Upload
dotuyen
View
227
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A Rede de Atenção à Saúde Mental
no Paraná
Coordenação Estadual de Saúde Mental Janeiro 2014
1995 - Lei Estadual nº 11.189
Segue os princípios e diretrizes do SUS e da Política Nacional
de Saúde Mental, respeitando a realidade e necessidades do
Estado.
Desde 2011 - Redefinição da Política Estadual de Saúde Mental por meio da realização do planejamento estratégico, considerando a realidade do Estado e procurando abranger o que a Política Nacional não contempla. A Rede de Atenção à Saúde Mental é uma das cinco redes prioritárias de implantação e implementação nesta gestão.
Política Estadual de Saúde Mental
Política Estadual de Saúde Mental
• Os serviços assistenciais são de responsabilidade municipal, cabendo ao Estado, em seu papel regulador, a incumbência de estimular a criação de políticas municipais em consonância com a Reforma Psiquiátrica, articular as negociações regionalizadas, fiscalizar (controle, avaliação e acompanhamento) e oferecer suporte técnico às equipes.
• As ações de saúde mental deverão ser estruturadas a partir da realidade municipal, microrregional / regional / macrorregional, observando-se a estruturação do sistema de referência e contra-referência, a porta de entrada do sistema e a rede de assistência de retaguarda, de acordo com as estruturas propostas na política.
Política Estadual de Saúde Mental
• Instituição do Comitê Gestor Intersecretarial de Saúde Mental – CISMEEP e implantação dos Comitês Regionais e Municipais Intersetoriais de Saúde Mental.
• Instituição do Grupo Condutor da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS.
• Implantação do Complexo Regulador do Estado por meio de um sistema informatizado, incluindo os hospitais psiquiátricos.
• PNASH/Psiquiatria 2012/2013.
Política Estadual de Saúde Mental
• Elaboração dos Planos de Ações Regionais de SM baseados na realidade (necessidades X recursos) e nos potenciais de implantação.
• Incentivo financeiro estadual de implantação e custeio para CAPS ad III e Unidade de Acolhimento Regionais, implantados conjuntamente.
• Criação de espaços coletivos para discussões, reflexões e encaminhamentos.
Política Estadual de Saúde Mental
• I Encontro de Saúde Mental do Estado do Paraná: implementando a rede de atenção à saúde mental, em 10 e 11 de julho de 2012 – 500 participantes.
• Colegiado Regional Sul de Saúde Mental em 12 a 14 de setembro de 2012.
• Curso de especialização – Curitiba e Cascavel – aprox. 60 profissionais e de atualização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial de Crianças e Adolescentes – 06 macrorregiões – 04 em 2012 – 40 profissionais por macro.
Política Estadual de
Saúde Mental
• Encontros macrorregionais de saúde mental:
- Macro Oeste e Noroeste - 2013.
- Macro Leste e Norte – previsto para 2014
• Fórum Regional Sul de saúde mental infanto juvenil e II Colegiado Regional Sul de saúde mental – PR, SC e RS - 05 a 07 de Junho de 2013.
• Oficina de Saúde Mental no APSUS – Formação e Qualificação Profissional em Atenção Primária à Saúde. Será realizada em 19, 20 e 21 de março de 2014.
A realidade da assistência em Saúde Mental no Paraná
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS
108 CAPS
habilitados
• 45 CAPS I
• 25 CAPS II
• 03 CAPS III
• 21 CAPS AD
• 11 CAPS i
• 03 CAPS AD III
Taxa de cobertura de CAPS por 100 mil
habitantes: 0,83
Parâmetros de cobertura do indicador:
Cobertura muito boa - acima de 0,70
Ambulatórios
61 Ambulatórios
(19 – Consórcio)
Serviços Residenciais Terapêuticos – SRT
19 SRT
05 - Curitiba
08 - Campina
Grande
do Sul
03 - Cascavel
03 - Maringá
Hospitais Psiquiátricos 14 Hospitais
Psiquiátricos
- 01 próprio;
- 07 contrato Estado;
- 06 contrato Municípios.
2228 Leitos, sendo:
- 2066 leitos para adultos
- 162 leitos para adolescentes
Leitos SM em Hospital Geral
Dados CNES
20 Hospitais Gerais
274 Leitos
* Ainda sem habilitação pelas Portarias MS
2012
200 leitos ativos em 08 hospitais, destes 21
leitos são para crianças e
adolescentes (17 HUOP e 04 HIWM)
06 leitos habilitados(fev2014) pela
Port GM/MS 148 em Curitiba
• Unidades Básicas de Saúde
• Núcleos de Apoio a Saúde da Família
• Consultórios na Rua
• Unidade de Acolhimento Adulto ou Infantil
• Hospital Dia
• Hospital Geral
• Pronto Atendimento
• Serviços de Urgência e Emergência
• Rede intersetorial: assistência social, educação, direitos humanos,
sociedade civil organizada, dentre outros.
Outros Pontos de Atenção
• CAPS I – Em 18 municípios
• CAPS II – Em Arapongas e São José dos Pinhais
• CAPS III – Em Curitiba
• CAPS AD – Em Campo Mourão, Arapongas, Francisco Beltrão e
Jacarezinho
• CAPS AD III – Em Guarapuava (02), Toledo, Marmeleiro, Congoinhas e
Jandaia do Sul
• CAPS i – Em Foz do Iguaçu, Paranavaí e Toledo
• Unidade de Acolhimento – Em Ponta Grossa (02 UAa), Curitiba (01 UAi
e 01 UAa) e Guarapuava (01 UAa e 01 UAi)
CAPS e UAs incentivados
CAPS AD III + UA Regionais Guarapuava, Jandaia do Sul, Marmeleiro, Congoinhas, Cascavel,
Toledo, Piraquara.
Rede de Atenção Psicossocial DA 9ª RS
Município
Nº Leitos Psiq
em HG (PT
148)
CAPS NASF
Ambulatórios *
CAPS implantados Potencial CAPS NASF implantados Potencial NASF
Foz do Iguaçú 11 CAPS II CAPS
Ad CAPS i CAPS III, CAPS Ad III 03 NASF 1 NASF 1
Psiquiatria e psicologia
Itaipulândia NASF 2 (em implantação)
Matelândia CAPS I em projeto NASF 2
Medianeira CAPS I NASF 2 (em implantação)
Missal NASF 2 (em implantação)
Ramilândia NASF 3 (em implantação)
Santa Terezinha de Itaipu CAPS I NASF 2 (em implantação)
psiquiatria
São Miguel do Iguaçú 1 CAPS I (em implantação) NASF 1
psiquiatria
Serranópolis do Iguaçú
NASF 3
* ambulatório de psiquiatria do Consórcio Intermunicipal de Saúde Iguaçú - CISI - atende à região, exceto o município de Foz do Iguaçú, com consultas de psiquiatria e suporte
técnico às equipes da ESF e do NASF no modelo matricial
Reflexões
A assistência à saúde mental no Brasil vem se reestruturando nas últimas décadas, a partir da mudança do modelo hospitalocêntrico para um modelo de atenção produzido como parte do movimento da Reforma Psiquiátrica, aberto e de base comunitária. A criação e orientação de novos serviços compreendeu, e compreende, o desenvolvimento de novas tecnologias para a abordagem do sofrimento psíquico. Essa política está apoiada no arcabouço legal que regulamenta o Sistema Único de Saúde e orienta as políticas públicas de saúde no Brasil.
Portanto, a constituição e qualificação de uma rede de atenção à saúde mental é a ação de maior importância a ser empreendida. Requer o esforço contínuo de muitos atores, como gestores, profissionais, usuários, instituições de ensino, setores públicos de áreas afins, entre outros.