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Aguardaremos sempre o outonoSeus ventos agradáveis
Influenciam suas folhas na dança da magiaCompensando o coração em suas ausênciasQue o destino se compromete verter prejuízos
Ausências tão notáveis que esfacelam um pouco a nossa vida
Não passamos sem o carinho daqueles que amamos, é verdade
Temos até a distância para atrapalhar
Mas falta maior, com certeza, é a falta da presença corporal
Aprendi abraçar as pessoas... l o n g a m e n t eAprendi beijar as pessoas... l o n g a m e n t e
Este é o meu jeito de amar as pessoas, todas as pessoas
Como ficar sem este particular Ser podado
deste privilégio
O coração se sensibiliza quando não expresso o amor que sente
Os olhos produzem o misterioso líquido da dorPor falta
das pessoas com as quais aprendemos a amar
Quando amo sou nobre, pois o amor é nobreE amando me torno nobre como o é, o amor
Não vou me acostumar nunca em suportar a perca daqueles que amo
Por isso não dou mais valor às coisasSó ao sol, ao mar, ao sorriso, ao calor, aos gestosAo fazer, ao momento, ao agora...
Não vou estar em contato com quem amo por muito tempo
Sei disso...Só por isso aprendi a dividir momentos,
alegrias...
.
Alegria é poesia em chamasAlegria é o aquecimento da alma
Perceber no outro seu disfarceDespertando e fazendo-o despertar
para os segredos do universoQue conspira sempre
em prol da nossa liberdadeDa nossa saudável evolução...
As flechas da dor acertam meu coraçãoE cravam na minh’alma,
Vou disfarçar a dor,Amando...
Porque sempre caem folhas no outono
.
Poesia: Sempre caem folhas no outonoAutor: Otávio Costa ( Estrada Humana ) Música: Autunm Rose/ Ernesto CortazarCréditos: Os sons, as cores, os sentimentos bordados por Maria Apare(CIDA) Giacomini Dóro. www.recantodasletras.com.br/autores/socrates