A Astronomia e o Livro de Urântia

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  • A Astronomia e o Livro de Urantia

    [Por Irwin Ginsburg]

    Obs: Este documento uma composio de dois documentos apresentados na Conferncia Internacional da Irmandade em Vancouver em Agosto de 1999. A parte que trata do conhecimento comum no campo da astronomia foi apresentada pelo Dr. Douglas Scott da Universidade de British Columbia. A viso de Cosmologia do Livro de Urantia foi apresentada pelo Dr. Irwin Ginsburg.

    Abstrato: A Cosmologia a parte da astronomia que trata da histria e a estrutura a grande escala do universo. O Livro de Urantia trata das mesmas matrias. Em 1955 quando o Livro de Urantia foi publicado, as duas cosmologias estavam gravemente em desacordo.

    O livro de Urantia discute o centro de todo o universo. O centro tem a maior parte de massa (matria) no universo, e portanto o centro de gravidade do universo. chamado de Paraso e no existe no espao ou tempo, mas o resto do universo pode se localizar com respeito a ele. O centro do universo est circundado por um universo central que tem sete anis coaxiais planos de mundos habitados. Mais alm deste existe um anel elptico plano de sete superuniversos enormes. Toda essa estrutura est na maior parte em um plano, onde duas dimenses so maiores que a terceira. Os sete superuniversos so a parte do Universo que est habitado por humanos. Nosso superuniverso, Orvonton, o mais jovem e tem 10 setores maiores e 1.000 setores menores; nossa galxia, a Via Lctea, um destes setores menores. Nosso universo local, Nebadon, um dos 100 universos locais no disco da Via Lctea. Nosso mundo Urantia, um dos que quatro milhes de mundos habitados no universo local.

    Em 1935, os telescpios no podiam fazer medies muito afastadas no universo, e os textos de astronomia diziam que as galxias estavam uniformemente distribudas por todo o universo; no h uma estrutura a grande escala. Recentemente, os astrnomos com seus novos telescpios maiores, de longo alcance e sofisticados, encontraram dois centros gravitacionais que atraem grandes partes do universo. O segundo centro foi encontrado depois do primeiro e muito mais massivo que o primeiro. O primeiro parte da estrutura do segundo. Isto est comeando a se parecer com o universo que o Livro de Urantia descreve. O livro implica que uma ordenao planar, com um centro massivo e um arranjo achatado de corpos astronmicos que so atrados pelo centro de gravidade, aplica-se no s ao sistema solar e Via Lctea, seno que tambm s estruturas cosmolgicas maiores.

    A astronomia se preocupa com as estrelas, galxias e outras fontes de energia. Uma estrela como nosso sol, mas est to longe que seu tamanho visvel se encolhe a um ponto de luz. Uma galxia uma enorme coleo de estrelas que esto ligadas gravitacionalmente ao centro massivo e viajam juntas. As galxias so os ladrilhos do universo. A cosmologia essa parte da astronomia que trata da histria e estrutura do universo (toda a matria em existncia). Os astrnomos geram teorias que explicam o que se pode ver e medir hoje em dia. Os telescpios astronmicos podem apenas ver parte do universo, e isto limita as teorias.

    O Livro de Urantia, por outra parte, est interessado nos mundos habitados (onde existe vida humana), sua histria e administrao. A organizao destes mundos no est necessariamente relacionada a os sistemas fsicos ou astronmicos; entretanto, duas grandes partes da organizao parecem conformar estruturas astronmicas maiores. Mais ainda, as duas cosmologias, a da astronomia e a do Livro de Urantia, descrevem o mesmo universo fsico. Tentarei identificar as partes correspondentes de cada cosmologia, e assinalar as concordncias e diferenas entre elas. Com a informao do livro de Urantia e da astronomia, estimarei ao acaso o tamanho e a localizao de Nebadon, nosso universo local, e de

  • Orvonton, nosso superuniverso. A cosmologia est mudando rapidamente por causa de todos os dados do novo telescpio, e algo de minha informao astronmica pode ficar obsoleta em poucos anos.

    Um mtodo calcular o raio de estrelas brilhantes aos mundos habitados. Por exemplo, nossa estrela, o sol, tem apenas um mundo habitado, Urantia. H muitos sis que no tm mundos habitados. Este raio estabeleceria uma relao entre as duas cosmologias. Para propsitos desta discusso, assumo que todos os mundos habitados tm as condiciones de temperatura, gravidade e presso do ar como as da Terra. O Livro de Urantia diz que todos os mortais de vontade digna (que podem escolhe entre o certo e o errado) so bpedes eretos (Pg. 564.) A astronomia no detectou nenhuma vida em outro lugar no sistema solar nem em qualquer lugar no universo, porque os atuais telescpios no so sensveis o bastante. Em nosso sistema solar, parece haver um nico planeta habitado, Urantia; mas o que me diz de outros sistemas solares? O livro de Urantia diz que h mais de dez trilhes de sis resplandecentes em nosso superuniverso (Pg. 172), e apenas um trilho de mundos habitados; ou um mundo habitado por mais de dez sis reesplandecentes. Os astrnomos entretanto, descobriram que noventa por cento de todos os sis so ans vermelhas, cafs ou negras e esto demasiado frias para manter vida. Isso significa que existe um mundo habitado entre dez sis resplandecentes e noventa estrelas ans frias, ou entre cem estrelas de todos os tipos. Este um novo nmero que foi tirado ao se combinar a informao do Livro de Urantia (LU) e da astronomia. Este nmero possivelmente mudar no futuro porque o primeiro valor computado deste tipo geralmente errneo! Por agora, este nmero ser til para estimar o tamanho das divises do LU do grande universo.

    Comearemos por descrever a estrutura de nosso sistema solar, e ento iremos aos sistemas astronmicos cada vez maiores. Nosso sistema solar tem o sol massivo e seu centro. O sol detm quase toda (98%) massa (matria) no sistema solar. Existe nove planetas que rodam (giram) uma vez sobre seus eixos durante um dia planetrio e se movem ao redor do sol durante um ano planetrio; todos os planetas se movem na mesma direo (anti-horrio visto de cima) em um plano. A Terra gira ou roda sobre seu eixo uma vez a cada dia terrestre e se move ao redor do sol em um ano terrestre. Os quatro planetas internos so pequenos e incluem Urantia, o terceiro a partir do sol. Depois do quarto, Marte, h uma banda de pequenos fragmentos planetrios e pequenas pedaos de rocha que so chamados de Asterides. Os prximos dois planetas, Jpiter e Saturno, so os maiores e cada um tem diversos pequenos satlites e anis de matria espacial. Em seguida esto dois planetas de tamanho mdio, Urano e Netuno. O ltimo um planeta muito pequeno chamado Pluto. A tabela 1 mostra as diferenas principais entre as duas cosmologias que descrevem nosso sistema solar. De outra maneira, as dois cosmologias concordam (idade do sol, tamanho dos planetas, arranjo dos planetas ao redor do sol, etc.). O livro de Urantia fala de cinco planetas exteriores mas alm de Saturno, mas a astronomia s encontrou trs. Haver dois planetas mais que podero ainda ser encontrados? Niburu, um planeta descrito como tendo uma rbita muito inclinada por Z. Sitchin em suas Crnicas Terrestres, um destes planetas? Sitchin afirma que suas Crnicas Terrestres so a pr-histria da Terra traduzida de antigos textos. Os acadmicos discordam tremendamente dele.

    Tabela 1. As duas cosmologias do Sistema Solar

    PROPRIEDADE ASTRONOMIA LIVRO DE URANTIA

    Criao do Sol Condensado de uma nuvem gigante de gs

    Condensado e dilatado fora da nebulosa espiral de gs aquecido junto com 100.000 outros sis

    Origem dos planetas

    Condensado a partir de gases quentes ao mesmo tempo que sol

    Condensado a partir dos gases quentes extrados do sol pela passagem da nebulosa gigante

    Nmero de 9, mais asterides 11, mais asterides

  • planetas

    Criao dos asterides

    Material do planeta no formado, quinto a partir do sol

    Desintegrao do quinto planeta, atrado tambm para perto de Jpiter (p. 658)

    Nosso sol no parece estar intimamente associado com nenhuma das estrelas prximas. Mas o sol e as estrelas prximas se movem ao redor do centro de a Via Lctea por volta de 250 milhes de anos. Estas estrelas devem se mover e ficar juntas se o grupo ou sistema tiver uma longa existncia. O sol e as estrelas prximas parecem estar em um brao da espiral da galxia Via Lctea, e quase a meio caminho da borda exterior da galxia.

    Uma vez que mostramos que h cerca de 100 estrelas por cada mundo habitado, h cerca de 100.000 (100 x 1.000) estrelas de todos os tipos no sistema estelar de Satania (tabela 2). O Livro de Urantia (Pg. 655) diz que a nebulosa a qual deu origem a nosso sol criou individualmente mais de 100.000 sis, h cerca de 6 a 8 bilhes de anos atrs. Talvez a maioria destas estrelas criaram o sistema de Satania e suas 100.000 estrelas. Talvez os efeito colaterais do nascimento destas estrelas h tanto tempo atrs, o que a astronomia moderna chama de Big Bang os instantes podem estar corretos, mas isso se parece mais a um Big Bang local.

    A mdia do espao entre estrelas em nossa regio da Via Lctea de quatro anos luz. (Um ano luz a distncia que a luz viaja em um ano do tempo de Urantia, ou cerca de 6 trilhes de milhas). Se o sol tem um nico planeta habitado entre 100 estrelas, este grupo de estrelas pode ser arrumado simplesmente em um cubo imaginrio com cerca de cinco estrelas ao longo de cada lado (5x5x5=125). Cada lado cerca de 20 anos luz de comprimento. No caso de um sistema, o arranjo mais simplista para as 100.000 estrelas ou 1.000 mundos devem encher uma caixa de lados iguais que tenha 50 estrelas ao longo de cada aresta, (50x50x50=125.000); ou a borda cerca de 200 (4x50) anos luz de comprimento. E poderia haver dez mundos habitados ao largo de cada aresta desta caixa para um total de 1.000 (10x10x10=1.000). Estos mundos podem estar arrumados em dez bandejas empilhadas com 100 (10x10) mundos em cada nvel. Tabela 1. Isto pode ter o tamanho e a forma do sistema de Satania. O LU diz que o quartel general do sistema de Satania, Jerusem, no um mundo luminoso (Pg. 520) e no pode ser visto desde Urantia.

    A prxima diviso administrativa maior chamada de uma constelao. Esta consiste de 100 sistemas (Tabela 2), e deve ser 100 vezes maior em volume, e quatro ou cinco vezes mais comprida em uma borda (5x5x5=125). Uma constelao no LU maior e diferente de uma constelao astronmica ou visvel, as quais so um grupo de estrelas prximas visveis delineando um padro no cu. Num caso mais simples, uma constelao do LU pode preencher uma caixa de lados iguais que tem 1.000 anos luz em cada borda (5x200); este tem cinco sistemas em cada borda.

    A diviso administrativa maior seguinte, um universo local. Este consiste de 100 constelaes e pode estar numa caixa de lados iguais que tem cerca de 5.000 anos luz por borda. Visto que o disco de nossa Via Lctea tem 3.000 anos luz de espessura, as outras duas dimenses do universo local, devem ser incrementadas por cerca de 20%; ou as outras duas dimenses tm cerca de 6.000 anos luz de comprimento. O universo local de Nebadon pode ter 3.000 anos luz de espessura, 6.000 anos luz ao longo de um arco perpendicular a um radio do disco. Este pode ter o tamanho aproximado do universo local de Nebadon. Uma vez que Nebadon tem 100 constelaes, como podem estar arrumadas? Uma forma simples uma caixa com caixas menores de lados iguais em seu interior. Uma constelao no interior de uma caixa de um universo local, pode ter bordas que tenham 1.000 anos luz de comprimento. As 100 constelaes de Nebadon podem estar arrumadas em trs camadas uma encima da outra, com arranjo de 6x6 constelaes em cada camada. Isto preenche os 6.000 por 6.000 por 3.000 anos luz do tamanho de um universo local. De maneira similar, uma constelao poderia ter seu sistema de 100 caixas arrumadas em cinco camadas com

  • um arranjo de sistemas de 5x5 em cada camada. Cada caixa de sistema de 200 anos luz em uma borda e pode ter 1.000 mundos habitados em sua caixa. Estes arranjos so altamente simplificados e no so necessariamente a maneira em que as coisas esto realmente. A Tabela 2 mostra o arranjo administrativo do LU dos mundos habitados (Pg. 167).

    A seguinte estrutura maior que consideraremos a galxia Via Lctea. Este um grupo de pelo menos cem bilhes de estrelas. um enorme disco achatado de quase 100.000 anos luz de dimetro. O disco, em sua borda exterior, cerca de 3.000 anos luz de espessura; isto pequeno se comparado com o dimetro do disco, o qual ao redor de 100.000 anos luz. H uma salincia ou bola brilhante central que se estende do centro do disco at quase um quarto do raio. A salincia tem uma raio de 10.000 anos luz. Testes recentes reportam uma barra longa ou elipside0 em vez de uma bola esfrica.

    H uma grande massa no centro da salincia da Via Lctea. Visto que estamos dentro dela, podemos ver a Via Lctea noite como uma banda ampla desvanecida de luz atravs do cu. A posio da banda muda durante o ano. A salincia pode ser vista no cu do hemisfrio sul como uma banda espessa da Via Lctea. O centro da galxia Via Lctea est nesta direo, mas muito mais longe da constelao visvel de Sagitrio. O sol est localizado a meio caminho borda de fora do disco. Um telescpio pequeno ou binculos mostraro que a banda de luz da Via Lctea consiste de milhares de estrelas. Se o disco pudesse ser visto de cima, apareceria iluminado de forma no uniforme; ele consiste de dois braos brilhantes intercalados que vo dos finais da protuberncia ao extremo exterior do disco. A astronomia chama isto de galxia em espiral. As galxias em espiral so galxias grandes. A galxia em espiral mais prxima a ns a grande nebulosa na visvel Constelao de Andrmeda. Est to apagada que difcil v-la sem ajuda ocular. O Livro de Urantia diz que esta nebulosa est afastada cerca de um milho de anos luz e quase do mesmo tamanho da Via Lctea. Isto concorda com as medies de 1935, no tempo em que o manuscrito do livro de Urantia foi disponibilizado. A astronomia agora, dobrou o valor para ambos destes nmeros. O L.U. diz que a nebulosa de Andrmeda est evoluda e que no est habitada (Pg.170), mas a astronomia no tem informao sobre isso.

    Tabela 2. (pg.167) Estrutura Administrativa do Grande Universo

    ESTRUTURA DO UNIVERSO

    MUNDOS HABITADOS

    NMEROS DA ESTRUTURA MAIOR SEGUINTE

    Planeta Urantia 1 1.000 mundos habitados num sistema

    Sistema 1.000 100.000 sistemas numa constelao

    Constelao 100.000 100 constelaes num universo local

    Universo local 10.000.000 100 universos locais num setor menor

    Setor menor 1.000.000.000 100 setores menores num sentor maior

    Setor maior 100.000.000.000 10 setores maisores num superuniverso

    Superuniverso 1.000.000.000.000 7 superuniversos no grande universo

    H vrias declaraes no Livro de Urantia sobre a galxia Via Lctea (Pgs. 168, 455) e umas poucas no esto muito claras. Como melhor podemos dizer, a Via Lctea um setor menor (Ensa) de uma supragalxia (Orvonton). Sendo assim, ela contm 100 universos locais (Tabela 2), incluindo nosso universo local de Nebadon. Portanto, Nebadon quase um centsimo do disco da Via Lctea. Estes universos locais esto localizados provavelmente entre a salincia central e a borda externa do disco da Via Lctea. Provavelmente no h universos locais na salincia central, posto que a astronomia acha que existe campos energticos e gravitacionais no centro da galxia que poderiam ser inspitos para a vida tal e como a conhecemos. A parte espiral de uma galxia uma estrutura de gs de uma galxia,

  • e no est associada com as estrelas longevas tais como o sol. Estas estrelas longevas se movem mais rpido que o padro espiral. Os 100 universos locais poderiam estar localizados aproximadamente em cinco ou seis anis concntricos que estariam entre a salincia central e a borde do disco. Todas as estrelas num anel viajam mesma velocidade ao redor do centro galctico. Portanto, estas estrelas permanecem prximas uma da outra por muitos perodos longos de tempo; e plausvel que haja 15 ou 20 universos locais no anel mais interno e no anel seguinte externo. O universo local de Nebadon poderia estar neste segundo anel, posto que o sol est localizado a meio caminho no disco. O comprimento de Nebadon poderia ser um vinte avos da circunferncia do anel; isto se calcula ser 7.500 anos luz no uma m acomodao para os 6.000 anos luz de dimenso que pensvamos antes em colocar as estrelas em caixas. Poderia haver outros arranjos com mais anis, porm mais finos, e com universos locais mais longos porm em menor quantidade por anel. Os anis exteriores esto em uma parte do disco onde o espao interestelar maior, e os universos locais so maiores em tamanho. Na primeira pgina deste documento, estimei a partir dos dados do Livro de Urantia que a Via lctea tem cerca de um bilho de mundos habitados. Se isto for dividido entre 100 universos locais, deveria haver ao redor de dez milhes de mundos habitados por universo local. Nebadon tem cerca de quatro milhes de mundos habitados, mas poderia manter dez milhes.

    H quarenta ou cinqenta anos atrs, os astrnomos achavam que as galxias estavam distribudas uniformemente atravs de todo o universo. Parte do problema era a dificuldade em observar galxias distantes e em medir as distncias estas galxias remotas. Os astrnomos esto comeando a encontrar estruturas a grande escala no universo, mas pouco sabem sobre esta estrutura. Os astrnomos agora dizem que as galxias esto distribudas uniformemente mais alm destas estruturas.

    Tabela 3. Tamanho e Estruturas Sugeridos dos Componentes do Grande Universo

    CATEGORIA TAMANHO E FORMA DE VOLUME

    OBSERVAES

    Mundo habitado

    Um cubo de 20 a 30 anos luz em uma borda

    A distncia at um mundo habitado mais prximo de 10 a 40 anos luz. Cerca de 100 estrelas prximas na caixa

    Sistema Um cubo de 200 anos luz em uma borda

    O tamanho da caixa agrupa um sistema que tem 1.000 mundos habitados e 100.000 estrelas

    Constelao Um cubo de 1.000 anos luz por borda

    O tamanho da caixa contm 100 sistemas. Os sistemas esto em 5 camadas empilhadas com um arranjo de 5 x 5 por camada

    Universo Local

    O disco Galctico se reparte em 5 ou 6 anis concntricos. O Universo Local 1/20 de um anel

    A seo do Anel tem 3 camadas empilhadas que tem um arranjo de 6 x 6 constelaes

    Setor menor Galxia espiral com disco de 100.000 anos luz de dimetro

    O disco da Via Lctea tem 5 ou 6 anis concntricos de universos locais com 15 a 20 universos locais por anel

    Setor maior Disco com dimetro de 120 milhes de anos luz

    Supra-acmulo de galxias com acmulo de galxias massivas no centro. Tem 100 setores menores

    Superuniverso Disco com dimetro de 500 milhes de anos luz

    Supra-acmulos de galxias achatadas. H 10 setores maiores

  • Muitas das galxias distantes parecem estar em uma estrutura aplanada; isto est de acordo com o Livro de Urantia. Ainda que a Via Lctea e suas galxias prximas esto se afastando de todas as demais galxias distantes como parte da expanso do universo, h um outro movimento menor. A Via Lctea compartilha este movimento com cerca de vinte galxias prximas. Existe duas grandes galxias em espiral (A Via Lctea e Andrmeda), e o resto so pequenas ou galxias ans. A maioria das galxias pequenas agrupam-se em torno das duas grandes espirais. Acredita-se que agora, as duas espirais esto separadas por 2,5 milhes de anos luz. Estas vinte galxias so chamadas de grupo local. O grupo local est em um arranjo planar, e parte de um supra-acmulo aplanado de galxias que esto sob a influncia gravitacional (massa) de um grupo central maior ou acmulo de galxias localizado mais alm da constelao visvel de Virgo. No entanto, ela chamado supra-acmulo de Virgo. As galxias locais esto se movendo em direo ao acmulo de Virgo; a distncia at o acmulo de Virgo de aproximadamente 50 a 60 milhes de anos luz. Esta estrutura aplanada com um centro de gravidade massivo uma verso maior do sistema solar ou da Via Lctea. A astronomia no est segura se estamos orbitando o acmulo de Virgo, e ainda no mediu este movimento. Mas o Livro de Urantia parece Ter uma explicao. Uma vez que a Via Lctea um setor menor, ela e mais 99 setores menores conformam um setor maior do superuniverso de Orvonton. De modo que orbitam o centro massivo do setor maior. O acmulo de Virgo seria ento o centro do setor maior de Splandon. Esta estrutura foi descoberta nos anos setenta. Durante os oitenta, os astrnomos encontraram um movimento comum adicional para todas as galxias no supra-acmulo de Virgo. Parecem estar se movendo para um centro de gravidade maior, que est cerca de 200 milhes de anos luz distante de ns. Isto est no hemisfrio sul mais alm da constelao visvel de Centauro. H outros supra-acmulos que tambm parecem estar se movendo para este mesmo centro massivo. Os astrnomos o chamam de o grande puxador, pois parece atrair muito do universo conhecido. Os astrnomos no mediram ainda a rotao galctica ao redor do grande puxador. Se o acmulo de Virgo o centro do setor maior, ento ele e todos os seus supra-acmulos associados, esto em movimento ao redor do centro do superuniverso.

    O Livro de Urantia, implica que o grande puxador da astronomia o centro do superuniverso de Orvonton. Entretanto, os astrnomos esto tendo problemas em ver o centro do grande puxador. Orvonton o stimo e mais jovem superuniverso do grande universo. A forma de Orvonton como um relgio, alongado, um agrupamento circular que um dos sete superuniversos habitados (Pg. 167), talvez com um dimetro de 500 milhes de anos luz.

    As esferas de Orvonton esto viajando em um vasto plano alongado (Pg. 167). Nosso universo local, Nebadon, est na borda exterior de Orvonton (Pg. 359). Os sete superuniversos esto em um plano e circundam o centro gravitacional de todas as coisas, o Universo Central.

    O universo Central (Pg. 118, 152) tem mais massa (matria) que o resto do grande universo, e deve ser o centro de gravidade do Grande Universo. E os astrnomos quase descobriram um mesmo centro de atrao massivo que talvez seja o centro do grande universo. Ele est quase na mesma direo que o grande puxador, mas est cerca de trs vezes mais longe; isto no parece distante o bastante. Os dados sobre a Gravidade so muito difceis a estas longas distncias. Assim a astronomia encontrou dois centros de maior atrao gravitacional e possivelmente um terceiro no universo, no qual o Livro de Urantia descreveu h quase sessenta anos atrs; uma predio excelente!

    O universo central est circundado por duas elevadas e massivas paredes cilndricas de matria escura. (Pg. 153), e portanto no visvel para ns. O livro diz que est situado mais alm de Sagitrio, centro de nosso setor menor, de forma inclinada no to longe de Centauro. O livro parece dar a pista de que os sete superuniversos circundam o universo central de 25 a 35 bilhes de anos (Pg. 165). Isto muito mais longo que o tempo do Big Bang, e uma medida que talvez seja factvel no futuro. Vai ser interessante ver se os futuros astrnomos encontraro este tempo orbital. A Tabela 3 resume nossas adivinhaes

  • cultivadas sobre o tamanho e a forma mais simples de vrias partes do grande universo. Os dados astronmicos discutidos aqui so bastante recentes, e os dados logo podero mudar com as medies aperfeioadas.

    O Paraso o centro de todo o universo, e Havona o universo central que rodeia o Paraso. Havona est rodeada por um anel plano elptico que contm os sete superuniversos. Este o chamado grande universo. Est circundado por um anel vazio, com 400.000 anos luz de largura. Mais alm disto, h um anel de superuniversos que agora esto se desenvolvendo. Este anel se estende por 25 milhes de anos luz e chamado de primeiro nvel espacial externo (Pg. 129). Este seguido por mais trs anis vazios (Pg. 130), e cada um deles seguido por outro nvel espacial externo. Existe quatro nveis espaciais externos no total, e juntos havero 70.000 superuniversos evolutivos novos (Pg. 354). Toda a criao chamada de universo mestre (Pg. 129) e inclui o grande universo, a parte habitada do universo. A estrutura inteira existe em um plano de alguma maneira achatado, o plano supragalctico, que se espessa nas bordas exteriores. O universo mestre no esttico, mas est se desenvolvendo, especialmente nos nveis espaciais exteriores. Ainda no h vida nos nveis espaciais exteriores. Visto que Nebadon, nosso universo local, est nas margens afastadas de Orvonton, e posto que o centro de tudo est na direo de Sagitrio, porm mais distante dele, a parte deste primeiro nvel espacial exterior mais perto de ns poderia estar na direo oposta a Sagitrio. A nebulosa Andrmeda est nesta rea comum; uma vez que ela est no primeiro nvel espacial externo, deve estar desabitada. interessante notar que a astronomia poderia ter encontrado um espao galctico livre entre a Via Lctea e a Nebulosa Andrmeda.

    Este poderia ser o primeiro anel vazio. Quando consideramos a criao do universo, as duas cosmologias so diferentes interpretaes dos mesmos dados. O Livro de Urantia fala do universo existindo para a eternidade, para sempre.

    A matria e a energia esto sendo criadas continuamente no universo, e esto sendo distribudas pelos circuitos de energia. A energia criada muito quente e tem que se resfriar antes de que a matria possa existir.

    H cerca de seis ou oito bilhes de anos atrs, houve uma enorme perturbao energtica em nossa regio do universo (Pg.655). Isto resultou na criao individual de mais de 100.000 sis, incluindo o nosso, a partir de uma enorme nebulosa (palavra usada em 1935 para designar objetos visveis no cu que no fossem estrelas). Este nmero de sis a grosso modo o mesmo nmero de sis num sistema. A gente se pergunta a si mesmo, se nosso sistema Satania foi criado nessa poca. Quarenta bilhes de anos antes esta mesma nebulosa produziu ao redor de 850.000 sis, e a gente se pergunta se estes sis formaram oito sistemas de nossa constelao.

    A astronomia diz que nada existiu antes de dez ou vinte bilhes de anos atrs. Nada mais velho que isso foi encontrado, mas os telescpios mal podem ver alm desta lonjura (em anos luz) e no podem medir distncias longnquas de maneira precisa. Ento, h dez ou vinte bilhes de anos atrs, uma enorme injeo de energia ocorreu em algum lugar. Toda a energia em nosso universo apareceu nesse momento. Esta energia estava extremamente quente; resfriou-se e a matria se formou. A cincia chama isto de "big bang". O distrbio energtico de seis ou oito bilhes de anos atrs do L.U, pode ter sido um tipo de big bang local. Ambas destas explicaes podem ser a razo da dbil radicao residual infravermelha (calor) encontrada entorno de toda Urantia; ela remanescente do big bang ou o big bang local. Mas h outro fenmeno que tambm deve de ser explicado. Este a expanso medida do universo, chamada assim pois toda matria de grande escala no universo est se afastando de toda outra matria de grande escala no universo. O big bang o causador disto, o big bang local, no. Entretanto, o LU fala sobre a respirao do espao (Pg. 123). O Espao real (no vazio) e experimenta uma expanso de quase um bilho de anos; ento o espao se contrai por um bilho de anos, mas no at um dimetro muito pequeno. Qualquer

  • matria incrustada no espao levada junto com ele. Isto explica a expanso do universo, posto que supostamente estamos no meio de uma fase de expanso. A expanso do universo era conhecida em 1935, mas a fraca radiao residual foi identificada muito mais tarde. interessante que o LU fornece explicaes para ambos fenmenos em 1935. Tambm em 1935 a cincia considerava que o espao fosse uma lacuna (vazio) entre corpos astronmicos. Tanto o big bang como a criao constante de energia do LU comeam com energia muito quente. A diferena principal a escala de tempo. A energia do big bang se resfria relativamente rpido, e a contnua criao de energia se resfria lentamente. Os tericos do big bang no sabem de onde saiu a energia e no se importam. O LU ensina que vem de Deus no Paraso, no centro do universo mestre.

    Os astrnomos descobriram recentemente que deve haver pelo menos dez vezes mais matria que a matria visvel no universo. De outra forma, as galxias grandes se romperiam por sua relativamente rpida velocidade de rotao. Mas os astrnomos no identificaram esta matria invisvel. O Livro de Urantia falava de matria escura em 1935, anos antes dos astrnomos reconhecerem a necessidade. No entanto nos anos trintas, o astrnomo F. Zwicky props que alguma matria no-identificada poderia existir, mas nenhum astrnomo acreditou nele. O livro identifica muitas das ilhas escuras do espao como sis mortos (Pg. 173). Os Astrnomos em 1997 descobriram recentemente que pelo menos a metade da matria escura composta por sis mortos. Isto foi feito ao se observar milhes de estrelas na grande nuvem de Magalhes e, no curso de tal observao, ocasionalmente via-se a luz de um sol brevemente bloqueada, e conjeturando, portanto, que um sol, morto, escuro entrou no caminhos. Novamente o LU predisse corretamente, e anos frente de seu tempo. Estes sis mortos so estrelas que consumiram seu combustvel de matria leve, resfriando-se e se condensando em pequenos corpos com enormes massas pesadas.

    A estrutura atmica desapareceu, e a massa se compactou como matria nuclear. Mas por qu haveria de ter tantas estrelas destas para que sua massa total seja muitas vezes do que a da matria visvel? Se a gente pensar em termos de eternidade, fcil ver que poderia ser assim posto que o tempo mdio de vida de estrelas de dez bilhes de anos. Este grande nmero de sis mortos poderia comear a ser um outro estorvo para a teoria do big bang. Houve tempo suficiente para se criar todos estes sis mortos?

    Ambas cosmologias devem tratar com energia (combustvel para o universo). Deve haver suficiente energia para suprir as necessidades do universo. O big bang se ocupa disto ao suprir toda a energia no instante da criao, mas no se preocupa de onde vem esta energia. estranho que uma cincia que considera a conservao de a energia ser uma lei importante, ignore isto no instante da criao. O Livro de Urantia fala de circuitos de energia que fluem atravs do universo (Pg. 123, 175) e fornece energia matria. Tal sistema de distribuio energtica necessrio em um universo que dura para sempre. O fluxo de energia parte do centro de todas as coisas, o Paraso, e circula os sete superuniversos. Atinge o centro de cada superuniverso, e rebaixada e circulada aos setores maiores, depois aos setores menores, aos universos locais e atravs dos nveis organizados at que alcana os mundos habitados. Qualquer energia que no for usada regressa ao Paraso quase um bilho de anos mais tarde. Esta energia movimenta os superuniversos e tudo que contm. A gente se pergunta se a massa acumulada dos buracos negros no centro das galxias espiral poderia ser parte do sistema de recirculao de energia. Mas necessrio retirar a energia dos buracos negros. Alguns buracos negros disparam raios de partculas desde seus plos para longe no espao. Entretanto, no sabemos o que acontece dentro de um buraco negro. concebvel que por causa da extrema presso, os eltrons, prtons e neutrons poderiam ser desfeitos em ultimatons, seus blocos de construo. Mas os ultimatons no so afetados pela gravidade linear, e podem prontamente escapar de um buraco negro mesmo que a gravidade mantenha o buraco negro unido. A astronomia e a fsica no tm conceitos como estes circuitos energticos ou ultimatons. O livro ainda sustenta, que um sol morto que acontea estar em um circuito de energia, pode ser recarregado lentamente e brilhar novamente. Uma estrela an que se aviva lentamente pode ser uma indicao de tal fenmeno. O caminho do

  • fluxo de energia no um canal aberto, mas est firmemente controlado. Ainda que o livro diz que no sabemos sobre a energia primria envolvida no fluxo de energia, seria interessante ver se os astrnomos descobriro algo disto no futuro.

    O Livro de Urantia diz que no se pode revelar a ns nenhuma informao que no conheamos o assim chamado conhecimento no conquistado. O conhecimento que em breve aprenderemos aparentemente transfervel. H uma pergunta se realmente sabemos um conceito novo que acaba de ser concebido, mas ainda no foi provado cientificamente. (Ver observaes prvias acerca do conceito de matria escura). O livro tambm sustenta que a cosmologia que descreve no revelada, e dever ser revisada no futuro. Suponho que isto significa que a cosmologia no foi includa oficialmente na informao revelada, mas a informao conhecida pelos compiladores. Mas algo do material pode permanecer prova do tempo, e poderia conter algumas pistas interessantes acerca da realidade no universo.

    Quando os manuscritos do LU apareceram em 1935, sua cosmologia acerca da estrutura a grande escala do universo era completamente diferente do que da astronomia (as galxias estavam distribudas uniformemente em todas as direes). O Livro de Urantia faz trs predies principais sobre cosmologia:

    A maior parte da matria no universo est em um plano cuja espessura pequena, comparado com as outras duas dimensiones. O grande muro da astronomia poderia vir a ser este plano supragalctico visto da borda.

    A existncia e descrio da matria escura a existncia foi quase confirmada, e a descrio poderia estar a caminho de concordar com o livro.

    A existncia de trs centros principais de gravidade que definem nossa regio do universo Havona, ou o universo central, poderia ser o mais massivo destes; o centro de Orvonton e o centro de nosso setor maior poderiam ser os outros dois.

    Os astrnomos descobriram recentemente dois destes centros de gravidade, e esto buscando o terceiro. Com o tempo, a astronomia tem se tornado mais sofisticada nas medies e anlises. A ltima informao astronmica acerca das estruturas a grande escala do universo est comeando a se parecer com aquela da "fonte". Se as duas estruturas do universo tanto da astronomia como do LU concordam ou ao menos concordam na maioria das vezes, isso poderia ser uma predio excelente feita pela "fonte" uns quarenta e cinco anos atrs. Mas a cosmologia no o nico assunto no livro. Ele tambm contm informao acerca de outros mundos habitados, o depois da vida dos humanos, toda uma teocracia de seres espirituais e uma razo para nossa existncia. O livro muito lgico e auto-consistente; l-lo um grande desfio intelectual e espiritual. E alguns de seus conceitos poderiam ser muito intrigantes. Evidentemente, a revelao pode no ser a verdade absoluta, mas est compatvel com as necessidades daqueles que a recebem.

    Resumo

    Nosso mundo, Urantia, um dos mundos mais jovens do sistema Satania. Cem sistemas formam uma constelao, e 100 constelaes so organizadas em um universo local. Cem universos locais esto em um setor menor. (A Via Lctea um setor menor). Mil setores menores formam um superuniverso, e o nosso, Orvonton, o mais jovem dos sete superuniversos que viajam em uma rota elptica ao redor do centro do universo de universos. Os astrnomos descobriram recentemente que a Via Lctea est se movendo em direo ao acmulo de galxias de Virgo. este o centro de um setor maior? o supra-acmulo de Virgo um setor maior? Ademais, o supra-acmulo de Virgo e muito do resto dos universos prximos esto se movendo para o grande puxador. este o centro de nosso superuniverso? H uma possibilidade interessante que uma estrutura maior e ainda mais massiva seja tambm encontrada mais alm do grande puxador. este o universo central? Devido a que

  • os astrnomos descubram centros de gravidade maiores e mais massivos, razovel esperar encontrar um enorme centro de gravidade no corao do universo inteiro.

    Entre os futuros leitores do Livro de Urantia, haver mais e mais cticos. As predies acerca da estrutura a grande escala do universo no Livro de Urantia podem ser mais teis para responder as perguntas destes leitores.

    Este trabalho utiliza citaes do Livro de Urantia 1955 Urantia Foundation

    533 Diversey Parkway, Chicago, Illinois 60614, (001773) 525-3319, http//www.urantia.org

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