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CINE REPÓRTER

JANEIRO = ANO XIX - N9S 885

FEVEREIRO = ANO XIX - N9S 890

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

= ANO XIX - N9S 893,

= ANO XIX - N9S 898

- ANO XIX - N)S 902

= ANO XIX - N9S 907

= ANO XX - N9S 911

1 ANO XX N9S 915

SETEMBRO = ANO XX - N9S 920

OUTUBRO = ANO XX - N9S 924

NOVEMBRO = ANO XX - N9S 929

DEZEMBRO = ANO XX - N9S 933

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A 909 / ANO XX - N9 910

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MARIO DE ANDRADE E Â BIBLIOTECA NACIONAL"'•.-". ¦. '>*~.'

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SEMANÁRIO ClNEMATOGRÁFI¦-' ¦"••-—¦ -¦--iiiaiiiiiiTiinri v»"»'--^'''«----^v^

Intensa Espectativa em Torno de «O CANGACEIRO»a 1.* exibição da Vera Cruz, na temporada de 53

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Descrevendo uma páisa-(,'jm inédita, dentro das reà-lizações cinematográficas nacionais, a nova produção daVera Cruz, "O Cangaceiro"cerca-se de intensa curiosi-dade, por parte dos aficcio-nados. No entrechoque dos"fora.da lei" do nosso sertãobravio, salienta-tv essa fi-pura simples e impressionan-te de artista brasileira, aprotagonista da película, queé Marisa Prado, cujo clichêestampamos, ao lado.

O preço dos ingressèif%O mínima paraP

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~' Publicando uma noticia «obre o aumento do

preço doa ingressos de cinema, em nossa ediçãoanterior,, não.emitimos opinião. Esta é do conbe-cimento de quantos sentem e compreendem arealidade dQBfatos, ou seja," que a d"versão maisbarata dcaW imenso pais, ainda é o cinema.mesmo cobrando o dobro do que cobra, atual-mente. Refúgio de todas as classes «oeiais. onde,de mistura com a mais perfeta fonte de ilus-"tração moderna, as populações reclamam mais,mais e mais. isto é, prawfíjç encantamento, emo-ções, sensações e um mundo de maravilbas, ocinema devia merecer outra cons'deração do es-pirito público. i* -

Não deixa de ser extranha essa atitude públicade querer depredar os cinemas, por um aumen-to :nfimo em seus ingressos. Que espetáculo per-manente de depredações assistiríamos se -essemesmo espirito se voltasse contra os aumentosastronômicos de todas as utilidades, do cigarro,da roupa, da carne, do pão. etc? E anda mais:quando as mercadorias desaparecem do mer-cado, até que o preço suba, de acordo com osinteresses dos especuladores? Finalmente, as uti-lidades são sempre as mesmas, sem alteração, eo cinema, cada vez mais se supera a si mesmo,realizando uma ininterrupta onda de construções,conforto e satisfafllhpara. em troca, merecer asmais condenáveis 7%nst1i»s

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MAIS UMA MEDALHA DEOURO PARA O «ETERNO

VAGABUNDO»«Carlitos», que se dirigiu a capital jtalia-

na a fim de assistir à festa de gala de seuúltimo filme «Luzes da Ribalta», foi agra-ciado com a Medalha de Ouro, tornando-se,deste modo, Grande Oficial Honorário daRepública Italiana. Este foi o terceiropaís da Europa onde povo e Governo seuniram nas manifestações do mais ajtoapreço ao famoso «eterno vagabundo», que.segundo Bernard Shaw, é «o único gênioproduzido pelo cinema». Oi outros doispaíses foram a Grã-Bretanha — pátria deChaplin —- e a França. ..

7 Fil mes em lecnicolor20 Milhões de Dólares paraNo Programa da 20th Century Fox para 1953

A «Twentieth Century Fox» realizaráum dos seus mais ambiciosos programaseste ano quando produzirá sete películasde grande escala ém tecnicolor, custandomais de vinte milhões de dólares — segun-do anunciou Darryl F. Zanuck, vice-presi-dente encarregado da produção.

Este programa suplementará o que foianteriormente anunciado, o qual prevê aprodução de 29 outros filmes de «grandemagnitude».

INICIADA A LUTA PELA CONQUISTADOS «OSCARS» EM HOLLYWOOD

Os .encarregados da publicidade dosEstúdios Cinematográficos e os Agentespessoais de publicidade dos astros j eestrelas começaram sua campanha para aconquista dos «Oscars» concedidos pelaAcademia de Artes e Ciências Cinemato-gráficas, anualmente. Com o novo ano, apa-receram nas revistas cinematográficas a-núncios de páginas inteiras, assinalandoeste ou aquele ator, atriz, película ou técni-cos como detentores dos cobiçados e doira-dos «Oscars», estes, o prêmio mais altoda indústria cinematográfica. Apesar de.não haver ainda um juizo oficial, estão

cotados os nomes de Cary Cooper, comoo melhor ator por seu desempenho em«Matar ou Morrer» e.de Shirlêy Booth,como a melhor atriz pela súa atuação em«Come Back, Little Shebba», ainda nãoexibido no Brasil.

Anunciar em «CINE RE-PORTER» é assegurar um êxí-to completo nos negócios daCinematografia.

Zanuck disse que o ultimo programa desete películas custará à razão de três mi-Ihões cada uma. Entre elas figuram «TheRobe», extraído da novela «Best Seller»sobre Cristo, da autoria de Lloyd C. Dou-glas, «The Story of Demetrius», uma se-quencia de «The Robe», feita pelo Estúdio,cO Egípcio» versão da novela de MikaWaltari, «Prince Valiant», uma historia an-tiga sobre vestiário, «King of the KhyderPass», «Sir Walter Raleigh» e «There's nobusinesse like show business».

A LARANJA E O LIMÃOA imprensa especializada em cinema, de

Hollywood, concede, anualmente, dois curió-sos prêmios, tipo «Oscar»: «A Laranja»e «O Limão». O primeiro cabe aos artistasmais amáveis para com os jornalistas, e osegundo, aos menos atenciosos. Os premia-dos deste ano acabam de ser designados:ao jovem casal Tony Curtiss-Janet Leighcoube a «Laranja». O azedo «Limão», des-ta vez foi destinado à turbulenta e irre-

quieta Rita Hayworth.

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¦ éTfâfc& 'SEMANÁRIO CINEMATOGRÁFICO

Direção o propriedadedeANTENOR TEIXEIRA

__*«_§P Redação e SecretariaM. AYRES DA CRUZ

Avenida Ipiranga, 1071JLO.o andar - Salas 1010, 1011 e 1012

Telefone: 85-2070Caixa Postal n.o 1056

SAO PAULOOficina GRAFICA CINELANDIARua Vitória, 93 - Fone: 34-2604

Representante Comercial no RIO:FOMA KISCHNER

Rua Senador Dantas, 15 - 7.o andarFone: 52-030O

REPRESENTANTESPorto Alegre: — J. S. Ribeiro

NO EXTERIORNova York: M. Girão Jr.

Buenos Aires: — Chás de CruzHollywood: Dulce D. Brito

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SOCIAISAniversários

Hoje — FRANCISCO S ALE RN O, sócioda Gráfica Cineiândia; JAIME PEIXO-TO, diretor da Empresa M. Freixo, d-eSantos; COSMO L AM AN A, diretor daEmpresa Triumpho.

Dia 11 — GUSTAVO ZIEGLITZ, dire-retor da Empresa Pathé; RUDY GOT-TSCHALCK, diretor geral da Universal,para o Brasil, com residência no Rio.ALFREDO PALACIOS^secretário da Ma-ristela; ENIO PETERSEN, exibidor e dis-tribuidor de filmes %m Porto Alegiv;MANOEL TOMAZONI. produtor e dire-tor da Tomazoni Filmes, de Porto Alegre.

Dia 12 — JOSÉ MARTÍNELLl, sub-ge-rente da filial da Metro, em São Paulo;ORLANDO NAZI, chefe de publicidadeda Fox Filme c redator de "A Gazeta";EDUARDO NUNO PEREIRA DE SOUZA,vendedor da Brafor.

Aniversário,nessa data, onosso compa-nheiro FÁBIOD E ANDRADE,profissional com-petente e deten-tor de um largocirculo de rela-ções na impren-sa bandeirante,pois que^ é umautento "globe-trotter" de redações. Autor de fu-ros de todos os quilates, o Fabinho es-tá por enquanto, ameaçando de trans-formar o "traillefy de suas atividadesem "Cine Repórter", numa fixação re-ai d'3 seus méritos profissionais, agorainteressados nas maravilhas da SétimaArte. Ao Fábio, um cordialissimo para-bens de nossa tenda.

Completa anos, nesse dia, a srta.MARIA DO CARMO ALVARES MACHA-DO, competente funcionária da admi-nistração da Brafor, que, por esse mo-tivo será alvo de inúmeras felicitaçõespor parte de seus colegas, amigos epessoas de suas relações sociais.

Dia 14 — ALFREDO MALUL, empre-sario em Sta. Barbara; LINOBERGMACHADO CUPELLO, filho do sr. F-Cupello, diretor do circulo Gloria e daCinemas Cupello S/A., com sede no Rio.. .Dia 15 _ BENEDITA ROCHA, dignis-sima esposa do sr. José Rocha Júnior;— MARIO PADALINO, chefe de publi-cidade dos cinemas do circuito Marro-cos-Oásis.

Dia 16 — ELSIE ROCHA, filjia do sr.José Rocha Jr..

CINE REPÓRTER" cumprimenta osaniversariantes.

EM FOCO

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cinedisiri__¦__¦_¦__¦——¦___¦_•

cinedisiri Ifda.DUA DO TRIUnFO, 159 - TELEFONES 36-5054 e34-3733Telegramas:'ClNEDiSTRi"- $âo Paulo - Brasil

DISTRIBUIDORA DE FILMES NACIONAISSemanalmente três complementos que contam «com a preferência do pública" O €SPORT€ 6111 fflARCHA"

"A IDARCHA DA VIDA"Atualidades em rcvísta"e ainda as grandes produções do cmema brasileiro da

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exibi

aneoiA s.AmiLTOn RODRIGUCSeme produções f eneton

rogramando os filmes nacionais da cinedisiri f o amigoibitfor se certificará de ter feito boa escolha.

miiimimimiDIVERSÃO DEMOCRÁTICA

No capitulo do entretenimento público,o cinema leva inúmeras vantagens sobreos outros. Dir-se-ia que o avanço da técni-ca traz, em seu âmago, o germe desinte-grador das diferenças sociais facultando,insensivelmente, o estabelecimento de no-vas emoções de caráter sócio coletivo. Atémesmo no futebol existe uma diferença, seconsiderarmos a separação da comodidadedos espectadores traduzida na variedadede preços e acomodações diversas. Trata-se, logicamente, de um resquício de ordemeconômica e social, que, não obstante o con-ceito contemporâneo de igualdade de con-dições sociais, perdura no espirito de umageração mal desgastada de preconceitos evícios.

E' agradável penetrar-se no recinto doscinemas e conferir os elementos da grandemassa popular, com representantes de to-dos os tipos e condições, atraídos pelomesmo objetivo, sem se dar conta das dife-renciações impostas por um sistema de ei-vilização que esquece a importância dasatividades multiformes dos indivíduos, to-das elas, desempenhando uma função pró-pria e indispensável à harmonia do con-junto. Afinal, o espetáculo é um só e todosos assistentes — colocados aqui ou ali —contemplam as mesmas cenas, ouvem osmesmo diálogos e assimilam o cquan-tum» que sua inteligência e sensibildadecomportam.

Não há, portanto, no cinema, o propó-sito de separar as classes, ainda quando,como no caso dos «pullmans», balcão e pia-teia, considere-se o efeito das disposiçõesarquitetônicas.

O mesmo não acontece num estádio,onde a multidão rodeia o espetáculo, tor-nando possível estabelecer-se um só girode percepção, que não justifica, em abra-luto, o favorecimento de lugares melhores.Enfim, é o cinema a diversão em que osseus participantes, ainda que ligeiramente,sentem o halo contemporâneo de uma idea-lização democrática.

M. A.C

Claire Bloom, «Estrela» de«Limelight» Contratada por

Cinco AnosClaire Blom, tão emocionante no filme

«Limelight», de Charles Chaplin, acaba deassinar um contrato para fazer três fil-més para; Sir Alexandre Korda nos pro-ximos cinco anos. O primeiro será contra-cenado por"James Bason num novo fil-me de Caroí Reed. Miss Bloom, contudo,não abandonará o teatro e continuará noÕld Vic até o fim da temporada de 1952-63.

Leia e Divulgue" Ò I N E-B EPOR T E E "

— 2 — C1N E- REPÓRTER /-_: '#. i,' 10 de Janeiro de 1953

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CEPÇAO NO GRÊMIO CINEMATOGRÁFICO IULTIMO DIA DE 1952.

CORDIALIDADE, SIMPATIA E SATISFAÇÃO: AS NOTAS ALTAg DA REUNIÃO."'' "-'-: ¦':'%":Z&

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O Sr. iinícnor Teixeira, quando pro-nunciava o seu discurso.

Festejando a entrada do Ano Novo, oGrêmio Cinematográfico de São Paulorecepcionou os seus associados, em suasede social, à rua Conselheiro Nébias,317, 3.o andar, nesta Capital.

Grande numero de cineinatograíistascompareceu à festiva reunião, que a to-dos causou a mais viva impressão, entreas constantes demonstrações de cordia-lidade, simpatia e satisfação, coroando,mais uma vesç, a união dos elementosmais representativos da f amilia cinema-tográfica bandeirante. Foi olerecidauma grande mesa de salgados e bebidas.

Usaram da palavra, no transcorrer dafestividade, além do sr. J. B. Vita, queexpôs a situação da entidade, durante asua gestão, em 1952. ora terminando, ossrs Koger Rosenvald e Antenor Teixei-ra, diretor de "Cine Repórter", disser-tanao ambos sobre a efeméride e a con-tmua atividade progressista do Grêmio,plena dos melhores auspícios.

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'-'4Altas figuras do "set" cinematográfico posam para a objetiva, durante a re-"" cepção do Grêmio Cinematográfico.

Transpõe, desta maneira, o Grêmio Ci-nematográiíco ae São Paulo, mais umajornada briinante de sucessos, à qual,sem parcela ae dúvida, juntar-se-ão ou-tros. mercê do espirito que preside suaparticipação, no campo de nossa reali-dade social cinematográfica.

COCK-TAIL, NO CINEMANa cidade Trujillo, capital da Republica

Dominicana, há um cinema onde sao ser-vidos «cock tails» grátis, antes da sessãodas 20,10, ás sextas-feiras. Os presentespodem tomar quantas doses quiserem des-se «cock-tail», cujo preço normal e de 12cruzeiros.

Carlitos Indenizou René Clair'

Zuzanne Blum, advogado de Rita Hay-worth em Paris acaba de conquistar umavitoria para René Clair. Durante anos, o di-retor Clair tem afirmado perante os tn-bunais que o filme «Tempos Modernos» deCharlie Chaplin fora inspirado por seufilme «A Laberdade é Nossa». Embora Cna-plin persistentemente tenha negado tervisto este filme chegou-se a um acordofora dos tribunais e embora nem Carlitosnem Clair queiram informar quanto foipago, inoirma-se que Charüe entregou umasoma importante.

CIRCULAÇÃO: FATE CONFORTO

OR DE SEGURANÇANOS CINEMAS

DO DEP. TÉCNICO DA BRAFOR

Entro* os inúmeros problemas de quedepende a bôa instalação d* um cinema.o da circulação • escoamento do publicoé dos que reclamam maior atenção ecuidado. Circulação fácil • escoamentorápido são, ante* de tudo. fatores de s^-gurança. indispensáveis nas situações deemergência em que seja necessária apronta evacuação da sala. A passagempelos corredores e entre as filas de ca-deiras deve. - também, processar-se ^ demodo a não csiar impecUhos ao confortoe situações incômodas, tanto para o es-nectador que chega como para o queestá sentado.

Porisso, ao ser projetada uma casa deespetáculos, os locais de acesso — portas.corredores, escadas — devem obedecer auma distribuição proporcional a lotaçãoda sala localisando-se de modo a atenderao problema da circulação.

O mobiliário, o típó das cadeiras, seufuncionamento e sua disposição na sala

10 de Janeiro de 1953

de projeção, devem igualmente obedecera normas racionais.

Uma das vantagens que muitotêm contribuído para a grande re-ceptividade que a poltrona-recuável vemencontrando oor parte dos exibidores edo público é justamente a de facilitarenormemente o transito entre as fileiras.O seu mecanismo, tão . simples quantoengenhoso, permitindo ao espectador fa-sê-la deslizar para trás ou para a frentemediante um leve impulso de corpo, veioeliminar o velho inconveniente dos tro-peções. pisadelas e do contínuo levantare sentar, ocasionado pelas cadeiras datipo convencional. A contribuição dapoltrona-recuável para a solução do

. problema da circulação é. sem dúvida, umexemplo do quanto pode se obter-da.técnica aplicada á fabricação de poltronaspara o aperfeiçoamento das instalações

das casas de espetáculos.

C I HE -REPORTE R

NOTICIAS DO INTERIORRANCHARIA

Já falamos sobre a inauguração de ummoderno cinema na cidade de Ranchana,e voltamos a falar sobre essa modernacasa de espetáculos pertencente a redede Emílio Pedutti. O povo da cidade da so-rocabana tem sabido reconhecer os esfor-cos do atual prefeito de Botucatu, aumen-tando consideravelmente a freqüência na-quela sala de espetáculos. Entrevistado, ogerente local declarou:

«Estou satisfeito com o apoio que opovo ranchariense tem dado a esta obraencetada pelo sr. Emílio Pedutti. Esperoque o movimento não diminua, para quedesta maneira possamos com isso provarque Rancharia necessitava de um cinemamoderno. Emílio Pedutti está compreenden-do que sua obra foi recebida com agradopelos habitantes de Rancharia».

WÊsSmÊ

Uma assinatura de «CineRepórter» vale o dobro dasdemais publicações. E' o órgãoda familia cinematográfica........... ..-*.' -... .

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BBSBBWaMBkkBBjBBBW|DAS ESTREIA

CRITICA IMPARCIAL I N D E PE N D ENTE

TORMENTO DA CARNE(«Flesh and Fury»)

es mSEProdução: UniversalProdutor: Leonard GoldsteinEstréia: 8 de outubroCines: Marabá, Ritz (Consolação) e

outrosPreço: Ci$ 10,00Assunto: DramaDuração: 83 minutosIntérpretes: Tony Curtis (Paul Cal-

lan), Jan Sterling (Sonya Bartow), MonaFreeman (Ann Hollis), Wallace Ford(Jack Richardson) e, em outros papéis,Connie Gilchrist, Katherine Locke, JoeGvav. Ron Jargrave, Harry Guarding, Har-rv Shannon, Harry Raven e Ted Stanhope.*

Realização de Joseph Pevney — Entre-cho de Bernard Gordon e Fay King —Baseado no original de William AUand —Fotografia de living Glassberg — Fundomusical de Hans J. Satter (De março,1952).ARGUMENTO: Um pugilista, surdo-mudo,consegue, de vitória em vitória, elevar-sena carreira, até despertar o interesse deuma bailarina sem escrúpulos.. Ela o expio-ra, até o dia em que uma jovem da altasociedade se apaixona também por ele,nascendo um romance entre ambos. A jo-vem liberta o pugilista dos complexos quelhe advinham do defeito físico, e ele, depoisde uma operação, recupera a voz e o sen-so auditivo, com prejuízo para seu estilode cboxeur», pois, voltando ao ringue, obarulho da torcida, ensurdecedor, ator-menta-o, e o põe á mercê do adversário.Mas, na última luta, torna a ficar surdo, evence o campeão mundial, para desdita daamante, que apostara tudo contra ele. Comisso desfaz-se o triângulo, e o moço vol-ta a ouvir, quando, pelo braço da outra,caminha rua afora, para concretizar emmatrimônio aquele puro e perfeito amor.CRÍTICA: Definindo bem os tipos e ar-mando satisfatoriamente as cenas, estefilme desenrola um enredo, cujo tema,em várias modalidades, já tem sido mui-to aproveitado. Mas, mesmo assim, estecTormento da carne* não deixa de reali-zar um espetáculo apreciável, notadamen-te para os apreciadores das lutas de box.Chefiando o elenco, Tony Curtis, no papelde pugilista surdo-mudo, se apresenta dis-creto e convincente. Dentro das possibilida-des de seus papéis, os demais artistas pres-tam colaboração correta. Bom programapara cines populares.

DE TOCAIA(«Colorado Ambush»)

Produção: MonogramProdutor: Vicent M. FannellyEstréia: 20 de outubroCine: Pedro IIPreço: Cr$ 7,00 (Com outra estréia)Assunto: WesternDuração: 52 minutosIntérpretes: Johnny Mac Brow, Myron

Healey, Lois Hall, Tommy Farrell, LyleTalbot e outros.

Realização de Lews Collins (De janei-ro, 1951).— 4 —

SO' OS COVARDESSE RENDEM

(«Retreat, Hell!»)

Produção: United States PicturesProdutor: Milton SperlingDistribuição: Warner BrosEstréia: 29 de setembroCines: Art Palácio, Paulista e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: De guerra na CoréiaDuração: 98 minutosCens.: Proibido até 14 anos.

Intérpretes: Frank Lovejoy (Steve Cor-bett), Richard Carlson (Paul Hansen),Rusty Tamblyn (Jimmy McDermid), AnitaLouise (Ruth Hansen), Ned Young (Sai-fjento Novak) e, em outros papéis, LamontJohnson, Robert Ellis, Paul Smith, PeterOrtiz, Dorothy Patrick, Mort Thompson eJoseph Keane.

Realização de Joseph H. Lewis '— En-trecho de Milton Sperling e Ted Sherdeman(De fevereiro, 1952).

FANTASMA DE IMPROVISO(«Mr. Peek-A-Boo»)

Produção: Jacques Bar (Francesa)Distribuição: U. A. of BrasilEstréia: 23 de outubroCines: Oásis e BrásPreço: Cr$ 10,00Assunto: ComédiaDuração: 74 minutos

Intérpretes: Joan Greenwood (Susan),Bourvil (Leon Dutilleul), Mareei Arnold(Germaine) e, em outros papéis, RogerTreville, Henri Cremieux, 0'Brady, Crad-dock C. Monroe, Payne Williams e CharlesJarell.

Realização de Jean Boyer (De outubro,1951).

AO SOM DO MAMBOProdução: (Mexicana)Distribuição: PelmexEstréia: 20 de outubroCines: Paratodos, Alhambra e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia musicalCens.: Proibido até 14 anos

Intérpretes: Amaliá Aguilar, Joan Page,Resortes, as Dolly Sisters, Rita Montanere outros.

Realização de Chano Urueta.

O HOMEM DESCONHECIDO(«The Unknown Man»)

Produção: MetroEstréia: 23 de outubroCines: Metro, Rio e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaDuração: 86 minutosCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Walter Pidgeon (Dwight

Bradley Masen), Ann Harding (Stella Ma-sen), Barry Suílivan (Joe Bucknor), Ke-efe Brasselle (Rudi Wallchek), Lewis Sto-ne (Juiz James V. Hulbrook) e, em outrospapéis, Eduard Franz, Richard Anderson eDawn Addams.

Realização de Richard Thorpe — Entre-cho de Ronald Millar e George Froeschel(De novembro, 1951).

CINE-REPÓRTER

TELEFONEMA DEUM ESTRANHO

(«Phone Call from à Stranger»)¦ jrai -

Produção: 20th Century-FoxProdutor: Nunnaliy JohnsonEstréia: 22 de outubroCines: Marabá, Ritz (Consolação) e

outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 10 anosIntérpretes: Shelley Winters (Bmky

Gay), Gary Merrill (David Trask), MichaelRennie (Dr. Fortness), Keenan Wynn (Ed-die Hoke), Evelyn Varden (Sally Cair),Warner Stevens (Marty Nelson), BetteDavis (Marie Hoke) e, em outros papeis,Beatrice Straight, Ted Donaldson, CraigStevens, Helen Westcott, Sydney Perkins,Hugh Beaumont, Thomas Jackson, HarryChesire, Tom Powers, Freeman Lusk, Geor-ge Eldredge, Nestor Paiva Perdita Chan-dler e Genevieve Bell.

Realização de Jean Negulesco —' Entre-cho de Nunnaliy Johnson — Baseado nooriginal de I. A. R. Wylie — Fotografiade Milton Krasner — Fundo musical deFranz Waxman (De fevereiro, 1952).ARGUMENTO: Um advogado — DavidTrask (Gary Merrill) — por questões gra-ves, decide abandonar sua esposa e tomaum avião para Los Angeles. O avião fazuma aterrisagem forçada e. o advogadotrava conhecimento com três estranhos pas-sageiros. Depois de algum tempo todostrocam seus respectivos telefones. Poucosmomentos depois de o aparelho levantarvôo, há um desastre e o advogado é o uni-co sobrevivente. Resolve telefonar ás famí-lias de cada um de seus amigos de poucashoras, vindo a conhecer o drama dos mes-mos- No cumprimento do penoso dever quese impôs, o advogado não somente solucio-na os problemas alheios, como ainda en-contra a solução para a crise que o tortu-ra — e, volta para o lado da esposa cujainfidelidade até então ele não pudera es-quecer.CRÍTICA: Fugindo completamente ao ni-vel da produção medíocre, este filme apre-senta uma história que-, relacionados en-tre si, contem quatro episódios intensa-mente dramáticos. A interessantíssima li-gação advem de uma catástrofe: um aviãosofre um desastre e o único -sobreviventese encarrega de levar ao conhecimento dasfamílias dos três passagiros que perecerame que ele ficara conhecendo em tão trági-cas circunstancias. O desenrolar da origi-nal narrativa proporciona um desfile depersonagens, cujos problemas íntimos des-pertam vivo interesse no público. E isso tu-do é feito através de uma excelente foto-grafia, em ritmo seguro e interpretaçãoeficiente. Trata-se, pois, de um filme querealiza ótimo programa para qualquer pú-blico. - ¦ .

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CINE-REPORTER»10 de Janeiro de 1953

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RESGATE SUBLIME(«The Lady Pays Off »)

tyjCtí]Produção: Albert J. CohenDistribuição: UniversalEstréia: 8 de outubroCine: Ritz (São João)Preço: Cr$ 10,00 >Assunto: Comédia românticaDuração: 80 minutos

Intérpretes: Linda Darnell (Evelyn War-ren), Stephen McNay (Matt Braddock), Gi-2 Perreau (Diane Braddock) e, em outrospapéis, Virgínia Field, Ann Codee, LynneHunter e Nestor Paiva.

Realização de Douglas Sirk — Entrechooriginal de Frank Gili Jr.. Albert J. Cohenê Lorraine Stevens - Fotografia de Wil-liam H. Daniels — Fundo musical de FrankSkinner (De novembro, 1951).

ARGUMENTO: Uma jovem professora,que não consegue triunfar no amor, passasuas férias no Reno e, acreditando que jo-ea fichas de um dólar, fá-lo com fichas de100, perdendo a fortuna de 7.000 dólares.Não podendo pagar, assina um compromis-so com o dono do cassino. Este tem uma fi-lha que necessita dos cuidados de uma go-vernante e o dono do estabelecimento pro-prõe que a divida seja paga com o seu tra-balho. Nasce um afeto entre a professorae a menina. Quando o dono do cassino anun-cia que se casará com uma outra jovem de

quem é noivo, surgem complicações, porem,tudo termina bem.

CRÍTICA: Posto que o entrecho que es-te filme apresenta não ofereça nada de ex-traordinário no gênero, dentro de suas pos-sibilidades ele constitui espetáculo apre-ciavel. Linda Damell e Stephen Mc-Nay, que vivem os principais papéis, osdemais intérpretes prestam colaboração dis-creta. Em suma, despretenciosamente,«Resgate Sublime» realiza bom programapara qualquer público.

ARMADILHA TRAIÇOEIRA(«Grand Canyon»)

Produção: Robert Lippert. Produtor: Carl Hittelman

Distribuição: CadefEstréia: 20 de outubroCine: São BentoPreço: Cr$ 10,00 (Com outra estreia)

' Assunto: DramaDuração: 65 minutosIntérpretes: Richard Arlen (Mike

Adams), Mary Beth Hughes (Terry Lee)e, em outros papéis, Reed Hadley JamesAnna May Slaughter e Stanley Price.Compton, Charlie Williams, Margia Dean,

Realização de Paul Landres — Entrechode Jack Harvey e Milton Luban (De agosto,1949).

O ESCONDERIJOD O TARADO

(«Hollywood Barn Dance»)

Produção: Screen. GuildDistribuição: CadefEstréia: 20 de outubroCine: São Bento ,.Preço: Cr$ 10,00 (Com outra estreia)Assunto: Western¦ Duração: 72 minutosIntérpretes: Ernest Tubb (Emie), Lo-

ri Talbott (Helen), Helen Boyce (Ezzy)e. em outros papéis, Earle Hodgins, FrankMcGlyinn, Phil Arnold, Larry Reid, RedHerron e Anne Kundi.

Realização de B. B. Ray — Entrecho deDorothea Knox Martin (De junho, 1947).

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O TRAPACEIRO(«Boots Malone»)

Produção: Sidney Buchman Enterpri-

Produtor: Milton HolmesDistribuição: ColumbiaEstréia: 6 de outubroCines: Broadway e ParisPreço: Cr$ 10,00Assunto: Comédia dramáticaDuração: 103 minutosCens.: Livre•;.»

Intérpretes: William Holden (Boots Ma-lone), Johnny Stewart (O Kid), StanleyClements (Stash Clements), Basil Ruysdael(Preacher Cole), Carl Benton Reid (JohnWilliams), Ralph Dumke (Beckett) e, emoutro papeis, Ed. Begley, Hugo Sanders,Henry Morgan, Ann Lee, Anthony Caruso,Billy Pearson, John W. Frye, Harry Hines,Tony Gerry, Hurley Breen, WJút Bissell,Earl Unkraut, Harry Shannon John Call.

Realização de William Dieterle — Foto-grafo Charles Lawton Jr. (De janeiro,1952).

NA PALMA DA TUA MÃO(«En La Palma de tu Mano»)

Produção: (Mexicana)Distribuição: U. A. of BrasilEstréia: 23 de outubroCines: Marrocos, Sabará e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: Drama de intrigas

Intérpretes: Arturo de Cordova, LeticiaPalma, Carmen Monte jo, Ramon Gay e ou-tròs.

Realização de Roberton Gavaldon.

AMOR PERDIDOProdução: M. Pasco (Mexicana)Distribuição: Art FilmesEstréia: 18 de setembroCine: CairoPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anos

Intérpretes: Amalia Aguillar, VictorJunco, Tito Novarro, Yadiram Jimenez, Jo-sé Polido e outros.

Realização de Miguel Morayta.

10 de Janeiro de 195C

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REVISTA DAS ESTRÉIAS

UMA RUA CHAMADAPECADO

(«A Streetcar Named Desire»)

tros

Produção: Charles K. FeldmanProdutor: Elia KazanDistribuidor: Warner BrosEstréia: 22 de outubroCines: Ipiranga, Bandeirantes e ou-

(Conclusão da pag. 5)

chega á casa da irmã em busca de tran-quilidade, mas sua presença em casa da ir-mã desencadeia uma tempestade de paixõesincontrolaveis. O desenrolar desse drama,baseado numa peça teatral, é profundamen-te humano. Assim o transcurso do^ entre-cho é integralmente pontuado de notas depaixões e sentimentos que se explodem ese degladiam, isto é, com força necessáriapara manter em nivel de interesse a aten-ção do espectador. Vivendo o principal pa-pél, Vivien Leigh realiza bom trabalho. Omesmo se pôde dizer dos demais intérpre-

' tes que prestam magnífica colaboração.Ótimo filme para qualquer público.

A CARNE

Preço: Cr$ 10,00, Assunto: Drama

Duração: 125 minutosCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Vivian Leigh (Blanche),

Marlon Brando (Stanley), Kim Hunter(Stella), Karl Malden (Mitch) e, em outrospapéis, Rudy Bond, Nick Dennis, Peg-Hil-lias, Wrigth King, Richard Garrick, AnnDere e Edna Thomas.

Realização de Elia Kazan — Entrechode Tennessee Williams (De junho, 1951).PAUTA: Abordando um assunto delicadis-simo, o tema gira em tomo de umajovem de triste passado que chega a No-va Orleans, em visita a sua irmã mais jo-vem casada com um trabalhador. A jovem

A MARGEM DO DESTINO("BOYS IN BROWN")

Produção: J. Arthur Rank (Inglesa)Distribuição: UniversalEstréia: l.o de outubroCine: Ritz (São João)Preço: Cr$ 10,00Assunto: Drama

Intérpretes: Jack Warner. Richard At-tenborough, Dirk Bogarde, Jimmy Han-ley. Barbara Murray e outros.

"Realização e entrecho de MontgomeryTulli.

IDÉIAS E SUGESTÕES PARA O l.o FESTIVAL Até o Dia 15 de Janeiro

Será realizado, em 1954, durante ascomemorações do IV Centenário da Cida-de de São Paulo, o I Festival do CinemaBrasileiro. A comissão preparadora do Fes-ti vai, com sede no Ministério das Rela-ções Exteriores, está convidando todos oscronistas, produtores e exibidores cinema-tográficos do Brasil a se pronunciarem, porescrito ou oralmente, a fim de trazeridéias e sugestões que aprimorem a or-

ganização do referido Festival. Este con-vite visa dar a mais larga participação áimprensa e aos homens de cinema, na es-truturação do certame, de âmbito e in-teresse nacionais, tornando-se uma mani-festação de arte e cultura. Os interessa-dos deverão enviar suas sugestões até 15do corrente, para o Ministro Mario Guima-rães, na Divisão Cultural do Ministériodas Relações Exteriores.

Produção: Brasil Arte Filmes (Nacio-nal)

Produtor: Waldir CruzDistribuição: CinedistriEstréia: 20 de outubroCines: Ópera, Rosário e outrosPreço: Cr$ 10,00Assunto: DramaCens.: Proibido até 18 anosIntérpretes: Guido Lazzarini (Manoel),

Mary Ladeira («Leni»), Sady Cabral e ou-tros. . .

Realização de Guido Lazzarini (De ju-nho, 1952).PAUTA: Narrando a história de uma jo-vem romântica que, arrastada por umaviolenta paixão, se entrega aos seus ins-tintos, este filme dentro do panorama docinema nacional realiza" um bom espetáculo.O entrecho, que foi adaptado á épocaatual, sem prejudicar todavia o original, ébaseado no conhecido e discutido romance«A Carne» de Júlio Ribeiro, escrito em1880. Guido Lazzarini, o realizador do fil-meJ que também vive com absoluto equi-iibrio e correção um dos principais perso-nagens, se revela um diretor de mão fir-me, não mostrando em nenhum momentoabsurdos ou exageros que possam sacri-ficar a narrativa. Mary Ladeira, como figu-ra protagonista, posto que não viva compropriedade o papel a seu cargo, realizabom trabalho, dando uma prova de esfor-co no sentido de agradar. Quanto a SadyCabral, que vive uma personagem central,tem ótimo desempenho. Os demais intér-pretes não comprometem o conjunto. Bonscenários enquadram o desenrolar da ação.Fotografia e fundo musical correspondemsatisfatoriamente. Bom programa paraqualquer público.

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As Modernas Instalações do

CINERIVIERA

Noticiamos, em nossa edição anterior,a inauguração <lo Cine Riviera, à qualnão podemos comparecer, por motivosextraordinários. Entretanto, fizemos umavisita especial à nova. casa de espeta-culo, ali constatando mais uma soberba •realização cinematográfica de nossa Ca-pitai. O CINE RIVIERA está dotado dosmais modernos aparelhamentos e suaconstrução obedeceu aos mais primoro-sos requisitos técnicos. Assim é que, umadas suas atrações, que definem, comexatidão, o capricho de suas instalações,reside no conforto de suas poltronas,que são de conhecida marca CIMO, daCia. Industrial de Móveis. A cabine donovo cinema está aparelhada com osmodernos projetores R. C. A., da RCAVÍTOR RADIO S/A., da fama mundial;as tapeçarias e decorações estiveram acargo do renomado especialista JoséMaestro. Ampla sala de projeção, açus-tica perfeita, espacejamentos ideais, oCiner Rivieira penetra, galhardamente,nò setor da cinematografia bandeirante,Como uma de suas mais i nsinuantesrealizações destes últimos tempos.

27 d» Dezembro de 1952

A MODA EM HOLLYWOODAS ARTISTAS VETERANAS MANTÊEM SUA CLASSE

Um diretor cinematográfico disse hojeque certas artistas estão vestindo melhoros seus cachorros do que a elas próprias. -

«Elas compram casacos de peles paraos seus totós e depois os exibem nos estu-dios e nas ruas de Hollywood ,ao passoque elas vestem calças do tipo «blue jeans»,camisas ou suéteres que não assentam bem,e calçam sapatos de tênis todos sujos»,frisou Bud Boetticher, que esta dirigindoatualmente a rodagem do filme «East ofSumatra» para a Universal-International.

Boetticher visou especialmente ShelleyWinters .dizendo que a mesma é uma dasdiretamente responsáveis pela tendênciaque as-.«girls» têm de «não ligar—» noque concerne à maneira de se apresentarem público.

Entre as estrelas que circulam pela ei-dade mas procuram manter o prestígio damoda em Hollywood, acentuou o diretor,figuram Claudette Colbert, Irene Dunne,Barbara Stanwkcy, Loretta Young e Mari-lyn Maxwell. ....... .')>¦'.

«Elas andam pela cidade, e até _ parecequa acabaram de sair da última edição da«Harper's Bazaar», sublinhou Boetticher,que, concluiu: «Muitas estrelas da nova«safra» podiam- perfeitamente seguir osseus passos....»

CINE-REPÓRTER

SOCIAIS— Completa mais um aniversário na-

taíício, amanhã, o sr. Ruãi Gottschalk,diretor geral da Universal, em nossopaís. Grandemente relacionado nos maisaltos setores da cinematografia patrícia,o dinâmico colaborador da importanteempresa fará jús a inum'2ras felicitaçõespor parte de seus amigos e admirado-res, entre os quais Cine Repórter se in-clue, desejando-lhe farta nvzsse de prós-peridadès.

Encontrada morta a mãe deJudy Garland

SANTA MÔNICA, (Califórnia), — Asra. Ethel Gilmore, mãe da atriz JudyGarland, foi encontrada morta no parquede estacionamento reservado aos carrosdas fábricas Douglas, onde ela era empre-gada, nos escritórios de contabilidade, per-cebendo modesto salário.

A sra. Ethel Gilmore, de 56 anos de ida-de, que era responsável pelo sucesso desua filha em seu início na carreira artís-tica, há muitos anos não se encontrava comJudy Garland. Sua morte parece devida acansas naturais.

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BfífíFOfíUltimamente São Paulo abriu mais 5 cinemas nasua Cinelandia e todos equipados com o que háde melhor. Para esses novos cinemas da Cinelân-dia foram escolhidas, principalmente, as PoltronasPulman Recuável 11 rafor, prova de sua unanimeaceitação c entusiástica aprovação dos experimenta-dos. Instalem para o futuro a Pulman RecuávclBrafor, a poltrona das Cinclândias.

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Uma multidão sem precedentes assistiua primeira sessão apresentando um novotipo de cinema, segundo informa á revis-ta «Life International» em seu número de17 de novembro.

O novo sistema «Cinerama» empregauma câmara com três lentes de 27mm, co-locadas entre si em ângulos de 48 graus.Essas lentes projetam três filmes, que co-brem um campo visual de 146 graus decumprimento por 55 de altura e, comosalienta «Life», apenas ligeiramente infe-rior ao campo que pode ser abrangido pe-Io olho humano.«Os espectadores dão gritos, recuam ins-tintivamente e, às vezes, chegam a des-maiar, quando assistem à exibição de umfilme em que se vê um carro descendo nu-ma montanha russa» — descreve o «Life»— «Devido ao grande tamanho da tela, oespectador tem a impressão de estar senta-

do justamente na frente do primeiro car-ro da montanha russa».

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A IRMÃ DE MARIA MONTEZNA ITALIA

Chegou a Roma, para participar do fil-me italiano «D'Artagnan contra Cyrano»,Teresita Manuel, irmã tia atriz Maria Mon-tez, que faleceu tragicamente há cerca deum ano.

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CURTO CIRCUITO«TIROS» DE BILHETERIA.

Os estúdios cariocas estão preparando dois «tiros»de bilheteria pré-carnavalescos: «É foco na roupa!...»da Brasil Vita Filmes' (atnal estúdio Carmen San-tos), e «Carnaval Atlântida», da empresa do Sr.Severiano. Benê Nunes, Heloísa Helena, AdelaideChioiio, Ivon Cury, Ankito. Spina. Linda • DircinhaBatista. Emilinha Borrai, etc. estão no primeiro; eOscarito. Lewgoy. Grande Otelo. Maria AntonietaPons, Cole. Eliana. Cyl Farnev, Reskier etc. Aguar.lemos a preferencia do público.

OS bOIS MAIORES

Os cronistas cariocas, com rar ssimns e honrosasexceções acharam que Cavalcanti decepcionou com«Simão, o Caolho». Com especialidade o Sr. Luí.Fernandes de «Cinelandia», o qual não poupa omaior diretor do nosso cinema e nem o filme que.••*• também o .maior do nosso cinema, pelo menosaté agora. Isso, quer queiram ou nao queiram osnossos colegas da cron ca carioca. Que apontem eles.ení?°-.J"n fUme nBCÍOn»I Que se equipare a «Simã-jo Caolho», em tudo e por tudo...

A MELHOR CENOGRAFIA

E por falar em «Simão. o Caolho*, é bom queos nossos citados colegas di crônica, fiquem saben-do que. na opinião doa técnicos, a cenografia dessefUme, a cargo de Balduino é considerada a maisperfeita e funcionai. É maia um tento da «extinta»Maristela e oue rem orgulhar a nós outros de 8ioPaulo.

Estamos curiosos para ver o tal filme em corescom que Mario Civelli promete brindar em breve,o cinema brasileiro.De acordo com o que temos ouvdo, leve ser coisa, boa. Entretanto, não gostamos do titulo: «Destino

!?L- EmE^*;* W m» W"m profético... Nãoatrai bilheteria; é fora da época, ou tem qualquercoisa que nio leaperta atenção.V '

,. F. CINERAMA

10 de Janeiro de 1953