Upload
doankien
View
222
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Relatório de Atividades de 2015
Director Executivo
António Manuel Pinto Brochado Moreira de Morais
Conselho Clínico e da Saúde
Presidente - Maria João Samora
Vogais - Almerinda Rodrigues Marques
Fernando Lopes
Zita Caetano
Ângela Jacob
Unidade de Apoio à Gestão
Responsável - Carlos Marcedo
Coordenação da edição:
António Morais
Carlos Marcedo
ço
Colaboração:
Armanda Oliveira, Delfina Cardoso,
Jorge Pires e Vitor Albergaria
Coimbra, Junho de 2016
Relatório de Atividades de 2015
Índice
Introdução ............................................................................................................................. 7
Capitulo I ...................................................................................................................................... 8
Caracterização do ACeS Baixo Mondego ................................................................................. 8
1.1. Organograma do ACeS do Baixo Mondego ................................................................... 9
Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego ............................................................. 10
Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços .............................. 11
1.2. Recursos Humanos ...................................................................................................... 23
Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional ............................................... 24
1.3. Área Geográfica ........................................................................................................... 26
1.4. População do ACeS Baixo Mondego ............................................................................ 26
Território e População ......................................................................................................... 29
Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014 ....................................... 29
Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2014 ............................................................. 30
População residente ............................................................................................................ 35
Estrutura etária .................................................................................................................... 35
Indicadores de Saúde .......................................................................................................... 37
Esperança de vida ................................................................................................................ 37
Densidade populacional (N.º/ km²) ..................................................................................... 38
Índice de envelhecimento e de dependência ..................................................................... 39
Natalidade ........................................................................................................................... 40
Mortalidade ......................................................................................................................... 43
Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários .................................................. 47
Indicadores de Saúde – Principais Problemas ..................................................................... 48
Determinantes de Saúde ..................................................................................................... 51
Capítulo II ................................................................................................................................... 55
Contratualização e Resultados ................................................................................................ 55
Apresentação e avaliação dos resultados ........................................................................... 56
Capitulo III .................................................................................................................................. 64
Avaliação do Plano de Acção .................................................................................................. 64
Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde .................................. 65
Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes ................................................................ 65
Atividades Desenvolvidas .................................................................................................... 65
Resultados ........................................................................................................................... 66
Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego ............................................................ 68
Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM) ............................................................ 68
Relatório de Atividades de 2015
Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU) .............................................. 68
Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR) ............................................... 68
Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo .............................................. 70
Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral....................................................................... 71
Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis ........................................ 72
VIH/Sida ............................................................................................................................... 72
Tuberculose ......................................................................................................................... 73
Vacinação ............................................................................................................................ 74
Saúde Materno-Infantil ....................................................................................................... 75
Área de Organização e Funcionamento dos Serviços ......................................................... 75
Capítulo IV .................................................................................................................................. 84
Plano de Investimentos e ......................................................................................................... 84
Orçamento Económico ............................................................................................................. 84
Plano de Investimentos ....................................................................................................... 85
Orçamento Económico ........................................................................................................ 86
Capítulo V ................................................................................................................................... 90
Considerações Finais ............................................................................................................... 90
Índice de Quadros
Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional ....................................................................... 24
Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional ......................................................................... 24
Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de
Esperança de vida à nascença e aos 65 anos .................................................. 277
Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015 ................................................... 300
Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015 ............................... 311
Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015 ............................... 322
Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida),
2011-2013 ........................................................................................................ 366
Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014 ...................... 377
Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade ............................ 39
Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade. ....................................................................... 433
Quadro n.º 10 Total de causas. ................................................................................................. 434
Quadro n.º 11: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), em 2012
(média anual), na população com idade inferior a 65 anos e por sexo. ......... 466
Quadro n.º 12: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de
ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2015-
2010) ................................................................................................................ 477
Quadro n.º 13: Distribuição do n.º de problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo
Mondego, 2015 ................................................................................................. 48
Quadro n.º 14: Distribuição do n.º das 20 componentes ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego,
por género, 2015. .............................................................................................. 49
Relatório de Atividades de 2015
Quadro n.º 15: Indicadores de morbilidade - Proporção de utentes com registo ativo, no ACeS
do Baixo Mondego, 2015................................................................................. 500
Quadro n.º 16: - Indicadores de morbilidade - Incidência de algumas patologias, no ACeS do
Baixo Mondego, 2015. ..................................................................................... 511
Quadro n.º 17: - Consultas realizadas, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. ............................. 522
Quadro n.º 18: Utentes inscritos com e sem Médico de Família, no ACeS do Baixo Mondego,
2015. ................................................................................................................ 533
Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2015 ........................................ 577
Quadro n.º 16: Plano de Acompanhamento Interno, Carteira Adicional e Alargamento de
Horário, 2015 ..................................................................................................... 59
Quadro n.º 22: Indicadores de Monitorização e Acompanhamento, 2015 .............................. 600
Quadro n.º 18: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013) ........ 68
Quadro n.º 19: Indicadores de Rastreio (2014-2015) ................................................................. 69
Quadro n.º 20: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego (2014-2015) ......................... 700
Quadro n.º 21: Indicadores e resultados de vacinação, 2014-2015 ......................................... 744
Quadro n.º 22: Ações de Formação Interna no ACeS, 2015 ..................................................... 777
Quadro n.º 23: Ações de Formação Externa, 2015 ..................................................................... 78
Quadro n.º 24 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2015 .............................. 855
Quadro n.º 25 – Execução Económica – Orçamento de 2015 .................................................. 877
Gráfico n.º 27: Custos e Perdas – Orçamentado e Executado - 2015 ......................................... 88
Quadro n.º 26 – Proveitos e Ganhos – 2014/2015 ..................................................................... 89
Relatório de Atividades de 2015
Lista de siglas e abreviaturas
ACeS Agrupamentos de Centros de Saúde
ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, IP
CHUC Centro Hospitalar Universitário de Coimbra
CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra
CSP Cuidados de Saúde Primários
CS Centros de Saúde
PF Planeamento Familiar
UC Unidade de Convalescença
UCP Unidade de Cuidados Paliativos
UAG Unidade de Apoio à Gestão
UCC Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
CDP Centro Diagnóstico Pneumológico
URAP Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USF Unidade de Saúde Familiar
USP Unidade de Saúde Pública
Ext. Extensão
diab. Diabetes
C/ Med. Fam Com médico de família
S/ Med. Fam Sem médico de família
S/ por opção Sem médico de família por opção
UC Unidade de Convalescença
UMDR Unidade de Média Duração e Reabilitação
ULDM Unidade de Longa Duração e Manutenção
UP Unidade de Paliativos
Relatório de Atividades de 2015
Introdução
A elaboração deste relatório de atividades de 2015 constitui simultaneamente uma
oportunidade e um desafio para o ACeS Baixo Mondego.
Uma oportunidade, porque é o momento de fazermos um balanço sobre as atividades
desenvolvidas pelo ACeS e resultados alcançados, bem como de dar a conhecer as
inúmeras atividades e projetos que o ACeS vem levando a cabo, tendo como fim último
os ganhos em saúde das nossas populações e utentes, que são o centro da nossa
atividade.
Constitui também um desafio, na medida em que ao fazermos o balanço de atividades
do ano transato, permito-nos avaliar e renovar metas, cada vez mais ambiciosas, e
encarar novos desafios também eles cada vez mais exigentes, próprios da
complexidade deste setor, num quadro de recursos escassos e finitos. Este é o maior
desafio que é colocado à nossa gestão.
O relatório de atividades do ACeS Baixo Mondego estrutura-se em cinco grandes áreas.
Na 1ª área centramo-nos na caracterização do ACeS. Este espaço englobará o
organograma do ACeS, os seus Recursos Humanos, a Área Geográfica da sua
influência e população.
A segunda área deste relatório será dedicada à Contratualização e Resultados. Neste
tópico serão incluídos os resultados do ACES, bem como das metas que foram
previamente traçadas e observações atinentes ao processo de contratualização interna
e externa.
A terceira área do relatório será dedicada à avaliação do plano de ação. Aqui se fará a
análise das atividades desenvolvidas no âmbito do plano de ação proposto no plano de
desempenho do ano em análise.
A quarta área será centrada na análise do plano de investimentos e orçamento
económico. Aferiremos o nível de execução do plano de investimentos e avaliação do
orçamento económico.
Por fim, na quinta área, será um espaço para as considerações finais, traçando-se o
quadro de perspetiva para o futuro e o planeamento das atividades que se avizinham,
num quadro de contínuo desenvolvimento organizacional.
Na análise do passado projeta-se o futuro!
Relatório de Atividades de 2015
10
Estrutura organizacional do ACeS Baixo Mondego
São órgãos de Administração e Fiscalização do ACeS Baixo Mondego, o Director
Executivo, o Conselho Executivo, o Conselho Clínico e de Saúde e o Conselho da
Comunidade, cuja designação, composição e competências, são as que estão
definidas no Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 253/2013, de 27 de Novembro.
Organização interna do ACeS Baixo Mondego
No ACeS do Baixo Mondego funcionam, na dependência do Director Executivo, como
Serviços de Apoio, a Unidade de Apoio à Gestão, organizada numa lógica de
concentração de serviços não assistenciais, com as áreas de Recursos Humanos,
Gestão Financeira e Contabilidade, Serviços Gerais e Aprovisionamento e Sistemas
de Informação, o Gabinete do Cidadão e a Equipa Coordenadora Local no âmbito da
Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que integra duas equipas locais
uma sediada no CS S. Martinho do Bispo e a outra sediada no CS Cantanhede.
Serviços de Apoio
Diretor Executivo
USF UCSP USP URAP UCC
Gabinete do Cidadão
Conselho da Comunidade
Conselho Executivo
Conselho Clínico e de Saúde
Unidade de Apoio à Gestão
Director Executivo
Unidade de Apoio à Gestão
Recursos HumanosContabilidade e Gestão
FinanceiraServiços Gerais e
AprovisionamentoSistemas de Informação
Equipa Coordenadora Local da RNCCIGabinete do Cidadão
Relatório de Atividades de 2015
11
Rede de Cuidados de Saúde Primários e (re)organização dos Serviços
Unidade de Saúde Pública (USP)
A USP tem por missão planear, organizar e assegurar atividades no âmbito da
proteção e promoção da saúde da comunidade, com incidência nos determinantes
da saúde ao nível dos comportamentos e do ambiente em geral e em meios
específicos, bem como a prestação de cuidados no âmbito comunitário,
designadamente no que se refere a grupos populacionais particularmente
vulneráveis e problemas de grande impacte social.
Cabe à USP ser o Observatório de Saúde da área geodemográfica do ACES Baixo
Mondego, promover a investigação e a vigilância epidemiológicas, bem como
desenvolver as estratégias locais de saúde que mais se adequem à gestão de
programas de intervenção que consubstanciem o desenvolvimento (ou a
implementação) dos Planos Regionais e Nacionais de Saúde, sem detrimento dos
que forem prioritários de acordo com as necessidades em saúde da área
geodemográfica.
Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP)
A URAP concentra, organiza e disponibiliza, no contexto global do ACeS do
Baixo Mondego, a oferta de cuidados em áreas como: a psicologia, serviço social,
fisioterapia, higiene oral, nutrição, radiologia, cardio-pneumologia, higiene e
segurança, reabilitação, pediatria e medicina escolar.
É uma equipa multidisciplinar que atua com autonomia organizativa e técnica,
em inter cooperação com as demais unidades funcionais do ACES, sem prejuízo da
necessária articulação interinstitucional e intersectorial, indispensável ao cumprimento
dos seus objetivos, nomeadamente:
a) Prestar serviços de consultadoria e assistenciais às diferentes unidades
funcionais (UF) e organizar ligações funcionais aos serviços hospitalares.
b) Desenvolver programas, projetos e ações de intervenção no âmbito da
prevenção e promoção da saúde da população em geral ou de grupos específicos, no
quadro dos programas nacionais, regionais ou locais;
c) Integrar projetos de saúde de outras UF do ACES;
Tem a missão de contribuir para a promoção da saúde e prevenção da doença
na população da sua área geográfica, procurando obter ganhos em saúde sustentáveis
Relatório de Atividades de 2015
12
ao longo do ciclo de vida contribuindo para comunidades mais saudáveis.
Tem por visão a complementaridade, a transversalidade e o respeito pelas
competências de cada profissional procurando deste modo a satisfação individual e da
equipa, de forma a ser desenvolvido um sentimento de identidade e com isso maior
ganho em saúde.
Os valores pelos quais se regem os elementos que integram a URAP do ACeS
do Baixo Mondego são: ética profissional, transparência, confiança, integridade,
respeito, cooperação, acessibilidade (equidade, efetividade e eficiência na atuação).
A URAP assegura respostas integradas, articuladas, diferenciadas e de
proximidade, de acordo com as necessidades de cuidados de saúde da população,
regendo-se pelos seguintes princípios:
Centralidade no cidadão;
Qualidade e excelência;
Acessibilidade aos cidadãos;
Criatividade e inovação;
Autonomia na organização funcional e técnica;
Rentabilização de recursos instalados;
Cooperação com as outras unidades funcionais;
Articulação com outras instituições, potenciando os meios instalados, com
destaque para os hospitais de referência, privilegiando o estabelecimento de
protocolos;
Gestão participativa de todos os profissionais;
Sinergia de todos os elementos da equipa para a concretização dos objetivos da
acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde;
Avaliação contínua, visando a adoção de medidas corretivas de eventuais desvios
à persecução dos objetivos definidos.
A Estrutura de Coordenação da URAP Baixo Mondego é constituída por um
Coordenador e dois vogais. O Conselho de Representantes é constituído por um
representante designado anualmente (ou renovável por igual período) entre os
profissionais de cada uma das áreas profissionais constitutivas da URAP.
A carteira de serviços integra-se no Plano de Ação do ACeS, em estreita
articulação com as outras UF e em ligação com as estruturas hospitalares, bem como
em consonância com as orientações técnicas definidas pelo Conselho Clínico.
À URAP compete assegurar as funções expressas no compromisso
assistencial, que se contextualiza no seu plano de ação.
Relatório de Atividades de 2015
13
O compromisso assistencial é constituído pela prestação de cuidados constantes da
carteira de serviços. À URAP cumpre proceder à partilha dos recursos que, segundo
o princípio da economia de meios, devem ser comuns às diversas UF do ACeS.
Unidade de Apoio à Gestão
A UAG, é o núcleo de apoio administrativo e logístico, organizado numa lógica de
concentração dos serviços não assistenciais do ACeS presta apoio administrativo e
geral ao director executivo, ao conselho clínico e de saúde e às Unidades Funcionais
que fazem parte do ACeS do Baixo Mondego.
Entre outras funções, compete à UAG, prestar assessoria técnica em todos os
domínios da gestão do ACeS do Baixo Mondego; acompanhar a execução dos
contratos-programa celebrados entre o ACeS do Baixo Mondego e o Conselho
Directivo da ARSCentro, IP; colaborar na elaboração dos planos de actividade e
orçamentos e acompanhar a respectiva execução; analisar a eficácia das políticas de
gestão de recursos humanos, dos equipamentos e financeira e elaborar os respectivos
relatórios anualmente; monitorizar e disponibilizar informação sobre facturação e
prescrição; assegurar e organizar os procedimentos administrativos respeitantes à
gestão de bens e equipamentos afectos ao ACeS do Baixo Mondego e garantir o
controlo de consumos; assegurar o aprovisionamento, gestão e controlo de vacinas,
contraceptivos e demais medicamentos e material de consumo clínico e coordenar os
serviços de segurança, apoio e vigilância ao ACeS do Baixo Mondego e suas unidades
funcionais.
Sendo a descentralização da gestão para o nível local e a autonomia administrativa
dos ACeS uma das vertentes importantes da reforma dos cuidados de saúde
primários, a UAG assume um papel determinante no cumprimento deste objectivo.
Gabinete do Cidadão
O Gabinete do Cidadão (GC) do ACES BM é um serviço de apoio à gestão e tem por
missão “Promover e desenvolver o exercício dos direitos e deveres dos cidadãos,
incentivando a sua participação na definição de prioridades, estratégias e ações do
ACES, bem como na organização e funcionamento dos serviços, com vista à melhoria
contínua da qualidade assegurando a mediação entre ambos”.
São competências do GC, verificar as condições de acesso dos utentes aos cuidados
de saúde; informar os utentes dos seus direitos e deveres como utilizadores dos
cuidados de saúde primários; receber observações, sugestões e reclamações dos
Relatório de Atividades de 2015
14
utentes, relativas aos cuidados prestados e responder às mesmas; verificar
regularmente o grau de satisfação dos utentes do ACES; estabelecer canais de
comunicação com as Unidades de Saúde.
Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)
As unidades de cuidados na comunidade desenvolvem a sua acção com autonomia
organizacional e técnica, tendo como área de intervenção a comunidade, numa lógica
de base populacional.
Através do seu plano de acção, as UCC, comprometem-se a assegurar um conjunto
de actividades na prestação de cuidados de saúde de forma personalizada,
domiciliária e comunitária, nas vertentes: acessibilidade, desempenho assistencial,
satisfação do utente, qualidade e eficiência.
O compromisso assistencial nos diversos programas e projectos que inclui, tem em
conta as características demográficas e necessidades da população abrangida e
devem desenvolver-se em estreita articulação com as Unidades de Saúde Familiar
(USF), Unidades de Cuidados de saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Saúde
Publica (USP) e Equipa Coordenadora Local no âmbito da Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados.
O ACES Baixo Mondego integra 10 UCC’s, nomeadamente, Bairradina, Farol do
Mondego, Soure, Mortágua, Cantanhede, Celas, Montemor-o-Velho, Norton de Matos,
Mira e S. Martinho do Bispo.
Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados
O ACeS do Baixo Mondego, é constituído por várias unidades funcionais que têm por
missão garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da respectiva
área geográfica.
Cada unidade funcional assenta numa equipa multiprofissional, com autonomia
organizativa e técnica, estando garantida a intercooperação com as demais unidades
do Centro de Saúde e do ACeS.
Relatório de Atividades de 2015
15
Cantanhede
O Centro de Saúde de Cantanhede tem como área geográfica de influência, todas as
freguesias do Concelho de Cantanhede.
Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Cantanhede, com 5 Unidades Descentralizadas: Bolho, Murtede,
Sepins, Covões e Ançã, a Unidade de Saúde Familiar Progresso e Saúde, como
sede na Tocha e um pólo em Cadima, a Unidade de Saúde Familiar As Gandras,
com sede em Febres, a Unidade de Saúde Familiar Marquês de Marialva, com sede
em Cantanhede e a Unidade de Cuidados na Comunidade Cantanhede.
Mealhada
O Centro de Saúde da Mealhada tem como área geográfica de influência, todas as
freguesias do Concelho da Mealhada.
Cantanhede
USF Progresso e Saúde (Tocha)
Cadima
UCC Cantanhede
UCSP Cantanhede
Bolho Murtede Sepins Covões Ançã
USF Gandras (Febres)
USF Marques Marialva
Mealhada
UCC Bairradina UCSP Mealhada
Luso Vacariça BarcouçoVentosa do
BairroPampilhosa
Relatório de Atividades de 2015
16
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados da Mealhada, com sede na Mealhada e com 5 Unidades
Descentralizadas: Luso, Vacariça, Barcouço, Ventosa do Bairro e Pampilhosa e a
Unidade de Cuidados na Comunidade Bairradina.
Mira
O Centro de Saúde da Mira tem como área geográfica de influência, todas as
freguesias do Concelho de Mira.
Tem como unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
de Mira, com sede em Mira, com 5 Unidades Descentralizadas: Seixo, Praia de Mira,
Lentisqueira, Carapelhos e Barra e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mira.
Mortágua
O Centro de Saúde de Mortágua tem como área geográfica de influência, todas as
freguesias do Concelho de Mortágua.
Mira
UCC MiraUCSP Mira
Seixo Praia de Mira Lentisqueira Carapelhos Barra
Mortágua
UCSP Juiz de Fora
Espinho
UCC Mortágua
Relatório de Atividades de 2015
17
Tem como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Juiz de Fora, com sede em Mortágua, com uma Unidade
Descentralizada em Espinho e a Unidade de Cuidados na Comunidade Mortágua.
Figueira da Foz
O Centro de Saúde da Figueira da Foz tem como área geográfica de influência, todas
as freguesias do Concelho da Figueira da Foz.
Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Figueira Norte, com sede nas Alhadas e com 3 Unidades
Descentralizadas: Bom Sucesso, Maiorca e Santana, a Unidade de Cuidados de
Saúde Personalizados Figueira Sul com sede em Paião e com 3 Unidades
Descentralizadas: Lavos, Marinha das Ondas e Cova da Gala, a Unidade de
Cuidados de Saúde Personalizados Figueira Urbana, com sede em Buarcos e com
3 Unidades Descentralizadas: Quiaios, Vila Verde e Brenha, a Unidade de Saúde
Familiar Buarcos, a Unidade de Saúde Familiar S. Julião, ambas com sede na
Figueira da Foz e a Unidade de Cuidados na Comunidade Farol do Mondego que
tem como população alvo, os residentes do concelho da Figueira da Foz.
Figueira da Foz
USF Buarcos
UCSP Figueira Norte
Bom Sucesso
Maiorca Santana
UCSP Figueira
Sul
LavosMarinha
das Ondas
Cova da Gala
UCSP Figueira Urbana
QuiaiosVila
VerdeBrenha
USF S. Julião
UCC Farol do
Mondego
Relatório de Atividades de 2015
18
Montemor-o-Velho
O Centro de Saúde de Montemor-o-Velho tem como área geográfica de influência
todas as freguesias do concelho de Montemor-o-Velho.
Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Montemor-o-Velho, com sede em Montemor e com 6 Unidades
Descentralizadas: Abrunheira, Carapinheira, Meãs do Campo, Pereira, Santo Varão e
Tentúgal, a Unidade de Saúde Familiar Araceti, com sede em Arazede e a Unidade
de Cuidados na Comunidade Montemor-o-Velho.
Soure
O Centro de Saúde de Soure tem como área geográfica de influência todas as
freguesias do Concelho de Soure.
Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Soure, com sede em Soure e com 7 Unidades Descentralizadas:
Alfarelos, Degracias, Figueiró do Campo, Granja do Ulmeiro, Samuel, Vila Nova de
Anços e Vinha da Rainha, a Unidade de Saúde Familiar VitaSaurium, com sede em
Montemor-o-Velho
USF AracetiUCC
MontemorUCSP
Montemor
Abrunheira CarapinheiraMeãs do Campo
Pereira Santo Varão Tentúgal
Soure
USF Vitasaurium UCC SoureUCSP Soure
Alfarelos DegraciasFigueiró do
CampoGranja do Ulmeiro
Samuel V. N. AnçosVinha da Raínha
Relatório de Atividades de 2015
19
Soure e a Unidade de Cuidados na Comunidade de Soure que, tem como
população alvo, os residentes do referido concelho.
Celas
O Centro de Saúde de Celas tem como área geográfica de influência as freguesias de
Santo António dos Olivais e a União de Freguesias de Coimbra: S. Bartolomeu, Sé
Nova, Almedina e Santa Cruz.
Possui como unidades assistenciais a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Celas, com sede em Coimbra, a Unidade de Saúde Familiar
Cruz de Celas, a Unidade de Saúde Familiar CelaSaúde, ambas com sede em
Coimbra.
Condeixa-a-Nova
O Centro de Saúde de Condeixa-a-Nova tem como área geográfica de influência todas
as freguesias do Concelho de Condeixa.
Celas
USF Cruz de Celas
UCC CelasUSF CelaSaúde UCSP Celas
Condeixa-a-Nova
USF CondeixaUSF Fernando
Namora
Relatório de Atividades de 2015
20
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Condeixa e a
Unidade de Saúde Familiar Fernando Namora, ambas com sede em Condeixa-a-
Nova.
Eiras
O Centro de Saúde de Eiras tem como área geográfica de influência as freguesias de
Brasfemes, União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades e União de Freguesias
de Souselas e Botão, do Concelho de Coimbra.
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Norte,
constituída por 2 Extensões de Saúde: Brasfemes e Souselas e a Unidade de Saúde
Familiar Topázio, com sede em Eiras.
Fernão Magalhães
Eiras
USF Coimbra Norte
Brasfemes Souselas
USF Topázio
Fernão Magalhães
UCSP Fernão Magalhães
Adémia Antuzede Ardazubre S. João do Campo S. Silvestre
Relatório de Atividades de 2015
21
O Centro de Saúde Fernão Magalhães tem como área geográfica de influência, as
freguesias da União de Freguesias de Coimbra, Santa Cruz e S. Bartolomeu, da União
de Freguesias de Antuzede e Vil de Matos, da União de Freguesias de Eiras e São
Paulo de Frades, da União de Freguesias de S. Martinho da Árvore e Lamarosa, da
União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela, de S. João do Campo e de S.
Silvestre, do Concelho de Coimbra.
Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
de Fernão Magalhães, com sede em Coimbra e é constituída por 5 Unidades
Descentralizadas: Adémia, Antuzede, Ardazubre, S. João do Campo e S. Silvestre.
Norton de Matos
O Centro de Saúde Norton de Matos tem como área geográfica de influência as
freguesias de Ceira, S. António dos Olivais, Torres do Mondego, Almalaguês e União
de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, do Concelho de Coimbra.
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Norton de Matos, com sede em Coimbra, com uma Extensão de
Saúde em Ceira, a Unidade de Saúde Familiar Briosa, a Unidade de Saúde
Familiar Pulsar, ambas com sede em Coimbra e a Unidade de Cuidados na
Comunidade Norton de Matos.
Norton de Matos
USF BriosaUSF PulsarUCSP Norton de
Matos
Ceira
UCC Norton de Matos
Relatório de Atividades de 2015
22
Penacova
O Centro de Saúde de Penacova tem como área geográfica de influência todas as
freguesias do Concelho de Penacova.
Possui uma unidade assistencial, a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
de Penacova, com sede em Penacova e é constituída por 3 Unidades
Descentralizadas, nomeadamente Lorvão, Figueira do Lorvão e S. Pedro d’ Alva.
Santa Clara
O Centro de Saúde de Santa Clara tem como área geográfica de influência as
freguesias de União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, de União de
Freguesias de Assafarge e Antanhol, de Cernache e de Almalaguês, todas do
Concelho de Coimbra.
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados de Santa Clara, com sede em Cernache, a Unidade de Saúde
Familiar Rainha Santa, com sede em Santa Clara, com 2 unidades Descentralizadas,
Penacova
UCSP Penacova
Figueira do Lorvão
Lorvão S. Pedro d'Alva
Santa Clara
USF Coimbra Sul
Marco dos Pereiros
USF Rainha Santa
Almalaguês Antanhol
UCSP Santa Clara /
Cernache
Relatório de Atividades de 2015
23
Almalaguês e Antanhol e a Unidade de Saúde Familiar Coimbra Sul, com sede em
Santa Clara e com 1 Extensão de Saúde de Marco dos Pereiros.
S. Martinho do Bispo
O Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo tem como área geográfica de influência
as freguesias da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e
da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila, do Concelho de Coimbra.
Possui como unidades assistenciais, a Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados Dr. Manuel Cunha, com sede em S. Martinho do Bispo com uma
Extensão de Saúde em Taveiro, a Unidade de Saúde Familiar Mondego, com sede
em S. Martinho do Bispo e a Unidade de Cuidados na Comunidade S. Martinho do
Bispo.
1.2. Recursos Humanos
Os recursos humanos são o elemento vital de uma organização. Representam o activo
mais determinante e são, claramente, o fator decisivo para o sucesso ou insucesso no
cumprimento da missão do ACeS do Baixo Mondego.
O ACeS do Baixo Mondego tem em efectividade de funções 933 profissionais,
distribuídos por vários grupos profissionais como consta no mapa seguinte:
S. Martinho do Bispo
UCSP Dr. Manuel Cunha
Taveiro
UCC S. Martinho do Bispo
USF Mondego
Relatório de Atividades de 2015
24
Quadro n.º 1 – Efectivos por Grupo Profissional
Grupo Profissional Efectivos
Pessoal Médico 245
Pessoal Técnico Superior de Saúde 10
Pessoal Técnico Superior 24
Pessoal de Enfermagem 290
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 33
Assistente Técnico 230
Assistente Operacional 101
TOTAL 933
Atendendo a que o ACeS do Baixo Mondego, como já foi referido anteriormente, é
constituído por várias unidades funcionais, remete-se a análise da distribuição dos
efectivos por unidade funcional.
Distribuição dos recursos humanos por Unidade Funcional
Quadro n.º 2 – Efetivos por Unidade Funcional
Unidade Funcional Médicos Técnico Superior
Saúde
Técnico Superior
Enfermagem TDT Assistente
Técnico Assistente
Operacional
UAG 1 0 5 7 0 13 5
Gabinete do Cidadão 0 0 3 0 0 1 0
URAP 1 10 15 0 11 2 0
USP 13 0 0 6 17 8 1
CDP 1 0 1 4 5 4 2
UCSP Celas 6 0 0 6 0 5 5
USF Cruz Celas 8 0 0 8 0 6 0
USF CelaSaúde 9 0 0 9 0 6 0
UCC Celas 0 0 0 4 0 0 0
CS Eiras 0 0 0 0 0 0 5
USF Topázio 5 0 0 5 0 4 0
USF Coimbra Norte 5 0 0 6 0 5 0
UCSP Fernão Magalhães 18 0 0 17 0 11 4
UCSP Norton de Matos 10 0 0 7 0 6 3
UCC Norton de Matos 0 0 0 4 0 0 0
USF Briosa 5 0 0 6 0 4 0
USF Pulsar 5 0 0 5 0 4 0
UCSP Penacova 9 0 0 9 0 8 7
Relatório de Atividades de 2015
25
Unidade Funcional Médicos Técnico Superior
Saúde
Técnico Superior
Enfermagem TDT Assistente
Técnico Assistente
Operacional
USF Rainha Santa 6 0 0 6 0 5 0
UCSP Santa Clara 1 0 0 2 0 1 6
USF Coimbra Sul 6 0 0 6 0 5 0
UCSP Dr. Manuel Cunha 8 0 0 10 0 9 3
UCC S. Martinho Bispo 0 0 0 4 0 0 0
UCCI/ECL 0 0 0 0 0 2 0
USF Mondego 5 0 0 5 0 4 0
CS Condeixa 0 0 0 0 0 0 7
USF Condeixa 5 0 0 6 0 4 0
USF Fernando Namora 5 0 0 5 0 4 0
UCSP Figueira Norte 6 0 0 6 0 6 3
UCSP Figueira Sul 8 0 0 9 0 6 3
UCSP Figueira Urbana 12 0 0 12 0 9 6
USF Buarcos 6 0 0 6 0 4 0
USF S. Julião 6 0 0 5 0 5 2
UCC Farol do Mondego 0 0 0 4 0 0 0
UCSP Montemor Velho 10 0 0 12 0 13 6
USF Araceti 5 0 0 5 0 4 0
UCC Montemor Velho 0 0 0 2 0 0 0
USF VitaSaurium 6 0 0 6 0 4 0
UCSP Soure 6 0 0 6 0 9 6
UCC Soure 0 0 0 2 0 0 0
UCSP Cantanhede 9 0 0 14 0 11 9
USF Marquês Marialva 5 0 0 6 0 4 0
USF As Gandras 3 0 0 3 0 4 0
USF Progresso e Saúde 6 0 0 6 0 5 0
UCC Cantanhede 0 0 0 5 0 0 0
UCSP Mealhada 11 0 0 11 0 11 8
UCC Bairradina 0 0 0 3 0 0 0
UCSP Mira 8 0 0 11 0 9 6
UCSP Juiz de Fora 6 0 0 8 0 5 4
UCC Mortágua 0 0 0 1 0 0 0
TOTAL 245 10 24 290 33 230 101
Fonte: RHV/ACeS
A reorganização dos cuidados de saúde primários não integrou, nas Unidades
funcionais formalizadas, os Coordenadores Técnicos e os Assistentes Operacionais.
Assim, foi opção, para este efeito, a sua distribuição pelas UCSP’s, quando existem
Relatório de Atividades de 2015
26
ou quando não existem, numa entidade designada por Centro de Saúde, atendendo a
que os profissionais exercem funções nas unidades funcionais, apesar de
formalmente, pertencerem à UAG.
1.3. Área Geográfica
O ACES Baixo Mondego, criado pela Portaria nº 394-A/2012, de 29 de Novembro, é
um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do Centro, IP, sujeito
ao seu poder de direção.
A área geográfica do ACES Baixo Mondego abrange os concelhos de Cantanhede,
Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho,
Mortágua, Penacova, Soure.
O ACES Baixo Mondego integra os Centros de Saúde de Cantanhede, Celas, Eiras,
Fernão de Magalhães, Norton de Matos, Santa Clara, São Martinho, Condeixa-a-Nova,
Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Penacova e Soure.
O ACES Baixo Mondego é constituído por unidades funcionais, que operam nos
Centros de Saúde que o integram, individualizadas pela sua missão, localização e
denominação.
O ACES Baixo Mondego é identificado mediante logótipo próprio, que respeita as
orientações superiores.
O ACES Baixo Mondego tem a sua sede na Avenida Bissaya Barreto, nº 52, 2.º e 3.º
Andar, 3000-075, em Coimbra.
1.4. População do ACeS Baixo Mondego
O ACeS Baixo Mondego, abrange uma população residente de 352 592 habitantes e
representa cerca de 16% da população da região (2 281 164 habitantes).
Entre os anos 2011 e 2013 a taxa de crescimento efetivo da população no ACeS foi
de valor negativo (-1,97%), superior ao registado na região Centro (-1,51%) e ao
registado no Continente (-1,12%). Para esta evolução no ACeS, concorreram valores
negativos quer da taxa de crescimento natural (-0.42%) quer da taxa de crescimento
migratório (-0.62%).
Relatório de Atividades de 2015
27
O índice de envelhecimento no ACeS é de 184 pessoas idosas por cada 100 jovens,
superior à região Centro (170) e ao Continente (139), resultado do declínio da
fecundidade e do aumento da longevidade, que no ACeS é de 50,1.
A esperança de vida à nascença (80,83 anos) tem aumentado nos últimos anos em
ambos os sexos, valores superiores aos da região (80,55) e do Continente (80,44). A
esperança de vida aos 65 anos no ACeS é de 19,69 anos, ou seja, existe a
possibilidade média das pessoas com 65 anos atingirem os 84,69 anos de vida,
ligeiramente superior à região (84,32) e ao Continente (84,27).
Quadro n.º 3 – Indicadores de População: Índice de Envelhecimento, de Longevidade e de Esperança de vida à nascença e aos 65 anos
Índice de
Envelhecimento Índice de
longevidade
Esperança de vida à nascença
Esperança de vida aos
65 anos
Portugal 138,9 49,1 80,44 19,27
Região Centro 170,3 52 80,55 19,32
Baixo Mondego 183,6 50,1 80,83 19,69 Mealhada 161,6 53,9 nd nd
Cantanhede 205,2 51,2 nd nd
Coimbra 176,3 48,4 nd nd
Condeixa-a-Nova 120,4 50,4 nd nd
Figueira da Foz 181,7 49,8 nd nd
Mira 197,2 50,3 nd nd
Montemor Velho 181,2 52,5 nd nd
Penacova 226,0 52,1 nd nd
Soure 246,5 55,1 nd nd
Mortágua 256,5 52,1 nd nd Fonte: INE/Anuário Estatístico 2014
A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos
últimos anos, quer para o ACeS, quer para a Região Centro e para o Continente, sendo
no ACeS em 2013, de 7,1 nados vivos por cada 1000 habitantes, valor ligeiramente
superior ao da Região Centro (6,9 por cada 1000 habitantes) e inferior ao Continente
(7,9).
A taxa de mortalidade infantil que é um dos principais indicadores de desenvolvimento
humano tem apresentado uma tendência decrescente nos últimos anos. No
quinquénio 2010-2014, este indicador assumia o valor de 2,5%0 inferior ao valor
observado na Região Centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).
Os indicadores socioeconómicos influenciam o estado de saúde da população. Um
dos indicadores considerados com maior impacto na saúde é a taxa de desemprego.
Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em dezembro de
2013, a taxa de desempregados no ACeS Baixo Mondego era de 66,2 desempregados
Relatório de Atividades de 2015
28
por cada 1000 habitantes com mais de 15 anos, valor ligeiramente superior ao da
Região Centro no mesmo período (64,5 por cada 1000 habitantes). Estes resultados
justificam uma tendência decrescente em relação ao ano de 2012, que apresentou
uma variação de -2,7 % para o ACeS.
O setor terciário ocupa cerca de 75,3% da população empregada, com valores
superiores aos da região (66,2%) e do Continente (70,2%). O setor primário sofreu a
maior redução no período intercensitário 2001-2011.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2013, o ACeS Baixo Mondego
apresentava cerca de 362 pensionistas da segurança social, por cada 1000 habitantes
em idade ativa (15 ou mais anos), com 4.533 €/ano (ganho médio anual), valor superior
ao da Região Centro (4.365€/ano) e inferior ao Continente (4.955€/ano).
A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção para o ACeS Baixo
Mondego foi de 30,13% no ano de 2013, valor superior ao da região (26,95%) e inferior
ao do Continente (38,59%).
O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem no ACeS é de 28,8%,
superior à região (26,7%), mas inferior ao Continente (37,6%). Mortágua (31,9%),
Cantanhede (30,2%) e Coimbra (30,1%), além de superarem a região, aproximam-se
do valor do Continente.
Em 2013, o poder de compra per capita, no ACeS é inferior ao Continente (100,75) e
à região (89,21), ainda que Figueira da Foz e Mealhada apresentem valores superiores
à região 95,73 e 91,32 respetivamente, destacando-se Coimbra (130,32) que supera
o valor do Continente.
No que diz respeito à taxa de analfabetismo, no período intercensitário (2001-2011) o
valor do ACeS é de 5,5%, inferior ao da Região Centro (6,4%), mas superior ao
Continente (5,19%). Dos concelhos que integram o ACeS, o de Soure foi o que
apresentou a maior taxa de analfabetismo (10,3%), seguido de Montemor (7,44%).
A taxa de analfabetismo mostra uma evolução decrescente em todos os concelhos do
ACeS, com destaque para os concelhos de Coimbra (3,59%) e Mealhada (4,72) que
registaram valores inferiores aos da região e do Continente.
No ACeS Baixo Mondego a taxa de criminalidade (31,4%0) tem apresentado uma
tendência crescente, ligeiramente atenuada nos últimos anos, mas continua a ser
superior à região (30,0%0) e inferior ao Continente (34,9%0), em 2013.
Relatório de Atividades de 2015
29
Em termos de infra-estruturas ambientais, os sistemas públicos de abastecimento de
água servem a grande maioria da população (99%) e mesmo toda a população na
maior parte dos concelhos. Menos população é servida por sistemas de drenagem de
águas residuais (79%) e por estações de tratamento de águas residuais (76%) e com
realidades mais díspares entre concelhos.
Território e População
Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2015
A distribuição dos utentes inscritos pelos Concelhos da área de influência do ACeS do
Baixo Mondego é facilmente identificável através da utilização de diferentes cores,
como se pode ver no mapa seguinte, sendo que Coimbra e Figueira da Foz detêm o
maior número de utentes inscritos.
Figura n.º 1: Utentes inscritos nos Concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2015
Relatório de Atividades de 2015
30
Evolução do total de utentes inscritos, 2009-2015
Desde o ano de 2009 que assistíamos a uma diminuição do número de utentes
inscritos no ACeS Baixo Mondego. Em 2014, com exceção de Soure, houve um
aumento do número de utentes inscritos, quer no ACeS do Baixo Mondego, quer na
Região Centro. A partir de 2015, voltou a diminuir o n.º de utentes inscritos, com a
exceção de Condeixa-a-Nova, conforme pode ser analisado no Quadro n.º 4 e no
Gráfico n.º 1.
Quadro n.º 4: Utentes Inscritos no ACeS do BM, 2009-2015
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Região Centro 1.957.149 1.936.626 1.924.649 1.907.274 1.774.533 1.804.531 1.772.259
Baixo Mondego 416.007 412.580 410.402 408.036 380.309 385.483 381.988
Cantanhede 44.083 43.466 43.373 42.987 39.323 39.682 39.148
Coimbra 172.540 171.602 171.479 171.405 157.294 160.832 160.342
Condeixa-a-Nova 17.749 17.384 17.429 17.502 16.815 17.136 17.139
Figueira da Foz 71.939 70.596 70.144 69.130 65.103 65.774 65.120
Mealhada 21.143 21.252 20.909 20.681 20.325 20.435 20.274
Mira 15.159 15.231 14.924 14.884 13.380 13.501 13.225
Montemor-o-Velho 25.990 25.999 25.876 25.757 24.166 24.345 23.870
Mortágua 11.402 11.376 11.304 11.225 10.694 10.711 10.316
Penacova 14.264 14.667 14.393 14.180 13.832 13.919 13.790
Soure 21.738 21.007 20.571 20.285 19.315 19.148 18.764
Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015
Gráfico n.º 1: Variação % dos utentes inscritos nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, 2014-2015
Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015
-1,79%
-0,91%
-1,35%
-0,30%
0,02%
-0,99%
-0,79%
-2,04%
-1,95%
-3,69%
-0,93%
-2,01%
Região Centro
Baixo Mondego
Cantanhede
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Figueira da Foz
Mealhada
Mira
Montemor-o-Velho
Mortágua
Penacova
Soure
Relatório de Atividades de 2015
31
O concelho de Mortágua é o que apresenta uma variação negativa maior (-3,69%),
seguido por Mira (-2,04%) e Soure (-2,01%). Esta variação é superior à Região Centro
que também regista uma variação negativa (-1,79%).
O concelho de Condeixa, como foi referido anteriormente, é o único concelho que
regista uma variação positiva, de 0.02%.
No que diz respeito à variação por género, a única variação positiva é no concelho de
Condeixa no género feminino 0,3%.
A variação negativa mais elevada é a registada no concelho de Mortágua para o
género masculino (-4,4%) e para o género feminino (-3,1%).
Quadro n.º 5: Utentes Inscritos, por género, no ACeS do BM, 2014-2015
2014 2015 Var.
2014 2015 Var.
2014 2015 Var.
HM HM H H M M
Região Centro 1.804.531 1.772.259 -1,79% 855.910 837.305 -2.2% 948.621 934.954 -1,4%
Baixo Mondego 385.483 381.988 -0,91% 181.036 179.019 -1,1% 204.447 202.969 -0,7%
Cantanhede 39.682 39.148 -1,35% 18.920 18.657 -1,4% 20.762 20.491 -1,3%
Coimbra 160.832 160.342 -0,30% 74.246 73.848 -0,5% 86.586 86.494 -0,1%
Condeixa-a-Nova 17.136 17.139 0,02% 8.035 8.007 -0,3% 9.101 9.132 0,3%
Figueira da Foz 65.774 65.120 -0,99% 31.153 30.863 -0,9% 34.621 34.257 -1,1%
Mealhada 20.435 20.274 -0,79% 9.863 9.760 -1,0% 10.572 10.514 -0,5%
Mira 13.501 13.225 -2,04% 6.319 6.158 -2,5% 7.182 7.067 -1,6%
Montemor-o-Velho
24.345 23.870 -1,95% 11.660 11.410 -2,1% 12.685 12.460 -1,8%
Mortágua 10.711 10.316 -3,69% 5.166 4.941 -4,4% 5.545 5.375 -3,1%
Penacova 13.919 13.790 -0,93% 6.607 6.555 -0,8% 7.312 7.235 -1,1%
Soure 19.148 18.764 -2,01% 9.067 8.820 -2,7% 10.081 9.944 -1,4%
Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015
No que diz respeito ao número de utentes inscritos por grupo etário, bem como à sua
variação entre 2014 e 2015, como se pode verificar no Quadro n.º 5 e no gráfico n.º 2,
o grupo etário dos 0-14 tem uma variação negativa, em todos os concelhos do ACeS
do Baixo Mondego e, em regra há uma variação positiva nos escalões etários mais
altos, 65-74 e 75 +.
Relatório de Atividades de 2015
32
Quadro n.º 6: Utentes Inscritos, por Grupo Etário, no ACeS do BM, 2015
0-14 15-24 25-64 65-74 75 +
2015 2015 2015 2015 2015
Região Centro 218.612 179.617 941.428 206.224 226.378
Baixo Mondego 46.091 37.297 206.727 45.279 46.594
Cantanhede 4.514 3.763 20.461 5.098 5.312
Coimbra 20.198 16.681 89.024 17.501 16.938
Condeixa-a-Nova 2.427 1.651 9.335 1.778 1.948
Figueira da Foz 7.669 5.985 35.374 7.967 8.125
Mealhada 2.416 1.993 11.039 2.233 2.593
Mira 1.560 1.249 6.771 1.851 1.794
Montemor-o-Velho 2.808 2.201 12.736 2.815 3.310
Mortágua 1.049 916 5.377 1.455 1.519
Penacova 1.441 1.217 7.199 1.910 2.023
Soure 2.009 1.641 9.411 2.671 3.032
Fonte: SIARS/Dados 31/12/2015
Gráfico n.º 2: Variação % dos utentes inscritos, por Grupo Etário, nos concelhos do ACeS BM, 2014-2015
A evolução da população residente por grupos etários resulta numa pirâmide etária
característica dos países mais envelhecidos (“duplo envelhecimento” de base e de
topo). Esta evolução é bem visível nas pirâmides de 2014 e de 2015, na população
inscrita no ACeS Baixo Mondego. À semelhança do que acontece para a Região
Centro, tem vindo, ao longo dos anos, a estreitar-se a base e a aumentar o topo,
significando o já referido envelhecimento, sendo justificado pela diminuição da taxa de
natalidade e, simultaneamente, pelo aumento da esperança média de vida.
-8,00%
-6,00%
-4,00%
-2,00%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
0-14 Var.
15-24 Var.
25-64 Var.
65-74 Var.
75 + Var.
Relatório de Atividades de 2015
33
Gráfico n.º 3: Pirâmides etárias da população inscrita no ACeS Baixo Mondego e nos Concelhos, (2014 e 2015)
Pirâmide etária da população inscrita no ACeS Baixo Mondego, (2014 e 2015)
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Coimbra
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Cantanhede
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Condeixa-a-Nova
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Figueira da Foz
Fonte: SIARS
0
2.00
0
4.00
0
6.00
0
8.00
0
10.0
00
12.0
00
14.0
00
16.0
00
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 20150
2.00
0
4.00
0
6.00
0
8.00
0
10.0
00
12.0
00
14.0
00
16.0
00
2014 2015
Homens Mulheres0
1.0
00
2.0
00
3.0
00
4.0
00
5.0
00
6.0
00
7.0
00
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
1.0
00
2.0
00
3.0
00
4.0
00
5.0
00
6.0
00
7.0
00
2014 2015
Homens Mulheres
0
200
400
600
800
1.0
00
1.2
00
1.4
00
1.6
00
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
200
400
600
800
1.0
00
1.2
00
1.4
00
1.6
00
2014 2015
Homens Mulheres
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2014 2015
Homens Mulheres
0
500
1.0
00
1.5
00
2.0
00
2.5
00
3.0
00
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
500
1.0
00
1.5
00
2.0
00
2.5
00
3.0
00
2014 2015
Homens Mulheres
Relatório de Atividades de 2015
34
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mealhada
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mira
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Montemor-o-Velho
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Mortágua
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Penacova
Pirâmide etária da população inscrita no Concelho de Soure
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2014 2015
Homens Mulheres
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.0
00
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.0
00
2014 2015
Homens Mulheres
050100
150
200
250
300
350
400
450
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0 50 100
150
200
250
300
350
400
450
2014 2015
Homens Mulheres
0
100
200
300
400
500
600
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
700
2014 2015
Homens Mulheres
050100
150
200
250
300
350
400
450
500
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
2014 2015
Homens Mulheres
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80-84
85+
2014 2015
0
100
200
300
400
500
600
700
800
2014 2015
Homens Mulheres
Relatório de Atividades de 2015
35
População residente
Em 2013, a população residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, é de 352.592
habitantes, dos quais 165.480 do género masculino (46,9%) e 187.112 do género
feminino (53,1%). Na região centro a população residente é de 2.281.164 habitantes, e
no continente é de 10.427.301 residentes
Relativamente aos anos de 2011 e 2013, houve um decréscimo populacional em todos
os concelhos do ACeS do Baixo Mondego, com exceção de Condeixa que teve um
crescimento de 0,79% (ver gráfico 4). Também na região centro e no continente houve
um decréscimo populacional de -1,51% e -1,12%, respetivamente.
Gráfico n.º 4: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, variação 2011-2013
Fonte: INE
Estrutura etária
Em 2013, no ACeS do Baixo Mondego, o número de jovens (pessoas entre os 0 e os 14
anos de idade) era de 44.585 (12,7% da população residente), o grupo dos 15 aos 24
anos contava com 32.826 (9,31%), dos 25 aos 64 anos o valor estimado foi de 193.184
(54,79%) e o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos de idade) era de 81.997
(23,26%), distribuição etária que concorre para um índice de envelhecimento de 184
pessoas idosas por cada 100 jovens.
-3,50 -3,00 -2,50 -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00
Continente
Centro
Baixo Mondego
Mealhada
Cantanhede
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Figueira da Foz
Mira
Montemor-o-Velho
Penacova
Soure
Mortágua
-1,12
-1,51
-1,97
-0,65
-0,92
-3,11
0,79
-1,36
-1,21
-0,87
-2,74
-2,81
-1,96
Relatório de Atividades de 2015
36
Quadro n.º 7: População residente no ACeS Baixo Mondego, por grupo etário (ciclos de vida), 2011-2013
Fonte: INE, IP
A diminuição mais notória da população residente, evidenciada no período de 2011-
2013, ocorreu nos adultos jovens entre os 15 e 24 anos de idade (-5,10%), para o qual
concorre o Concelho de Condeixa em sentido negativo (-11,31%) e o concelho da
Figueira da Foz em sentido contrário, com 5,17%. A prevalência dos idosos (75 e mais
anos), aumentou neste período em 3,87% no ACeS. Os concelhos de Cantanhede
(7,22%), Soure (6,21%), apresentam o maior aumento efetivo desta população no
período em análise.
Gráfico n.º 5: População residente nos concelhos do ACeS Baixo Mondego, por grupos etários, 2013
Fonte: INE, IP
Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. % Nº Var. %
Continente 1.438.422 -3,13 1.043.094 -2,62 5.438.369 -1,79 1.017.870 2,35 980.793 3,99
Região Centro 303.099 -4,35 234.066 -2,69 1.227.686 -1,74 248.060 0,10 268.253 2,57
Baixo Mondego 44.585 -3,38 32.826 -5,10 193.184 -2,90 40.666 1,17 41.331 3,87
Cantanhede 2.713 -3,04 2.042 -0,78 11.116 -1,30 2.022 -2,18 2.362 7,22
Coimbra 4.412 -4,71 3.526 0,06 19.243 -1,28 4.416 -2,00 4.637 4,96
Condeixa-a-Nova 17.330 -2,51 12.107 -11,31 76.974 -4,53 15.770 4,31 14.783 4,19
Figueira da Foz 2.717 -1,09 1.647 5,17 9.735 0,05 1.624 1,75 1.648 3,32
Mealhada 7.807 -4,14 5.772 -1,15 33.308 -2,21 7.125 1,70 7.064 2,85
Mira 1.539 -3,09 1.239 -2,59 6.447 -1,54 1.507 -2,27 1.528 4,66
Montemor-o-Velho 3.264 -1,75 2.509 -3,91 14.225 -0,66 2.806 -2,64 3.107 3,46
Mortágua 1.668 -8,80 1.432 -0,62 7.809 -4,17 1.804 1,98 1.965 3,26
Penacova 2.123 -6,27 1.697 -0,70 9.446 -3,42 2.348 -2,09 2.885 0,14
Soure 1.012 -3,34 855 -6,86 4.881 -2,07 1.244 -4,97 1.352 6,21
0-14 75 +15-24 25-64 65-74
Relatório de Atividades de 2015
37
A tendência decrescente da natalidade começa a produzir transformações na pirâmide
etária da população, com estreitamento da sua base e o aumento no topo, o que causa
alguma preocupação.
Indicadores de Saúde
Esperança de vida
Os valores da esperança de vida têm vindo a aumentar ao longo do tempo. Esse
aumento tem sido mais evidente nos últimos decénios, pois de 1950 até aos nossos
dias, a esperança média de vida das pessoas a nível mundial aumentou cerca de 17
anos.
O indicador "Esperança de Vida à Nascença" avalia o número de anos que um recém-
nascido viveria se os padrões de mortalidade existentes na altura do seu nascimento
permanecessem os mesmos durante toda a sua vida.
A esperança de vida à nascença no ACeS Baixo Mondego no triénio em 2012-2014 é
de 80,83 anos, tem vindo a aumentar nos últimos anos, não se observando diferenças
significativas entre a Região Centro e o Continente.
Quadro n.º 8: Esperança de vida à nascença e aos 65 anos, triénio 2012-2014
Esperança de
vida à nascença
Esperança de vida aos 65
anos
Portugal 80,44 19,27
Região Centro 80,55 19,32
Baixo Mondego 80,83 19,69
No ACeS Baixo Mondego a esperança de vida aos 65 anos é de 19,69 anos, ou seja, é
expectável que uma pessoa com 65 anos atinja os 84,69 anos, mantendo-se as taxas
de mortalidade por idades observadas no momento.
Relatório de Atividades de 2015
38
Gráfico n.º 6: Evolução da esperança de vida á nascença, triénios 2008-2010 a 2012-2014
Gráfico n.º 7: Evolução da esperança de vida aos 65 anos, triénios 2008-2010 a 2012-2014
Fonte INE, PT
Verifica-se uma tendência nacional, regional e local crescente e sustentada nestes
indicadores de saúde.
Densidade populacional (N.º/ km²)
A densidade populacional no ACeS do Baixo Mondego, em 2014 é de 155
habitantes/Km2, valor superior ao território da ARS Centro (80,3 h/km2) e ao continente
(110,8 h/km2). Os concelhos de Coimbra, da Mealhada e da Figueira da Foz, são os que
apresentam maior densidade populacional.
Gráfico n.º 8: Densidade populacional no Continente, ARS Centro, ACeS Baixo Mondego e Concelhos, (Hab./Km2)
Fonte: INE
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
Valor Concelho Continente ARS Centro ACeS Baixo Mondego
Relatório de Atividades de 2015
39
Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade
O fenómeno do duplo envelhecimento da população, caracterizado pelo aumento da
população idosa e pela redução da população jovem, tem-se vindo a agravar ao longo
dos últimos anos.
Em 2013, o índice de envelhecimento da população, no ACeS Baixo Mondego, é de
183,6%, o que significa que por cada 100 jovens havia 184 idosos. Em 2011 era de 173.
O valor do índice no ACeS, é superior ao da Região Centro (170,3%) e ao de Portugal
Continental (138,9%). Relativamente à análise por concelhos Mortágua e Soure, são os
concelhos com o maior índice de envelhecimento 256,5% e 246,5%, respetivamente.
Verificou-se igualmente o agravamento do índice de dependência total, que passou de
55 em 2011 para 56 em 2013, o que significa que, por cada 100 pessoas em idade ativa
existem 56 dependentes. O agravamento do índice de dependência total é resultado do
aumento do índice de dependência de idosos que subiu de 34 em 2011 para 36 em
2013. O índice de dependência de jovens teve, no mesmo período, um comportamento
contrário, assinalando uma diminuição ainda que ligeira, de 19,8 para 19,7.
O quadro seguinte revela-nos que os índices de dependência de idosos são superiores
a 30% em todos os Concelhos do ACeS Baixo Mondego, com exceção de Condeixa-a-
Nova, e no caso de Soure, Mortágua e Penacova são superiores a 40%.
O índice de dependência de jovens no ACeS Baixo Mondego é de 19,7%, valor inferior
à região Centro (20,7%) e a Portugal Continental (22,2%).
Quadro n.º 8: Índice de envelhecimento, de dependência e de longevidade
Fonte: INE , I.P.
Índice de
Envelhecimento
Índice de
Dependência de
idosos
Índice de
Dependência de
Jovens
Índice de
dependência
Total
Índice de
longevidade
Portugal 138,9 30,8 22,2 53,0 49,1
Região Centro 170,3 35,3 20,7 56,1 52
Baixo Mondego 183,6 36,2 19,7 55,9 50,1
Mealhada 161,6 33,3 20,6 53,9 53,9
Cantanhede 205,2 39,8 19,4 59,1 51,2
Coimbra 176,3 34,3 19,5 53,8 48,4
Condeixa-a-Nova 120,4 28,7 23,9 52,6 50,4
Figueira da Foz 181,7 36,3 20,0 56,3 49,8
Mira 197,2 39,5 20,0 59,5 50,3
Montemor Velho 181,2 35,3 19,5 54,8 52,5
Penacova 226,0 40,8 18,0 58,8 52,1
Soure 246,5 47,0 19,1 66,0 55,1
Mortágua 256,5 45,3 17,6 62,9 52,1
Relatório de Atividades de 2015
40
O índice de longevidade é um indicador adicional de medida de envelhecimento de uma
população na medida em que afere a relação entre a população de 75 e mais anos com
a população de 65 e mais anos. No ACeS do Baixo Mondego é de 50,1% valor superior
à região Centro (52%) e inferior a Portugal Continental (49,1%).
Gráfico n.º 9: Índice de envelhecimento e de dependência por Concelhos, censos 2001 e 2011
Este cenário de envelhecimento da população reflete-se no aumento do índice de
dependência de idosos e na diminuição do índice de dependência dos jovens nas
últimas décadas. O ACeS do Baixo Mondego é, assim, mais envelhecido que a Região
Centro e que o Continente.
A tendência de crescimento do índice de dependência de idosos nos últimos anos e a
acentuada redução da taxa bruta de natalidade perspetivam cenários preocupantes.
Natalidade
A taxa bruta de natalidade tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos
últimos anos, quer para o ACeS e Região Centro, quer para o Continente.
Relatório de Atividades de 2015
41
Em 2013, este indicador assumia um valor de 7 nados vivos por cada 1000 habitantes
no ACeS Baixo Mondego, valor ligeiramente superior ao da Região Centro (6,9) e do
Continente (7,9).
A taxa de nascimentos em mulheres adolescentes, com idade inferior a 20 anos, no
ACeS tem apresentado uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos, valores
inferiores aos da Região Centro e do Continente.
Gráfico n.º 10: Taxa Natalidade e % Nascimentos em Mulheres <20anos, 1996 - 2013
Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal
No ACeS a taxa de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos,
tem apresentado uma tendência crescente ao longo dos anos (1996-2013), valores
registados acima da Região Centro e do Continente.
A Gravidez na Adolescência é um problema que, embora persista como tal, tem vindo
a diminuir progressivamente. É contudo preocupante o aumento da gravidez acima dos
35 anos, passando no ACeS Baixo Mondego de 9,82% em 1996 para 28,94% em 2013.
Este indicador poderá ter influência no crescimento do número de crianças com Baixo
Peso à Nascença, que apresenta valores preocupantes.
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12
Taxa bruta de natalidade (/1000 hab.), 1996 -2013 (ANUAL)
Continente
Região Centro
ACeS Baixo Mondego
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12
Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos,
1996 -2013 (ANUAL)
Continente
Região Centro
ACeS Baixo Mondego
Relatório de Atividades de 2015
42
No ACeS Baixo Mondego, a taxa de nascimentos pré-termo tem apresentado valores
acima da Região Centro e do Continente. A tendência deste indicador tem sido irregular,
registando a maior taxa nos anos de 2006 a 2010.
Gráfico n.º 11: % Nascimentos em Mulheres >=35anos,% Nascimentos pré-termo e % crianças baixo peso à nascença 1996 - 2013
A proporção de crianças com baixo peso
à nascença, tem apresentado uma
tendência crescente ao longo dos últimos
anos, sendo de 9,36 crianças com peso
inferior a 2500 gramas no ACeS em 2010,
valor superior ao da Região Centro e do
Continente. Contrariamente, em 2013,
este indicador assumia para o ACeS o
valor de 7,86% inferior ao de 8,19%
observado na Região Centro.
Fonte: ARSC / Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12
Proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a
35 anos, 1996 -2013 (ANUAL)
Continente
Região Centro
ACeS Baixo Mondego
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
A96 A98 A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12
Proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença, 1996 -2013 (ANUAL)
Continente
Região Centro
ACeS Baixo Mondego
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
A00 A02 A04 A06 A08 A10 A12
Proporção (%) de nascimentos pré-termo, 1996 -2013 (ANUAL)
Continente
Região Centro
ACeS Baixo Mondego
Relatório de Atividades de 2015
43
Mortalidade
Quanto aos indicadores de saúde relacionados com a mortalidade, a taxa bruta de
mortalidade em 2013, no ACeS do Baixo Mondego é 11,3%0, valor inferior à região
Centro (12,0%0) mas superior a Portugal Continental (10,2%0). A taxa de mortalidade
no período de 2008 a 2013, tem uma tendência muito idêntica no ACeS, na Região
Centro e no Continente, na medida em que nos anos de 2008 a 2009 manteve-se
estável, em 2010 subiu, em 2011 desceu, voltando a subir em 2012 e em 2013 voltou
a descer.
Numa análise por concelho, podemos observar que o concelho de Mortágua é o
concelho com a taxa de mortalidade mais elevada (13,9%0), logo seguida de Soure
(13,4%0), Montemor-o-Velho (12,9%0) e Figueira da Foz (12,7%0), que para além de
apresentarem valores superiores ao ACeS são também superiores à região Centro. O
concelho de Coimbra (10,0%0) e o de Mira (10,2%0), são os que apresentam uma taxa
de mortalidade mais baixa. Coimbra tem um valor inferior ao Continente.
Quadro n.º 9 Evolução da taxa de mortalidade.
Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal
A taxa de mortalidade infantil, no quinquénio 2010-2014 no ACeS corresponde a uma
média de 2,1 mortes por cada 1000 nados-vivos, valor inferior ao observado na região
centro (2,6%0) e no Continente (2,9%0).
A taxa de mortalidade neonatal, no mesmo período, assume valores de 2,0%0, para o
ACeS e para o Continente, valores superiores à região (1,8%0).
2008 2009 2010 2011 2012 2013
‰ ‰ ‰ ‰ ‰ ‰
Continente 9,9 9,9 10,0 9,8 10,3 10,2
Centro 11,6 11,4 11,6 11,3 12,2 12,0
Baixo Mondego 10,7 10,7 11,0 10,8 11,5 11,3
Cantanhede 12,0 11,7 12,3 11,4 13,2 11,7
Coimbra 9,2 9,4 9,5 9,7 10,0 10,0
Condeixa-a-Nova 10,5 10,0 10,5 9,6 9,9 11,1
Figueira da Foz 11,6 12,0 11,7 11,6 12,8 12,7
Mealhada 10,5 10,7 10,8 10,7 9,8 10,7
Mira 10,9 11,0 12,0 12,6 12,6 10,2
Montemor-o-Velho 10,5 11,2 11,2 11,7 11,4 12,9
Mortágua 14,2 13,2 13,2 13,3 12,7 13,9
Penacova 11,1 12,4 12,1 12,8 12,1 12,3
Soure 15,8 12,9 15,1 13,2 15,9 13,4
Relatório de Atividades de 2015
44
Quadro n.º 10 - Total de causas (CID-10: A00-Y89) - Óbitos, segundo o sexo – 2012
Causa de Morte: Total de causas (CID-10: A00-Y89) Métrica Homens Mulheres TOTAL
Total de Óbitos n.º 1.883 1.895 3.778
Relação de Masculinidade nos óbitos % 99,4
Idade Média à morte Anos 75,0 81,6 78,3
Óbitos com menos de 65 anos n.º 354 128 482
Óbitos com 65 e mais anos n.º 1.529 1.767 3.296
Óbitos com menos de 70 anos n.º 510 199 709
Óbitos com 75 e mais anos n.º 1.191 2.760 3.951
Taxas de mortalidade padronizadas 100.000 hab 701,8 410,4 539,4
Taxas de mortalidade padronizadas com menos 65 anos 100.000 hab 236,4 76,3 152,6
Taxas de mortalidade padronizadas com 65 e mais anos 100.000 hab 4.467,2 3.113,3 3.668,5
Taxas brutas de mortalidade 100.000 hab 1.222 1.090 1.152
Anos potenciais de vida perdidos n.º 6.950 2.424 9.374
Anos potenciais de vida perdidos 100.000 hab 5.236,7 1.719,2 3.424,7
Número médio de Anos potenciais de vida perdidos n.º 13,6 12,2 13,2
Taxas padronizadas de anos potenciais de vida perdidos 100.000 hab 4.928,1 1.520,0 3.175,0
Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal
No ACeS do Baixo Mondego, verificaram-se 3.778 óbitos, dos quais 1.883 óbitos de
homens e 1.895 de mulheres, traduzindo-se numa relação de masculinidade de 99,4
óbitos masculinos por cada 100 femininos.
A idade média à morte, foi de 78,3 anos, valor superior ao Continente (77 anos), e na
distribuição por género, a idade média à morte nos homens é de 75 anos e nas
mulheres é de 81,6 anos.
Do número total de óbitos ocorridos, 482 ocorreram em pessoas com menos de 65
anos de idade, 3.296 em pessoas com 65 e mais anos, 709 com menos de 70 anos e
3.951 com 75 e mais anos.
A taxa de mortalidade padronizada total, no ACeS é de 539,4%000, valor inferior ao
Continente (561,5%000) e à região Centro (573,9 %000).
No que diz respeito à taxa de mortalidade padronizada nas pessoas com menos de 65
anos, foi de 152,6%000 e de 3.668,5%000 para pessoas com 65 ou mais anos.
As taxas brutas de mortalidade, no ACeS apresentam um valor de 1.152%000.
Relatório de Atividades de 2015
45
O número total de anos potenciais de vida perdidos, foi de 9.374, no ACeS Baixo
Mondego, sendo que para o género masculino, foram de 6.950 e para o género
feminino foram de 2.424 anos. No ACeS, o número médio de anos potenciais de vida
perdidos é de 13,2 anos, havendo diferença entre o género masculino e feminino, 13,6
anos e 12,2 anos, respetivamente.
As principais causas de morte padronizadas, em 2012, constam no gráfico 12. No
ACeS, as taxas mais elevadas, dizem respeito a causas de morte relacionadas com
tumores (140,1%000), doenças do aparelho circulatório (136,1%000) e doenças do
aparelho respiratório (68,3%000).
Gráfico n.º 12: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte - 2012
Fonte: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal
Analisando a população com mais de 65 anos, onde como é natural as taxas de
mortalidade são mais elevadas, podemos observar que a principal causa de morte são
as doenças do aparelho circulatório no ACeS (1.080,5%000), no Continente
(1.202,8%000), e na região Centro (1.026,1%000), sendo os tumores a segunda maior
causa de morte na população daquela idade, com valores de (802,1%000), no ACeS,
no Continente (854,4%000), e na região Centro (825,9%000).
12
,9
6,1
25
,7
61
,3
13
,9
15
4,8
2,3
29
,2
15
2,8
14
,3
7,8
26
,4
65
,5
10
,7
14
7,9
2,7
31
,0
15
2
17
,6
9,0
23
,4
68
,3
12
,3
14
0,1
2,2
20
,9
13
6,1
0102030405060708090
100110120130140150160170
Continente Centro Baixo Mondego
Relatório de Atividades de 2015
46
Gráfico n.º 13: Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte, 2012, com 65 e mais anos
Fonte: Instituto Nacional de Estatística, I.P. – Portugal
Em 2012, no ACeS, a taxa de mortalidade padronizada na população com idade
inferior a 65 anos apresenta para todas as causas de morte, valores inferiores à região
Centro, com exceção das doenças do aparelho circulatório e das causas externas.
Destacam-se, pela positiva, os tumores malignos do estômago, do cólon, reto e ânus
e das doenças do aparelho digestivo, com valores significativamente inferiores à
região.
Quadro n.º 11: Evolução da taxa de Mortalidade padronizada (/100000 habitantes), em 2012 (média anual), na
população com idade inferior a 65 anos e por sexo.
Grandes grupos de causas de morte ARS Centro ACeS Baixo Mondego
HM H M HM H M
Todas as causas 171,0 243,0 103,4 152,6 236,4 76,3
Algumas doenças infeciosas e parasitárias 4,7 7,1 2,5 3,7 5,2 2,4
Tuberculose 0,2 0,4 0,0 0,3 0,7 0,0
VIH / sida 2,5 3,5 1,6 1,6 2,0 1,3
Tumores malignos 63,4 81,3 46,7 58,2 88,1 31,6
Tumor maligno do estômago 5,5 7,9 3,3 1,8 2,4 1,2
Tumor maligno do cólon, reto e ânus 8,4 10,3 6,6 6,0 9,2 3,2
Tumor maligno do pâncreas 3,1 4,6 1,7 4,3 8,0 1,0
Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão 9,1 15,5 3,2 11,2 18,9 4,4
Tumor maligno da mama (feminina) NA NA 12,0 NA NA 8,2
Tumor maligno da pele 1,0 1,4 0,6 0,9 1,2 0,6
10
6,8
10
,5
14
5
50
9,8
66
,2
85
4,4
16
,1
22
5,1
12
02
,8
12
2,9
13
,2
15
7,3
56
1,1
59
,1
82
5,9
18
,3
23
3,9
12
26
14
3,7
13
,9
15
1
60
4,4
81
,8
80
2,1
17
,6
15
6,3
10
80
,5
0100200300400500600700800900
100011001200
Continente Centro Baixo Mondego
Relatório de Atividades de 2015
47
Grandes grupos de causas de morte ARS Centro ACeS Baixo Mondego
HM H M HM H
Tumor maligno do colo do útero NA NA 2,6 NA NA 1,8
Tumor maligno da próstata NA 2,6 NA NA 1,8 NA
Tumor maligno do ovário NA NA 3,0 NA NA 2,4
Tumor maligno da bexiga 1,6 2,7 0,5 1,4 3,0 0,0
Tumor maligno do fígado e das vias biliares intra-hepática 2,2 4,0 0,5 2,6 5,5 0,0
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 5,9 7,3 4,7 4,2 6,4 2,2
Diabetes Mellitus 3,2 4,5 2,0 2,6 3,1 2,2
Doenças do aparelho circulatório 19,3 28,7 10,5 19,4 30,3 9,8
Doença isquémica do coração 5,0 8,1 2,1 5,6 8,3 3,2
Doenças cerebrovasculares 8,0 11,3 5,0 8,1 12,5 4,2
Doenças do aparelho respiratório 4,3 6,7 2,1 2,1 3,2 1,1
Pneumonia 2,0 2,8 1,2 1,2 1,3 1,1
Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) 0,8 1,4 0,2 0,3 0,6 0,0
Doenças do aparelho digestivo 10,3 15,6 5,3 7,7 9,8 5,7
Doença crónica do fígado 6,6 10,7 2,7 5,9 7,8 4,1
Causas externas de mortalidade 22,2 37,1 8,0 24,2 42,1 7,1
Acidentes e sequelas 10,2 17,2 3,4 12,8 23,1 2,7
Acidentes de transporte e sequelas 7,1 12,0 2,4 8,4 16,1 0,8
Lesões autoprovocadas intencionalmente e sequelas 6,6 11,5 2,0 6,2 10,2 2,5
Fonte: INE, I.P. – Risco de Morrer 2012 Legenda: HM - Homens e Mulheres | NA : Não Aplicável
Morbilidades - Registo nos Cuidados de Saúde Primários
Os registos de morbilidade realizados no Sistema de Informação são um instrumento
fundamental de monitorização e governação clínica.
A percentagem de consultas com um ou mais ICPC-2 preenchidos, no ACeS Baixo
Mondego, tem apresentado uma tendência crescente no período de 2010 a 2015. Em
2015 no total de contactos, esse valor foi de 89,71%.
Quadro n.º 12: Evolução da qualidade dos registos ICPC2; N,º de consultas médicas, N.º de ICPC2 preenchidos; N.º de consultas com 1 ou mais ICPC2 preenchido (2015-2010)
Ano 2015 2014 2013 2012 2011 2010
Nº de Consultas com 1 ou + ICPC's preenchido 984.919 1.016.009 971.893 1.055.331 1.160.530 1.132.587
Nº Consultas (MC) 1.097.874 1.167.384 1.111.592 1.297.034 1.448.297 1.450.335
% de consultas com 1 ou + ICPC's preenchidos 89,71% 87,03% 87,43% 81,36% 80,13% 78,09%
Fonte: SIARS – 31/12/2015
Relatório de Atividades de 2015
48
Indicadores de Saúde – Principais Problemas
No quadro seguinte, pode-se observar a distribuição dos registos pelo número de
problemas de acordo com o capítulo/área ICPC-2.
As doenças do sistema músculo-esquelético destacam-se dos demais problemas com
o maior número de registos (266.571) que corresponde a 15% da totalidade dos
mesmos. Seguem-se os registos das doenças do aparelho circulatório
(207.443/11,7%), endócrino, metabólico e nutricional (198.937/11,2%) e do aparelho
respiratório (163.190/9,2%), que totalizam 47,1% da totalidade dos registos por
capítulo/área ICPC-2.
Quadro n.º 13: Distribuição do n.º de problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, 2015
Fonte: SIARS – 31/12/2015
Capítulo - ICPC-2 Area Nº Problemas %
Sistema musculo-esquelético L 266.571 15,0
Aparelho circulatório K 207.443 11,7
Endócrino, metabólico e nutricional T 198.937 11,2
Aparelho respiratório R 163.190 9,2
Geral e inespecífico A 156.315 8,8
Aparelho digestivo D 154.985 8,7
Psicológico P 153.701 8,7
Pele S 110.979 6,3
Aparelho genital feminino (incluíndo mama) X 67.479 3,8
Gravidez e planeamento familiar W 53.913 3,0
Aparelho urinário U 53.849 3,0
Olhos F 50.820 2,9
Sistema nervoso N 38.548 2,2
Ouvidos H 35.630 2,0
Aparelho genital masculino Y 25.643 1,4
Sangue, órgãos hematopoiéticos e linfáticos B 21.003 1,2
Problemas sociais Z 15.671 0,9
Total 1.774.677 100,0
Relatório de Atividades de 2015
49
Gráfico n.º 14: Distribuição (%) problemas por capítulo ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, por sexo, 2015
Em 2015, ao contrário de 2014, o problema mais codificado é a alteração do
metabolismo dos lípidos, seguido da hipertensão, independentemente do género.
No entanto, as perturbações depressivas que surgem na quarta posição, têm uma
diferença substancial quando se faz a análise por género pois é muito elevada no
género feminino (superior à codificação de medicina preventiva de acompanhamento
geral) e assume valores baixos no género masculino.
Quadro n.º 14: Distribuição do n.º das 20 componentes ICPC-2, no ACeS do Baixo Mondego, por género, 2015.
Componente ICPC-2 Masc. Fem. Total
T93 - ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS 38.084 47.195 85.279
K86/K87 - HIPERTENSÃO 36.660 46.592 83.252
A98- MEDICINA PREVENTIVA/ACOMP. GERAL 22.861 27.688 50.549
P76 - PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS 8.899 35.393 44.292
L86 - SÍNDROME VERTEBRAL COM IRRADIAÇÃO DORES 11.777 21.825 33.602
P74 - DISTÚRBIO ANSIOSO / ESTADO DE ANSIEDADE 7.754 20.663 28.417
T89/T90 - DIABETES 13.919 13.529 27.448
R74 - INFECÇÃO AGUDA AP. RESPIRATÓRIO SUPERIOR 10.849 15.075 25.924
T82 - OBESIDADE 10.712 14.625 25.337
W11 - CONTRACEPÇÃO ORAL 15 22.366 22.381
P17 - ABUSO DO TABACO 13.298 8.802 22.100
T83 - EXCESSO DE PESO 9.886 10.590 20.476
L87 - BURSITE / TENDINITE / SINOVITE, NE 7.042 13.030 20.072
L90 - OSTEOARTROSE DO JOELHO 6.302 13.342 19.644
K95 - VEIAS VARICOSAS DA PERNA 3.813 14.698 18.511
R76 - AMIGDALITE AGUDA 7.840 10.501 18.341
A97 - SEM DOENÇA 8.243 8.477 16.720
L91 - OUTRAS OSTEOARTROSES 4.552 11.694 16.246
L84 - SÍNDROMES COLUNA SEM IRRADIAÇÃO DOR 5.711 9.811 15.522
R75 - SINUSITE CRÓNICA / AGUDA 4.993 10.206 15.199 Fonte: SIARS – 31/12/2015
Relatório de Atividades de 2015
50
Gráfico n.º 15: Inscritos por diagnóstico activo no ACeS do Baixo Mondego, por género, Dezembro 2015
Fonte: SIARS
No quadro seguinte, apresentam-se indicadores de morbilidade - proporção de utentes
com registo ativo de um conjunto de morbilidades, no ACeS do Baixo Mondego.
Quadro n.º 15: Indicadores de morbilidade - Proporção de utentes com registo ativo, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.
Indicador Designação Num. Den. Valor
MORB.202.01 FL Proporção de utentes c/ "alter. metab. lípidos" 84.728 382.068 22,18
MORB.205.01 FL Proporção de utentes com "hipertensão arterial" 78.311 382.068 20,50
MORB.206.01 FL Proporção de utentes c/ "perturb. depressivas" 40.747 382.068 10,66
MORB.227.01 FL Proporção utentes com "distúrbio ansioso" 28.125 382.068 7,36
MORB.198.01 FL Proporção de utentes com "diabetes mellitus" 27.144 382.068 7,10
MORB.204.01 FL Proporção de utentes com "obesidade" 25.170 382.068 6,59
MORB.211.01 FL Proporção utentes c/ "DM não insul. depend." 25.004 382.068 6,54
MORB.200.01 FL Proporção de utentes com "abuso de tabaco" 21.700 382.068 5,68
MORB.203.01 FL Proporção de utentes com "excesso de peso" 20.406 382.068 5,34
MORB.221.01 FL Proporção utentes com "osteoartrose do joelho" 19.588 382.068 5,13
MORB.223.01 FL Proporção utentes com "doenças dentes e geng." 14.470 382.068 3,79
MORB.225.01 FL Proporção utentes com "rinite alérgica" 13.757 382.068 3,60
MORB.235.01 FL Proporção utentes com "neoplasia maligna" 12.624 382.068 3,30
MORB.233.01 FL Proporção utentes com "HBP" 12.505 382.068 3,27
MORB.222.01 FL Proporção utentes com "osteoporose" 12.092 382.068 3,16
MORB.208.01 FL Proporção de utentes com "asma" 10.246 382.068 2,68
MORB.228.01 FL Proporção utentes com "sensação de ansiedade" 8.821 382.068 2,31
MORB.234.01 FL Proporção utentes com "osteoartrose da anca" 8.588 382.068 2,25
MORB.226.01 FL Proporção utentes com "doença do esófago" 6.492 382.068 1,70
MORB.199.01 FL Proporção de utentes com "abuso crónico álcool" 5.425 382.068 1,42
MORB.209.01 FL Proporção de utentes com "bronquite crónica" 4.956 382.068 1,30
MORB.210.01 FL Proporção de utentes com "DPOC" 3.669 382.068 0,96
MORB.214.01 FL Proporção utentes c/ "doença cardíaca isquémica" 3.605 382.068 0,94
MORB.207.01 FL Proporção de utentes com "demência" 2.906 382.068 0,76
MORB.218.01 FL Proporção utentes com "neoplasia mama feminina" 2.821 382.068 0,74
MORB.212.01 FL Proporção utentes com "DM insulino depend." 2.282 382.068 0,60
MORB.215.01 FL Proporção utentes com "neoplasia da próstata" 2.138 382.068 0,56
Relatório de Atividades de 2015
51
Cont.
Indicador Designação Num. Den. Valor
MORB.217.01 FL Proporção utentes com "neoplasia cólon / recto" 1.630 382.068 0,43
MORB.201.01 FL Proporção de utentes com "abuso de drogas" 1.199 382.068 0,31
MORB.220.01 FL Proporção utentes com "neoplasia estômago" 342 382.068 0,09
MORB.216.01 FL Proporção utentes com "neoplasia colo do útero" 318 382.068 0,08
MORB.219.01 FL Proporção utentes c/ "neoplasia brônquio/pulmão" 274 382.068 0,07
MORB.252.01 FL Proporção de utentes com "Infeção VIH/Sida" 263 382.068 0,07 Fonte: SIARS
Analisando o quadro, podemos verificar que a proporção de utentes com alteração
metabolismo lípidos (22,18%) e a proporção de utentes com hipertensão arterial
(20,50%), são as patologias com valor mais elevado.
No quadro seguinte, apresentam-se os indicadores de morbilidade relativos à
incidência de algumas patologias, no ACeS do Baixo Mondego, por ordem
decrescente, em que a incidência de hipertensão arterial (17,46) e a incidência de
alteração metabolismo lípidos (15,85), são as patologias com valor mais elevado.
Quadro n.º 16: - Indicadores de morbilidade - Incidência de algumas patologias, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.
Indicador Designação Num. Den. Valor
MORB.237.01 FL Incidência de "hipertensão arterial" 6.669 382.068 17,46
MORB.239.01 FL Incidência de "alteração metabolismo lípidos" 6.055 382.068 15,85
MORB.240.01 FL Incidência de "abuso de tabaco" 3.905 382.068 10,22
MORB.238.01 FL Incidência de "obesidade" 3.542 382.068 9,27
MORB.247.01 FL Incidência de "perturbação depressiva" 3.015 382.068 7,89
MORB.248.01 FL Incidência de "distúrbio ansioso" 2.895 382.068 7,58
MORB.236.01 FL Incidência de "diabetes mellitus" 2.515 382.068 6,58
MORB.249.01 FL Incidência de "osteoartrose do joelho" 1.906 382.068 4,99
MORB.246.01 FL Incidência de "neoplasia maligna" 1.855 382.068 4,86
MORB.242.01 FL Incidência de "asma" 1.077 382.068 2,82
MORB.250.01 FL Incidência de "osteoartrose da anca" 867 382.068 2,27
MORB.241.01 FL Incidência de "DPOC" 589 382.068 1,54
MORB.251.01 FL Incidência de "acidente vascular cerebral" 557 382.068 1,46
MORB.243.01 FL Incidência de "neoplasia maligna da mama" 287 382.068 0,75
MORB.245.01 FL Incidência de "neoplasia maligna do cólon / recto" 264 382.068 0,69
MORB.213.01 FL Incidência de "enfarte agudo do miocárdio" 238 382.068 0,62
MORB.224.01 FL Incidência de "acidente isquémico transitório" 139 382.068 0,36
MORB.244.01 FL Incidência de "neoplasia maligna do colo do útero" 38 382.068 0,10
MORB.253.01 FL Incidência de "Infeção VIH/Sida" 38 382.068 0,10 Fonte: SIARS
Indicadores de Produtividade
Os CSP são o primeiro acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde e é
neste nível de cuidados que se encontra a responsabilidade pela promoção da saúde
e prevenção da doença de toda a população. Neste contexto, é importante garantir
Relatório de Atividades de 2015
52
equidade no acesso de forma a melhorar o estado de saúde da população. Os
cidadãos esperam que o sistema de saúde lhes facilite o acesso a cuidados de saúde
com qualidade, equidade e segurança no momento e local onde deles necessitam.
Durante o ano de 2015, verificou-se um aumento no n.º total de consultas realizadas
(18,1%), tendo-se verificado um aumento significativo do atendimento em Saúde
Infantil, Saúde Adultos e Saúde Materna. Por outro lado, houve uma redução do n.º de
consultas de planeamento familiar e de domicílios, conforme se pode verificar no
quadro seguinte:
Quadro n.º 17: - Consultas realizadas, no ACeS do Baixo Mondego, 2015. EspecialidadeEspecialidadeEspecialidadeEspecialidade 2014201420142014 2015201520152015 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação 2014/20152014/20152014/20152014/2015 N.º 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de ConsultasConsultasConsultasConsultas N.º 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de Consultas Consultas Consultas Consultas 1ªs Consultas N.º Cons. Subs. Total de Total de Total de Total de ConsultasConsultasConsultasConsultas
1. Adultos 188.915 656.090 845.005 235.936 779.037 1.014.973 24,89% 18,74% 20,11% 2. Saúde Infantil 33.940 58.167 92.107 42.353 66.738 109.091 24,79% 14,74% 18,44% 3. Saúde Materna 1.898 11.794 13.692 2.542 15.132 17.674 33,93% 28,30% 29,08% 4.Planeamento Familiar 27.030 26.058 53.088 28.623 15.135 43.758 5,89% -41,92% -17,57% 5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF5. Total Consultas de MGF 251.783 752.109 1.003.892 309.454 876.042 1.185.496 22,91% 16,48% 18,09% 6. Vigilância Doentes Diabét. 27.573 152.001 179.574 25.349 59.919 85.268 -8,07% -60,58% -52,52% 7. Vigilância Doentes Hipert. 70.538 346.188 416.726 63.348 104.762 168.110 -10,19% -69,74% -59,66% 8. Consultas Méd. Domicílio n.a. n.a. 5.550 n.a. n.a. 4.889 n.a. n.a. -11,91% 9. Consultas Enf. Domicílio n.a. n.a. 55.516 n.a. n.a. 48.420 n.a. n.a -12,78% 10 Outras Especialidades 5.339 1.629 6.968 4.604 1.714 6.318 -13,77% 5,22% -9,33%
Fonte: SIARS
Utentes Inscritos com/sem Médico de Família, por Unidade Funcional
A reforma dos CSP veio facilitar o acesso pela forma de organização de trabalho em
equipas autónomas. As USF, no ACeS do Baixo Mondego, cobrem já cerca de 45,8%
da população. As restantes unidades de cuidados personalizados estão também
formalizadas e à semelhança das USF, estão a dar resposta às necessidades da
população. No entanto, nestas unidades, por força de alguns constrangimentos
exógenos e/ou endógenos, verifica-se que, para 2016, transitaram 15.277 utentes sem
médico de família, embora tenha sido reduzido em cerca de 12.000, relativamente a
2014.
Relatório de Atividades de 2015
53
Quadro n.º 18: Utentes inscritos com e sem Médico de Família, no ACeS do Baixo Mondego, 2015.
Unidade Funcional
Utentes % Utentes
S/ Méd. Fam.
S/ MF por
opção
C/ Med Fam
Total S/
Méd. Fam.
S/ por opção
C/ Med Fam
UCSP Norton de Matos 356 2 11.921 12.279 2,90 0,02 97,08
UCSP Santa Clara/Cernache 96 6 3.014 3.116 3,08 0,19 96,73
UCSP Cantanhede 1.624 76 13.139 14.839 10,94 0,51 88,54
UCSP Celas 746 315 8.607 9.668 7,72 3,26 89,03
UCSP Dr. Manuel Cunha 257 17 13.183 13.457 1,91 0,13 97,96
UCSP Fernão Magalhães 216 88 26.020 26.324 0,82 0,33 98,85
UCSP Figueira da Foz Norte 2.481 3 7.779 10.263 24,17 0,03 75,80
UCSP Figueira da Foz Sul 1.962 23 12.061 14.046 13,97 0,16 85,87
UCSP Figueira da Foz Urbana 3.120 381 16.660 20.161 15,48 1,89 82,63
UCSP Juíz de Fora 34 51 10.231 10.316 0,33 0,49 99,18
UCSP Mealhada 1.926 17 18.331 20.274 9,50 0,08 90,42
UCSP Mira 166 12 13.047 13.225 1,26 0,09 98,65
UCSP Montemor-o-Velho 1.647 20 14.453 16.120 10,22 0,12 89,66
UCSP Penacova 603 453 12.734 13.790 4,37 3,28 92,34
UCSP Soure 43 202 8.859 9.104 0,47 2,22 97,31
Total Inscritos nas UCSP's 15.277 1.666 190.039 206.982 7,38 0,80 91,81
USF Araceti 7.750 7.750 0,00 0,00 100,00
USF as Gandras 6.241 6.241 0,00 0,00 100,00
USF Briosa 10.457 10.457 0,00 0,00 100,00
USF Buarcos 10.330 10.330 0,00 0,00 100,00
USF Celas Saúde 15.848 15.848 0,00 0,00 100,00
USF Coimbra Norte 8.971 8.971 0,00 0,00 100,00
USF Coimbra Sul 9.734 9.734 0,00 0,00 100,00
USF Condeixa 9.239 9.239 0,00 0,00 100,00
USF Cruz de Celas 14.504 14.504 0,00 0,00 100,00
USF Fernando Namora 7.900 7.900 0,00 0,00 100,00
USF Marquês de Marialva 8.514 8.514 0,00 0,00 100,00
USF Mondego 7.804 7.804 0,00 0,00 100,00
USF Progresso e Saúde 9.554 9.554 0,00 0,00 100,00
USF Pulsar 10.026 10.026 0,00 0,00 100,00
USF Rainha Santa Isabel 9.378 9.378 0,00 0,00 100,00
USF São Julião da Figueira 10.320 10.320 0,00 0,00 100,00
USF Topázio 8.776 8.776 0,00 0,00 100,00
USF VitaSaurium 9.660 9.660 0,00 0,00 100,00
Total Inscritos nas USF's 175.006 175.006 0,00 0,00 100,00
Total de Utentes Inscritos 15.277 1.666 365.045 381.988 4,00 0,44 95,56 Fonte: SIARS
Relatório de Atividades de 2015
54
Gráfico n.º 16: % de utentes inscritos em UCSP e USF no ACeS do Baixo Mondego, 2015
Fonte: SIARS
Relatório de Atividades de 2015
56
Apresentação e avaliação dos resultados
É hoje amplamente reconhecido que o processo de contratualização é uma ferramenta
que desempenha um papel importante na nova arquitetura dos cuidados de saúde
primários, pelo que importa continuar a reforçar a sua abrangência, a sua relevância e
o rigor da sua implementação prática, harmonizando os procedimentos em vigor
assegurando igualdade e equidade no tratamento das várias unidades funcionais, dos
profissionais e dos utentes, visando a criação de valor em saúde e a obtenção de ganhos
de acesso e qualidade para a população e de eficiência para as unidades funcionais e
o ACeS.
Contratualização Externa
Conforme estipulado nos documentos da ACSS, nomeadamente a metodologia de
contratualização e a sua operacionalização, o processo de contratualização externa
teve o seu início com a negociação da proposta do Plano de Desempenho do ACeS, a
05 de Janeiro de 2015, e culminou com a assinatura do contrato programa entre a
ARSC, IP e o do ACeS do Baixo Mondego, em 18 de Março de 2015.
Em 31 de Março de 2015, decorreu a primeira reunião de acompanhamento ao processo
de contratualização externa, onde foram revistas algumas metas contratualizadas
anteriormente.
A contratualização entre a ARSC, IP e o ACeS do Baixo Mondego é baseada numa
matriz de 20 indicadores, dos quais 14 indicadores, são de âmbito nacional selecionados
pela ACSS, 4 indicadores de âmbito regional, selecionados pela ARSC, IP e 2
indicadores de âmbito local selecionados pelo ACeS do Baixo Mondego.
Apresentamos de seguida no quadro infra as metas contratualizadas e os resultados
alcançados em 2015.
Relatório de Atividades de 2015
57
Quadro n.º 15: Indicadores de contratualização externa para 2015
Eixo Nacional
Código SIARS Indicador Meta
Contratualizada Resultado ACeS 2015
2013.006.01 Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos
90,0% 81,9%
2013.004.01 Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos
144,0%0 121,0%0
2013.278.01 Proporção de embalagens de medicamentos prescritos, que são genéricos
55,0% 53,4%
2013.047.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação de hábitos tabágicos nos últimos 3 anos
45,0% 39,4%
2013.074.01 Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC-2
96,0% 97,9%
GDH (087) Taxa de internamentos por doença cerebrovascular, entre residentes com menos de 65 anos
6,50 7,31
2013.267.01 Índice de acompanhamento adequado na área do planeamento familiar nas mulheres em idade fértil
0,531 0,517
GDH (086) Proporção de recém-nascidos de termo, de baixo peso 2,40% 1,24%
2013.064.01 Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no intervalo [11; 14[ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário
57,0% 59,1%
GDH (085) Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes, entre utentes residentes
0,64 0,52
2013.056.01 Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise
68,5% 67,3%
-- Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos - -
2013.068.01 Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP)
177,8 € 210,1€
2013.264.01 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)
48,9 € 69,1 €
Eixo Regional
2013.023.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial (sem doença cardiovascular nem diabetes) com determinação de risco cardiovascular últimos 3 anos
40,0% 44,1%
2013.271.01 Índice de acompanhamento adequado a utentes DM 0,690 0,658
2013.027.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia atualizada
54,0% 40,9%
2013.275.01 Proporção de novos DM2 em terapêutica com metformina em monoterapia
75,4% 69,2%
Eixo Local
2013.008.01 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar (médicas ou de enfermagem)
53,0% 39,0%
2013.032.01 Proporção de jovens de 14 anos com registo de peso altura [11;14[
66, 0% 64,0%
Fonte SIARS
Relatório de Atividades de 2015
58
Face aos resultados, podemos concluir que as metas dos indicadores, 2013.074.01,
GDH 087, 2013.064.01 e 2013.023.01, foram cumpridas e superadas (21,1%). Foram
cumpridos, na medida em que se encontram no intervalo de tolerância, os indicadores,
2013.006.01, 2013.004.01, 2013.278.01, 2013.047.01, 2013.067.01, GDH 085,
2013.056.01, 2013.271.01, 2013.275.01 e 2013.032.01, a que corresponde 52,6%. Não
foram cumpridas as metas dos indicadores GDH 086, 2013.068.01, 2013.264.01,
2013.027.01 e 2013.008.01 (26,3%)
Gráfico n.º 17: % de Indicadores superados, cumpridos e não cumpridos, 2015
Fonte SIARS
Contratualização Interna
A contratualização interna é realizada entre o ACeS e as respetivas Unidades
Funcionais, formalizada com a assinatura das Cartas de Compromisso.
No ACeS do Baixo Mondego foi efetuada a contratualização interna com 17 USF’s, 14
UCSP’s, 9 UCC’s e 1 USP.
Conforme estipulado nos documentos da ACSS, nomeadamente a metodologia de
contratualização e a sua operacionalização, o processo de contratualização interna teve
o seu início com o envio de toda a documentação, designadamente a metodologia e a
sua operacionalização, o modelo de clusters, o racional de metas e a proposta do ACeS
das metas para os indicadores, solicitando às unidades que elaborassem a
contraproposta para negociação em sede de reunião de contratualização.
As reuniões de contratualização decorreram no período de 29 de Janeiro a 30 de Março
de 2015, tendo culminado com a assinatura da Carta de Compromisso, das atas da
reunião e a posterior publicação no site da ARSC, IP.
Relatório de Atividades de 2015
59
Atendendo a que o processo de contratualização não é estático, foram efetuadas
reuniões de acompanhamento com todas as unidades, no período de 4 de Agosto a 11
de Setembro e, para algumas unidades, houve uma segunda reunião de
acompanhamento no período de 16 de Outubro a 5 de Novembro de 2015.
Todas as unidades apresentaram uma área acompanhamento para a implementação
de um Plano de Acompanhamento Interno, 3 unidades apresentaram carteiras
adicionais e 2 unidades apresentaram alargamento de horário, conforme quadro
seguinte:
Quadro n.º 16: Plano de Acompanhamento Interno, Carteira Adicional e Alargamento de Horário, 2015
Unidade Funcional Área de Acompanhamento Carteira AdicionalAlargamento de
Horário
USF Araceti Vigilância do Doente com DPOC
USF As Gândras Avaliação da Consulta de Diabetes em 2014/2015
USF Coimbra NorteMonitorização da Hipertensão e risco cardiovascular nos utentes da USF
USF Coimbra SulMonitorização do Indicador – “Proporção utentes>= 25 A, c/ vacina tétano”
USF Fernando NamoraMonitorização do Absentismo em Consultas de Planeamento Familiar
USF Marques de Marialva Monitorização e Prevenção de Quedas no Idoso
USF MondegoAvaliação da Qualidade da Consulta de Vigilância Saúde Infanto-Juvenil – 12-13 ano
USF Progresso e Saúde A Desabituação Tabágica e a DPOC
USF Rainha Santa Infecção Urinária
USF S. JuliãoGestão de Doentes com DPOC - Monitorização da Qualidade Organizacional – MoniQuOR
Consulta de Desabituação Tabágica
USF Topázio Indicador Composto de Hipertensão Arterial, Centrado no Paciente
USF VitaSaurium Avaliação da Função Tiroideia no Doente Medicado com Amiodarona
USF Briosa Vigilância do Doente com DPOCConsulta Desabituação Tabágica - Pequena Cirurgia
USF BuarcosAvaliação da adequação do método contracetivo aos factores de risco cardiovascular
Fins-de-semana (09-13)
USF CelaSaúde Intersubstituição Profissional
USF Cruz de Celas Boas Práticas Farmacológicas Consulta de Desabituação Tabágica
USF Condeixa O Conhecimento do utente de e da saúde Fins-de-semana (09-13)
UCSP CantanhedeAvaliação da Validade do Registo de Hemoglobina, Glicosilada na Vigilância do Diabético
UCSP Figueira Urbana Transição do Vitacare e Adequação do S-Clínico à Unidade
UCSP Figueira Norte Adequação do Sistema de Informação S-Clínico à Unidade
UCSP Figueira Sul Transição do Vitacare e Adequação do S-Clínico à Unidade
UCSP Dr. Manuel Cunha Monitorização dos registos e acompanhamento dos hipertensos
UCSP Norton de Matos Gestão da Qualidade
UCSP Soure Monitorização dos utentes com DPOC
UCSP Celas Diagnóstico e Terapêutica da Hipertensão Arterial
UCSP Fernão Magalhães Garantia da Qualidade em Vigilância de Saúde Materna
UCSP Juiz de Fora Monitorização dos registos e acompanhamento dos hipertensos
UCSP Mealhada Vigilância do Pé Diabético
UCSP Mira Acompanhamento da Vigilância e Codificação dos Hábitos Tabágicos
UCSP Montemor Monitorização da prescrição de novos medicamentos
UCSP Penacova Monitorização de hábitos tabágicos/padrões de consumo
Relatório de Atividades de 2015
60
Indicadores de Monitorização e Acompanhamento
Para além dos indicadores de contratualização, foram definidos no Contrato Programa
para 2015, os indicadores de monitorização e acompanhamento que constam da
Portaria n.º 377-A/2013 de 30 de Dezembro.
Quadro n.º 17: Indicadores de Monitorização e Acompanhamento, 2015
Código SIARS Designação do Indicador Resultado
ACeS
2013.001.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo MF 77,82
2013.002.01 FX Taxa de utilização global de consultas médicas 60,44
2013.003.01 FX Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 11,42
2013.005.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo EF 55,82
2013.007.01 FX Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 18,28
2013.009.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) 32,38
2013.010.01 FX Taxa de utilização de consultas de PF (méd.) 27,83
2013.014.01 FX Proporção RN c/ cons. méd. vigil. até 28 dias vida 78,55
2013.015.01 FX Proporção RN c/ domicílio enf. até 15º dia de vida 16,89
2013.016.01 FX Proporção crianças c/ 6+ cons. méd. vigil. 1º ano 62,85
2013.017.01 FX Proporção crianças c/ 3+ cons. méd. vigil. 2º ano 56,96
2013.018.01 FX Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 62,28
2013.019.01 FX Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 48,45
2013.020.01 FX Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 38,64
2013.021.01 FX Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 20,89
2013.022.01 FX Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 24,89
2013.024.01 FX Proporção hipertensos com registo de GRT 10,66
2013.025.01 FX Proporção de hipertensos, c/ acompanh. adequado 26,24
2013.026.01 FX Proporção hipertensos >= 25A, c/ vacina tétano 92,31
2013.028.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 93,87
2013.029.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 85,93
2013.030.01 FX Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 38,13
2013.031.01 FX Proporção crianças 7A, c/ peso e altura [5; 7[A 72,68
2013.033.01 FX Proporção utentes > 14A, c/ IMC últimos 3 anos 51,13
2013.034.01 FX Proporção obesos >=14A, c/ cons. vigil. obesid. 2A 39,24
2013.035.01 FX Proporção DM com exame pés último ano 63,45
2013.036.01 FX Proporção utentes DM com registo de GRT 17,37
2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 77,16
2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 62,43
2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % 60,89
Relatório de Atividades de 2015
61
Código SIARS Designação do Indicador Resultado
ACeS
2013.040.01 FX Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano 41,39
2013.041.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 9,17
2013.043.01 FX Proporção DM c/ acompanham. adequado 38,37
2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 52,16
2013.045.01 FX Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 40,87
2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 27,91
2013.049.01 FX Proporção inscritos c/ DPOC, c/ FeV1 em 3 anos 18,21
2013.052.01 FX Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 29,78
2013.053.01 FX Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool 36,79
2013.054.01 FX Proporção utentes consum. álcool, c/ consulta 3A 46,39
2013.055.01 FX Proporção adultos c/ depres., c/ terap. anti-depr. 30,76
2013.057.01 FX Proporção RN com TSHPKU realizado até ao 6º dia 71,27
2013.058.01 FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 51,24
2013.059.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ peso e altura 1 ano 69,97
2013.060.01 FX Proporção crianças 2 anos, c/ acompanham. adequado 55,03
2013.063.01 FX Proporção crianças 7A, c/ cons. méd. vig. e PNV 70,64
2013.065.01 FX Proporção utentes >= 75 A, c/ presc. cró. < 5 fár. 51,44
2013.066.01 FX Proporção medicam. faturados, que são genéricos 42,74
2013.067.01 FX Proporção idosos, sem prescrição trimetaz. (1 ano) 97,51
2013.069.01 FX Despesa MCDTs fatur., por utiliz. SNS (p. conv.) 61,16
2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 183,96
2013.071.01 FX Despesa MCDTs prescrit., por utiliz. (p. conv.) 57,84
2013.075.01 FX Proporção de DM2 com compromisso de vigilância 79,8
2013.076.01 FX Proporção hipertensos com compromisso vigilância 72,83
2013.088.01 FX Proporção DM c/ registo HgbA1c 6 meses 68,88
2013.089.01 FX Proporção hipertensos c/ PA 6 meses 60,36
2013.090.01 FX Despesa medic. fatur., por utiliz. (v. compart.) 134,03
2013.091.01 FX Proporção DM < 65 A, c/ HgbA1c <= 6,5 % 30,83
2013.092.01 FX Proporção hipocoagulados controlados na unidade 48,31
2013.093.01 FX Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido ou em execução 93,89
2013.094.01 FX Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido ou em execução 94,34
2013.095.01 FX Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido ou em execução 92,16
2013.096.01 FX Rácio despesa faturada DPP4 e antidiabét. orais 81,01
2013.097.01 FX Proporção DM c/ microalbum. último ano 61,57
2013.098.01 FX Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano 84,05
2013.099.01 FX Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos 69,19
2013.100.01 FX Taxa utiliz. consultas médicas ou enferm. - 3 anos 85,78
2013.263.01 FX Despesa medic. pres. utili. (PVP) comp. não comp. 193,26
Relatório de Atividades de 2015
62
Código SIARS Designação do Indicador Resultado
ACeS
2013.268.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano 0,75
2013.269.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 2º ano 0,69
2013.272.01 FX Índice de acompanham. adequado de hipertensos 0,6
2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêut. c/ insulina 87,98
2013.276.01 FX Rácio DDD prescrita DPP-4 e antidiabét. orais 40,36
2013.277.01 FX Proporção fumadores, c/ consulta relac. tabaco 1A 17,45
2013.294.01 FX Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos idosos 448,64
2013.297.01 FX Prop. idosos s/ presc. prol. ansiol/sedat/hipnót 78,68
2013.298.01 FX Despesa MCDT fatur. por utiliz. s/ fisia. (preço conven.) 58,79
2013.299.01 FX Despesa MCDT fisiat. fatur. por utiliz. (preço conven.) 10,28
2013.300.01 FX Nº médio prescr. consulta fisiatria, p/ utiliz. 8
2013.301.01 FX Proporção crianças 1 ano, c/ acompanham. adequado 48,48
2013.302.01 FX Índice de acompanham. adequado s. infantil 1º ano 0,77 Fonte: SIARS
Avaliação e algumas considerações
O processo de contratualização externa, tem vindo a criar mecanismos de adaptação à
realidade concreta, a ganhar flexibilidade, na medida em que tem vindo a permitir a sua
adaptação às realidades locais, a ser cada vez mais transparente, relativamente ao que
se está a contratualizar, às métricas e aos dados que estão disponíveis quer para a
ARS, quer para o ACeS, quer para as unidades e profissionais, o que permite uma
cultura de compromisso e de responsabilidade, na prestação de cuidados.
Para que seja possível melhorar o acesso, a qualidade e a continuidade de cuidados, é
importante fomentar uma cultura de registo clínico, estimular a implementação de
circuitos de coordenação e referenciação, melhorar a interoperacionalidade entre os
diversos sistemas informáticos, para que a recolha de dados, seja cada vez mais
completa e integrada de forma a dar visibilidade ao trabalho desenvolvido, quer pelas
equipas, quer pelos profissionais, fomentar políticas de promoção da saúde e prevenção
da doença, capacitando e envolvendo os indivíduos, através de órgãos e de práticas
formais e informais, para a promoção da participação e cidadania em saúde e garantir
o compromisso de racionalização de custos, contribuindo, assim, para a
sustentabilidade do SNS.
No entanto, durante o ano de 2015, continuou a haver uma total ausência de integração
e interligação dos sistemas informáticos, pois no ACeS, os resultados das unidades com
Relatório de Atividades de 2015
63
a aplicação Vitacare, não foram agregados no SIARS o que cria situações de injustiça
relativa entre unidades e entre profissionais/equipas e, por outro lado, as atividades de
monitorização e acompanhamento dos indicadores ficaram prejudicadas, atendendo a
que, durante grande parte do ano, os dados não estiveram disponíveis, impedindo assim
a adoção de medidas corretivas dos desvios suscetíveis de por em causa as metas
contratualizadas.
É também importante salientar que tem havido uma melhoria na qualidade da
documentação de suporte à contratualização, nomeadamente o racional de metas e
clusters por percentis, uniformizando critérios de negociação e contratualização, mas
também é necessário uma definição, cada vez mais objetiva dos indicadores.
Relatório de Atividades de 2015
65
Áreas de Intervenção em Saúde - Prevenção e Promoção da Saúde
O ACeS do Baixo Mondego, de forma planeada e atento aos principais problemas de
saúde da população, bem como, ao Plano Nacional e Regional de Saúde, deu especial
ênfase a alguns programas específicos.
Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes
A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade,
atingindo ambos os sexos e todas as idades. Os estudos revelam que a sua prevalência
aumenta com a idade.
A Diabetes tem assumido, ao longo da década de 2000, um papel preponderante nas
causas de morte.
Em 2015, a Diabetes (insulinodependentes e não insulinodependentes) constitui o
sétimo problema de saúde mais registado (ICPC2) ao nível das unidades de saúde, no
ACeS Baixo Mondego e na Região Centro.
A finalidade deste programa consiste em inverter a tendência de crescimento da doença
e das suas complicações no ACeS e na Região Centro.
Atividades Desenvolvidas
Em articulação com a coordenação regional do Programa de Prevenção e Controlo da
Diabetes:
• Desenvolveram-se as actividades programadas pelas Unidades Coordenadoras
Funcionais da Diabetes no ACeS (Despacho nº 3052/2013 do Gabinete do
Secretário de Estado Adjunto do Ministério da Saúde);
• Foi dada especial atenção à qualidade dos cuidados de saúde a prestar ao
doente diabético, nomeadamente na vigilância programada na profilaxia,
diagnóstico e tratamento das suas complicações (pé diabético e retinopatia
diabética);
Relatório de Atividades de 2015
66
• Criaram-se consultas específicas de diabetes nalgumas das unidades de saúde
dos ACeS;
• Foram proporcionadas aos profissionais de saúde acções de formação
necessárias á prestação de cuidados com qualidade.
Resultados
Em 2015, a proporção de diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12 meses,
foi de 62,43%, valor superior ao da Região Centro, 57,3%.
Gráfico n.º 18: Proporção de Diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12meses
Fonte: SIARS
Verificou-se uma diminuição do n.º de diabéticos abrangidos pela consulta de
enfermagem, relativamente ao ano anterior, sendo o valor do ACeS de 77,16%, superior
ao valor da Região Centro que foi de 74,58%.
Gráfico n.º 19: Proporção de utentes com diabetes dos 18 aos 75 anos abrangidos pela consulta enfermagem
Fonte: SIARS
0
10
20
30
40
50
60
70
Resultado2010
Resultado2011
Resultado2012
Resultado2013
Resultado2014
Resultado2015
Pe
rce
nta
gem
ACeS Baixo Mondego
Região Centro
72
73
74
75
76
77
78
79
Resultado2010
Resultado2011
Resultado2012
Resultado2013
Resultado2014
Resultado2015
Pe
rce
nta
gem
ACeS Baixo Mondego
Região Centro
Relatório de Atividades de 2015
67
A tendência crescente de registo de utentes com diabetes tipo 2 e com compromisso de
vigilância no ACeS é evidenciada desde o ano de 2011.
Em 2015, verificou-se um aumento de 1,58% de utentes diabéticos tipo 2 com
compromisso de vigilância, relativamente a 2013, no ACeS do Baixo Mondego.
Gráfico n.º 20: Proporção de utentes com diabetes tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos
Fonte: SIARS
A percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado
no ano, no ACeS subiu para os 63,45% valor superior à ARSC que atingiu os 60,58%..
Gráfico n.º 21: Proporção de utentes com diabetes com pelo menos um exame dos pés registado no ano
Fonte: SIARS
62
64
66
68
70
72
74
76
78
80
82
Resultado2010
Resultado2011
Resultado2012
Resultado2013
Resultado2014
Resultado2015
Pe
rce
nta
gem
ACeS Baixo Mondego
Região Centro
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Resultado2010
Resultado2011
Resultado2012
Resultado2013
Resultado2014
Resultado2015
Pe
rce
nta
gem
ACeS Baixo Mondego
Região Centro
Relatório de Atividades de 2015
68
Rastreios Oncológicos no ACeS do Baixo Mondego
Programa de Rastreios do Cancro da Mama (RCM)
As mulheres são convocadas por Centro de Saúde, de acordo com as listas fornecidas
pela ARS, sendo excluídas as que não podem ou não devem fazer rastreio: mulheres
em tratamento de patologia mamária, mastectomizadas ou com antecedentes de cancro
da mama, com próteses (de silicone ou outras) ou grávidas.
Em 2015, a cobertura da população feminina dos 45-69 anos no rastreio do Cancro da
Mama foi ligeiramente inferior ao ano anterior, correspondendo a uma participação de
60,5%.
Programa de Rastreios do Cancro do Colo do Útero (RCCU)
A população elegível tem por base a população-alvo sendo dividida por três uma vez
que se trata de um rastreio trienal.
Em 2013, a cobertura da população feminina dos 25-64 anos no Rastreio do Cancro do
Colo do Útero reduziu cerca de 5% relativamente ao ano anterior, foi de 51,4%, superior
à taxa da Região Centro (43,3%).
Quadro n.º 18: Taxa de cobertura do Rastreio do Cancro do Colo do Útero (2011-2013)
Pop. Elegível
Citologias efetuadas/mulheres
rastreadas
Citologias efetuadas/mulheres
rastreadas/ Total
Cobertura (%)
2012 2013 2014
Região Centro 493.463 79.586 73.714 60.543 213.843 43,3
Baixo Mondego 101.136 18.513 18.548 14.957 52.018 51,4
Fonte: SiimaRastreios/ Relatório de Atividades da ARSC, IP (2013)
Programa de Rastreios do Cancro do Colon e Recto (RCCR)
O rastreio do cancro do cólon e recto (RCCR) consiste na realização bienal de pesquisa
de sangue oculto nas fezes aos utentes entre os 50 e 70 anos de idade, com
encaminhamento dos casos positivos para realização de colonoscopia total no IPO
(hospital de referência da região).
Relatório de Atividades de 2015
69
Atualmente estão abrangidos 2 Concelhos do ACeS Baixo Mondego, integrando três
USF (USF Briosa do CS Norton de Matos, USF Cruz de Celas do CS de Celas e USF
Condeixa do CS Condeixa-a-Nova), nestes Concelhos.
Resultados
Em 2015, no ACeS do Baixo Mondego, a proporção de mulheres com idade entre os 50
e 70 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos teve um decréscimo
relativamente ao ano de 2014, 52,16%, 53,01% respetivamente, ou seja pouco mais de
metade das mulheres, entre os 50 e os 70 anos, têm registo de mamografia nos últimos
2 anos.
Quadro n.º 19: Indicadores de Rastreio (2014-2015)
Fonte: SIARS
Relativamente à proporção de mulheres com idades entre os 25 e os 60 anos com
colpocitologia atualizada, também se verifica uma diminuição do valor de 40,87%, em
2015, face a 2014 que era de 42,01%.
Em contrapartida, na proporção de utentes nas idades de 50 e 75 anos, o valor de 2015,
apresenta uma subida de 3,05%.
Gráfico n.º 22: Indicadores de Rastreio, no ACeS do Baixo Mondego – 2014-2015
Fonte: SIARS
Num. Den. Valor Num. Den. Valor
2013.044.01 FL Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 29.202 55.090 53,01 28.807 55.227 52,16
2013.045.01 FL Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 a nos ) 40.567 96.556 42,01 38.851 95.054 40,87
2013.046.01 FL Proporção utentes [50; 75[A, c/ ra streio cancro CR 30.632 123.224 24,86 34.689 124.267 27,91
2014 2015ID Indicador
Relatório de Atividades de 2015
70
Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo
O Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo visa promover um futuro
mais saudável, totalmente livre de tabaco, com o objetivo de reduzir a mortalidade
prematura associada ao consumo do mesmo.
Atendendo ao quadro de referência regional, as estratégias definidas são: prevenir a
iniciação e o consumo de tabaco nos jovens, promover e apoiar a cessação tabágica,
proteger da exposição do fumo de tabaco ambiental, informar, alertar e promover um
clima social favorável ao não tabagismo e monitorizar, avaliar e promover a formação
profissional, a investigação e o conhecimento.
Em 2015, no ACeS Baixo Mondego existiam 22.100 fumadores identificados (registo
ICPC2), dos quais 13.298 do género masculino e 8.802 do género feminino;
Foram desenvolvidas consultas de cessação tabágica em várias unidades do ACeS
Baixo Mondego (CS Norton de Matos, CS Mira, CS Montemor, CS Celas, CS Figueira
da Foz, CS Cantanhede e CS Fernão de Magalhães);
Foram realizadas ações de formação para profissionais no âmbito de boas práticas de
controlo e prevenção do tabagismo.
Resultados
Em 2015, no ACeS do Baixo Mondego, a proporção de utentes maiores de 14 anos com
registo de hábitos tabágicos, aumentou de 32,37%, em 2014, para 39,42% em 2015,
situação que se deve ao facto de este indicador constar da lista dos indicadores de
contratualização, pelo que a tendência será de subir.
Quadro n.º 20: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego (2014-2015)
Fonte: SIARS
Num. Den. Valor Num. Den. Valor
2013.047.01 FX Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 110.651 341.845 32,37 133.770 339.341 39,42
2013.277.01 FX Proporção fumadores , c/ consul ta rela c. tabaco 1A 3.789 20.906 18,12 4.020 23.036 17,45
2014 2015
ID Indicador
Relatório de Atividades de 2015
71
Em contrapartida, a proporção de fumadores com consulta relacionada com o tabaco
no 1.º ano diminuiu (18,12% em 2014 para 17,45% em 2015), o que revela a
necessidade de dar atenção a esta necessidade.
Gráfico n.º 23: Hábitos Tabágicos, no ACeS do Baixo Mondego – 2014-2015
Fonte: SIARS
Programa de Saúde Escolar e de Saúde Oral
A intervenção da saúde em contexto escolar tem sido evidenciada neste ACeS,
respondendo às necessidades reais sentidas na comunidade educativa, advogada
através dos profissionais que trabalham em saúde escolar.
O atual contexto da crise económica e social vem reforçar a relevância e maior
importância dos Programas Nacionais de Saúde Escolar e Programa Nacional de Saúde
Oral que incidem sobre problemas multifatoriais, pois a sua definição clara e
transparente das linhas estratégicas regionais de ação, permitirá definir metodologias
de trabalho entre as diversas Unidades de Saúde.
Foram desenvolvidas as atividades correntes de Saúde Escolar e Oral à semelhança
dos anos anteriores.
Foi desenvolvido o Projeto + Contigo direcionado a toda a comunidade educativa,
envolvendo os diversos Agrupamentos de Escolas do ACeS do Baixo Mondego, com
especial colaboração das Equipas de Saúde Escolar e UCC’s.
Relatório de Atividades de 2015
72
Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis
VIH/Sida
As atividades realizadas em 2014 foram as previstas no “Plano Regional de Prevenção
e Controlo da Infeção VIH/SIDA” e orientações da DGS/Programa Nacional para a
Infeção VIH/SIDA (PNVIH).
As taxas de incidência de sida e da infeção VIH têm revelado tendência para diminuir,
mas com muitas oscilações, e têm sido inferiores as do Continente, embora com
aproximação de valores nos últimos anos.
Em 2013, a taxa de incidência de sida no ACeS Baixo Mondego foi 2,0%000 habitantes,
inferior à taxa da Região Centro (1,8%000). Considerando as notificações até 31/12/2013,
no ACeS registaram-se 11 casos de infeção VIH/100mil habitantes.
Gráfico n.º 24: Evolução da Taxa de Incidência SIDA e Infecção VIH
Casos declarados até 31/12/2013 Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)
Casos declarados até 31/12/2013. IAG - Infeção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores Assintomáticos; sida - síndrome de imunodeficiência adquirida Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)
Foi dada continuidade à realização de testes rápidos de VIH nos Centros de Saúde e
implementadas, ainda que com baixa participação o projecto de troca de seringas.
Relatório de Atividades de 2015
73
Tuberculose
As atividades realizadas pelo CDP Coimbra e Figueira da Foz, foram as previstas no
Programa de Luta Contra a Tuberculose da ARSC,IP e tem como finalidade a redução
sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade.
A taxa de incidência da tuberculose tem mostrado uma tendência decrescente, embora
com oscilações, tendo-se mantido consideravelmente inferior a do Continente.
Em 2013, a taxa de incidência de tuberculose no ACeS Baixo Mondego foi 9,3%000
habitantes, inferior à da Região Centro (13,0%000), e à do Continente (22,2%000).
Considerando as notificações até 31/12/2013, no ACeS registaram-se 9,9 casos de
infeção de tuberculose por 100mil habitantes, em 2013.
Gráfico n.º 25: Evolução da Taxa de Incidência e Notificação da Tuberculose
Fonte: Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)
Relatório de Atividades de 2015
74
Vacinação
Na Vigilância Epidemiológica e Controlo das Doenças Transmissíveis destacam-se as
elevadas coberturas vacinais que têm permitido o controlo das doenças alvo.
Em articulação com a Coordenação Regional do Programa da ARSC, foi efetuada a
implementação do Programa Nacional de Eliminação do Sarampo (PNES) e a divulgação
da campanha de vacinação contra a gripe sazonal e respetiva disponibilização de vacina
gratuita para os grupos alvo.
Quadro n.º 21: Indicadores e resultados de vacinação, 2014-2015
Fonte: SIARS
Gráfico n.º 26: Indicadores e Resultados de vacinação, 2014-2015
Fonte: SIARS
Com exceção da proporção de jovens de 14 anos com PNV cumprido todos os indicadores
melhoraram o valor em 2015. Esta situação só foi possível com o envolvimento de todos os
profissionais de saúde.
Num. Den. Valor Num. Den. Valor
2013.027.01 FL Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 2.538 2.769 91,66 2.442 2.637 92,61
2013.028.01 FL Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7A 2.922 3.129 93,38 2.986 3.181 93,87
2013.029.01 FL Proporção jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14A 3.278 3.749 87,44 2.914 3.391 85,93
2013.030.01 FL Proporção idosos ou doença crónica, c/ vac. gripe 32.029 87.993 36,4 34.345 90.080 38,13
2013.098.01 FL Proporção utentes >= 25 A, c/ vacina tétano 248.020 300.390 82,57 251.013 298.662 84,05
2014 2015ID Indicador
Relatório de Atividades de 2015
75
Saúde Materno-Infantil
Durante o ano de 2015, as Unidades Coordenadoras Funcionais de Saúde Materna e
Neonatal e as Unidades Coordenadoras Funcionais de Pediatria, mantiveram as suas
actividades de coordenação dos programas de integração de cuidados:
� Foram elaborados protocolos de vigilância partilhada em Saúde Materna;
� Realizou-se o encontro sobre Maternidade e Violência;
� Foi elaborado o Plano de Formação e Consultadoria;
� Foram elaboradas normas de referenciação às consultas do Hospital Pediátrico;
� Foi realizada formação nas áreas de Notícia de Nascimento, o IV Encontro das UCF’s da
Criança e Adolescente e o VII Plenário Regional das UCF’s.
Foram desenvolvidos trabalhos conjuntos com o IPDJ Coimbra para a criação de um Centro
de Atendimento a Jovens abrangente que possa dar resposta a todas as necessidades de
referenciação do ACeS do Baixo Mondego e Pinhal Interior Norte.
Área de Organização e Funcionamento dos Serviços
O Plano de Ação do ACeS do Baixo Mondego, num horizonte trienal, perspectiva as
intervenções organizacionais, de promoção e prevenção da saúde e de prestação de
cuidados por forma a desempenhar cabalmente a sua missão.
Assim, em 2015 foram realizadas/atingidas as seguintes metas do Plano de Acção aprovado,
visando a:
a) Reorganização das unidades de prestação de cuidados de saúde:
� Abertura da USF Coimbra Norte;
� Abertura da UCC Mira;
� Dinamização da URAP;
� Redução de utentes sem médico de família relativamente a 2014 (-12.000
utentes);
� Foram adequados os horários das unidades funcionais de Penacova e
Figueira às reais necessidades da população;
� Incrementou-se o apoio ao cidadão e desenvolvimento de um processo de
articulação eficaz entre os serviços do ACeS do Baixo Mondego,
nomeadamente: serviço social, psicologia, nutrição, equipa local de cuidados
continuados.
Relatório de Atividades de 2015
76
b) Promoção da segurança dos utentes e dos profissionais:
� Foi definido um programa de gestão de risco clínico e não clínico;
� Desenvolveu-se o programa de controlo de infecção no ACeS do Baixo
Mondego, com avaliação de todas as unidades.
c) Promoção da articulação interna e externa no ACeS do BM e nos serviços, pela:
� Implementação de protocolos de referenciação interna e externa;
� Optimização dos recursos da URAP;
d) Apoio e desenvolvimento organizacional e assistencial das Unidades Funcionais:
� Implementação da contratualização interna com todas as Unidades
Funcionais, criando condições para a progressiva co-responsabilização e
autonomia das unidades.
e) Organização de cuidados dirigidos ao Ciclo de Vida:
i) Promoção do Programa Nacional em Saúde Infantil e Juvenil e
implementação das directrizes do programa em todas as unidades, com
atenção especial à atribuição de Médico de Família a todas as crianças até
aos 2 anos e a implementação da Consulta de Atendimento a Jovens e
Adolescentes;
ii) Desenvolvimento das actividades das Unidades Coordenadoras Funcionais
de Saúde Materna e Neonatal e de UCF da Criança e do Adolescente;
iii) Atenção prioritária ao Programa de Prevenção e Vigilância dos principais
problemas de saúde (Doenças Cardiovasculares, HTA, Diabetes, DPOC);
iv) Alargou-se a capacidade dos serviços dirigidos à saúde do idoso quer na
promoção da saúde quer sobretudo área assistencial e de continuidade de
cuidados, nomeadamente incrementando e alargando as Equipas/Camas da
ECCI;
Relatório de Atividades de 2015
77
Plano de Formação
O ACeS do Baixo Mondego, não possui um Centro de Formação acreditado pela tutela, nem
autonomia financeira para desenvolver ações de formação para além das que desenvolve
com os recursos próprios, em contexto de trabalho.
Assim, durante o ano de 2015, foram realizadas as formações internas, conforme se pode
verificar no quadro seguinte:
Quadro n.º 22: Ações de Formação Interna no ACeS, 2015
MAPA DE FORMAÇÕES Data Início Data Fim Nº
Presenças
1as. Jornadas de Gastrenterologia e Hepatologia 02/10/2015 02/10/2015 29
1º Curso do Gastrenterologia Oncológica 08/05/2015 08/05/2015 36
Curso de Insulinoterapia 04/12/2015 04/12/2015 30
Curso do Pé Diabético I 10/04/2015 10/04/2015 28
Curso do Pé Diabético II 26/06/2015 26/06/2015 34
Precauções Básicas do Controlo da Infeção I 11/11/2015 11/11/2015 12
Precauções Básicas do Controlo da Infeção II 18/11/2015 18/11/2015 22
Precauções Básicas do Controlo da Infeção III 25/11/2015 25/11/2015 20
Precauções Básicas do Controlo da Infeção IV 02/12/2015 02/12/2015 20
Prevenção e Controlo da infeção e resistência aos antimicrobianos - controlo ambiental
08/04/2015 08/04/2015 30
S.Clínico (para enfermeiros) I 13/10/2015 23/10/2015 173
S.Clínico (para enfermeiros) II 09/12/2015 10/12/2015 29
Workshop "Suicídio e Comportamentos Autolesivos nos Jovens”
10/01/2015 10/01/2015 29
O ACeS do Baixo Mondego, também possibilitou a frequência de formação externa pelos
profissionais, pelo recurso à Comissão Gratuita de Serviço.
Relatório de Atividades de 2015
78
Quadro n.º 23: Ações de Formação Externa, 2015
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
XXX Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes 15/01/2015 16/01/2015 1
XXVI Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte MGF 15/01/2015 16/01/2015 1
XVII Seminário do Centro de Desenvolvimento da Criança 16/01/2015 16/01/2015 5
XXVI Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte MGF 22/01/2015 23/01/2015 49
Congresso Português de Endocrinologia 2015 22/01/2015 23/01/2015 1
Forum 1ª Sessão "A Evidencia" e "Noite Saudável em Coimbra" 29/01/2015 29/01/2015 1
10º Curso de Infecciologia Pediátrica 29/01/2015 30/01/2015 1
Leonardo Euract, nível 2 - curso para formadores MGF 29/01/2015 30/01/2015 1
XIX Jornadas Nacionais Patient Care 05/02/2015 06/02/2015 25
III Congresso Internacional de Feridas 05/02/2015 06/02/2015 13
9º Congresso Português do AVC 05/02/2015 06/02/2015 3
Pesquisa - Ação Participativa em Saúde 09/02/2015 12/02/2015 2
Jornadas de Évora 12/02/2015 13/02/2015 1
1ª Jornadas Cuidados Respiratórios Domiciliários 13/02/2015 13/02/2015 2
31º Curso Nedo Pós Graduado de Endocrinologia 19/02/2015 20/02/2015 1
5ª Jorn. Diabetologia prática em Medicina Familiar Região Sul 20/02/2015 21/02/2015 2
2nd Vasco da Gama Movement Forum 19/02/2015 22/02/2015 1
11ª Jornadas de Urologia da zona centro 26/02/2015 27/02/2015 47
9º Congresso Português de Hipertensão 26/02/2015 27/02/2015 4
"Porque não cicatrizam as feridas?" 27/02/2015 27/02/2015 4
Jornadas de Enfermagem "Interação com a Comunidade" 27/02/2015 27/02/2015 2
Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Diabetes 27/02/2015 27/02/2015 1
Jornadas de Enfermagem - 11ªs Jornadas de Urologia 27/02/2015 27/02/2015 1
III Curso de Pequena Cirurgia 27/02/2015 27/02/2015 1
III Jornadas Médicos Internos de Viseu 26/02/2015 27/02/2015 1
Curso de Medicina de Viagem e de Populações Móveis 27/02/2015 17/04/2015 2
XVIII Curso Teórico-Prático de Mesoterapia 02/03/2015 04/03/2015 1
32º Encontro Nacional de MGF 05/03/2015 06/03/2015 20
II Congresso Ibero Brasileiro de Pat. Dual e Comp. Aditivos 05/03/2015 07/03/2015 1
3º Congresso Regional sobre envelhecimento ativo e saudável 06/03/2015 06/03/2015 16
4º Congresso Ibero Americano de Med. Familiar Comunitária 09/03/2015 21/03/2015 4
XXVIII Reunião Anual da SPGP 12/03/2015 13/03/2015 1
6º Fórum Ibérico de Úlceras e Feridas 13/03/2015 13/03/2015 1
II Open Day USF _AN 13/03/2015 13/03/2015 2
Encontro de UCC's 18/03/2015 18/03/2015 2
Dizer-se nu sofrimento 19/03/2015 20/03/2015 7
VI Jornadas de Fatores de Risco e Orientações Clínicas em CSP 19/03/2015 20/03/2015 5
3º Aniv. UCC Farol do Mondego "Mexer com a comunidade" 20/03/2015 20/03/2015 9
Curso de Medicina do Viajante 20/03/2015 21/03/2015 2
Posturoterapia Neuro Sensorial (Posturologia) 20/03/2015 20/03/2015 1
Refresh Med 15 20/03/2015 20/03/2015 1
Relatório de Atividades de 2015
79
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
O Novo Código do Procedimento Administrativo 23/03/2015 25/03/2015 1
Programa Leonardo Da Vinci 23/03/2015 02/04/2015 1
48º Curso de Pneumologia para pós graduados 26/03/2015 27/03/2015 2
XXI Curso Pós-Graduado de Endocrinologia, diabetes e Metabo. 26/03/2015 27/03/2015 8
Encontro Internacional de Peritos 26/03/2015 27/03/2015 5
LTBI - Diagnostic Tests 27/03/2015 27/03/2015 1
Curso Teórico-Prático "A Espirometria na Prática Clínica" 30/03/2015 30/03/2015 1
Maus Tratos em Crianças 26/03/2015 28/04/2015 1
Curso de AVC 10/04/2015 10/04/2015 6
XXXII Curso de atualização em Dermatologia e Venerologia 10/04/2015 10/04/2015 3
1965 - 2015 = 50 Anos de PNV na Região Centro 14-04-2015 14-04-2015 17
5º Simpósio PHDA da interdisciplinaridade às boas práticas 16/04/2015 17/04/2015 6
"A Família: do conhecimento à intervenção" 17/04/2015 17/04/2015 3
Curso de Medicina do Viagante 17/04/2015 18/04/2015 1
Escola de Diabetes 2015 - Pé Diabético 17/04/2015 17/04/2015 3
Suicídio e comportamentos autolesivos: novas perspetivas 17/04/2015 17/04/2015 1
Violência(s): Impacto(s) na Infância 17/04/2015 17/04/2015 2
XVI Simpósio Sociedade Portuguesa de Suicidologia 17/04/2015 17/04/2015 2
XXXVI Congresso Português de Cardiologia 20/04/2015 21/04/2015 1
I Encontro Lean Health - meeting 2015 21/04/2015 21/04/2015 1
6º Congresso Int. de Psicologia da Criança e do Adolescente 22/04/2015 23/04/2015 1
Jornadas Regionais de Promoção e Educação para a Saúde 22/04/2015 22/04/2015 3
IV Curso de Pequena Cirurgia 24/04/2015 24/04/2015 1
XV Encontro Anual - Saúde na Comunidade 24/04/2015 24/04/2015 2
Update em Medicina - 2015 30/04/2015 30/04/2015 33
32º Curso de Pediatria Ambulatória 04/05/2015 05/05/2015 1
Curso Medicina do Viajante 04/05/2015 11/05/2015 1
Insulinoterapia na Diabetes tipo 2 04/05/2015 05/05/2015 1
Comemoração do Dia do Enfermeiro de Saúde Materna 05/05/2015 05/05/2015 1
A qualidade água em piscinas e equip. afins - efeitos na saúde 06/05/2015 06/05/2015 5
ESSM State of the Art Symposia 2015 07/05/2015 10/05/2015 1
Rinite Alérgica e Urticária 07/05/2015 08/05/2015 1
11ª Reunião Multidisciplinar da HTA do CH S. João 08/05/2015 08/05/2015 1
1º Curso de Gastrenterologia Oncológica 08/05/2015 08/05/2015 17
27ªs Jornadas de Medicina Familiar da Madeira e Continente 08/05/2015 08/05/2015 1
Conderência Anual do sector Agroalimentar 08/05/2015 08/05/2015 1
Encontro Regional de Farmacovigilância 08/05/2015 08/05/2015 1
I Jornadas de Psiquiatria - Psiquiatria e Med. Geral e Familiar 08/05/2015 08/05/2015 1
Jornadas do Internato Médico 08/05/2015 08/05/2015 1
IV Congresso da OE "Liderar em Saúde, construir Alternativas" 11/05/2015 12/05/2015 1
Ando … Logo Existo 12/05/2015 12/05/2015 1
VI Jornadas Fundação Portuguesa de Cardiologia 12/05/2015 12/05/2015 2
Relatório de Atividades de 2015
80
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
XV Jorn. Científicas Fund. Port. Cardiologia - Delegação Centro 12/05/2015 12/05/2015 10
1º Congresso Abordagem Multidisciplinar da Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
14/05/2015 15/05/2015 8
1º Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária 14/05/2015 15/05/2015 21
4º Encontro em Aveiro: Encontros e reflexão práticas expiradas, transpiradas e inspiradas
14/05/2015 15/05/2015 4
7º Encontro Nacional das USF 14/05/2015 15/05/2015 35
Abordagem Multidisciplinar da DTM 14/05/2015 15/05/2015 2
I Congresso Internacional de Saúde Familiar e Comunitária 14/05/2015 15/05/2015 4
15º Workshop de Diabetologia da Região Centro 15/05/2015 15/05/2015 21
Congresso Reativa 15/05/2015 15/05/2015 4
Reforma Ativa: Estudo de um programa promotor de um envelhecimento saudável
15/05/2015 15/05/2015 1
Liderar e construir um projeto de Mudança 21/05/2015 21/05/2015 10
XIV Congresso de Nutrição e Alimentação 21/05/2015 22/05/2015 4
Encontro Regional - Promover a Saúde nas Escolas 22/05/2015 22/05/2015 2
Reunião Imunoalergologia Hosp. D. Estefânia "Doença Respiratória Crónica"
22/05/2015 22/05/2015 1
Controlo ambiental e intervenções terapêuticas 26/05/2015 26/05/2015 11
Pessoa com Doença Alérgica 26/05/2015 26/05/2015 5
Encontro Nacional de Enf. chefes e Supervisores 27/05/2015 27/05/2015 4
Um dia Com o Diagnóstico Precoce 27/05/2015 27/05/2015 1
VII Jornadas do Internato de MGF do Centro 27/05/2015 29/05/2015 2
6º Congresso Pandemias - 4º Simpósio Nac. Med. Viajante 28/05/2015 30/05/2015 3
Da Neurobiologia às Novas Terapêuticas Farmacológicas… 28/05/2015 29/05/2015 1
XI Congresso GAIF - Sabemos tratar de feridas? 28/05/2015 29/05/2015 3
VII Jornadas do Internato de MGF do Centro 28/05/2015 29/05/2015 16
Congresso Nacional Medicina Interna 2015 29/05/2015 29/05/2015 1
Doenças Cardiovasculares e Estilos de Vida 29/05/2015 29/05/2015 1
Euroanaesthesia 2015 29/05/2015 03/06/2015 1
I Encontro de Enfermagem do HDFF, EPE 29/05/2015 29/05/2015 7
II Encontro do CAJ de Leiria 29/05/2015 29/05/2015 2
XXI Congresso Nacional de Medicina Interna 29/05/2015 29/05/2015 1
Programa Hippokrates 01/06/2015 05/06/2015 1
VI encontro do Grupo V!!! 02/06/2015 03/06/2015 16
Jornadas Médico Cirurgias do Atlântico 03/06/2015 05/06/2015 1
20as. Jornadas de Cardiologia em MGF 04/06/2015 05/06/2015 1
32º Curso de Pediatria Ambulatória 04/06/2015 05/06/2015 20
American Diabetes Association 75th Scientific sessions 04/06/2015 10/06/2015 1
Encontro MGF Alto Minho 04/06/2015 05/06/2015 2
HTA + DPOC 04/06/2015 05/06/2015 1
Jornadas Médico Cirurgigas do Atlântico 04/06/2015 05/06/2015 1
Visita à fábrica Menarini von Heyden 04/06/2015 05/06/2015 1
100 anos de apoio à comunidade 05/06/2015 05/06/2015 1
Relatório de Atividades de 2015
81
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
20as. Jornadas de Cardiologia em MGF 05/06/2015 06/06/2015 1
III Curso de atualização em Pediatria para MGF 05/06/2015 05/06/2015 1
Jornadas Médico Cirurgigas do Atlântico 05/06/2015 05/06/2015 11
Os cuidados de Saúde - um desafio para o farmaceutico 05/06/2015 05/06/2015 1
Thrombosis Management: Putting the Patient First 05/06/2015 06/06/2015 1
XII Congresso Nacional ASPAS 05/06/2015 05/06/2015 1
Avaliação do desenvolvimento infantil 09/06/2015 09/06/2015 3
O Recém Nascido Com Problemas I 09/06/2015 09/06/2015 1
Seminário "Era uma Vez… O imaginário Infantil" 09/06/2015 09/06/2015 5
Interoperabilidade 11/06/2015 12/06/2015 1
Reabilidades IX 11/06/2015 12/06/2015 1
X Foro Gerendia 11/06/2015 12/06/2015 1
I Enc.Int. colégio especialidade Enf. Saúde materna e obstétrica 12/06/2015 13/06/2015 1
Curso de Pós graduação em tratamento de Feridas 16/06/2015 19/06/2015 1
9th Int.l Conf. on Night Life, substance use and related harms 17/06/2015 19/06/2015 7
Prevenção do Risco Cardiovascular para Medicina Familiar 19/06/2015 19/06/2015 1
O Recém Nascido Com Problemas II 23/06/2015 23/06/2015 1
7ª Jornadas de Diabetologia Pratica em Medicina Familiar 26/06/2015 27/06/2015 6
9º Congresso Nacional do Idoso 26/06/2015 26/06/2015 5
A idade e o conhecimento aliados no futuro 26/06/2015 26/06/2015 1
Insulinoterapia e autocontrolo na diabetes tipo 2 26/06/2015 26/06/2015 6
Eventos adversos na infância: impacto na idade adulta 30/06/2015 30/06/2015 1
Academia Médica Alargando Horizontes 03/07/2015 03/07/2015 7
13º Congresso Brasileiro de Medicina Familiar e Comunidade 08/07/2015 10/07/2015 1
6as Jornadas de Pediatria de Aveiro e Viseu 10/07/2015 10/07/2015 2
Integrated Primary Care: Research, Policy & Practice 31/08/2015 01/09/2015 1
II Congresso Ibero Americano de Epidemiologia Y Salud Pública 01/09/2015 04/09/2015 1
4ª Bienal de Cardiologia da Madeira 10/09/2015 11/09/2015 2
Curso Leonardo/ nivel 1 - EURACT 10/09/2015 11/09/2015 2
I Iberian Meeting of Sexuality and Mental Health 11/09/2015 11/09/2015 1
Anos Incríveis - projeto prom. saúde mental idade pré escolar 18/09/2015 25/09/2015 1
II Conferência Internacional cuidar com humanitude 18/09/2015 18/09/2015 3
Epidemiologia e Bioestatística aplicável à investigação em saúde 21/09/2015 25/09/2015 1
I Forum contrat. nos CSP para os prof. Unidades e os ACES 21/09/2015 22/09/2015 5
Semana Psiquiátrica do CHUC "Boas Práticas em Saúde Mental" 24/09/2015 25/09/2015 2
XIII Encontro Pós-Graduado sobre Envelhecimento 24/09/2015 25/09/2015 63
XVIII Jornadas Regionais Patient Care 24/09/2015 25/09/2015 2
19º Congresso Nacional das USF 25/09/2015 27/09/2015 11
1º Congresso da Unidade de Nutrição e Dietética do CHSJ 25/09/2015 25/09/2015 1
II Congresso Int.l em enfermagem em Escleroso Multipla 25/09/2015 26/09/2015 4
XIII Encontro Pós-Graduado sobre Envelhecimento 25/09/2015 25/09/2015 2
IV Encontro + Contigo 30/09/2015 30/09/2015 11
The 23rd Cochrane Colloquium 30/09/2015 08/10/2015 1
Relatório de Atividades de 2015
82
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
V Jornadas Nacionais URAP 2015 30/09/2015 30/09/2015 1
1as Jornadas Cuidados Paleativos Pediátricos 02/10/2015 02/10/2015 5
Curso Intensivo de Nutrição Clínica no Adulto 02/10/2015 02/10/2015 7
VI Congresso Internacional Gestão de Feridas Complexas 02/10/2015 02/10/2015 2
Curso de Educação Terapeutica na Diabetes 07/10/2015 07/10/2015 2
Exame da especialidade de Medicina Desportiva 07/10/2015 09/10/2015 1
Lideres Fortes, Equipas Fortes 07/10/2015 28/10/2015 2
Coração no Centro - Arritmias 2015, O estado da Arte 08/10/2015 09/10/2015 13
1.as Jornadas Coimbra Sul 09/10/2015 09/10/2015 10
2º Curso Coaching Parental 09/10/2015 09/10/2015 1
Curso de Estomaterapia - Formação Básica 09/10/2015 09/10/2015 1
Terapêutica Farmacológica da Diabetes tipo 2 09/10/2015 09/10/2015 2
XXII Encontro do Internato MGF da zona Norte 12/10/2015 12/10/2015 1
37º Congresso Nacional Semergen 14/10/2015 16/10/2015 1
8th European Public Health Conference 14/10/2015 17/10/2015 1
VIII Jornadas de Reumatologia e Medicina Familiar do Algarve 15/10/2015 16/10/2015 4
28 as Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz 16/10/2015 16/10/2015 3
Colóquio "Elos da Amamentação" 16/10/2015 16/10/2015 6
Masterclass - Leading Excellence Stroke Prevention in NV - AF 16/10/2015 16/10/2015 1
XXIX Jornadas de Coimbra - Cuidar para capacitar 16/10/2015 16/10/2015 23
XIV Jornadas de Endocrinologia e Nutrição dos Açores 19/10/2015 23/10/2015 2
16º Congresso Nacional de Pediatria 21/10/2015 23/10/2015 2
20 th Wonca Europe Conference 2015 21/10/2015 23/10/2015 12
XXIII Jornadas da Sociedade Portuguesa de Alcoologia 22/10/2015 24/10/2015 1
Curso Euract 22/10/2015 24/10/2015 1
V Jornadas de Reumatologia do CHSJ 23/10/2015 23/10/2015 1
19º Congresso Nacional MGF 25/10/2015 25/10/2015 3
Workshop Doença dos Legionários: lições a retirar 26/10/2015 26/10/2015 3
15 anos de Intervenção em Parceria 28/10/2015 28/10/2015 1
6º Colóquio Envelhecimento, Saúde e cidadania 28/10/2015 28/10/2015 3
Rede Institucional Animação para idosos da zona sul da Fig. Foz 28/10/2015 28/10/2015 1
3º Curso de Nefrologia para MGF 29/10/2015 30/10/2015 1
II Conferência Instituto Nacional de Medicina Legal 29/10/2015 30/10/2015 2
XII Congresso EMASH Portugal 29/10/2015 30/10/2015 6
1º Encontro de Médicos de Família do Algarve 30/10/2015 30/10/2015 4
I Encontro de Internos MGF da Lezíria 30/10/2015 30/10/2015 1
V Encontro de Benchmarking 30/10/2015 30/10/2015 1
V curso de Dermatologia para médicos de família 02/11/2015 06/11/2015 1
Academia Nestlé - A importância da nutrição no crescimento e envelhecimento saudáveis
04/11/2015 04/11/2015 8
1ª Conferência Internacional de envelhecimento ativo 04/11/2015 05/11/2015 1
Anos Incríveis – proj. prom. saúde mental em idade pré escolar 04/11/2015 06/11/2015 1
Workshop para Lider de Grupos de Pais com o programa básico Incredible Years
04/11/2015 06/11/2015 2
2º Congresso Nacional - Conversas de Psicologia 04/11/2015 05/11/2015 1
19as Jornadas de Endocrinologia e Diabetes de Coimbra 05/11/2015 05/11/2015 88
Curso de Diabetes para Enfermeiros 05/11/2015 05/11/2015 12
XXXI Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia 05/11/2015 06/11/2015 1
Relatório de Atividades de 2015
83
EVENTO DT INICIO DT FIM N.º
PRESENÇAS
XIII Simpósio de Endocrinologia e Diabetes na Gravidez 05/11/2015 06/11/2015 1
Encontro Nacional Médicos Internos de Saúde Pública 11/11/2015 11/11/2015 1
Cancer Patient Advocacy 12/11/2015 13/11/2015 4
II Encontro de Boas Práticas da MCEEC - Porto 12/11/2015 12/11/2015 1
Jornadas de Hipertensão de Matosinhos 13/11/2015 13/11/2015 1
XVI Jornadas de HTA e Risco Cardiovascular 13/11/2015 13/11/2015 2
Intervenção precoce na infância 13/11/2015 13/11/2015 2
Seminário Regional de Apresentação do Guia 13/11/2015 13/11/2015 3
2º Forum de Imunoalergologia do Centro 13/11/2015 13/11/2015 1
Práticas recomendadas em Intervenção precoce na Infância 13/11/2015 13/11/2015 5
4º encontro de Outono das USF 13/11/2015 13/11/2015 9
XXVIII Forum Dermatologia 13/11/2015 13/11/2015 4
Pé Diabético 16/11/2015 20/11/2015 1
Cuidar de Pessoas com demência 17/11/2015 20/11/2015 10
Escola de Medicina Familiar - Outono 2015 18/11/2015 20/11/2015 5
XI Congresso Nacional de Psiquiatria 19/11/2015 20/11/2015 1
Terapêutica Nutricional na Diabetes 20/11/2015 20/11/2015 3
X Congresso APNUG 20/11/2015 20/11/2015 9
II Simpósio de Diabetes 20/11/2015 20/11/2015 1
19º Congresso Português de Obesidade 20/11/2015 20/11/2015 1
17º Simpósio Anual - Novas Persp. Prevenção Cardiovascular 20/11/2015 20/11/2015 1
Relatório WBTI Portugal 2015 23/11/2015 23/11/2015 1
XXIII Jornadas Internacionais do IPR 26/11/2015 27/11/2015 3
2º Simpósio Nacional SPASS 2015 26/11/2015 26/11/2015 1
Simpósio APT Feridas 2015 26/11/2015 27/11/2015 6
II Jornadas do Internato Médico da Bairrada 27/11/2015 27/11/2015 13
Curso Breve de Educação Parental "Mais Família, mais Jovem" 27/11/2015 04/12/2015 1
Crianças Felizes precisam-se 02/12/2015 02/12/2015 3
Desporto Adaptado: do ensino à competição 03/12/2015 03/12/2015 1
Boas Práticas de Governação - caminhos para a humanização 10/12/2015 12/12/2015 3
1as Jornadas de Medicina Interna CHUC 11/12/2015 11/12/2015 16
I Encontro Nacional de Sexologia em Pediatria 11/12/2015 11/12/2015 7
Curso Doenças Respiratórias da Universidade do Minho 11/12/2015 11/12/2015 1
SNIPI - Principais Chaves de Intervenção Precoce 11/12/2015 15/01/2016 1
Relatório de Atividades de 2015
85
Plano de Investimentos
O plano de investimentos do ACeS do Baixo Mondego representou um esforço de melhoria
de instalações e equipamentos que associado à reorganização organizativa dos serviços
teve impacto na acessibilidade aos serviços de saúde e melhoria da qualidade técnica dos
mesmos.
Assim, foram inscritas verbas nas rubricas de investimento para a melhoria e adaptação das
instalações e equipamentos das seguintes unidades:
Quadro n.º 24 – Investimento – Tipo de Intervenção e Montantes - 2015
CS/Unidade Funcional Tipo de Intervenção (valor global
em euros)
USF Cruz de Celas Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.659,20 €
UCSP Figueira Sul (CGala e Paião) Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.751,66 €
UCSP Dr. Manuel Cunha Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.241,05 €
USF Rainha Santa Isabel/Almalaguês
Reparação de Equipamento 1.720,72 €
UCSP Cantanhede Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.608,96 €
USF Buarcos Reparação de Equipamento Clínico 1.940,76 €
CDP Reparação Unidade Rastreio 3.560,68 €
ACeS/UAG Remodelação/Melhoria instalações 3.493,20 €
USF Cruz de Celas Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 3.659,20 €
USF Buarcos Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.837,61 €
USF As Gândras Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.068,59 €
UCSP Cantanhede Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.129,99 €
UCSP Figueira Urbana Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 2.023,10 €
CS Norton de Matos Remodelação/Melhoria instalações 1.494,45 €
USF S. Julião Remodelação/Melhoria da Unid. Funcional 1.477,11 €
CS S. Martinho Bispo Remodelação/Melhoria instalações 1.857,30 €
CS Celas Remodelação/Melhoria instalações 1.685,10 €
CS Figueira da Foz Remodelação/Melhoria instalações 2.338,78 €
USF As Gândras Novas instalações (proj. co-financiado) 105.000,00 €
UCSP Figueira Sul/Lavos Novas Instalações (proj. co-financiado) 18.000,00 €
TOTAL 164.547,46 €
Relatório de Atividades de 2015
86
Orçamento Económico
O orçamento económico do ACES do Baixo Mondego constitui uma ferramenta de controlo
de gestão e é a expressão quantitativa do plano de ação, consubstanciado na existência de
medidas ou compromissos de melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados de saúde
primários da sua área de influência, proporcionando o envolvimento dos profissionais e a
adoção de medidas específicas de racionalização de custos e de obtenção de proveitos.
A forma mais fidedigna de se fazer uma avaliação do orçamento económico é através da
Contabilidade Analítica, enquanto sistema de registo e análise pormenorizada das várias
componentes de custos e proveitos da instituição para apoio à tomada de decisão. A
implementação de uma contabilidade analítica ou de gestão permite, facilitar a elaboração
do orçamento, comparar custos de produtos ou serviços similares entre diferentes entidades
e entre diferentes exercícios económicos, bem como comparar custos reais com custos
previsionais.
Ora apesar de estarem a ser desenvolvidos esforços pela ARS Centro, IP, no sentido de
implementar a Contabilidade Analítica ou de Gestão, há ainda um longo caminho a percorrer
pois se é de alguma forma pacífica a imputação dos custos directos às secções homogéneas
(1.º Nível) já o mesmo não se poderá dizer relativamente aos outros 3 níveis atendendo a
que há custos que são assumidos (pagos) pela ARS Centro que não são imputados
criteriosamente (com taxas de imputação, por exemplo) às secções homogéneas e outros
da responsabilidade do ACeS onde há essa preocupação.
Assim sendo, qualquer análise feita neste capítulo terá obrigatoriamente de ser efectuada
sob reserva face aos valores apresentados na analítica.
Custos e Perdas
Os valores constantes nos mapas da analítica no que diz respeito a Custos e Perdas, em
2015, no ACeS do Baixo Mondego, representam um ligeiro aumento de 0,41% entre o
orçamento contratualizado (100.974,991,00€) e o valor executado (101.390,770,68€).
Relatório de Atividades de 2015
87
Quadro n.º 25 – Execução Económica – Orçamento de 2015
Fonte ARSC, IP
Da análise do mapa, pode-se verificar que as despesas com pessoal, tiveram um aumento
de 0,41%, resultado sobretudo da reposição de subsídios de Férias/Natal (aumento de
5,54%).
A rúbrica Fornecimentos e Serviços Externos teve um aumento de 0,02%. No entanto,
subsistem algumas dúvidas relativamente à imputação de custos, designadamente a sub-
rubrica “Internamentos” que teve um aumento de 2050,20%, passando de 1,181,00€ para
25.393,87€, quando não existem unidades de internamentos no ACeS! Por outro lado, na
rúbrica Fornecimentos e Serviços III, o valor executado foi muito superior ao orçamentado
(119,97%), mas, em contrapartida, nas outras rúbricas de encargos com FSE, há uma
diminuição de -99,83% o que pressupõe ou uma incorreta imputação ou uma incorreta
orçamentação.
Quanto à rúbrica CMVMC, houve um aumento 10,67% relativamente ao orçamentado e
executado.
No que diz respeito às restantes rúbricas apesar de apresentarem percentagens elevadas,
os valores envolvidos são despicientes face ao orçamento total.
Contratualizado Executado Desvio %
Mercadorias n.a. n.a n.a. n.a.
Matérias de Consumo 1.943.881,00 € 2.151.268,60 € 207.387,60 € 10,67%
1.943.881,00 € 2.151.268,60 € 207.387,60 € 10,67%
Sub -Contratos 57.235.064,00 € 58.363.867,15 € 1.128.803,15 € 1,97%
Assistência ambulatória - € 17.918,00 € 17.918,00 €
Meios Comp. Diagnóstico 10.552.205,00 € 10.995.108,54 € 442.903,54 € 4,20%
Meios Comp. Terapêutica 10.424.155,00 € 10.335.634,56 € 88.520,44 €- -0,85%
Prod. Vendidos nas farmácias 30.572.217,00 € 31.517.371,80 € 945.154,80 € 3,09%
Internamentos 1.181,00 € 25.393,87 € 24.212,87 € 2050,20%
Transporte de Doentes 1.612.435,00 € 1.726.641,50 € 114.206,50 € 7,08%
Trabalhos Executados no Exterior 3.733.503,00 € 3.549.412,53 € 184.090,47 €- -4,93%
Outras Rubricas subcontratos 339.368,00 € 196.386,35 € 142.981,65 €- -42,13%
Fornecimento e Serviços 1.892.623,00 € 1.447.223,37 € 445.399,63 €- -23,53%
Fornecimento e Serviços III 552.924,00 € 1.216.254,54 € 663.330,54 € 119,97%
Outras rubricas de encargos com FS 1.339.699,00 € 2.319,51 € 1.337.379,49 €- -99,83%
61.020.310,00 € 61.029.664,57 € 9.354,57 € 0,02%
Remuneração Orgãos Dirigentes 65.847,00 € 66.897,60 € 1.050,60 € 1,60%
Remunerações de Pessoal 30.116.298,00 € 30.657.809,03 € 541.511,03 € 1,80%
Remunerações Base 22.259.823,00 € 22.531.741,37 € 271.918,37 € 1,22%
Suplementos Remuneratórios 4.009.592,00 € 4.066.006,19 € 56.414,19 € 1,41%
Subsídios Férias/Natal 3.846.883,00 € 4.060.061,47 € 213.178,47 € 5,54%
Outros Encargos com Pessoal 7.810.806,00 € 7.423.402,88 € 387.403,12 €- -4,96%
37.992.951,00 € 38.148.109,51 € 155.158,51 € 0,41%
Outros Custos Operacionais 611,00 € 1.230,73 € 619,73 € 101,43%
Custos e Perdas Financeiras 2.381,00 € 10.971,12 € 8.590,12 € 360,78%
Custos e Perdas Extraordin. 14.857,00 € 49.526,15 € 34.669,15 € 233,35%
17.849,00 € 61.728,00 € 43.879,00 € 245,83%
100.974.991,00 € 101.390.770,68 € 415.779,68 € 0,41%TOTAL GERAL
Custos e Perdas
Despesas de Pessoal
Sub-Total
Sub-Total
CMVMC
Sub-Total
Fornecimentos e Serviços
Externos
Sub-Total
Relatório de Atividades de 2015
88
Gráfico n.º 27: Custos e Perdas – Orçamentado e Executado - 2015
No que diz respeito à estrutura dos custos e perdas pelas grandes rúbricas podemos verificar
os FSE, representam 60,19% do orçamento executado pelo ao ACeS e as Despesas de
pessoal representam 37,62%.
Gráfico n.º 28: Custos e Perdas por Grandes Rubricas Orçamentais - 2014
Proveitos e Ganhos
Os Proveitos e Ganhos no ACeS do Baixo Mondego, não podem ser objeto de análise entre
o valor orçamentado e o executado, na medida em que o Contrato Programa assinado entre
o ACeS e a ARSC, IP, apenas contempla custos e perdas.
€611,00
€57.235.064,00
€37.992.951,00
€30.116.298,00
€1.230,73
€58.363.867,15
€38.148.109,51
€30.657.809,03
€- €20.000.000,00 €40.000.000,00 €60.000.000,00
Outros Custos e Perdas
CMVMC
Despesas c/ Pessoal
FSE
Executado Orçamentado
Despesas de Pessoal37,62%Fornecimentos e
Serviços Externos60,19%
CMVCM2,12%
Outros CeP0,06%
Relatório de Atividades de 2015
89
No entanto, podemos analisar os custos e proveitos e a sua evolução relativamente aos
anos de 2014 e 2015.
Quadro n.º 26 – Proveitos e Ganhos – 2014/2015
Analisando o quadro, podemos verificar que houve um aumento no valor das taxas
moderadoras de 2014 para 2015, nomeadamente, de 36.332,04€ (1,62%).
No entanto o total geral, apresenta-nos uma diminuição de -15,20%, que se deve
essencialmente à diminuição das transferências e subsídios obtidos (transferências do OE)
que assume uma diminuição de -15,48%.
2014 2015 Desvio %
Consultas 2.081.829,31 € 2.123.616,57 € 41.787,26 € 2,01%
SAP 290,65 € 341,10 € 50,45 € 17,36%
MCDT 156.836,60 € 139.836,38 € 17.000,22 €- -10,84%
Outros 5.302,40 € 16.796,95 € 11.494,55 € 216,78%
2.244.258,96 € 2.280.591,00 € 36.332,04 € 1,62%
Impostos e Taxas 282.673,50 € 240.200,75 € 42.472,75 €- -15,03%
282.673,50 € 240.200,75 € 42.472,75 €- -15,03%
Proveitos Suplementares 4.201,05 € - € 4.201,05 €- -100,00%
4.201,05 € - € 4.201,05 €- -100,00%
Transferências e Subsídios Obtidos 130.667.696,89 € 110.435.873,01 € 20.231.823,88 €- -15,48%
130.667.696,89 € 110.435.873,01 € 20.231.823,88 €- -15,48%
Reembolsos 1.886,85 € 2.301,83 € 414,98 € 21,99%
Outros 711,65 € 2.198,25 € 1.486,60 € 100,00%
2.598,50 € 4.500,08 € 1.901,58 € 73,18%
Proveitos e Ganhos Financeiros 78,92 € 134,09 € 55,17 € 69,91%
78,92 € 134,09 € 55,17 € 69,91%
Proveitos e Ganhos Extraordinários 182,00 € 241,80 € 59,80 € 32,86%
182,00 € 241,80 € 59,80 € 32,86%
133.201.689,82 € 112.961.540,73 € 20.240.149,09 €- -15,20%
Fonte: ARSC/DGAG
TOTAL GERAL
Proveitos e Ganhos
Taxas Moderadoras
Sub-Total
Sub-Total
Sub-Total
Sub-Total
Sub-Total
Sub-Total
Sub-Total
Outros Proveitos e Ganhos
Operacionais
Relatório de Atividades de 2015
91
Considerações Finais
Na análise do passado, projeta-se o futuro!
Que Futuro?
Governação Clínica
Gestão e Administração
Gestão de Recursos Humanos
• Promover a realização de auditorias internas pelo CCS
• Monitorizar os indicadores de contratualização e acompanhamento das USF’s e UCSP’s
• Acompanhar a implementação das actividades das UCC’s e URAP
• Implementar as Boas Práticas com base nas NOC e normas de promoção da segurança e prevenção de riscos e sua monitorização
• Adaptar os programas de formação do ACeS/ARSC às necessidades expressas pelos profissionais das unidades
• Abertura de 1 nova USF (Coimbra Centro) e 1 UCC (Coimbra Saúde)
• Potenciar a candidatura de mais 4 USF’s
• Uniformizar modelos de acção e agilização com a UAG
• Optimizar os Sistemas de Informação em articulação com ARSC e SPMS
• Colmatar a falta de médicos de família através de procedimentos concursais e contratar médicos de família aposentados que se revelem necessários (reduzir de 17.000 para 9.000 utentes sem médico de família em 2016 e para menos de 4.000 em 2017)
• Alertar a tutela para o risco de rotura de Assistentes Técnicos e Operacionais