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CEARTE A Formação como meio de Capacitação e Valorização do Artesão Mercados Urbanos e Artesanato: Estratégias de Marketing e Valorização Económica e Cultural 2014 Luís Rocha

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CEARTE  

A Formação como meio de Capacitação e Valorização do Artesão Mercados Urbanos e Artesanato: Estratégias de Marketing e Valorização Económica e Cultural

2014

Luís Rocha  

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•  Produção  nacional  •  Promove  a  iden1dade  do  país  e  da  região  •  Envolve  profissionais  que,  com  recurso  a  prá1cas  de  

produção  e  matérias  primas  ecológicas  produzem  bens  de  grande  valor  u1litário  e  esté1co  

•  Instrumento  de  inclusão  social  •  É  gerador  de  rendimentos  e  de  emprego  •  Alterna1va  credível  no  atual  contexto  social  e  económico  •  Na  região  o  artesanato,  as  produções  locais  e  a  cultura  

podem  cons1tuir-­‐se  como  fator  de  diferenciação  e  de  compe11vidade  

•  Cria  emprego  com  inves1mentos  baixos  •  O  Artesanato  é  património,  é  a1vo  de  um  território  

Mais-valias do Artesanato e das produções locais

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Intervenção num sector - o artesanato:

•  Com forte potencial económico e de criação de emprego;

•  Cujas profissões constituem hoje uma aposta relevante para

os desempregados;

•  A chave está na Qualificação dos Artesãos, no aumento das

competências, na procura da excelência dos saberes, na

qualidade técnica, estética e funcional dos produtos, na

aposta na inovação e no design - importância do papel do

CEARTE

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O Artesanato tem que criar valor pela

diferenciação, pela qualidade e pela excelência

das produções – qualificação dos artesãos

Investir em 3 áreas estratégicas: Tecnologias de

Produção, Mercado e Design/Inovação.

Identidade – ligação das produções ao territorio,

ao local e a cultura

Desafios do Artesanato

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CEARTE  centro  de  formação  desde  1986,    

   ao  serviço  do  sector  do  Artesanato  

   dos  artesãos  

   dos  pequenos  negócios  

   do  desenvolvimento  local  

   da  criação  de  riqueza  

   da  valorização  dos  territórios  

   do  património  e  da  cultura  

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CEARTE  espaço  de  formação  desde  1986    

a  nossa  missão      

Valorizar  o  capital  humano  do  setor  :  os  artesãos  

Qualificando-­‐os  

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Só  um  artesão  qualificado  pode  ser  compe11vo    

capaz  de  enfrentar  desafios  garante  da  sustentabilidade  da  sua  empresa    alavanca  do  desenvolvimento  do  setor  do  

artesanato  valorizador  dos  territórios  onde  se  insere  

ator  na  construção  do  património  e  da  cultura  Criador  de  riqueza    

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Desafios  da  missão      

 artesão  é  um  profissional  com  múl@plas  competências  

 (técnicas,  gestão,  marke1ng,  vendas,  cria1vas…)    

 artesanato  é  um  setor  mul@ac@vidade    (cerâmica,  têxteis,  madeiras,  metais  …)  

Empresas  artesanais  são  de  pequena  escala  e  geograficamente  dispersas  

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outros  caminhos    

anos  2000  aumento  da  oferta  “artesanato  urbano”  

 “novos  rostos”  ao  universo  dos  artesãos    

   novos  produtores  com  formação  esté1ca  e  arYs1ca  

dominam    design,  TIC,  marke1ng,  comunicação    …    

mas    raramente  dominam  uma  tecnologia  de  produção.  

 

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estes  novos  produtores      

 procuram    formação  de  curta  duração  para    aprenderem  técnicas  de  produção  artesanal  em  áreas  como  a  cerâmica,  têxteis,  papel,  etc.  

 desafio  e  oportunidade    para  o  desenvolvimento  do  

setor  e    os  futuros  processos  de  transmissão  do  saber  

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Resposta  aos  desafios      

qualificação  de  novos  artesãos,  da  formação  conJnua  e    prestação  de  serviços    

(unidades  de  formação  de  curta  duração  do  CNQ  ou  extra  CNQ)    

funcionamento  em  rede  e  dinamização  de  parcerias  (associações  do  sector,  CTE,  autarquias,  etc.)  

 

apoio  técnico  e  consultoria  no  processo  cria@vo  e  produ@vo  

(LOC  Laboratório  de  Orientação  Cria1va    e    Apoio  Técnico)  

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Formação  Inicial  com  dupla  cer@ficação      Educação  e  Formação  de  Jovens    Aprendizagem    Educação  e  Formação  de  Adultos    

Formação  Inicial  de  Qualificação  Profissional  Formação  ConJnua  de  A@vos    Formação  Extra  CNQ      

Formação - agente dinamizador da qualificação e capacitação dos artesãos

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Permanente  diálogo  com  setor  para  iden@ficação  das  suas  necessidades  de  formação  

o  que  necessita  o  artesão    Estabelecer  parcerias  dinâmicas  que  agilizem  a  formação    Encontrar  novos  interlocutores,  envolver  os  recém  chegados    

novos  artesãos,  designers,  cra8makers  

Parcerias

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Des@natários     artesãos,   empresários,   estudantes   e   profissionais   de   micro  

empresas/pequenos  negócios  Organização    módulos  de  25h  ou  50h  ação  desenvolvida  na  proximidade  do  formando  parceria  com  en1dades  locais  Vantagens  Aquisição  de  competências  técnicas  e  transversais  Resposta   a   necessidades   de   formação   de   carácter   muito  

especifico  Domínios  e  áreas  inovadoras    

Formação Contínua

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CEARTE  em  números  

       

0   1000   2000   3000   4000  

2009  

2010  

2011  

2012  

2013*  

 Formandos  

0   100,000  200,000  300,000  400,000  

2009  

2010  

2011  

2012  

2013*  

Volume  

     

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Formação do CEARTE na região Norte

NOME   horas   Local   En1dade  c/  Acordo  de  Colaboração  

Modelação  e  corte   75   Vila  Verde   Aliança  Artesanal  

Iniciação  aos  Pontos  de  Bordado   25   Vila  Verde   Aliança  Artesanal  

Processos  de  preparação  de  quadros  e  estampagem  de  amostras   50   Vila  Verde   Aliança  Artesanal  

Tecelagem  -­‐  Debuxo  e  baínhas  abertas   50   Vila  Verde   ADEREMINHO  -­‐  Associação  para  o  Desenvolvimento  do  Minho  

Técnicas  e  processos  de  vidração  e  cozedura   25   Porto   Universidade  P+ortucalense  

 Produção  manual  de  bases  para  azulejo  50   50   Porto   Universidade  P+ortucalense  

NHSA  -­‐  Normas  de  HSA   50   Vila  Verde   ATAHCA  

Iniciação  ao  Restauro  de  Livros   40   Refoios  do  Lima   Mosteiro  de  Santa  Maria  

Construção  de  Marionetas  -­‐  Técnicas  de  Manipulação   60   Vila  do  Conde   Lafontana,  Produções  ArYs1cas,  Lda.  

UFCD-­‐0455  Espaço  de  intervenção    áreas  de  exposição,  produtos  e  públicoalvo   50   Maia   Câmara  Municipal  da  Maia  (Turismo)  

Moldes  e  Confeção  de  Vestuário  (2  UFCD)   50   Maia   Câmara  Municipal  da  Maia  (Turismo)  

Tratamento  de  Imagem  a  sua  O1mização  para  a  Web   50   Porto   AARN  

Moldes  e  Confeção  de  Vestuário  (2  UFCD)   50   Porto   AARN  

Atendimento  -­‐  Técnicas  de  Comunicação   25   Porto   AARN  

Bijuteria  e  Acessórios  de  Moda   35   Valença   Portugal  à  Mão  

Bijuteria  e  Acessórios  de  Moda   35   Caminha   Portugal  à  Mão  

Bonecos  em  Tecido   50   Vina  Nova  de  Gaia   Portugal  à  Mão  

Pontos  de  Bordado  -­‐  con1nuação   50   Vila  de  Cucujães   Associação  de  Artesãos  das  Terras  de  Santa  Maria  

Iniciação  à  Olaria   50   Vila  de  Cucujães   Associação  de  Artesãos  das  Terras  de  Santa  Maria  

Tinturaria  natural   30   Porto   ESMAE  

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Formação do CEARTE na região Norte

NOME   horas   Local   En1dade  c/  Acordo  de  Colaboração  

Implementação  e  Avaliação  do  Sistema  HACCP   50   Guimarães   Restaurante  Hotel  da  Penha  

NHSA  -­‐  Normas  de  HSA   50   Guimarães   Restaurante  Hotel  da  Penha  

Implementação  e  Avaliação  do  Sistema  HACCP   50      Guimarães   Sí1o  das  Vinhas,  Lda.  

Higiene  e  Segurança  no  Trabalho  na  Restauração   25   Guimarães   Solar  do  Arco  -­‐  Esteves  e  Cª.,  Lda.  

NHSA  -­‐  Normas  de  HSA   50   Guimarães   Hotel  Vita  Marita  

Ambiente,  Segurança  e  Higiene  no  Trabalho   25   Guimarães   Venerável  Ordem  Terceira  de  São  Domingos  

NHSA  -­‐  Normas  de  HSA   50   Guimarães   Venerável  Ordem  Terceira  de  São  Domingos  

Primeiros  Socorros    Tipos  de  Acidentes  e  Formas  de  Actuação   50   Guimarães   Penha  Realizar  -­‐  Eventos  de  Restauração,  Lda.  

Higiene  e  Segurança  no  Trabalho  na  Restauração   25   Guimarães   Cozinha  Regional  San1ago,  Lda.  

NHSA  -­‐  Normas  de  HSA   50   Guimarães   Cozinha  Regional  San1ago,  Lda.  

Implementação  e  Avaliação  do  Sistema  HACCP   50   Porto   ZON  Lusomundo  

Primeiros  Socorros    Tipos  de  Acidentes  e  Formas  de  Actuação   50   Valença   ADRIMINHO  

Mo1vação    e  Gestão  de  Equipas  de  Trabalho   50   Chaves   ADRAT-­‐  Associação  de  Desenvolvimento  da  Região  do  Alto  Tâmega  

Primeiros  Socorros    Tipos  de  Acidentes  e  Formas  de  Actuação   50   Caíde  de  Rei   Artestórias  -­‐  Coopera1va  de  Artes  e  ovcios  de  Lousada  

Iniciação  à  Modelação   50   Vila  Nova  de  Gaia   Junta  de  Freguesia  de  Canelas  

Introdução  ao  Corte   25   Vila  Nova  de  Gaia   Junta  de  Freguesia  de  Canelas  

Feltragem  Manual  -­‐  Iniciação   30   Arões                                                                                                                                        Vale  de  Cambra   Grupo  de  Artesãos  de  Arões  

Execução  de  Tapeçaria  Artesanal  -­‐  Projeto   50   Arões                                                                    Vale  de  Cambra   Grupo  de  Artesãos  de  Arões  

Técnicas  de  Merchandising   50   Arões                                                                    Vale  de  Cambra   Grupo  de  Artesãos  de  Arões  

A  definir     50   Arouca   Geoparque  Gestão  e  marke1ng  -­‐  princípios  básicos                                                                            Marke1ng  –  Centralidade  no  Cliente   50   Arouca   ADRIMAG  

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uma  solução  à  medida                              estratégia  de  mercado                          design  de  produto                          design  de  comunicação      proporcionar  ao  artesão  e  à  microempresa  artesanal,  ferramentas  para  a  inovação  esté1ca,  funcional,  tecnológica,  qualita1va  e  organiza1va      

consultoria, apoio e formação

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Há que:

•  Reagir à crise •  Encontrar forças… encontrar respostas

consistentes, qualificadas

•  Continuar o esforço da qualificação, da excelência e da saber-fazer

•  Apostar na Qualidade e na Formação

•  Romper com praticas individualizadas

•  Cooperação (entre artesãos, associações, instituições de apoio)

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Um novo olhar

•  Há coisas significativas e de grande valor a acontecer no artesanato: o  Outra maneira de trabalhar

o  Baseada na parceria, no conhecimento, na qualificação e na inovação

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•  Qualificação dos Artesãos/Produtores •  Certificação Profissional de Artesãos/Produtores •  Certificação de Produtos •  Organização dos artesãos/Produtores •  Facilitação dos processos de licenciamento e

comercialização •  Promoção e comercialização •  Centro Tecnológico e de Inovação para o Artesanato

Desafios para as produções locais e o Artesanato na Região

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