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1 A IMPORTÂNCIA DA AULA PRÁTICA NO CONTEÚDO DE FUNÇÕES INORGÂNICAS Sandro Souza de Oliveira [email protected] RESUMO O Ensino de Química tem sido uma das grandes preocupações para profissionais em educação nos últimos anos, pois para muitos alunos a Química é uma ciência complexa, portanto, sendo muito complicado para professores tornarem-na mais atraente e menos difícil a sua compreensão. Uma solução apontada para o problema é o investimento em novas metodologias que facilitem o trabalho docente e a assimilação e produção dos conteúdos ministrados, e a participação dos discentes. As aulas práticas são de grande importância não podendo ser desvinculadas da teoria, inclusive na disciplina de química, a qual possui uma linguagem científica necessária no processo ensino- aprendizagem e assim despertar o interesse da cognição discente. A metodologia incluiu livros da área de educação, bem como artigos de revisão e originais referentes ao tema abordado, pesquisados nos bancos de dados disponíveis na internet e biblioteca da UFG. O presente estudo teve como objetivo identificar a importância das aulas práticas do conteúdo de funções inorgânicas no processo ensino- aprendizagem. Palavras- chave: prática, funções inorgânicas, aprendizagem, participação, dinâmica ABSTRACT

A Importância Da Aula Prática No Conteúdo de Funções Inorgânicas

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O Ensino de Química tem sido uma das grandes preocupações para profissionais em educação nos últimos anos, pois para muitos alunos a Química é uma ciência complexa, portanto, sendo muito complicado para professores tornarem-na mais atraente e menos difícil a sua compreensão. Uma solução apontada para o problema é o investimento em novas metodologias que facilitem o trabalho docente e a assimilação e produção dos conteúdos ministrados, e a participação dos discentes. As aulas práticas são de grande importância não podendo ser desvinculadas da teoria, inclusive na disciplina de química, a qual possui uma linguagem científica necessária no processo ensino- aprendizagem e assim despertar o interesse da cognição discente. A metodologia incluiu livros da área de educação, bem como artigos de revisão e originais referentes ao tema abordado, pesquisados nos bancos de dados disponíveis na internet e biblioteca da UFG. O presente estudo teve como objetivo identificar a importância das aulas práticas do conteúdo de funções inorgânicas no processo ensino-aprendizagem.

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A IMPORTNCIA DA AULA PRTICA NO CONTEDO DE FUNES INORGNICAS

Sandro Souza de [email protected]

RESUMOO Ensino de Qumica tem sido uma das grandes preocupaes para profissionais em educao nos ltimos anos, pois para muitos alunos a Qumica uma cincia complexa, portanto, sendo muito complicado para professores tornarem-na mais atraente e menos difcil a sua compreenso. Uma soluo apontada para o problema o investimento em novas metodologias que facilitem o trabalho docente e a assimilao e produo dos contedos ministrados, e a participao dos discentes. As aulas prticas so de grande importncia no podendo ser desvinculadas da teoria, inclusive na disciplina de qumica, a qual possui uma linguagem cientfica necessria no processo ensino- aprendizagem e assim despertar o interesse da cognio discente. A metodologia incluiu livros da rea de educao, bem como artigos de reviso e originais referentes ao tema abordado, pesquisados nos bancos de dados disponveis na internet e biblioteca da UFG. O presente estudo teve como objetivo identificar a importncia das aulas prticas do contedo de funes inorgnicas no processo ensino-aprendizagem.

Palavras- chave: prtica, funes inorgnicas, aprendizagem, participao, dinmicaABSTRACTThe Teaching of Chemistry has been a major concern for professionals in education in last years, because for many students, chemistry is a complex science, therefore it is very difficult for teachers in becoming more attractive and less difficult to understand. A pointed out the problem as a solution for investment in new methodologies to facilitate the teaching and assimilation and production of content offered on the participation of students. The practical classes are of great importance and cannot be disconnected from theory, including the discipline of chemistry, which has a scientific language necessary in the learning-process and thus stimulate the interest of student cognition. The literature methodology included textbooks in the education field in addition to review articles and original articles found on the databases and of the UFG library. This study aimed to identify the importance of practical lessons in the content of inorganic functions in the teaching-learning process.Keywords: practice, inorganic functions, learning, participation, dynamicQumica e aprendizagem A Qumica uma disciplina que faz parte do programa curricular do ensino fundamental e mdio. A aprendizagem de Qumica deve possibilitar aos alunos a compreenso das transformaes qumicas que ocorrem no mundo fsico de forma abrangente e integrada, para que os estes possam julgar, com fundamentos, as informaes adquiridas na mdia, na escola, com pessoas, etc. A partir da, o aluno tomar sua deciso e dessa forma, interagir com o mundo enquanto indivduo e cidado (PCN's, 1999, p.90). A aula prtica uma maneira eficiente de ensinar e melhorar a compreenso dos contedos de qumica, facilitando a aprendizagem. Os experimentos facilitam a compreenso da natureza da cincia e dos seus conceitos, auxiliam no desenvolvimento de atitudes cientficas e no diagnstico de concepes no-cientficas. Alm disso, contribuem para despertar o interesse pela cincia e sua influencia no cotidiano. Contextualizar a qumica no promover uma ligao artificial entre o conhecimento e o cotidiano do aluno. No citar exemplos como ilustrao ao final de algum contedo, mas que contextualizar propor situaes problemticas reais e buscar o conhecimento necessrio para entend-las e procurar solucion-las. (PCNs, 1999, p.93). A ideia de contextualizao surgiu com a reforma do ensino mdio, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educao (LDB-9.394/97) que orienta a compreenso dos conhecimentos para uso cotidiano. Originou-se nas diretrizes que esto definidas nos Parmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os quais visam um ensino de qumica centrado na interface entre informao cientfica e contexto social (PRESTES, 2003, p.83). Nesta forma de contexto, motivam-se os alunos a participarem das aulas prticas, tornando-as mais dinmicas, proporcionando o desenvolvimento dos contedos, segundo os seus anseios e de uma forma mais significativa. Podendo facilitar uma melhor aprendizagem e boa viso ao ensino de qumica. As contextualizaes dos contedos so de extrema importncia, como fator motivacional e para a construo do conhecimento de uma forma bem abrangente. Mediante isso, o objetivo desse artigo demonstrar a importncia das aulas praticas no contedo de funes inorgnicas, a fim de focar numa melhor compreenso do contedo proposto.Funes inorgnicas As substncias inorgnicas so agrupadas conforme suas propriedades funcionais. So conhecidos como as funes da qumica inorgnica. Agrupadas e classificadas como: cidos, bases, xidos e sais. H tambm as funes orgnicas que so os hidrocarbonetos, alcois, cetonas, aldedos, teres, steres, cidos carboxlicos, aminas e amidas.

Os cidos so toda substncia que em gua produz o ction H+.Identifica-se um cido com a presena de um H+. Quando um cido entra em contato com a gua, ele se ioniza e ocorre liberao H+.Exemplos:HCl + H2O H+ + Cl- e H2SO4 H++ SO2-. As principais caractersticas dos cidos so:- sabor azedo (em geral txico e corrosivo);- conduzem eletricidade em soluo aquosa (em gua);- mudam a cor de certas substncias (indicadores cido-base, que so substncias orgnicas);- reagem com base formando sal e gua (KOTZ ; TREICHEL, 2005, p.671). Os cidos possuem nomenclatura especifica com a palavra cido + elemento + sufixo, como exemplo: cido sulfrico (H2SO4), cido clordrico (HCl), cido fluordrico (HF), cido ntrico (HNO3) e H2SO3 cido sulfuroso As bases so todas substncias que em gua produz o nion OH- (hidroxila). Quando uma base entra em contato com gua, ela se dissocia e libera OH-. Exemplos:NaOH + H2O Na+ + OH- , Mg(OH)2+ H2O Mg2++ 2OH- e Al(OH)3+ H2O Al3++ 3OH-. A Identificao de uma base ocorre pela presena de OH-no lado direito da frmula. As principais caractersticas das bases so:- sabor adstringente (sabor igual ao da banana verde que parece que prende a lngua);- realizam conduo de eletricidade em soluo aquosa (em gua);- mudam a cor de certas substncias, os chamados indicadores cido-base;- reagem com cidos formando sal e gua (PERUZZO ; CANTO, 2006, p. 78-82) A nomenclatura das bases segue o termo hidrxido de + elemento. Como por exemplo, NaOH - hidrxido de sdio, Mg(OH)2- hidrxido de magnsioCa(OH)2 hidrxido de clcio e Fe(OH)2 hidrxido ferroso ou hidrxido de ferro II. Segundo FELTRE (2005, p.180) os xidos so todas substncias formadas por oxignio e mais outro elemento. Formam compostos binrios, ou seja, s possuem dois elementos na sua frmula qumica. Exemplos: Na2O, MgO, Al2O3, FeO. Identificam-se os xidos como composto binrio sendo o oxignio o elemento mais eletronegativo e do lado direito da frmula. Portanto, no existe um xido com flor. Os xidos possuem nomenclatura a partir da palavra xido de + elemento, como por exemplo, Na2O xido de sdio, CaO xido de clcio. E conforme o nmero de tomos de oxignio e nmero de tomos do elemento (di, tri, tetra, penta, hex...): CO monxido de carbono, CO2 dixido de carbono, SO3 trixido de enxofre e N2O3 trixido de dinitrognio (FERREIRA et al, 2010, p.101-106) Segundo PRESTES (2003, p. 83) os sais so todas substncias que em gua produz um ction diferente do H+e um nion diferente do OH-. Os sais so formados a partir da reao de um cido com uma base, que a reao de neutralizao, formando tambm gua. Exemplos:HCl + NaOH NaCl + H2O. As principais caractersticas so:- conduzem eletricidade quando esto na fase lquida (fundidos) ou em soluo aquosa, porque nestes casos h eltrons livres;- geralmente so slidos temperatura e presso ambiente (25C e 1atm) A nomenclatura dos sais segue com nome do nion do cido de origem + eto/ato/ito + de + nome do ction da base de origem, como exemplo: CaF2 fluoreto de clcio, NaBr brometo de sdio, Li2(SO4) sulfato de ltioKNO2 nitrito de potssio e Na2CO3 carbonato de sdio. Segundo ATKINS; JONES (2006, p.879) De maneira geral, sabemos que cido toda substncia que em gua produz um ction H+ e que base toda a substncia que em gua produz um nion OH-. Esta teoria foi utilizada durante muito tempo para explicar o conceito de cido e de base. aTeoria de Arrhenius. Mas com o passar dos tempos, novas teoria relacionadas a cido e base. So as chamadas Teorias Modernas dos compostos qumicos cido-Base. So elas:Teoria de Bronsted-Lowry e Teoria de Lewis.Teoria de Arrhenius afirma que os cidos e as bases so eletrlitos, que em contato com a gua liberam ons.Quando um cido libera ons em soluo aquosa, acontece umaionizao.Exemplo:HCl + H2O H+ + Cl-Na realidade, libera o on hidrnio (H3O+) assim:HCl + H2O H3O+ + Cl-Quando uma base libera ons em soluo aquosa, acontece umadissociao.Exemplo:NaOH + H2O Na+ + OH-cido de Arrhenius toda substncia que em gua produz um ction H+.Base de Arrhenius toda a substncia que em gua produz um nion OH-.

Teoria de Bronsted-Lowry baseada nos estudos dos qumicos Johannes Nicolaus Bronsted e Thomas Martin Lowry. Juntos eles definiram cido e base na ausncia de gua, que no explicado pela Teoria de Arrhenius.A teoria baseada em doar ou receber1 prton.

cido de Bronsted-Lowry toda a espcie qumica que doa 1 prton.Base de Bronsted-Lowry toda a espcie qumica que recebe 1 prton.

Exemplo:doa recebe doa recebeHCl + NH3 NH4+ + Cl-cido base cido base

Neste caso, o HCl doa 1 prton para a amnia (NH3). Na reao reversa, o NH4+ quem doa 1 prton para o on Cl-.

Os cidos e bases de Bronsted-Lowry formam pares conjugados. Sempre um cido e uma base. O cido da primeira reao e a base que formou.

Assim:

HCl e Cl- so pares conjugados.O HCl o cido conjugado da sua base conjugada Cl-.

A NH3 e NH4+ so pares conjugados.A NH3 a base conjugada do seu cido conjugado NH4+.Teoria de Lewis baseada no qumico norte-americano Gilbert Newton Lewis, desenvolveu uma teoria cido-base relacionada aopar de eltron.

cido de Lewis a espcie qumica que recebe o par de eltrons numa reao qumica.Base de Lewis - a espcie qumica que doa o par de eltrons numa reao qumica.

Exemplo:doa recebe

: NH3 + H+ NH4+Compostos inorgnicos e sua utilizao Os compostos orgnicos esto presentes em nosso cotidiano em casa, no supermercado e no ambiente em geral. So fundamentais para o meio ambiente e seu equilbrio. Como por exemplo, os cidos, as bases, os xidos e os sais. Segundo USBERCO; SALVADOR (2006, p.140-170), podemos destacar os principais compostos e suas utilizaes: Os cidos: - cido sulfrico (H2SO4) produto qumico mais utilizado na indstria, por isso o consumo de cido sulfrico mede o desenvolvimento industrial de um pas. corrosivo e muito solvel em gua. usado em baterias de automveis, na produo de fertilizantes, compostos orgnicos, na limpeza de metais e ligas metlicas (ao);- cido clordrico (HCl) um dos componentes do suco gstrico do nosso estmago. O HCl puro um gs muito corrosivo e txico. O HCl em soluo aquosa sufocante e corrosivo. usado na limpeza de pisos e paredes de pedra ou azulejo. O cido muritico o cido clordrico impuro;- cido fluordrico (HF) utilizado para a produo de alumnio, corroso de vidros (em automveis), decorao em objetos de vidro. altamente corrosivo para a pele;- cido ntrico (HNO3) cido txico e corrosivo. Utilizado na produo de fertilizantes e de compostos orgnicos.As bases:

- Hidrxido de sdio (NaOH) conhecida tambm como soda custica. txico e corrosivo. Usado para desentupir pias. muito usado na indstria qumica para preparar sabo e outros compostos orgnicos;- Hidrxido de Magnsio (Mg(OH)2) usado como anticido estomacal. tambm chamado de leite de magnsia;- Hidrxido de clcio (Ca(OH)2) chamado de cal hidratada, cal apagada ou cal extinta. Usada na construo civil para preparar argamassa e usado em pinturas. O hidrxido de clcio em gua chamado de leite de cal ou gua de cal;- Hidrxido de amnio (NH4OH) em soluo aquosa conhecido como amonaco ou amnia. Usado em limpeza domstica, saponificaes de gorduras e leos. txico e irritante aos olhos.Os xidos:

- xido de clcio (CaO) slido branco usado na construo civil para fabricar cimento, tijolo, cermicas. Age como fungicida e bactericida. Na agricultura, para corrigir a acidez do solo.. pode ser chamado de cal viva ou cal virgem;- Dixido de carbono (CO2) o gs carbnico obtido como subproduto de vrias reaes industriais. Usado em refrigerantes e quando slido conhecido como gelo-seco. Participa da fotossntese das plantas;- xido de hidrognio (H2O) a gua. xido mais importante do planeta. Toda a forma de vida na Terra est associada a este xido;- xido de zinco (ZnO) um p branco (alvaiade) usado em pinturas do rosto de palhaos. Usado tambm como protetor solar;- Perxido de Hidrognio (H2O2) chamada de gua oxigenada, um perxido que se decompe rapidamente. usado como bactericida e para branqueamento de cabelos, fibras e papel.Os sais:

- Cloreto de sdio (NaCl) obtido da gua do mar e utilizado na alimentao como sal de cozinha e na conservao de carnes. Na indstria, usado para a produo de soda custica e gs cloro;- Carbonato de sdio (Na2CO3) tambm chamado de soda ou barrilha. Usado para a fabricao de vidro, sabo, corantes e no tratamento de gua de piscina;- Carbonato de clcio (CaCO3) na natureza, encontrado na forma de mrmore, calcrio e calcita. Forma as estalactites e as estalagmites das cavernas. Usado na produo de cimento e de cal virgem (CaO). Reduz a acidez do solo;- Hipoclorito de sdio (NaOCl) usado como antissptico e alvejante (clareamento de roupas).

Aula prtica e as funes inorgnicas Uso da aula prtica no ensino de Qumica contribui para melhor compreenso do contedo das funes inorgnicas, mas para melhor desenvolvimento da aprendizagem o contedo em questo deve-se relacionar com o cotidiano do aluno. Esse tipo de mtodo pedaggico pode tornar uma aula mais dinmica e participativa.

Segundo ROBERTO (2014) pode-se ter como modelos de aulas a serem ministrados:- Indicador Fenolftalena e azul de Bromotimol

Objetivos: Produzir os indicadores de fenolftalena e do azul de bromotimol para identificar os meios cido e bsico.

Materiais:

- lcool.

- Dois copos e uma colher.

- Fenolftaleina e azul de bromotimol.

Mtodo: Coloque o p dos indicadores em um copo e acrescente cerca de 50 mL de lcool. Mexa bem. Filtre ou despeje o lquido sobrenadante em outro recipiente. - Indicadores naturaisObjetivo: Fazer indicador com produtos naturais.

Materiais: Beterraba e repolho roxo.

Mtodo: Corte uma fatia de beterraba, ou uma folha do repolho em pequenos pedaos. Ferva os pedaos cortados em dois copos de gua durante 10 min. Filtre o lquido com um coador comum.

- Sangue do Diabo

Objetivo: Verificar a atividade do indicador.

Materiais:

- Hidrxido de amnio,

- Fenolftaleina.

- Recipiente.

- Tecido branco

Mtodo: Coloque 500 mL de gua destilada em um recipiente. Adicione o indicador gua do recipiente. Adicione 20 mL de NH4OH a este recipiente. - Reao de neutralizao em substncias na guaObjetivo: Mostrar uma reao de dupla troca com substncias solveis e insolveis em gua.

Materiais:

- Copo de bquer.

- Leite de magnsia.

- Soluo de cido clordrico.

Mtodo: Coloque em copo de bquer leite de magnsia, que contm hidrxido de magnsio, uma base insolvel em gua. Adicione cido clordrico, que reage com o hidrxido de magnsio, neutralizando-o e produzindo o cloreto de magnsio, que um sal solvel em gua. - Neutralizao entre cidos e basesObjetivos: Observar a tendncia de neutralizao entre cidos e bases. Materiais:

- Soluo aquosa de uma base.

- Soluo aquosa de um cido.

- Indicador.

- Tubos de ensaio.

Mtodo: Prepare a soluo cida e acrescentar o indicador. Adicione um produto bsico, de preferncia em pequenas quantidades. Observe a mudana de cor do indicador.

Metodologia

Refere-se a um estudo descritivo de reviso da literatura sobre a adeso da importncia da aula prtica no contedo das funes inorgnicas. A busca de referncias abrangeu a identificao de artigos utilizando os seguintes descritores: modelos e benefcios didticos das aulas prticas no ambiente escolar. Foram encontrados quinze artigos, porem foi selecionado nove que estavam relacionados com objetivo do presente artigo. A partir de questionamentos surgidos da realidade entre o objeto que se deseja investigar e a produo terica que se deseja materializar, este estudo foi elaborado tendo como tcnica de investigao a pesquisa bibliogrfica e tendo como norteador para a coleta de dados. O autor v a pesquisa bibliogrfica como um meio de colocar o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito sobre determinado assunto. Em modo de importncia a pesquisa bibliogrfica abrange toda bibliografia j tornada publica em relao ao tema de estudo, desde livros, boletins, revistas, artigos cientficos, jornais, monografias aos meios de comunicao oral como o rdio, a televiso e outros.

Ressaltando que primeiramente foi delimitado o tema e realizado uma pequena busca na Internet, fornecendo algum subsdio terico para construo do foco da problematizao e dos objetivos. Logo depois foi realizado um levantamento bibliogrfico mais aprofundado e longo na Biblioteca da UFG, resultando numa aquisio do material existente e posteriormente o desenvolvimento do trabalho escrito buscando identificar atravs de textos, resumos, teses, artigos cientficos, qual o melhor tipo de informao com intuito de melhoria na aprendizagem do ensino de Qumica (cotidiano e sociedade), e sua importncia no desenvolvimento cognitivo do discente sempre no foco de uma aula mais dinmica e participativa.Consideraes finais A qumica uma cincia que se constitui nas teorias apoiadas em experimentao cientficas, ao longo da histria e evoluo. Ao ser ministrado, fundamental que os docentes aliem o que for possvel descrito na teoria, atravs de aulas prticas experimentais. Todo conhecimento, ao ser construdo, precisa inicialmente ser entendido e ter significado, por isso se torna imprescindvel que os educadores frisem sempre ao trabalhar os contedos a importncia que a Qumica representa para os seres vivos, e as aplicaes que esto inseridas no nosso cotidiano das mais diversas maneiras. As dificuldades dos alunos em compreender contedos das cincias exatas, principalmente Qumica, podem ser minimizadas atravs da utilizao de aulas prticas, pois proporcionam uma relao entre a teoria e a prtica, melhorando a compreenso do contedo aplicado. Quando o docente, ao desenvolver atividades prticas em sala de aula, estar colaborando para que o aluno consiga observar a relevncia do contedo estudado e possa atribuir o incentivo a uma aprendizagem significativa e, portanto, tornando a aula mais participativa e dinmica. Nota-se que o uso de aulas experimentais e contextualizadas aplicadas em sala de aula, bastante significativo, pois desperta a curiosidade e o interesse pela cincia permitindo o desenvolvimento de suas habilidades e a construo de um conhecimento mais crtico e desenvolvendo um raciocnio lgico. No que se pode notar uma possibilidade que os estudantes enxerguem a qumica no seu cotidiano tornando o que antes era distante, em prximo da realidade. Os experimentos didticos so uma forma de mudar a rotina escolar e de tornar as aulas mais dinmicas, permitindo uma melhor interao entre professor e aluno, facilitando a aprendizagem da qumica e despertando o interesse dos estudantes pela cincia em seus vrios campos. necessrio levar em considerao o perfil de cada turma, prestar ateno nas diversidades encontradas em cada sala de aula, planejar e preparar aulas pensando na aprendizagem, com objetivos bem definidos, estratgias, metodologias diversificadas, recursos didticos variadas, incluindo os tecnolgicos, realizar aulas criativas, sempre que possvel realizar aulas prticas experimentais contando com a participao dos docentes, permitir com que os alunos possam questionar as aulas, deixando o foco da prtica pedaggica sempre numa melhor compreenso cognitiva ao contedo proposto. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ATKINS, P. W.; JONES, Loretta.Princpios de qumica: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 879 p.

FELTRE, Ricardo.Fundamentos de Qumica:vol. nico. 4.ed. So Paulo: Moderna, 2005. 180 p.

FERREIRA, L. H.; HARTWIG, D. R.; OLIVEIRA, R.C.Ensino experimental de qumica: uma abordagem investigativa contextualizada. Qumica Nova na Escola.v., n 2, 2010, p.101-106.

KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M.Qumica Geral e Reaes Qumicas.vol. 1, 5. ed., So Paulo: Pioneira Thomson, 2005, 671p.PARMETROS Curriculares Nacionais (PCN) Ensino Mdio; Ministrio da Educao, 1999. p. 90-93.PERUZZO. F.M.; CANTO. E.L.,Qumica na abordagem do cotidiano, volume 1, 4. Ed. So Paulo: Moderna, 2006. p. 78-82PRESTES, M. L. M. A pesquisa e a construo do conhecimento cientifico: do planejamento aos textos, da escola academia. 2 edio. So Paulo: Respel, 2003, 83p.ROBERTO, Agamenon. Funes inorgnicas. Disponvel em: http://www.agamenonquimica.com/docs/teoria/geral/funcao_inorganica.pdf. Acesso em: 25 de junho de 2014.

USBERCO, Joo; SALVADOR, Edgard.Qumica. volume nico. 5. ed. So Paulo: Saraiva, 2002. p.140-170.