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AF Para Cardiopatas e Hipertensos
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ATIVIDADE FÍSICA PARA
PORTADORES DE DOENÇAS
CÁRDIO-RESPIRATÓRIAS E METABÓLICAS
Prof. Ms. ISMAEL PORTO [email protected] (31) 8508-0393
Pós-graduação Latu-Sensu em
Fisiologia e Cinesiologia do Exercício
INSTITUTO ALEIXO - UVA
INTRODUÇÃO
• OBJETIVOS GERAIS
– Conhecer a etiopatogenia das principais disfunções cardiorespiratórias e metabólicas
– Entender as restrições e limitações dos portadores de DCVs, pneumopatias e DM na prescrição e aplicação do esforço
– Situar-se no contexto multidisciplinar do processo de reabilitação dos portadores de DCVs, DPOC e DM; e no estabelecimento do conceito de Saúde Coletiva
ATIVIDADE FÍSICA PARA
CARDIOPATAS E HIPERTENSOS
INTRODUÇÃO
• OBJETIVOS
– Conhecer a etiopatogenia das principais disfunções intra e extracardíacas e vasculares
– Compreender as restrições e limitações dos portadores de cardiopatias, DAC e HAS na prescrição, aplicação e controle do esforço resistido e aeróbio
Statusmutacional
Cargaherdada
Corpo humano
Programa genético
Hipo ou inatividade(não se adapta)
Adaptado de ACHOUR JR. Efeitos das Atividades Físicas nos Componentes Herdados Predisponentes à DCVs. Rev. Bras. de Atividade Física e Saúde, 1996.
PATOLOGIA
Genótipo Fenótipo
Status
AF Nut CompCorp
Estr
Possibilidade (grau)de controle
AF x Heritariedade x DCV
Const. Fenot.
Influência da AF =
Pred. Genot.
obes resins
DM2 dislip HAS
da prevalência
INTRODUÇÃO• ESTATÍSTICA POPULACIONAL
No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCVs) passaram do patamar de 11,8%, na déc. 30, p/ 33,3% entre 1994-1998.
De acordo com a fonte de dados Datasus (www.datasus.gov.br), em 2000 = 32,4% de mortes e em 2001 = 263.240 mortes.
ROLIM, N.P.L; BRUM, P.C. Efeito do treinamento fÌsico aeróbio na hipertensão arterial. HIPERTENSÃO. Volume 8 (1); 2005.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Em 2003 no Brasil, 27,4% dos óbitos foram decorrentes de DCV.
O conjunto das doenças do coração, hipertensão (HAS), doença coronária (DAC) e insuficiência cardíaca (IC) - taxas anuais decrescentes de 1,2% para homens e 1,3% para mulheres.
Porcentagem de declínio ajustada por idade
Mortalidade no Brasil – 1980/2003
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006
INTRODUÇÃO
DCV ♂
AVC ♂
DCV ♀
AVC ♀
TERMINOLOGIA• ANGINA - Sintoma de dor paroxística conseqüente à isquemia
miocárdica.
• SÍNCOPE - Perda súbita e transitória da consciência e do tônus
postural causada pela diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro (i.e., isquemia cerebral).
• PRÉ-CARGA – exigência miocárdica durante a fase diastólica, em função do retorno venoso.
• PÓS CARGA - exigência miocárdica durante a fase sistólica, em função da pressão arterial (sistêmica ou pulmonar).
• EXTRA-SÍSTOLE - São contrações prematuras do coração que
interrompem brevemente o compasso normal das batidas.
• INCIDÊNCIA - N° de casos novos de uma doença ocorridos em uma
população particular, durante um período específico de tempo.
• PREVALÊNCIA - N° de casos clínicos ou de portadores existentes em
um dado momento, numa população (idéia estática da ocorrência).
Dicionário Digital de Termos Médicos 2007. www.pdamed.com.br
PRÉ-CARGA PÓS-CARGA
FISIOLOGIA CARDÍACAMIOCÁRDIO
Tipos de fibras- Musculares (atriais e ventriculares)- Especializadas (excitat. e condutoras)
Sincício - Fibras atriais- Fibras ventriculares
Válvulas- Átrio-ventriculares(tricúspide e mitral)- Arteriais (pulmonar e aórtica)
Ciclo cardíaco- Sístole Pós-carga- Diástole Pré-carga
FISIOLOGIA CARDÍACA
REGULAÇÃO E CONTROLE
Intrínseco• Nodo SA• Nodo AV - retardo
• Feixes Internodais• Tronco e ramos AV• Fibras de PURKINJE
Extrínseco• SNA Simpático
• Direta• Catecolaminas
• SNA Parassimpático
VARIÁVEIS
Débito Cardíaco (DC)
Freqüência Cardíaca (FC)
Volume Sistólico (VS)
VARIÁVEISFluxo Sanguíneo (Q)
Pressão Arterial (PA)
Resist. Vascular (RVP)
HEMODINÂMICAQ = ∆P / R
Regulação do fluxo• Local• Humoral• Neural
Regulação da PA• Baroceptores e SNA
- imediata• Rins e líq. corporais
- de longo prazo
FISIOLOGIA VASCULAR
Tecidodif. a-v O2
repousomlO2/100 ml sangue
Fluxo
sanguíneo
repouso (ml/min)
Fluxo sanguíneo do exercício (ml/min)
Leve Moderado Máximo
Esplânico 4,1 1.300 (27%) 1.100 (12%) 600 (3%) 300 (1,2%)
Renal 1,3 1.100 (22%) 900 (10%) 600 (3%) 250 (1%)
Cerebral 6,3 1.000 (20%) 750 (8%) 750 (4%) 750 (3%)
Coronariano 14,0 700 (14%) 350 (4%) 750 (4%) 1.000 (4%)
Músculo 8,4 300 (6%) 4.500 (47%) 12.500(71%) 22.000(88%)
Pele 8,4 200 (4%) 1.500 (15%) 1.900 (11%) 600 (2,4%)
Outros 1,0 350 (7%) 400 (4%) 900 (5%) 100 (0,4%)
TOTAL DC 5.000 9.500 17.500 25.000
DISTRIBUIÇÃO DO DC E DO FLUXO SANGUÍNEO EM DIFERENTES INTENSIDADE DE EXERCÍCIO E EM REPOUSO
Adaptado de McARDLE, KATCH & KATCH (2003)
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
CARDIOPATIAS
CARDIOMIOPATIAS (CMP)• INTRODUÇÃO
Pode ser classificada em: • Dilatada Hipertrófica Arritmogênica do VD Restritiva
CMD + prevalente incidência de 5 a10 em 100.000 pacientes/ano no mundo prevalência de 36,5/100.000 hab. - EUA (c/ 9.000 óbitos/ano)
+ comum em ♂ e 2,5x + freqüente em negros representa 2% - portadores de ICC e ocorre + entre 20-50 anos
A CMP é considerada como a doença do miocárdio associada à disfunção cardíaca, resultando em alterações funcionais e conformacionais no coração
ALBANESI. Cardiomiopatias. Arq Bras Cardiol, vol 71, (nº 2), 1998
CMH incidência de 0,4 a 2,5 em 100.000 pacientes/ano no mundo prevalência de 19,7 a 33/100.000 habitantes nos EUA (pode ser 1/500) ocorre em ambos os sexos e em todas as faixas etárias sintomas aparecem entre 20-40 anos → + grave diagnóstico na infância
FISIOPATOLOGIA ETIOPATOGENIA
D
I
L
A
T
A
D
A
– Aumento do peso do coração (400 a 1000g)
– Dilatação de uma ou todas as cavidades
– Ligeira hipertrofia reativa (proteção contra
dilatação)
– Valvas pode ser afetadas (reposicionamento mm
papilares)
– > depressão das funções ventriculares ( DC e
FE, pdf)
– Genética (caráter autossômico
dominante - 20% dos pacientes)
– Viral (infecção agressora ao
miocárdio - citotoxidade ou resposta imunológica - 30% dos casos de CMD são infecciosas)
– Idiopática (alterações celulares,
moleculares ou imunológicas)
H
I
P
E
R
T
R
Ó
F
I
C
A
– Desarranjo fibras miocárdicas (hipert.
miócitos, intercalados p/ colágeno frouxo e/ou tecidofibroso denso condução anormal)
– Hipodiastolia ( da rigidez e massa ventricular)
– da pdf e da pressão atrial
– Isquemia crônica (baixa relação capilares x massa
miocárdica e/ou hipertrofia das arteríolas intramiocárdicas)
– Genética
- caráter autossômico dominante - ~
50% dos doentes
- alteração na expressão gênica das fibras miocárdicas (miosina -cardíaca de cadeia pesada, troponina T e -tropomiosina)
- pode ser obstrutiva (+ grave) ou não-obstrutiva
ALBANESI. Cardiomiopatias. Arq Bras Cardiol, vol 71, (nº 2), 1998
CARDIOMIOPATIA DILATADA
CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS– Pode ser assintomática (s/ disfunção ventricular de repouso)
– Doença infecciosa (30% dos casos de CMD) - D
– Dispnéia (devido à hipertensão venocapilar pulmonar)
– Redução do débito cardíaco (DC) e da FE
– Edema MMII, congestão pulmonar, palidez e pele fria - D
– Intolerância ao esforço e fatigabilidade aumentada
– Insuficiência mitral e/ou tricúspide ( alter. geom. ventricular) - D
– Agravamento funcional e estrutural do miocárdio (dilatação das
cavidades - D; hipertrofia do VE - H)
– Arritmias (extra-sístoles, fibrilação atrial e taquicardia ventricular) - D
– Tromboembolia (encefálica, renal, pulmonar e periférica)
– Dor precordial - oferta x demanda O2 (IAM raramente) - H
– Síncope (obstrução da via de saída do VE) - H
– Arritmias (extra-sístoles, fibrilação atrial e taquicardia ventricular)
– MS (taquicardiaisquemia; AF intensahipotensão; via saída)
ALBANESI. Cardiomiopatias. Arq Bras Cardiol, vol 71, (nº 2), 1998
RECOMENDAÇÕES TRATAMENTO CLÍNICO
D
I
L
A
T
A
D
A
– Instituir repouso na fase descompensada
– AF regular exercs. dinâmicos (caminhada, natação, dança)
– Restringir consumo etílico ( catec -
RPT - pós-carga)
– Restrição dietética ( vol plasmático -
edema - pré-carga)
– Diuréticos (congestão e edema)
– Digitálicos ( contratilidade e da FE)
– Vasodilatadores ( RVP)
– Anticoagulantes (p/ a incidência de
tromboembolismo)
– bloqueadores (p/ ação cardiotóxica e
vasoconstritora N-HA)
H
I
P
E
R
T
R
Ó
F
I
C
A
– Restringir AFs intensas e competitivas, hipotensivas e matutinas (risco de MS - 45% óbitos atletas
EUA/Canadá CMH)
– Realizar profilaxia das manipulações orais, genitais e cirúrgicas (risco de
endocardite infecciosa)
– bloqueadores (p/ progressão da
doença e o risco de MS)
– Antagonistas dos canais de Ca(substituto bloqueadores)
– Antiarrítmicos (p/ casos de congestão e
edema)
– Marca-passo (p/ progressiva da
desobst. da via saída do VE)
– Cirurgia (p/ casos em que os outros
métodos ñ foram eficazes)
ALBANESI. Cardiomiopatias. Arq Bras Cardiol, vol 71, (nº 2), 1998
• RESPOSTAS AGUDAS AO EXERCÍCIO– 50 cardiopatas (12-76 anos) e 22 inativos sadios (14-58 anos)
– VO2 e LA submáximos e de pico durante exercício em CMH
– Exercício progressivo em cicloergômetro - (incremento de 5-15 W/min- até limite de tolerância volitiva)
– O VO2pico em CMH < CON (20,4 x 35,7 ml/kg.min - p<0,0001) - (29 pac.-60% VO2pico predito; 19 pac.- 60 a 80%; e 2 pac.- < 80%)
– VO2 /tx trabalho CMH < CON (9,2 x 10,1 ml.min/W - p<0,0013) - (16 pac. - < relação)
– Pulso de O2máx (VO2 /FC) CMH < CON (9,96 x 15,33 ml/bat -
p<0,0002) - (32 pac. - < relação)
– O LA em CMH < CON (9,9 x 18,56 ml/kg.min - p<0,0001) - (31 pac.- 60%
VO2pico predito; 16 pac.- 60 a 80%; e 3 pac.- < 80%)
CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA
JONES et al. Cardiopulmonary responses to exercise in patients with hypertrophic cardiomyopathy. Heart (80), 1998.
VALVULOPATIAS
ESTENOSE VALVULAR: Doença reumática que causa espessamento difuso das paredes valvulares, por tecido fibroso ou depósitos calcificantes. Estreitamento do orifício da válvula ou das regiões supravalvularou subvalvular.
VALVULOPATIAS
VALVULOPATIAS
INSUFICIÊNCIA VALVULAR: Defeito de fechamento das válvulas de um orifício cardíaco, ocasionando má vedação que as impede de realizar convenientemente seu papel e faz o sangue fluir para a cavidade que acaba de deixar.
• SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS– Fadiga crônica progressiva
– Dispnéia associada ao esforço
– Palpitações ou arritmias
– Pré-síncope e/ou síncope
– Dor pré-cordial e angina
– Hipodiastolia de corrente da hipertrofia VE
– Isquemia decorrente da hipodiastolia e possível IC
VALVULOPATIAS• ETIOPATOGENIA
– Febre reumática
– Ataque cardíaco
– Deformidade congênita
– Cardiomiopatia
• INTRODUÇÃO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
Têm melhor evolução indivíduos com: • > capacidade física (tempo de esforço ao TCE, ou distância no teste de 6’)• > consumo de oxigênio pela ergoespirometria.
Quanto mais sintomático, pior a evolução
Síndrome de características malignas - alta tx mortalidade (formas avançadas)
Modificação do transcurso natural - correção da cardiopatia, - controle dos fatores de agravamento - através de algumas medicações
Menor débito cardíaco, maior pressão de capilar pulmonar, maior resistência periférica, menor FE sinônimos de maior mortalidade
A IC pode ser definida como a inapetência cardíaca de atender às demandas doorganismo, geralmente resultando em sintomas como: dispnéia, fadiga e inchaço
(AHA, 2003; BARRETO & RAMIRES, 1998)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• FISIOPATOLOGIA
– Dilatação da cavidade ventricular (espaçamento entre os miócitos)
– Hipertrofia ventricular (aumento dos miócitos acompanhados de
fibrose entre os espaços)
• ETIOPATOGENIA
– Cardiomiopatias e Doenças Pulmonares Severas
– Lesão severa (infarto do miocárdio) - IC aguda
– HAS (moderada a grave - a mais comum)
– Valvopatias (em especial a estenose aórtica)
– Coronariopatias
– Febres infecciosas e anormalidades hidroeletrolíticas
(SBC, 2005; AHA, 2003; GUYTON & HALL, 2000; BARRETO & RAMIRES, 1998)
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
• SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS
– Dispnéia (requerimento ventilatório elevado)
– Redução do débito cardíaco (DC) e da FE
– Edema e congestão pulmonar e cianose
– Intolerância ao esforço e fatigabilidade aumentada
– Insuficiência renal e cerebral
– Agravamento funcional e estrutural do miocárdio (dilatação
das cavidades)
– Retenção de líquidos (edema)
– Choque cardiogênico e disritmias
– Tromboembolia e AVC
– Óbito, entre outros(AHA, 2003; GUYTON & HALL, 2000; BARRETO & RAMIRES, 1998)
• RESPOSTAS AGUDAS AO EXERCÍCIO– Redução do VO2pico
– Redução do LA
– Redução do pulso de O2 (VO2 / TT)
– Acentuação da curva FC - VO2, c/ FCmáx
• RESPOSTAS CRÔNICAS AO EXERCÍCIO– Melhora progressiva da tolerância ao esforço;
– Aumento do limiar anaeróbio;
– Redução dos níveis de lactato venoso em esforço submáximo;
– Redução da FC em repouso e esforço submáximo;
– Ausência de modificações expressivas nas medidas de fluxo sangüíneo, resistência vascular, a-vO2, FE, volumes e anormalidades de movimentação de paredes do VE;
– Aumento da capacidade oxidativa da musculatura esquelética.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC)
WASSERMAN et al, Prova de Esforço. 3ª ed. Revinter. 2005.
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular, 1997
CARGA deVOLUME
CARDÍACO
ESTRESSE deALONGAMENTO
CARGA dePRESSÃO
CARDÍACA
ESTRESSE deTENSÃO MIOC.
Reabilitação Cardiovascular em pacientes c/ ICC
• avaliação das arritmias pela eletrocardiografia dinâmica;
• intensidade de exercício entre 30 a 50 % do VO2máx ou 51 a 60 % da FCmáx atingida no TE;
• freqüência de 3 a 5x/semana;
• inclusão de treinamento isométrico de pequena magnitude nos indivíduos normotensos;
• períodos de aquecimento e desaquecimento + prolongados;
• reavaliações iniciais em intervalos de 3 a 6 meses e de 6 a 12 meses no acompanhamento evolutivo.
Resistance Exercise Training Increases Muscle Strength, Endurance, and Blood Flow in Patients With Chronic Heart Failure. The American Journal of Cardiology Vol. 83, 1999.
n= 9 c/ ICC (classes II e III NYHA) 63±11anos FE = 26±6% 11 semanasCirc 3x/sem - EJ + FJ + Sup + Rem (30-60”) - int 1-2’ de Step + Ciclo (man e ped)
Teste – MS - 60°/s (F) e 41°/s (R) MI - 60°/s (F) e 180°/s (R) F=3reps R=20repsConc - força e RML VO2pico Pulso O2 (VO2/TT)
CORONARIOPATIA (DAC)
CORONARIOPATIA (DAC)• FISIOPATOLOGIA
– Lesão endotelial (fatores mecânicos, químicos ou genéticos)
– Disfunção endotelial ( reatividade à adrenalina e angiotensina e
vasoconstrição paradoxal reativa à acetilcolina)
– Obstrução do lúmen pela placa aterosclerótica
– Trombose no local da lesão (facultativa)
• ETIOPATOGENIA (Fatores de risco p/ aterosclerose)
– Hipercolesterolemia e diabetes
– HAS e tabagismo ( > trombogenicidade - fibrinogênio e LDL)
– Reações inflamatórias e imunológicas
– Susceptibilidade genética individualDA LUZ & FAVARATO. Chronic coronary artery disease. Arq Bras Cardiol; volume 72, (nº 1), 1999.
CORONARIOPATIA (DAC)
• TIPOS
– Aterosclerótica • A mais comum
• Formação de ateroma e/ou trombo
– Não-aterosclerótica • Vasoespasmo coronariano (primário ou induzido por drogas)
• Embolia secundária ou trombo intracoronariano primário
• Auto-degeneração ou anormalidades congênitas
– Decorrentes de intervenções cirúrgicas• Angioplastia, stent, aterectomia e transplante
SQUIRES RW. Aterosclerose Coronariana. In: Manual do ACSM: Diretrizes para os Testes de Esforço e Prescrição de Exercício, 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
CORONARIOPATIA (DAC)• SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS
– Angina pectoris
– Isquemia miocárdica
– Dor precordial, podendo evoluir p/ IAM
– Síncope
– Vasodilatação deteriorada ( propensão ao vasoespasmo)
– permeabilidade às lipoproteínas e outras substâncias
– aderência das células endoteliais às glicoproteínas ( da trobogênese)
– Óbito, entre outros
Diretrizes de Doença Coronariana Crônica - Angina Estável.Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Vol 83, Supl II, 2004
INFARTO CRISE ANGINOSA
• Dor em aperto no peito que surge sem que
exista um fator predisponente como
exercício físico, exposição ao frio, ou outro
qualquer. Pode acontecer em repouso;
Não é aliviada com o repouso e uso de
medicações vasodilatadoras;
É acompanhada de náuseas ou vômitos;
Irradia-se para o pescoço, ombros e braços;
A pessoa tem a sensação de morte eminente;
Presença de palidez, suor frio e cianose ao
redor dos lábios.
Dor em aperto ao centro do peito, surge em
decorrência de um fator predisponente
como o exercício físico, a exposição ao frio,
ou outro qualquer.
É aliviada com o repouso e o uso de
medicações vasodilatadoras (p.e.:
nitroglicerina)
COMO DIFERENCIAR UM INFARTO DE UMA CRISE
ANGINOSA: CARACTERÍSTICA DA DOR.
Não espere! O atraso no encaminhamento para o hospital reduz a eficiência
de certas medidas terapêuticas!
Diretrizes de Doença Coronariana Crônica - Angina Estável.Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Vol 83, Supl II, 2004
• Principais fatores de risco
– Inalteráveis• Hereditariedade, etnia, sexo e idade
– Modificáveis• Primários (tabagismo, hipercolesterolemia, HAS, sedentarismo)
• Secundários (diabetes, obesidade, estresse)
• Hereditariedade
– Obesidade (25% de efeitos genéticos)
– Hipertensão (20% a 60% pela genética)
– Diabetes (5% a 10% pela genética)• 80% DMNID são obesos
• Alimentação inapropriada e inatividade física (DMNID)
CORONARIOPATIA (DAC)McARDLE et al. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5a
ed.; Guanabara Koogan, 2003.
ACHOUR JR. Efeitos das Atividades Físicas nos Componentes Herdados Predisponentes à DCVs. Rev. Bras. de Atividade Física e Saúde, 1996.
FATORES CONCORRENTES P/ DAC E IAM
SEXO ♂ GENÉTICA
DAC
eIAM
RCV em sobreviventes de AVC e DAC isquêmica
AHA. Physical Activity and Exercise Recommendations for Stroke Survivors, Circulation April 27, 2004
• BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO
CORONARIOPATIA (DAC)
a) oferta de O2 ao miocárdio do fluxo de perfusão miocárdica + agregação das plaquetas + fibrinólise + adiposidade;
b) < MVO2 em atividades submáximas FC, PAS e dos níveis de catecolaminas + limiar de isquemia e angina;
c) pós-carga e fatores que possibilitam a melhora da função do miocárdio (como os contratilidade miocárdica e da FE no exercício e em repouso);
d) > estabilidade elétrica do miocárdio catecolaminas em repouso e em exercícios submáximos + tônus vagal (favorece uma melhor modulação autonômica do coração) + limiar de fibrilação ventricular.
ASSMANN et al. Coronary Heart Disease: Reducing The Risk. Circulation, (100)1999.
• RISCOS DO EXERCÍCIO
CORONARIOPATIA (DAC)
a) Infarto agudo do miocárdio (1/294.000 paciente/h);
b) Parada cardíaca - fibrilação ventricular (1/112.000 paciente/h);
c) Morte súbita (1/784.000 paciente/h);
d) Os riscos de IAM, parada cardíaca e morte súbita são eminentes. No entanto, 80% dos pacientes que participam de PRC envolvidos nesses eventos, conseguem sobreviver após ressuscitação.
Exercise for Patients with Coronary Artery Disease. ACSM_POSITION STAND. MSSE, 1994.
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• INTRODUÇÃO
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Entre os fatores de risco para mortalidade, HAS explica:• 40% das mortes por AVC e 25% por DAC.
Morte por DCV - progressivamente c/ PA 115/75 mmHg.
Uma pessoa normotensa aos 55 anos tem 90% de chances de desenvolver hipertensão.
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Primária ou Essencial• causa indeterminada, + comum
Secundária• há uma causa desencadeante: neuropatia, endócrina, tumor, cardiopatia
• ETIOLOGIA
HIPERTENSÃO ARTERIAL• SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS
– AVC, AVE e DAC
– Infarto do miocárdio (ataque cardíaco)
– Insuficiência cardíaca
– Nefropatias
HIPERTENSÃO ARTERIAL• TRATAMENTO CLÍNICO
– bloqueadores (p/ do efluxo cardíaco e da vasoconstrição)
– Antagonistas dos canais de Ca (substituto bloqueadores)
– Diuréticos (p/ casos de congestão e edema)
– Inibidores da ECA
Medicamentos
•Beta-bloqueadores
Bloqueiam os receptoresadrenérgicos, impedindo a ligação doneurotransmissor, a norepinefrina,reduzindo os efeitos da estimulaçãodo SN simpático
GUYTON, AC; HALL, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª Ed. São Paulo: Hamburgo Gráfica Editora, 2002.
Receptores adrenérgicos
Beta-1: + comum nas fibras miocárdicas. Causam FC,contratilidade e condução AV, secreção de renina produção de angiotensina II e aldosterona, potentesefeito vasoconstritor
Beta-2: + disseminados, predominam nos músculos lisos dos brônquios e vasos. Sua ativação resulta em broncodilatação, vasodilatação periférica e lipólise.
Alfa-1: musculatura lisa dos vasos sangüíneos periféricos. Quando estimulados causam vasoconstrição
GUYTON & HALL, 2002.
Beta-bloqueadores
Seletivos, cardio-seletivos, bloqueadores beta-1: FC, contratilidade e o tempo de condução no nodoAV. Vantagem: uso em pneumopatas, portadores devasculopatias e diabéticos
Não-seletivos: Agem sobre os receptores beta 1 e 2.Desvantagem: broncoconstrição
Bloqueadores alfa-1: reduzem a resistência dosvasos (prazosin, minipress)
GUYTON & HALL, 2002.
Beta-bloqueadores Efeitos farmacológicos• Usados para diminuir a FC e a força de contração miocárdica, reduzindo a necessidade de MVO2
• débito cardíaco leva a PA• tônus simpático e produção de renina, responsável pela vasoconstrição
Efeitos no exercício• Redução no VO2máx• Redução na capacidade ventilatória máxima• Redução na FC repouso, submáxima e máxima• Redução do DC e da PA• Redução da tolerância ao exercício
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Beta-bloqueadores
Nomes comerciaisPropanololAtenolLopressorCorgardViskenInderbalAngipressSelokenInderbal
Mensurando a PA
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Padrão: 12 X 23 cm
(V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006)
• Mensurando a PA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Fatores de Correção da PA e circunferência do braço
Circunferência (cm)
Fator de Correção (mmHg)
PAS PAD
26 +5 +3
28 +3 +2
30 0 0
32 -2 -1
34 -4 -3
36 -6 -4
38 -8 -6
40 -10 -7
42 -12 -9
44 -14 -10
46 -16 -11
48 -18 -13
(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2004)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Classificação
Ótima
Normal
Limítrofe
Hipertensão Estágio I
Hipertensão Estágio II
Hipertensão Estágio III
Hipertensão Sistólica isolada
PAS (mmHg)
< 120
< 130
130-139
140-159
160-179
≥ 180
≥ 140
PAD (mmHg)
< 80
< 85
85-89
90-99
100-109
≥ 110
< 90
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as
pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação do estágio.
CLASSIFICAÇÃO DA PA (>18 ANOS)
(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2004)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Qual a recomendação para um adulto de 65 anos,diabético, que apresenta:
PA = 135/85 mmHg;
FC repouso = 90bpm.
PA e FATORES DE RISCO
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE HIPERTENSO
Classificação
Ótima
Normal
Limítrofe
Hipertensão Estágio I
Hipertensão Estágio II
Hipertensão Estágio III
Hipertensão Sistólica isolada
PAS (mmHg)
< 120
< 130
130-139
140-159
160-179
≥ 180
≥ 140
PAD (mmHg)
< 80
< 85
85-89
90-99
100-109
≥ 110
< 90
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as
pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação do estágio.
(IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2004)
135/85PA: Limítrofe
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE HIPERTENSO
FR: 2 (dois)
Qual a recomendação para um adulto de 65 anos, diabético, que apresenta:
PA = 135/85 mmHg;
FC repouso = 90bpm.
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE HIPERTENSO
•Risco
•alto
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE HIPERTENSO
•DCV
•≥3 FR ou lesão de órgão-alvo ou DM
•Risco muito alto•1 a 2 FR
•Risco
•alto
•Risco
•médio
• Risco baixo•Sem FR
•Fator de risco (FR) •PA
•Estágio 3•Estágio 2•Estágio 1•Limítrofe•Normal
•Risco
•médio
•Risco muito alto
•Sem risco adicional
• Risco
•baixo
•Risco
•alto
•Risco muito alto
•Risco
•médio
FR: 2 (dois)
PA: Limítrofe
DECISÃO TERAPÊUTICA EM FUNÇÃO DO RISCO
Categorias Estratégia
Sem risco adicional
Risco adicional baixo
Risco adicional médio
Risco adicional alto
Tratamento não medicamentoso isolado
Tratamento não medicamentoso isolado por até 6 meses.
Verificar novamente.
Tratamento não medicamentoso + medicamentoso
Risco adicional muito alto
Tratamento não medicamentoso + medicamentoso
Tratamento não medicamentoso + medicamentoso
Modificações do estilo de vida no controle da PA
Modificações Recomendação Redução aprox. na PAS
Controle do peso Manter a MC na faixa normal (18,5<IMC<24,9 kg/m2)
5 a 20 mmHg para cada 10kg de peso reduzido
Padrão alimentar Dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com baixa densidade calórica e baixo teor de gorduras saturadas.
8 a 14 mmHg
Redução do consumo de sal
2 a 8 mmHgReduzir a ingestão de sódio para não mais de 6g sal/dia*
Moderação no consumo de álcool
2 a 4 mmHgReduzir consumo a 30g/dia (homens), 15g/dia (mulheres)
Exercício físico 4 a 9 mmHgHabituar-se à prática regular de atividade física aeróbica: caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
* 6g de sal/dia = 4 colheres de café rasas de sal = 4g + 2g de sal próprio dos alimentos
(V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006)
Qual a FC de treinamentopara um indivíduo: Hipertenso;Sedentário;Com 40 anos;FCrepouso=80bpm.
E se esse mesmoindivíduo estivesseusando150mg de Acebutolol?
PRESCRIÇÃO DE AF E USO DE BETABLOQUEADORES
PRESCRIÇÃO DE AF E USO DE BETABLOQUEADORES
mg-P = (Pot-P x Dose)
150mg de Acebutolol =
= 0,3 x 150 = 45mg Propanolol
% Corr. = Y + 95,589,74
% Corr. = 45 + 95,589,74
PRESCRIÇÃO DE AF E USO DE BETABLOQUEADORES
% Correção = 14%
Hábitos Alimentares Saudáveis
Peso Corporal
A manutenção do índice de massa corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m2 é o ideal.
A circunferência da cintura não deve ser superior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Sal
O brasileiro consome cerca de 12g/dia.
Deve-se diminuir a ingestão para, no máximo, 4 a 6g/dia.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA P/ HAS E DAC
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006; ASSMANN et al. Coronary Heart Disease: Reducing The Risk. Circulation, (100)1999.
Hábitos Alimentares Saudáveis
Álcool
Deve-se limitar o consumo a, no máximo, 30ml∕dia de etanol para homens e 15ml∕dia para mulheres ou indivíduos de baixo peso.
Quem não consome bebidas alcoólicas não deve ser estimulado a fazê-lo.
Gordura
No máximo 30% do valor calórico total da dieta deve ser de gorduras, sendo a saturada até 10% e o colesterol até 300mg/dia.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA P/ HAS E DAC
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006; ASSMANN et al. Coronary Heart Disease: Reducing The Risk. Circulation, (100)1999.
Atividade Física
Há relação inversa entre quantidade total de atividade física e incidência de hipertensão arterial e risco p/ DAC.
A prática regular de exercícios aeróbicos reduz a pressão arterial.
Os exercícios resistidos (musculação) também reduzem a pressão arterial na população geral mas têm resultados controversos em hipertensos.
A atividade física contribui para o controle de outros fatores de risco.
Atividades e exercícios físicos auxiliam na prevenção primária da hipertensão arterial e da doença arterial coronariana.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA P/ HAS E DAC
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006; ASSMANN et al. Coronary Heart Disease: Reducing The Risk. Circulation, (100)1999.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA P/ HAS E DAC
Tabagismo
Atualmente, o uso de produtos do tabaco é responsável pela morte de ~4 milhões de pessoas/ano em todo o mundo. Estima-se que o número de mortes atribuídas ao tabaco dobrará até 2020 e atingirá os 10 milhões de mortes anuais em 2030.
O fumo é o único fator de risco totalmente evitável de doença e morte cardiovasculares.
Estresse
Há evidências de relação positiva entre estresse emocional e aumento da pressão arterial.
O controle do estresse é necessário na prevenção primária da hipertensão arterial
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006; ASSMANN et al. Coronary Heart Disease: Reducing The Risk. Circulation, (100)1999.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA EM DAC (metas)
AHA/ACC Secondary Prevention for Patients With Coronary and Other Vascular Disease: Circulation, 2001.
VARIÁVEL META
Tabagismo Interrupção completa
Pressão arterial< 140/90 mmHg ou< 130/85 mmHg - em IC ou insuficiência renal< 130/80 mm Hg - Diabetes
Perfil lipídicoLDL < 100 mg/dLTG < 150 mg/dLHDL > 40 mg/dL
Atividade física30 a 60 min/diadiariamente (preferencial) ou 3 a 4x/sematividades cíclicas (caminhar, bike, ativ. aquática)
Controle ponderalIMC - 18.5 a 24.9 kg/m²Circunferência de cintura ≤ 102cm-H ≤ 89cm-M
Diabetes HbA1c < 7%
Reabilitação Cardiovascular na HAS
1) exercícios regulares, predominantemente isotônicos, envolvendo grandes massas musculares, como a marcha e a corrida (pacientes mais condicionados). Estimular a prática moderada de outras atividades, como o ciclismo e a natação;
2) a liberação, sem medicação prévia, somente para os pacientes que apresentem níveis de PAD entre 90 a 105 mmHg e sem lesão em órgão alvo;
3) paciente com PAD >110mmHg, submeter-se a condicionamento físico e concomitante a tratamento farmacológico e sob supervisão médica;
4) o nível da PAS será mantida, preferencialmente, <200mmHg, durante a atividade física;
5) o nível de duplo produto (PAS em mmHg x FC bpm) deverá ser <28000;
6) manutenção do paciente, assintomático durante o treinamento físico.
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 69:(4), 1997.
PA = VS x FC x RP total
PA máxima = 180-210 / 60-85 mmHg
(STEWART, 2003)
EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO E HIPOTENSÃO
HIPERTENSÃO ARTERIAL
EXERCÍCIO FÍSICO AGUDO E HIPOTENSÃO
↓DC → ↓VS
↓ Atividade Simpática
↓Sensibilidade β-adrenérgica
↓ Resistência Periférica
(DUBBERT et al., 1994)
HIPERTENSÃO ARTERIAL
MECANISMOS DA HIPOTENSÃO PÓS-EXERCÍCIO
• Vasodilatação simpática devido redução de 30% no seu fluxo à musculatura lisa dos vasos (componente neural) (5,7,9);
• Potente influência de substâncias vasodilatadoras locais e circulante (Componente vascular).
Resposta Reflexa
Hipotensora
barorreceptores
Bulbo
HipertensãoDistensãoMecânica
Excitação parassimpática
Inibição vasomotora
RPT
DC
FC
VS
FATORES QUE
INFLUENCIAM NA
HIPOTENSÃO
PÓS-EXERCÍCIO (HPE)
Tipo, duração e intensidade do Exercício
• Quanto > a massa muscular, > a resposta hipotensora;
• Exercícios com duração menor que trinta minutos possuem baixa resposta hipotensora quando comparados a 1 hora de esforço, quando a intensidade é moderada.
• O aumento da intensidade do exercício não aumenta de forma proporcional a hipotensão
Fatores Ambientais• Em ambiente quente a resposta hipotensora é maior devido há
dois mecanismos:
• 1) grande diminuição do volume plasmático e;
• 2) Diminuição acentuada da condutância vascular devida a necessidade de dilatar os vasos periféricos para trocar calor
Em contraste:
• 1) Re-hidratação diminui a resposta hipotensora e;
• 2) Recuperação ativa diminui a resposta hipotensora devido ao efeito da bomba muscular no retorno venoso
Interação entre efeito agudo e crônico
• Treinamento capacidade de realizar trabalho físico (resposta crônica) aumentar a duração do exercício e portanto a HPE (resposta aguda).
• 25% do Hipertensos não demonstraram HPE (Hagberg and Brown,[42]) em 47 dos estudos revisados.
Conclusões• Hipotensão pós-exercício é um evento comum após exercícios
de intensidade moderada em indivíduos normo e hipertensos, sendo mais acentuada a resposta nos hipertensos;
• Hipotensão resulta de reduzida e persistente diminuição na resistência vascular, mediada pela inibição simpática e dilatação metabólica local;
• Hipotensão pós-exercício pode ser utilizada como mecanismos de atenuação da pressão arterial em hipertensos por meio da atividade física 2 x /dia.
AHA: Exercise and Acute Cardiovascular Events (Placing the Risks Into Perspective). Circulation (1), 2007.
anormal
Avaliação da Saúdee
Estratificação de Risco
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DA SAÚDE PRÉ-PARTICIPAÇÃO
• Identificação e exclusão de indivíduos com contra-indicações clínicas absolutas para exercício;
• Identificação de indivíduos com sintomas de doenças e fatores de risco de desenvolvimento de DCVs que precisam de exame pré-esforço;
• Identificação de pessoas c/ considerações de doenças restritivas funcionais, clinicamente significativas que devem ingressar num programa de A.F. c/ supervisão médica;
• Identificação de indivíduos com outras necessidades especiais.
Pergunta sim não
Seu médico alguma vez mencionou que você possui algum problema cardíaco erecomendou atividades físicas apenas sob supervisão médica?Você apresenta freqüentemente dores no peito em repouso ou em atividades físicas?Você apresentou dores no peito no último mês?
Você já perdeu a consciência em alguma ocasião ou sofreu alguma queda em virtudede tontura?
Você tem algum problema ósseo ou articular que poderia agravar-se com asatividades propostas?
Algum médico já lhe disse que sua pressão arterial estava alta ou lhe prescreveumedicamento para a pressão arterial ou para o coração?
Você tem conhecimento, por informação médica ou pela própria experiência, dealgum motivo que poderia impedi-lo de participar de um programa de atividadesfísicas?Você tem mais de 65 anos de idade e não está habituado à prática de exercícios?
Questionário para a determinação da prontidão para atividades físicas
(PAR-Q - Physical Activity Readiness Questionnaire) (BCMH, 1978)
British Columbia Ministry of Health, 1978.
Fator Descrição sim não
Idade Homem acima de 45 anos ou mulher acima de 55 anos
Colesterol Acima de 240mg/dL ou desconhecida
Pres. Arterial Acima de 140/90 mmHg ou usa medicamento para pressão arterial
Tabagismo
Diabetes
Históricofamiliar
Pai ou irmão antes dos 55 anos ou mãe ou irmã antes dos 65 anosque sofreu ataque cardíaco ou AVC
Sedentarismo Atividade profissional sedentária e menos de 30 minutos deatividade física pelo menos 3 x/ sem
Obesidade Mais de 10% do percentual de gordura ideal
Fatores de risco para doenças cardíaco-coronarianas
American College of Sports Medicine, 1998.
IDADE10 a 20
1
21 a 30
2
31 a 40
3
41 a 50
4
51 a 60
6
61 a 70 ou mais 7
HEREDI
TARIE
DADE
Nenhuma história conhecida de DCV 1
1 parente com DCV e + 60 anos
2
2 parentes com DCV e + 60 anos
3
1 parente com DCV e - 60 anos
4
2 parentes com DCV e -60 anos
6
3 parentes com DCV e + 60 anos
7
PESO
+ 2,3 kg abaixo do peso ideal 0
- 2,3 a + 2,3kg do peso ideal 1
2,7 a 9 kg acima do peso ideal 2
9,5 a 15,9 kg acima do peso ideal 3
16,4-22,7 kg acima do peso ideal 5
23,3-29,5 kg acima do peso ideal 7
TABAGISMONão usuário
0
Charuto ou cachimbo 1
10 cigarros ou - /dia 2
20 cigarros por dia 4
30 cigarros por dia 6
40 cigarros ou +/dia 10
EXER
CÍCIO
Esforço profissional/ recreacionalintenso 1
Esforço profission./ recreacion. moderado 2
Trabalho sedentário recreação intensa 3
Trabalho sedentário recreação moderada 5
Trabalho sedentário recreação leve
6
Ausência completa de exercício
8
COLES
TEROL
ou
% GORDURA NA DIETA
Colesterol < 180 mg/dl Dieta s/ gorduras animais ou sólidas 1
Colesterol 181-205 mg/dl
Dieta c/ 10% gord. animais ou sólidas 2
Colesterol 206-230mg/dl
Dieta c/ 20% gord. animais ou sólidas 3
Colesterol 231-255mg/dl
Dieta c/ 30% gord. animais ou sólidas 4
Colesterol 256-280mg/dl
Dieta c/ 40% gord. animais ou sólidas 5
Colesterol 281-300mg/dl
Dieta c/ 50% gord. animais ou sólidas 7
PRESSÃO
ARTERIAL
PAS de 100mmHg 1
PAS de 120mmHg 2
PAS de 140mmHg 3
PAS de 160mmHg 4
PAS de 180mmHg 6
PAS de 200mmHg + 8
SEXOMulher c/ -40 anos 1
Mulher c/ 40-50 anos 2
Mulher c/ + 50 anos 3
Homem
4
Homem atarrac. 6
Homem calvo e atarrac. 7
ESCORE: 6 - 11: bem abaixo da média 25 - 31: moderado12 - 17: abaixo da média 32 - 40: alto
18 - 24: médio 41 - 62: muito alto (cons. médico)
Avaliação do risco coronariano, RISKO (MHA in McARDLE, 1998)
Todos os candidatos à realização de AFs s/ acompanhamento médico anterior
Questionário PAR-Q
Questionário Fator de Risco
Respostas negativas
Alguma resposta afirmativa no PAR-Q
Exercício contra-indicado
2 ou + fatores de risco
Grupo DCardiopatia c/ risco elevado p/ exercício
EXAME MÉDICOExercício livre
Grupo A1Jovens
Grupo CCardiopatia c/
risco moderadop/ exercício
Grupo BCardiopatia c/ risco reduzido
p/ exercício
Grupo A2Homens > 45
Mulheres > 55
Grupo A3Fatores de risco e TCE
normal
Exercício Programado
Avaliação da Capacidade Funcional
Adaptado de RODRIGUES etal, 1999.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO APÓS QUESTIONÁRIOS E AVALIAÇÃO MÉDICO- FUNCIONAL
Classe A1 A2 A3 B C D
Idade/Gênero
Crianças Adolescentes Homens 45
Mulheres 55
Homens +45 Mulheres +55
Homens + 45 Mulheres +55
Todos
Todos
Todos
Enquadra-mento
Jovens
Homens +45 Mulheres +55 Sem fator de risco
Homens + 45 Mulheres +55 Com fator de risco, mas com TCEmáx normal
Presença de DCV estável c/ baixo risco p/ exercício
Presença de DCV estável c/ risco médio p/ exercício
Presença de DCV instável c/ risco alto p/ exercício
Fatores de risco
Não Não 2 ou TCE ok Sim/Não Sim/Não Sim/Não
Doença conhecida
Não Não Não Sim Sim Sim
Risco de exercício
Não Não Não Baixo Médio Alto
(AHA & ACSM, 1998)
CLASSE A CLASSE B CLASSE C CLASSE D
A1 A2 A3 B C D
E
N
Q
U
A
D
R
A
M
E
N
T
O
Crianças
Adolescentes Jovens
Aparentem. sadios
Sem fatores de risco
Mulheres >55
Homens > 45 Aparentem.
sadios Sem fatores
de risco
Todos que
possuam fatores de risco, mas
TCE normal
Indivíduos com
DCV estável:
Coronariopatia
pós-infarto ou intervenção cirúrgica ou
agina pectoris ou TCE anormal
DC valvulares
DC congênitas
Cardiomiopatias
(exceto a CMH)
CF > 6 METS
Indivíd c/ DCV
e incapazes de auto-regularem o PAF:
Sobreviv. IAM
Arritmias compl
não controladas
Obstrução nas
principais coronárias
FE > 30%
CF < 6 METS
Indivíduos c/
DCVs instáveis:
Isquemia instável
IC descom.
Arritmias não
controladas em repouso
Estenose aórtica grave
CMH e HP
grave
(AHA & ACSM, 1998)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO APÓS QUESTIONÁRIOS E AVALIAÇÃO MÉDICO- FUNCIONAL
RECOMENDAÇÕES GERAIS P/ ATIVIDADES FÍSICAS DE CONDICIONAMENTO P/ INDIVÍDUOS SADIOS E PORTADORES
DE RISCO
CLASSE A CLASSE B CLASSE C
Intensidade
Freqüência
Duração
55-65% a 90% FCmáx / 45-50% a 85% VO2máx
3 a 5x / semana
20 a 60 minutos / sessão
Fases III e IV
reabilitação cardiovascular
Fases I e II
reabilitação cardiovascular
A1 A2 A3 B C
Prescrição Livre Em grupo Individual Individual Individual
Local Aberto Aberto Academia Clínica Clínica
Supervisão - PEF PEF e FIS * FIS e PEF * MÉD e FIS
Emergência médica
- Referência Referência No setor Alerta
Plano de Emergência
Sim Sim Sim Sim Sim
Equipa-mentos de emergência
Telefone Alarme
Telefone
Estetoscópio Esfingmo Alarme
Telefone
Estetoscópio Esfingmo Alarme
Telefone
Estetoscópio Esfingmo Alarme
Telefone Estetoscópio
Esfingmo Oxigênio Medicamentos
Desfibrilador Alarme
AHA/ACSM Joint Statement: Recommendations for Cardiovascular Screening, Staffing, and Emergency Policies at Health/Fitness FacilitiesMedicine & Science in Sports & Exercise. Volume 30, Number 6, 1998.
Verifique o risco de DAC (PAR-Q, RISKO e HAS) eenquadre na classificação do AHA/ACC:
Sexo - Masc
Idade - 66 anos
Peso - 65kg Estatura - 1,69cm%G - 9%
Status de AF - caminhada rápida 3x/sem (45 a 60’/dia)
Status nutricional - 3 a 4 refeições/dia (normolipídica, glicídica, natrêmica)
HAS leve controlada por medicamento
Hipertriglicemia (170 mg/dl) controlada por medicamento
LDL (120mg/dl) e HDL (50mg/dl) na faixa de normalidade
Etilista regular - 1 a 2 doses de aguardente + 1 cerveja lata (350ml)
Glicemia normal (110 mg/dl) - não-diabético
Sem histórico familiar de DCVs e DM
Atividade laboral não-sedentária (6h/dia)
Tabagista regular - 2 a 3 cigarros/dia
S/ limitações ortopédicas ou funcionais
REABILITAÇÃO CARDÍACA
REABILITAÇÃO CARDÍACAFASES DA REABILITAÇÃO
• 1ª Fase - durante a fase aguda do evento cardíaco, no período de internação hospitalar.
• 2ª Fase - durante o período de convalescência, em ambiente domiciliar, até que as condições clínicas permitam a realização do TE em protocolos habituais, que ocorre entre a 6ª e 8ª semana.
• 3ª Fase - fase crônica da RCV, a partir do 3º mês pós evento, que objetiva alcançar e manter os efeitos fisiológicos da RCV e com graus variáveis de supervisão, até que surjam as condições para a próxima fase.
• 4ª Fase - integração dos pacientes em grupos de reabilitação não supervisionados.
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 69:(4), 1997.
REABILITAÇÃO CARDÍACAINDICAÇÕES P/ PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO
• indivíduos aparentemente sadios;
• portadores de fatores de risco de DAC (tabagismo, obesidade, HA,
dislipidemia, diabetes mellitus, sedentarismo e outros);
• indivíduos com TCE anormal;
• portadores de DAC (isquemia miocárdica silenciosa, angina estável, pós-
IAM, pós-revascularização miocárdica, pós-angioplastia coronária);
• valvulopatias;
• portadores de cardiopatias congênitas;
• cardiopatia hipertensiva;
• cardiomiopatia dilatada;
• pós-transplante cardíaco;
• portadores de marcapasso. I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 69:(4), 1997.
REABILITAÇÃO CARDÍACA
REABILITAÇÃO CARDÍACA
BRAITH & STEWART. Resistance Exercise Training: Its Role in the Prevention of CVD, (113), 2006.
Tipo de
exercício
Máquinas são melhores pela segurança e facilidade na execução. Pesos livres e bandas elásticas podem ser usados.
N°
exercícios
8 a 10 exercícios que envolvam os GGMs (peito, costas, ombros, coxas, braços, abdômen, panturrilha).
Intensidade 30-40% de 1RM p/ GMs superiores e 50-60% de 1RM p/ GMs inferiores. O incremento da carga deverá ser realizado qdo 15 reps forem executadas facilmente.
Volume 1 série/ exercício, em uma duração aproximada de 20 minutos/sessão.
Frequência O treinamento deverá ser realizado 2x/semana, pelo menos.
Precauções
A relação custo/benefício do TR é muito favorável p/ DCVs. As restrições p/ TR são as mesmas p/ o treino aeróbio. Hipertensos c/ PA > 160/100mmHg devem iniciar o programa c/ outro tipo de atividade. Evitar apnéia prolongada (manobra de Valsalva).
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO RESISTIDO
VESCOVI & FERNHALL. 2000. AHA Scientific Statement: Resistance Exercise in Individuals With and Without Cardiovascular Disease. Circulation July 31, 2007
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO RESISTIDO
AHA ScientificStatement, 2007.
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO RESISTIDO
O exercício resistido deve ser realizado:
de maneira rítmica, numa velocidade controlada de moderada a lenta;
através de uma completa ADM, evitando manobra de Valsalva, expirando na fase da concêntrica e inspirando durante a fase excêntrica;
alternando entre MMII e MMSS afim de permitir adequada recuperação entre os exercícios.
Recomendações p/ a prescrição inicial
WILLIAMS et al. Resistance Exercise in Individuals With and Without Cardiovascular Disease: 2007 Update. Circulation July 31, 2007
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO RESISTIDO
Recomendações p/ a prescrição inicial
A resistência ou a carga inicial deve:
10-15 repetições em um baixo nível de resistência (~ 40% de 1-RM) para pessoas mais velhas (> 50-60 anos), mais frágeis, ou portadores de cardiopatias;
seja limitada a 1série/exercício, executada 2 x/sem;
envolver os principais grupos musculares superiores e inferiores (peito, costas, ombros, abdominais, bíceps, tríceps, paravertebrais, quadríceps,isquiotibiais e glúteos).
WILLIAMS et al. Resistance Exercise in Individuals With and Without Cardiovascular Disease: 2007 Update. Circulation July 31, 2007
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO RESISTIDO
VESCOVI & FERNHALL. Cardiac Rehabilitation and Resistance Training: Are TheyCompatible? J. Strenght Cond. Res. 14 (3): 2000.
Exercise for Patients with Coronary Artery Disease. ACSM_POSITION STAND. MSSE, 1994.
Qualidade
do
exercício
Exercícios contínuos que envolvam os GGMs. Recomenda-se o uso de ergômetros de MMSS. Intervalado pode ser incluso progressivamente.
Tipo de
exercício
Caminhada, trote, ciclismo, cicloergômetro manual e pedal, natação, remo.
Intensidade 30-70% VO2pico p/ GMs superiores e 40-85% de VO2pico p/ GMs inferiores. O incremento da carga deverá ser realizado lentamente, inicialmente pelo volume.
Volume 10 minutos, pelo menos, tanto para aquecimento e quanto para volta àcalma, + 20-40 min/sessão de exercício (~2000kcal/sem)
FrequênciaO treinamento deverá ser realizado 3x/semana, pelo menos, em dias não consecutivos.
Precauções
A relação custo/benefício do TA é muito favorável p/ DCVs. Os riscos de IAM, parada cardíaca e morte súbita são eminentes. No entanto, 80% dos pacientes que participam de PRC envolvidos nesses eventos, conseguem sobreviver após ressuscitação.
DIRETRIZES P/ A PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBIO
20
CARGA deVOLUME CARDÍACO
ESTRESSE deALONGAMENTO
CARGA dePRESSÃO CARDÍACA
ESTRESSE deTENSÃO MIOC.
PRÉ-CARGA PÓS-CARGA
• Treinamento aeróbio melhor desenvolvimento do VO2 máximo
mais efetivo para modificar os fatores de risco da DAC.
• Treinamento Resistido Melhor desenvolvimento de força e endurance musculares
Permite manutenção da TMB (controle de peso), independência física e ajuda a prevenir contra quedas.
Benéfico para melhorar a função física de muitos cardíacos frágeis e idosos.
ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO
POLLOCK et al. Resistance Exercise in Individuals With and WithoutCardiovascular Disease. Circulation February 22, 2000.
• Embora por mecanismos diferentes, tanto o Resistido quanto Aeróbio: densidade mineral óssea, sensibilidade periférica a
insulina e melhoram a tolerância glicose.
Para controle de peso:
• Treinamento Aeróbio Grande Gasto Calórico durante o Exercício;
• Treinamento Resistido Gasto calórico após o exercício (EPOC) + da TMB.
Fortemente recomendado para implementação de programas de prevenção primária e secundária da DAC.
ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO
POLLOCK et al. Resistance Exercise in Individuals With and WithoutCardiovascular Disease. Circulation February 22, 2000.
ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO
ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO
CONTINUAÇÃO
SINAIS DE ADVERTÊNCIA (AHA, 2008)
• Ataque cardíaco (infarto do miocárdio)– Desconforto no peito acompanhado de dor contínua (poucos
minutos) ou intermitente aguda;
– Desconforto em outras áreas superiores do corpo (pescoço, costas, abdômen e braços);
– Dispnéia acompanhada ou não de desconforto;
– Outros sinais como náuseas, tontura ou sudorese fria.
• Derrame cerebral (AVC ou AVE)– Súbita paralisia ou enfraquecimento da faca ou membros,
especialmente se em um lado do corpo;
– Súbita confusão ou dificuldade na fala ou na visão;
– Súbita dificuldade na deambulação, perda de equilíbrio ou coordenação;
– Súbita e severa cefaléia, sem causa aparente