A informática ao serviço da Pré-história: um novo olhar

A informática ao serviço da Pré-

história: um novo olhar

• Programa Interministerial “Tratamento e Divulgação do Património do IICT”/Arquivo Científico Tropical

Ana Godinho e Paula Fonseca

Pré-história e Arqueologia


Três anos à descoberta do património:

A colecção Arqueológica de Angola


Colecção Arqueológica de Angola

Já parcialmente organizada e inventariada em suporte de papel;

Artefactos essencialmente líticos, provenientes de recolhas de superfície levadas a cabo pela Missão Antropológica de Angola, chefiada pelo Professor António de Almeida nos anos 50;

Escavações Arqueológicas levadas a cabo pelo Dr. Miguel Ramos nos anos 60.


• Constatou-se que esta Colecção se encontra ordenada por sítios arqueológicos.

• Cada Sítio Arqueológico possui um código de Estação numérico.

• Este código é composto pelo número da carta arqueológica e pelo número da Estação na carta;

nº da Carta Arqueológica

n.º da Estação na Carta Arqueológica


•Esta colecção encontra-se disposta por estantes de metal, tabuleiros de madeira numerados e caixas de cartão;


PesquisaPesquisa bibliográficabibliográfica

Houve necessidade de uma Houve necessidade de uma pesquisa bibliográfica pesquisa bibliográfica aprofundada, de forma a nos aprofundada, de forma a nos contextualizarmos, uma vez que a contextualizarmos, uma vez que a realidade arqueológica de Angola realidade arqueológica de Angola difere da realidade europeia:difere da realidade europeia:

Como exemplo: Os períodos cronológicos não Como exemplo: Os períodos cronológicos não acontecem em simultâneo e têm terminologias acontecem em simultâneo e têm terminologias diferentes.diferentes.

Ana Godinho e Paula FonsecaAna Godinho e Paula Fonseca

A informatização da A informatização da colecção Líticacolecção Lítica

2 fases:2 fases:

BD Access: Inventário geral BD Access: Inventário geral da Colecção;da Colecção;

BD MATRIZ: Inventário BD MATRIZ: Inventário individual de peças.individual de peças.


2ª Fase2ª FaseInventário individual de Inventário individual de

peçaspeças

BD: MATRIZ: Programa de inventário e BD: MATRIZ: Programa de inventário e gestão de Colecções Museológicas, gestão de Colecções Museológicas,

promovido pelo Instituto dos Museus e da promovido pelo Instituto dos Museus e da Conservação em uso nas Instituições Conservação em uso nas Instituições

Museológicas sob sua tutela;Museológicas sob sua tutela;



11.. Escolha da EstaçãoEscolha da Estação Arqueológica a Arqueológica a

inventariar, segundo o critério: ordem inventariar, segundo o critério: ordem crescente de representatividade dentro da crescente de representatividade dentro da colecção Arqueológica de Angola;colecção Arqueológica de Angola;

Limpeza de ArtefactosLimpeza de Artefactos;;

Marcação Marcação de peças, caso estas não possuam de peças, caso estas não possuam número de inventário;número de inventário;

IdentificaçãoIdentificação das peças, materiais e função; das peças, materiais e função;

SelecçãoSelecção de peças mais significativas dentro de peças mais significativas dentro do conjunto, segundo os critérios: função, do conjunto, segundo os critérios: função, material, representatividade dentro do material, representatividade dentro do período cronológico, técnica e beleza.período cronológico, técnica e beleza.


22..

Contextualização da EstaçãoContextualização da Estação: : pesquisa do historial da Estação, o pesquisa do historial da Estação, o modo de Incorporação, datação;modo de Incorporação, datação;

Estudo da peçaEstudo da peça: identificação, : identificação, função, informação técnica, função, informação técnica, medição e pesagem, descrição;medição e pesagem, descrição;

Registo e tratamento de imagemRegisto e tratamento de imagem: : inserção de fotografias do Sítio inserção de fotografias do Sítio Arqueológico, da peça e desenhos Arqueológico, da peça e desenhos relacionados.relacionados.


3.3.

Carregamento de Carregamento de todos estes dados todos estes dados na ficha individual na ficha individual de inventário de inventário MATRIZ;MATRIZ;

Novo Novo acondicionamento acondicionamento das peças, caso das peças, caso se justifique.se justifique.


MatrizWebMatrizWebInterface Internet do MatrizInterface Internet do Matriz

www.iict.ptwww.iict.pt


BD: MATRIZBD: MATRIZ

Possibilita:Possibilita: a uniformização das Colecções a uniformização das Colecções

Arqueológicas;Arqueológicas; o carregamento de fichas individuais de o carregamento de fichas individuais de

inventário;inventário; uma constante actualização da uma constante actualização da

informação;informação; a rápida visualização de um objecto e a rápida visualização de um objecto e

seu contexto;seu contexto;

Através do Módulo MatrizWeb as fichas Através do Módulo MatrizWeb as fichas de inventário encontram-se acessíveis a de inventário encontram-se acessíveis a todo o público.todo o público.


Os númerosOs números Colecção Arqueológica de Colecção Arqueológica de

Angola: 114 480 mil peças;Angola: 114 480 mil peças; Organizadas: 12138 Organizadas: 12138

artefactos;artefactos; Seleccionadas e inseridas Seleccionadas e inseridas

no MATRIZ: 5462 peças e no MATRIZ: 5462 peças e cerca de 5462 fotografias cerca de 5462 fotografias digitais principais e c. de digitais principais e c. de 730 imagens digitalizadas;730 imagens digitalizadas;

Disponibilizadas no módulo Disponibilizadas no módulo MatrizWeb: 1589 peças.MatrizWeb: 1589 peças.


►Um especial agradecimento às Um especial agradecimento às investigadoras Dr.ª Lívia Ferrão, investigadoras Dr.ª Lívia Ferrão, Doutora Ana Cristina Roque e Doutora Ana Cristina Roque e Doutora Conceição Rodrigues pela Doutora Conceição Rodrigues pela total disponibilidade em ceder total disponibilidade em ceder informação e pelo apoio ao informação e pelo apoio ao trabalho desenvolvidotrabalho desenvolvido!!


Trabalho e Apresentação desenvolvidos pelas bolseiras:

Ana Coelho Paula Fonseca

Abril de 2008

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