afinação de bateria part 1 - batera clube oficial

7/23/2019 afinação de bateria part 1 - batera clube oficial

http://slidepdf.com/reader/full/afinacao-de-bateria-part-1-batera-clube-oficial 1/22

Vejo muita gente hoje em dia apelando, e o termo é este mesmo, para fitas, gel emais um monte de opções que o mercado oferece para abafar os tambores e chegara um som desejado.

Não sou contra o uso desses acessórios, mas muita gente não sabe os princípios de

afinação e simplesmente chega colocando fita e gel em tudo, cobertor até o talo nobumbo pra tentar chegar a algum lugar.

or isso estou postando pela terceira !e" um tópico que fi" j# h# !#rios anos, unsquatro pelo menos, sobre afinação. Nas duas primeiras !e"es o tópico foi caindo esumiu, bem, posto ele no!amente agora, e se !oc$s gostarem quem sabe osmoderadores fi%em&no.

'spero ajud#&los.

(orte abraço)

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(ala galera)))

+om, estou aqui repostando meus artigos sobre afinação, para quem não sabe,esses artigos foram postados no fórum+atera h# mais ou menos um ano atr#s sem nenhuma pretensão de minha parte,acabaram !irando tópicos fi%os e depois sumiram com uma atuali"ação do fórum,eu não os tinha sal!ado em meu computador, mas graças ao amigo lhor-e!a,também aqui do fórum, consegui recuper#&los. 'stou aqui repostando&os, mas nãocomo esta!am antes, di!ididos emquatro artigos, agora reuni tudo, reescre!i algumas partes, adicionei outras, fi"no!as fotos, todas baseadas na minha bateria pessoal e não mais retiradas dainternet, como j# disse, posto então tudo reunido, em um só te%to.

Nesse no!o material procuro não só di"er, mas acima de tudoe%plicar o porque de algo ser assim, ou assado, creio que dessa maneira, apesar dee%tender&me mais, acabo facilitando a compreensão do pessoal./cho importante ressaltar uma opinião pessoal, penso que não e%iste bom bateristasem boa afinação, nem boa afinação sem bom baterista, portanto, não basta apenas

cuidar da técnica, tampouco possuir uma bateria top de linha, customi"ada, de 01mil dólares e não saber afin#&la.

2bs.3 / ordem em que estão 4s e%plicações dentro do te%to éintencional, pois a julgo mais did#tica, acho importante que se leia tudo quecoloquei aqui e na ordem em que est#, pois h#fundamentos que coloco nos primeiros artigos e não repito nosoutros, pois penso que a pessoa que est# aqui lendo j# assimilou&os, portanto, nãoos repito. 'sses fundamentos que estão espalhados pelo te%to são fundamentaispara compreensão das características dos tambores e como conseguir afin#&los.



'ntenda o 5om Natural do 5eu 6ambor

/cho que antes de tentar afinar sua bateria é importante ter emmente qual é o som do seu tambor, o som natural dele, de!ido ao seu tamanho, poisuma das coisas mais importantes para !oc$ realmente saber se achou ou não o tomfundamental, o ponto doce, a afinação natural, ou seja, qual for o nome que !oc$usa para definir qual o é som característicoda peça que est# afinando, é conhecendo suas características sonoras.

/ madeira influencia no som, mas como são muitas as qualidades de madeiras,prefiro focar&me apenas no tamanho dos tambores, pois isso j# d# ao baterista umabela noção de qual a característica sonora de seus tambores, mas sugiro que leiamo artigo postado pelo amigo 7icardo oedert e%plicando um pouco sobre acaracterística sonora de algumasqualidades de madeiras. 8http399:::.batera.com.br9testes9diferencas-0;<11;.asp=

/lém dos moti!os j# citados no começo deste item, também éimportante ter o conhecimento da característica sonora de cada tambor, pois naafinação 8e mesmo com uma pele mais grossa ou mais fina, mais aberta ou maisabafada= não d# para sair muito fora da característica sonora do tambor, a pelefunciona para o tambor como a maquiagem funciona para as mulheres, ela mudaum pouco, mas se a mulher é muito feia, não h# o que fa"er, portanto se o tambor éagudo, muito gra!e não h#como dei%#&lo.

Vou tomar como padrão para tentar e%plicar as !ariantes do tamanho dos

tambores um bumbo de 00 % <>, acho que o mais comum entre os ?it@s de bateriaatualmente. or moti!os did#ticos, não influencia o tipo de peleusada nem a qualidade da madeira, tampouco tipos de aros, etc. Ae!emos em contaque estamos pensando num mesmo material para todos os e%emplos dados, ou seja,foquemo&nos apenas na dimensão e profundidade do tambor.

rimeiramente, que fique claro que quanto maior o diBmetro dotambor 8tamanho da pele=, mais gra!e é seu som, e quanto mais profundo, menos!olumoso e mais ressoante, afinal, quanto maior a profundidade, maior o espaçoque o som ter# de percorrer para ir até a pele de resposta e !oltar, com isso, perde&se em !olume.

/ espessura do casco também influencia o som, quanto mais fino o casco maisressoa o som do tambores 8o casco !ibra mais f#cil, por isso=, quanto mais grosso,mais seco, mas não !ou le!ar em conta nos e%emplos a seguir a espessura do casco,retomando, cascos finos soam mais gra!es e ressoantes e cascos grossos, maisagudos e secos, cascos rugosos absor!em mais os harmCnicos e cascos lisos ocontr#rio, tal qual a ação de um abafador interno.

Vamos aos e%emplos quanto 4 diferença sonora em relação 4profundidade3

6amanho3 00 % <D6om3 6om padrão

http://www.batera.com.br/testes/diferencas_251005.asp

http://www.batera.com.br/testes/diferencas_251005.asp



7essonBncia3 7essonBncia menor que o bumbo de 00 % <>.Volume3 Volume maior que o bumbo de 00 % <>

6amanho3 00 % <>6om3 6om padrão

7essonBncia3 7essonBncia padrãoVolume3 Volume padrão

6amanho3 00 % <E6om3 6om padrão7essonBncia3 7essonBncia maior que o bumbo de 00 % <>.Volume3 Volume menor que o bumbo de 00 % <>

'%emplos quanto 4 diferença sonora em relação ao diBmetro3

6amanho3 01 % <>

6om3 6om mais agudo que o tom padrão7essonBncia3 7essonBncia menor que o bumbo de 00 % <>.Volume3 Volume padrão

6amanho3 00 % <>6om3 6om padrão7essonBncia3 7essonBncia padrãoVolume3 Volume padrão

6amanho3 0D % <>6om3 6om mais gra!e que o bumbo de 00 % <>7essonBncia3 7essonBncia maior que o bumbo de 00 % <>.Volume3 Volume padrão

ortanto se pensarmos em um ?it padrão de3

• 6om <0 % 1F

• 5urdo <> % <>

• +umbo 00 % <>



• Gai%a <H % 1;

' admitirmos para ele um tom, ressonBncia e !olume padrão, o ?it3

• 6om <D % 1F 8diBmetro de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• 5urdo <E % <> 8diBmetro de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• +umbo 0D % <> 8diBmetro de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• Gai%a <D % 1; 8diBmetro de uma polegada maior que o ?it padrão=

6er# um tom mais gra!e, com a mesma ressonBncia e !olume do ?it padrãoI

J# o ?it3

• 6om <1 % 1F 8diBmetro de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• 5urdo <D % <> 8diBmetro de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• +umbo 01 % <> 8diBmetro de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• Gai%a <0 % 1; 8diBmetro de uma polegada menor que o ?it padrão=

6er# um tom mais agudo, com a mesma ressonBncia e !olume do ?it padrãoI

(alando da profundidade, o ?it3

• 6om <0 % << 8profundidade de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• 5urdo <> % <E 8profundidade de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• +umbo 00 % <E 8profundidade de duas polegadas maior que o ?it padrão=

• Gai%a <H % 1K 8profundidade de duas polegadas maior que o ?it padrão=

6er# o mesmo tom do ?it padrão, porém com mais ressonBncia e menos !olume doque o ?it padrãoI

'nquanto o ?it3

• 6om <0 % 1K 8profundidade de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• 5urdo <> % <D 8profundidade de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• +umbo 00 % <D 8profundidade de duas polegadas menor que o ?it padrão=

• Gai%a <H % 1H 8profundidade de duas polegadas menor que o ?it padrão=



6er# o mesmo tom do ?it padrão, porém com menos ressonBncia e mais !olume doque o ?it padrãoI

ortanto antes de procurar a afinação dos seus tambores, pense em qual é o timbrenatural deles, pois uma cai%a de <H % 1; não tem a mesma ressonBncia de uma de

<H % 1H ou <H % 1K, e não d#, para na afinação, chegar&se muito pró%imo do timbrenatural de um tambor de outro tamanho, mesmo usando&se peles diferentes eafinações diferentes, cada tambor !aria em uma gama fechada, para !oc$conseguir que uma cai%a de<H % 1K seja tão seca quanto uma de <H % 1H !oc$ precisa aumentar a afinação, ouseja, apertar mais a pele de batedeira, mas assim !oc$ estar# trabalhandopraticamente fora da gama sonora da cai%a e mesmo assim o !olume não ser# igualao de uma <H % 1H, assim como o in!erso é !erdadeiro, uma cai%a de <H % 1H nuncater# corpo igual ao de uma <H % 1K, para isso !oc$ tem de descer a afinação, ouseja, afrou%ar a pele debatedeira, mesmo assim o som não fica semelhante ao da cai%a citada.

/ntes de comprar uma bateria procure le!ar em conta sua pegada, o local em que!oc$ toca, o tipo de som que realmente busca em uma bateria, para não le!ar gatopor lebre e não ter que trabalhar com a bateria em uma afinação que foge da gamasonora dos tambores, ou seja, em umaafinação que não soa natural, nem agrad#!el.

Gomo saber se est# na hora de trocar as pelesL

Gomo di" o caipira, Maí !areiaM)/ duração de uma pele depende de !#rios fatores, pegada, tipo da pele, qualidadeda porosidade, do filme utili"ado entre outros./ maneira mais ób!ia de saber se est# na hora de trocar sua pele é quando elafura, porém h# peles que na mão de bateristas que não tocam muito forte podemdurar muitos anos sem estourar, mas isso não significa que não é necess#rio troc#&las.

eralmente os bateristas trocam de pele apenas quando estas se rasgam, ouperdem a porosidade, mas a !erdade é que esse é um risco grande, pois só quem j#ficou com uma pele rasgada no meio de uma apresentação sabe como é) /lém deste

risco, peles usadas não conseguem mais produ"ir o som para que foramprojetadas, e a melhor maneira de identificar isso é !erificando a elasticidade dofilme da pele, e isso é !alidopara qualquer tipo de pele.

uando no!a, a pele tem pouca elasticidade, se !oc$ pegar a pele e olh#&la de lado,!er# que ela tem sua superfície perfeita, se sustent#&la com sua mão apoiada aocentro, !er# que a deformidade pro!ocada é mínima.

J# uma pele usada, mesmo sem estar com sua porosidade totalmente gasta podeestar comprometida. 5e olhando&a de lado for possí!el identificar uma bolsa, umMafundadoM, é hora de trocar de pele, sustentando&a com a mão ser# possí!elidentificar o quando essa pele, que a uma primeira olhada parecia no!a, est#



danificada.

ele boa3

ele ruim3



uando a pele perde sua elasticidade ela perde também suacaracterística sonora, e portanto, tem de se subir a afinação para apro%im#&la deseu estado original, e esta atitude !ai se tornando cada !e" mais freqOente, até quea pele chega ao seu ponto m#%imo, estando no MtaloM e não tra"endo mais som dequalidade ao tambor.

P recomend#!el sempre ao início de uma gra!ação usar pelesrelati!amente no!as, pois com peles muito usadas, ter&se&# um som no início dostrabalhos e outro no final deles. 7ecomendo usar peles no!as, mas j# amaciadas,pois as peles demoram um certo tempo até se assentarem definiti!amente nostambores.

+umbo



'm minha opinião, a assinatura do baterista é a cai%a, seguidado bumbo e depois do chimbal. No entanto, sempre começo a afinar a bateria pelobumbo, pois apesar dele estar em segundo na minha lista de prioridades, é ele quetem a menor gama em termos de !olume e ressonBncia, !isto que o batedor dopedal atinge sempre um local pré& determinado o que j# impede grandes !ariaçõessonoras quando se trata de escolher o locar a se tocar no tambor, por isso,independente do estilo, o baterista acaba sem muitas opções para o bumbo, quenão pode ressoardemais, não pode ficar com pouco !olume, pois senão é encoberto pelo gra!e dobai%o e aí, adeus co"inha.

or ser tão restrito, prefiro começar com ele.

2 bumbo é um dos tambores da bateria, apesar de muitas !e"es não se !isto assim,e sim apenas como um suporte para os tons ou onde se gera um gra!e que marca amQsica junto com bai%o.

+om, esse pensamento não é de todo errado, e o bai%o, por mais gra!e que seja,

ressoa, em qualquer nota. (ale para o seu bai%ista abafar o som do bai%o dele,pro!a!elmente ele !ai falar que se ele abafar ele !ai matar o som, eu penso assimpara o bumbo e a bateria em geral também.

2s tambores são feitos para ressoar, é natural isso, é o som dotambor, são os harmCnicos que dão o tempero ao som da bateria, são eles que dãopot$ncia, que fa"em o som chegar mais longe. Rm som abafado em um grandeambiente sem microfonação não !ai muito longe, um som com muita ressonBnciatem um alcance maior.

ense no bumbo não mais como um suporte para tons, mas como um tambor, que

de!e ressoar.



i!ida&o em tr$s partes, são elas3

• Gasco e parafusos

• ele batedeira

• ele resposta

Vamos afinar esse bumboL

+om, retirem do bumbo as peles tanto de resposta, quanto debatedeira, agora, só com o casco em mãos !oc$ !ai procurar por barulhos.

+ata no casco com socos, se !oc$ ou!ir rangidos, pro!a!elmente h# parafusossoltos, aperte&os, o tambor de!e soar apenas como tambor, de!e&se ou!ir apenas osom da madeira, ou do material que ele é feito, se encontrar barulhos, solucione&os,pode ser um parafuso solto que !oc$ arruma apertando ou uma canoa quebradaque necessite de troca.

Aembre que este procedimento é padrão para todos os tambores, mas não !ourepeti&lo aqui, entretanto, quando !oc$ for afinar a cai%a, tons, surdos, etc. 5igacom esse procedimento antes de tudo. Verificado os barulhos, coloque ambas as

peles, tanto a de batedeira quanto a de resposta, aperte os parafusos com as mãos,até o m#%imo queconseguir, é a partir daí que !amos afinar o tambor. Aembrando que se de!e afinarem cru", independente da quantidade de parafusos de afinação que seu tamborpossui, confira abai%o na ilustração como proceder.

Rm bumbo com pele de resposta sem furo soar# muito maisressonante, e a pele de resposta ter# papel muito mais importante na afinação doque quando furada, particularmente adoro bumbo sem furo na pele de resposta, ostécnicos de som é que não gostam, pois é mais trabalhoso para microfonar,

!eremos isso mais a frente. Gom a pele de resposta sem furo e se o tambor forfechado, ou seja, não ti!er furação para tons, a pressão dentro do tambor ser#



maior, fa"endo com que !oc$reaprenda a usar o bumbo, pois a pressão do pirulito ser# diferente)

/ pele de batedeira !ai controlar o ataque do bumbo e a resposta, a ressonBncia)

Vamos começar afinando a pele batedeira, !amos tirar do bumbo um somcomprimido e seco, o?L

6ente na pele batedeira buscar o som mais gra!e e com maior ?ic? possí!el, paraisso, parta do "ero, e com a pele frou%a !# apertando até que os parafusos fiquemfirmes e a pele o maissolta possí!el, para o bumbo, não importa se a pele fique muito frou%a, o queimporta é que os parafusos fiquem firmes, para que eles não se percam com a!ibração do tambor.

(eito isso !amos 4 pele de resposta, após afinar a batedeira iguale a tensão da pelede resposta e depois de uma apertada a mais, como uma !olta em casa parafuso deafinação, sempre batendo no bumbo e ou!indo cada mudança que !oc$ fa", émuito importante que se bata no bumbo com o pedal, como se fosse tocar, por issorecomendo que peça para que alguém lhe ajude, pisando no bumbo enquanto !oc$o afina, assim é maisf#cil conseguir o som que procura, afinando&o da posição de quem !ai ou!í&lo, defrente)

ara um som comprimido e seco, a pele de resposta geralmente fica uma ou duasnotas acima da pele de batedeira, ou seja, umpouco mais apertada, um pouco mais aguda)ara um som mais aberto e ressoante, comece também pela pele de batedeira, tentenela buscar o som mais agudo e ressoante que lhe agradar, depois parta para aresposta, ela geralmente de!er# ficar na mesma tensão que a batedeira.

Aembrando sempre que a pele de batedeira define o ?ic?, oataque do tambor e a de resposta a ressonBncia, o sustain, o decaS e o timbre nãosó do bumbo, como de todos os tambores)

/bafar ou nãoL / reposta é3 precisa ou nãoL /tualmente temosdi!ersas peles no mercado, tanto para batedeira quanto para resposta, e somentecom a combinação delas j# é possí!el praticamente retirar qualquer som, mas 4s!e"es isso não é possí!el, não apenas de!ido 4s peles, mas muitas !e"es de!ido aotamanho e material do tambor, sendo 4s !e"es necess#rio abafar o tambor. 'sseabafamento pode ser feito tantocom um abafador interno que alguns tambores tra"em, como com um abafador

industriali"ado, comerciali"ado por algumas marcas de peles nas mais di!ersasformas, ou por um simples pedaço de pano, ou cobertor. 5ó é importante lembrar



que não se de!e e%agerar para não matar o som do tambor, pois por mais gra!eque seja o seu bumbo, ele de!e sempre ressoar, ou não produ"ir# som.

articularmente, quando necess#rio, eu abafo utili"ando um pedaço de feltro presoentre a pele e o tambor para abafar, começando primeiro pela resposta, e quandonecess#rio, utili"ando na batedeira também.

Gai%a

Vamos partir para aquele que é considerado como o tambor mais complicado de seafinar, a cai%a)

2 mesmo princípio dos outros tambores ser!e para a cai%a, afinal, a cai%a é umtambor, e os tambores são feitos para ressoar, por isso concentre&se na afinaçãosem pensar em abafar, pelo menos de início.

/ cai%a é o tambor mais marcante da bateria, e como, junto com o bumbo, é maistocado, de!e estar em sintonia com ele, ou seja, um bumbo gra!e e comprimido,bem seco e com bastante ?ic? não combina de forma alguma com uma cai%a agudae ressoante, assim como o contr#rio é !erdade, pelo menos, essa é a minha opinião,mas como no mundo da mQsica a fronteira é a imaginação, crie e in!ente o seu som

a !ontade, nãose prenda muito a regras pré&estabelecidas, esse ideal de casamento do som de



bumbo e cai%a eu adquiri ao longo do tempo, de tanto ou!ir e testar combinaçõesdiferentes.

/ntes de começarmos a afinar, pensemos primeiro porque a cai%a é consideradapor muitos como, Mo mais difícil tambor da bateria a ser afinadoML +om, o que eletem de diferente de um surdo, um tom ou um bumboL Rma esteira, e umdispositi!o que a aciona e regula sua tensão)

J# que esse é o complicador, !amos acabar com eleL

Gomeçaremos retirando a esteira, depois 4s peles e delas osabafadores que possam ter sido colocados na tentati!a de conseguir um bom som./nte de mais nada, confira as condições do tambor como j# e%plicadoanteriormente, lembrando que as melhores cai%as, possuem na borda inferior, uma

pequena ca!idade pró%ima 4 esteira, para que ela possa atuar melhor no som.



Goloque ambas as peles, tanto a de batedeira quanto a de resposta, aperte osparafusos com as mãos, até o m#%imo que conseguir, é a partir daí que !amosafinar o tambor)

J# que ela est# sem a esteira, podemos confundir a cai%a com um tom, um tomraso, mas não dei%a de ser um tom, e !amos afin#&la pensando não como cai%a,

mas sim como tom)

Gomo j# dito, a pele batedeira !ai dar o punch, e a de resposta !ai definir o tom dotambor)

Gomecemos pela pele de resposta, para um som mais gra!e, procure conseguir comela a mais bai%a, mais gra!e afinação possí!el. ara um som mais agudo procureuma afinação mais alta para a pele de resposta, lembrando que quanto maisesticada a pele de resposta mais sensí!el ser# o som da esteira. (eito isso !amosagora para a pele de batedeira, para um

som mais ressoante, mais cheio, busque uma afinação mais bai%a 8gra!e=, para umsom mais comprimido e fechado uma afinação mais alta 8aguda=, o meio termomuitas !e"es é a opção mais usada, principalmente quando não !ai microfonar acai%a ou quando se usa uma equali"ação flat e sem compressor e quando se querconseguir o timbre natural da cai%a)

/finado o tambor é hora de colocar o McomplicadorM, a esteira.Verifique primeiro o estado dela, se hou!er fios soltos, o ideal é trocar a esteira,mas como nem sempre essa é uma opção !i#!el, se não for possí!el uma no!a

esteira, simplesmente arranque o fio solto com um alicate, lembrando que quantomais fios ti!er sua esteira, mais som de esteira sua cai%a !ai produ"ir, isso significa



um som mais cheio e agrad#!elaos ou!idos, que soa mais sua!e, quanto menos fios ti!er a esteira, mais ataque e!iol$ncia ter# o som.

Gentrali"e a esteira na pele de resposta, e ajuste o tensionador de modo que,quanto mais apertado, mais c#lido e estalado !ai ser o som da cai%a, e quanto maissolto, mais cheio e !i!o ser# seu som, se realmente a esteira lhe confunde, comececom o meio termo, assim ser# mais f#cil chegar a algum lugar. P normal que aesteira !ibre com o toque em outros tambores ou o toque de outros instrumentoscomo o bai%o, se sua metadurante a afinação for acabar com isso, predisponha&se a gastar muito tempo e nãoobter resultado desej#!el, pois isso é normal, em todas as baterias, e esse chiadosome no meio do groo!e, no meio da mQsica.

/bafar ou nãoL / reposta é3 precisa ou nãoL 5egue aqui a mesma regra j# citadaanteriormente para os outros tambores, adicionando que, se optar por abafar osom da cai%a, pode ser usado também um simples pedaço fita adesi!a dobrada emforma de sanfona, ou ainda um pedaço de feltro colado 4 pele batedeira. 5ó éimporte lembrar que não se de!e e%agerar para não matar o som do tambor, poisuma cai%a muito seca, oucompletamente seca como alguns bateristas usam soa agrad#!el acusticamente,mas quando microfonada ela fica com um som morto, é necess#rio que sua cai%aressoe, por menos que seja, pois isso é o que d# !ida a ela, a cai%a de!e sempre

ressoar, ou não produ"ir# som)

6om95urdo



(inali"ando por hora os te%tos com a intenção de ajudar o pessoal do fórum aafinar suas baterias, !amos afinar agora seus tons e surdos. epois de afinar obumbo e a cai%a de seu ?it, afinar os tons e os surdos não ser# tarefa complicada.6ons e surdos não merecem atenção especial um em relação ao outro, o que seaplica a um, se aplica ao outro, e em sumo é o

que se aplica 4 cai%a e bumbo.



rimeiramente confira as condições do tambor, feito isso coloque ambas as peles,tanto a de batedeira quanto a de resposta, aperte os parafusos com as mãos, até om#%imo que conseguir, é a partir daí que !amos afinar o tambor, assim comoprocedemos até agora)

/ pele batedeira !ai dar o punch, e a de resposta !ai definir o tom do tambor)

7epetirei aqui o que j# falei anteriormente, comecemos pela pele de resposta, paraum som mais gra!e, procure conseguir com ela a mais bai%a, mais gra!e afinaçãopossí!el. ara um som mais agudo procure uma afinação mais alta para a pele deresposta. (eito isso !amos agora para a pele de batedeira, para um som maisressoante, mais cheio, busque uma afinação mais alta 8aguda=, para um som maiscomprimido e fechado uma afinação mais bai%a 8gra!e=, !ale lembrar que tonsfurados são mais secos que os tons sem furo, assim como surdos com pés são menos

ressoantes que surdos suspensos, essa diferença e%iste e é perfeitamente audí!el,mas não !ai fa"er diferença significante na sua afinação, apesar de ser uma boainformação para !oc$.



Aembre que até o bag de baquetas, quando preso ao surdo, influi no som final, poiseste fica mais abafado, !ibra menos, particularmente, em sho:s eu uso o bag presoao surdo, mas para gra!ar não, não gosto que nada altere o som de meus tambores.

ara afinar os tons e surdos é muito importante le!ar em conta o tamanho dostambores, tanto em largura, quanto em profundidade. Gomo j# dito, quanto maislargo for o tom9surdo 8tamanho da pele=, mais gra!e ele ser#, e quanto mais

profundo ele for, mais ressoante e menos !olumoso ele soar#. Pimportante le!ar isso em conta junto com o estilo musical e modo como !oc$ toca,para que !oc$ não tenha que tocar forte ou fraco demais para obter o tipo de somque !oc$ quer.

/bafar ou nãoL / reposta é3 precisa ou nãoL Vale aqui as regras j# citadasanteriormente para abafamento, só é importante lembrar que não se de!e e%agerarpara não matar o som do tambor, pois um tom ou surdo muito seco, oucompletamente seco como alguns bateristas usam, pode soar agrad#!el

acusticamente, mas quando microfonado ele fica com um sommorto, os tons e surdos são os tambores menos abafados em geral, os surdos ainda





trabalhar o som da cai%a na mi%agem do disco.

enso que os tons e surdos são os tambores em que surgem menos dQ!idas na horade microfonar.'m geral, !ale a regra, quanto mais pró%imo o microfone esti!er da pele batedeira,mais ressoante ser# o som captado, quanto mais pró%imo do centro da pele esti!ero microfone, mais seco ser# o som. uanto mais longe esti!er o mic da pele, menosdefinido e mais gra!e soa o som captado.

5e !oc$ toca muito forte, eu recomendo posicionar os microfones um pouco maisdistantes das peles, pois isso produ"ir# um som mais natural do que se osmicrofones forem colocados muito colados 4 pele.

2!ers para os pratos. ara microfonar os pratos, usa&se microfones o!ers, não me

aprofundarei em detalhes técnicos para não fugir do assunto principal em foconem me alongar, mas basicamente, o ideal é posicionar os o!ers na altura dasorelhas do baterista, um de cada lado, pois ali ser#captado o som que se ou!e ao tocar, e assim não h# susto com o resultado final. U#a opção de se microfonar toda a bateria com o!ers, opção essa muito usada em gigsde ja"", pois é o som mais natural que se pode captar.

'u também opto pela microfonação com dois o!ers na altura dos ou!idos dobaterista além de um mic para o bumbo, que pode ser tanto dinBmico quanto

condenser, pois sem ele o bumbo fica MsumidoM com uma microfonação feitaapenas com dois o!ers na altura dos ou!idos.

5er# que deu pra sanar parte das dQ!idas de todosL +om, qualquer problemasintam&se li!re para mandarem&me T ou tirarem suas dQ!idas no e&mailesaluttiSahoo.com.br 8esse também é meu T5N=.

U# de se lembrar que quando o mic est# muito colado na pelebatedeira não h# tempo para o gra!e se espandir, por isso ele não é tão captado, oideal, para mim é de D a > dedos de distBncia da pele, dependendo do microfone.

Wit usado3



+ateria 2derS Gustom6om <D % <0 8suspenso=5urdo <> % <> 8chão, com pés=5urdo <E % <> 8chão, com pés=+umbo 0D % <K 8sem furação=Gai%a <D % E 8supersensiti!a=

/braços

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Vídeos e%emplificando afinações3

+umbos3 Wic? com ressonBncia média. +atedeira quase solta e resposta numa

afinação média&bai%a, sem abafadores, um pouco de compressor e re!erb na mesa



Gai%a3 ressão acQstica, pouca sobra. +atedeira com afinação alta, resposta numaafinação média&alta, abafada com fita sil!er&tape por bai%o da pele batedeira,largura de uma tira e meia de fita cru"ando a lateral da pele, cai%a semcompressor na mesa, a fita est# fa"endo essa função, um pouco de re!erb.

6ons3 Tesma afinação da cai%a, porém sem fita e com um pouco de compressor namesa, re!erb também.5urdos3 Tesma afinação e configuração de mesa que os bumbos.

2bs.3 6odos os tambores, incluindo tons e surdos, com microfonação dupla,batedeira e resposta)

+umbo3 Wic? com ressonBncia média, semelhante ao !ídeo anterior. +atedeiraquase solta e resposta numa afinação média&bai%a, sem abafadores, um pouco decompressor e re!erb na mesa

Gai%a3 +atedeira numa afinação média&alta e resposta numa média. ouquíssimore!erb na mesa, sem compressão.

6om3 Tesma afinação e mesa da cai%a.

5urdos3 Tesma afinação e mesa do bumbo.

+umbo3 +atedeira quase solta e resposta numa afinação média&bai%a, me pareceestar le!emente abafada, um tra!esseiro ou fita, mas tal!e" seja o compressor damesa, pouquíssimo re!erb.

Gai%a3 / mesma afinação do 6orpeS. +atedeira numa afinação média&alta eresposta numa média. ouquíssimo re!erb na mesa, sem compressão.

6ons3 +atedeira e resposta em afinação média, pouquíssimo re!erb na mesa, semcompressão e com um pouco de equali"ador pra le!antar os gra!es.

5urdo3 / mesma configuração dos tons.

ente, esses e%emplos aí são apenas para ser!irem como base, infeli"mente nãotenho como responder pra galera que quiser saber como tal baterista afina, ou



equali"a. Na !erdade até d#, mas não posso me comprometer com !oc$s, pois nãoteria tempo h#bil de responder 4 todos. ortanto não escre!am pedindo que eudescubra determinada afinação que determinado baterista usou em tal sho:. Nomais estou aberto para dQ!idas.

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afinação de bateria part 1 - batera clube oficial