a simples prtica religiosa so tais,e tais so as faci-.litaes ou excitaes mesmo legais relativas propa-ganda anti-religidrta,..que aparece claramente a vontadeabsoluta e tenaz de substituir cada vez mais o liberalismodemocrtico pela ditadura anti-religiosa.

Mais numerosos so os que dizem: 1tsses fatos do-lorosos pertencem ao passado. Hoje a religio goza deampla liberdade na Rssia. Isso prova que o comunis-mos perseguiu a Igreja, enquanto ela foi um fatorreacionrio. Voltando ao seu psto, como suced.epre-sentemente, no incomodada pelo govrno sovitico.

-J demonstramos que o marxismo terica e pr-ticamente atesta, contra tda e qualquer religio.

Entretanto ser interessante saber qual a verdadeirasituao religiosa na Rssia.

Apesar da perseguio terrvel contra tdas as for-mas de religio, a resistncia "passiva" dos fiis foimuito grande, assombrosa at, como o prova a recru-descncia da perseguio em 1937 e 1938.

O censo de 1937 inclua um pergunta quanto religio, e o govrno antecipou uma declarao de seusresultados anti-religiosos. 1tsse recenseamento no che-gou a ser publicado, porque, consoante declarao ofi-cial, foi falsificado pelos trotskistas e contra-revolucio-nrios. Mas, na realidade, os dados eram desconcertan-tes: 40% da populao se declarou crente (a metadedos operrio~pas cidades e dois tros da populao doscampos). Chegou-se a julgar inato nos homens, e porisso indestrutvel, o sentimento religioso. Q censo det 939 omitiu a pergunta sbre religio.

Se ainda dois quintos da populao perman,ececrente, a Igreja organizada, como tal, muito sofreu equase desapareceu. Assim mesmo, em 1937,existiam,mantidas a custo de sacrifcios hericos, 30.000 comu-

nidades religiosas, que passaram a 20.000 depois da per-seguio:.. Viratrt e se convenceram os dirigentes comunistas

!ilueera muito mais difcil acabar com a religio do queCOm o capitalismo.

Justamente no ano de 1937, quando almejavam verdesaparecer, por completo, at a idia de Deus, por iro-nia da Histria, precisam os lderes soviticos dar li-,berdade religio.

Quais os motivos determinantes dsse fracasso naluta anti-religiosa?

Sempre se atribuiu o fracasso . tcnica combativainsatisfatoria. No aos princpios marxistas, que soimutveis e infalveis, mas sua aplicao, que pode va-riar. timos oportunistas, os marxistas recuam no mo-mento azado, visando uma. utilidade imediata, para de-pois avanar novamente.

A guerra, a aliana com povos democrticos, a ne-cessidade de captar simpatias, etc., orientaram os chefesmoscovitas para outra ttica.

De 1939 em diante comeou-se a dizer que o cris-tianismo em geral no fra sempre e em todos os seusaspatos uma fra reacionria e anti-revolucionria.Pois no se podia desconhecer a funo social do cris-tianismo na vida russa. E, depois, no fra o cristia-nismo primitivo um verdadeiro comunismo? Posterior-mente, sim, OS capitalistas exploraram, a seu favor, es-sa religio. E esta passou a ser a interpretao "autntica" do marxismo.

Reconheceu-se, desta forma, o fracasso da Ligaatesta em no compreender a importncia histrica dacristianizao da Rssia e da canonizao dos herisnacionais. Por sua vez, o teatro, como pretendia Lenine,no conseguiu substituir a religio. A semana de seisdias falhou. De outro lado, a desorganizao moral, fa-