., caíram victimas dc sua pro

ravelmente repetida, como o voto purissi-mo do patriotismo e do amor de todo umpartido, de toda uma provincia, de lodoum povo, que vê nos seus marlyres osseus primeiros heróes, nos apóstolos desuas idéias os seus principaes defensores,e nos feitos por elles praticados o se.i pri-meiro titii.lo,,o seu mais distinetivo hrazãode gloria.

Que pretendiam esses que a ludo seabalançavam ? Para que alvo tendiamelles? Para onde caminhavam, atravez demil difficuidades e perigos ? Eram liberaesde coração e de tempera robusta,que,abra-çadosácruzdo soflrimento, lançavam-seimpávidos á torrente de Iodas as eventua-lidades, comtanto que firmassem no paiz,em contraposição ao regimen oppressivode uma oligarchia infrene, o dominio dastheorias civisadoras da liberdade e da or-dem constitucionaes. Eram sectários dadoutrina d'esse patriotismo não vulgar, quenão se arroja a devastação e ao extermínio,mas que nem por isso quererá supportarnunca, indiflerentee insensível, os desva-riose violências de uma governação arbi-traria, caprichosa e eminentemente reac-cionaria. Eram os lilhos fieis ás crençasque lhes transmittiram os pais • os filhosque não as queriam deturpadas, violadas,desbaratadas e reduzidas ao anniquilaraen-lo :-— eram os guardadores solícitos deuma herança gloriosa, que, de geração emgeração, se ha perpetuado sempre, a des-peito dos planos negregados dos adversa-nos capitães e traiçoeiros da liberdade e doverdadeiro progresso politico. Eram ho-mens de fé e de esperança indeslrucliveis :provocados, chamados pela lorça das cir-cumstancias, souberam elles cumprir seuimportantíssimo dever; missão essa tantomais gloriosa e invejável, quanto não sãocommuns, no secuio em que vamos, detanto egoísmo, dc tanto sórdido interesse,,de tanta miséria politica, rasgos dessa or-dem, impulsos de tão generoso e alto pa-trioiismo. Cimentaram elles com o seusangue essa arvore da liberdade, que tantoamimavam, e que mais larde, após a der-rota no campo da batalha, principiou denovo a ser eslolhada e desbastada pelosrepresentantes exclusivos da retrogradaçãoe do regresso; e é esse o espectaculo pos-terior dos 14 annos de a.bsórpçào comple-ta pelo elemento anti-liberal, que, em suamarcha exagerada e exclusivista, nunca scafastou de seu circulo férreo, nem com-prehendeu a possibilidade c a convenien-cia da menor garantia aos principios doliberalismo puro.

Hoje mais do que em nenhnm tempe*

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í

O LIBERAL

couvem cora prehender perfeitamente e

perfeitamente realizar essa theoria da li-berdade c da lei,

Hoje mais do que nunca -, porque o es-oirito publico está cançado de mystifica-ções, e não pódc supportar por mais tem-

po o systema da cavillação e do sophismapolitico. .

Se não é de lógica c de interesse, se naoé de bom senso pratico, politicamente fal-lando, fazer recuar a politica liberal a ex-cessos c desvios que ella, por ventura, te-ve em 1848 • se não convém hoje a susten-tação de uma politica exagerada e promp-ta para os expedientes de máxima trans-cendencia, o para os extremos resultados -,

não é conseqüência que por isto seabjure,se extermine e se anathematisc até a ver-dadeira politica liberal, levando ophrene-si ao ponto de estigmatizar oslhomens de -18.Ascircumstanciasdeentão eram outras,muidifferentes •, havia razões para se im-

primir ás idéias um movimento mais ra-

pido, mais accelerado, talvez mais violen-to:—mas, porisso que a época não ad-mitte, sob a ralação politica, a convenien-cia de uma revolta, como parece quenaquelle periodo era irremediável, era in-fallivel,attenta a ordem lógica dos aconteci-

nado Go"í)r Saldanha Marinho,por todosrabsurda quanto inadmissível pretenção. matriz paraptórar|tníluir »°í^^.^

futuro oceunando uma cadeira no senado que sena amaioi oas mismas._ ... . ^ .. „ .„,.l«,Mnn ,l„ ,iniviinA|-»in (>llSciencia, probidade e serviços, são pre-

dicados, que se não contestam ao Dr. Sal-danlia Marinho.

Um dos mais illuslres filhos da nossaprovincia, tendo exuberantes provas, deum caracter verdadeiramente patriótico, oDr. Saldanha Marinho tem titulos que ba-zeam-se em factos que são do conhecimen

menlarame o resultado da votação deramlugar a aquilatar-se a força moral, de quelauto blasonavam.

Foram votados os Srs. -.Dr. Anlonio José da Costa Ribeiro

As matérias de commercio cedidas pelascasas de grosso trato as de retalho eramem principio com o praso rasoavel de umanno ; de sorle que os negociantes, quecompravamcomessademora,tinhamtempo Dr. JL E Ferreira Jacobinao espaço bastante para remetterem esge- Dr. João Francisco leixeira.néros para o alto senão é esperarem o re-cebimento da importância dos debitos.po-

to de todos, e pois não noscançaremos em»(lendo destarte satisfazer com promptirepelir esses fados. I <!ão as suas obrigações contrahidas por lor-

Diremos apenas, em conclusão, que es- ça de taes negócios,peramos com toda a segurança que o pa-1 Mais tarde essas mesmas casas, talvez, jatriotico corpo eleitoral de Pernambuco,]com o fito de enfraquecer o commercioquererá collocar na lista tríplice ao lado | desta praça, diminuíram o praso, que cos-do nome illustre do Dr. Urbano Sabino1 tumavam conceder, de doze mezes paraPessoa de Mello o nome lambem illustre oito, de maneira que jamais dilhceis sedo Dr. Joaquim Saldanha Marinho,caracter iam tornando as transacçoes e rareandonobre e independente, que por certo5 as obrigações em seu;cumprimento

170152144143118108

muito honra a provincia, sua terra natal,que por elle nunca loi esquecida.

Dr. Joaquim de Aquino Fonseca.Dr. José da Cunha TeixeiraDr. F. de Carvalho S BrandãoConselheira Lourenço T. de Loureiro 104Dr. Sabino 0. L. Pinho 1Q4Dr. Diodoro Ulpiano Coelho Catanho 102Dr. Aprigio J. da Silva Guimarães 99Dr Manoel P. de Moraes Pinheiro 80Floriano Correia de Brito. 77Dr. João Gonçalves da S. Monlarroyos 00

(>S6.1

rancisco Duarte

Ao publico.lamvei aiieiii-i a u.uc.u.u.iwuvo „„„«,. Para que o meu silencio não seja toma-

mentos. segue-se que as idéias do partido do como acquiescencia á historia ultima-

S devam ser absoluta e irrevogável- mente contada pelo Sr. Dr. Feitosa no seu

ür. José (los Anjos V. d'AmorimDr. Rufino Coelho da Silva

Agora, não satisfeitas com todas essas Manoel de Carvalho P. de Andradealterações c difficuldi-.des,porque teem feito \Di^ Maximiano !<-— "»•»¦"•

passar o commercio a retalho desta praça,as mesmas casas de grosso trato empre-henderam o grande pensamento de reduziro^prãs^ãsTeTTTÍasra~sei^mezes

0047

Ora, no praso desse tampo nao é possi-vel que os commerciantes a retalho pos-sam satisfazer em tempo e com precisão as

lugar a combinações éphemcras%que nemtêm o mérito da franqueza ? Considera-ções são eslas que me saltam,por assim di-zer, do espirito, ao reflectir no qne se mefigura tradição e inseparável do partido li-beral. A ideia pela qual combateramsempre os mais distinetos propugnadoresdeste partido, em diversas épocas, não é ade uma conciliação de interesses, mas simde idéiase princípios-, parece, entretanto:que, após o dominio da oligarchia hojeextineta, outra se pretende a todo o custoautorisar e impor, com o fito principal denullilicar o elemento liberal. Não sou po-litico de consummada experiência: babempouco, entrei para esta vida pratica, naqual se agitam e se traiam irremissivelmente questões de alta importância poliu-ca \ mas, franco e de boa fé, nunca imagi-ginei que os principios de hoje, na politicada provincia, podessem repellir^s-mésmosprincípios de 1848j=.qiLe_erilní liberaes cprogressistasse procuràsseéncmsèpõüsssirlogicamente procurar antinomia e desa-cordo, sendo os propaladares da thetoriaexclusivamente progressista os que fazemquestão grave da palavra liberal, e aindaraais os que impolitica e desasadamentedistinguem entre liberaes, que marcham eliberaes estacionarios. Nova theoria deperigosissima politica ! A que se desejaplantar no paizé ado sophisma politico -,é ada abstenção completa do elemento liberal•puro-, é a do embuste e da illusão, pormeio dos quaes se procura illaquear e

em qüe está in volvido o meíi nome, decla-Jmerciantes que tendo comprado e vendidoro que nada respondo, por não me parecer' para o alto sertão com esse mesmo prasoainda conveniente fazer o histórico da par- de oito a doze mezes, esses, vendo-se nate que live na formação da liga em Per- necessidade de satisfazem seus débitos deu-nambuco 10*o desse lapso tão curto, não podem dei-

Aproveito o ensejo para declarar ao meu! xar de ceder ás dilhculilades, e por conillustre collega dos communicados do seguinte serão obrigados a liquidar suasJornal do Recife, que tenho recebido casastránquillo todo o ridículo, com que haquerido fulminar-me ; e se o deixo em paz

Admitlir-se, portanto, uma semelhante

E oulros menos votados.Collegiò de Páo d'A lho.

A votação desse collegiò publicamosabaixo. il

i Baldados foram os esforços do Sr. Dr.Abilio para influir poderosamente nessecollegiò. A dignidade e independência dosSrs. eleitores, que souberam assumir uma•altitude firme,produziram tal resultado, li-vrando esse collegiò dc uma nodoa indele-vel, como a de sugeilar-sc a quaesquer im-posições.

S. S. teve o dissabor de ver que candi-datos contra quem S.S. empregava a ín-triga e esperava ver derrotados, saliiramtriumphantcs.

Depois de bem conhecido o terreno foi

transição no commercio a retalho, seria, .forçoso ao Sr. Abílio ver o collegiò se ma

pí'ágãv?tSSm|W nloo.te.il.rcW sem.luvi.la.conse.Uir oa morto da cirftM£* M » °°f«df*^«

gada a oportunidadedo romper o véu comj lação mercantil, pela paralisação das tran- em pnmeno lugar na oi.icm Nouu.ao

nue procura encobrir se, embora seja para sacçoes deste processo.mim muilo transparente qualquer véu, de Assim, pois, os commerciantes a retalho

nueiise o sahio apologista das glorias do esperam que a tal respeito sejam tomadas

grande NapoleãoRecife, 12 de novembro de 1803.

Dr. Aprigio Guimarães.

providencias no sentido de serem favoreci-

Lô-se no Progressista do Rio Grandedo Norte.

Inconsequencia.

candidato, contra quem S. S. co Sr. pre-sidente da província asseslaram suas bale-rias, e isso por conhecer-se a fraqueza dos

, prov.uenc.as ou su.uu.,... — .-— recursos officiaes ante a dignidade e inde-

i dos conlra uma tão mal fundada pretenção j pendência do collegiò eleitoral, a quem »o'

de a Zas casas de. grosso trato para com qui» poupar a necessidade do reag.r cer-

ase s sa etalho. tanto maisqòanto ésa- gicamcnle contra taes prelençoes macçao

bidoque parte essa ideia de algumas casas | que produziria conseqüências funestas.

commerciaes, entre as quaes as dos SrsPaton Nash & C. c Saundres Broters,

' 1 Sirva mais essa lição de advertir os Srs-presidente e chefe dc policia de seus des-vios.

que tendo lucrado grandes sommas por

IS^SS-S^ Or. tó datunhaTeixcira .

Amaro Carneiro Bezerra fc^tóSST *™ >A ^Wt^S^ã^?empreza, que sem duvida redundara em]Dr- Maumianoi ranusco uuaiic

prejuízo mesmo de outras casas de grossotrato

Um commerciante.

NOTICIÁRIOseus amigos

(Compareceram 81 eleitores)7070

Dr. Diodoro Ulpiano Coelho Catanho GoDr. Francisco de Carvalho S.Brandão 63Dr. João Francisco Teixeira 55Dr. Manoel Pereira de Moraes Pinheiro 50

Na corte e na provincia em que nasceu é

aUiciara confiança popular, é a da prepo- liguciro, vê um abysmo, como elle mesmo

tencia governativa da dominação ultra disse,entre progressista e conservador ver-- ' ¦¦ ¦ melho, e entretanto nao quer perder o lu-

gar de chefe dos conservadores na provin-cia de sua residência.

conservadora, da escandalosa preponderancia dos filhos da fortuna baptisados degrandes intelligencias e chrismados de no-taveis políticos.

Não comprehendo semelhante artefactode politica sui generis :—adhen á politicaprogressista, porque adheri ás idéias libe-raes -, mas, desde que se quer extremarpelos titulos idéias que se não repelíem,para o lim de rcpcllir homens que se nãodeixam embair, eu faço profissão de fé po-litica expressa edicisiva, sem mescla dcmystificação e sem refolhos.

Aceito as tradições do partido, a queadheri -, respeito muito a historia e a lo-gica dos fados -, e por islo, nessa hora deimportantíssima recordação para todosnós, uno minha homenagem sincera a detodos que um pensamento e um senti-mento commum trouxeram á esta subli-me c vencranda ceremonia.

A candidatura do Dr. JoaquimSaldanha Marinho.

E' sempre solemne para os povos a cs-colha dos seus representantes.

Quando, porém, tiala-sc dos represen

Dr. Rufino Coelho da SilvaDr Joaquim de Aquino FonsecaDr. Sabino 0. L. Pinhof)r. JoséE. Ferreira Jacobina

Floriano Corrêa dc BritoDr. Pedro Secundino M. Lins

(Seguem-se outras menos votados.)

Resultado dos dois e.oUegios.Dr. Anlonio José da Costa RibeiroDr João Francisco TeixeiraDr. José da Cunha TeixeiraDr. Joaquim dc Aquino FonsecaDr. José Eustaquio Ferreira JacobinaConselheiro Lourenço T. de Loureiro 174Dr. Francisco dc Carvalho S. Brandão 168

O Dícanti, conservador exaltado e intolerante,declaroiuse progressista ou figueira, emPernambuco e na corte.

Entretanto diz na provincia que conti-núaa ser conservador.e que a politica, queadoptou fóra d'aqui, foi um meio de que seservio para sustentar no poder a si e aos1 Koíicias eleitoraes.

No dia \d rcunio-se o collegiò eleitoral. .desta cintai sondo eleito seu presidente o Dr. Aprigio J. da Silva Guimarães

IcSSiõnronço Trigode Loureiro, Dr. Anlon.oJosodaCostaR.be.rosecretários os Srs-. Dr. Araújo Barros e De-cio, e escrutadores Emilio Americano doBego Casumbá e Manoel da Silva Mendon-ça Vianna.

Nesse mesmo dia teve lugar a votação,.que produzio o resultado queabaixo publi-camos.

Não podemos deixar de mencionar que,segundo nos informam, os Srs. Dis. \bi-lio'. FeitosaeAraújo Barrasse apresenta-ram no collegiò, procurando exercer mfiu-encia no animo dos eleitores, entre-gando se até os dous últimos Srs. ao tra-balho de fazer chapas para entregar aoseleitores. Verdade é que soflVeram o dis-sabor de ver que, alguns as rasgavam, pejodespreso que ellas lhes mereciam. Não

querem esses homens convencer-se de queeleitores independentes não podem pres-tar-se ao papel úa manivellas.

Os Srs. Drs. Araújo Barros e Feitosa ti-veram assim oceasião dc aquilatar o modoporque a opinião publica se ergue potente,para fulminar os pretenciosos dictadores,que facilmente esquecem os devei es quelhes são impostos por suas posições.

OSr Hr Abílio não quiz esperdiçaraa paralisação oas irausatvuasucssuuiuciii, U-oi. i «""' l,ocm« anlnriHi-cobstará que continuem nestas casas, que occasiào de se mostrar a mesma auto da

Quando, porém, tiala-sc uos represen se acham em começo, por isso que H^^J^J^ViSStantes vitalícios. d'aquellcsa respeito dos sc-bão na diffieuldade de rcal.sar as sua* Us c n Mal ;qnc.quaes não ba arrependimento nem correc- obrigações, como am u-m é atacante do tono '«^ po q *

de5alinos.&ossivol o assumpto dobra de solemni-. progresso . prosperidade de Pernambuco obMrio a on nu. o escm . .

^^ { Ma<.haJodàdePe .mponancia. q»eperderá sem duvida, v.slo eomoa ua S S. ,

|«*^Sw?determi- Dr. Francisco de Araújo Bar,osTraU-sedcimpossibilitarnofulurooprc- maior vida está no maior ou menoi movi- -

4ommio da oligarchia pernambucana, que ] meulo.ba vivido acastcllada principalmente no se-» Se por ventura so chegasse a realisar tao

45413430'292726H

O homem deve viver ou morrer comsuas convicções. Quando o capricho e ointeresse podem mais do que os principios,ou estes não existem, ou não passam desombras c novelos de fumo,que as paixõesarrastam e dissipam.

Não é mais tempo de sustentarem-se osProthêos -. dêem-se ás eousas os seus pro-prios nomes, c arranque-se a mascara áhypocrisia. T. F.

Ao commercio.Leu-se pubhcado no Diário de Pernam-

blco que algumas casas commerciaes estrangeiras,de grosso trato,pretendem conseguirque o commercio dessa natureza só vendaás casas dc commercio a retalho, comopraso insignificante de seis mezes.

Realmentesemelhante procedimento nãosomente é offensivo das relações commer-ciaes, porque desCarte terá em resultadoa paralisação das transácçoas dessa ordem,n nhcinrri nnp rnnlinuem nestas casas, ouei

197197194185182

Dr.Dr

Diodoro Ulpiano C. CatanhoSabino 0. L. Pinho

Manoel P. de Moraes PinheiroAprigio J. da Silva GuimarãesMaximiano Francisco Duarte

Dr. Rufino Coelho da SilvaFloriano Corrêa de Brito

E outros.

DrDrDr

167138

13612s116104105

SEGUNDO DISTRICTO.COLLF.GIODE OLINDA.

Dr. José Cardoso dc Queiroz FonsecaDr. JoaquimF.de FariaDr. II. HemelcrioR. dcM.

Domingos Soriano F. SoaresJoào B. de Amaral e MelloA. Coriolano Tavares dos SantosJosé Joaquim de Souto Lima

Dr,Dr.Dr.Dr

12355251262626

ViiíarioJeronvmo JoséP. A

toSiriSJSeswtoliwoolrosIDft NaborC. B. Cavalcante*?!£¦ vcYi" nio qw. deixar dc ir até aV José lgnae.0 de Andrade L.ma

Abranhão 2524mima

2221

Page 4: A A'} - BNmemoria.bn.br/pdf/709522/per709522_1863_00087.pdf · ti tuir a assembléa provincial de conserva-dores, para, trazendo-os debaixo de sua disciplina, fazer passar tantas

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O LIBERAL

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, Dr.v Casar Octaviano de OliveiraDr. (.J^a n k l i m Ta vo ra '

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'Lvf Gonçalves 'da'Silvow to fc<

>'Engeiiíieiro G, R CarafitíHo"!' o-' Dr.' ilòsó Honorio ,:i " ,,;'''' '• '•»;DiV'Maxií '

181'1817

| — Na rua estreita do Rosário n. 41 se-

i gundo andar, se offerece uma pessoa para

mino\- \>-

3

Dr. f..".i;iV)rio!(le'Azevcdü'•hí*.' João Maínade A. *Ir'óVreiiü«** :v\»)'Vi^ariíV. Ari,lonio F. (>• ^tiinMvãM^ÂiDr.;' A nto nio Borges da Fon*seta ¦* - -•-&rc José Bonifácio, n • ;;•¦ ¦ ' '•

' Advogado José.Antoni^Silvii-'fcíeílo ''f E o a'tros menos v,q lados: 4'íJ1-- (<I'<

• • !}' \ —¦*¦¦¦ \\ ,,*'•':,< ie»

''Collegio de Iguarássi:'5.'-»;» »^Br. João Baplisl,a dp Amara! e Mello- 't>0

Gervasio R, Campello >-y r < *>¦¦ .* •'João Honorio í ; fi :My v i_.v

ILoíeria extraordinária •AOS 10:000^000 E 2:000^000

O abaixo assignado, á vista do bom aco- engommar com alguma perfeição, e com16 j lliimento que tem tido o plano das loterias modamente nos preços.16 i extraordinárias, e á pedido de quasi todos t14 jos compradores de bilhetes, tem exposto i- A salsa parràlília de BírisíoS13 já venda, para ser extrahida por esse pia- exerce suas propriedades purificantes por10- no, no dia 21 do corrente mez, os biíhé- lodo o systema nervoso, neutralisando o10; tes dá sexta ppr te da primeira loteria em «vírus» produzido o accumulado pelas ul-

Oj beneficio da igreja do Senhor Bom Jesus da ceras, escrofulas, abscessos e tumores, o4 Via-Sacra, o que terá limar no consistorio escorbuto, assim corno todas as mais mo-

urDrBrBrík

da igreja de Nossa Senhora do Rosário da lestias das glândulas, da carne e da pelle.freguezia de Santo Antônio. j A historia desta preparação tem sido pelo

Òs bilhetes e meios bilhetes acham-se á espaço de trinta annos uma série não inter-venda na respectiva lhesouraria rua do rompida de curas as mais admiráveis e fe-Crespo n. 15, e nas casas comm.issionadás Iwes- Todo o mundo medico admitte que

•60;jrua da Imperatriz n 44,loja do Sr. Pimeii- é o melhor antiseplico e ante-escorbulico60í tel- rua Direita n. 3 botica do Sr. Chagas -, até hoje conhecido, e pode-se com toda a

DómingOs Soriayo, s Cy <¦llòséMáméde y, ,, \\,,,.,": Flançisco1 dé Araújo, B,ai;roj>

il)r; -Müxihiiand X. Machado ,-,/•• Dr. José Joáqidrq de S, L,imfyDt. 'Ililiz Gonçalves da Sjlva ,,,IM'Anfónici B'orges da Fons,çcfiDfcMoké Tíonilaéio • .•:, ,.

-J-0sél4átonio SilvaJÍèllo^-1^-,—,At iCoriolaild Tavares <loS/Saiit,oíj.,

Vi.Vl»» íòOj rua Estreita do Rosário n. 12; typogra- certeza afiançar queé um reme doespecial. (y¦"- -^10; pina do Sr. G ÍI. de Mira e rua da'Ca-'para a cura do rheumatismo e de todas as

'(, -..í íX?5i deia n. 45, loja do Sr. Porlo. Iaffecções dos músculos,tendões econjunc-p, ,»l 501 Os prenlios de 10:000^000 até 20^000, turas

..<A0 - serão pagos logo depois da extração ate ás Encontra-se á vendaem todas as boticasdí

UA

Dr.' 'José Ignafcio de AiylVaile.Lima,., i 2$..-YjgarioJ.J. P. d'Albuq,uei;quc4L'X< i$$ÊlBi'i- Cesario H\e AzevedoDr. QueirozFonsecaDiwtffaltor1

'

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40 í 4 horas da tarde, e os oulros no dia seguiu4jf)j le depois da distribuição das listas.

Servindo de thesoureiro, Josè Rodri-...wIguks dé Souza

i . 405

I i Mi.'« M-

Itl... , v\. ' Colile'gio d'e NazAjikxii\\\'. Jostí ígrtatlb; 'de%nd'raile Limi.lo$6 Àríloifio daSilvá Mello'Dr.',Josddoaqaim d'eSo\ttòllíjifnàVi.aga.rio J¦; PdíAlbii^erqtib^ranhao])f. ..FraooiscoMrAralijtyBSif^ '•'' "

^)|!., Joaquim FranciscÒ^.de^ahá '

ÚxX, ,CefiW:0davianol de èÍLve.i'ra'.D,r. J.osé Mamedò Vi' ¦ '; '

Dr., Arminio' fiori o! ino1DiV L«i?j.(idiiçaUeís llíi',SH.vaDr.-,Jo$éHonorio1. !'¦:Dr. .Gerv;asip R. Camiiélíò

X: *ao

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Casa da Foríwna,, Í.Qij No dia 21 do corrente, se extrahirá a) 8 sexta parte da primeira loteria pelo plano

; ,5J das loterias extraordinárias, á beneficio do,....jiSenhorBorn Jesus (lá Via-Sacra.,,;r. .j O abaixo assignado, recommendando ao

. (ÍÇ. vrespilavel publico a compra dos seusmiii(,Q0 felizes bilhetes garantidos, lembra lhe a((5j ,(tvanlagem que ha em receber os prêmios",$Ò, .por inteirt., ponjuanto quem tirara sorte' AS'úa 10:000$ om bilhete garantido não rece-

4,9 Aierá só me iile 8:400$. em virtude dos des-"4j pontos de 16 0|0 que lhe farão ern vista dás

. 'Ai

lois, mas sim os 10:000^ que vem a ser a'SBiídita quantia e mais a de 1:()00$ que pa-

do mundo.

Ao cosiainorcão.Vende-se roteiros dos signaes do tele-

gFapho,-cqpectos^le_iiovo^Jmp.ressos_em

i ! i

.ti-

'0,yigarrai ^ntonio F:. G. GüihiarãèSDr. NpborG. Bez,erra-Cavalcante" " '. !!21'1)\\ José Cardoso de ,'Qud'i'roz

'Fonseca. M

Dr. DomíingosjSoriano ' ." ' '

D:\ Cesario de Azevedo •' ' .;\)\\ João li. do Amaral1 o Mello,

'

Dr; Jo.sé fionifacio ,l ¦ '.$ "

Dr.. Antônio Borge.s da-Fonseca :'Dr. 3fyximiano?tía.chad'0.,,7 •'.' •

;ditos descontos, acontecendo o mesme'dom as outras sortes

• .jjOs bilhetes garantidos pelo abaixo assig-nado

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,-C0LLEG10D0LlMOEIIl0; ,Dr. Francisco de Araujo BarrosVigário.Anlonio ¥¦:¦(% Guimarães*Dr; ÇésanOcüjviano «Advogado Josá Antônio da S.«MelloDr. Joào í). (lo Amaral MeHo •Vigário .íefonymo P. de A'-.. Maranhãov)53Dr. José Joa/jpim ^outo Lima -,; " 'Aí

Dr. Gervasio Rodrigues Campello*' *

Dr. José M.amede?Alves Ferreira 'Dr Joséígnaçjo de Andrade Lima

Naho>C B. CavalcanteJoséCardosode;Queiroz l\onsecaA CoriolanoLuiz Gonçalves dá SilvaJosé BonifácioJoão-HonorioArruda Falcão 13

gará o abaixo assignado, importância dè

levarão a sua assignatura de chair-oolla atravessada na frentodo bilhete.

livrinhòs, próprios para aígibeira, nas li-vrarias, Acadêmica dos Srs. Pereira Julião& C,no Recife nadoSr.João Cardoso Ayrese na typographia Commerciál.

ALMANACH DE LEMBRANÇASLUSO—BKASILEIUO, PAR/V 1865

POR CASTILHO.Vende-se este interessante Almanach,na

Livraria Econômica ao pé do arco de SantoAntônio, onde se vendem também col-leções completas de 1851 a 1863, e annosavulsos de ditos Almanachs.

-- Na rua estreita do Rosário n. 24, lo-ja de trastes, vende-se uma cadeirinhacora competentes arreios por muito baratopreço, segundo seu estado.Css«'so particaiflar de oa'atorâa e

poetâca naeíoaal

Na madrugada Je sabbado parado-mingo 25 do corrente, perdeu-se era uralenço branco 78$000, e dous annes sendolim de cabello, e outro liso ambos firma-dos, o primeiro cora B. P. C. o segundocomJ. N. P A. J. e lambem uma car-ta contendo uma letra no valor de 250$000desde a rua da Cadôa Nova, alé a rua daGioria, roga-se a pessoa que achara bon-dade de restituir ; pois só exisge-se a car-ta e juntamente a letra, e se dará mais agratificação de 20$000, na rua do Caldei-reiro, n. 28.

Na livraria Acadêmica, rua do Impe-rador n. 79, vende-se:

Papel para forro de 200 a 2,000 réis apeça.

Guarnições avelludadas de 2,000 a 8,000réis a peça.

Caixas com pennas de aço a 500 réis.Caixinhas de papel pequeno a 1,000 réis.Dittas de envellopes a 1,000 réis.Livros em branco de todos os tamanhos

e formatos.Livros de direito por preço mais barato

do que em qualquer outra parte.Na livraria Acadêmica, rua do Impe-rador n. 79. vende-se o compêndio deGeographia pelo Snr. Dr. Pompeu. a 5^1000o volume.

—¦ Caetano Pereira de Brito, solicitadorde causas, no eivei, e commercio, participaaos seus constituintes, e aos que se qui-zerem utilizar de seus serviços, que elle seacha residindo na rua da Praia sobrado n.49 primeiro andar, onde o acharão semprepromplodas 6 as 10 horas da manhãa, edas 4 as 9 horas da noite, e fora d'essashoras nas sal las das audiências.

-— Fugio do poder do coronel Theoto-nio Ribeiro da Silva ura seu escravo denome Manoel, cabra, sapateiro, de idade22 annos mais ou menos, estatura media-na, côr um tanto pálida, pouca barba,ros-to comprido, cabellos um pouco solto*, etalvez pelo pescoço se encontrem algumasglândulas-, a pessoa que o appreheiidereO acadêmico Manoel da Costa Honorato

tem aberto em casa de sua residência, á entrega a Joaquim de'Souza Cirno na Vil-.ma Direita n. 88 primeiro andar, um cur- la da Escada,ou na loja de João de Siquei

,','j)Os premies maiores de 20$ serão pagos s0 particular de oratória e poética nacio- ra Ferrão ao Sr. Manoel Gomes Leal, rua' - ' '-•¦'¦- •- •-' "nal, acompanhado da analyse dos clássicos doQueimadon 10,queserágenerosamen-para os exames da faculdade de direito,(, te recompensado..».tj^ia hora depois da extração,

u\> Preços."'<^|ietes inteiros 12.^000:,çÍos bilhetes 6#O0O

,jí|'ij Em porção de 100$ para cimaBilhetes.

Dr.Dr-DDDD

r.r.

At4543

.53S324'25

D Segitem-sejoUtrosmenos vetados.

AHNUNCIOSPede-se ao Sr. fiscal da freguezia do

Recife quó lance suas vistas para o beco«las Boias, por quanto uma ve/. por outraacontece a 'quem

por abi passa levar banhosem querer. Outro sim pede-se aos pes-cadores de tarraHas que freqüentem essebeco,afim de verem se podemahi achar pei-xes. É' muito oque por ahi vae.

Um oFFExninoCompra-se os ns. 8, 12 o 17 do

Constitucional Peunvmbicvno, bem comoos Boletins ns. 1,2, 3 e o ; a tratar nestatypographia.

Vendem-se dous silios, com terraspróprias, no lugar Corcurana, freguezia deMuribeca, com grande plantação de co-queirosc outras frueteiras, uma casa detaipa coberta «íe telha, com grandes mattas,è mais «luas de palha lambem cobertas detelha : quem pretender comprar dirija-se

Gonçalo n.

11$200. . 5*600

Manoel Martins Fiúza.EBàjifSíiomario TopÒgfrâ^bicO, Hisí©"

iN ', râco © Esíatistíâco.

h -PROVÍNCIA DE PERNAMBUCO.,.ç pòr.,. M a n oe 1 d a C os ta Ho n or a to."Acaba de sair do pndo esta obra, con-

tendo a nomenclatura de todas as cornar-ças^-termos, municípios, freguezias, ci-1dades, villas e povoações, com as respee-llivàs disposições legislativas e administra-tivas-, os rios, riachos, barras, portos e en-sêa-las"; as serras, colunas e oi lei ros; adesci jjVão da cidade do Recife -, a nomen-claluj-a. de todos os governadores, presi-dentes e bispos, com as datas de suas no-meações. posses e entregas • as produc-ções e tudo o mais que diz respeito á pro-vincia.

Acha-se á venda nas livrarias: Uniycr-sal, rua do Imperador n. 44 ; Clássica, ruado Imperador n. "3 -, Econômica, rua doCrespo n. 2; e ivpographia Goinmercialrua e?treila do Rosário n. \ú. Preço3$000 rs. cada exemplar.

O.s senhores assignantes terão a bonda-de de mandar procurar os seus exemplaresaos lugares onde assignaram

Na manhãa do dia 21 do correntemez perdeu-se uma pulceira de coíbesazues encasloados <'in ouro. desde o ile-sembarque do varadouro em Olinda até omeio «la ladeira do varadouro-, quem achouou souber quem achou, dirija-se a rua daGuia no Recife n. 55 que se gratificará.O bacharel Constantino Rodriguesdos Sanlos tera o seu escriptorio du\d-vogacia na rua do Queimado n. 15 pri-meiro amiar, onde pode ser procuradotodos os «lias úteis das 9 horas da manhãaas 3 da larde.

Os bacharéis João Diniz Ribeiro da

Os Srs. estudantes que quizerem frequentar o dito curso podem dirigir-se ao lugarccima indicado.

— Vende-se um sitio na Passagem daMagdalena, com commodos para uma gran-de familia; tem fruteiras, a tratar na ruado Imperador n. 61 segundo andar.

K&CHpitoriio do advocacia.O bacharel Antero Manoel de Medeiros

Furtado, tem o seu escriptorio á rua doQueimado n. 10, primeiro andar; e resi-de ao Corredor do Bispo n. 16.

Ausenlou-se da casa de seu senhor,no dia 19 de agosto, a escrava de nomeFelippa, de nação-, foi comprada a D. Ma-ria Angélica Bezerros, senhora do engenhoMarginho, freguezia de Barreiros,

"levou

vestido azul, pode ler trinta e seis annospouco mais ou menos,ospés bastante gros-sos, côr preta, cheia do corpo, bem fallan-te e baixa -, a pessoa que a pegar leve-a árua da Esperança Caminho Novo, padaria,que será bem recompensado conforme seutrabalho.

iri ii 'iiiimmm »nmi

IMPERIAL INSTITUTO DE N S.DO BOM CONSELHORUA DA AURORA N. 50.

Havendo esle Instituto realisado importantes melhoramentos no systema de Estudos, que entram no seu plano, depois que recebeu o gracioso titulo, com que S. M. oimperador houve por bem honra-lo, é do dever do direclor do mesmo collegio invocara attenção do respeitável publico para a educação moral e intellectual, que ahi se recebe.

O virtuoso sacerdote, que vem duas vezes na semana explicar o cathecismo e tudoo que çomprehende uma completa educação religiosa, a observância dos deveres reli-giosos. já por meio das orações, já pelo respeito profundo, que os alumnos guardamnos actos da igreja, são o testemunho do quanto zela-se nesle estabelecimento a edu-cação religiosa.

Os nomes dos actuaes professores de cada uma das cadeiras são por si só um tilu-Io de honra para o estabelecimento, uma garantia de progresso rápido para os alumnose um penhor de confiança para as famílias.

A concurrencia de alumnos. que teem afíluido ao Instituto desde a sua fundação,c os que delle já tem sahido devidamente instruídos, e hoje ornão as academias do im-peno; ;qs sacrifícios, emlim.a que não se tem poupado o (iireclor.para que o seu Institu-lo continue a merecer o credito, que soube adquirir, trazem-lhe a convicção dc quenao lhe faltará o apoio e consideração do respeitável publico, a quem se dirige.

O edificio do Instituto, pela sua vastidão e aceio, c pela localidade em que se achalem todas as condições que a hygiene exige para um estabelecimento de semelhanteordem.

Os pensionistas são divididos por classes c idades; c a vigilância sobre a purezados costumes éincessante.As mais «le familia, sobretudo, acharão neste Instituto uma interprete fiel dos

a rua de S. Gonçalo n. 40— Aluga-se um armazém na rua do) Cunhae Francisco de Paula Penna, muda-

Apollo n. 8. a tratar na mesma rua, con-Iram seu escriptorio de advocacia para o ll'lulctt",',,lv «"«»-M»r^aS«cauncsaocconsideração, as quaes

fronteáS Cruz sobrado da esquina nose- primeiro andar do sobrado n. 2^ da rua do rosos Para ° £cu zelo c ardor por aquelles «iuc lhe forem confiados,

íundo andar. i Queimado.

seus sentimentos de amor e carinho para com aquelles, que em tenra idade precisão«los disvellos maternos. Com taes condições e garantias confia o director continuara merecer e gozar do conceito lisongéiro do publico illustrado e sensato, dc quem jálem recebido tantas provas de adhesão e consideração, as quaes serão incentivos pode-

PfflBfAüwé). TTnxnurmv ubetul—de Jo^é da Cv?vx Teixeira—sua das flores n.3

msmm^mmm.

ILEGÍVEL