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Abr • Mai • Jun 2019 Drama no Deserto

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Drama no Deserto

Gambia

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UNIÕES IGREJAS GRUPOS MEMBROS POPULAÇÃOArgentina 606 438 116.391 44.293.000Boliviana 424 702 116.480 11.146.000Central Brasileira 1.181 845 264.059 45.042.612Centro-Oeste Brasileira 707 736 126.133 17.210.560Chilena 677 339 102.481 18.374.000Equatoriana 278 416 8.865 16.777.000Leste Brasileira 1.061 1.534 206.881 16.586.989Nordeste Brasileira 989 1.464 213.683 33.361.049Noroeste Brasileira 952 776 170.188 7.233.424Norte-Brasileira 1.657 1.393 291.905 16.295.989Paraguaia 61 95 12.519 6.811.000Peruana do Norte 1.340 1.749 209.891 15.925.368Peruana do Sul 1.155 1.478 191.293 15.912.632Sudeste Brasileira 1.306 1.097 207.719 41.820.828Sul-Brasileira 1.153 968 185.557 30.305.551Uruguaia 59 50 7.890 3.457.000TOTAL 13.606 14.080 2.481.935 340.553.000

DIVISÃO SUL-AMERICANA

P R O J E TO S1 Estabelecer uma igreja e um

centro médico em Pucallpa, Peru.2 Abrir um centro de influência

para jovens e uma escola de inglês em Cusco, Peru.

3 Fundar uma igreja e um centro comunitário de saúde em Aruanã, Goiás, Brasil.

4 Adquirir uma propriedade para construir uma igreja e um centro de influência em Salvador, Bahia, Brasil.

Brasil

Paraguai

Argentina

Uruguai

Chile

Bolívia

Peru

Equador

Brasília

Buenos Aires

Assunção

Santiago

La Paz

Lima

Quito

Montevidéu

Colômbia

Venezuela

Guiana

Suriname

Guiana Francesa

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ISSN 1980-5977 - N.° 65Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia12501 Old Columbia PikeSilver Spring, Maryland – 20904-6600 – EUATítulo do original em inglês: Youth Teacher Sabbath School Bible Study Guide

Editoração: Neila D. OliveiraTradução: Karina C. DeanaProjeto Gráfico: Milena RibeiroProgramação Visual: Leonardo AlvesCapa: Milena RibeiroImagem de Capa: @Alice | Fotolia

Editado trimestralmente pelaCasa Publicadora BrasileiraEditora da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SPVisite o nosso site em: www.cpb.com.br

Serviço de Atendimento ao Cliente: (15) 3205-8888/3205-8899Segunda a quinta, das 8h30 às 20h / Sexta, das 7h30 às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.E-mail: [email protected] (Serviço de Atendimento ao Cliente)

[email protected] (Redação)

Diretor-Geral: José Carlos de LimaDiretor Financeiro: Uilson GarciaRedator-Chefe: Marcos De Benedicto

7785/3853720% das ofertas de cada sábado são dedicados aos projetos missionários ao redor do mundo,incluindo os projetos especiais da Escola Sabatina.

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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita das autoras e da Editora.

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Apresentaçãoforam convidados a dar sua opinião até que fe-chássemos tanto o projeto visual como o conteúdo com os ajustes nas seções.

Estamos agora no segundo ciclo da lição re-formulada, que começa em 2019 e vai até 2022.

Para que o projeto alcançasse o objetivo e contemplasse o estudo da Bíblia, e também do Espírito de Profecia, lançamos a série “Confl ito” na linguagem de hoje. Um material que foi adap-tado pelo White Estate, na Associação Geral. No Brasil, os livros foram traduzidos para o portu-guês e ganharam um visual moderno e atrativo.

O que é esta série?São os cinco livros de Ellen G. White que

abordam o tema do grande confl ito, desde a origem do pecado até o fi m da batalha cósmi-ca entre o bem e o mal, quando o pecado será exterminado para sempre e viveremos o plano original de Deus para o ser humano. Não deixe de conferir as informações sobre a série na ex-plicação da seção Flash.

A Função do AuxiliarOs professores de adolescentes podem

contar com este material de apoio, chamado Auxiliar. Nele há orientações importantes de como abordar de maneira efi ciente o tema de cada lição.

Observe especialmente os objetivos desta-cados em cada lição no Auxiliar e procure di-recionar a recapitulação de modo a alcançar esses objetivos. Os professores precisam estar bem preparados e conhecer com profundidade o assunto do estudo da semana, mesmo que eles deleguem aos adolescentes a tarefa de re-capitular a lição na classe.

A história de ilustração fornecida pelo Au-xiliar (na seção INICIANDO) é um recurso para chamar a atenção dos alunos antes de entrar propriamente no estudo da lição.

Para facilitar a recapitulação da lição e extrair o máximo de benefício de cada seção, seguem algumas dicas. Com a lição em mãos, acompa-nhe a explicação e o objetivo de cada seção.

Olá, querido professor! Gostaria de lhe apre-sentar o novo ciclo da lição da Escola Sabatina dos adolescentes.

Se você já é professor há mais tempo, deve ter percebido que a lição tem um ciclo de 4 anos, que é o tempo máximo que os adolescen-tes costumam passar na classe. É claro que cada igreja tem sua confi guração, mas nor-malmente os adolescentes chegam na classe quando completam 13 anos e costumam sair quando completam 17 anos.

Desde 2007, a Associação Geral formulou uma nova série de lições para atender um pedi-do feito pelos próprios adolescentes. Por meio de uma pesquisa feita no mundo todo, eles dis-seram que gostariam de estudar a Bíblia e o Espírito de Profecia. Que legal, não é? Durante dois ciclos, seguimos o material produzido pela Associação Geral.

Mas, em 2014, um grupo de adolescentes que participou de um concílio integrado no IABC, nosso colégio da região centro-oeste do Brasil, fez um pedido especial à Divisão Sul-Americana. Eles queriam um novo visual e mais conteúdo na lição. O novo projeto grá-fi co já estava sendo providenciado pela Casa Publicadora Brasileira e, sob a supervisão da Divisão Sul-Americana, elaboramos uma nova lição para os adolescentes, justamente para atender o pedido daquele grupo que re-presentava os adolescentes de todo o país.

Para que a nova lição estivesse pronta para o terceiro ciclo em 2015 tivemos uma verdadeira corrida contra o tempo. Mais de 40 adolescentes

Introdução (Sábado)

Estudando e Aplicando a História (domingo)

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O texto de Introdução da lição dos adoles-centes, preparado para o início do estudo no sábado à tarde, e que já dá um panorama geral sobre o tema que será abordado, corresponde à Sinopse do Auxiliar de professores.

Você já deve ter percebido que a lição dos adolescentes não segue o Elo da Graça. Ela deve ser estudada como a lição dos jovens e dos adultos. Por isso, no sábado, acontece a re-capitulação do tema da semana e não o começo de um novo estudo.

Na recapitulação, é importante enfatizar as questões levantadas na Introdução. Observe os textos que estão destacados com marcadores. Esse recurso foi sugerido pelos próprios ado-lescentes para dar um visual mais moderno para a lição, e também para ajudar na fi xação do assunto.

informações extras sobre o texto bíblico em questão, que tornam a história mais interes-sante. Procure fazer os links entre os textos bíblicos e a realidade que os alunos vivem. Isso mostra a atualidade da Bíblia e os aproxima do texto inspirado.

Professor, é legal você mostrar aos alunos a importância da Bíblia como o melhor e mais necessário livro para o tempo em que estamos vivendo. Mas lembre-se: você só vai conseguir convencer os adolescentes se a Bíblia for re-almente importante para você. Então, a dica é: Apaixone-se pela Bíblia e transmita essa pai-xão para seus alunos. O relacionamento com Deus vai fazer mais sentido e será verdadeiro para eles se isso for uma realidade em sua vida também.

Introdução (Sábado)

Texto-Chave (Segunda)

Estudando e Aplicando a História (domingo)

Esta seção deve ocupar o papel central na recapitulação do estudo porque ali está con-centrada a porção dos textos bíblicos que ser-virão de base para o tema da semana.

Sugerimos que nesse momento as Bíblias sejam abertas e cada adolescente participe, lendo em voz alta um verso do texto. Incen-tive os adolescentes a prestarem atenção no que está sendo lido e esteja atento para ajudá-los com eventuais palavras ou expres-sões difíceis.

Não é uma imposição que a leitura seja fei-ta diretamente na Bíblia, mas seria muito bom que os professores motivassem os alunos a deixarem o celular um pouco de lado e apre-ciassem mais o contato com a Palavra de Deus escrita. Esse é um hábito que devemos promo-ver entre os alunos.

Na seção do Auxiliar chamada “Apresen-tando o Contexto e o Cenário”, o professor tem

Nesta parte da lição, o foco está no Texto-Chave, que é a passagem da Bíblia destacada como verso principal relacionado ao assunto da semana.

O objetivo desta seção é ampliar o conheci-mento dos adolescentes sobre o texto bíblico. Muitas vezes os adolescentes não se interes-sam pelos assuntos da Bíblia porque desconhe-cem as informações que compõem o cenário e o contexto histórico. E, convenhamos, difi cil-mente um adolescente procuraria informações no Comentário Bíblico, por exemplo.

No entanto, na lição eles acabam tendo con-tato com esse material e com outros que dão suporte e direcionam o olhar para uma inter-pretação mais signifi cativa do texto bíblico.

No Auxiliar, o professor também tem o apoio da seção “Apresentando o Contexto e o Cená-rio”, onde são fornecidas informações extras do tema de estudo.

Novamente, a dica aqui é PREPARO! O pro-fessor precisa estudar a lição diariamente e envolver-se com o assunto da semana para que a recapitulação seja dinâmica e atraente.

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Esta é a seção que, particularmente, mais gosto de preparar. Cada tópico representa uma curiosidade sobre a história bíblica e reforça a ideia de que precisamos nos aprofundar cada vez mais no estudo da Bíblia para descobrir os tesouros escondidos no texto.

Há adolescentes que já me falaram que pas-saram a considerar a Bíblia mais interessante depois de lerem essas curiosidades.

O professor pode pedir que os alunos co-mentem o que foi novidade para eles durante o estudo da semana e como aquela informação os ajudou a compreender a reação dos perso-nagens, a situação em que estavam envolvidos, como Deus agiu para resolver as difi culdades que surgiram, etc.

Na página de terça-feira, logo após as curio-sidades, tem um texto bíblico em destaque, em um formato diferente, são os posts em Caligra-phy Art. Não se esqueça de chamar a atenção dos alunos para o texto e também provocar a reação deles. Pergunte: “O que acharam? O que esta passagem bíblica diz a vocês?”

Você Sabia? (Terça)

Fechamento (Sexta)

Flash (Quinta)

Versos de Impacto (Quarta)

as verdades bíblicas. É uma questão de como etas são apresentadas a eles.

Quanto mais contato eles tiverem com a Bí-blia, mais familiarizados estarão com o seu con-teúdo e entenderão as mensagens contidas ali.

Os alunos devem ser incentivados a ler na própria Bíblia e marcar os Versos de Impacto. No momento da recapitulação, devem ser in-centivados a comentar o conteúdo dos textos e dar sua opinião a respeito, destacando qual deles chamou mais a atenção e como podem ser aplicados à sua própria vida.

Quando fi zemos a pesquisa entre os ado-lescentes antes de formular a nova lição, vários deles disseram sentir falta de um contato mais direto com a Bíblia. Na lição anterior, tanto a porção do texto bíblico para o estudo como os outros versos que ajuda-vam a evidenciar conceitos importantes da lição estavam impressos e eles não precisa-vam ir à Bíblia.

É muito interessante essa colocação deles. Isso prova que os adolescentes sabem o que é bom para eles, e precisamos ser facilitado-res para ajudá-los a alcançar o potencial que eles têm.

Sempre acreditei que as crianças e, é claro, os adolescentes têm condições de entender

A seção Flash apresenta um breve comen-tário de Ellen G. White sobre a história. Nor-malmente é um parágrafo destacado do capí-tulo ou capítulos do livro da série “Confl ito” que está acompanhando o assunto da lição.

Quero destacar aqui a função da série Con-fl ito. Quando os adolescentes disseram que gostariam de ter mais conteúdo da Bíblia e do Espírito de Profecia na lição ao responderem à pesquisa feita pela Associação Geral, muitos fi -caram surpresos. Novamente, eu digo: os ado-lescentes sabem o que é bom para eles, mas nem sempre sabem como alcançar isso.

Em 2007, ainda no primeiro ciclo da lição, o White Estate (órgão responsável por todas as publicações de Ellen White) adaptou a linguagem da série “Confl ito” para que se tornasse mais compreensível aos leitores das novas gerações.

Esse texto adaptado foi traduzido para o português e a CPB produziu a série com uma diagramação moderna e atual. Alguns levanta-ram a preocupação de que os adolescentes não se sentissem motivados a ler livros com tan-tas páginas. No entanto, os best-sellers para adolescentes estão aí para provar que não é o número de páginas que impede que eles leiam.

Os cinco livros da série Confl ito: Patriarcas e Profetas, Profetas e Reis, O Desejado de To-das as Nações, Atos dos Apóstolos e O Grande

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Confl ito – publicados sob os respectivos títulos: Os Escolhidos, Os Ungidos, O Libertador, Os Em-baixadores e Os Resgatados – cumprem o papel que Ellen White disse que seus escritos deveriam desempenhar para a igreja. Eles são a luz me-nor que aponta para a luz maior, que é a Bíblia. É como ir lendo a Bíblia comentada e entendendo o contexto de cada história. Faz a gente querer se aprofundar mais na leitura da Bíblia.

É claro que todas as seções da lição são im-portantes, mas nessa é imprescindível que o professor faça a ponte para os alunos. É ele que deve apresentar a série e enfatizar a importância do estudo acompanhado pelos livros. Como ele vai convencer os adolescentes de que os livros são incríveis? Fazendo a mesma coisa que os adolescentes fazem quando estão empolgados com algo. Falando neles sem parar. Mostran-do verdadeira empolgação por essa iniciativa da igreja. Acreditando de verdade no papel que esses livros devem desempenhar no tempo em que estamos vivendo e entendendo a urgência em abrir os olhos dos adolescentes para a rea-lidade do grande confl ito cósmico que está em andamento e que envolve nossa salvação.

Professor, você é essencial nesse proces-so de tornar conhecidos esses livros para os adolescentes.

O texto de fechamento da lição do aluno tam-bém está alinhado com o texto do Resumo do Auxiliar. É comum não sobrar tempo para o de-vido fechamento da lição, mas é importantíssimo que isso aconteça. É o momento de revisar os objetivos e verifi car se eles foram alcançados.

Nessa página fi cam também as citações da seção “Com Outros Olhos”. São pensamentos de pessoas importantes na história a respeito do assunto em questão. Há também um qua-dro com as orientações sobre o livro do Espí-rito de Profecia e os capítulos para a leitura da semana.

Nossos Desafi osUm dos maiores desafi os que temos com os

adolescentes atualmente é fazer com que eles enxerguem a Bíblia como um livro não apenas in-teressante, mas necessário para o tempo em que estamos vivendo. Eles precisam entender que ela não é apenas uma coleção de histórias. Da pri-meira à última página, a Bíblia conta uma única história, com muitos personagens. É a história da salvação do ser humano. A Bíblia é o livro mais completo, que apresenta com riqueza de deta-lhes o plano da redenção.

Como os adolescentes estão envolvidos com as muitas séries que existem por aí, pre-cisamos mostrar que a Bíblia é a melhor série de todos os tempos. E que essa ideia de séries surgiu na mente de Deus. Sim, foi dEle a ideia de contar as histórias em séries. A Bíblia tem a série dos patriarcas. Tem a série dos pro-fetas, dos reis. Tem a série da vida de Jesus. Da vida dos apóstolos. E tem a série da nossa vida, contada em tempo real. Nós podemos ser as pessoas descritas em Apocalipse, que vão seguir o Cordeiro e se assentar no trono como vencedores reais.

Você, professor de adolescentes, foi esco-lhido para uma nobre missão. Não é qualquer pessoa que está apta para desempenhar essa função. Só pessoas especiais, que aprenderam a grandeza de se relacionar e amar os adoles-centes, conseguem liderá-los e contagiá-los para que amem a Deus e escolham fi car do lado certo nesta grande guerra.

Meu conselho é AME, AME, AME e permi-ta que Deus use você como um instrumen-to valioso em Suas mãos para conduzir os adolescentes ao reino do Céu. O Senhor tem uma recompensa reservada para aqueles que cuidam de Seus filhinhos aqui. Os ado-lescentes precisam se sentir seguros e fe-lizes por fazer parte de uma igreja que se importa com eles.

Neila D. Oliveira é editora da CPB, responsável pela reformulação da lição dos adolescentes

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

1 . Se a Vida é Dura... Trabalhe! ............................................................................................9 José trabalha fielmente, confiando no controle de Deus sobre sua vida, não importa em que circunstâncias ele se encontre.

2 . Você Faria Isso? ..................................................................................................................... 13 José se reconcilia com sua família, mas para isso são necessárias boa vontade para perdoar grandes ofensas e confiança em que Deus sempre esteve no controle das coisas.

3 . Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei ................................................................................................... 17 O chamado divino a Moisés nos revela a compaixão de Deus, Seus métodos de salvação, e a hu-mildade necessária para ser Seu servo.

4 . Aplique o Sangue! ..................................................................................................................22 A história da Páscoa é uma revelação do plano de salvação expresso em símbolos. Ela une para sempre a concepção do sangue do Cordeiro e a justificação pela fé.

5 . A Fuga dos Escravos ...........................................................................................................27 Deus liberta Seu povo da escravidão, mas eles não estão seguros de que desejam deixar de con-fiar no conhecido para confiar no Desconhecido. Deus continua tentando conduzi-los.

6 . Acampantes Insatisfeitos ................................................................................................32 Os israelitas, como os cristãos modernos, reclamavam por causa de descontentamento e enfa-do, mesmo diante das sobrenaturais manifestações da graça de Deus.

7 . Pacto de Amor .........................................................................................................................37 O fundamento do relacionamento de Deus com Israel começa com a realidade de sua libertação. Eles entram num outro capítulo do concerto de Deus com a humanidade.

8 . Deus Muda de Ideia .............................................................................................................. 41 Em vez de refletir sobre a maneira pela qual Deus os está guiando, os israelitas permitem que a mente fique ociosa e se torne objeto de descrença. Deus diz a Moisés que vai desistir deles.

9 . Um Lugar Para Deus ...........................................................................................................45 Deus pede um santuário para que possa habitar com Seu povo. As pessoas aceitam a oportuni-dade de construí-lo.

10 . E Eu? ..............................................................................................................................................50 Há desafios exclusivos na função de liderança. Há também diretrizes sobre como reagir com aqueles em posições de liderança.

11 . Estou Fora! ................................................................................................................................54 Os doze espias relatam que a terra de Canaã é boa e cheia de fartura, mas exceto por dois ho-mens, eles duvidam que Deus possa entregá-la em suas mãos.

12 . Eles Queriam Ser os “Tais” .............................................................................................58 A despeito das intervenções miraculosas de Deus em favor dos israelitas sob a liderança de Moisés, uma onda de desconfiança se mostra desastrosa.

13 . Drama no Deserto .................................................................................................................63 O ato máximo da graça de Deus na cruz é prefigurado pela serpente de bronze para a qual os israelitas deviam olhar para obter cura.

Sumário

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I. SinopseEssa parte da história de José começa com

José administrando a casa de Potifar. A his-tória é tão conhecida que os detalhes não são necessários. No entanto, é importante notar que José sempre se esforçou para enfrentar o desafi o do trabalho que lhe foi confi ado. Ele se destacou entre os homens por causa de sua fi delidade a Deus.

Depois do incidente com a esposa de Potifar, vemos José assumir outra função de seu mi-nistério. Ou seja, ele se tornou um mensageiro de Deus ao interpretar os sonhos das pessoas à sua volta. Isto é importante – José nunca inter-pretou um sonho; antes, ele trazia aos que so-nhavam a interpretação de Deus. Não devemos nos esquecer desse ponto! Deus não lhe deu a habilidade de decifrar sonhos. No entanto, ao continuar sendo fi el, José pôde ser usado por Deus com discernimento especial para os so-nhos que Deus estava dando aos outros. Algu-mas vezes Deus não nos dota miraculosamen-te, mas Ele usa os que se deixam usar.

Quando encerramos essa porção da Es-critura, vemos Deus preparando o palco para

uma resposta posterior à oração. A que Deus grandioso servimos, que coloca em andamento coisas que responderão às orações para nós antes mesmo de orarmos!

Nossa parte em tudo isso é significati-va. Devemos ser fiéis nas menores tarefas colocadas diante de nós para: (1) revelar o caráter de Deus sendo desenvolvido em nós, (2) mostrar a fidelidade de Deus em respos-ta à fidelidade humana.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Saber que Deus valoriza a fi delidade em

todas as coisas – sejam grandes ou pe-quenas. (Saber)

• Sentir a importância de fazer nosso me-lhor para Deus. (Sentir)

• Ter a oportunidade de responder à direção de Deus em sua vida. (Reagir)

III. Para explorar• Fidelidade (Caráter)• Compromisso (Coragem)• Trabalho Duro (Adversidade/Provações)• Sexo

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Gênesis 39-41

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 20

Texto-Chave: Gênesis 41:39, 40

Se a Vida é Dura... Trabalhe!Lição 1 - 6 de abril de 2019

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II. Ensinando a história

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Nossa história desta semana nos dá o

mesmo tipo de exemplo da ilustração conta-da. José era extremamente fi el nas pequenas coisas, e essas pequenas coisas o levaram a coisas cada vez maiores, até governar apenas abaixo de Faraó no Egito. José é um grande exemplo de como devemos lidar com o tra-balho que nos é confi ado neste mundo. Nos-sa fi delidade é um testemunho do caráter de Deus, e o que fazemos nas pequenas coisas, faremos nas grandes. Deus sabe disso a nos-so respeito. A história de José continuamen-te nos lembra de que não importa qual seja a situação, devemos honrar a Deus e o que Ele exige de nós.

Aplicando a História (Para Professores)Depois de discutir com seus alunos o texto

bíblico de Estudando a História, faça as per-guntas a seguir:

• Quais são as partes empolgantes da his-tória?

• O que você aprendeu que foi novidade?• Sublinhe os textos que você achou particu-

larmente importantes. • Quais foram as decisões importantes que

José tomou a fi m de permanecer fi el a Deus?

• Como você acha que esta história se rela-ciona com sua vida?

• Quais são as decisões fundamentais que você tem precisado tomar em sua vida para permanecer fi el a Deus?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história de José é sempre atual. Tem in-triga, traição, e todas as coisas comuns nas

I. Iniciando

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não posso acreditar que tenho que fazer

isso! Marcos estava zangado com o pai por fa-zê-lo permanecer próximo do carro em que es-tava trabalhando. Ele não deixaria Marcos pôr as mãos no motor. Na verdade, ele não deixaria que Marcos fi zesse qualquer outra coisa que não fosse passar as ferramentas para ele. Mar-cos se sentiu impotente, inútil, e muito bravo porque seu pai pensava que ele não podia lidar com algo de maior responsabilidade. Na ver-dade, Marcos estava tão furioso que começou a ignorar os pedidos de seu pai por ferramen-tas. Era frustrante para o pai de Marcos ter que pedir uma ferramenta mais de uma vez. Bem, quando o pai de Marcos levantou a base do mo-tor e precisou da força de Marcos para ajudá-lo a mover o motor, Marcos estava tão zangado que não pôde ouvir os apelos urgentes de seu pai.

Quando o motor foi colocado de volta e o carro funcionou, o pai de Marcos lhe disse es-tas palavras: “Filho, eu esperava que pudesse me mostrar quão responsável você pode ser nas pequenas coisas que lhe dei para fazer. Pa-rece que se o trabalho não é do tipo que você gosta, você não se preocupa em fazer o melhor. Eu ia lhe dar este carro quando o fi zéssemos funcionar. Eu até havia conseguido um empre-go na cidade e você poderia usar o carro para chegar ao novo trabalho. No entanto, depois de trabalhar com você, não tenho certeza de que estou preparado para deixá-lo me representar no trabalho. Acho que vou guardar o carro por mais um tempo…”

Marcos fi cou desolado, mas ele aprendeu uma boa lição. Todo trabalho é importante. Se formos fi éis nas pequenas coisas, poderão nos confi ar coisas maiores!

ENSINANDO

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histórias modernas. Também tem um perso-nagem principal perfeito. Ele é envolvido em circunstâncias extraordinárias e, contudo, parece sempre ser bem-sucedido. Mesmo diante da situação apresentada a ele pela esposa de Potifar, vemos José como um ho-mem íntegro:

“José sofreu por manter sua integridade. Sua tentadora se vingou, fazendo com que fos-se colocado na prisão. Se Potifar tivesse acre-ditado na acusação feita por sua esposa, contra José, o jovem hebreu teria perdido a vida, mas a simplicidade e lealdade que tinham caracte-rizado sua conduta eram prova de sua inocên-cia. Para salvar a reputação da casa de seu senhor, ele sofreu a desonra e a escravidão” (Os Escolhidos, p. 125).

Depois de ser lançado na prisão, José continuou a ser íntegro. Novamente ele con-quistou notoriedade nas responsabilidades confiadas a ele ali. Isso nos lembra de um outro homem que compreendeu a impor-tância de fazer o melhor em qualquer situ-ação pela qual passava. Filipenses 4:13 nos diz: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (VARA). Essa é a reação de Paulo à situação em que ele se encontrava. Bastante seme-lhante à experiência de José, Paulo se acha-va na prisão, e teve que aprender a servir a Deus de lá. José manteve sua fidelidade nas responsabilidades confiadas a ele, e por essa razão honrou a Deus. Paulo fez o mesmo, e o resultado foi semelhante.

Em Filipenses 4, Paulo nos diz o que ele entende como o “segredo” para estar conten-te. Talvez José conhecesse o mesmo segredo. Embora José tenha vivido muito tempo antes de Paulo, ambos foram capazes de descobrir o mesmo segredo do contentamento; ou seja, completa fidelidade e confiança em Deus.

Há muitos outros exemplos disso na Bí-blia, mas talvez esses dois homens, que pas-saram pelo menos um curto tempo na prisão, compreenderam que essa coisa completa chamada “vida” não diz respeito a eles, e sim

a Deus. Com que frequência nos demoramos na ideia de que somos o centro de nossa vida, quando o foco deveria estar na fidelidade ao chamado de Deus? Frequentemente per-mitimos que o eu e a mesquinhez ocupem o maior espaço do quadro. Esse quadro é o de um Deus que está intimamente envolvido em cada aspecto de nossa vida. E continua a ser a imagem de um Deus disposto a nos abençoar com Suas dádivas.

III. Encerramento

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Dê um cartão a cada aluno e peça-lhes para

escrever um trabalho que eles têm que fazer na próxima semana. Pode ser um trabalho de escola ou algo relacionado com isso. Peça-lhes para colocar o nome nos cartões e devolvê-los. Diga-lhes que na próxima semana você sepa-rará algum tempo para verificar os cartões com eles e perguntar como eles realizaram aquelas tarefas diante de Deus. Ore com eles para que Deus dê a todos a coragem para per-manecer fiéis nas pequenas coisas e também para honrá-Lo, para que Ele possa lhes dar as coisas maiores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em suas

próprias palavras:Esta parte da história de José pode nos en-

sinar muitas coisas: como cuidar das peque-nas coisas que Deus nos dá para fazer, como permanecer fiéis nas lutas, como ser res-ponsáveis com as palavras que Deus nos dá. A lista prossegue. Mas, acima de tudo, José nos mostra como representar a Deus num mundo que não O conhece. Pelo sucesso que José teve na vida, ele ganhou o respeito de seus patrões, seus capturadores, e até mesmo do rei. Isso não foi acidente ou coincidência; o Senhor providenciou para que José naquelas

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situações obtivesse credibilidade para realizar os trabalhos maiores que Deus tinha para ele, e José nunca falhou.

Bem, esta história nos mostra que Deus Se antecipa para responder às orações que ainda faremos. Esta parte da história prenuncia o que está para acontecer, a chegada dos irmãos

de José durante o período de fome. Deus tinha tudo isso em mente quando permitiu que José passasse pelas situações com as quais lidou tão bem. Deus nos coloca onde Ele precisa que estejamos para sermos capazes de responder às orações para os outros. A que Deus maravi-lhoso servimos!

Explore o texto da seção Flash e leve os alunos a refl etirem sobre quais seriam as tentações a que eles estão expostos hoje. Peça que cada um escreva em um pedaço de papel o que considera uma difi culdade, dobre-o e coloque-o dentro de uma caixinha.

Retire alguns dos papéis e discuta com eles os conteúdos. Permita que eles se ex-pressem. Pergunte o que eles acreditam que seria a melhor decisão para vencer a tentação. Reforce que José decidiu ser fi el a Deus antes de chegar ao Egito e ele não estava indo para lá por iniciativa própria. Como devemos reagir quando o mal está à nossa volta? O que tornou José bem-sucedido em tudo o que ele fazia?

Flash“Durante dez anos, foi exposto a tentações em meio à idolatria, rodeado de toda pompa da

realeza, da riqueza e cultura da mais alta nação civilizada que existia na época. Mesmo assim, José manteve sua lealdade a Deus. Estava rodeado de cenas e sons indesejáveis, mas era como se nada visse ou ouvisse. Ele não permitia que seus pensamentos se ocupassem com coisas proibidas” (Os Escolhidos, p. 124).

Retire alguns dos papéis e discuta com eles os conteúdos. Permita que eles se ex-

Dicas para ensinar

12 ANOTAÇÕES

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 20 .

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Você Faria Isso? Texto Bíblico: Gênesis 42-50

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 21

Texto-Chave: Gênesis 45:4, 5

Lição 2 - 13 de abril de 2019

I. SinopseEsta é a história do reencontro de José com

sua família. É uma longa porção das Escritu-ras, que tem seu ponto alto no capítulo 45. José faz um jogo com seus irmãos quando eles vêm ao Egito, e, ao fazer isso, ele percebe que eles estão realmente arrependidos por tê-lo vendi-do como escravo. Então, José tem que tomar uma decisão: deve perdoar ou punir? Para ele, seria fácil punir por causa do poder que lhe ha-via sido conferido por Faraó. No entanto, José decide que a punição e a vingança não serão tão saudáveis quanto o perdão que Deus lhe mostrou tantas vezes.

Porque José permaneceu fi el a um Deus perdoador, ele sabia da responsabilidade dos fi lhos de Deus em perdoar. Ele percebeu que seus irmãos estavam arrependidos, e desejou se reconciliar com eles o mais rápido possível. Sentia falta de sua família e de seu pai em par-ticular. Ele não estava disposto a permitir que seu orgulho e desejo de vingança o impedissem de juntar-se a sua família.

Quando recapitular a lição desta semana, tenha em mente que todos nós temos alguém

a quem devemos perdoar, ou alguém que pode nos perdoar por alguma coisa que fi zemos. Logo que todos nós estamos nessa situação, a história de José tem um apelo e aplicação uni-versais. A lição que aprendemos é que todos podem ser tão bem-sucedidos e desenvolver um caráter tão fi rme quanto José; apenas é ne-cessário esforçar-se e aderir ao plano de Deus.

II. OBJETIVOOs alunos deverão:• Saber que o perdão, seja grande ou pe-

queno, produz liberdade para os envolvi-dos. (Saber)

• Sentir necessidade de perdoar e ser per-doado. (Sentir)

• Ter oportunidade de ver, na própria vida, onde eles podem perdoar ou buscar per-dão. (Reagir)

III. Para explorar• Espiritualidade • Comunicação• Culpa• Deus (existência de um Soberano)

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IlustraçãoConte esta experiência com suas próprias

palavras:

Perdão extremoQuando visitou Ruanda, o pastor Mark Fin-

ley fi cou impressionado com a história de Ade-le, uma esposa de pastor que viu o marido ser brutalmente assassinado a machadadas diante dela, e que ainda assim foi capaz de perdoar. É desta forma que ele relata a experiência:

Viajamos em estradas irregulares em des-fi ladeiros até uma pequena vila africana. Quan-do entrei na casa de Adele, vi a foto do pastor. Fiquei olhando a foto por alguns momentos. Então me sentei e comecei a conversar com Adele. Ela me contou como o marido tinha sido morto de uma forma cruel e brutal por ocasião da guerra civil entre etnias rivais em Ruanda, no ano de 1994. Quando viram os rebeldes se aproximando, ela e o marido fugiram para uma igreja católica, pensando que respeitariam o lugar. Mas não... Os rebeldes entraram gritan-do e mandaram o pastor se levantar porque queriam matar os líderes da comunidade pri-meiro. Quando o pastor se levantou, eles o as-sassinaram. Seu marido deu o último suspiro orando por aqueles que o matavam.

Adele começou a gritar e, naquela confu-são, 45 pessoas morreram e 15 fugiram. Ao me contar, Adele puxou o cabelo para trás e mos-trou uma cicatriz em sua testa. Ela tinha sido atacada e a deixaram no chão semimorta. Por três dias, Adele fi cou jogada entre os cadáve-res. Seu coração batia bem fraquinho. Quando o pessoal da cidade veio enterrar os mortos, a encontraram deitada lá. Eles a pegaram, lim-param as feridas e a levaram ao hospital. Os líderes rebeldes já tinham partido. Levou três anos, mas ela se recuperou.

Então, pensou: ‘Posso fi car amargurada, irada, ofendida, mas não vou fazer isso. Eu vou

para as prisões, levar a cura para os assassi-nos!” Havia uma prisão perto da casa dela, e Adele tornou-se a mãe daqueles prisioneiros: Ela levava comida, roupas. Servia com amor.

Um dia, um jovem chamado Luís se lançou aos pés dela. Ele chorava e beijava-lhe os pés. Quando olhou para o rosto dele, ela viu que era o jovem que havia golpeado e matado seu mari-do. Era o jovem que tinha feito a cicatriz em sua cabeça. Ele olhou para Adele e perguntou se ela poderia perdoá-lo. Ela o levantou, o abra-çou e disse: “Em nome de Jesus, eu perdoo você!” Ela disse que o coração bateu acelera-do, mas sabia que Jesus a havia perdoado e ela podia perdoá-lo.

Adele começou a estudar a Bíblia com os prisioneiros, e Luís veio para os estudos. Ele decidiu seguir a Jesus e ser batizado, mas an-tes do batismo pediu perdão em público a Adele e ao fi lho do pastor. Luís se tornou um prisio-neiro-modelo. A graça de Cristo fl uía de sua vida. Ele era um novo homem. Depois de três anos, o governo o libertou por bom comporta-mento. Mas ele não tinha onde viver, pois seus pais tinham sido mortos no genocídio.

Foi aí que ouvi a coisa mais incrível. Adele convidou Luís para morar com ela e o adotou como fi lho. Esse é um exemplo de perdão ex-tremo – possível ao ser humano apenas pelo poder de Deus.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Você já deve ter ouvido a frase: “Errar é

humano, mas perdoar é divino.” Como conhe-cemos o desfecho da história de José, não fi -camos tão admirados por ele ter perdoado os irmãos. Parecia o fi nal esperado depois de tantos anos. Mas pense por um momento em todo o sofrimento pelo qual passou José. Ape-nas quem experimenta o amor e a misericórdia divina e reconhece a soberania de Deus na vida

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encontra forças para praticar o perdão. Experi-ências como a de Adele mostram que o mesmo poder divino – curador e restaurador – que agiu no coração de José ainda está disponível aos filhos de Deus hoje.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

Em grupos, peça que os alunos leiam alguns dos destaques da história de José, registrada em Gênesis 42 a 50. Depois pergunte:

1. Você já ouviu esta história antes?2. Houve alguma coisa nesses versos que

você não sabia?3. Você conseguiria fazer o que José fez?4. O que você achou da reação de Jacó quan-

do os filhos disseram que teriam que levar Benjamim ao Egito?

5. Você se identificou com algum dos perso-nagens da história? Com qual e por quê?

6. Identifique uma parte desses capítulos que revela todo o tema da história em poucas palavras.

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Essa parte da história de José é o acer-to de contas. Vemos José jogando com seus irmãos para descobrir o que ia no coração deles. Pode parecer cruel, mas isso foi ne-cessário para que ele compreendesse quem eles eram. Teria sido simples para ele nunca revelar sua identidade. Faraó havia lhe dado um nome egípcio. E, depois de décadas, as pessoas assumem aparência diferente. No entanto, José esteve disposto a reconciliar-se com sua família quando ele percebeu a dedi-cação dos irmãos a seu pai, a seu irmão Ben-jamim e a Deus.

Sempre é interessante considerar como o Egito passou a fazer parte da história de José.

Ele compõe o cenário para Moisés e o Êxodo posterior. Mas aqui os egípcios não são vistos negativamente. Antes, são vistos como um povo inteligente, disposto a ouvir alguém de caráter (José e sua interpretação dos sonhos). Do mesmo modo, eles parecem bondosos em seu procedimento com os hebreus, especifica-mente com Jacó e sua família.

O tema do amor filial, ou amor fraternal, é bem tratado neste capítulo. O amor de José por seus irmãos e a família predominou, a despei-to de sua história com os irmãos. José havia permitido que Deus removesse de seu caráter qualquer necessidade de guardar antigos ran-cores ou de buscar vingança.

A profecia, isso deve ser destacado, tam-bém é um tema nesta história. A habilidade de Deus de ver além do véu do tempo é evidencia-da. Nos textos bíblicos desta semana, vemos sonhos sendo cumpridos. Até os mais primi-tivos sinais de grandeza que foram dados a José como um vislumbre em sua juventude se confirmam nesses capítulos. A que Deus poderoso nós servimos, Alguém que respon-deu às orações de Jacó quando seu filho José ainda era jovem e impulsivo, disposto a ser sincero com a mensagem que Deus estava lhe dando. José nunca deixou de ser essa pessoa de caráter, e sua firmeza foi-lhe muito útil du-rante sua vida.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras. Dê aos alunos um pouco de tempo tran-

quilo (2 a 3 minutos) para ficarem sozinhos e para recapitularem a vida para ver onde o per-dão poderia ser dado ou buscado. Depois desse tempo, reúna-os e ore por eles para que de-senvolvam a prática do perdão em sua vida e se esforcem para ser pessoas de caráter. Saliente que, em resposta à abundância da misericórdia de Deus para conosco, podemos permitir-Lhe

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 21.

nos transformar no tipo de pessoa que José se tornou, tendo o perdão e a integridade de cará-ter como nossos princípios orientadores.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Que parte o perdão desempenha em nos-

sa vida? Especialmente quando lidamos com irmãos e membros da família parece difícil perdoar e pedir perdão àqueles que ama-mos. Talvez porque nos tornamos tão íntimos, ou talvez sejamos tão egoístas às vezes. Muitas vezes guardamos os maiores ressentimentos contra aqueles que estão mais próximos de nós. Às vezes é difícil ser um irmão ou irmã,

e algumas vezes é uma alegria. Temos que pro-curar enxergar as coisas boas nas pessoas à nossa volta, e não nos prendermos ao passado, mantendo uma atitude de não desejar perdoar ou pedir perdão.

A história de José é poderosa não apenas porque José esteve disposto a perdoar, mas porque ele estava ansioso para reconciliar-se com aqueles que o trataram tão mal no pas-sado. Sua boa vontade para amar é uma lição maravilhosa para nós. Ele não estava disposto a olhar para trás e exigir vingança. Em vez dis-so, ele olhou para a frente. Ao fazer isso, ele foi capaz de salvar sua família da fome e até mes-mo trazê-la para a terra estrangeira que agora ele chamava de lar.

Dinâmica do PerdãoA história de José ensina muitas lições valiosas. Uma das que se destacam é

exatamente o fato de ele ter confi ado tanto na direção divina, que foi capaz de per-doar os irmãos por todo mal que eles haviam feito contra ele. Para mostrar o quanto

é libertador oferecer e receber o perdão, faça esta dinâmica com a classe:Entregue uma pedrinha para cada aluno e diga-lhes para imaginarem que alguém

a atirou neles. Em vez de se livrarem dela, eles resolveram guardá-la e mantê-la com eles em todos os momentos. Oriente-os a tentar fazer coisas simples como bater palma, escrever uma mensagem no celular, etc., segurando a pedrinha.

Possivelmente será muito difícil e incômodo para eles. Compare então a pedra com ofensas ou mágoas que às vezes são mantidas e que apenas prejudicam quem as retêm. Como seres humanos, temos difi culdades em nos livrar das “pedras” que nos atiram, mas Deus pode tirá-las de nossas mãos e nos tornar livres por meio do perdão. Os irmãos de José também precisaram se livrar da “pedra” da culpa. Quando Jacó morreu, eles fi caram com medo de que José lhes fi zesse mal. Deus trabalhou no coração deles tam-bém para confi arem na palavra do irmão que lhes havia salvado a vida. O Senhor também estava cumprindo a promessa feita a Abraão de tornar sua descendência próspera.

exatamente o fato de ele ter confi ado tanto na direção divina, que foi capaz de per-doar os irmãos por todo mal que eles haviam feito contra ele. Para mostrar o quanto

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Eu Vejo, Eu Ouço, Eu Sei

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Texto Bíblico: Êxodo 1-4

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 22

Texto-Chave: Êxodo 3:7

Lição 3 - 20 de abril de 2019

I. SinopseA história do chamado de Moisés e a pro-

messa divina de livramento nos revelam a compaixão de Deus, Seus métodos de salva-ção, e a humildade requerida para ser um ser-vo Dele. Começando com a compaixão de Deus, percebemos que Ele é o Deus que pode ver, ou-vir e conhecer a dor de Seu povo. Muitas vezes, o povo de Deus, mesmo Seus heróis na Bíblia, clamaram a Ele, perguntando se Ele conhecia seus problemas. Mas temos a certeza de que Deus sabe tudo o que acontece. Ele até Se in-teressa pelo fato de um pardal cair do ninho (Mateus 10:29).

Mas a compaixão de Deus não apenas per-cebe o que está errado; a dor em Seu próprio coração muitas vezes O compele a agir. As maneiras pelas quais Deus age nem sempre são fáceis de discernir. Seu livramento vem de muitas formas. Algumas vezes pode não ser da maneira que desejamos, mas podemos estar certos de que Deus está sempre agindo para o nosso bem. Moisés tentou livrar os hebreus ao matar um homem, mas esse não era o modo de Deus. A única maneira pela qual podemos

ajudar a Deus é fazendo o que Ele pede de nós. Mas isso requer humildade. Devemos confi ar que Seu método de livramento é melhor; deve-mos confi ar em Sua salvação.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Compreender as maneiras pelas quais

Deus liberta as pessoas. (Saber)• Confi ar em Deus enquanto Ele faz tudo

para ajudá-los. (Sentir)• Falar com Deus como a Alguém que co-

nhece seu coração. (Reagir)

III. Para explorar• Ira• Humildade• Idolatria• Política

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I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:No país da África do Sul, o governo pra-

ticou o Apartheid, um sistema de segrega-ção racial, de 1948 até 1994. Sob o apartheid (separação), as etnias, classifi cadas pela lei como branco, negro, índio e grupos de cor, fo-ram separadas, cada uma com sua terra na-tal e costumes. Na prática, isso impedia que as pessoas que não fossem brancas, mesmo que realmente residissem na África do Sul, tivessem direito a voto ou infl uência, restrin-gindo seus direitos a terras distantes de pou-ca qualidade, às quais eles poderiam nunca ter ido antes.

Foi um terrível período de racismo. Nelson Mandela, um africano nascido em Umtata, Transkei, desejava libertar a África do Sul da opressão do novo governo branco separa-tista. Ele se tornou advogado e ajudou a dar origem a um partido político conhecido como CNA, que se opôs ao Apartheid. Durante a luta de Nelson Mandela contra o Apartheid, o CNA e seus defensores começaram a receber tra-tamento violento da parte do Governo. Nelson Mandela decidiu que o CNA também deveria usar tanto a força física como o poder políti-co para cumprir seus objetivos. O combate e a violência começaram a aumentar, e como resultado Nelson Mandela e muitos de seus companheiros foram presos por tentar usar a força para acabar com o governo do Apartheid. Vinte e sete anos depois, Nelson Mandela foi libertado da prisão como um homem diferen-te. Novamente ele reuniu seu partido político e candidatou-se a presidente, e desta vez, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente da África do Sul eleito por meio de voto pacífi co e imparcial.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:A história de Nelson Mandela e a maneira

como ele conduziu as etnias de não brancos à liberdade na África do Sul é de muitas formas semelhante à história de Moisés e a liberta-ção dos hebreus. Você acha que Deus sabia da opressão que as pessoas na África do Sul sofriam e também as estava ajudando? É tran-quilizador saber que Deus ainda atua hoje. En-quanto você ouve a história, pense em como seria experimentar o livramento de Deus de uma forma tão impressionante.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

1. Por que você acha que Deus permitiu que Moisés permanecesse 40 anos no deser-to, antes de deixá-lo conduzir os israelitas para fora do Egito?

2. Como você acha que os israelitas se sen-tiram enquanto tiveram que esperar que Deus os libertasse? Talvez eles imagina-ram que Deus havia Se esquecido deles.

3. Os israelitas tiveram que suportar muitos anos de sofrimento antes de ser liberta-dos. Por que você acha que algumas ve-zes Deus permite que as pessoas espe-rem tanto tempo?

4. Há algo nesta história que lembra você acerca da segunda vinda? Pense nas se-melhanças.

5. Quando Deus reparou nos israelitas? (Enquanto eles ainda eram escravos, obviamente.) Como você acha que isso se aplica a você e quando Deus repara em você? Se você é escravo de um peca-do, quer dizer que Deus não sabe ou não Se importa com você até que você pare de pecar?

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6. Moisés desejava libertar os israelitas, assim ele matou um egípcio. É correto transgredir a lei de Deus para conseguir algo bom a longo prazo? Moisés justificou o assassinato do egípcio pelo fato de que os israelitas seriam libertados. Pense em ocasiões em sua vida em que você tentou usar a justificativa de fazer algo ruim para obter algo bom.

7. Como você acha que Moisés se sentiu quando teve que fugir do Faraó? Há um di-tado que diz que “um passarinho que que-brou a asa nunca mais voa tão alto”. Pense em como isso se aplica a Moisés e a você. Você acha que Deus pode dar uma segunda chance para aqueles que fizeram uma bes-teira na primeira vez? Como você acha que a segunda chance se compara à primeira?

8. Os judeus receberam de Deus a promessa de livramento, simplesmente porque Ele os amava. Você também recebeu uma pro-messa. Como se sente por causa disso?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história de Moisés e a promessa de livra-mento aos hebreus está repleta de profunda revelação sobre o caráter de Deus. Também é uma história rica em símbolos cristológicos. Por essas razões, podemos olhar para o exem-plo de Deus lidando com os israelitas como uma maneira de nos animar em nossa própria com-preensão e esperança de como Ele lida conosco. Os exemplos que servem para melhorar nossa compreensão são: 1. A natureza de nosso cati-veiro; 2. O fato de Deus conhecer nossa situação e a razão para Sua preocupação; 3. A natureza dos atos de Deus em nosso favor.

1. Os israelitas haviam estado cativos no Egito por mais de 400 anos. Eles haviam se tornado cativos por causa de uma mudança na liderança. Infelizmente, um novo governante que não conheceu José

(Êxodo 1:8) começou a escravidão de seus parentes e descendentes. Essa história é semelhante à história da humanidade. Adão e Eva, que uma vez governaram sobre o mundo todo, eram livres e feli-zes sob o governo de Deus. Infelizmente, houve uma mudança de governo, e este mundo foi submetido ao domínio do mal. Foi assim que a escravidão do pecado co-meçou. Mas Deus deseja nos libertar uma vez mais da escravidão do mal; por isso Ele enviou Seu Filho.

2. A revelação do caráter de Deus na histó-ria desta semana é a de um ser intima-mente consciente da dor e sofrimento dos homens, mulheres e crianças. O concer-to de Deus é estabelecido pelo clamor e agonia do povo de Israel nas mãos de seus opressores. Essa dor por parte dos israe-litas e a crueldade por parte dos egípcios despertam o desejo de Deus por justiça. O desejo de Deus para pôr em ordem rela-cionamentos injustos é evidente ao longo da Bíblia. Pense no ensino de Cristo sobre os ricos obterem vantagem por meio da corrupção, ou em Seu Sermão do Monte, ou em Seu tratamento para com aqueles considerados impuros, ou em Seu ensi-no sobre o relacionamento que o marido deve ter com sua esposa. O que causa maior dor a Deus é alguém tratar os ou-tros como se tivessem menos valor do que eles mesmos. O maior motivo para a compaixão de Deus é a visão do oprimido. Nossas tristezas hoje são suficientes para levar Deus a sentir compaixão por nós. Nossa opressão nas mãos do inimigo é a razão pela qual Ele deseja nos libertar.

3. A natureza dos atos de Deus é a parte desta história que a torna rica em símbo-los cristológicos. O livramento do povo de Deus devia ser feito de maneira que hu-milhasse o orgulho humano; o libertador devia sair como um humilde pastor (ver Os Escolhidos, p. 247, 248). Esse método

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Corrigindo distorçõesEm algumas produções sobre a história de Moisés, o personagem é muitas

vezes apresentado como não tendo conhecimento de sua origem. É importante corrigir essa e outras distorções. A Bíblia explica a razão para Joquebede colocar seu bebezinho dentro de um cesto no

rio Nilo e descreve o diálogo de Miriã com a fi lha do faraó (Êx 2:1-10). O livro Os Escolhi-dos fornece os detalhes do que aconteceu na sequência: “Deus ouviu a oração daquela mãe. Com profunda gratidão, ela iniciou a tarefa de educar seu fi lho para Deus. Sabia que em breve deveria entregá-lo à sua ‘mãe’, a fi lha do rei, para ser rodeado de infl uên-cias que poderiam afastá-lo de Deus. Esforçou-se para ensinar a ele o temor a Deus e o amor à verdade e à justiça. Mostrou-lhe a loucura e o pecado da idolatria, e o ensinou, desde os primeiros anos, a se curvar e a orar ao Deus vivo, que era o único que poderia ouvi-lo e ajudá-lo em qualquer difi culdade” (p. 146).

Os ensinos de sua verdadeira mãe tiveram tanto efeito sobre ele que, mesmo sob a ameaça de perder a coroa e ser deserdado pela princesa, Moisés não abriu mão de sua fé no Deus de Israel, e se recusou a adorar os ídolos do Egito. Chegou a tentar conven-cer os sacerdotes e os adoradores sobre a loucura de reverenciar objetos insensíveis.

vezes apresentado como não tendo conhecimento de sua origem. É importante

Dicas pa

ra ensinar

de livramento nos mostra o que é reque-rido de nós para que sejamos libertos; devemos caminhar humildemente com Deus (ver Miqueias 6:8). Esse caminhar humilde contrasta vivamente com o or-gulho que Moisés exibiu quando matou o egípcio. Nós também devemos confi ar na providência de Deus e em Sua declaração de ser capaz de salvar todos aqueles que vêm a Ele.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeFaça o encerramento com uma atividade e

questione em suas próprias palavras.Peça que seus alunos façam uma lista de

três pessoas, incluindo o nome deles no topo da lista, por quem eles desejam orar para que Deus os livre nesta semana. Depois faça outra lista de

maneiras pelas quais eles podem cooperar com Deus para prover livramento para essas mes-mas pessoas, incluindo eles mesmos.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras.Deus faz três promessas nesta história: 1. Eu vejo, Eu ouço, Eu sei!2. Certamente estarei com você!3. Tirarei você do Egito; Eu o libertarei!Para que essas três promessas se cum-

pram, Deus exige apenas algo de nós: confi ar e obedecer.

Deus é exatamente o mesmo que Ele foi nos dias de Moisés, e Suas promessas a nós, a cada um de nós, também são as mesmas. Cristo repetiu cada uma dessas promessas a nós. Vamos viver com es-pírito de gratidão e devoção, enquanto aguardamos com esperança o livramento completo de Deus.

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Outra informação importante a respeito de Moisés é que, enquanto estava no palácio do faraó, ele foi avisado pelos próprios anjos de que Deus o havia escolhido para livrar Seu povo do cativeiro. Por ter recebido a melhor educa-ção social, política e militar, Moisés pensava que conseguiriam a liberdade por meio de uma batalha, e ele esperava liderar as forças hebreias contra os exércitos do Egito. Suas habilidades como líder militar eram tão evidentes que o faraó havia pensado em tornar o neto adotivo seu sucessor no trono (p. 147).

Moisés permaneceu no palácio do faraó até os 40 anos de idade, quando matou o egípcio para defender um israelita. Ele pensava que estava na direção certa. No entanto, precisava passar por uma transformação. As boas intenções não eram sufi cientes. Foi no deserto que Moisés deixou de lado o orgulho e a presunção e aprendeu a ser humilde, reverente, paciente e forte na fé.

Em seu coração, Moisés não deixou de orar diariamente pelo povo de Israel. Deus não havia mudado de ideia em relação aos planos que tinha para que ele fosse o li-bertador dos israelitas. Apenas foi necessário um ajuste no tempo para que Moisés se tornasse a pessoa com o caráter apropriado para realizar essa grande obra. Enquanto isso, ao cuidar dos rebanhos de seu sogro, inspirado pelo Espírito Santo ele escreveu o livro de Gênesis (p. 150). Com Deus não há desperdício de tempo.

Sobre a vara na mão de MoisésQuando chegou o tempo para a libertação do povo de Israel, Deus chamou Moisés. No

entanto, agora ele não se sentia capaz e deu várias desculpas para não ir. Para mostrar que ele não precisava temer, o Senhor fez milagres por meio da vara (ou cajado) que Moisés segurava. Para o pastor de rebanhos, a vara é como uma extensão do seu braço. Deus disse que tornaria aquela vara o símbolo do Seu poder.

Pergunte aos alunos se eles entendem o que isso quer dizer. Reforce que não havia poder algum no pedaço de madeira. Deus simplesmente estava garantindo a Moisés que poderia realizar sinais e prodígios até mesmo por meio de um pedaço de madeira. Cha-me a atenção dos alunos para a distorção desse conceito quando as histórias apresen-tam varinhas e outros objetos como sendo mágicos, conferindo poder a quem os possui.

Ellen White alerta sobre a intenção de Satanás em imitar aquilo que Deus fala e faz. Não tendo poderes divinos, ele ilude e engana as pessoas por meio de seus sentidos. (Ver páginas 157 e 158 do livro Os Escolhidos.)

escolhido para livrar Seu povo do cativeiro. Por ter recebido a melhor educa-

Dicas para ensinarLEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 22.

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I. SinopseA história da Páscoa é uma revelação do plano

de salvação representado em símbolos. Trata de questões tais como a justifi cação pela fé e o san-gue do cordeiro. Esses dois conceitos formam a base para a lição desta semana. A partir da his-tória e desta lição, espera-se que os alunos:

1. Reconheçam o preço do sangue, que é a vida de Cristo.

2. Compreendam que o sangue só se torna de valor para eles quando, por meio da obedi-ência e amorosa aceitação, ele é aplicado pes-soalmente à vida.

3. Por fi m, saibam que a aplicação do san-gue à vida purifi cará, perdoará e restaurará.

Essas três ideias serão ilustradas a partir da história por meio do sacrifício do cordeiro, da necessidade da aplicação do san gue e a ação de Deus resultante da aplicação do sangue nas portas. Nesta lição, é possível salientar a im-portância da aplicação do sangue. Embora isso seja necessário, por favor, não se esqueça de enfatizar a graça e o amor de Deus em dar o sangue.II. Objetivos

Os alunos deverão:• Perceber o que o sangue do Cordeiro fará

em sua vida. (Saber)• Experimentar gratidão a Deus pela dádiva

do Seu sangue. (Sentir)• Responder por meio da aplicação do san-

gue do Cordeiro em sua vida. (Reagir)

III. Para explorar• Rebelião• Grande confl ito*• Festivais (bíblicos)_________* Crença Fundamental no 8.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Êxodo 12

Comentário: Os Escolhidos, capítulos 23 e

24

Texto-Chave: Êxodo 12:7, 13

Aplique o Sangue!Lição 4 - 27 de abril de 2019

ENSINANDO

ANOTAÇÕES

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I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é a história de Chris, Norman e Busiswe,

três estudantes do Helderberg College, África do Sul, que foram a um acampamento em 2003. O acampamento devia ser realizado na costa oeste da África do Sul, cerca de 80 quilômetros ao sul da Baía de Elands.

Acontece que a Baía de Elands é um dos melhores lugares do mundo para surfar. No domingo pela manhã, quando todos os estu-dantes estavam participando de um devocional no mesmo salão em que eles também dormi-riam à noite, Chris, Norman e Busiswe decidi-ram que era hora de dar um giro.

Norman e Busi escaparam da reunião e fo-ram esperar no carro de Busi, com o motor fun-cionando, enquanto Chris pegava sua prancha.

Depois de andar cerca de 50 metros, eles se deram conta de que não sabiam exatamente como chegar ao paraíso do surfe. Assim, eles continuaram na direção que haviam escolhido, até que chegaram a uma estação de petróleo. Eles perguntaram ao atendente, que lhes deu as orientações, mas nem ele estava muito cer-to disso. Com as orientações em mãos, o entu-siasmo deles subiu enquanto dirigiam naquela que eles pensavam ser a direção certa. Chris aumentou a velocidade enquanto ansiosamen-te se imaginava surfando.

As coisas começaram a mudar quando a es-trada em que eles estavam se transformou em cascalho e foi fi cando cada vez pior. O carro pu-lava e chacoalhava, de uma maneira incomum para uma BMW. Eles tinham que decidir se va-lia ou não a pena continuar naquele caminho. Então eles resolveram checar a arrebentação das ondas. Se estivesse fraca, não valeria a pena continuar a viagem.

Como se verifi ca a arrebentação na cos-ta da África do Sul quando você está numa estrada de cascalho no meio do nada? Bem, o primo de Norman era um surfi sta que mo-rava na Cidade do Cabo, então ele lhe tele-fonou. O primo de Norman lhe falou de três outras pessoas e, depois de meia hora de te-lefonemas, eles ainda não tinham ideia nem mesmo se havia água salgada em Elands. Com muita tristeza, eles voltaram. Duas ho-ras depois eles fi nalmente retornaram ao acampamento, quando o almoço estava exa-tamente terminando. Enquanto eles desciam do carro, Norman colocou a mão embaixo do assento para pegar sua mochila e puxou um livro. Era um livro que Chris havia adquirido um ou dois meses antes. Tinha como título Melhores Lugares Para Surfar na África do Sul. Eles abriram na página sobre a Baía de Elands. Havia um mapa preciso, com orienta-ções sobre como chegar lá, que não envolvia uma estrada de cascalho. E também havia um número de telefone que informava como es-tava o mar para o surfe!

Eles fi caram muito aborrecidos consigo mesmos. Se tão somente tivessem percebido que possuíam um livro com todas as informa-ções que eles precisavam, as coisas teriam sido muito diferentes!

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:As três pessoas da história acima teriam

se benefi ciado bastante se soubessem sobre o mapa e o tivessem usado! Da mesma for-ma, os israelitas foram benefi ciados, na ver-dade foram salvos, porque eles souberam do sangue do cordeiro, e o usaram! Quando ler a história sobre a Páscoa, pense no que você sabe sobre o sangue de Cristo derra-mado por você, e o que ele pode fazer para sua salvação.

ENSINANDO

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Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

1. O que você acha que significa aplicar o sangue de Cristo à sua porta?

2. O que o sangue de Cristo faz? (Ver na se-ção Versos de Impacto textos sobre isso.)

3. Como você acha que teria se sentido em sacrificar um perfeito cordeirinho que tivesse vivido com você?

4. Como você se sentiria se matasse o cor-deiro e então não usasse seu sangue?

5. Embora a praga ainda não tivesse chega-do, o povo de Deus devia seguir as orientações dadas por Ele – eles obedeceram pela fé. De que maneiras Deus o instrui a obedecer pela fé?

6. O que seria semelhante hoje à experiên-cia de Deus tirar você ou a mim do cativeiro e conduzir à Terra Prometida?

7. Na história, é dito aos israelitas para co-merem a Páscoa estando vestidos e calçados, prontos para partir. Por que você acha que Deus os instruiu a fazer isso e como isso se aplica ao nosso resgate da escravidão do peca-do atualmente?

8. Na história diz: “Então o povo curvou-se em adoração” (Êxodo 12:27). Por que eles fi-zeram isso? Eles apenas tinham recebido uma promessa, nada havia acontecido ainda! Você já se ajoelhou e adorou a Deus por algo que Ele lhe prometeu? Se não, por quê?

9. Esta história também instrui as pessoas a contarem, quando seus filhos perguntassem, a razão de continuarem realizando a festa. A resposta que deviam dar é que a celebravam porque Deus os libertara da escravidão no Egito. Você já perguntou a alguém por que celebra os rituais do lava-pés e da Santa Ceia – a continua-ção da Páscoa? O que essa pessoa lhe disse?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história da instituição da festa da Páscoa nos proporciona um vislumbre bem espiritual da natureza da salvação. Considere os seguin-tes pontos:

1. O sangue que salva advém apenas do cor-deiro sacrificado.

O sangue do cordeiro no batente da porta, na história da Páscoa, é tudo o que é exigido para a salvação dos israelitas. O que deve ser compreendido é que não há méritos salvadores no batente da porta, ou na casa, mas apenas no sangue do cordeiro. Isso nos ensina a neces-sidade absoluta de receber o sangue de Cristo para nossa salvação.

2. O sangue Salvador deve ser aplicado à nossa vida.

Uma vez que o cordeiro tenha sido morto, precisamos agir com fé e obedecer às orien-tações de Deus sobre como receber a graça salvadora do sangue. Uma vez mais: isso não aumenta nosso mérito. Para receber os be-nefícios, precisamos simplesmente aceitar o presente.

3. O sangue faz algo em nossa vida.Uma vez recebido em nossa vida, o sangue

perdoa, purifica e restaura. Veja a seção Ver-sos de Impacto para encontrar textos bíblicos sobre isso. É apenas porque Deus nos deu gra-ciosamente o sangue que somos habilitados a permitir que ele nos perdoe, limpe e restaure.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.A Páscoa estava intimamente relacionada à

última praga, envolvendo a morte dos primogê-nitos. Lembre os alunos de que cada uma das pragas tinha por objetivo afastar as pessoas da adoração aos ídolos e chamar a atenção para o verdadeiro Deus. Moisés e Arão foram orien-tados a descrever antecipadamente como seria cada praga e quais as consequências para que o faraó tivesse a escolha de se livrar dela.

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Faça uma dinâmica com os alunos para aju-dá-los a fi xar a ordem em que as pragas caí-ram. Divida a classe em dois grupos e entregue 10 cartazes com os nomes ou as representa-ções das pragas para cada equipe. Peça que eles coloquem na ordem. Providencie um brin-de para a equipe que terminar primeiro.

Reforce que o plano de Deus era dar oportu-nidade de salvação também para os egípcios e não apenas para os israelitas.

Pragas1. Água em sangue2. Rãs3. Piolhos4. Moscas5. Doença dos animais

6. Feridas7. Granizo8. Gafanhotos9. Escuridão10. Morte dos primogênitos

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:• Deus ofereceu Seu sangue, por amor e

graça. • Devemos aplicar Seu sangue em nossa

vida, com gratidão e arrependimento, por-que ele nos perdoará, limpará e restaurará.

• Receber o sangue de Cristo nos tornará pessoas mais cheias da graça

LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulos 23 e 24.

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Recapitulação e reforçoTalvez você não tenha formação pedagógica, mas foi escolhido para ser pro-

fessor dos adolescentes. Lembre-se de que para desempenhar essa importante função você precisa de três coisas básicas: (1) amor, (2) vocação para ensinar e (3)

estar comprometido com o aprendizado deles. É comum os alunos virem para a sala de adolescentes com experiências diferentes.

Alguns frequentaram as outras classes infantis e têm uma boa bagagem de conheci-mento bíblico. Outros chegaram sem ter essas referências. Por isso é importante re-capitular e reforçar alguns pontos que vão ajudá-los na compreensão do tema da lição.

Antes de falar sobre a Páscoa e seu signifi cado, você pode fazer uma recapitulação sobre o que estava acontecendo com o povo de Israel. Depois de passarem mais de 400 anos no Egito, muitos deles viviam em total incredulidade e não conheciam quase nada a respeito de Deus e do plano dEle de levá-los a uma terra melhor, prometida com muita antecedência a Abraão.

Era preciso chamar a atenção dessas pessoas e fazê-las confi ar no Deus verdadeiro e no que Ele estava disposto a fazer. A maior difi culdade estava nestes fatos:

• Os israelitas ainda não estavam preparados para o livramento. Não tinham fé sufi -ciente em Deus.

• Muitos se contentavam em viver no cativeiro para não ter que enfrentar as difi cul-dades ao se mudarem para uma terra estranha.

• Os costumes de alguns haviam se tornado tão semelhantes aos dos egípcios que preferiam permanecer no Egito.

Moisés e Arão tiveram bastante trabalho! Mas Deus esteve com eles. A Páscoa de-veria ser comemorada todos os anos, por todas as gerações futuras, não apenas como uma lembrança da libertação da escravidão no Egito, mas também como um símbolo do que Cristo realizaria no futuro, ao libertar Seu povo do cativeiro do pecado.

fessor dos adolescentes. Lembre-se de que para desempenhar essa importante função você precisa de três coisas básicas: (1) amor, (2) vocação para ensinar e (3)

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C. Qualidade

A Fuga dos Escravos

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Êxodo 12:34-51; 13-15

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 25

Texto-Chave: Êxodo 14:13, 14

Lição 5 - 4 de maio de 2019

I. SinopseA história dos israelitas atravessando o Mar

Vermelho lembra a história humana em dife-rentes níveis. Primeiro, conta a história da sal-vação. Deus vem em resgate de Seu povo e o livra da escravidão.

Esta também é a história da tendência hu-mana de oscilar entre a fé e a dúvida. A reden-ção que Deus operou pelos escravos judeus não poderia ter sido mais dramática. Os isra-elitas testemunharam em primeira mão o ex-traordinário poder de Deus para dividir o Mar Vermelho, para que eles fi zessem uma tra-vessia segura. Deus os conduziu por meio de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Que Deus estava nessa situação com Seu povo, estava claro desde o início. Contudo, apesar da evidente direção de Deus, os israeli-tas rapidamente passaram a duvidar dEle e a criticar Moisés e Arão. Quão inconstante pode ser o espírito humano!

Esta história também amplia nossa com-preensão de adoração. A canção do livramen-to em Êxodo 15 é considerada uma das mais profundas expressões de adoração já escritas.

Na realidade, é a canção de todo ser humano, porque todos somos pecadores que precisam desesperadamente da graça de Deus.

Finalmente, é um relato da história humana do amor eterno de Deus por Seu povo. Como Deus demonstrou paciência para com Seu povo de antigamente, assim Ele continua a exibir o mesmo espírito longânimo para com Sua igre-ja. A história dos israelitas atravessando o Mar Vermelho amplia a compreensão de nossa identidade como igreja. Hoje, somos Sua ama-da noiva, por quem Ele morreu para redimir.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Aprender a história da salvação, isto é,

Deus vindo para resgatar pessoas ingra-tas e indignas. (Saber)

• Sentir o espírito de rebelião humano e perceber o desafi o que Deus enfrenta ao lidar com a raça humana. (Sentir)

• Ter uma oportunidade de decidir se vão ou não aceitar a provisão divina da graça. (Reagir)

III. Para explorar• Fé

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• Adoração• Salvação (experiência da)*• Identidade (como igreja)_________* Crença Fundamental no 10.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Esta é uma história sobre fé que circulou

pela internet. Conta de uma pequena congre-gação no sopé das montanhas Great Smoky. Parece que os membros construíram um novo santuário sobre um pedaço de terra cedido por um membro da igreja. Dez dias antes da nova igreja ser inaugurada, o inspetor de prédios local informou ao pastor que a área do esta-cionamento não era adequada para o tamanho da construção. Até que a igreja dobrasse o ta-manho do estacionamento, eles não poderiam usar o novo santuário. Infelizmente, a igreja havia usado cada centímetro de sua pequena área, exceto pela montanha perto da qual ela havia sido construída. Para conseguir mais es-paço para o estacionamento, eles teriam que mover a montanha.

Intrépido, o pastor anunciou na manhã do domingo seguinte que faria uma reunião à noite com todos os membros que tinham “fé que mo-vesse montanhas”. Eles orariam para que Deus removesse a montanha e providenciasse dinhei-ro sufi ciente para pavimentá-la antes do culto de dedicação programado para a semana seguinte.

No horário estabelecido, 24 dos 300 mem-bros da congregação se reuniram para orar. Eles oraram por quase três horas. Às dez ho-ras da noite, o pastor disse o “Amém” fi nal.

“Teremos a inauguração no próximo domingo”, o pastor assegurou a todos. “Deus nunca nos

desamparou antes, e creio que Ele será fi el desta vez também.”

Na manhã seguinte, enquanto ele estava preparando seu estudo, alguém bateu à porta. Quando ele disse “entre”, um construtor apare-ceu, retirando seu capacete enquanto entrava.

“Com licença, pastor. Sou da companhia de construção do município vizinho. Esta-mos construindo um grande shopping cen-ter. Precisamos de muita terra. O senhor não estaria disposto a nos vender um pedaço de terra daquela montanha atrás da igreja? Pagaremos pela terra que removermos e pavimentaremos toda a área sem nenhum encargo – se pudermos fazer isso imedia-tamente. Não podemos fazer nada até que consigamos a terra e ela seja colocada no local apropriado.”

A pequena igreja foi dedicada na semana se-guinte como havia sido planejado originalmente e havia muito mais membros que possuíam “fé que movia montanhas” no dia da inauguração do que houve na semana anterior! (Autor des-conhecido. Extraído de www.servingthelord.com/Miracles/faith.htm)

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Perguntas para consideração: Milagres

como esse produzem fé? Ou será que a fé pro-duz milagres? Vale sugerir: quando avançamos pela fé e agimos convictos de que Deus move-rá a montanha, ocorre o que frequentemente muitos considerariam um “milagre”. Mas se não tivéssemos agido pela fé, o milagre nunca teria acontecido.

No caso dos israelitas, Deus teria partido o Mar Vermelho se Moisés nunca tivesse levanta-do o cajado em sua mão? Pode ser que milagres como a divisão do Mar Vermelho aconteçam porque confi amos o sufi ciente em Deus para dar esse salto da fé?

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C. Qualidade

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

O que mais o impressiona nesta história?Como você conhece a vontade de Deus?

Deus conduziu os israelitas para fora do Egito por meio de uma nuvem e de uma coluna de fogo; consequentemente, era fácil para eles saberem o caminho que Deus estava indicando. Você já desejou que Deus tornasse Sua vontade mais óbvia em sua vida? Embora Deus normal-mente não revele Sua vontade por meio de nu-vens ou fogo, Ele ainda está muito interessado em oferecer Sua orientação. Como Deus torna Sua vontade conhecida hoje?

Como você explicaria o texto (Êxodo 14:4, VARA) no qual Deus diz: “Endurecerei o cora-ção de Faraó”? Pesquise os comentários para ver como alguns estudiosos interpretam esse texto confuso.

Reflita sobre a resposta de Moisés às recla-mações das multidões em Êxodo 14:13 e 14. À luz dessa declaração de fé, não é surpresa en-contrar Moisés na Galeria da Fé de Deus regis-trada em Hebreus 11. Compare a história em Êxodo 14 com o legado de Moisés registrado em Hebreus 11:23-29. O que se assemelharia hoje a ter a fé que Moisés teve? Que riscos isso envolveria para você?

Quais são alguns “exércitos de Faraó” co-muns hoje em dia que tentam nos impedir de seguir a Deus? Como podemos confiar no po-der de Deus para sepultar esses exércitos que ameaçam nos destruir?

Logo depois que os israelitas foram liberta-dos de Faraó, a Bíblia registra: “Depois Moisés conduziu Israel desde o Mar Vermelho até o de-serto de Sur. [...] E o povo começou a reclamar a Moisés, dizendo: ‘Que beberemos?’” (Êxodo 15:22-24).

Você já teve uma experiência com Deus de sentir-se no alto da montanha, que foi seguida pelo vale do desespero? Em sua opinião, por que você acha que isso acontece com frequência?

Como os israelitas puderam se esquecer tão rapidamente do quanto Deus havia sido fiel em tirá-los do Egito?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. O método de guiar os judeus por meio de uma nuvem e fogo era algo familiar no mun-do antigo. Era prática comum entre os persas e gregos usar fogo e fumaça como sinais em suas marchas. De acordo com um bem conhe-cido papiro, o comandante de um exército egíp-cio é denominado “uma chama na escuridão à frente de seus soldados”. Semelhantemente, o Senhor também usou fogo e nuvens para ma-nifestar-Se como o líder e general de Seu exér-cito (ver Êxodo 15:3 e 6). (Fonte: Barnes’ Notes, Informação eletrônica.)

2. Discuta o seguinte comentário de Ellen G. White: “Muitas vezes, a vida fica cercada de pe-rigos, e parece difícil cumprir nossos deveres. A imaginação nos leva à beira da ruína. Nessas horas, nós podemos ouvir claramente a voz de Deus nos dizendo: ‘Avancem!’ Devemos obede-cer à Sua ordem, mesmo que nossos olhos não consigam enxergar através da escuridão e que sintamos as ondas geladas batendo em nossos pés. Aqueles que decidem só obedecer quando todas as sombras de incerteza desaparecerem e não houver mais perigo algum de fracasso ou derrota, nunca, absolutamente, vão obedecer; mas a fé insiste corajosamente em avançar. O caminho pelo qual Deus nos guia pode se es-tender através do deserto ou passar pelo meio do mar, mas é um caminho seguro” (Os Esco-lhidos, p. 173).

3. Êxodo 14:3 mostra este interessante de-talhe da história: “O faraó pensará que os isra-elistas estão vagando confusos, cercados pelo deserto.” Originalmente, Moisés pretendia ir à Terra Prometida através do deserto, mas Deus o guiou em direção ao sul. Ouvindo essa notícia, o Faraó sabia que eles estavam completamente

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Uma estratégia de ensino que pode ser bastante efi caz é convidar os alunos a se envolverem no drama da história. Uma maneira de usar essa técnica na

história dos israelitas atravessando o Mar Vermelho é convidá-los a reescrever a canção do livramento (Êxodo 15:1-18), usando uma linguagem moderna. Depois, peça

que os alunos dividam essa “canção” em partes e a apresentem como uma peça.

a se envolverem no drama da história. Uma maneira de usar essa técnica na história dos israelitas atravessando o Mar Vermelho é convidá-los a reescrever a

Dicas pa

ra ensinar

cercados, logo que as águas do Mar Vermelho então se estendiam até Bitter Lakes [Lagos Amargos]. (Nos tempos antigos, o Mar Vermelho se estendia muito mais ao norte do que atual-mente.) Por isso, o Faraó imaginou que eles fi ca-riam encurralados contra o Mar Vermelho. Mas a visão de Deus é muito mais ampla que a visão do homem. Quando não somos capazes de ver uma saída para circunstâncias terríveis, Deus conhece um milhão de maneiras de nos livrar.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Divida os alunos em pequenos grupos e peça

que cada grupo crie uma lista intitulada “As Dez Maneiras Mais Efi cazes Para Desenvolver a Fé”. Encoraje cada grupo a discutir maneiras espe-cífi cas pelas quais podemos desenvolver nossa fé. Depois peça que cada grupo partilhe sua lista com toda a classe da Escola Sabatina. Após terem ouvido todas as listas, peça que o grupo escolha as melhores sugestões de cada lista para compor uma outra lista com os dez melhores itens.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:

A história do livramento que Deus operou por Israel destaca as confusas realidades da fé. Parece que toda jornada espiritual é com-posta de altos e baixos. No caso de Israel, não muito tempo depois de experimentarem o ma-ravilhoso livramento de Deus através do Mar Vermelho, eles começaram a reclamar que Deus os havia abandonado. Eles lamentaram: “Devíamos ter permanecido no Egito em vez de vir ao deserto para morrer.” Porque a história deles muitas vezes refl ete a nossa própria, esta lição oferece uma oportunidade ideal para explorar maneiras pelas quais podemos manter nossa fé fi rme, seja em meio a jardins fl oridos ou em desertos.

Esta história também proporciona uma ma-ravilhosa metáfora da salvação. Da mesma forma que Deus interveio em favor de Seus fi lhos no passado, Ele está ansioso para guiar Seus fi lhos hoje. O livramento vem da parte de um Deus gracioso.

Finalmente, esta história provê vislumbres sobre adoração. Exatamente como Moisés li-derou o povo de Deus na Canção de Livramen-to, depois da travessia do Mar Vermelho, nos-sa adoração deve ser em resposta à provisão de Deus a nós. Adoramos nosso maravilhoso Deus porque, em Cristo, Ele proveu um meio de escape do pecado e da morte. O que mais podemos fazer senão cantar louvores a Ele?

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 25.

ANOTAÇÕES

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Acampantes Insatisfeitos Texto Bíblico:

Êxodo 15:22-27; 16-18

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 26

Texto-Chave: Êxodo 15:26

Lição 6 - 11 de maio de 2019

I. SinopseA história dos israelitas peregrinando pelo

deserto está ligada à nossa história hoje de di-ferentes maneiras. Primeiro, encontramos uma lição sobre contentamento. Deus Se manifestou de formas dramáticas aos israelitas. Dividindo o Mar Vermelho para uma travessia segura, sub-mergindo o exército de Faraó, guiando-os por meio de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite, fornecendo codornizes e maná para seu sustento, transformando uma rocha num poço artesiano – são apenas algumas das maneiras pelas quais Deus cuidou de Sua na-ção escolhida. Contudo, eles reclamavam que não era sufi ciente. Ainda hoje é fácil reclamar diante de manifestações sobrenaturais da gra-ça de Deus? Quando aprenderemos as lições de simplicidade? Paz? Contentamento?

Esta é também uma história sobre confi an-ça. Vez após vez Deus demonstrou ser confi á-vel. É difícil compreender por que os israelitas ainda duvidavam de Deus. Apesar de tudo, Ele sempre cuidava deles. Sempre! E contudo, a despeito da fi delidade de Deus, com tanta fre-quência a dúvida os levava a não confi ar no Pai.

Esta história também toca na questão do enfado. Se não formos cuidadosos, tam-bém podemos nos tornar tão concentrados em nós mesmos que até o Criador e Man-tenedor de toda a vida Se torne enfadado por causa de nossa mesquinhez. Devemos reconhecer as manifestações divinas como tais e guardar-nos de nos tornarmos exces-sivamente concentrados em nós mesmos, a ponto de não mais nos maravilharmos com o Todo-Poderoso.

Resumindo, esta história descreve a gra-ça de Deus por Seus fi lhos. Exatamente como Deus guiou Seu povo no mundo antigo, Ele anseia moldar e guiar Seu povo hoje. Esta história desafi a a todos – jovens e idosos, in-distintamente – a confi ar em Deus e seguir Sua direção.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Compreender que Deus é absolutamente

confi ável. (Saber)• Estar sensível às realidades sobrenatu-

rais que ocorrem na vida comum. (Sentir)• Ser desafi ados a confi ar plenamente em

Deus. (Reagir)

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

ENSINANDO

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C. Qualidade

III. Para explorar• Contentamento/Paz• Simplicidade• Enfado• Confi ança• O sábado

ENSINANDO

no acordo. Mas quando a vida se tornou desa-gradável, Lucas culpou a Deus.

Infelizmente, cristãos mornos como Lucas são tão comuns quanto os frios. Eles estão quentes quando o barco está navegando com tranquilidade, mas quando a turbulência os atinge eles reclamam de Deus durante toda a tempestade.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:O tipo de fé demonstrado por Lucas não é no-

vidade. No mínimo é tão antigo quanto o povo de Israel. Quando Deus estava agindo como Deus – castigando os caras maus com pragas, abrin-do o Mar Vermelho, transformando uma rocha numa fonte de água, e assim por diante – então eles entravam no jogo de confi ar. Mas quando as coisas fi cavam difíceis, a fé desaparecia.

A história de confi ar em Deus é a mesma hoje. Haverá tanto milagres quanto miséria. A ques-tão fundamental é: Você confi ará em Deus todo o tempo?

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

O que chama sua atenção nesta história?Por que você acha que os israelitas eram

tão inconstantes em sua fé? Você já vacilou em sua confi ança em Deus?

Considere este texto: “Ali, no deserto, to-dos eles começaram a reclamar contra Moi-sés e Arão.” O que você deduz do detalhe de que “todos” participaram da lamentação? O que isso nos ensina sobre a pressão de grupo? Os israeli-tas disseram a eles: “Quem dera a mão do Senhor nos tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deser-to para fazer morrer de fome toda esta multidão!”

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Não que Lucas não confi asse em Deus. Ele

confi ava – desde que Deus Se comportasse como Deus. Isso signifi cava que Deus precisava ser um “Papai Noel” celestial, que distribuísse muita saúde e felicidade. Ele também esperava que Deus mantivesse sua conta bancária cheia de dinheiro.

Por algum tempo, Lucas foi muito religio-so. Ele se dava bem nas aulas sem estudar (“Apenas confi ei em Deus e Ele me deu sabe-doria”, disse ele), conseguiu um carro conver-sível novo no Natal (“a empresa do papai foi bem neste ano”), seu rosto não tinha espinhas (“sorte na genética, eu acho”), e ele namora-va uma garota cuja aparência era de parar o trânsito.

Mas então algumas coisas ruins quebraram a vida de porcelana de Lucas. Em um ano, os negócios de seu pai fracassaram, sua namora-da se envolveu com o capitão do time de bas-quete, e ele dormiu enquanto estava dirigindo e bateu o carro num poste.

De repente, Deus não estava Se comportan-do como Deus. Pelo menos foi o que pareceu a Lucas. Como posso confi ar em Deus, Lucas se perguntava, se minha vida está desse jeito?

No fi m das contas, a fé que Lucas tinha era condicional: Ele desempenharia sua parte como cristão, contanto que Deus cumprisse Sua parte

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(Êxodo 16:3). Você acha que os israelitas estavam exagerando um pouco? O comentário sobre mor-rer no Egito não lhe parece melodramático de-mais? Explique sua resposta.

“Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: ‘Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?’” (Êxodo 17:3). Como é possível que os israelitas reclamassem por cau-sa da sede, tão pouco tempo depois de Deus cui-dar da fome deles, providenciando o maná? Você consegue pensar em outros exemplos da Bíblia em que as pessoas reclamaram para Deus? (Jonas, Jeremias, Elias, etc.) Identifique coisas comuns que permeiam todas as histórias.

Envolva os alunos num debate sobre o que significa “confiar em Jesus” hoje. Explique que “confiar em Jesus” simplesmente significa acreditar que Jesus estava certo quanto ao que Ele ensinou. Se confiarmos nEle, então vivere-mos de acordo com Seus ensinos. Para tornar esse conceito prático, vá até o Sermão da Mon-tanha (Mateus 5-7) e questione os jovens sobre o que significa em termos práticos confiar em Jesus nas áreas de nossa vida sobre as quais Ele fala. Por exemplo, leia Mateus 5:27-30 e de-pois pergunte o que significa confiar em Jesus no que diz respeito à pureza sexual; leia Mateus 6:25-34 e pergunte o que significa confiar em Jesus em meio às nossas preocupações; leia Mateus 7:1-5 e discuta confiança em Deus à luz de nossa propensão para julgar os outros. No fim, ajude os alunos a perceberem que “confiar em Jesus” significa acreditar e nos comportar-mos de tal forma que demonstre que aceita-mos como verdadeiras as coisas que Ele disse. É simples.

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Em Êxodo 16:25-28 Moisés diz aos israelitas que eles não encontrariam o maná no sábado. Eles poderiam recolher uma porção dobrada

na sexta-feira, que o maná não cheiraria mal nem criaria bicho (Êxodo 16:24). Note que a ob-servância do sábado fazia parte da cultura ju-daica antes mesmo de Deus ter-lhes dado os Dez Mandamentos.

Ainda hoje, Deus convida Seu povo escolhi-do a lembrar-se do sábado. Exatamente como essa foi uma questão de confiança para os is-raelitas de antigamente, o sábado permanece como uma questão de confiança em Deus para os verdadeiros seguidores hoje. Como assim? Jon Paulien sugere três razões:

1. O sábado é a resposta ideal para o que Jesus tem feito por nós. O sábado nos lembra de descansar de nosso esforço contínuo para sermos suficientemente bons. Para parar de pecarmos. Para conquistarmos o Céu da nossa maneira. E em nosso frenesi para sermos su-ficientemente bons, Deus nos dá o presente do sábado como um lembrete para descansar. A obra é concluída com Cristo na cruz. A satisfa-ção de estar apenas com Ele. Descanso.

“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas. Esforcemo- nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, seguindo o mesmo exem-plo de desobediência” (Hebreus 4:9-11, VARA).

2. O sábado é um teste ideal de lealda-de a Deus. Mesmo os não cristãos acreditam que não se deve roubar, ou matar ou mentir. A maioria deles observa nove dos Dez Manda-mentos. Mas apenas alguns guardam todos os mandamentos – incluindo o quarto mandamen-to. Por que a ordem: “Lembra-te do sábado…” é tão importante? É importante porque é um símbolo da confiança em Deus. Não é lógi-co. Descansar no sábado simplesmente por-que Deus diz assim é uma ideia absurda para aqueles que não confiam em Deus. Mas por-que Deus é um amigo pessoal em quem po-demos confiar plenamente, nós obedecemos. E essa é toda a lógica que Seus verdadeiros seguidores precisam.

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todas as nossas necessidades (no que os israelitas falharam no deserto), não precisaremos atender ao apelo de um comercial que afi rma que não po-demos ser felizes se não tivermos o mais recente e mais famoso produto do mercado. Como a con-fi ança em Deus muda nossa perspectiva a respeito de necessidades?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta lição oferece uma oportunidade ideal

para convidar os alunos a confi arem plenamen-te em Deus em relação às suas necessidades. A graça mostrada pelo Senhor aos israelitas ao cuidar de todas as necessidades deles é a mesma graça que Deus anseia demonstrar aos Seus fi lhos hoje. Uma das maneiras pelas quais adotamos o estilo de vida da confi ança é por meio da observância do sábado. O resultado de confi ar verdadeiramente em Deus sempre é paz e contentamento.

Muitas pessoas hoje lutam com um espírito de inquietação e aborrecimento. Elas se ilu-dem com a ideia de que serão felizes quando tiverem um carro novo ou um(a) namorado(a) mais bonito(a) ou um trabalho melhor. Mas o seguidor maduro de Cristo descobre a alegria de confi ar plenamente em Deus. Por meio de uma vida de simplicidade e confi ança extrema em Jesus, podemos experimentar uma aventu-ra de fé que realmente é de outro mundo. Se os israelitas tivessem confi ado plenamente em Deus no deserto, não teriam duvidado de Seu cuidado por eles. Talvez então tivessem desfrutado os incríveis milagres com os quais Deus os abençoou, em vez de reclamarem que o Senhor os estava fazendo perambular.

3. O sábado é o símbolo ideal de seguir a Jesus inteiramente. Jesus guardou o sába-do. Dessa forma, Ele deixou um exemplo para Seus seguidores.

Ruby Free é uma mulher cristã sincera que tem impressionado centenas de pessoas para a causa de Cristo. Qual o seu segredo? Ela vive motivada por um lema simples: “Sim, Senhor!”

Essa é a motivação do remanescente de Deus. A oração dos que confi am completamen-te em Cristo será: “Se Jesus guardava o sábado e Ele me pede para fazer o mesmo, então mi-nha resposta é: Sim, Senhor!”

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Traga várias revistas e peça que os alunos

analisem as propagandas nelas. Destaque que algumas das mentes mais brilhantes do mundo se dedicam a nos vender a mensagem de que: “Seremos felizes quando tivermos uma carro mais rápido e férias mais demoradas, quando ostentarmos coxas mais delgadas e músculos maiores, quando tivermos uma pele mais bron-zeada e dentes mais brancos.” Anunciantes têm nos convencido de que precisamos gastar dinheiro para alterar cada parte de nosso cor-po, exceto nossos músculos da unha do pé (e isso é apenas uma questão de tempo até que alguém invente uma máquina e um comercial para promovê-la).

Convide os alunos a olharem novamente as pro-pagandas, mas desta vez para examiná-las com a “lente da confi ança em Deus”. Em outras palavras, se confi armos totalmente em Deus para atender

35

LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia.

A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 26 .

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Um dos objetivos do ensino efi caz é convidar os aprendizes a experimentar a emoção da história. Para que ocorra o aprendizado que transforma vida, os

professores devem tentar fazer mais do que simplesmente propagar a informação. Para que a lição seja memorável, os alunos devem sentir a história.

Refl ita sobre todas as emoções manifestadas nesta história dos israelitas no de-serto e tente envolver os alunos de maneira a ajudá-los a sentir essas emoções. Por exemplo, você poderia arranjar a classe da Escola Sabatina como um tribunal. Escolha uma pessoa que seja o advogado de defesa (representando Moisés e/ou Deus) e outra pessoa que represente os interesses da classe como se fosse o povo de Israel. Deixe que os alunos preparem seus casos e depois argumentem sobre a justiça ou injustiça da experiência que os israelitas tiveram que passar. Quanto mais infl amado o tribunal se tornar, melhor! Afi nal de contas, é a emoção que fi xará permanentemente a mensa-gem na mente deles.

a emoção da história. Para que ocorra o aprendizado que transforma vida, os professores devem tentar fazer mais do que simplesmente propagar a informação.

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C. Qualidade

Pacto de Amor Texto Bíblico: Êxodo 19-24

Comentário: Os Escolhidos, capítulos 27,

29, 32

Texto-Chave: Êxodo 19:3-5

I. SinopseOs israelitas foram tirados de uma vida de

escravidão e conduzidos a um lugar onde po-deriam iniciar uma nova vida com novas pos-sibilidades. Mas a ideia de ser fi lhos de Deus era nova também. A religião do Egito havia corrompido tanto os fi lhos de Abraão que eles não tinham ideia do que signifi cava servir ao Deus chamado Jeová. E muito semelhante a uma apresentação desajeitada entre dois es-tranhos, o relacionamento entre Deus e Israel começa com a surpresa de como Deus era e o que Ele desejava deles.

O próprio fundamento do relacionamento de Deus com Israel estava baseado na realidade de seu livramento. “Vocês viram o que fi z ao Egi-to e como os transportei sobre asas de águias e os trouxe para junto de Mim” (Êxodo 19:4). Livres da opressão da escravidão e da in-fl uência da idolatria, os israelitas foram es-colhidos para entrar num outro capítulo do concerto de Deus com a humanidade (um relacionamento de compromisso legal con-traído entre duas partes) – para ser um povo com um propósito para o mundo. Ellen White

afi rma que “Deus honrou os hebreus ao fazer deles os guardiães e defensores da Sua lei, mas eles deveriam considerá-la um depósito sagrado para todo o mundo. Os preceitos dos Dez Mandamentos são adaptados ao modo de vida das pessoas em todos os lugares e foram dados para instrução e governo de todos” (Os Escolhidos, p. 183).

Do mesmo modo que todo relacionamento saudável tem regras que exprimem a maneira de pensar e de se comportar em relação um ao outro, assim Deus e Israel fi zeram um concerto sagrado. Os Dez Mandamentos eram uma sé-rie específi ca e eterna de preceitos que clara-mente resumiam o acordo legal contraído com Deus, que também afetava o relacionamento deles com os outros. O princípio básico de to-dos os mandamentos era o apelo para amar a Deus com “toda a alma e força”. Tal abordagem veemente para pensar e acreditar poderia po-tencialmente instar um mundo concentrado em si mesmo e ignorante a voltar-se para seu Criador. Esta lição conta a história de como es-sas leis foram transmitidas e sua intenção.

II. ObjetivosOs alunos deverão:

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Lição 7 - 18 de maio de 2019

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• Pensar sobre a natureza e propósito da lei de Deus. (Saber)

• Perceber o desejo ardente de Deus por um relacionamento íntimo com as pessoas por meio dos mandamentos que Ele dá. (Sentir)

• Escolher viver em harmonia com o Deus que os redimiu do pecado. (Reagir)

III. Para explorar• Grande confl ito1

• Fidelidade• Lei de Deus2

_________1. Crença Fundamental no 8.2. Crença Fundamental no 19.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Kenneth James administrava uma grande

vila de apartamentos. O compacto complexo de apartamentos tinha extrema necessidade de manutenção, cuidado e reparo. Assim, Ken contratou uma excelente equipe de apoio em quem ele colocou elevadas expectativas. Ken tinha três regras para a equipe de apoio:

1. Sempre ser bondosos e atenciosos com os moradores – não importavam as circunstâncias.

2. Sempre estar dispostos a fazer as peque-nas coisas que transmitiam aos moradores o sentimento de conforto e amparo.

3. Sempre prometer menos e realizar mais. Quando uma pia estava vazando ou uma

porta precisava ser consertada, a equipe de Ken obedecia fi elmente às regras simples que foram comunicadas a todos os empre-gados. Algumas vezes um membro da equipe

deixava de cumprir uma das três regras e Ken o levava até seu escritório e lhe mostrava fotos dele mesmo e das pessoas que viviam no complexo. Ele lembrava a pessoa: “Estas pes-soas estão aqui porque nós estamos aqui. Te-nho amizade com muitas delas e espero fazer amizade com as demais. Se deseja trabalhar aqui, você precisa ser bondoso, fazer as peque-nas coisas e realizar mais do que prometer.”

Com o passar do tempo, a equipe de manu-tenção começou a perceber o impacto de tal serviço ético e começou a orgulhar-se daquele esquema. Trabalhar para Ken e para os mora-dores do complexo de apartamentos se tornou uma alegria, e as “regras” se tornaram uma alegria, e enfi m uma segunda natureza.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:

É possível que guardar a lei de Deus no co-ração, como declara Hebreus 10:16 e Jeremias 31:33, ocorra por meio de um processo seme-lhante ao descrito na ilustração acima?

O que veio primeiro: o orgulho, a alegria ou a obediência?

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos o texto bíbli-

co de Estudando a História, faça as perguntas a seguir:

• Em Êxodo 24:10 diz que Moisés e outros “vi-ram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safi ra, como o céu em seu esplendor”. A tradição hebraica diz que os Dez Mandamentos fo-ram cortados do piso de safi ra. Compare esse verso com Números 15:38-40. Por que você acha que os pingentes deveriam ter um cordão azul? De que cor é a safi ra?

• Um concerto é um acordo legal entre duas partes. Onde nesta história você percebe

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alguns elementos de um concerto? Verifi-que também a seção Versos de Impacto.

• Por que você acha que Moisés ficou na montanha durante 40 dias e 40 noites?

• Por que você acha que esta história de Deus dar Sua lei ao povo é importante hoje?

• Quando a lei de Deus foi dada aos filhos de Israel, eles já haviam sido libertados do Egito e de seus opressores. Como você descreveria a relação entre salvação (ser redimido pela graça de Deus) e obedecer à Sua lei?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A. Vendo a Face de Deus Frequentemente se refere à lei de Deus

como a “transcrição de Seu caráter”. Se pensar nos traços de caráter das pessoas, você con-segue pensar também nas regras pelas quais elas vivem. De muitos modos, a lei de Deus, mesmo na forma de uma lista de coisas para fazer e não fazer, esboça e projeta o que Deus é.

Por que, para nós, é tão importante “não matar”? Porque Deus é a fonte de vida e Ele considera a vida sagrada. Nós “não mentimos” porque Deus é a verdade. Devemos permane-cer fiéis ao nosso cônjuge porque Deus é puro e fiel – sempre. Em cada mandamento há um caráter permanente que comunica algo sobre quem Deus é. Examinem os Dez Mandamen-tos em grupos ou pares e observem não ape-nas o que Deus deseja que vocês façam ou não façam, mas investiguem e notem o que cada mandamento diz sobre o caráter de Deus.

B. A Pedra Azul, o Trono e CristoA tradição hebraica diz que a lei de Deus foi

retirada como um sólido pedaço de pedra de safira de um lugar específico no Monte Sinai. A Bíblia parece sustentar essa ideia também:

Em Êxodo 24:10 a Bíblia diz que Moisés e outros “viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor”. Quan-do o profeta Ezequiel teve a visão do trono de Deus, há uma significativa semelhança com o que Moisés viu na montanha: “Acima da cober-tura curva havia uma coisa parecida com um trono feito de safira. Nele, estava sentado al-guém que parecia um homem” (Ezequiel 1:26, NTLH). Pode ser que a lei de Deus tenha sido retirada do próprio trono de Deus. Além disso, foi ordenado aos israelitas para guardarem a lei de Deus usando pingentes na orla de suas roupas, presos por um cordão azul (Números 15:38-40).

Outras passagens identificam uma rocha específica na montanha que, quando golpea-da, proveu água para os filhos de Israel (Êxodo 17:6). Em 1 Coríntios 10, Paulo afirma que os israelitas “todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espi-ritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (ver-sos 3 e 4). Até a cena do trono de Deus no Céu descrita no último capítulo da Bíblia faz uma ligação entre o trono eterno de Deus e a água que flui dele: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro” (Apocalipse 22:1). Há uma interessante ligação entre a lei de Deus, Seu trono e Seu Filho, Jesus Cristo.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Peça que cada aluno responda à seguin-

te pergunta: Se todas as pessoas no mundo guardassem totalmente um dos Dez Manda-mentos, qual produziria o maior impacto so-bre o bem-estar da humanidade? Peça-lhes para escreverem num pedaço de papel aquele que eles acham que mais mudaria o mundo,

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

ANOTAÇÕES

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulos 27, 29, 32.

Incentive os alunos a usarem uma concordância para pesquisar um assunto, uma palavra ou tema. Uma concordância é um índice de toda palavra usada na

Bíblia e onde ela se encontra. Por exemplo, se os alunos desejarem continuar o estudo desta semana, eles po-

dem procurar numa concordância a palavra “trono”, e descobrirão que essa palavra é usada pelo menos 150 vezes na Bíblia e encontrarão onde está cada referência. Algu-mas passagens podem ser irrelevantes, mas outras podem ser esclarecedoras. É muito animador vê-los fazendo descobertas e pesquisando por sua própria iniciativa. Quando os capacitamos com as ferramentas de estudo, eles podem ser “pensadores e não me-ramente refl etores”.

uma palavra ou tema. Uma concordância é um índice de toda palavra usada na Bíblia e onde ela se encontra.

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ra ensinar

e então peça-lhes para fazerem duplas e compararem as anotações. Peça que a classe partilhe que mandamento eles escolheram e por quê.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:No Egito, os fi lhos de Abraão, Isaque e Jacó

se esqueceram de quem era Deus e de quem eles também eram. Quando Deus livrou Seus fi lhos dos opressores, eles não sabiam quem Ele era. A lei lhes foi dada de duas maneiras gerais: amar a Deus com todo o coração, alma e força, e por meio dos “faça e não faça” mais específi cos dos Dez Mandamentos. Esses man-damentos não foram dados para que eles ob-tivessem salvação, mas foram dados para

capacitá-los a conhecer mais plenamente Aquele que os havia salvado.

Todo relacionamento permanente está es-truturado por regras. A lei de Deus era retrato de Sua bondade e justiça. E, ao guardarmos os Dez Mandamentos, passamos a conhecê-Lo mais plenamente. A ordem divina para sermos fi éis, honestos, abnegados, dispostos, reve-rentes e ligados a Deus como Criador apenas enriquecerá nossa compreensão sobre Ele. Era plano de Deus que as pessoas experimen-tassem essas qualidades em sua própria vida para que aqueles no mundo que não conheciam a Deus fossem atraídos pelo caráter dos fi lhos que viviam em harmonia com Sua lei. O que aconteceria em nosso mundo se vocês permi-tissem que a lei de Deus fosse escrita em seu coração e em sua vida?

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Deus Muda de Ideia

Texto Bíblico: Êxodo 32-34

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 28

Texto-Chave: Êxodo 32:9-11

I. SinopseA história da viagem de Israel à vida prome-

tida na terra que manava lei e mel é permeada de momentos de desobediência e descrença. Entre os muitos milagres da mão guiadora e terno cuidado de Deus, era difícil romper as tendências para o pecado e a idolatria. A lição desta semana indica um ponto fundamental na liderança de Moisés e retrata quão difícil é in-terromper os hábitos do pecado.

Enquanto Moisés passava tempo com o Senhor na montanha, os sinais da presença constante de Deus continuavam visíveis. Al-guns pensaram que algo devia ter acontecido a Moisés. Em vez de refl etir sobre as maneiras pelas quais Deus os havia guiado no passado e descansado confi antes nEle, eles permitiram que a mente fi casse ociosa. A crença inativa na promessa de Deus produziu o fruto da des-crença, e alguns dos israelitas pressionaram Arão a fazer um bezerro de ouro e instituir um novo festival de adoração.

Deus informou Moisés sobre o compor-tamento dos israelitas e tomou a decisão de destruí-los e dar início a uma grande nação a

partir de Moisés. Na verdade, Moisés teria sido o novo Abraão – o patriarca de uma grande na-ção. Porém, Moisés exibiu liderança abnegada e humildade semelhante à de Cristo ao sugerir outro meio. Ele apelou a Deus para mudar de ideia e poupar o povo, mesmo que isso signifi -casse riscar seu próprio nome do livro da vida. A oração sincera de Moisés impeliu Deus a ter compaixão e a dar ao povo uma outra chance. Embora a cena desta história esteja cheia de desgraça, ela contém algumas imagens pode-rosas da graça e justiça divinas que vão além das nossas propensões humanas, e revela a terna humildade que Moisés demonstra em fa-vor de seu povo.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Descobrir de que maneiras os aconte-

cimentos expõem o caráter de Deus, do povo e dos líderes. (Saber)

• Sentir o zelo de Deus por um povo que O ama e Lhe obedece. (Sentir)

• Resolver tomar sua posição ao lado de Deus, não importa se as tentações estão perto ou longe. (Reagir)

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Lição 8 - 25 de maio de 2019

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III. Para explorar• Adoração• Ira• Idolatria• Pressão de grupo

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:

O atum na história mencionada aprendeu a evitar o perigo por meio da distância, mas o que acontece quando a tentação e o pecado es-tão saltando, gritando e dançando exatamente diante de você, enquanto Moisés permanecia no montanha? Antes que eles percebessem, muitos estavam adorando a um bezerro de ouro e afi rmando: “Este é o deus que nos tirou do Egito.” Considere como os israelitas reagi-ram e aprenderam a lição na história bíblica desta semana.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, faça as pergun-tas a seguir:

Quando você lê esse texto bíblico, que pa-lavras ou frases sobressaem como fundamen-tais para a história?

Quem são os personagens principais men-cionados e como seu caráter e personalidade se refl etem nesse evento?

O que choca sobre a atitude e comporta-mento de Deus nesta história?

O que é raro sobre Moisés e sua atitude e comportamento nesta história? (Você pode precisar ler o restante da história para ter um quadro completo.) Que evidência você vê nesta história sobre a reputação de Moisés de ser um homem de muita humildade?

Por que você acha que era fácil para os isra-elitas escorregarem e adotarem um compor-tamento pecaminoso? Quanto tempo duravam os milagres que Deus realizava em favor dos is-raelitas para fazer com que eles mantivessem sua confi ança nEle? Isso é verdadeiro para as pessoas hoje? Que tipo de paciência deve ria ser manifestada por aqueles que são novos na fa-mília de Deus? As pessoas que levaram Israel

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias pa-

lavras:Um grupo de pesquisadores estava es-

tudando os tipos de alimentação do atum da costa sul da Austrália. Ocorreu uma peque-na falha no programa quando um grande tu-barão-branco saltou uma cerca elétrica que circundava o reservatório de peixes na água. Naturalmente, no princípio o tubarão se ban-queteou com o atum antes que os pesquisa-dores o notassem na área. O que surpreendeu foi o meio que o atum descobriu para escapar do tubarão faminto. Os observadores percebe-ram que toda vez que o tubarão subia à super-fície, os atuns se precipitavam para o fundo; e quando o tubarão ia para o fundo, os atuns nadavam para a superfície. Basicamente, os atuns aprenderam a escapar de ser comidos, colocando-se a uma distância segura do tuba-rão todas as vezes.

Faz sentido evitar a tentação de um modo semelhante. Mas quão realista é “evitar” a tentação ou sempre “correr em outra direção” quando surge a oportunidade para um compor-tamento dúbio? Por um lado, precisamos evitar a tentação ao nos colocarmos longe dela. Por outro lado, podemos nem sempre conseguir evitar as circunstâncias que nos tentam, assim precisamos acreditar tão fi rmemente na Pala-vra de Deus e em Sua direção para que perma-neçamos em pé, mesmo quando tivermos que encarar a tentação de frente.

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a pecar foram tratadas com severidade? Que evidência da misericórdia de Deus é revelada com referência a elas? Elas tiveram uma chan-ce para explicar ou para fazer o que era certo?

O que você interpreta como a mensagem que Deus tem para você nesta história?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A história desta semana está repleta de alguns vislumbres surpreendentes sobre as qualidades de bons líderes e sobre o caráter da graça divina misturada com Sua decidida insistência quanto à lealdade. Percebemos como nossos hábitos pecaminosos demoram para morrer e como os milagres na verdade não intensificam nossa crença da maneira que pensamos que deveriam. Enquanto você discu-te esta história com sua classe, considere os seguintes fatos que vêm à tona.

Sobre Moisés e MansidãoMoisés tem a reputação de ser um homem

manso. Contudo, imagens de um profeta de Deus, inflamado, empunhando uma vara, que partiu o Mar Vermelho também são muito reais. Onde o vemos como manso? Considere a ma-neira que ele reage à decisão divina de desistir de Israel e começar tudo de novo.

Deus nega Israel – Antes, Deus havia Se referido aos israelitas como “Meu povo” cerca de 20 vezes (Êxodo 3:7; 3:10; 5:1; 7:4; 7:16, etc.). Contudo, quando os israelitas se rebelaram e fizeram o bezerro de ouro, Deus os repudia ao dizer a Moisés: “Desça porque o seu povo, que você tirou do Egito, corrompeu-se” (Êxodo 32:7). Deus está completamente farto deles e diz: “Deixe-Me agora, para que a Minha ira se acenda contra eles, e Eu os destrua. Depois fa-rei de você uma grande nação” (Êxodo 32:10). Agora Moisés poderia ter se sentido lisonjeado com tal oportunidade – uma chance de começar de novo e se tornar o novo pai do povo escolhido

do Senhor. Porém, Moisés rogou a Deus para poupar a multidão desobediente e chegou a dizer: “Mas agora, eu Te rogo, perdoa-lhes o pecado; se não, risca-me do Teu livro que es-creveste” (Êxodo 32:32). Enfim, Moisés, em sua abnegação, convenceu Deus a lhes dar outra chance. Você já pensou nas coisas importantes que tornam as pessoas importantes? Pense nos personagens bíblicos e no que eles real-mente fizeram que os tornaram notáveis.

Sobre OraçãoOutra discussão intrigante diz respeito à na-

tureza da oração e se nossas orações podem realmente levar Deus a fazer algo diferente do que Ele planejava. Ellen White argumenta sobre isso no livro Os Resgatados: “O mesmo Salvador está tão disposto a ouvir a oração de fé hoje como quando andava visivelmente na Terra. O natural coopera com o sobrenatural. Faz parte do plano de Deus nos conceder, em resposta à oração de fé, aquilo que não nos da-ria se não pedíssemos com fervor” (Os Resga-tados, p. 268, 269).

Como essa afirmação afeta a forma como

devemos orar? Como afeta a frequência com que devemos orar? Como afeta o motivo de nossas orações?

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Divida os alunos em grupos de dois ou três

para o seguinte exercício. Peça que cada aluno faça uma lista de cinco a dez dos maiores even-tos, começando com o Êxodo, no qual Deus in-confundivelmente proveu proteção e cuidado para Israel. Depois, do outro lado da página, peça que eles façam uma lista semelhante de formas pelas quais eles têm visto Deus atuar na vida deles. Peça-lhes para partilhar a lista com os membros do grupo.

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PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

ANOTAÇÕES

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 28.

É importante o professor promover a integração da liderança da igreja e dos pais com a classe de adolescentes. Apresente a ideia aos alunos e peça que su-

giram nomes de pessoas que eles gostariam que fossem convidadas para estar na classe. Combine antecipadamente com elas o tema de estudo e peça que parti-

cipem dando contribuições sobre assuntos que não foram abordados na lição ou que possam ser melhor explorados. Duas sugestões relacionadas ao tema desta semana são a existência de livros de registros no Céu (mencionados quando Moisés intercedeu pelo povo – Êxodo 32:31-33) e a ordem que Deus mandou Moisés transmitir ao povo, re-lacionada à aparência e ao comportamento deles depois que os rebeldes foram punidos (Êxodo 33:3-6).

O capítulo 28 do livro Os Escolhidos e um bom comentário dos capítulos 32 e 33 de Êxodo podem ser ferramentas úteis na ampliação do assunto.

giram nomes de pessoas que eles gostariam que fossem convidadas para estar

Dicas pa

ra ensinar

Para encerrar, faça a pergunta: No calor da emoção, suas experiências passadas serão su-fi cientes para capacitá-lo a ser fi el a Deus? Se não, o que mais você precisa a fi m de ser capaz de resistir às tentações que podem surgir em seu caminho?

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Esta história contém tantas lições ricas que

é difícil saber com qual delas mais nos identi-fi camos hoje . Os israelitas se esqueciam com muita rapidez do que Deus fazia por eles e caíam descuidadamente em pecado. Você se esquece de prestar atenção ao que Deus tem

feito por você? Você se esquece de lembrar? Além disso, que pessoa abnegada era Moi-

sés a ponto de arriscar seu pescoço por uma turma que parecia incorrigível. É possível que você tenha amigos que pareçam incor-rigíveis? Eles precisam que alguém continue orando por eles, mesmo quando estão indo na direção errada?

É incrível como Deus dá a todos uma chan-ce para se arrependerem e professar sua le-aldade ou se apegarem obstinadamente a seu caminho. Pode ser que hoje Deus esteja lhe oferecendo uma nova chance. Pode ser que lhe esteja sendo dada uma oportunidade nesta his-tória para admitir sua necessidade da graça de Deus e para comprometer-se a ser leal a Ele.

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Um Lugar Para Deus

Lição 9 - 10 de junho de 2019

I. SinopseToda vez que a humanidade falhava em sua

fi delidade, Deus iniciava a reconciliação e provi-denciava um meio claro e efi ciente para a recu-peração. O plano de Deus para restaurar a raça humana caída é o objeto central do tabernáculo que os israelitas levavam em sua viagem à Ter-ra Prometida. Está claro na Bíblia que o maior desejo de Deus é “habitar conosco”. Por causa da descrença e da desobediência deliberada dos israelitas, o tabernáculo teve que ser cons-truído para abrigar a presença de Deus.

A construção de tal lugar de habitação exigiria tempo, recursos e muita atenção; afi -nal de contas, seria um refl exo daquele que existe no Céu (Hebreus 9:23 e 24). Cada deta-lhe do tabernáculo devia ser elaborado com precisão porque o aspecto da estrutura era repleto de signifi cado. É por isso que 15 ca-pítulos do livro de Êxodo são dedicados aos detalhes da edifi cação de um tabernáculo. É possível que ao estudar sobre o santuário haja tanta informação que a história do amor de Deus para salvar Seu povo algumas vezes possa passar despercebida.

Esta lição apresenta a história do santuário, dando ênfase a seu propósito fundamental e como o povo de Deus reagiu à oportunidade de construí-lo. A essência do estudo desta semana é sobre o abrangente tema da maravilhosa iniciativa da graça de Deus na forma do tabernáculo. O texto bíblico central para este estudo começa com o pro-cesso de construção e termina com uma rápida passagem para o ponto em que Deus ocupa Seu lugar de habitação. O pátio externo, o altar de oferta queimada, a pia, o lugar santo, a mesa dos pães e o altar de incenso dão testemunho do cuidadoso plano de Deus para tornar novas todas as coisas. A cortina que separa o lugar santo do santíssimo permanece entre nossa pecaminosidade e a santi-dade divina como o terrível lembrete de que preci-samos de um mediador para acertar as coisas com Deus. A própria presença de Deus repousava sobre a arca do concerto e representava Seu lugar legí-timo próximo às tendas da humanidade. O livro Os Escolhidos dá os detalhes do processo de constru-ção, bem como revela o que cada parte simboliza.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Compreender o propósito e signifi cado do

tabernáculo. (Saber)

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Êxodo 29:1-9; 31:1-11; 40:33-38

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 30

Texto-Chave: Êxodo 25:8, 9

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• Experimentar um profundo reconheci-mento da iniciativa de Deus para lidar com o pecado e viver com as pessoas. (Sentir)

• Esforçar-se para desenvolver uma com-preensão pessoal e experimentar o plano divino de salvação. (Reagir)

III. Para explorar• Festivais (bíblicos)• Santuário (Ministério de Cristo no santuá-

rio celestial)1

• Vida, morte e ressurreição de Cristo2

_________1. Crença Fundamental no 24.2. Crença Fundamental no 9.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Quando o sol se põe, em muitas regiões

existem sensores automáticos que acendem as luzes da rua. É possível nem mesmo se perce-ber quando eles ligam ou desligam – eles estão sempre lá. Enquanto visitava um asilo certa noi-te com um grupo de jovens, conheci Damien. Ele se sentava perto de uma janela no saguão toda tarde ao anoitecer, sem falta. Posicionava-se de forma a ter uma visão completa de uma rua comum que não tinha beleza ou pontos de interesse – exceto a luz da rua. Ele olhava pela janela e apontava: “Olhe, está quase na hora.” Realmente, poucos segundos depois a luz da rua automaticamente se acendia. Ele sorria cordial-mente diante do avanço tecnológico e refl etia so-bre sua fascinação pela luz da rua e como esta o lembrava da maneira como ele havia crescido.

Damien ia à escola durante o dia e trabalha-va numa serraria na parte da tarde. Depois do

trabalho, Damien fazia seu caminho para casa ao longo das familiares estradas do país, en-quanto o sol se punha e o céu começava a se tornar lentamente mais escuro. Seu lugar pre-ferido estava localizado além de um portão-zinho e era ocupado por sua tia e seu tio, que liam e conversavam perto da luz da lareira. A luz da lareira sinalizava que eles estavam em casa e ele era bem-vindo. A luz que irradiava da janela era sufi ciente para iluminar o cami-nho até a porta, para que ele pudesse chegar em casa. Depois da visita, ele deixava o calor da casa e percorria seu caminho fi nal até a casa.

A luz sempre estava lá. Eles sempre esta-vam em casa. Ele sempre era bem-vindo.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Da mesma maneira que uma lâmpada no

suporte ou o fogo na lareira iluminam nosso caminho e nos permitem saber que alguém está em casa, o tabernáculo era uma indica-ção clara e vívida de que Deus estava com Seu povo. Os vários lembretes visuais eram difíceis de esquecer – as colunas de fogo e de nuvem que abrigavam a presença de Deus, a glória do Shekinah que enchia o santíssimo. A história da construção do santuário é apresentada na lição desta semana. Quando você estudar os textos selecionados, tenha em mente o plano de Deus de estar presente no tempo de necessidade.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, use as pergun-tas a seguir:

• Quais são algumas das palavras e frases chave nesta passagem?

• Qual é o principal propósito para a cons-trução do santuário?

• Por que você acha que Deus orientou que cada um desse para a construção

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C. Qualidade

do santuário segundo havia proposto em seu coração? (Ver Êxodo 25:2.) Qual foi a resposta dos israelitas? (Ver Êxodo 25:39 e 36:6.)

• Por que você acha que Deus foi tão especí-fico quanto às instruções para a constru-ção do santuário?

• Quando você leu a descrição do começo até o fim da construção do santuário, que parte do texto mais chamou sua atenção? Por quê?

• Descreva como você acha que os israelitas devem ter-se sentido quando o tabernácu-lo foi concluído?

• 15 capítulos de Êxodo são dedicados ao ta-bernáculo e aos serviços realizados nele. Examine cuidadosamente esses capítulos e veja se você consegue identificar alguns temas recorrentes que parecem ser enfa-tizados.

• Se você tivesse que escolher um verso que compreende a essência do tabernáculo, qual escolheria e por quê?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

A palavra tabernáculo significa um lugar de encontro ou um lugar de habitação. Enquanto é possível passar por alto todos os elementos do santuário, tais como: os diferentes comparti-mentos, móveis, materiais, e até os vários tipos diferentes de rituais que ocorriam dentro dos limites do santuário, é importante não perder de vista o propósito do tabernáculo. Ele é um indicador, e uma expressão, da obra de Cristo em favor da humanidade. Além do mais, todos os seus aspectos estão reunidos na pessoa de Cristo. Observe:

João 1:14 declara que “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (VARA). O mesmo nome Cristo é mencionado em Mateus 1:23 como Emanuel, que significa Deus conosco. Jesus deu continuidade a esse tema no Evangelho de

Mateus (18:20) quando disse: “Pois onde se reu-nirem dois ou três em Meu nome, ali Eu estou no meio deles”. Quando Jesus dá aos discípulos a comissão evangélica, Ele insiste com eles ao dizer: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). E, finalmente, os últimos versos do livro de Apocalipse transmi-tem o mesmo tema: “Ouvi uma forte voz que vinha do trono, e dizia: ‘Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele vi-verá. Eles serão os Seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus’” (Apocalip-se 21:3). Novamente, o tema da mensagem do santuário é a respeito de as pessoas estarem com Deus, uma condição que foi gravemente afetada pelos efeitos do pecado.

Uma Perspectiva Melhor Quando Seu Mun-do Está Ruindo

Frequentemente tenho me perguntado: “Como a mensagem do santuário de Deus re-almente ajuda os jovens quando eles estão tristes, desanimados ou desiludidos com a vida?” Considere o que Asafe disse no Salmo 73 (NTLH):

• No verso 1 Asafe declara: “Na verdade, Deus é bom para o povo de Israel.” Pare-ce que Asafe precisava dizer isso quando você considera o que vem em seguida. Os quinze versos seguintes contêm uma des-crição severa, até mesmo assustadora, de sua frustração com a maneira pela qual as pessoas más prosperam e as boas so-frem. Asafe diz: “meus pés quase escor-regaram”. Mas quando Asafe junta todas as suas frustrações quanto ao que Deus está fazendo e o que Ele não está, ele fi-nalmente adquire outra perspectiva. Onde ele consegue isso? Salmo 73:16 e 17 diz:

• “Então eu me esforcei para entender es-sas coisas; mas isso era difícil demais para mim. Porém, quando fui ao Teu Tem-plo, entendi o que acontecerá no fim com os maus.”

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• Uma compreensão da obra do santuário é importante para todas as pessoas, por-que nele vemos o plano de Deus para lidar com o pecado e para tornar novas todas as coisas.

III. Encerramento

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.O capítulo 30 de Os Escolhidos contém breves

descrições dos diferentes elementos do serviço do santuário. Divida os alunos em pares e dê uma parte das descrições do santuário para eles lerem. Há aproximadamente um a três parágra-fos sobre cada aspecto principal do santuário. Oriente os grupos a fazerem um desenho do que está acontecendo naquela parte do santuário. Um grupo poderia fi car com o pátio externo, o altar e a pia. Desafi e os alunos a estar prepa-rados para descrever o que cada parte repre-senta e como aponta para Cristo enquanto você exibe o desenho deles para o restante da classe. Pode ser que eles não entendam todos os sim-bolismos, então esteja preparado para dizer:

“Nas semanas seguintes vamos conhecer me-lhor o tabernáculo, conforme avançamos nas histórias do Antigo Testamento.”

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:A beleza e a complexidade do sistema do

santuário induz algumas pessoas a mergulhar nos detalhes e deixar de lado o principal. Fre-quentemente, o problema é que elas não veem o signifi cado e o propósito da construção do santuário. Ele era necessário. Os pecados os-tensivos de Israel causaram um grande muro de separação entre Deus e Seu povo. Mas Deus desejava desesperadamente comungar com eles. Dessa forma, Deus elaborou um plano para habitar com eles e para comunicar Seu maravilhoso plano de salvação a eles. Foi ge-nial a maneira que Deus encontrou para fi xar a mais importante obra para sua salvação à vida diária, assim eles não se esqueceriam. Talvez isso seja o que os cristãos de hoje deveriam procurar fazer: Integrar a obra do Calvário a cada aspecto de sua vida. Isso é algo tão ne-cessário e tão fácil de esquecer.

ANOTAÇÕES

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 30 .

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Criando Metáforas

Uma metáfora é um símbolo ou uma fi gura de linguagem usada para fazer uma comparação. Frequentemente, uma metáfora induz as pessoas a pensarem sobre como duas ideias estão ligadas – quais sãos os aspectos em comum que as tor-nam semelhantes? As metáforas proporcionam uma estrutura mais criativa ao proces-so do pensamento.

Nesta lição, discuta algumas das metáforas simbólicas para Jesus que são encon-tradas no santuário.

Este texto do livro Os Escolhidos oferece uma boa dica: “Nos serviços do taberná-culo, o povo era ensinado todos os dias a respeito das grandes verdades relacionadas à morte de Cristo e Seu ministério no santuário celestial. Uma vez ao ano, a mente de todos era levada a contemplar os acontecimentos fi nais do grande confl ito entre Cristo e Satanás, a purifi cação fi nal do Universo tanto do pecado quanto de pecadores” (p. 216).

uma comparação. Frequentemente, uma metáfora induz as pessoas a pensarem

Dicas para ensinar

ANOTAÇÕES

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I. SinopseEsta lição se centraliza em Números 12 – a

história da inveja que Arão e Miriã sentiram de Moisés, seu ataque a Zípora, esposa de Moisés, e a subsequente defesa de Deus em favor de Moisés e o castigo de Miriã. Os alunos devem ser encorajados a pensar sobre o papel dos lí-deres e como eles reagem àqueles em posição de liderança, especialmente se eles têm senti-mentos de inveja ou ressentimento.

A lição do aluno não se concentra direta-mente em Números 11, que relata a história da reclamação dos israelitas sobre o maná e o fato de Deus ter enviado codornizes para eles comerem. No entanto, essa história pode ser relembrada na classe da Escola Sabatina como um pano de fundo útil para Números 12. Ela ilustra vividamente as pressões que Moisés en-frentou como líder e os desafi os de sua função. Os líderes que fazem a obra de Deus precisam de nosso encorajamento e apoio. Uma olhada mais cuidadosa às funções de Miriã e Arão en-tre os fi lhos de Israel nos lembra de que cada um de nós é chamado por Deus para um traba-lho especial. Em vez de sentir inveja daqueles

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Números 11, 12; Levítico

10:1-11

Comentário: Os Escolhidos, capítulos 33 e 31

Texto-Chave: Êxodo 25:8, 9

E Eu?Lição 10 - 8 de junho de 2019

que estão em posição de destaque, devemos procurar descobrir que papel Deus deseja que desempenhemos em Sua obra.

Esta lição faz referência também a outra situação de liderança. Nadabe e Abiú eram os mais próximos a Moisés e Arão, em questão de comando. Eles haviam desfrutado uma lideran-ça especial. Mas seu pecado não foi sentir inve-ja de Moisés; eles caíram na armadilha de Sata-nás: a falta de disciplina e reverência – questões que estavam ligadas ao texto de Números 11.

Como a lição faz referência a várias ques-tões, como professor, peça que o Espírito San-to o oriente a escolher e enfatizar os assuntos mais necessários para os alunos.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Saber por que Arão e Miriã se queixaram

de Moisés, e como Deus reagiu. (Saber)• Ser empáticos com os personagens da

história e relacionar os sentimentos deles com sua própria experiência de vida ao li-dar com sentimentos de inveja e ciúmes. (Sentir)

• Animar os líderes e descobrir seu próprio papel na obra de Deus. (Reagir)

ENSINANDO

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C. Qualidade

III. Para explorar• Liderança • Inveja• Propósito• Signifi cado do abuso • Hábitos, bons e maus

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Há uma famosa história de dois homens

que estavam confi nados a camas de um quarto de hospital. Cada dia ambos fi cavam deitados, sem nada para ver, exceto as quatro paredes. A cama de um dos homens era próxima à janela, e todo dia lhe era permitido fi car sentado por uma hora. Enquanto olhava para fora, ele des-crevia para o outro homem as coisas que via através daquela janela.

No princípio, o homem na outra cama gos-tava de ouvir sobre a mudança de cor das fo-lhas no parque abaixo, sobre os desfi les que passavam na rua, sobre as crianças brincando no playground. Mas depois de um tempo, ele começou a se ressentir de seu colega de quar-to. Por que ele pode olhar para fora da janela, enquanto tudo o que consigo fazer é fi car dei-tado, contemplando o teto?, ele se perguntava. Embora as belas descrições que o outro ho-mem fazia do mundo continuassem, o homem cuja cama fi cava afastada da janela deixou de apreciar ouvir. Inveja e ressentimento consu-miam seus pensamentos.

Uma noite, o homem perto da janela acor-dou tossindo e com falta de ar. Sua tosse tam-bém acordou o homem da cama próxima. Ele pôde ver seu vizinho tentando em vão alcançar o botão para chamar a enfermeira, mas ele estava em tamanha agonia que não conseguia

alcançar o botão. O homem cheio de amargura e ressentimento observava. Seu próprio botão estava bem perto do seu alcance. Tudo em que ele conseguia pensar era: Se ele morrer, talvez eu consiga fi car na sua cama.

Certamente, o homem que fi cava perto da janela morreu antes que fosse capaz de pedir ajuda. O corpo foi removido, e tão logo quan-to foi possível, o outro homem pediu para ser colocado na cama perto da janela. Finalmente, ele conseguiria ter aquela maravilhosa vista do mundo exterior que lhe havia sido negada por tanto tempo!

Ele se esforçou para sentar e olhar por um longo tempo – apenas para descobrir que a janela fi cava em frente a uma parede branca de tijolos.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:O povo de Deus, os fi lhos de Israel, estava

peregrinando no deserto. Não era fácil liderar aquele grupo. Primeiro, eles reclamaram para seu líder, Moisés, que eles não tinham o que comer. Então Deus providenciou o milagroso maná – e agora eles estavam cansados dele. Deus respondeu enviando codornizes. E os is-raelitas comeram tanto que fi caram doentes! Moisés mal terminou de lidar com essa crise quando enfrentou um problema ainda maior – crítica e ressentimento dentro de sua própria família. Seu irmão e sua irmã, Arão e Miriã, fi -caram com inveja da posição de liderança de Moisés, e fi zeram da esposa de Moisés a vítima de sua ira.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, faça as pergun-tas a seguir:

Se prestarmos atenção à história que pre-cede esta, em Números 11, sob que tipo de

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pressão você acha que Moisés esteve nessa situação? Que desafios ele enfrentou ao liderar os israelitas?

Como você acha que os diferentes persona-gens nesta história se sentiram quando esses eventos aconteceram?

Atividade: Escolha quatro alunos, dois rapa-zes e duas moças, para representar as partes de Moisés, Arão, Miriã e Zípora. Entreviste cada um deles e pergunte como eles foram afetados por esses acontecimentos. O que você acha que cada pessoa aprendeu com essa experiência?

Use Levítico 10:1-11 e o capítulo 31 de Os Escolhidos como textos que ensinam a tratar com diferentes problemas de liderança, além da inveja.

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

Desde que os israelitas deixaram o Egito, eles não tinham feito outra coisa senão criar problemas para Moisés. Eles reclamaram quando estavam com fome e com sede (Êxodo 15 e 16) e Deus respondeu tirando água da rocha e enviando maná do céu. Então eles reclamaram do maná – eles queriam um tipo de alimento mais exótico, que incluía carne! Deus respondeu enviando codornizes (Números 11).

Tão logo Moisés virou as costas, quando estava no Monte Sinai conversando com Deus, os israelitas voltaram a praticar a idolatria que eles haviam aprendido no Egito, convencendo Arão a fazer um bezerro de ouro para que eles adorassem (Êxodo 32). Em muitas ocasiões, eles realmente desejaram voltar para o Egito como escravos, em vez de ser livres (Êxodo 14:11, 12; 16:3; 17:3; Números 11:4-6; 14:1-3).

Para Moisés, um homem que não havia de-sejado ser o líder do povo de Israel, o estresse de lidar com essas pessoas deve ter sido intenso. O desgosto realmente se manifestou quando sua própria família foi atingida. Contudo, foi nesse mo-mento que Deus preferiu confirmar a liderança

de Moisés (Números 12:5-9). A fidelidade de Moisés; sua habilidade para ser humilde e aber-to à direção de Deus, foram as qualidades que o diferenciaram do restante de Israel e até mes-mo de seus próprios irmãos. Moisés não foi es-colhido porque era o mais esperto, o mais forte, ou o mais articulado. Ele foi escolhido porque permitiu que Deus dirigisse, e como resultado Moisés foi capaz de se tornar líder também.

O Senhor deu instruções a Moisés para en-sinar o povo a observar e celebrar a Festa dos Tabernáculos (Levítico 23:33-43). A última co-lheita do ano ocorria no outono, antes do co-meço da estação chuvosa, e marcava o início de um novo ano agrícola (décimo quinto dia do sétimo mês). Nessa ocasião, os últimos grãos e frutos maduros eram reunidos e estocados. O evento do sétimo dia também era conhe-cido como a Festa da Colheita e era simboli-zado pela construção de barracas decoradas com folhagens para os colhedores. O festival foi incorporado à tradição israelita como uma comemoração das vagueações pelo deserto. – Extraído do Comentário Bíblico Adventista.

Sempre que chegava o tempo de colheita, os israelitas paravam para comemorar como Deus sempre havia cuidado deles, providen-ciando alimento para seu sustento – mesmo quando eles não o apreciaram.

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Peça que os alunos reflitam novamente

sobre os quatro personagens principais des-ta história: Moisés, Arão, Miriã e Zípora. Com quem eles estão mais relacionados? São mais parecidos com Moisés – fazendo o que eles consideram certo e sendo atacados por isso? Eles estão mais relacionados com Arão e Miriã – com inveja daqueles que parecem ter mais dons e privilégios. Ou eles se sentem co-mo Zípora – uma inocente espectadora que foi

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Encenações, como a sugerida na seção Aplicando a História desta semana, podem ser interessantes. Uma boa maneira para preparar os alunos para uma encenação como essa é dividir a classe em quatro grupos e escolher um persona-gem para cada grupo. Permita que os grupos discutam a história e o personagem em particular. Depois, peça-lhes para escolherem um voluntário de cada grupo para fazer a encenação, baseando-se na caracterização feita pelo grupo. Dessa maneira, todos podem contribuir, e as pessoas que participarem da encenação não se sentirão respon-sáveis em idealizar tudo sozinhas.

encenação como essa é dividir a classe em quatro grupos e escolher um persona-

Dicas para ensinar

atacada por causa da inveja e do ressentimen-to de outra pessoa?

Diga: Qualquer que seja a pessoa com quem você se identifi que nesta história, Deus Se pre-ocupa com você. Ele tem um lugar especial para você em Sua obra, e Ele o ajudará a des-cobri-lo.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em suas

próprias palavras:Miriã e Arão fi caram com inveja dos dons es-

peciais e da posição que Deus deu a Moisés. Em sua inveja e ressentimento, eles atacaram não apenas a Moisés, mas também a sua esposa

Zípora, criticando-a por causa de sua linha-gem. Nem Moisés nem Zípora responderam; em vez disso, o próprio Deus disse a Arão e Miriã que Ele havia escolhido Moisés para uma tarefa especial.

Mesmo que não possamos ouvir vozes au-díveis do Céu nos defendendo, se somos se-guidores de Jesus, então podemos saber que Ele nos escolheu e somos especiais para Ele. Não precisamos nos defender da inveja e do ressentimento de outras pessoas; nem preci-samos fi car com inveja daqueles que parecem ter uma função melhor ou mais especial. Cada um de nós é único aos olhos de Deus e Ele ama infi nitamente cada um de nós.

LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulos 33 e 31 .

ANOTAÇÕES

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I. SinopseEsta lição trata da história de 12 espiões en-

viados para explorar a terra de Canaã e apre-sentar um relatório. Ao mesmo tempo em que relatavam que a terra era boa, repleta de far-tura, eles estavam apavorados com a força dos habitantes e suas cidades. Dez dos espiões du-vidaram da habilidade de Deus para conduzir Is-rael a essa terra. Somente dois espiões, Calebe e Josué, encorajaram as pessoas a colocar a confi ança em Deus e seguir em frente.

Esta história tem uma lição poderosa para nos ensinar acerca de como lidar com o medo. O medo é uma realidade, e quase todos os jo-vens o experimentam. Mas o medo não tem que controlar nossa vida. A fé em Deus se baseia em enxergar o que Deus é capaz de fazer em nossa vida e na vida dos outros. Quanto mais exercita-mos a fé, menos nos tornamos cativos do medo.

II. ObjetivosOs alunos deverão:• Saber que Josué e Calebe confi aram em

Deus para ajudar Israel a conquistar a ter-ra de Canaã. (Saber)

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Números 13 e 14

Comentário: Os Escolhidos, capítulos 34 e 36

Texto-Chave: Números 14:8, 9

Estou fora!Lição 11 - 15 de junho de 2019

• Experimentar o poder de Deus para ajudá-los a enfrentar o medo. (Sentir)

• Confi ar em Deus para ajudá-los em situa-ções desafi adoras. (Reagir)

III. Para explorar• Coragem• Medo• Perseverança

ENSINANDO

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I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Dois exploradores estavam num safári na

fl oresta quando, de repente, um leão feroz pulou na frente deles. “Calma”, sussurrou o primeiro explorador. “Lembra-se do que nós lemos na-queles livros sobre animais selvagens? Se você fi car bem quieto e olhar o leão nos olhos, ele re-tornará e fugirá.”

“Tá bom”, replicou o companheiro. “Você leu o livro, e eu também li. Mas e o leão, leu?”

Às vezes, sabemos todos os “bons conselhos” para lidar com uma situação amedrontadora. Mas quando a coisa real acontece, o conselho pode parecer muito distante e irreal! Aí está o que aconteceu com os fi lhos de Israel na história desta semana. Eles sabiam que Deus tinha pro-metido lhes dar a terra de Canaã, mas quando vi-ram realmente a terra e os perigos contidos nela, a fé se dissipou e o medo assumiu o controle. Apenas “ler o livro” não foi sufi ciente!

II. Ensinando a História

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Todos nós temos medos. Alguns podem ser

irracionais, outros são perfeitamente racionais. É normal ter medo de enfrentar uma situação nova, ou tentar uma tarefa que pode ser difícil para você. Quase todos sentem medo ao fazer uma prova, realizar um teste de autoescola, falar em público, marcar um encontro com alguém, iniciar um emprego novo. Nós experimentamos medos profundos também: o medo de adoecer e morrer, quer seja nós mesmos ou alguém que amamos; o medo de a família se desestruturar e mudar; o medo da solidão e rejeição.

A Palavra de Deus não promete que não teremos medo. É um mundo assustador lá fora. Mas quase todas as vezes que os anjos mensageiros de Deus aparecem a alguém nas Escrituras, eles surgem com a mensagem: “Não te espantes! Não tenha medo!” Deus não quer que sejamos cativos do medo. Ele nos dá poder para vencer o medo e seguirmos em frente com fé.

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, faça as pergun-tas a seguir:

Divida os alunos em grupos de quatro ou cinco. Se houver alguns que conheçam a Bíblia melhor que outros, certifi que-se de que eles es-tejam distribuídos por todos os diferentes gru-pos. Peça a cada grupo para achar um exemplo de uma história bíblica na qual Deus ajuda Seu povo a ganhar a vitória de forma inesperada. (Alguns modelos de respostas poderiam ser: a travessia do Mar Vermelho, a destruição das muralhas de Jericó, etc.). Peça a cada pequeno grupo para voltar e compartilhar suas histórias com o grupo todo. Para cada história, pergunte:

O que ela nos conta acerca do poder de Deus?Como o fato de experimentar esse aconteci-

mento ou ouvir sobre ele poderia desenvolver sua fé?

Deus ajuda Seu povo da mesma maneira hoje?

Depois de discutir todas as histórias, retor-ne à história dos 12 espiões. Saliente que Josué e Calebe acreditaram que Deus poderia fazer milagres poderosos para defender Seu povo, porque eles sabiam que Ele havia feito isso no passado. Pergunte:

Dentre os 12 espiões, por que você acha que apenas dois tiveram esse tipo de fé no poder de Deus? O que poderia ter feito Josué e Calebe agirem diferente?

Que tipos de situações amedrontadoras en-frentamos em nossa vida que podem fazer com que seja difícil confi ar em Deus?

ENSINANDO

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Como podemos desenvolver maior fé no po-der de Deus em nossa vida?

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

No tempo em que Moisés enviou os 12 espi-ões a Canaã, os israelitas já haviam testemu-nhado muitas demonstrações extraordinárias do poder de Deus. Eles tinham visto:

• Sua libertação milagrosa da escravidão, acompanhada das dez pragas no Egito (Êxodo 5-12).

• A travessia do Mar Vermelho (Êxodo 13-15).• A provisão do maná (Êxodo 16).• A água milagrosa que fluiu da rocha (Êxo-

do 17).• Os Dez Mandamentos, dados diretamente

por Deus no Monte Sinai (Êxodo 20).Como pessoas que tinham visto tantos mila-

gres perderam a fé e desistiram tão facilmen-te? Porque permitiram que o medo fosse mais poderoso do que a fé. Elas se concentraram na ameaça com a qual se depararam − o povo vio-lento e guerreiro de Canaã, com suas cidades fortificadas − em vez de se fixarem nas coisas que Deus havia feito por eles.

A mesma coisa pode acontecer conosco se nos concentrarmos em nossos problemas em vez de nos fixarmos no poder de Deus. Como os israelitas, podemos trazer conosco provas do que Deus fez no passado para nos assegu-rar que Ele estará sempre conosco, não im-porta o que o futuro nos reserve!

“Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado” (Ellen G. White, Testemu-nhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 31).

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Distribua papel e lápis a cada aluno. Peça

a cada pessoa para escrever uma situação de sua própria vida com a qual esteja preo-cupada ou da qual tenha medo. Então, peça--lhes para dobrar o papel, sem mostrá-lo a ninguém, e segurá-lo durante o momento de oração. Enquanto você ora, peça a Deus para demonstrar Seu poder ao lidar com cada si-tuação descrita pelos alunos. Peça-Lhe para desenvolver a fé nos alunos de maneira que, como Josué e Calebe, possam confiar nEle em situações difíceis.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:O medo é uma realidade que todos nós en-

frentamos. É uma reação normal e, até mesmo saudável, em situações assustadoras. Mas o medo pode colocar obstáculos em nosso cami-nho se não aprendermos a superá-lo. A arma mais poderosa que precisamos ter para vencer o medo é confiar em Deus. Quando sabemos que Deus cuida de nós e é capaz de nos ajudar, então podemos dar um passo de fé, mesmo numa situação assustadora.

A grande questão sobre a fé é que ela pode ser tão pequena quanto uma sementinha (Mateus 17:20). Se começarmos a usá-la, ela crescerá. Mesmo uma coragem ou fé pequena podem ser suficientes para conseguirmos começar a lidar com uma situação assustadora. Quando virmos como Deus nos conduziu, seremos habilitados a ir mais longe e fazer ainda mais!

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C. Qualidade

O professor é responsável em grande parte por despertar o interesse dos alu-nos pelo conteúdo da lição e pelo incentivo ao estudo. Além do ambiente na classe da Escola Sabatina ser o mais agradável possível aos adolescentes, é importante desenvolver atividades que os envolvam. Uma sugestão, antes da recapitulação da lição, é preparar um teste (ou prova) com respostas alternativas. Essa é uma estratégia que ajudará o aluno não só a fazer uma avaliação de quanto ele reteve do estudo diário, mas também poderá incentivá-lo a prestar mais atenção nos detalhes da história.

É possível, inclusive, usar esse método ao longo do trimestre e promover um con-curso entre os alunos. Certifi que-se de providenciar um bom prêmio. Ainda que não admitam, os adolescentes gostam de concursos e competições saudáveis, onde eles podem provar seu potencial.

da Escola Sabatina ser o mais agradável possível aos adolescentes, é importante

Dicas para ensinar

LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulos 34 e 36.

ANOTAÇÕES

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I. SinopseA história da rebelião de Corá contra Moisés

e, por extensão, contra Deus é muito instrutiva para os cristãos hoje. Esse episódio tem todos os elementos de um bom fi lme: um líder relu-tante se esforçando para liderar mais de dois milhões de pessoas através de um deserto até a terra prometida; uma multidão mista de segui-dores que experimentaram a agonia da privação em relação ao estilo de vida anterior; a cortesia de milagrosas intervenções feitas pelo próprio Deus; uma tendência oculta de inveja por vários líderes civis do grupo, culminando no desafi o de Corá. Mas esta não foi nenhuma criação de Hollywood.

Ellen White escreve, no capítulo 35 do livro Os Escolhidos (“Corá Lidera uma Rebelião”), que essa rebelião foi simplesmente a culmi-nação de uma longa série de queixas dirigidas a Deus pelos fi lhos de Israel. As sementes da rebelião foram semeadas mediante contínuo descontentamento e constantes críticas com relação a todas as orientações dadas por Deus por intermédio de Moisés. Como geralmente detestavam as mensagens de Deus dadas por

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Números 16

Comentário: Os Escolhidos, capítulo 35

Texto-Chave: Números 16:4, 5

Eles Queriam Ser os “Tais”Lição 12 - 22 de junho de 2019

Moisés e Arão, premeditavam planos para ma-tar os mensageiros, que não mais eram consi-derados divinamente escolhidos.

Em seu desejo de substituir Moisés, Corá contaminou Datã, Abirão e 250 líderes do povo com sua ambição profana. Prometeu posições no serviço do templo que não eram suas para que pudesse dar – e fez tudo isso acreditando fi rmemente que Deus estava com ele. No que poderia ser descrito como a mais chocante demonstração do poder de Deus, a terra lite-ralmente se abriu, tragando os rebeldes, suas famílias e seus bens. Essa impressionante demonstração deveria ter sido sufi ciente para convencer todo o povo de que Deus estava com Moisés e Arão; porém, enfurecidamente, o povo os atormentou por matarem os “homens de Deus”.

Deus fi cou tão zangado com isso que en-viou uma praga, a qual matou outras 14.700 pes soas antes que a intercessão de Arão pu-desse impedir a mão de Deus. Como aconte-ce frequentemente, o pecado acariciado por um geralmente contamina muitos. Nossa infl uência é um talento dado por Deus para Sua glória.

ENSINANDO

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II. ObjetivosOs alunos deverão:• Compreender que Deus é o único Ser qua-

lifi cado para estabelecer líderes, e nós so-mos chamados para respeitar os líderes de Deus e sua autoridade. (Saber)

• Perceber a importância de buscar a orien-tação de Deus, antes de tomar decisões que afetem a salvação de outros. (Sentir)

• Empenhar-se em ser uma força positi-va para desenvolver espiritualmente sua casa, igreja, escola e comunidade. (Reagir)

III. Para explorar• Autoridade/respeito• Confi ssões/arrependimento• Liderança

libertá-lo das mãos dos egípcios (as pragas, a divisão do Mar Vermelho e a destruição de Faraó, o alimento providenciado no deserto, a proteção dos inimigos, as roupas e as san-dálias que nunca se gastavam), como Corá e seus seguidores puderam acreditar que Deus não havia dado a liderança de Israel a Moisés e Arão?

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Numa época ou noutra, todos os cristãos e

seguidores de Deus tendem a perder de vista Sua orientação providencial, especialmente quando Ele nos repreende ou nos castiga. Esse foi parcialmente o problema de Corá, Datã e Abirão e os 250 príncipes. Eles estavam man-tendo um registro corrente de todas as suas provações e contratempos no deserto, chegan-do a acreditar que seu problema era uma lide-rança falha, e não seguidores desobedientes. Quando Deus anunciou que somente Josué e Calebe entrariam na terra prometida, porque eram os únicos que haviam confi ado que Deus entregaria os habitantes daquela terra em suas mãos, Corá e muitos outros israelitas en-tão se determinaram a fazer oposição a Moisés e Arão (Os Escolhidos, p. 240).

Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, faça as pergun-tas a seguir:

Usando um quadro-negro, faça uma lista das queixas que Israel fez contra Deus e Moi-sés no deserto. Algumas respostas podem ser:

1. “Você nos trouxe para cá para nos matar. É muito difícil aqui.” (Números 11:1-3)

2. “Estamos cansados de comer maná todo dia.” (Números 11:4-35)

3. Miriã e Arão criticam Moisés porque não gostam de sua esposa. (Números 12:1-12)

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Num livro intitulado Down to Earth, John

Lawrence conta a história de uma cidade que desafi ou Deus a Se revelar e pagou um pre-ço terrível. Parece que a cidade de Messina, Sicília, foi o lar de muitas pessoas más e ir-religiosas.

Em 25 de dezembro de 1908, um jornal pu-blicou na imprensa de Messina uma paródia contra Deus, desafi ando-O a Se fazer conhe-cido enviando um terremoto. Três dias depois, em 28 de dezembro, a cidade e seu distrito vizi-nho foram devastados por um terrível tremor, que matou 84.000 pessoas (Today in the Word, out. 1997, p. 25).

Uma vez que você tenha compartilhado essa ilustração com os alunos, faça a seguin-te pergunta: Após todas as coisas milagrosas que Deus havia feito para Israel, a fi m de

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4. “Estamos com medo desse povo forte da Terra Prometida. Não podemos vencê-los.” (Números 13:27-32)

Aqui você tem uma visão geral dos fatos. Note que todas essas queixas foram dirigidas a Deus anteriormente à declarada rebelião de Corá. Há um terreno perigoso aqui que se de-monstra bastante esclarecedor e que, ainda hoje, apela aos cristãos: 1. As queixas cons-tantes cegaram os israelitas para as bênçãos de Deus; 2. As queixas constantes contagiaram mais e mais israelitas até que se tornaram um hábito oculto; 3. As queixas constantes resulta-ram na declarada rebelião contra Deus, acar-retando Seus juízos.

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. Ellen White destaca o fato de que Corá era primo de Moisés (Os Escolhidos, p. 240). Poucos fatos nessa história são mais controversos do que este. Coré era parente de Moisés, se bem que um tanto distante. À primeira vista, só os laços fami-liares já deveriam tê-lo feito hesitar em sua trama para depor Moisés e Arão. Sua busca em ser o número um na hierarquia de Israel fez com que ele estivesse disposto a pisar em qualquer um, caso fosse necessário, para ter seu caminho livre. Para Corá, laços familiares não significavam nada. Talvez a melhor forma de expressar isso tenha sido quando Jesus disse: “Os pais vão ficar contra os filhos, e os filhos, contra os pais. As mães vão ficar contra as filhas, e as filhas, contra as mães. As sogras vão ficar contra as noras, e as noras, contra as sogras” (Lucas 12:53, NTLH). O coração não regenerado não reconhece laços familiares.

2. “Corá, filho de Isar, neto de Coate, bisneto de Levi, reuniu Datã e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben, e eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinquenta israelistas, lí-deres bem conhecidos na comunidade e que haviam sido nomeados membros do concílio”

(Números 16:1 e 2). É bastante admirável que a rebelião de Corá fosse liderada pelos “melho-res e mais brilhantes” líderes que Israel tinha para oferecer. Embora houvesse inquietação entre o povo comum, as pessoas que fomenta-ram a tomada de controle foram aquelas mais honradas e admiradas na sociedade. É sem-pre a meta de Satanás desviar os mais dota-dos e talentosos. Dessa maneira, ele é capaz de exercer sua diabólica influência nas mas-sas que os veneram. Peça aos alunos para dar o nome de algumas pessoas talentosas que são populares e admiradas, mas que também exercem uma má influência.

3. “Junto às tendas de Coré e dos coatitas, do lado sul do tabernáculo, achava-se o acam-pamento da tribo de Rúben, estando as tendas de Datã e Abirão, dois príncipes desta tribo, próximas da de Coré” (Patriarcas e Profetas, p. 395).

As lições nesta história são tantas que mal se pode passar da primeira página do capítulo de Ellen White sobre a rebelião de Corá. A ci-tação acima defende a ideia de que é perigoso viver em íntima proximidade com os que prati-cam o mal. Como Datã e Abirão viviam próxi-mos a Corá, frequentemente conversavam com ele, e este despertava seus mais íntimos de-sejos com relação ao sacerdócio de Arão. Por meio do sábio escritor dos provérbios, Deus nos aconselha: “A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal” (Provérbios 22:3, NTLH).

4. Corá era levita. Só esse fato já deve nos fa-zer dar uma pausa aqui. Aos levitas Deus havia confiado o cuidado do santuário, em especial de-pois de eles se recusarem a participar na cons-trução e na adoração do bezerro de ouro (Êxodo 32:25-29). Coré tinha uma posição elevada.

Ele era descendente de Coate, filho de Levi. Os coatitas eram descendentes dos que deram origem aos sacerdotes e cuidavam do santuá-rio de Israel. Arão era dessa linhagem, e de sua descendência vieram os sacerdotes. Corá fazia parte dos coatitas que cuidavam do santuário.

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Embora sua posição já fosse elevada, ele desejava mais. Sonhava com a dignidade do sacerdócio. Queria a função de Arão. Esse foi o mesmo espírito que se manifestou em Sata-nás quando tentou subjugar Deus no Céu, e é o mesmo espírito que torna muitos na igreja in-satisfeitos com o lugar que Deus lhes dá (ver Isaías 14:12-14).

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Convide um membro adulto ou jovem da

igreja para contar um breve testemunho so-bre o poder de uma infl uência positiva sobre os outros. Após esse testemunho, peça para cada pessoa fazer uma oração de comprometimen-to, pedindo a Deus para ajudar todos a serem uma força para o bem, aonde quer que eles fo-rem e em todas as suas atividades.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:

Cada um de nós recebemos uma vida para viver aqui na Terra. O que fazemos com nos-sa vida determinará nosso destino. Corá e sua turma tomaram uma decisão fatal, que lhes custou tudo. Deus havia lhes enviado adver-tências e censuras, mas nenhum deles prestou atenção. Já haviam aberto a porta para o con-trole de Satanás.

Observe estes comentários feitos por Ellen White:

“As pessoas estão longe de Deus e sendo arrastadas para as fi leiras de Satanás sem perceber. [...] A rejeição à luz obscurece a men-te e endurece o coração, tornando mais fácil dar o próximo passo no pecado e rejeitar uma luz ainda mais clara, até que os hábitos errados acabam se fi rmando” (Os Escolhidos, p. 245).

Deus quer que respeitemos a Ele e aqueles que Ele coloca em posição de autoridade. Os lí-deres não são perfeitos; eles cometem erros. Quando discordamos deles, devemos primei-ramente levar nossas queixas a Deus. Deve-mos buscar Sua orientação para saber como li-dar com o assunto. Nesse aspecto, Mateus 18 é muito útil. Nunca é sábio fazer o papel de Deus, principalmente quando não O consultamos.

LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulo 35 .

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Em muitas dessas lições, há vários temas que garantem inspiração. Embora seja impossível discutir todas elas por completo ou mesmo pincelar algumas,

pode-se introduzir uma atividade que, pelo menos, ajudará os alunos a abrirem a mente para temas que você provavelmente não terá tempo de abordar totalmente na discussão.

Nesta lição, por exemplo, devido à geração dos alunos que você está ensinando, de-ve-se abordar o assunto do poder da infl uência, tanto negativa como positiva.

Para ajudar nessa questão, procure em revistas e na internet (mais rápido) fotos de pessoas infl uentes. Faça cópias de quatro ou cinco dessas fotos e cole-as num quadro. (Isso também pode ser feito facilmente em PowerPoint). Dê aos alunos um pedaço de papel e um lápis e, então, peça-lhes para identifi car o segredo da atração das massas por essas pessoas. Por que cada uma delas consegue atrair a atenção do povo e por que o povo as segue ou imita?

Por fi m, pergunte: Qual é o segredo da infl uência cristã? Como devemos usar essa infl uência?

Às vezes, a questão da infl uência cristã se torna algo vago para os adolescentes. Pes-quise antecipadamente histórias reais que revelem o efeito que a infl uência positiva de algumas pessoas teve sobre outras. Incentive os alunos a exercerem eles mesmos uma boa infl uência sobre aqueles com quem entrarem em contato. Pergunte o que podem fazer para alcançar esse objetivo.

seja impossível discutir todas elas por completo ou mesmo pincelar algumas, pode-se introduzir uma atividade que, pelo menos, ajudará os alunos a abrirem a

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I. SinopseA viagem dos israelitas através do deserto

assumiu um formato diferente após a rebelião de Corá. Deus ainda estava sofrendo com esse triste episódio, mas o que mais entristecia Seu coração era o constante desejo do Seu povo de retornar ao Egito, o lugar onde haviam sido es-cravizados e trabalhado como animais. O fato de que eles pudessem escolher um destino desse ao invés da liberdade que Ele lhes ofe-recia, por meio da fé em Seu cuidado, foi para Deus como um “tapa na cara”.

Como consequência da rebelião, a festa da Páscoa havia sido suspensa, a circunci-são havia sido interrompida, e todos esses pronunciamentos vieram de Deus. Mas, se alguém acha que os israelitas abandonaram sua desobediência após verem quanto ma-goaram a Deus, está muito enganado. Eles não apenas continuaram reclamando, mas parecem ter afetado com suas queixas Moi-sés e Arão, os quais fi caram muito zangados. Quando Deus disse para Moisés falar com a rocha para que dela fl uísse água para saciar

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

Texto Bíblico: Números 20:1-5; 20:14-18;

21:6-8

Comentário: Os Escolhidos, capítulos 37 e 38

Texto-Chave: Números 21:8

Drama no Deserto

Lição 13 - 29 de junho de 2019

a sede do povo, Moisés bateu na rocha em de-clarada desobediência a Deus – um ato que custou a ele e a Arão a oportunidade de en-trar na Terra Prometida.

Mas a história não para por aí. A falta de fé das pessoas em Deus quando o rei de Edom lhes negou passagem pelo território signifi cou que elas teriam que fazer uma rota circular para Canaã, a qual elas não de-sejavam fazer.

Durante a longa jornada, começaram novamente a reclamar de que Deus estava fa-lhando em cuidar deles. Dessa vez, Deus per-mitiu que serpentes venenosas aparecessem entre eles e os matassem. Mas, num ato de suprema graça, que prenunciou a cruz, Deus ordenou que Moisés fi zesse uma serpente de bronze e a pusesse num mastro, declarando que todos que olhassem para essa serpen-te viveriam. Não havia poder na serpente do mastro. Porém, quando pela fé em Deus eles olhavam para a serpente – e quando pela fé olhamos para Jesus Cristo hoje – um poder que cura fl ui de Deus para o mais humilde pecador. Louvado seja Deus por isso!

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II. ObjetivosOs alunos deverão:• Perceber que a desobediência magoa o

coração de Deus. (Saber)• Experimentar um desejo de confi ar em

Deus, mesmo quando a situação fi ca difí-cil. (Sentir)

• Pedir para Deus lhes mostrar como usar o dom da fé que Ele colocou dentro deles. (Reagir)

III. Para explorar• Raiva• Graça• Egoísmo• Calvário

O jovem se põe a viajar novamente, apenas para chegar na mesma altura da jornada onde a mesma pedra espatifa de novo, esmagando-o. Machucado e arranhado, o jovem, visivelmente mancando, volta para o mestre.

“Mestre, você mentiu para mim”, declara. “O sucesso não está lá.”

O mestre ouve por um instante e, então, co-loca o braço em torno dos ombros de seu dis-cípulo. “Filho”, ele diz, “o sucesso está lá, bem naquela rua, depois da pedra!”

Na estrada da vida, os desapontamentos virão, mas o sucesso geralmente está além das pedras da vida. Do povo que deixou o Egito rumo a Canaã, apenas duas pessoas maiores de 20 anos por ocasião da espionagem conse-guiram chegar à Terra Prometida – as duas que perseveraram na jornada e passaram por to-das as pedras.

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a HistóriaApresente o texto a seguir em suas próprias

palavras:Deus sabe que temos necessidades. Jesus

disse aos discípulos: “Por isso Eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebi-da que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afi nal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no Céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos?” (Mateus 6:25 e 26, NTLH).

A grande questão na vida cristã é a mesma de quando Israel estava indo para casa: Con-fi aremos que Deus nos levará até lá, atenderá às nossas necessidades durante o caminho e Se revelará a nós? Ou blasfemaremos contra Deus e O culparemos injustamente? Essa é a decisão da vida do cristão – uma decisão de fé.

ENSINANDO

I. INICIANDO

IlustraçãoConte esta ilustração com suas próprias

palavras:Conta-se uma velha história de um ido-

so mestre e seu aluno. Certo dia, o aluno se aproxima do mestre e indaga: “Mestre, estou tentando encontrar o sucesso. Onde posso encontrá-lo?”

O mestre ouve incredulamente, aponta para uma estrada distante e declara: “Lá. O sucesso está bem ali”. O jovem agradece ao mestre e parte rapidamente em busca do sucesso.

Enquanto viaja na estrada rumo ao suces-so, porém, chega a uma certa altura onde uma grande pedra cai em sua cabeça, chegando quase a esmagá-lo. Ele volta correndo para o mestre e diz: “Mestre, não estou vendo o su-cesso em lugar nenhum. Uma pedra me atingiu e quase espatifou meus miolos. Você tem cer-teza de que é lá mesmo?”

“Sim, meu fi lho”, entoa o idoso homem. “Tente de novo.”

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Aplicando a História (Para Professores)Após discutir com seus alunos os textos bí-

blicos de Estudando a História, faça as pergun-tas a seguir:

Peça para os alunos compartilharem suas respostas com a classe. Depois que eles tive-rem feito isso, peça que explorem o assunto da maravilhosa graça de Deus. Divida a classe em grupos de dois. Designe para cada grupo um texto de cada coluna. Peça que os grupos con-sultem ambos os textos e compartilhem o que cada um diz sobre a necessidade de um Salva-dor para a humanidade e o que Deus fez para nos ajudar.

Nossa Necessidade• Romanos 5:12• Isaías 64:6• Romanos 3:23• 1 João 1:8

Providência Divina• Isaías 53:12• Hebreus 2:9• Lucas 19:10• Hebreus 7:25

Apresente a ideia de que, no deserto, os is-raelitas experimentaram muito mais a graça do que o castigo de Deus. Nunca é da vontade de Deus que pereçamos, mas que todos nos ar-rependamos e voltemos para Ele (2 Pedro 3:9).

Apresentando o Contexto e o CenárioUse as informações a seguir para elucidar

a história para seus alunos. Explique em suas próprias palavras.

1. “Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam” (Núme-ros 20:11). Por causa do ato de bater na rocha, Moisés foi proibido de entrar na Terra Prome-tida. Que punição para um único ato de deso-bediência! Muitos questionam por que Deus foi tão duro com Moisés, considerando que Moisés

suportara tanta coisa nas mãos de um povo tei-moso. Com certeza, Deus poderia ter lhe dado uma folga.

Além do argumento óbvio de que Moisés era líder do povo e, portanto, exigia-se mais dele, Moisés demonstrou certa falta de fé em Deus num momento crucial. “Mais que isso”, escre-ve Ellen White, “Moisés e Arão assumiram um poder que pertence somente a Deus” (Os Esco-lhidos, p. 252).

2. Um dos testes de um verdadeiro líder é o que ele faz quando comete um erro, quando faz uma trapalhada. Moisés não fez esforço algum para esconder sua sentença do povo. Ele disse ao povo quanto havia implorado perdão. Embora Deus lhe perdoasse, sim, do pecado, Ele não o dispensou da punição. Moisés disse ao povo: “Mas por causa de vo-cês o Senhor estava irado comigo e não aten-deu o meu pedido. Pelo contrário, Ele disse: ‘Chega! Não fale mais nisso!’” (Deuteronômio 3:26, NTLH).

3. Em Números 20:14-21, os edomitas po-dem ser vistos complicando a marcha de Israel para a Terra Prometida. Eles se recusaram a permitir a passagem dos israelitas pelo seu território. O estranho nessa história é o fato de que os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó, de quem descendiam os israelitas. Esses dois grupos tinham muito em comum. Eles eram irmãos. Porém, velhas feridas demoram a cicatrizar. Foi Jacó quem roubou a bênção de seu irmão e defraudou-o de seu direito de primogenitura. Embora Esaú tenha perdoado Jacó, seus descendentes ja-mais perdoaram. Havia uma “paz” tensa entre esses dois grupos; mas Ellen White menciona que, se os israelitas não tivessem reclamado no deserto, Deus teria dado um jeito de fazê- los passar por Edom até Canaã, que era bem perto dali (Os Escolhidos, p. 255.).

4. Considere esta passagem: “No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, como rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, se tornou rei de Judá. Quando isso aconteceu, Ezequias

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tinha vinte e cinco anos de idade. Ele governou vinte e nove anos em Jerusalém. A sua mãe se chamava Abia e era fi lha de Zacarias. Seguindo o exemplo do seu antepassado, o rei Davi, Eze-quias fez aquilo que agrada a Deus, o Senhor. Ele destruiu os lugares pagãos de adoração, quebrou as colunas do deus Baal e derrubou o poste-ídolo. Também fez em pedaços a cobra de bronze que Moisés havia feito e que era cha-mada de Neustã. Até aquela época o povo de Israel queimava incenso em honra dela” (2 Reis 18:1-4, NTLH).

Por que Israel ainda estava adorando a ser-pente que Moisés fi zera para eles no deserto? Eles ainda não haviam entendido o fato de que o poder para curar residia em Deus. Em vez dis-so, fi zeram um ídolo de Sua providência. Será que nós não fazemos a mesma coisa?

III. ENCERRAMENTO

AtividadeEncerre com uma atividade e questione em

suas próprias palavras.Selecione uma música favorita da classe,

que fale sobre colocar a confi ança em Deus. Toque essa música para fi nalizar o momento de estudo e, então, peça que um voluntário ore, pedindo que Deus ajude todos a confi arem ple-namente nEle.

ResumoApresente os pensamentos a seguir em

suas próprias palavras:Há algumas pessoas que alegam que não

existe graça divina no Antigo Testamento. Di-zem que é um registro de pessoas teimosas sendo reprimidas por um Deus zangado. A li-ção desta semana declara categoricamente que não é bem assim.

Por direito, Deus poderia ter exterminado todos os israelitas no deserto, e ninguém po-deria ter discutido com Ele, pois a penalidade para o pecado é a morte (ver Romanos 6:23). Ele até mesmo Se ofereceu para fazer isso, mas Moisés pleiteou com Ele várias vezes, fa-zendo com que Deus amenizasse Sua punição contra Seu povo. Quando eles estavam com fome, Ele os alimentou. Quando estavam com sede, deu-lhes de beber.

Quando eles se recusaram a obedecer-Lhe, Ele enviou pragas entre eles. Mas, em todos os casos, Deus as impediu de dizimarem Israel completamente. Ele até mesmo prenunciou o Calvário e o ato de amor que Jesus realizaria pelos pecados do mundo. Esse é o poder da maravilhosa graça de Deus.

É essa graça que nos leva ao arrependi-mento, que deve nos levar a colocar toda a nos-sa confi ança nEle, pois Ele cuida de nós (ver 1 Pedro 5:7).

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ANOTAÇÕES

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LEMBRE os alunos sobre o plano de leitura, em que eles estudarão, na série O Grande Confl ito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é Os Escolhidos, capítulos 37 e 38 .

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Um dos recursos que você tem como professor dos adolescentes é a vida cris-tã e a experiência dos membros mais velhos da igreja. Pode-se pedir a eles que compartilhem experiências do seu passado ou entrevistá-los sobre vários aspectos de sua jornada cristã. E não se esqueça de incluir o pastor em sua lista de recursos.

No estudo desta lição, há distintamente a possibilidade de que os alunos fi quem tão envolvidos com as ações insanas dos israelitas e com as respostas de Deus para eles que não percebam a crise que está ocorrendo no relacionamento entre Deus e Seu povo.

Quem sabe valeria a pena trazer um casal (esposo e esposa) à classe e deixá-los usar cinco minutos para compartilhar o que eles fazem para manter seu relacionamento forte e cristão.

Em todo relacionamento, existem altos e baixos, e foi esse o caso do relacionamento de Israel com Deus no deserto. Eles ainda estavam se conhecendo, após centenas de anos de separação no Egito.

compartilhem experiências do seu passado ou entrevistá-los sobre vários aspectos

Dicas para ensinar

ANOTAÇÕES

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Escopo e Sequência1o TrimestreAdão e EvaA SerpenteCaim e AbelSete e EnoqueNoéTorre de BabelAbraãoIsaqueLóRebecaJacó e EsaúJacóIsrael

2019 2020 2021 20221o TrimestrePovo de DeusSalomãoConstrutor do Templo Potentado OrgulhosoAutor ArrependidoRoboãoJeroboãoAsa, Acabe, JezabelEliasEvangelistaCovardeO SábadoJosafá

1o TrimestreJesusChegou a HoraMariaSimeão/AnaOs SábiosO Menino JesusA VozVitória Messias DescobertoFesta de CasamentoO TemploNicodemos

1o TrimestreA Missão O Espírito SantoO Homem AleijadoAnanias/SafiraPovo de DeusEstêvãoPauloPedroPaulo/BarnabéInclusão dos GentiosEspalhando Boas NotíiasOs Tessalonicenses Os Efésios

2o TrimestreJoséOs IrmãosMoisésOs Egípcios Escravos FugitivosAcampantes InsatisfeitosNação EscolhidaArãoO TabernáculoMiriã e ZíporaOs Doze EspiasCoréA Serpente de Bronze

2o TrimestreAcabeElias ProfetaNaamãJonasOseiasIsaíasJeováAcazEzequiasAssíriaManassésJosias

2o TrimestreJoão BatistaMulher Samaritana O Oficial do ReiO Homem AleijadoJoão BatistaO UngidoPedroCafarnaumO LeprosoLevi MateusO SábadoOs DiscípulosO Centurião

2o TrimestreOs CoríntiosTrabalhadores de CristoRomanos/GálatasÚltima Jornada Aventuras e ProvaçõesFilemomColossenses/FilipensesÚltima Prisão Perante NeroJoão, o Discípulo Amado Patmos O Apocalipse Igreja Triunfante

3o TrimestreFronteirasBalaãoVizinhos ImoraisAnálise da LeiMorte de MoisésTravessia do JordãoRaabeBênçãos e MaldiçõesOs GibeonitasCanaã DivididaJosuéAs FestasPrimeiros Juízes

3o TrimestreJeremiasA Condenação se Apro-ximaÚltimo ReiCativosDaniel O SonhoTrês HebreusNabucodonosor BelsazarDaniel Daniel 7Daniel 8, 9Daniel 10-12

3o TrimestreO EndemoninhadoMulher/JairoOs SetentaOs Discípulos Mal-entendidosBarreiras Quebradas Ministério de Jesus Quem é Jesus?Advogado/DirigenteAs CriançasFamília de LázaroZaqueuMariaTiago e João

3o TrimestrePrimeiros CrentesPeregrinos Wycliffe LuteroZuínglioReforma FrancesaReformadores InglesesRevolução Francesa Reformadores America- nos Guilherme Miller Cumprimento da ProfeciaO SantuárioLei de Deus

4o TrimestreSansãoSamuelEliFilisteusO Primeiro ReiMorte de SaulUnção de DaviFugitivo Lunático Coroação do ReiGovernantePecadorAbsalão

4o TrimestreAgeu / ZorobabelZacariasSegundo Templo EsterRainha EsdrasNeemiasConstrutoresConspiradoresReformadoresJesus LibertadorGlória Futura

4o TrimestreO Rei Vem VindoOs FariseusO Fim dos TemposServiçoA Última CeiaGetsêmaniA Traição CalvárioRessurreiçãoMaria MadalenaA Estrada de EmaúsJunto ao MarAscensão de Jesus

4o TrimestreReavivamentoJulgamento InvestigativoOrigem do Pecado CiladasO Grande DesapontamentoO PapadoDesafio EspiritualA BíbliaÚltima ChanceTempo de AngústiaLibertaçãoO FimO Início

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1o TrimestreA Missão O Espírito SantoO Homem AleijadoAnanias/Safi raPovo de DeusEstêvãoPauloPedroPaulo/BarnabéInclusão dos GentiosEspalhando Boas NotíiasOs Tessalonicenses Os Efésios

2o TrimestreOs CoríntiosTrabalhadores de CristoRomanos/GálatasÚltima Jornada Aventuras e ProvaçõesFilemomColossenses/FilipensesÚltima Prisão Perante NeroJoão, o Discípulo Amado Patmos O Apocalipse Igreja Triunfante

3o TrimestrePrimeiros CrentesPeregrinos Wycliffe LuteroZuínglioReforma FrancesaReformadores InglesesRevolução Francesa Reformadores America-nos Guilherme Miller Cumprimento da ProfeciaO SantuárioLei de Deus

Março

Sex. 1o – Números 20 Sáb. 2 – Números 21 Dom. 3 – Números 22 Seg. 4 – Números 23 Ter. 5 – Números 24 Qua. 6 – Números 35 Qui. 7 – Deuteronômio 32 Sex. 8 – Deuteronômio 33 Sáb. 9 – Deuteronômio 34 Dom. 10 – Josué 1 Seg. 11 – Josué 2 Ter. 12 – Josué 3 Qua. 13 – Josué 4 Qui. 14 – Josué 5:10-15; 6 Sex. 15 – Josué 7 Sáb. 16 – Josué 8 Dom. 17 – Josué 24 Seg. 18 – Juízes 6 Ter. 19 – Juízes 7 Qua. 20 – Juízes 13 e 14 Qui. 21 – Juízes 16:4-31 Sex. 22 – Rute 1 e 2 Sáb. 23 – Rute 3 e 4 Dom. 24 – 1 Samuel 1 Seg. 25 – 1 Samuel 2 Ter. 26 – 1 Samuel 3 Qua. 27 – 1 Samuel 4 Qui. 28 – 1 Samuel 5 Sex. 29 – 1 Samuel 6; 7:1 e 2 Sáb. 30 – 1 Samuel 8 Dom. 31 – 1 Samuel 9

Maio

Qua. 1o – 2 Reis 1 Qui. 2 – 2 Reis 2 Sex. 3 – 2 Reis 4 Sáb. 4 – 2 Reis 5 Dom. 5 – 2 Reis 6 Seg. 6 – 2 Reis 7 Ter. 7 – 2 Reis 18 Qua. 8 – 2 Reis 19 Qui. 9 – 2 Reis 20 Sex. 10 – 2 Reis 22 Sáb. 11 – 2 Reis 23:36 e 37; 24 Dom. 12 – 2 Reis 25 Seg. 13 – 2 Crônicas 36 Ter. 14 – Esdras 1 Qua. 15 – Esdras 3 Qui. 16 – Esdras 4 Sex. 17 – Esdras 5 Sáb. 18 – Esdras 6 Dom. 19 – Esdras 7 Seg. 20 – Esdras 8 Ter. 21 – Neemias 1 Qua. 22 – Neemias 2 Qui. 23 – Neemias 4 Sex. 24 – Neemias 5 Sáb. 25 – Neemias 6 Dom. 26 – Neemias 8 Seg. 27 – Ester 1 e 2 Ter. 28 – Ester 3 e 4 Qua. 29 – Ester 5 e 6 Qui. 30 – Ester 7 e 8 Sex. 31 – Ester 9 e 10

Abril

Seg. 1o – 1 Samuel 10; 11:12-15 Ter. 2 – 1 Samuel 12 Qua. 3 – 1 Samuel 15 Qui. 4 – 1 Samuel 16 Sex. 5 – 1 Samuel 17 Sáb. 6 – 1 Samuel 18:1-16; 19 Dom. 7 – 1 Samuel 20 Seg. 8 – 1 Samuel 24 Ter. 9 – 1 Samuel 26 Qua. 10 – 1 Samuel 31 Qui. 11 – 2 Samuel 1 Sex. 12 – 2 Samuel 5 Sáb. 13 – 2 Samuel 7 Dom. 14 – 2 Samuel 15 Seg. 15 – 2 Samuel 18 Ter. 16 – 2 Samuel 22 Qua. 17 – 1 Reis 1:28-53 Qui. 18 – 1 Reis 3; 4:20-34 Sex. 19 – 1 Reis 5 Sáb. 20 – 1 Reis 6 Dom. 21 – 1 Reis 7 Seg. 22 – 1 Reis 8 Ter. 23 – 1 Reis 10 Qua. 24 – 1 Reis 11:6-43 Qui. 25 – 1 Reis 12 Sex. 26 – 1 Reis 13 Sáb. 27 – 1 Reis 17 Dom. 28 – 1 Reis 18 Seg. 29 – 1 Reis 19 Ter. 30 – 1 Reis 21

Ano Bíblico

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PROPAGANDA21 x 28,5 cm

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