Upload
phungnhu
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Mais umaenfermeiraespanhola é isoladapor suspeita deEbola
OMS declara Nigérialivre do surto deEbola
Para CDC, Ebolanão deve seespalhar pelos EUA
Cachorro deenfermeira comEbola é sacrificadona Espanha
FABIANA CAMBRICOLI - O ESTADO DE S.PAULO
19 Outubro 2014 | 03h 01
Estudo inédito com 5.687 mulheres, envolvendo 5 tipos da doença,mostra que Sul e Sudeste têm casos com maiores chances de cura
SÃO PAULO - Embora registrem menor número de casos de câncer de mama, as
Regiões Norte e Nordeste são as que têm a maior incidência de tumores mais
agressivos, revela estudo inédito divulgado pela Sociedade Brasileira de
Mastologia, por ocasião do Dia Internacional Contra o Câncer de Mama,
celebrado neste domingo, 19.
Durante dois anos, os pesquisadores analisaram as características dos tumores de
mama de 5.687 mulheres em todas as regiões do País. Eles foram divididos em
cinco tipos, de acordo com o grau de agressividade, sendo o luminal A o menos
agressivo e com maiores chances de cura e o triplo negativo o mais agressivo e com
Câncer de mama é maisagressivo no Norte e noNordeste
EDIVELTON TADEUMENDES19 de Outubro de 2014 | 20h03Falta esclarecimento,
equipamento e tratamento, às mulheres do Nortee do Nordeste!DENUNCIAR
DÊ A SUA OPINIÃO
1 COMENTÁRIO(S)
DÊ A SUA OPINIÃO
Isabele. "De um ano para o outro, esse tumor surgiu e, quando descobri, já tinha doiscentímetros"
1
4
3.2k
0
167
ClassificadosANUNCIE
ASSINE OESTADÃO
SP 17º
26ºBuscarBuscar
SaúdePOLÍTICA + ECONOMIA + INTERNACIONAL + ESPORTES + SÃO PAULO + CULTURA + MAIS + SERVIÇOS +
OUÇA ASRÁDIOS
Temos deresponder à TheEconomist, dizLula
Marcas de belezadestinam lucrospara 'OutubroRosa'
Petista foge àregra dos líderesque evitampolêmicas Câncer de mama
menos possibilidades de tratamento.
O estudo mostrou que no Sul e Sudeste a incidência do tumor triplo negativo é de
aproximadamente 14%, enquanto no Norte o índice sobe para 20,3% e no
Nordeste e Centro-Oeste, vai para 17,4%. Já os tumores do tipo luminal A
representam 30,8% dos casos relatados na Região Sul e 28,8% no Sudeste. A
frequência desse tipo de câncer cai para 24,1% no Nordeste, 25,3% no Norte e
25,9% no Centro-Oeste.
Segundo Filomena Carvalho, professora associada do Departamento de Patologia
da Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras do estudo, as diferenças nas
incidências dos diversos tipos de tumores, de acordo com a região do Brasil,
mostram que o aparecimento de determinado câncer tem a interferência de
questões raciais e ambientais. "Outros estudos internacionais já mostraram que
mulheres afrodescendentes tendem a apresentar tumores de mama mais
agressivos. No Norte e Nordeste, a taxa de população negra é maior. As condições
climáticas, como o calor, também podem ser um fator que influencia nas mutações
genéticas", diz ela, que integra a SBM e liderou o estudo ao lado do pesquisador
Carlos Bacchi, diretor do laboratório Bacchi, de Botucatu.
Moradora de Salvador, a farmacêutica Isabele Maiara de Oliveira e Silva, de 34
anos, descobriu o câncer de mama há pouco mais de um mês. Por causa da
agressividade da doença, ela foi submetida à cirurgia de retirada do tumor e da
mama 20 dias depois. Embora ainda esteja aguardando os resultados da biopsia, a
principal hipótese é de que ela tenha o tumor do tipo triplo negativo.
"Eu fazia ultrassom da mama todos os anos. Só não fazia mamografia porque,
pela idade, ainda não tinha indicação. De um ano para o outro, esse tumor surgiu
e, quando descobri, já tinha dois centímetros. Ele crescia muito rápido", conta ela,
que agora terá de passar por quimioterapia e radioterapia.
A analista de sistemas Denise Guedes Marques Amadeu, de 49 anos, de São Paulo,
passou, há cinco anos, por processo similar ao de Isabele. "Tive de fazer a cirurgia,
químio e radio. A sorte foi que descobri o tumor no começo, e o tratamento foi
iniciado rapidamente", conta ela. Denise teve um tumor luminal A, o que tem as
maiores chances de cura. "É bom as pessoas saberem que o diagnóstico de câncer
de mama não é uma sentença de morte. E mesmo o trauma da retirada da mama
pode ser minimizado com a cirurgia de reconstrução", diz.
Prevenção. Para Filomena Carvalho, o estudo das diferenças geográficas dos
tumores é importante para o estabelecimento de políticas públicas de prevenção e
diagnóstico mais eficazes para cada contexto. "Embora a gente não saiba com
certeza as causas dessas diferenças, elas devem nortear toda a estratégia de
prevenção. No caso de regiões com maior incidência de tumores mais agressivos, o
diagnóstico precoce é ainda mais importante", defende.
TAGS: Câncer de mama, Nordeste, Norte
RECOMENDADAS PARA VOCÊ
São Francisco, o maior rio100% nacional, seca e ameaçaagricultura em Minas
Guia traz raio x dosprincipais vestibulares; vejadicas de especialistas
'Xerifes da água' fiscalizamdesperdício e cobrameconomia de paulistanos
Paulinho da Viola: aos 72anos, músico comemoracinco décadas de carreira
Modernize suasvendasLojas virtuais a partir deR$ 350,00
www.ilocal.com.br/produtosoesp
+RECOMENDADAS
+OPINIÃO
+MAIS LIDAS
+ÚLTIMAS
ESTADÃO PME - LINKS PATROCINADOS
Grupo EstadoCódigo de éticaCurso de JornalismoDemonstrações FinanceirasEdição DigitalFale conoscoPortal de FornecedoresPortal do Assinante
BroadcastBroadcast PolíticoCannesCelularTabletiLocalTermo de usoTrabalhe conoscoMapa do site
OpiniãoÚltimasPolíticaEconomiaEsportesInternacionalBrasilSão PauloCulturaVida & Estilo
AliásCasaCiênciaEducaçãoDivirta-seSaúdeSustentabilidadeViagemBlogsColunas
AeroportosFotosHoróscopoInfográficosLoteriasPrevisão do TempoSão Paulo ReclamaTrânsitoTV EstadãoTópicos
GRUPO ESTADO | COPYRIGHT © 2007-2014 | TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
MensalãoDirceu pede ao STFregime aberto
VenezuelaONU pedelibertação de 69
EbolaOMS: Nigéria estálivre de surto
Crise hídricaCresce procura porpoços em SP
ANUNCIE AQUI
Eleições 2014Passa a Limpo: veja imprecisões e acertosno penúltimo debate antes da eleição
AGORA NA CAPA
ASSINE O ESTADÃO ANUNCIE NO ESTADÃO CLASSIFICADOS
Webmail