Upload
internet
View
105
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A RELAÇÃO ENTRE CARGA DE TRABALHO E ERROS DE MEDICAÇÃO
Núcleo de Pesquisas em Cidadania e Gerência na Enfermagem
Drª. Zenith Rosa Silvino – Professora Titular da UFF
1/19
Divisão de tarefas + divisão de homens + condições
químicas + condições físicas + condições mecânicas +
condições biológicas
Originam pressões
Aparelho Psíquico
estratégiasestratégi
as
Margens de
liberdade na
transformação
, gestão e
aperfeiçoame
nto da
organização
do trabalho.
Medo, frustração, aborrecimento, sentimento de impotência.
ContornáveisContornáveis
TrabalhoCriativo = Equilibrante
IncontornáveisIncontornáveis
Descompensação Mental e Psicossomática - Doença
Quadro 1. Esquema da produção do desgaste mental ligado à Organização do Trabalho. Silvino, 2002.
• Quais as causas dos erros de medicação associados à carga de trabalho dos profissionais de saúde elencadas nos estudos publicados na BVS?
• Recorte temporal: 2006 a 2013
• 05 textos responderam a questão de pesquisa, apenas 01 de autoria de pesquisadoras brasileiras.
3
Prática baseada em Evidências
Profissional de Saúde
Adm
inis
traç
ão d
e m
edic
amen
to
Carga de TrabalhoErr
o d
e M
edic
ação
Caplan L, Haverhals LM. 2012
5
Brady AM, Malone AM, Fleming S. 2009. 6
Toffoletto MC, Padilha KG. 2006 7
Toffoletto MC, Padilha KG. 2006 8
Seynaeve S, Verbrugghe W, Claes B, Vandenplas D, Reyntiens D, Jorens PG. 2011.Jellinek SP, Cohen V, Fancher LB, Likourezos A, Lyke M, Peterson K, Lashley F, Davidson SJ. 2010 9
Biron AD, Lavoie-Tremblay M, Carmen GL. 2009.
10
11
12
CONCLUSÃO
• A maioria dos pesquisadores de saúde têm se
interessado na relação direta entre os fatores de
condição de trabalho e erros de medicação. No
entanto, alguns sugeriram que, dependendo do clima
de aprendizagem de uma organização, a magnitude
da relação entre o ambiente de trabalho e os
resultados de segurança podem ser atenuadas ou
intensificados (Probst, 2004). 13
• Especificamente, em uma unidade de enfermagem
em que a comunicação entre os trabalhadores é
rara ou unidirecional e uma pessoa admitir erros
não é valorizado (ou seja, o clima de aprendizagem
é negativo), o efeito negativo de um ambiente
deficiente de trabalho em decorrência de erro será
aumentado e o efeito positivo de uma bom
ambiente de trabalho será atenuado.14
• Se a unidade de enfermagem coloca a segurança do paciente como sua
prioridade e encoraja enfermeiras para terem canais abertos de
comunicação (isto é, um clima positivo de aprendizagem), o impacto
negativo do ambiente de trabalho pode ser mitigado, porque, a longo
prazo, aprender um clima positivo favorece a criação de ambientes de
trabalho necessários às práticas seguras de trabalho que se tornam mais
fáceis para os enfermeiros (DeJoy, Gérson, & Schaffer, 2004). Se os membros da
equipe de enfermagem da unidade incentivam a comunicação frequente e
discussões abertas sobre os erros, os enfermeiros estarão mais propensos
a ter em conta a possibilidade de cometer erros e mais cautelosos em
cuidar de pacientes. 15
16
Fatores Ambientais
Fatores Equipe
Fatores Pessoais
Serviços de apoio
relacionados à medicação
Fatores do Paciente
Erros de Medicaçã
o
Clima de
Aprendi-zagem
Quadro Teórico: Clima de Aprendizagem. Chang,YunKyung, 2012
Bibliografia de Referência
• Berta WB, Baker R. Factors that impact the transfer and retention of best practices for reducing error in hospitals. Health Care Management Review. 2004;29(2):90–97.
• Biron AD, Lavoie-Tremblay M, Carmen GL. Characteristics of Work Interruptions During Medication Administration. Journal of Nursing Scholarship. V.41, Issue 4, pages 330–336, Dec 2009.
• Caplan L, Haverhals LM. Barriers and facilitators for preventing adverse drug reactions of long latency: a qualitative study. The International Journal of Risk and Safety in Medicine. 2012. 24(2):81-94.
• Chang Y. Mark B. Moderating Effects of Learning Climate on the Impact of RN Staffing on Medication Errors. Nurs Res. 2011 Jan-Feb; 60(1): 32–39.
• Dean B, Schachter M, Vincent C, Barber N. Causes of prescribing errors in hospital inpatients: A prospective study. Lancet. 2002;359(9315):1373–78.
• DeJoy DM, Gershon RRM, Schaffer BS. Safety climate: Assessing management and organizational influences on safety. Professional Safety. 2004;49(7):50–57.
• Elfering A, Semmer NK, Grebner S. Work stress and patient safety: Observer-rated work stressors as predictors of characteristics of safety-related events reported by young nurses. Ergonomics. 2006;49(5–6):457–469.
• Fortney JC, Pyne JM, Steven CA, Williams JS, Hedrick RG, Lunsford A K, Raney WN, Ackerman BA, Ducker LO, Bonner LM, Smith JL. A Web-Based Clinical Decision Support System for Depression Care Management. Am J Manag Care. Nov 2010, 16(11): 849–854.
• Jellinek S,Likourezos A , Lyke MN, Peterson K , Lashley Eustace, Davidson S J. Pharmacist Improves Timely Administration of Medications to Boarded Patients in the Emergency Department. Journal of Emergency Nursing .36(2):105-10, March 2010.
Bibliografia de Referência
• Moreland PJ, Gallagher S, Bena JF, Morrison S, Albert NM. Nursing Satisfaction With Implementation of Electronic Medication Administration Record. Comput Inform Nurs. 2012 Feb;30(2):97-103.
• Seynaeve S, Verbrugghe W, Claes B, Vandenplas D, Reyntiens D, Jorens PG. Adverse Drug Events in Intensive Care Units: A Cross-Sectional Study of Prevalence and Risk Factors. Am J Crit Care. Nov 2011, 20(6):e131-e140.
• Toffoletto MC, Padilha KG. Consequências de medicação em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva. Rev Esc Enferm USP 2006; 40(2):247-52.