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Outubro de 2012 - Edição nº 599 TX (Outubro): R$ 28,32, com variação de 0,13% sobre o mês anterior. Página 3 Sindirádio e Agert oferecem novos serviços para combater emissoras ilegais Sindirádio e Agert oferecem novos serviços para combater emissoras ilegais Páginas 4 e 5 Presidente da ABERT atualiza radiodifusores gaúchos Porto Alegre, a capital do Rádio Página 6

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Page 1: Agert Informa

Outubro de 2012 - Edição nº 599TX (Outubro): R$ 28,32, com variação de 0,13% sobre o mês anterior.

Página 3

Sindirádio e Agert oferecem novos serviços para combater emissoras ilegais

Sindirádio e Agert oferecem novos serviços para combater emissoras ilegais

Sindirádio e Agert oferecem novos serviços para combater emissoras ilegais

Páginas 4 e 5

Presidente da ABERT atualiza radiodifusores gaúchos

Porto Alegre, a capital do Rádio

Página 6

Page 2: Agert Informa

Outubro de 20122

Editorial

AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962

Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo dos Santos Mtb 8363

Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial Comercialização: Diego AlvesRedação: Mariana CaldieraroColaboração: Cláudia Jobim

Diagramação: Renato DambrosImpressão: 1000 exemplares

O Agert Informa é uma publicação mensal da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão

Rua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - CentroCEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS

Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br Contato: [email protected]

PresidenteAlexandre Alvarez Gadret - [email protected]

Vice-PresidentesAntonio Tigre - [email protected]

Ary Cauduro dos Santos - [email protected] Piccoli - [email protected]áudio Brito - [email protected]

Cláudio Zappe - [email protected] Corrêa - [email protected]

Jerônimo Fragomeni - [email protected] Badra - [email protected]

Leonardo Meneghetti - [email protected] Hintz Mallmann - [email protected]

Luis Cruz - [email protected] Proença - [email protected]

Nelcy Adão de Souza - [email protected]ébio Borghetti - [email protected]

Pedro Edir Farias - [email protected] Pedro Ricardo Germano - [email protected]

Renato Albuquerque - [email protected] Ruivo - [email protected]

DiretoresAlexandre Kannenberg - [email protected]

Cláudio Albert Zappe - [email protected] Casali - [email protected]

Cyro Martins - [email protected] Edson de Bem - [email protected]

Eloy Scheibe - [email protected] Casara - [email protected]

Hilmar Kannenberg - [email protected] Ildomar Joanol - [email protected]

João Vianei - [email protected] José Cunha - [email protected]

José Luis Bonamigo - [email protected] Markus - [email protected]

Marcos Dytz Piccoli - [email protected] Puretz Neto - [email protected]

Ricardo Brunetto - [email protected] Saraiva Carriconde - [email protected]

Vanderlei Roberto Uhry - [email protected] Ubiratan de Moura - [email protected]

Conselho ConsultivoPresidente: Roberto CervoMembros do Conselho:

Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Fernando Ernesto Corrêa, Gildo Milman,

Otavio Gadret, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro Gentilini

Conselho Fiscal Presidente: João Henrique Gallo

Membros do Conselho: Aniceto Paganin, Alcides Zappe

AssessoresAssessoria Jurídica: Gildo Milman

[email protected] Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira

[email protected] Fiscal: Paulo Ledur

[email protected]

Estamos cada vez mais com as nossas atenções voltadas para o combate à

ilegalidade no Estado. O Sindirário também é um forte parceiro que está junto nesta

causa contra as rádios ilegais. A partir de agora, as emissoras que quiserem denun-

ciar por meio de ação judicial, poderão contratar os serviços oferecidos pelo Sindi-

rádio, o que possibilita utilizar a estrutura e expertise dos profissionais que o sindi-

cato oferece na área jurídica. E a Agert está implantando um sistema online que o

radiodifusor poderá acompanhar o andamento das denúncias feitas contra as rádi-

os ilegais. E desde já, estimulo aos associados que façam as denúncias por esse

canal que estamos disponibilizando através do site www.agert.org.br.

Nessa edição, falaremos da importante visita do presidente da Abert, Daniel

Slaviero, que esteve presente na reunião de diretoria da Agert, para tratar de assun-

tos relevantes para a radiodifusão brasileira. Entre os temas abordados no encon-

tro, destacamos a Flexibilização da Voz do Brasil, na qual apresentaremos uma

explicação detalhada da atual situação do Projeto de Lei, e o Ressarcimento Fiscal

para as optantes do sistema tributário Simples.

Nosso informativo de outubro aborda também a 1ª Semana Municipal Padre

Landell de Moura que aconteceu na capital gaúcha, trazendo diferentes atividades

gratuitas com o objetivo de consolidar o reconhecimento oficial da vida e obra do

padre inventor porto-alegrense, pioneiro das telecomunicações, precursor do

rádio, televisão, teletipo.

E queremos dar as boas-vindas para a Rádio Cultura AM, de Sant'Ana do

Livramento que agora faz parte do grupo seleto da Agert reforçando ainda mais o

trabalho que a Associação exerce em todo o Estado.

Boa leitura!

RÁDIOS ANIVERSARIANTES

Rádio São Luiz AM São Luiz Gonzaga 1/10/1949Rádio Alvorada AM Marau 1/10/1959Rádio Alfa FM Pelotas 1/10/1979Rádio Eldorado FM Porto Alegre 1/10/1975Rádio União 99,9 FM Pelotas 1/10/2007Rádio Maisnova FM Caxias do Sul 4/10/1977Rádio Maisnova FM Garibaldi 4/10/1995Rádio São Francisco SAT Caxias do Sul 4/10/1967Rádio 88,7 FM Novo Hamburgo 4/10/1999Rádio Imperial FM Nova Petrópolis 6/10/1989Rádio Cultura AM Canguçu 10/10/1959Rádio Poatã AM São José do Ouro 10/10/1989Rádio Princesa AM Porto Alegre 12/10/1958Rádio Oceano Rio Grande 12/10/1958Rádio Cristal AM Soledade 18/10/1951Rádio Excelsior AM Gramado 14/10/1978Rádio Progresso de Ijuí AM Ijuí 19/10/1959Rádio Fronteira FM Stéreo São Borja 20/10/1984Rádio Sananduva FM Sananduva 22/10/1989Rádio Estação FM Carlos Barbosa 22/10/2001Rádio Salamanca FM Quaraí 24/10/1992Rádio São Gabriel AM São Gabriel 25/10/1949Rádio Bandeirantes AM Porto Alegre 27/10/1934Rádio Alegria FM Novo Hamburgo 27/10/1989Rádio Venâncio Aires AM Venâncio Aires 30/10/1959

Editorial

Alexandre GadretPresidente da Agert

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Sindirádio e Agert unidos no combate à ilegalidade no Estado

Além dos meios tradicionais de denunciar a ilegalidade, a forma judicial também é uma alternativa que agora pode ser conduzida atra-vés do Sindirádio. Antes, a única maneira de entrar com um processo contra uma emissora ilegal era por meio de uma ação judicial indivi-dual da emissora. Agora, o processo pode ser feito pelo Sindirádio, o que possibilita utilizar a estrutura e expertise dos profissionais que o sindicato oferece na área jurídica para fazer o processo da maneira mais eficaz em cada caso.

“Através da iniciativa do presidente, Ary dos Santos, temos um caminho alternativo e eficiente para combater a ilegalidade”, ressaltou Gadret.

Para o esclarecimento de qualquer dúvida, os associados podem entrar em contato com o jurídico do Sindirádio através do e-mail [email protected]. Informe-se dos eventuais custos e maiores infor-mações sobre os serviços oferecidos pelo telefone (51) 3231-4260.

Agert aprimora sistema de denúncias contra rádios ilegaisCom o objetivo de combater as rádios ilegais atuantes no Rio

Grande do Sul, a Agert está implantando um sistema online que o radiodifusor poderá acompanhar o andamento das denúncias fei-tas contra as rádios ilegais.

Todos os associados que souberem da atuação de uma emis-sora ilegal devem denunciar e preferencialmente através da Agert, para que os controles de emissoras ilegais da associação sejam os mais completos. Os diretores da entidade estimulam a denúncia através do site www.agert.org.br ou por nossa secretaria (51) 3212-2200, pois desta maneira o melhor encaminhamento será dado em cada órgão competente entre Ministério das Comunica-ções, Anatel, Ministério Público do Trabalho, Ecad, Tribunal de Con-tas e qualquer outra instituição que seja parte ativa neste combate.

“Essa ferramenta é fundamental para as reuniões que temos

com as autoridades do Ministério das Comunicações e Anatel e outras instituições que participam do combate à Ilegalidade. Tere-mos de maneira rápida e atualizada todas as informações neces-sárias para podermos discutir o assunto com mais subsídios com órgãos competentes. É frustrante sabermos que o problema é muito maior do que aquilo que conseguíamos mostrar nos docu-mentos até hoje. Agora teremos um mapa completo da ilegalidade no Estado”, explica o presidente da Agert, Alexandre Gadret.

Se a emissora fizer a denúncia sem passar pela Agert, é importante que seja informado o número de protocolo para ser acrescentado ao sistema de dados da entidade. Por isso, a Agert reforça a importância dos associados denunciarem por meio da entidade, pois assim, o processo será feito de modo que as infor-mações fiquem centralizadas e computadas nas estatísticas do sis-tema.

É sabido que em nosso Estado existe um grande número de rádios comunitárias que cometem inúmeras irregularidades, salientando-se, dentre elas, a veiculação de propagan-da comercial, e apoio cultural fora da comunidade atendida, além de extrapolação do raio de cobertura.

Esses atos violam a regulamentação do serviço da radiofusão comunitária e resultam em prejuízos diários ás rádios comerciais filiadas ao SINDIRÁDIO.Assim sendo, torna-se imprescindível buscar o Poder Judiciário com a finalidade de proibir que as referidas emissoras comunitárias veiculem propagandas de natureza comercial e

observem rigorosamente a cobertura de um raio igual ou inferior a mil metros a partir da antena transmissora, nos termos do art. 6º do Regulamento anexo ao Decreto Federal nº 2.612/98.

Para combater essas irregularidades, o SINDIRÁDIO ajuizará ações, levando em conta situações distintas, considerando as irregularidades apontadas pelas emissoras associadas, a saber:

- a veiculação de propagandas comerciais e apoio cultural fora da comunidade atendida;- a veiculação de propagandas comerciais e apoio cultural fora da comunidade atendida, além de extrapolação do raio de cobertura;As demandas serão propostas na medida em que as emissoras associadas, e exclusivamente estas, encaminhem comunicação escrita ao SINDIRÁDIO, apontando as irregu-

laridades de rádios comunitárias de sua região, assim como fornecendo os dados indispensáveis ao ajuizamento de ação.Para o ajuizamento das ações é imprescindível que as emissoras associadas, além de informar a qualificação completa das rádios comunitárias irregulares, forneçam as provas

necessárias para instruir as petições iniciais.Essas provas consistem em gravações comprovando a veiculação de propagandas comerciais onde fique clara a referência a produtos colocados a

disposição do consumidos e seus preços respectivos e informação relativa ao endereço e telefone do suposto apoiador. Essa prova é relevante porquanto a legislação vigente e as instruções do Ministério das Comunicações vedam qualquer menção a produtos ou serviços e condições de pagamento.

Importa salientar que em ações dessa natureza, especialmente quando estiver em discussão a extrapolação do raio de cobertura, para o ajuizamento da ação, que a emissora associada forneça laudo técnico onde conste de forma adequada a não observância pela rádio comunitária do raio de cobertura legalmente previsto. O referido laudo pode ser emitido pelo engenheiro que presta assistência técnica à emissora associada, cujos custos serão suporta-dos pela mesma, assim como terão que indicar assistente técnico de sua confiança para acompanhar a perícia.

Ary Cauduro dos SantosPresidente do Sindirádio

Novidade do Sindirádio

Associadas à Agert pelo site: www.agert.org.br Denúncia de forma judicial: através do Sindirádio Informações pelo email [email protected] | Telefone: (51) 3231-4260É dever de todo cidadão denunciar a prática da rádiodifusão ilegal em qualquer modalidade. Faça também sua denúncia sobre a prática da radiodifusão ilegal

DENUNCIE

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Presidente da Abert esteve reunido com diretores da Agert para tratar de assuntos

relevantes para a radiodifusão do RS

A tarde do dia 19 de setembro foi intensa e produti-va para a radiodifusão do RS. Os diretores da Agert receberam o presidente da Abert, Daniel Slaviero, para tratar de assuntos relevantes sobre a radiodifu-são brasileira. Slaviero ao se apresentar para os pre-sentes afirmou que estava em sua primeira viagem ofi-cial do novo mandato. Entre os assuntos abordados no encontro, foram destacados a Flexibilização da Voz do Brasil e o Ressarcimento Fiscal as pequenas emisso-ras.

“É uma alegria muito grande estar aqui. Fiquei muito lisonjeado de ser convidado. Essa é a primeira entidade estadual que visito na condição de presiden-te e é uma honra. Os gaúchos são referência para a Abert e para todas as outras entidades do Brasil. Essa é uma visita com meta de estreitar os laços das duas entidades cinqüentenárias, Agert e Abert. Nosso obje-tivo é escutar as preocupações do RS”, ressaltou o pre-sidente da Abert, Daniel Slaviero.

Em relação à Flexibilização da Voz do Brasil, Salvi-ero explicou a atual situação do processo que está no Plenário da Câmara e que o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT), tentou colocar em vota-ção o Projeto de Lei, conforme anúncio feito no 26º Congresso Brasileiro de Radiodifusão. Mas para entrar em votação, é necessário um acordo entre os líderes das bancadas dos partidos na Câmara, o que ainda não foi alcançado. “Tem inúmeros projetos que estão para serem pautados. Quando Maia levou a situ-ação para a votação de líderes, alguns deles coloca-ram que o assunto não tinha consenso e que não gos-tariam que fosse votado. Nós, da radiodifusão, procu-ramos os deputados do PT e a Agert também fez isso para que se conseguisse esse acordo. Os radiodifuso-res precisam se mobilizar em prol dessa causa”, pediu Slavieiro.

Havendo consenso para a votação no Plenário, é chegado o último estágio do processo. Já passaram todas as etapas: Câmara, Senado, voltou para a Câma-ra, e agora estão aguardando para chegar ao Plenário da Câmara para ser votado. Sendo aprovado no Ple-nário, vai para a sansão presidencial. Assinado pela presidente Dilma Rousseff, torna-se Lei.

“A expectativa para a assinatura é para esse ano. Esse assunto está no topo da nossa agenda, assim como a regulamentação do Ressarcimento Fiscal”, garantiu Slaviero.

O projeto de lei 1250/10 que prevê a compensação fiscal a cerca de quatro mil emissoras de rádio de todo o Brasil, que são optantes do Simples, foi sancionado em 2010. Ao veicular a propaganda eleitoral obrigató-ria, as emissoras de rádio e televisão podem pedir o abatimento da base de cálculo do Imposto de Renda de parte do valor que elas deixaram de lucrar com publicidade no horário em que o programa eleitoral é veiculado.

Segundo o presidente da Abert, 85% da base de emissoras do país pagam imposto de renda por meio do Simples. Ele explica que a Lei 12.350, de 2010, que possibilitou o ressarcimento para essas empresas, ainda não foi regulamentada. “A questão tem que ser

resolvida até dezembro, se não as emissoras perdem esse benefício”, disse Slaviero.

As emissoras optantes pelo Simples são as que têm faturamento de até R$ 480 mil por ano, a maioria emissoras de rádio.

Essa compensação, só beneficiava as grandes emissoras, que pagam Imposto de Renda, e não as enquadradas no Simples - sistema pelo qual as peque-nas empresas recolhem seus tributos. A compensação fiscal pela veiculação de propaganda eleitoral e parti-dária é um pleito antigo do setor a radiodifusão e espe-cialmente das pequenas emissoras de rádio.

Com base na legislação em vigor, estima-se que em ano eleitoral uma emissora de rádio ou de TV pode chegar a exibir, individualmente, 100 horas de propa-ganda política partidária e eleitoral. Esse cálculo con-sidera também a possibilidade de ocorrência de 2º tur-no.

“Tivemos uma grande conquista em 2010, que foi incluir na lei a previsão do Simples serem contempla-dos. No nosso entendimento, uma emissora de rádio tem as mesmas obrigações em exibir o horário gratuito dos programas partidários. As emissoras precisam, no mínimo, ter uma parte desse prejuízo ressarcido”, explicou Salviero.

Com a previsão legal, começou o trabalho da Abert, Agert e de todas as unidades junto à Receita Federal, junto ao Ministério da Fazenda. Segundo o presidente da Abert, esse processo ainda está pendente de regulamen-tação e precisa de uma reso-lução do Comitê Gestor do Simples Nacional para que seja entrada, efetivamente, em vigor e a consequente alteração do sistema de infor-mática que rege o Simples.

“Nós, de lá para cá viemos trabalhando com os técni-cos do Ministério da Fazenda, para que saia essa regu-lamentação.

Estamos colocando uma intensa pressão técnica e também nos canais políticos para que essa regula-mentação no Comitê Gestor saia este ano para que não aja o prejuízo para as emissoras em um ano que acontece as eleições municipais. Conseguindo a regu-lamentação não precisa mais nada, nós estamos no último estágio que é aguardado a resolução do Comi-tê Gestor, ou seja, já temos a previsão legal na lei 12034/2009 que foi referendada em 2010. Já temos o decreto da presidência da república, com o cálculo e com a forma de cálculo para que possa ser apurado o valor que é o que determina a lei. O último estágio do processo é o do Comitê Gestor”, esclareceu.

A visita a diretoria da Agert foi fundamental para esclarecer aos radiodifusores do Estado as priorida-des e medidas que a Abert está tomando em relação a temas importantes para o setor. Durante a reunião, Sla-viero foi convidado a participar da grande festa de comemoração dos 50 anos da Agert, que acontecerá no dia 13 de dezembro. “Estarei aqui comemorando junto com vocês”, confirmou.

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Entenda o processo do Projeto de Lei a Flexibilização da Voz do Brasil:

Workshop “De Olho no Amanhã” foca em Responsabilidade Social e Ambiental

O Instituto Nacional de Comunicação e Relacio-namento (INCRE) está realizando o Workshop “De Olho no Amanhã”, onde serão apresentadas expe-riências de gestão de projetos de responsabilidade social e ambiental bem-sucedidas de empresas e enti-dades, com iniciativas internas, ações executadas, percepções dos consumidores e o senso crítico como influenciadores nos resultados. A Agert é uma das apo-iadoras do Workshop e os associados à entidade têm 50% de desconto na inscrição que pode ser feita atra-vés do site www.deolhonoamanha.com.br. O evento acontece no dia 29 de novembro.

O grande diferencial do evento é a realização de uma oficina com grupos de trabalho para aprender metodologias e ferramentas que permitem realizar PROJETOS. Os grupos discutem, principalmente, o

papel da cultura e educação ambiental na conscienti-zação e ações nas questões relacionadas à gestão de resíduos, a importância do plano diretor e uso dos espaços, bem como as estratégias para o uso racional de recursos.

O objetivo do evento é debater os principais con-ceitos relacionados com a Responsabilidade Social e Ambiental (Desenvolvimento Sustentável), analisar e debater os aspectos que valorizam a relação entre empresas e sociedade, trabalhar a compreensão de todos os envolvidos em um processo (stakeholders), explorar as estratégias e metodologias para viabilizar projetos, trabalhar com metodologias e ferramentas que permitem realizar projetos e reconhecer os pilares de uma comunicação socialmente responsável e estratégias e ações que beneficiam o terceiro setor.

Informações sobre o Workshop:

Carga Horária: 6 horas/aulaData: 29 de novembro de 2012Horário: das 13h às 18h30min

Local: FEDERASUL - Largo Visconde do Cairú, 17, 7° andar, Palácio do Comércio

Centro Histórico - Porto Alegre - RSInvestimento: Inscrição até o dia 15 de

novembro R$ 280,00 - Inscrição a partir do dia 16 de novembro R$ 320,00

50% de Desconto na Inscrição para Associa-dos IDF-RS, AGERT, FAMURS, SINAPRORS.

Como acontece atualmente – A Voz do Brasil. As emissoras de rádio são obrigadas a veicular, diaria-mente, às 19 horas, exceto aos sábados, domingos e feriados, uma inserção informativa sobre o horário de transmissão da Voz do Brasil.

2003 – De autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o Projeto de

Lei-595/2003 - Flexibilização da Voz do Brasil é criado

De acordo com o texto aprovado, as emissoras comerciais e comunitárias ficam liberadas para trans-mitir o programa oficial dos três Poderes no período entre 19 e 22 horas (horário oficial de Brasília).

As emissoras educativas permanecem com a obrigação de veicular o programa às 19 horas. As emissoras legislativas (da Câmara dos Deputados, do Senado, de assembleias legislativas e de câma-ras municipais) também permanecem com o horário das 19 horas, exceto se nesse horário houver sessão deliberativa no Plenário da respectiva Casa. Nesse caso, a transmissão poderá ocorrer entre 19 e 22 horas. Atualmente, a lei trata de forma igual todos os tipos de emissora.

Os casos excepcionais de flexibilização ou dis-pensa de retransmissão do programa serão regula-mentados pelo Poder Executivo.

Estágio Atual – Outubro de 2012Conforme despacho expedido pela Mesa da

Câmara dos Deputados, após o exame da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, o Projeto deverá ser submeti-do à apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e do Plenário da Casa.

È preciso ter um consenso de todas as lide-ranças partidárias para que o PL vá para a vota-ção no Plenário (neste estágio, o Projeto de Lei não pode mais retornar). Sendo aprovado no Plenário (por maioria simples), vai para sansão presidencial.

ALTERAÇÕES:O Substitutivo foi encaminhado ao Senado Federal, que, ao apreciar o projeto, efetuou alterações pontuais no texto elaborado pela Câmara. Nesse sentido, foram pro-

postas as seguintes mudanças: Obrigatoriedade da transmissão da Voz do Brasil pelas emissoras comunitárias; Vedação à flexibilização do horário do programa para as rádios educativas. De acordo com o Substitutivo do Senado, apenas as emissoras comerciais, comunitárias e

legislativas disporão da prerrogativa de veicular o programa em horário distinto das 19 horas.No caso das emissoras legislativas, a flexibilização dar-se-á somente nos dias em que houver sessão deliberativa do plenário da respectiva Casa Legislativa; Supressão do dispositivo que imputa expressamente ao PoderPúblico a responsabilidade de disponibilizar para as emissoras a programação elaborada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.Conforme despacho expedido pela Mesa da Câmara dos Deputados, após o exame desta Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, o Projeto

deverá ser submetido à apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados) e do Plenário da Casa.

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Câmara dos Deputados

Depois da aprovação na Câmara em 2006, precisa da aprovação do

Senado

Senado

O Projeto de Lei foi alterado no Senado e retorna para a Câmara em dezembro de 2010. Em 2011, o substitu-tivo do Senado foi aprovado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor-mática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Assinada pela Presidente Dilma Rousseff, vira LEI

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Porto Alegre é considerada a capital do Rádio, segundo pesquisa

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Não foi a internet, nem a TV, nem os celulares e mídias móveis que tiraram a força do rádio. O meio, que completou 90 anos de pre-sença no Brasil no mês de setembro, continua marcando presença no cotidiano da população. Para traçar um panorama da força dessa mídia e detectar as novas formas de consumo do rádio, o Ipsos Mar-plan divulgou uma pesquisa inédita, que revela o grande alcance que o rádio ainda possui no País.

De acordo com o estudo, revelado durante um evento realizado nesta terça-feira, 25, pelo Grupo dos Profissionais de Rádio (GPR), 74% dos entrevistados garante ouvir rádio frequentemente. De acor-do com aplicações do estudo, que foi realizado em 13 mercados bra-sileiros, isso equivale a um contingente de mais de 37 milhões de pessoas.

Outro ponto de destaque foi a difusão do meio entre todas as classes sociais. Os ouvintes de radio no Brasil pertencentes às clas-ses A e B representam praticamente o mesmo percentual dos ouvin-

Pesquisa da Ipsos Marplan revela que o rádio continua companheiro fiel dos brasileiros; as formas de consumi-lo, no entanto, já estão mudando

tes das classes C (42% o primeiro grupo e 46% o segundo grupo). Entre os ouvintes, as mulheres são a maioria: 52% contra 48%. Pelo corte de classe social + idade, o maior percentual de ouvintes está na faixa entre 25 e 34 anos, nas classes A ou B.

Desses entrevistados, a maior parte consome rádio para pas-sar o tempo livre, ouvir programas específicos ou simplesmente para se distrair. Os números mostraram também que o meio conti-nua consumido em paralelo com outras atividades rotineiras. As pes-soas ouvem rádio enquanto arrumam a casa, fazem refeições, diri-gem, trabalham, etc.

Apesar da difusão das plataformas móveis, a maior parte das pessoas (81%) ainda prefere ouvir rádio em suas casas. Em segui-da, aparece o carro (com 15%), o local de trabalho (com 9%) e ao ar livre (com 2%). Nessa parte do estudo, já foi possível perceber a influência das mídias móveis. Das pessoas que ouvem música ao ar livre, 83% o fazem via celular. Parte de quem ouve música no ambi-

ente de trabalho, também o faz pelo telefone celular (20%).

Porto Alegre, a capital do rádioO estudo do Ipsos Marplan também mensurou o consumo de

rádio em 13 capitais brasileiras. Pelos resultados, Porto Alegre lide-ra o ranking (81% da população da capital do Rio Grande do Sul con-some a mídia com frequên-cia). Em seguida, apare-ce a Grande Recife (78%), Grande Curitiba e Grande Rio de Janeiro (ambas com 77%), Grande Belo Horizonte (75%) e Interior e Gran-de São Paulo (73% cada).

Campanha Dívida do RS, da AJURIS, já tem agenda para ações no interior gaúchoO Rio Grande do Sul é o Estado com a receita mais comprometida pela dívida com a União. Por ano, são pagos cerca de R$ 2,5 bilhões e o débito só aumenta. A soma já chega aos 40 bilhões. No ran-

king de investimentos dos Estados brasileiros o RS ocupa o último lugar: apenas R$ 1 bilhão por ano. Em contrapartida, o gasto com o pagamento da dívida com a União chega aos R$ 2,5 bilhões.A dívida do Rio Grande do Sul com a União, contratada há 14 anos, era de R$ 10 bilhões. Os valores pagos até 2011 somaram R$ 15 bilhões. Mesmo assim, o saldo devedor hoje é de R$ 40 bilhões,

como resultado dos encargos contratados. Para conscientizar a sociedade sobre a importância de revisar a dívida gaúcha com a União, mais de 60 entidades estão engajadas na campanha Dívida do RS: Vamos passar a limpo essa conta!

As datas para mobilização da campanha “Dívida do RS: Vamos passar a limpo essa conta!” no interior gaúcho já estão definidas para os próximos meses. A intenção é conscientizar a população de todo o Estado sobre a dimensão deste proble-ma. A abertura da agenda será em Passo Fundo, depois Lajeado e Pelotas conhecerão um pouco mais sobre o movimento.

Em Passo Fundo, o ato público está marcado para o dia 8 de novembro, na Universidade que leva o nome da cidade (UPF). Já em Lajeado, a atividade será no dia 22 de novembro e, em Pelotas, no dia 6 de dezembro. Os locais, nestes dois municípios, ainda serão confirmados. A programação iniciará sempre às 14h.

Reuniões preparatórias envolverão líderes locais na organização de cada evento. “Queremos que todos se sintam parte do movimento, se apropriem dele. Só teremos resultados efetivos projetando uma mobilização do povo gaúcho para o desenvolvimento do RS”, destaca o presidente da AJURIS, Pio Giovani Dresch. Os cidadãos serão convidados a manifestar apoio à campanha por meio de um abaixo-assinado que será disponibilizado durante os encontros e também contará com uma versão online.

Nas redes, mesmo contra a vontade da empresa

Estava preparando uma apresentação para uma reunião com executivos de uma empresa sobre a ainda crucial dúvida existencial "Devo ou não colocar minha empresa nas mídias sociais" e aprovei-tei para reler o "Security, Privacy and Web 2.0". Já esta série de docu-mentos chamada GIO (Global Innovation Outlook) apresenta relató-rios resumindo conclusões geradas a partir de debates de alto nível sobre questões relevantes para a sociedade e as empresas, e vale a pena investir algum tempo dissecando seu conteúdo.

Na verdade, a velocidade com que a World Wide Web se inte-grou nas nossas vidas é alucinante. O primeiro site www apareceu em 1991, ou seja, vinte anos atrás. Em meados do ano passado já eram mais de 364 milhões de websites. Seu impacto no nosso cotidi-ano social, político e econômico é incontestável.

Caminhamos hoje para uma web mais interativa e colaborativa, inicialmente chamada de Web 2.0, e que se reflete em serviços quase que indispensáveis ao nosso dia a dia, como Facebook, Twit-ter, Youtube, Wikipedia e outros. Por outro lado, esta interatividade e a crescente exposição de nossos dados pessoais, fotos, localiza-ção, etc., abre questionamentos e debates sobre eventuais riscos à nossa privacidade e segurança. Mas serão riscos reais ou mais per-cepção de insegurança diante de um fenômeno tão novo?

O relatório buscou analisar esta questão e chegou a conclu-sões bem interessantes.

Primeiro, identificou que a cultura de cada país tem um papel fundamental na determinação da tolerância a riscos que as pessoa e a sociedade assumem em relação a divulgar suas informações pes-soais. Por exemplo, 39% dos brasileiros disseram que os benefícios obtidos com uso das plataformas de mídias sociais compensam eventuais riscos de segurança e privacidade. Já apenas 10% dos chineses concordaram com esta afirmação. A diversidade cultural, as diferenças entre os regimes políticos e a maturidade democrática influenciam significativamente a postura dos usuários diante das pla-taformas sociais.

Outro ponto que me chamou a atenção foi que ao contrário da percepção geral, a imensa maioria dos usuários pesquisados sabe distinguir muito bem quando interagindo em nome pessoal ou abor-dando questões relacionadas com as empresas onde trabalham. E usam o bom senso para não divulgar informações consideradas

impróprias. Na minha opinião pessoal, a lição aqui é que a educação e a prática levam ao uso mais adequado das novas tecnologias e não a imposição tutelar, que parte do pressuposto que as pessoas são ingênuas e que precisam de tutela para se comportarem bem nas redes sociais. O uso de práticas que levam a maior segurança se dissemina com conhecimento e experiência prática. Nós, quando crianças da geração analógica aprendemos a não passar informa-ções pelo telefone e nem atravessar a rua sem olhar para os lados. Quando nascemos, o telefone e as ruas já existiam... A geração digi-tal está acostumada com a World Wide Web, pois quando nasceram ela já existia. Os questionamentos surgem principalmente de nós, oriundos da geração analógica, que estamos migrando para o mundo digital e ainda não estamos tão íntimos dela assim. Daí os receios e questionamentos.

Fazendo, por conta própria, um levantamento oficioso via bus-cador do Google, descobri que os casos de uso inadequado e impró-prio das plataformas sociais são raros e por isso aparecem com tanto destaque na mídia.

Outra conclusão interessante: as próprias comunidades se autopoliciam e descredenciam pessoas que insistentemente man-tém comportamento inadequado na percepção da comunidade. Estas criam seus próprios códigos de conduta. Em jogos pela Inter-net isto fica bem claro, bem como nos grupos que seguimos no Twit-ter ou na relação de amigos do Facebook. Criamos nossos padrões de conduta e se uma pessoa que sigo no twitter abusa de palavrões fora de contexto ou sistematicamente tuita frases impróprias, eu sim-plesmente dou o "unfollow". Não preciso de ninguém me orientar neste sentido. É o meu bom senso.

O uso das plataformas sociais dentro das empresas é um tema que ainda gera muito debate. A pesquisa mostrou que a maior parte das pessoas sabe distinguir quando está usando estas tecnologias no contexto corporativo e no pessoal. Portanto, o receio das empre-sas em entrarem nas plataformas sociais, pois seus funcionários falarão coisas impróprias é, antes de mais nada, desmerecê-los. Se você não confia neles, porque os contratou?

Aliás, debater se a empresa vai entrar ou não as mídias sociais é um debate bizantino. Ela já está lá. A questão é se ela quer partici-par das conversas ou não. O fato de uma empresa não estar oficial-

mente no Facebook não impede que milhões de comentários, positi-vos e negativos já estejam circulando pela rede. Ela tem que decidir apenas se quer participar da festa... Pois na festa ela já está.

O importante é criar uma política aberta e bem divulgada de gui-delines de uso das mídias sociais, incentivar seus funcionários e criar condições para que eles, estando em rede conectados ao mun-do, tragam retorno à empresa. O caso da IBM é emblemático de como incentivar e explorar midias sociais para criar redes de relacio-namento e incentivar inovação.

Em um mundo cada vez mais conectado os profissionais devem ser cada vez mais empowered e isso significa que não devem existir políticas muito restritivas de uso das tecnologias que facilitam a criação e redes sociais e troca de idéias. Enpowerment (ou emponderamento) é exatamente isso: criar relacionamentos para melhor decidir ou agir em situações onde antes era necessario passar por uma longa e demorada cadeia de decisões. Tem uma fra-se, mantida aqui em inglês, de Harriet Pearson, Chief Privacy Officer da IBM que explicita claramente a questão: "Empowering employe-es to help develop guidelines engenders trust, fosters the enterpri-se-wide learning process, and improves compliance".

O sucesso e a continuidade das plataformas sociais não é mais discutida. Chegaram para ficar. Pode acontecer de uma nova plata-forma substituir a anterior, como o Facebook substituiu MySpace e o Orkut, mas o conceito e a aplicabilidade vão continuar. Para entra-rem neste mundo as empresas devem entender as diferenças cultu-rais, e isto é um desafio e tanto para as empresas globais, e incentivar os seus funcionários a explorarem as tecnologias sociais. Uma empre-sa debater se vai ou não entrar no mundo do social business é perder o tempo. A discussão deve ser quão rápido eu recupero o tempo de ainda não estar lá.

* Cezar Taurion é executivo de Novas Tecnologias Aplica-

das/Technical Evangelist da IBM Brasil

Artigo

por Cezar Taurion*

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Outubro de 2012 7

Uma Semana Municipal para descobrir Landell de Moura e o rádio

Porto Alegre foi palco da 1ª Semana Municipal Padre Landell de Moura que atraiu os porto-alegrenses com sete dias de atividades em homenagem ao cientista gaúcho no mês de setembro. A ação entrou para o calendário oficial de Porto Alegre e integra uma das importantes conquistas do executivo municipal, que teve por objetivo promover os reais legados de Landell e sua importância histórica para as inovações e construção da nova era digital.

A proposta buscou consolidar o reconhecimento oficial da vida e obra do padre inven-

A paixão pelos valvuladosEles ficam expostos em prateleiras largas de madeira em um apartamento no bair-

ro Menino Deus, na capital gaúcha. Daltro Souza D´Arisbo, 59 anos, abriga uma cole-ção de quase 200 aparelhos de rádio valvulados restaurados e todos funcionando. O local serve somente para guardas as relíquias. Entre os modelos nacionais e estrangei-ros, possui raridades. Desde seu nascimento, no ano de 1953, em Porto Alegre, foi fas-cinado pelo fenômeno da radiorecepção. O engenheiro civil, ingressado, por concurso público, na carreira de Auditor-Fiscal do Ministério do Trabalho em 1983, tem paixão pelos mascotes e sabe em dealhes a história de cada um e como os conquistou.

As fontes de rádios foram tantas que se per-dem: doações, com-pras em antiquários, receptores enterrados no chão ou atirados no lixo. Com o tempo e naturalmente, a procu-ra inverteu-se da quan-tidade para a qualida-de e raridade dos rádi-os. São peças catalo-gadas e com passado, datando entre os anos 1928 a 1960. “Tenho rádios nacionais, ame-ricanos, alemães, noru-egueses, i ta l ianos,

O lado metafísico de Landell de Moura no livro Bioletrografia: Efeito Landell-KirlianA Semana Municipal Padre Landell de Moura apresentou diversas facetas do

inventor gaúcho. Um exemplo pode ser visto no lançamento do livro Bioletrografia: Efeito Landell-Kirlian, escrito pela pesquisadora gaúcha na área de Bioeletrografia, Vânia Maria Abatte, que aconteceu no dia 28 de setembro, na livraria Nova Roma, no centro da capital gaúcha.

O livro retrata o resgate do cientista Padre Roberto Landell de Moura em relação ao assunto da antiga foto Kirlian, sua trajetória de vida e dificuldades no meio religio-so. A autora busca através do tempo, os estudos e feitos do cientista Landell em rela-ção à energia humana, denominado por ele de perianto e faz uma comparação com as pesquisas dos Kirlians contando a trajetória de vida de ambos em relação ao assunto e, o que existe na atualidade.

“A obra visa o autoconhecimento da energia que envolve as pessoas. O livro tem muitas imagens. São fotografias de pessoas que cederam a sua energia que foram fotografadas e, através dessas imagens eu passei todas as instruções do que elas deveriam fazer para melhorar”, explicou Vânia.

As fotografias são tiradas das digitais das mãos. Vânia diz que essa mesma ener-gia das digitais é a que corresponde à energia que envolve o corpo. Após as fotografi-as prontas, foi analisada cada digital. Isso é feito através de uma máquina fotográfica especial que as pessoas colocam a mão dentro de uma luva escura e pressionam os dedos. Depois é feita toda a interpretação por escrito e um diálogo profundo com cada pessoa que passou pelo processo.

O livro ensina a interpretar. Uma pessoa leiga, segundo a autora, aprende a interpretar, porque ainda não existe uma bibliografia brasileira que aborde o assunto e que ensine o leitor a conhecer a técnica. É um livro de autoconhecimento, didático, técnico, mas dentro de uma linguagem que aborda a espiritualidade.

“Essa fotografia sempre foi chamada de Foto Kirlian, porque os Kirlians descobri-ram essa técnica de fotografar em 1939. Mas Padre Landell havia descoberto esse

tor porto-alegrense, pioneiro das telecomunicações, precursor do rádio, televisão, teleti-po. Recentemente também, Landell teve sua inscrição no Livro dos Heróis da Pátria.

O Padre Landell de Moura nasceu na capital gaúcha em 21 de janeiro de 1861 e faleceu em 1928, com 67 anos. Foi um homem sempre à frente de seu tempo, um visionário, com aptidão para os estudos científicos.

Dentre as atividades da Semana, destacamos o museu do rádio e o lançamento do livro “Bioletrografia: Efeito Landell-Kirlian”:

ingleses, suíços, holan-deses e argentinos”, fala Daltro.

As raridades foram parar na agenda da 1ª S e m a n a M u n i c i p a l Padre Landell de Moura. O cuidado de Daltro com cada rádio é encantador. As caixas de madeira, as válvulas, antenas, fios encapados com tecido, tudo em perfeito estado. “Tento sempre concertar deixando o mais original

possível. É preciso ter cuidado com botões e outros detalhes, pois não posso colocar uma peça diferente da original. Tem radiófilos no mundo inteiro que me pedem fotos dos meus rádios. Por isso, tenho que manter a originalidade, pois estão expostos em um site internacional”, explica.

Ao contar da história de sua vida, Daltro não deixa de citar um grande amigo, já fale-cido, que foi um grande mestre em matéria de rádio. O ex-professor de Física da Unijuí, Ari Zwirtes, também colecionador e experiente restaurador de rádios, ensinou muito e representou a consolidação da coletânea, tanto no conserto eletrônico, quanto na res-tauração dos chassis e caixas.

“O meu primeiro rádio que recebi foi do meu pai. Foi em 1989 e o modelo era um Hal-licrafters S-38, rádio fabricado nos Estados Unidos em 1948. Necessitando reparos, fui à procura de esquemas e válvulas. Neste momento iniciei esta dedicação aos rádios, um hobby de muitos fins-de-semana, a tirar, por vezes, o convívio familiar.

mesmo fenômeno em 1906. Eu consegui comprovar aos russos que Landell de Moura estava à frente em 30 anos. Comprovei com documentos do Instituto Histórico Geográ-fico do RS, que foram traduzidos para o inglês e enviados para a Rússia. Diante desses documentos eles não tiveram como negar os fatos. Porém, não podemos desmerecer quem chegou antes ou depois. Temos que somar. A diferença do Padre Landell de Moura para os Kirlians é que ele avançou mais na área da metafísica e psí-quica e os Kirlians avan-çaram mais na saúde física. Por isso, que não chamo mais Bioletro-grafia: Foto Kirlian, mas sim Bioletrografia: Efei-to Landell-Kirlian”, con-cluiu Vânia.

O livro pode ser adquirido na Livraria Nova Roma (R. General Câma-ra, 428

Centro - Porto Alegre – RS) ou através do site www.auralandell.com.br/li-vros

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Outubro de 20128

Eventos da Radiodifusão 2012

Prêmios do Setor

Prêmios de Jornalismo

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29 de Novembro

Workshop de Olho no AmanhãHorário: 13h às 18h30Local: Palácio do ComércioLargo Visconde do Cairú, 17/ 7º andar Centro Histórico / Porto Alegre

13 de Dezembro

Aniversário de 50 anos da AgertHorário: 20hLocal: Leopoldina Juvenil Rua Marquês do Herval, 280 Moinhos de Vento / Porto Alegre

Siga @agert e acomp eanhSiga @agert e acomp eanhnossos eventos e asnossos eventos e asprincipais notícias do s retoprincipais notícias do s reto

Rádio Cultura AM de Sant'Ana do Livramento é a nova associada à Agert

14º Prêmio de Jornalismo do Ministério Público RSInscrições até 30 de novembro. Mais informações no telefone 3224.6938 ou no e-mail [email protected]. Os tra-

balhos deverão ser acompanhados de duas cópias, constando o nome do autor, título da matéria, data da publicação e o veículo de comunicação.

5º Prêmio Sebrae de Jornalismo Inscrições até 21 de janeiro de 2013. Mais informações pelo o e-mail [email protected]. A

versão online do regulamento está disponível no site www.premiosebraedejornalismo.com.br. Poderão ser inscritas no Prê-mio Sebrae de Jornalismo matérias e reportagens publicadas nos veículos de comunicação de jornalismo impresso, radio-

jornalismo, telejornalismo e webjornalismo, que forem veiculadas de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012.

13 º Prêmio Press - Jornalista do Ano As indicações podem ser feitas até 11 de novem-

bro nas categorias Voto Popular e Voto Profissional, quando serão conhecidos os cinco finalistas em cada

uma das 16 categorias de premiação. Essa lista passa-rá etapa decisiva, a do Júri de Lideranças, quando 30

personalidades do mundo político, empresarial e institu-cional do Estado, escolherão os melhores profissionais de imprensa do RS no ano. O resultado será conheci-

do na noite de 03 de dezembro, no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa.

A Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão dá boas-vidas a mais nova associada da entidade. A Rádio Cultura AM, de Sant'Ana do Livramento, agora faz parte do grupo seleto da Agert reforçando ainda mais o trabalho que a Associação exerce em todo o Estado.

A Rádio Cultura AM está a 66 anos no ar. Tem uma programação variada, do tradicionalismo ao esporte, do jornalismo ao musical variado, sempre com a participação da comunidade.

Rádio Colonial engajada em campanha de Natal Solidário em Três de Maio

A Rádio Colonial de Três de Maio realiza todos os anos a Campanha Árvo-re Solidária. A ideia que partiu de uma colaboradora da emissora e contagiou toda a equipe, é engajada na ação de Natal dos lojistas e visa estimular a população a contribuir com o Lar dos Idosos da cidade, que hoje abriga cerca de 27 residentes.

Para a campanha, uma árvore de Natal é instalada na recepção da emis-sora, onde a população pode depositar produtos alimentícios, de higiene e de limpeza. E em contrapartida, a emissora distribuía cupons promocionais para os participantes concorrerem a prêmios. Cada unidade ou quilo de alimento doado dava direito a uma cautela.

Promovida entre os meses de novembro e dezembro, com chamadas diá-rias na programação da Rádio Colonial, a campanha, em 2011, arrecadou centenas de alimentos não perecíveis e materiais de higiene e limpeza. No último dia de ação, foi realizado o Desfile Natal Encanto, em parceria com a escola Setrem, para apresentar as contribuições recebidas à comunidade.

Durante o Desfile Natal Encanto, um veículo personalizado carregou a Árvore Solidária e seus donativos pelas ruas da cidade, onde foram apresen-tados a comunidade a quantidade arrecadada. De acordo com a sócia e supervisora da Rádio, Ana Cristina Dockhorn, a sensibilidade da comunidade

beneficiou produtos de extrema necessidade ao Lar dos Idosos, “é muito gra-tificante poder ajudar a instituição, e saber que a nossa audiência pega junto no trabalho e se mobiliza com bastante ímpeto. Esta ação nos deixa orgu-lhos”, finaliza Ana.