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Texto: A verdade absoluta
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Música: Eternity
Todos somos filhos da eternidade, embora tudo
seja passageiro, menos a verdade. Todos os
dias entramos em contato com ela. Dai ninguém
poder julgar-se iludido.
As grandes verdades do mundo são simples.
São como oceanos que acolhem outras verdades.
Toda dor acaba; todo desejo algema; a essência
de todo homem é igual; a cada um segundo
suas obras; o amor é uma moeda aceita em
todos os mundos.
Outras verdades são como rios, que deságuam
nos oceanos. Rios se destinam a matar a sededos homens.
Todo trabalho deve ser digno; todo pensamento deve ser reto; toda intenção deve ser pura; todo
gesto deve ser amoroso.
Assim caminhando, logo entendemos que somos donos do nosso destino, pois o escrevemos
comnossas ações. E nos
convencemos:
O túmulo da tristeza é o berço da alegria, como o parto da tragédia é o prenúncio da
calma.
A sede de nenhum homem é eterna.
É substituida por outras, se passageiro
do barco do progresso.
A busca da felicidade torna-se longa porque
ele ainda desconhece sua essência.
A paz de consciência exige pouco: o necessário
para viver e o necessário para morrer.
Rótulos religiosos ou de qualquer natureza
não são importantes. Toda importância se reduz
na transformação de hábitos e de atitudes.
Quando o homem agride, a agressão viaja o
mundo inteiro e volta-se contra ele.
Existem verdades que se assemelham a riachos,
pois alimentam rios: a caridade é a mãe de
todas as virtudes;...
A fé só é inabalável quando aliada com a razão.
Nosso trabalho deve ser a fotografia do nosso
amor.
O egoísmo e o orgulho são os ladrões da
nossa paz.
Em verdade, todas as verdades não passam de pálidos fragmentos de uma só verdade: Deus,
a verdade absoluta.
Formatação: o caçador de imagens