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À RODA DA NOSSA HISTÓRIA
REPÚBLICA:
Um passado…presente…
1- Monarquia e República
2- As Mulheres da República
3- Os direitos das mulheres
4- O papel de algumas professoras na República
5- A Liga Republicana de Mulheres Portuguesas –
ANA DE CASTRO OSÓRIO
6- MARIA VELEDA
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
8- ADELAIDE CABETE
Índice
1- Monarquia e República
O que é a Monarquia?
Monarquia é uma forma de governo em que um indivíduo governa como chefe de Estado geralmente de maneira vitalícia ou até sua abdicação. A pessoa que encabeça uma Monarquia é chamada de monarca.
1- Monarquia e República
O que é a República?
República é uma forma de governo, na qual um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo, para ser o chefe de um país.
A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre e secreto, em períodos regulares, variando conforme o país.
Em Portugal, votamos de quatro em quatro anos.
1- Monarquia e República
Bandeira Monárquica
1- Monarquia e República
Bandeira Republicana
1- Monarquia e República
Significado da Bandeira Nacional Portuguesa
Vermelho – cor da força, coragem e alegria, que representa o sangue derramado pelos portugueses;
Verde – cor da esperança e do mar, foi escolhida em honra de uma batalha onde esta cor deu a vitória aos portugueses;
1- Monarquia e República
Significado da Bandeira Nacional Portuguesa
Esfera Armilar – símbolo escolhido por D. Manuel I para representar as descobertas marítimas;
Escudo das Armas Nacionais
Branco – representa a paz;Escudo – defesa do território;Quinas – primeiras batalhas na conquista do país;Castelos – castelos conquistados aos Mouros por D. Afonso III.
1- Monarquia e República
Hino Monárquico “Hino da Carta”
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
Ó com quanto desafogo
Na comum agitação
Dá vigor às almas todas
Divinal Constituição.
Ó Pátria, Ó Rei, Ó Povo,
Ama a tua Religião
Observa e guarda sempre
Divinal Constituição.
1- Monarquia e República
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
Venturosos nós seremos
Em perfeita união
Tendo sempre em vista todos
Divinal Constituição.
Viva, viva, viva ó Rei
Viva a Santa Religião
Vivam Lusos valorosos
A feliz Constituição
A feliz Constituição.
A verdade não se ofusca
O Rei não se engana, não,
Proclamemos Portugueses
Divinal Constituição.
1- Monarquia e República
Hino Republicano – “A Portuguesa”
Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal, Levantai hoje de novoO esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória!
Letra de: Henrique Lopes de MendonçaMúsica de: Alfredo Keil
Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões Marchar, marchar!
1- Monarquia e República
Países Monárquicos
Inglaterra Suécia Espanha
Mônaco Japão Jordânia
1- Monarquia e República
Países Republicanos
Portugal França Suíça
Brasil Ucrânia Alemanha
1- Monarquia e República
Inquirimos os nossos colegas da escola sobre se gostariam de viver na Monarquia ou na República e o resultado foi o seguinte:
Monarquia República
2- Mulheres da República
Ana Osório
Maria Veleda
AdelaideCabete
CarolinaÂngelo
2- Mulheres da República
Angelina Vidal1853-1917
Professora; jornalista e
propagandista dos direitos
dos operários,
nomeadamente das
mulheres; republicana
assumida com intervenções
públicas de cariz social.
2- Mulheres da República
Virgínia Quaresma1882-1973
Jornalista distinguida pelas
suas reportagens de teor
político e social,
nomeadamente em “O
Século” e “A Capital”.
Primeira mulher licenciada
pela Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa.
2- Mulheres da República
Carolina Michaëlis de Vasconcelos
1851-1925
Romancista, destacou-se no
ensino, tendo sido a primeira
mulher admitida como
professora universitária na
Faculdade de Letras de
Coimbra.
2- Mulheres da República
Emília de Sousa Costa
1877-1959
Escritora e defensora da
educação feminina,
contribuiu para a criação da
Caixa de Auxílio a Raparigas
Estudantes Pobres.
2- Mulheres da República
Regina Quintanilha
Primeira mulher
licenciada em Direito.
3- Os direitos das mulheres
Com a implantação da República, as mulheres portuguesas adquiriram, sem dúvida, mais direitos cívicos.
- 1867: Primeiro Código Civil, que melhorou a situação das mulheres em relação aos direitos dos cônjuges, dos filhos, dos bens e sua administração.
- 1890: Criação de escolas feministas.
- 1906: Criação do 1º Liceu Feminino.
3- Os direitos das mulheres
- 1910: Lei do Divórcio – as mulheres deixam de dever obediência ao marido.
- 1911: aquisição do direito de trabalhar na função pública.
- 1918: aquisição do direito de exercício de advocacia.
- 1920: as raparigas são autorizadas a frequentar liceus masculinos.
- 1926: as mulheres passam a poder leccionar em liceus masculinos.
3- Os direitos das mulheres
- 1931: direito de voto às mulheres diplomadas com cursos superiores ou secundários.
- 1963: reforma das mulheres aos 62 anos.
- 1966: igualdade de remuneração de mão-de-obra feminina e masculina para trabalho de valor igual.
- 1969: a mulher casada pode transpor a fronteira sem autorização do marido.
3- Os direitos das mulheres
- 1976: igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios.
- 1994: promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres.
Com o passar dos anos, as mulheres foram adquirindo cada vez mais direitos.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Foi sobretudo a partir de 1906 que as mulheres republicanas ganharam cada vez mais destaque na imprensa que estava associada ao partido republicano.
O ideal educativo republicano procurava instruir, educar e formar cidadãos úteis à família, à sociedade e à pátria.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Os professores eram considerados os:
1) «árbitros dos destinos morais da pátria»
2) «guias supremos da consciência dos povos»
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
A 5 de Outubro de 1910, data da Implantação da República, as mulheres constituíam a maioria da classe dos professores, não só dos Centros Escolares Republicanos, mas também das escolas oficiais, pois desde a reforma educativa de 1878 que se assistia a uma frequente entrada das mulheres no ensino primário.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Assim é notável a influência que as mulheres vão exercer sobre as novas gerações, através da instrução e educação transmitida nas escolas liberais.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Num país com mais de 70% de analfabetos, os Centros Escolares Republicanos representavam em 1910 uma fatia significativa da oferta educativa dirigida aos mais desfavorecidos.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Foi nos centros escolares Republicanos que se estabeleceu e fortaleceu o contacto, o companheirismo e a cumplicidade entre os chefes do Partido Republicano e as mulheres professoras, escritoras, médicas, intelectuais, empresárias e domésticas que aderiram aos ideais da República. Muitas delas eram mães, filhas, esposas ou irmãs de Republicanos.
4- O papel de algumas professoras na República
As mulheres republicanas e a educação
Muitas das professoras republicanas não se limitaram a aplicar o modelo educativo da República, mas desenvolveram-no com ideais e práticas inovadoras .
Também no âmbito da liga, criaram cursos gratuitos da instrução primária de francês, contabilidade, música e trabalhos manuais.
5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Nome: Ana de Castro Osório
Data de Nascimento: 18 de Junho de 1872
Naturalidade: Mangualde
Data de Falecimento: 23 de Março de 1935
Local de Falecimento: Setúbal
5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Biografia
Ana de Castro Osório foi uma escritora feminista, em especial de literatura infantil, que publicou livros como:
- A comédia de Lili
- O Príncipe das Maçãs de Oiro
- A minha Pátria
- Mulher no Casamento e no Divórcio.
5- A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas – ANA DE CASTRO OSÓRIO
Biografia (continuação)
O livro “Mulheres Portuguesas” foi o primeiro
manifesto feminista de Ana de Castro Osório,
pioneira em Portugal na luta pela igualdade de
direitos entre homem e mulher.
6- MARIA VELEDA
6- MARIA VELEDA
Nome: Maria Carolina Frederico Crispin
Data de Nascimento: 26 de Fevereiro de 1871
Naturalidade: Faro
Data de Falecimento: 1955
Local de Falecimento: Lisboa
6- MARIA VELEDA
Biografia
Seu pai, João Diogo Frederico Crispin, foi ensaiador e animador da Sociedade Teatral Farense e vice presidente da Câmara Municipal.
Maria Veleda estreou-se no jornal “Distrito de Faro “e prosseguiu no “Pequeno em Tudo”, “O Algarve e o Alentejo”, “Almanaque de S. Braz de Alportel”, “O Algarve” e “O Cruzeiro do Sul”, entre outros.
6- MARIA VELEDA
Biografia (continuação)
Em 1889, conhece o poeta Cândido Guerreiro, por quem se apaixonou. Adopta uma criança de14 meses, em 1891.
Em 1899, da sua relação com Cândido Guerreiro, nasce o filho, Cândido Guerreira Xavier da Franca. Destacou-se como escritora, professora, feminista, republicana, livre-pensadora e espiritualista.
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Nome: Carolina Beatriz Ângelo
Data de Nascimento: 1877
Naturalidade: Guarda
Data de Falecimento: 1911
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Biografia
Carolina Beatriz Ângelo nasceu no ano de 1877, na Guarda e morreu no ano de 1911.
Filha de Viriato António Ângelo e de Emília Barreto Ângelo.
Em 1902, tirou o curso de Medicina, em Lisboa, tendo sido a primeira mulher a operar no Hospital de S. José.
7- CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO
Biografia (continuação)
Em 1911, Carolina foi a primeira mulher a votar para a Assembleia Constituinte, uma vez que era viúva. Foi um grande passo na luta pelos direitos das mulheres em Portugal, pois nessa altura só os homens podiam votar.
Em 1912, alteraram a lei para que só os chefes de família do sexo masculino pudessem votar.
8- ADELAIDE CABETE
8- ADELAIDE CABETE
Nome: Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabete
Data de Nascimento: 25 de Janeiro de 1867
Naturalidade: Alcáçovas, Elvas
Data de Falecimento: 14 de Setembro de1935
Local de Falecimento: Lisboa
8- ADELAIDE CABETE
Biografia
A sua família era muito pobre e a sua situação piorou porque cedo ficou órfã. Foi assim obrigada, ainda pequena, a trabalhar a apanhar ameixas e como criada em casas ricas, onde aprendeu a ler e a escrever sozinha.
Casou com Manuel Cabete, que a incentivou a estudar. Decidiu tornar-se médica, sendo a primeira médica portuguesa.
8- ADELAIDE CABETE
Biografia (continuação)
Foi ela, com mais duas amigas que coseu e bordou a primeira bandeira portuguesa.
Defendia o direito das mulheres, dos animais e dos mais pobres.
Adelaide teve uma vida de luta a favor das mulheres e do progresso do seu País. Lutou contra o flagelo da mortalidade infantil, do alcoolismo feminino e da prostituição.
Quase a terminar…
Não podíamos terminar sem antes darmos a nossa
opinião sobre todo este trabalho que construímos ao longo
do ano, por isso depois de muito conversarmos entre todos,
concluímos que com este projecto aprendemos muito.
Agrupámo-nos, pesquisámos, investigámos,
organizámos e o resultado do nosso trabalho foi este…