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Trabalho do 6ºA
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POESIA DO SÉCULO XXVII “CIDADE DE ALCOCHETE”
Na cidade de Alcochete,
Vivia o Sr. Roquete,
Que vendia sabonete
Porque havia muito cheirete.
Havia prédios de mil andares
E fábricas aos milhares
Flores de plástico...
Tudo aquilo era fantástico!
Existia uma rampa de foguetões
E apenas um campo de limões
E uma praça de touros
Onde combatiam os mouros.
Vendia-se sabonetes de limão,
Para quem cheirava a alcatrão
E sabonete de manjerico
Para quem cheirava a penico.
0 Sr. Roquete ficou rico.
Comprou um foguetão,
Da nova geração.
Comprou um carro,
Da marca MICO-TICO,
Para andar
Na RUA DO TELERICO.
Comprou também um prédio
Para lá morar.
Quando ia à casa de banho,
No banho punha-se a cantar.
Mandou construir uma fábrica de bifes,
Onde se faziam sanduíches.
Havia também bife grelhado,
Para misturar no guisado.
Mandou construir bombas invisíveis
Para o Iraque.
Enviadas especialmente,
Para o presidente Mubarak.
O ar tornou-se irrespirável,
Até nos parques.
Nem as mulheres faziam
As suas tartes...
Entrava em casa
E sentava-se no cadeirão.
Mas com tanto fumo
Já não via televisão.
Havia cães
E gatos de luxo.
E para se lavarem,
Iam para o repuxo.
Pegou no foguetão
E foi viajar...
De repente, viu um planeta
E lá se foi instalar.
Estava feliz,
Até um homem chegar.
Passado pouco tempo
Estava o Mundo lá a morar!
Viu de novo o fumo
E ele foi viajar...
Encontrou um novo planeta,
Para lá se refugiar.
Viu que era a cidade de Alcochete
Ficou espantado!
Com tal alegria
Ficou logo animado.
Bruno, Diogo, José Carlos, José Leandro 6º A