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A Atual Reencarnacao Da Rainha Maria de Padilha Livro 01
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A ATUAL REENCARNAO DA
RAINHA MARIA DE PADILHA
Edson Pereira da Rocha
Ttulo Original: A Atual Reeencarnao da Rainha Maria de
Padilha. Edson Rocha
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reencarnaco-da-rainha-maria-de-padilha-_JM
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Obra devidamente Registrada na Biblioteca Nacional do Brasil.
Capa: Carlos Eduardo Witte
Diagramao: Aleks Miji Estevam
Reviso: David Caparelli
Ano de Publicao: 2013
INTRODUO
O objetivo deste livro exclusivamente, trazer luz a ignorncia
que arruna o desenvolvimento espiritual do Homem,
fortalecendo o vinculo religioso que ele apresenta em sua
conscincia desde o nascimento, seja por desenvolvimento na
vida atual ou reminiscncias de vidas passadas.
No podemos deixar que, o materialismo provoque uma
acomodao em nosso Esprito e consequentemente nos levem a
derrota em nossa luta diria neste planeta, que levantar
templos virtude, vencer nossas paixes e cavar masmorras aos
vcios.
No queremos aqui, desenvolver grande quantidade de assuntos
pertinentes no momento, mas, apenas, tratar de alguns temas,
que se faz necessrio, e nesta tarefa imprescindvel que seja
transcrito todo um processo que teve comeo, meio e ser
finalizado com as verdades que iro ferir algumas pessoas em
seu orgulho e vaidade, passando pelo egosmo que as fazem ver
apenas o que lhes agradam e tragam benefcios prprios e
imediatos.
No Brasil h duas correntes espiritualistas (Candombl e
Umbanda) que tm algo em comum, o culto pomba-gira, esta
personagem a mais invocada devido as suas supostas
qualidades, em atender pedidos que aparentemente promovam o
bem estar familiar, principalmente nas mulheres que sofrem
discriminaes e desrespeitos na sociedade como um todo e em
seus relacionamentos amorosos.
Quanto funo dessas personagens no h o que se questionar.
Este livro no tem a pretenso de avaliar se este trabalho
vlido ou no, temos apenas um objetivo, que desvendar um
grande equivoco e falsidade que as pessoas cometem ou
cometeram, alguns por ignorncia e comodismo e outros por
interesses escusos, etc.
Os erros comearam pela definio da suposta e a mais famosa
pomba-gira, que deram o nome de Maria de Padilha. Neste livro, temos a pretenso de desmascarar toda esta falsidade,
envolvendo o nome da Rainha Maria de Padilha, que viveu em
sua penltima reencarnao na Espanha, na metade do sculo
XIII. (Hoje, ela est novamente entre ns, depois de seis
sculos) E continuaram com a suposta feitiaria atribuda a ela e
suas amarraes amorosas, entre outros absurdos.
Vamos trazer tona o desenrolar da vida desta grande mulher,
que h 2500 anos aproximadamente, em sua primeira
encarnao em Crpatos na Romnia, at a sua atual
reencarnao no Paraguai em 1965, passando pelas suas vidas
do passado, vidas de muito amor, lutas, tragdia pessoal e
social.
O tema principal ser o grande trabalho que ela se disps a fazer
na vida atual, auxiliando o prximo com orientaes espirituais
e curas por merecimento, e a divulgao de toda uma lgica
nestes atendimentos, trazendo novidades do mundo Espiritual,
que somente agora esto autorizadas pelo plano superior a sua
divulgao.
Objetivando o desenvolvimento do Homem integral, com acesso
a todas suas emoes e experincias boas de suas vidas passadas
(intuio) e assim, viver integralmente e plenamente a sua
realidade, em Esprito e verdade.
Vamos discorrer sobre a vida desta Rainha e sua inteno em
desconstruir as lendas e malefcios que imperam na conscincia
coletiva na maioria dos seguidores da Umbanda e Candombl,
que foram e so enganados por Espritos inferiores, que usando
indevidamente de um nome famoso e emblemtico, trouxeram
infelicidade s pessoas, que na procura por alvios dos seus
sofrimentos, acreditaram que os conselhos errados e intencionais
fossem vlidos e entraram num redemoinho sem volta de
decepes e tristezas.
A Rainha Maria de Padilha, um Esprito iluminado, vem at ns
para se redimir de um passado de erros, provocados por um
amor incondicional sua famlia e o desejo de vingana.
Tendo como misso, apresentar novas luzes aos necessitados de
evoluo espiritual e mostrar uma nova ordem das coisas. Com
estudos e perseverana para o bem, podemos nos libertar e ter
acesso ao nosso eu superior, onde est toda nossa histria de
aprendizados e experincias do passado, nas diversas
reencarnaes, transferindo este patrimnio de experimentos
para nossa conscincia e assim, teremos total acesso as
informaes necessrias a nossa evoluo, e isso um grande
salto em direo de uma humanidade mais justa e perfeita.
Este livro tem a ambio de libertar as pessoas da ignorncia e
traz-las ao caminho da verdadeira evoluo espiritual, deixando
de lado o misticismo e as fantasias que envolvem esta figura e
por outro lado, sedimentar nas conscincias a urgncia em
trabalhar o desenvolvimento espiritual to necessrio para dias
melhores.
Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertar
Que Deus nos ajude!
31/03/2013
1
O QUE A REENCARNAO?
Atualmente, vrios so os cientistas no mundo, que vm
realizando trabalhos de pesquisa srios e conscienciosos nessa
rea, colecionando, a cada dia, inmeros fatos e evidncias
extremamente sugestivos de sua realidade, o que vir em breve,
e certamente dar reencarnao a cidadania de verdade
cientfica, comprovando e consolidando o dogma (princpio)
trazido pelos Espritos Superiores.
Para alguns, a reencarnao um axioma, devido a sua completa
explicao vida ordinria, que sem ela, no poderamos
evidenciar a justia divina. Outros a encaram como um dogma,
mas, um dogma racional. Dogma no seu sentido filosfico de convico, postulado, princpio, ancorado na razo e baseando-
se no bom senso. E no com aquele sentido religioso adquirido,
depois de verdade indiscutvel, inquestionvel, intocvel, objeto
de f irracional, surda e muda.
2
Devemos conceituar a diferena entre a vida atual e todas as
anteriores, caro leitor, nesta sua vida atual voc to somente
uma personalidade. A totalidade de suas vidas passadas,
encarnado, juntamente com suas vidas no plano espiritual, deve
ser conceituada de individuo, por conter todas as experincias,
desde que foi criado, passando por milhares de anos no plano
espiritual at a sua primeira experincia como encarnado e as
vidas seguintes at a anterior da atual.
DEUS JUSTO?
Sim. Todos aqueles que acreditam na existncia de um ser
criador de todas as coisas, admitem que ele seja perfeito e possui
todas as virtudes de forma superlativa. Seria ilgico imaginar
Deus sujeito s nossas imperfeies. Portanto, se Deus
perfeito, , acima de tudo, justo. Deus no pode ser justo e
cometer injustias ao mesmo tempo!
Se existisse apenas uma vida, ento Deus estaria impondo a
alguns, desde o nascimento, sofrimentos terrveis, sem que os
mesmos meream. Por que algumas pessoas j nascem
defeituosas ou doentes e outras no? Seria justo que Deus
fizesse pessoas sofrerem, desde o nascimento, por algo que elas
no fizeram, ou pelo que outras pessoas fizeram?
Qual a explicao para as pessoas que nascem defeituosas,
paralticas, doentes, ou cegas, enquanto outras nascem perfeitas
e saudveis? Por que uma criana perfeita e a outra, paraltica
de nascena? Por que uma j nasce com esse sofrimento e a
outra no?
3
Se houvesse apenas uma vida, e tivssemos como objetivo
atingir a chamada salvao. Por que ento alguns nascem com mais condies para atingir esse objetivo do que outros? Uns
nascem em famlias estruturadas, que lhes d educao e bons
exemplos de moral e os encaminham para o bem. Outros
nascem em famlias desestruturadas, no meio extrema misria,
sem nenhum tipo de referencial moral, s vezes vtimas, j cedo,
de violncia e todos os tipos de males.
E, alm disso, mesmo enfrentando todas essas adversidades, tais
pessoas ainda teriam que ser julgadas, aps a morte, e poderiam
at mesmo ser condenados "pena eterna" pelos erros que
cometeram em apenas uma vida?
Alm de serem injustiados pela sociedade, seriam injustiados
pelo prprio Deus! Como explicar o caso de pessoas que,
mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, so surpreendidas
com doenas terrveis, ou ainda so vtimas de terrveis
acidentes. Enquanto outras passam por toda a vida sem conhecer
tal infortnio?
Poderamos alegar azar de uns e sorte de outros? Se ns
fssemos criados por Deus no momento do nascimento, e no
existissem vidas anteriores, qual seria o critrio que o Criador
usaria para escolher quem seria saudvel, perfeito e quem seria
deficiente, etc.?
Deus determinou aos Espritos a necessidade de encarnar para
alcanar a perfeio e de colaborarem na criao.
- Deus criou leis sbias e justas que regem a harmonia de todo o
Universo.
4
- Dentre tais leis, podemos destacar trs delas: Lei da Evoluo,
Lei do Livre-arbtrio e Lei de Causa e Efeito.
Lei da evoluo: Tudo no Universo caminha para a evoluo.
Seja no mundo mineral, vegetal, animal, hominal ou espiritual.
Ento, a maior razo de estarmos aqui neste planeta
trabalharmos em prol da evoluo de nosso Esprito.
Lei do Livre-arbtrio: Deus cria os Espritos "simples e
ignorantes". E d a todos as mesmas condies iniciais para que
atinjam sua evoluo. Porm, cada um tem o seu prprio livre
arbtrio, ou seja, o poder de escolher quais caminhos dever
seguir. Nem Deus interfere neste direito.
Lei de Causa e Efeito: Ao fazermos nossas escolhas na vida,
ns recebemos os resultados, positivos ou negativos, das
mesmas. Deus no precisa em cada erro nosso, nos punir, ou em
cada acerto, nos recompensar.
Ns mesmos nos punimos, atravs de aes erradas. A Terra
como uma grande escola, na qual os alunos podem escolher:
estudar e "passar de ano. Ou ento no estudar e "repetir o ano". Cada vida nossa como um ano letivo. At que um dia o
aluno atinja tal nvel evolutivo em que poder deixar a escola,
indo para escolas mais evoludas.
Assim se explica, de forma bastante coerente, a situao de
pessoas que j iniciam a vida em condies difceis. Na verdade,
elas esto colhendo os frutos de aes erradas cometidas em
outras vidas. Porm, Deus, em sua infinita misericrdia, ao
invs de conden-los ao fogo eterno do inferno, lhes d sempre
uma nova chance. Vivenciamos agora o resultado de tudo aquilo
que fomos, em nossas vidas passadas.
5
Alis, nossa vida atual a chance que temos para pagarmos
qualquer mal que tenhamos feito e reparar os mesmos, at que
venhamos a atingir um grau de perfeio e pureza espiritual em
que no precisaremos mais reencarnar na Terra e continuarmos
nossa evoluo em planos espirituais mais elevados. Nem todos
os Espritos nasceram primeiramente neste planeta e sim, em
outros e com a evoluo adquirida, foram enviados aqui, na
misso de auxiliar a evoluo da humanidade. Desta forma, no
Universo temos emigrao e imigrao de Espritos.
CRIAO DO UNIVERSO
H necessidade de discorrermos sobre o conhecimento cientfico
atual, a propsito da origem do Universo e o seu
desenvolvimento at os dias de hoje, passando pelas
informaes que temos do Plano Superior, em concordncia em
alguns aspectos com a astrofsica. Na tentativa de explicar que,
apesar de no haver similitude nos termos utilizados, os
conceitos so os mesmos.
A cincia nos diz que, teoricamente o Universo tm 13.7 bilhes
de anos e isso est condicionado aos equipamentos que o
6
homem tem para aferir estes nmeros. Existem bilhes de
galxias e estas contm bilhes de estrelas e a maioria destas
estrelas tm planetas orbitando-as. Dito isto, podemos afirmar
que h trilhes de planetas existentes no Universo e seria
excesso de orgulho imaginar que somente o planeta Terra tem
vida inteligente.
Nossa galxia (Via-Lctea) tem um dimetro calculado de cem
mil anos-luz e uma altura de trinta mil anos-luz, nosso sistema
solar est aproximadamente h 21 anos-luz do centro da galxia,
que contm aproximadamente 200 bilhes de estrelas, existe um
buraco negro central que recebeu o nome de Sagitarius A*, sua
massa foi estimada em aproximadamente quatro milhes de
vezes a massa do Sol e sua nica funo desintegrar a matria
a nvel subatmico, separando o principio espiritual do
principio material e lana-los no Universo. O Sol a nica
estrela que se localiza no centro do nosso sistema, compreende
mais de 99% da massa do sistema. Composto principalmente de
hidrognio e hlio. O Sol gera sua energia a partir da fuso
nuclear. Os quatro primeiros planetas so chamados de planetas
telricos, Mercrio, Vnus, Terra e Marte por terem sua
superfcie slida e rochosa. Destes, a Terra o nico conhecido,
que abriga a vida como conhecemos.
Alm da rbita de Marte, existe uma regio povoada com
diversos corpos menores que formam o Cinturo de Asteroides.
Logo a seguir esto os planetas gigantes gasosos, Jpiter,
Saturno, Urano e Netuno dos quais o mais massivo Jpiter,
que possui dezenas de satlites naturais com caractersticas
peculiares. Alm da rbita de Netuno, o ltimo planeta,
encontra-se outra regio povoada por incontveis corpos
menores, chamada de Cinturo de Kuiper, onde esto quatro
planetas anes. Acredita-se, ainda, que em uma rea muito mais
7
afastada existem inmeras "pedras de gelo chamado de Nuvem de Oort, que seria uma das origens dos cometas. No Universo
temos 4% de matria, 23% de matria escura e 73% de energia
escura.
Estas informaes so necessrias, para demostrar a dimenso
do Universo no sentido Espiritual. A criao do Universo tem
sua origem na vontade do Criador, primeiro foi criado o
princpio espiritual e o principio material e a ligao entre os
dois possvel graas ao fludo universal que permeia todo o
Universo. De forma simples, podemos dizer que o principio
espiritual est contido no principio material e sua manipulao
atravs deste fludo. Dito isto, a matria como a conhecemos
representa os 4% do Universo, a matria escura (23%) sendo a
juno dos dois princpios, material e espiritual, e a energia
escura (73%) que o fludo universal.
Um enigma que sempre desconcertou a cincia a gravidade,
que o que mantem a matria unida. Sabe-se o efeito da
gravidade, mas no a sua causa! A gravidade a fora de
vontade que o ser inteligente imprime em sua criao, para
aglutinar a matria e s poder ser desfeita por um ser igual ou
superior na hierarquia espiritual. Todos os seres inteligentes do
Universo so cocriadores de Deus, alguns mais evoludos do
que outros, assim, h os criadores das galxias, sistemas
estelares, com seus planetas, etc.
Temos o ser inteligente responsvel pelo nosso Sol e outros
pelos planetas. O planeta Terra tem como criador responsvel,
Jesus e atravs dele, temos toda uma hierarquia que desenvolve
e cuida do nosso planeta, que foi criado h aproximadamente 4.5
bilhes de anos, havendo toda sua evoluo mineral, vegetal,
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animal at o advento dos primeiros Espritos simples e
ignorantes, sados das mos do Criador.
Os primeiros seres, que foram evoluindo at os seus corpos
comportarem um Espirito simples e ignorante, sairam da
ramificao dos primatas, tendo a denominao de
Australopithecus. H dois milhes de anos, surge o gnero
Homo habilis na frica oriental, com ele, comea-se a usar
ferramentas de pedra (comeando o Paleoltico), a carne passa a
ser mais importante em sua dieta. Mas, no eram apenas
caadores, pois tambm eram necrfagos e herbvoros.
Havia outras espcies como o Homo rudolfensis que tinha um
crebro maior e era bpede e existiu durante a mesma poca que
o Homo habilis. H um milho e oitocentos mil anos, surgiu o
Homo erectus de constituio forte, com um crebro maior
(8101250 cm cbicos), rosto largo, sendo o primeiro homindeo a sair de frica, existindo na frica, sia e Europa,
h 500 mil anos foi o primeiro a usar o fogo e h 300 mil anos j
tinham estratgias elaboradas de caa a mamferos corpulentos.
A origem dos Homo Sapiens bastante discutida, mas a maioria
dos cientistas apoia a teoria da Eva Mitocondrial. A teoria
considera que houve uma segunda espcie de Homo, desta vez
homens modernos, h cerca de duzentos mil anos, e que todos
os seres humanos descendem de um grupo muito reduzido de
mulheres desta poca. neste grupo, o de homens modernos,
que comearam encarnar os primeiros Espritos simples e
ignorantes no planeta Terra.
Os primeiros fsseis totalmente humanos foram encontrados na
Etipia, com aproximadamente 160 mil anos. H 50 mil anos,
9
aproximadamente, o Homem moderno saiu da frica e rumou
para o norte e povoou toda a Terra.
A ORIGEM DO HOMEM
Hoje a cincia tem provas inquestionveis sobre a origem do
homem. Antes, o que era apenas uma teoria desenvolvida por
Sir Charles Darwin, tornou-se uma realidade, sendo provado que
houve um ancestral comum entre o homindeo e o primata, este
homindeo evoluiu at o homem moderno e tendo este homem
se originado da Eva Mitocondrial, a grande me de todos os
humanos!
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O DNA mitocondrial transmitido s geraes seguintes pela chamada herana citoplasmtica, exclusiva nas mulheres,
formando assim, uma matrilinhagem. Ele favorece a
investigao da evoluo da espcie, pois sua integridade
gentica totalmente mantida. Isto no significa que ela foi nica mulher existente em sua poca, mas, foi nica que
produziu uma linhagem direta de descendentes por linha
feminina que persiste at a presente data.
Outras espcies, como o Homo erectus e os Neandertais, saram
antes da frica, mas todos foram extintos depois da chegada dos
humanos modernos s suas reas. Estudos indicam que o
cruzamento entre o homem moderno e outras espcies humanas
provavelmente no ocorreu ou se ocorreu, no foi numa escala
capaz de deixar descendentes vivos. O homem moderno surgiu
na frica Subsaariana e deixando o continente h cerca de 50
mil anos. Eles substituram as outras espcies que viviam na
Europa e na sia naquele perodo, e deram incio a sua longa
jornada rumo a sia, Austrlia, Europa e finalmente as
Amricas. Esta concluso de um novo e amplo estudo
publicado na revista cientfica Nature, que sepulta de vez a teoria das origens mltiplas da Humanidade. Hoje s existe uma
raa! A humana.
Estas so algumas informaes da antropobiologia, que servem
para ilustrar o que Maria de Padilha nos informa, sobre as
mudanas que houve no passado na elaborao do corpo do
animal e sua evoluo at os corpos humanos. H milhares de
anos nasceu uma mulher, sendo um Esprito primitivo, porm,
evoludo, tinha a misso de trazer uma nova linhagem que
receberiam os primeiros Espritos simples e ignorantes no
planeta e teve como resultado a humanidade de hoje. Para esta
mulher, poderamos dar o nome simblico de Eva, ela teve seis
11
filhas e cada filha deu prosseguimento nova humanidade
gerando filhos e filhas. Levou aproximadamente 150 anos at
esta nova gerao ficar pronta e se deslocar para o norte se
expandindo por toda a Terra.
Essa Eva primordial tinha o perspirito mais desenvolvido,
devido sua evoluo espiritual e por consequncia o seu corpo
material, trazendo mudanas sutis necessrias para receber os
primeiros Espritos simples e ignorantes sados das mos do
Criador para povoar este planeta. Estes corpos mais evoludos e
os seus Espritos iniciando sua caminhada para evoluo e em
sintonia com o desejo de explorao, fez com que sassem do
seu habitat natural e fossem viajar em direo ao norte, sofrendo
o revs da natureza implacvel pelo caminho. Muitos desistiram,
outros morreram, mas, somente os mais adaptados conseguiram
e dominaram o mundo! E hoje, so vitoriosos os que saram da
frica! Filhos da me Eva! Um Esprito evoludo que gerou at
agora sete bilhes de seres!
Hoje, a histria se repete, Maria de Padilha nos traz noticia do
mundo Espiritual, de que chegado o tempo em que nossos
Espritos sero libertados da escravido da conscincia, onde
esto nossas experincias atuais. Esta ir se fundir com o nosso
subconsciente, trazendo-nos nossas experincias positivas do
passado, para o bem de todos (intuio), e assim, evoluirmos
mais depressa de forma eficiente. Tornando-nos mais amorosos
com os nossos semelhantes, no por imposio religiosa e sim,
por compreendermos de forma integral o benefcio que isso trar
todos e a destinao desta posse para nossa evoluo
espiritual.
A princpio a Rainha Maria de Padilha selecionar seis mulheres
aptas para o desbloqueio do subconsciente, e cada uma delas,
12
debloquear seis homens ou mulheres e assim por diante,
indefinidamente. Em pouco tempo, se espalhar este benefcio,
trazendo uma nova conscincia da realidade e cada um poder
ser til em sua famlia, comunidade, etc. espargindo benefcios
espirituais e materiais, curando o corpo e o Espirito daqueles
que procuram alvios para suas dores.
MUDANA PERISPIRITUAL NOS CHAKRAS
CORONRIO E FRONTAL
Do ponto de vista dos hindus, a glndula pineal ou epfise um
rgo essencial do organismo humano, sendo um sensor capaz
de ver o mundo espiritual e de colig-lo com a estrutura
biolgica, vive o dualismo esprito-matria captando o
magnetismo externo.
13
O filsofo e matemtico francs Ren Descartes, em Carta a
Mersenne, de 1640, afirma que "existiria no crebro uma
glndula que seria o local onde a alma se fixaria mais
intensamente". A glndula pineal converte ondas
eletromagnticas em estmulos neuroqumicos. Quem provou
isso foram os cientistas Vollrath e Semm, em artigos publicados
na revista cientfica Nature, de 1988.
Essa glndula est situada no centro do crebro, entre os dois
hemisfrios. No embrio, a pineal comea a se formar como um
verdadeiro olho e depois se degenera. J est demonstrada que a
glndula sensvel a luz, por conter fotorreceptores iguais aos
presentes na retina dos olhos.
Ela um rgo cronobiolgico, um relgio interno que capta as
radiaes do Sol e da Lua e d ao organismo a referncia de
horrio. Tm em sua constituio, cristais de apatita, estes
cristais vibram conforme as ondas eletromagnticas os atingem,
eles so diamagnticos.
No existe uma glndula pineal igual outra, grandes ou
pequenas, ela est mergulhada no terceiro ventrculo no liquido
ceflio raquidiano tendo o mesmo formato de um crebro com
circunvolues, sofre presso dos vasos comunicantes e
recoberto por tecido conjuntivo que formam espcies de
"casulos".
Uma criana pode ter estes cristais na pineal em grande
quantidade, enquanto um adulto pode no t-los.
Quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem
mais facilidade de sequestrar o campo eletromagntico, esse
campo chega num cristal, sendo repelido e rebatido pelos outros
cristais, e este indivduo ento apresenta mais facilidade no
14
fenmeno da incorporao, coligando o campo com as
informaes do universo mental de outrem.
Observa-se que quando o indivduo tem muita facilidade de
desdobramento, ele no apresenta estes cristais.
A interferncia espiritual se d unicamente pelo campo
eletromagntico
Maria de Padilha explica-nos que este rgo, alm das funes
fsicas, o receptor e transmissor do mundo espiritual, isso em
conjunto com os chakras frontal e coronrio.
O coronrio representa o subconsciente com experincias desta
vida e das vidas passadas e o frontal o consciente. So
exatamente estes dois chakras que sero unificados no sentido
duplo, ou seja, haver troca de informaes entre o frontal e o
coronrio simultaneamente, hoje a comunicao se d
unicamente no sentido do coronrio para o frontal.
Maria de Padilha moldar ligaes definitivas no perspirito,
criando um elo entre a conscincia e a subconscincia e
consequentemente facilitando o contato com o mundo espiritual
de forma dinmica. Isso ser feito, manipulando elementos
espirituais, ectoplasma e fludos da natureza, criando as
conexes necessrias. Sendo este processo permanente e estvel.
Diferentemente dos resultados obtidos atravs da meditao, que
so temporrios e perigosos, devido necessria fragilizao do
corpo.
QUEM PODER OBTER ESTES BENEFCIOS
Todos podem participar e serem beneficiados, tanto homens
como mulheres, a partir dos doze anos. Devero passar por
15
uma avaliao e o nico obstculo o nvel de evoluo
espiritual em que cada um est. Todos devem estar em um nvel
que possibilitem a conexo do chacra frontal com o coronrio.
Dentre os aprovados, teremos os que tm a possibilidade de
serem trabalhadores em curas e assistncias diversas ao prximo
(mdium ostensivo), estes devero participar ativamente dos
estudos para assimilarem todas as informaes dadas por Maria
de Padilha e suas auxiliares, sobre diversos servios e mtodos
de curas, utilizando energias, ervam medicinais e procedimentos
em equilibrar energeticamente os doentes do corpo fsico e
espiritual. Este processo se dar pela transferncia em blocos de
conhecimentos de Esprito para Esprito (o que em informtica
se conhece por upload). Dependendo da capacidade de cada um
e sua firmeza no objetivo, este processo poder ser finalizado
em aproximadamente cinco anos, um dia por semana. Alm
disso, todos estaro aptos em libertar os subconscientes de
outras pessoas e proliferar estes conhecimentos, atravs do
mesmo modelo aplicado por Maria de Padilha.
Outros que no vo trabalhar estes conhecimentos e que apenas
querem obter os benefcios em fazer a vinculao dos chakras e
assim, fazer a juno entre a conscincia atual com os
conhecimentos de vidas passadas (intuio), podero alcanar
este objetivo em aproximadamente um ano. Tudo dependendo
da evoluo espiritual que cada um traz quando reencarna.
Partindo do tempo mnimo necessrio, cada um, poder obter o
resultado em mais ou menos tempo. O resultado final estar
atrelado s condies dos corpos fsico e Espiritual.
O QUE POMBA-GIRA?
16
No existem definies coerentes em relao s pombas-gira,
alguns dizem ser exu feminino, na misso de tratar de assuntos
relacionados com o terreno, por ser mais material, e assim, nos
trabalhos em que envolvam solues imediatistas, so estas
personagens que atuam. O termo tem diversas origens e algumas
so lendas, portanto, pode-se dizer que na dcada de 1930 foi
desenvolvida e sedimentada a figura da pomba-gira na
Umbanda. Dentro da Umbanda, o nome pomba-gira pode ser
traduzido como mensageira dos caminhos Esquerda. pomba um pssaro que j foi usado como correio (pombos-correio); e
gira expressa a ideia de movimento, caminhada, deslocamento etc. Como essas Personagens atuam na Esquerda, vem o
significado de mensageira dos caminhos Esquerda.
Logo no incio da religio da Umbanda, as primeiras entidades
que se apresentaram foram os caboclos, os pretos velhos e as
crianas. Em seguida vieram os exus, que chegaram trazendo
personagens companheiras, as quais se identificavam como
pomba-gira. Assim como exu um guardio e protetor na
esquerda, pomba-gira tambm uma guardi protetora, atuante
na esquerda da Umbanda. Ela se apresentou como par natural de
exu e por esse motivo, no incio das suas manifestaes, se
pensava que pomba-gira fosse mulher de exu e at me de exu mirim.
H registros de que personagens com caractersticas
semelhantes j se manifestavam no Brasil antes do advento da
Umbanda. O pesquisador Joo do Rio, no livro As religies do Rio, relata casos dessas manifestaes nas chamadas macumbas cariocas.
No candombl h uma referncia na provvel origem do nome
pomba-gira, uma divindade da cultura Bantu, os povos Bantu
17
(ou Bantos) ocupavam a regio de Angola, Congo, Cabinda, que
ficava ao lado do territrio do povo sudans, este
correspondente aos Nags e Jejes. Entre os Bantos, predomina a
cultura Angola, na qual o idioma mais falado o Kimbundu (ou
Kimbundo). Dentro dessa cultura Angola de lngua Kimbundu,
as Divindades so chamadas Inkices e entre elas h uma
Divindade Bombo Gila ou Bombo Njila ou Pambu Njila, que o Senhor ou Guardio dos caminhos e das encruzilhadas.
Dessa designao pode ter derivado o nome pomba-gira. Outros
estudiosos afirmam que o nome pomba-gira deriva de
Bombogira (ou Bombo Djiro), Divindade da Cultura Angola que recebia oferendas nas encruzilhadas e caminhos e
que s vezes era identificada como feminina e outras,
masculina. Na cultura Nag-Iorub, de onde vem o culto aos
Orixs, no existe um Orix pomba-gira (divindade) e nem uma
personagem pomba-gira.
Justamente num perodo que coincide com os movimentos pela
libertao feminina, as pombas-gira vieram com mais fora na
Umbanda, trazendo o prottipo da mulher forte, destemida,
segura de si, sensual (mas no vulgar!), mostrando a fora do
poder feminino. Ao mesmo tempo, mostravam-se boas ouvintes
e conselheiras. Envolventes, conseguiam fazer com que as
pessoas lhes contassem seus problemas mais particulares e suas
inseguranas, para ento auxili-las. Com isso, as pombas-gira
trouxeram um novo padro de valor feminino para a sociedade,
ajudando muitas mulheres a conquistarem autoconfiana e a
recuperarem sua autoestima; e, indiretamente, auxiliavam a
promover uma transformao do olhar masculino e de toda a
sociedade para com as mulheres.
H duas espcies de pomba-gira, sendo uma, a personagem que
incorpora no mdium, em sua maioria mulheres e em poucos
18
casos homens, estas personagens nunca encarnaram e, portanto
nunca tiveram filhos. E, outra que apenas a manifestao do
prprio Esprito do mdium que se comunica atravs do acesso
as lembranas de vidas passadas (sonambulismo). Em alguns
casos, so mulheres que tiveram vidas difceis e sofridas. Neste
caso errneo afirmar que se trata de uma pomba-gira, mas,
esse conceito que se figura no momento e ser desconstrudo
mais adiante.
Nos dois casos, estes Espritos em suas primeiras comunicaes
se apresentam com nomes que so sugeridos pelos responsveis
pelos Centros (gurus, pais de santo, etc.) ou a prpria se
autodenomina. Desta forma, temos em sua maioria, a presena
de nomes que fogem da realidade, mas que tem aceitao e
respeito no Centro e nos consulentes que as procuram, alm de
favorecer o Esprito em suas exigncias, muitas vezes
descabidas.
Em relao s pombas gira, h um nome que comum e muito
respeitado, trata-se da Rainha Maria de Padilha que nasceu em
Portugal e foi primeira esposa de Dom Pedro I de Cstela (o
cruel). Este livro tem o objetivo de descontruir este imenso
engano intencional e oportunista, pelo fato deste nome dar aos
Espritos notoriedades e respeitabilidade, em funo das lendas
e histrias contidas na personagem Maria de Padilha.
Na realidade, a Rainha Maria de Padilha nunca foi uma pomba-
gira, ela um Esprito em evoluo, que no momento est muito
acima da maioria dos Espritos encarnados e desencarnados
deste planeta. Hoje, ela est reencarnada e preparada para ir
alm do que j fez no passado e nos instruir, atravs de um
trabalho inovador e relevante. Revelando o conhecimento e a
possibilidade da humanidade em aprender e compreender, o
19
caminho para a libertao do Esprito integral e assim, fundir a
conscincia atual com as experincias contidas em todas as suas
reencarnaes passadas, formando uma s identidade, com todas
as informaes adquiridas e us-las em benefcios de todos.
Esse caminho um atalho que s poderia ser adquirido com a
ajuda de quem est liberto e uma vez adquirido esta liberdade,
poder auxiliar outras pessoas a se libertar, e assim
sucessivamente. Portanto, o resultado ser que, a cada dia que
passa mais e mais pessoas em condies de se desenvolverem
espiritualmente, se livraro da ignorncia, que de outra forma
levaria muito tempo em estudos e tcnicas para adquirir o
mesmo objetivo.
20
A HISTRIA DA RAINHA MARIA DE PADILHA
H necessidade de explicar que, para o Esprito reencarnado ou
no, as lembranas so precrias e quando h algo marcante
possvel lembrar com maior clareza, assim como no nos
lembramos de todos os detalhes de nossa infncia ou at do que
fizemos ontem, assim tambm, com os fatos ordinrios de
nossas vidas no passado, s o que vivenciado com amor
introjetado no Esprito de forma permanente e estar presente
em todas as vidas posteriores, o resto fica levemente gravado
em nosso Esprito, sendo em alguns casos, difcil o seu acesso.
A primeira encarnao de um Esprito primitivo
Quando Deus cria um Esprito, ele sempre ser simples e
ignorante, ou seja, sem conhecimentos, nem conscincia do bem
e do mal, porm, aptos para adquirir o que lhes falta, alm de
desfrutar do livre arbtrio, podendo escolher por si mesmo o
bem ou o mal. Bem entendido isto, passamos a explicao dos
primeiros passos dados pelo recm-criado Esprito. Antes de
encarnar pela primeira vez. O Esprito comea a aprender as
primeiras lies no plano espiritual, esse perodo de mais ou
menos tempo, geralmente milhares de anos, est atrelado ao seu
livre arbtrio.
Ele est em sua origem, num estado de nulidade moral e
intelectual, como a criana que acaba de nascer. Se ele no fez
o mal, no fez o bem, no nem feliz nem infeliz, age sem
conscincia e sem responsabilidade, uma vez que nada tem,
nada pode perder e no pode retrogradar. A sua responsabilidade
comea no momento em que desenvolve nele o livre arbtrio,
seu estado primitivo um estado de inocncia inteligente e
racional, por consequncia, o mal que faz mais tarde,
21
infringindo as leis de Deus, abusando das faculdades que lhes
foram dadas e desenvolvidas, no um retorno do bem ao mal,
mas a consequncia do mau caminho em que se empenhou.
A Rainha Maria de Padilha ficou milhares de anos no plano
Espiritual, at se decidir encarnar pela primeira vez como um
Espirito primitivo, isso possvel devido ao seu livre arbtrio,
que lhe d a opo de vir quando acreditar ser o momento, isso
no quer dizer que o Esprito no evolua no plano espiritual, l
possvel se desenvolver em diversos aspectos. E assim, comea
a histria desta grande mulher que j tinha alguma evoluo
antes de sua primeira oportunidade no planeta Terra.
Primeira Encarnao da Rainha Maria de Padilha
A histria da Rainha Maria de Padilha neste planeta comea
aproximadamente h 2500 anos, na regio em que hoje tem o
nome de Transilvnia, Romnia, na Europa. Esta regio tem
uma cadeia de montanhas denominada Crpatos, com extenso
de 1500 km. S na regio da Romnia so 930 km. Na poca, a
populao era pequena e com o sentido de aldeia, cada famlia
se abrigava nas centenas de cavernas naturais nestas montanhas.
Cada famlia estava longe uma das outras e assim a populao
era pequena em uma regio extensa.
Eles se comunicavam de forma precria e em muitas situaes
atravs da mimica e utilizavam das experincias adquiridas no
grupo familiar. Utilizavam de peles de animais como roupas, se
alimentavam basicamente de frutas e animais, que eram caados
com instrumentos rudimentares. No havia plantaes. As
cavernas eram ajustadas para melhor atender aos seus
habitantes, suas camas eram confeccionados com madeiras e em
cima capins secos cobertos com peles de animais.
22
Os casamentos eram de comum acordo, no sendo impostos
pelos pais e sim pelas afinidades, atravs de olhares entre os
pretendentes mais prximos. Quando havia interesse entre um
casal, procuravam uma caverna e melhoravam-na dentro do
possvel indo habit-la e viver de uma forma relativamente
isolada. O homem saia para caar e a mulher cuidava da caverna
e os preparativo para alimentao, cuidando dos filhos se os
tivesse. Este povo era feliz e no tinham maldades.
Neste lugar deu-se a primeira encarnao da Rainha Maria de
Padilha, era uma jovem de aproximadamente dezessete anos
quando casou, foi morar em uma caverna prxima a da sua
famlia, seu esposo tinha trinta anos e alguns anos depois ela
ficou grvida e quando sua gravidez estava prxima do fim e a
qualquer momento poderia dar a luz, aconteceu que, em dado
dia, seu esposo saiu para caar e Maria de Padilha entrou em
trabalho de parto, naquela poca as mulheres tinham seus filhos
quase sempre sozinhas e Safira (este era o seu nome) teve
problemas no parto e quando sua criana nasceu ela percebeu
que era uma linda menina e em pouco tempo veio a falecer e
quando o seu esposo chegou, ela j estava morta com a menina
ao seu lado. A famlia ofereceu uma nova esposa, mas ele no
aceitou. Sua filha, como era comum nesta pequena sociedade,
ficou com a famlia de Safira. Passado pouco mais de um ano, o
seu esposo morreu de tristeza.
Maria de Padilha informa que nesta caverna, seu marido fez
diversas modificaes e adaptaes para melhor-la e deixa-la
confortvel, ele tinha habilidades impar, criava utenslios e
talhava nas paredes. Em uma das paredes ele talhou uma
imagem de sua amada e encrustou em sua mo esquerda uma
pedra preciosa safira na cor branca amarelada, na inteno de nos dizer que esta mulher tinha este nome. Disse tambm, que
23
em breve arquelogos que trabalham em pesquisas no local,
descobriro esta caverna e ser divulgado pela mdia e assim,
ser provado o que ela est revelando. Esta a primeira prova e
haver outras, porm, no momento temos apenas esta na
primeira encarnao e outra na sua dcima terceira
reencarnao, ocorrida na Espanha no sculo XIII.
Segunda reencarnao
A Rainha Maria de Padilha viria reencarnar pela segunda vez,
aproximadamente no ano 133 a. C. na regio denominada hoje
Alemanha. Os germanos habitavam alm do Reno e diferiam
dos romanos em vrios aspectos. No conheciam estados, nem
cidades, segundo o modelo romano, mas comunidades,
povoado, tribo, cl, famlia. Dedicavam-se caa e aos
combates, viviam da criao e da agricultura, adoravam
essencialmente a natureza e suas foras, mas no possuam
colgios sacerdotais.
Os primeiros contatos entre Roma e o mundo germnico
ocorreram no final do sculo II a. C. pressionado por acidentes
ambientais, dois grupos germnicos para o sul, ameaou
seriamente as fronteiras do mundo latino e infligiu pesadas
derrotas as legies romanas, no norte da Itlia. Coube um
general Caio Mrio, que anteriormente j se notabilizara por
suas campanhas vitoriosas sobre o rei Jugurta, a misso de
enfrentar os invasores. As formas por ele introduzidas no
exrcito romano e sua experincia militar, venceu os teutes
em Aquae Sextiae (102 a. C.) e os cimbros em Vercellae (101 a.
C.),
Havia uma aldeia pequena e afastada das que participavam de
guerras e invases, onde a vida era simples e poucas vezes havia
24
atritos com as aldeias vizinhas e quando as haviam, eram
resolvidos da melhor forma possvel sem o derramamento de
sangue. Maria de Padilha casou-se e seu esposo se tornou chefe
da aldeia e cuidava para que no houvesse problemas e os
conflitos eram resolvidos com sabedoria e ela auxiliava todas as
mulheres da aldeia no que fosse preciso. Em alguns momentos
era necessrio reunir todos e sarem para outro local, geralmente
prximo a rios para facilitar a vida, em outras circunstancias
refugiavam-se nas montanhas at o perigo passar.
A vida se dividia em domesticar e criar animais, fazer pequenas
plantaes e caar. As roupas eram de pele de animais,
principalmente de lobos, as casas eram de pedras com barro e
algumas de madeiras e todas cobertas com capim seco.
As armas utilizadas para defesa eram lanas feitas de madeira
dura. Apesar de conhecidas somente em regies mais
desenvolvidas, onde havia a fundio de metais, apenas alguns
defensores da aldeia tinham espadas e lanas.
Aproximadamente no ano 101 a. C. Maria de Padilha tinha um
filho de treze anos e estava grvida, este filho saiu para caar e a
aldeia foi invadida e saqueada pelos romanos, com suas espadas
e lanas. No houve tempo em se refugiar nas montanhas e toda
a aldeia foi massacrada e poucos sobreviveram. Maria de
Padilha e seu esposo foram capturados, ela foi violentada e
degolada na frente do marido, que estava seguro por vrios
homens e depois ele foi degolado e esquartejado. Este foi um
crime cruel que prejudicou Maria de Padilha por vrias vidas,
desenvolvendo uma sede de vingana, pela sua morte, o da
criana em seu ventre e esposo.
Seu filho, retornando a aldeia e vendo toda aquela atrocidade,
recuperou a espada de seu pai, jurando vingar-se de toda aquela
25
crueldade que foi feita a eles. Quando morreu, Maria de Padilha
no deixou imediatamente este mundo, ficando em Esprito,
prximo ao filho, acompanhando o seu desenvolvimento at a
sua vingana ser completada, quando anos mais tarde ele
encontrou o mesmo romano em uma das lutas e o degolou,
vingando a morte de todos.
Terceira reencarnao
A terceira reencarnao ocorreu prximo ao ano 60 a.C. no
Egito, numa famlia nobre, Maria de Padilha casou-se com um
guerreiro, tendo um filho tambm guerreiro. Foi contempornea
da Rainha Clepatra que nasceu em 69 a. C. e morreu em 30
a.C.. Era uma vida de sofrimentos devido aos acontecimentos da
poca, guerras e a dominao relativamente pacfica dos
Romanos sobre o Egito. Maria de Padilha morreu no ano 20
a.C., seu marido tinha morrido poucos anos antes.
Quarta reencarnao
A quarta reencarnao da Maria de Padilha se deu na ndia,
fronteira com a China, nasceu aproximadamente no ano 13
d.C., em uma famlia nobre e teve um filho, que seguiu a
carreira sacerdotal no Budismo, casou-se com um comerciante
de especiarias e viveu pouco. Na regio havia guerras regionais
frequentes. Morreu em 49 d.C.
Quinta reencarnao
Na quinta reencarnao Maria de Padilha nasceu na fronteira da
Sria com Israel, aproximadamente no ano 85 d. C. e morreu
aproximadamente no ano 122 d. C. casou-se com 19 anos, tendo
26
um filho, seu marido morreu antes. A Sria (Syria, em latim)
tornou-se provncia do Imprio Romano quando o ento pro-
cnsul Pompeu anexou o seu territrio, em 64 a. C. Pas rabe
do Sudoeste Asitico. Faz fronteira com o Lbano e o Mar
Mediterrneo a oeste, Israel no sudoeste, Jordnia no sul, Iraque
a leste, e Turquia no norte. Era uma provncia imperial que
abrangia grande parte do antigo territrio do Imprio Selucida
da Sria. A partir de 6 d.C., o governador da Sria dispunha
tambm de jurisdio parcial sobre a Judia. A capital da
provncia e a terceira maior cidade do Imprio Romano era
Antioquia, junto ao rio Orontes.
Sexta reencarnao
Na sexta reencarnao Maria de Padilha nasceu em Roma no
ano 195 d.C. e morreu em 239 d. C., teve um filho que seguiu a
carreira militar sendo um centurio como o Pai. Era de uma
famlia nobre e se converteu ao cristianismo, sofrendo
perseguies, principalmente depois da morte do esposo. Fazia
uso de sua influncia para defender os cristos da tirania dos
romanos.
A vida em Roma, na dinastia dos Severos (193-235), tinha na
fragilidade na economia, a desigualdade social, a corrupo do
sistema e a politizao do Exrcito comeam a abalar o Imprio.
Com o fim da expanso territorial, o nmero de escravos
diminui, afetando diretamente a produo agrcola e o comrcio.
O Imprio, que vivia basicamente dos tributos cobrados,
obrigado a emitir moeda, desencadeando um processo
inflacionrio. A reduo do contingente militar facilita ainda
mais a penetrao de povos brbaros. A crise acentuada pela
popularizao do cristianismo, combatido pelos romanos por ser
monotesta, negar a escravido e o carter divino do imperador.
27
EXPLICAO SOBRE OS SETE FILHOS DA RAINHA
MARIA DE PADILHA
Estas so as seis vidas em que a Rainha Maria de Padilha esteve
casada comigo e ns fomos felizes em todas elas, ramos
guerreiros e defendamos sempre o que era justo e a todos os
necessitados dentro de nossas possibilidades. Em vrias vidas,
morremos defendendo o direito de cada um, sendo essa
predominncia de nossa evoluo Espiritual.
Para compreenso e explicao dos fatos que ocorreram,
ocorrem e ocorrero na vida atual (2014), devemos esclarecer a
origem dos filhos em todas estas vidas e o renascimento deles na
vida atual. Sendo na vida atual o encontro de todos os
envolvidos nas seis vidas passadas, relacionadas acima.
Maria de Padilha aps as seis reencarnaes, teve diversos
filhos, foram filhos com alguma ligao com o passado imediato
ou no. Um filho pode ter sido um irmo, me, pai ou mesmo
um amigo do passado que vem nos auxiliar em nossa evoluo,
ou so ajustes emocionais que devem ser resolvidos.
Mas, h outra situao em que os filhos so trazidos para este
planeta em sua primeira encarnao, sendo designadas para
mes especiais e evoludas, na misso de preparara-los, no
difcil aprendizado na luta pelo bem e o certo, desenvolvendo a
moral e a tica (Imperativo categrico - Immanuel Kant). Esses
filhos no trazem erros do passado, pois so Espritos primitivos
e so puros, no sentido de maldade, aos poucos podem errar
dependendo de seu livre arbtrio e circunstncias, sofrendo ou
sendo felizes dependendo de seus atos.
H uma ligao de amor eterno entre Maria de Padilha, seu
esposo e estes sete filhos, desta forma podemos afirmar que,
28
apesar de, em outras vidas a Rainha Maria de Padilha ter tido
diversos filhos e maridos, nenhum deles tiveram importncia e
amor incondicional, por serem filhos e maridos para reajustes do
passado e assim, no havendo lembrana ou tendo qualquer
importncia amorosa nestes relacionamentos. Concluindo, pode-
se dizer que a Padilha s foi feliz com os filhos e seu esposo
somente nas seis primeiras vidas!
Hoje (2014) R.V.R., sendo a reencarnao da Rainha Maria de
Padilha, teve nesta vida os cinco filhos do passado, sendo uma
menina e quatro meninos, seu atual esposo que o mesmo das
seis primeiras vidas, tem um filho que o sexto filho (este o
que nasceu na ndia e que seguiu a carreira sacerdotal no
budismo). Um dos filhos da R.V.R. faleceu aos treze anos em
decorrncia de um acidente, este filho j reencarnou em 2013,
atravs do seu filho mais velho, ele veio com as mesmas
caractersticas fsicas e psicolgicas do passado. A criana que
foi morta com Maria de Padilha na segunda reencarnao na
Alemanha uma Er (*) que est entre ns.
(*) um Er pode ser um filho que no completou sua primeira
encarnao no planeta Terra, sendo puro, no sentido de maldade,
tem sua evoluo na vida espiritual, e somente nestas condies
pode se manifestar atravs da incorporao, na atualidade, por
seu livre arbtrio, somente em sua me, no caso a R.V.R. Sendo
assim, Rosa da Selva, esse o seu nome, uma filha que na
segunda reencarnao da Maria de Padilha, foi morta com ela
ainda em gestao.
(*) Outro fato interessante sobre os Ers, o total
desconhecimento que muito zelador de santo tem sobre a
finalidade deles. H duas importantssimas! Uma o
conhecimento atrelado sua evoluo e a facilidade em curar,
29
principalmente crianas (nem todos Ers tm este
conhecimento) e a outra falar a verdade e por conta disso fazer
previses acertadas, pois, nunca mentem. Essa segunda
atividade a que geralmente se deixa de utilizar no Centro, e
isso compreensvel, devido ao interesse em cobrar pelo jogo
de bzios ou cartas. Desta forma no se utilizam deste trabalho
gratuito feito pelos Ers, geralmente s os chamando em seu
dia! Uma vez por ano! Existem mais dois tipos de Ers, sendo o
Er Orix, que tem a finalidade de se comunicar e auxiliar na
evoluo do aprendiz e outros que so Espritos que j
reencarnaram algumas vezes e por afinidade com o mdium o
auxiliam em seu aprendizado Espiritual, se apresentando como
crianas.
As prximas seis reencarnaes
Maria de Padilha desenvolveu uma forte sede de vingana em
relao ao ocorrido em sua segunda reencarnao, onde estando
grvida, foi violentada e morta por um centurio romano. Esse
sentimento e o pensamento fixo em encontrar o criminoso a fez
perder muito tempo em sua evoluo espiritual e assim, s
renasceu novamente em 1113, e num perodo de 218 anos, ela
viveu suas prximas seis reencarnaes, todas na regio da
Europa, em perodos pequenos, com poucos anos de vida em
cada uma. Na poca, a expectativa de vida era de 30 anos.
Numa destas vidas, teve como seu pai o seu esposo das seis
primeiras vidas, habitaram na Rssia e ela viveu at os
quatorzes anos, isso foi necessrio para que ele pudesse ajuda-la
em seu desenvolvimento. Em todas suas vidas, Maria de Padilha
30
se dedicou em auxiliar todas as mulheres, no medindo esforos
em orient-las, procurando amenizar os seus sofrimentos, numa
poca em que as condies das mulheres eram precrias e eram
massacradas pelo machismo e o preconceito social.
Convento de Santa Clara em 1351, atual Real Mosteiro de Santa Clara
de Astudillo
A dcima terceira reencarnao
Esta reencarnao a principal e a mais importante neste livro,
pois, trata do nascimento da Rainha Maria de Padilha.
31
No h razes para relatar todas as informaes que temos
disponveis sobre a histria desta grande mulher, uma simples
pesquisa em livros o bastante para situar, infelizmente, com
algumas informaes desencontradas, onde ela nasceu e em que
ano. Dito isto, s iremos relatar o que relevante em relao a
este episdio.
A rainha Maria de Padilha era uma mulher linda, de
aproximadamente um metro e sessenta de altura, de cabelos
pretos e longos, olhos castanhos e pele clara. Amvel e serena
em seu olhar, demonstrando sua grande capacidade de amor
incondicional para com a humanidade. Inteligente e culta,
sempre ponderando suas atitudes no objetivo de ser justa e
perfeita em todas as reas da vida.
Assim como em algumas vidas passadas, era canhota e
excelente espadachim. Tinha vaga lembranas de suas vidas
passadas como se fosse um sonho, no compreendia, mas,
institivamente sabia do que se tratava e manteve este segredo
por toda sua vida.
Ela Nasceu em 17 de Maio de 1331 s 11h45min. Passou sua
infncia em Portugal e Desde cedo foi preparada em vrios
estudos, o que lhe rendeu uma cultura pouco vista na sociedade
de ento. Seus avs espanhis moravam na regio de Astudillo
em Palncia e aos sete anos, com seus pais, foi morar na
Espanha, sendo l que conheceu um grande curandeiro rabe,
cujo nome era Ghoramen Josien, um beduno que tinha grandes
conhecimentos de curas, herdado de seus antepassados, que
utilizavam ervas, minerais e animais. Naquela poca os
curandeiros s sobreviviam quando eram acolhidos por
personalidades importantes e assim, era dado o direito em
32
atender a alta sociedade e a realeza, no sendo perseguidos pela
inquisio.
Maria de Padilha teve acesso a todas as formas e formulas de
curas existentes naquela poca, utilizando estes conhecimentos
no tratamento das pessoas que ela ajudou, principalmente no
convento que ela fundou, esse trabalho o que lhe deu a fama
injusta de feiticeira. Algum tempo depois, seus pais faleceram e
ela dividiu a herana com seu irmo Dom Diego de Padilha,
passando a administrar sozinha, as vrias propriedades herdadas,
vendendo e comprando outras mais.
Maria de Padilha foi apresentada ao Rei Dom Pedro I de
Castela, que imediatamente se apaixonou por ela.
Diferentemente do que muitos acreditam, ela se casou
secretamente com ele e desta forma ela nunca foi amante dele e
sim, a primeira e a nica esposa que ele realmente amou.
Dom Pedro I de Castela no tinha problemas de sade, apesar de
seus pais serem primos legtimos, aparentemente ele tinha
momentos de alegria e depresso. Isso acontecia devido s
influncias espirituais que o acometiam de tempos em tempos,
provavelmente por atitudes adotadas em vidas passadas e suas
vtimas o atormentavam com o desejo de vingana. Somente,
quando estava com Dona Maria de Padilha ele sentia paz em
seu Espirito.
Devido a essa inquietude do rei, Maria de Padilha o aconselhava
nas decises, compartilhando seus problemas diante do reinado
e propunha solues mais acertadas em benefcios de todos,
porm, o Rei, em algumas ocasies tinha atitudes reprovveis e
s depois percebia os erros e se aconselhava com sua amada
Padilha. Muitas das decises polticas foram criadas pela Maria
33
de Padilha e muitas correes dos erros cometidos pelo Rei
foram retificadas por ela.
O caso mais conhecido foi quando o Rei matou um de seus
desafetos Dom Afonso Fernandez Coronel e tomou-lhe todas
suas propriedades deixando a viva na penria. Maria de
Padilha persuadiu o Rei a dar-lhe essas propriedades e depois de
algum tempo ela restituiu em sua totalidade viva. Eram
comuns essas atitudes e o Rei sempre perdoava a esposa
percebendo o quanto tinha sido injusto.
Maria de Padilha fundou o convento de Santa Clara em 1351,
atual Real Mosteiro de Santa Clara de Astudillo. Foi primeira
mulher a fazer vrios pedidos de autorizao diretamente aos
Papas Cremente VI e Inocncio VI, conseguindo em 5 de Abril
de 1354. Dom Pedro I foi o responsvel por grande parte da
recuperao do conjunto depois do terremoto de 1356. Este
local, a princpio, no tinha a funo de formar freiras, era a
residncia da Rainha Maria de Padilha, tendo como objetivo
atender a todos, com diversas dificuldades de sobrevivncia,
sendo tratadas de suas doenas e infortnios sociais.
Aproximadamente setecentas pessoas, em sua maioria mulheres,
foram beneficiadas enquanto ela viveu.
Foram onze anos de convivncia e quatro filhos, e um proposito
alcanado, que era o de conviver com o seu desafeto do passado,
o responsvel por um crime brbaro, que a fez desejar vingana
e trouxe atraso em sua evoluo espiritual, porm,
compreendendo o valor do perdo e tendo que se pr em prova,
aceitou de bom grado conviver com seu algoz, o auxiliando em
sua caminhada para o progresso e apesar de no am-lo,
permaneceu fiel ao seu propsito de amenizar os seus desatinos
e em vrias ocasies, ela cometeu injustia pela justia,
34
contrariando o Rei em suas decises, aproveitando que ele era
apaixonado por ela e tirava proveito da situao para o bem de
todos.
Maria de Padilha morreu durante a pandemia da peste bubnica
em 1361, ento com 30 anos. Foi enterrada no atual Real
Mosteiro de Santa Clara de Astudillo. Dom Pedro I de Castela,
nunca se conformou com a morte prematura de sua amada, a
eterna Maria de Padilha, tanto que, um ano depois, em uma
Corte celebrada em Sevilha, declarou diante dos nobres, que sua
primeira e nica esposa havia sido Dona Maria de Padilha.
O Arcebispo de Toledo considerando justas e honrosas s
razes que levaram Dom Pedro I de Castela a abandonar Branca
de Bourbon e tendo em vista os conflitos com os franceses, a
Corte se disps a ratificar a afirmao de seu Rei e assumir
Maria de Padilha como legtima Rainha.
Um ano depois, seus restos mortais foram transferidos, por
ordem de Dom Pedro I de Castela, para a Catedral de Sevilha,
onde foram depositados na Capela real da catedral.
Em 1579, devido a um terremoto, foram descobertos e
reconhecidos os restos mortais da Rainha Maria de Padilha, que
foram depositados, junto com os de outros membros da realeza,
na nova cripta da Capela Real, onde hoje, se encontra em um
caixo de madeira forrado em veludo vermelho.
A ascenso da Rainha Maria de Padilha ao mundo mstico
decorreu aps sua morte em consequncia de fbulas criadas
posteriormente. Maria de Padilha era muito inteligente e
extremamente audaciosa, mas o que lhe rendeu carisma com os
escravos foram sua bondade e senso de justia. Sendo assim,
aps sua morte, os escravos depositaram esperanas na imagem
35
pstuma da Rainha Maria de Padilha, nascendo lenda da
personagem de Maria de Padilha. Depois de sua morte, ela
aguardou 604 anos para reencarnar novamente, isto ocorrendo
em 1965 no Paraguai.
E assim, a Rainha Maria de Padilha, uma mulher forte, muito
alm de sua poca, conseguiu passar por esta prova inclume e
pode hoje, estar entre ns, livre dos dbitos do passado e dar
outra destinao a sua misso, que auxiliar o prximo em sua
evoluo Espiritual. Pode encontrar, por merecimento, todos os
amores de suas vidas passadas, seus seis filhos e seu marido na
atualidade e assim, ter a paz de Espirito to almejada por
sculos.
E assim, terminando esta vida e conseguindo o seu intento,
poder aguardar no plano Espiritual sua nova vinda, quando o
planeta Terra estiver passado para o estgio de regenerao.
Nele no haver mais a expiao, mas ainda haver provas pelas
quais o Esprito tem de passar, para consolidar as conquistas
evolutivas que fez e desenvolver-se ainda mais.
36
Rei Dom Pedro I de Castela (o cruel)
Castelo de Sevilha
37
O Perfume da Alma ou Perfume do Amor
So de conhecimentos de todos, os efeitos que um perfume traz
aos nossos sentimentos e lembranas. A humanidade tem muitas
histrias a respeito dessas gotas, que so utilizadas para nos
identificar no passado, presente e futuro. Quando usamos um
perfume, estamos imprimindo nossa volta, nossa
personalidade, que perdura na lembrana de todos.
Mas, h outro perfume que caracterstico em todos os
Espritos, desencarnados e reencarnados, ele no pode ser
captado pelos nossos narizes, mas somente pelo Espirito atravs
do seu perspirito. Esse perfume poderia ter o nome de Perfume da Alma ou Perfume do Amor. Esse perfume, somente percebido por um casal. Para compreender este conceito so
necessrias algumas colocaes no sentido de dar respaldo a
todo o processo, iniciado nas primeiras reencarnaes do
Esprito primitivo no planeta Terra.
Todos os planetas habitados do Universo tm suas gradaes
evolutivas. Primeiramente passam pelo mundo primitivo, onde
os Espritos realizam suas primeiras encarnaes. Depois,
passam para o mundo de provas e expiaes, onde predomina o
mal, porque h muita ignorncia, as pessoas sofrem as
consequncias dos erros praticados (expiao) ou passam por
experincias, testes, testemunhos (provas), a Terra, atualmente
38
um mundo assim. Depois, passam para o de regenerao, neles
no h mais a expiao, mas ainda h provas pelas quais o
Esprito tem que passar para consolidar as conquistas evolutivas
que fez e desenvolver-se mais, mundos de transio entre os
mundos de expiao e o de justia.
Os Espritos primitivos estagiam por um tempo longo ou curto
no plano espiritual, ficando alguns milnios, isso est dentro do
seu livre arbtrio, ele quem decide quando encarnar pela
primeira vez.
Todos se desenvolvem e evoluem neste plano e so
acompanhados em incurses no mundo material, procurando
estudar a humanidade e compreender que, apesar dos
conhecimentos tericos efetuado no plano espiritual,
necessrio colocar em prtica o que apreendeu, e s encarnando
e reencarnando neste planeta, poder por prova e introjetar no
Esprito os conhecimentos adquiridos, atravs das experincias
vividas no corpo fsico.
Esses Espritos primitivos, assim como uma criana, no tm
condies de avaliar o que melhor para si, para isso
destinado a cada um, um guardio ou Esprito protetor, que
dever zelar para que um Esprito primitivo possa da melhor
forma possvel se desenvolver.
Uma situao importante a de formar um casal, que
desenvolver um amor matrimonial, podendo ser na primeira
encarnao. A escolha do casal, pelo plano superior, determina
que os dois devam estar em sua primeira encarnao, isso
imprescindvel, devido a no existncia de quaisquer dbitos
com o passado. A relao de amizade e amor poder acontecer
39
j no plano Espiritual entre dois Espritos do mesmo nvel de
evoluo.
Geralmente estes Espritos reencarnam diversas vezes como
casal e desenvolvem o verdadeiro e nico amor que perdurar
para sempre (enquanto houver necessidade de reencarnar) e
dependendo do seu livre arbtrio e consequentemente das suas
aes, vo criando dbitos que devero ser resgatados em vidas
posteriores, assim, em muitos casos, um ou o outro vai
evoluindo mais do que o outro e em dado momento se separam
e dever no futuro, depois de resgatar todos os dbitos
contrados e ter merecimento, se encontrarem e viverem juntos
novamente no sentido de evolurem e passarem para o outro
estgio do planeta que o de Regenerao.
esse o nico amor existente entre dois Espritos, esse o
grande amor que perdura pelos sculos de experincias vividas
neste planeta de provas e expiaes. Infelizmente temos que
dizer que, todas as relaes de amor conjugal, que vivemos e
vamos viver, no ter xito se no for com o Esprito que veio
conosco nas primeiras reencarnaes.
Desta forma, em todas nossas vidas passadas e futuras, tivemos
e teremos dezenas ou centenas de relacionamentos amorosos,
alguns sero de uma grande amizade e outros sero
relacionamentos de ajustes de contas e esses so, muitas vezes,
problemticos ou impossveis de suportar, devemos sim, tentar o
mximo possvel para sermos felizes e desenvolver nossa
pacincia, para zerarmos nossas contas e ficarmos mais perto do
merecimento de reencontrar o nosso nico e verdadeiro amor,
que dever tambm estar zerado em suas lies e poderem
usufruir deste encontro que simplesmente mgico.
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O que acontece conosco, em nossos relacionamentos amorosos,
se no com este Esprito que foi o nosso nico amor? Para
compreendemos melhor este assunto, devemos conceituar o
efeito provocado em nosso Esprito que perdura at
reencontrarmos novamente o grande amor vivido no passado.
Estamos falando da Melancolia
A melancolia confundida com a depresso, o que um erro,
pois, na depresso h o conhecimento das causas, portanto
consciente, enquanto na melancolia, h um sentimento de perda
sem saber o que se perdeu, portanto inconsciente. Toda
depresso melanclica, porm, nem toda melancolia uma
depresso.
Existem definies para melancolia, mas para o entendimento
do nosso argumento, devemos ficar somente com o seguinte
conceito: Melancolia uma busca incessante do Esprito, que
por estar longe do amor incondicional desenvolvido por um
Esprito, o procura atravs do perfume impregnado nele, que
guardamos em nossa lembrana espiritual, procurando-o em
cada novo relacionamento e no obtendo resultado.
Nesta definio est contido de forma implcita o que acontece
em nossas vidas. Temos uma vida comum, sem problemas de
ordem psicolgica, vivemos nossos relacionamentos amorosos
normalmente, apenas, temos a impresso de que esses
relacionamentos no nos completa e que por mais que ns nos
esforcemos, no conseguimos deixar de sentir a falta de algo
indefinido, portanto, racionalmente incompreensvel.
Temos a impresso que somos felizes e por alguns momentos
nos sentimos realizado, porm, isso geralmente o nosso
idealismo projetado na pessoa que est conosco. O desejo de ser
41
feliz no amor faz com que nos enganemos, utilizando o nosso
otimismo e acreditando que o relacionamento ir dar certo.
Infelizmente, no h o que fazer! Na maioria das vezes os
relacionamentos amorosos so acertos de contas ou provas,
devemos passa-las da melhor forma possvel para no errar
novamente, evitando aumentar ainda mais nossos dbitos.
Somente quando os dois Espritos que se amam e estando livres
de dbitos amorosos do passado e estiverem reencarnados,
podero se reencontrar e para isso o prprio anjo guardio,
quando autorizado, criar circunstncias para o encontro, mas,
sempre dependendo do livre arbtrio de cada um.
errado pensar que o amor vem do companheirismo de longo tempo ou do cortejo perseverante. O amor filho da afinidade
espiritual e a menos que esta afinidade seja criada em um
instante, ela no ser criada em anos, ou mesmo em geraes.
Khalil Gibran.
Ocorrendo o encontro e seguramente em algum tempo ocorrer,
um momento nico e mgico que acontecer entre dois
Espritos que se amam. Neste encontro se d a percepo
inconsciente do Perfume do Amor ou da Alma, que o Esprito
amado exala.
Eles se reconhecero de forma Espiritual, sero atrados pelo
perfume da Alma, racionalmente no podero explicar o que
est ocorrendo, mas, no resistiro de ficar um na presena do
outro, respirando o mesmo ar. No sabendo o porqu, se
entregam aos beijos de forma incomum e avassaladora, sem
compreender, o que mais desejam sentir o perfume da alma
que sai da respirao de cada um, atravs do plasma, pois, o
perfume est no perspirito. Inconscientemente vm na
42
lembrana do Esprito as sutilezas das vrias vidas de amor,
primeiramente como Esprito primitivo e continuado em vidas
posteriores.
Podemos dar um exemplo, atravs da histria da Rainha Maria
de Padilha. Tivemos nosso primeiro experimento conjugal,
encarnando neste planeta como Espritos primitivos em
Crpatos e fomos felizes por seis vidas. Por razes ainda no
esclarecidas, ns nos separamos nas vidas seguintes. Em uma
delas, na idade mdia, na Rssia, fui seu pai e vim para ajuda-la
em sua evoluo. Ficamos por sculos sem nos encontrar e s na
atualidade foi possvel isso, graas ao trmino de nossas dvidas
com o passado.
Hoje, a felicidade plena, no h mais melancolia em nossas
vidas, vivemos um imenso amor em sua completude e estamos
preparados para nossa volta ao planeta, provavelmente em cento
e cinquenta anos ou mais, quando a Terra estiver em definitivo
no estgio de regenerao.
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R.V.R.
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HISTRIA DA VIDA PRESENTE DESTA GRANDE
MULHER R.V.R. QUE A REENCARNAO DA
RAINHA MARIA DE PADILHA
Maio de 1965 na cidade de Yhu, interior do departamento de
Caaguaz no Paraguai, nasce R.V.R. em uma famlia de seis
irmos, sendo ela a segunda. Vivia numa fazenda de seus pais,
onde cultivavam vrias plantaes e criaes de animais, entre
eles cavalos, que era sua paixo, sendo a nica que, com carinho
e persistncia conseguia domar os cavalos selvagens, e isso
deixava seu pai, que era domador, orgulhoso de sua filha, pois,
em tenra idade j demonstrava habilidades com os equinos. O
interessante que, sem o uso de sela, ela conquistava a
confiana do animal, conversando com ele e montava-o com
destreza, porm, ningum conseguia mont-lo depois. Era uma
habilidade que impressionava a todos!
Nas lembranas que tm, quando criana, provavelmente com
seus quatro anos, dormia com seus irmos pequenos em uma
mesma cama, sendo comum a viso de vultos de vrias pessoas
no quarto, que ficavam conversando entre si, mas, ela no podia
entender o que diziam. Isso gerava um grande problema com
sua me, que achando que a filha tinha algum problema de
sade mental, pois, s vezes R.V.R. a chamava assustada e sua
me dizia que eram coisas da cabea dela, pelo fato de que nem
sua me nem seus irmos percebiam alguma coisa.
s vezes ela ficava triste sem saber o porqu e sabia de forma
velada que algo ruim iria acontecer, com algum, por exemplo.
No falava e se falava no era levada a srio, desta forma
aprendeu a manter em segredo o que pensava. Ela gostava de
cozinhar e sempre que podia, ia at as plantaes fazer comida
para seu pai e os funcionrios que trabalhavam na fazenda,
45
quando tinha sete anos, estando um pouco afastada dos adultos,
cuidando da comida e da gua, entre os arbustos, viu um menino
do mesmo tamanho dela, provavelmente com a mesma idade, de
cabelos encaracolados louros, de olhos azuis. Ela se assustou e
tamanho foi o choque, que ela desmaiou e seu pai correu em seu
encontro e a levou ao mdico, l chegando, fazendo exames
nada foi constatado de anormal.
Anos mais tarde, estando sentada mesa fazendo deveres de
escola e com dificuldades em resolver problemas de
matemtica, sem que percebesse, ao seu lado viu um rapaz
novo, bem vestido, diferentemente das pessoas conhecidas, ela
se assustou e o rapaz disse que poderia ajud-la nos deveres e
ele ensinou como fazer aritmtica, dizendo que ela deveria
primeiramente usar outro caderno, fazer as contas e depois
passar a limpo no caderno que iria mostrar para a professora.
Pedindo a ela que fosse buscar outro caderno, ela foi e quando
voltou o rapaz no estava mais l. Ela falou para sua me o
ocorrido e a mesma lhe repreendeu, dizendo que no devia dar
ateno a estranho e perguntou aos irmos que estavam
brincando no quintal se sabia quem era, foi respondido que no
havia ningum ali e que era falsidade da R.V.R.
Em outra ocasio, havendo uma festa religiosa no caminho para
San Juan, R.V.R. foi com sua famlia participar deste evento.
Prximo da meia noite, era comum espalhar brasas da fogueira
por alguns metros e os presentes que quisessem e tivesse
coragem, passariam descalos pelas brasas. Algumas pessoas
adultas e crianas tentavam e j no comeo saiam fora por no
aguentar, o ideal era passar de forma rpida, mas R.V.R. passou
lentamente por todo o percurso e no final no tinha qualquer
resqucio de queimadura nos ps, deixando os presentes
pasmados com o fato.
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Quando tinha oito anos houve um surto de catapora na regio,
ela e seu irmo mais velho de doze anos ficaram com febre por
vrios dias. Num determinado dia, R.V.R. acordou muito triste e
j sabia que algo iria acontecer nos prximos dias. Seu irmo
queria ir visitar o seu av cavalo, R.V.R. disse para a me que
no deixasse, pois iria chover tarde. Sua me com sua
experincia, disse que no haveria problemas, pois no havia
qualquer possibilidade de chuva, o tempo estava totalmente
limpo e permitiu que seu filho fosse. Quando ele estava
voltando, tarde, no meio do caminho at chegar a sua casa,
caiu um chuva torrencial, deixando-o totalmente molhado por
algumas horas, em casa, sua me rapidamente retirou suas
roupas molhadas e mandou-o tomar um banho quente, deitando-
o em seguida.
No dia seguinte, a catapora aumentou em todo o seu corpo e em
alguns dias recolheu de sbito e a febre s amentava, ele estava
muito ruim, foi levado ao mdico, mas eles disseram que no
tinham o que fazer. R.V.R. ficava o tempo todo ao lado do
irmo, abraando-o, sabendo o que iria acontecer, sem ter a
dimenso do fato, j que no tinha passado por esta experincia
e nem sabia o que era a morte. Em alguns dias seu irmo falecia
em casa.
Passando alguns meses, seu pai foi morar na Argentina. A vida
de R.V.R. passou por um revs, sua me vendeu a propriedade,
prometendo voltar em poucos dias para buscar as cinco crianas,
para isso, deixou as mesmas com uma tia que morava sozinha.
Os dias foram passando, o pouco dinheiro que R.V.R. tinha
recebido de sua me para alimentao, estava chegando ao fim e
R.V.R. com onze anos procurou trabalho na colheita de algodo
e assim, recebia um pouco para as despesas.
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Vendo que se passaram trs meses e sua me no voltava, e que
seus irmos estavam passando necessidades e um deles estava
doente, R.V.R. saiu de casa com todos seus irmos e pegou um
nibus para procurar seu av, no se sabem como, quando
chegou ao seu destino, havia muitas pessoas esperando e
formou-se uma confuso pela histria da menina com quatro
crianas sozinha a procura de seu av.
Uma irm mais velha, por parte de pai, sabendo do ocorrido, foi
ao encontro da R.V.R. e resgatou as crianas, levando-as a
fazenda do av, depois de uma semana. Ela ficou alguns meses
com o av e outra irm por parte de pai a levou para Assuno,
ela pode continuar seus estudos e trabalhava no comercio da
famlia.
Passado alguns meses, R.V.R. casou-se com um Libans e
tiveram cinco filhos, sendo uma menina e quatro meninos, um
dos meninos faleceu vtima de um acidente com treze anos. Foi
uma vida dedicada aos filhos e hoje todos esto muito bem.
Neste perodo, ela viveu no Lbano, por seis anos, prximo da
famlia de seu marido, aprendendo a cultura mulumana.
Conheceu uma beduna que percebendo a sua mediunidade, lhe
ensinou a leitura da borra de caf na xicara, demonstrando
grande capacidade de percepo e acertos em suas previses.
Passados seis anos ela retornou com os filhos ao Paraguai e
trabalhou em diversas empresas como chefe de cozinha
internacional. Ela tinha vrios sonhos ntidos e s vezes
repetitivos, onde estava em diversas situaes, com
predominncia em guerras, em diversas culturas, hoje ela sabe
que se tratava de algumas passagens ocorridas em vidas
passadas.
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No ano de 2002 comeou a ouvir uma voz que lhe dizia para
procurar a vov Benedita isso se tornou um tormento que duraram diversos meses. Em uma determinada situao, pegou
um taxi em Foz de Iguau, onde morava, e foi por uma direo
obedecendo a sua intuio, olhando de um lado para outro para
ver algum sinal, passando em frente de uma loja de artigos
religiosos, desceu e perguntou ao balconista se conhecia onde
morava a vov Benedita, sendo prximo dali, ficou apreensiva e
rumou para a residncia informada.
L chegando, vov Benedita, uma senhora idosa, lhe disse:
estava lhe esperando! E convidou-a a entrar, lhe informormando
que ela era uma grande amiga do passado e que as duas vieram
do mesmo plano espiritual e que haveria um grande trabalho a
ser feito e que seria dado os procedimentos para que R.V.R. se
desenvolvesse para prosseguir o seu destino. Disse tambm,
que iria abrir os primeiros passos no desenvolvimento e abertura
da conscincia da R.V.R e o plano espiritual faria o restante.
Foram vrios meses de encontros semanais e por duas ou trs
vezes eram administradas aplicaes de energias e aos poucos
R.V.R. foi adquirindo maiores percepes e inspiraes mais
claras.
Em 2003 com bastante experincia em ajudar as pessoas, seja
atravs da leitura da borra de caf ou orientaes pessoais,
atravs de conselhos e querendo ajudar uma amiga, teve a
intuio de ir a sua casa e em um dos cmodos houve a
primeira, o que poderamos denominar manifestao da Rainha
Maria de Padilha. A amiga no sabia o que estava ocorrendo,
ficou assustada, houve um efeito fsico de grande impacto, havia
uma porta que estava fechada com pedaos de madeira e com
pregos, de forma que era impossvel algum abri-la, em dado
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momento, houve um grande claro e um estrondo e a porta de
uma vez s, foi arrancada e caiu no cho.
Aps este acontecimento, a Rainha Maria de Padilha foi
auxiliando pessoalmente todos que a procuravam ou era
chamada para atendimento, foram centenas de casos resolvidos
e seria impossvel e desnecessrio relat-los aqui.
Sua amiga administrava os encontros e fazia anotaes que
depois eram repassadas para R.V.R. para providncias futuras.
Isso foi uma constante em sua vida at os dias de hoje,
promovendo o bem estar dos que a procurava, para tratamento
da sade fsica, quanto da espiritual, sempre na inteno de
auxiliar as pessoas em desenvolver sua evoluo espiritual
independente dos problemas apresentados.
A Er Rosa da Selva tambm auxilia as pessoas que tm
problemas de sade, principalmente as crianas. Algum tempo
atrs Rosa da Selva produziu vrios efeitos fsicos, levando
alguns brinquedos que tinha recebido, entre eles, uma tiara e
uma chupeta para outra criana do seu plano espiritual que fica
na Alemanha.
O efeito fsico mais impressionante foi quando, depois de um
atendimento, Rosa da Selva pediu para levar a sua chupeta
embora, para mostrar aos amiguinhos do plano espiritual e que
no a traria novamente, ficando em definitivo com ela.
Deixamos a chupeta em cima de uma mesa, R.V.R. estava
arrumando a cozinha e eu no quarto, todas as luzes da casa
estavam acessas e em dado momento R.V.R. sentiu um zumbido
em seu ouvido, foi quando percebeu atravs da porta da sala que
havia um objeto flutuando de cor branca e esfrica do tamanho
de uma bola de futebol de salo, indo em direo, entre a parede
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e o telhado e ultrapassou a parede, ficou assustada e me chamou,
chegando ao local percebemos que a chupeta tinha
desaparecido.
Em outra ocasio, perguntamos como ela fazia aquilo e ela
respondeu: Que o seu anjo guardio havia autorizado ela levar o
objeto e mostrar parte do procedimento para sua me a R.V.R.
ela usou o ectoplasma da mdium e com seu fludo perispiritual,
envolveu a chupeta e a desintegrou ao nvel subatmico, em
seguida juntou ao seu corpo e levou, l chegando, desfez o
processo e a chupeta se encontra l definitivamente, disse
tambm, que os brinquedos que ela tem, so feitos por ela e se
ela ficar triste eles deixam de existir, tendo que cri-los
novamente. Quem conhece ou estudou sobre efeitos fsicos,
sabe que muito difcil um efeito fsico com o mdium desperto
e com as luzes acessas, por prejudicar o material ectoplasmtico.
R.V.R. passou por grandes transformaes durante todo o ano
de 2013, dentre elas, esto o procedimento de purificao e
potencializao do seu corpo espiritual, em que, por vrios dias,
ficou dentro de casa em jejum parcial, com luz fraca, sem
qualquer contato com a luminosidade do Sol. Vrios Espritos,
juntamente com a Rosa da Selva, providenciaram o tratamento
diuturnamente. Desta forma, houve a juno definitiva das
experincias adquiridas em todas suas vidas passadas na
conscincia atual, tornando-a sonambula totalmente consciente,
prevalecendo personalidade da Rainha Maria de Padilha, que
contm todas as personalidades de vidas anteriores no
atendimento de cura espiritual e fsica. Em duas ocasies, uma
em agosto e outra em setembro de 2013, atravs do
sonambulismo, ela recebeu, diretamente de outros planos
espirituais, o que poderamos interpretar como sendo uma
elevao, por merecimento, na quantidade e qualidade de sua
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energia utilizada nos atendimentos. Tudo isso para prepar-la
para sua misso.
Outro episdio interessante foi o que ocorreu em So Paulo, na
noite de 03 de setembro de 2013. Do Paraguai, ela foi at a casa
de seu filho, visitar o seu neto, o que faz costumeiramente,
atravs da emancipao da Alma ou sonambulismo. Na volta, o
seu Anjo Guardio a levou em um sobrado em que estavam uma
jovem, sua irm e um jovem amigo, todos de origem oriental.
Esta jovem com um filho de nove meses que estava num dos
quarto chorando. O jovem amigo apaixonado pela jovem e
queria se casar com ela, porm, a famlia dela no deixou e esta
jovem casou-se com um primo. Este jovem amigo tendo dio do
filho que no dele e h algum tempo tentar mata-lo,
administrando droga injetvel nele, sem que a famlia
percebesse.
A paranormal viu quando o jovem amigo entrou no quarto e
aplicou, com uma seringa, alguma substncia no brao da
criana e ela ficou quieta. Feito isto, a paranormal materializada
pegou a criana e saiu da casa e entrou em outra, ao lado, e
trancou a porta com chaves.
O jovem amigo percebendo que a criana no estava mais no
quarto, saiu e viu a criana numa escada e tentou entrar, no
conseguindo, deu a volta por trs da residncia e neste
momento, a paranormal enviou uma energia para uma mulher
que estava do outro lado da rua e esta comeou a gritar por
socorro pedindo auxilio policia.
No dia seguinte tentamos saber com amigos em So Paulo se
havia alguma ocorrncia registrada o que foi informado que no,
tanto em delegacias, como em hospitais.
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Dias depois, em uma reunio, perguntamos ao anjo guardio o
que ocorreu depois daquele momento e foi respondido: no
houve ocorrncia policial, por no caracterizar um crime e os
presentes no se deram conta do que ocorreu, a criana j estava
acordada e no foi levada para o hospital, por no apresentar
motivos e tudo foi resolvido no local.
Ningum soube explicar como a criana foi parar na escada de
entrada com a porta fechada.
CARACTERSTICAS DA MEDIUNIDADE OSTENSIVA
E ANMICA DA R.V.R.
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Fenmenos Medinicos: o termo mediunidade foi usado pela
primeira vez por Allan Kardec para designar a faculdade
inerente a todas as pessoas, que as colocavam em comunicao
com seres espirituais. Portanto, os fenmenos medinicos so
aqueles fenmenos paranormais que, para a sua produo,
necessitam da atuao de seres desencarnados.
Fenmenos Anmicos: o termo animismo, j existente, foi
utilizado com nova definio por Alexandre Aksakof, profundo
estudioso das cincias psquicas, conselheiro cientfico da
Academia Russa de Cincia. Este autor apropriou-se da
expresso latina "anima" (alma) para designar os fenmenos
paranormais que eram produzidos pela prpria alma humana.
H restries por parte do anjo guardio da R.V.R. em permitir
ela incorporar espritos, s sendo em situaes especiais (em
onze anos, foram registrados apenas trs). Apenas dois Espritos
esto autorizados (Obalua e sua filha Rosa da Selva) com a
finalidade de curas. H tambm uma equipe de diversos
Espritos que a auxiliam nas curas e operaes espirituais no
invasivas, manipulando energias e fluidos e potencializando as
energias da mdium em suas aplicaes nos doentes.
O que coloca a R.V.R. entre os paranormais raros sua
capacidade em entrar em contato com o mundo espiritual de
forma consciente (sonambulismo) alm de outras disposies, as
principais so: dupla-vista, vidncia, telepatia, clarividncia,
pr-cognio, Retro-cognio. O sonambulismo e dupla-vista,
so importantes para a compreenso deste livro, mas, no h
necessidade de conceituar e definir o termo, pois ele
compreendido de forma diferente pela cincia e pelos Espritos,
precisamos apenas assinalar como os fenmenos, (anmicos e
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medinicos) opera na mdium e sua finalidade e termos uma
melhor compresso da misso da Rainha Maria de Padilha.
Dito isso, afirmamos qual a finalidade que estas capacidades so
teis nos diversos atendimentos administr