A SUBMERSAO DA CASA PAISHER

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Retrato de uma Familia

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DMPAIS

A SUBMERSO DA CASA PAISHER

Livros de AbriL

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A SUBMERSO DA CASA PAISHER

Livros de AbriL

ndiceParte 1 Os amigos de Paisher I Aps um dia de iagem ! II "os dias #ue se deguiram 1$ III Certa %oite %a sua ida &1 I' ( So) as asas do a i*o $+ ' ( ,ua%do regressou -.

Parte & A Su)mers*o I ( A i%/orma0*o dos a1hados !! II ( "um 1erto "ata2 3+ III O %as1ime%to de Paisher +1 I' ( Dura%te o tempo dos seus i%te a%os 4+ ' ( "o per5odo de1orre%te 11! 'I ( "*o sem 1o%he1ime%to 1&! 'II ( Os a1o%te1ime%tos /i%ais 1$.

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Os pases, cidades e caminhos patentes nesta narrativa encontram-se, de uma forma geral, relacionados com a vida do Autor. Contudo, os episdios narrados, seus locais especficos e personagens, s o fruto da imagina! o do Autor. "ual#uer semelhan!a com a realidade da vida de pessoas vivas ou falecidas, feridas ou em reconvalescen!a no hospital ou em casa, $ mera coincid%ncia

Lei de &urph'( as desgra!as acontecem em ciclos de tr%s e, terminando um ciclos delas, n o adv$m um outro de acomtecimentos bons, apenas recome!a uma nova era de desgra!as.

Cop'right Autor, in )Obras de *&+A,-, ./ volume), *0A, Lisboa, .123 Livro C-.2a, folhas 34, n/ .2564

7e8to adaptado ao 9ovo Acordo Ortogr:fico. Crculo de Literatura Amig:vel Cole! o( ;antasias *om$sticas -$rie( Contos Cmicos ,lustra!silva?pais +edidos a [email protected] Batch dvdpais Cideos 7iragem( 3D e8emplares All rights reserved 6ree Samp2e

Parte 1 Os Amigos de PaisherEu no sou Paisher mas sim um dos seus amigos ...

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Aps um dia de viagem ao longo das estradas inspitas dopas, sob um c$u cinEento e nublado, eu percorria F: de noite, um trecho de estrada G entrada da cidade, estranhamente deserto mas brilhante da luE reflectida pelos aEuleFos das casas, sem veculos rodando e8cepto o meu, #uando finalmente me encontrei G vista da famosa Casa +aisher. Ao primeiro relance do meu olhar sobre a alva fachada do edifcio com as suas #uatro Fanelas de cai8ilhos verdes, larga portaria iluminada por uma lanterna #ue proFectava uma t$dia luE alaranFada sobre o passeio em frente, n o se podia adivinhar se algu$m ainda l: vivia, F: #ue n o se divisava #ual#uer claridade dentro da casa nem vultos assomando por detr:s dos vidros de nenhuma das ba!as e ensombradas Fanelas. 7alveE +aisher se tivesse ausentado, e como era F: bastante tarde, resolvi dei8ar para o dia seguinte a tarefa de o encontrar preferindo nessa noite hospedar-me numa das vetustas resid%nciais da singela urbe. Conhecia +aisher desde a minha infHncia mas muitos anos decorreram desde #ue o visitara pela Iltima veE. Contudo recebera uma carta assinada por +aisher onde este contava o seu infortInio de ter de sido compelido por parte do seu senhorio a abandonar o lar onde vivia desde menino #uando come!ara a ser estudante de Liceu e para l: fora morar com os seus pais. 6

Come!ava a carta num tom alegre onde +aisher falava dos tempos idos da nossa infHncia comum e de algumas preocupa!