A Família e o Conflito

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  • 8/16/2019 A Família e o Conflito

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    A família e o conflito de gerações

    Texto básico: Tiago 3.13-18Texto devocional:  Romanos 12.9-21

    Versículo-chave:  “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens !"m#$%#&'

    (eia a )íblia diariamente

    seg Fp 1.1-11 /ter Fp 1.12-30/qua Fp 2.1-11/qui Fp 2.12-30/sex Fp 3.1-21/s! Fp ".1-23/dom #c 3.1-1$

    Al%o da liç&o

    Mostrar que uma convivência pacífica e agradáve ! possíve entre diferentes gera"#es quandorefetimos so$re os vaores dos outros e seguimos princípios para resover os confitos.

    'ntroduç&o

    %& famíia ! o ugar onde se criam doen"as psíquicas e psicossomáticas' e ea ! a primeira redede apoio que preserva de adoecer em consequência de uma crise( ) *ma+ens da amília, *d.+inoda' p.11,. fato que cada gera"/o tem a sua maneira de agir' sentir' pensar e decidir.*ntende-se por %gera"/o(.0 o conunto dos indivíduos nascidos na mesma !poca0 o espa"o de tempo )aproimadamente 2, anos que vai de uma gera"/o a outra )&ur!io.

    *m uma famíia' várias gera"#es est/o presentes4 av5s' pais' fi6os e netos. 7sso significa apresen"a de variados pensamentos' conceitos e vaores. que pode produir competi"/o'confitos e invea. comum os mais ve6os dierem4 %&6: ; no meu tempo eu n/o tin6a essasfaciidades' essas regaias que os ovens têm agora:( *e está confessando um deseo n/osatisfeito na sua uventude' um privi!gio n/o o$tido. *nt/o perguntamos4 n/o ! ustamente esteo sentimento e a atitude que as pessoas mais querem esconder das outras< marido' comuma grave enfermidade' pode ter invea da esposa porque ea está com sa=de' tra$a6a e temuma vida norma' enquanto ee fica isoado. +endo assim' o camin6o que esco6emos paratra$a6ar esta i"/o ! dupo4 os vaores na famíia e como resover confitos entre gera"#es.

    '. (s %alores na família

    1. ( que s&o %alores

    >aor ! ago deseáve ou =ti. &s pessoas vaoriam o que deseam' necessitam ou consideraminteressante. ?or causa disso' temos as nossas preferências' esco6as. *sco6er sup#e quepreferimos o mais vaioso ao menos vaioso.

    a. #xistem o!)etos %aliosos e atos *umanos %aliosos+

    0 $etos vaiosos4 árvore' uma por"/o de terra' uma cadeira' um carro' um computador' umao$ra de arte' um ivro' um tapete' um m5ve de casa' uma roupa etc.0 &tos 6umanos vaiosos4 ato mora' poítico' urídico' cívico' econ@mico etc.!. (s %alores, de modo geral, podem ser+

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    0 ?ositivos A +e ain6am com os vaores $í$icos0 Begativos A & desonestidade' a vioência' o preconceito etc.0 Beutros A %Cua p! devo ca"ar primeiro' o direito ou o esquerdoiver em pa )?v 1J.1.e. &mar e ser amado )1Ho 13.1-3.

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    f. &utenticidade )Mt J.3.g. +oidariedade' atruísmo e utiidade )Ec 1K.3K-3J.

    ''. esol%endo conflitos entre gerações

    ?ara a m/e' que foi educada de forma a n/o poder sair soin6a com o namorado )a irm/ ouagu!m tin6a de ir unto' a n/o poder $eiar em p=$ico' fica difíci entender que sua fi6a possair a uma festa e c6egar tarde da noite.

    Lm pai que foi educado aprendendo que %ugar de mu6er ! dentro de casa( tam$!m reuta emi$erar a fi6a para tra$a6ar. Tudo pode se compicar quando o antigo e o novo aca$amcoeistindo dentro da mesma casa. s fi6os querem viver da forma dominante de sua !poca eacompan6ar os vaores atuais os pais geramente aca$am tentando se modificar paracompreender a forma de vida da nova gera"/o' sem a$rir m/o dos vaores que ees troueramdo ar no qua foram criados. * quando o av@ ou av5 moram em casa' as diferen"as de

    gera"#es s/o ainda mais evidentes. *videntemente n/o temos uma %receita( pronta. Mas temosprincípios que podem ser apicados nos reacionamentos interpessoais' quando 6á atritos devidos diferen"as de gera"#es.

    1. omunique o conflito

     & Ní$ia n/o recomenda o siêncio quando 6á pro$emas ou pecados. “Se teu irm.o pecar contrati, vai ar+uí-lo entre ti e ele só% Se ele te ouvir, +anhaste a teu irm.o )Mt 18.1,. ver$o %arguir(pode ser traduido como %traer u(' %epor(' %mostrar a fata ou erro(' %mostrar a ra/o dosfatos(' %convencer agu!m de sua fata ou erro(. “Vai ar+uí-lo impica uma atitude' ummovimento em dire"/o ao ofensor' ao que está nos ferindo. %+e ee te ouvir' gan6aste a teuirm/o.( ver$o %gan6ar( quer dier %poupar agu!m de um dano' perda ou preuío(. que

    acontece ! que muitas vees faamos do confito a todos' menos pessoa que reamenteprecisa sa$er. Bo ensino do nosso Mestre' deve-se faar4 %vai arguí-o(:

    2. Faça !om uso das diferenças

    +e você puder entender a posi"/o do outro apenas como uma posi"/o diferente A nem me6ornem pior A a vida famiiar ficará mais fáci e tam$!m mais rica e simpes a convivência. Oá umprov!r$io indiano que di4 %B/o critique um 6omem antes de andar um qui@metro com seussapatos(. Tente vivenciar o confito so$ o ponto de vista da outra pessoa. Dessa maneira' osav5s ou sogros podem se transformar em vaiosa fonte de aprendiagem' pois carregam uma$agagem de vida com ricas contri$ui"#es a dar aos demais. ?ortanto' se as diversas opini#es

    so$re uma mesma quest/o s/o usadas de modo a enriquecer a percep"/o pessoa e apercep"/o so$re os outros' o ovem pode a$andonar suas posi"#es infeíveis para assumir umposicionamento que compreenda a opini/o dos pais.

    3. Faça diferença entre o essencial e o secundrio

     & paavra %secundário( vem do atim %secundu( que iteramente ! %segundo(. ?ortanto'%secundário( ! aquio que ! de menor importPncia em rea"/o a outrem ou a outra coisa ago depouco vaor' insignificante' inferior )&ur!io. Daí a necessidade de se identificar e discernir osconfitos' porque' muitas vees' a causa maior n/o passa de interesse pessoa ou coisa depouca importPncia. >ocê á ouviu faar do casa que $rigava constantemente porque ao coocar opape 6igiênico no papeeiro do $an6eiro a mu6er gostava que o pape saísse por $aio'

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    enquanto o marido insistia que deveria sair por cima< 7ncríve:Oá muitas coisas que s/o importantes' mas n/o s/o fundamentais. * muitos confitos podem ser evitados com $om senso e toerPncia' na medida que identificamos o que ! essencia e o que !secundário ou o que ! inegociáve e o que ! toeráve. Cuantas vees $rigamos por ago quedaqui a pouco tempo n/o terá vaor agum para n5s mesmos:

    onclus&o

     & famíia que desea que todos seam r!picas uns dos outros e n/o assimia as diferen"asaca$a o$struindo o crescimento de todos. Maria Euia Dias em seu ivro Vivendo emamília )*d. Moderna' acrescenta4 Ba infPncia' tudo o que vem dos pais e av5s geramenteparece correto' mesmo que a crian"a resista a o$edecer A os pais s/o vistos como aquees que á con6ecem mais so$re o mundo.

    Ba adoescência' a tendência ! de oposi"/o' de poaria"/o com os pais. mundo $om parece

    ter princípios opostos. Ba vida aduta' espera-se ter encontrado uma posi"/o mais madura'onde o indivíduo ten6a sido capa n/o s5 de %peneirar( as eperiências' reter consigo o queavaiou como uma $oa contri$ui"/o da famíia' como tam$!m de ea$orar agumas mudan"as'dentro do que considera ser a maneira pessoa mais adequada para as necessidades atuais.(

    +endo assim' a famíia sadia ! aquea que doou a seus mem$ros uma provis/o para a vida e'ao mesmo tempo' permitiu a sua diferencia"/o que permitiu que cada um vivesse a suaindividuaidade sem ser individuaista' sem a$rir m/o dos vaores $í$icos )que s/o eternos esem esquecer de ensinar a faer diferen"a entre o essencia e o secundário. &o contrário do quese pensa' uma gera"/o deve aprender com outra' 6avendo assim' uma integra"/o de gera"#es.

     /utor do 0studo: ?astor Gos! Oum$erto de iveiraQQ *studo pu$icado originamente pea *ditora Hrist/ *vang!ica' na revista %* sua famíia'como está(' da s!rie >ida Hrist/. Lsado com permiss/o.

    2K1I *studos Ní$icos. Todos os direitos reservados.

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