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FALANDO AO CORAÇÃO A aplicação do sermão: O que fazer na aplicação? Por que fazer aplicação? Como fazer aplicação?

A aplicação do sermão: O que fazer na aplicação? Por que fazer aplicação? Como fazer aplicação?

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FALANDO AO CORAÇÃOA aplicação do sermão:

O que fazer na aplicação?Por que fazer aplicação?Como fazer aplicação?

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Palestra O tema vem de Jay Adams chamado

Preaching to the Heart 2 partes: A dependência do Pregador

Primeira parte deste estudo se limita a falar sobre a dependência do pregador na hora da aplicação.

Dependência da Palavra e do Deus da Palavra Como falar ao pregador

A segunda parte deste estudo fala sobre aquilo que cabe ao pregador. Os cuidados e atenções que ele deve ter ao fazer a aplicação do sermão

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Dependência da Palavra de Deus

Começando sempre com o texto Bíblico. De certa forma, a primeira aplicação do

sermão é a compreensão do texto. As pessoas precisam ouvir a Bíblia e não

o pregador Elas precisam saber explicar o texto para

outra pessoa Sem explicação não há pregação

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Dependência da Palavra de Deus

A Bíblia é poderosamente suficiente para a aplicação

Embora muitos esperam o “e eu?”, a Bíblia também faz isso

Quando duvidamos desse poder dela, quase não a usamos Por isso tantos sermões de “auto-ajuda” e “moralistas”

Dizer que acredita em seu poder é diferente de acreditar A prova é o tempo que utilizamos a exposição do texto Quanto tempo demoramos para entender o texto? Quanto tempo demoramos para explicar o texto?

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Poder transformador da Bíblia

“assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” (Is 55:11)

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Poder transformador da Bíblia 2ª Timóteo 3.16,17: toda a Escritura é útil

para o ensino (mostrar o caminho verdadeiro), repreensão (mostrar quais os erros

cometidos), correção (corrigir os erros cometidos), educação na justiça (conduzir para o caminho

verdadeiro) com a finalidade de tornar o homem

completamente capacitado para toda boa obra.

É a Bíblia que faz isso e não o pregador.

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Poder transformador da Bíblia O Salmo 19 diz que a Bíblia

As características da Palavra de Deus – Perfeita, fiel, reta, pura, límpida, verdadeira

o resultado que ela traz à vida do homem ela restaura a alma, dá sabedoria aos símplices, alegram o coração, ilumina os olhos, permanece para sempre, admoesta e traz grande recompensa.

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Poder transformador da Bíblia Jonas 3

Uma pregação rápida Uma mensagem desagradável e resumida

Cadê o arrependimento? Por que a destruição?

Qual foi o resultado? Neemias 8

Aprendemos o modelo de pregação: explicar E vemos também o resultado: contrição

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Dependência do Espírito O Espírito Santo é o melhor aplicador da

mensagem (2ª Co 2.6-16) ”Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem

jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. [...] Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

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Orando ao Deus da Palavra Orare e labutare foram palavras empregadas por

Calvino para resumir a sua concepção hermenêutica. Com estes termos ele expressou a necessidade de súplica pela ação iluminadora do Espírito Santo e do estudo diligente do texto e do contexto histórico, como requisitos indispensáveis à interpretação das Escrituras. Com o mesmo propósito, Lutero empregou uma figura: um barco com dois remos, o remo da oração e o remo do estudo. Com um só destes remos, navega-se em círculo, perde-se o rumo, e corre-se o risco de não chegar a lugar algum.

ANGLADA, Paulo R. B. Orare et Labutare: A Hermenêutica Reformada das Escrituras, http://www.geocities.com/arpav/biblioteca/orareetlabutare.html. 25 de agosto, 2008.

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Orando ao Deus da Palavra “Orar é buscar a fonte divina do entendimento

– o próprio Deus”. MacARTHUR, John. Como obter o máximo da Palavra de Deus.

São Paulo, SP: CEP, 1999. p. 183. “De fato, nenhuma outra coisa pode qualificar-

vos tão gloriosamente para pregar como alguém que desce do monte da comunhão com Deus a fim de falar com os homens.”

SPURGEON, C. H. Lições aos meus alunos. São Paulo, SP: PES, 1990. (Vol. 2) p. 53.

“Se a Palavra de Deus habitar poderosamente em nós ela sairá com poder de nós”

John Owen

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Vantagens da pregação expositiva

Fazendo exposições bíblicas já estamos ensinando à igreja que a Bíblia é relevante para os nossos dias.

Educarmos a igreja à ouvir sermões seqüenciais mostramos que toda, e não somente partes da Bíblia é relevante para os nossos dias.

Alguns exemplos: Lutero Calvino Martin Lloyd-Jones

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FALANDO AO CORAÇÃOUma conversa mais prática

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Afinal, por que fazer aplicação? Devemos evitar o famoso “que Deus

aplique esta passagem em nossos corações”. - Isto não é aplicação Não devemos ser comentaristas bíblicos

Devemos evitar o outro extremo: só fazer aplicação e nenhuma exposição

Mas, afinal, os pregadores precisam fazer aplicação?

Temos base bíblica para isso?

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Ministrando como o mestre

Lucas 12 – um “novo antigo” modelo O problema: a avareza dos irmãos

Frase de impacto: “a vida é mais do que alimento e o corpo mais que as vestes”.

Introdução: ilustração com uma história Tema do sermão: “Não andeis ansiosos pela vossa vida” 1ª Divisão: “A vida é mais que alimento”

Ilustração: olhai os corvos Conclusão: Não podemos controlar nossa vida (v. 25,26)

2ª Divisão: “O corpo é mais que as vestes” Ilustração: olhai os lírios Conclusão: Deus cuida de nós

Conclusão do Sermão: não sejam ansiosos como os gentios Aplicação: Buscai o reino de Deus em primeiro lugar

O que?: Buscar o reino e se desprender do tesouro terreno Por que?: Porque Deus se agradou em dar o reino Como buscar?: Acumulando os bens celestiais e não os terrenos

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O que aprendemos com Lucas 12

Primeiro que Jesus prega de acordo com a necessidade daqueles que o estão ouvindo e não um tema aleatório.

Segundo que ele usava as ilustrações de maneira bem clara e objetiva. Desde a introdução e divisões até a aplicação ele

faz uso delas, pois sabe o impacto que ela pode causar.

E terceiro é a forma como ele faz sua aplicação. Ele não diz apenas o que fazer, mas como fazer e

porque fazer.

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Aprendendo com Paulo Efésios

Cap. 1-3: A doutrina da graça para Judeus e Gentios Cap. 4-6: A doutrina da graça na vida prática

Romanos Cap. 1-11 – A Justificação pela graça

Rm 1.1-17: Introdução do Livro Rm 1.18-3.20: A depravação do homem Rm 3.21-5.21: Esperança somente pela fé Rm 6,7: Mas a fé vem pela graça, não de obras Rm 8: Deus age em nós por meio do Espírito Rm 9-11: A eleição majestosa de Deus

Cap. 12-16: Justificação pela graça na prática “Rogo-vos pois...”

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Aprendendo com a carta aos Hebreus

Cristo é superior aos anjos, Moisés, os sacerdotes e os sacrifícios: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao

trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Hb 4.16.

“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne,

21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” Hb 10.19-22.

Capítulo 12 é a aplicação do capítulo 11

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COMO FAZER APLICAÇÃO?

Quais elementos devemos trazer para a aplicação de um sermão?

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Abismo entre dois mundosAbismo cronológicoAbismo geográfico

Abismo culturalAbismo lingüísticoAbismo literário

Período Bíblico

Período Atual

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Ponte entre os dois mundos

Mesmo DeusMesmo Mundo

Mesma natureza humanaMesmo evangelho

Período Bíblico

Período Atual

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Uma ponte necessária Antigo Testamento

Como este texto, ou ensino, é aplicado no NT? Novo Testamento

Como este texto usa o Antigo Testamento?

Antigo Testamento

Novo Testamento HOJE

Novo Testamento

Antigo Testamento HOJE

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A Aplicação deve ser: textual

Dan Doriani, A verdade na vida prática 7 fontes de aplicação

Regras Ideais Doutrina Atos redentores na narrativa Atos exemplares na narrativa Imagens ou símbolos Cânticos e orações

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A Aplicação deve ser: textual

Ideais: são aqueles textos que orientam um grande número de comportamento sem determinar atos específicos: “Sede santos porque eu sou santo”; “buscai, pois em primeiro lugar o reino de Deus”; “A fé sem obras é morta”, etc. Para entender a diferença entre esse ponto e o anterior, poderíamos colocar que “amar o próximo” seria um ideal e Tiago 2.14-17 seria a regra (embora não esteja em forma de imperativo).

Doutrina: São os textos que apresentam as verdades essenciais da fé. Como os textos que falam sobre justificação, salvação, os atributos de Deus. etc. Para encontrarmos uma aplicação apropriada para um texto doutrinário é necessário que estudemos o contexto da própria passagem. Procurar o porque aquela doutrina está sendo apresentada. De maneira geral, nenhum dos autores apresentam as doutrinas sem um motivo prático. Por exemplo, Isaías 40, Romanos, Efésios, etc.

Atos redentores na narrativa: Olhando para as narrativas, que compõe grande parte da Bíblia, podemos perceber como que Deus agiu na história. Compreender a ação redentora de Deus nestes textos pode trazer uma gama de aplicações. Deus sempre é o personagem principal.

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A Aplicação deve ser: textual

Atos exemplares na narrativa: Embora Deus seja o personagem principal, há também personagens secundários que podemos aprender deles. O próprio Capítulo 11 de Hebreus nos mostra que é possível encontrar nos personagens bíblicos uma fonte de aplicação. Jesus usou exemplos de personagens para ensinar algumas verdades (Mt 12.3). Nestes casos, tanto encontramos bons exemplos, quanto maus exemplos.

Imagens ou símbolos: A Bíblia nos apresenta vários símbolos e imagens que trazem um ensinamento aplicável. Como por exemplo, encontramos a arca, a serpente de bronze, o templo, os rituais sacerdotais, as festas judaicas, a cruz, etc. O batismo e a Santa Ceia é um exemplo destes símbolos que usamos até hoje.

Cânticos e orações: Este tipo de fonte não é encontrado apenas nos salmos, mas em toda a Bíblica encontramos alguns cânticos e orações. Eles ensinam o crente a como responder à Deus em diversas situações. Ensinam a lamentar, confessar, dar graças, etc.

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A aplicação deve ser: apologética

O que quer dizer apologética? “Sempre preparado para responder quando

pedirem razão da vossa fé” (1ª Pedro 3.15). “Estes, por amor, sabendo que estou incumbido da

defesa do evangelho” (Fp 1.16). Apologética não é uma forma de ataque e sim

de defesa. A aplicação apologética não se preocupa

unicamente em apresentar uma verdade doutrinária, mas ela desafia o crente a crer nesta verdade abandonando qualquer pensamento errôneo do mundo.

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A aplicação deve ser: apologética

É preciso estar atento ao que acontece ao nosso redor Já reparou que os apóstolos sempre escrevem

defendendo falsas ideologias e teologias? Colossenses - pré-Gnosticismo, judaísmo 1ª João – pré-gnosticismo 1ª Coríntios – falsa espiritualidade

“Cada era tem o seu entendimento, os seus pontos cegos e o seu espírito. Cabe a cada pastor analisar os pressupostos e criticar o espírito da sua era.” DORIANI. A verdade na prática. p. 134.

Uma visão bíblica do mundo: Criação Queda Redenção

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A aplicação deve ser redentiva Qual a diferença de nossa aplicação para

a aplicação dos fariseus? Você sabia que até os 10 mandamentos fala

de graça? Devemos tomar cuidado com os sermões

legalistas Não é apenas dizer o que fazer

Mas também o porque fazer E mostrar como Cristo nos capacita a fazer (Fp

1.6) Atacamos as ações, esquecemos o

coração

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A aplicação deve ser redentiva Nosso alvo é o coração “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: 3 Filho do

homem, estes homens levantaram os seus ídolos dentro do seu coração, tropeço para a iniqüidade que sempre têm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? 4 Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; 5 para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.” (Ez 14:5)

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A aplicação deve ser redentiva Porque do coração procedem maus desígnios,

homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias (Mt 15:19).

O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. (Lc 6:45)

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Pv 4:23)

 Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. (Tg 1:14)

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A Aplicação deve ser redentiva Tg 4:1-10 “1 De onde procedem guerras e contendas que há entre

vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? 2 Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras.”

“Nada tendes, porque não pedis; 3 pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. “

“7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. 8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração. 9 Afligi-vos, lamentai e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto, e a vossa alegria, em tristeza. 10 Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.”

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A aplicação deve ser redentiva

Ações externa

s

Motivações do

coração

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A aplicação deve ser redentiva Jesus nos mostra como fazer esta

aplicação: “Não matarás”: tudo começa com a ira no

coração “Não adulterarás”: tudo começa com o desejo Ele desafiou o coração de um jovem rico

Paulo também ensina: Ele não diz apenas pare de mentir Ele também diz como fazer: “falando a

verdade” Diz porque fazer: “porque somos membros

uns dos outros”

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A aplicação deve ser cristocêntrica

É possível pregar nos evangelhos e não fazer uma aplicação cristocêntrica

A ênfase atual na pregação cristocêntrica não enfatiza tanto na aplicação

Não é simplesmente citar Cristo, mas mostrar a redenção nele

A pergunta a ser feita é: Como o texto pode ser aplicado em Cristo?

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A aplicação deve ser cristocêntrica

Dois erros a ser evitado: 1) Fazer uma mera citação de Cristo

Simplesmente mostrar o cumprimento Ou fazer uma ponte a Cristo sem aplicação

redentiva 2) Fazer uma aplicação sem conexão com

o tema Como a aplicação está ligada ao tema central?

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A aplicação deve ser prática

Não é hora de fazer discurso teológico É a hora de fazer a ponte para os dias

atuais Algumas dicas: Faça títulos de sermões que mostrem o

centro da aplicação Ex. frases centrais tiradas do texto

Mostre o que fazer, mas também como fazer

Dê exemplos práticos e cotidianos Ex. Mentira, roubo: falsificação de imposto

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A aplicação deve ser prática

Lembre-se que há vários níveis sociais Adolescentes, idosos, ricos, pobres, etc...

Uso de ilustrações na aplicação Não menospreze o uso de boa aplicação Não menospreze o uso de aplicação ruim Use ilustrações bíblicas!

Aprenda a ler biografias Não o use como admiração, apenas como

ilustração Aprenda ler livros chamados

“devocionais” Leia livros para “leigos”

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Para finalizar: Perguntas objetivas

O que fazer? É alguma ação? É alguma mudança de pensamento? É algo que preciso crer?

Como fazer? Como posso fazer isto? O texto diz algo de como fazer? Que exemplos eu tenho, bíblicos ou não que podem me

ajudar? Que exemplos no dia a dia

Porque fazer? Quais os motivos que o texto dá para eu fazer isso? Se o texto não deixa claro, o contexto fala algo? Quais as esperanças ou lembranças que nos motiva? Como que Cristo e sua obra está relacionada com o tema?

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FALANDO AO CORAÇÃOA aplicação do sermão:

O que fazer na aplicação?Por que fazer aplicação?Como fazer aplicação?