125
EVIDÊfKIAS DE um CRIADOR PßRPAO D£ PliTIEIDP

Abraao de Almeida - Evidencias de Um Criador

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Evidencias de um criador

Citation preview

  • EVIDfKIASDE umCRIADOR

    PRPAO D PliTIEIDP

  • RBRfiflO DE OimeiDfl

    anoincmf d e umCRIADOR0CWD

  • Todos os Direitos Reservados. Copyright 1986 para a lngua portuguesa da Casa Publicadora das Assemblias de Deus.

    Almeida, Abrao Pereira de, 1939 - A447e E vidncias de um C riador / Abrao Pereira de Almeida. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assemblias de Deus, 1986.1. Bblia e evoluo. 2. Criao.

    I. Ttulo.CDD - 233.11

    Cdigo para Pedidos: CV-408Casa Publicadora das Assemblias de DeusCaixa Postal, 33120001, Rio de Janeiro. RJ, Brasil5.000/1986

  • ndicePrefcio........................................................... 91. A insondvel sabedoria d iv ina ....................... 132. Maravilhosas provises divinas...................... 373. Aprendendo com a n a tu reza ........................... 474. O encantam ento das serpen tes...................... 635. As contradies de um s b io .......................... 696. Os darwinistas e o elo perdido ................. 837. Assim fomos formados....................................... 958. o homem a coroa da criao?.................... 109

  • NDICE DAS ABREVIATURAS USADAS NESTE LIVROVELHO TESTAMENTO

    Gn - Gnesis Ec EclesiastesEx - Exodo Ct CantaresLv - Levitico ls IsaiasNm - Nmeros Jr - Jerem iasDt -Deuteronmio Lm - Lamentaes de JeremiasJs - Josu Ez - EzequielJz - Juizes Dn - DanielRt - Rute Os - Osias1 Sm - 1 Samuel J1 Joel2 Sm - 2 Samuel Am - Ams1 Rs - 1 Reis Ob - Obadias2 Rs - 2 Reis Jn - Jonas1 Cr - 1 Crnicas Mq - Miquias2 Cr - 2 Crnicas Na NaumEd - Esdras Hc - HabacuqueNe - Neemias St - SooniasEt - Ester Ag - AgeuJ - J Zc - ZacariasSI - Salmos M! - M alaquiasPv ProvrbiosNOVO TESTAMENTO

    Mt - Mateus 1 Tm - 1 TimteoMc - Marcos 2 Tm - 2 TimteoLc l.ucas T t - Ti toJo Joo Fm - FilemonAt - Atos Hb - HebreusRm - Romanos Tg - Tiago1 Co - 1 Corntios 1 Pe - ] Pedro2 Co - 2 Corntios 2 Pe - 2 PedroG1 - Glatas 1 Jo 1 JooEt - Efsios 2 Jo - 2 JooFp - Filipenses 3 Jo - 3 JooCl - Colossenses Jd - Judas1 Ts - 1 Tessaionicenses Ap - Apocalipse2 Ts - 2 Tessaionicenses

  • PrefcioO homem sempre buscou um a resposta racional para a origem do prprio homem, dos animais, do Universo, enfim. M uitas tm sido as teorias produzidas ao longo dos tempos, para elucidar o mistrio. Mas elas chegam sempre a dois grupos de concluses: 1) A matria existiu sempre e eternamente, ou 2) *4 matria veio a existir por obra e fora de um Criador, um agente externo ao Universo, que deu origem a tudo quanto existe. 1) A vida um mero produto do acaso, apenas uma recombinao bem sucedida de e'?mentos que compem a matria inorgnica, e que evoluiu at o presente estado, ou 2) a vida a expresso m xim a da vontade de um Criador, que a

    9

  • teria concebido para um propsito bem determinado. 1) Evolucionismo. 2) Criacio-y nismo.Evidentemente, somos criacionistas e rejeitamos o evolucionismo. Mas o que domina na sociedade moderna a Teoria da Evoluo das Espcies. Nas escolas, os professores somente ensinam esta teoria, segundo a qual os seres vivos evoluram de formas prim itivas que existiram no passado, modificando-se, segundo um processo descrito por Charles Darwin como seleo natural. Estou convencido - e centenas de pesquisadores srios no m undo inteiro tam bm - de que tal idia no boa nem como teoria. Mas, lamentavelmente, nossos filhos a aprendem nas escolas como algo j provado.Qualquer investigao livre, do Universo que nos rodeia, favorece o modo de pen sar que aceita a figura do Criador. M uitas vezes somos levados a pensar que aceitar a criao de todas as coisas pelo poder da Palavra de Deus um ato puro de f, sem questionamento cientfico.Abrao de Almeida, escritor consagrado no Brasil e em Portugal, e agora nos pases de lngua espanhola, abre uma nova perspectiva para os criacionistas nesta obra, e eu fui honrado com o seu convite para prefaci-la. Evidncias de um Criador um livro que deve ser colocado nas10

  • mos de todos os professores deste Pas, do primeiro grau Universidade. Nossos f i lhos devem ser estimulados a l-lo. Cada professor da Escola Dominical deve possu-lo em sua biblioteca. Alis, conclamo a imensa famlia evanglica a doar um exemplar de Evidncias de um Criador a todas as bibliotecas pblicas e particulares da sua cidade.Move-se uma conspirao contra o criacionismo , com o objetivo de desacreditar a verdade. - Por que s ensinar a viso que exclui D eus? Pedaos de ossos so um alicerce muito frgil para se assentar sobre ele um a teoria que nega a Deus. Vamos reagir! Evidncias de um Criador chegou em boa hora. tempo de pensar em Deus.Eude Martins da Silva Diretor de Administrao da CPAD

  • 1A insondvel sabedoria divina

    Deus regula a natureza e jamais comete enganos; por isso somente a vida sob os cuidados divinos est a salvo de contratempos.Para comear este captulo e este livro, nada melhor do que considerar aquilo que permite ao leitor a leitura destas pginas: os seus olhos. Antes, porm, detenhamo- nos por um pouco no exame desse importante rgo da viso em alguns animais inferiores:Afirmam os cientistas que, alm de seus olhos usuais , muitos vertebrados inferiores - peixes, anfbios e rpteis -, tm mais um rgo sensvel luz: a glndula pineal, tam bm denominada epfise. verdade que essa terceira vis ta no consegue perceber estruturas, mas ela t ransforma a luz em sinais nervosos e distingue entre luzes de diferentes comprimentos de onda, ou seja, de termina as cores.

    13

  • O tr

    alho

    to

    e su

    as

    impr

    essi

    onan

    tes

    lent

    es

    bifo

    cais

  • Descobertas fsseis mostram que j os vertebrados primitivos dispunham de uma terceira vista, localizada no meio da parte dianteira do crnio. Provavelmente, a pequena depresso existente nesses fsseis, bem como a sua localizao, se m ant iveram at: hoje, o que pode ser facilmente comprovado no tipo mais comum de sapo da Europa Central e do Norte, o Rana temporr ia . Neste anfbio, a parte externa do rgo pineal, o olho ou rgo, chama a ateno como um a mancha mais clara, bem no meio da testa.As clulas perceptivas sensveis luz, que ficam por baixo desse ponto de pigmentao fraca e, portanto, de pele t ransparente. esto ligadas por um feixe de nervos outra par te da glndula pineal, s i tua da no interior do crnio, ou seja, a epfise: a parti r dela seguem outros filamentos ner vosos at reas bem afastadas do meio do crebro. Em outras espcies de sapos ou sa la mandras - explica o professor Eberhard Dodt. Diretor do Insti tuto Max Planck e Chefe do Depar tamento de Filosofia II da Repblica Federal da Alemanha - o rgo pineal tem formao mais simples. Nele existe apenas uma continuao da epfise, no interior do crnio, como uma espcie de tubo provido de clulas sensveis luz. Mesmo assim, muita luz atinge o interior15

  • do crebro, como sabe qualquer pessoa que j segurou uma lanterna de bolso contra a mo fechada. Em comparao, o terceiro olho dos rpteis tem uma construo a l t a mente desenvolvida e diferenciada. O olho da testa apresenta caracterst icas de um verdadeiro olho. com crneas, lente cris talina e retina, a partir de cujas clulas h nervos ligando-as epfise . ( )Atravs de medio eletrofisiolgica, possvel comprovar que o pineal, de fato. responde a estmulos luminosos, ou seja, funciona como um rgo dos sentidos. Para tanto se introduzem nele, ou nos ner vos que partem dele, eletrodos to delgados quanto cabelos. Quando o pineal i luminado ou escurecido, pode-se verificar, a partir desses eletrodos, frgeis tenses eltricas e registrar sua durao. Dessa m a neira, pode-se, em certa medida, verificar a resposta das estruturas nervosas aos estmulos luminosos.Segundo o doutor Dodt, durante muito tempo ficaram sem ser esclarecidas as funes da pineal. Os evolucionistas alegavam que tal rgo no passava de rudimento de uma viso nica, vencida no curso da evoluo pelo par de olhos, ficando, assim, sem funo. Todavia, pesquisas especficas demonstra ram que o olho pineal uma glndula hormonal dire tamente sensvel luz e responsvel por diversas funes re16

  • guladoras. que variam de animal para animal. Essa glndula poderia ainda exercer o papel de relgio interno , a regular o ri tmo da vida dos animais em ciclos dirios ou anuais. Ao produzir quant idades de hormnio que oscilam de acordo com as condies de iluminao, o rgo pineal funciona como intermedirio entre a luz, na condio de determinante externo do tempo, e os processos fisiolgicos no organismo.Prova contra a evoluo

    Quando deixam a glndula pineal e se detm no olho em si, os cientistas ficam ainda mais maravilhados. No faz muito tempo, um conferencista defensor da Teoria da Evoluo queixou-se das dificuldades por que passou quando, ante as cm a ras de televiso, foi interrogado sobre como pde evoluir-se algo to delicado e to complexo como o olho humano. Tudo o que ofereceu aos telespectadores foi uma vaga sugesto de como poderia ter ocorrido a evoluo.O prprio Charles Robert Darwin lutou com o mesmo problema. Em carta pessoal a Asa Gray, de 3 de Abril de 1860, disse que, ao pensar no olho humano, ficava todo gelado. Em sua conhecida obra, A Oripem das Espcies, o natural is ta ingls

    17

  • A laranja tem nmero par de gomos e a melancia, nmero par de franjas

    A galinha nasce aos 21 dias. os patos e gansos aos 28. etc. A diferena entre um perodo e outro sempre de sete dias

  • considera um absurdo do mais alto grau que o olho humano, com seus dispositivos i l imitados para enxergar um foco em diferentes distncias, para admit ir distintas quant idades de luz e para corrigir aberraes esfricas e cromticas, possa ter-se formado por seleo natural!De fato. no se pode explicar algo to complexo e maravilhoso como o olho h u mano alegando meros processos evolutivos, pois todas as partes vitais do olho tm de ser perfeitas e estarem funcionando corretamente para que este possa enxergar. No se conhece, na natureza, nenhum caso de olho em vias de desenvolvimento e que funcione. At mesmo nas formas mais inferiores de vida. os olhos so capazes de cumprir plenamente a sua finalidade, diferindo sua complexidade somente quanto graduao.Segundo o conhecimento atual da cincia moderna, a par te externa do olho apenas uma pequena parte de um globo pleno de uma substncia gelatinosa, si tuada num a cavidade protetora do crnio. Essa substncia gelatinosa, por sua vez. est envolvida por trs camadas de tecidos. A externa. fibrosa e dura. chama-se esclertica. e dela faz par te tam bm o branco do olho, assim como a crnea transparente que cobre a abertura da pupila. Depois vem a camada rica em vasos sanguneos, e, mais19

  • adiante, a retina, sobre a qual se formam as imagens tal como numa pelcula de cmara fotogrfica. A luz entra pela pupila e atravessa a lente cristalina, que se ajusta para enfocar os raios luminosos sobre a retina, onde h dois tipos de clulas receptoras: os cones e os bastonetes. Os cones servem percepo da luz intensa, como diurna; os bastonetes destinam-se ao t r a balho do olho durante a noite, em horas crepusculares. Segundo os cientistas, na retina humana encontram-se cerca de seis milhes de cones e perto de cento e tr inta milhes de bastonetes. A lente cristalina do olho humano, que pesa de 20 a 25 cent igramas, um corpo lenticular e t r anspa rente, si tuado na parte anterior do humor vtreo do olho. Seu nome provm do fato de ser ele parecido com um cristal. a lente biconvexa do olho. A complexidade e perfeio do aparelho da viso supera em grau quase infinito s do mais admirvel aparelho fotogrfico j fabricado pelo homem!No processo da viso, as diferentes clulas reagem de modo distinto ante as d iversas cores e graus de intensidade luminosa. Elas captam o estmulo luminoso e. mediante um processo fotoqumico, t ransmitem ao crebro os impulsos nervosos, e de l, numa operao ainda no de todo esclarecida. esses impulsos se convertem em20

  • imagens vivas, tridimensionais, cheias de colorido e movimento, e que podem ser a r mazenadas para futuras lembranas.Para descrever a constituio e o funcionamento do mecanismo do olho h u m a no. que de incrvel delicadeza e complexidade. as obras especializadas no assunto, fruto de exaustivas pesquisas, gastam p ginas e mais pginas. Em verdade, ele constitui-se de elementos a ltamente diversificados e especializados, com msculos, ligamentos, membranas , fluidos, condutores, nervos, pigmentos e vasos sanguneos, que t rabalham em plena harmonia com o propsito de produzir o sentido da viso. impossvel que este rgo to completo tenha tido desenvolvimento gradual. Se existisse tudo no olho, menos a lente cristalina, ele no funcionaria. Se houvesse tudo, menos a retina, no haveria imagem. absolutamente necessrio que todas as partes vitais estejam ali, em pleno funcionamento, para que o olho no seja intil. este um verdadeiro problema para os de fensores da teoria evolucionista, pois esta sustenta que somente evolui aquilo que beneficie de imediato a criatura. Assim, os prprios evolucionistas reconhecem que as diferentes formas de vida animal no podem caminhar cegamente para duas, trs ou mais geraes futuras, considerando as

    21

  • A espiga de milho tem sem pre nmero par de gros

  • suas necessidades de planejar metas e buscar alcan-las.Suponhamos que alguma vez j tenha existido um olho parcial e, portanto, intil. - Como admitir a possibilidade de sobrevivncia de seu possuidor, uma vez que tal olho no se desenvolveria nem em mil geraes at chegar a ponto de permitir que a criatura possa ver, ou seja. com to das as suas partes funcionando na mais perfeita harmonia?A rvore evolutiva dos animais, apresentada pelos evolucionistas, mostra um largo e lento desenvolvimento do olho. com mecanismos defeituosos que no t r a b a lham corretamente, mas que vo melhorando em sucessivas etapas. No h nisso a menor coerncia. A verdade que c r ia tura tm sido dados olhos capazes de satisfazer perfeitamente suas necessidades bsicas. A ostra, por exemplo, para poder sobreviver, precisa apenas perceber as sombras que passam ao seu redor, e por isso possui umas pequenas manchas sensveis, capazes de detectar alteraes na intensidade de luz incidida sobre o lugar onde se encontra. Essas manchas, embora possam ser classificadas de simples, toda via so completas. Funcionam e satisfazem s necessidades das ostras, o que provado pela abundncia da sua espcie.

  • Um peixinho com lentes bifocaisAssim como as ostras, inmeras outras pequeninas criaturas possuem olhos que no podem ser chamados de simples. E o caso do pequeno peixe anti lhano tipo tra- Ihoto - o quatro olhos (anableps te- trophthalmus) . Ele gosta de alimentar-se de migalhas que flutuam na superfcie da gua, mas tem de estar alerta aos inimigos, vigiando, tanto a superfcie como abaixo dela. Isso seria impossvel, no fossem os olhos bifocais que possui! De fato, tem quatro olhos porque cada um de seus olhos tem duas crneas e duas retinas separadas. Nadando ao nvel da superfcie da gua. esse peixinho pode ver acima dela atravs do foco superior das lentes, e. ao mesmo tempo, sob a gua. pelo foco inferior. Por este meio ajusta-se ao fato de que a luz viaja a velocidades diferentes no ar e na gua. E, para manter sempre midas as pupilas superiores, de vez em quando ele mergulha a cabea. Sem dvida, um desenho magistral! - Poderamos esperar que um pequeno animal tenha olhos assim to perfeitos e com pletos?At mesmo o padre Antnio Vieira, no seu famoso sermo aos peixes, pregado em So Lus do Maranho, em 1654 - e que t i nha por alvo condenar a ao dos ambiciosos colonos contra os indefesos ndios - faz

  • interessante referncia ao quatro olhos , j naquele tempo. Na linguagem tpica da sua poca, diz: Navegando de aqui para o Par (que bem no fiquem de fora os peixes da nossa costa), vi correr pela tona da gua de quando em quando, a saltos, um cardume de peixinhos que no conhecia: e como me dissessem que os portugueses lhes c ham a vam quatro-olhos, quis averiguar ocularmente a razo deste nome, e achei que verdadeiramente tm quatro olhos, em tudo cabais e perfeitos. D graas a Deus. lhe disse, e louva a liberalidade de sua divina providncia para contigo; pois s guias, que so os linces do ar, deu somente dois olhos, e aos linces, que so as guias da te rra. tambm dois; e a ti. peixinho, quatro. Mais me admirei ainda, considerando nesta maravilha a circunstncia do lugar. Tantos instrumentos de vista a um bichinho do mar, nas praias daquelas mesmas terras vastssimas, onde permite Deus que estejam vivendo em cegueira tantos milhares de gentes h tantos sculos! Oh ' quo altas e incompreensveis so as razes de Deus, e quo profundo o abismo de seus juzos! Filosofando, pois, sobre a causa n a tu ral desta providncia, notei que aqueles quatro olhos esto lanados um pouco fora do lugar ordinrio, e cada par deles, unidos25

  • iVo cacho de bananas, cada fila tem sem pre uma a menos

  • como os dois vidros de um relgio de areia, em tal forma que os da par te superior olham dire tamente para cima, e os da p a r te inferior di re tamente para baixo. E a r a zo desta nova arquitetura , porque estes peixinhos, que sempre andam na superfcie da gua, no s so perseguidos dos outros peixes maiores do mar, seno tambm de grande quant idade de aves mart imas, que vivem naquelas praias; e como tm inimigos no mar e inimigos no ar, dobrou- lhes a natureza as sentinelas e deu-lhes dois olhos, que direitamente olhassem para cima, para se vigiarem das aves, e outros dois que dire itamente olhassem para baixo, para se vigiarem dos peixes. Oh! que bem informara estes quatro olhos uma alma racional, e que bem e m pregada fora neles, melhor que em muitos homens! Esta a pregao que me fez aqueles peixezinhos. ensinando-me que, se tenho f e uso da razo, s devo olhar direitamente para cima, e s dire itamente para baixo: para cima, considerando que h Cu, e para baixo, lembrando-me que h Inferno. No me alegou para isso passo da Escritura; mas ento me ensinou o que quis dizer Davi em um. que eu no en ten dia: A verte oculos meos , ne videant vani- tatem. 'Voltai-me, Senhor, os olhos, para que no vejam a va idade (Salmo 119.37) (2)

    27

  • Mistrios nas matasH mais um mistrio a inda no de todo desvendado pela cincia: o brilho que a lguns animais refletem nos olhos noite. propsito, estava eu em Corumb, no Oeste Brasileiro, em companhia de queridos irmos na f, adentrando noite o famoso pantanal matogrossense - um a experincia inesquecvel pela riqueza da flora e da fauna naquela pujante reserva natural, talvez nica no mundo. Como no poderia deixar de acontecer naquela oportunidade, alguns caadores, postados sobre a caminhonete, projetavam um jato de luz s m atas em ambos os lados do precrio caminho, procura de caa. De repente fizeram sinal para que o motorista parasse o veculo, e n quanto um deles saltou e atirou. Fora um tiro certeiro, embora aparentemente perdido nas trevas. 0 animal fora trado por seus olhos, ao refletirem estes, como brasas vivas, a luz da lanterna.Afirma-se que os olhos de certos vertebrados possuem um a camada de pigmento denominada tapetum lucidum t a pete luzente), que reflete os raios luminosos incididos na retina. Embora haja a p redominncia da cor prateada , h olhos que refletem as mais diferentes tonalidades, tais como o dourado, o alaranjado, o rubro, o esverdeado, o azul. etc., e com brilhos

    28

  • tambm diferentes, parecendo alguns verdadeiros globos incandescentes.Por que em alguns animais os olhos podem mostrar cores diferentes em apenas poucos segundos, enquanto noutros a cor constante? Quais as causas das diversas cores no brilho refletido? Por que alguns olhos brilham a alguns metros e perdem essa propriedade quando observados de perto? Eis algumas das questes ainda espera de resposta.

    luz da evoluo, simplesmente im possvel explicar o olho, seja ele humano ou de qualquer outra criatura. No h lugar. aqui, para mutaes cegas, geradas ao acaso, ou saltos qunticos. Temos forosamente de admitir a necessidade de um grande Deus Criador para desenhar o olho e o formar, tal como dizem as Escrituras: - Aquele que faz o ouvido, no ouvir? e o que formou o olho, no ver? Aquele que argi as gentes, no castigar? e o que d ao homem o conhecimento, no saber? O Senhor conhece os pensamentos do homem, que so va idade (Salmo 94.9-11).Outras lies da natureza

    As pesquisas cientficas na rea da Biologia esto revelando novos e maravilhosos mistrios da criao, ao mesmo tempo em que contrariam as suposies evolucionis-29

  • tas. Em qualquer reino da natureza nada existe por acaso, mas, sim, median te um plano to perfeito que s pode provir de Deus, o Criador. J, referindo-se s infinitas maravilhas da natureza, diz: Mas, pergunta agora s alimrias, e cada uma delas to ensinar; e s aves dos cus, e elas to faro saber; ou fala com a terra, e ela to ensinar; at os peixes do mar to contaro (J 12.7 e 8).De fato, tudo o que o homem realiza de mais importante, o faz mediante a observao e imitao dos processos na tura is de formao dos minerais, da perpetuao da vida animal e vegetal. Deus coloca um p u nhado de argila no corao da terra, e, at ravs da ao do fogo, transforma-a em formosa ametis ta de alto valor; ou toma certa quant idade de carvo, coloca-o nas entranhas do solo, e, mediante a combinao do fogo e a presso dos montes e das rochas, transforma o carvo em resplandecente diamante, que vai figurar na coroa de reis e no diadema de poderosos!No excelente trabalho de Walter L. Wilson ( ), de onde extramos as interessantes notas que concluem este captulo, esto mais algumas provas da insondvel sabedoria divina nos trs reinos da na tu re za: - H maravilhas na diversidade da incubao dos ovos das aves. 0 canrio nasce31

  • aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35, e os papagaios e avestruzes aos 42 dias. A diferena entre um perodo e outro sempre de sete dias!- Deus sabe como deve regular a n a tu reza e jamais comete engano quando de term ina um a ordem. As ondas do m ar quebram-se na praia razo de 26 por m inuto, quer reine calma, quer se manifeste a tormenta. Aquele que criou o homem t a m bm pode dirigir o homem. Somente quem criou o crebro e o corao pode gui-los com xito para um alvo til.- A sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: a melancia tem nmero par de franjas, a laranja n mero par de gomos e a espiga de milho n mero par de fileiras de gros. O cacho de bananas tem, na ltima fila, um nmero par de bananas, e cada fila de bananas tem uma banana a menos que a anterior, de modo que, se uma tem nmero par, a seguinte ter nmero mpar. Todos os gros das espigas se encontram em nmero par! admirvel como Jesus, ao se referir aos gros, mencionou exatamente nmeros que coincidem: trinta, sessenta e cem (Mt 13.8; Mc 4.8; Lc 8.8).- Deus estabeleceu que as flores abram suas ptalas a horas de terminadas do dia, de modo que Lineu, o ilustre na tura lis ta32

  • sueco, declarou que, se pudesse encontrar um local onde a terra, a umidade e a t e m peratura fossem ideais, seria possvel de te rminar a hora, o dia ou a noite em que as flores desabrochariam ou fechariam suas ptalas. assim que o Senhor, por sua graa maravilhosa, pode de terminar vida que cumpra seus propsitos e planos. Somente a vida sob os cuidados divinos est a salvo de contratempos.Veja-se outro mistrio que os homens ainda no descobriram: rvores com cinco, dez e a t vinte metros de altura: pesando milhares de quilos, esto apoiadas em apenas 25 ou 30 centmetros de fibras e razes que penetram seus cernes. Nenhum ser h u mano, at agora, foi capaz de descobrir a forma de aplicar esse princpio na const ruo de edifcios, pontes, etc.Leitor, o Deus que pode realizar tais maravilhas, pode tam bm efetuar qua l quer milagre em tua vida. Ele toma o oxignio e o hidrognio, ambos inodoros, inspidos e incolores, e os combina com o carvo, insolvel, negro e sem gosto e, como resultado, temos o alvo acar, de sabor doce. Deus pode tomar tua vida incolor, intil e improdutiva, e transform-la em formoso jardim, capaz de produzir flores para glria de seu nome. Sim. Deus pode realizar tal coisa, se colocares a tua vida em suas mos.

  • Deus estabeleceu que as flores abram suas ptalas a d e terminadas horas do dia

  • (') Jornal Tribuna Alem", edio em portugus, de 14 de Maio de 1980.

    (*) Sermes Escolhidos, padre Antonio Vieira. Editora Ulisseia.Lisboa, Portugal, s/data, pp. 85 e 86.

    (') Revista "A Seara, Casa Publicadora das Assembleias ae Deus, Rio de Janeiro, Brasil, edio de Janeiro de 198(1

    35

  • Maravilhosas provises divinasEm limpos e bem cuidados estbulos, previdentes formigas ordenham seu g a do em segurana, protegidas da chuva, do sol e das p ilhagens.

    E difcil avaliar o extraordinrio papel que desempenham na natureza os pequeninos animais, tais como as minhocas e os insetos. As primeiras, por exemplo, absolu tamente inofensivas, s vezes ascendem a mais de cinco milhes em um nico hectare de solo. T rabalham incessantemente. Movem de 14 a 39 toneladas de solo por hectare cada ano, penetrando at quase dois metros de profundidade. A sua at ividade perfuradora produz ventilao e irrigao do solo. reduzindo a putrefao. Arrastam consigo folhas e outra vegetao para dentro do solo. em enriquecimento deste. Ora. se no houvesse minhocas. 'caberia ao homem realizar todo este impor-

    2

    37

  • tant ss imo trabalho, e o custo seria muito superior ao que o lavrador poderia pagar. Portanto, assim como as rvores frutferas e a vegetao produzem para a hu m a n id a de. com pouco ou nenhum esforo, assim o fazem as minhocas.Acerca do grande exrcito dos insetos, consideremos alguns fatos interessantssimos. geralmente desconhecidos pela maioria das pessoas. Estudos exaustivos revelaram que os insetos tambm realizam m uitas tarefas enfadonhas e montonas, proporcionando ao homem liberdade para em- penhos mais agradveis. "Xo demais dizer que os insetos determinam o carter do mundo num alcance muito maior do que ele mesmo... se de repente desaparecessem completamente, o mundo ficaria mudado de modo to extensivo, que ext remamente duvidoso que o homem p u desse manter qualquer espcie de sociedade organizada , disse o doutor Cari D. Du- can. professor de Entomologia e Botnica da Faculdade Estadual de San Jos. Es ta dos Unidos, ao descrever os servios prestados humanidade por to pequeninos insetos.O mesmo professor citou outro cientista, o doutor Frank Lutz, como tendo calculado que no mais de meio por cento de to dos os insetos, nos Estados Unidos, podem ser classificados como praga. Todavia,39

  • mesmo na considerao do problema das pragas preciso reconhecer que o homem tem c a u s a d o uin de se q u i l b r io . Sua imundcia e poluio tm perturbado a ecologia, pois quando extermina certos insetos ou animais, provoca um aumento anormal dos outros. As tentat ivas de im pedir tal aumento, atravs de preparados qumicos mortais, resulta de fato na m a tana da maioria, mas ficam, contudo, os resistentes ao veneno, os quais, ento, se multiplicam perigosamente. No entanto, at mesmo estas criaturas so teis, pois eliminam apenas par te do lixo, e sua presena como um freio para o descuido do homem, sua preguia e sua falta de l impeza. Eles contribuem, de forma indireta, para manter o zelo humano pelo seu prprio meio ambiente. A tu rma de saneamento da natureza, consti tuda por insetos, microorganismos e animais maiores, tem feito outras coisas que o homem no poderia realizar. Estes varredores l impam o terreno das florestas e eliminam a carnia dos animais mortos. Impedem, assim, muitos devastadores incndios florestais e muita poluio e doena. H muitos anos, foi p lantada na Austrlia certa espcie de
  • e a multiplicar-se espantosamente, cobr indo uma rea incrvel, correspondente ao territrio da Inglaterra, levando as pessoas a se retirarem para outros lugares, por lhes destruir as fazendas e plantaes. Procurando uma defesa, os entomologistas correram o mundo. Finalmente, encontraram um inseto que vivia exclusivamente de cacto. Esse inseto se reproduzia l ivremente e no tinha inimigos na Austrlia. R ap ida mente. ele conquistou a vegetao e. a tu a l mente, a praga do cacto retrocedeu; e, com ela. todos os insetos, menos uma q u a n t id a de suficiente para preservar, para sempre, um outro a la rmante crescimento de cacto". ( )Tais ataques e contra-ataques encontram-se por toda parte. Por que . ento, que esses insetos, que se reproduzem to rapidamente, no dominaram toda a T e r ra? Porque no tm pulmes como o homem. e respiram atravs de tubos. Mas. quando crescem, esses tubos no a u m e n tam em proporo ao corpo. Essa l imi tao que os conserva em restries. Se esta restrio fsica no houvesse sido assim, o homem no poderia existir. Imagine-se um besouro do porte de um leo!Ordenhando pulges

    Vejamos, agora, como as pequeninas formigas conseguem o seu alimento. Estes41

  • Dando uma lio de previdncia, a formiga conduz o seu alimento e o armazena para os dias difceis

  • insetos que extraem gotculas incolores de um mel viscoso que surge na ponta dos dois sifes supra-anais dos pulges e o l a m bem com delcia, so os mesmos que continuam dando ao homem as mais sbias lies de previdncia. O natural is ta brasileiro Mello Leito descreve, com riqueza de detalhes, essa maravilha do reino animal, que transcrevo at o final deste captulo:- A princpio, e o que ainda se observa nas nossas cuiabanas (as formigas), l imitam-se elas a procurar plantas, onde se acumulam os pulges, nos brotos novos, aspirando a seiva farta que a desti laria do seu organismo transforma em mel. Mas, no formigueiro, espera da volta da pri mavera. quando comeam a nascer os pequenos afdeos, ento, so novamente levados para os ramos tenros, onde concluem a sua evoluo. Outras m antm o gado" na cidade subterrnea, a l im en tando-o das razes novas, postas a descoberto nas galerias. Nos dias de sol, vm apascen- t-lo ao sol, recolhendo-o e abrigando-o com cautela nos dias chuvosos. S as fmeas dos pulges, pteras e de vida mais longa, so alvo destes cuidados especiais: os machos, bomios alados e efmeros, vivem livres e descuidadosamente e so descuidados pelas formigas.A solicitude que demonstram para com os seus pulges tal que. para proteg-los.

  • constroem as formigas um estbulo areo, em torno dos ramos em que se fixaram, unindo-o ao formigueiro por uma galeria coberta, por onde vo e vm.Certo dia, encontrou Huber. na haste de um arbusto, pequena loja em forma de bola, em cujo interior, de paredes muito lisas e cuidadas, vivia um a colnia de pulges, que as formigas vinham ordenhar em segurana, protegidas da chuva, do sol, e das pilhagens. (Empreguei muito de propsito a palavra ordenhar, porque elas no esperam que os pulges expilam esponta neamente sua gota de mel, mas provocam- lhe a excreo afagando-lhes o abdome com as antenas, afago particular que Dar- win, em vo, tentou imitar com pelos ou cerdas.)Conta-nos um cientista alemo que, quando as fmeas aladas dos pulges a l canam a parte inferior do colmo das gramneas, so logo cercadas pelas formigas, as quais imedia tamente lhes cortam as asas e cavam, com inaudita rapidez, fcil descida at alguma radicela. onde a operada definit ivamente se fixa. E a, sob constantes cuidados, sucedem-se as geraes pteras e partenogenticas. Mais t a r de, quando chega a ocasio do aparecimento de novas formas aladas, que devem emigrar para outras plantas, abrem as formigas amplos corredores de sada, por44

  • onde elas escapam, sem ferir nem macular a frgil roupagem.No posso garantir que as formigas faam seleo de raas mais melferas ou tomem nota dos respectivos pedigrees, mas o certo que os sbios cuidados de que cercam o gado s encontram simile nos povos de mais adiantada pecuria.Outras preferem os trabalhos agrcolas e a encontramos uma srie de etapas que fazem lembrar as percorridas pelas civilizaes humanas. Sabe-se que. a princpio, o homem, apenas colhia os frutos na poca prpria, sem previso dos dias de carncia, e a ele, mais do que cigarra, daria a formiga ensinamentos. Depois, como nos revelam os restos das cidades palafticas, o homem armazenou frutos durante o inverno, quando a tempera tura baixa evitava o apodrecimento, e s muito mais tarde veio a conhecer a cultura dos cereais.Nas formigas, ora encontramos as que apenas enchem os celeiros com as sementes colhidas a cu aberto; ora nos vemos em frente das que cultivam as plantas de que se nutrem. A previdncia das formigas, armazenando a colheita dos meses fartos para os de penria, era conhecida desde a mais remota antigidade. Nos hierglifos egpcios a formiga smbolo da in teligncia e da previdncia.

    45

  • Nos versculos 6 a 8, do captulo 6 dos Provrbios de Salomo, encontramos a formiga apresentada como modelo de sabedoria e precauo. Diz o sbio rei: Vai, preguioso, ter com a formiga, e considera o seu proceder e aprende dela a sabedoria. No tendo ela guia. nem mestre, nem prncipe, faz o seu provimento no estio e a junta no tempo da ceifa com que se susten ta r . E. adiante, nos versculos 24 e 25 do captulo 30: H quatro coisas mui pequenas na terra, que. porm, so mais sbias que os sbios: as formigas, povo sem fora, todavia no vero preparam a sua comida . . . (-')() Jornal "Tribuna Alem", edio portuguesa n 192, de 14 de

    maio de 1980.( !) Cndido de Mello Leito, Vida Maravilhosa dos Animais,

    Companhia Editora Nacional, So Paulo, frasil, 1944, pp.2:11 a 234.

    46

  • Aprendendo com a naturezaE sobre o onipotente e onisciente Criador que descansa o equilbrio do mundo e a firmeza do Universo.

    O lago Y-er, localizado na provncia de Hubei. na parte central da China, ou- trora gravemente contaminado e p ra t ica mente morto, voltou a ser rico em peixes e camares depois de eliminadas as matrias poluentes atravs de um mtodo que no requereu caros ou sofisticados equ ipam entos. mas bactrias ordinrias que se encontram em lagos e guas paradas.Ocupando uma rea de sete mil hec ta res, o Y-er pouco profundo e desgua no rio Yang-ts. Feixes, camares e grande quant idade de plantas aqut icas foram aos poucos desaparecendo quando os resduos de trs indstrias qumicas, construdas em suas margens, em 1959, contaminaram as guas.

    3

    47

  • Partindo do princpio de que, debaixo de certas condies, as bactrias encontradas ern lagos naturais tm a propriedade de transformar matrias orgnicas txicas em matrias incuas, os cientistas do Instituto de Hidrobiologia da Academia de Cincias da China, com a ajuda de camponeses, comearam, em 1976, a controlar a contaminao do Y-er. Construram diques em volta do lago para formar trs t a n ques depuradores, dois dos quais cobrem uma superfcie de cem hectares, e o terceiro. de 210 hectares. Uma tubulao leva os resduos industriais at o primeiro tanque, de onde as guas poludas passam lentamente. em ritmo controlado, ao segundo tanque. Quando os dejetos industriais entram no primeiro tanque, as bactrias ali presentes comeam imedia tamente a decompor as matrias txicas, convertendo- as em elementos nutri tivos para as p lantas, como fsforo e nitrognio. Ferti lizadas por estes elementos, as algas introduzidas no tanque multiplicam-se rapidamente e liberam grande quant idade de oxignio na gua. Isto produz a proliferao de bactrias que. por sua vez, neutralizam as m a t rias txicas.O mesmo processo se realiza no segundo tanque e no terceiro, sendo que, somente neste ltimo, em experincias realizadas, os peixes sobreviveram. As bactrias48

  • haviam cumprido fielmente sua misso de eliminar os poluentes. J livre de subs tn cias txicas, a gua do terceiro tanque de sgua no lago, onde peixes e camares crescem e se multiplicam to talmente sa dios.A natureza possui leis sabias

    Nos arrozais asiticos, as aranhas, assim como os patos e as rs, so utilizado como poderosos exterminadores de insetos daninhos. As experincias realizadas em diversas regies produtoras desse cereal demonstram que estes pequeninos animais podem exterminar de oitenta a noventa por cento dos insetos daninhos em apenas seis dias, quando a proporo destes insetos em relao s aranhas nos arrozais de vinte por um. Elas a tacam com eficcia especial vrios tipos de pragas da lavoura, de sorte que o uso de inseticidas foi acentua- damente reduzido, e, pela primeira vez, obteve-se maior produo de arroz.Os meios artificiais, infelizmente ainda empregados em vrias partes do mundo, so os responsveis pela contaminao do meio ambiente e o conseqente extermnio de pssaros e envenenamento de pessoas e animais. Alm disso, o prolongado uso de inseticidas produz tambm uma maior resistncia dos insetos s substncias txicas e acaba eliminando um grande nmero de49

  • . 11fiii

    ns

    avi

    es

    mod

    erno

    s po

    ssue

    m

    uma

    curv

    atur

    a de

    asa

    mod

    elad

    a seu

    und

    o a

    de um

    a av

    e, c

    omo

    n al

    batr

    oz

    (fot

    o),

    por

    exem

    plo

  • aranhas e outros insetos benficos agricultura.Par tindo do princpio de que muitas espcies de aranhas so inimigas naturais de insetos nocivos, os bilogos recolheram 125 espcies para as experincias; delas, dez demonstraram-se mais eficientes. Elas a tacam seus inimigos nas folhas, nos talos e na superfcie das guas. Algumas tecem telas entre os talos para a tacar insetos e devor-los um por um. Cada aranha come diar iamente quase duas dezenas de insetos. que so a sua rao exclusiva, mas. uma vez fartas, essas a ranhas podem viver meses inteiros sem se al imentarem.No h dvida de que os meios biolgicos so incomparavelmente mais eficazes que os inseticidas. Os mtodos naturais, hoje adotados em vrios pases, mostram como a natureza, obedecendo a leis sab iamente traadas pelo Criador, pode. por si mesma, preservar o seu prprio habitat.

    Valiosas lies da naturezaPor outro lado. vale a pena observar como o homem continua estudando a n a tureza sua volta, particularmente os an i mais, a fim de aprender deles sapientssi- mas lies. Exemplo disso so certos avies comerciais, j em operao no mercado, com um a curvatura de asa modelada se-

    51

  • on/u

    e ta

    nto

    as pa

    tas

    dian

    teir

    as

    com

    a tr

    azei

    ras

    do el

    efan

    te

    dobr

    am-s

    e pa

    ra

    a fr

    ente

  • gundo a de uma ave. Uma pele artificial, aerodinmica, para barcos, copiada da de mamferos marinhos, j est sendo experimentada por uma firma de produtos de borracha. H um novo indicador de velocidade, para avies, o qual foi projetado t e n do como modelo o olho de um besouro, e h, ainda, uma cmara de televiso que simula o mecanismo do olho do lmulo. Finalmente. em 1979. pela primeira vez, foi feita, com sucesso, uma transfuso u san do-se um sangue artificial, produzido segundo profundos estudos feitos do sangue natural.No h dvida de que o homem moderno. mais do que nunca, procura aprender com a prpria natureza, e, inconscientemente, aceita o convite do patriarca J, que viveu h 3.500 anos: Mas, pergunta agora s alimrias, e cada uma delas to e n sinar: e s aves dos cus. e elas to faro saber; ou fala com a terra, e ela to ens inar; a t os peixes do mar to contaro. Quem no entende por todas estas coisas que a mo do Senhor fez isto, que est na sua mo a a lma de tudo quanto vive, e o esprito de toda carne hum a n a? (J 12.7-10).A sabedoria divina est evidente e os homens a reconhecem, quer queiram, quer no. Tanto as patas dianteiras como as traseiras do elefante dobram-se para a frente, e nenhum outro animal possui essa

  • particularidade. A razo por que Deus dotou o elefante dessa caracterst ica foi para facilitar a um animal to pesado levantar- se com facilidade, o que no seria possvel de outra maneira. Os cavalos, para se erguerem. usam as patas dianteiras, e as v a cas as traseiras. Em tudo revela-se a sabedoria do Criador. Agua, gua em toda parte, mas ne nhum a gota para beber , disse algum acerca do oceano, mas algumas aves aqu ticas possuem glndulas que dessalinizam a gua do mar! Alguns peixes e enguias geram eletricidade de at uns 400 volts. M uitos insetos, vermes e peixes produzem luz fria. para inveja dos cientistas, cujas prprias luzes perdem energia pelo calor.No que se refere aos peixes portadores de luz prpria, os pesquisadores quase no acreditaram no que viram. Sondando as regies mais profundas dos oceanos, de cerca de nove quilmetros ou mais, onde a luz natura l jamais penetra, os cientistas descobriram estranhos animais possuidores de um a espcie de lanterna, com a qual i luminam o caminho por onde andam, ou melhor, nadam. O mais assombroso que alguns desses seres indicam, por meio de sinais luminosos, a direo a tomar, tal como fazem os automveis quando tm de dobrar direita ou esquerda!

    55

  • I Tm peixinho m atem tico?!Outras maravilhas do reino animal: o guaxe, ave da Amrica Central, possui um meio de proteger seus filhos que at mesmo o mais inteligente homem reputaria ser um difcil teste para o seu crebro. Os gatos- do-mato, os lagartos gigantes e os guaxinis poderiam todos, com facilidade, dar uma batida nos ninhos do guaxe, mesmo os construdos bem alto nas rvores. Mas tais aves frustram seus inimigos por conseguirem a ajuda de um aliado, mesmo sem solicit-la. Constrem uma colnia de ninhos, amide cinqenta ou mais, num nico ramo de uma grande rvore. Escolhem um ramo que contenha grande ninho de vespas tropicais. As vespas no parecem ficar aborrecidas com os ninhos, nem pela a tiv idade das aves, mas ai do intruso que tentar alcanar esses ninhos! (')

    Outra sensacional descoberta da cincia diz respeito ao peixe-arqueiro. equipado para resolver o problema da refrao da luz. Para se atingir um objeto sob a gua seria necessrio um clculo muito complexo, porque tal objeto parece mais prximo do observador por cima da gua. O peixe- arqueiro enfrenta esse problema ao reverso. Ele v um inseto sobre um ramo pen-57

  • Foi obs

    ervando

    o vo

    cego do

    s morce

    gos que

    os ingl

    eses in

    ventara

    m o ra

    dar. P

    or qu

    ?

  • durado e rap idamente projeta a cabea ou apenas a boca fora dgua e, com um rpido e certeiro jato de gua. abate o inseto como que por um foguete antiareo. medida que sobe superfcie da gua. ele mira fazendo a compensao pela refrao da luz, tudo com uma extraordinria capacidade de clculo matemt ico instantneo, que inata ao animal e que lhe foi concedida por um Deus inteligente!Equilbrio e firmeza

    As grandes perdas nazistas em avies sobre a Inglaterra, na Segunda Grande Guerra, deixaram Hitler e seu alto com ando no apenas perplexos e desesperados, mas tam bm profundamente frustrados. porque os ingleses, observando a te n ta m e n te o vo cego dos morcegos, criaram o radar- considerado o segredo mais bem guarda do de toda a histria da civilizao. Com esse extraordinrio invento, os britnicos podiam localizar com preciso o avano das dezenas de esquadrilhas inimigas a tempo de se prepararem para a defesa e o contra-ataque, salvando assim seu pas dos fulminantes a taques da fora area alem.Foi ainda observando os morcegos e o golfinho que os cientistas inventaram o so- nar, aparelho que indica a presena e localizao de submarinos, minas submarinas ou outros objetos submersos, uma vez que

  • Os polvos usam a propulso a ja to para sc locomoverem

    Umo das sete teias engenhosamente fabricadas pela aranha

  • esses animais se orientam por meio de vibraes de alta freqncia, ou seja, os u ltra-sons refletidos pelos objetos ao seu redor.So abundantes , em todo o reino an i mal, as provas de que o homem ainda tem muito a aprender da criao. As vespas fabricam papel, as formigas constroem pontes e os castores erguem represas. Os polvos usam a propulso a jato e as a ra nhas tecem sete espcies de teias, fabricando telas e laos. A fmea da traa lana um perfume que o macho pode sentir a uma distncia de dez quilmetros, mesmo que s uma molcula toque na sua antena. O salmo volta ao local onde nasceu depois de passar anos no mar aberto, porque cada um deles lembra do cheiro caracterst ico do riacho de onde veio e pode detect-lo ao nadar nas guas costeiras.Diante de tan ta ordem e beleza, um telogo assim parafraseou o texto de Isaas 44.24: Ontem, hoje e sempre, eu sou e permaneo o criador; sobre mim que descansa o equilbrio do mundo e a firmeza do universo .(')Jornal Ultima Horn ", Rio de Janeiro, Brasil, edido de 4 de

    Janeiro de 1979

    61

  • O encantamento das serpentesAlguns fatos anunciados hoje, como ltimos resultados de pesquisas, podem ser to antigos como a prpria Bblia Sagrada.

    4

    Os mpios se desviaram desde o seio materno, desde o ventre j falam mentiras; tm veneno como veneno de serpente, so como vbora surda, que tapa os ouvidos para no ouvir a voz dos encantadores, do mais hbil em praticar encantamentos (Salmo 58.4-6, Bblia de Jerusalm).Comentando o texto acima, afirma o padre Antonio Pereira de Figueiredo em sua traduo clssica das Escrituras: T u do o que o salmista diz neste verso, e no seguinte, sobre o taparem as serpentes as orelhas primeira voz que ouvem do encantador, e sobre os artifcios de que este se vale para as encantar, deve-se entender num sentido popular e segundo as opinies63

  • que ento corriam e ainda hoje correm entre o comum dos homens, sem que daqui precisamente se possa afirmar o assunto como indubitvel, nem que a natureza desse s serpentes o instinto de taparem as orelhas, nem que caiba nas foras naturais do homem pod-las encantar, e muito m enos que seja lcito o uso da arte mgica. Porque os escritores sagrados, ainda que cheios de luz sobrenatural e infalveis pelo que toca aos mistrios da religio, doutr ina dos costumes e narrao dos fatos histricos por eles atestados, nas matrias contudo que concernem natureza fsica das coisas, nas comparaes, nos modos de falar, costumam ordinariamente explicar- se por termos populares, supondo at as preocupaes e falsas crenas do vulgo, para se acomodarem capacidade de luzes de cada um. Deste assunto dignssima de se ler a dissertao de Calmet, que tem por ttulo: 'Sobre os encantamentos das serpentes. de que se fala no Salmo 58. 'As cobras no so surdas?

    Em que pese a autoridade do erudito tradutor da Bblia, suas objees esto sendo refutadas pela cincia moderna. o que afirma o seguinte artigo publicado na imprensa paulista:- A Bblia inesgotvel manancial de conhecimento e sabedoria. medida em64

  • que uma pessoa esteja familiarizada com ela e a entenda, nessa mesma medida encontrar nela tan ta verdade, beleza e conforto que no ficar facilmente perturbada pelos a taques feitos contra a Palavra S an ta pelos cientistas , agnsticos, etc. Tal pessoa sabe tambm que ao passo que a Bblia no pre tenda ser um livro de cincia materialista, , todavia, cientfica no mais verdadeiro sentido da palavra.Um caso em que a Bblia se provou verdadeiramente cientfica, muito embora fosse de encontro oposio prevalecente, diz respeito habilidade de a serpente ser encantada. A respeito disto o T im es , de Nova Iorque, de 21 de janeiro de 1954, diz (continua o artigo): - So as cobras pela msica encantadas? Os humoristas no raro mostram monstruoso rptil se ag i tando de um lado para outro em frente a um encantador de serpentes que maneja um instrumento musical. Os zologos tm zombado disso. - 'As cobras no dispem de um sentido a ltamente desenvolvido de audio - alguns afirmavam. Outros m a n tiveram que as cobras so surdas como uma pedra. Como poderiam as serpentes serem encantadas pela msica? David I. Macht, pesquisador e farma- clogo do Hospital Monte Sinai em Bal ti more (prossegue a citao do 'Times'), uma das principais autoridades do mundo65

  • que ento corriam e ainda hoje correm entre o comum dos homens, sem que daqui precisamente se possa afirmar o assunto como indubitvel, nem que a natureza desse s serpentes o instinto de taparem as orelhas, nem que caiba nas foras naturais do homem pod-las encantar, e muito m enos que seja lcito o uso da arte mgica. Porque os escritores sagrados, ainda que cheios de luz sobrenatural e infalveis pelo que toca aos mistrios da religio, doutr ina dos costumes e narrao dos fatos histricos por eles atestados, nas matrias contudo que concernem natureza fsica das coisas, nas comparaes, nos modos de falar, costumam ordinariamente explicar- se por termos populares, supondo at as preocupaes e falsas crenas do vulgo, para se acomodarem capacidade de luzes de cada um. Deste assunto dignssima de se 1er a dissertao de Calmet, que tem por ttulo: 'Sobre (js encantamentos das serpentes. de que se fala no Salmo 58.'"As cobras no so surdas?

    Em que pese a autoridade do erudito tradutor da Bblia, suas objees esto sendo refutadas pela cincia moderna. E o que afirma o seguinte artigo publicado na imprensa paulista:- A Bblia inesgotvel manancial de conhecimento e sabedoria. A medida em64

  • que uma pessoa esteja familiarizada com ela e a entenda, nessa mesma medida encontrar nela tan ta verdade, beleza e conforto que no ficar facilmente per turbada pelos a taques feitos contra a Palavra S an ta pelos cientistas , agnsticos, etc. Tal pessoa sabe tambm que ao passo que a Bblia no pre tenda ser um livro de cincia materialista, , todavia, cientfica no mais verdadeiro sentido da palavra.Um caso em que a Bblia se provou verdadeiramente cientfica, muito embora fosse de encontro oposio prevalecente, diz respeito habilidade de a serpente ser encantada. A respeito disto o T im es , de Nova Iorque, de 21 de janeiro de 1954. diz (continua o artigo): - So as cobras pela msica encantadas? Os humoristas no raro mostram monstruoso rptil se ag i tando de um lado para outro em frente a um encantador de serpentes que maneja um instrumento musical. Os zologos tm zombado disso. - As cobras no dispem de um sentido a ltamente desenvolvido de audio - alguns afirmavam. Outros m a n tiveram que as cobras so surdas como uma pedra. Como poderiam as serpentes serem encantadas pela msica? David I. Macht, pesquisador e farma- clogo do Hospital Monte Sinai em Bal ti more (prossegue a citao do T im es), uma das principais autoridades do mundo

  • sobre o veneno da naja. (O veneno da naja um remdio aceito em distrbio de san gue. por exemplo.) Ele informou que, ao trabalhar com najas e seu veneno, familiarizou-se com diversos mdicos indus, bem instrudos e de diferentes partes da ndia. Todos concordavam em que as najas reagem a certos sons de flautas e pfaros musicais. - 'Algumas formas de msica excitam os animais mais do que outras - informavam os mdicos. Avisa-se as crianas indus que vivem no interior do pas e que brincam no escuro, a que no cantem para que os seus sons no atraiam najas, disse ele. Macht comentou que Shakespeare, quando repetidas vezes se referiu s serpentes como surdas, como em Rei Henrique VI, parte 2, ato 3, cena 2: O que, s tu como a surda serpente de cera?, simplesmente repetira um erro comum. Por outro lado, disse o sr. Macht, o salmista estava certo ao dar a entender, por sentido inverso, no Salmo 58. que as serpentes podem ouvir: 'Tm veneno semelhante ao veneno das serpentes; so como a vbora surda, que tm tapado os seus ouvidos, para no ouvir a voz dos encantadores, do encantador perito em encantamentos. Contrrio s afirmaes de alguns naturalistas, o senhor Macht disse que as cobras so encantadas pelos sons do encantador. Revisem-se os livros, reco66

  • m endam os mdicos. M as no h necessidade de revisar a Bblia . (')Outras revelaes da Bblia

    I)e outro peridico secular extramos ainda a seguinte nota: H tempos que os crticos vm sustentando que o procavia - um grande coelho de orelhas curtas, sem rabo - no rum inante, conforme indicado em Levtico 11.5 e Deuteronmio 14.7. Recentemente, a classificao feita na Rblia do procavia foi vindicada. O zologo Hum bert Hen- drichs, ao observar os procavias no Jardim Zoolgico Hellabrunn. notou que tais criaturas executavam movimentos peculiares de mastigao e engolimento. Ele descobriu que os procavias m astigam o a limento duran te vinte e cinco a quaren ta minutos cada dia, usualm ente durante a noite. O jornal alemo S tu ttga te r Zei- tung comentou sobre a descoberta: E m bora este fato fosse desconhecido da zoologia consagrada, no novo. No captulo onze de Levtico... poder se encontrar.. . Assim, fatos conhecidos h milhares' de anos podem cair no esquecimento, e ser anunciados como ltimos resultados de pesquisas. O patriarca J, no captulo 39, verso 29, de seu livro, faz meno da viso aguada da guia: De l tem de ir em busca67

  • de alimento: sens olhos olham para lonse. Isto se harmoniza com o que tem sido descoberto pelos cientistas. Rutheford Platt observa: E encontramos os olhos cam pees no mundo animal: os olhos da guia, do abutre e do gavio, os quais so to aguados que podem olhar para baixo, da a ltura de uns trezentos metros no ar, e avistar um coelho ou um galo silvestre meio escondido no mato. A vista aguada causada pelo reflexo do objeto que cai sobre um denso grupo de clulas pontudas em forma de cone. ( )Estes exemplos so apenas alguns dos muitos que ilustram a Histria N atura l e confirmam a exatido da Bblia.(') Jornal Folha da Tarde, So Paulo, Brasil, edio de 11 de

    Dezembro de 197H.() Jornal "Dirio do Grande ABC, Santo Andr, So Paulo,

    Brasil, edio de 8 de Julho de 1979

    68

  • As contradies de um sbioCertas teorias modernas, apesar da sua aparente fora, no passam de frgeis m artelos consumidos pela indestrutvel bigorna da P a lavra de Deus.

    5

    A tese, hoje defendida por um nmero cada vez maior de renomados cientistas, de que a Teoria da Evoluo no cientfica (ela no se baseia em provas discern- veis e confirmveis), resultou, em 1982, num processo judicial que alcanou larga repercusso em todo o mundo. Depois que o Poder Legislativo do Estado de Arkan- sas, EUA, decidiu que a verso bblica da criao fosse ensinada nas escolas pblicas ao lado da teoria evolucionista, um juiz norte-americano disse que a referida lei de Arkansas era inconstitucional, um a vez que a Constituio dos Estados Unidos protege o livre exerccio da religio, mas probe o Governo de impor pontos de vista religiosos a qualquer pessoa.69

  • A controvrsia suscitada no Arkansas ainda no foi esquecida, provocando, de um lado, o fortalecimento das posies evanglicas em relao origem da vida e do Universo, e, por outro lado, enfraquecendo ainda mais a j debilitada teoria evolucionista.Convm salientar que Darwin, em pleno entusiasmo evolucionista. no saiu do terreno das hipteses quando escreveu sua obra A Origem das Espcies, na qual incluiu o homem num a cadeia evolutiva to ta lm ente contrria afirmao criacionis- ta da Bblia. Por mais de oitocentas vezes ele declara: portanto..., suponhamos..., pode ser..., seja-nos permitido concluir..., da .. . , etc. Por considerar as contradies do famoso na tura lis ta ingls muito significativas, transcrevo de meu livro Ento vir o f im , j esgotado, o texto seguinte: Em 1850, o capito Francis Allen Gar- diner, denodado missionrio cristo, fez em Londres intensa cam panha atravs dos jornais com o objetivo de conseguir recursos para a fundao de uma misso evanglica na Patagnia, para a evangelizao dessa regio. Charles Darwin considerou louco o homem de Deus e fez diversos pronunciamentos pblicos enfatizando que em suas viagens pelo mundo descobrira serem os patages... o elo perdido er.tre o homem e o macaco! Km outras palavras:

  • aqueles nativos no passavam de criaturas sem i-hum anas e, portanto, incivilizveis, incapazes mesmo de qualquer discernimento moral. Gardiner, ardendo em f e transbordante de zelo pela obra de Deus, aceitou o desafio. E anos mais tarde o famoso D arwin. depois de visitar aquela regio e ver ali os inegveis frutos da grande obra de evangelizao e educao iniciada pelo corajoso missionrio, espontaneam ente re tratou-se em pblico de suas declaraes. Escreveu ele: Os resultados da misso de Tierra dei Fuego so absolutam ente m ilagrosos e surpreenderam-me, tan to mais quando eu tinha predito o seu completo fracasso. Desde ento tornou-se fiel contribuinte da Sociedade Missionria para a Evangelizao da Amrica L atina . ( )

    Mais vale o fim das coisas...Certamente, sentindo o tremendo peso das conseqncias de suas opinies, tan to no mundo cientfico como religioso, o professor Darwin, nos ltimos anos de sua t u m ultuada existncia (ele faleceu em 1882, com a idade de 73 anos), revelou-se pesaroso pelo que fizeram de seus escritos. Uma conhecida crist de N jrthfield , de nome Lady Hope, que visitou Darwin nessa ocasio, relatou o seguinte:

    71

  • Num belo dia de outono, dos que ra ra mente se experimentam na Inglaterra, fui convidada a visitar o doutor Darwin, que duran te os seus ltimos anos passava os dias na cama. Quando entrei no seu q u a rto. um sorriso acolhedor iluminou o seu rosto, ao mesmo tempo que com uma das mos indicava a paisagem que. atravs da janela aberta, se podia contemplar. Na outra mo segurava um a Bblia aberta.- O que est lendo, senhor professor?'- perguntei-lhe, enquanto me assentava ao p da cama.- A Epstola aos H ebreus, respondeu o sbio. Mais uma vez a Epstola aos Hebreus. Chamo-lhe um livro divino. No maravilhoso? Em seguida indicou-me o que acabara de ler. e explicou-me. Aproveitei para fazer referncia a respeito da criao e dos primeiros captulos de Gnesis. Notei que ficou mal impressionado e vrias vezes passou a mo sobre a cabea, dizendo por fim:- Eu era ainda bem novo naquele te m po, e tinha algumas idias mal formadas, que participei a outros. Para m inha grande surpresa, essas idias pegaram e os homens fizeram delas uma espcie de religio. Darwin parou um pouco para pensar e depois continuou suavemente, proferindo palavras acerca da glria de Deus e das

    72

  • grandezas do livro que segurava entre as mos. De repente, disse-me:- Tenho um a pequena casa no parque onde se podem alojar um as tr in ta pessoas. Gostaria que fizesse um culto ali. Sei que tem o costume de ler a Bblia para o povo nas aldeias que visita ao redor. Amanh tard inha vou convocar os criados para um culto naquela casa, jun tam ente com a lguns vizinhos, para que lhes fale!.- De que lhes falarei? - perguntei.- De Jesus Cristo - respondeu Darwin com voz firme - *e da sua salvao - continuou, baixando a v o z . '- No o melhor assunto que se pode escolher? E ao mesmo tempo tem de cantar alguns hinos com eles.Jam ais poderei esquecer o brilho do seu rosto enquanto proferia estas palavras. E continuou:- Se quiser, poderemos ter o culto s 15 horas, e eu vou ter a janela aberta para poder can tar convosco. Como eu desejava ter um retrato do velho sbio e da linda paisagem nesse dia memorvel!Vrios outros autores tm feito referncia a essa significativa ocorrncia na vida do ilustre professor Darwin. O escritor H. P. de Castro Lobo menciona o livro Evolution or C re a t io n , do professor H. Enoch, que circula na Inglaterra desde73

  • 1968, onde so confirmados os fatos por mim j referidos. Castro Lobo conclui: O livro no revela, propriamente, a converso, in extremis, de Darwin, pois no h ali qualquer registro de arrependimento, isto que tanto apela para a misericrdia divina. Contudo, ficou patente seu remorso pelo joio do ceticismo que sua vida anterior espalhara... No somente a covardia perante a morte que leva algum a m udar de idia quando chega o fim. Muitos so sinceramente coerentes, e com lucidez de esprito teriam toda disposio de abafar tudo de imprprio quanto falaram, de suprimir tudo de imprprio quanto fizeram, de apagar tudo de imprprio quanto escreveram. E isto pode ocorrer sem arrependimento... Seja como for, cabe aqui o pensamento de Salomo: Mais vale o fim de um a coisa do que o seu comeo . (2)Mas ns somns hom ens!

    Desde a morte de Darwin, a cincia se tem multiplicado prodigiosamente, inclusive no campo da Biologia. Entre tanto , com a cincia tam bm multiplicou-se o crdito nas Sagradas Escrituras, que, com seu imenso poder, continuam destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendim ento obedin74

  • cia de Cristo (2 Corntios 10.5). Esta escritura cumpriu-se certa vez no ministrio de um missionrio evanglico, que perguntou a dois es tudantes se no queriam entregar-se a -Jesus. Eles responderam com arrogncia:- No, pastor, ns somos darwinistas; cremos na doutrina da evoluo e no cremos no evangelho. Ns cremos que descendemos do macaco.Mas o pastor no ficou devendo a resposta. Ele disse em alta voz:-Descu lpem, desculpem, meus senhores! Deus me enviou a pregar aos homens - mas no aos macacos!- O que aconteceu com estes e s tudantes? De noite foram perturbados em sonhos, com a aparncia de macacos. Os parentes revelaram-se no subconsciente. Comearam a medi ta r sobre a sua genealogia. No culto seguinte, os dois no mas estavam sentados na galeria do templo, mas, sim, no meio dos que piedosamente escutavam a pregao. Quando o missionrio chegou perto deles, tentou passar; mas eles o chamaram:- Que desejam os senhores? - perguntou o pregador.- Queremos que o Senhor ore por ns - responderam.

    75

  • - No - replicou o pregador - Deus me enviou a pregar o Evangelho aos homens, mas no aos macacos.- M as ns somos homens - apressaram - se a dizer.Logo o pastor estava ao lado dos es tu dantes. ajoelhado, em orao pela salvao deles. E Deus os salvou, porque eram homens. A redeno feita por -Jesus no Glgo- ta vlida para todos os homens. verdadeiro o ditado popular: Quem semeia vento colhe tem pestades . O m u n do tem colhido, em abundantes safras, os m aus frutos de todas as aberraes sem eadas no passado, fatos que. no plano poltico. resultaram nos grandes males do com unismo e do nazismo. O primeiro tem sido a causa do extermnio de dezenas de milhes de pessoas na Unio Sovitica, na China e em diversas outras infelizes naes; o segundo, foi o responsvel direto pela Segunda Guerra Mundial, na qual pereceram milhes de vidas, inclusive de muitos b ra sileiros. No livro de sua autoria, in titulado Minha Lu to , Hitler, como bom discpulo de Darwin, defende, tan to a superioridade do sangue ariano como a necessidade de a Alemanha despiolhar-se , isto , livrar-se de todas as sub-raas, principalmente a ju daica! E para isso massacrou nove milhes de inocentes e indefesos prisioneiros, dos quais seis milhes eram judeus!76

  • A reao de uma universitriaUm conceituado professor universitrio, o doutor Kenyon A. Palmer, por crer na possibilidade de uma pessoa ser crist e ao mesmo tempo acreditar na Teoria da Evoluo, foi, certo dia, diante da classe, vigorosamente contestado por uma aluna. Ele diz: Numa tarde, enquanto lecionava minha classe, e o assunto da evoluo estava a ser discutido, pedi a um dos alunos para fazer uma leitura do livro texto que usvamos. Sabeis, claro, qual a subs tncia do que ele leu: que o homem evoluiu gradualmente de uma simples clula, a t r a vs de um processo de sculos, at a sua elevada posio atual. Logo que o jovem terminou a leitura e se sentou, ficamos todos como que eletrificados quando um a das alunas se levantou e disse: No acredito numa nica palavra que o colega Dwight acaba de ler! Deviam conhecer esta menina para melhor poderem apreciar a nossa surpresa. Sem dvida ela era,a mais acanhada de todas na classe. Eu a t inha visto corar at a raiz dos cabelos, quando chamada para falar. Assim, se o relgio da parede tivesse anunciado o seu desacordo com a teoria de Darwin, eu no poderia ter ficado mais surpreendido do que fiquei perante o re

    1 1

  • bentar da sua vigorosa desaprovao. Aps nos termos recuperado do choque que esta trombeta de som bem definido em ns produzira, ouviu-se um murmrio por toda a classe, que abafei imediatamente . Disse ento: Espero que todos sejam senhoras e cavalheiros para compreenderem que esta senhora tem tanto direito sua opinio, como ns temos nossa. Dirigindo-me depois a ela, disse-lhe: Talvez nos possa dizer qual a razo por que no acredita no que diz o nosso livro texto, ao que ela respondeu sem um momento de hesitao:Porque eu sou crist!Crist?! - exclamei, mal acreditando no que ouvia. - O que tem uma coisa a ver com a outra? Eu creio nesta teoria. - No me posso considerar um cristo?No, desde que o senhor cr em tal, pois no h necessidade de ser cristo a rg r ditando nisso."Aquela fora a primeira vez na minha vida que algum ousava por em dvida o meu cristianismo, pelo que as palavras da jovem cortaram-me como uma faca afiada.Com que autoridade ousa duvidar de que eu seja um cristo? - perguntei-lhe sem revelar o menor indcio de ressentimento.

    78

  • Com as prprias palavras do Senhor Jesus Cristo - respondeu ela. sem timidez ou o menor sinal do seu acostum ado nervosismo. Mostre-me essas palavras! - gritei zangado.Antes de o fazer - continuou ela - Diga-me. por favor quem foi que escreveu o livro de Gnesis.Moiss escreveu todo o Pentateuco - respondi. - O que tem que ver uma coisa com a outra?Exatam ente isto - retrucou ela im ediatam ente. - O senhor pode pesquisar em cada linha que Moiss escreveu, e no en contrar sequer uma slaba que ensine a doutrina da evoluo. impossvel acreditar no que Moiss escreveu, e acreditar ao mesmo tempo na evoluo, visto que estes ensinos so d iam etra lm ente opostos um ou outro como os antpodas. Moiss ensinou que o homem foi criado imagem de Deus. e devido ao pecado, caiu do seu estado elevado. e o nico caminho pelo qual pode ser restaurado comunho com Deus peio novo nascimento. Aquele que no nascer de novo. no pode ver o reino de Deus. Estas so as palavras exatas de Jesus Cristo. Tam bm encontrar suas palavras nos ltimos trs versculos do captulo 5 do Evangelho de Joo. Escute-as cuidadosamente: No cuideis que eu vos hei de acu 79

  • sar para com o Pai. H um que vos acusa. Moiss, em quem vs esperais. Porque se vs crsseis em Moiss, crereis em mim; porque de mim escreveu ele. M as se no credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?O senhor acabou de dizer classe que acredita na evoluo e cr ao mesmo tempo nos escritos de Moiss, enquanto o Senhor -Jesus Cristo afirma claramente que se o senhor no aceita Moiss, t a m pouco o pode aceitar a Ele. Assim, como pode o senhor ser um cristo se no cr em Cristo? Verdadeiramente ela conseguiu por- me entre a espada e a parede, pelo que podeis imaginar que alvio senti ao ouvir o to que da cam painha, anunciando o fim da aula! Naquela noite no pude dormir. Virei- me de um lado para outro, a pensar acerca do que ouvira daquela jovem. Lembrai-vos do que est escrito nos Atos: Ento eles, vendo a ousadia de Pedro e Joo, se m aravilharam: e tinham conhecimento que eles haviam estado com Jesus. Foi a ousadia desta aluna, ligada ao seu conhecimento das Escrituras, o que mais me impressionou. Pai sabia que ela possua algo que eu no tinha, e como eu anelava por isso! Assim, iniciei pela primeira vez na m inha vida um a verdadeira leitura da m i80

  • nha Bblia. Para salvar a minha vida, no podia encontrar um nico pilar onde me apoiar, visto que somente tinha a meu favor o ser membro da igreja e o servio social. Quando li em Tito 3.5: No pelas obras de justia que houvssemos feito, mas segundo a sua misericrdia nos sa lvou, ca, de joelhos, implorando-lhe m isericrdia, e claro: ao levantar-me, estava salvo . (')Ningum pode servir a dois senhores"

    Evidentemente, no se pode crer na evoluo e na Sagrada Escritura ao mesmo tempo, porque aquela no precisa de Deus nem para explicar o Universo nem para regenerar o ser humano. Se este, atravs de milnios, se vem aperfeioando aos poucos s custas de lentas e imperceptveis m u ta es, um dia ele chegar perfeio alm ejada dentro do prprio processo evolutivo.Por tudo o que expusemos aqui. percebe-se o quanto a teoria evolucionista prejudicial. pelo fato de induzir os homens a rejeitarem, como anticientfica, a Bblia, na qual a pessoa de Cristo, o Salvador do mundo, nos revelada. Esta a infalvel Palavra de Deus, identificada em si m esma como a verdade (Joo 10.35: 17.17) divinamente insp irada , que no pode falhar , mas permanece para sempre (1

    81

  • Timteo 6.20; 2 Timteo 3.16; 1 Pedro 1.23). Ela continua resistindo aos ataques da falsamente chamada cincia, tal como uma bigorna resiste s marteladas do ferreiro. O darwinismo, tanto pelas contradies de seu ilustre autor como pelas l t imas conquistas cientficas, no passa de mais um martelo consumido por essa b igorna indestrutvel - a Bblia -, presente hoje em cerca de duas mil lnguas e dialetos de noventa e sete por cento da populao do mundo.Por certo o apstolo Paulo t inha em m ente mui tos c ie n t i s ta s modernos quando escreveu aos romanos suas imperecveis palavras: dizendo-se sbios, to rnaram-se loucos (Romanos 1.22).(') Tucker, Compndio de Histria de Misses, editado em Por

    tugal, sem data, p. 236. Este fato est tambm referido no livro Marinheiro de Muitos Mares, de Mildred Cox Main, srie "Heris Cristos, Vol. VIII, Casa Publicadora fatista, Rio de Janeiro, Brasil.

    ( ) H P de Castro Lobo, George Mller, Associao Evanglica Escola Bblica do Ar, sem data, Rio de Janeiro. Brasil, pp. 68 e 69.

    (') Revista "Novas de Alegria". Lisboa, Portugal, edio n" 255, de Maro de 1964.

    82

  • 6Os darwinistas e o elo perdidoA verdadeira cincia, cedo ou tarde, descobrir todas as fraudes e idias falsas levantadas contra a veracidade da Bblia.

    Enquanto as Escrituras Sagradas, de maneira clara, singela e sem subterfgios, apresentam o homem como criatura de Deus, fato que, alm de nos ser su m a m e n te honroso j se tornou inegvel pelo bom senso e pela verdadeira cincia, os evolu- cionistas apegam-se desesperadamente ao que resta de suas hipteses, certos de que a cada nova descoberta cientfica nos c a m pos da Biologia e da Paleontologia ('), seus duvidosos e conflitantes argumentos vo inexoravelmente caindo por terra.As divergncias entre tais argumentos so inmeras. De acordo com as lt imas descobertas paleontolgicas citadas pelos evolucionistas, um dos primeiros homens83

  • seria o de Neandertal, regio da Alem anha, e teria vivido h cinqenta mil anos, e o segundo o de Aurignac, nome do lugar onde foram desenterrados seus supostos despojos. Dizem outros, porm, que o primeiro crnio hum ano conhecido o de Si- nntropo, desenterrado em Pequim, em 1929, pertencente a um indivduo que teria habitado a Terra h milhes de anos. H, ainda, os que defendem o aparecimento do primeiro homo sapiens em Shanidar, no Iraque, entre vinte e seis mil e tr in ta e cinco mil anos antes de Cristo.Alm destas, consideremos ainda outras descobertas arqueolgicas: No Deserto de Gobi, Monglia, encontrou-se um esqueleto hum ano que teria duzentos mil anos. No Imem foram desenterrados restos hum anos que teriam quinhentos mil anos. No Estado de Nevada, Estados U nidos, encontram-se objetos de um a raa que teria desaparecido h vinte e cinco mil anos. O Homem de P iltdow n teria existido h quinhentos e cinqenta mil anos. Na cidade italiana de Grosseto descobriu- se, em 1958, um esqueleto que teria p e r ten cido aos orioptecus, seres pr-hum anos extintos (dizem) h dez milhes de anos. Na bela e famosa G ruta de M aquin, em Cordisburgo, Minas Gerais, Brasil - que tive a feliz oportunidade de visitar algumas vezes - o doutor Peter Wilhelm Lund84

  • informou haver descoberto, em 1834, restos hum anos que afirmou serem da era quaternria, ou seja, entre cinqenta m ilhes e quinze milhes de anos. Os pesquisadores Valois e Roche, nas grutas de T- mera, Marrocos, acharam uma arcada si- m iesca de den tio de um ser pr- hum ano que teria vivido h cento e o itenta milnios, e o antroplogo norte- americano Cari Johanson afirmou que os antepassados do homo sapiens comearam a andar eretos h trs milhes de anos, segundo um achado arqueolgico de 1973, na Etipia. Quanto disparate!No dia 4 de Novembro de 1980, arquelogos chineses disseram que haviam encontrado um crebro completo de um homem que teria vivido de quatrocentos mil a qu inhentos mil anos. A descoberta, considerada uma das mais im portantes dos ltimos anos, ocorreu na Cova do Drago, situada na localidade de Teodian, provncia de Anhui, Sul da China. Ju n tam en te com quantidade de restos de mamferos, de v inte e cinco espcies diferentes, estando en tre eles um cervo de queixada grossa, um castor gigante e um tigre com dentes de sabre, todos (diziam) pertencentes cham ada Fauna do Homem de Pequ im .Em Janeiro de 1956, o paleontlogo Philip Gingerich informou haver encontrado fragmentos fsseis do mais antigo p r i85

  • m ata at agora conhecido. Segundo o pesquisador. os dentes e o pedao de osso de mandbula encontrados no Estado de Wvoming, EUA. pertenceram a um pequeno macaco, mais ou menos do tam anho de um esquilo, que h cinqenta e trs m ilhes de anos saltava sobre a copa das r vores. Pode-se dizer - afirmou o paleontlogo - que estes fsseis pertenceram ao mais antigo antepassado da hum an idade .n Basta de exemplos. Por eles um ser pr-hum ano teria vivido h dez milhes de anos ou h apenas cento e oitenta mil anos! Segundo tais hipteses, h cem sculos o hom em no passava de pr- hum ano , e a mil sculos ele j era homo sapiens ! Nestas circunstncias simplesmente impossvel conciliar to vagas e d issonantes suposies, e muito menos contar com o mais remoto apoio da cincia positiva. Alis, esta h muito vem revelando os falsos fundam entos da Teoria da Evoluo.O em buste de Piltdown

    Provas atmicas dem onstraram , em 1954, a completa mistificao do Homem de Piltdown. Charles Dawson, em 1911, trabalhou ardilosamente por detrs das costas dos evolucionistas, e estes levaram 43 anos para perceberem o quanto foram86

  • enganados. Descobriu-se que um pedao de pederneira encontrado em Piltdown no era um a ferramenta pr-histrica, t ingida pela passagem de centenas de milhares de anos, mas simplesmente um pedao de pedra que t inha sido tra tado com um a soluo de cromo para parecer antigo. O falecido escritor Orlando Boyer registrou a respeito: O Homem de Piltdown foi honrado de publicidade extraordinria. Das relquias sem valor de um embuste, foi reconstrudo um ser monstruoso e sub-humano. Gravuras dele enfeitam livros escolares, e mesmo das escolas superiores. O fssil Pil tdown foi aceito pelos evolucionistas como a u t n tico e ostentado diante dos que amam a Bblia. Era a prova final, diziam eles, de que a raa hum ana originou-se por evoluo... Um certo dr. Weiner, de Oxford, notou a lgum as c i rcuns tnc ias e s t ranhas acerca do Homem de Piltdown. Os dentes deste ser humano pareciam gastos de uma maneira que no podia acontecer a um macaco. Podia ser que algum deliberadamente tivesse polido parte da sua arcada dentria com alguma ferramenta. Com outro cientista, foi ao Museu Britnico. Descobriram. por um microscpio, que, de fato, algum tirara grande parte dos dentes com uma lima. Por meio de um medidor87

  • Hitler, como discpulo de Darwin, props d Alem anha livrar-se de todas as sub-raas

  • Geiger e outros recursos no conhecidos no tempo em que Charles Dawson descobriu o fssil, verificaram que as peas datavam de 50 anos em vez de 500 mil, e que eram de um macaco e no de um ser humano! Dawson, o embusteiro, ento morto, colocara astu tam ente o maxilar. Assim, os evo- lucionistas se tornaram vtimas do mais infame em buste de todos os tempos. Se os evolucionistas calcularam a idade de um osso em 500 mil anos enquanto tinha ap e nas 50, como podemos confiar nos seus clculos? 00Nessa fantasia, o mundo cientfico viveu mais de 40 anos, rindo-se da narrativa bblica e do limite da existncia do homem na Terra! E podemos estar certos de que, da mesma forma, a verdadeira cincia descobrir toda a fraude e todas as idias falsas levantadas contra a veracidade da Bblia.Dentre as inm eras e, porque no d izer, engraadas invencionices que ten tam explicar a origem do homem, destacamos aqui a do professor de Biologia do Colgio de Artes e Tcnicas do Texas, EUA, M.R. Laurence. Em 1958, perante a Associao Americana para o Progresso da Cincia, declarou ele: Temos um antepassado comum que rem onta talvez a milhares de anos. Os conceitos correntes, segundo os quais o reino anim al e o reino vegetal se-89

  • guiram um a evoluo separada, apresentam vrios pontos fracos. Somos forados a chegar concluso de que toda a vida pertence ao mesmo reino - o vegetal. Assim, os animais, inclusive o homem, so apenas uma variedade, evidentemente modificada, das plantas! intil procurar o elo perdido

    O darwinismo - corrente principal do evolucionismo - um sistema baseado na seleo na tu ra l e que estabelece um a comunho de origem em todos os seres vivos. Todavia, em que pese o-nome do seu ilustre fundador, o darwinismo est sendo re jeitado por um nmero cada vez maior de cientistas. Em fins de 1980, em um congresso realizado no Museu de Histria N a tural de Chicago, a maioria dos 160 ilustres presentes defendiam um a espcie de neo- darwinismo. De acordo com essa nova teoria, as espcies m udam muito pouco d u rante milhes de anos. Ento, de um a hora para outra, sem que exista a inda um a explicao para isso, sofrem um a brusca transformao. M as essa m utao violenta no se faz necessariamente no sentido de proporcionar melhores condies de sobrevivncia - um dos ensinam entos do darw inismo. Por muito tem po a cincia se frustrou porque no apareciam as provas fsseis da90

  • evoluo gradual de Darwin. Os cientistas tinham diante dos olhos fsseis dos seres mais primitivos e os das espcies que os su cederam sem que, no entanto, encontrassem am ostras petrificadas dos seres in te rmedirios. Pouco a pouco, deixaram de procurar esses elos perdidos e concentraram sua ateno no fato de que era preciso explicar a sua ausncia . (')A insegurana cada vez mais acen tu a da dos darwinistas levou alguns leigos a defenderem a volta da verso bblica s escolas, para ser ensinada ao lado da verso darwinista. N um a reunio com fundam en- talistas, Ronald Reagan. quando cand ida to Presidncia dos Estados Unidos, defendeu esta m esm a opinio, salientando que a doutrina da evoluo no mais considerada infalvel hoje em d ia .Eutansia , filha da evoluo...

    Como uma conseqncia das teses levantadas por Darwin no sculo passado, muito sangue j foi derramado, especialmente na Segunda Grande Guerra. Hitler, ao aceitar a teoria darwinista da sobrevivncia do mais forte, apoiou a eutansia e ligou m uito pouca im portncia vida d a queles que julgava pertencerem a raas in feriores.Mais de tr in ta anos aps o fim de H itler, um a revista inglesa publicou um a r t i 91

  • go em defesa da eutansia para os velhos, atravs da plula da morte. Alegou a referida publicao, de 1978, que. em um futuro prximo, ser necessrio eliminar s u m a riamente todas as pessoas idosas ou consideradas inteis. Segundo o articulista, m dico John Goundry, at o fim do sculo ser disponvel, at mesmo obrigatria, a plula da morte para eliminar ancios. O ponto de vista da sociedade em relao vida abandonar o mundo dos sentimentos para desembarcar no do clculo requin ta do. A lei social ser de tectada pela sobrevivncia do mais forte .O termo eutansia , do grego eutha- nasia . foi criado por Francis Bacon (1561- 1626), filsofo ingls, e significa morte feliz. Bacon julgava que a funo do m dico a de curar e de aliviar as penas e as dores, no somente quando esse alvio possa conduzir cura, mas tam bm quando possa dar lugar a uma morte calma e fcil" (Larousse). Embora admit ida na antiguidade, essa prtica foi veementemente condenada pelo judasmo e pelo cristianismo, baseados na Bblia, segundo a qual somente Deus Senhor da vida e da morte. O sexto m andam en to (xodo 20.13), que probe matar , foi assim comentado por -Jesus: Ouviste que foi dito aos antigos: No matars . E quem m ata r ser ru de juzo. Pois eu vos digo: que todo que se ira contra92

  • seu irmo, ser ru no Juzo. E o que disser a seu irmo: Raca, ser ru no Conselho; e o que lhe disser: s um tolo, ser ru do fogo do inferno (M ateus 5.21 e 22, Figueiredo). Por estas incisivas palavras, a Escritura Sagrada afirma a santidade da vida hum ana, que no deve, sequer, ser m a l tra tada.As leis modernas, de pases como E s ta dos Unidos, Repblica Federal da Alemanha, Inglaterra e Frana, condenam a eutansia. que considerada homicdio na maior parte das naes. No Brasil, pune-se tal prtica como um homicdio privilegiado , permitindo ao juiz reduzir a pena, vista do seu aspecto piedoso e levando em considerao fatores morais e sociais.Grande nmero de autoridades m dicas, para quem os velhos e especialmente os doentes tm necessidade de carinho e tra tam ento e no devem ser eliminados, acusam o Dr. Goundry de desconhecer to talmente o juram ento de Hipcrates que. entre outras coisas, afirma: No adm in istrarei veneno a quem quer que mo pea. nem tomarei a iniciativa de sugerir o seu uso; da mesma forma, no darei a mulher alguma pessrio abortivo. Viverei m inha vida e exercerei m inha arte na pureza e na inocncia...O absurdo pretendido pelo facultativo ingls - fiel discpulo de Darvvin - desm e93

  • rece anlise mais demorada. A Histria, tan to bblica como secular, jam ais sugeriu que longevidade significasse inutilidade. Ficasso, famoso pintor, atingiu seus 91 anos proclamando que a gente leva muito tempo para ficar jovem . Churchill faleceu aos 90 anos, lcido e respeitado como um singular estadista. E que dizer de Einstein (86 anos), Edison (84), Albert Schweitzei (77), Fleming (74), Pasteur (73) e muitos outros?Na Bblia, os exemplos so a b u n d an tes: Abrao, Moiss, Calebe, Davi, Daniel, Faulo e Joo. Este ltimo, quase cen tenrio, produziu sublimes pginas to ardentem ente lidas na Escritura. Em nossos dias, a Igreja Crist orgulha-se de seus patr ia rcas e apstolos, na sua maioria octogenrios, pelo que realizaram no en grandecimento da obra de Deus, confirm ando a Bblia: Na velhice ainda daro frutos, sero viosos e florescentes, para anunciarem que o Senhor reto (Salmo 92.14,15).(') Paleontologia a cincia que estuda animais e vegetais fs

    seis, ou seja. os restos petrificados ou endurecidos de seres vivos que habitaram a Terra h milnios, e que se conservaram sem perder suas caractersticas essenciais.

    (-') Jornal "O Estado de So Paulo", So Paulo. Brasil, edio de 29 de Janeiro de 1986.

    ( ) Orlando Bover. Pequena Enciclopdia Bblica, Editora Vida. Miami, EUA, 7' edio, 1978. p. 254.

    (') Revista "Veja". So Paulo. Brasil, edio de 5 de Novembro de 1980.

    94

  • Assim fomos formados7

    Se pudssemos colocar os cinco trilhes de glbulos vermelhos de um s corpo humano, um ao lado do outro, eles dariam quase cinco voltas ao redor da Terra.A cincia moderna reconhece que o maior milagre da natureza uma simples clula fecundada ter a propriedade de reproduzir. por si mesma, vinte e seis bilhes de outras na formao do vivparo h u m a no, com todos os seus rgos e formas necessrias. 0 elemento fecundador, c h a m a do espermatozide ou gameta masculino, aproximadamente vinte vezes mais curto que um milmetro e constitui-se de apenas dez por cento de matria slida, sendo o restante gua.Habitando cada clula viva, os genes e os cromossomos so os. responsveis pela vida de todos os seres da Terra. So to infinitamente pequenos que, se todos eles

    95

  • fossem postos juntos, num nico lugar, teramos menos do que a quantidade suficiente para encher um dedal. Contudo, esses genes ultramicroscpicos e seus com panheiros, os cromossomos, so a chave absoluta de todas as caractersticas hum anas, animais ou vegetais. Um diminuto dedal poderia conter todas as caractersticas in dividuais dos quatro bilhes e meio de seres hum anos existentes! Como podem os genes conter toda a hereditariedade normal de um a m ultido de antecedentes e preservar a psicologia de cada um, num espao to infinitam ente reduzido? na clula que realmente se inicia a reproduo das espcies, e o fato de uns poucos milhes de tomos, encadeados num ultramicroscpico gene, poderem governar, absolutam ente, toda a vida na T e rra, um exemplo do profundo gnio e p re viso que poderiam em anar somente de um a inteligncia criadora. N enhum a outra explicao satisfaz. Como pode toda a complexa constituio do homem, mesmo no seu estado de imperfeito, originar-se em algo to pequeno?Magistral planificao

    Deixando de lado o fenmeno da m a tu rao do ovo, vejamos como ocorre o incio de um novo ser: quando os espermatozides (do homem) se pem em contato com o96

  • vulo (da mulher), este forado pelos primeiros. que procuram atingir a sua in tim idade. Um s dos espermatozides, no caso o mais forte, que chega em primeiro lugar, leva a efeito a penetrao, insinuando-se no cone de atrao do protoplasma ovular. Desprende-se-lhe a cauda. 0 vulo se retrai e, ao seu redor, se desenha a imediata formao de uma m em brana destinada a impedir novas penetraes. A cabea da clula masculina, constituda de nuclena. forma no interior da clula feminina um segundo ncleo, o proncleo masculino, que. num ligeiro movimento de aproxim ao. avizinha-se do proncleo feminino, o qual por sua vez se desloca, indo ao encontro daquele. A unio se realiza, afinal; e os dois proncleos se fecundam, formando um nico elemento. Completa-se. por este modo. a fecundao do vulo. Ele j no mais o que antes era. agora uma clula representativa das suas fontes originrias: do homem e da mulher que o geraram, dos elementos nucleares que se fecundaram, de duas nuclenas que se m isturaram . Na realidade, dois centrossomos se transformaram num s. A transformao dos elementos em apreo no se opera ao azar. mas dentro de rgidas leis fisiolgicas. Roa parte da nuclena feminina expulsa pelo vulo duran te o am adurecim ento, isto . na fase em que o vulo se prepara97

  • para a fecundao. preciso que assim acontea. E isso acontece, a fim de que num s ncleo - resultante da fuso dos ncleos das clulas germinadoras m asculina e feminina - se misturem quantidadesiguais de cromatina de am bas as clulas. No espermatozide se d o mesmo fenmeno: tam bm ele se despoja de boa parte de sua cromatina, dividindo-a e reparti'ndo-a entre quatro outros elementos. A representao igual para os indivduos dos dois sexos . 0)Tam bm nos notveis arranjos para se abrigar o beb no ventre materno percebe- se uma planificao magistral. O embrio precisa, dentro da me, do abrigo protetor, desde a fertilizao do vulo. Para criar esse abrigo, formam-se as cham adas clulas trofoblsticas, produzidas com o objetivo de construir um pequeno ninho para o embrio no tero.No ntimo de sua me, o embrio alimenta-se. respira e realiza outras funes necessrias atravs da placenta. Esta pode exercer tarefas norm almente reservadas aos pulmes, ao fgado, aos rins. aos in testinos e s glndulas endcrinas, acom panhando os requisitos mutveis do embrio. A placenta to eficiente que em questo de uma ou duas horas depois de a me to mar o alimento, o embrio obtm um pouco dele tam bm . Alm disso, ela s fabrica98

  • hormnios vitais para a me, a fim de compensar algumas das coisas que retira./\ origem da vida.

    - Afinal, que somos ns? A cincia responde: - clulas, humores e conscincia, fenmenos sico-qumicos e processos fisiolgicos e psicolgicos, ovo fecundado e evoludo, que aos poucos vai manifestando seus caracteres: que entra em conflito com o meio. Enfim, que se liga aos que o precedem e aos que o continuam.Os nossos atributos individuais, segundo as rgidas leis da hereditariedade, j existem disseminados nos tecidos dos nossos pais, dos nossos avs e dos mais longnquos antepassados, de tal maneira que os que nos geraram esto em ns perpe tuados, um a vez que somos o que eles foram e transm itirem os aos nossos filhos e descendentes mais distantes os fragmentos dos seus prprios corpos.Especulando quanto vida, informam alguns cientistas que ela reside num com plexo qumico, o protoplasma, formado de albuminides, e. secundariam ente, de gorduras e hidrocarbonatos. Os albuminides so os elementos fundam entais, dependendo do seu arranjo com os outros elementos a presena da vida nc massa protoplasm- tica. Pelo fato de a natureza do arranjo ser inteiramente fsica e a dos elementos in te i99

  • ramente qumica, acredita-se que tal com binao fsico-qumica representa o ponto de partida para a presena da vida. P a r t in do dessa premissa, Ludwig Biichner, m dico alemo falecido em 1890 e professor de medicina que rejeitava qualquer distino entre esprito e matria, chegou a prever o dia em que o protoplasma vivo poderia ser obtido em laboratrio, mas isso no aconteceu e provvel que nunca acontecer.T ra tando das possibilidades e